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AHO XIV RIO DE JAIE1RO, QUARTA-FEIRA. 22 DE OUTUBRO DE 1910 I. 733 ___. JPJECfctJEIVA. ARA_B_b_ Depois da conquista da Ar- Sena pela França, _ruita_ tri- "Us ficaram ainda insubmissas, «bngando os francezes a esta- belecer postos de vigilância em toda parte. guarniçáo havia um capitão, Lebrun, casado, que tinha dois filhos: Lucilia, de treze annos, e Roberto, de cinco. Lebrun residia numa aldeia ás portas de Argel. Lucilia, excellente amazona, gastava muito de passeiar em bello cavallo árabe, irTas seus pães sempre recommendavam quê não se afastasse para muito longe. Um dia, entrando na aldeia, de volta de um passeio, Lucilia ouviu gemidos que par- ¦am de um fosso, á margem do caminho. Apeiando-se, a menina viu càhida uma ara- ...da sua idade talvez, tre- mendo e gemendo com a fronte ensangüentada. Lucilia, em ara- be, interrogou a pobrezinha, que se chamava Gamita. no *~ ^u patrão máltratou-nje I disse Gamita. Soü m-limunt,o e, para _jjgir aos maus tratos, deixei a casa do f0m patrão, qi__> s_m duvida, mandará prender-me I Tenho ,e- minha menina..: * CommoVÍda, Lira Ba'1 correu á aldeia, comprou pão e mel e entregou á sua protegida. Esta, esfaimada, devorou tudo num instante.(Contínua na pagina dupla)

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AHO XIV RIO DE JAIE1RO, QUARTA-FEIRA. 22 DE OUTUBRO DE 1910 I. 733

___. JPJECfctJEIVA. ARA_B_b_

Depois da conquista da Ar-Sena pela França, _ruita_ tri-"Us ficaram ainda insubmissas,«bngando os francezes a esta-belecer postos de vigilância emtoda parte.

guarniçáohavia umcapitão, Lebrun, casado, que tinha dois filhos:Lucilia, de treze annos, e Roberto, de cinco.Lebrun residia numa aldeia ás portas de Argel.

Lucilia, excellente amazona, gastavamuito de passeiar em bello cavallo árabe,irTas seus pães sempre recommendavamquê não se afastasse para muito longe.

Um dia, entrando na aldeia, de volta de um passeio, Lucilia ouviu gemidos que par-¦am de um fosso, á margem do caminho. Apeiando-se, a menina viu càhida uma ara-

...da sua idade talvez, tre-mendo e gemendo com a fronteensangüentada. Lucilia, em ara-be, interrogou a pobrezinha, quese chamava Gamita.

no *~ ^u patrão máltratou-nje I — disse Gamita. Soü só

m-limunt,o e, para _jjgir aos maus tratos, deixei a casa dof0m patrão, qi__> s_m duvida, mandará prender-me I Tenho,e- minha menina..: * •

CommoVÍda, Lira Ba'1 correu á aldeia, comprou pão e mele entregou á sua protegida. Esta, esfaimada, devorou tudonum instante. (Contínua na pagina dupla)

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Um feroz leão de... cera O TICO-TICO

Muitas pessoas visitavam, uma vez, ummuseu de figuras de cera e, de repente,tremeram de medo ao ouvir um rugidoferoz...

...que vinha de uma jaula onde se viaum leão gigantesco : o terror do de-serto 1

E os donos do museu explicavam queaquelle leão era o mais feroz do mundoe só se alimentava de relógios e objectosde ouro !

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-AÊm^AA-*s m s. .^m/e&i^^f' r^

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Ora, um dia os directores brigaram echegaram mesmo a vias de facto. O maisfraco, querendo vingar-se,...

I ..!..!"!!!'| «!!'! I I !- .!! I I l.uil rt

1

... foi queixar-se á policia de que seu • • • o leão que tanto horror infundia aossócio era um simples embusteiro e espectadores era um leão empalhado Aque... policia,...

...armada e resoluta, dirigiu-se ao mu-seu de figuras de cera. Em caminho, po-rém, foi...

j^_"5"V:"-•"¦•*•"¦ -.-."'. : -jjSS-^-sss. LJj^L ^M /*Jfc'2 RbIsS^H sbNNI

..'"77s"_ -i li, '¦*'"—'--^jk- " ibEVvI /^»^_ .bsI^bhbH r*T^^^ I V^V |VbN3bNMI

...informada de que os rugidos do leãoeram dados artificialmente por um dosproprietários do museu.

Chegada que foi a policia ao museu,o proprietário franqueou a jaula do ferozleão e...

...um policial destemido enfrentou uleão, de cuja garganta poude tirar variasgarrafas dc champagne c...

... relógios c correntes dc ouro. O leãoferoz era apenas um cofre dc jóias. Osproprietários do museu foram então...

...levados á prisão acompanhados pelosapupoi de muitas pessoas, furiosas de rai-va por terem se amendrontado dos gri-tos de um leão de cera.

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Ullerecemos um pre-mio á criança quecom mais gosto com-pletar a figura ao lado.Enviem até o dia 31 deOutubro) em enveloppefechado ao Paraiso dasCrianças, com nome e

direcção.

IJQl '<g __\\

S?

ç-v

Paraiso das CriançasCASA ESPECIAL EM ARTIGOS

PARA CRIANÇAS

Rua 7 de Setembro 134 - RiaT. C. 1231

A asneira domoleque Benjamin Ahi. moleque!...

Aprende d ser"escovado*:..

. . Mamãe: — Moleque 1 Apanha para não seres avoado quando eu te mandar comprar pó de arroz e para nao trazere»,Sl»tações, e sim, o legitimo Pó de Arroz Lady.

Benjamin: — Ahn!... Ahnl... A caxa e rotu tava panado...Chiquinho: - Bem feitoI Tat-o *ar.'_r«/0 porque tu não enxergas direito. O Po de Arroz Eady e o melhor e nao e mau

car°- Chuclia, moleque nv Mediante um «lio de 200 rela ma-daremo. um tataloiço illuntrado de Coi».e>ko. de Belle*» e orna ¦"»*¦£*/_•l£__"Y- C«Ua KTB_a, -$r,oof pelo correio ::$200, em toda» a. ««-"«» «"> •**»*« — Deposito : 1'crfunmrm I.ope». I '«»«'

"" — IUo — i-rcço noa Estados : Caixa prande 3Í0C0, pequena COO réis

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O TICO-TICO

Wíl^ü I ú^^ãk f 1 liiTf W^

'^^ Kp''-P>>''^tof-íVs '-w ••'"• w;' -P%S'iM

tres factores princi^ac» da vida ^^^'•^^^É^P-^A'''-" '-vSl

que encontrareis tio jf^PV /';; >' ¦ 7^^\^^^fô '¦¦¦•¦¦ ^^^^^^

DÍÜAMOGEIIOL^^»NERVOS ^" ¦ ^^^^^ffr

• • k. — ¦

São os

TÔNICO DO CÉREBRO - TCNICO DOSTÔNICO DO CORAÇÃO - TÔNICO DOS MÚSCULOS

O DYNAMOGENOL é indispensável a todos os meninos que estudam,pois dá prompto allivio á fadiga cerebral.

CREANÇAS CURADAS COM 0 "ELIXIR OE NOGUEIRA 33

:'' -V ¦

O menino Fernando, curado com oElixir de Nogueira

... meu filho FERNANDO quefria de grandes espinhas, u< quaes apresentavam feio aspecto, depois de usaivários remédios, sem resultado algum,curou se com o ELIXIR DF. NO-GUEIRA do Phco. Chco. João da Silva Silveira-

(A) Manoel Lopes.Rua de Sant'Anna Cl (N. Capital)

Amélia de Carvalho Branco -de idade — Bahia

1 a uno:,

... venho por meio desta agradecera cura que o ELIXIR DÊ NOGUEJ-K \ do l'hco. Chco. João da Silva Sil-veira operou em minha lilhinha AME-1.1 \, dc -' ánnos de id;ule. a qual soí-iii.-i Je um padecimento de coeciras etumores por lodo o eorpinho.

(A) Amélia de Certlilho BrancoBahia—Rua do Pilar n. 77.

Menino JoséAccioly — Espirito Santo

...era uma creança martyrisada. cies-de a idade dc uni anuo, solfria de pe-riosa erupção de pelle acompanhada dcuma coceira pertinaz c por isso dolo-rosámente chagada, cm quasi lodo oeorpinho.

Curou-se radicalmente com o ELI-XIR DÊ NOGUEIRA do Pharmaceu-tico Chimico, João da Silva Silveira

Manuel Antônio do Espirito Sant}. Espirito Santo—Accioly

Os documentos, narrando minuciosamente essas curas obtidas com o ELIXIR DE NOGUEIRA do Phar-muceutico João da Silva Silveira, cstS,o em poder dos únicos fabricantes —.VIUVA SILVEIRA & 1'ILUO. riu«ia Gloria n. 62. com as firmai devidamente reconhecidas,

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SEMANÁRIO DAS CRIANÇASr-ROPRIEÜADE DA

''SoC. ANONYMA O MALHO" PuBLICA-SE *S v4U AH I »S-r El FIASDirector-Gerente: A. SEBGIO DA SlLVA JUNIOR

MUMEKO AVULSO 300 BS.•• NO INTERIOR OOS ESTAOOS 400 RS.

Anno - 15$0006 Mezes 33000

TELEPHONES= 5HENC1A .- IMORT- 5402''EOACÇÀO

*«N'v'NCI0S552

5313

«TRAZA00 500 RS.

154, DUA 00 OUVfDOR - RIO DE IMEIM

As assiganturas começam sempre no dia 1." do irez em que íorem tomnaas.e só serão acceitasjinnual ou semestralmente

A^r Lj_£p3L,/"eVOVA

ESCOTEIROS EESCOTISMO

Meus netinhos:Eu logo vi que a

viagem dos Escotei-ros cie Jahu' a estacapital e 03 grandeselogios que ellesmereceram dos jor-naes, despertariam ovosso inferisse ou,melhor, a vossa curlo-sidade. Assim succe-deu. E varias per-guntas me foram fei-

sobre o Escotlsmo e ainda sobre esta.?"s l íutil: Quaes seriam os melhores — os

de Guaratinguetã ou os de Ja-

tas

Escoteiroshu- ?

t,.. SI>ontto já a isto, dizendo que uns e ou-o» suo esplendidos ! Os de Guaratinguetât> vieram ão ltio especialmente para mos-

f1'. Hs suas' brilhantes habilidades, mas•uis.,,-am 0 8T.ulde ,.rai<r a péj aaquellaaaae paulista a' esta capital, caminhandoVire Ck' 420 *Uom«tros, através 'de mattas«•ens. de camuos, de pântanos, de várzeas,

de montanhas, affronUmdo as intempéries,acampando e dormindo ao ar livre, portan-do-se. emfim, como velhos e bons solda-dos. apezar de serem quasi todos meninosde tenra idade.

E com t(ue sympathla foram elles recebi-dos na redacção do nosso jornalzinho. quan-do, em eommissão, vieram visitai-a !

Tor sua vez os Escoteiros de Jahu' en-thuslasmaram-nos com os seus admiráveisexercícios de signaes, de agilidade technica,de soecorros e de divertimentos. Ainda nãotínhamos visto cousas tão perfeitas como oque elles fizeram — honra lhes seja !

Mas, se a colossal viagem a pé dos Es-coteiros de Guaratinguetá e os magníficosexercícios dos de Jahu' são cousas de ad-mirar, de appiaudlr, de enthusiasmàr, nadadisso se consegue sem uma grande vonta-de, sem um grande esforço, sem uma grau-de disciplina, por parte 'dos candidatos :u>Escotlsmo; e aqui, meus netinhos, começoa resposta a outros pontos das perguntasque me fizeram.

Sim. porque o Escotismo não é brineadei-ra. Xão é vestir-se um menino com o uni-forme kaki, pôr-lhe na cabeça um chapéode abas largas ena mão um varapau ; en-sinar-Ufü uns cantos, uns passos e uns ges-tos, e mandal-o, com outros, exhibir-se nassalas ou nas ruas, em festas mais ou me-nos vistosas. Isso, quando muito, pôde serunia pequena parte decorativa do Esco-tismo.

O Escotismo é uma cous>" °4rla, como eu

*

4,'Vwll-' jk? -'* mmms ¦ \

***ê£m\ ^É^lfl9 m\^^ i^ amWÈÈmw^jxmjf^*'- * '

JM^CSr ::i.ML ^^k. ^* ^pw^^C^Ji,^-^^

^^n «Nf : N M, .^TBl.ff' •

r<,'eí» ie soecono ,» fcrUloz, pilo* Escoteiro-, de JaM, ««* ttmtv* appJau*M moreecram da grand» » escolhida assiilencia

Os Escoteiros de Johú. durante a sua festano Rio de Janeiro, formando "postes" e

"pirâmides" pura o servira de signaes

já aqui expliquei ha um anno. historiandoa sua fundação, dando os .Mandamentos doUseoteiro e outras informações exaetasacerca de seus trabalhos c de sua disci-pllna.

Basta dizei-, por hoje. que um bom lis-coteh-o tem de conhecer os artimaes tudo o(pie se póde e deve aprender, quer seguiu-do-lhes a pista, quer rastejando até .lu«l->delles sem ser visto. Tem il • saber orie 1-tar-se numa floresta, ou num deserto e co-nhecer os fruetos e raizes com que põ.lcalimentar-se. Tem de apn n l-r a "ter" ostraços dos peões, dos cavallo». das bicy-clettas, etc, e inferir dei* a o que se pasrsou. Tem de dar prova de agilidade cperspicácia, de modo a poder-se contarcon. elle, em qualquer emergência.

Tem de saber prestar qualquer soe-corro nos camaradas e a quaesquer pessoas.Tem de praticar a vida do campo — con-sti-uii- choças, accender lume, matar ani-maes. abril-os, llmpal-os e cosinhal-OS paraseu sustento, reunir troncos para fazerpontes e ja usadas, oricnlur-so de noite,vencer quaesquer obstáculos, etc.

Isso faz parte do exume para ser cla3«i-ficado Eseotcl.o—pacifico, depois do temponecessário, em que, como "recruta", fieer asua aprendizagem.

Por ahi se vê. meus netinhos, oonio o ver-dadeh-o Escotismo é uni» cousa séria e uti!.

VOVÔ

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O TICO-TICO

OTido^TiCo mundana

ANMVERSAMOS

Passou a 16 do corrente o anniversarionatalicio ila estudiosa senhorinba Hei-minta Raphaneli, alumna da Escola Bén-jamtn Constant, desta capital, e filha doSr. José Raphaneli e de _. Adelaide Ba-phancli.

O galante Luiz, filhinho do Sr. Da-rio dos S. Brito, vG passa» hoje o seunatalicio.

Fez annos no dia 14 do corrente agalante menina Ariadne (Pequetita), fi-lha da Exma. Sra. Herniinia da SilvaValle.

Completou 1 ontem o seu 7' anni-versario natalicio o travesso Orcstes, fi-lho uo Sr. Dr. Mario de A. Pinto,

Esta hoje em festas o lar do Sr.Amadeu Braga e de sua senhora D. El-zira Amaro Braga por motivo da passa-gem do 2° anniversario natalicio de suamimosa filhinha Carmen.

Haydéa, o encanto do lar do Sr. Al-do Proença e de sua sua senhora I). SaraB. Proença, completou no dia 16 do an-dante o seu 1" anniversario natalicio.

O nosso leitor Jorge Cunha receberáamanhã innumeras felicitações pela pas-sagero do seu natalicio.

.— A' residência do Illustre casal San-los Nogueira affluiram no dia 15 do cor-rente innumeras pessoas de amizade queforam levar suas felicitações á graciosayaracy.

Vê pasar hoje o seu anniversarionatalicio a graciosa Ruth, filhinha do Sr.José Lopes de Menezes, negociante nestacapitai*

O nosso amiguinho e leitor Juve-nal T. P. de Moraes vae receber de seuámuitos amiguinhos amanhã, data de seunatalicio, innumeras felicitações.

Faz annos boje a menina Odette I..de Paula Mendes. •

NASCIMENTOSEsta em festas o lar do Sr. José M. K.

Trovão e D. Paulina M. Trovão, pelonascimento de seu filhinho José.

Esta em festas o lar do Sr. Ilenrl-«pie José da Costa e sua esposa D. Her-eilia ltogoa da Costa, com o nascimentoda primogênita do casal, que receberá napia baptismal o nome de Lucy.

O lar do Sr. Waldemar da MottaPastos, proprietário do Stadt Munchen,foi enriquecido com o nascimento douma filhinha.

Acha-se cm festas o lar do Sr. Al-varo de Oliveira e da Sra. D. YvonnoNepomuceno Oliveira, com o nascimentodo um menino que se chamará AyrtonJosé.

O nosso collega de imprensa Sr.Sylvio de Britto e sua esposa, D. Azuri-ta Ramalho de Britto, estão de parabénspelo nascimento ante-hontem de um fi-lhinho, que receberá o nome de Bnyo.

O Sr. Annibal da Costa Mattos o D.Editrj Cenyra Lopes da Costa Mattosparticipam-nos o nascimento de sua fllht-nha Iracy, a 27 de Setembro ultimo.

BAPTISADOfBaptisou-se no dia 11 do corrente, na

matriz da Gloria a innocente Nice. filiado Sr. Bernardlno Teixeira Foli.-c da Sil-va, funecionario dos Corretos, e de DonaLaura Ferreira da Silva.

Serviram de padrinhos o Dr. Sebastiãode Lacerda, ministro do Supremo Tribu-nal Federal, e D. lgnacia Barbara Tei-xeira da Silva.

Foi levada no dia 12 do corrente &pia baptismal na matriz de S. João Bap-tista, a interessante Lúcia, filha do en-(fenheiro José Hugo Leal Ferreira e deI). Armanda Leal Ferrei».

Foram padrinhos o Sr. Luiz Leal Fer-reira e D. Maria Luiza Vianna de Souza,representada pela senhorita Iza Fontes.

Foram baptisados no dia 14 do cor-

rente nas matrizes de N. S. do 'Parto fida Penha, respectivamente, as duas £.1-lantcs meninas Jovelina Gomes Ferreirae Jovelina Netto, esta filha do Sr. .Ma-noel Netto e aquella do Sr. Valentim Co-mes Ferreira. Foram padrinhos de am-bas o major Nieodemos de Azevedo Car-valho, estimado funecionario da policiacivil e sua esposa, D. Jovelina de Azeve-do Carvalho.

Os pães das baptisandaa offereceramno arraial da Penha um convescote áspessoas dc suas relações.

VISITASAcompanhado de sua digna progenl-

tora, esteve em visita a esta redacção.onda deixou seu retratinho, o galanteEry Furtado Bandeira, residente nestacapital.

MUSICACom o mais tranco stieeesso. o brillvan-

te semanário O Malho continua a publi-car em todos os seus números uma pri-morosa composição musical. A's nossasleitoras que se dedicam á arte musicalrecommendamos a leitura d'0 Malho.

VIDA ESCOLARO Collegio Paula Fioitas festejou no

dia 3 do corrente o seu 27" anniversario.havendo missa cm acção r.e graças ás Shoras, na matriz de S. Francisco Xavier,,com assistência do batalhão escolar, quedepois fez um passeio pelas ruas do bair-ro. A' 1 hora da tarde, realisou-se a ser;-são da congregação, para entreya dosprêmios de applicação e condueta do cur-so primário, dos títulos do auxiliar dedisciplina e do premio "Victorio da Cos-ta". A festa finalisou com exercidos degymnastica e evoluções do batalhão cs-colar.

Os cavallos árabes dormem depé, porque os donos os obrigama isso, na crença de que elles searruinam, deitando-se.

tS

0 "DIA DA CREANÇA"

__¦ ¦*"___ __v___^^^^^^^_^_B^'a'*"

WÊm s m L J^^____P^_H wÊfi __¦ _¦' "V ^Sj* "^ ¦ -^"iP"* ti "*** \_É|"W-í P_# v'"_i li-t _| fi 1£ Wl, fllv i__ 1 '*. Ã ___ ' I*__¦?• ¦ i__r At ¦ j_________r___r ______ _\ á i.i-* __r ^^_h e__r___v Wv_H _____#__ 4 _J mm Pf? HmlI __ ?<"•* l,!-%' *w

que tomaram parte mis festas rtalisadas no Jardim Zoológico desta capital Pela passagem do "Dia da Creança

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O TICO-TICO

I ¦£ :

HISTORIA DE UM PRÍNCIPE FELIZ £3=

YERDE K OURO *—9* 1II

——iEm um lindo dia de verão, ha muitos,

muitos annos, um bello principe sahiu acagar com os seus cortezãos.

A principio passeiaram, rindo alegremen-*e. atê que, sentindo-se fatigados, se sen-taram para repousar, junto ao outeiro dasfadas.Elles não sabiam que era ahi a entra-fla do Paiz das Fadas.Nesse momento, a Rainha Mab por aliPaspou, acompanhada pelo seu séquito,vendo o principe, immediatamente sentiuErande sympathia por elle e resolveu le-val-o ao Paiz das Fadas para com elle secasar.Então, agitou a sua varinha, e todos osTtezãos do príncipe cahiram profunda-"lente adormecidos. Depois, voltando-sePara os seus pequenos e fieis subditos, dis-se: "I.evae o Principe Coração-Fiel para0 Paiz das Fadas.As suas ordens foram logo obe-de-luas. o somno do principe duroumuitas horas, e quando elle desper-°-i. ficou muito admirado de se ver •

num sitio estranho. Os seus corte-zaos haviam desapparecido e, por ai-Euns momentos, elle olhou com pas-mo Para o bello scenarlo que o cer-í,a e para as lindas fadasinhas.ü-m seguida, a Rainha Mab appa-receu para dar-lhe as boas vindas

cipe voltar para o meio do seu povo, quese encarregaria de proporcionar-lhe bas-tante contrariedades.

Mas a Rainha sacudiu negativamente acabeça ao ouvir esse conselho. Ella estima-va demasiado o t>rincipei para fazer-lhequalquer cousa dessa natureza.

Umas após outras, todas as suas sâ-bias fadas fizeram suggestões. Então foiunanimemente decidido conferir ao prin-cipe a graça do "Completo Esquecimento",de fôrma que elle pu'desse viver para sem-pre feliz no Paiz das Fadas, sem jamais serecordar do seu próprio povo.

Mal esta decisão acabava de ser tomada,quando uma velha fada, avançou e disse :

-— Eu trabalhei muito tempo entre osseres humanos e asseguro-vos que não sedeve conceder ao principe essa graça. Osmortaes devem ser sempre livres de esco-lher a sua própria sorte. Mas ha uma cou-

à*j'>'yySi>|i)^-^^8-»^»>T^^^B5^/-'"^g .

Tendo o Príncipe, a Rainha sympathisou tanto com elle.

j*°t>ois de conversarem algum tempo, disse-Ule o principe r—¦ Quererá Vossa Magestade permittirque algumas das suas fadas partam embusca do meus cortezãos? Com certeza ei-les se perderam longe de mim.

A Rainha Mab sentiu-se muito triste comPste pedido. Ella sabia que o principe aPenava muito bella e julgava que por issoivesse esquecido o mundo que deixara eCom c'ia se casasse para viverem juntos e"luito felizes.

Assim, pois, ella distrahiu a attenção doPríncipe com algumas palavras bondosas

organisou as mais bellas festas para fa-el-0 eSqUecer Q geu passado. Mas tudo*°i inútil. Cada tarde, ao pôr do sol — poissol brilha no Paiz das. Fadas, comoj™1 nossa Terra — o príncipe dizia triste-mente :

Creio que o meu povo me esqueceueu *5e nada me recordo, excepto de queta t "nda terra não está o lar que euanto desejo tornar a ver.Iia-U|-rante ° resto a° tempo * belleza da«1.' Mal3 e do paiz faziam esquecer ose« Próprio paiz.Port°r

f'm' a RaInha nao P°u'de mais sup-ant

ar ° seu desapontamente. Uma tarde,giu

do com°Garcm as festas, ella se dirl-ona

em l&Krmaa para a sala do conselho,<j0 °s spus cortezãos se achavam reuni-ao am todos com raiva do Príncipe,cnn„i6rem ° Pezar da Rainha, e disseram,

^'ossa ^St>S mortaes Ea° tão ingratos, queMagestade deveria deixar esse prin-

sa que elles apreciam tanto ou mais 'doque a vida, e essa cousa é o ouro. Aconse-lho-vos, pois, offuscar o principe com ou-ro, muito ouro. Sendo bondoso, elle farátodo o bem que puder ao seu povo e sesentirá feliz entre nós.

A Rainha ficou encantada com esse pia-no. Naquella noite, em meio da festa, sobo lindo luar, ella chamou o principe e per-guntou-lhe, com um sorriso :

Que farieis se tivesseis este campoche!o de ouro ?

O principe procurava uma resposta. Fe-chou, então, por um momento os olhos, elembrando-se dos pobres de seu paiz, disse:

Se eu possuísse este campo cheio deo-iro havia de fazer da encantadora RainhaMab o Ídolo abençoado do meu povo 1

Pois muito mais do que isso teráelle, se o seu principe quizer dar á RainhaMab a unica felicidade que ella ambicionae que ê a sua amizade.

Ouvindo isso, o príncipe desde então co-meçou a estimar a fada e em breve se ca-saram.

Concluído o casamento, os arautos reaesannunclaram que a Rainha distribuiria afortuna com mais prodigalidade do quenunca.

As suas ordens foram cumpridas e, aoamanhecer do dia seguinte, viram os mor-taes com espanto «ue o seu mundo estavacoberto de PÔ de ouro, como fica de bran-co vestida a terra quando a neve cáe. Al-delas, florestas e campos, tudo falseava aosol offuscava os olhos e perturbava o pen-

samento na exhibição da mais prldigiosariqueza que jamais se viu !

Desde então a Rainha e o Príncipe vive-ram felizes, mas... todas as tardes elleolhava saudoso para o poente, embora já-mais falasse em regressar ao seu paiz...

O que seria que assim mantinha tristee preoecupado o principe, no meio de tantaventura ?

XJm dia, estavam elle e a Rainha senta-dos em seus thronos, quando a velha fada,que tão bem conhecia os homens, entroucom ar acabrunhado.

Que pezar nos afflige, querida fada ?— perguntou a bondosa Rainha.

Nós tentamos subornar a raça hu-mana, respondeu gravemente a fada, e comIsso trouxemos a desgraça para ella e oremorso para nós mesmas. A principio oshomens rejubilaram ao contacto de tãoabundante e tão fácil riqueza. Emquantohouve alimentos, vestuários, tudo, emfim,Indispensável á vida dos mortaes, reina-ram a alegria, as dansas, os folguedos portoda a parte, mas... um dia as boas cou-sas acabaram e, a despeito de tanto ouro,não havendo nada mais a comprar, a mi-seria penetrou em todos os lares, porquetodos são igualmente ricos e ninguém maisquer trabalhar. O homem, Magestade, de-ve ganhar o pão como fructo do seu tra-balho, e a sua verdadeira feliciadde con-siste na consciência do dever cumprido. Afortuna sui>"a afastou-o do cumprimentodesse devei . atirando-o a ociosidade, ati-rou-o á mi ia !

A Rainh Mab suspirou tristemente eperguntou

Comi posso eu desfazer tantos male-ficios ?

A velha, como simples resposta passora varinha de condão por deante dos olho?do principe, e este, que até então se con-servára calado, por não comprehender cque as fadas diziam, com um grito de .an-gustia, pôz-se de pê. Acabava de ver o qmse passava com o seu povo: os homens 8se dilacerarem pela posse de um pouco dcalimento, de um objecto qualquer de uti-lidade; as mulheres rotas e famintas; a<creanças tão tristes, que nem animo ti-nham mais para brincar; os campos despovoados de seus gados, as lavouras abandonadas, emfim, por toda a parte um es-pectaculo de miséria e desolação, num sce-nario de ouro !

Comprehendeu, então, o príncipe a gra-vidade do erro que commettera quando juigára fazer a ventura do seu povo com essi'chuva inesperada de riquezas. Cornprehen-deu que a felicidade do homem não residtna posse da fortuna que lhe não custoiesforço, mas unicamente na conquista 'dcbem estar pelo trabalho, que nobilita. Edesejando corrigir o mal que involuntária-mente causara, pediu a Rainha que fi-zesse desappareceu aquelle enganador pódourado que ella, com prodigalidade, der-ramára sobre o seu paiz.

Com o maior prazer farei o que mepedls, caro Principe, mas julgaes que sócom Isso restituis a felicidade ao vossopovo ?

AI ! não, minha rainha. O meu pov<tornou-se indolente, e agora é necessária íminha presença para trazel-o de novo aobom caminho.

A Rainha, embora sentisse grande pezarem separar-se do seu querido esposo, nãctevo coragem para contrarial-o, pois com-prehendeu que elle jamais seria feliz a seulado, com o espirito Intranquillo e O cora-ção cheio de remorso3.

Ide, pois, e que a vossa missão sejacoroada do êxito que merece. Ao voltaraqui encontrareis o mesmo coração dedi-cado e fiel que hoje deixaes.

O principe beijou-a e, commovido, par-

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O TICO-TICOtiu. Seis mezes 'depois voltava elle radi-ante e ao chegar, a primeira cousa quepediu à .tainha foi que fizesse uso da suavarinha de condão para que ambos pu-dessem ver o que se passava no seu paizlongínquo.

E viram, então, o espectacuio confortan-te de um povo cheio de vida e alegria en-fregue lianquillamente ás labutas da lavou-ra; nos campos, antes cobertos de pó deouro, da côr do ouro sò havia agora as lou-ras espigas do trigo — symbolo da abun-dancia — que o vento agitava brandamen-te, como risonha esperança da próxima co-Iheita. K por toda a parte, a vegetaçãoVoUára á sua cor natural, que ê a verde,cor que também é a da esperança que oPrincipe e a Rainha alimentavam em umfuturo feliz, no que não se enganaram. Bsendo desde então, verdadeiramente felizes,adoptaram para o seu pavilhão essas duascores — verde e ouro — que são igual-mente as da nossa bandeira.

(gaiofa ff® Tico-TicoOthilio de Alencar Tavernard (Pa-

rá) — Recebemos e vamos publicar oretrato de seu filhinho.

Aurélio Montemuro (Campinas) —-Envie o pedido com o dinhero em cartaregistrada com valor declarado para aSociedade Anonyma O Malho, rua Ou-vidor 164, Rio.

A. J. C. M. (Rio) — Os "Herdeirosde Robinson" é um romance francezque está sendo traduzido especialmentepara este jornal. Mande o retrato.

Maria I.rtimmond Fern;< les (Rio)— A amiguinha teria mand. o em tem-po a solução do concurso O retratopara o A'manach já está f-nj do tem-po; mnnde-o para o Tico-Tico.

Juliette Donati (S. Paulo) — Osprêmios dos concursos d'0 Tico-Ticosão dados por meio de sorteio.

Fernando Meira (S. Paulo) — Vaeser attendido.

Nadia Campello de Souza (Gnaratin-guetá) — Pôde sim, cara amiguinha.

Jorge Duarte Silva (Rio) — O Al-manach d'0 Tico-Tico sahirá em dc-zembro. Custa 4$ooo.

Maria do Céo Azul (R'o) — O tre-cho em questão encontra-o a amigni-nha nos "Mysterios do Natal", do illus-tre litterato e querido collaborador á'0Tico-Tico Coelho Netto. Brevemente,com a devida venia do autor, publica-remos o conto que pede.

Joaquim M. P. Castro (S. Paulo)—Com a publicação da Locomotiva inicia-remos também outros melhoramentosno Tico-Tico. Segundo informaçõesque podemos ob.er, na Argentina nãoha publicações no gênero.

Antonio Braga (Campos) ¦— Se aphotographia é nitida, a reproducçâocertamente será boa.

RECEBEMOS E VÃO SER SUB-METTIDOS A EXAME OS SE-GUINTES TRABALHOS:

Coniposiçõcs.contos c descripções dc:— Lúcia Almeida, Laura Caílado, Ma-ria de Lourdes Delduque Costa, Alberti-na Mattos de Oliveira e Celesíe Bra-ri

Pergunta de : — Guilherme Spcc" ,Maria Ribas.Arislidcs de Carvalho 1-nes, Antônio Corrêa de Araújo, R 1-aldo Cavalcante, Oscar Peixoto, daSócrates do Nascimento, Manoel on-teiro, Humberto Yillard, Jandyra daRocha Vianna, Carlos Pinheiro e Car-lota P. Duarte.

Desenho dc : — Henrique ErnestoGreve, Columbano Mendes e OswaldoBrandão da Silva.

Versos, acrosticos e aneedotas de :—Henrique Ernesto Greve, Adherbal deCarvalho, Maria Rita, Nair de OliveiraV;anna e Álvaro d'Antas.

LEVANTAR UM COPO

Colloca-se sobre uma mesa irai copogrande, invertido, e trata-se de levan-tal-o, empregando somente o pollegar eo indicador: o pollegar na face do copoe o indicador no fundo, como a figurarepresenta.

Froposto o problema, o recreio dequem o propõe é vêr as impossibilida-des em que se encontra o «xecutante eos tombos que o copo leva, os quaes na-turahr.ente lhe dão algum cuidado, se éelle que o fornece. Neste caso, e parasalvar o copo, o melhor que tem a fa-zer é explicar, quanto antes, o segredod- experiência. Não consiste .este emdesenvolvimento de força, mas, sim-plesrr.ente, em ter os dedos muito sec-cos e em estar o copo precisamente nes-tas condições. Então, este pode ser le-vantado com relativa facilidade.

O KINETOSCOPIO

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^WbmMt ____K.—z=2j&mwM L^WL. ^s^êWW <áÊsWr J_

Reproduzimos esta gravura do inter- Reproduzimos também abaixo o valeessante brinquedo publicado no nosso do CONCURSO DO NATAL de nu-numero de anniversario por ter sido pu- mero 1.443, o qual, por um lamentávelblicada dc modo a não poder ser apro- descuido de paginação, foi collocado noveitada. verso de uma das partes do concurso.

PAR/ll

rvürttRO II l:i

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O TICO-TICO

CLI ICA DO

LARYNGITE D1PHTERICA

(Co)tíi?utci«o)

Loeflcr, depois de cuidadosas experiências, inteiram, .teconfirmadas por Yersin e Roux, affirmou que o baeillo dadiphteria se encontra principalmente na parte inferior ou pro-funda da falsa membrana. D'ahi se infere que. para condu-Z)r mais directamente o remédio parasiticida sobre o geimennocivo, 6 necessário retirar a falsa membrana, quando isso">r possível, e deixar o germen descoberto sobre a mucosa.

O parasita multiplica-se num só logar e não se cspalliano organismo. E Liefler, o primeiro a verificar esse facto,concluiu então que o organismo ê infectado, não pelo micro-bio, mas pelos produetos septicos elaborados por elle.

A laryngite diphteriea e, por conseguiu te, uma doençacontagiosa, produzida pela inoculação. Ora, se o accidente pri-•nitivo ou inicial é accessivel á acção dos tópicos anti-septico-.é conveniente, sem a menor perda de tempo, destruir o ger-men no mesmo ponto em que elle se localisa, antes que seinicie o fabrico de toxinas que irão pouco a pouco invadindo oorganismo. E' obvio que, se as lesões visuaes da diphteria sôapparecem quando o organismo já fi sede de lesões inacessl-veia 4 vista, a destruição prévia das falsas membranas daráquasi o mesmo resultado das esterilisações feitas no começo.

O primeiro cuidado do medico é procurar o ponto poronde penetrou o germen septico. Se o ponto inicial está nalai nge e pôde ser visto, esterilisa-se-o, sem perda de tempo,e,í regando uma substancia bem activa como parasiticida, po-**•«. não tóxica para o doente. Se a dipheria, se manifestanoutro ponto, nas fossas nasaes, por exemplo, é preciso fazerabundantes irrigações anti-septicas, afim de que o doente,quando a diphteria se declarar na larynge, não tenha já com-f go a sobrecarga de toxinas, sendo então a esterilisação local'neffieaz. Nesse caso, convém preencher as duas grandes in-dicações da therapeutiea: tulo e cito.

A localisação dos germens na parte mais profunda dasfalsas membranas racionalmente aconselha-os a retirar as mes-n>as, antes de fazer a esterilisação regional.

Para extrahir as falsas membranas emprega-se o dedo ouu"i cylindro de madeira, enrolados num fragmento de pannoaspero, embebido numa solução antiseptica liydrato de chloral.ácido phenico, etc, podendo também servir um pincel duro. A'v'sta da rapidez com que o micróbio se multiplica, a opera-«ão deve ser feita, á medida que se vão formando as falsasm,-mbranas, a principio de dois em dois minutos, em seguidade 10 em 10 minutos e, por fim, de dias em duas horas.

Se, no correr da operação, as mcm-.ranas se despegaremP°r uma ponta, é mais fácil retiral-as por meio de pinças, ten-do o cuidado de arrancal-as sem o emprego de muita força.'""'ii ie. se as partes sãs da mucosa ficarem a descoberto,abre-se maior caminho á invasão dos bacillos e eerá malaãiffu sa a infecção ultenor.

.(Continua) \CONSULTAS DA SEMANA

A. Lins rParahyba)'Kinnas gottas deste col'ato lio .1 r ....._

Instille duas ou três vezes por dla(collyrio : hydrolato de rosas 20 gr., sul-

0 de 2lnC0 5 centigr. laudano de Sydenham 10 gottas. El'"Mique, em uneções. na parte externa das palpebras inflam-

|(:"l,l;': vaselina 6 gr, lanolina 6 gr., bi-oxydo de hydrargyrio

[.]''¦''" Per via humida 5 centigr. Não tendo melhoras, pro-¦"-• um especlallBta de doenças dos olhos.

x- II. li. (Rio) — Use Urascpline llogicr, — 3 colherinhaslur dia.Sl- Poirinnifla (Aracaju') — Internamente empregue:

«t*'¦''.l> * de "-'saparrllha 2-0 _r-, xarope de cascas de laranjas"i" ue salsaparrllha 200 gr., xarope de cascas ae laraiu-^

ma.-_a. ioo gr., salicylato de sódio 6 gr., iodureto de stroncioKr., tintura de colchlco 4 gr. tintura de cabeça de negro «

v '• 3 colhercs por dia. Externamente : balsamo de Fiora-

tth 30 Rr'' --^-y1**" dc methy.a 1 gr, chloroformio 6 gr..Kr

*'. ' atnpliorado a 10 por cento <i gr., ammonea liquida *•i tintura de ópio 4 gr., alcoolatura de alfazema 2 gr., — en»

'¦'"s sobre os pontos dolorosos.pPj

¦ l'< |'«« ik/íí (Uio) — ."ico á espera, para um examaKinie ' abEolutamento gratuito. Na oceasião, indicarei o re-tcu,,n a R-8'uir. Venha ao nosso consultório —i rua 7 de Se-

'o 155 — i» andar (ás 5 horas).

Z. aa Silva (Rio) — Prosiga no tratamento já Indicado etraga a creança para o íiane das alterações cutâneas e ou-tros esclarecimentos pessoaes. Nada custar-lhe-á.

D. S. Faria (Bomfim) — rode usar os banhos frios peloverão. Durante os 6 dias que precedem a época esperada, tome,pela manhã e á noite, uma cápsula de Apiol Joret et Homolle.Como tônico, depois das refeições, Pepio&ato de Ferro Robim.

L. Pereira (Lavra) — Procure alimentos leves, fructas esaladas em cuantidade. Beba, pela manhã, em jejum, meiocopo d'agua fria e meia hora depois tome uma colher deste re-médio: xarope de grozelhas 120 gr., glycerina 30 gr., extractofluido de cascara sagrada 30 gr., tintura do noz vomica 1ET., essência de laranjas 6 gottas, essência de canella 2 got-tas. A" noite, ao deitar-se, tomará outra colher do mesmoremédio.

A. C. (S. Paulo) — Xada de precipitações. Tratando-sede diagnostico, os últimos são os primeiros, como affirmamas Santas Escripturas. Mande proceder ao exame de sangue esó depois de verificada a existência da Spirocheta Pallida deSchaudinn é que deve recorrer ao Néo-salcarsan.

O. L. S. (Fortaleza) — Visto como foi constatada a In-fecção syphilitica, a pomada de Dupiiytren, contra a quedado cabello dará bom resultado, no caso referido.

C. D. A. (Maranhão) — Desejamos saber se residiu oureside em zona pântanos.. Escreva-nos de novo.

F. P. (Corumbá) — Não ha medicamentos para combateros polypos. Somente a cirurgia pôde extinguil-os.

R. S. V. (Rio) — Antes de tudo é preciso alimentar-see dormir bastame. o que poderá conseguir usando ao deitar-se uma cápsula contendo 50 centigr.. de veional. Procure sf.rforte, saiba querer e abandone desde já essas idéas pavoro-sas... A calma convcncel-o-á de que a humanidade é isto mes-mo... E então aproveitará a amarga experiência, nunca maisacreditando em juramentos de mulher...

DR. DURVAL DE BRITO

COMO SE COXHECE O SEXO DO PIXTAINHO. — Voeiscriam gallinhas. Rara é a creança que não tem umas duas outrês franguinhas que o papae ou a mamãe lhe deu. E sabemQual é a maneira de saber se o pinto é de sexo masculino ou fe-

Mo /Z

fep> v_^Figura Figui 2

mlnlno ? E' es*. : agarra-se o pinto peloa pés, deixando-o ficarcom a cabeça para baixo. Se a avesinha for macho, procurarámanter-se estirada, como indica a figura 1; se for femea lutaráprocurando levantar a cabeça e o corpo em direcção aos pé3,como se vê na fi^_ia 2.

, NO CIRCO.

O pequeno domador rcce'<»so : Senhor cão, tenha a bon-dade de sentar-se para que o publico veja quanto é mais forte

do que et ..

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O TICO-TICO

^^^^^7^^^^/icuita (Rio) — i" — Esse

caso da belida só pôde ser resol-vido por um bom especialista. Porexemplo, o Dr. Abreu Fialho. Se

não fôr muito antiga, ha meio de fazer desapparecer essamancha branca. 2° — Gosto muito do violino, mas confessoque é um tanto ingrato, e que... não gosto menos do piano,quando tocado com arte e "alma". 3° — Sendo duas irmãs,acho que podiam contentar o papae, ficando uma no pianoe outro no violino. Não só por isso, mas até pela necessi-dade que este tem d'aquelle...

Gisclia (Parahyba do Sul) — Perfeitamente, amiguinha 1E' até muito louvável esse seu desejo, e O Tico-Tico terámuito prazer em publicar os seus trabalhos. Então com essabella calligraphia serão dois prazeres.

Norma Talmadge (Nictheroy) — E' uma natureza ai-tiva, de espirito enthusiasta e grande força de vontade. Pos-sue um coração que acompanha perfeitamente essas qualida-des e, por isso, mantem-se neutro a sentimentaüsmos que ha-bitualmente exprimem a bondade commum. A alma, porém,não tem a mesma consistência: resvala para um certo idea-lismo que bi-parte a individualidade — metade para enfren-tar o "mundo" exterior; metade para soffrer intimamentea insatisfação dos anceios.

Marysa (Rio) — E' este: A mulher que nascer sob talsigno grangeará na sociedade em que viver a mais francasympathia pela superioridade de sua qualidades moraes.

Gosará de vida longa c será fielmente amada pelo ho-mera que a desposar. Seus únicos desgostos provirão talvez,na mocidade, dos seus próprios pães que a contrariarão ounas suas affeições ou na sua vocação.

M. L. B. (S. João d'El Rey) — Por mero acaso, ao seraberta a sua carta, rasgou-se o pedacinho do angulo inferioronde estava o endereço; de modo que é preciso enviar outro•com urgência.

Oiberna Orunielno & C. (Campinas) — Agradeço, emnome dos "saudados". Dou-me scicntifiçado, apezar do as-sumpto não pertencer a esta secção. Quanto á pergunta quefazem, peço licença para dizer que é absurda. ''Quantos ro-lmances O Tico-Tico ainda publicará"? Supponham que lhesdissesse: "Dez ou dez mil"... O tempo do verbo pergunta-dor tudo permitte...

Skfi Said (?) — Só o horóscopo, visto não ter direito aoestudo graphologico, por falta da assignatura habitual donome próprio.

Diz a sina : A mulher será de gênio altivo, teimosa e pou-co experta em seus negócios. Terá alguma graça, será curió-sa, um tanto exaggcrada e até mesmo mentirosa. Casará cedoe terá numerosa prole.

Gauby Brasil (Rio) — 1" O melhor remédio para emma-grecer é não comer nem beber muito, evitar os farinaceos efazer grandes exercícios a pé em passo accelerado. Pôdecomeçar num percurso total de 500 metros, augmentando 200ipor dia e indo até 4 kilometros. Descançar 8 dias e recome-çar, se ainda fôr preciso. 2° — E' um indivíduo calmo masde espirito pouco refleetido c volúvel. Tem um coração ex-ccllente e uma justa ambição, toda de fundo materialista eque lhe empolga totalmente o pensamento. 3° — O homemnascido sob esse siv.no será teimoso, enganador, inclinado áhiMiria. Muito dissimulado, parecerá grave c humanitário,mas será de maus instínctOS c péssima Índole. Terá prazer emcorrer terras, correrá o risco de golpe de ferro c vive-rá pouco mais de 70 annos.

A. Lins (Parahyba) — 1° — Pronuncia-se — Ivan ehostil. 2° — Póde-sc dizer de ambas as fôrmas, com o ver-bo no plural ou no singular. Naquella, o sujeito está pre-¦ente; nesta, oceulto: o tempo, éte, Eu gosto mais desta ul-tima fôrma: é mais vernacita mais ct?s*ic*.

A. A. Pereira (Curíi-'....- - Mas que pergunta !... Em-fim, vá lá: O chlorofVtiiti '• nao glorofonne...), é umasubstancia liquida, in A t ¦¦ ¦ il »f»tí tlc uma mistura de ai-cool, chlorcto de cal e lJ upa_.udu. Melhor indicação: vende-

se nas pharmacias sob receita de medico. Mas que pergun-ta !... — repito.

Orlando Souza (?) — O homem nascido no seu dia de-nota honradez, castidade e nobreza de coração. Exercerá ai-guns cargos do governo, pelo menos cabo de policia. Apezarde homem .de vergonha, será amigo de variar nos namorosque tiver e virá a possuir fortuna que, aliás, lhe será arre-batada ou muito desfalcada. Poderá, pois, recahir em po-breza. Viverá mais de 80 Janeiros.

A'íji> T. (Rio) — Tem uma natureza muito cheia deinstinetos materiaes, que, aliás, se não manifestam com im-pertinência, mas são formidáveis. Pouca sensibilidade de es-pirito, alguma fantasia sonhadora na alma. Orgulho, audácia,força de vontade somente inicial e muito pouca bondade.

Horóscopo: A mulher será muito desejada, cuidadosae boa dona de casa. Quando solteira, será muito voluntariosae um pouco estouvada. Casará mais de uma vez. Tratará bemde seus negócios. Depois de velha ficará impertinente e m:s-mo colérica. Irá até os 66 ou mais.

Celina (Nictheroy) — Sim, senhora, megatherio é bi-cho. Pelo menos, era-o nos terrenos terciarios e quaterna-rios da America. Media, ás vezes, mais 5 metros de com-primento e 2 de altura. Pertencia a um gênero de mami-feros desdentados. E', pois, um respeitável fóssil.

Didimo Vasconcellos (Rio) — Começo pelo segundo to-pico : Realmente, é um pouquinho exiguo, mas isso ás vezesé marca de familia. Tente o exercício do remo e da bicy-cletta. Trate, porém, de se alimentar á bessa, com comidassólidas, desde que faça boas digestões. No fim de três me-zes deve ter algum resultado.

E' um caracter estimavel por sua bondade. Muito ami-go da economia e bastante obstinado em seus desejos. Auda-cioso, principalmente em cousas idealistas, mas com poucafaculdade realisadora. Espirito agudo e normalmente delica-do, embora, ás vezes, dissimule algumas asperezas.

Salomé (S. Paulo) i° — O azul muito claro, o ro-seo, o beje, o cinzento claro — eis as cores que lhe devemassentar muito bem. 2° — Pela carta agora recebida, vejouma individualidade forte em seu querer, com um espiritopouco dado a ternuras e muito analysador das pessoas e dascousas. Orgulhosa, sabe, entretanto, " humanisar-se" e ( n-quistar sympathias com o seu trato ameno e ás vezes si a-tillante de graça.

Sobre a sua sina, diz o horóscopo: A mulher terá su-íerioridade physica e moral e saberá grangear amizades nasociedade em que viver. Não terá muita pressa de casar, pre-ferindo as doçuras do flirt. Casará, porém, e amará fieímen-te, tornando-se então muito caridosa. No principio da vidaterá alguns desgostos Íntimos, talvez por se julgar contra-riada em suas tendências.

Eduardo Wargas (Juiz de Fôra) — Não explicou se eracarro para adulto ou para creança brincar. No primeiro caso,dirija-se á Casa Rohe Irmãos, rua Frei Caneca n. 317. No se-gundo caso, dirija-se ao Bazar Hollandez, rua MarechalFloriano n. 38.

A pedra talisman é o Jaspe sanguinecDulce C. (Rio) — i° Para a queimadura : vaselina este-

rilisada, ao deitar (ou mesmo durante o dia) e polvilho bempulverisado. Para cravos e sardas : operar com o "tira-cra-vos" e usar Sabão Russo". 2" A mulher nascida sob essesigno será leviana e timida, emquanto solteira, mas depois decasada tornar-se-á desembaraçada, intrigante, ciumenta, pro-curando, porém, dissimular o ciúme. Amiga de viajar, serádada a discussões, muitas vezes sobre assumptos imprópriosás pessoas do seu sexo, por se julgar um espirito superior.Terá muitos adoradores e viverá até avançada edade. 3° —Aconselho um especialista. A's vezes é cousa que desappareceapenas com o uso de óculos graduados, vidro Halasser, 2* ou3* côr.

Anophclis (Avaré) — Não quero concorrer para o desillu-lir, mas sou obrigado a dizer-lhe que estude e estude muito,6C quizer vencer na carreira para que diz ter muita vocação.

Dorothy PlJ,'ipps (Rio) — Em resposta á sua carta de>5 do mez passado, tenho a dizer que já satisfiz o seu pedidoanterior, da melhor fôrma possível.

Almofadinha (Nictheroy) — Pilocida Giffoni.Argemiro (Rio) — O vocábulo gonfaloni. que o ami-

gttinho leu num convite patriótico da colônia italiana, é oconhecido gonfalão, bandeira de guerra com três ou quatropontas pendentes. E com esta simples explicação já O ami-guinho comprchenderá o resto.

J.ihira (S. Paulo) — Sim, é a ultima moda. Eu prefiro,porém, o vestido liso. E' mais simples, mais elegante, maisdistineto. DR. SABETUDO

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k_s..O 1IC0-1IC0

INSECTOS flJVmDOS

O I-.OI7Y.Â. _A_ DEUS

Ha um insecto que fascina, da mesma maneira queos hypnotisadores, e precisamente o seu nome e o seuaspecto não podem ser mais religiosos.

E' o conhecido vulgarmente com o nome de louva aDeus, religioso, pregador ou adivinho.

Com o seu comprido manto de gaze esverdeada, a£ua attitude recolhida e as suas mãos erguidas para océo como em ardente oração, fez com que em todos osPovos o considerassem., como um animal piedoso. Os grc-gos chamaram-no mantis, isto é, adivinho, propheta. Osnubios consideram-no como um deus tutelar. Em Françachamam-o prie Dieu. Entre nós é conhecido por louva aDeus.

S. Francisco Xavier — diz uma lenda — tendo vis-to este insecto a estender ambos os braços para o céo,Pediu-lhe que cantasse os louvores de Deus, mandado aque o insecto obedeceu entoando um cântico profundamen-te edificante.

Até a própria sciencia, contemporisando com o vulgo,me chama mantis religiosa.

Apezar do seu nome e do seu aspecto mystico, o pré-gador é um dos insectos mais ferozes que existem; é umverdadeiro bandido, que passa a vida fazendo carnificinashorríveis entre os pobres bichos da sua visinhança. Sequasi se não move é para deixar que a presa se lhe appro-xime; e se tem as mãos levantadas em attitude de orar, ésmiplesmente para estar mais disposto para a captura.

As suas mãos, ou antes o seu par de patas anteriores_ie, com muita propriedade, foram chamadas "patas ra-ptoras", são, com effeito, instrumentos de morte. Têm«m comprimento desmedido, para as poder lançar rápida-mente ao longe, como um verdadeiro laço; porém, um laçoarmado de serras parallelas, de pontas muito finas, e ter-minando num gancho. Formam uma grande tenaz quechega a ferir cruelmente os dedos do entomólogo, que sedeixa colher por ellas. Quando o insecto descança, tem-n as dobradas sobre o peito; mas se passa algum outro in-secto abre-as bruscamente, apodera-se da presa, num ra-P'do instante, aperta-a, tritura-a e devora-a.* • *

Alguns naturalistas fizeram, muitas vezes, a experien-cia de collocar debaixo de uma mesma campanula de chrys-tal um louva a Deus e um grillo.

A' vista deste, o louva a Deus. que parecia estar dor-m'ndo, teve um sobresalto convulsivo e collocou-se prom-Ptamente numa posição aterradora. Uma commoção ele-c.tnca não produziria effeitos mais rápidos. A transição*pi tão brusca, a mimica tão ameaçadora, que, involunta-r-amente, o espectador retirou a mão, apezar de haverentre elle e o adivinho o crystal da campanula. Tem-se

ear»te dos olhos um verdadeiro demônio. Os elytros abrem-Se Projectados obliquamente para os lados; as azas des-Pregam-se em toda a sua amplitude e erguem-se comouma cimeira; o extremo do abdômen:- sobe e desce .em

n'scos movimentos, produzindo uma espécie de rumor,Uni ruido de puf puf, que faz lembrar o do pavão, quan-ü0 abre o leque da cauda.

1'irmado ferozmente sobre as quatro patas poste-riores, o insecto tem quasi todo o corpo em posição ver-caJ. As suas "patas raptoras", ao principio dobradas e

^Pl'I içadas uma contra a outra adeante do peito, abrem-

„e c_m toda a sua extensão, projectam-se formando cruzPocir.. a descoberto hombros ornamentados por peque-s manchas, que parecem fileiras de pérolas, e por umaancha negra, com uma franja branca, no centro, que

como as jóias guerreiras, que elle mantém occultasem tempo de paz.Imrrovel nesta estranha attitude, o pregador vigia

1

o grillo com o olhar fixo nelle, e movendo a cabeça á me-dida que o outro insecto se move. O objecto desta mimi-ca é evidente : o pregador ,está aterrando, paralisando deespanto a robusta presa que, se não estivesse desmorali-sada pelo medo, podia ser perigosa.

Atraz da caraça, lisa, negra e brilhante do grilloninguém sabe o que se passa; a sua physionomia immo-vel não revela nenhum signal de emoção. Conhece, to-davia, o perigo que o ameaça; vê levantar-se deante dei-le a imagem da morte. E, comtudo, não foge, apezar desua prodigiosa agilidade, graças á qual poderia escaparfacilmente ás garras do seu inimigo; longe de ass m ofazer, fica-se como que cravado no chão, ou vae-se ap-proximando estupidamente e com passos lentos do seumatador.

E' este um outro caso de hypnotismo parecido como dos passarinhos que, paralisados de terror, se deixamattrahir pelo olhar dos reptis. -

^T

Mk tmiWx Mi'jmúiÊ/mGmmdSÜfoV ií V:' ^mmmmmS

\uxfT r'\a'

O louva a Deus, na sua percnne attitude de prece.

No momento em que o grillo está ao alcance do pré-gador, este lança sobre elle as suas garras, unem-se asserras duplas e principia a sua tarefa. A desgraçada vi-ctima protesta, as suas mandibulas agitam-se mascandoinutilmente, as suas poderosas patas dão coices e agit_ni-se no ar. Porém tudo é inútil : o pregador fecha as suasazas, que são o seu estandarte de guerra; toma a atti-tude normal e começa a devorar a sua presa.

A "manta religiosa" nem sempre faz uso da suaforça de fascinação; quando se trata de uma presa pe-quena, não considera necessário dar-se ao incon_modode hypnotisal-a.

A fêmea é a única, que tem faculdades hypnot:-sadoras.

No exercício dellas, as suas azas representam umgrande papel; verdade é. que se não serve dellas para ou-tra cousa, pois quasi nunca as emprega em voar. O ma-cho não hypnotisa; pelo contrario, vôa afim de ir colherpresas para a esposa.

A prégadora, sobretudo quando está cheia de ovos,é tão escandalosa e tão pelejadora como as regateiras.Sem motivo algum apparente, põem-se duas dellas em at-titude de guerra, agitam a cabeça de um lado para ooutro, provocam-se, insultam-se com o olhar, e o puf pufdas suas azas roçando contra o abdômen parece entoarum canto de ataque. Se o desafio tem de ser, como nósdiríamos, ao primeiro sangue, as patas raptoras, que es-tavam dobradas, abrem-se como as folhas de um livro eestendem-se a um lado ao comprido da couraça; de re-pente, um dos ganchos fila e arranha a rival, e com a

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O IIC0-1IC0

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exercícios de gymnastica der fazer isto maior numero de vezes,provará que tem desenvolvimento maior.

E' comparativamente fácil levantar do Tudo isto são cousas que os inglezeschão, com os beiços, uma folha de papel fazem 'nas suas casas e nas alheias, comode cartas, collocada a prumo, sem que os exercício e passatempo das noites de in-joelhos nem as mãos se firmem no tape- verno.te; mas o caso muda de figura, e torna-se muito mais intricado, se a folha de qç DOIS CARTÕESpapel fôr substituída por um botão. E' estaa experiência representada na figura i. Qs objectos requendos para esta ex-

periencia de equilíbrio são dois cartõesde visita, uma gd\rrafa, dois garfos eduas rolhas de cortiça.

Faz-se uma fenda em um dos toposde cada uma das rolhas e introduz-seum cartão de visita em cada urra des-

a equilibrem sobre a ponta da agulha,pela sua aresta. Só o consegue, quemsouber executar a primeira fôrma des-te passa-tempo.

Com, ef feito, o expediente é este:Executa-se uma fenda no topo de urra

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Figura I

As pernas de uma cadeira, assente decostas no chão, podem subitituir perfeita-mente umas barras paralisias, permittindoexercícios próprios destas, sem receio demaior contratempo. E' o que está exe-cutando o personagem, que se vê na fig. 2.

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Fig. 2

Fig. i

sas fendas, conforme an.

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outra rolha, á qual se lixam, nos ex-tremos diametraes da mesma secçãorecta, dois garfos, de peso precisamen-te igual. Em seguida, faz-se o que sefez na primeira variante e que a gra-vura junta n. 2 sufficientemente in-dica. E temos passa-tempo para umserão inteiro de inverno, até serem ho-ras dos pequenos irem para a cama.

igura junta,i, representa. Uma das rolhas met- LEVANTAR-SE UMA PESSOA DE

te-se no gargalo de uma garrafa e naoutra cravam-se, diametralmente op- UMA CADEIRA

Figura 2

postos, dois garfos, de igual peso. E'possivel, em seguida, equilibrar os doiscartões, por uma de suas arestas, cru-zados um sobre o outro, sem difficul-dade extrema. Isto, bem entendido, nãose consegue á primeira vez, e quandose consegue não dura muito tempo.

Sentar-se uma pessoa numa cadeirae levantar-se sem se inclinar para de-ante e sem pôr os pés nem debaixo nem

Os que quizerem experimentar e fazer ^jas emquanto se fazem os preparosver o seu desenvolvimento muscular, po-dem fazel-o do modo que a fig. 3 estáindicando.

Figura 3

Deitem-se de peito no chão, com a mãoesquerda atraz das costas c, em seguida,levantem-se sobre a mão direita. Quem pu-

e as tentativas, a creançada está en-tretida e quieta, e é isso, principalmen-te, o que se quer conseguir. Os papáse as mamães que nos agradeçam a boaintenção.

VARIANTE

A mesma experiência pode ser va-riada assim: Pega-se numa agulhagrande c forte e crava-se numa rolha,bem ao centro, com a ponta para cima,introduzindo-se depois a rolha no gar-fíalo de uma garrafa. Em seguida, to-ira-se uma moeda de prata de vinte

paradeve

o exterior delia, parece que nãoser cousa muito difficil. Ora

centavos e manda-se, ou pede-se, que queiram ter a bondade de experimentar.¦*.!•-¦

mesma rapidez retira e põe-se em guarda. A adversariaresponde. Dois gatos batendo-sc fazem lembrar bem estai prima. Ao primeiro sangue que- aponta sobre o corpobranco, e algumas vezes mesmo sem ter havido ferimen-to algum, uma das Combatentes declara-se vencida c re-tira-se; a outra enrola 0 seu estandarte dc guerra, c mar-cha para outra parle a meditar a captara dc algum grillo.

Nos casos em que se trata de um duello dc morte,

as patas raptoras levantam-se e desempenham um gran-dc papel. Ai da vencida ! A outra colhe-a com as suastenazes e começa immediatamente a devoral-a, começan-do pela nuca.

Os chinezes divertem-se muito mettendo em jaulasos pregadores para gosarem o espectaculo das suas lutas;fazem apostas tal qual como os inglezes nas brigas degallos e de grillos.

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O TICO-TICOVIDA INFANTIL

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v .i. ;"^iAo alto, creanças das nossas escolas festejando o "Dia da Creança", no Jardim Zoológico. Ao centro, grupo de alumnos do

Externato Olinda Pinto, de Campos, Estado do Rio. Em baixo, alumnos da Escola Benjamin Constant, desta capital

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_A_ PEQUENA AÍ^E (Conclusão) 0 TICO-TICO

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~~ {.{* JZ?^^ -X- -«_" _.. ^-^~»« )j-x

Lucilia propor em seguida á menina leval-a paracasa de seus paes. — Não, respondeu Gamita, meupatrão matar-me-ia se soubesse que eu estava em casadc um christão 1 Obrigada pelo que fizeste por mim;Allah te dará a recompensa 1

E tomando a mão de Lucilia, a arabezi-nha levou-a á fronte, .beijou-a, partindo de-pois para o campo.

Chegando á casa, Lucilia c°nJAÍ[_s ° ?ue sepassara. Estes louvaram sua bo* fl( °Uns dias de-pois, Lucilia, em passeio, afast*^^» mais doqüe era de costume e viu um ca ' ° de lindasflores.

Desceu do. cavallo e ia compor um ra-mo, quando dois árabes, que estavam occul-tos sob uns arbustos, agarraram-n'a e amar-raram-n'a á sella do seu çroprio-cavallo.'•

Depois, cavalgaram seus corceis, até então escondidos,_. tocaram ó animal onde Lucilia fora amarrada. A meninaperderá os sentidos.

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Quando Lucilia recuperou os sentidos, encontrou-sefechada num quarto pequeno, cuja janella dava para umpequeno balcão. A menina dirigiu-se para a janella, masconstatou com desespero que sua prisão era muito altado solo para que ella pudesse fugir pela janella.

Havia um grande jardim em vol-ta. De repente, abriu-se a porta doquarto e entrou uma velha trazendocomida, acompanhada de uma meninacom um pote com água.

Qual não foi o espanto de Luci-lia quando reconheceu. Gamita. Estafez-lhe um signal de silencio e olhoupára o pote de água, como que que'rendo fazer oompnehender á prisionei-ra que aquelle vaso tinha grande valor-

*« j *** só, Lucilia correu para o^"¦""¦lh tro delle t'rou "ama cor"^fta *ina * comprida. Tal des-* '11» era' "o emtanto, um enigma

Comeu o alimento que lhe trouxe-ram e depois, fatigada, adormeceu. Pe-Ia madrugada, acordou e ouviu sob ajanella da prisão um ruido estranhoque a fez ir até ao balcão.

Èm baixo, Gamita mostrava-lhe uma corda resis-tente. Lucilia comprehendeu tudo. Atirou á menina acorda vermelha. Esta foi amarrada 4 corda resistentee alçada.

Lucilia amarrou á trave da janellaa corda por onde poude descer. —Depressa I Depressa I — disse Ga-mita fazendo-lhe seguir por um ata-lho escuro do caminho.

í: E, embora ferindo-se nos espinhos das arvores, as du*»meninas esconderam-se em espessa moita. — Se te trouxe at<!aqui, disae Gamita, é porque quero salvar-te da sorte quemeü patrão te quer dar. Elle quer vender-te como escrava eirias hoje na caravana que parte. _^>

jjS X>iV 'Parti *qU' todo ° dia e hg0 á noi-r a caravana, fugiremos tran-

Quando a noite cahiu, oceultaspelas trevas, as meninas fugiram epuderam chegar á casa dos paes deLucilia. Estes, que até então tinhaestado em... -

... angus tiosa agonia, tornaram-se felizes eadoptaram Gamita como filha. A.arabezinha, qu*tudo fizera porque fora grata, viveu toda a vidaem casa do capitão.

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O TICO-TICOPELAS ESCOLAS

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Cor. o r/c alumnos da F.scola Modelo Benjamin Coustant, desta capital

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C 11C .-_ ICOA MODA INFANTIL tomada em Novembro, receberá o as-

signante, SEMPRE GRATUITAMEN-TE os números d'0 TICO-TICO deNovembro a Dezembro do correnteanno. Se fôr iomada em Dezembro, re-ceberá, GRÁTIS os números de De-zembro.

RECORDANDO AS FÁBULASO VEADO E A VINHA

Fugindo de uns caçadores, escondeu-se um veado em uma vinha. Estavasalvo do perigo : porque os caçado-res, depois de muito o haverem procu-rado, já se iam retirando. Vae o in-grato põe-se a comer as folhas da vi-nha, que toda estremeceu; os caçadoresvoltaram-se e o descobrem.

Moralidade — A ingratidão é tãotorpe que as fábulas se multiplicam

Últimos e elegantes figurinos de vestidos para meninas de 4 a 12 annos.

deante,, tomar uma assignatura an-nual d'0 TICO-TICO para o anno de1920, receberá, GRATUITAMENTE,os números deste jornal de 1 de Ou-tubro o 31 de Dezemb\ro do correnteanno. Se fôr tomada em Outubro, re-ceberá, DE GRAÇA, os números d'0TICO-TICO de Outubro a Dezembrodo corrente anno. Se a assignatura fôr

Bonificação aos assignan-tes d'0 TICO-TICO

A administração â'0 TICO-TICO,sempre desejosa de proporcionar aosseus assignantes vai&tagens espcciaes,resolveu fazer-lhes a seguinte bonifi-cação :

Toda pessoa que, desta data em

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para mostral-a castigada; ficará afcguem corrigido ?

¦Sibliothcca «l'«0 Tico-Tico» — OS HEIIDEIROS I_E UOB1XS0.1 — Romance-Folhetim N. 33

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O 2ICO-2ICO

ÁLBUM DA INFÂNCIA——

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A mimosa Totinha, neta do Dr. Urbano

Santos, governador do Estado do Mara-

nhão, e que, apezar de muito pequena ain-

da, já pede para "ler" "O Tico-Tico".

ALMANACH D'0 MALHO ,PARA 1920

Já está em confecção o Almanachd'0 Malho, para 1920 e podemos ga-rantir aos nossos leitores, o suecessosem par que irá alcane,ai, tão útil, quãoquerida publicação que, ha cinco annos,era virtude dos embaraços creados pe-Ia grande guerra, não se editava.

O preço de cada exemplar do Alma-nach d'0 Malho será de 3$ooo, no Rio,e de 3$500 pelo correio.

Os pedidos devem ser dirigidos áSociedade Anonyma O Malho, rua doOuvidor n. 164, Rio de Janeiro, comantecedência.

A's pessoas que tomarem uma assi-gnatura annual d'0 Malho para 1920,até 30 de Novembro próximo, recebe-rão como prêmio um volume do Al-manacfl d'0 Malho.

ALMANACH D'0 TICO-TICOJá entrou para o prelo o Almanach

d'0 Tico-Tico, para 1920, a mais in-teressante publicação infantil do anno,o mimo mais valioso que Papae Noelpoderá deixar no sapato de nossos lei-tores.

O Almanach d'0 Tico-Tico para1920, a par da sua parte artística, queserá excellente, contará com a colla-boração dos mais acatados escriptoresdo paiz e será um vasto manual recre-

GALERIA INFANTIL

Os intelligcntcs meninos João Baptista eJosé de Alencar, filhos do Dr. Ângelo deAndrade Souza, residente em Juis de

Fora.

ativo, instruetivo e altamente educativo.Os pedidos do Almanach d'0 Tico-Tico para 1920 devem ser enviadoscom bastante antecedência para a So-ciedade Anonyma O Malho, rua do Ou-vidor n. 164, Capital Federal.

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O TICO-TICO

COLLABORAÇÃOJESUS E A SAMARITANA

Deixando a Judéa, onde, com seus ama-dos discípulos, os apóstolos, realisára mui-tos baptisados, Jesus foi para a Galiléa, pas-sando por Samaria, e achava-se perto dapittoresca cidade de Sichar, quando, fati-gado da longa jornada, se sentou á bordado poço conhecido por fonte de Jacob.

Era a hora sexta (meio-dia). Os disci-cipulos tinham ido a Sichar comprar manti-mento para a refeição.

Cantando alegremente, approximou-se doPoço formosa samaritana, que vinha tiraraSua e que ficou muito admirada, vendo a!iaquelle homem, que logo ella reconheceuser judeu.

Dá-me de beber, disse elle.—Sendo vós judeu, como pedis de beber

a mim, samaritana ? !... Os judeus, comodeveis saber, não se communicam com ossamaritanos, não se dão, absolutamente.

Se conhecesse, disse Jesus, o dom deDeus e quem é que te pede de beber, tu cer-tamente lhe terias pedido, e elle te daria daágua viva.

Rindo-se, replicou a bella samaritana :Senhor, não tendo com que a tirardes

do poço, que c fundo, como poderieis vóscolher essa água viva ? Porventura, sereismais que nosso mui saudoso pae Jacob, querios legou esta tão preciosa fonte, de cujaágua beberam elle, sua família e seus ga-dos ! ?

-— Todo aquelle que beber esta água, re-torquiu Jesus, tornará a ter sede, mas oQue beber da que eu lhe der, jamais terásede, tornando-se-lhe esta água viva de quete falo uma nascente jorrante até a vidaeterna.

Senhor, dae-me dessa água vvia, paraque eu não torne a ter sede e não tenha quevoltar mais aqui para tirar água deste poço.—Vae, chama teu marido e volta.

Não tenho marido..._— Disseste bem, que não tens marido...

Cinco já ti veste, observou-lhe Jesus... Fa-laste a verdade.

Estou vendo, Senhor, tornou-lhe amulher samaritana, que sois propheta. No;-sos antepassados, continuou e'la, adoraramsempre sobre esse monte, mas vós outrosdizeis que é em Jerusalém, capital da Judéa,0 logar onde devemos adorar a Deus.

~-i Mulher, crê que chegou a hora emQue não será neste monte nem em Jerusa-lem qUe se adorará o Pae celestial. Vóstodos adoraes o que não conheceis; nós,Porem, adoramos o que conhecemos, por-Que a salvação vem dos Judeus, e é che-Sada a hora em que os verdadeiros cren-tes adorarão a Deus em espirito e verda-de, como elle é realmente, como devemtazel-o estes crentes e como elle quer seradorado por todos.Bem sei, Senhor, que o Messias, tãoesperado c tão desejado e a quem chamam0 Christo, está a chegar para nos instruir,annunciando-nos todas as verdades., ~~ Pois esse sou eu mesmo, que tetalo.

Nesse momento chegaram os discípulos,e volta da cidade, e estranharam muitoQue o Mestre estivesse a conversar comUnJ?

pulher, mas nada lhe disseram.deixando o cântaro, a linda samaritana,orrendo, foi á cidade e disse aos habitan-es que viessem ver o homem que lhe dis-SeTa tud] quanto ella havia feito, e, exta-siada, lhes perguntou :

—Não será elle o Christo annunciadco Messias esperado?!...

Foram muitos á presença do Nazareno,e logo ficaram convictos que elle era oSalvador do mundo, não só pelo testemu-nho da mulher que os avisara, dizendo-lhes :

— " Vinde vêr o homem que disse tudoque eu fiz ", mais ainda por terem-n'o ou-vido pessoalmente durante os dois diasque, a pedido delles, Jesus permanecera emSichar.

D'ali seguiu o grande Rabbino para aGaliléa, em sua divina missão, baptisando,curando enfermos do corpo e do espiritoe pregando o amor e a caridade, accli-m-ado por toda parte, como o Christo, fi-lho de Deus e Redemptor da humanidade.

Juvenal Santos de Mello

O AMADOR(monoloco)

(O personagem entra em scena com ofato desarranjado, sem chapéo e de ben-gala. Scena aberta. Ouve-se assuada aofundo. O personagem depois dc fitar os

espectadores) :

Quem me vê certo ha de estatde espanto quasi a estourar,julgando-me tolo ou loucopor notar-me, assim, tão feio...Mas eu já me explico: ha poucosahi de casa, a passeio... {Pausa)Volvendo um pouco ao passadodirei que com tino e amoreu num theatro "privado"dedio -me á arte de actor;sou i-is, artista ^ amador.Nest domingo 'vindouroem t... theatrinho ha funeção;E deram-me a decorare com garbo recitarum papel... papel d'estouro •

(Ergue as mâosyQual, papel ! um papelão (Pausa)Eu, é claro, estudei-o,estudei-o e decorei-o.que em tal minguem me passa.Bem. Hoje ia eu em passeioquando lembrei-me—tem graça 1 (Ri)do papel em questão... PassaiLembrei-me do papelzinho,pensei que estava sósmho.e puz-me a representarr,a rua, a gesticular !....Ora (Pausa)Os viandantes julgaramser eu pum louco varrido :atraz de mim se juntaram,sem que eu prestasse sentido V ¦No emtanto a cousa ia bem,quando surgiram tambemuns traquinas pequenotes 'soltando gritos, pniotes...Neste momento esperteie quando surpreso olhei,ouvi tremenda assuada.Ah (Olha p'ra traz)Nem eu lhes conto nada_!Eu, envergonhado eafflicto,sahi em louca carreirasó aqui vindo parar

E o meu caso tenho ditoMas verdade verdadeiraeu no papel de amadordizei-me vós por favor,sei ou r.ão me apresentar ?

(Các o panno)HlLCEBRANDO DOS SaXTOS ALVES

CARIDADE INFANTILIa pelas ruas de Nova-York o pequeno

Franklin, com a bolsa ao lado do braço,para a escola. Franklin encontra com umpobre que lhe implora uma esmola.

O coração do menino condoendo-se de-ante do mendigo, resolveu dar a sua me-renda, porque não tinha um nickel siquer.

O mendigo, ao ver o bom coração da-quelle menino, pronunciou-lhe a seguintephrase : "Deus lhe pague; Deus que lhetorne tim homem de mérito."

Franklin escutou com attenção as sim-pies palavras do mendigo e passados mui-tos annos, Franklin tornou-se um ricoproprietário, possuidor de grande fortuna..Eis que num dos passeios costumeiros,Franklin encontra-se novamente com obondoso mendigo que, reconhecendo, ain-da lhe diz : "Deus que o ajude, Deus otome mais rico ".

Aj ouvir taes palavras Franklin recor-da-se do mendigo, e tirando uma cédula,dá ao pobre homem.

Desde sse dia a riqueza de Franklinainda mais augmentou ; tudo prosperouem abundância. Toda a caridade infantil,mais cedo ou mais tarde, nunca deixa deser recompensada. — Gerson Ribeiro da-Silva.

AMANHECER NA ROÇA

Como é excessivamente encantador odespontar da aurora na roça ! O silenciopredomina naquellas regice;.

Tudo mergulhado num silencio sepul-chnl. Na abobada celeste scintillam es-tre is num refulgir incessante que nosia; encantar. Uma luz tênue surge no es-paço. Essa luz vae se alargando, alargan-do... é o dia.

Os gallos annunciam o romper da au-rora num cocoricar rythmado que ccõa noinfinito. Os bois no curral tambem fa-zem sentir a chegada do dia. Os carnei-ros bailem. A passarada sáe dos ninhos evoa em bando alegremente... Os lavra-dores levantam-se, pegam cm seus instru-mentos e vão cantando paru o campv alabutar, que é próprio do homem. O salquasi a pino reflecte-se no semblante decada um exprimindo tambem a sua ale-gria. O chiar monótono dos carros quevão á villa dá a vida alegre aquelle re-canto que a natureza dotou do que é su-blime.

O sol a pino esparge seus raios por.iquella região onde tudo é vida... ondetudo resurge alegre... onde tudo é bcl-lo !... — Hermes Evarislo Bisuas.

DICCIONARIO DE FANTASIABENGALA — Golfo que os homens

usam.MACACO — Animal que é instrumento

de ferreiro.LIMA — Fructa que é utensílio de fer-

reiro.LEITE — Alimento liquido que é so-

brenome.PEREIRA ¦— Sobrenome que é arvo-

re fruetifera.PARATY — Cidade que é bebida.MALHO — Revista que é instrumento

de ferreiro.SOPHIA — Capital da Bulgária que é

nome de mulher.CABO FRIO — Cabo do Brasil que

não é quente.RE' — Nota musical que é ilha da Eu-

ropa.Maria Rosalia Salqado dois Santos

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O TICO-TICO

08 n°85°S Ò^lieiiTg^m

Resultado do Concurso N. 1.429Solucionistas: Antônio da Silva Ramos,

Tácito de Souza, Roberto Ponzio, Luiz G.Jíagalhães, Hebe da Costa, Cleonyce Cas-tanho, Marcelüno G.Ferreira, Esther Ame-lia de Souza, Jorge M. Porto, Moacyr M.Porto, Carlos Augusto Alves de Oliveira,Iraydes R. Ayrão, Isolina R. Ayrão, JoãoBina Machado, Leocadia da Silva Faria,Elmano A. Cunha, Carlos Blanchart, Fran-cisco R. Viégas, Paulino da Silva Borges,Isalyra Rodrigues, Margarida Lopes Coe-lho, Anatilde Lins Marinho, Rosa AméliaCosta, Zuil e Luizeta Gonçalves da Silva,Esmeralda Martins, Eduardo Amado deFreitas, Armando Pereira, Georgeta Ne-Pomuceno de Castro, Sebastn-> Rosa,Paulo Walther Fonseca, Renal Dias daSilva, Jayra Coelho Barbosa, losé Pas-dioal Pereira, Constantino de Souza,Etelvina Almada França, Isaura Bruza-molin.D:rcio de Barros Azevedo, Odettedos Santos Ávila, José de Lima, Alda deCastro, Lucy Domingues da Silva, Car-ünhos Amadeu de Carvalho, Demosthe-nes Aguiar, Valerio de Oliveira, Acyli-na Siqueira Camargo, Maria AngelaScaldaferri, João José da Conceição, Ce-"a Vaz de Almeida e Albuquerque, Eu-n'ce Caetano da Silva, Iracema da LuzSilva, Moema Pires, Innocencio FerreiraPonte, Eduardo de Andrade, Moacyr Car-feiro Cardoso, Maria José Sampaio deLacerda, Elisa Laura Kaffard, CyprianaGuerra Garcia, Alberto Gonsalves, EryxMaria de Castro, Augusto d'AlmeidaMonteiro, Hermes Rodrigues Pitada, Di-nah Santos Valentim, G. P. de AlmeidaJúnior, Cyro Portella, Ayrton Marques^'res, Mario Caranta, Antônio Gonçalvesdelgado, João Fonseca Mercer, Sylvia Lu-cas de Va^concellos, Sylvio Puget, Er-"esto Silva, Radyr Neves Gonzaga, João"e Siqueira Seixas, Vicencia Delliran-''. Ernesto Luiz Greve, Esther Har-degger, Miguel Alves Leite Bastos,Claudia Martins de Castro, DermevalRodrigues, Cicero Neves, Tancredo Go-mcs de Freitas Filho, Guilherme da Cos-ta Júnior, Zulcika de Ramos Pinto deOliveira, Vivi Campos, Mario CarvalhoRibeiro, Maria Elcrmora de Lima, G.Rangel de Mello, Luiz de Lima, Flora^••va, Octavio Vaz de Almeida e Albu-Querquc, Maria dei Pilar Gago, MabelMonteiro de Carvalho, Maria de Lour-des Vieira Lima, Adehyldo dos SantosMontarroyos, Pedrina Tourinho Montei-*?• Jayme da Motta Carvalho, MariaJosé de Moraes, José Areco, Stella Al-v« de Carvalho, Paulo F. de São Thia-

go. Philemont Amador, Victor da CunhaMora, Helena de Almeida Magalhães,Helena Pilthon Pinto, Antonietta Preste-felippe, Mathilde Torquato, Carlos M. daSilva, Olga Lucas, Raul Caneira, Romual-do Cavalcante, Affonso Martins, EzildaM. Pinheiro, Silvino Gomes, Azuil Nu-nes de Macedo, Dulce Pinto, Hélio Leite,Iolinda Araújo, Rogério dos Santos, Ara-cy Vallim de Oliveira, Paulo Moraes doAmaral, Augusto d'Almeida Monteiro,José Andrade Barra, Maria José L. Le-mos, João Ballalai de Carvalho, DeraldoDias da Silva, Eduardo Urpia Primo,Odette P. Martins, Bernardo J. Rodri-

v____^^»

A solução exacia do concurso n. I.429

gues, Zellina de Moraes Moreira, LuizGonzaga de Moura Castro, Alfredo Ba-ptista, Carlos Lehrann, João FlorenzanoJúnior, Afro do Amaral Fontoura, CyroPimentel, Waldemiro M. de Arruda, He-lio da Rocha Sampaio, Theodosio do Re-go Macedo, Rubens Valle Benator, Do-mingos Lucidi Maria da Gloria de Olivei-ra, Judith A. Menezes, Adelina Zampi-ni, Augusto Pereira, José Thomaz CorrêaManso. Sayão, Graziella Meralla, IrenePaulillo, Olga da Motta e Silva, NairBraga, Maria Luiza Gomes de Abreu,Nelsot* Mynssen, Zaly de Sampaio Cama-ra, Adolfo Loureiro, Maria Carolina,Stella Alves de Carvalho, Jahel AlmeidaSantos. José Lacerda de Araújo Feio, Iri-néa Marcondes Vicente, Maria do Car-mo Dias Leal, Homero Dias Leal, MariliaDias Leal, Rubem Dias Leal, NormaDias Leal, Jackson Pinto da Luz, AttosBrasil, Augusta da Cunha Costa, ErnaniBrasil, Djanira Maia, Ivonne Lima, Alva-ro José Teixeira, Orlando Agapito dos

Reis, Gabriel V. Cavalcante de Albuquer-que, Alzira Igatti, Hamilton P. de Ma-galhães, Regina Gomes da Cruz, Sabinode Almeida, Maria da Gloria Rebello.Wilson de Oliveira, Teimo Ribeiro dosSantos, Lygia Godinho, Elza Braga, Atli-Ia Travassos, Maria Eugenia Ache PillarFilho, Ary M. Silva, Carlos Menezes daCunha, Irene Bonilha Rodrigues, Adaiber-to Ferreira Cardoso, Antônio G. Bartels,Getulio Simões Ferreira, Paulo B. Jun-queira, Luiz M. Portilho, Waldemar Pon-tes Soares, Esmeralda Simas, Nair Carl-son, Alda de Hannequin Rocha, NairAbreu Quintella, Ernesto Nunes Coelho,Moacyr da Matta Machado, Leon Hirsch,Mario Prugner, Antônio SM.' da CostaJúnior, Yule Barbosa Ferraz, Zuraide deO. Moraes, Amalia Teixeira, Laurentinode Castro Netto, Roberto Vieira N., Dur-vai Couto, Augusta Ferreira Martins, Al-dinha Menezes Goulart, Frederico GomesPereira, Renato Conceição, Clara Cunha,Rubem Souza da Rocha, Antônio Lima,Juracy Lopes de Souza, Armando LeiteFerreira Cardoso, Alberto Ferreira Car-doso, Maria Elisa Silveira, Wilson Perei-ra, Nilo Dantas Palhares, Pe ro Rar ilhoMagalhães, Eduardo T. Va>tías, I !enode Almeida Andrade, Georgina 1 1 ivat,Luiz Valle Palhano de Jesus, AibertoCunha, Naza Habib Manja, FranciscoYpiranga, Kurt Lauritzen, Alcindo Vil-laça, Alcy Braga, Jacy Lopes Coelho, Leo-nel Corrêa Filho, Luiz Silva, João PauloMiranda de Carvalho Júnior, OrlandoGuimarães, Dante .Nascimento Costa, Ma-ria José Soares de Moraes, Joanna Dan-tas, Hilda Teixeira Bastos, Maria Con-ceição Xavier de Carvalho, Maria Rodri-gues da Silva, Sylvia Moniz, Isaura An-drade de Mello, João Rodrigues da Sil-va, Francisco Mormanno, Moacyr Peixo-to, Álvaro Gonçalves de Moraes, PericlesBrandão, Emilio Nina Parga Rodrigues,Oswaldo d'Avila Furtado, Alice Torres,Milton de Almeida, Carlos Guimarães,Oswaldo de Almeida Prado, José Regode Vasconcellos, Jorge Luiz M. Dias, El-za Xavier da Costa, Fernando Queiroz,Francisca Ilidia Jacobina, Rosinha da Sil-veira • Rosenburg, Ernestina Savres Tia-cido e Gonçalo de Souza Pinto, SavioDuarte Nunes, Arlette Simonin Leal, Ge-rardo de Magella Guimarães, Ary Rolim,Clovis Barbosa de Araújo, Jonas G. M.da Franca, Esmeraldina Anna de Jesus,Almyr de Barros Gomes, Arnaldo Pan-zio, Carlos Queiroz Vasques, Nelson Go-mes Lourenço, Raymundo de Castro Me-nezes, Arthur Coelho Júnior, Benedictolaudelino da Silva, Attilia F. Jcrio, Pe-dro Pinto, Nadir Moraes, N. Ballariny,Jolando Azevedo Costa, Lya Xavier daSilveira, Jayme Ferreira Pinna, AméliaFernandes, José Ramos, Antônio CarlosPinheiro dos Santos, Nair Carvalho, On-dina Cormach, Lourdes Pereira, Mariode Avellar Drummond, Eugênio WoodsLacerda, João Lacerda, Eduardo San-

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O TICO-TICO

talucia, Armando P. Lima, Esther LapaPenteado, João Manoel da Fonseca Net-to, F.lias Sarquis, Maria Eugenia de Mel-Io, Manoel Carlos Pinto, José Silva,Herminia Pereira Bernardino, IracemaPrata, Hermenegildo de Souza, Hermi-nia Bittencourt, Hobe Nathanson, CarlosEduardo Monteiro Lemos, Newton An-tonto Souto Lima de Faria, Miguel Ma-cedo, Arthur Alicke, Juracy CarvalhoNunes, Orlando Cormach, Dirce da Fon-seca Antunes Baptista, Amélia dc Mara-cajá, Fernando Ferreira Botelho, PauloM. Mincrivini, Julião Salvany, José daSilva Braga, Josédiva Mathias de Souza,Maria José Reys, Gauracy de Medeiros.Oswaldo Delgado de Moraes, DarcySantos, Antônio Joaquim Columna, Ma-ria Nunes, Natalia Silva, Ruth Maria deJesus, Chiquinho Ferreira Baptista, Ivanda Costa Dourado, Walter Normand,Olavo Pazzanese, Aida Beschi, Tliomazde Paula Pessoa Mendes, J-ulia Costa,Cyrer.c Moutinho Rodrigues, Luiz Ma-ciei, Celina Soares, Murillo CastelloBranco, Arethusa Pompéia, José Dantasde Arauj'o Bastos, Lourenço Martins Du-arte, Francisco Casado, Osório ViannaBennicio, José Duarte, Maria Apparecida,César B. Leite, Carlos Valdozende, Se-nervil Baptista Pereira, José GustavoCosta Azevedo, Luiz Corrêa Bohn, Edi-son Monteiro da Rocha, Oswaldo Zanelli,Elza Soares de Moura, Odette Gonçal-ves Vianna, Maria Izabel Baptista deCastro, Thomaz Ribeiro de CerqueiraLima, Ranhael Pagano, Carlos Walter,Antônio Pagano, Lakine Ferreira Netto,José R. Ferreira, Aglayde T. Ferreira,Oldcmar Schmitz, Natal Dulce, AlfredoMartini, Eglantina Queiroz Barros, Ho-norma Lop« ; Castanheira, Nelson PereiraBri. a, Idt Cantarino Matta, EdgardSeara de Magalhães, José Ricardo Pi-res, Thereza Fernandes, Benedicto LopesBragança, Manoel Soraes Almeida, Mer-cedes Blanco, Julio Ferreira ela SilvaCardoso, Olavo Fontoura, José Paschoal,Geraldo da Cunha .Siqueira, Irene Ar-naut, Nair Mandroni, Antônio BratdieAdelaide Blattes, Galileu da Silva Frei-tas, Jacy Diaz da Cruz, José Caldeira,Euclydes da Silva Freitas, Zazá da Fon-seca Walker, Thereza Ribeiro da Cruz,José Ardovino Barbosa, Afranio racherode Assis, Nero de Macedo Júnior, Gus-tavo Ferreira Gomes, Maurício MartinsRodrigues, Moacyr Garcia Fontão, InahBello, Lucilla Simonsen, Emiliano Ner-va, Pedro Peters, Carlindo Rabello dosSantos, Fernanda Aurclia Rei, ConstançaMoreira, Arnaldo Villar, Clotilde Vill.irPinto da Luz, Helena Villar, Archime-des da Silva Freire, Lucas Duarte La-bandera, Gitson Lima, Hugo Carvalho,Maria Magdalena Rezende da Silva,I.tiiza Edith dos Mares Guia, Edith Ta-vares de Almeida, Joaquim Carlos Sou-tinho, Affonsina Nair da Fonseca, JoséCarlos Campos Priestcr, Albertina Fer-reira da Silva Pereira, Durval CoutinhoLobo, José U. Bueno, Maria de LourdesVeiga, Maria dc Lourdes, Hercilia Bragade Menezes, Célia Pinto da Silva, Ed-mundo A. de Barros Leite, Manoel Si-queira, Bolando Machado, Amaury deO. Malhei ro Dias, Dalva Frócs da Cruz,Jayme Ramos da Fonseca Lessa, AlfredoNogueira da Gama, Marcellino Queiroz,de Freitas, Lueilia W. Barreto, IvonneMaibado Cabral, Henriçue Ernesto Gré«ve, Ncslnr A. de Souza, Glimcdi s RegoBarros, Henrique Leal. Elza Rocha, Ma-thildc Lacage, Aracy e Dagmar de An-drade Braga, Raul Fonte Cotia, Maria

Joanna da Silva Furquim, Ida Telo, An-tonina de Souza Ribeiro, ConstantinoJosé da Silveira, Álvaro Dias C. Prado,Cleonice Martins de Azevedo, João An-tonio da Costa, Sylvio Manzini, CecyYiegas da Cunha Paiva, Marinho de Ma-cedo, Stella Biscoas, Maria de Ixnirdesde Mello Junqueira, Eduardo Cossermel-li, Zahira Bello, Lysandro de Paula Li-ma, Milton Backer, Celso Corrêa da Sil-va, Américo Ribeiro dos Santos, Mariade Lourdes Pereira de Almeida, SylvioDelduque, Hugo Alves Jardim, HeitorVogel, Hélio Peixoto de Castro, Ruy deTinho, Raul de Pinho Filho, Alais Dol-linger, José Maria Bandeira Rodrigues,Aliette de Moura Rangel, Orbeléo deMoura Rangel, Seraphina J. Corrêa,Maria da Gloria Silva, Arminda AlvesAguiar, Magnolia de Carvalho Pereira,José Duarte, Oswaldo de Freitas Julião,Palmide Freire, Nauro Bastos, NorivalTelles Ferreira, Tito de Barros Júnior,Annita Ribeiro da Silva, Marietta Gui-marães, Damini Pierino, Vittorio de An-gelis, Beatriz Barbosa, Julieta CardosoRamos, Iria de Souza, Attilia de MarcoGatti, Justina de Oliveira, Victorino Al-ves Fonseca, Antenor Alvim de Lima,Alice Cecilia Schuldt, Zelia Costa, Ru-bens Azzi Leal, Fernando de Mello, Ma-ria Teles de Menezes, Albino de Almei-da Cardoso, Durval José da Silva Telles,Ebba Euge, José de Padua Britto, Aron-dino Fernandes Vasconcellos, MariaZulmin Hoff, Moacyr Peixoto, Paulo F.S. Thia,;' Hilda Wana, José Pereira deCastro, Walter Sidney Leser, Julio X.M. do Couto Júnior, Carlos da RochaChataignier, Ottilia Nogueira de Freitas,Helena de Medeiros, Cecilia AzambujaGuimarães, Ancy de Azambuja, ConsueloGalvão, Mari Sieburgcr, Maria de Lour-des Gastai, Maria Drummond Fernandes,Hylda B. Nunes, Aristency Santos, Ma-ria da Conceição Sá, Leopoldina de Mel-Io, Idalina Rocha, Anna Costa, JoséGomes Ferraz, Luiz Nicolellis, NadyrLima Gomes, Carolina Santo Nobre, DivaRibeiro Neves, Arthur Ribeiro Guima-rães Filho, Marilda Meyer Monteiro,Maria de Lourdes Abreu, Sylvia Ramos,Hercilia Zuinio, José Olavo Martins Fer-reira, Anna Soares Guimarães Pires.

«FOI ESTE O RESULTADO FIXAI,DO CONCURSO :

i" premio : — Um exemplar do livroHistorias de Fadas

ARLETTE SIMONIN LEALde 12 annos dc idade e residente á ruaLucidio Lago n. 18, estação elo Meyer,nesta capital.

2" premio : — Um exemplar do livrorara as creanças á concurrente :

MARIA DE LOURDES GASTALde 7 annos ele idade e moradora á ruaCoronel Fernando Machado n. 389, emTorto Alegre, Estado do Rio Grande doSul.

Resultado do Concurso N. 1.438RESPOSTAS CERTAS.

I* — Peru2* — Anno — Anna3" — Faca Jaca4' — Cedro — Pedra5* — Armar — MarSolucionistas : — Luzia Cardoso, Maria

Eleonora de Lima, Manoel Pompeu de Cas-

tro, Luiz de Lima, Idalina Rocha, GlobertoBarbosa Jacques, Jorge M. Porto, MoacyrM. Porto, Augusto Pereira, Carlos Augus-to Alves de Oliveira, Iraydes RodriguesAyrão, Isolina Rodrigues Ayrão, Maria Jo-sé Soares de Moraes Iracema Luz Silva,Oswaldo Menezes Guimarães, Juracy Pintode Magalhães, Aureluce Carvalho, EdithMartins Guimarães, Zuil Gonçalves Silva,Thomaz de Paula Pessoa Mendes, Jay-me Pereira Ramos, Hilda de Oliveira,Maria Alvarez, íris Tavares. (WaldemarGonçalves, Pedro Clement, Raul H. Vi-eira, Janil da Rocha Chueri. Helena Al-ves Jardim, Lydia Cândida Costa, Mariade Lourdes Veiga, José Cândido Sam-paio de Lacerda, F.ircett Gogliano, Aris-tides de Carvalho Nunes, Maria José Sá,Semiramis Miranda de Carvalho, ClaraCunha, Arlinda da C. Siqueira, AntônioGonçalves Delgado, Nair Fonseca Lima,Jorge Nuremberger,. Romilda F.lias, RosaSantos Valentim, Hamilton de Castro,Beatriz Pereira de Souza Lima, Francis-co de Assis Azevedo, Djanira MoreiraLopes, Cora da Silva Araújo, JoaquimGuerra Tinto Coelho, Ery Furtado Ban-deira, Maria da Gloria Silva, Maria Ca-rolina, Paulo Monteiro da Silveira, Ra-dyr Neves Gonzaga, Aurora Remesar deAlmeida, Hoonholtz Martins Ribeiro,Mario Vianna, Nydia Costa Pereira, Ju-dith da Silva Braga, Manuel Seabra,Léon Monteiro Wilwerth, Albino Almei-da Cardoso, Celio Almeida Cardoso, Ly-gia Campos, Walmorde Toledo, Lya Xa-vier da Silveira, Newton Gonçalves dosSantos, Laura Ottoni, Inah Bello, Jay-me Rodrigues Duarte, Mario da SilvaMello, M iria Christina Koszma Pinhei-ro, Attila Travassos, Sylvia Ramos, Nel-son Mynseen, Emilia Dias Pavão Júnior,Valentim Pires de Oliveira Netto, JoséCaldeira, Eduardo Alvim, Octavio deAffonseca, Olivia Proença, Paulo Silva,Aracy Azambuja, Maria Motta de Oli-veira, Álvaro Gonçalves de Moraes, El-vira Martini, José Carlos Martins, Sylviode Araújo, Luiz M. Portilho, MariaMoema F. Walker, Cely Rodrigues Al-ves, Adelaide Blottes, Djanira Campos,Delma Fernandes, Albertina Ferreira daSilva Pereira, Luiz da Costa Freitag,Jayme da Motta Carvalho. Augusto Fer-reira Martins, Pedrina Tourinho Mon-teiro, Thereza Fernandes, Dalva do Ama-ral Costa, Alva Barbosa, Salah Saliby,Selma Perth, Irene Paulillo, JoaquimCampos, Moacyr Peixoto, Nina Compa-gno, Maria Dolores Prata, Mario Car-valho Ribeiro, José Maria Bandeira Ro-drigues, Jayme de Carvalho Pimentel,Victorino Alves Fonseca, Paulo de Car-valho, Orlando Agapito dos Reis, RenéeGaillaud Borges Fortes, Gloria Gil Cas-tinheiras, Pedro Peres Ruas, Maria Ce-leste Ferreira Netto, Nelson Matta aeOliveira, Julia Costa, Bartholomeu Ri-beiro, Cleô Bacellar, Honorina Serres deOliveira, Maria Apparecida de Carvalho,Oswaldo Lopes dc Moraes, Alice de Oli-veira Simões, Alicete Moura Rangel, Or-belia de Moura Rangel, Antônio da SilvaVieira, Eduardo F. elo Amaral Costa,Gustavo A. Meyer Monteiro, Alcides Ce-sar Albino, Osório Vianna Benicio, AnnaGuilhermina R. Alves Pereira, MariaAmalia Azevedo, Fausto Tinto de Almei-dada Frias, Hélio Leite, Andréa LuziaMonteiro, Luiz Marques de Andrade,Octacilio de Avellar Drummond, Antôniode Freitas, I.aurentino dc Castro Netto,Oswaldo Marques, Jorge Luiz MarquesDias, Bencdicta Luiza Biaule, Elias de

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O TICO-TICOSouza, íris Genesi, Ary Azevedo Pinto,Ro.sinha Jensen, Adalto Silva, ArthemloAlbernoz, Aida Vieira da Costa. MarioLamenza, Pedro Peters, Wilson de Oli-veira, Edmur C. Cotti, Ubirajara Costa,Jttarez Brant, Gastão Ribeiro dos Santos,Dalva Benites dos Santos, Maria AngelaScaidaferri. Heniani Ferreira de Brito,Edmundo Mello Costa. Alfredo Nogueirada Gama, Carlos da Rocha Chatagnier.Eliza Laura Raffard, Juanita BarrosoMagno, Antônio Ferreira dos Santos,Maria do Carmo Dias Leal. Homero DiasLeal, Marilia Dias Leal, Rubem Dias Leal,Norma Dias Leal, José Dantas de Arau-lo Bastos, Ernesto Luiz Greve. HenriqueErnesto Greve, Vietor Pcstrc Alice P. A.Reis, David Pereira Aarão Reis. RenatoSoeiro Ferreira, Francisco d. Almeida,Stella Pereira Teixeira. Conceição Bar-bosa, Ernestino Lopes da Silva Júnior,Antônio Corna d_ Araújo. José BaptistaJorge, Antônio Pagano. Jeronymo Pa-checo. Mario Vianna, Lúcia Comes deOliveira, Simon., Getulio Simões Ferrei-ra. Armando Barbosa Jacques, Jorge Pin-to, Olinda S. Fonseea, Maria de LourdesM. Rocha, Áurea Lobo, Bernardo de Al-nicida, Aida Martins, Osmarina Gonçal-ves dos Santos, Hebe Natbanson, Os-waldo Soares ,dc Souza, Izabel Ribeiro,Luiz Chagas, Rogério dos Santos, Cléa deAraújo Dias, Antônio Octavio Agra B.,Fernando Augusto Soares de Souza, He-lio dos Santos Nadir Carlson. Clovis Nu-nes de Andrade Alcides Pereira da Silva.José Luiz de Salles, Hcrnienegildo de.Souza, iMarina Jordão, Antônio G. Fer-reira, Renato Frota,Altevir Salgado Mar-quês, Ernesto Silva, Ary Silveira de Sou-^a, José Maria C. e Silva. Maria Peça-

nha, Elza Xavier da Costa, Laurenio deAzevedo, Gelson Lima Bezerra, Luiz Ma-ciei, Violeta Nelva, Jandyra Rosa da Sil-va Gonçalves, Luiza Tavares Pinheiro,João Florenzano Júnior, Ernesto Silva,Júlio Lima de Moura, Alberto Antônio,Nathalina Linhares de Souza, OswaldoSoares de Souza, Sylvio Drummond Aze-

vedo Pinto, Olga Sarmento, Eurico LopesCastanheira, Maria Josephina Nunes deBrito, Dalva Fróes da Cruz, Ayr M. Sil-va, Rosa Cardoso de Menezes, Tito deBarros Júnior, Iza de Souza Fontes, Ma-ria Lourdes jovino Marques, Jandyra

Neves, Yolando Costa, Jacy Dias da Cruz,Gustavo de Almeida, Marcello Pestana deAguiar, Maria Nunes, João Costa, Ar-mando W. Barreto, Juracy Dias da Cruz,Rosicler de Azevedo Marques, FranciscjCasado, Ignez de Castro, Rubens M. Tor-res, Maria dei Pillar Gago, Mary Corrêt.Maria Eugenia de Mello, Jorge AlbertoBaker, Nelson Ballariny, Dalva de Almet-da, Claudina Ferreira de Lemos. AluisioVital Barlxisa, Helena de Almeida, An-drade, Milton Dias Martins, Fernando deMello, Alberto Carvalho Lima, BentoLuiz F. Silva Araújo, Leon Hirsch, Pau-lo Nascimento, Maria C. Anderson, Al-tair da Silva Pureza, Carolina C. Van-

tarei, Carlos de Andrade Guedes, AntônioSérgio Bandeira, Ruth_ Bevilacqua daCosta Gomes. Zuil e Luizeta G. da Silva,Thompson Flores, Noel Ayrão Ribeiro,Atbayde Tourinho, Appolonia Pereira daSilva, João Fer^ira_ da Costa, Teimo\"ergara, Maria de Sá Freire Villas, Ce-üna Baptista, Edison Monteiro da Ro-cha, João Queiroz de Freitas, Hélio Ra-mos, Arlette da Cruz Rangel, JamesFianco Masson, Rubem Souza da Rocha,

ctrtina Castagna,nardette Brandão,melinda Wargas,

Cleonice Castanho, José Carvalho. Car-los Schramm, Almir de Earros Gomes,Elza Viilaça, Marietta Turquesa Bitten-court, Olinda da Silva Fnrqtiim, JoséAntônio Portelh, Antonietta \'alente, Vi-

Amaury Dtiííli., Ber-César de Almeida. Er-

Maria Drummond Fer-nandes, João'Ballalai de Carvalho, Nayl-de Queiroz Mendes Velloso, • RomuãldoCavalcante, Antônio Gervas Moreira, An-tonina T. Rocha, Maria José Pessoa, Ma-ria dc Lourdes M. Souza Leão, Leocaiüada Silva Faria. Alda de Ilanucquim Ro-cha, Noemia Gonçalves, Nelson GomesLourenço. Carlindo dos Santos Braga,Iza da Costa Giudicc, Mariza Lima Par-to, Jayme do Rego Macedo, Oscar daCosta Ribeiro, Aitair Pereira, EstherAmélia de Souza. Augusto de AlmeidaMonteiro, Virgílio Marques Dias, FloraSilva. Waldeiiiar E. Santos, Stella Meu-des Aleixo, Rizolcta Nunes da Silva, Al-da Martins, Alderoar Geraldo de Souza,Edgard de Oliveira Santos, Arthur Coe-llio Júnior, Ezer Lessa, Maria dc Lour-des Monteiro, Moacyr Cunha, Stella Al-ves dc Carvalho, Abeilard d'AlmeidaMonteiro Júnior, Yedda Teixeira, NairMaria Pereira de Mello e Maria EstherPereira dc Mello.

Foi premiada com um lindo exemplardo livro Historias de Fadas a cencur-rente :

K4HYJLDB QUEIROZ MENDESVELLOSO

de 9 annos de idade . residente á luados Adobes n. 135, cm S. Salvador, Ba-hia.

CONCURSO N. r.447

TARA OS LEITORES 1>EST.\ CAPITAI, E DOS ESTADOS

Um interessante concurso de armar próprio punho do conetu rente a decla- encadernação, do fivio "Para as cre>aPres_ntamos hoje aos nossos leitores ração de idade e residência e, anula, o ancas",apreciadores desta secção ! Procurem vaje ~ue vac publicado a seguir sob oformar com os fragmentos acima o numero 1.447-

Para este concurso distribuiremosgracioso retrato do traquinas Jane c0 do seu inseparável Totó.

dois bellos prêmios, a saber :As soluções do presente concurso,

¦ „,, , . . 1" nremio — Um rico volume, custo-." será encerrado no dia 7 de De- ° , ._,mi„ . . . samente encadernado, do livro '-Ilis-aembro próximo, devei-l ser enviadas samcnicesta redacção colladas cm papel onde tonas de Fadas".

lambem deverão vir a assignatura «Io 2° prêmio — Um exemplar, de rica

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PARA \».Q^O/MCU,SO.-|/Vl/ne/?G

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O TICO-TICO

CONCURSO N. 1446

PARA OS tElTORKS UKSTA CAPITAI, t D03KSVAUUS PRÓXIMOS

Fergüntds :I* — Sou prece, mas se me ante-

puzerem uma lettra ficarei uni orEãcicio corpo humano.

(3 syllabas)Mearia de! Pilar Gago

2* — O que é que tem barriga paratraz e pé para a frente :

(2 syllabas)Hérbert \V. DO Coutto

3* — Qual a revista semanal que sema inicial é um tempero ?

(2 syllabas)Philemont Lopes .Amador

4* — Qual o verbo que é- <"n*nnostode dois outros verho« :

(2 syllabas)Nair

5" — ií,lle os homens feneciam.Ella é animal cantador.

(3 syllabas)Esmeralda Suma^

Lis formado o novo concurso deperguntas. As soluções devem ser en-viadas a esta redacção acompanhadasda declaração de idade e residência, as-sígnatura do próprio punho e do valeque vae abaixo publicado sob o nume-ro 1.446.

Para este concurso. (|tie será encer-rado no dia 12 de Novembro vindou-ro, daremos como premio, em sorteioum riquíssimo volume, cm luxuosa en-caderuação. de um livro de leitura anro-pnado á infância.

O NOSSO ANMYEHSARIOPela passagem do nosso anniversario

recebemos, e agradecemos desvanecidos,felicitações tios uossos leitores :

Eusílio Siviero'. Dulce Torres, CarlosHenrique Gusmão. Pctizada Auler, VascoFernandes, Annibal Fernandes, Ko.^c Rou-ge, Oscar Lima de Mello. Hcrbert Ban-d eira, Klza Nogueira da Gama, Álvaro(1'Antas, Demetrio Galvão de Roma San-ta, Nair de Oliveira Vianna, Carlos Vi-ctor Gunuar Zanzon, Edson Ribeiro <lcCaUipoS, Brázilio I'. Uretz, Maria Rita,Adalto Silva, F,rnestO Silva, Adherlial deCarvalho, Henrique Ernesto Greve. Ilele-na e Ubiratan Mundim, Crias Pinto Al-ves, Lama Gomes de Andrade, Alexan-dre Chasseraux Filho, rlylda Barroso Nu-iies. Walter de Sou/a Carvalbido, Klza,\'air e Hugo 'le Cardoso da Silva, Raulde Mattos Vieira, José Dantas de A, Bato», Renata de Mattos \ i ira, Ruth deMattos Vidra, Josí Ferraz Júnior, Álvarode Oliveira, Maria Niine», lílisa l.anraRaffard, Helena de Almeida Magalhães,Raul Mendes ltarbojã, 'fhereza

.). Fer-nandes. Celeste Gomei Morin, Brázilio !•'.Bretz, Américo Alves Charegai, RubemVieira, Annita e Camillota B. Oliveira,Vmerico Lacombe. Rita Nogueira Pirei n

e Oscar Lima 'ir Mello,

ACROST1COAma- C nas

tPárahy tdaPa «á

Mar >nhãojGoya N

P i—aubyA r^agôas

C t*ará"Rio Gr >nde do Ivíonc

Sergi ^e. Pcrn >mbucoEspi ri >-3o Santo

Pa Jfl aná3ah «a

Rio de J >.neiro

M >ttO GrossoRio Gran Ce do SulSão Paul O

Santa Catha feinaMinas Ger >esTerritório O o Aeiv-

Dl-tricto Feder > 1(Heitor Rodrigues)

ACROST1COFeito com os nomes de artistas da Fox-rílm

Waleík > SorattGe O rgc Walsl

Theda WaraT Ou Mix

tyriam Cooper

S >-3rart Holmeslune Capr —'ce

lrving OominttiVirgiria Pears On

I

Dus >—2 in Faríiun,Son h,i Markowa

Oharles ClarjGladys Br Ockwell

Rose Rottge

to antiga, representada fia figura 1,junta: consiste em fazer equilibrar umSalde cheio d'agua, cuja aza está pas-sacia por cima de uma vara A B, sim-plesmente posta sobre a borda de umamesa. Para realisar esta experiência,que parece inverosimil, basta collocaruma varinha C D de comprimento con-veniente entre a ponta B da vara desuspensão c o fundo do balde. O sys-tema assim consolidado fôrma, de cer-ta maneira, uma só massa, e o baldeé facilmente mantido na posição indi-cada pela gravura, porque todo o ceu-tro de gravidade do systema está abai-xo do ponto de suspensão situado pro.vimamente 110 meio da vara A B.

A. lição instruetivao equilíbrio dos CORPOS '

liste assumpto pôde ser tratado deOtversas maneiras, pois pôde cpriside-rar-se como inexgottavcl, c nada maisfácil do que pôr cm evidencia os prin-cipios que se lhe relerem. A este pro-posito, citaremos uma experiência mui-

m 11¦PJl '¦¦¦":- mmmmW ÍWPH^^Ir^>©^l vã

P%©^©^©?J© ©^*^l©>- Num antigo semanário estrangeiro,encontrámos uma outra experiência cieeqúilibrio muito curiosa, que ali se dizser vulgarmente executada por solaVdos francèzes na Argélia, quando seencontram num solo pantanoso sem te-rem nada para se sentar. Os soldado,sentam-se, então, nos joelhos uns dosoutros, e quando são em grande nu-mero collocam-sc circulármente de talmaneira, que 0 soldado que termina afila senta-se nos joelhos daqucllc quea começou. Formam, assim, uma ver-(ladeira cadeia circular seir desconti-unidade. Recommendamos aos colle-giaes nossos leitores, que experimeti-tem entre si esta maneira de descan-çar, nas horas do seu recreio.

tÊwÈh' mE'AS PARA CREANÇAS TÍnJTU

Nesta impotjtatitle secção além dasboas meias encontradas e dos preços maisvantajosos, ha toda a facilidade em achar-se tamanhos de meias para todas as cre-ancas.

136 OUVIDOR — 136

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O TICO-TICO

O bom amigo das creançasNão posso deixar rle r.ttestar tudo quanto seja

favorável ao botrt amigo das creanças o santo re-médio "IÒDOLINQ DE ORH", pois cm nossacasa. assim como de muitas pessoas de nossas rela-ções, só temos bênçãos .para este remédio, tão fa-cil de tomar, como de bom gosto, c que inimediata-mente faz grande appetite nas creanças e nas pes-soas clebeís. anêmicas e debilitadas. Tem toda per-missão para fazer o uso que entender do que deixodito a favor no " IODOU NO DE OKU". —l:nm-cisca Gonçalves Junqueira.

"IODOüIUO DE ORH"- iiico i-ciikmIÍo pitr.i mon* lilho*

Declaro que o unieo remedio que uso em mi-nha casa,para meus filhos é o "lODOl.IXO DEORH", o qual cm vez de Oleo de Fígado de P.aca-lhau e Emulsõcs tem dado sempre o melhor resul-tado. sendo todos os meus filhos fortes e coradosdepois que tomam o " IODOUNO DE ORH".

A bem da humanidade passo a presente decla-ração reconhecida pelo tabellião José Ainarante.—Gabriel Mrrqiics de Abreu.

Km todas ns pharmacias e drogarias.Agentes: Silva Gomes èk G. — S. Pedro

40 _ Rio.

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Hairo-phosphaladg.. •^m&y^à^^^=:^~-ALIMENTO COMPLETO PARA-CREANÇAS, DEBILITADOS. CONVALESCENTES,ETC.

THEATHO DA INFÂNCIAChamamos a attenção dos leitores d'0 Tico-Tico pani

a magnífica edição que a casa Braz I.auria á rua GonçalvesDias 78, acaba de r:ceber de S Paulo. Trata-se de uma lindabrochura contendo varias comédias interessantíssimas e dra-mas empolgantes, da lavra do escriptor Benedicto Octavio. Opreço c de 33opo o exemplar e pelo correio mais 500 réis.

0 Almanach d'0 Tico-TicoPARA 1920

já está no prelo e será posto ávenda nos fins do mez de De--=======-z-z= zemb ro ___ __--___=-____Pedidos com antecedência. Pre-ço, 4$000 - Pelo correio, 4$500

O depurativo e anti-rheumatieoDeve ser empregado na cura da

*--í_\*-*____í ,±" "—*" "^T_T^in - -

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IM __ III I _¦.—--—•' '___ ~" ^M---l-__---i--_-_-il-----«_-----l----MI"«MM-IW____ **'~\«-«_¦_•_¦__¦___- -__-_-_-a---_-_l -_-_-_----__-_- ¦_-^_™*M*'^^™^-------_i----_--i-----PW<_-----_-----_-l_--_---i--_----i-____^>»'*

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De S- João da Barra

Syphilis,Ulceras,Feridas,Pores,Empigens,

Rheumatismoarticular,musculare Cerebral,jlrfhritismo,

Moléstiasda pelle,ParthrosEdemas.Erupções,

c em qualquer moléstia dc (undo cscrophuloso, herpetico e syphüitico o uso do Tayuy.i de S. João da Barreiint-joso. Sua accüo tavorece o regular funecionamento do estômago, /i^aJo, baço c intestino. A' vc"

cm qualquer püarm&cia e droyatla—ARAÜJO FREITAS & COMP.—Itio dc Janeirouda Jllí

-dê*

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O TICO-TICO

DYSPEPSIAou indigestão chronica. A medicina que leva esta marca é auniversalmente indicada, recommendada, reconhecida e acceitacomo o remédio natural e lógico para curar os males doestômago no que se relacionam com as más digestões; amedicina que cura enxaquecas, náusea, vertigens, enjôos,azedumes, ardencias, distensão e dores do estômago, eólicas,vômitos, perturbações gástricas e biliosas, catarrho no esto-mago, palpitações exaggeradas do coração, insomnia, debili-dade physica e mental oceasionada pela deterioração dasfuneções digestivas, etc. As

Pastilhas &. Richardsevitam a auto-intoxicação, causa prolífica de graves males que affectam o cora-ção, o figado e o systema inteiro.

O laxante ideal para curar a prisão de ventre e de passagem, os males que «Teliaoriundam,' são os magníficos LAXOCONFEITOS do DR. RICHARDS, que fazem o effeitodesejado por processo natural, sem causar irritação, debilidade nem extenuação ao systema.

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Feio correio mala 19000quem oaJA ce acham promptos os novos catálogos illtiHtraiIos, os quaes se rerneítem. Inlfiramento frratls, a

solicitar, rogando-so toda clareza nos endereços, paia evitar extraviou. 1'edidos a ORAEF^, & SOUZA.N. B. — Estando, ha muito tempo, suspensa a censura postal, ê de Interesso reciproco que os pedidos de cal-

çado venham no mesmo enveloppe que contenha o dinheiro ou vale postal.imY^^mrmOmKmKmomomomomo^omrmc^^

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JORGE E OS DUELLISTASO TICO-TICO

k 11 A. w^lTv P <7 ^ ^ a X?ixà

Jorge, é positivamente, contrario aos duellos !Ouvindo dois cavalheiros combinarem bater-se eme«o no dia seguinte num bosque próximo, lorge...

..tomou a resolução de impedir Para isso, no dia seguinte, diri-á viva força tão selvagem maneira giu-se ao bosque onde ia se verifi-de dirimir contendas car o encontro de armas.

nh - chegando, Jorge, que se fizera acompa-ar de Mimi, seu gatinho favorito e também,nin>igo de duellos, subiu...

Estes, pouco depois appareceram...a uma arvore e esperou, juntamente acompanhados de testemunhas, medi-

com Mtmt, a chegada dos duelhstas. cos> etc> e collocaram-se...

0„t '•Justamente sob a arvore onde Jorge e Mimi se occultaram. Collocados um defronte do .. •e sobre ° °utr°. Jorge. Os duel-r°> iam os duellistas disparar as armas, quando sobre um delles cáe Mimi.., !istas. espantados com tão inesperado

incidente,.

tranhòs "FSlrami " carregado" nos hoinbros aquelles es-Sa,«e. tardos. E foi assim que Jorge e seu interes-

...gatinho impediram que se batessem •• ccrt0' ^w na0 e Pel;u ir"cm duello dois homens que ignoravam, mas e Pela violência que st di-

rimem contendas...

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Tá qui! Tá quío meu sonhodôrado!!! /vi

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V'.__l -' ' V'AVil ••¦*••¦" > \J pk:;_; -,«<?.-*A tel|».: .^ r-:. ¦.i.vírS-l mWtW"

Diacho! 0 patrãotoca mió com os pé

xO,ui eu com as mão!

í / £______! ¦¦í-w' fi I -n' H 1l1—' fr^ j f 1 v«I I j I I I ':

Benjamin conseguira alcançar a sala de visitas, onde elle sabia existirum magnífico piano-pianola. De facto, o mokqtíe sentiu uma grande satisfaçãoao dar comi o bello instrumento mettido no seu soberbo guarda-pó. O piano ali,tão quíetinho, e o Benjamin.,sempre tão longe delle, lá no fundo da casa..'.

Ora, o moleque não teve duvidas. Sentou-se no banco, abriu o teclado e poz-se a martellar... O pianista do club era um batuta... e elle, Benjamin, havia deo ser também 1 Era apenas uma questão de geito, ou melhor, de achar o geito deacertar os dedos nas notas. Mas emquanto o geito não apparecia o barulho escan-dalisava os ouvidos da gente...

//\ f /* /*^~—w ~~~~*

v Jagunço! Jagunço! |

/ / /* ' /* y* ~-*~~-+ Qui neQÓro ~A Os ladrões estáb p/ /$¦ —/£*%*'y^P^~\ damnádo, puxa! ~^Dit(E:] |ÍK em casa...

AuSpnao1a«_.CloC

,..e era capaz de alarmar o mundo inteiro, se outro '"geito" não tivesse ap-parecido, isto é, se com o enthusiasmo de Benjamin o banquinho não escorregassena cera do assoalho... Foi quando o moleque percebeu o cataclysma. Que hor-ror ! E' mais difficil tocar piano .que fazer encrencas na cozinha com a Felisminà.P* seus estudos iam falhar completam^-*- ; * „

E o ChiquinJio — imaginem !—acordou sobresaltado com aquella enorme ba-rulheira. Eram os ladrões e ladrões audaciosos — pensava elle — que, não con-tentes de roubar, ainda caçoam com os donos da casa, fazendo " baile" nasala de visitas... Jagunço, valente como elle só, começou immediatamente a pen-sar no m«> tar os teir"'~^MMMBB______tf_____-