os interessei do coiniiieroioí

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________B__nc*nu______ ___^___r_uK_r^BHBlBBlfc, os interessei do CoiniiieroiOí <lá, iJauvoitoXnd_t£#íi_^âD .netnF-iWít ._^.njao »•.*-]_*_[_ S44 i at» 1 Etio <i© Janeiro, ^egxuicla-feirà €5 d<é ír^etemlbro <ie 1875 Heçlacção» Ourives ii«. 05_X_ í_, ¦¦'¦--¦¦ ¦ ¦¦¦ - ¦-, - - - Completa neutralidade na luta dos partidos poli icos. Liberdade plena de enunciaçao do pensamento, com responsabilidade do ¦sinto^. Offerta gratuita das columnas para assumptos de utilidade publica. __.ppe_._c. __ caridade Acha-se collocada no escriptorio desta folha uma caixa destinada a re- ceber anonymamente qualquer espor tula em beneficio das victimas da horrorosa inundação do meio dia da França. « O Globo » iniciando esta idéa caritativa « tão consentanea com a boa índole e costumes do povo brazi- leiro, pede-lhe, e especialmente aos seus assig-nantes, uma esmola em fa- vor de tantos mil infelizes que implo- ram do. mundo inteiro commiseraçâo o piedade. O governo empregava supremos esforços para debellar os rebeldes, mas a despeito do movimento de tropas e dos vapores expedidos para vigiar a costa do Uruguay, os reforços para os revolucionários chegam de todos os pontos. No vapor Mendoza chegou a Buenos- Ayres o novo ministro hespanhol,Sr. Peres Ruano. Não tendo ainda sido recolM- das todas as esportulas.devidas do beneficio Casali á favor da caixa «le subscripção anonyma para soccorro das victinaas da inundação do Su. da França, e tendo recebido aviso de remes- sas de dinheiro de alguns de nossos assignaaíei para o mes- mo fim, proros.an_.os a abertura da caixa para o dia IS do cor- rente, esperando que até te- nbamos feito a c&brança do res- to do mesmo beneficio. Mala do Pacifico Poucas, mas importantes, são as noticias recebidas do Pacifico, não pela mala do paquete, ma. pelo telegrapho transadino. No Peru, por virtude das eleições a que se estava procedendo, rebentou em Are- guipa uma nova revolução. No Equador, foi assassinado o presidente da Republica Dr. Garcia Moreno, celebre ty- ranno, que parecia querer perpetuar-se no poder. No Chile, continuava encandescente a questão religiosa. Da Colômbia sabemos apenas que con- tinúa a revolução, tendo-se sublevado ai- guns Estados do centro contra o presidente Peres. Mala do Norte Boletim Telegrapliico AGENCIA HAVAS-IUBVTI-B Roma, 4 de Setembro Sua Alteza Real o Príncipe Humberto, chegou aPalermo. A recepção feita á Sua Alteza foi das mais enthusiasticas. Madrid, 5 de Setembro As ultimas noticias recebidas do theatro da guerra dizem-nos que o general Dorre- garay foi reunir-se ao exercito carlista em operações na Navarra. Havre, 4 de Setembro. Entrou hontem, procedente dos portos do Rio cia Prata e Brazil, o vapor francez San Martin. Londres, 4 de Setembro Chegou hontem ao nosso porto, proce- dente dos portos do Rio da Prata e Brazil, o vapor inglez Hippa? ehus, da linha de Li- verpool Lisboa, 5 de Setembro Entrou hontem, procedente dos portos do Rio da Prata e Brazil, e hontem mesmo eeguio para Hamburgo o paquete allemão Rio. Mala do Rio da Prata Até 1" do corrente alcançam as noticias do Rio da Prata, vinda3 pelo paquete Galf cia, da linha do Pacifico. A mais importante que encontrámos, refere-Me á possibilidade de um rompimento entre a Republica Argentina ea Oriental, em virtude de uma offensa feita á bandeira argentina. O caso é o seguinte : viajava nas águas do Uruguay o vapor mercante argentino Buenos-Ayres, quando ao ser avistado pelo vapor de guerra oriental Fé, foi por este perseguido, disparando-lhe três tiros de bala. Esta noticia causou grande impressão em Buenos-Ayres e os novelleiros e os impres- sionaveis attribuiam essa aggressão á perfídia do Brazil, que estando a negociar com o Sr. Bmstamante o protectorado do Estado Oriental e contando com a posse da colônia para ahi establecer um deposito e uma estação, assim procurava provocar á guerra a Confederação Argentina, para ter um pretexto, e intervir nos assumptos pia- tinos. Tal, era pelo menos, a linguagem da ai- guns órgãos exaltados da imprtnsa por- ±3nha. No Estado Oriental continuava a revolú- eão e parecia esta ganhar terreno. 3 FLAMARANDE POR - GEORGE SA_«D IT (Continuação) O Sr. de Salcède fez-se rogar um pouco i desejava sem duvida que Mme. interviesse no pedido. E por instigações de seu ma- xido ella enfiou novamente o seu braço no do Sr. de Salcède, dizendo-lhe com sua bella voz suave e o seu sorriso infantil:— Nós queremos tambftm que o façais. Realmente os marie. os emquanto não são enganados, são dotado», de umá candura •singular, mas quando o são, ou julgam ael-o, passam de um excesso a outro. Eu, que nunca me inclinei ao casamento, mostrei-me então tão lúcido quanto cego parecia estar o Sr. conde: e foi esta a minha primeira observação na, trilha que elle me franqueara, e essa observação foi tão pura como foi profunda. O Sr. de Salcède não tinha até então amado ninguém. Julgava-se^cessiva- mente apaixonado pela botanteé^.. O vapor inglez King Arthur trouxe-nos folhas da Bahia, até 1 do oorrente. Realizou-se na capital no dia 29 do pas- sado, a primeira conferência popular, em uma das salas do Lyceo Provincial. Occupou a tribuna o Sr. Dr. Manoel Luiz de Azevedo e Araújo, que exordiando sobre a utilidade das conferências, cuja iniciação lhe fora dada, declarou tomar para as- sumpto do entretenimento o seguinte ponto —a educação ãa mulher. O orador, dopois de um estudo histórico sobre a situação da mulher na antigüidade, e sua rehabilitação pelo Christianismo, oc- cupou-se da influencia exercida no lar e fora delle por essa importante entidade, collocada tão sabiamente ao lado do ho- mem, para lhe servir de estimulo e de con- forto. E disse—que essa influencia é tanto mais decisiva sobre a sociedade inteira, quanto a mulher ó mais instruída e pre- parada pela educação que recebeu. Adduzindo diversas considerações sobre o assumpto, considerações que excedem os limites de uma rápida noticia, o orador deixou bem patente a missão elevada, que Deus confiou á mulher neste mundo ; de- senhando, ao mesmo tempo, com palavras eloqüentes o grande papel, que ella tem exercido, e ha de exercer sempre, sobre 03 destinos da humanidade. A pós a elucidação de todos esses pon- tos, o orador declarou ter necessidade de partir o fio de suas observações, para não fatigar demasiado o auditório, para não dar-lhe um leito de Procusto, em paga da attenção com que o tinha ouvido. E con- cluio emprazandò os concurrentes para a segunda vez, que lhe coubesse occupar a tribuna. Nesse mesmo dia, pffectuou-se a primeira visita do corpo capitular da cathedral me- tropolitana ás igrejas designadas para lu- crarem o Santo Jubileo. Antes da visita houve missa cantada e sermão, sendo orador o Rev. conego Lu- dgero dos Humildes Pacheco. Além dos dous seminários, encorpora- ram-se ao cabido alguns collegios parti- culares. A este respeito, disse a Chronica Reli- giosa : « Estas visitas feitas de cruz alçada, ou processionalmente, são verdadeiras procis- soes da penitencia, em que tomam parte os fiéis que desejam alcançar de Deus o perdão de suas culpas e remissão de penas. «Em muitas cidades da Europa vê-se nes- tas procissões grande numero de fieis de pés descalsos, e com outras demonstrações de verdadeiros penitentes; devem portanto comparecer os que quizerem hoje (29) co- meçarsuas visitas com verdadeiro espirito de arrependimento de seus peccados, e não mera curiosidade ou simples formalidade.» As repartições publieas renderam no mez de Agosto próximo pretérito: Alfândega..,... 724:4õ6g620 Mesa de rendas 164:610g581 Correio geral 5:474g690 Falleceram na capital o antigo proprie- tario e capitalista Ernesto de Castro Gui- marães; o negociante José Joaquim da Fonseca, que fez parte da antiga firma commercial Moncorvo & Fonseca, e a Sra. D. Rita Cândida da Silva Godinho, viuva do Sr. Francisco José Godinho, abastado negociante daquella praça. Era cândido como uma criança, e real- mente era uma criança, porque contava apenas então 21 annos. Tinha gostos sérios e julgava que a mulher era um ente frivolo, inimigo do trabalho útil e da meditação ; mas attin- gira a idade em que a natureza falia mais alto que a razão. Vio essa bella mulher e amou-a logo lou- camente. Eu, que o examinava friamente e acompanhava attento e desinteressado todos os seus movimentos e olhares, per- cebi isso antes mesmo delle. Em um quarto de hora esse mancebo galgara, sem ter seiencia, um abysmo. Seu rosto e sua voz tinham tomado outra fôrma.._¦ ¦Sua a .titude parecia ter-se despedaçado, e seuB olhos não lançavam mais-chispas. O seu orgulho, que se evaporava de todos os poros poucos instantes antes, eBtava vencido. . . ..-¦-. Não caminhava mais do mesmo modo. Parecia não ter consciência da suaforçà, nem da sua vontade: cambaleava como um embriagado. Afinal, ao cabo de umá meia hora de marcha, descortinámos diante de nóa o tor- .reão de Flamarande, que ,/jUma enorme .massa de alvenaria qué doto.ina outros Mala do interior Pelo vapor francez Ville de Rio de Ja- neiro recebemos o Diário de Santos até 4 do corrente, do qual extrahimos as seguin- tes noticias: No dia 31 de Agosto foi entregue pelo Exm. Sr. Barão de Embaré ao provedor da Santa Ca=a a quantia de 5000 que S. M. I. deixou de esmola para o Hospital de Mise- ricordia desta cidade. Entregou hoje o Sr. Joaquim de Oliveira Vilar a quantia de 62g que deu de esmola para o mesmo fim. Começou a estação da estrada de ferro desta cidade, desde hontem, a receber cargas para as duas novas estações do Mogy-mirim e Ressaca. O movimento do hospital da Santa Casa desta cidade durante o mez de Agosto foi o seguinte: Existiam 34, entraram 35, sahiram 32, falleceram 6 e ficaram em tra- tamento 31. Entre os 6 fallecidos houve 2 que entraram moribundos, não chegando a viver um 22 horas e o outro 48. Houve mais 3 de avançada idade, sendo um de 70 annos, um de 80, e um de 90, entrando este ultimo agonisante. Falleceu na cidade do Amparo, no dia 26 do corrente, ás 9 1/2 da noite, o Dr. Anto- nio José da Veiga Cabral, juiz de direito daquella comaic*. victima de uma febre perniciosa complicaua com moléstia do coração. Era o finado um magistrado hon- rado e intelligente. Piracicaba.—Recebemos jornaes até 28 de Agosto. Eis as noticias: Continuava aberta no escriptorio do jornal Piracicaba uma subscripção para erguer-se um lazareto de variolosos na- quella cidade. No centro da população estavam appa- recendo casos de bexigas, sem que hou- vesse, no dizer da citada folha, providencia alguma a bem de remover os enfermos psra lugar conveniente. A 24 falleceu a Sra. D. Antonia Eliza de Barros Motta, filha do importante fazen- deiro o Sr. Josó Fernando de Almeida Barros, esposa do Sr. Dr. Raymundo da Motta Azevedo Corrêa, actual chefe de policia do Espirito Santo. Era uma senhora de reconhecidas vir- tudes. O Sr. José Lourenço Alves fazia cor- rer uma subscripção pelos moradores do bairro, chamado daBaptistada.paia levar a effeito a edificação de uma casa naquelle lugar, que sirva para a morada grátis do professor que para alli fôr nomeado. A idéa foi geralmente bem acolhida. Epliemerída histórica do Brazil 6 de Setembro.—Em 1681 é Duarte Tei- xeira Chaves nomeado governador do Rio d3 Janeiro. Em 1679 D. Manoel Lobo fundara a co- lonia do Sacramento, na margem septen- trional do Prata, conforine as ordens do regente, depois rei D. Pedro II. Em 1680 D. José de Garro, governador de Buenos-Ayres, tomou por assalto inopi- nado aquella nascente colônia a fortaleza. Em Maio de 1681 os governos de Lisboa e de Madrid assignaram o tratado provi- sional, que restituia, até se resolver a questão de direito, a colônia do Sacramento ao domínio portuguez. No mesmo anno de 1681 por carta regia de 6 de Setembro foi Duarte Teixeira Chaves nomeado governador do Rio de Janeiro, afim de ir tomar .conta da dis- putada colônia, guarnecel-a de novo e povoal-a. Duarte Teixeira Chaves era mestre de camno de um dos terços da Bahia, e vindo tomar conta do governo do Rio de Janeiro teve por outra carta regia de Janeiro de 16S2 toda jurisdicção sobre as capitanias do Sul, para com amplitude e mais ímme- diatos recursos, providenciar, quanto fosse preciso, para o prompto e bom resultado da expedição, que o devia levar a receber a fortaleza. Duarte Teixeira desempenhou facilmente a sua commissão, tomando posse da colo- nia do Sacramento em 1683. Era essa a sua tarefa principal: o seu governo do Rio de Janeiro póde-se con- siderar ephemero, porque a Câmara e depois governadores interinos presidiram a administração até 1690, em que Luiz Casar de Menezes suecedeu como gover- nador. Chronica local Ma sexta-feira 3 do corrente assistimos ao concerto que em favor da Imperial Devoção de Nossa Senhora da Pie- dade da Santa Cruz dos Militares, deu a Sociedade Philarmonica Fluminense nos esplendidos salões do Cassino Fluminense. SS. MM. Imperiaes. sempre solícitos nor essas festas de caridade, e a concurrencia de uma sociedade escolhida deram brilhan- tismo a essa festa artística de amadores, que mensalmemte attrahe a seus concer- tos o que a sociedade brazileira tem de bom. Especificar cada uma das peças que a sociedade fez ouvir nesse concerto, é correr em risco de injustiça, porque todos revê- laram aquella boa vontade e dedicação, dignas sem duvida dos maiores encomios. n _,i-'--V---_t ____. -Wimf^u.w^iMuuniw^i^^i"™^!».'^.^! edifícios em parte arruinados! A localidade, que Mme. achou magnifi- co, pareceu-me terrível. O torrreão estava assente em um roche- do ponteagudo de duzentos a trezentos me- tros, contra o qual uma torrente atravan- cada de rochas e de destroços bramia ter- rivelmente. Sobre os declives rápidos das montanhas que cercavam o edificio sobrepujavam mat- tas lugubres de abêtos e de faias. A herdade de Flamarande, isto é, uma dúzia de choupanaa encarapitadas sobre esse rochedo isolado, produzia grande effeito ao pôr do sol; assemelhava-se a de- coração de um theatro, em cujo palco não se podia imaginar scenas, acções trágicas ou um captiveiro doloroso. Ós rendeiros correram ao nosso encontro, e, como parecia impossível subir de carro até ás casas, uma dúzia de camponeze3 vieram empurrar as rodas e a caixa tão vi- gorosamente que os cavallos chegaram sem grande esforço até a entyada do torreão. Mme. estava de bom humor, e achava tudo encantador..... ,<". k,,. _, O velho rendeiro Michelin apresentou seu filho esua nora com. toda á familia, què dispôz-se a desalojar-se do pardieiro para nelle nos installar.•¦,-...- Mme. lançou um olhar sobre o velho Sem querermos parecer injustos, citare- mos aquelles pedaços que a Sociedade ainda não tinha exhibido, ou que de muito não éxhibe, e sao á càntátã denominada Píedaãe,- expressamente composta e offe- recida á Imperial Devoção, devida ao Sr. S. J. S. Lobo, que nessa" musica e compo- sição revelou o seu talento para a arte ; a Bar carola, composição da joven Cini- ra Polônio, a quem tivemos oceasião saudar hos seus magníficos e espèrah- çosos ensaios e a ária da Dragons ãe Villars, cantada por uma das nossas mais distinçtas amadoras, que tanto é notável pelo excêl- lente órgão vocal que possue, como pelo. gosto que ao canto que executa. Finalisaremos esta noticia recommen- dando a composição conhecida e sem- pre muito bem acceita do Sr. B. ¥a- gner, La Gitana, grande bailada sympho- nica para piano e orchestra, onde aquelle professor revela ós seus conhecimentos e o seu gosto, e dizendo mais que a orchestra da Philarmonica, sob a regência do maestro Cyriaco de Cardozo, todos os dias progride, de modo a fazer inveja a uma orchestra professores. Hoje é o concerto do mez, e ainda uma vez terão os sócios oceasião de paésar agra- daveis momentosi no gozo de musica esco- ihida e clássica. se vai fazendo sentir falta ds água, apenas começa a estação calmosa. Si não é isso devido a* outras circumstan- cias, como attribuem os nossos assignantes da rua da Quitanda,entre as da Assemblea e Sete de Setembro, que entendem que ainda hão ha razão para se sentir o effeito da Canicula, e que si estão privados hp muitos dias de água, ó isso devido ao en- carregado do serviço do encanamento, que fecha os registros," espera as' reclamações e as respectivas gorgetas, devidas, aos *ho- mens necessários. Si assim é, não duvida- mos de promptas providencias de quem competir pòr paradeiro a esses abusos. Ma Escola Normal de Mittie- rohy hoje, 6 do corrente,ás 6 horas da tarde, continuará o curso elementar de chimiea, dirigido pelo Sr. Dr. Martins Teixeira. Mo nosso folhetim cc Aos Domin- gos». de hontem,lêa-se na7.» columna, em vez de : é uma consolação das tristezas da vida, é uma consolação ãas tristezas ão mundo..\-..-" i>?_. A carta hontem publicada, vin- da Lisbon têm a data de 13 de Agosto, e deve ser considerada como conclusão das duas primeiras partts publicadas, fican- do assim ratificado o engano qua se deu. Foi-nos apresentado um mimo, que vai ser exposto hoje em uma das vi- trinas da casa Notre Darne de Paris, e tem de ser offerecido áo Sr. José Mendes Barboza pelos seus admiradores, em S. João do Príncipe. Esse mimo representa uma palheta de prata guarnecida com Uma coroa de louros do mesmo metal, fingindo- se presa por uma fita dourada, na qual se : Homenagem ao Mérito. Foi elle feito pelo artista M. J. de Loyola, e revela a proficiência de seu autor. Ante-hontem deu a Companhia Italiana segunda representação do Bar- biere di Seviglia. Como quasi sempre acon- tece, a representação andou melhor que a primeira vez. continuando a ser notável a Sra. Biancolini, que mereceu do auditório os mais sinceros e estreprtesos" applausos. Si a eximia virtuose nos quizesse attender, na primeira oceasião em que tivesse de re- presentar, mudaria a valsa Extasi de Ar- âiti, que embora proflssioanalmente éxe-: cutada, morre completamedte, depois do brilhantismo da ária—Una você poço fã— e por.isso deve escolhsr ária que compita com esta. O Sr. Signoretti, não quiz ouvir os con- selhos que lhe demos, e por isso não cor- rigio as exagerações impróprias ao seu papel.: O Sr. Marconi continuou a fazer a paro- dia de D. Basilip. A orchestra nòs pareceu em boa ordem, e por isso mais harmonisados os seus pro- fessores com o distineto maestro que a rege. Felicitamos a empreza, e acreditamos que, si as futuras representações que nos pretts.de dar, estiverem na altura do Bar- beiro, aquelles que nella confiaram não terão de arrepender-se. Para amanhã está annunciado o Romeo e Giulieta. Os nossos áilletanti têm oceasião de vêr esse mimoso poema de Shakespeare, magistralmente interpretado pela signora Biancolini. Esperamos que a empreza esteja habili- tada a corrigir os defeitos do scenario. Pelo iSSinisterio elo Império de- clarou-se a Augusto Francisco Maria Gla- zíou que, á vista das razões expostas em seu officio de 14 do mez passado, fica en- carregado da demolição do Theatro Lyrico, empregando nas obras do ajardinamento do Campo da Acclamação, que dirige é administra, os materiáes do mesmo Thea- tro, que lhes forem applicaveis; devendo organizar uma relação, que remetterá ao Ministério do Império, dos que alli não pu- derem ser utilisados, afim de terem o des- tino mais conveniente,. Deu-se conheci-, mento desta autorização ao engenhsiro Francisco Pereira Passos, e ordenou-se-lhe que proceda á avaliação do referido Theatro, antes de Bua demolição, de modo que fique conhecido e fixado ô valor total dos mate- riaes de que se compõe, lavrando o raspe- ctivo termo, que remetterá com a possível brevidade. Mo estabelecimento mrasleal da viuva Canongiã publicou-se uma poíka de mag'nif_co:effeito'hb; piahò; intitulada- Mòü- tenegro, e composta po A. J. P. A. da Cu- nha. O estylo desta polka é semelhante ao da muito conhecida Que ê da chave? Ante-hontem á tarde, Constaht Bruce, em reSpòsta á um gracejo qus lhe dirigio um menor, imorador á rua Sete de Setembro n. 219, pegou era uma pedra e atirou sobre o mesmo, que ficou com a ca- beca quebrada: O Dr. delegado tomou conhecimento do facto. As bicas das ruas dão água dia e noite, ao passo que.'estão quasi vazios os depo- sitòs-das1 cafsâíf' particulares ; isso revela qpe alli existe alguma falta, que deve cha- mar a attenção do Sr. Inspector das Obras Públicáb", ein cújò: zelo confiámos;. O que se está passando em S. Christo- vão é desanimador ; si em Setembro se a falta água, á Providência Divi- hasábe d quê occorrèrá nos mézes de maior calor, como Dszembro e Janeiro. Hontem na bahia'de Botafogo teve lugar-.como estava annunciado,a gran- de regata do Club de Regatas Guana- barense. No Io pareô foi vencedor o escaler _*7o-' ra que disputou com o Belona, am- bos tripolados por 12 imperiaes marinhei- ros. recebendo o patrão, 1* tenente Candí- do Quadros,o prêmio que consistia em uma guarnição de onyx e pérolas. Neste pareô devia entrar o escaler Pira- Emilia Henrimieta dos Santos S^^^SíSSSS A's & 1/3 horas da tarde de an- te-hontem, desabou uma parede do prédio n. 232 da riiá do General Câmara,'sobre o telhado da casa n. 230^ habitada por.Hénr- rique José Serrâo, não havendo desgraça alguma a lamentar. Sua Magestade o Imperador receberá, amanhã 7 do corrente, á 1 hora da tarde, no paço da cidade, as pessoas que o forem felicitar pelo anniversario da In- dependência do Império. Em demonstração de sen pe- zar pela morte de Sua Magestade a Rainha viuva Maria Amélia, da Grécia, Sua Ma- gestada o Imperador toma luto com a sua côrte por espaço de 21 dias, sendo 11 de luto pezado e 10 de alliviado, a principiar do dia 9 do corrente. Outorgou-se beneplácito ao bre- ve da nunciatura apostólica, que concede dispensa de impedimentos matrinioniaes a Antônio Paulino de Camargo e Maria Eu- zebia do Espirito-Santo. _.lJ«L'_«_L-l_&_l_l»,',^|lr||W-_l-_'IJWW»»l__ foi hónte_hrp_la manhã queixàr-se qúe seu marido atirou-lhe sobre o rosto uma bacia de louça, ferindo-a no olho esquerdo. A's 9 horas da noite de ante- hontem no cáes dos Mineiros, Gaspar Sul ve estava com outros que se evadiram, a jogar, sendo sorprendido pela policia, foi condu- zido á presença do Dr. delegado de semana. Reunem-se hoje ao meio dia em assemblea geral, á rua da Alfândega n. 83, os accionistas da Companhia Subio- caãora, para tratar-se de assumpto'impor- tante. Deve conelnir-sehoje os trabã- lhos da assemblea geral Companhia Mutualidade, installada em 25 do passado, com a apresentação do parecer da commis- sao de cont&a, e á eleição do conselho fis- cal, que deve funecionar no corrente anno social.. Pertencem á «Gazeta de Moti- cias», de hontem, as seguintes linhas : « De uma carta particular, qúe um amigo nosso" recebeu da* Italia, datada de 9 de Agosto, extrahimos o seguinte tópico: « O Imperador do Brazil escreveu uma carta autográpha Sr. Pèruzzí, "agrade- cendo-lhe ó accolhimento qué o distineto artista Pedro Américo aqui recebeu.» Em 23 do passado, foi fielo pre- sidente da-Relação da Côrte,dirigida ase- guinte circular, sobre o corpo de solicita- dores : Illm. Sr. A necessidade do serviço publico e circumstancias especiaes obri- gp.m-me a pedir á V. S., que preste"sua valiosa coadjUváção para vermos, si" se consegue pôr em ordem, moralisar o corpo dos solicitadores, todo foro desta capital. V. S. sabe, que não poucos individüos' usurpam as attribuições de solicitadores e até de advogados, ê que alguns têm des- communal audácia, arrojam-se á tudo, des- acreditam os empregados, conspurcam c foro, sem darem pejo. sem se importarem com os principios de moral e da legislação. pois V. S., que é de urgente neces- sidade, de vital interesse, qüô se empre- guem os meios para se extirpar o mal. Um dos meios, que mais efficaz e prom- pto se me apresenta, éprohibir que officiem1 em juizo taes individüos, qúe. não tendo'' titulo próprio, não pagando os direitos, não: tendo responsabilidade, auferem lucros, qúasi são senhores do foro, privando de seus verdadeiroÉfinteresses e lucros òs e_d- pregados legalmente habilitados e autori- zados. Isto posto, leva-me a pedir a V. S. que, ém tudo qué é de sua jurisdicção; não con- sinta tão insustentável abuso.* Deus guarde a V. S.— D. Francisco õal- thazar da Silveira. As 9 I/S horas da noite de ante- hontem Joaquim Moreira da Cunha, mo- rador freguezia dos Remédios, ao a- peiar-se no campo da Acclamação em fren- te ao hotel do Caboclo bõnd n. 31 da linha- da Tijuca, cákio e foi pisado pelo mesmo bond, ficando gravemente farido. . O Dr. Joaquim Fernandes Peixoto, sub- delegado do í* districto da freguezia SanfAnna, que era passageiro do mesmo bond, prendeu logo o cocheiro José Joa - quimRibeir», e prestou ao 'erido todos os soccorros, fazendo-o remetter para o hos- pitai da Santa Casa de Misericórdia. 0 seu estado é grave. Joséde Sonza Loureiro, ante- hontem á meia-noite na rua da Saúde, es- tava provocando desordem; quando se approximou o rondante de nome Paulo Pe- reira da Silva paracontel-o, Loureiro atra- cou-se com este eo ferio gravemente com três punb aladas. O guarda urbano foi recolhido a Mi?e- ricordia, sendo afinal preso o aggressor e conduzido á presença do Dr. Álvaro Cami- nha, delegado de semana. Ma noite: de ante-hontém, um indivíduo por nome Saturnino dos Santos Bello, morador na estalagem n. 120 da rua Larga de S. Joaquim, brigou com uma mulher de nome Maria Joaquina. e eâpán- cou-a com um páo ; acudio a visinhança e a policia, que prendeu o aggressor. as casas, e que mal necessidades diárias.' para matar-lhes a A's » horas da tarde de ante- hontem, na rua da Saúde, James-Guilherme e William de tal, travaram luta, ficando o 1'ferido na testa. Foram conduzidos á pre- sença da autoridade local. O paquete inglez Galã cia, en- irado hóntein do Pacifico por Montévidéo. trouxe 35 passageiros em transito que se- guem hoje para Liverpool e escalas. A «^Sociedade Commemorativa da Independência do Império» commemora o dia 7 de Setemõro, 54» anno da Indepen- dencia do Império, na praça da Consti- tuição, por meio de festejos publico», como nos mais annos. O programma é igual ao do anno pas- sado. A falta de água é bastante sensível na freguezia de S. Christovão, apezar de ainda não estarmos na estação quente. Das 2 horas da tarde . em diante cessa de correr água nos prédios j situados na rua daquelle nome, e no entanto estão quites com o Thesouro os proprietários que obtiveram concessão de água. ¦-. '¦_.¦_£»,,..,_._^_m_—-.. .. .'..Wah.,' —- ¦ ."•.¦' i,ii*ffai_____-S«-____M^_Ei_;"~^~r-v-— pavilhão único que ainda estava em e que os rendeiros oecupavám. Havia nelle uns aposentos sombrios que ainda tinham tapeçarias e moveis do tempo de Luiz XIV. Mme. receiou que tudo estivesse pouco asseiado, declarou qúe estimaria dormir antes sobre a palha fresca no torreão, mas acceitou o offerecimento de jantar no salão do rez do chSo, e a tia Michelin, ajudada de sua nora e de sua criada, mettea. mãos á obra pressurosa. Tínhamos trazido algumas provisões de bocea qué não foram necessárias. O paiz fornecia caça em abundância, e o guarda louça estava bem guarnecido. Ouvi dizer que era isso devido ao Sr. de Salcède. Tinha caçado na véspera com o filho do rendeiro, e tinham trazido lebres e perr dizes. Mme. Michelin sabia assar bem; e achou-se tudo exqúísito: eu tambem ache1 "excellente o meu jantar.j ¦ Eu tinha tido o maior cuidado, durante a viagem, na ceBta dos vinhos, còm os quaes o Sr. conde saudou tu dos os seus avós e a herdade, que fora berço de sua familia. Fi- cou um pouco toldado eprojectou ir caçar T castello de seus pais no dia seguinte com o Sr. de Salcède.I Perguntava a mim mesmo o que fazia o E3te não acceitou a proposta, dizendo que não convinha deixar Mme. sósinha nesta montanha, onde ella se aborreceria. Mme. protestou, pretendendo qué nunca vira sitio mais bello que Flamarande, e qué nSo queria que ninguém se privasse do menor divertimento por sua. causa, e que procuraria meios de divertir-se nessa só- lidao. Chamou-se Ambrosio Tvoine, que fora o guia que na véspera encontramos eseol- tando o Sr. de Salcède. Yvoyne prometfceu estar de ás 3 horas da manhã. Todos fomos deitar-nos cedo sobre a pa- lha do torreão, que a tia Michelin forrara com lençóps alvissimos, servindo de tra- vesseiro as almofadas 'da caleça. O Sr. de Salcède installara-se em uma das tòrrinhas. 1 - •' As camas do pavilhão foram postas á dife- posição dos Criados, e, como essas cama- eram mais asseiadas emelhores do que pá- reciam, passamos provavelmente umanoite melhor que nossos amos ; mas elles satis- fizeram seu capricho; e, pêlo qúe pareceu déram-«ebam com ds ratos e os mochos do No 2* pareô entre os eBcalere8_?í«<f í Pr«.- ty, aquelle tripolado por 10 e este por 12 imperiaes marinheiros, venceu o Pretty, re- cebendo opatrão;guárdá-marinha Lessa, o prêmio— um par de botões de ouro para punho. No 3* paréo (amadores sócios do Club) cürreram o aut-rigger Oxford, e a canoa Eope, venceu a Hope. No pareô (amadores sociòs do Club) ti- vemos, ás canoa» Pirata e Golphinho, venceu Golphinho. O 5* pareô entre as canoas Venus e Ex - perieneía, sendo de profissionaes, e onde b p"remiò: éra: de 200£, venceu a Venus^ de pois de duas provas, tendo sempre vanta- gem em ambas. O 6* páreo fòi' disputado pelais canoas ffeídelberff e Novo X, tripoladas nor ama- dores sócios do ÇlubEstuiantes ãe Heidel- berg e Novo X,venceuHeidelberg,sendoo pa- trão, Francisco Alvim, premiado com uma escrevaninha de prata. O 7" pareô entre as canoas Sinhazinha e Yàyá, tripoláda por 4 imperiaes m arinhei- ros aquella e por 6 está, venceu Tayá. ré- cebendo o patrão 1* tenente Ribeiro Belfort, o prêmio uma caixa de ouro para phospho- ros. 0 8" pareô constou d* corrida de cinco botes, remados por cinco homens, tendo o 1* lugar Xiça e o 2* Pica-pdo. Termiriou a* rép-átácom a corrida entre os vencedores Golphinho e Hope, obtendo I victoria a Hope. Assim déú fim está feáta. qué tor__á: credor seriòs elogios o Club de Regatas? Guanabareuse, a quem felicitamos e por? qu«m fazemos os mais ardentes votos de progresso e estabilidade. Communicam-nos vários assi- gnantes' nossos, moradores de Catumby : « E' chegado o tempo dos grandes calo- r«s. '' « E nesti-í-tenipò qúe mais forte se torna1 a necessidade d* abundância de água, é- que ella vem a faltar.» cc Tem a faltar ás familias pobres, pois que em certas chácaras de gente, que'não sabemos si é privilegiada, corre fartaman- te, chegando mesmo a esperdiçar-se. « E' o que .presente»ente se neste bairro, onde a água abunda, não sabendo nds, portanto, explicar a razão de sua es- eassez. ¦ Isso é um grande prejuízo para a saúde; mesmo das familias pobres, que-aqui ha-' bitátòi què" tendò^de occttpar o diá inteiro pára ganhar o pão, velam á noite carreJ gando aos « miseráveis regadores » aguá para abastecer-lhes chegando para as muito, menos, cheg sede. « Entretanto, repetimos, ella esptrdi- íça-se em certas chácaras deste infeliz lu- gar. .... « Pedimos providencias, Sr. redactor, e 'queira Deua, que por meio de- sua folhaj que tantos a tão granaes serviços tem pres- tado a esta cidade, seja este immenso mal remediado.»' . Chamamos a attenção dos lei- tores para' a publicação que hoje faz nesta folha o Sr. Manoel Gòmes.de Oliveira.repre- sentante. dos dirsitos de Alfredo Matson. relativos ao privilegio concedido em 1873 pelo Governo Imperial,:para o uzo dos tym- panos electricos de segurança. O commandante da força está- cionada na ladeira do Monte Alegro mandou apresentar á autoridade local o preto de-nome Bernardo, que alli .compar rec8u com ferros aos pés, declarando ser escravo de José Villa . Boas, morador árua do Oriente n. 13,. e que seu senhor o tinha amarrado a um tronco. O sargento, que esteve encarregado da policia na freguezia Eapirito-Santo, desde a3 11 1/2 horas da noite ás 5 manhã, mandou conduzir para o quartel em Estacio do Sá, afim de ser apresentado á autoridade local, o indivíduo José Nunes da Silva, por encontral-o fora de horas dor- mindo junto ao portão de uma chácara, e embriagado. A Igreja e o Sustado ¦ Caveat populus. v O CASAUENTO CIVIL. XVI ;> O Sr. Pinto de Campos não procura con- vencer com a lógica, com a razão, «om argumentos regulàres. Não : S. Ex. não se accommoda nesse, terreno franco e leal ! Quer convencer com o terror, arma favo- rita dos padres de Roma. O casamento civil não deve ser adoptado, porque , « Os thronos baquearão : A sociedade tornará de lama ; O petróleo inundará o mundo ; A alma será eternamente condemnàda !•. ES. Ex. diz tudo isso, guardando im- pertúrbavel seriedade, e como se manifes tasse uma convicção ! Despeja a granel as suas luzes, ostenta grandíssima erudição, mas sem critério; estabelece principios que elle mesmo con- tradiz, é chega a conclusões repugnantes ás suas próprias premissas I Sr. de Salcède para não ir á caça com o conde, porque era evidente para mim que elle desejava ficar sósihho com Mme. E quando, depois de caçar cerca de uma hora, eu o vi recolher-se coxo, nSo fiquei admirado. * Disse-me que esbarrara contra uma pedra, è não pudera continuar a caçar. Pedio-me que lhe dessa uma pouca de água com aguardente, e offereci-me a cural-o, o que acceitou, como si quizesse verificar a realidade da ferida que, ein verdade, era grave. O coro do calçado fora cortado é o dedo ficara quasi esmagado. Não-podia atinar como um peão, tão so- lido e tão dextro;podiá ficar tão maltratado. e como uma pedra podia cortar como ipn machado, quando lancei os olhos para um martéllo de geólogo que o Sr."de Salcède machinalmente guardava na sua saccola. Foi i__ raio de luz; e òs meus olhos.és-, barrando çotíi 03 seus, enr.ubaceu como quem é pilhado com a bocea na botija. \ j A pobre criança sabia mentir, mas não fingir.-- - ¦ t-vi ;-íj_,:»,.; :, .. Guardei para mim minha convicção; de que^ heroicamente se ..ferira.cpm essa ter-; rivél ferramenta, e resolvi estar com o'olho. alerta. . Parece que tem por fim confundir tudo, amalgamar os mais oppostos^ pensa- mentos, e perturbar a discussão, em b.emi de dar transito livre aparadoxos, por cuja sustentação se empenha I Temos lido attentamente todos os arti-i gos que sobre a materia do casamento civil tem escripto, em segunda edição, o Sr. Pinto de.Campos. Occupámo-nos dos primeiros, e mos- trámos, a toda luz, que para comprehender a fraqueza e improcedencia das asserções de S. Ex. basta consideral-as. Nesses mesmos artigos se encontram ar- gumentos poderosíssimos em contradicção á these què elle sustenta . A causa que S. Èx. patrocina, por pessi- ma que é,e repugnante á razão, ao racioei-; nio, ao bom senso e á illustráçâo, o colioca nas condições de parecer de um acanha- mento indescriptivel, e da mais completa negação sciencia; quando, bem ao con- trario, si se deixasse guiar pelos bons prin- cipios, e, aventuramos dízel-o, pela própria consciência, podia S. Ex. primar por sua reconhecida capacidad», e por seus mereci- mentos litterarios, exhibidos em outros es- criptos, e proclamados até pelos seus ini- migos romanos. Mas... S. Ex. tem um plano assentado, e para realizal-o, applica mal a sua scién- cia, a sua erudição, e o seu talento ! Em vez de um philosopho respeitável, em vez de um argumentador sev9ro, re- flectido, e sincero, S. Ex. prefere, nesta magna' questão; confundir-ss com as en-j guias ecclesiasticas, que fazem consistir todo o seu mérito na astúcia, na hypòcrisia e no abuso do nome de De as, que, sempre invocado em vão,'serve como de e-panta-l lho para-forçar á crença os imbecis, os ignorantes, e os pobres de espirito. Lêa-se attentamente quanto tem o Sr.; Pinto de Campos escripto em seus artigos publicados no Globo, sob a epigraphe—«Ca samento civil» e se chegará á convicção lealdade e justiça com que o apreciamos. Os palavrões, apodrecidos já, com que a- Igreja romana tem procurado combater á philosophia e a verdade, S. Ex. os traslada todos para os seus antigos actuaes escriptos. Tendo feito uma cuidadosa colheita de quantos trechos formigam nas produsções romanas, e para o fim bem conhecido de flr- 'mar a dominação pontifícia, e prevalecen - do-se de alguns conceitos de homens nota- Veis; mas que nenhuma applieação têm no terreno em que a presente questão se dis- cute, tira de tudo conseqüências a seu modo, e repugnantes até com a sua própria illustração ! Vejamos:. Começa o douto Sr. Pinto de Campos o seu 5* artigo dizendo que : _ •« Quando os povos mais necessitam dc robustez e liberdade de espirito, lhesensi- nam, e lhes prescrevem a lib :rdade da carne Ao lermos este trecho, ficamos per pie- xo8 sem atinar ao que seria elle endereça- do. Mas, refleetindo, e lendo o que demais contém o artigo, comprehendemos que S. Ex. tratava do casamento civil, e neste sentido o vamos considerar. Dizer.seque o casamento, como contrato, no seu tndubitavel caracter civil, deve ser regulado por uma lei geral, applicavel in- distinetamente a todos os sectários dos di- versos cultos—« não é robustecer a liber-. dade do espirito, e sim dar largas á liber- dade da carne!» O Sr. Pinto de Campos pode bradar.—in- VENI ! A liberdade de consciência, cuja princi- pai garantia consiste em não darem os po- deres públicos preferencia a nenhum culto, e que, portanto, para ser exercida, deve achar na lei civil a mai3 ampla protecçao no qao concerne ao casamento ; —essa liT berdade do espirito deve, entretanto, con- forme a doutrina do Sr. Pinto de Campos; estar "sujeita á hypocrisia sacramentai da Igreja romana, sob pena de ser qualificada de liberdade da carne! S. Ex., convencido da improcedencia de quanto escreveu outr'ora no sèu—Casa- ment» civil e a razão do Estado, esmagados os seus argumentos por illustradÍ3simos escriptores que, opportuna e energicamente protestaram contra a insidiosa producção de S. Èx., pretende ainda amedrontar o povo, para poder manter os falsos prihci- pios que apregoa, e atira-nos a seguinte coaretada: « Uma phalange desembueaãamente con- jurada (como é sublime essa conjuração desembuçada !) contra a ordem civil vai-s'_. engrossando. Com os nascidos, hão por 8ma culpa, más seus governos, sèm fá- milia, sem religião e sem pátria, pois qüe a lei civil, etnansipando< ds, religião os pais,. e estes emancipándo-se ãa lei civil, incapaz de ligal-os e separal-os. azo ásuniõtíse incutia e furibunda contra a sociedade, que impiamente a degrada desde o nasci- mento. » Si isto não é uma banalidade compro- mettedora dos créditos litterarios de quem a escreveu, não o .sabemos,, ou antes, não o .queremos qualificar. A lei civil firma os dirieitos da família, e nas condições em que a Igreja nenhum poder, nem força pdda ter para providen- ciar. Assim o confessou o Sr. Pinto de Campos. A lei civil regula os effeitos do casamento e imprime, portanto, as regras com que deve ser celebrado. O Sr. Pinto Campos foi também arras- tado a confessal-o nos seus' primeiros árti- gos, e como no nosso anterior o demons- trámos.... A meteria do contrato do casítníeniffé di especial âttribuição ão príncipe—disse-o 'S. Ex.' ¦-¦¦¦¦¦ <¦¦¦- jà? ' Esse contrato, a régulàrièáçfto civil do acto, ò estabelecimento dos direitos da fá- milia, as regras süccessãò; a1 punição dos adúlteros e dos polygamos, tudo isto é da competência do poder civil. E a instituição do casamento éitüé a fonte da decadência- dòs povos,- éégundòo que S. Ex. quer incutir no éspiritodò povo; Não- se pôde acreditar que irai homem nas condições sciéntificas e põlil;lea_. do Sr. Pinto de Campos arrisque assim tão des- Dragadas proposições!- * *!..-;; « Os nascidos dè'easafnènto civil ainda- o Sr. Pinto de Campos quem o diz) úão têmpatriàl» A lei civil é que constituo1 a fámüi«;<-^e o amparado pèlá lei civil 'não tem pátria! A íeicivilnãò priva á nragnétd de seguir tr religião que quizér, e os protegidos por essa lei rttío têm religião ! A lei civil é á expressão' da soberania'de umpòvo, é ella, que garante oe_itado; poli- tico e civil do cidadão*,-—è os que nascem sob á protecçao lei civil não tém pátria f A maioria, pois, dos ftáncezès, dos in-. glézès, dòs állemães.doB italianOB e tan- tos os" Outros povos, não tem pátria, por qué òs É-òus pais se casaram, civilmente I Còmò foi infeliz o Sr. Pinto de Campos neste, seú empenho servir á Roma 1 Ainda quando aspirássemos alguns- dos nossos bispados, essas rendosas sinecuras, não lios atreveríamos a tanto. ¦ Alei civil (a do casamento) emancipa os pais ãa religião, e estes emahoipanão-seda 'lei civil contrahem uniões e séparém-se ã vontade; e dahi uma prole infeliz, inculta efuribunda contra a sociedade que im- piamente a degrada desde o nascimento! » Até onde chegou o. Sr. Pinto da Campos! Os filhos dos casados civilmente.-ící» pa- tria, sem religião, sem familia, incapazes ãe cultura, degradados, infelizes,' são—-furi- BUNDOS INIMIGOS DA 80CIEDAM.!.. Isto, nem siquer é apenaa.hyparbolico, é sim um consummado disparate. .......,...£¦¦ Emquanto os nascidos de um, casal, que, na boa fé.seunio conforme as prescripções da lei civil, são a escoria da sociedade*£«^ ribunãos anarchisadores, os petroleiros do Universo, incapazes de cultura, ã>e religião I e até ãe pátria,— os filhos dos padres são optimos cidadãos, ordeiros po^r exceliencia, têm a familia que o arbítrio de, seu pai formou extra-legalmente, são religios.os, e tanto que desde os mais tenros annos se acostumam a ajudar á missa á seiis proge- nitores, e emflm são, como innumeros cò- nhecemos, uteis ao paiz e de reconhecido, patriotismo ! Que culpa têm os filhos das;fultas dos pais para que, por tal modo, o Sr. Pinto de Campos anathematise aos que são ori- ginados de uma união civil.? As. palavras escriptas por S. Ex. não se compadecem, nem com o seu saber e nem com o seu estado, si é, como supp .mos ser, antes um sacerdote de Christo do que' um Buisso do pontificado. . . Lamentamos que o :cego empenho, S. Ex. o arraste ao descrédito de sua iííustra- ção e o obrigue a escrever tantos a tão des-. acreditadores paradoxos. Quiz prevenir S. Ex. uma objeCção", e es- créveu * •'"' ''¦'¦ Deus santificou a natureza com a graqa. Até ahi vamos bem. Entretanto, S. Ex., ern continuêição.di^ss. mais e combatendo a disposição legís^ íador civil:" ' ' Diz, porém, ó legislador gue não impede à graça sacramentai. .;' S. Ex. não admitte, porém, qúe o legist ládor assim se pronuncie.' .- •. -._'. E' um atague à Igreja, diz; elle. .. 5 \úk ¦ Alei civil respeita, e não impede a graça sacramentai; eS. Ex. não se contenta com ISSO.!¦¦¦¦:--¦¦• ,v ', ,v, ¦.:•:... - .;. . -. .. O contrato do casamento nada tem còm o sacramento, e o legislador civil, qué an- separações livres ; dahi úniá prole ihfètiz. I tes de tudo dévé respeitar tüdás ás, cren I a Não. era do meu dever vigiar a senhora, maspensei que corria-me ,a obrigação gde velar.tantp quanto me fosse possível, so- bre a honra de meu amo. ... Os primeiros amores, com sua candidez tímida, sãò. capazes de transtornar as mais razoáveis previsões. Mme. dormia ainda ás 9 horas, quando o Sr. de Salcède recolheu-se, e depois que se levantou e vestio-se, quando soube qúa tihhá regressado, debalde foi proeurado para lhe dar noticias delle. Fui que O achei perto rochedo, banhando o pe doente n'agua'corrente. Ou tinha-se magoado mais do que queria, ou queria curar-se mais depressa paranãj coxear dçsengraçadámente. Encontrei-o-muito pallido, e, como tes- temunhei-lhe. respeiiosaniente .0 maior interesse, confessou _me que Boffria muito. ;. Logo que souhequeMme. interessaya-ço por _e\\e, apressou-se em acerescentar qúe a água fria lhe fazia muito bem,, e poupo depois calçou-se o subio para o pardieiro lestamentei Esse pobre martyr soaria sem duvida, porque quando.lhe toquei na Sfi.Q aobéi-ja gelada, de unvsuor fryj,.. Julguei qué orgssuBosft correria para o la^Q., <Jle,rM)_ne. Mas náo aconteceu assim Soube que fcUa estava almòçr.íidQ e «ãoiuí- gou conveniente de participar do seu ai- moço.- '' Pêlo contrario afàstoú-ge do pavilhão, e julguei momentaneamente qúe tehdo tido animo de estròpiar-se por líme. di. Fíatíia- rande, não tinha animo dé' W lhe'apre- sentar.".:'r'u'..'•-?*•¦ Vf>*.'_| Mme. tevê procural-o e <v «acoatf-ou no jardim, isto ê, no lugar onde oufe_'ora existira o jardim do Castello.^&_£ _c>3_i*_ Era uma esplanada plantada d-s arvores seculares, onde se descortinavam ainda os destroços de um terraço e aígunadegráos de pedra do.paiz..:..-.. ;. ..;..,' . ,s _-.- Um nnico banco dessa pedra-conserva- va-se de pé. Todo o vestígio.de.cultivo:de- sapparecera. y&&i&^%~&hi&&:J};. •Mine. sentara-se níesse banco ao Wfla do Sr. de Salcède, que sb levantara, equeella obrigou-a tornar- a sentar. -.ijW. . * ...' Algum gado vaceum-* algi^v^ritoé pastavam em .redor delles, &ü^úó4se na herva desigual e nasjgap*»? selvagens. Da cosinhai» o.nda; eu preferia..almoçar, via pe_;feife_--_enfc8 esse bellofpar, ;mas não' deseertftiava as olhadellas, hem, joiivia aa palavras, ' >. .. ',[ ...... .'^...,.'r" Oa gestos éramos daquelles quesjíbem viyi_r^ein. moatrar.nem dar a entender sua» emoções. " {Continua.^ jyo-.i»" __. ; ,_..—'.-:• ______ •__& •t _-•¦"___-.<_-_______ -TÉB_ttM_r^- ¦ -•.i:'-.--.^¦•-: ..._áiWi uiák - -¦'•}:,¦'¦¦¦- ¦': :• ^f_^^_^^_^^_^2*^_ ^¦^•S^çSí^ _. '-¦''¦* '"¦-?íf"'íí ______________©.:" Í1Ü ¦4_B_._--f ' ______2

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Page 1: os interessei do CoiniiieroiOí

________B__nc*nu______

___^___r_uK_r ^BHBlBBlfc,

os interessei do CoiniiieroiOí <lá, iJauvoito Xnd_t£#íi_^âD.netnF-iWít

._^.njao »•.*-]_*_[_ S44 i at» 1 Etio <i© Janeiro, ^egxuicla-feirà €5 d<é ír^etemlbro <ie 1875 Heçlacção» Ourives ii«. 05_X_ í_,• ¦¦'¦--¦¦

¦ ¦¦¦ - ¦-, - - -

Completa neutralidade na luta dospartidos poli icos.

Liberdade plena de enunciaçao dopensamento, com responsabilidade do¦sinto^.

Offerta gratuita das columnas paraassumptos de utilidade publica.

__.ppe_._c. __ caridadeAcha-se collocada no escriptorio

desta folha uma caixa destinada a re-ceber anonymamente qualquer esportula em beneficio das victimas dahorrorosa inundação do meio dia daFrança.

« O Globo » iniciando esta idéacaritativa « tão consentanea com aboa índole e costumes do povo brazi-leiro, pede-lhe, e especialmente aosseus assig-nantes, uma esmola em fa-vor de tantos mil infelizes que implo-ram do. mundo inteiro commiseraçâoo piedade.

O governo empregava supremos esforçospara debellar os rebeldes, mas a despeitodo movimento de tropas e dos vaporesexpedidos para vigiar a costa do Uruguay,os reforços para os revolucionários chegamde todos os pontos.

No vapor Mendoza chegou a Buenos-Ayres o novo ministro hespanhol,Sr. PeresRuano.

Não tendo ainda sido recolM-das todas as esportulas.devidasdo beneficio Casali á favor dacaixa «le subscripção anonymapara soccorro das victinaas dainundação do Su. da França, etendo recebido aviso de remes-sas de dinheiro de alguns denossos assignaaíei para o mes-mo fim, proros.an_.os a aberturada caixa para o dia IS do cor-rente, esperando que até lá te-nbamos feito a c&brança do res-to do mesmo beneficio.

Mala do PacificoPoucas, mas importantes, são as noticias

recebidas do Pacifico, não pela mala dopaquete, ma. pelo telegrapho transadino.

No Peru, por virtude das eleições a quese estava procedendo, rebentou em Are-guipa uma nova revolução.

No Equador, foi assassinado o presidenteda Republica Dr. Garcia Moreno, celebre ty-ranno, que parecia querer perpetuar-se nopoder.

No Chile, continuava encandescente aquestão religiosa.

Da Colômbia sabemos apenas que con-tinúa a revolução, tendo-se sublevado ai-guns Estados do centro contra o presidentePeres.

Mala do Norte

Boletim TelegrapliicoAGENCIA HAVAS-IUBVTI-B

Roma, 4 de SetembroSua Alteza Real o Príncipe Humberto,

chegou aPalermo. A recepção feita á SuaAlteza foi das mais enthusiasticas.

Madrid, 5 de SetembroAs ultimas noticias recebidas do theatro

da guerra dizem-nos que o general Dorre-garay foi reunir-se ao exercito carlista emoperações na Navarra.

Havre, 4 de Setembro.Entrou hontem, procedente dos portosdo Rio cia Prata e Brazil, o vapor francez

San Martin.

Londres, 4 de SetembroChegou hontem ao nosso porto, proce-

dente dos portos do Rio da Prata e Brazil,o vapor inglez Hippa? ehus, da linha de Li-verpool

Lisboa, 5 de Setembro

Entrou hontem, procedente dos portos doRio da Prata e Brazil, e hontem mesmoeeguio para Hamburgo o paquete allemãoRio.

Mala do Rio da PrataAté 1" do corrente alcançam as noticias

do Rio da Prata, vinda3 pelo paquete Galfcia, da linha do Pacifico.

A mais importante que encontrámos,refere-Me á possibilidade de um rompimentoentre a Republica Argentina ea Oriental,em virtude de uma offensa feita á bandeiraargentina.

O caso é o seguinte : viajava nas águasdo Uruguay o vapor mercante argentinoBuenos-Ayres, quando ao ser avistado pelovapor de guerra oriental Fé, foi por este

perseguido, disparando-lhe três tiros debala.

Esta noticia causou grande impressão emBuenos-Ayres e os novelleiros e os impres-sionaveis já attribuiam essa aggressão á

perfídia do Brazil, que estando a negociarcom o Sr. Bmstamante o protectorado doEstado Oriental e contando já com a posseda colônia para ahi establecer um depositoe uma estação, assim procurava provocará guerra a Confederação Argentina, para terum pretexto, e intervir nos assumptos pia-tinos.

Tal, era pelo menos, a linguagem da ai-

guns órgãos exaltados da imprtnsa por-±3nha.

No Estado Oriental continuava a revolú-eão e parecia esta ganhar terreno.

3

FLAMARANDEPOR

- GEORGE SA_«D

IT

(Continuação)

O Sr. de Salcède fez-se rogar um pouco i

desejava sem duvida que Mme. interviesseno pedido. E por instigações de seu ma-

xido ella enfiou novamente o seu braço no

do Sr. de Salcède, dizendo-lhe com sua

bella voz suave e o seu sorriso infantil:—

Nós queremos tambftm que o façais.Realmente os marie. os emquanto não são

enganados, são dotado», de umá candura•singular, mas quando o são, ou julgamael-o, passam de um excesso a outro.

Eu, que nunca me inclinei ao casamento,

mostrei-me então tão lúcido quanto cego

parecia estar o Sr. conde: e foi esta a

minha primeira observação na, trilha que

elle me franqueara, e essa observação foi

tão pura como foi profunda.O Sr. de Salcède não tinha até então

amado ninguém. Julgava-se^cessiva-mente apaixonado pela botanteé^..

O vapor inglez King Arthur trouxe-nosfolhas da Bahia, até 1 do oorrente.

Realizou-se na capital no dia 29 do pas-sado, a primeira conferência popular, emuma das salas do Lyceo Provincial.

Occupou a tribuna o Sr. Dr. Manoel Luizde Azevedo e Araújo, que exordiando sobrea utilidade das conferências, cuja iniciaçãolhe fora dada, declarou tomar para as-sumpto do entretenimento o seguinte ponto—a educação ãa mulher.

O orador, dopois de um estudo históricosobre a situação da mulher na antigüidade,e sua rehabilitação pelo Christianismo, oc-cupou-se da influencia exercida no lar efora delle por essa importante entidade,collocada tão sabiamente ao lado do ho-mem, para lhe servir de estimulo e de con-forto.

E disse—que essa influencia é tantomais decisiva sobre a sociedade inteira,quanto a mulher ó mais instruída e pre-parada pela educação que recebeu.

Adduzindo diversas considerações sobreo assumpto, considerações que excedem oslimites de uma rápida noticia, o oradordeixou bem patente a missão elevada, queDeus confiou á mulher neste mundo ; de-senhando, ao mesmo tempo, com palavraseloqüentes o grande papel, que ella temexercido, e ha de exercer sempre, sobre 03destinos da humanidade.

A pós a elucidação de todos esses pon-tos, o orador declarou ter necessidade departir o fio de suas observações, já para nãofatigar demasiado o auditório, já para nãodar-lhe um leito de Procusto, em paga daattenção com que o tinha ouvido. E con-cluio emprazandò os concurrentes para asegunda vez, que lhe coubesse occupar atribuna.

Nesse mesmo dia, pffectuou-se a primeiravisita do corpo capitular da cathedral me-tropolitana ás igrejas designadas para lu-crarem o Santo Jubileo.

Antes da visita houve missa cantada esermão, sendo orador o Rev. conego Lu-dgero dos Humildes Pacheco.

Além dos dous seminários, encorpora-ram-se ao cabido alguns collegios parti-culares.

A este respeito, disse a Chronica Reli-giosa :

« Estas visitas feitas de cruz alçada, ouprocessionalmente, são verdadeiras procis-soes da penitencia, em que tomam parteos fiéis que desejam alcançar de Deus operdão de suas culpas e remissão de penas.

«Em muitas cidades da Europa vê-se nes-tas procissões grande numero de fieis de pésdescalsos, e com outras demonstrações deverdadeiros penitentes; devem portantocomparecer os que quizerem hoje (29) co-meçarsuas visitas com verdadeiro espiritode arrependimento de seus peccados, e nãomera curiosidade ou simples formalidade.»

As repartições publieas renderam nomez de Agosto próximo pretérito:

Alfândega.., ... 724:4õ6g620Mesa de rendas 164:610g581Correio geral 5:474g690

Falleceram na capital o antigo proprie-tario e capitalista Ernesto de Castro Gui-marães; o negociante José Joaquim daFonseca, que fez parte da antiga firmacommercial Moncorvo & Fonseca, e a Sra.D. Rita Cândida da Silva Godinho, viuvado Sr. Francisco José Godinho, abastadonegociante daquella praça.

Era cândido como uma criança, e real-mente era uma criança, porque contavaapenas então 21 annos.

Tinha gostos sérios e julgava que amulher era um ente frivolo, inimigo dotrabalho útil e da meditação ; mas attin-gira a idade em que a natureza falia maisalto que a razão.

Vio essa bella mulher e amou-a logo lou-camente. Eu, que o examinava friamentee acompanhava attento e desinteressadotodos os seus movimentos e olhares, per-cebi isso antes mesmo delle.

Em um quarto de hora esse mancebo

galgara, sem ter seiencia, um abysmo.Seu rosto e sua voz tinham tomado outra

fôrma. ._¦ •¦Sua a .titude parecia ter-se despedaçado,

e seuB olhos não lançavam mais-chispas.O seu orgulho, que se evaporava de todos

os poros poucos instantes antes, eBtava

vencido. . . • ..-¦-.Não caminhava mais do mesmo modo.Parecia não ter consciência da suaforçà,

nem da sua vontade: cambaleava comoum embriagado.

Afinal, ao cabo de umá meia hora de

marcha, descortinámos diante de nóa o tor-.reão de Flamarande, que ,/jUma enorme.massa de alvenaria qué doto.ina outros

Mala do interiorPelo vapor francez Ville de Rio de Ja-

neiro recebemos o Diário de Santos até 4do corrente, do qual extrahimos as seguin-tes noticias:

No dia 31 de Agosto foi entregue peloExm. Sr. Barão de Embaré ao provedor daSanta Ca=a a quantia de 5000 que S. M. I.deixou de esmola para o Hospital de Mise-ricordia desta cidade.

Entregou hoje o Sr. Joaquim de OliveiraVilar a quantia de 62g que deu de esmolapara o mesmo fim.

Começou a estação da estrada de ferrodesta cidade, desde hontem, a recebercargas para as duas novas estações doMogy-mirim e Ressaca.

O movimento do hospital da Santa Casadesta cidade durante o mez de Agosto foio seguinte: Existiam 34, entraram 35,sahiram 32, falleceram 6 e ficaram em tra-tamento 31.

Entre os 6 fallecidos houve 2 queentraram moribundos, não chegando aviver um 22 horas e o outro 48.

Houve mais 3 de avançada idade,sendo um de 70 annos, um de 80, e um de90, entrando este ultimo já agonisante.

Falleceu na cidade do Amparo, no dia 26do corrente, ás 9 1/2 da noite, o Dr. Anto-nio José da Veiga Cabral, juiz de direitodaquella comaic*. victima de uma febreperniciosa complicaua com moléstia docoração. Era o finado um magistrado hon-rado e intelligente.

Piracicaba.—Recebemos jornaes até 28de Agosto.

Eis as noticias:Continuava aberta no escriptorio do

jornal Piracicaba uma subscripção paraerguer-se um lazareto de variolosos na-quella cidade.

No centro da população estavam appa-recendo casos de bexigas, sem que hou-vesse, no dizer da citada folha, providenciaalguma a bem de remover os enfermos psralugar conveniente.

A 24 falleceu a Sra. D. Antonia Elizade Barros Motta, filha do importante fazen-deiro o Sr. Josó Fernando de AlmeidaBarros, esposa do Sr. Dr. Raymundo daMotta Azevedo Corrêa, actual chefe depolicia do Espirito Santo.

Era uma senhora de reconhecidas vir-tudes.

O Sr. José Lourenço Alves fazia cor-rer uma subscripção pelos moradores dobairro, chamado daBaptistada.paia levar aeffeito a edificação de uma casa naquellelugar, que sirva para a morada grátis doprofessor que para alli fôr nomeado.

A idéa foi geralmente bem acolhida.

Epliemerída histórica do Brazil6 de Setembro.—Em 1681 é Duarte Tei-

xeira Chaves nomeado governador do Riod3 Janeiro.

Em 1679 D. Manoel Lobo fundara a co-lonia do Sacramento, na margem septen-trional do Prata, conforine as ordens doregente, depois rei D. Pedro II.

Em 1680 D. José de Garro, governadorde Buenos-Ayres, tomou por assalto inopi-nado aquella nascente colônia a fortaleza.

Em Maio de 1681 os governos de Lisboae de Madrid assignaram o tratado provi-sional, que restituia, até se resolver aquestão de direito, a colônia do Sacramentoao domínio portuguez.

No mesmo anno de 1681 por carta regiade 6 de Setembro foi Duarte TeixeiraChaves nomeado governador do Rio deJaneiro, afim de ir tomar .conta da dis-putada colônia, guarnecel-a de novo epovoal-a.

Duarte Teixeira Chaves era mestre decamno de um dos terços da Bahia, e vindotomar conta do governo do Rio de Janeiroteve por outra carta regia de Janeiro de16S2 toda jurisdicção sobre as capitaniasdo Sul, para com amplitude e mais ímme-diatos recursos, providenciar, quanto fossepreciso, para o prompto e bom resultadoda expedição, que o devia levar a recebera fortaleza.

Duarte Teixeira desempenhou facilmentea sua commissão, tomando posse da colo-nia do Sacramento em 1683.

Era essa a sua tarefa principal: o seugoverno do Rio de Janeiro póde-se con-siderar ephemero, porque a Câmara edepois governadores interinos presidirama administração até 1690, em que LuizCasar de Menezes suecedeu como gover-nador.

Chronica localMa sexta-feira 3 do corrente

assistimos ao concerto que em favor daImperial Devoção de Nossa Senhora da Pie-dade da Santa Cruz dos Militares, deu aSociedade Philarmonica Fluminense nosesplendidos salões do Cassino Fluminense.

SS. MM. Imperiaes. sempre solícitos noressas festas de caridade, e a concurrenciade uma sociedade escolhida deram brilhan-tismo a essa festa artística de amadores,que mensalmemte attrahe a seus concer-tos o que a sociedade brazileira tem debom.

Especificar cada uma das peças que asociedade fez ouvir nesse concerto, é correrem risco de injustiça, porque todos revê-laram aquella boa vontade e dedicação,dignas sem duvida dos maiores encomios.n _,i-'--V---_t ____. -Wimf^u.w^iMuuniw^i^^i"™^!».'^.^!

edifícios em parte arruinados!

A localidade, que Mme. achou magnifi-co, pareceu-me terrível.

O torrreão estava assente em um roche-do ponteagudo de duzentos a trezentos me-tros, contra o qual uma torrente atravan-cada de rochas e de destroços bramia ter-rivelmente.

Sobre os declives rápidos das montanhasque cercavam o edificio sobrepujavam mat-tas lugubres de abêtos e de faias.

A herdade de Flamarande, isto é, umadúzia de choupanaa encarapitadas sobreesse rochedo isolado, produzia grandeeffeito ao pôr do sol; assemelhava-se a de-coração de um theatro, em cujo palco nãose podia imaginar scenas, acções trágicasou um captiveiro doloroso.

Ós rendeiros correram ao nosso encontro,e, como parecia impossível subir de carroaté ás casas, uma dúzia de camponeze3vieram empurrar as rodas e a caixa tão vi-gorosamente que os cavallos chegaramsem grande esforço até a entyada do torreão.

Mme. estava de bom humor, e achavatudo encantador. .... ,<". k,,. _,

O velho rendeiro Michelin apresentouseu filho esua nora com. toda á familia,què dispôz-se a desalojar-se do pardieiropara nelle nos installar.•¦ ,-...-

Mme. lançou um olhar sobre o velho

Sem querermos parecer injustos, citare-mos aquelles pedaços que a Sociedade aindanão tinha exhibido, ou que de há muitonão éxhibe, e sao á càntátã denominadaPíedaãe,- expressamente composta e offe-recida á Imperial Devoção, devida ao Sr.S. J. S. Lobo, que nessa" musica e compo-sição revelou o seu talento para a arte ;a Bar carola, composição da joven Cini-ra Polônio, a quem já tivemos oceasiãodé saudar hos seus magníficos e espèrah-çosos ensaios e a ária da Dragons ãe Villars,cantada por uma das nossas mais distinçtasamadoras, que tanto é notável pelo excêl-lente órgão vocal que possue, como pelo.gosto que dá ao canto que executa.

Finalisaremos esta noticia recommen-dando a composição já conhecida e sem-pre muito bem acceita do Sr. B. ¥a-gner, La Gitana, grande bailada sympho-nica para piano e orchestra, onde aquelleprofessor revela ós seus conhecimentos e oseu gosto, e dizendo mais que a orchestrada Philarmonica, sob a regência do maestroCyriaco de Cardozo, todos os dias progride,de modo a fazer inveja a uma orchestra déprofessores.

Hoje é o concerto do mez, e ainda umavez terão os sócios oceasião de paésar agra-daveis momentosi no gozo de musica esco-ihida e clássica.

Já se vai fazendo sentir faltads água, apenas começa a estação calmosa.Si não é isso devido a* outras circumstan-cias, como attribuem os nossos assignantesda rua da Quitanda,entre as da Assembleae Sete de Setembro, que entendem queainda hão ha razão para se sentir o effeitoda Canicula, e que si estão privados hpmuitos dias de água, ó isso devido ao en-carregado do serviço do encanamento, quefecha os registros," espera as' reclamaçõese as respectivas gorgetas, devidas, aos

*ho-mens necessários. Si assim é, não duvida-mos de promptas providencias de quemcompetir pòr paradeiro a esses abusos.

Ma Escola Normal de Mittie-rohy hoje, 6 do corrente,ás 6 horas da tarde,continuará o curso elementar de chimiea,dirigido pelo Sr. Dr. Martins Teixeira.

Mo nosso folhetim cc Aos Domin-gos». de hontem,lêa-se na7.» columna, emvez de : é uma consolação das tristezas davida, é uma consolação ãas tristezas ãomundo. .\-..-" i>?_ . •

A carta hontem publicada, vin-da Lisbon têm a data de 13 de Agosto, edeve ser considerada como conclusão dasduas primeiras partts já publicadas, fican-do assim ratificado o engano qua se deu.

Foi-nos apresentado um mimo,que vai ser exposto hoje em uma das vi-trinas da casa Notre Darne de Paris, etem de ser offerecido áo Sr. José MendesBarboza pelos seus admiradores, em S.João do Príncipe. Esse mimo representauma palheta de prata guarnecida com Umacoroa de louros do mesmo metal, fingindo-se presa por uma fita dourada, na qual selê : Homenagem ao Mérito. Foi elle feitopelo artista M. J. de Loyola, e revela aproficiência de seu autor.

Ante-hontem deu a CompanhiaItaliana segunda representação do Bar-biere di Seviglia. Como quasi sempre acon-tece, a representação andou melhor que aprimeira vez. continuando a ser notável aSra. Biancolini, que mereceu do auditórioos mais sinceros e estreprtesos" applausos.Si a eximia virtuose nos quizesse attender,na primeira oceasião em que tivesse de re-presentar, mudaria a valsa Extasi de Ar-âiti, que embora proflssioanalmente éxe-:cutada, morre completamedte, depois dobrilhantismo da ária—Una você poço fã—e por.isso deve escolhsr ária que compitacom esta.

O Sr. Signoretti, não quiz ouvir os con-selhos que lhe demos, e por isso não cor-rigio as exagerações impróprias ao seupapel. :

O Sr. Marconi continuou a fazer a paro-dia de D. Basilip.

A orchestra nòs pareceu em boa ordem,e por isso mais harmonisados os seus pro-fessores com o distineto maestro que arege.

Felicitamos a empreza, e acreditamosque, si as futuras representações que nospretts.de dar, estiverem na altura do Bar-beiro, aquelles que nella confiaram nãoterão de arrepender-se.

Para amanhã está annunciado o Romeo eGiulieta. Os nossos áilletanti têm oceasiãode vêr esse mimoso poema de Shakespeare,magistralmente interpretado pela signoraBiancolini.

Esperamos que a empreza esteja habili-tada a corrigir os defeitos do scenario.

Pelo iSSinisterio elo Império de-clarou-se a Augusto Francisco Maria Gla-zíou que, á vista das razões expostas emseu officio de 14 do mez passado, fica en-carregado da demolição do Theatro Lyrico,empregando nas obras do ajardinamentodo Campo da Acclamação, que dirige éadministra, os materiáes do mesmo Thea-tro, que lhes forem applicaveis; devendoorganizar uma relação, que remetterá aoMinistério do Império, dos que alli não pu-derem ser utilisados, afim de terem o des-tino mais conveniente,. Deu-se conheci-,mento desta autorização ao engenhsiroFrancisco Pereira Passos, e ordenou-se-lheque proceda á avaliação do referido Theatro,antes de Bua demolição, de modo que fiqueconhecido e fixado ô valor total dos mate-riaes de que se compõe, lavrando o raspe-ctivo termo, que remetterá com a possívelbrevidade.

Mo estabelecimento mrasleal daviuva Canongiã publicou-se uma poíka demag'nif_co:effeito'hb; piahò; intitulada- Mòü-tenegro, e composta po • A. J. P. A. da Cu-nha.

O estylo desta polka é semelhante ao damuito conhecida Que ê da chave?

Ante-hontem á tarde, ConstahtBruce, em reSpòsta á um gracejo qus lhedirigio um menor, imorador á rua Sete deSetembro n. 219, pegou era uma pedra eatirou sobre o mesmo, que ficou com a ca-beca quebrada:

O Dr. delegado tomou conhecimento dofacto.

As bicas das ruas dão água dia e noite,ao passo que.'estão quasi vazios os depo-sitòs-das1 cafsâíf' particulares ; isso revelaqpe alli existe alguma falta, que deve cha-mar a attenção do Sr. Inspector das ObrasPúblicáb", ein cújò: zelo confiámos;.

O que se está passando em S. Christo-vão é desanimador ; si em Setembro já sedá a falta dé água, só á Providência Divi-hasábe d quê occorrèrá nos mézes demaior calor, como Dszembro e Janeiro.

Hontem na bahia'de Botafogoteve lugar-.como estava annunciado,a gran-de regata do Club de Regatas Guana-barense.

No Io pareô foi vencedor o escaler _*7o-'ra que disputou com o Belona, am-bos tripolados por 12 imperiaes marinhei-ros. recebendo o patrão, 1* tenente Candí-do Quadros,o prêmio que consistia em umaguarnição de onyx e pérolas.

Neste pareô devia entrar o escaler Pira-Emilia Henrimieta dos Santos S^^^SíSSSS

A's & 1/3 horas da tarde de an-te-hontem, desabou uma parede do prédion. 232 da riiá do General Câmara,'sobre otelhado da casa n. 230^ habitada por.Hénr-rique José Serrâo, não havendo desgraçaalguma a lamentar.

Sua Magestade o Imperadorreceberá, amanhã 7 do corrente, á 1 horada tarde, no paço da cidade, as pessoas queo forem felicitar pelo anniversario da In-dependência do Império.

Em demonstração de sen pe-zar pela morte de Sua Magestade a Rainhaviuva Maria Amélia, da Grécia, Sua Ma-gestada o Imperador toma luto com a suacôrte por espaço de 21 dias, sendo 11 deluto pezado e 10 de alliviado, a principiardo dia 9 do corrente.

Outorgou-se beneplácito ao bre-ve da nunciatura apostólica, que concededispensa de impedimentos matrinioniaes aAntônio Paulino de Camargo e Maria Eu-zebia do Espirito-Santo._.lJ«L'_«_L-l_&_l_l»,',^|lr||W-_l-_'IJWW»»l__

foi hónte_hrp_la manhã queixàr-se qúe seumarido atirou-lhe sobre o rosto uma baciade louça, ferindo-a no olho esquerdo.

A's 9 horas da noite de ante-hontem no cáes dos Mineiros, Gaspar Sul veestava com outros que se evadiram, a jogar,sendo sorprendido pela policia, foi condu-zido á presença do Dr. delegado de semana.

Reunem-se hoje ao meio diaem assemblea geral, á rua da Alfândegan. 83, os accionistas da Companhia Subio-caãora, para tratar-se de assumpto'impor-tante.

Deve conelnir-sehoje os trabã-lhos da assemblea geral dá CompanhiaMutualidade, installada em 25 do passado,com a apresentação do parecer da commis-sao de cont&a, e á eleição do conselho fis-cal, que deve funecionar no corrente annosocial..

Pertencem á «Gazeta de Moti-cias», de hontem, as seguintes linhas :

« De uma carta particular, qúe um amigonosso" recebeu da* Italia, datada de 9 deAgosto, extrahimos o seguinte tópico:

« O Imperador do Brazil escreveu umacarta autográpha aò Sr. Pèruzzí, "agrade-cendo-lhe ó accolhimento qué o distinetoartista Pedro Américo aqui recebeu.»

Em 23 do passado, foi fielo pre-sidente da-Relação da Côrte,dirigida ase-guinte circular, sobre o corpo de solicita-dores :

Illm. Sr. — A necessidade do serviçopublico e circumstancias especiaes obri-gp.m-me a pedir á V. S., que preste"suavaliosa coadjUváção para vermos, si" seconsegue pôr em ordem, moralisar o corpodos solicitadores, todo foro desta capital.

V. S. sabe, que não poucos individüos'usurpam as attribuições de solicitadores eaté de advogados, ê que alguns têm des-communal audácia, arrojam-se á tudo, des-acreditam os empregados, conspurcam cforo, sem darem pejo. sem se importaremcom os principios de moral e da legislação.

Vê pois V. S., que é de urgente neces-sidade, de vital interesse, qüô se empre-guem os meios para se extirpar o mal.

Um dos meios, que mais efficaz e prom-pto se me apresenta, éprohibir que officiem1em juizo taes individüos, qúe. não tendo''titulo próprio, não pagando os direitos, não:tendo responsabilidade, auferem lucros,qúasi são senhores do foro, privando deseus verdadeiroÉfinteresses e lucros òs e_d-pregados legalmente habilitados e autori-zados.

Isto posto, leva-me a pedir a V. S. que,ém tudo qué é de sua jurisdicção; não con-sinta tão insustentável abuso.*

Deus guarde a V. S.— D. Francisco õal-thazar da Silveira.

As 9 I/S horas da noite de ante-hontem Joaquim Moreira da Cunha, mo-rador nã freguezia dos Remédios, ao a-peiar-se no campo da Acclamação em fren-te ao hotel do Caboclo dò bõnd n. 31 dalinha- da Tijuca, cákio e foi pisado pelomesmo bond, ficando gravemente farido.

. O Dr. Joaquim Fernandes Peixoto, sub-delegado do í* districto da freguezia déSanfAnna, que era passageiro do mesmobond, prendeu logo o cocheiro José Joa -quimRibeir», e prestou ao 'erido todos ossoccorros, fazendo-o remetter para o hos-pitai da Santa Casa de Misericórdia.

0 seu estado é grave.Joséde Sonza Loureiro, ante-

hontem á meia-noite na rua da Saúde, es-tava provocando desordem; quando seapproximou o rondante de nome Paulo Pe-reira da Silva paracontel-o, Loureiro atra-cou-se com este eo ferio gravemente comtrês punb aladas.

O guarda urbano foi recolhido a Mi?e-ricordia, sendo afinal preso o aggressor econduzido á presença do Dr. Álvaro Cami-nha, delegado de semana.

Ma noite: de ante-hontém, umindivíduo por nome Saturnino dos SantosBello, morador na estalagem n. 120 da ruaLarga de S. Joaquim, brigou com umamulher de nome Maria Joaquina. e eâpán-cou-a com um páo ; acudio a visinhança ea policia, que prendeu o aggressor.

as casas, e que malnecessidades diárias.'

para matar-lhes a

A's » horas da tarde de ante-hontem, na rua da Saúde, James-Guilhermee William de tal, travaram luta, ficando o1'ferido na testa. Foram conduzidos á pre-sença da autoridade local.

O paquete inglez Galã cia, en-irado hóntein do Pacifico por Montévidéo.trouxe 35 passageiros em transito que se-guem hoje para Liverpool e escalas.

A «^Sociedade Commemorativada Independência do Império» commemorao dia 7 de Setemõro, 54» anno da Indepen-dencia do Império, na praça da Consti-tuição, por meio de festejos publico», comonos mais annos.

O programma é igual ao do anno pas-sado.

A falta de água jã é bastantesensível na freguezia de S. Christovão,apezar de ainda não estarmos na estaçãoquente. Das 2 horas da tarde . em diantecessa de correr água nos prédios j situadosna rua daquelle nome, e no entanto estãoquites com o Thesouro os proprietários queobtiveram concessão de água.

¦-. '¦_.¦_£»,,..,_._^_m_—-.. .. .'..Wah.,' —- '¦ ¦ ."•.¦' i,ii*ffai_____-S«-____M^_Ei_;"~^~ r-v-—

pavilhão único que ainda estava em pó eque os rendeiros oecupavám.

Havia nelle uns aposentos sombrios queainda tinham tapeçarias e moveis do tempode Luiz XIV.

Mme. receiou que tudo estivesse poucoasseiado, declarou qúe estimaria dormirantes sobre a palha fresca no torreão, masacceitou o offerecimento de jantar no salãodo rez do chSo, e a tia Michelin, ajudadade sua nora e de sua criada, mettea. mãos áobra pressurosa.

Tínhamos trazido algumas provisões debocea qué não foram necessárias. O paizfornecia caça em abundância, e o guardalouça estava bem guarnecido. •

Ouvi dizer que era isso devido ao Sr. deSalcède.

Tinha caçado na véspera com o filho dorendeiro, e tinham trazido lebres e perrdizes.

Mme. Michelin sabia assar bem; eachou-se tudo exqúísito: eu tambem ache1"excellente o meu jantar. j ¦

Eu tinha tido o maior cuidado, durante aviagem, na ceBta dos vinhos, còm os quaeso Sr. conde saudou tu dos os seus avós e aherdade, que fora berço de sua familia. Fi-cou um pouco toldado eprojectou ir caçar T castello de seus paisno dia seguinte com o Sr. de Salcède. I Perguntava a mim mesmo o que fazia o

E3te não acceitou a proposta, dizendoque não convinha deixar Mme. sósinhanesta montanha, onde ella se aborreceria.

Mme. protestou, pretendendo qué nuncavira sitio mais bello que Flamarande, e quénSo queria que ninguém se privasse domenor divertimento por sua. causa, e queprocuraria meios de divertir-se nessa só-lidao.

Chamou-se Ambrosio Tvoine, que forao guia que na véspera encontramos eseol-tando o Sr. de Salcède. Yvoyne prometfceuestar de pé ás 3 horas da manhã.

Todos fomos deitar-nos cedo sobre a pa-lha do torreão, que a tia Michelin forraracom lençóps alvissimos, servindo de tra-vesseiro as almofadas 'da caleça.

O Sr. de Salcède installara-se em umadas tòrrinhas. 1 - •' •

As camas do pavilhão foram postas á dife-posição dos Criados, e, como essas cama-eram mais asseiadas emelhores do que pá-reciam, passamos provavelmente umanoitemelhor que nossos amos ; mas elles satis-fizeram seu capricho; e, pêlo qúe pareceudéram-«ebam com ds ratos e os mochos do

No 2* pareô entre os eBcalere8_?í«<f í Pr«.-ty, aquelle tripolado por 10 e este por 12imperiaes marinheiros, venceu o Pretty, re-cebendo opatrão;guárdá-marinha Lessa, oprêmio— um par de botões de ouro parapunho.No 3* paréo (amadores sócios do Club)cürreram o aut-rigger Oxford, e a canoaEope, venceu a Hope.

No 4° pareô (amadores sociòs do Club) ti-vemos, ás canoa» Pirata e Golphinho, venceuGolphinho.

O 5* pareô entre as canoas Venus e Ex -perieneía, sendo de profissionaes, e onde bp"remiò: éra: de 200£, venceu a Venus^ depois de duas provas, tendo sempre vanta-gem em ambas.

O 6* páreo fòi' disputado pelais canoasffeídelberff e Novo X, tripoladas nor ama-dores sócios do ÇlubEstuiantes ãe Heidel-berg e Novo X,venceuHeidelberg,sendoo pa-trão, Francisco Alvim, premiado com umaescrevaninha de prata.

O 7" pareô entre as canoas Sinhazinha eYàyá, tripoláda por 4 imperiaes m arinhei-ros aquella e por 6 está, venceu Tayá. ré-cebendo o patrão 1* tenente Ribeiro Belfort,o prêmio uma caixa de ouro para phospho-ros.

0 8" pareô constou d* corrida de cincobotes, remados por cinco homens, tendoo 1* lugar Xiça e o 2* Pica-pdo.

Termiriou a* rép-átácom a corrida entreos vencedores Golphinho e Hope, obtendo Ivictoria a Hope.

Assim déú fim está feáta. qué tor__á:credor dè seriòs elogios o Club de Regatas?Guanabareuse, a quem felicitamos e por?qu«m fazemos os mais ardentes votos deprogresso e estabilidade.

Communicam-nos vários assi-gnantes' nossos, moradores de Catumby :

« E' chegado o tempo dos grandes calo-r«s.'' « E nesti-í-tenipò qúe mais forte se torna1a necessidade d* abundância de água, é-que ella vem a faltar. »

cc Tem a faltar ás familias pobres, poisque em certas chácaras de gente, que'nãosabemos si é privilegiada, corre fartaman-te, chegando mesmo a esperdiçar-se.

« E' o que .presente»ente se dá nestebairro, onde a água abunda, não sabendonds, portanto, explicar a razão de sua es-eassez.¦ Isso é um grande prejuízo para a saúde;mesmo das familias pobres, que-aqui ha-'bitátòi què" tendò^de occttpar o diá inteiropára ganhar o pão, velam á noite carreJgando aos « miseráveis regadores » aguápara abastecer-lheschegando para asmuito, menos, chegsede.

« Entretanto, repetimos, ella esptrdi-íça-se em certas chácaras deste infeliz lu-gar. ....

« Pedimos providencias, Sr. redactor, e'queira Deua, que por meio de- sua folhajque tantos a tão granaes serviços tem pres-tado a esta cidade, seja este immenso malremediado.» ' . •

Chamamos a attenção dos lei-tores para' a publicação que hoje faz nestafolha o Sr. Manoel Gòmes.de Oliveira.repre-sentante. dos dirsitos de Alfredo Matson.relativos ao privilegio concedido em 1873pelo Governo Imperial,:para o uzo dos tym-panos electricos de segurança.

O commandante da força está-cionada na ladeira do Monte Alegromandou apresentar á autoridade local opreto de-nome Bernardo, que alli .comparrec8u com ferros aos pés, declarando serescravo de José Villa . Boas, morador áruado Oriente n. 13,. e que seu senhor o tinhaamarrado a um tronco.

O sargento, que esteve encarregado dapolicia na freguezia dò Eapirito-Santo,desde a3 11 1/2 horas da noite ás 5 dàmanhã, mandou conduzir para o quartelem Estacio do Sá, afim de ser apresentadoá autoridade local, o indivíduo José Nunesda Silva, por encontral-o fora de horas dor-mindo junto ao portão de uma chácara, eembriagado.

A Igreja e o Sustado ¦Caveat populus.

v O CASAUENTO CIVIL.XVI ;>

O Sr. Pinto de Campos não procura con-vencer com a lógica, com a razão, «omargumentos regulàres. Não : S. Ex. não seaccommoda nesse, terreno franco e leal !

Quer convencer com o terror, arma favo-rita dos padres de Roma.

O casamento civil não deve ser adoptado,porque ,

« Os thronos baquearão :A sociedade sè tornará de lama ;O petróleo inundará o mundo ;A alma será eternamente condemnàda !•.ES. Ex. diz tudo isso, guardando im-

pertúrbavel seriedade, e como se manifestasse uma convicção !

Despeja a granel as suas luzes, ostentagrandíssima erudição, mas sem critério;estabelece principios que elle mesmo con-tradiz, é chega a conclusões repugnantesás suas próprias premissas I

Sr. de Salcède para não ir á caça com oconde, porque era evidente para mim queelle desejava ficar sósihho com Mme.

E quando, depois de caçar cerca de umahora, eu o vi recolher-se coxo, nSo fiqueiadmirado.* Disse-me que esbarrara contra uma pedra,è não pudera continuar a caçar.

Pedio-me que lhe dessa uma pouca deágua com aguardente, e offereci-me acural-o, o que acceitou, como si quizesseverificar a realidade da ferida que, einverdade, era grave.

O coro do calçado fora cortado é o dedoficara quasi esmagado.

Não-podia atinar como um peão, tão so-lido e tão dextro;podiá ficar tão maltratado.e como uma pedra podia cortar como ipnmachado, quando lancei os olhos para ummartéllo de geólogo que o Sr."de Salcèdemachinalmente guardava na sua saccola.

Foi i__ raio de luz; e òs meus olhos.és-,barrando çotíi 03 seus, enr.ubaceu comoquem é pilhado com a bocea na botija. \ j

A pobre criança sabia mentir, mas nãofingir.- - - ¦ t-vi ;-íj_ ,:»,.; :, ..

Guardei para mim minha convicção; deque^ heroicamente se ..ferira.cpm essa ter-;rivél ferramenta, e resolvi estar com o'olho.alerta.

. Parece que só tem por fim confundirtudo, amalgamar os mais oppostos^ pensa-mentos, e perturbar a discussão, em b.emide dar transito livre aparadoxos, por cujasustentação se empenha I

Temos lido attentamente todos os arti-igos que sobre a materia do casamento civiltem escripto, em segunda edição, o Sr.Pinto de.Campos.

Occupámo-nos já dos primeiros, e mos-trámos, a toda luz, que para comprehendera fraqueza e improcedencia das asserçõesde S. Ex. basta consideral-as.

Nesses mesmos artigos se encontram ar-gumentos poderosíssimos em contradicçãoá these què elle sustenta .

A causa que S. Èx. patrocina, por pessi-ma que é,e repugnante á razão, ao racioei-;nio, ao bom senso e á illustráçâo, o coliocanas condições de parecer de um acanha-mento indescriptivel, e da mais completanegação dè sciencia; quando, bem ao con-trario, si se deixasse guiar pelos bons prin-cipios, e, aventuramos dízel-o, pela própriaconsciência, podia S. Ex. primar por suareconhecida capacidad», e por seus mereci-mentos litterarios, exhibidos em outros es-criptos, e proclamados até pelos seus ini-migos romanos.

Mas... S. Ex. tem um plano assentado,e para realizal-o, applica mal a sua scién-cia, a sua erudição, e o seu talento !

Em vez de um philosopho respeitável,em vez de um argumentador sev9ro, re-flectido, e sincero, S. Ex. prefere, nestamagna' questão; confundir-ss com as en-jguias ecclesiasticas, que fazem consistirtodo o seu mérito na astúcia, na hypòcrisiae no abuso do nome de De as, que, sempreinvocado em vão,'serve como de e-panta-llho para-forçar á crença os imbecis, osignorantes, e os pobres de espirito.

Lêa-se attentamente quanto tem o Sr.;Pinto de Campos escripto em seus artigospublicados no Globo, sob a epigraphe—«Casamento civil» e se chegará á convicção dálealdade e justiça com que o apreciamos.

Os palavrões, apodrecidos já, com que a-Igreja romana tem procurado combater áphilosophia e a verdade, S. Ex. os trasladatodos para os seus antigos actuaes escriptos.

Tendo feito uma cuidadosa colheita dequantos trechos formigam nas produsçõesromanas, e para o fim bem conhecido de flr-'mar a dominação pontifícia, e prevalecen -do-se de alguns conceitos de homens nota-Veis; mas que nenhuma applieação têm noterreno em que a presente questão se dis-cute, tira de tudo conseqüências a seumodo, e repugnantes até com a sua própriaillustração !Vejamos: .Começa o douto Sr. Pinto de Campos o

seu 5* artigo dizendo que : _•« Quando os povos mais necessitam dcrobustez e liberdade de espirito, lhesensi-nam, e lhes prescrevem a lib :rdade dacarne V»

Ao lermos este trecho, ficamos per pie-xo8 sem atinar ao que seria elle endereça-do. Mas, refleetindo, e lendo o que demaiscontém o artigo, comprehendemos queS. Ex. tratava do casamento civil, e nestesentido o vamos considerar.

Dizer.seque o casamento, como contrato,no seu tndubitavel caracter civil, deve serregulado por uma lei geral, applicavel in-distinetamente a todos os sectários dos di-versos cultos—« não é robustecer a liber-.dade do espirito, e sim dar largas á liber-dade da carne!»

O Sr. Pinto de Campos pode bradar.—in-VENI !

A liberdade de consciência, cuja princi-pai garantia consiste em não darem os po-deres públicos preferencia a nenhum culto,e que, portanto, para ser exercida, deveachar na lei civil a mai3 ampla protecçaono qao concerne ao casamento ; —essa liTberdade do espirito deve, entretanto, con-forme a doutrina do Sr. Pinto de Campos;estar

"sujeita á hypocrisia sacramentai da

Igreja romana, sob pena de ser qualificadade liberdade da carne!

S. Ex., já convencido da improcedenciade quanto escreveu outr'ora no sèu—Casa-ment» civil e a razão do Estado, esmagadosjá os seus argumentos por illustradÍ3simosescriptores que, opportuna e energicamenteprotestaram contra a insidiosa producçãode S. Èx., pretende ainda amedrontar opovo, para poder manter os falsos prihci-pios que apregoa, e atira-nos a seguintecoaretada:

« Uma phalange desembueaãamente con-jurada (como é sublime essa conjuraçãodesembuçada !) contra a ordem civil vai-s'_.engrossando. Com os nascidos, hão por8ma culpa, más dè seus governos, sèm fá-milia, sem religião e sem pátria, pois qüea lei civil, etnansipando< ds, religião os pais,.e estes emancipándo-se ãa lei civil, incapazde ligal-os e separal-os. dá azo ásuniõtíse

incutia e furibunda contra a sociedade,que impiamente a degrada desde o nasci-mento. »

Si isto não é uma banalidade compro-mettedora dos créditos litterarios de quema escreveu, não o .sabemos,, ou antes, nãoo .queremos qualificar.

A lei civil firma os dirieitos da família, enas condições em que a Igreja nenhumpoder, nem força pdda ter para providen-ciar.

Assim o confessou já o Sr. Pinto deCampos.

A lei civil regula os effeitos do casamentoe imprime, portanto, as regras com quedeve ser celebrado.

O Sr. Pinto dé Campos foi também arras-tado a confessal-o nos seus' primeiros árti-gos, e como no nosso anterior o demons-trámos. ...

A meteria do contrato do casítníeniffé diespecial âttribuição ão príncipe—disse-o já'S. Ex. ' ¦-¦¦¦¦¦ <¦¦¦- jà? '

Esse contrato, a régulàrièáçfto civil doacto, ò estabelecimento dos direitos da fá-milia, as regras dé süccessãò; a1 puniçãodos adúlteros e dos polygamos, tudo isto éda competência do poder civil.

E a instituição do casamento éitüé afonte da decadência- dòs povos,- éégundòoque S. Ex. quer incutir no éspiritodò povo;

Não- se pôde acreditar que irai homemnas condições sciéntificas e põlil;lea_. do Sr.Pinto de Campos arrisque assim tão des-Dragadas proposições!- * *!..-;;

« Os nascidos dè'easafnènto civil [é ainda-o Sr. Pinto de Campos quem o diz) úãotêmpatriàl»

A lei civil é que constituo1 a fámüi«;<-^eo amparado pèlá lei civil 'não tem pátria!

A íeicivilnãò priva á nragnétd de seguirtr religião que quizér, e os protegidos poressa lei rttío têm religião !

A lei civil é á expressão' da soberania'deumpòvo, é ella, que garante oe_itado; poli-tico e civil do cidadão*,-—è os que nascemsob á protecçao dá lei civil não tém pátria f

A maioria, pois, dos ftáncezès, dos in-.glézès, dòs állemães.doB italianOB e dé tan-tos os" Outros povos, não tem pátria, porqué òs É-òus pais se casaram, civilmente I

Còmò foi infeliz o Sr. Pinto de Camposneste, seú empenho dé servir á Roma 1

Ainda quando aspirássemos alguns- dosnossos bispados, essas rendosas sinecuras,não lios atreveríamos a tanto.

¦ Alei civil (a do casamento) emancipa ospais ãa religião, e estes emahoipanão-seda'lei civil contrahem uniões e séparém-se ãvontade; e dahi uma prole infeliz, incultaefuribunda contra a sociedade que im-piamente a degrada desde o nascimento! »

Até onde chegou o. Sr. Pinto da Campos!Os filhos dos casados civilmente.-ící» pa-

tria, sem religião, sem familia, incapazes ãecultura, degradados, infelizes,' são—-furi-BUNDOS INIMIGOS DA 80CIEDAM.! ..

Isto, nem siquer é apenaa.hyparbolico, ésim um consummado disparate. .......,...£¦¦

Emquanto os nascidos de um, casal, que,na boa fé.seunio conforme as prescripçõesda lei civil, são a escoria da sociedade*£«^ribunãos anarchisadores, os petroleiros doUniverso, incapazes de cultura, ã>e religião Ie até ãe pátria,— os filhos dos padres sãooptimos cidadãos, ordeiros po^r exceliencia,têm a familia que o arbítrio de, seu paiformou extra-legalmente, são religios.os, etanto que desde os mais tenros annos seacostumam a ajudar á missa á seiis proge-nitores, e emflm são, como innumeros cò-nhecemos, uteis ao paiz e de reconhecido,patriotismo !

Que culpa têm os filhos das;fultas dospais para que, por tal modo, o Sr. Pintode Campos anathematise aos que são ori-ginados de uma união civil.?

As. palavras escriptas por S. Ex. não secompadecem, nem com o seu saber e nemcom o seu estado, si é, como supp .mos ser,antes um sacerdote de Christo do que' umBuisso do pontificado. . .

Lamentamos que o :cego empenho, dé S.Ex. o arraste ao descrédito de sua iííustra-ção e o obrigue a escrever tantos a tão des-.acreditadores paradoxos.

Quiz prevenir S. Ex. uma objeCção", e es-créveu * •'"' ''¦'¦

Deus santificou a natureza com a graqa.Até ahi vamos bem.Entretanto, S. Ex., ern continuêição.di^ss.

mais e combatendo a disposição dò legís^íador civil: " ' '

Diz, porém, ó legislador gue não impede àgraça sacramentai. .;'

S. Ex. não admitte, porém, qúe o legistládor assim se pronuncie.' .- •. -._'.

E' um atague à Igreja, diz; elle. .. 5 \úk¦ Alei civil respeita, e não impede a graça

sacramentai; eS. Ex. não se contenta comISSO.! ¦¦¦¦:--¦ ¦• ,v ',

,v, ¦.:•:... - .;. . -. ..O contrato do casamento nada tem còm

o sacramento, e o legislador civil, qué an-separações livres ; dahi úniá prole ihfètiz. I tes de tudo dévé respeitar tüdás ás, cren

I aNão. era do meu dever vigiar a senhora,

maspensei que corria-me ,a obrigação gdevelar.tantp quanto me fosse possível, so-bre a honra de meu amo. ...

Os primeiros amores, com sua candideztímida, sãò. capazes de transtornar as maisrazoáveis previsões.

Mme. dormia ainda ás 9 horas, quando oSr. de Salcède recolheu-se, e depois que selevantou e vestio-se, quando soube qúatihhá regressado, debalde foi proeuradopara sè lhe dar noticias delle.

Fui eú que O achei perto dò rochedo,banhando o pe doente n'agua'corrente.Ou tinha-se magoado mais do que queria,ou queria curar-se mais depressa paranãjcoxear dçsengraçadámente.

Encontrei-o-muito pallido, e, como tes-temunhei-lhe. respeiiosaniente .0 maiorinteresse, confessou _me que Boffria muito.;. Logo que souhequeMme. interessaya-çopor _e\\e, apressou-se em acerescentar qúea água fria lhe fazia muito bem,, e poupodepois calçou-se o subio para o pardieirolestamentei Esse pobre martyr soaria semduvida, porque quando.lhe toquei na Sfi.Qaobéi-ja gelada, de unvsuor fryj,..

Julguei qué orgssuBosft correria para ola^Q., <Jle,rM)_ne. Mas náo aconteceu assimSoube que fcUa estava almòçr.íidQ e «ãoiuí-

gou conveniente de participar do seu ai-moço. - ''

Pêlo contrario afàstoú-ge do pavilhão, ejulguei momentaneamente qúe tehdo tidoanimo de estròpiar-se por líme. di. Fíatíia-rande, não tinha animo dé' W lhe'apre-sentar. ". :'r'u'..'•-?*•¦ Vf>*.'_|

Mme. tevê dò procural-o e <v «acoatf-ouno jardim, isto ê, no lugar onde oufe_'oraexistira o jardim do Castello.^&_£ _c>3_i*_

Era uma esplanada plantada d-s arvoresseculares, onde se descortinavam ainda osdestroços de um terraço e aígunadegráosde pedra do.paiz.. :..-.. ;. ..;..,' . ,s _-.-

Um nnico banco dessa pedra-conserva-va-se de pé. Todo o vestígio.de.cultivo:de-sapparecera. y&&i&^%~&hi&&:J};.

•Mine. sentara-se níesse banco ao Wfla doSr. de Salcède, que sb levantara, equeellaobrigou-a tornar- a sentar. -.ijW. . * ...'

Algum gado vaceum-* algi^v^ritoépastavam em .redor delles, &ü^úó4se naherva desigual e nasjgap*»? selvagens.

Da cosinhai» o.nda; eu preferia..almoçar,via pe_;feife_--_enfc8 esse bellofpar, ;mas não'deseertftiava as olhadellas, hem, joiivia aapalavras,

' >. .. • ',[ ...... .'^...,.'r"

Oa gestos éramos daquelles quesjíbemviyi_r^ein. moatrar.nem dar a entender sua»emoções. "

{Continua.^

jyo-.i»"

__. ; ,_..—'.-:•______ •__& •t _-•¦"___-.<_-_______• -TÉB_ttM_r^- ¦ -•.i:'-.--.^¦•-: ..._áiWi uiák

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Page 2: os interessei do CoiniiieroiOí

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OOI.OBO. -MO de janeiro, SeM*«da-fel**a 6 ae Setembro de **-m>

ças, não impede que os casados civilmenterecebam a consagração do acto conforme orito de sua igreja.

Responde, porém, o Sr. Pinto de Campos:« Mas, concedendo os effeitos civis a quem

despreza a consagração, trahe a sua mis-b5o de catholico, e, tanto quanto pôde, afãs-ta-se da lei do Estado. »

Convençamos a S. Ex. de um erro pai-mar em mataria politica, e de legislaçãocivil.

Antes de tudo, ó uma notável necessi-dade dizer que o legislador afasta-se dalei ; por quanto, é esta de sua creação, e

pôde por elle ser ie vogada.Dizer que o governo civil tem uma mis-

São de catholico, ó não distinguir, ou im-

pertinentemente confundir qualidades diB-tinctas, e que jamais se podem reunir.

O legislador civil não tem religião.A religião é o modo de adorar a Deus : só

o indivíduo o pode fazer, e o legislador

civil, o Estado, não está neste caso.

O estado não ouve missa, não se con-

fesea, Estes actos religiosos só podem ser

praticados por um homem isoladamente,

e ató mesmo abstrahindo de sua qualidadecivil e politica.

O legislador civil, o Estado, tem esphera

á parte, e nem se quer tem ingerência em

matéria de religião.Si, como entre nó3, autorisa um eulto, o

subordina logo a sua inspecção polo placet,do qual nenhum governo bem organizado

pode prescindir. E com a mesma faculdade

com que assim o autorisa, o pode revogar,

e i->to porque nenhum Estado pôde e nem

deve ser considerado christão ou judeu ca-

tholico ou protestante.Não é elle quem satisfaz as obrigações

religiosas, as quaes não se impõe jamais a

uma sociedade inteira, e sim a cada indi-

viduo qua a ellas* se queira sujeitar.

Em matéria de relígj&o o Estado ó abs-

tracto.Si uma nação inteira professa uma certa

religião, isto ó, si os indivíduos que for-

mam a nação, tèm todos a mesma crença,

nem por isso o Estado é religioso. Religio-

so só pode ser o homem isoladamente e si

muitos professam igual doutrina e formam

uma communhão, esta não passará nunca

de objecto particular; e jamais tal com-

munhão se confundirá com a entidade de-

nominada Estado.Uma religião pôde ser do Estado, porque

uma lei a autorisa, ou dá preferencia aos

respectivos sectário», com exclusão de ou-

tros. mas o Estado não será jamais da re-

ligião. São entidades que não se confun-

dem, são distínctas, e cada uma gyra na

¦ma esphera independente.Não é a nação que adora a Deus, é o ci-

dadâo, simples indivíduo.O Sr Pinto de Campos, porém, náo sabe

ou não quer estabelecer essa distinção e

dahi o erro com que se diz- « lei athéa-

governo atheu-legíalador atheu».

Lei, governo, legislador, são seres tem-

poraes. Religião ó puramente espiritual:

e confundir, portanto, um com o outro é

j-lEo conhecer a natureza das instituições,

é proceder com amais escandalosa aber-

ração dos principios cardiaes e regulado-

res, a que todo o homem intelligente e

douto se deve Bubordinar.Tal é a confusão de idéas do Sr. Pinto

de Campos, que não duvidou, ferindo de

morte os seus foros de illuatrado, dizer:

« Os governos irreligiosos, no meio das

conquistas materiaes da civilisaCao, f*"-»

regresaar ob povos para a péssima barbS.ne {

das almae.»Nem siquer se lembrou S. Ex. de que só

a Igreja tem influencia sobre a alma, e peloseu poder espiritual.

NSo se lembrou de certo, que, si o casa-

mento civil fôr, eomo deve ser, instituído,

não fica excluído o catholico de receber a

consagração espiritual, e que, si o despreza,

é elle só o culpado do prejuízo que port ventura dahi resulte á sua alma, e nunca o

Estado, o qual só pôde obrar na sua es-

phera.'S. Ex. quiz ainda illudir a questão, decli

nando vários exemplos de reis que se apar-

taram das prescripções romanas; e pintou

com as mais vivas cores as desgraças que

disso resultaram IContentamo-nos em perguntar-lhe:Pelo que fez Heneique VIII na Ingla-

terra, a situação religiosa, que por seu pro-

cedimr-nto se estabeleceu, deixou de existir

ou continuou"?Si continuou, como diz a historia, e até

o presente a Inglaterra se manteve, na sua

grande maioria, fora do Catholicismo,como

ó que a dar valor á proposição de S. Ex.,

esse paiz conseguio elevar-se á altura em

que se acha constituído ?

Quem mais tem perturbado a religião?

Os rais protestantes, ou os santíssimos

papas .Para que, pois, querem, e seta critério

procuram com a hís-oria, provar opa

historia não justifica?E* por demais escandalosa, irregular, e

indecente mesmo a pertinácia dos padres

de Roma, em manter a cúria na posse do

direito absoluto sobre os casamentos. Não

ge contenta ella com abençoar *»s da sua

communhão, anathematisa, e repelle todo

outro casamento 1

Ainda agora, e com maior insulto á

epocha e á civilisação actual, o Br. Pinto de

Campos pretende que-»*» ss>iste 0asa-

¦mento legitimo sinto oque a Igreja confere

por sacramento, e que todo outro cerimonial

é ineffiéaz e sem valor !

Ainda agora o Sr. Pinto de Campos pre-

tende, e afirma, que o casamento fora da

Igreja romana, não dà sinão o concubinato,

c que os contrahentes, nessa hypothese, não

passarão deasnoubinados, vivendo em pec-cado mortal, sá podendo ter filhos bastardos

. «_v' e incapazes de os sueceder !S. Ex. considerou na mais infeliz s des-

prexivel condição, não só todos os acatho-

licos isto é. cerca de quasi nove décimos

io gênero humano, como a humanidade

inteira antes de Jesus Christo, instituidor

dos sacramentos.;* Os Israelitas, os depositários do Decaio-

ao e cue recebiam as revelações divinas, não

conheciam o sacramento; e, portanto, os

•mais santos personagens da antiga lei, os

patriarchas, * prophetas todos foram con-

cubinadose bastardos 1Como a regra absoluta dos padres de

Roma leva a indecentes absurdos!

A lei civil, conforme a doutrma da Igre-

<aTonuma, com tanto ardor defendida pejo

%. Btato de Campos, não pôde de modo-

ale-um ser tolarada.ArgrejanãorecGanem^asdesas-

* trada* conseqüências M seus Pnn**plosJ***

¦$£&** sem o poder Provar, a msu-

tuição do casamento civil, a immoraiidade

« decadencias doB povos! .!¦ .Entretanto qne o despotismo da Igreja,

em matéria de matrimônio, levados mais í

escandalosos, aos mais frfamantes e in-

dignos resultados.

Não faltam exemplos para prova irrec.usi-gosto de obseçxar a4ndi#a$*«nça do mésm^l'•mm. *> ._ _Li.*'_*J !_ J.-5» _ .— _-. — -. _ » Al'«rl«rtpO Tsavel desta verdade.

lE' conhecido o que se deu em Roma du-rante a estada das tropas fran aezas nessacidade.

Padava, judeu, segundo narra Morin,

governo em matéria tão grave e melindrosa IE esse misèrándo estado de cousas, esse

meio de afugentar de nós o èstíangeiro lá-borioso e digno que nos procura para con-fundir-se comnosco, ajudar-nos no traba** — **:**¦"*"¦ ' —¦*> *••»"—-- — --—.——-—, _,_._—- —

era casado com uma judia, segundo as lho, e concorrer para a prosperidade pu¦....*» ii i 1 • _ -7 __":_ _ _*l _ __!._: J*_! J— Aciono â ileis e ritos de seu culto

Os deus esposos viveram por muitosannos cm perfeita e inalterável união.

Depois, a mulher, seduzida por um ca-tholico, deixou o marido e seus filhos, efoi cohabitar com o amante. Em seguida

professou o Catholicismo, e se apresentoucom o seduetor ao parocho respectivo parase receberem em matrimônio, e obteve,segundo o ritual romano, a benção nupcial!Não lhes foi opposta nenhuma objecção eo parocho, sem escrúpulos, os casou, con-siderando os casameutos celebrados, semser á face da Igreja romana, tanto semvalor, que ató não necessitavam para des-fazer-se que fosse pronunciada a respectiva

blica; esse miserando estado de cousas ó oúnico agradável ao Sr. Pinto de Campos, e

para cuja manutenção elle tão infelizmenteempenha os recursos de sua Bciencia e eru>

3jias, alcançadas ,por meio dá agricultura.Estes exemplos fazem que a carreira sejadas maisrdesejadas pelas vantagens queproporciona,^ ab passo que ó ao mesmotempo uma das mais agradáveis, honrosase mais salutares pára o corpo é para o es-

pirito.Os partidários exclusivos da grande pro-

priedade sustentam, que ella é a causaefiiciente do arrendamento. Erram. O ar-

rendamento nem sempre se encontra na

dicão, eas grandes vantagens de seu ta- grande propriedade, e muitas vezes acha-se

lento!E tão cego está S. Ex , na defeza da

causa negra que tomou a soub hombros,tanto se interessa pelo poder romano emmenoscabo da própria soberania do Estado,

que até, quando encontra na sua audaciosamarcha algum vulto respeitável que, comoo sábio Portalis, lhe grita que pare e não

se precepite, S. Ex. do alto da sua sapien-cia, e visando unicamente o interesse sor-dido da Igreja que defende, se arroja a do-

nullidade 1A mulher que assim abandonara seu

marido e seus filhos, que assim quebraraos laços da familia, violando os preceitosda moral, postergando de um modo infameos seus mais sagrados deveres, achou aga-salho na santa Igreja, a qual conformando-se com os sous cânones; não só a acoroçoou

para esse inaudito escândalo, como a elo-

giou por isso mesmo !Será a lei civil que desliga, levando a

abjecção aos que a obedecem, eerá a lei

civil a que autoriza o concubinato ?

Não. Só a Igreja romana dando execuçãoao «ue ella chama lei universal (!!) é queliga a capricho, desliga por conveniências,e conforme o preço, e estabelece o concu-binato como ajuntamento autorizado pelasupposta lei divina!

Aqueiles que praticam attentados taescontra a segurança das famílias, contra a

moralidade e a ordem da sociedade, se

atrevem a acoimar de iníqua, degradante,

affrontosa e infame a lei do Estado, quedá estabilidade, que dá paz, e que subor-

dina a familia a regras invariáveis de per-manencia e prosperidade.

Affonso III casado com a condessa de

Bolonha deixou esta sua legitima mulher,

para celebrar outras nupeias com a filha

do rei de Castella, Beatriz de Gusmão.Fernando seduzio a mulher de João

Lourenco da Cunha, e com ella se caseu,

obrigando o marido a expatriar-se JPedro II tomou a mulher de sem irmão

Affonso VI. e com.ella seCaBoulNapoleão I abandonou Joséphina, suale-

gitima mulher e pasoa-se com Maria Luiza,filha do imperador da Áustria.

Tudo isso Be fez com autoridade dos pa-dres de Roma, e entretanto, é a lei civil

que autorisa o concubinato I

Em 1857 foi praticado no Rio de Janeiro

um faeto igualmente desmoralisador e de

notável perversão.Margarida Kerth era casada com Joseph

Schopp, conforme o rito da communhãoevangélica.

Margarida, seduzida por um catholico,renegou, para furtar-se aos seus deveres

conjugaes, a sua religião, converteu-se à fé-omana, e as autoridades ecclesiasticas a

casaram de novo com esse bom catholico,

que a roubara de seu legitimo marido!E o sacramento preconisado pela Igreja,

como um objecto respeitável, foi assim li-

beralisado ao crime, e á devassidão I

Quem, pois autorisa o concubinato legal ?

Os que querem a instituição do casa-

mb*nto civil, dando estabilidade e firmeza,

sem excepC0*8* a0 estado conjugai; ou a

Igreja romana?Quem degrada a moralidade do povo,

quem conduz á ignorância, e á deturpação

dos bons principios, nós ou o Sr. Pinto de

Campos ?TodEg as Beitas interessam em augmentar

o numero d>s -,eua proselytos. Cada uma

dellas emprega os meios a seu alcance parachegar a esse desideratum, e nenhuma outra

mais do que a Igreja Tomana é menos es-

crupulosa dos meios para esse fim.O casamento, base da familia e da so-

ciedade civil, é o alvo principal de todas as

seitas: todas se querem apossar dessa po-derosa fonte de poder.

Dahi a grande desordem que a todos con-

trista, dahi a falta de segurança do estadocivil, que assusta a todos.

Já vimos que cathòlicos, que por conve-niencia adoptaram outra crença, foram ca-sados de novo, e sem respeito a compro-missos semelhantes já contrahidos e em

vigor.Temos visto, e por muitas vezes, que

acatholicos, casados conforme os seus ritos,tèm sido descasados por decretos das ca-maras ecclesiasticas, e cada um casado no-vãmente com diverso, e só porque passama chamar-se cathòlicos apostólicos romã-nosl

Tal é a anarchia que reina entre nôs, e

contra a qual reclamamos lEmtretanto, é essa anarchia, ó essa fonte

de devassidão, o resultado do actual estadolegal nessa matéria.

São os cânones da Igreja romana, as suas

leis, chamadas de disciplina, a profanaçãoautorisada pelo Concilio de Trento, o quesobretudo agrada ao Sr. Pinto de Campos,o qual enxerga immoralidade e crime em

quem pretende qus os poderes do Estado

constituam preceitos que invariavelmenteassegurem o estado civil dos habitantes do

psiZ e sem distinecão de crenças !

« Nos Estados bem organisados, diz um

notável publicista, sa crenças doa indivi-

Jpos não devem ter influencia Bobrea sua

capacidade civil: á estabilidade do casa-

mento, a Mfifteza dos direitos da familia

devem ser garantidas $.#& lei, e não podemficar á mercê das doutrinas de qualquer

seita e nem 6 mercê Ó2*s subtilidades casuis-

ticas dos therfofíOS.»

estal-o!Nem siquer S. Ex. considera que onde

esse illustradissimo publicista se ostentacom a sua luminosa, reflectida, sincera e

poderosíssima opinião, tornam-se imper-

ceptiveis certos vultos, mesmo que e e revis-

tam das galas com que o pontificado os ga-lardôa.

Queremos a lei civil como única regula-doraem matéria de casamento, e para os

respectivos effeitos civis. E a isso o Sr.

Pinto de Campos chama — Babel!S. Ex. quer que subsistam os cânones

do Concilio de Trento, e ao mesmo tempo

confessa que os casamentos por outra lei

podem ser tolerados (si bem que assim ai-

lega, e ao mesmo tempo contraria), e é a

essa amálgama legal sem nexo, sem segu-

rança reciprocae sempre detestável, que ap-

peilida de unidade legal, clara e sufileiente

para sustenção de seu querido paradoxo 1

Quanto disperdicio de talento, e de

sciencia !Consulte a sua consciência e confessará

que—« a Igreja romana, por sua obstina-

ção em condemnar as instituições moder-

nas, se mantém em hostilidade contra os

Estados, pretendendo firmar invariável-mente seu typo da idade media.*»

O que ganhará ella com isso ?

Que as novas gerações a maldigam, e

para sempre sé libertem dos laços que as

atropellam, e, como diz o padre Ventura:

onde ella não existe. Na Rússia, na Hes-

panhà e na Hungria ha grandes proprieta-rios que têm seareiros, cultivadores de ser

vidão.e que não têm rendeiros; em Françanos departamentos próximos de Pariz, do-

mina a propriedade média e ha tambemrendeiros. Concilia-se o arrendamento mais

facilmente com a grande propriedade, do

que com qualquer outra, mas é possívelcom todas, mesmo com a pequena proprie"dade.

Diz-se que para serem proveitosos devem

os arrendamentos ajustar-se a longos pra-zos, e que só assim comem a grande pro-

priedade. E* outro erro I Arrendamentos a

longo prazo são de certo úteis, mas não

eBsenciaes. Desconhece-os quasi a Ingla-

terra, onde seria mais exacto dizer que os

não ha. Três quartas partes dos rendeirossão o que se chama atwill, á vontade,

quer dizer, que de ambos os lados ó livre a

sahida.uma vez que mutuamente se previ-nameom seis mezes de antecipação. Não

quero affirmar com isto que este seja o me-

lhor contrato, conheço que só é possívelem dados casos ; ser mesmo que a tenden-cia agora em Inglaterra é em favor dos ar-rendamentos longos, sobretudo, mas asse-

guro sem receio de ser desmentido, que a

propriedade rural daquelle paiz foi gran-

geada com rendeiros e contratos de umanno.

Sabemos o capital de que dispõem os

rendeiros. Antes de 1848 na Inglaterra sup-

punha-se que um bom rendeiro careciaindispensavelmente do capitai de 8 librasesterlinas por acre, ou de 500 francos porhectare. Havia muitos que não tinham essa

quantia, mas outros dispunham de som-

mas muito maiores. Todos com absoluta

confiança adiantam a terra quanto ella

pede. Na Grã-Bretanha, onde a industriae o commercio convidam por todos os

modos os capitães, não falta quem procureatropeiiauí, d, wuiu u.n. u y^™..~ - .. -r- „+«

«si a I-reia não marchar com a sociedade de preferencia a agricultura. Emquanto*=> _ ii ««,-,/-»/-». •***a*7«í mis

moderna ficará atraz.»S. Ex., porém, comprehendeu a ineffica-

cia de seus esforços contra a instituição docasamento civil, e passou a tratar do Syl-tabus, que elle comprehende como o melhor

dos compêndios de preceitos salutares do

direito .oivino positívo !O Syllabus é o compêndio liberal do Sr.

Pinto de Campos IPeza-nos contemplar S. Ex. assim desli-

sado do verdadeiro caminho.Nós o quereríamos mais brazileiro do que

romano, mais coherente, e assim mais pro-veitoso ao paiz.

Deus illumine a S. Ex.Ganganelli.

Rio, 4 de Setembro de 1875

{Co ntinuar-se-ha).

IMPRENSA ESTRASGEIMEconomia rural

A. CONSTITUIÇÃO TIA. CULTUBA NAINGLATERRA

I

Esta ó a verdade inexpugnável, a verdade

A segunda causa a que se attribue a

prosperidade agrícola da Inglaterra, é a

grande cultura. Exerce de certo, como a

primeira, alguma influencia; mas ainda

neste ponto peccam por exagerados os quedisseram.

solo britannico não está dividido em

maior numero de immensas granjas, do

que de extensas propriedades. Ha segura-

mente alli grandes explorações, mas tam-

b^m existem grandes domínios, mas sem

constituírem a maioria. Muitas se encon-

tram mais do que modestas, e passariammesmo por taes em França. O numero dos

pequenos rendeiros é infinitamente supe-

rior aos dos pequenos proprietários. Só a

Inglaterra, pelo menos, conta 200,000, o

que, mesmo comprehendidas as terras in-

[cultas, dá a medida de 60 hectares paracada lavoura.

Em vários pontos, por exemplo nas pia-nuras de Wilts, de Dorset, de Lincoln e de

York são vulgares as explorações de mui-

tas centenas, e mesmo de muitOB milhares

de hectares • em outros, nos districtos fa-

bris em geral, são triviaes as de 10 e de 12

hectares No condado de Chester ha mui-

tas, que não medem mais do que 10 acres

ou 4 hectares. Dos 200,000 rendeiros, quasimetade trabalha a terra por suas mãos com

as famílias. Na Escossia o numero dos ren-

deiros passa de 50,000; ha 700,000 na Jr-landa.

Em França temos o equivalente da Ir-landa nos 5 ou 6 milhões de pequenoscasaes, cuja extensão nào é superior a 7 ou

8 hectares ; mas podemos tambem oppôr á

GrãrBretanha os quatrocentos ou quinhen-tos mil, que medem 50 a 60 hectares. Ha

entre nós exemplos de l&youras, de muitascentenas de lavouras hectares ; encontram-se, sobretudo, nos arredores de Pariz, e sãoos melhores e os mais perfeitos specimensda grande cultura. Faltam-nos apenas as

immensas herdades, raras até na Inglater-

ra, que só se vêm nas regiSas mais es*se-eis, como os desertos da alta Escossia e os

plainos cretáceos do sul, só próprios para

pastagens âe carneiros. Não é, pois, exa-

ctamente em. relação á extensão das laypu-ras, que a cultura ingleza se avantaja á

npssa. A approximação é de certo maior

por este lad.p, §g aue em relação á.propri-

edade.Á Verdadeira superi** :"dade da constitui-

ante a qual todos os espíritos cultos se I çSo agrícola, SO men'. em relação á Grãcurvam. Esta é a doutrina salvadora dás g,retanha, porque a Irlanda dgye ser apresociedades civis, e que o Sr. Pinto de Cam-

pos nega obstinadamente, allegando contraella a vontade de Deus, que Roma explica a

seu modo, o direito divino positivo, va-

ria*-el á vontade do pontificado, que seapossou de procuração em causa própria,

para, em nome de Christo, prescrever os

absurdos os mais repugnantes, as mais in-

decentes providencias, e até a immerali-

dade l

Não ha muito tempo que, bem perto da

sede do governo imperial, casamentos de

acatholicos foram desmanchados pela auto-

ridade da Igreja, ecada um dos já casados

se casou de novo, e conforme e Concilio de

Trento!Atai ponto foram revoltantes esses factos

tanto eseandalisaram á moralidade publica,tão de perto offenderam «Hes os. legitimos

teteresses da familia estrangeira aea&olica,

«que o digno ministro da Allemanha repre-

sentoa -a©-governo imperial contra um

ciada sobre si, manifesta-se em doús pontosprincipaes : 1* no uso quasi universal doarrendamento, qu# faz da agricultura .uma

industria especial, 2? na quantidade do

capital que possuem os rendeiros, e quenão receiam applicar á cultura.

As vantagens do arrendamento sobre os

outros modos de exploração do solo, e em

particular sobre a parceria, fazem-se notar

nas regiÇes da França, onde é usada. Re-

presenta o grande principio da divisão dotrabalho applicado á agricultura. $iuca-sedeste modo uma classe de individuos .vota-dos desde a infância ao trabalho pampestre,ao qual dedicam toda a vida- Md são bem

jornaleiros,.vivem.melhor,. Bão mais esqla-

recidos e assumem responsabilidade maior

os nossos agricultores, pouco rasgados,consideram já como ganho a própria eco-

nomia, em Inglaterra succede o contrario,

e todos querem dar, o mais que é possíveldar, ao solo. Eata confiança liga-se até certo

ponto com as idéas da grande cultura.

Por ella principalmente começaram as

despezas avultadas, e é delia que todos os

dias surgem os mais decisivos exemplosdo espirito industrial, applicado á expio-

ração da terra, mas a média e a pequenacultura não lhe fieam atraz. O pequenorendeiro, que possue apenas alguns milha-res de francos de patrimônio é tão ouzadocomo o grande capitalista, senhor de dez

ou com vezes mais. Uns e outroB sem outra

garantia, além do arrendamento annual,

liberaram despezas, que em França se re-

presentariam enormes, e que só os pro-

prietarios arriscariam. Quando se pedemarrendamentos a longo prazo é para se fa-

zerem com maior segurança desembolsosem favor da terra, desembolsos cada dia

mais urgentes.A grande cultura se attribue geralmente

á substituição dos bois pelos cavallos e dos

braços por maehinas no lavor dos campos.

Outro tanto dizem da compra em grandedos adubos e correctivos, das despezas de

construcção e conservação dos caminhos,dos tapumes, dos trabalhos de nivelamento,

desaterro, enxugo e irrigação. Eis outra

confusão. Ouso de todos estes processos,quer dizer, o emprego intelligente do ca-

pitai pôde dar-se na grande cultura, ma»

ó principalmente indicio da cultura rica e

esclarecida. Os pequenos e médios íendei-ros apreciam tanto, como os grandes, as

vantagens destes melhoramentos, e não

só em Inglaterra, como em toda a parteonde a lavoura corre adiantada. Não osdesconhecem sinão os agricultores pobrese ignorantes.

A cultura ingleza é rica, mas tão illus-

trada e hábil como rica. Os rendeiros in-

glezes, mesmo os mais pequenos, por todosos meios se acham em dia com os menores

progressos realizados na sua arte. Seus fi-

lhos vão estudar nas explorações dos pro-

prietarios distinetos por qualquer habili-dade especial, e não fogem para o conseguirao pagamento de mesadas, que só por si

fariam recuar os nossos rendeiros. Ceie-bram repetidos meetmgs, onde communi-cam fl.ns aos outros os -resultados (Je suasexperiências. Os concursos annuaes deanimaes e charruas, que o governo é obri-

gado a decretar e subsidiar em França,estão ha muito estabelecidos em vários

pontos do Reino TJnido, á C^ta de sub-

scripções particulares. Os grandes senho-res, começando pelos

-principaes da familiareal, pelo próprio marido da rainha, repu-tam honrosa distinecão a presidência dosconcursos e assembléas agrícolas, assistemaos debateB e concorrem aos prêmios. Mui-tas publicações especiaes relatam o queoccorrem,e óíj jornaes importantes referem,com o mais escrupuloso cuidado, todas asnoticias que devem ser úteis á primeiradas industrias. A ignorância e a pobrezanão se consideram attributos essenciaes da

profissão agrícola,Além dás- sociedades locaes, ha muito

organizadas em todos os pontos da Inila-terra, existe, desde 1835, a Sociedade Cen-trai de Agricultura, á qual se conferio otitulo não vulgarisadp de Socieâaâe Real.Sém o menor auxilio do governo, dispõede avultadas sommas, levantadas por sub-

scripção voluntária. E' composta de mem-brps y^alicios e de subscqptores annuaes,

e estende sua8 raipificações por todo o ter-

ritorio. Quasi toda a aristocracia ingleza,

a par dps mais distipetos country-gentle-men, figura entre seus membros vitalícios.Os pequenos rendeiros é proprietários for-mam a massa dos subscriptores, annuaes.

A sociedade possue só em Inglaterra5,000 membros, porque a Escossia e a Ir-landa têm sociedades particulares ; destes,1,000 são vitalícios. Os subscriptores an-nuaes pagam ordinariamente 1 libra ou 25francos, os vitalícios 10 libras, e concorremcom 50 os que se chamam governadores.

Estes recursos, acerescentados por algu-mas verbas aepessorias, p refazem á sacie-

dade o rendimento ann»al d.e .10,000 librasou 25Q.Q0Q francos, cuja applicaçãp tQtal óconsagrada a...estimula*- os progressos daagricultura naeional. As sessões são heb-

A cultura é para elles uma profissão, com I domadaria--*, e ¦j-í!Au;f,'.n, .le-J*3..as questões,-i>i-ji-m I. .«i.J« a /-leu 1n_ I í_-'.„-; .-In .-lia DiiV-iKnn nm íornai nnríp.

todas as eventualidades, de perda e.de lu

oro.; ,e 4.0 &eafa 4» perda sobeja para lhes

espertar Bempre a vigUa*ocia, as pro&abüi-dades do ganho bastam para lhes exc#ay a

agrícolas do dia. Pública, um jornal, ondese exprimem as memórias mais dignas daestampa, e paga a vários professores, in-

çumbidos de divulgar as sciencias de appli-cac#o| agrjc-ajti^a- e entre etyes um chi-

mico, especialmente encarregado de fazeras analyses dos solos e dos estrumes queforem pedidas. Todos os annos, e é princi-

palmente o seu encargo, abre concurso de

animaea e maehinas aratorias, e convida

toda a Inglaterra a concorrer a elle. Portodos estes meios exerce a sociedade útil e

poderosa influencia.A cultura em França não é, rigorosa-

mente fallando,uma industria. Temos pou-cob rendeiros, e a maior parte dos nossos

lavradores, quer sejam proprietários, quersejam rendeiros ou ceareiros, não possuemcapital sufficiente. Eis o nosso verdadeiro

mal, e póde-se aceusar delle á pequena

propriedade. Um agricultor que dispõe de

meios prefere, entre nós, ser proprietárioa ser rendeiro. E' o contrario do quese observa em Inglaterra. Houve alli

em outros tempos muitos proprietários pe-

quenos, que formavam uma classe impor-

tante no Estado, chamavam-lhes yeomen,

para os distinguir dos cavalheiros da pro-vincia, denominados squíres. Estes yeomendesappareceram quasi inteiramente, sem

que semelhante acontecimento fosse deter-minado por nenhuma revolução violenta.Transformaram-se a um por um volunta-riamente, sem que mesmo possa indicar-ssem alguns pontos a epocha do eclypse.Venderam as propriedades próprias para sefazerem rendeiros, porque viram nisso maisvant gem, e como quasi todos se não en-

ganaram, é de crer que os imitem dentrode pouco os que ainda existem.

Porque não hão de seguir o mesmo cami-nho muitos dos nossos pequenos proprie-tarios ? E' que não ha para elles ainda emigual hypothese o mesmo interesse imme-diato. Os yeomen inglezes tambem levaramtempo a decidir-se. Transformações destaordem carecem de circumstancias favora-veis, e ainda senão deram. Para tornar pos-siveis as revoluções agrícolas não basta

querel-as.Mais devemos desejar que se vulgarise o

capital de exploração entre nós, do que se

propaguem os arrendamentos própria-mente ditos. A superioridade do arrenda-mento é sensível somente nas localidadesonde os proprietários, que são cultivadores,não possuem capital sufficiente.

Onde a cultura é a profissão dos pro-prietarios, e elles monopolisam todos osmeios, exercem influencia tão poderosacomo os rendeiros. Interesses directos,

permanentes, hereditários, convidam aomelhoramento do solo. Somente torna-se-lhes necessário capital duplo, raro emFrança, o capital de proprietários e o deagricultores. Quando esta dupla condiçãose realiza e concorre com ella a experiênciatradicional, a actividade que excita o amor

da familia, e o que se chama com razão a

mania da propriedade, não ha modo de

exploração que possa lutar com este, nem

para um estado qualquer ha homens de

maior moralidade e de tempera mais rija,

o que não é para desprezar.

Tudo se reduz, pois, aos dous factores,capital e inteUigencia. Grande cultura sem

intelligencia e sem capital vale menos do

que pequena cultura com uma e outra cou-sa, e vice-versa. Ha casos em que o capitale a intelligencia se encontram na grandecultura, e outros em que acompanham

principalmente a pequena. São estas dif-

ferenças as que devem decidir.

Ha de chegar certamente a epocha, em

que grande parte dos pequenos e médios

proprietários francezes avaliem toda a van-tagem que pôde resultar-lhes de cederema propriedade para de preferencia se appli-

carem á cultura. O calculo é fácil. O ca-

pitai empregado na terra dá,quando muito,2 ou 3 porcento, ebem applicado pruduzna lavoura 8 ou 10. Quando isto acon-tecer veremos desapparecer muitos pe-quenos e médios proprietários, que vivemhoje em deploráveis circumstancias ; masrevoluções semelhantes nunca hão de ser

geraes, nem é útil que o sejam.

A pequena propriedade, assim como a

pequena cultura.são mais adequadas á nos-

sa indole.Os capitaes.mais divididos deste

lado do estreito do que em Inglaterra, tor-nam necessário, para que seja sufficiente o

capital de exploração, que as lavouras se

façam mais pequenas. Muitos dos nossos

proprietários preferem dividir as proprie-dades a vendel-as; porém, mesmo suppon-

do a transformação completa, bom pou-cos poderiam realizar o dinheiro preciso

para estabelecer de um modo opportuno

grandes lavouras.

Exercem, além disto, influencia na ex-

tensão das lavouras outras causas, porexemplo, a natureza do solo e do clima, eas espécies de culturas dominai**^. Portodas estas razões, a França, mais do quea Inglaterra, está, no caso, de ser um paiade pequena cultura,

Muitas das industrias agrícolas requeremlargo emprego de braços e tornam neces-saria a divisão das explorações. O granderecurso das pastagens acha-se em geramenos ao nosso alcance. Quagi em toda a

parte pôde a "-erra em França corresponderao trabalho do homem, e por toda. a partetambem ó vantajoso » communidade, queo trabalho do homem a revolva laboriosa eenergicamente. Ha localidades, em França,onde çqnsidero como um flagello a pequenacultura; aei, porém, de outras,em que ó umbem tão inapreciavel, que não poderiamesmo ser substituído com vantagem pelagrande.

Transpqrtemo-nos ao coração da Françanas montanhas do Limousin. Encontrare-mos ahi solo pobre e granitico, e o climachuvoso e frio. Todos os cereaes vem mal,e não pagam as despezas do cultivo ; sãoimpossíveis as plantas industriaes, e só do-mina o centeio, e assim mesmo com pro-ducção inferior. Mas em. compensação ashervas e as raizes prosperam. As irrigações,fáceis pela abundância das nascentes, pelaqualidade fecundante das águas, e pelopendor do solo, podem em condições <*x-cellentes realizar a creação e engordo do

gado çop*. pouca differença o solo e o climade grande parte da Inglaterra.Nesta região*

pois, tudo convida á grande cultura. Des-

graçadamente por circumstancias estra-nhas á questão agrícola, a pequena domi-na, e de necessidade é pouco rendosa. Oscereae3 enfranquecem o solo, não activado

por sufficiente estrume. A mão de obra éexcessiva, comparada com os resultados,os animaes mal alimentados e extenuadosde trabalho não dão lucro, ó quasi nulla arenda, e miserável o salário.

Visitemos agora as celebres planícies daFlandres, as margens do I^henó, do Ga-ronne, do Qharente e do Rhodano, e acha*-remos alli a pequena cultura, mas rica e

produetiva. Todos os processos que podemfecundar o solo e multiplicar os efleitos dotrabalho Bão conhecidos e empregados peloscultivadores, por maiores que sejam asdespesas. Estrumes abundantes, obtidos àcusta de gastos enormes, renovam e au-

gmentam incessantemente a fertilidade dosolo, apezar da actividade da-producção ;as raças no gado são superiores, as co-lheitas, magníficas.

Em umas partes o tabaco, o linho, ocolza, a ruiva, beterraba, em outras a vinha,a oliveira, a amexeira e a amoreira, empre-

gaminnumeros e industriosos operáriose prodigalisam seus thesouros. Não é tam-bem á pequena cultura que em grandeparte se devem quasi todos os produetosda horticultura, criados a preço de ouroás portas de Pariz ?

Na Inglaterra mesmo acabamos de vêl-o,a pequena cultura ainda não cedeu com-

pletamente o campo. Tudo parece conspi-rar; comtudo, para a proscrever; falta-lheo que a França lhe dá, o amparo da peque-na propriedade e a divisão dos capitães.São-lhe contrarias ás theorias dos agrono-mos e o systema geral da cultura. Decahiodepois de Arthur Toung, e os progressosmodernos da agricultura nacional foramconquistados por caminhos oppostos aos

que ella abre.Subsiste ainda, todavia, e tudo inculca

que em alguns pontos, pelo menos, ha deconservar-se por muito tempo. A industriados queijos, por exemplo, lhe é propicia.E' industria essencialmente domestica: otratamento de dez oudozevaccas aproveitacom vantagem os braçcs de uma familiade cultivadores, que raras vezes carecede pedir o auxilio estranho. Nada maisagradável do que o interior daquellas mo-destas habitações campestres, tão asseia-das, tão bem [conservadas, onde respi-ram a paz, o trabalho e a sã conscien-cia. E' lisonjeiro suppôr que nada lhesameace a existência.

Mesmo nas condições mais próprias parao seu desenvolvimento, a grande culturanão excede os limites traçados pela natu-reza das cousas. As grandes lavouras in-

glezas estão sujeitas a inconvenientes co-nhecidos, quando não abundam em pas-tagens. Sempre que os cereaes entram nofim da exploração, as distancias que os ho"mens, os cavallos e os instrumentos hãode percorrer, embora não faltem os meiosmais perfeitos modarnamente inventados,causam perdas importantes de tempo e de

força.Um só chefe mui difficilmente pode acu-

dir ao mesmo tempo com attenção a todos

os pontos. Vi fazendas de grandes senho-res, administradas por feitores, denomi-nadas homefarms, quintas reservadas á ex-

ploraçâo dos proprietários, que de certo

sobresaltam a imaginação pelo caracter

grandioso, mas onde os desperdícios to-

mavam tambem proporções homericas.Prende-se o orgulho hereditário á posse

destes gigantescos estabelecimentos de ri-

queza e de poder ; porém a maior parte das

vezes lucrariam mais seus donos em os di-

vidir e arrendar a cultivadores de pro-fissão.

Si a necessidade de applicar á cultura

todos os dias capitães mais avultados, paracorresponder com o augmento da produc-cão ao augmento do consumo, ha de dimi-

nuir o numero das pequenas lavouras, a

conseqüência da diminuição dos grandesdomínios. Já se começa a fallar em Ingla-terra em 1,000 francos de capital de expio-

ração por hectare, e talvez que não seja

excessivo, em presença dos processos novos

que todos os dias suggere o progressoagrícola.

Mas si é difficil a [muitos agricultores,

que exploram por sua conta, dispor de se-melhante quantia, não o é menos, mesmo

em Inglaterra, haver emprezarios de cul-

tura que possuam capitães de muitas cen-

tenas de mil francos.E' provável, por isso, que ao mesmo tempo

diminua o numero das pequenas e das

grandes lavouras, e que as médias, as de 50

a 100 hectares, 125 a 250 acres, já hoje as

mais vulgares, venham ainda a inultipli-car-se. Estas dimensões parecem de feitoas mais apropriadas ao gênero de cultura

geralmente adoptado, e rigorosamente fal-lando não constituem o que se chama a

grande cultura (1).E' tambem provável que em França s

realize revolução análoga, quando fôr pos-sivel consagrar maiores capitães á cultura.As pequenas lavouras hão de desappa-recer em toda a parte onde representamos esforços baldados da pobresa, e serãosubstituídas por outras novas, dotadas com

Helena Joaquina do Espirito Santo, 60annos, viuva, fluminense; Cláudio José,58 annos, solteiro, africano • João filho doLuiza Maria da Conceição, 1 anno, brazi-leiro.— Tuberculos mesentericos.

Vicente, filho de Antônio de Padua Pi-nheiro, 6 annos, fluminense.—Sarampão.

Virgílio, filho de Antônio Jacintho Ra-bello, 1 anno; Rosalina, filha de FranciscoJosé de Paula j 2 1/2 annos—Bronchite ca-pillar.

Manoel, filho de Felix José de Sant'Anna, 3 mezes; Maria, filha de Antôniod'Alberto Costa, 6 dias.—Convulsões.

Um feto, filho de Philippina.—Inviabi-lidade.

Uma criança, filha de Joaquim José daRosa.—Congestão.

Affonso Victor de Albuquerque Dantas,19 annos, solteiro, catharinense.— Con-gestão cerebral.

Sepultaram-se mais 8 escravos, tendofallecido : 1 de meningite. 2 de lymphatiteperniciosa, 1 de meningo-encephalite, 1 decongestão cerebral, 1 de consumpção pul-monar, 1 de hypoemia intertropical e 1de tuberculos pulmonares.

No numero dos 35 cadáveres sepultadosnos cemitérios públicos, estão incluídos 7de pessoas indigentes a quem se deu cai-xão, conducção e sepultura grátis.

Meteorologia.—No Imperial Obser-vatorio Astronômico fizeram-se no dia 5de Setembro as seguintes observações:Horas Th. Cent. Th. Fahr. Sar. a O. Psychr. ãe A

in mm7—M. 21,1 69,98 *758,369 1*7,08

10—M. 23,7 74,66 159,048 19,881—T. 23,3 73,94 158,302 19,304—T. 22,7 72.86 758,310 16,26

Céo, serras, montes e horizonte nevoa-dos, aragem de NO ás 7 e ás 10, e SE fres-co á 1 e ás 4 horas.

INFORMAÇÕESExposição do Chile.— A terceira e

ultima remessa dos produetos para a Expo-sição Chilena se fará pelo vapor da linhado Pacifico, do dia 16 do corrente.

Os Srs. expositores poderão enviar seusproduetos, até o dia 14, ao commissario, ruada Alfândega n. 6.

Os gastos de transporte são por conta doEstado. (•

Sociedade Pliilarmonica FIu-niãraense.—O concerto correspondenteao mez de Agosto, honrado com a augustapresença de SS. MM. II., terá lugar hoje,segundVfeira 6 de Setembro, no Conser-vatorio de Musica, ás 8 1/2 horns da noit».

Malas.—O Correio expedirá hoje asseguintes malas :

Pelo paquete Calâeron, para as provm-cias do Paraná, Santa Catharina e S. Pedro.lo Sul, recebendo-se jornaes e objectos re-gistrados ató áB 9 horas, cartas ordináriasató ás 10 ou 10 1/2 horas, com o porteduplo.

Pelo vapor Fire Queen para Nova Orléans,recebendo-se correspondência até ás2 horasda tarde.

Pelo paquete Gallicia para LivernooleLisboa e para França, Italia, Allemanhae Hespanha, segundo as respectivas con-vencões. A correspondência será recebidada seguinte fôrma : impressos até ás 9 ho-ras da manhã, registrados até ás 11 e car-tas ordinárias até ao meio dia. A corres-pondencia para a Inglaterra, via Liverpool;é obrigatória o prévio pagamento do porte.

Matadouro Publico.—No dia 5 docorrente cortaram-se neste estabeleci-mento para consumo 236 rezes, que foramvendidas aos preços de 200 a 420 o kilog.

porquanto, não só o parecer da commis"são desta Augusta Câmara lhe foi favora-vel, como já o projecto de approvação foiadoptado em 1*.** e 2." discussões, isto ó, jáfoi apreciado quanto á utilidade em gerale quanto as vantagens em detalhe, é claro,ó positivo e incontroverso que o suppli-cante cada vez mais tem firmado o incon-cusso direito, que pelo Citado decreto ad-quirio.

Entretanto, achando-se o negocio nesteestado, appareceram ultimamente MorrisN. Kohn e major Eduardo Augusto daCosta, que não exibem, como o supplicante,titulo do inventor, mas que apenas são en-carregados por contrato com Gamewelle &C., da venda de apparelhos de propriedadedeste3, como claramente se vô do docu-mento, que os mesmos Morris e Costa pu-blicaram no Globo, de 12 de Julho, e paraob e subpreticiamente prejudicarem o di-reito do supplicante, se offerecerarn e pedi-ram permissão, que lhes foi co acedida, pa-ra fazerem experiência publica, nSo só-mente do simples uso dos apparelhos, cujavenda lhes está encarregada, mas do usoe pratica do systema, actualmente de pri-vilegio exlusivo do supplicante e em favordo qual já um parecer e a passagem doprojecto de approvação em duas discussõessão inequívocas provas de sua procedência.

Comparados os requerimentos erepresen-taçõesde Morris N. Kohn • major EduardoAugusto da Costa com os do supplicante,comparados os titulos por ambos os recla-mantes exhibidos ; vê-se á toda luz, com-prehende-se evidentemente e se convencede que, emquanto o supplicante procedecom autorização expressa dos inventores,dada a seu sócio, a qual vai junta á estaexposição, ecom faculdade de introducçãoaqui do uso de tal systema, os novos epretensos intróduetores apenas se mostramhabilitadfòs como vendedores de apparelhose isso "mesmo com limitação de tempo econdições, o que igualmente se vê do do-cumento publicado por Morris e Costa ejunto e transcripto pelo supplicante.

Para melhor comprehender-se o estadodo negocio, offerece o supplicante os dousdocumentos, de que acaba de tratar, e osartigos, que a Nação publicou a 12 de Ju-lho, um editorial e outro communicado, osquaes expõem e esclarecem perfeitamenteo assumpto.

Tudo induz á sustentação do direito dosupplicante e á impossibilidade legal, emque estão os seus adversários, de ser at-tendidos no que subterfugiosamente re-querem. .

Assim,pois, e para sustentação do direitodo supplicante, vem este respeitosament*.pedir-vos que com a sabedoria e imparcia- ilidade, que vos distinguem, attendais aquanto a respeito ha oceorrido para bem re-solverdes com a indispensável justiça.

Augustos e Digníssimos Senhores Repre-sentantes da Nação, o que pretendem Mor-ris N. Kohn e o major Eduardo Augusto daCosta importa, nem mais nem menos, umesbulho, uma grave offensa de direito legi-timamente adquirido pelo supplicante.

Esses esbulho e offensa não serão de certojamais autorisados pelos legisladores do Im-perio, á cuja discrição o supplicante bem.confia o seu direito, convencido de que nãose lhe negará—Justiça.

Por procuração de Alfredo MatsonM. Gomes de Ouveiba»

INEDITORIÂES

capitães sufficientes. Em ultima a,1t',i7se aextensão média poderá «-££

gem ^niente, inferio** -;média

ingieza.• -,á organização da cultura, e na proprie-

dade, não deve desejar-se transformaçãoradical. Digamol-o ainda uma vez: a ver-dadeira questão não é essa. De que pro-cadê serem a cultura e a propriedade, nãoprecisamente maiores, porém, mais escla-recidas e ricas em Inglaterra, do que emFrança? Eis o ponto que mais convémesclarecer.

Leonce de Lavergne.

ESTATÍSTICAÓbitos.—Sepultaram-se nos differentes

cemitérios desta capital, no dia 2 do cor-rente, as seguintes pessoas livres:

Anna Fausta de Oliveira Cunha, 45 an-nos, solteira, fluminense. — Lymphatiteperniciosa.

Lucinda Adelaide Gomes da Silva, 10annos, fluminense; Paula, liberta. 68 an-nos, alagoana.—Febre perniciosa.

Izabel da Conceição, 65 annos.—Febrebiliosa.

Josephine Mattnon, 68 annos, viuva,franceza.—Febre typhoide.

José Luiz Soares, 55 annos, solteiro,bahiano ; Thereza Maria Joaquina da Con-ceição, 80 annos, casada, africana.—Lesãodo coração.

Antônio Terrajobo, 36 annos, casado,italiano.—Peritonite.

Eduardo de Vasconcellos, 40 annos, sol-teiro, africano. —Rheumatismo.

Maria das Neves Alves, 87 annos, viuva,fluminense.—Consumpção senil.

Manoel do Couto dá" Silva, 48 annos,solteiro, portuguez.—Paralysia.

Antônio Lourenco da Costa Arêas, 24annos, solteiro, fluminense.—Syphilis ter-ciaria.

Mathias Avelino de Souza, 20 annos,solteiro, cearense.—Cachexia syphilitica.

João Anselmo Vera Vinte, 27 annos,solteiro, rio-grandense do sul; Luiz Joséda Silva, 17 annos, solteiro; Francelino doRego, 22 annos, solteiro, fluminenses.—Tuberculos pulmonares. *

A.' Câmara dos Srs. Deputadose ao publico

TELKGRA.PHIA. URBANA.

O parecer da illustrada commissão daCâmara dos Srs. Deputados acerca da pre-t8nsão dos Srs. Morris Kohn & Costa, deinvalidarem o privilegio concedido ao Sr.Alfredo Matson, para o uso de um systemade tympanos eleetricos de segurança, açu-lou as iras daquelles Srs. que no Jornaldo Commercio destes três últimos dias ex-travasaram toda a bilis que lhes enchia opeito, e si mais não disseram relativa-mente acs deus illustres deputados, signa-tarios do parecer, foi porque ainda lhesadeja no -leusamento a esperança de umavotação favorável e fugiram de offender áaugusta câmara nas pessoas de dous deseus distinetos membros.

03 Srs. Drs. Agesiláo e Fiel não preci-sam de que o defendamos, nem justifique-mos o papel que firmaram. Wa verdadecom que fallaram, na justiça com que sus-tentaram o bom direito, e, sobretudo, noseu caracter integro e severo, tôm essescavalheiros resistente couraça, que cospede sobre si as settas hervadas que porven-tura lhe dispare a malevolencia ferida emseus interesses indébitos.

Entretanto, como a falsidade muitasvezes repetida toma os visos de verdade,em seguida publicamos o que em avulsodistribuímos no dia em que entrou em ter-ceira discussão o parecer da commissão afavor do privilegio de Alfredo Matson.

Não retribuiremos o que nos seus diver-sos artigos têm dito de offensivo, em rela-ção a nós, os Srs, Morris Kohn & Costa.«Seria conspurcar-nos e conspurcar a |,*'"asado direito, que sustentamos. ¦

Lendo a exposição, que * zem0Bf verá 0

PUbÍ«C,° HrV™ ^% e^á a razão e si foi,

ou nao. "iXiados nella, rendendo culto ájustiça,'que os dous illustres deputadoslavraram o seu parecer.

Nessa exposição ha um ponto, para quechamamos especialmente a attenção doleitor e é a autorisação, com que cada umdos contendoresse apresenta—ade AlfredoMatson provêm dos poderes dados pelosinventores Josè e Vicent'. Hernanâez deBuenos Ayres, para o sócio de Matson, o SrOrozimbo Barreto, usar do invtnto, intro-duzindo-o no Brazil; a dos Srs. MorrisKohn & Costa provêm de Gamewell &C., de New-York, que não sabemos si in-ventaram alguma cousa, os quaes apenas.contrataram com o Sr. Morris vender osseus apparelhos no Brazil.

Cheios de confiança aguardamos a vo-tação dos augustos representantes da na-ção, e com o devido acatamento apre-ciamos o juizo imparcial dos homens se-rios: que nos importa o resto 1

M. Gomes de Oliveira.Riojá de Setembro, de 1875.Eis a expoBição a que nos referimos:

AUTORISAÇÔES DOS INVENTORES

Ao sócio âe Alfredo MatsonEu Carlos João Kunhardt, traduetor pu-

blico interprete commercial juramentadoda Praça do Rio de Janeiro, etc.

Certifico que me foi apresentado xim.contrato escripto em hespanhol, do qualme foi apontada uma parte para traduzirpara o idioma nacional, o que feito litie-ralmente diz o seguinte a saner :

tràducçIo(Tinha quatro carimbos de pagamento

de sello, da Republica Argentina, do annode mil oitocentos e setenta e dous).

Dom Jo;é e Dom Vicente Hemandez, deuma parte, e {o Sr. Orozimbo Barreto, deoutra parte, convenoionaram o seguinte:A*>~ primeiros inventores de um novo

. {1) O Cultivador Escossez, em uma nota aesta parte, assevera que as melhores lavouras daInglaterra são as que medem de 300 à 400 acres,120 a 160 hectares. Sei que esta é em geral a opi-nião dos agrônomos inglezes. mas alam de quenão contraria de modo algum a minha these,porque não é excessiva essa extensão, peço li-cença para advertir que se pôde conciliar perfei-tamente com as minhas palavras. Não afflrmo queuma extensão de 50 a 100 hectares seja sempre amelhor, mas digo que e a mais vulgar, que éamédia para que parece tender-se com preferencia.E na realidade, além da** causas deduzidas dacultura propiciamente dita, ha outras que, emboramenos' poderosas, não deixam por isso de influirsobre a extensão da lavoura. Uma é a divisão doscapitães entre os rendeiros, ho caso de lavraremexplorações de 150 a 200 hectares. Os factos tra-dicionaes, muito mais favoráveis; do que a.theo-ria. á pequena e á media cultnra. tôm*resistido eresistirão provavelmente ainda. Além disto, éminha opinião que é melhor a medida de 120 a160 hectares. Mesmo com capital sufHcientè, ómuito. Não quero levantar aqui as diversas ques^toes que tênTrelaçãp com o assumpto e que, meie;-cem ser tratadas prafunc\amea"«*';:"tratei1 mera-raentq un*. pontb de íacto.

i¦:.-*A ¦ ÍAi®ifeil*.

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A.Aíf-:ÍA.xAAí4;>AA'-',.;" • ¦ £•¦':':- AAvA-A

«Augustos e Digníssimos Srs.Represen-tantes da Nação. — Alfredo Matson, offere-cendo ao Governo Imperial o plano, des-cripeão e desenho, que demonstravam asvantagens do uso de um systema de tym-panos eleetricos de segurança, requereu em15 de Novembro de 1872, privilegio exclu-sivo para a introducção. e uso desse syste-ma no Império, procedendo de conformi-*dade com as autorisaç5es dos donos desseinvento, José e Vicente Hemandez, emBue-nos-Ayres.

O apreço, que na Republica Argentinateve esse

"systema, dá-o a conhecer o con-sul geral do Brazil em officio, ao Exm. Sr.presidente do Conselho de Ministros, de30 de Outubro ds 18*32, que foi publicadonesta corte.

O Governo Imperial, dando attenção aopedido do supplicante, procedeu com o ma-ior cuidado o critério aos indispensáveisexames, para conhecimento da utilidade doinvento e vantagens da sua introducção nopaiz

Para isso ouvio os homens competentesna matéria, cujas opiniões o convencerama respeito dos oons resultados, que havia acolher-se.

Assim e com o parecer insuspeito do in-tegerrimo conselheiro, procurador da cô-roa, Soberania e Fazenda Nacional, com oqual se conformou, expedio o decreto nu-mero 5,313, de 18 de Junho de 1813, peloqual concedeu ao supplicante privilegioexclusivo por dez annos, limitado ao muni-cipio neutro e provincia de Rio de Janeiro,e sujeita aconcessão á ulterior approvação:do corpo legislativo. ^

Ficou, portanto, o supplicante com o di-;reito adquirido para a introducção e usodesse systema de tympanos eleetricos désegurança,,nos lugares designados nessedecreto,'direito do qual so o privará á nãb,approvação por acto expresso do poder le-gislativó", isto é, a lei, que negue a con ces-são ao supplicante.• Emquanto p negocio estiver nà depen-;dencia desse poder, o direito do supplicantese manterá vigoroso e com capacidade ju-ridica de répellir e invalidar "Coda e qual-quer conCessão semelhante. "

E porque se acha a mesma concessão su-jeita á apreciação do corpo legislativo, queSobre ella tráata de deliberar, sendo çerÇaque mesmo ahi está quasi reconhecido qyaloífçroceto|«i* e rç$\d.aç}e $<*, j»wUegioi

- :- ".'•'-': a Ikr . .*¦ :"¦ ¦ ' • "

Os systema de « Tympanos eleetricos de se-gurança, » encarregam o Sr. Barreto derequerer ao Governo Imperial do Brazil oprivilegio exclusivo para introduzir, mon-tar e explorar nas cidades do Império osditos « Tympanos eleetricos do segurança»^

O Sr. Barreto, em virtude da procurarão»bastante, que recebeu para este fim, obri-ga-se a empregar com toda a actividadp,todas as diligencias, que forem necessáriaspara obter esse resultado,

(Seguia-se a outra parte do contrato.E para constar assignamos d.rms do

mesmo theor em Buenos-Ayres, a.os vintee nove dias do mez de Outubro <ie, mü oito-oentos e setenta e dous.—(A.sp,'ígnados) loséHernanâez. —Qrozimbo Bari/eto.

Nada mais continha oa declarava a ditaparte do contrato, que bem e fielmente tra-duzi do próprio original, escripto em hes-panhol, ao qual ma reporto.—

Em fé do que paasei o presente, que as-signei e sellei com o sello do meu officio noRio de Janeiro, aos 29 dias do mez de Ju-lho de mil oitocentos e setenta e cinco.—Carlos João Kunhardt, traduetor publico e-interprete commmercial juramentado. —Estava uma estampilha de 400 rs. inuti-lisada.

A.MORRIS K. KOHK

Eu abaixo assignado, Johannes JoíhimChristian Voigt, traduetor publico jura-montado no Meretissimo Tribunal do Com-mercio desta praça para as línguas allemã,franceza, ingleza, sueca, dinamarqúeza,hollandeza e hespanhola.

Certifico pela presente em como me foiapresentado um documento eseripto na lin-gua ingleza, afim de o traduzir litteral-mente para a lingua vernácula, o que^issimcumpri em razão do meu officio, e litteral-mente vertido diz o Eeguinte :

TBAtí". cçloTelegrapho americano de aviso poli ríal e

de incêndio—Game-well&C. proprietários,escriptorio 62 Broadwjr, John.N. Ga-mewell.James M. Gardner.HenryL. Brins,P. T. Game-vvell, New-York, 22 de Marçode 18*75.—Para as considerações abaixo es-pecificadaB.—Gamewell & C., da cidade deNew-York. concordam e promettem ao en-genheiro Morris N. Kohn, do Rio ue Janei-ro, Brazil, que dentro «m dous annos des-ta data, não farão, nem venderão ou for-necerão a elles mesmos ou a qualquer ou-tra pessoa, excepto ao dito. Kohn ou a suaordem por escripto, nenhum apparelho,material ou objectos telegraphicos, que te-nham de ser embarcados ou empregadosno Império do Brazil, ou nas Republicasda Confederação Argentina, Chile ou Peru,tudo na America do Sul. Esta prom assa econvenção vigorará somente pelo tempo, enão mais, em que o dito Kohn ordenar ecomprar dos ditos Gamewell & C. todos osapparelhos, materiaes e fornecimentos te-legraphicos que elle o dito Kohn possa pre-cisar ou empregar em qualquer ou todos ospaizes acima mencionados, e pagará aosditos Gamewell & C-, pelos mesmos em

¦es

ouro dos Estados-Unidos, aos preços se-guintes:

Seguem-se os preços.

(Firmados) Gamewell & C. * °Pelo presente acceito o contrato i» cima eobrigo-me a cumprir com as consi deracõnelle expressas.—(Firmado) Morris'NKohn.— Testemunha, James j. WithisonEis o que continha o *üto documento;

que bem e fielmente ve,-,ti do próprio ori-gmal escnptoIemH>S-e-* e ao qual?mé repor-*°_*: _ ^?_r_?5fô de conferido com eata tor-"' ~"

quem me o apresientou.ite, qua assi-ar de mau offi-

i«-/-í tT aheiro, aos 14iblo.—Johanncs Jochim Chris-

Que deve

nei a entregar a F«,m mt) 0 apreí:i(Em fe do que passei o presente, quagnei e fiz com o sello particular de mau offi-cio nesta eidadedo Rio dè Janeiro, aos 14de Junho de> 18To.-Johanncs Jochim Chris-ttan Toxgt, traduetor publico juramenta-do.—Achavam-se três estampilhas de 200devidamente mutilisadas.-Emolumentos6S ei estampilhas de 600 rs., 6g6ü(i._N4,415.—Estava sellado com o sello rarticu-lar do traduetor publico. , i*a " *

Pergunta, i-anoeente*4 Será verídico que um dos oppositoras d»Escola de Medicina da Corte foi 1 ontempedir aos senadores q*ue a lei ".¦**-«-reger os concursos naquella Escdevia entender com o concurso, que devopreencher a cadeira de pathologia in terna?!

Que b. b., que assignou o pedido com osseus collegas, viesse Com esse procedei*negar aquilio em que'tinham convencio-nado, implorando de joelhos aos senadoresuma emenda ao projecto. qüe déviá allipassar em 3* diséussãó ? 1 Si é verdsido issonos leya a çrêr que.S. S. conta com a respe-ct\va cadeira e então teremos ainda, o tristeesoandalo da preterição dos velhos filhosdas desventuras. ¦

Acreditam~s que. tal facto não -é verda-deiro, e a.ejeQ4tamosfirmemente que o lentede na&oiogia* interna áão pôde o náõ deve

, se*, outoe sínão o Dr. JTosó Silva; o assim o'pedeAe implora a justiça, tantas, vezesmenosprezada

Qjusticíxro.

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Page 3: os interessei do CoiniiieroiOí

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«o oLiOBO: -«Rio «dle Janeiro, Segunda-feira 6deSetembro <del&7&

Illm. Exm. Sr. Presidente, e Srs.membros da imperial Acade-mia de medicina do Rio de «Ja-neir.o.

Confiado em Deus, — no que podem evalem por nós outros — as revelações dasua infinita misericórdia ! e como um dosvossos consocios que por longe andam,honro-me de pedir-vos alguns instantesde attenção — á favor do que passo a ex-pôr.

Si no Diário do Rio, de 26 de Julho doanno corrente, a transcripçâo de uma dasvossas sessões eva. a qual« se manda dizerá todas as partes do mundo » — que houveentre vós quem se sahisse com tantas inex-aetidões — em eonsulta medico-legal l queque custa a crer que não fossem ellas con-testadas logo e até hoje, quanto mais dan-do-se-as por de lá sabidas esem o mínimoprotesto ao singular apanhamento do qúedisse um só orador I....

A' espera das correcções que precisamter erratas taes, e maravilhado disso, é sóhoje que ó por mim venho protestar, comopela causa publica, en nome da sciencia econtra enganos que não só vão levar osJuizes como os Tribunaes e ainda (o que6 peior!) á todos os incautos e inexpertoscuja bôa fè tem dé ser illaqueada, por issoque inconcebíveis são *í evidencias por as-sérios de quem e por espontaneiãaãe, tudosuppunha vir esclarecer.

Attendei-me, pois, Srs. Acadêmicos eattentai bem para o que passo a referir-vosnos tres pontos ou capítulos seguintes, e a-chareis que tenho toda a razão, e para me-recer-vos sob prova tão positiva é tudoquanto peço.

PONTOS

Diz-se na transcripçâo da acta alludida,íiue um dos vossos titulares «querendoesclarecer e evidenciar-vos» nos tópicos daquestão a que vos dedicastes, «asseveroudogmaticamente isto :

pedi o craneo e a bala que,segundo se dizia estarem em seu poder,verificando por um modo evidente que abala havia ness^ craneo penetrado peloangulo interno d«> olho e destruído o ossoethmoide. da qual ficou apenas a apophysecrista-galli, foi alojar-se no corpo dosphenòide, no ponto correspondente á pe-netração da carótida interna no interior docraneo. Foi, pois, a morte nesse individuodeterminada sem duvida alguma pela he-morrhagia resultanta da ruptura do seio.chamado carotidiano. » (!!)

Consideremos tudo isto já....No estado actual dos conhecimentos me-

dicos, eu não posso acreditar que haja, e láno seio da Imperial Academia, quem talpudesse repetir seriamente, quanto maispara os que em nossa terra se dizem cul-tores especiaes da sciencia anatômica, queé o pharol dos medico-cirurgicos. e ainda—dos jurídicos, muito medioo-legalmente

Quiz antes tomar tudo como puros t'-roslypographicos; mas, como e não só por se-rem tantos para isso, sinão pela naturezados que juncam o campo dos paragraphosconsecutivos ao que vai acima transcripto,e este alvitre trazia-me o cunho da impôs-sibilidade, — aguardei as necessárias e in-declinaveis corrigendas.

Nada appareceu até hoje, que já conto30 dias de espera, e para mais não adiar o

que ma julgo com direitos para haver, per-

—Quem disse « que verificou evidente-¦Mente ter o craneo sido varado por umabula desde o angulo interno do olho direito,c c^m destruição de todo o osso ethmoide»podia crer «*que abala se ia. alojar nocorpo do sphenòide, e no ponto desteosso que corresponde á penetração dacarótida interna no craneo ? »

Si eu não po3so já dizer—não,—é porrtue aqui não tenho querer, e nem devoar"orar-me em juiz das intenções alheias,

quando são os autores de melhor nota queme privam de opinar pela afirmativa.

M*s, não tinha isto v&limento agora;

orocedendo á ratione, valendo o que as re-velaçSes das partes vulneradas responde-ram « e a elucidarem sem réplicas o factotodo—por ai mesmas, é com as evidenciasdos conhecidos anatomistas » que e por mi-

nha vez.só affirmo e por ora á VV. Sb.,—quedesconheço o pratico íantaziador de tanto;e ainda, qual o que tão absurdamente de-qiírnasse a morte!.. Pergunto-lhe somente :l_Ònue . u ganhou e fez ganhar com osseus dous achados?» Trata-se mais de saberdo aue e por que morreu o proprietário daossada que se nchou abandonada e se tem avista- ou da possivel designação do des-

gracado, e si foi assasinato ou smçtdyo ofacto em lica e nas relativas provas?.. .

Voltando* ao primeiro caso dos achadosdesie ponto ou capitulo, sustenta-se a minhaneíjativa: ._._ ec,

f Porque não se tendo ô gomo VV. bb.sabem, dignado anatômico algum a pre-oisa e prévia designação do que sa poess.chamar « seio carotidiano » — não é liquidomem licito, que se o tome nem dê [mesmoe por corruntella) pelo que nós todos conhe-cemos-como « morador da gotteira que é

extern* á que aloja a artéria carótida in-

terna» depois que oste vaso « sobe ao nu-raco de8p,3daÇado ou ra8!?ad0 anterior paradentro do craneo ».

Ante a pretendida « evidencia » porem,e me^mo devo e posso já observar... queesta minha hypothese pode não ter lugarrantes qne outro e outros exames, por bem-exactos e seguros, não possam, e como creio,« mostrar o contrario do que se disse ».

2 "—Porque edo pla?w inclinado em quetodos notam aquellas gotteiras fa do seio

COMERCIOAGENCIA HAVTAS-REUTER

Blavre, 4 de Setembro

O mercado de café esteve hoje calmo,mautendo-se os preços sem alteração.

AigodSo de Pernambuco, ordinary, üdfrs. por iíO kilogrammas.

Dito, de Sorocaba, ordinary, 90 frs. por50 kilogrommas.

liverpool, 4 de Setembro

Algodão, fair, de Pernambuco, 7. 15/16 d

P°Dito de Sorocaba, 7 3/4 d. por libra.

Pariz, 4 de Setembro.Cambio sobre Londres 25 1/2 frs. 17

cents. por libra ssterlina.50 por % titulos rente française 104.

Hamburgo, 4 de Setembro.Cambio sobre Londres 20 m. 25 pf. por

libra ssterlina.

Antuérpia, 4 de Setembro.Cambio sobre Londres 25 fr. 15 cent3. por

libra esterlina.

Londres, 4 de SetembroNo mercado de cafó as transacçoes foram

hoje regulare3 e os preços bem sustenta-dos.

Rio, 5 de SetembroMercado de Santos

SXPORTAÇÃO DE CAFÉAGOSTO DE

E ALGODXO EM1875

Exportaram-se, durantesaccas de café, divididasexportadores :J. J3radshaw & C. Budich &~ C. - ¦ • "W. T. Holworthy <fc T. AVille «fe Azevedo & Vockerodt & M. Mattos «fc "W. Hensley & JA. A. F. da Silva «fe j). Pezoldt & O. Helm & M. A- Bittencourt

a # y,ouba «fe •Gr! BaefceuserG. F. DorgerJ. Ford&CT. Richter & JDiversos

este mez, 77,895pelos seguintes

27,505S.8088.3577,7706,8585,4683,0212,5941.9621,6921,100758605

192

i ::: -M18•"¦"¦". 279

."Exportaram-se, durante estefardos de algodão, divididos

guintes exportadores:Azevedo «fe C..M. Mattos «fe C. .-.A. Leuba «fe 3. For d «fe T. Ricuter,«fc C.N. «fe Ha mpshire á»J. M. Alfaia Rodrigues /...;J. Romaguera '..D. M- & KnoTfles...Diversos..., ,• -

77,895mez, 6.353pelos se-

1,307228

86SF*t>>.~970772316741

sJ01130'*»•->;.

-ÍM

ir-

5,Sl53

cavernozo e a da carótida, que é interna Aoutra) ficando-lhes por diante a parte maislarga da fenda sphenoidal, por cima desta-—a apopliyse de Ingrassio, para' baixo epara fora—a face cerebral das grandes azasdo osso sphenòide, e para dentro da caro-tida ou cerebral anterior—a sella turcica;daqui para baixo e por diante—só ficam osseios sphenoidaes, cujas paredes externas(direita e esquerda) quem quizer ver e rever—não achará por longe da perpendiculardas gotteiras eavernozas—sem exceder docorpo para as grandes azas sphenoidaes,etc, e etc. ;.-•

Para o « esclarecido evidenciador » eu jásei que nada disto vale; mas tambem écerto, que todos lhe dirão una você:-—Tuasfantasias estão longe do que é doutrina, o ecorrente entre os sábios e clássicos iodos.»

3.'—Porque—si é verdade que só achou-se do ethmoide «apenas a apophyse crista-galli»; o que melhor faz isto presumir é : —que a bala (aparte o que logo mais direi—esobre o que se suppôz evidenciado) «muitojudiciosamente e tendo de ir para o desti-nado alojamento», esse que os habitantesde um craneo humano «houveram por bemdar-lhe! Semelhantemente... ladeou» dofundo da orbita, de ir fazer sua entradapara o centro do encephalo—e pelo buracoóptico ou pela encostada «papiraccasupera-cie ethmoidal direita», e então... poderá se atambem verdade «que abrisse janella paraficar á cavalleiro do buraco rasgado; mascomo ? Em «depressão ou cavidade» que...nem ricochetada faria ? Que massa ósseaencontrou ahi e para tanto • •¦¦••¦ ••• • •••••••••

4" —Porque, e a valer o que acabo deperguntar somente, parece-me mais honestoacreditar que —pela incidência do tiro (ievidencia dá...!), a bala tendo de trajectarpor sobre o seio sphenoidal esquerdo, e atépor cima da sella turcica, não só não des-respeitou a apjphyse de Ingrassio desselado com a sua clinoide, e mais a corres-pondente desta: como... (digo-o já...)« linha o propósito de ir invadir um bu-raco, » e só o ficou espimdo da ribanceira,porque nem mergulhar pôde!

50 —Porque, e « sendo o angulo inter-no do olho » o ponto de entrada da balapara a parti-s posterior e externa da_ caixaprotectora do encephalo, não só é evidenteque jamais attingiria as que são lados dosphenòide ; quanto mais « ao ponto corres-pondente do que se chama — buraco des-pedaçado anterior, abertura que, e comotodos sabemos — está feito na base era-neana —pelo ápice do rochedo, o pontocorrespondente das grandes azas do sphe-noide ; com a apophyse basilar do osso oc-cipital, unida ao corpo do sphenòide ;e tudo isto se vô em plano muito vi-ferior á linha dada ao tiro,—« externa-mente á situação craneana da artéria caro-tida interna- »

E 6'—porque, si toda esta minha aprecia-ção tiver a desgraça de parecer gratuita'embora « ante o que se deu por evidencia-do e á não deixar duvida ! »; não só nadapude ver que justifique o facto d&unicaapophyse que se quiz qualificar por sphe-noiâal e incólume ficara do tiro; como eporque, levando-se mesmo em conta todosos caprichos, as anomalias dadas em os feri-mentos por armas de fogo, «mormente emcavidades» mais curial fora que se repu-tasse a bala entrada no craneo pela facecrivosado ethmoide, para, e só assim, resta-rem illesas (o que não sei nem posso crer,quanto mais negar nem affirmar) tanto aspequenas azas sphenoidaes, como a parteposterior das abobadas orbitarias, e tam-bem o ponto do qual uma bala conica rico-chetasse para se poder cravar no corpo dosphenòide, e sem respeito ao angulo de in-cidencia (ahi agudissimo...) e tanto, quenem deixa conceber como poderia attingiraos lados do corpo do sphenòide 1..

Mas, como, e para tudo isto, se diz que«bons esclarecimentos houveram, e eu es-tou ainda para vêl-os»; épara não suecum-bir sob o peso de toda a minha ignorância—quando só busco a verdade,—que nesteprimeiro ponto ou thema são estas as con-clusões que me honro de submetter á de-cisão de VV. SS :

—Não sendo nem podendo ser erros typo-graphicos—tudo o que venho de conside-rar, porque consta de uma acta de sessãoduvidosa, e nem parecem de um cirurgião—as faltas graves que justificam o meu ai-legado; umacorrigenda «e só vossa, Srs.Acadêmicos » não se pôde dispensar, enem deve deixar defazer-.-e a luz; até porhonra do paiz, por lealdade e patriotismo...

E sendo isto o qne mais urge—sobre anatureza das inexactidões anatômicas; oque dizer mais—sobre o facto de se con-cluir tão absurdamente á respeito da causapróxima da morte,—atrozmente despre-sando-se as lesões do encephalo, «e anteo quo mesmo diz o evidenciador »?...

Affirmo a VV. SS. que ninguém diriatanto a impunemento á minha vista, quantomais e para poder dizer — tão dogmático :— «o paciente morreu de hemorrhagia,e pela ruptura do seio chamado carotidia-no, poraue tenho-o e trago na minha ca-beca f » Entretanto, o que mais podia e pre-cisava a justiça, é que ficou de lado ou pre-terido I.. Caminhemos.

II.

Não tante pela insistência como pelo as-sento dogmático com que « o autor daquellamorte hemorrhagica proferio a sua sentençamedico-legal e acima de todos, » Srs. Aca-demicos, vi e com pezar transcripto na actaque estou considerando mais isto :

«A este respeito não podia ter-se a menorduvida, porquanto a bala lançada sobre aparte interna da orbita direita ia accom-modar-se no lado esquerdo do corpo dosphenòide, em uma depressão ou cavidade

O eafé exportado teve o seguinte des»tino:Canal 25.293Hamburgo -$.^3,New-York l^GOHavre & 39oLisboa 5.000Antuérpia «ífLiverpool 674Cabotagem •

Saccas,.,,.,.,«. 77,895O algodão exportado teve o seguinte des-

tino:Hamburgo ,..,,.,..,.. 65Havre ...,,. '501Liverpool 1,891Barcelona 741Cabotagem 1,155

que ahi se encontrava ; ficando parte deliapara fora, invadindo o buraco despedaçadoanterior por onde, como se sabe passa acarótida interna, que então rota ou feridapela bala deu uma hemorrhagia mortal. »

Sabendo quem taes cousas houve de re-petir (e que só posso crer .com o fim debem as fazer gravar na memória dos admi-radores que assim pudesse conquistar) —que á luz publica tinham de chegar « osseus ássertos sem uma questão grave» e quetanto já attrahia a espectação publica 1 ..;

Nem todos sabem, Srs. Acadêmicos, docomo são entre vós vencidas ou prejudica-das as « opiniões diversas que no nossogrêmio se aventam, adiam ou decidem logo,e sim ou não contestadas, sim ou não poracclammações, unanimemente, ou pormaioria de votos, « em reprovações tácitasou somente symbolicas. »

Mas eu que o sei!... por isso mesmo meadmiro que, « empenhados tantos mem-bros nessa discussão, só os ássertos de umpudessem ser tomados, e Deus sabe comque fins ! objectaria ainda:

1*—Que toda a duvida é licita e justifi-cada, Sr. preopinantel... e mesmo diantedas asseverações de V. S.; porque «a balalançada sobre a parede interna da orbita(ea queima roupa ou e só com destruiode todo o ethmoide) não podia « ir accom-modar-se » no lado esquerdo do corpo dosphenòide nem mesmo ter attingido aqualquer outro ponto de que « recuchetadase viesse cravar na parede externa do cor-respondente seio sphenoidal », antes que...fazer ahi— «.depressão ou cavidade»—e mui-to menos «invadir com a parte não cravadao buraco despedaçado anterior (por mais lon-ge que ella fosso)» quando o que mais se sa-be é :—que esse buraco fica para baixo, pordetraz e para fora do plano inclinado em quequalquer estudante sabe mostrar « as go-teiras que o corpo do sphenòide offerece epelos lados da sella turcica, etc, etc. »

2.*—Que para reputar-se morto, instan-tanea ou irremis3ivelmente sem vida—odesgraçado que um tal tiro houve de rece-ber, não foi «e nem mais era preciso a ru-ptura da artéria carótida ou cerebral ante-rior,» em face das conseqüências imme-diatns do tiro sobre o encephalo, ou esóna base cerebra£;maxime quando os expertosda policia faliam da destruição da primeira |vertebra eervical, e eu, si me quizessejulgar autorizado para crer e dizar,—entreoutras era: que o desapparecimento doethemoide [como está ou]foi... evidenciaado.')parece antes filho da... promptaputrefac-ção do encephalo e suas membranas, doque da incidência «do tiro habilidoso,» essemesmo que todos 03 demais ossos « encra-vadores do ethemoide,» teve « a candurade respeitar »

E 3°—que e para quem conhece a con-strucção de um craneo humano, como eainda— as cautelosas disposições do Crea-dor, nessa caixa invariáveis—°em favor dasdiver?as partes do encephalo, e tambemdos órgãos dos sentidos! ; tem mais razãopara "querer errar com quem notou a des-truição da primeira vertebra eervical», doque com esse que (e só por «luminosoasserto !...») pretenda sustentar «que emsua entrada,—foi a bala <:>ue... absorveuo osso ethmoide. e ia encravar-se ou accom-modar-se no sphenòide, investindo peloburaco rasgado anterior,evis à vis do corpodo osso sphenòide! » Póde-se evidenciarmelhor?... Jamais, mon ange 1...»

E não é mais exacto, por tudo o quedeixo considerado, evidentissimo, que dotiro desfechado pelo.. .seja«suicida e pelabocea», a bala foi do buraco occipital paraa lado esquerdo da «apophyse crucial doosso posterior da cabeça», e, dahi refie-ctida, foi então cravar-sê no lado corres-pondente do corpo do sphenòide

Pois, a não ser isto, fica sem base, in-admissível, sem uma razão de ser, essen-cialmente gratuito — tudo • que se dis3eou deu-se por « evidenciado » repellindo-seumas áx outras, as próprias condições « alie-gadas nos exames injustificáveis', e do era-neo e bala .'.... »

Responsabilizai e partanto, Srs. Acad«-micos, o 'autor das incorrecções ; dignai-vos mandar corrigir essa aèta—si é desessão vossa, e eu vos garanto que nesse ser-viço á causa publica, tereis attingido a umdos mais palpitantes anhelos da policiacorreccional, pela sciencia, e contai com-migo.

IIIE- neste « terceiro ponto do tal eviden-

ciador », Srs. Acadêmicos, o mais pequeno,ultimo e que parece simples, que eu en-contrei o desengano ou ultima prova—deque não eram erros typographicos,—nemfilhos de simples distracções do orador, esim— «cousas aproponitadas, ássertos in-tencionaes», mas tudo isto—pelo poucocaso—que se faz de nós outros, conao daespectação publica e até das leis, cotnoda.. .Justiça Divina !... quanto mais dashumanas e na infeliz terra de SantaCruz

Por minha parte, tenho o —«Anno doNascimento» e pelo perjuro—para vingar-me ; mas a_ causa publica e a Policia, de-pendendo ainda da vossa decisão, têm de-reitos sobre cada um de nós» e nos nãcdeixa subtrahir aos relativos deveres, lána presença de eviãeneias condemnaveií!.,'.

« Ete o que diz a redacçãe desse celebre3* ponto » :

— « Quanto á fractura de que fallou aquio nosso coliega ..., era « ella » tão insigni-ficante, que ao orador pareceu ter « ella »sido produzida pela limpeza da face in-terna do craneo ; porquanto « ella » selimitava a apophyse «clinoide sphenoidal.»

Devo dar, Srs. Acadêmicos, e por con-cluida, a minha tarefa ou sagrado dever, e

Fardos. 5,353

íSeasoros entrados paia Estradade F<e<?ro K5. PesiFO II

no dia 4 db setembro

Café 481,630 kilogs.Fumo 11,530 »Toucinho 1,807 »Queijos l'^9 *Diversos 43 ,fc'8õ »Aguardente 47 pipas.

fflanifestosVAPOR INGLEZ — HAMBOLDT-

E ESCALAS-DE LONDRES

De Londres

Alvaiade: 26 barricas á ordem, 20 aThiago Sobrinho «fe C, 12 a D. Marques daOosta, 10 a Figueiredo «fe Brasa, 7 a A.Moss.

Biscoutos : 4 caixas a Gonçalves «fe Silva.Cabos: 21 volumes a P. S. Nicolson.—

Calçado : 4 caixas á ordem, 2 a MarcolinoJosé de Souza, 1 a D. J. Ferreira Guima-rães Junior.—Canos de chumbo : 5 barri-cas á ordem.—Cerveja j 110 caixas a Ma-galhães «fe Bastos.—Chá: 15 caixas a SáCoelho & C, 1 a M. C. Brito —Chapela-ria : 4 caixas á ordem, 1 a F. Ruch.—Cha-péos de sol: 1 caixa ao mesmo.—Charu-tos: 4 caixas a F. da Silva Castro, 2 áordem, 1 a J. F. R. Guimarães, 1 a J. P.da Silva Coimbra.^Cofres de ferro : 6 cai-xasá ordem.—Conservas: 50 caixas a M.May, 50 á ordem, 11 a J. A. da Costa Car-

Drogas : 43 volumes á ordem, 14 a P. S.

Nicolson, 11 a A. Meunier, 8 a Sdva Vian-

na & C. 7 a Pedro Soares de Mello, 5 a

André Goncalyes de Oliveira, 4 a FonsecaBra?a & C , 3 a JoBé Antojpo de Carvalho,2 a João Paulo Cordeiro, 2 a A. h- da &U-va Campista. _

Enxofre : 50 barricas a A. F. Alves So-brinho ife C—Esteiras : 18 volumes a b.Mieruel' Rocha & Leal. £

Fazendas de Unho : 3 caixas a G. L. Mas-sefc, l a Gomes Braga «fe Carvalho.—Fer-raeenss 29 volume aJ. Bourbon, 19 a tf.Íi" Ftrandon, 7 a P. S. Nicolson. 7 á ordem,£"tí Ír-*-'a»l Bocha &;Leal, 3 a M. Mor-*ab- ,Ml6J ' - Silva Ferreira1.1 a Ijomp-nssy, 1 a A. a»». ., rigos Marques da Cosw - -1(ií.;_Mantei.

Machinismo: I caixa aMaj.q ,,.-ga: 3caixas a J. A. da Costa Cáítféluv,•

Objectos de armarinho: 40-ca|rxas a 1?. »'

Brandon, 3 a M. A. 4a Costa Peretf», « a

Mattos Maia, 1 a Camillo de Moraes.—Ob-jectos diversos : 4 volumes ao Dr. Capane-ma, 2 a Norris «fe do Couto.—Óleo: 100 vo-lumes á ordem, 20 a Thiago Sobrinho & C.6 a A. Moss, 5 a M. M. da Silva, 5 a Fi-gueiredo «fe Braga, 5 a Lecoq.

Pelles preparadas: 22 volumes a A. Fry,9 á ordem. 1 a Oliveira «fc Azevedo.—Pi-menta da índia : 30 saccos aLuiz Zignago,30 a Araújo Braga «fe C—Presuntos: 10 cai-xas a Gonçalves & Silva, 10 á ordem, 6 aBrandão «fe" Teixeira, 6 a Basto «fc Pito, 6 aH. N- Dreyfua.

Queijos: 2q caixas á qr^em.Rape : 1 caixa á ordem.SaUtre: 1QÓ barris a A. F- Alves Sobri-

nho «fc C.Tinta de imprimir ; 2 barris a J. Ville-

neuve.—Tintas : 10 volumes a Pimenta «fcTrout, 10 a M. M. da Silva, 10 a FonsecaMachado «fc Irmão, 4 á ordem.

Vidros: 16 caixas a F. M. Brandon, 1 aJ. Bourbon.—Vinho: 25 caixas a J. P. Mee,—Viveres: 6 caixas a Vaz de Oliveira «fcfreira.

2)e AntuérpiaÁguas mineraes : 4barrisa Laemmert,—

Armamento: 18 eaixas a F. Jaconet, 15 aH. Laporte, 10 a Norton, 5 a Leite «fe Ja-nuario, 3 a P. Lavault, 2 a Corrêa Mar-tins «fc C.

Chapellaria: 5 caixas a Backheuser, 4 aBarcellos «fc Vianna, 4 a Braga & Costa, 3a Almeida Magalhães & Machado, 3 a Ma-chado «fc Dias Abreu, 2 a G. Braga «fc C, 2a G. Dias Ferreira & C.,laJ. da Costa «fcC.—Charutos: 1 caixa a Lartigue.

Fazendas de algodão: 27 volumes a Lam-pe, 18 á ordem, 11 aHeymann «fc Aron, 10a Barth, 4 a F. Strack, 3 a Haupt, 1 a E.Pecher, 1 a F. Huber, 1 a J. Pinto Bessa.—Fazendas de lã: 10 volumes a F. Huber, 2a E. Baerwart, 1 a E. Pecher.—Ferragens:13 volumes a F. Strack, lia Ree, 4 a F.Jaconet, 3 á ordem, 1 a P. S. Nicolson, 1 aF. Soares de Castro, 1 a A. de Campos Sal-vaterra.' Linho: 2 caixas a Sibeth & C, 2 a F.Sa-wen.—Livros: 1 caixa a Laemmert,—Lupulo : 4 caixas a L. Laureys.—Luvas: 1caixa a Abreu & Carvalho, 1 a V. Carneiro.

Machinas de costura : 15 caixas a F. deFreitas Sampaio.—Machinismo: 61 caixas aKrutz & Gluck.—Manteiga: 4 barris aMontandon.—Molduras: 2 caixas a BarbozaValle «fc Vieitas.—Musica: 2 caixas a Na-poleão, 1 a V. Canongia. _. _ :

Objectos de armarinho: 5 caixas a n.. Pe-cher. 4 a Sibeth «fe C, 4 a R. Riechers, Z aM. M. da Silva Vianna, 2 a Cardozo. Ma-chado & Fritz, 2 a M. A. da Costa Pereira2 a A L. Ferreira de Carvalho «fc C, iaDias Carvalho & Guimarães,—Qb]ectos deescriptorio : 4 caixas a Laemmert, 1 a E.Pécticr.

Papel: 130 volumes;a Laureys, 33 a F.Sawen, 32 a E. Pecher, 23 a Moreira & Ma-ximino, 23 a Hartwig, 22 a Silva «fc Soares,20 a G. Joppert, 20 a Brandes, 16 a Leu-zinger, 13 a Soares «fc Niemeyer,7 a PereiraBraga «fc O, 3 a J. A. Villas-Bqas, 3 á qr-dem, 1 a Gaioso, 1 a Machado <& C-—Pellespreparadas : 1 caixa a J. M. Ribeiro, .1 a A.-G. Carneiro, 1 a Backeuser. :

Queijos : 38 caixas a Hamann, 10 a Bran-dão «fc Teixeira,

Rbupâ fe|ta : 4 caixa3 a Barth.Velas de composição: 50 caixas a J. P.

Mee, 30 a Pinto Machado «fc C.'Vidros: 8 caixas a V. G*rcia, 1 a Back-

heuser.Do Em*

Batatas: 600 cestos á P^dem, 30Q a JoséEstevão da Fonseca, 300 a j. V. BibeiW}.—

só negando aos meus collegas «o melhorfrueto » da minha experiência em umaquestão por si mesma tão grave e.. .«hojeemaranhada?— »

N5o, meus consocios: lastimo-vos, masnunca fui nem serei contra yó3! Osfruetos da nonsa sciencia tambem me sãodevidos; e muito mais quando... ató se meobriga—como que a duvidar do.quepresu-mia saber I Amparai o meu espirito, ebastaque—não o deixando desacoroçoar—anteinnovações futeis, erros imperdoáveis, evi-dsneias contestáveis, e esclarecimentos de-sasisados! Amo á Academia como a mimpróprio ; e bi algu«na vez «errei contra ellae o seu renome»,— juro que... foi sem vo-tade e nem prezunção... Morro comodevo;

Sei que cada um «pódesuppôr e quererter na sua cabeça o que nâo existe, etocbsos seios carotidianos que quizer»; mas «im-pôl-os á cabaça dos outros não» : e não,porque si o Creador de tudo nâo os fez, «enem precisa de apontadores»..., não é ho-nesto que... «em pret?ncioao alvitre ! » semangue com o colleguismo, e «abusandodos filhos dos outros I » incutindo-lhesidéas falsas ; —sobre o fucto de poderem—«ellas ou os perjuros»,—ir dar lugar a jui-zos reprovados, cia morosas injustiças,«de encontro ao Paiz e os Tribunaes» !...

E, si o possuidor desses «carotidianosseios teimar em crer mesmo que não lhebasta isso—á... distinguil-o de nós ou-tro,» — tendo a liberdade de se suppôr—tambem « senhor e possuidor de um sphe-noide com uma única apophyse clinoide;»(o que não lhe disputo 1J dizei-lhe vós,Srs. Acadêmicos, que não seja avaro dassuas « novidades ou evidenciadas varieda-des » e mostre aos outros, que destino de-vem dar « áa tres clinoides que nelles so-bram—poique o Creador assim o quiz ;» eos anatomistas todos estão concordes que« são quatro e não uma — as clinoides —«ou massanettasque ornam o leito do corpopituitario » — ha séculos residentes sobreo corpo do sphenòide, e por ellesbem e devi-damente estudado, — razão de sobra têmpara não serem « desmentidos hoje »....

Para o caso de só e por isto cihir eu nodesagrado dos « descobridores de mel de pao»,na phrase dos meus antepassados, e poisque amo mais as creações de Deus do que...as dos babylonios,só vós digo,—que em arti-gos de fé não ha nem posso acceitar quês-toes ou opiniões de ninguém.

Do ponto que ora estou considerando,só me falta dizer — e com a devida venia 1— que não acceito os « ellis do orador» pe-Ias clinoides devoradas, e menos — « a fra-etura da solitária cltntide— como — pro-ducpão das lavagens de craneos » em que en-trmram balms de revolner —a fazerem felis-trias, e taes como as que ficam apreciadase me encorajam á mais estas

CONCLUSÕES

E' exacto, e muito acima de quaesquerpretenções que, sem faltar e despejada-mente a, verdade dos factos anatômicos, —ninguém me poderá dizer e provar :

(primeira)Que tenho na minha cabeça « seios earo-

tidianos» quando e depois de Vesaiio á Bi-chat, de Hirchfel, Bourgery e tantos outrosanatomistas celebres — que a isso se oppõerntão concordes, — nem posso admittir quan-to mais crer, que na do descobridor ou in-ventor estando essa mentira, possa elle de-monstral-a em tempo algum sem rir, eportanto (*)....

(segundo)

Que si eu não tenho e como os demaishomens—quatro apophyses clinoides no meusphenòide, e não são ellas as que todosos estudantes conhecem e mostram por...«massanetas do leito destinado á glândulaou corpo pituitario » ; tambem só fulsa eescandalosamente é que me poderão virdizer « que as tres subtrahidas e por quemquer que seja—não existiam no craneo daossada que foi ao necrotério » ; e nem mais« que foram absorvidas pela bala como oosso ethmoide, » e pois que partes inte-grantes sendo... la' do osso sphenòide,a este como a nenhum outro osso podiampertencer as fujon«s, porquanto nos era-neos só notam os autores um leito, e ja-mais— (sobre o que tem 4 clinoides,)— «umque com tres pés recebesse em cima dellesás fujonas massanetas; e ainda outro e tãoraso, que com ares das camas francezas,que têm ao lado um poste ou columna eque a « única ou solitária clinoide que ocoroasse!... » nem assim « coberto ficariade tudo e sem cortinado !... o inventordesenganado, de lá postos para fora—opai e a filha, « em triste e cruel desappn-tamento....

(terceira)

Que o dono da ossada encontrada naTijuca «não morreu nem pôde morrer dehemprrhapria.. .titular,—quando já morto«e bem matado estava» («sem duvida ai-guma>)) por profunda lesão do encephalo,mormente quando e segundo Flourens—«0 nó vital desatou-se no desgraçado,» áentrada da bala pelo buraco occipital, «tãoinstantaneamente para mim e todo o xnundomedico,» que a hemorrhagia («do seio coma sua carótida ! ») só ficou na caixola «dochronista evidenciador.»

(*) Mi parem«í£jlio essere Vultimo dei plagia-tori in colenãissimó lavoro. ene restare — unoactor deprimo cartello, — frá tante e tinte pio-ciileze (volibbo dire —beltuãe.'... e per oneraáeigli fiêre e supperbbi mdestriãe cose brutti!Dá vero. Patrono dei Paese!... !• ri scongiuro— sublime orator, anr-.h»—grani doctor, e deipiu bravi chirurgo dalmondo.'... Cjmprenettevoi. eió ehe vi dieo ?....

8 caixas aSilva Yian^

Brinquedos: 2 caixas a F. M. Brandon, 2 aM. A. da Costa Pereira.

Calçado: 6 caixas a Rodrigues da Silva& D.,°4 a Brandes, 3 a Medeiros «fc Nunes,3 a Amorim & C, 2 a Stoltz «fc Roth, 2 aVogt «fc C, 2 a Souza Braga «fc C, 2 a Gon-çalves Rabcllo «fc C, 2 a Luiz Máximo Pe-reira Pinto, 1 a Aragão «fc C, 1 a J. B.Breissan. 1 a M. M. da Costa Guimarães, 1a D. da Feira Soares, 1 a A. de Abreu Gui-marães, 1 a Gomes de Castro & Araújo, 1a Carvalho Motta <fc C, 1 a Cahen & Oppe-nheim, 1 a P. A. Guilherme, 1 a Lixa «feGonçalves, 1 a J. Ferreira de Souza, 1 aCaldas «fc Caldeiros, 1 á ordem,—Chapela-ria : 4 caixas á Fernandes Braga «fc C., 3 aChaves Pereira «fc Antunes, 2 a Braga Costa«fc O, 2 a Alvares Vianna «fc C 1 a Gon-çalves Dias Ferreira & C, 1 a Guimarães«fc Araújo, 1 a J. Goursand.

Doces: 2 caixas a A. ~D*roc)ie.-T>rogas-

<*, P^ce &C, 6 a Gary, 4 aa 4. - « a' 4 a Lahemann «fc Vianna, 3 aAntônio Soares Dia.s, «fe C^pu^* d?» algodão: Í3 eaixas a F. Hu-

her, o a A. Leherecy, 2 a Gomes BarrozoCarvalho, 1 a A- Silveira de Souaa, 1 a Re-gal Solirjnho «??. Teixeira.—Fazandas de lã:2 oalxas a Torres «fc C—Ferragens: 6 volu-mes a Ree, 4 á ordem, 3 a Ferreira de Car-valho. 2 a P. Morrot, 2 a A. G. Carneiro, 2a Bailly Falker, 2 a A. Fry, 3aEnnes«fcSobrinho, 1 a Gomes de Castro «fc C, la J,F. de Miranda & C, la F. Rhodde.—Fumo: 8 caixas a J. Grumbacb,,

Instrumentos de musica: 4 caixas aCardozo «fc C.» 3 a Domingos dos FeisCaldeira.

Livros : 1 caixa a A. G. Guimarães, 1 aSeraphim J. Alves, 1 aN. A. Alves.

Manteiga: 150 barris a J. Lazary Junior,150 á ordem. —Meias: 4 caixas a Villan «fcVasserot.—Modas: 1 caixa a M. M. da SilvaVianna,7! a F. C. de Bulhões.

Objectos de armarinho: 13 caixas a DiasCarvalhaes «fc Guimarães, 13 a Mattos «fcMaia, 5 a A. L- Ferreira de Carvalho, 4 aEauffmann «fc Hauptman, 3 a CardozoMachado & Fritz, 3 a L. A. Rezard, 3 aKlingelhoefer, 2 a Antunes & Campos, 2 aF. M. Brandon, 1 a Aguiar Ferreira «fcBravo, 1 a A. F. Alves Sobrinho & C, 1- aM. A. da Costa Pereira.—Objectos parachapéos de sol: 7 caixas a Villan «& Vas-serot, 1 a A. Gonçalves-Possas.—Qbjeotosde escriptorio: 7 caixas a Moreira Man-mino, 3 á ordem, 3 a J A. Villas-Boas. —Objectos para fumiatarucàixa a J. J. F. deCarvalho.—Objectos para uso doméstico :2 caixas a S. Miguel Rocha «fc Leal.

Papel: 11 volumes a Gaioso, 5 a L. Lau-reys, 1 a C. C. Calado, 1 a Sisson.—Papelpintado: 12 caixas a Garnier.—Papelão :1 caixa a F- S. de Castro.—Pelles prepa-radas; 3 caixas a J. B. Breissan, 3 a A.Fry, 2 a Lessa Moreira, 1 a Avelino Leite«fc C 1 a Lima Silva & C, 1 a Vianna <fcCouto,

Roupa feita: 1 caixa a C. Bazin, 1 aRamos Sobrinho, 5 a Villan <& Vasserot,1. a >J.. D. Levy, 1 a Trocolly Grillo &Castpr4,S ¦: -: . \\J-::\A. -

Pianósi 1 caixa aíOi-W.ehrs.- • v --¦ ¦

Queijos : 1 barril a Deroche. T - y

Relojoaria: 2 caixas a J. Maguin &Füho. .-¦"¦'-;. .".-.:-

Vhiros :! caixa a-Torres & C-

m oy mm tti j>ú fqkt o

-(quarta)

Que «investindo a tal bala» (a entradapelo angulo interno do olho!...) pelo bu-raco rasgado anterior do lado opposto. tor-nando-se ídesfarte «buxa, rolha, batoque,on tampão,» dp importante vaso—que, porsemelhante buraco entra no craneo; pordemais longa que ella fosse, «no desgra-cado da Tijuca» como em ninguém, «justi-ficaria a corajosa audácia Ou petulância»—mesmo á poder-se abaixar tanto e com«a parte» que cautelosa odeixoü para forada depressão que a viram oecupar,» nem o«encaixa» por «passagem c pira o seiosphenoidal» (cuja parede externa não é«espessa,» e somente «lateral» èRquerdaou direita do corpo do sohenòide 1.. .);«óclaro.-quí* iato não viram nem «vidoncia-'ram; » quanto mais a.. ^invasão ou «invés-'tiduradatalbalaparao rasgadoburaco !... »

E si cihir, porque não tinha já força,não é invadir; quem dirá seriamente quea bala «tombou do seu engasgamento»para o buraco rasgado: ou subio deste,« de tamponar um vaso centrifugo, e quei-mado ou não », sem cppôr-se « á mortalhemorrhagia evidenciada ?...»

'(Quinta)

Que e sobre este singular impossivel,' acoaretada do « evidenciador é fofa e futil»,como se está vendo; e porque todos sabemque nos pontos lateraes do corpo do sphe-noide que á cavalleiro ficam dos buracosrasgados anteriores, a lamina óssea—é dei-gada, fina, « semi-transparente e nadaelástica»; digo que nem permitte acre-ditar que nella pudessem vêr depressões—

Suanto mais « cavidades para alojamento

e balas de revolwer », em vez de—«janellaou buraco,—e para o seio sphenoidal...

(SEXTA, EM SUMMA)

Que não nos sendo dado o poder de tole-rar quanto mais sanecionar «correcções ouTeformas » aquillo que aprouve ao Creadorfrizer na sua obra prima, ejá tão sabido,esmerilhado e revelado pelos clássicos maisrespeitáveis de todos 03 tempos ;» só umadestasjduas podem subsistir por todas as es-candalosas «evidencias» que hei contesta-do : Ou mentio á própria consciência o au-tor dos indigestos esclarecimentos e suasconseqüências ; ou só quiz lançar com ei-les e como costuma—«o cartel» de todo oseu «desprezo e desrespeitos, medindo-nose a todos pelos 8eus neophitos,»—mesmo áexpensas do colleguismo, como da justiçapublica !... .

Esqueceu-se, porém, que quando as men-tiras são taes que nem resistem á maissimules leitura dos tratados de quaesquerprofessores «escravos do que é exacto» osalvitres dos antagonistas gratuitos per-dem-se por inexactos, injustos e desho-nesto3.

Pede e portanto a VV. SS. recta e inde-fectivel—Justiça—

O recorrenteD E O S A. (*)

Rio de Janeiro, 26 de Agosto de 1875.

Ins ti tuto Hy <! rother apico de No vaFriburgo

O abaixo assignado, cheio da mais vivagratidão pelo tratamento que recebeu nes-te Instituto, vem por este meio agradeceraos Srs. Drs. Eboli e Fortunato, fundado-res e proprietaries daquelle importante es-tabelecimento, que se acha montado comoos melhores da Europa, e onde a par do maisperfeito tratamento medico, o doente en-contra igualmente esse agasalho e eorteziatão apreciáveis para quem, como eu, seachava longe de sua familia e amigos.

Com efifeito, achava-me condemnado pe-los mais notáveis especialistas de moléstiade olhos, quando em desespero de causa,segui para Nova Friburgo e entreguei-meao tratamento hydrotherapico ; agora, de-pois de quasi um anno, recuperei minhavista, e por isso dou graças a Deus e aosSrs. Drs. Eboli e Fortunato.

Rio de Janeiro, 5 de Setembro de 1875Th. Sulzer.

Uma palavra aquelles quepadecem de-tísica

A expectoração de muçosidades, tossefatigadora e continuada, pulso precipitadoe pulmões inflammádos, são symptomasdesfavoráveis; porém nem por isap deveisdesesperar, si acaso depositardés toda avossa confiança no pulmonico o mais pode-roso e admirável entre todos os m^is conhe-cidos, isto é, o Peitoral de Anacahuita. Emmilhares de casos similhantes, os enfermosse restabeleceram e adquiriram a sua saúde.Usai-o, pois, o mais breve que vos sejapossivel, e ainda mesmo embora que aenfermidade já tenha feito terríveis pro-gressos, com tudo isso não tenhais medoque já seja demasiado tarde para uzardesdeste grande e impagável remédio, o restau-rador da vida e da saúde.

Como garantia contra as falsificações,observe-se bem que os nomes de Lanman tfKemp venham estampados em lettras trans-parentes no papel do livrinho, que servede envoltório a cada garrafa.

Acha-se á venda em todas as boticas edrogarias. •' 449.

(*) Corno .«rmbi-ilo da Verdade que è porDeus!... voara da terra áa Santa Cruz, e si

n o ptr... suicídios, sem duvidas—pelo exactode uma questão celebre, ou que tem d« ficar ceie-brisadn.. .. ató—por episódios acadêmicos—comoepor ássertos de lima notabilidade liberrima..Aguardamos o que Deus tara'.

Estrada de Ferro D. Pedro II

Actuâlmente os passageiros estão sujeitosa quantos abusos queiram fazer os empre-gados desta Estrada. Um destes abusosdeu-se com o abaixo assignado, na estaçãode Sapopemba, tendo o individuo. guarda-freio o distinetivo : tração n. 3. 0 Sr. Di-rector não saberá destes abusos ou seráporque não haja administração ?

J. V. Barreiros.

Cidade do BananalRecommenda-se ao partido liberal do

Bananal o artigo publicado no Globo de 23do mez passado sob a epigraphe—«Provin-cia de S. Paulo, cidade do Bananal».

Nunca é demais o saber-se com quem seestá lidando.

Nemo. {•

SABIDAS NO DIA-5 -'"S ¦ ,.; ;* Wi*--. '¦? .Si~-.ii.. "•¦»y*í?*- • • *¦•

Gharlestòít—liúg: tíesp, CUmila 1* de Tosei,v2}Qíton8., <m?-B. José Mestre§, «qiup 1Q*r

c. café, ' ,

Santa Catharina—Brig. he3p. Pedro An-tonio, 201 tons., m. D. Izidro Orts, equip11: em lastro de pedra.'3. Matheus—Sum. Dous Irmãos, 93 tons.

m. Bernardo Pereira dos Santos, equiq.7 : em lastro de pedra.

Santos — Paq. America, comm. o capitão-tenente Araújo Castro, passags. Dr.Jo3é Caetanode Oliveira Guimarães e suamulher, Roberto Samuel, Alfredo Hime,Manoel José do Espirito Santo, JoaquimAugusto Monteiro de Barros, José Gue-des de Siqueira Thedim, Manoel MarquesCoalho, O. Anna de Jesus, Bernardo Si-queira Lopes, Nicoláo Beckcr. T>. ¦*"

.lia das Dores, conecro [Bi . - • iíni-Monte Carmel'" ^r. Joaquim dofilhos .-"• ü- Maria "Wbarton

e 2.. — ' . Antônio José Ferreira, Miguel

aa Silva Lima, Crisanto Leite Perei-ra, José Fernandes Ferro, João An-tonio Vieir* Barboza, Benedicto AugustoTieira Barboza, Joaquim Mendonça, Joa-quim Monteiro, João Delduque, JoaquimVieira de Albuquerquo, Pedro José AlvesSouto, Jayme Dias; o americano JosephCaetano; o allemão Chistiano Exel; osportuguezes Miguel Joaquim de SouzaMagalhães. Mauoel Cardozo. Joaquimde Paiva, Heitor Cardozo ; os italianosGialhino Antônio, Oliveira Giuseppe,mais 36 trabalhadores d* diversas nacio-¦ nalidadeB, '65

emigrantes_de diversas na-cionalidades e I escravo a entregar.

Rio de S. Joio—Hiate Tres Irmãos, 43í tons., m. Joaquim Rodrigues da Lapa,

equip. 6: em lastro de arôa e gêneros.Anoka— Hiate S. José, 55 tons., m. José

Joaquim Alves Henriques, equip. 6: c.vários gêneros, e pipas vazias ; passag.Benedicto Salvador da Silva.

Itapemirim— Hiate CaHota & Abreu, 113tons., m. Manoel Victoria do Amaral,equip. 8 : c. vários gêneros.

Paraty e escalas—Vap. Angrense, 84 tons.,comm Joaquim Gomes de Oliveira,equip.13; c. vários gêneros; passags. VicenteGomes Pereira, D. Luiza Maria do Es-

í pirito Santo Silva. Rita Maria da Con-ceição, Manoel Pinto Zagalo, ManoelGonçalves, Manoel Ferreira Barros. Joa-quim José dé SanfAnna, Anna Maria

!í da Conceição Coutinho, A.ntonio Rodri-gues-de Souza, Joaquim Antônio deOliveira Pimenta. .,

Campos—Hiate Presidente, 96 tons.,Manoel Pereira da Silva, equip. 8vários gêneros.

Cabo Frio—Hiate Josephina, 52 tons.,José Antônio dos Santos, equip 6 :lastro de arêa.

—Lugar Francisco I, 189 tons., m. JoséManoel da Silva, equip 10: c. váriosgêneros.

ENTRADAS NO DIA 5

Glasgoweescalas—34 ds., 3 ds. doultimo(Bahia),vap. ing. King Arthur, 1,*063 tons.,comm. Brown, equip. 29: c.varibsge-neros a Watson Ritchie «fc C; passags.Francisco Pereira da Silva Vidal, suamulher e .2 filhos, rAlfredò -Ferreira ^das

I Neves ; òs tportuguezes'Jos«5: Sanches de/Brito 'JuhiOré JÒaquim;Sahches "delBríto;- o allemão Gustavo VbnSchMedfeld ; os

italianos Burcio Pedro eArnaldo Fran-cisco. .-

GALàiq § eseálàsF— 33 ds.' {4 ds. :d&?ultimò)| paqí ing:: -GáUcia7, cotdaií 3Leéky.:ypa#-

.' sags. o chileno ManoeFFrèderfcõ "Cuêlàr;

os italianos Gatri Giovanni.-Zenovi Giu^-) ¦ -seppe.; os francèzesTFrancisco Broja -e ÍÊfuS

mulher, e mais- 35 ^passageiros tapa tráni*>sitói-. .-W.A".. r.JtF-tfy-!^.Of*&jf:% •¦^it ¦ -p

ãA"NT0Sr-20 hs.,7vap7jáaoif,' AVille de-Hiíé&fànWft SlTraraí ecí&lDõf •SCFtóffrjve(juij>. 38; 9. yarioa gêneros; passags.

m.; o.

m.em

Esquadra ImperialCAKNB TBRDE

Boletim8 quartos de 2» qualidade

22 »» »5 4» »

Si le pratique paie bien, servez le mieux

EDITALEdital

O desembargador Francisco de FariaLemos, juiz de direito do 2° nistricto Cri-minai. Faz saber que de conformidade como art. Io do decreto n. 5,720 de 27 de Agosto,próximo findo, tem designado o dia 16 domez de Setembro, próximo futuro, ás 11horas da manhã, para abrir a 9a sessão or-dinaria do Jury, que trabalhará em diasconsecutivos, e que tendo procedido aosorteio dos quarenta e oito jurados, quetêm de servir na dita sessão, na fôrma dis-posta no art. 326 do Regulamento n. 120,de 31 de Janeiro de 1842, foram designa-dos os cidadãos seguintes:

Pela freguezia do Sacramento —Dr. JoséAntônio Pereira da Silva, José B. NevasGonzaga, João Guilherme Retro, João Tei-xeira de Magalhães Leite , Luiz ManoelPint^ de Faria, Manoel Antônio Vieira,Zeferino João Barboza.

Pela freguezia de S. José.—Adriano Ma-noel Fernandes, Francisco da Silva Lobão,Pedro Joaquim Corrêa Cardozo.

Pela freguezia da Candelariu. — BentoJosó Nosrueira, Dr. Carlos Augusto da Sil-veira Lobo, Dr. João Baptista da Silva Go-mes Barata, Dr. José Corrêa de Aguiar,João Gonçalves Raposo, Luiz de MattosPereira e

'Castro, Manoel Alves Meirelles,

Thomó de Andrade Villela.Pela freguezia de Santa Rita.—Antônio

José Rodrigues Sobrinho, Dominique Le-vel, Francisco dos Santos Carvalho Ca-mara, Dr. Joaquim de Almeida Ramos,Marcos João Evangelista.

Pela freguezia de SanfAnna. —AntônioH>.noeh dos Reis, David Petra de Barros,Domingos Anselmo Xavier Martins, Fran-cisco José de Andrade Botelho, Gabriel deAraújo da Silva, commendador Hermene-gildo Duarte Monteiro, José Joaquim Al-ves de Azevedo, João Lourenço Vieira Sou-to, João Manoel Zeferino, José Luiz Anto-nio d« Castro, Marcellino Luiz de VargasDantas, Pedro Alexandrino de Barros.

Pela freguezia de Santo Antônio.—Hen-rique de Albuquerque Diniz, João Antônioda Siiveira.

Pela freguezia da Gloria. —Antônio Ma-rinno de Azevedo, Antônio Thomaz deAlmeida Pereira Valente, José Fernandesdè Almeida, Lourenço José Alves da Fon-seca Junior, Luiz Carlos Pimentel

Pela freguezia da Lagoa. —Josó AntônioFerreira Guimarães, Dr. José RodriguesFerreira.

Pela freguezia do Espirito Santo. —Ca'*-los Domingos de Souza Caldas, Josí Mar-

ins Robim.Pela freguezia do Engenho Velho. —Elias

José dos Santos.Pela freguezia do Engenho Novo : José

Maria Ferreira.Outrosim faz mais saber que na referida

sessão hão de ser julgados 08 réo3 que seacham ausentes e pronunciados em crimes,que admittsm fiança, a saber: José Rosa,Luiz José Leite, Francisco Rodrigues daCosta, Manoel Silveira de Lemos, João An-tonio de Araújo, José Francisco das Neves,Joaquim Peixoto Meirelles, Liberato, es-cravo de José Joaquim Ferreira, AntônioManoel dos Santos Malheiros Junior, BentoCarvalho de Moura e Silva, Marcolino Gon-çalves da Cruz, Manoel Josó Barboza, Fran-cisco Josó Baptista de Azevedo, AntônioLuiz Carreira, Belisario Belmonte Pires,Manoel Francisco ds Rocha, Manoel JosóDias Machado, José Antônio Ferreira daSilva, Antônio Joaquim Machado, AntônioJosó da Silva, José Garibaldi, SalvadorCastro, Nuno de Mello Vianna, José Luiz,Antônio Machado, Antônio da Silva, Hen-rique Rodrigues, Josó Custodio Dias, JoséMartins da Silva, Antônio dos Santos Sou-tinho, José Antônio da Silva PintofManoeldAviía Goulart, Adriano Antunes Pai-ineiro, João Rodopiano, Luiz da Silva Fer-reira, Antônio Manoel de Oliveira, AntônioJúlio Coelho, Antônio José Alves, José Tei-xeira Guimarães, Luiz Paulino da Silva Lo-pes, Manoel Gomes da Costa Junior. Sebas-tião Vicente Lopes, Jorge Henriques Lui-zello, José Ewerton Parienti, Manoel SoaresLeite Godinho e Francisco Antônio Bretal

João da Costa, Carolina Augusta e 1filha, Venançia Maria da Conceição, Joa-quim Lins da Silva ; o francez HenriqueAuguste Leuba ; o suisso Júlio Clauzel;os portuguezes Joaquim Seabra, JoaquimThomaz; o italiano Vicenzo Bruno.

Laguna.—13 ds., pat. S. Pedra,,-9,Vtons.,m. Carlos José Prates, equip. 7: c, f&«rinha e milho a Qaldinq José de í*T~

— +2 ds-, sum. Lemlrmo» *„ .Manoel Corroa d» ""' -> 89 tons., m.c. vários «r— .trindade, equip. 5:

T_ O^nerosá viuva Portella &c C.a.TA»APOANA—2 ds. hiat. Leal II, 125 tons.,

m. Manoel Viegas Vaz Junior, equip, 8:c. madeira a José Pedro Monteiro ; pas-sags. Josó Ribeiro Coelho, sua mulher,3 filhos e 4 escravos.

Riode S. Francisco do Sul—8 ds. hif>tIngeborg, 125 tons., m. J. F. Hansen,equip. 5: c. madeira e arroz a Viuva Pòr-tella «fc C. ; passag. a allemã Maria

| "Wildner. =

Igfape—8 ds. pat. Despique da Segredo, 101tons., m. José Antônio Junior, equip. 8:c. arroz a Mendes <fc Ga-cia; )passag.o portuguez José Alves Guimarães.

Riode S. João—1 d.hiat. Gargoa\ 44tons.,m. Manoel Moreira,-«quip. 5 : c. milho «café a Antônio José Barboza Guimarães.

Vapores esperados| Bahia (allemão; do Rio da Prata por Santos,até 10 do corrente. - > ¦

Rio Grande do Sul (ingluz} do Rie Grande porSantos até 10 do ctrrente.Savoie (francez) de Marseille e escalas' até 8

do corrente.Guará' (nacUnal) dos Pertos do norte, até 6

do còrrent». '. 'Mondego (inglez) do Rio da Prata, até 6 do

corrente.. Gasskkdi (inglez) do Ri» da Prata por Santos,até 6 do-eorrente.

Leib.mtz (inglez^ dé Liverp.ool e escalas, até 8dè carrente.. -' ' ¦ «; RivADAvrA (francez) do Havra e escalas, ate 8.dt».' corrente. ' ,

Paulista (nacional) de Santos, amanhã.

Wasispes £ a&SairKing Arthur (inglez) para Baltimore, logo quechague.Galicia (inglez) para Liverpool e escalas, hojeás 2 horas.Calderon (nacional) para os portas do Sul,hoje. ao meio-dia.Fire Qdeex (inglez) para New-Orleans, no dia6, as 4 horas.»ahía {allemão) para Hamburgo, por Lisboa eBahia, logo que'chegue:: ~Rio Grande" do Sul (inglez) para Londres eescalas, logo que chegue.Savoee (francez) para o Rio da Prata, logo quecheçue.Viixe dè Rio de Janeiro (francez; para o Ha-vre e escalas, brevemente,Presidente (nacianal) para Itapemirim e esea-Ias. no dia 10 às 8 horas da iBanbã.Mondeso (inglez) para Southampton a escalas,

no dia 9. ás 8 ÜoraV.Gassendi (inglez) para Liverpool, lego quechegue.LEiBfrrrz (inglez) para o Rio da Prata, logo quecheguo. - .RrvADAVTA (francez) para o Rio da Prata, logo

que chegue. ¦ ' " ...

.'Ceres maciona}) para S, João da Barra, nodía12, ás â horas. n^_ ^BfP Qrande feaGÍôhal) para Montevideo e éstà-laSjhpafiali. ás4)ioras da tarde. '««*?*

• Santa Ma.ria {nacional) para Santos, no dia 10,ãs 10 horas.

Imbitiba (nacional), para Macahé, nq dia 8/^84hqras.

A todos os quaes, e a cada um de per si.bem como a todos os interessados em geralse convida a comparecerem na antiga casado Aljube, em a sala das sessões do Jury,tanto ho referido dia e hora, como nos maisdias, emquanto durar a sessão, sob as penasda lei si.faltarem.

E para que chegue á noticia de todos sepassou, nao só o presente edital, que serálidoe aíBxado nos lugares mais públicos epublicados pela imprensa, como remet-tem-se exemplares 00 mesmo aos subdelò-gados do município para publicarem e fa-zerem as notificações aos jurados, culpadose testemunhas, qúe existirem nos seus dis-trictos.. Dado e passado nesta Corte, aos 17de Agosto de 1875 E eu Acacio Buarque deGusmão, T escrivão ¦ do Jury que o sub-screvi.—Francisco de Faria Lemos.

AVISOS IMPORTANTESMinistério da Agricultura, Com-

mercio e Obras Publicas '

PROPOSTAS PARA A CONSTRUCÇÃO DO PR»-LONGAMENTO DA ESTRADA DE FERRO SEPERNAMBUCO

Pelo presente se faz publico que a Dire-ctoria das Obras Publicas do Ministério daAgricultura recebe propostas até ao dia 15de Setembro do corrente anno, para a con-strucção das obras de preparação do leito,estações e officinas, e fornecimento do ma-terialüxo e rodante, destinados aó prolon-gamento da estrada de ferro de Pernambuco,desde a estação de Una até á Boa Yista; ámargem do rio S. Francisco, e sob as se-guintes condições:

IAs propostas comprehenderão separada-

mente, para cada uma das secções em quese divide a linha:

1." As obras de preparação do leito, as-sentamento da via permanente, construc-ção de estação e officinas, e collocacão daíinha telegraphica.

2.* O fornecimento do material fixo erodante.

IIAs obras de preparação do leito, assen-

«amento da via permanente, construcçãode estações e officinas, e collocacão da linhatelegraphica, constarão do seguinte :

Io Serviços preliminares, taes como re-ctificação ê locação do projecto definitivo,abertura de caminhos, etc.

2* Movimento do terras, para uma lar-gura de 4™,6 de plata-fórma; inclusiveabertura da vallas « trabalhos nas es-tações.

t.° Construcção da alvenaria das pontese pontilhões o dos boeiros.

4.° Preparação da calçada de lastro, for-necimento de dormentes • assentamentodos carris, inclusivu desvios e linhas deserviço.

5.» "Construcção

do edificios para esta-cões de Ia, 2a e°3a classes; e para officinas,depósitos de carros « casas para g«ar-das, ct«.

IIIO material fixo e rodante aenstará do

seguinte :1.» Trilhos de ferro da 1." qualidade,

talas do juneção, parafusos, porcas e gram-pos, agulhas ou chaves de desvios, girado-res, tanques-alimentado res • appamlhoahydraulioos para estes.

S." Pontes e pontilhõe» de ferro, comple-tos.

. 8." Postes do ferro para o telegraph»;isoladores e apparelhos.

4." Locomotivas, carros das tres classeido passageiros e wagões do carga, lastro,soecorro, freios, etc.

ITAs propostas terão por base os estudos

definitivos para a bitola da um metro, con-tratados pelo governo e executados peloengenheiro J. M. da Silva Coutinho.

Esses estudos poderão ser examinadosaté ao dia 15 de Julho próximo, na Dire-ctoria das Obras Publicas deste ministério;onde serão igualmente distribuídos exem-plares contendo o máximo das unidadesde preços.

As obras serão exeeutadas por séries depreços ; servindo de base os indicados nosestudos acima mencionados.

TI

Os trabalhos poderão ser contratadospara cada uma das secções, por extensõesde 20 a 100 kilometros oa para toda a es-trada.

Não serão recebidas propostas para ex-tensão menor de 20 kilometros.

VII

Os contratos serão acompanhados deespecificações (eahiers des charges) forne-cidas pelo governo, para cada natureza detrabalho que se tenha de executar, ou dematerial tíxo e rodante que deva ser for-necido, e que terão por base as melhores.condições de execução e a melhor quali-dade da matéria prima.

VIII

As propostas, além das reducções queindicarem sobre cada uma das unidades depreços, deverão fixar os prazos para eo-meço e conclusão das obras, e para forne-cimento do material.

IX

Os proponentes deverão provar que ieacham quites com a Fazenda Nacional e eracondições da contratar.

Policia da CortePeía secretaria de polícia dà corte, convi-

da-se ás pessoas que quizerem fornecer tre-zentos pares de botinas para' as praç daasGuarda Urbana, a apresentarem suas pro-postas na mesma secretaria ató o dia 10de Setembro próximo futuro.

Secretaria de policia da corte, em 31 deAgOBto de 1875.—F. J. de Lima.

Conselho de Compras da Inten.., dencia dia Guerra

FORNECIMENTO SEMESTRAL

Este Conselho receoe propostas no dia9 do corrente mez, ató ao meio-dia para o •fornecimento dos artigos abaixo menciona-dos, durante o semestre vigente, os quaesdeixaram de ser aeoitos nas sessões an- ¦teriore8.

A saber :Ferro o artigoa semelhantes, constantes

doa respectivos impressos.Cabello de porco, preço por kilo.Vidros sortidos.preço por 305milli metros

am quadro.Vidros de duas grossuras para claraboia,

idem idem.Remos de faia de 4m,27 a 7m,32 de com-

primento preço por 305 millimetros.Papel meia hollanda pautado.de Ia qua-

lidade para officios (resma).Arêa própria para fundição, precò pormetro cúbico.Arêa d'agua doce para argamassa, idem

idem. ,,..,.Tabatinga para fundição Idem idem.Azeite de peixe (sem os cascos) preço

por litro.Colophonia preço por kilo. jFlor de anil, idèm, idem.Papelão, hamburguez .preço por folha. -As pessoas que pretenderem contratar

esses fornecimentos queiram procurar osalludidos impressos na' sala das.sessões,onde devem previamente apresentar a»competentes habilitações na fôrma das or-dens em vigor.

Previne-se que as propostas devem serom duplicata, e assigaadas pelo próprioproponente que deverá comparecer ou fa-zer-se representar competentemente naoceasião da sessão, e ter em vista as dispo-sições do Regulamento em vigor.

Sela das sessões do Conselho de Com-pras, em 4 de Setembro de 1875.—02' of-íicial D. Braz de Souza da Silveira, ser-vindo de Secretario do Conselho.

PoJicía». da CorteSEGUNDA SECÇÃO

Pela secretaria de policia da côrtc, ssfaz publico, para conhecimento de quemconvier, que acham-se detidos os escravosJoaquim, de Maria Rosa de Souza ; Pau-lina, de Rocha Soares: Isaac, de FranciscoAntônio Pereira eMiquelina, de Manoel daRocha, afim de que sejam reclamados.

Secretaria de policia da corte, em 31 deAgosto de 1875.—if. J. ãe Lima.

Cada proponente deverá apresentar eo-nhecimento de um deposi*^ de 20000$em titulos. da AiTiâa - ublica ou em di-"".."t"1"* «-."»'««?. publica ou em ai-nheiro, feito n<* ttie3ouro nacional. Nocaso íe r*»*;;rada da sua proposta, depois3e „ acceita, ou de recusa da aosignaturaao contrato, depois deste ajustado, per-dera o mesmo proponente o deposito embeneficio dos cofres públicos.

O depoiito, sendo feito em dinheiro,vencerá o juro de 6 */. ató á celebração docontrato ou a sua restituição.

XI

As proposta? para construcção do obras,ou para fornecimentos do material, depoisd« preferidas, poderão ser subdivididas oureunidas, conforme parecer mais conve-niente ao Governo, e de accordo com osproponentes ; em todo caso, porém, os pa-gamentos annuaes resultantes de todos oscontratos nSo poderão exceder de tres mil«ontos de réis

Poderão todavia as mesmas propostascomprehender obras ou fornecimentos, queexcedam desta quantia ; comtanto que oexcedente seja pago, sem novo ônus parao Thesouro, com as consignaçõe» dos an-nos seguintes ou com outras si o PoderLegislativo assim determinar.

xnueieDrado qualquer contrato de okras

ou fornecimento, fará o contratante umdeposito, que não excederá de 10 por 1,000do respectivo valor, para garantia da «uaexecução, além da:deducção não superiora 10 of?, retidos em cada pagamento, comofiança da conservação das obras ou da res-ponsabilidade do material, durante o pe-riodo que no mesmo contrato for estipu-lado. xm ;...:.;•; v, , ,

As obras e todo o material serão inspec-cionados por uma commissão do governo,composta de. um engenheiro em chefe e dosajudantes que forem necessários; os quaesterão, quanto á execução dos projectosapprovados • acceitos,as mesmas attribui-ções e poderes conferidos acs engenheirosda Estrada de Ferro-D. Pedro II, além dosque constarem das instrucções especiaesque ao mesmo Governo parecer conve-niente expedir.

XIVAo engenheiro J. M. da Silva Coutinho

caberá na fôrma do seu contrato para osestudos do prolongamento da estrada deferro de Pernambuco (art. 21 do Decreton. 5,106 de 5 de Outubro de 1872) a prefe-rancia para a construcção -das obras, emigualdade de condições, em concurrenciacom os demais-propônentês.

Directoria das Obras Publicas do Minis-terio da Agricultura,7 20 de Maio de 1875.— M.Buarque de- Macedo-. -l^h^A-

Directoria Geral dos CorreiosCARTAS RETIDAS

DireoçSes idênticas

Almeida & Santos 3. E. Cachoeira; An-gehca Maria F.Osa 2. E.Cachoeira; AntônioF. daSilTa 1, Fazenda da Florestar Anto-mo-Augusto da Veiga Cunha I, E. Cacho-eira; Antônio F Pereira de Pinho 1,; OuroFino; Antônio S Porto de Oliveira Í.E.Cr-choeira; Antônio Pereira Gonçalves 1, E.Cachoeira; Abrantes Frnoz «fe Cl, BoaVista; Augusto Rodrigues Porto. 1, Cor-rej?) do Ouro; Auprusto Fernandes, 1, Pa-ro.hybuna; Aureliano Josá de Oliveira 1,Barreto; Barboza M. de Moura 2, Cacho-eira; Barboza Moraes Menezes 1, E. Ca-choeira: Barboza & C. 2, E.Cachoeira;Benedicto J. Santos 1, Villa Bella; CecíliaM. Monteiro Barros 1. E. Cachoeira; Clau-diano F. Cabral 1, Vargem Grande; Cjr-nellio A. Lopes 1, Cachoeira; DornioianoRodrigues Pinto, 2, E. Cachoeira 5 D. G.Quintanilha 1, S. Bento ; Eugênio F. PintoSampaio 1, S. Vicente Ferer; Euler Dut-tre 1, Cachoeira ; Fausto C. Barreto 1, Rio-Feliciano Mado Silva 1, Vargem Grande-Felicíssimo S. Lima 1. Cachoeira ; Felirm^N. Teixeira I.Ubá; F. C. Teixeira Leite 1Ouro Fino : F. G. Mattos 1, Parahybuna-F. Luz D. Bastos 1, Cachoeira; F. Theo-doro de Almeida 1. Vargem Grande ; Hen-rique A. D. da Gama 1, E. Cachoeira ;Ignacio Rodrigues Silva 1, Presidio ; Ja-nuario José Pacheao T, Parahybuna; JAntor S. Sahnas 1, S. Sebastião; João'JoséCerqueira 1, Vargem Grande; Joãà' JoséFerraz Brum 1, Rio Grande ; JoSa1 S. SilvaBligr 1,-Bom Jardim; João QuintanilhaMeras 1, S. Bento ; J. F. Ribeira 1, AltoSacramento; J. D. Costa Lemos'l/ S. Se-bastião ; Joaquim C. Silva 1, Queluz": Jo»-quim Correia Leite 1. Queluz; J. Diàsfro-vaes 1, Queluz ; João Ignacio de Oliveira 1,S. Bento; Jorge C. Meyer 1, S. José;Jos4 Almeida Santoa 1, Qneluz,\ Joüé.Araújo Coutinho 1, Queluz; Josó-JDisoMendes 1, Parahybuna; J. P. Fiúza 2,E. Cachoeira; Jo*ê Delgado .1, Sacra^mento; J. í>í. Oliveira Moreira 1, CampoBello; Luiz Rodrigues Barboza 1, E. Ca-choeira; Manoel Alves Costa 2,.Pârahy^'.buna; Manoel José da Silva 1, PiaheirQ.Marcos Georsem 1, S Francisco; Márp uegMotta Britto & C, 1, E Cachoeira;' MiguelCabira «fc Legano 1, Parahvbuna; MiguelMarques Lisboa 2VParahybuna; üartins «fc •Lessa 5, E. Cachoeira; Nicoláo Larafan «fcC. 1, E. Cachoeira; Nicoláo K.oppe 2,-Car-rao: Senna & c. 1, Boa-Vista; L.Maria,.,ezar 1, Presidio; Santos Pinto Irmão 2,.E. Cachoeira; F. França & C. 2, E, Cacho--Rira; Teixeira França «fc G. 2, Cachoeira,;Theophilo F. Fonseca 1. Conceição; .-LimasBer nandes «fc C. 1, Campo-Bello; ZeferinoCarlos Silva 1, Queluz.

¦ -¦ <*r >;ü-

DirccçSes desconhecidas

Camillo da Silva Caldas 1, B.etiro Feliz;José Francisco Mamoré 1, P,. Jdséda Ca-choeira ; Mamede C. Pnhens 1, Sesrredo*;Pedro Celestino J. <i'a Cunha 1, LiberatoVargem-Alegre.

Sem ãirecfãoAnastácio Mi Coelho, I.3a Secção, 2 ne Setembro de 1875.

Policia da Corte

Companhia T^iao PaulistaPer ordenT^da directoria .convido os Srs.'

accionistas a reunifem-se ein assembléa"gérál no ita 12 de Setembro próximo fu-turo, ás 11' horas* da manhã, em casa do*Sr. presidente interino coronel AhtonióProóst Rodovalho; á rua dé S. Jôsén. 63*;a fim de ser apresentado o relatório destacompanhia, e eleger-sa a commissão deçpntàs. ;- ' ?•" ; ::V

i g. Planto, 20. de Agosto de 1^5.^-0 se-eçetario da companhia, Casimiro Alves-Fer-rüra; ¦•'"..-

Pela Secretaria de Policia da Corte sefaz publico, para conhecimento d«i qúèmconvier, que acham-se detidos.os escravosMaria, de Joaquina de tal; Marianna, deHenrique Soares do Couto.; José, do Barãoda Margem Bella; e Pedro,, de AntônioSoares de Andrade, afim de serem reçla-mados.

Sdcretaria de Policia da CôrteV em 8<i deAgosto de 1875. — F. J. ãe Lima.

Imperial Companhia Estrada deFerro de Petropolis

Em virtude da 1." hypothese do art. 9..dos novos estatutos, convido os Srs'. ac-cionistas à se reunirem em assombliageral extraordinária no dia 11 do cer rente-ao meio-dia. no escriptorio da companhiaá rua da Alfândega n. 50.

Rio de Janeiro, 4 de Setembro de 1875.—Francisco Cândido de Bulhões Rtbeirj, T>Tà-sidente. .. ¦ . _. , „.. .. : .

Policia da Corte2» Secção.— Pela secretaria de policiar dacorte se faz publico para conhecimunto^ds

quem convier, que acham-se -detidos7 08escravos Felicidada, de Francisco de tal,e Quintino, de Fuão Queiroz.afim de seremreclamados.Secretaria de policia de corte, 3 de S«3-tembro de 1875. F. J. de Lima.

Companhia Carris de Ferro deLisboa

A Directoria desta Companhia convidaaos Srsjaecionistas a reunirem-se em As-sembléalGeral no dia 9 do corf&írtè ão ifieiodia, ho salão. da^Banco Nacional., áruaPrimeiro de Março n. 63 (placa), para tra-tll-em das contas ató 30 de Junho ultimo,e outros negócios de -'intoródse^geTOl?-.iv:'t.j.Rio de Janeiro Io- de Setembro del&75,—O director secretario, José Caetano Pires

Branco Junior,

íS-

Policia da corte.,,v í~/1-:-"'- Pela, Secretaria da Policiada corte* síífaz publico, para'Conhecimento dtrb^eni'.convier, que acham-sé.detidos òs eficravos-

Manoel, 'do coronel Franklin da Cos ta Fer-|eira, e Pedroydé'*J'osé Luiz Ferreira, aámpvdé serem reclamados^' L;|; Secretaria da Poíieia da corte. 23 de4g08to de W15.-F. J. ãe Limai

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O> ÔJÍjOB^»™ Siio d»Janeiro, ^egutícía-feira 6dé Setemlbro «dLe 1879

Companhia das Docas de D.Pedro II

PROPOfeTASPÁRAFOENECIMENTO DE TIJOLOS

No escriptorio desta còmpá-nàíâa., ã praça Municipal o. 5, re-cebem-se. propostas para o for-necimento de tijolos para a con-elttSatf do armazeno: n. 5, até odia tf; de Setembro, ás » borasda tarde. ,,...,,.

As propostas deverão ser açorai-panbadas de • anaostras, e sa-tisfazerem às condições, qoeacham-se á; disposição dos pro-ponentes no mencionado eseri-ptorio, desde esta data, todos osdâas. úteis, das tO da manbã ás3 da tarde. ...

Rio, 4 de Setembro de IStfK.—O secretario, J. B3. da Silva "Velbo.

Inspectoria Geral das Obras Pu-blicas da Corte

VFNDA. DE FERRO SERVIDO

0 Illm. êr. inspector geral manda fazerpublico que recebe propostas no dia 6 docorrente mez pára a venda do ferro fun-dido, em pedaços de canos, ferramentasvelhas e outras peças inutilisadas no ser-viço da repartição, sendo preferida a pro-posta que mais vantagens offercer aos co-fres públicos.

O ferro existe no deposito central esta-belecido na Praça da Acclamação n. 33,na caixa d'água denominada—do Barro"Vermelho — ã rua de Estacio de Sá e nosdistrictos fora da cidade.

Para mais explicações os Srs. concur-rentes podem dirigir-se a esta secretaria,onde encontrarão as instrucções neces-sarias para o respectivo contrato.

Secretaria da Inspectoria Geral das ObrasPublicas da Corte, em 1* de Setembro de1815.—O escrivão-secretario, Antônio Joséde Souza. (•

Associação Nacional dos Ar-tistãs Brazileiros aTrabalbo,União e Moralidade. »

De ordem do Sr. presidente convido aosSrs. sócios a se reunirem em assembléageral no dia 7 do corrente, ás 6 horas datarde, ná rua do Senhor dos Passos n. 165,afim de ouvirem a leitura do relatório ehalanco gerai da receita e despeza do annofindo." Rio. 5 de Setembro de 1875.— A. L.do Espirito-Santo Castro, 1° secretario.

Repartição Fiscal do Ministérioda Guerra -

CONCURSO PARJL PRATICANTE

Na forma dò art. 24 do Regulamento, de17 de Abril de 1868 (abaixo transcripto) £conforme as ordens de S. Ex. o Sr. Presi-dente do Conselho de Ministros e Secrertario de Estado dos Negócios .da Guerra,faço publico qu© no dia 15 de SetembroVindouro, ás 9 horasjda manhã, terá lugarnesta repartição o concurso para ..o preen-chimento de"uma vaga de praticante..

j Os candidatos, em requerimento dirigidoao mesmo Exm. Sr. devem juntar docu-mentos que provem bom procedimento e aidade de 18 annos completos, bem comoquaesquer outros que mostrem suas habili-facões e serviços.

Â. inscripção para o referido concursoserá encerrada no dia 11 do citado mez.

Art. 24. Ninguém poderá ser nomeadopraticante, sem provar que tem bom pre-cedímento e a idade de 18 annos com-pletos, mostrando ém concurso bòá lettraé conhecimento perfeito, não só da gram-matiea e lingua nacional, mas ainda dearithmetica até theoria das proporções in-clusivamente.

Repartição Fiscal do Ministério da Guerraem 25 de Agosto de 1875.—O director, JoséRufino Rodrigues Vasconoellos.

CUIA 11»uDA

Perseverança BrazileiraGMNTM PELA FISCAUSACÃO

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STotect.*. das Art.AO LA.VRA.DIO

Hoje sess.-César Soares.

econômica. — O secret.

81 RUA DO OUVIDOR 81Recebe dinbeiro em deposito,

desde — usn mil réis — até maiorquantia, nas e»ndiçôes das clau-aulas impressas nas suas cader-netas.

CAUCIONA TÍTULOS GARANTIDOSPaga-se aos depositantes, além

dos juros da sua tabeliã, SO "!-dos ãúcros líquidos dàs transac0ções da caixa na fôrma dò art. 5ocias cláusulas geraes.— João F.Clapp, director gerente.

f

APPROVADO PELA ACADEMIA DE MEDICINA DE PARIS

José Bernardo Bnindaoj-seus Alhos, genrosiírináos' e cunhadas, feridos da mais!acerba dôr, pelo infausto passamento desuà idolatrada esposa, mãi e sogra; irmã e>cunhada D. Rita Ludovina Barboza Bran-dão, agradecem íèos seus parontes e ami-gos, que espontaneamente" acompanharamcs restos mortaes da finada á sua ultimamorada, e pedem-lhes o obséquio dé assis-tirení a missa do 7» dia; qué por alma damesma finada se dirá na igreja de S. Fran-cisco de Páúla, hoje segunda-feira 6 do cor-rente,: ás 9horas; epor esse ãcto dé^ reli-gião e caridade confessam-se eternamentegratos.

11A10MNO

ANDARAM PEQUENO

Companhia de Transportesmarítimos

Precisa contratar os generos seguintes:metal usado em folha para forro, cavilhasdo cobre, doce usado, oleo Ramgoon, oleode linhaca, metal novo, e cobre de 18 e 20,zareão em barril, seccante, almagre, alça-trão. breu, tinta , em massa, cal, verde-Pariz, prego» de forro grande, batei gran-de e pequeno, pontas de Pariz de 2 a 4 pol-legada», farro patente novo usado de 3/8,3/2, 1, 1 1/2, pregos de construcção de 5 e6, cantoneira de ferro, feltro alcatroado,pregos de cobre fundido e de cobria docepara forro de 3/4, de 3 a 4 1/2 pollegadas,azeite de sebo, piche da Suécia, dito ame-ricano, estopa de linho e da terra, e paramachina (de côr e branca), sebo em bexi-gas, espia» de Cairo, arrebem de linho,cabo de linho, da Rússia, cabo demanüha,linho de barca, fio de vella, azeite de peixe,lona larga n. 1, 2 e 3, gacheta de linho ede borracha, vigas de lei, nranchões e ta-boado de costado, pinho de pé americanoe curvas «urtidas.

As propostas serão acceitas no dia b docorrente, ao meio-dia e abertas peranteos interessado». — Gerente, José PereiraPinte. , _ri__

Rio de Janeiro, 2 de Setembro de 1815.

CASSA ©EP4&SSTAKIA.»WA DE S. PEDWO N. 124

Continua a receber düsabeiroem conta correníe por cato-ne-tas a juros de tf °/o ao anno, pagosnos semestres civis, íambean re-cebo qualquer quantia, a psrazofixo (nunca menos ;fle 52© dias> ajcarodeG*/ pago adsantsado. Bíes-ííoata letras do Tinesoçar® e cüosBaUcos; faz emprestãsuos sobcaução de apólices da süâvida pu-blica, acções íle Bancos e Com-panhias de Juros garantidos eBtypotbeeas de preaBioa urbanos.—Costa .Guimarães & C

E

IilfflTE LEILÃOI>33

NO

vasto estabelecimentoHQRTICULO

95 RÜA BO RIACHUELO %quarta-feira 8 do corrente

(Dia desoccupado)AS il® lEORAS

Estrada de Ferro D. Pedro Bi

Por ordem do Illm. Sr. Dr. director des-ta Estrada, se faz publico que, no próximodia 8 do corrente, por oceasião das corridasno Prado Fluminense^ haverá trens espe-ciaes, de 15 ein 15 minutos da Corte para S.Francisco Xavier, desde ás 10 horas da ma-nhã até ao meio dia; regressando na mes-ma ordem, meia hora dopois de terminadasas corridas.

O preço das passagens, comprehendendoida e volta, é de 500 réis por pessoa, e osbilhetes serão vendidos nos dias 6 e 7, noescriptorio da agencia da Corte, e no diadas corridas, pelos bilheteiros da estação,nos lugare* do costume.

Roga-se aos Srs. passageiros hajam deattender aos empregados da Estrada, quan-do estes declararem que os trona se achamcompletOB, afim de evitar-se que, porexcesso de lotação, possa haver qualqusraccídente.

Secretaria da Directoria da Estrada deFerro D. Pedro II, Rio de Janeiro, 3 de Se-tembro de 1875.—O secretario, Nuno Pi-nheiro de Campes Nunes.

SILVA MGAencarregado pelo Sr. Manoel Henrique deCastro figueiredo, bem conhecido proprie-tario daqutlle vastíssimo estabelecimentode horticultura, vencierá em leilão, no diae hora acima referidas, a grande collecçSode plantas e arbustos não vulgares, alliexistentes.-«m-rapag-t.»; aaangss u.m.imm

secção marítima*%<*&&&£**

Société GéíiéraledeTrans-ports Maritimes à

O PAQUETE A. VAPOR FRANCEZ

S. Philarmoaica FluminenseO concerto correspondente» ao

mez de Agosto, honratio com aaususta presemça de SS. BI 31. II.terá lugrar hoje, sesunda-feira Cíde Setembro, no Conservatóriode Musica, ás 8 1/2 liioras danoite- ...

A directoria roga aos Srs. so-cios que se apresentem com seuscartões de entrada e que nãotragram comsígo pessoas estra-nbas a suas famílias, nem me-nores de 13 annos. Segundo osestatutos, não se darão convites.—Or. JT. Z. M. Brum, 1* secretario.

Instituto da Ordem dos Advoga-dos Brazileiros

Pelo presente convido aos membros doInBtituto da Ordem dos Advogados Brazi-leiros para assistirem á sessão solemne denopse dos funecionarios ultimamente elei-tos. a qual terá iugar no dia 7 do corrente,ás 11 horas da manhã em uma das salasda secretaria de justiça.

Secretaria do Instituto, em A de Setem-bró de 1875.—O secretario, Dr. Silva Costa.~~~

BANCO «O COMUIEaCIO

77 RUA PRIMEIRO DE MARÇO 77

Recebe dinbeiro em conta cor-rente coca movimento a 4 %•

Com SO dias de aviso 5 7..Com 6© dias de aviso 6 */..Wor letras, sendo o juro aceu-

mulado e o sello por comia doBanco: ¦. ,

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Rio dè «Janeiro, 18 de Agosto4LèÍ8^-BENTo'lOSE' GOMES,secretario do Banco.

commandante GIRARD, esperado de Mar-selha até o dia 8 do correite, sahirá, de-pois de pouca demora, para

M1TEI1DE0 E BI1H1ESPura fretes, passagens e mais informa-

c5e3, trata-se com os consignatarios

I. ]. ALBERT &- C.34 lha k Alfândega 34

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0 Quinium JCatoarraque ê um flnh oeminen-temente tônico e febrifugo, destinado á substituir todosos outros preparados de quina.

Os vinhos de quina ordinariamente empregados emmedicina, são preparados com cascas de quina, cujariqueza de elementos activos é extremamente variarei;aceresce ainda que em razão d'essemodo de praparação,estes vinhos contêm apenas alguns vestígios dos ele*-mentos activos.

0 Quinium IJabariraque, approvado pela Aca-demia imperial de medicina, constitue pelo contrarioum medicamento de composição determinada, rico deelementos activos e com o qual podem sempre contaros médicos e os enfermos.

Pode-se dizer hoje como uma verdade incontestávelque naõ ha indisposição continua sem principio febrildo qual, quem soffre, não tem conhecimento alguinasvezes* mas que nem por isso deixa de existir. Por issoas pessoas fracas e debilitadas, quer por diversas causasde esgotamento, quer por conseqüência de moléstia, osadultos cançados por um crescimento rápido de mais,as raparigas que têm difficuldade em se formar e desen-volver, estão sempre «ubmettidos a uma acção febrilcontinua. É n'estes casos que o Quinium Labarraque

p«de ser administrado com a certeza d'um êxito com-

pleto. Nas convalescencias, o Quinium è o tônico porexeelleneia : junto com as Pilulas de Valldt, produzeffeitos maravilhosos»

Nos casos de chlorosis, anemia, e cores pallidas, elleé um poderoso auxiliar dos ferruginosos. Junto porexemplo eom as pilulas de Vallet produz effeitos nota-veis pela rapidez de sua acçaõ.

« aconselhei o mo de Qmnitm Laberraqas a uffl grande numero dedoentes, tanto na minha casa de saúde como na minha clinica externa.Como bato especialmente as affocções cancerosa», procurei por muitoUmpo- um tonieo poderoíe. Tendo-o encontrado no Quiiutm, o qualconsidero come o restarader por exeelleneia das coastituiçítes «hrastas;

1 c A Snr.VA... dè Bourbon, com vinte e oito annos de idade,, tinha feb»sob differentes typos, ha dezoito mezes. Ella tomara uma enorme njuan-tidade de sulphato de quinino, de maneira que sim astomago nao podi»mais tolerai-o, mesmo misturado com ópio. 0 estômago, achava-se de Ujsorte fatigado que nem mesmo podia supportar o sulphato de ferro; estesal provocara-lhe eólicas e ujtaa excessiva repugnância. Foi n*essas con-dições que receitei o vinho de Quinium, cuja apparição era recente. Estandopouco familiarisado com seus effeitos, grande foi minha surpresa ao vèrcom que promptidão, elle fizera desapparecer a febre da Snr.* A..., qusha dous annos nSo tem tido, a menor recahida. »

< 0 Siir R..., de trinta e dous annos de idade, proprietario-caitivado?em Ygrande, teve durante os verões precedentes alguns accessos de febreque cederão com o uso do sulfato de quinino. No mez de Agosto de 1S59.foi de novo atacado pela mesma febre; Eias, d'esta Tez, o sulfato.de qui-nino não produzio o resultado acostumado. Occasionava-lhe grandes dôre.de estômago, e, em seguida, uma repugnância invencível. A febre aug-mentava de intensidade. Apparecerão o fastio, grande fraqueza e tristc*scom o pensamento que elle suecumbiria, visto que não podia tomar aerasupportar o único remédio. capaz de e curar. Receitei-lhe quatro caikesde vinho de Quinium por dia... A febre désappareceo; o doenta recuperou de novo o appetite, o somno e a alegria, e só faz uso do vinho, dimi-nuindo aa doses de dia em dia. >

« A Snr.* P... de vinte e seis annos de idade, estava devorada por amafebre, haviaõ cinco annos. Apezar da sua mocidade, apresentava o aspectoda velhice : pelle côr de terra, olhos embaçados, ete.* Desde seu casa-mento que datava de seis annos, residia n'uma casa bem situada na .ipp»-rencia, sobre uma collina, achando-se entretanto no alto do tanqu» deiíeillers. Ora a metade d'esse tanque está secca durante o verão.

« Receitei-lhe o vinho de Quinium por dosas de quatro cálices por dia-Passados quinze dias, o marido veio dar-me parte de grande melhora daestado de sua mulher. A febra desapparecera completamente, a peiiatornara-se alva o appetite e o somno voltarão; mas é tal o medo que tesade recahir doente, que ella reclamou-me ainda uma garrafa da vinho deQuinium.

« D* RsenAD». o

c Ha alguns annos que trato os doentes da fabrica de ãaxehne et C*,receitei sempre com êxito constante o vinho de Quinium Labarraqtis comofebrifugo e tônico em todos os casos que os operários (em numero de- 890á 1,000) achavão-se enfraquecidos pelos miasmas paludosos que exhaiBaos terrenos do « Eure. •

t 0 S". Mazeline mesmo, achando-se em estade áe magresa assai grave,por causa do excesso de trabalho, n'uma localidade onde as febres s3sfreqüentes, foi regenerado pelo vinho de Quinium tomado em dose de mttcálice pela manhã e á noite, recuperando d'esta sorte sua perfeita saúde

fHoje, primeiro anniversario

do passamento de D. MariannaLengruber, reza-se nma missapor alma da mesma, na igrejado Senhor dos Passos, ás S liorasda manhã.

f

is 8* 8uum. •

!•# na tftaeaãÜwèm

m

ODr. Bento José Martins, D. Josephinada Câmara Martins (ausentes), D. JosephinaMartins de BulhSes Ribeiro, o Dr. Francis-co Cândido de BulhSes Ribeiro, HenriqueAlvares de Azevedo (ausentes), o commen-dador Luiz Antônio Martins, pais, irmã,cunhados e tio de Bento José Martins Fi-lho, fallecido em Pariz, convidam os seusparentes e amigos para assistir á missa do>trigesimo dia de seu passamento, que terálugar segunda feira 6 do corrente, ás 8 1/2horas, na igreja de S. Francisco de Paula.

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Recommenda-se com espetila-lidade ás pessoas convalesceu-tes ou recém-chegadas ao climatropical. '¦ ¦' ¦

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gend» mm «snecifieo notaTel «ontra as C0NSTIPAÇOES, tosse* nervosas, Usiet convulsat, ca-tharros agudos ou chronico*, etc. '..... .

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éíncazés são: aamenorrhea. falta de menstruação, dores de estômago, fastio, digestões diih-seis e vagarosas, flores brancas, menstruações difficeis, lymphatismo, empobrecimento doss-ngue, escrofulas e estragos produzidos pelas moléstias syphiliticas.

O nrospecto contem niuiiero*os certifloadoe dè muitos membros da Academia á% Medicinae professores da Faculdade, qué attestfio que este precioso medicamento é o conservador dasnúde por exeelleneia e o reconsütuinte da economia animal, indispensável ás pessoas quebabiião os paizes quentes, como preservativo das epidemias.

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__ ^es^gssssaí*- Chamada geralmenteo «Perfume inextinguiTel» é universal-mente usada para perfumar o lenço, e mes-mo no toucador das senhoras de distineção,e no banho. Considera-se como um perfu-me sem rival no mundo; no quarto dodoente purifica o ar, e é de uma rara em-cacia em todos os casos, de esvaecimentos.fadiga, excitação nervosa, vertigens, etc.,etc. Experimentai o mais delicioso de todosos perfumes.

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gj.;j.i»,.<jyutiS loucuiiitiiiioloaiiad do peito, quídquér que seja o seu estado.Para ficar certo de conseguir, os nossos productos legitimos e verdadeiros, é mister dirigir-se

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O pharmaceutico, Antônio Luiz da L,osta.^AGFjNS

Santos Ba-rata tfe G. aca-bam de rece-ber uma ricacollecção daimagens de to-dos os tama-nhof«toratoriòsde diüsreatesgostos, casti-çàes de ma-deira doura^dos e dâ metalbranco;jarrasdouradaspalmas de £10-res para altar;lâmpadas, cal-• ... ,:..;(-,.,' deirinhás e tu-Ttrs-er- *éj8m&ES^. íibuloa de m

tal branco de diversos gostos é tamanhos; ga^ne-tas de vidro simples e gnarnecidas de nietalbranco ou dourado é todos ós mais objectos per-tencentes à igreja. Encarregam-se de incarnaç5esde imagens- e de dourar castiçaes, jarras e tudomais pertencente & mesma arte,

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CÀNTAGALLO

ESTABELECIMENTOttYDitOTIEMPEO

Lima Thompson & C. decla-ram á praça do Rio de «Famei-ro, que tendo terminado o seucontrato, no dia 30 de Junliodo corrente anno, puzeram emliquidação sua firma desdeaquelle dia em diante, o que fa--zem publico para os fins conve-nientesJ

Rio de Janeiro, 1 de Setem-brode IS^S.- Lima Ihompson& C, em liquidação. (*

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CÀNTAGALLOAntônio dos Santos Lima

Thompson, soeio gerente da iir-ma Lima Thompson & C, hojeem liquidação, declara aos seusamigos e bons freguezes, quecontinua eom o mesmo negocio,debaixo dé seu nome individual,e espera merecer-lhes a mesmaconfiança, que até agora lhetem dispensado.

Rio de Janeiro, f * de Setem-brò de 1895.—Antônio dos San-tos Lima Thompson. (*

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tema e todas as moléstias que têm á suaroigem na impureza do sangue e dos hu-mores.

PRIMEIRA.PALAVRA.

Bahia. 2$300Pernambuco 3$500Montevidéo 4g500Buenos-Ayres... 1$000Valparaizo 8g000

Esta tarifa é sobretudo vantajosa paraaquellas pessoas que, tendo-se feito Tegis-trar, só pagam o valor de uma palavra paraa transmissão de sua assignatura e do en-dereço completo de seus correspondentes.

CAJDAPAXAVRAÁDDÍCIONAL

1$000lg5002#00O2P0O»3&00O

Por amio » . .Por nove mezes.Por seis mezesPor três mezes 7 ."70000

FS4JU.iKí:.feA;5

Por anno , . f 24#000Por seis mezes. . 14^000

Todas as assignaturas são»pagas adiantado. Terminamem 31 de Março, 30 de Ju-nho, 30 de Setembro e 31 daDezembro. ;;,^: -»;íy .r,.-,5^.

Os originaes não publica-dos não serão restituidos.

GRANDE filGO CASAI]

30 RUÁ DO ESPIRITO-SANTOW=à- 3VE ^=* ií. E3 SS A,

30DE

HOJE HOJE

~~Ã^UKCI0S

ALUGA-SE na rua do Senhor dos Passos

Albergaria a VelhaAmaranteAnadia.AveiroBarcellosBíãgãCaminhaCastello BrancoChaves.Coimbra.; .. ,CovÜhã .Évora ;:'; i:Faro ^ ; :FigueiraGuimarães

LamegoLeiriaMealhadaPenafiel ; .,Pontejie LimaKegpaSetúbalValencaVianna, ?.•;..-Villa do CondeVilla da FeiraVilla Nova de

melicSoVilla RealVizeu

Fs-,t

Três pretas para todo serviço.~T-« bom nreto para chácara.¦<u_

ÂLUGA-SE a loja

Senhor dos Passos n. 31mesma rua n.

casa da rua do-"«ra tratar na*• ' . •

153, escriptorio.

Óleo Poro £e Figado de Bacalháo

PttECISA-SE de um carregador de caixas;

ria rua da Urügúayàná n. 14. .

CARTAS B1 IITIMOiraeiri-se ó^tftas de entei^o

a q^nalq^nei? liox*Sb dó dia e da rtoíte;

il Rua Oímtés ü,„.IJ... -

nÈÉDEU-SEuma apólice da divida pu-f blica de n. 21,658, dó valor nominal deliOOOg e juros dé 6 */. ao anno. Eoga-se aqiDem a achou o favor de leval-a á rua dosAndradas n. 99.•" '

rW '

^ÇiÕÉJrAJEtAJiO POR "jf '.,

ÚJLNBMMX & -MÓBÍaP» MEW-YOJffi

Extrahido directamente dos fígados fres^^ bacalhjao» por jneio.dfi .^compressão

èSmacção ^f^SS fide gosl^ agradável ewn.ave.g ^sssssUmZ mm^0mtureza dás ãrifiKp*$tiʧ&aWWafuica *ee»fí» fàm& M^ ^%P?nso delia.

SIROP DELABARRE DiíSDE DENTiTiON. Ha fálrifioaçdec. -~ Xmrope DeUbarre, dito d* éentiçSo. — Exigir « assignatura.

G«e*i aaite dmtifrím» «mpr«çado'«m lúnples friefâojjkre u 6ER6IVES das CRIANÇAS qaètateia oi gen» d«ntw, >rt«i amém iam crist nem dôr. — Kota explicativa enviada franco.'. >J k

GUERISON DES DENTS CARiÉESy^- Cwrm d** dtntts cariado*. — Tratamento do Doutor DelabaiTO.

P«H CIMENTO DE «UTTA-PERCHA, téllw M dmnbarao§ dntu cariadu nin?•!• LICOR CHLOROf»HENICO.felen«ej««iMUBtaaeimeaU as mai< TieleitasduMde dente*.«I» MISTURA DESSICATIVA. iawe parar a eéria doa dentes,antes de es ebnabar.

lata explicativ» «niada franco. — PARIS, depozito central, 4, rne Montmartrt.

ímíivTRABAt» MIAD1SSegunda-feira 6 de Setembro deiÔTS

BRILHANTE E EXTRÃORDINâBÍâ FüÉÔCÃOEm beneficio dós quatro meninos

jovens Garmem, Virgínia Casali; ffeiiTÍi{ae e Joánitto Casali^Nesta noite sérao' apresentados novos, e variados trabàlÈos,.em que se distinguirãoos beneficiados e todos os mais artistas de ambos os sexos/executando um escolhidoacto dos mais fortes do seu repertório, como sejam

Eqüestres,Ghyrb.na âticos^

A crob aticQ^•¦^iíêpeos' e ;-r:^--;A'\

IMPERIAL THEATRO D. PEDRO II

AMANHÃ' A:'vTerça-feira,? de Setembro

Espectaculo em grande gala <-'

Companhia Lyrica ItalianaJaIecitade ísséatuíà

^ A^t JePresentaSa° da °Pera em 4 actos,.de Belhni *

Mil 1.... ...É.;...

Quarta-feira, 8 de SetembroPela companhia dramática do

actor Valle¦-..,A Ia representação, da drama de grandeespeetaculo, em S, actos, origical brazileiro.doDr. J. Tito Nabuco da Araújo

-• -*•.:••.-¦=-.¦«•> iSWB^BWSiPÍP^WSíS^ (^director LíHZ^ CASALI, . rj^ <jo—GLOBO—rua dòa. Ourives n.51 ¦-.£

... ;,;.-- :.¦:;•..- ¦.-.;¦;;;'• --:;:-;.- :. ;;:...-, •-..¦: ,\-'.:'-.\:.-- :.y:': '¦'¦¦-¦¦¦ ''.v;:--'-:?"-í>-;';-"v- -•-¦'¦.¦ : ¦'¦'' .'-K:'-: ¦¦'.- \' • '¦' -:¦'¦-..¦'-.¦:.'¦ ¦'¦[

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