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DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO Ano XIII – nº 258 – Porto Alegre, terça-feira, 13 de novembro de 2018 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO PUBLICAÇÕES JUDICIAIS SECRETARIA DO PLENÁRIO, CORTE ESPECIAL E SEÇÕES Boletim Secretaria dos Órgãos Julgadores Boletim Nro 0771/2018 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO Secretaria dos Órgãos Julgadores JULGAMENTOS 1ª, 2ª, 3ª E 4ª TURMAS 00001 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2003.71.00.002542-7/RS RELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE GONÇALVES LIPPEL APELANTE : QUIMICAMAR IND/ E COM/ DE PRODUTOS QUIMICOS LTDA/ ADVOGADO : Marcos Valerio Silveira Lessa e outros : Erenita Pereira Nunes APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional APENSO(S) : 2005.04.01.038623-1 EMENTA TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. JUÍZO DE RETRATAÇÃO, TEMA 69 STF. ICMS DESTACADO NAS NOTAS FISCAIS, EXCLUSÃO DA DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 1 / 503

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  • DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃOAno XIII – nº 258 – Porto Alegre, terça-feira, 13 de novembro de 2018

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

    PUBLICAÇÕES JUDICIAIS

    SECRETARIA DO PLENÁRIO, CORTE ESPECIAL E SEÇÕESBoletim

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    Boletim Nro 0771/2018

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    JULGAMENTOS

    1ª, 2ª, 3ª E 4ª TURMAS

    00001 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2003.71.00.002542-7/RSRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE GONÇALVES LIPPEL

    APELANTE : QUIMICAMAR IND/ E COM/ DE PRODUTOS QUIMICOSLTDA/

    ADVOGADO : Marcos Valerio Silveira Lessa e outros

    : Erenita Pereira Nunes

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    APENSO(S) : 2005.04.01.038623-1

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. JUÍZO DE RETRATAÇÃO,TEMA 69 STF. ICMS DESTACADO NAS NOTAS FISCAIS, EXCLUSÃO DA

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 1 / 503

  • BASE DE CÁLCULO DE PIS E COFINS.

    O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e daCofins.

    ACÓRDÃO

    Visto e relatado este processo em que são partes as acima indicadas, decide aPrimeira Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e demais registros, que ficam fazendoparte do presente julgado.

    Porto Alegre, 24 de outubro de 2018.00002 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2008.71.07.002301-6/RSRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE GONÇALVES LIPPEL

    APELANTE : ARALDI PRODUTOS E MÁQUINAS AGRÍCOLASLTDA/

    ADVOGADO : Frank Giuliani Kras Borges e outros

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. JUÍZO DE RETRATAÇÃO,TEMA 69 STF. ICMS DESTACADO NAS NOTAS FISCAIS, EXCLUSÃO DABASE DE CÁLCULO DE PIS E COFINS.

    O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e daCofins.

    ACÓRDÃO

    Visto e relatado este processo em que são partes as acima indicadas, decide aPrimeira Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e demais registros, que ficam fazendoparte do presente julgado.

    Porto Alegre, 24 de outubro de 2018.00003 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2008.71.00.010295-0/RSRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE GONÇALVES LIPPEL

    APELANTE : ESTEVÃO ODONE LEUCK E CIA/ LTDA/

    ADVOGADO : Elis Angela Capeletti

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. JUÍZO DE RETRATAÇÃO,TEMA 69 STF. ICMS DESTACADO NAS NOTAS FISCAIS, EXCLUSÃO DABASE DE CÁLCULO DE PIS E COFINS.

    O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e daCofins.

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 2 / 503

  • ACÓRDÃO

    Visto e relatado este processo em que são partes as acima indicadas, decide aPrimeira Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e demais registros, que ficam fazendoparte do presente julgado.

    Porto Alegre, 24 de outubro de 2018.00004 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2004.70.01.005040-8/PRRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE GONÇALVES LIPPEL

    APELANTE : IRMOL IND/ REUNIDAS DE MOVEIS LTDA/ e outro

    ADVOGADO : Celso Massashi Mogari e outro

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. JUÍZO DE RETRATAÇÃO,TEMA 69 STF. ICMS DESTACADO NAS NOTAS FISCAIS, EXCLUSÃO DABASE DE CÁLCULO DE PIS E COFINS.

    O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e daCofins.

    ACÓRDÃO

    Visto e relatado este processo em que são partes as acima indicadas, decide aPrimeira Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e demais registros, que ficam fazendoparte do presente julgado.

    Porto Alegre, 24 de outubro de 2018.00005 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 2007.70.00.025136-4/PRRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    APELADO : TOPDATA SISTEMAS DE AUTOMACAO LTDA/

    ADVOGADO : Adirson de Oliveira Beber Junior

    REMETENTE : JUÍZO FEDERAL DA 5A VF DE CURITIBA

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário com

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 3 / 503

  • repercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e da

    contribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar provimento à apelação e à remessaoficial, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00006 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2006.71.00.040880-9/RSRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : SUECA ROLAMENTOS E RETENTORES LTDA/

    ADVOGADO : Marcos Caleffi Pons e outro

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

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  • No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00007 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.70.09.003396-3/PRRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : SUPERMERCADO IVAZKO LTDA/ EPP

    ADVOGADO : Silvio Luiz de Costa

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 5 / 503

  • ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00008 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.72.01.001801-4/SCRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : FRIMESUL PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA/

    ADVOGADO : Ilo Diehl dos Santos e outros

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00009 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.71.08.009085-0/RS

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 6 / 503

  • RELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊAMÜNCH

    APELANTE : GETTI QUIMICA LTDA/

    ADVOGADO : Marina Furlan e outro

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00010 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.71.07.000684-1/RSRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : MOVEIS POMZAN S/A

    ADVOGADO : Gilberto Severo de Souza

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 7 / 503

  • TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00011 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2006.72.03.003237-1/SCRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE GONÇALVES LIPPEL

    APELANTE : DOCIBAL ALIMENTOS LTDA/

    ADVOGADO : Arcides de David e outros

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. JUÍZO DE RETRATAÇÃO,TEMA 69 STF. ICMS DESTACADO NAS NOTAS FISCAIS, EXCLUSÃO DABASE DE CÁLCULO DE PIS E COFINS.

    O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e daCofins.

    ACÓRDÃO

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 8 / 503

  • Visto e relatado este processo em que são partes as acima indicadas, decide aPrimeira Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, por unanimidade, darprovimento à apelação e parcial provimento à remessa necessária, nos termos do relatório,votos e demais registros, que ficam fazendo parte do presente julgado.

    Porto Alegre, 24 de outubro de 2018.00012 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.70.00.020716-8/PRRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA MÜNCH

    APELANTE : DATAPROM SMART CARDS EQUIPAMENTOS E SERVICOS DE INFORMATICAINDL/ LTDA/ e outro

    ADVOGADO : Sandro Wilson Pereira dos Santos e outro

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar provimento à apelação, nos termos dorelatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00013 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2002.71.08.014444-6/RSRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE GONÇALVES LIPPEL

    APELANTE : DIEMENTZ COM/ DE ELETROMOVEIS LTDA/

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 9 / 503

  • ADVOGADO : Julio Cesar Becker Pires e outros

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. JUÍZO DE RETRATAÇÃO,TEMA 69 STF. ICMS DESTACADO NAS NOTAS FISCAIS, EXCLUSÃO DABASE DE CÁLCULO DE PIS E COFINS.

    O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e daCofins.

    ACÓRDÃO

    Visto e relatado este processo em que são partes as acima indicadas, decide aPrimeira Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e demais registros, que ficam fazendoparte do presente julgado.

    Porto Alegre, 24 de outubro de 2018.00014 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2006.72.03.002734-0/SCRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : ALLIMENTUS ENG/ E TECNOLOGIA LTDA/

    ADVOGADO : Arcides de David e outros

    APELANTE : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    APELADO : (Os mesmos)

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União não

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 10 / 503

  • A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.Boletim

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    Boletim Nro 0773/2018

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    JULGAMENTOS

    1ª, 2ª, 3ª E 4ª TURMAS

    00001 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.72.00.002987-8/SCRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA MÜNCH

    APELANTE : HAVAN LOJAS DE DEPARTAMENTOS LTDA/ eoutros

    ADVOGADO : Osnildo de Souza Junior e outros

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário com

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 11 / 503

  • repercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e da

    contribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.Boletim

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    Boletim Nro 0775/2018

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    JULGAMENTOS

    1ª, 2ª, 3ª E 4ª TURMAS

    00001 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2008.71.00.000517-7/RSRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : TEXTIL CAMBURZANO S/A

    ADVOGADO : Cristiano Rosa de Carvalho

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 12 / 503

  • ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação daembargante, dar provimento à apelação da União e à remessa oficial, nos termos do relatório,votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00002 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0016063-05.2010.4.04.0000/SCRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA MÜNCH

    APELANTE : ALEVI INDUSTRIA DE MOVEIS E DECORACOES LTDAME

    ADVOGADO : Arao dos Santos

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 13 / 503

  • TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00003 APELAÇÃO CÍVEL Nº 97.04.00501-6/PRRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : DISAPEL ELETRODOMESTICOS LTDA/

    ADVOGADO : Marcia Adriana Mansano

    APELADO : UNIÃO FEDERAL

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DA COFINS.EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE 574.706/PR, SOB ORITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF. LEI Nº 12.973/2014.EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO. TRÂNSITO EM JULGADO.MODULAÇÃO DE EFEITOS. DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 14 / 503

  • 10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar provimento à apelação, nos termos dorelatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00004 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2000.71.11.001017-0/RSRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : VEMASA S/A VEICULOS E MAQUINAS

    ADVOGADO : Vinicius Ochoa Piazzeta

    : Marcelo Pinto Ribeiro e outros

    : Ivar Luiz Nunes Piazzeta e outros

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União não

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 15 / 503

  • tem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00005 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2006.71.05.009454-9/RSRELATOR : Juiz Federal ALCIDES VETTORAZZI

    APELANTE : COOPERATIVA AGRICOLA MIXTA SAO ROQUELTDA/

    ADVOGADO : Eugenio Schoffen

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. TEMA 669 DO STF. PESSOA JURÍDICA. ADQUIRENTE DEPRODUTOS RURAIS. LEGITIMIDADE. EMPREGADOR RURAL PESSOAFÍSICA. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL INCIDENTE SOBRE ACOMERCIALIZAÇÃO DE SUA PRODUÇÃO (FUNRURAL).CONSTITUCIONALIDADE E EXIGIBILIDADE. JUÍZO DE RETRATAÇÃO.1. A pessoa jurídica adquirente de produtos rurais, na condição de responsável

    tributária pelo recolhimento da contribuição para o FUNRURAL, possui legitimidade ativa,tal qual o empregador rural pessoa física, para questionar a legalidade/constitucionalidade daexigência da cobrança de que trata a Lei nº 10.256/2001.

    2. Na dicção do STF (Tema 669), "É constitucional formal e materialmente acontribuição social do empregador rural pessoa física, instituída pela Lei 10.256/2001,incidente sobre a receita bruta obtida com a comercialização de sua produção."

    3. Alteração do entendimento adotado pela Turma, em sede de juízo deretratação, para reconhecer-se a constitucionalidade e a exigibilidade da contribuição socialde que trata o artigo 25 da Lei nº 8.212/91, após a edição da Lei nº 10.256/2001. Essacontribuição social, devida pelo empregador rural pessoa física, incide sobre a receita brutaproveniente da comercialização de sua produção.

    4. Apelação improvida.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negarprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 23 de outubro de 2018.00006 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 2006.70.16.000627-6/PRRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 16 / 503

  • APELANTE : SPERAFICO AGROINDUSTRIAL LTDA/

    ADVOGADO : Wilson Naldo Grube Filho e outro

    : Ariane Vetorello Sperafico

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    REMETENTE : JUÍZO FEDERAL DA 1A VF DE TOLEDO

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, conhecer em parte da apelação e dar-lheparcial provimento, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00007 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.71.11.001360-7/RSRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA MÜNCH

    APELANTE : NUTRICLINICAS REFEICOES HOSPITALARESLTDA/

    ADVOGADO : Guilherme Russomano Hentschel

    : Daniela Russomano Hentschel

    : Jeferson Kessler

    : Jonathas Kessler

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 17 / 503

  • EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00008 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.71.02.000203-7/RSRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : PGL DISTRIBUICAO DE ALIMENTOS LTDA/

    ADVOGADO : Luciano Brandao Vieira e outros

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 18 / 503

  • Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00009 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2008.71.10.000767-6/RSRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : SATTE ALAM S/A

    ADVOGADO : Aldo Alfredo Muller

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 19 / 503

  • e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00010 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2006.70.00.022668-7/PRRELATOR : Juiz Federal ALCIDES VETTORAZZI

    APELANTE : INSTITUTO DE INCENTIVO A MEDICINAPREVENTIVA

    ADVOGADO : Acyr de Gerone

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. ENTIDADE BENEFICENTE DEASSISTÊNCIA SOCIAL. ARTIGO 195, § 7º, DA CONSTITUIÇÃO DAREPÚBLICA. TEMA 32 DA REPERCUSSÃO GERAL DO STF (RE Nº 566.622-RS). JUÍZO DE RETRATAÇÃO. REQUISITOS. ARTIGO 14 DO CÓDIGOTRIBUTÁRIO NACIONAL.1. Para a fruição da imunidade tributária de que trata o § 7º do artigo 195 da

    Constituição da República, os requisitos devem estar estabelecidos em lei complementar(Tese do Tema 32 da Repercussão Geral do STF, RE nº 566.622-RS, j. em 23-02-2017).

    2. Caso em que a parte autora não comprovou o preenchimento dos requisitosdo artigo 14 do Código Tributário Nacional para o reconhecimento da imunidade tributária.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, manter oacórdão proferido pela 2ª Turma em 05-05-2009, nos termos do relatório, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 23 de outubro de 2018.00011 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 2001.70.00.017764-2/PRRELATOR : Juiz Federal ALCIDES VETTORAZZI

    APELANTE : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 20 / 503

  • APELADO : FUNDACAO DE ESTUDOS SOCIAIS DO PARANA -FESP

    ADVOGADO : Flavio Zanetti de Oliveira e outros

    REMETENTE : JUÍZO FEDERAL DA 3A VF DE CURITIBA

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. ENTIDADE BENEFICENTE DEASSISTÊNCIA SOCIAL. ARTIGO 195, § 7º, DA CONSTITUIÇÃO DAREPÚBLICA. TEMA 32 DA REPERCUSSÃO GERAL DO STF (RE Nº 566.622-RS). JUÍZO DE RETRATAÇÃO. REQUISITOS. ARTIGO 14 DO CÓDIGOTRIBUTÁRIO NACIONAL.1. Para a fruição da imunidade tributária de que trata o § 7º do artigo 195 da

    Constituição da República, os requisitos devem estar estabelecidos em lei complementar(Tese do Tema 32 da Repercussão Geral do STF, RE nº 566.622-RS, j. em 23-02-2017).

    2. Caso em que a parte autora não comprovou o preenchimento dos requisitosdo artigo 14 do Código Tributário Nacional para o reconhecimento da imunidade tributária.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, manter oacórdão proferido pela 2ª Turma em 02-05-2006, nos termos do relatório, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 23 de outubro de 2018.00012 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 2007.70.00.003759-7/PRRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    APELADO : HUGO CINI S/A IND/ DE BEBIDAS E CONEXOS

    ADVOGADO : Rozilei Monteiro Lourenço

    REMETENTE : JUÍZO FEDERAL DA 11A VF DE CURITIBA

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre o

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 21 / 503

  • 10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, negar provimento à apelação e à remessaoficial, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00013 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 2006.70.03.001382-7/PRRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : AGUIA DISTRIBUIDORA DE PETROLEO LTDA/

    ADVOGADO : Douglas Vinicius dos Santos e outros

    : Kelly Cristina Choma

    APELANTE : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    APELADO : (Os mesmos)

    REMETENTE : JUÍZO SUBSTITUTO DA 5A VF DE MARINGÁ

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União não

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 22 / 503

  • tem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação daembargante, dar provimento à apelação da União e à remessa oficial, nos termos do relatório,votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.Boletim

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    Boletim Nro 0777/2018

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    JULGAMENTOS

    1ª, 2ª, 3ª E 4ª TURMAS

    00001 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2001.70.01.006361-0/PRRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE GONÇALVES LIPPEL

    APELANTE : DKS COM/ E IND/ DE BICICLETAS LTDA/

    ADVOGADO : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues e outros

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. JUÍZO DE RETRATAÇÃO,TEMA 69 STF. ICMS DESTACADO NAS NOTAS FISCAIS, EXCLUSÃO DABASE DE CÁLCULO DE PIS E COFINS.

    O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e daCofins.

    ACÓRDÃO

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 23 / 503

  • Visto e relatado este processo em que são partes as acima indicadas, decide aPrimeira Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e demais registros, que ficam fazendoparte do presente julgado.

    Porto Alegre, 24 de outubro de 2018.00002 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2006.71.08.016681-2/RSRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : MK QUIMICA DO BRASIL LTDA/

    ADVOGADO : Haroldo Lauffer

    : Daniel Earl Nelson

    : Davi Lauffer

    : Marcelo Silva Poltronieri

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 24 / 503

  • 00003 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2000.71.07.002361-3/RSRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE GONÇALVES LIPPEL

    APELANTE : MOVEIS CARRARO S/A

    ADVOGADO : Adriano Zir Barbosa

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. JUÍZO DE RETRATAÇÃO,TEMA 69 STF. ICMS DESTACADO NAS NOTAS FISCAIS, EXCLUSÃO DABASE DE CÁLCULO DE PIS E COFINS.

    O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e daCofins.

    ACÓRDÃO

    Visto e relatado este processo em que são partes as acima indicadas, decide aPrimeira Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e demais registros, que ficam fazendoparte do presente julgado.

    Porto Alegre, 24 de outubro de 2018.00004 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2006.71.00.035134-4/RSRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : TRAFO EQUIPAMENTOS ELETRICOS S/A

    ADVOGADO : Claudio Lafayete Guedes e Silva e outros

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada a

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 25 / 503

  • integralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de agosto de 2018.00005 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2001.70.09.003721-8/PRRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE GONÇALVES LIPPEL

    APELANTE : AGIBERT MADEIRA E DERIVADOS S/A

    ADVOGADO : Cristiane Lemes da Rosa de Souza

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. JUÍZO DE RETRATAÇÃO,TEMA 69 STF. ICMS DESTACADO NAS NOTAS FISCAIS, EXCLUSÃO DABASE DE CÁLCULO DE PIS E COFINS.

    O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e daCofins.

    ACÓRDÃO

    Visto e relatado este processo em que são partes as acima indicadas, decide aPrimeira Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e demais registros, que ficam fazendoparte do presente julgado.

    Porto Alegre, 24 de outubro de 2018.00006 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2006.71.04.007197-8/RSRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE GONÇALVES LIPPEL

    APELANTE : AGROMARAU INDUSTRIA E COMERCIOLTDA

    ADVOGADO : Walmir Luiz Becker e outros

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. JUÍZO DE RETRATAÇÃO,TEMA 69 STF. ICMS DESTACADO NAS NOTAS FISCAIS, EXCLUSÃO DABASE DE CÁLCULO DE PIS E COFINS.

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 26 / 503

  • O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e daCofins.

    ACÓRDÃO

    Visto e relatado este processo em que são partes as acima indicadas, decide aPrimeira Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e demais registros, que ficam fazendoparte do presente julgado.

    Porto Alegre, 24 de outubro de 2018.00007 APELAÇÃO CÍVEL Nº 1999.72.00.011031-2/SCRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : FERROVIA TEREZA CRISTINA S/A

    ADVOGADO : Henrique Gaede

    : Flavio Augusto Dumont Prado

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS.EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE 574.706/PR, SOB ORITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF. LEI Nº 12.973/2014.EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO. TRÂNSITO EM JULGADO.MODULAÇÃO DE EFEITOS. DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da contribuição aoPIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redação original) ou a receita(art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no período de vigência das Leis10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência do PIS sobre o ICMS, porquanto alei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN) e, dessa forma, háde respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STF ao julgar oprecitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar provimento à apelação, nos termos do

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 27 / 503

  • relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00008 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2008.71.05.001264-5/RSRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA MÜNCH

    APELANTE : CHÁ PRENDA DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA/

    ADVOGADO : Diego Galbinski

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00009 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2006.71.00.045159-4/RSRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA MÜNCH

    APELANTE : WECO S/A IND/ E COM/ DE EQUIPAMENTOS TERMO-MECANICO

    ADVOGADO : Claudio Otavio Melchiades Xavier

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 28 / 503

  • EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00010 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.71.00.003888-9/RSRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : ARAUPEL S/A

    ADVOGADO : Francisco Goncalves Dias Junior e outros

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 29 / 503

  • Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilizaçãode créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.

    A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União nãotem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 30 de outubro de 2018.00011 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.72.03.000925-0/SCRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE GONÇALVES LIPPEL

    APELANTE : SINCOL S/A IND/ E COM/

    ADVOGADO : Flavio Goulart Barreto e outros

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. JUÍZO DE RETRATAÇÃO,TEMA 69 STF. ICMS DESTACADO NAS NOTAS FISCAIS, EXCLUSÃO DABASE DE CÁLCULO DE PIS E COFINS.

    O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e daCofins.

    ACÓRDÃO

    Visto e relatado este processo em que são partes as acima indicadas, decide aPrimeira Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e demais registros, que ficam fazendoparte do presente julgado.

    Porto Alegre, 24 de outubro de 2018.00012 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.71.08.011081-1/RS

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 30 / 503

  • RELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE GONÇALVES LIPPEL

    APELANTE : MARGAF COM/ DE MATERIAIS DE CONSTRUÇAOLTDA/

    ADVOGADO : Elis Angela Capeletti

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. JUÍZO DE RETRATAÇÃO,TEMA 69 STF. ICMS DESTACADO NAS NOTAS FISCAIS, EXCLUSÃO DABASE DE CÁLCULO DE PIS E COFINS.

    O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e daCofins.

    ACÓRDÃO

    Visto e relatado este processo em que são partes as acima indicadas, decide aPrimeira Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e demais registros, que ficam fazendoparte do presente julgado.

    Porto Alegre, 24 de outubro de 2018.00013 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.72.01.003767-7/SCRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRÊA

    MÜNCH

    APELANTE : NO DOPE TÊXTIL LTDA/

    ADVOGADO : Gustavo Pacher e outro

    APELADO : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO PIS EDA COFINS. EXCLUSÃO DO ICMS. ENTENDIMENTO DO STF. RE574.706/PR, SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 69 STF.LEI Nº 12.973/2014. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO.TRÂNSITO EM JULGADO. MODULAÇÃO DE EFEITOS.DESNECESSIDADE.

    Conforme estabelecido pelo STF, no Tema 69, "O ICMS não compõe a base decálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS" (Recurso Extraordinário comrepercussão geral nº 574.706), haja vista não consubstanciar receita.

    Assim sendo, o ICMS não deve compor a base de cálculo da COFINS e dacontribuição ao PIS, quer se considere o faturamento (art. 195, inc. I, da CF - redaçãooriginal) ou a receita (art. 195, I,"b" - redação dada pela EC nº 20/98), inclusive no períodode vigência das Leis 10.637/02 e 10.833/03 (regime não cumulativo).

    As alterações produzidas pela Lei nº 12.973/2014 nas Leis nº 9.718/96, nº10.637/2002 e nº 10.833/2003, não legitimam a incidência da COFINS e do PIS sobre oICMS, porquanto a lei ordinária não pode alterar conceitos constitucionais (art. 110 do CTN)e, dessa forma, há de respeitar o conceito constitucional de receita, conforme assentou o STFao julgar o precitado RE n.º 574.706.

    No cálculo dos valores recolhidos indevidamente, deverá ser considerada aintegralidade do ICMS destacado nas notas fiscais de saída, independentemente da utilização

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 31 / 503

  • de créditos para a redução do quantum a ser recolhido aos cofres públicos.A pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela União não

    tem o condão de suspender a tramitação dos processos sobre o tema. Resta sedimentada ajurisprudência no STF no sentido de que, para a aplicação de decisão proferida em RE comrepercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado ou eventual modulaçãode efeitos.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, previsto no artigo 1.040, II, do CPC, dar parcial provimento à apelação, nostermos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegr