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w-cõsr MO RIO.-..«5ÔO MOS ESTADOS... »60O ANO XXXVRIO DE JANEIRO, 16 DE NOVEMBRO DE 1938"n.° 1728 _y^ Duduca e Idalina não tinham dinheiro e, por isso, assistiam de um buraco do muro, o "match" entre o "Arranca Toco F. C." e o "Ç_ebra-cané Pb Ia F. Club". Duduca, que era "torcida" do "Arranca-tô- co", estava indignado com o "goal-keeper" do "team" adversário, o qual não permitia fosse fei- to um goal. ¦^_-__ Em dado momento, o tal "keeper" fez sen- sacional defesa e ficou prendendo a bola com um dedo, recebendo aplausos da assistência. Du- duca não esperou. Atirou uma pedrinha, com a atira.deira. A pedra bateu no dedo do "goal-keeper" e a bola entrou em goal ! Foi uni sucesso para a "torcida".

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w-cõsrMO RIO .-..«5ÔOMOS ESTADOS... »60O

ANO XXXV RIO DE JANEIRO, 16 DE NOVEMBRO DE 1938 "n.° 1728

_y^ Duduca e Idalina não tinham dinheiro e, porisso, assistiam de um buraco do muro, o "match"

entre o "Arranca Toco F. C." e o "Ç_ebra-cané

Pb Ia F. Club".

Duduca, que era "torcida" do "Arranca-tô-

co", estava indignado com o "goal-keeper" do"team" adversário, o qual não permitia fosse fei-to um só goal.

¦^ • _-__

Em dado momento, o tal "keeper" fez sen-sacional defesa e ficou prendendo a bola com umsó dedo, recebendo aplausos da assistência. Du-duca não esperou.

Atirou uma pedrinha, com a atira.deira. A

pedra bateu no dedo do "goal-keeper" e a bolaentrou em goal ! Foi uni sucesso para a "torcida".

U TICO-TICO ¦~.2_._ 16 — Novembro — 1*. 38

bJiyJOTHECÁ ___H^____(E1O melhor presente para as-creanças è um livro. Nos livros,cujas .miniaturas estão dese-nhada.. nesta pagiaa. ha mo-tivos'de recreio © .de culturapara a infância. Bons livro,dados ás creanças sáotescolasque lhes illuminam ajuitelli^jgencsa.

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(OtfToS,»M£ Wm

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H1I..HA BlStwOs maisenternecfdores contos paraa Infância, escriptos e illus-irados pela sensibilidade deum artista como J Carlos.Ceda conto desse livro èuma lição de moral e debondade para a infância.¦ ii ¦iiiiiii ii ¦

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Minlia. - •«—II IP AJM 1ti ---*j i

QUANDO O CÉO SEENCHE DE. BALÕES.— Livro de lendas ede historias dos san-tos do mez de Junho.Encantadora col-'ecçào de contos de

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Xlões...áM_3S.-__-

S_fSS^g._^, A, _*JJ-C__5"5. X_ __>__¦>>%_ x""/^.1.- JVCk V

_^%k^gfc^'^ÍlftiftuOTn.t» l. «_.__.*. Ti l. «gli.. IiLÜ

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O TICO-TICO 16 — Novembro im.

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Durante o mez ds Outubro,Pra que eu sorte sempre ttfnha,Todo domingo ia verNossa Senhora da Penha.

Ali se faz "pique-nique",

{Ou que um outro nome tenha)Em vez de se fazer precesA' Virgem Santa da Penha.

Outros vão tentar comercio,Vender o que lhes convenha,Ganhando dinheiro á custaDa Santa Virgem da Penha.

Antigamente era certoHaver brigas, "chover lenha"Entre os romeiros... "alegres"

Da Virgem Santa da Penha.

Entre os 'valentes" do tempoEra comum esta senha:— Quebro-te a cara na festaDe domingo lá na Penha.

NA PENHAEncontrando o DelegadoDiziam: — Nãj me detenhaNão fui eu quem fez "banze"

No domingo, lá na Penha.

Hoje, de lá machucado,Não creio que ninguém venha,Todos, assim, gritam: — VivaNossa Senhora da Penha!

De tantos vivas e gritosAcabam de voz rouquenha,Mas voltam no outro domingoA ver a festa da Penha.

Os cronistas dos jornaisDa festa fazem rezenha,

Dizendo: — "Nada ocorreuDe grave no alto da Penha".

A colônia portuguezaSobe ali muito gaménhaPra decer cheia de roscasTodo domingo na Penha.

O Rodrigues é manéta,Mas, nem por isso, desdenhaFestejar, o mez inteiro,Nossa Senhora da Penha.

Quando finda o mez de OutubroPede a Deus que um outro venhaAfim de que continueA romaria na Penha; t

_ o povo da pátria lusaSua tradição mantenhaNo culto que presta á VirgemNossa Senhora da Penha.

EUSTORGIO WANDERLEY

fetoRedator-Chefe: Carlos Manhães — Diretor-Gerenfe: A. de Souza e Silva

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Meus netinhos:

0 poder le nali_i.ii da. abelhasQuando vocês crescerem, tiverem estudado bastante e co-

meçarem a meditar sobre tudo que viram e que leram, hão dever que o homem tem feito muita conquista, sobretudo no ter-reno das artes, por ter observado atentamente, a vida dos seresanimais. As lições de convivência humana, os preceitos de so-ciabilidade, adquiriu-os o homem, desde o inicio de seu apare-cimento na Terra, da vida dos animais e mesmo dos vegetais.Duas espécies de animais, é de supor, exerceram grande influ-encia na organisação racial do homem primitivo. Essas duasespécies estão todos vocês a dizer que foram a abelha inteli-gente e a laboriosa formiga. A abelha, sobretudo, é a fada en-cantadoramente bela de um lindo canto, que é a sua própriavida, uma formosa lição de obreira que tem a enfeitar-lhe atarefa continua a arte e a utilidade.

Buscando, no meio da ordem mais sábia, no coração dasflores, o alimento para si, ela a dourada abelha, das sobras dacolheita, constróe palácios de cera, enchendo-os de um divinomanjar, que é o mel saboroso. E pronto o palácio, meus neti-nhos, todo ocupado do mais gostoso hidromel, ela, a pequeninaabelha, reúne as companheiras de tarefa e voam todas, a fazernovo palácio, abandonando o outro para uso do hcmem. E quearte, e que perfeição presidiram a confecção do palácio, a di-vina colméia, tão bela e delicada que a mão do homem, pormais observador que seja este, não pôde igualar..Nem é só,meus netinhos, o trabalho impecável das construtoras abelhasum modelo fornecido ao homem para as realisações da arte;elas tambem, pelo pacifico e ordeiro modo de viver, uma maiorperfeita, no desprendimento e altruísmo de que dão provas so-tbejas, fornecem ao rei da creação, que é o homem, numa for-mosa lição de virtudes,

VôVô

O desfraldarda BandeiraA Bandeira da Pátria arvoremosNèstc Templo sagrado de luz,Aos afagos da brisa a deixemos,E ao fulgor deste sol que reluz!..-.

CORO

A Bandeira é relíquia sagrada,Um emblema de gloria e dc amor,Simbolisa esta Terra adorada,Seu poder, seus heróis, seu va-

«Jor!...

1

Para um povo que jaz ignoranteEsta Terra é grandiosa dc mais!...Vamos, todos, no estudo constante,Confundir-lhe os soberbos rivais!...

Que o estrangeiro do extremo da[terra

Tenha aqui unia vida dc paz,Mas, ao grito de afronta ou de

[guerraSeja expulso, de rastos, p'ra traz!

£m progresso, em valor, cm ri-[queza,

Nossa Pátria ha de, certo, crescer,

Quando todos, vencendo a tibieza,

Se inebriarem üc tuz e saber!...

João de Camargo

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-«^F^-^-^vv^r^rvvvvv-»*^*»» ii „¦ n ,i in —I _¦¦¦ mtmmm -j ¦ ii^mm_____m__i__i____________í ________¦ iii ,. ¦ Jli r i I \ í ___ A SP|i

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; I dios. Andam cantan- _m^5^_^. ' ^ ''li l. I i\) ^ l \*. _ l\ \jl |

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jl aVC Vamos segui-los. ' ^~^^>^

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i Creio que vão a uma Í~N -HP^ _¦ /•/¦ _??-~% "^N\ I i . \ // / ^—~L—J; ,; cerimonia por alguém 1 «f /' ft»

"^ E,e' msu *10' ,l0 .'«"oe / :-~~~~ ^^\ que estl doente, _3 H. / // *

curandeiro, vae curar doente JtoBjSl&g&jSE^ir S^^pSISfjl \ _?/ / ' \x* *m ^'S'" ^'* Pr»P«r« remédio. OT^6.^^^^. *y^ ^*^—-Jl ; ^f^llB

S^*+-tS*a**i***^**S*~***Sa*^*^**'<^a*<****J- ''^**m*^m~*m^m*m^^^^m*l**^^^*^t*m^*^1m**,^^ ______ ^^~~ ¦ -^" *

(CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO)Pai João está velho: tem a idade do coqueiro olantado a beira do caminho,

tinúa altivo e esguio fartaihando c ieque verde e rendilhedo das suas folhas 4 cariciao velho preto entretanto, está aiquebrado tem as pernas tre-mulas a cabeça coroada de neve, os olhos baços e amaro-lados. A sua carapinha parece mais branca, em contraste como neoro Ja sua côr.

E' assim Pai João... uma noite de luar!...Pela arvore orgulhosa e soberba passa o viandanfe sem notar, síquér, d' seu espie

guém passa pelo velho negro sem lhe dizer sorrindo: — "Bom dia,- Pai João!"E ele. o contador querido de historias, entreabre os grossos lábios pronunciando,

rouca, o costumeira resposta : — "Obrigado e outro tonto, meu senhor".

Este con-da briza;

ndor; nin-

com voz

— Pai João, eu gosto de você e das suas historias... Neste mundo enganador o tempotudo faz esquecer, terminar... Mas você, Pai Jcâo, não terá fim. porque você viverá sempre na

imaginação dos homens e as suas historias serão transmitidas.inalteráveis, de geração á çaraçãc.

— Pai João, conlador de historias bonitas, eu gosto de vo-cê e das suas historias, porque você tem, na voz, a magia dasnoites enluaradas e as suas histerias nes transportam a um

mundo encantado onde ha tribus guerreiras e destemidas, gênios bons e maus. florestas virgense misteriosas, poderosos senhores e pobres escravos, tudo se agitando num fundo verde-amarelo,num fundo bem brasileiro!

ir. THE MOURA

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O TICO-TICO — G — 16 — Noreinb-o — 190'S

As plantas cul-tivadas hoje naAmerica eram co-nhecidas dos in-dios antes de Cris-t o v â o Colombodescobrir a NovoMundo ? Eis umapergunta que sepôde responderc o m facilidade.

Muitos dos produ-tos agricolas quehoje conhecemos ecultivamos já eramconhecidos e cul-iivados pelos in-dios em toda aAmerica.

Entre os cereais,então, quasi todoseram familiares aosindios. Devemos

mtiitoá civilizaçãoindígena e isso re-salta quando con-sideramos as plan-tas e fibras que ê-les cultivaram eque tanto aplica-mos n«í dias dehoje. Entre osprodutos importan-tes figuram : o ta-baco, a quina, acocaina, a borra-cha c tantos outros.

Entre os cereaise plantas rasteiraspodemos contar : o

milho, os feijõeskidney, os feijõeslima, tomates, ba-tatas, batata doce,pimenta, etc, ca- ;!cáo, cassava_ eraen-

doim, morangos,mate e chá.

E como essesprodutos que aca-bamos de citar,centenas de outros,hoje ião aprecia-

dos, eram já fami-liares dos primiti-vos habitantes daAmerica.

Não eram tão só-mente esses pro-dutos que os pri-nativos habitantesda America e por-tanto do país cul-tivavam, mas tam-bem certas igua-rias preparadasdeles, como umaespécie de pirão,feito da batata ou

do aipim machu-cados.

&,§0£.

__.BE BUNTING HISTORIAS DE AVENTU-RAS EMPOLGANTES

(CONTINUAÇÃO — N.° 74)

Com o tor-n o z e 1 oa doer,mas ajuda-da por Ma-ry e Babe,Marta To-sy sobe aoquarto deSally. Ba-be desceua buscaras coisasda velhrjama

Diz Miss Tosy que terá depassar a noite aqui, por nãoestar era condições de cami-nhar direito. Passar umanoite inteira dentro de umacasa malassombrada 1

INão podíamos___.-- __.-__ MaS Se aCOn" dizer as nos" Nã°' •

We^m^ÊÊmÊ fhirantc a noi- quc a senhora nin- \ y^..mÊÊÊÊÊw JlÈÉÊk lP'eIa "fl°p0" vai passar a guem \ vM

Não se preocupem por mim, não tenho ~%

f~^~ ~ '^*W A

Sra- Drood PÔz o papelmedo de fantasmas . . De manhã ce- em_ cert0 bolso- Bolsosdo, quando acordar, hei de procurar estão cm roupas, c as rou-o tal papel, se estiver melhor do pé. /^F^% PES ° -^ardadas

Diz que ficará bem, porque ten-ciona trancar-se dentro do quar-to dos brinquedos. Por isso, pe-diu que apanhasse suas coisas...

(Continua no próximo número)

>VS^^>VVW^VWA^>r\r>/-^rV-^*

A grande sensação do mundo infantil o AL-MANAQUE D O TICO-TICO para 1939

O primoroso e desejado presenle de Natal,Aparecerá em Dezembro em todo o Brasil.

16 — Xòveii.bro 1938 0 TICO-TICO

MAX DÁ LINHA FÉRREASENSACIONAL NOVELA DE AVENTURAS

CONTINUAÇÃO N." 3

— Avisa ao sinaleiro qua deve chegar já umIrem expresso por essa linha ! Recebendo a ordem, Maxsaiu a correr pela via férrea. Chegarei a tempo ? —pensava ele emquanto corria.

De repenlo avistou a guarita do sinaleiro a poucadistancia. Ao entrar, teve grande surpresa. O sinaleiroJoe Manley estava sentado no chão tendo ao lado afilha. — Meu pai...

i!!imTI'ilinf:i?;i1;Tliiil|||rll|||!|il.i||(IHi|<

...adoeceu subitemente ! — exclamava a joven. Quan-do lhe trouxe o almoço encontrei-o desmaiado. — E'preciso manejar as alavancas dos sinais porque aí vemum trem expresso !

— disse Max. Nesse instante o sinaleiro recuperou ossentidos e, ao ver que o expresso se aproximava veloi-mente, falou a Max com voz débil : — Mova a pri-meira alavanca da direita !

O sinal moveu-se exibindo a côr vermelha e a lo-comotiva parou com estrepitoso rinchar de freios. Max

( voltou logo á locomotiva de seu pai, narrando-lhe oque havia acontecido.

Logo depois foi dado aviso ao maquinista do ex-presso o dontro em pouco todos agiam para desembí-raçar o trafego. Portastes muito bem, Max! — dissoo condulor da locomotiva.

(CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO)

Saber nãoli...

A população to-tal da America es-tá calculada em du-lentos o dezeseismilhões d e habi-tantes.

?Cristóvão Colom-

bo nasceu, segen-do se afirma, emGênova no ano de1436.

?A platina 6 o

mais valioso e maisraro dos metais.

O séculocem anos.

tem

*? .Chamam - se nú-

moros primos osque só podem serdivididos pela uni-dade ou por simesi

•:•O circulo é um

polígono regular deum numero infinitodo lados.

?Os olhes dos ga-

tos o dos tigresnão são formadosda mesma manei-ra que os das pos-soas. Esses animaistêm a faculdade dedilatar tanto as pu-pillas que podemaproveitar todos osraios de luz que osrodeiam.

?Guatemala é cor-

rupção de um no-me indio primitivoque significa "ar-

vore podre".?

Um avestruz emfuga é capaz decorrer, sem cansar-se, com a veloci-dade de 60 klms.por hora, durantevarias horas.

*Foi Charles Dar-

win quem escreveua notável cora "A

origem das Espa-cies.

2S

O TICO-TICO _ 8 — 16 __ _\ovem_>vo — 1988

¦ j— ~-—-j ,_ .

-p-r <r 1A cortezia do Bolonha

Naquele domingo BOLINHA e BO-LONHA resolveram dar um passeio e fo-ram andando em direção á Praça das ... .

. . . Margaridas. Conversavam acerca dasatitudes que devem ser tomadas por um sperfeito cavalheiro .. .

,.. quando notaram que uma senhorita deixara cair o seu lenço. BOLONHA apres-sou-se em apanha-lo emquanto apreciava., com satisfação, o gesto elegante e cortêsdo seu companheiro ...

¦~~™~™"~*—~ ¦"' ' ~——————M^—— II |l ^11 I I ¦¦ ¦—¦—¦-» f~~*^—*~^~^~*~~***~—^~^W——~~——»~¦»^—I¦» I ¦»-¦¦»-------_---_-_--_¦-__*_,

('" Mas, com grande espanto de BOLINHA e da senhorita. BOLONHA apanhouo lenço .....

.. . e muito calmamente levou-o ao respei-tavel nariz, servindo-se do lenço como sefora seu .. .

'¦¦ ¦n»- —

j[(. •___ Novembro *— 193S O TICO-TICO

_>aBa^>_____J^----»--t~*~^'^^^t^^JPB^P|jB-»^^^^^^_J ___*v**J^*" jF .'___

Após ter desfechado aílexa, o negro atirou-se como uma fera sobre SPOT mas este. fazendouso de sua força hercúlea, dominou facilmente oselvagem. -

_ •_ Enfrentando a imensa fogueira, SPOT salvoua linda moça, carregando-a, sem perda de tem-po, para a sua barraca.

SPOT, logo após, verificou que todos os ne-gros, alarmados com o incêndio, haviam abando-nado a moça branca no meio das chamas.

-__y_bk >_-____Si_a--_-______B-8

___ jgrgj ¦ ¦- ¦f**,'~',"'^'^^|^_j_^_B I

A lancha flutuava graças ao rio ter subidoSPOT e o comandante dirigiram-se para ela.'

(Continua no próximo número).

O TICO-TICO — 10 -* 16 — Novembro — 1938

AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR DE FERAS — (Des enho de Théo)

Tinoco comprometeu-se a capturarvim rinoceronte sem usar carabina lançae sem empregar...

...a armadilha de fosso. Mister Brownestava certo de ganhar a aposta.Tinoco kiandou...

lllllllDepois foi em busca do ferocissimo

animal. Quando o bicho se dispoz a

perseguü-o, Tinoco o levou...

— Puzeram-me o mesmo nomeDe uma artista brasileira,E, por isso, eu ei de serUma "estrela" de primeira.Sei fazer belos discursos,E poesias recitar,Já canto lindas cançõesE, com graça, sei dansar.

Quero aprender um monólogoEscrito por meu avô,E' assim que o souber direito,No radio dizê-lo eu vou.

... para o labirinto dos mo-rões, onde,

por ser mais ágil deixou o rinoceronteencrencado.

Futura estrela(MONÓLOGO)

Comédias muito engraçadasPretendo, agora, arranjarPara, também, brevemente,No teatro representar.

Receberei, com certeza,Muitas palmas, muitas flores,

... enfiar moirões bem fortes a pequenadistancia uns dos outros, formando umverdadeiro labirinto.

A captura foi fácil e mister Brown,apesar das esperanças, perdeu aaposta.

Agradecendo, em seguida,Os aplausos dos senhores.

(Prestando atenção, como se lhe per-guntassem alguma cousa)

Parece que perguntaram:"Como é seu nome, menina?Não sabem, nem adivinham?

Pois vou dizer: — E' Dulcina.

EUSTORGIO WANDERLEY ,

AL BIC¥CLETA por «*F o -e s*. B.

yÍM^ í\(Sij" HMUr \ ^Jm\\\m \_\_\s_\ ^~H ' ^HlpHj Br 1 1 «fi W-rlM 8àfc^T^*T àO-

O pae de Tinteiro, ha muito tempo,tinha prometido comprar para seu fi-lho uma bicicleta. Hontem, chegou,afinal, esse dia. Tinteiro rão sebia,mesmo, como deveria manife;tar asua alegria, tal a emoção que lhe ti-

nha causado o gesto de seu pae. E,como já tivesse aprendido a andar debicicleta na de Salpico, saiu logo a cor-rer, na que seu pae lhe dera. No meiodo caminho, encontrou Alicate, o seugrande amigo, montado, também,

numa bicicleta. Combinaram, entã'o,uma corrida. Ella se realizou, mas a bi-cícleta está inutilizada e o nosso hsrcl.sofrendo as conseqüências do seu átoimpensado, cheio de ataduras e de d»;res.

Ki -—, Novembro ss 1938 11 0 TICO-TICO

As aventuras do Camondongo Mickey(Desenhos de Walter Disney e M. B. Iwerks. exclusividade para O TICO-TICO em todo o Brasil)

t'P)

e — Bem. sc me ponho agora atra: de qualquer porta, vaiser engraçado

— Puxa ! Com cerleza já cie foi correndo pera casa tBem, vou experimentar o radio.

Ml

Aqui fala o interprete Buraco da fechadura, para dar-lheas ultimas novidades e saber também alguma coisa. Gostarú»-mos por exemplo de identificar a linda loura que passou. . .

4 tó

.. .aqui hontem a noite, em companhia de H. Pescoço de Ca-valo. — Vimos o rapa; n3 cidade com varias mpças e bempoderia ser que... Ora. nunca o lisos tão alegre como..._p ^^ _,

— ..O m:scravclü! Vou desmacara-lo ! — Oh. Cia-rabcla. passei por aqui para saber se você queria ir a ata ci-nenia ho]e de r.oite ! Mas o que é isso? Que aconteceu ?

y^

— Que r.conteceu. hein? Ainda você pergunta, seu traidor,seu miserável ! — Ouvimos di:cr que uma certa senhora cha-maria ClarabeJa está furiosa com o procedimento que está...

SJÉÍ ]TI ffiiU 1

.. .tendo H. H. c vai. — Que serpente ! Andar com ess-sbonecas scrigaitr.s ' — Alguém está dando um — trote — emvocê, Ciarabela ! Isso não pôde ser noticia irradiada a serio !^Não é que isso seja da nossa conta mas temos pena dí...

.ver uma senhora tão nobre traída por um Açudam,açudam depressa um pobre rapa: que está sendo atacado por.uma funa '.'.'.í

(Continua no próximo número).

O ÍICO-TICO — .12 16 =-. Novembro — 1938

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© PPINCIPE MIGUEL DA RL1MANIA, FILHO DO«f-EI/APOL.COM 16 ANOS DE IDADE /fiOWHECE MECÂNICA A FUNDO/NA FA-BRICA FORD DE BUCAREST MÓMTOU EMfbO HORAS UM AUTOMÓVEL. O«JOVEMPRlU-CIPE ESTA E.STUD.MJDO PAPA. Rei.

l__é____«_______J L___________L__2JULTIMO T/PO DE AVIÃO ITALIANO. POSSAM-TE QUATRÍ-M0TOR

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OANE WITHERS ESCREVE K MÁQUINA. MUITO BE Mi*SUA VOZ EXPRESSIVA E CLfiRA.CRAW-U A AJ_\). AOtOiPRODUTORES PE DBSE»#HOS AWMAOOS FOICONTRATADAPAPA SMOCROMIZAR a VOZ DA«NAMORADA D 6 "OSWU.D OCOElHO U SORTE*ílAME CSTÍ. CADA VÊS MAIS QUERIDA..'

Ü PA.' VAI DESABAI.' . QUAL O QUE) NÃO MAPÉRlGOX.A FAMOS*TORRE INCLINADA t)'e PISA _MA ITÁLIA.foi COWrRUÍWkEM U50, V TODA DEMÁRMORE ROSA, TEM SETE AjODAPES S UMAESCADA EM ESPIRAL COM Z93_-EGRÁuS OBOLAR DAS NUVENS PORTRAZ DO SEU PERFIL DA

AJtIRTEZANi .DA .ERueElAvAI EE.-iÁ^

ISTEtttAMTE.W ft_TO'F_.LANTE PERTEtOCE K 'NB.fA MAIOR EMISSORA AMt*"CAWA SM NOVA VORrCGARANTEM 04 TÉCNICOS AMERICANOS QUE E>O MAi* PERFEITO. OS RÁDIOS EUROPEUS SÃOOS MAIS RESISTENTES.ATÉ A PRESENTE DATA NûAPARECEU NENHUM QUE SUPERASSE OPHUR4*FttRlCACO NA HOUANDA— .

Colossal! — ALMANAQUE D' O TICO-TICO para 1939 — A" venda em Dezembro

em todo o Brasil

Não poda ser. Nós prometemos manter se-gredo sobre asse negocio. Se faltarmos coma palavra, nosso amigo Mlng sara assassinado.

E' pena, mas devemosobedecer as ordens docomandante.

Ele tem suas ordens, eu tenho as manhas. Logoao escurecer ou na cerração, vamos mudar de ru-mo e sumir na escuridão, acreditem se quiier.

r

Não so pode negar : Crueldade j V\ \ |-ovArrlírt *nd^m íemore iunTa<;_ \ * V iVá pro dlauo, vil minhoca, ou arranco-te ocoração dessa carcassa carcomida. MING

FOONovela de

Brandon Walsh

f<

o so pode negar : Crueldade j \ \ \¦ei\m *ncUm sempre junta*. \ \ ,\ j

ContinuaçãoN. 6C

MING FOO, símbolo da prudência e da serenidade, não per- imediatas e imprevistas soluções dadas por êle. Vejam o próximo

de partida no taboleiro da vida. As equações mais difíceis têm número.

Já está sendo imçresso o "ALMANAQUE D'0 TICO-TICO" para 1939 — "a

maravilha surpreendente dõ. Natal ! ——.—,

2*c

«-So

O

O TICO-TICO j. JG _ Xo.eii.bro — 19__

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NUMANOVA

MJURA \? 999?

Zé Macaco estava cansado da civilisação?Estava ansioso para fazer uma escalada sensacio-

nal num dos morros inexplorados do Distrito.

Andou por algum tempo pelos cam-pos solitários, quando divisou um morroque lhe pareceu novo e...

que ..ao constava no mapa. Ass".-. poiscomeçou a subir com muita difficul-_Jade, pois a rampa era Íngreme.

Serviu-se de todos os instrumen-tos de alpinista para trepar nospontos mais perigosos e inaces-iiveis.

Estava radiante, pois fa-ria a communicação solen-ne com projeções, no Ins-tituto Histórico I

Quando chegou em cima esta-va exhausto. Vencera porém ! O

Qgrande morro desoonhecido es-tavá escalado 1

Mas, oh ! Amarga surpresa 1 !!Um casal apareceu de repente, dizen-

do-se dono do terreno que ele pisara, eobrigando-o a retirar-se desse local quaestava habitado por muitas famílias!...

^N-^S^W.

Os tangarás da mata haviam or-ganisado um baile para festejar avolta do bom tempo, em seguida áépoca das chuvas, tendo convidadetodos os pasaros cantores e aves delinda plumagem.

Como é natural, não convidaramo urubu', porque não sabe cantar esua plumagem é negra como umanoite sem lua e sem estrelas.

Vendo que não fora convidado, ourubu'... malandro, como sempre,ruminou no seu bestunto uma vin-gança.

No dia do baile que começou jus-tamente ao nascer do sol, em cujahomenagem era dada a festa, bo con-trario dos bailes organisados peloshomens que terminam justamentequando o dia começa — a mata es-tava cheia de pássaros de canto maisharmonioso e de aves da mais lindaplumagem, quando os tangarás ini-ciaram as dansas com uma original"quadrilha", muito bem apresenta-da por um grupo deles, emquanto ou-

Hil_É_o_.itro grupo cantava como si fosse umaorquestra... vocal.

Dentro em pouco todos os bichi-nhos da mata dansavam e até ospássaros e as aves começaram a sal-tar de galho em galho, dansando ale-gijemente.

No melhor da^ festa um farfalharde azas fez com que todos voltassemos olhos para o alto. Descrevendocírculos concentricos vinha descen-do um grande urubu'.

Sobrepujando o perfume das fio-res silvestres sentiu-se um fétido in-suportável. Presos ao bico recurvo eás garras aduncas do urubu' estavamfragmentos de carne putrefacta.

Todos se afastaram horrorisados...

O urubu', sozinho, no meio da cia-reira, mesmo sem musica, começoua dansar para que vissem como eleexecutava o "passo do urubu' ma-landro"...

A onça, que também não havia si-do convidada para o baile, porémque viera até ali atraída pela musi-ca dos pássaros, ao ver o urubu' dan-sando, julgou que fosse um peru' fa-zendo roda e atirou-se a ele. poisgostava muito de peru*... mesmosem farofa.

O urubu' viu a tempo o salto daonça e tratou de voar. Não o fez, po-rém, tão depressa que não fosse atin-gido. por uma das patas deanteirasda onça que lhe arrancou parte deuma perna. Assim mesmo voou e foise tratar longe com o Dr. Macaco,que era mestre em cirurgia.

O resultado é que, pela sua malda-de de querer "estragar o bailo" dostangarás, o urubu' além de ser ma-Jandro. ficou "capenga", pulando emum pé só...

Trancoso

ESTUDAR E' ENRIQUECER ! O PATRIMÔNIO INTELECTUAL NUNCA SE PERDE

t FeiraEoean-

tada

Aventuras

arrebatado-

ras de

Barreaux

Continuação

N.° 46

\. — Quero vc-loi amanhã. Ha- ^^^a-^/^Aati

j^^^^^^^^ \^ verá uma grande festa em hon- J^^^^^^^^^^^^^tW ^^^Ç_— Aqui lêm perus assados e bebidas. De-

«eio-!hes uma noite confortável !

— E' melhor doque a floresta.

Emquanto o chefe do povo das serpentes falava,uma figura furtiva acompanhava-lhes os movimentos.

E naquela noüe, os guerreiro» negros de Hunac, quo haviam se-guido os traços dos meninos, cercava a aldeia adormecida. NA PRÓXIMA

SEMANA:

O

RAID

BRASIL- NATUREZABrasil-Natureza, das praias dos contos de fadasQue dormem tranqüilas ao sopro do mar.Brasil das palmeiras esguias, desfraldadasQue ao sopro do vento espalmam as folhasP'ro vento dnnsar. . .

Brasil-Maravilha, das grandes florestas,Dos morros gigantes, fieis sentinelasBrasil onde a flora está sempre em festasCobrindo de flores as terras tão férteis

Tornando-as mais belas l

Brasil-Sonho, dos rios travessosQue cortam o seu solo tão vasto e tão rico !

Brasil dos violões, das lendas, das cavalhadas.Dos rodeios, das canções, das noites enluaradas,Brasil-Paisagcm, dc encanto e de beleza !Meu Brasil grande, Brasil forte, Brasil-Natureza !

AGENÔRA DE CARVOLIVA

GRANDE PRESÉPIO DE NATAU D'0 TICO-TICO Pagina 13

L>^suporte: do fumo o

LAQO DtRBfTO

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Colem as peças desta pagina em cartolina de regular grossura antes de recortar. No próximo número publicaremos outras peças do Grande Presep:'o de Natal d'"0 Tico-Tico

O TICO-TICO 18 1G — Novembro — lí'38

As proezas de Galo Felix(Drstnho dt Pot Sullitran — Exclusividade <fO TICO-TICO 'ara o Brasil)

Emquanto o inspetor da Alfândega examina minha bar. <jagem. deixe-me mostrar-11-.c o gato que vou levar para casa...

... Êle vale uma fortuna !!! Então, cie vale uma íoriuna. hein?Çem. então, nesse caso vou ter que. ..

JM> o r T=y^-tíLJ.. Vw^ KA Â / 0 ^

"*" • M\Wm " C*\\*-7^s=^--- ^= *-^3=--J**r=--* " - —c"i_ ~~ —

(...pagar um imposto pesado por êle. Como diz ? Qual. nãopagarei um penny !!!

Bem nesse caso. êle não desembarca.Parecece que o meu caso é — nadar ou afundar

° • • • i \°~y -Ç-""1 (

Que azar II Os inspetores da Alfândega acham que sou ¦ • "So me querem deixar desembarcar sem que pagocn im-Um gato precioso e. .. posto sobre minha pessoa.

E como ninguém quer pagar imposto por mim. cu mesmotenho de me passar como contrabando.

Olá. que sorte, uma praia dc banho !!S Vou acha: uxabôa saída II]

ÍCor.tinía. no próximo nume::].

I

TIILIEV

Desenhos de

Rimí

F.' a respeito do Mac, não acha qua saria bomFazer a promoção e anunciar hoje, sr. Simpkins ?

Westswe

Continua no pró-ximo número

" ' " ¦ ¦ ¦ II I IWHHVwnMs, ——<J^— I I ¦¦! *M.^—^^^—i ^— ^——^_____________—¦»-¦Silencio todos — tenho £>!go a dizer !

Mr. Mac Dougall IBͧlal|f81Pll§ín Viva Mac. Queremos um §Í|ggTÍ11^5. <ha muito tempo que Jpç^z3\§§0\ÍSjfll j discurso 1

ia»i_S3=! üi -^- Muito obrigadomerece uma promo- «Vj**-«. •*—*—-——¦—w ¦ *»¦¦¦ -,. ^. ^Ê^M w^~—\ fM ,^^^s^&& pessoal — obrigadoção-amigos vamos AZ

~"N. ^ Í^^SI Iffll .^^/';&£&' C ^e' * — especial-

(CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO)

Osonho

Era uma vez certo menino, que muitogostava de maltratar inocentes animais.Seu nome era Zezinhc^

Judiava os caos. corria atraz dos gatose borboletas, atirava pedras nos passari-nhos. batia com pau nas galinhas, davachicotadas nos burros e cavallos, etc.

Mas era observado pelo gênio protetordos animais, que resolveu castiga-lo. Ecerta vez, quando o menino dormia, teveum sonho.

Eis o que sonhou :Tinha sido preso por vários bichos e

lovado a um tribunal; após algumasdiscussões, foi resolvido castigar-se o maumenino, dandc-Ihe cada um o seu castigo.Estavam muito augmentados. „

Primeiro veiu o cachorro, que lhe deuuma serie de ponta-pós e topas,, cbrigan-do a arrastar o fecinho no cliãcx

Após ele, vem o gato e a galinha, quelho dÕo muitas pauladas.

Depois, o burro a o cavalo, que pegan-do cada um um chicote, o encheu de chi-cotadas, deixando-o a chorar,

A seguir, a borboleta, que o espremebastante, e o atravessa com grandes ai-finetes.

Vém alguns pássaros com estilingues, quearromi multas pedra;.

E assim, vieram muitos bichos, que lhefizeram como ele fazia para eles.

Por ullimo, verrj^a minhoca, que 'diz ;

— Ele gosta de nos partir ao meio. Poisvou reparti-lo em dois.

E erguendo um enorme machado, vaidar o golpe, quando...

...acordou. Tinha caído da cama, suavamuito, e estava envolto nos lençóes.

O sonho serviu-lhe de lição, e daf emdeante, arrependido, nunca mais maltra-tou os animais,

Oswaldo Costa de Lacerda

O TICO-TICO — 20 1G — _\'ovcn__.ro —. 1ÍKÍS

^^lh J Kw c!__E_Ií^s!1b_MS^HF(CONTINUAÇÃO)

Ilustrado por YANTOK

Os olhos de Jayme encheram-se delagrimas e chorando, dirigiu-se ao pe-queno negocio onde seu pae seocupava no oficio de sapateiro.

Vamos agora ver se também meupae me repele.

Ali chegado, enlreabriu de leve aporta e volveu um olhar para o inte-rior. O sapateiro estava tão ocupadono seu trabalho que não viu logo quemchegara, mas, por acaso, virando osolhos, sapato, sovela e linha encerada,tudo caiu-lhe das mãos e gritou:Credo! Que é isso?!

Bôa tarde, como vae? — disseo pequeno, entrando.

Mal, muito mal, meu caro se-nhor — respondeu o bom do sapatei-ro, com surpresa do Jayme, que seapercebeu que também seu pae não oreconhecera.

E o sapateiro proseguíu:Trabalho não falta, mas sou velho e

pouco agüento. Ter um ajudante, custa-me muito.

Mas você não tinha um filho quepodia ajudai-o? — observou Jáyme.

Eu tinha um filho, sim. Chamava-se Jayme e agora devia ser um moce-tão de perto de vinte anos que bem po-dia me ajudar e teria sido outra vida,esta. Elle tinha dez anos, era inteligente,ladino e já sabia a arte. Era delicado ebem feito... mas, assim que é o mundo!

E que está feito do seu filho?Só Deus sabe! — respondeu o sa-

pateiro com um suspiro. — Já são .eteanos que nosso menino foi raptado nomercado.

Sete anos! — exclamou Jaymehorrorizado.

Sim, senhor. Lembro-me, como sefosse hoje, de ver minha pobre mulhervoltar p'ra casa chorando, desesperada.O nosso Jayme fora levar umas com-pras em casa duma velha e não m.isvoltara. Eu bem dizia que numa cidadetão grande como esta é preciso ter

cuidaeo, as crianças ou podem perder-se ou tem gente malvada que as rouba.Foi o que aconteceu.

E já passaram sete anos que istose deu?

Sete anos bem contados, meucaro senhor. Toda a cidade o sabe, masas pesquisas não deram resultados.Ninguém conhecia a velha, apenas umavelha nossa conhecida e que está parachegar aos cem anos diz que só podiaser a fada COUVE BRANCA a qualcostuma ir ao mercado fazer comprascada cincoenta anos. E' uma fada muitomalvada.

Para abafar a sua dôr, prestes a ex-plodir em lagrimas, o pobre sapateirorecolheu o sapato que deixara cair epoz-se a bater com força na sola.

Emquanto ele contava sua desgraça, opequeno Jayme ia se convencendo deque não havia sonhado, mas que, real-mente estivera sete anos a fio ao ser-viço da velha fada, transformado emesquilo.

Sete anos de vida e de mocidade ha-via-lhe roubado a velha miserável! E,em troca de qual beneficio?

Elle sabia engraxar os chinelos decoco, lustrar assoalhos de espelhos,caçar os atonos, recolher o orvalho, masisto, além do que aprendera na cozinha,que podia valer em troca do tempo per-dido?

Imergindo _e nestas meditações qua-si ia esquecendo que o sapateiro es-tava ali á sua frente:

Que é que deseja, então, freguez?Um par de chinelos novos, ou... (o sa-pateiro riu) uma, bainha para o stu na-riz...?

Que tem você com o meu nariz,para fazer bainha? — perguntou intri-gado o Jayme.

Então? Náo se amofine, carosenhor. Cada qual com seugosto. Eu, por exemplo, se tivesse umnariz do tamanho do seu mandaria fa-

zer para ele uma bainha de couro,para não me machucar, quando fossebater com elle em todos os espigõesdos moveis e nos postes das ruas.

O pequeno Jayme emmudeceu deterror. Apalpou seu nariz e percebeuque era uma tromba enorme com maisde dois palmos de comprimento.

Então, era verdade! A velha tinha-otransformado num monstro? E' porisso que ninguém mais o reconhecia?!

Tem, por favor, um espelho? —pediu Jayme, mal disfarçando as la-grimas.

O moço — observou o sapateiro— Sua cara não é lá de quem possaolhar-se no espelho. Essa vaidade é ri-dicula, especialmente em quem não foifavorecido pela natureza com feiçõesagradáveis.

Peço-lhe, por favor — E' só porum instante.

Ora, isto chega a ser caceteação!Eu não tenho espelhos e o espeihinhode minha mulher não sei onde está. —Se quizer vá ao salão do Urbano, o bar-beiro, onde poderá admirar a vontadeseu narigão. Eu tenho mais que fazer,meu senhor. Passe bem.

E o sapateiro fechou a porta.Jayme, triste, desesperado, tomou a

direção do barbeiro Urbano, que, tan-tas vezes havia-lhe cortado o cabelo.

Bom dia, "seu" Urbano — disseaproximando-se. — Posso olhar-me umppuco ao espelho?

Pois, n_o! Entre! — disse o bar-beiro, arrebentando de rir, ele e os fre-guezes, á vista de tamanho nariz.

De certo você é uro bom typo —dizia o barbeiro, motegando.

Uma bela cabeça, "grande" altu-

ra: pescoço de paio, mãos de princeza eque rico narizinho! Tem razão de ficarorgulhoso, mire-se ao espelho, ávontade.

(Continua)

ANO IV

Orfflo do. leitores40 TICO-TICO MEU JORNAL

DIRETOR: — Chiquinho — Colaboradores — Todos que quizerem

N.« 46

A creança diz nojornal o que quer

BARRA DO PIRAÍCercada dc um lado pelo

Paraíba, cujas águas refletin-do as tonalidades do céo, ba-lem de encontro ás pedras,lançando no espaço um rui-do sonoro e ritmado, e deoutro lado pelo Piraí, man-so e esverdeado, Barra doPirai é uma cidade flores-cente, cujo futuro brilhanteha muito a espera, prontopara e..preitá-la no seu seio.

Barra do Pirai possue edi-ficios notáveis, sobresaindo-se os colégios, bancos etc.

As ruas largas, estão sen-«lo, pouco a pouco, calçadase melhoradas.

Casas de comércio espa-lham-se por toda a cidade esuas vitrines iluminadas porgrandes focos de luz, apre-sentam produtos do interiore exterior do pais.

Barra do Pirai possuelambem praças, onde, naPrimavera, os canteiros, fio-ridos, são um contraste nomeio da grama c das árvoresverdes.

Bem no centro da cidadeha um cinema, onde o povobarrense vai distrair-se nosseus momentos de folga.

Neste pequeno recanto doBrasil, que é Barra do Piraí,tudo vai sofrendo a ação doTempo ; as coisas velhas eantigas desaparecem paradar lugar ás coisas novas.

Esta lei da Natureza faz-se sentir em toda a parte,mas' principalmente na terrabarrense ela tem sido muitoativa.

Existe, tambem, aqui, fá-bricas, onde as máquinas,movidas á electricidade, tor-nam mais suave o trabalhodo homem.

Nos arrabaldes de Barrado Pirai existe grandes cam-pos dc cultura, cujos frutos,na época da colheita, sãocomo ouro, que brotaram daterra,, porém, esses frutosde ouro, são tão saborosos,que até parecem feitos donetár deliciosos dc algumamimosa flor que vive no jar-dim do Éden.

Em síntese, por toda aBarra do Pirai, vê-se o bra-ço do homem trabalhando,construindo, erguendo,, enesse 'abor, incessante, o es-trangeiro vê dc quanto é ca-paz o homem barrense, ohomem brasileiro.

Barra do Piraí, com o seuprogresso nos meios intelc-ctaais c comerciais, está con-tribuindo para a grandezadessa nossa Pátria, desse nos-so Brasil, que breve entrará

triunfalmenle no palco, ouantes que breve se lançarános braços da Imortalidade,entre os vivas e os aplausosfrenéticos do resto do Uni-verso.

Na verdade. Barra do Pi-rai é uma partícula mínimaiêsse gigantesco Brasil, po-rém, com o correr célere dotempo ela tornar-se-á ampa-rada pelos braços hercúleosde seus filhos, um centro deintercâmbio cultural e co-mercial.

O viajante surge ao longe,lá no horizonte . . .

E seus olhos refletemqual fonte cristalina, o es-panto e a admiração, tudocongregado num só olhar.

Que é que êle contempla,tão admirado ?

É o panorama indescriti-vel que se descortina, ao lon-ge.

As montanhas elevam-semagestosas do solo, queren-do, talvez, que seus picos es-verdeados tocassem a abóba-da azul-anil do céo, onde osol, rei do firmamento, bri-lha com fulgor, brilha comose fosse uma roda de fogoque espraia, ao seu redor,chispas, raios brilhante, queesverdeados ficam, quandotocam na campina imensa.

E esses raios, atravessan-do o espaço, iam iluminaraquelas montanhas tão altas,tão gigantescas.

E o viajante contempla,contempla . . . e seus ouvi-dos só ouvem o trinar suaveda passarada que se balançanos galhos tenros dos trigaisque vergam, quasi beijandoa terra.

No meio daquelas monta-nhas esverdeadas, onde asárvores balançam-se com osopro do vento, estende-seuma cidade.

E o viajante alonga maisainda os seus olhos extasia-dos e vê telhados e telhadosavermelhados, onde a fuma-ça que sái das chaminés, vaidesaparecendo no espaçoque a traga numa voracida-de assustadora.

E, cortando aquela cidadetão linda o viajante vê doisrios, um revolto e inquieto,o outro manso e calmo, masambos num certo ponto en-contram-se e suas águasse unem num abraço frater-nal.

Que belo exemplo esse, daNatureza, fazendo o homemcompreender que o Destinodoou a cada sêr a fraterni-dade.

Lá ao longe, uma máquinada estrada de ferro, avança

velozmente, qual monstro in-vencivel, e lança no ar umapito estridente e prolonga-do, que levado pelas ondassonoras através do espaço,ecoa lá longe, além do ho-rizonte.

Naquela cidade, cercadapor montanhas, que asseme-lham-se á sentínelas avança-das que, de quando em quan-do, lançam no espaço:"Alerta", «jue o progresso égrande.

Barra do Pirai ! Murmu-ra o viajante e quasi quecorrendo, ofegante, suado,êle desce da montanhas e ai-gumas horas depois vêmo-lode novo numa das ruas deBarra do Pirai.

Deixemo-lo de lado e con-tinuemos nossa descrição.

Barra do Pirai é, pois, umacidade importante, populosa,cheia de ruas, de praças, deedifícios notáveis e escolasdiversas, onde a mocidadebarrense vài receber o seucabedal de saber.

Possue tambem duas pon-tes importantes, além de ou-trás secundarias.

Barra do Piraí ! tu nas-ceste pequena, escondida,obscura, porém, os teus fi-lhos farão de ti, no futuro,uma das cidades mais impor-tantes da União Brasileira.

Naquela ponte pequenina,erguida sobre o rio, naquelaponte feita de madeira, que,talvez, fosse tirada de algu-ma floresta, onde o silvoagudo das cobras e o coaxaragoirento e lugubre das rãs,misturavam-se, fazendo soarno meio daquelas árvores,verdadeiros gigantes da sei-va, uma orquestra horripi-lante, foi que Barra do Pirainasceu, sim, em 1833, Barrado Pirai nasceu para depoisdar á Grande Pátria Mãe, oseu progresso, a sua riqueza,as suas produções.

Parra do Pirai 1 talvez nopico altaneiro daquelas so-berbas montanhas, verdadei-ros palácios, cobertos peloespesso tapete de verdura,que cheias de goticulas bri-lhan«es de orvalho, brilhamentre a neblina da auroramore, Barra do Pirai, desdeo início da tua fundação oteu gênio bom, aquele que teprotege nos teus momentosde aflição.

E no fundo desses doisgrandes rios, Paraiba e Pi-rai, onde a terra, embebidaprofundamente dc água, faznascer do seu seio, plantasexquisitas, é que, Barra doPirai, talvez esteja as tuasriquezas materiais.

'

Tens, Barra do Pirai, umaposição geográfica ótim a,para o teu seio bendito con-vergem comerciantes, etc.,j

e por aqui é que todas as ex-,portações do norte paulista e,do sul mineiro, têm o seu'ponto de embarque.

Barra do Pirai ! que Êleque é todo sabedoria, guietuas evoluções, que Êle faça'tambem que a felicidade e abonança habitem esta terratão fofa, tão produtiva, cer-cada ou, antes, guardada pe-Ias montanhas sentínelasque, de quando em quandogritam na sua linguagem :"Alerta" e esse brado icôapor todo o espaço, levadopelas ondas sonoras e pelovento,

Lygia Póvoas Biái

Mocidade ociosa...velhice trabalhosa...1

Dentre todos os mais lin-dos e sábios provérbios, des-taca-se este, que tanta coisanos ensina : "Sê-lo somentee achar o português bonito,náo basta. É preciso que re-paremos na. sua principalfunção, que é nos transmitiralguma coisa útil. Que si-gnifica tal sentença ?

Quantas vezes estamos emboas condições financeiras e,com medo que se apossemde nossos bens, ou por ser-mos esperdiçadores, gasta-mos tudo o que temos e nãonos lembramos de nosso fu-turo. Mais tarde, então,quando estivermos na pe-numbra, haveremos de noslembrar, com dôr, dos tem-pos felizes e nos arrepende-remos.

É tarde ! Tudo passa, tu-do muda ! O que fica são ascinzas . . . E subiu á fuma-ça, que se desfez . . .

Nós, que somos jovens, for-tes, tratemos de ser algumacoisa, estudemos, para ga-nhar algum meio de vida ...Não fiquemos só a esperarnos outros, nos nossos paisou amigos. Sejamos inde-pendentes. Saibamos cor-responder, mais tarde, a tu-do que nossos pais nos de-ram. Quando eles estive-rem bem velhinhos, que nemmais a luz do dia enxerguem,ai será nossa vez, ajudemo-los. E, assim, teremos vidadilatada sobre a terra, e se-remos abençoados por Deus 1

SXALCA B.YANA

SUPLEMENTO D O MEU JORNAL

.-~>~- ^~s~«^ legas, como por pro- - -w^ r^-^-w^nj-

.0) y^ . íess0les-

\ ILLUSTRAÇÃO J

MODA li BOHDA-Dü é O melhor fi-gurino que se ven-de no Brasil.

ü ar atmosférico èindispensável aos sê-res vivos da Nalure-za. As plaiitus co-mo os aiiiniiiis. nc-cessilain dele paravivei'.

eOs lies ângulos de

um triângulo me-dem. somados, 180gráos. Valem, pois,como se fossem doisretos.

•Todo esforço te-

naz tem sempre umresultado.

•Os meninos obe-

!es chamam aa 1 e n ç ã o dos seusmestres', que os dis-tinguem c o n f o r-in. merecem.

•Não se deve des-

fazer na religiãoalheia. T o d o s te-mos 0 dever de res-peitar a crença do?outros, como deseja-mos que respeitem anossa.

•Os reinos da Nalu-

reza são Ires : mine-ral, vegetal e animal.

•As ondas do ocea-

no são formadas nâosó em conseqüênciadas marés, como pe-los ventos e correntesmarítimas.

•lia árvores qne fi-

cam cobertas apenasdc Kórcs na Prima-vera. passando o Ve-rão com folhas c oInverno romple-tamenle despidas defolhagem .

A limpeza, num es-tudante, é bom indi-cio. Estudante, se-ja menino ou menina,que anda sujo, camsapatos enlameados,é mal visto pelos co-

Comer devagar ébom preceito de hi-giene e de educação.

•A chuva é benéfica

para as culturas agri-colas.

Mate todas as lana-juras que encontrar.São elas que fazemcom que se desenvol-va a praga nue sãoas saúvas, que tantosprejuízos dão aosnossos lavradores.

•O mármore é uma

das riquezas do Um-gnai.

•No Norte do Bra-

sil ha cidades emque chove diriamen-te, a horas certas.

•No Uruguai ha

jazidas de jaspe ealabastro.

•Não ha mal que

sempre dure nembem que nunca seacabe.

O homem das ca-vernas era peludo,por causa da necessi-dade que havia dcresguardar o corpocontra o sol, os insé-tos, etc.

•Comprovante ou

comprobante '.' Qual-quer das fôrmas estácerta. Com b c aforma antiga e comp é M moderna.

•Telefonema, cine-

ma, problema, eniblc-ma, fonema — sãopalavras gregas e, a-

r da terminaçãoem a são nomes mas-culinos.

•Diga: periferia,

com acento no i fi-mil da palavra.

•Lave seus dentes

após as refeições.Os «lentes são um te-MOTO. cujo valor sóse começa a conhe-cer quando eles seestragam,

BKAS1LE1BA

Mcnsario de luxo

Sapatos molhadosfazem mal á saúde.

lia coisas que sãocomo t célebre ovodc Colombo : depoisdc feitas por outronos aparecem comolacilimas de reali-zar.

Quando o infortu-nado Bailly compa-receu perante o tri-b u n a I revolucio-nário, seu julgamen-to foi adiado para apróxima sessão. Aorelirar-se do local,interrogado pelosamigos si já haviasido julgado, respon-

MEU* LI VIU) DE

HISTOltlAS

presente de valo.para as criançai

A venda .r^V^-^^^-w^^v^j-w^v^N^V^^^-^^w-

deu simplesmentevivo".

Uma das máximasfavoritas de Mari-nm era que, paraser bom, precisamosser bom de mais.

O Sr. dc Mauper-tius, tendo espalha-do na Corte da Prus-xia ,uma piada atri-buiiía a Voltaire, issobastou f> a r a fazereiiin que o pensadorfrancês caísse emdesgraça perante orei. Foi o seguinteo caso : o generalMaupcrlius se acha-ra no Palácio dePotsdan, para corri-

as memórias queêle, general, haviacomposto sobre aRússia. No mesmo

instante, o rei envia-va um poema, paraque êle o examinas-se. "Ah ! O rei memanda a sua roupapara engomar ; en-somarei a do senhormais tarde".

La Fontaine prefe-ria as fábulas dosantigos ás suas, oque fazia FonteneJedizer : "La Fontai-ne é bastante tolopara supor que osantigos têm mais es-pirito do que êle".

•Por que te chama

Casa Branca ao pala-cio presidencial dosEstados Unidos ? Va-mos e x p 1 i c á-lo.Quando em 1812, es-talou a guerra entrea Inglaterra e essepaís, os ingleses in-cendiaram a cidadede Washington queardeu quasi toda,salvando-se o edifi-cio da presidênciaque era de pedra.

Mas o fumo ene-greceu de tal fôrmaas paredes que foi

ssivel fazer-lherecuperar o anterioraspecto. Então .Ia-kson, vencedor dosingleses, ordenouque se pintassem asparedes de uma côrbranca rcsplandecen-te, côr que nâo semodificou até hoje, eque fez com que opovo se acostumassea chamar Casa Bran-ca ao palácio da pre-sidencia.

Posso falar, ma-mãe ?

Não, "nieu filho,na mesa as criançasnão falam.

São só duas pa-lavras.

Nem uma. Es-pera que termine ojantar.

Meia hora depois,iá findo o jantar : —Pó.les falar agora,meu filho.

Sim. mamãe : oliébé «Io teu berço es-tava comendo o sabo-nele que eu lhe deipara brincar.

As quintas - feirascircila

O MALHO

O professor PaulThomas Voung, daUniversidade \le lili-nois, inleressou-se naseguinte questão:Com que freqüênciauma #.tudante sorri,ri, e clu-a ? O pro-íessor resiflveu com-pôr uma eslatistica.As cifras demons-tram que uma estu-dante de universida-de sorri, em média,75 vezes por dia ; rivinte vezes c chorauma vez em vintedias. As causas dochoro das moças uni-versitarias são : apu-ros nos estudos e car-tas de rapazes.

O mesmo professordescobriu que as mu-lheres, depois dostrinta anos, choramtrinta vezes mais queos homens e que oshomens sorriem,riem c pilheriam dezvezes mais d^ que asmulheres.

Paul Thomas pre-para a composiçãode uma estatística sô-bre quanto riem cchoram homens emulheres, solteiros ecasados.

•Hipopótamo, que

quer dizer "cavalode rio", descreve bemo nome do mais pró-ximo parente do por-co, abaixo do elefan-te. Vive nos rios daÁfrica, alimenta-sequasi exclusivamentedc plantas aquáticase tem fôlego paramanter-se submersodurante vários niinu-los.

Habitualmente an-'Iam em manadas deÜO a 40.

Quando aconteceserem feridos deiilrodágua procuram logoM margens dos rios,por isso que os pei-Rei atraídos pelo san-gue. atacam-no inco-modando-os.

1C — Novembro — 1938 — 23 0 TICO-TICO

CAPITÃO ROGE RCOKO POOEPEíAGRADECE -L.O ?

rô- essa ^^^^^i

\.aí"^x. i. "aja || \f*V 1 1 fa\-Í / I ^^ft _«X^ ^^^ ^í *•S^-J^*" "'"s. ii uSSàmBài

fAor?oA, J^?^- / 1 I ^O TRABALHO/ VENHA LUTARçSSoT— &/' [Cá COrvMGO,

5. PÔR HOrW

(Continua rio próximo número)

^"""N fl ONOEf^E nEm, C PERV° T% NAO TOSSO MAIS DE TANtoT'/\ A ) ü^^c oí b,of^ ICw onoe pu. ne sentar me COCAtt. vCu ^^™ I

ra\tiU/ -T^vTC-BWiü NUM FIJuniGUSlRO' » Oh t*M Sh&MHC -^

JL^ 7«'« 1 >^rav\ rT? « r-f/Af^Jlai. __J saMit «li v Vte^ dft. í >£-£. /¦»*-.ní0. ra/tv <§s\ - ~,

y^asB^~\I^>-^^^r^ \ Ira oP /¦ I -C .S-' ^rajyL-j' '-Wig,Wii| ^___ ra >

^^^ fPlPQC&g

", IHEUDEUS DC CEU

' HcU FlÜHO 1

safraf|§H¦'A fi~WCgra.

^sf^swi^o pessoal. "5" r1»// cíckosro iiiílaü lAftVnAi' / jl ><'/,-ra~-;<<SL—

'KjJ)00^e -c V *i jissoe«Ei w^wsy »- i rajjr|tv /^[y^o\

^ra;r^ ^Bei •* M ^ffn

O TICO-TICO --... _ _G — Novembro ~ 1938

ií^\§^ní^^-<V^A !___ Lua'de onde se viam

/ s_7\v^-^ ^^^ ^^' Mf^ no esPa.°- Al P"nÍo e

.__L__-Hr"'"'* ¦_> _B____„ mmWA/'' W__jJ_-r wPjimÊ"^l\\m __r ¦/. •' / ___r-_9______T -____-'______¦___[

¦*_K I_. -V v //vO misterioso fantasma ia" carregando m /¦ __ B

corpo inerte do Professor pelos cor.-edores ___L„^—"^^jpük. -*~salões até que chegou a uma porta de onde vi. _¦/

! nha tênue claridade- Essa porta dava acesso aum lugubre castelo. ... y' jL flj

g_-—-i !«¦ H.^ —. T-_ ——— T\ __________[ ____________ —_-——--------_—--_---—————-—

^^¦^^^^^*——" '— «v -* ^T^^^^y^^^^5?!!!!-_--------i----í Bt^h

foram se aproximando do misterioso castelo, //ipe

O TICO-TICO 2G -. 16 — Novembro — JíííJS

tâS&ZWA^AiAP \%AA^

O pequeno barco que "Pernambuco" com-

prára com os lucros do campeonato de box sin-grava os mares, impulsionado por for+e ventonorte.

vU^S^N J^y (

W) ^T :===^^^_fc

Eugenia, que nunca viajara assim num bar-co pequeno estava deslumbrada porque até alitudo correra as mil maravilhas.

O vento fazia o veleiro correr com uma ve-(ocidade semelhante a. um navio a vapor, e "Per-

nambuco" estava radiante com a sua nova pro-priedade.

__• '?

(__________3f fA

O mar que $té aquele momento parecia umgrande deserto, mudou de aspéto com o apare-cimento de grande e luxuoso trasantlantico.

(Continua no próximo número) *

Gm^m^Q^oíaAE' errada a suposiçãode se poder avaliar aidade de uma cobracascavel pelo numerode guizos da cauda.

O tigre branco do Himalaia é urn animal ,WWtm\\\ H PjL^ ir'/?; TmV Tl"l^i*rarissimo e de feições estranhas que ainda 7^\\\ j^ WH*r- • f—V |—

O' roedores como a cotia, etc, nas esta- -±l\ P-*-£«- ———.— ./?*¦ ,/' »; ' {T JT*'ções quentes ficam horas esquecidas re- TíaS. TH fljf V''L" :'/f j tf fli

frescando-se nos lagos quietos. ' Ju l.£»x yí V 1 11 '«-*--. •*-».

O TICO-TICO 28 1G — Novembro r~ 1938

* j-^\ «'¦*¦"¦ .*-^"] ti / \ \ mm. i \ J^'^ «^V YV ílííl

ín "r. \ st** *% act v '_/ _¦* \2\/*tÍ*£7 Vi^H -f-. /v""N ______ ¦ _____U*~*,'"*Í^^'-|_____ I I \ _____________ / / ^"*^"^-/**s/**\.

AS PROÊSAS - C^P^'

CAZUZINHA &fl d^CçSf^ itJí&!DESENHO DE "". Jk_^__C>5' /?? ' \, r^-^^.V \\ U____J___L ^SWINNERTON <§__J Çy~2 ' m4 í' <!

ii ———¦—¦ I —-a— I ,.

o^_ t^S y aj^^tá? * Ç=-f\ J?' >3_*_v \S^*^_/9 °H0MEM |!4^ "^t^Í^ ^*^Q~^ fp-ÇÍ? -_«________________¦_¦ ^hÈÍi^ ' VALE PEL0''

«-*- - C^*yz)n,!ãi-- t_j_____>*^ -rJ'*'-'S __ •^w7[_.Jf ~l E__g____ ... ^ -_!__-----¦¦ ¦•¦fc-

j TURA E DEr— —**-; 1 r*. O*— I ! SUA INTELI- !

V -yy\èo { /"^Qx s^~?\ ©encia. :

§)

mais lindo e /_wV_ \_ s^VS^- !amável dos / /at^V) ~M \y^^J **_ !

cães do *\^v\*n'-vCs, __^ Zr^^^ rt '. mundo. Um ife ¥?) t/T=^Sh ^vM^~-^ CULTURA

y./r ____^.3^gg_^p&r \ V!___%^ "^^ckrv °™*^o

' V^ -«¦ -^ _-S-__=_=_-___J ESTUDEM, i

: POIS1

Já está sendo impresso o "ALMANAQUE D'0 TICO-TICO " par^ 1939

a maravilha surpreendente do Natal !•-*V*W*>>S.N/^Ma_*MS_*MM-».l.

O Misteriosos Diamantes amarelos -A narrativa do velho sábio-por Aloysio (Q)

"Por ioda a parte no Interior da estranha nave sô se viam cadáveres eín<_» com as

mascaras aiustadas aos rostos. Suas mascaras nâo possuíam o extrato' especial de oxige-o._ permitindo «espir.r debaixo ...

... dificuldade afasteí-me pelas enormes pedras que muitas veies os-citavam sob os meus pés empurradas pela massa dágua".

-^Continua, no próximo número.

_ii >..' ¦'•

rfL ^^\

J_r7 *!§§_§__H*__ ^^^^^^¦*-^___""*"""'«_.

' . pulação perecera. Abandonei entristecido o interior do submarino

SENSACIONAL• SURPRESA

QUEnO TICO-TICO

VAI DAR

ASEUS

LEITORES

Vejam"o próximoinúmero

O TICO-TICO ,-30 -, J6 — Novembro •*_ 1Ü38

NossosCONCURSO N.° 91

Para os leitores desta Capital e dos Estados

CONCÜR/O/

1 I III i I ^

As soluções dc-

vem ser enviadas aesta redação, sepa-

radas das dc outros

quaisquer concursose acompanha-

das não só do vale

que vai publicado aseguir e tem o nu-

mero 91, como tam-

bem das declara-

ções de nome, ida-

de c residência do

concurrente.

Para êslc concur-so, que será encer-

rado no dia 23 dc

Dezembro, oferece-

mos como prêmio,

por sorte, entre as

soluções certas, tres

luxuosos livros «de

histórias infantis.

Mais um fácil e interessante con-curso dc palavras cruzadas oferece-mes aos nossos amiguinhos no nu-mero de hoje. As "chaves" do con-curso são as seguintes :

ilorizontais :

ou-

1 — Cão7 — Visita de crentes9 — Desejo de maldade

tremlft — Diininutivo de Tomás11 — A primeira12 — Mâe da esposa15 — Sinal ortográfico17 — Quem faz verso»19 — Eu e ela20 — Da galinhaVerticais :

— Anel— Laço apertado— Embustciro— Mineral precioso— Pedra do altar

0 — Juntar8 — Duas vezes a primeira

11 — Alguma coisa13 — Felino14 — F.__do

¦li. — InlerjeiçãoJI" — /..tonio Vasco

Çvale"PARA OCONCURÍON 91

CONCURSO N.' 92Para os leitores desta Capital e dos

Estados próximosPerguntas :1.* — Qual a conjunção que tam-

bem é tempo de verbo ?(2 silabas) Célia Barros

2.* — Quai a estação do ano queé tempo de verbo ?

(2 silabas) Victor Magalhães3.* — Qual o verbo que lido ás

avessas 6 o mesmo verbo ?(1 silaba) Aríete Monteiro

4.* — Qual o acidente geográficoque é tempo de verbo ?

(2 silabas) Odette Lima5.* — Qual o réptil que é teniDO de

verbo ?

As soluções devem ser enviadas aesta redação, separadas das dc ou-tros quaisquer concursos e acompa-

nhadas das declarações de idade, re-sidencia e nome do concurrente, eainda do vale que vai publicado, aseguir, e tem o numero 92-.

Para este concurso, que será en-cerrado no dia 17 de Dezembro, da-remos como prêmios, por sorte, en-tre as soluções certas, tres lindos li-vros de histórias infantis.

VALEPAPA OCONCURSO

RESULTADO DO CONCURSO N." 79

V,

m.

í^\ __L _________ A A A _____ J~)\Ji a II a 15 a ____.-&_ f/\_L JL _____£. A __L AJL

JV.A

g AjLA__J

AMÃ JL A__L____J __L0 \7\ L l j7* 1 / | 4 iT_i

Solução exala do concursoEnviaram soluções certas 284 solu-

cionistas.Foram premiados com ura lindo li-

vro de histórias infantis os seguintesconcurrentes :

ÁLVARO LAERCIO LIMONGIResidente á rua S. Paulo, n. 221 —

na capital paulista.MARIA ELISA TAVARES

Residente á rua Mariano Procopio,n. 1.107 — Juiz de Fora — Minas Ge-rais.

THEREZA BASTOS MAGALHÃESresidente á rua Jorge Tibiriçá, nu-

mero 789 — Cruzeiro — Estado dcSão Paulo.

RESULTADO DO CO.NCURSO X." 801.* — Manga2.' — Peru3.* — Filha, ilha4." — Cora5.* — LimaEnviaram soluções certas 304 solu-

cionistas.Foram premiados com um lindo li-

vro de histórias infantis os seguintesconcurrentes : JOSENY R. TOVAR

Residente á rua Campo Grande,248 — Campo Grande, nesta Capital.MARIA HELENA FIGUEIRA RIBEIRO

Residente á avenida Oceânica, n. 32,— Farol da Barra — Baía.

10 _ .Novembro — 1938 — 3l O TICO.-TICO

RUBIÁCEA. FAROFA E OURO BRANCO — Desenhos de Daniel

SimTH!

iiiiiiiiiiiliillHIiiHnnnuiiD/niiijiiPffliiHiiiiiiHi

Cessoal da Ru-

iacea deve es-tar por conta.

Eles dev._>ni mor-rer de inveja! O

O Canudo faz hoje 10 annos erecebe do pae como presente umautomóvel a gasolina.

JfcAr.wl

NascimentosO lar do sr. Oscar Gentil, nosso pre-

sado companheiro de trabalho, e de suaesposa D. Nathercia Gentil, acaba de

ser enriquecido com o nascimento daprimogênita do casal, wma linda meni-na que recebeu o nome de Elizabeth.

A' Elizabeth, sua futura leitora,O TICO-TICO augura um mundodc felicidades.

A Lingef ie Bordada

(CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO

O Almanaque dO TICO-TICOpara 1939 é a maravilha das ma-ravilhas.

"V Ô V ô dO T I C O - T I C O' - Omais belo livro de lições de cousas.

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Moda e Bordado é o figurino porexcelência das senhoras brasileiras,

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O Malho é a revista sema-nal que oferece a seus leito-res, em todos os números, osmais sensacionais motivos deleitura.

A água é a mais sã, a maispreciosa, a mais gostosa, amais pura, a mais barata detodas as bebidas.

(Xveniurctò do ^fttquinfio

cChiquinho queria se ra um senhor muito ranzinza e implicante. Nãovingar do professor de perdoava-lhe uma .alta. e tinha máo coração. Pre*matemática. parou um cacho

. .. de bananas e man-dou leval-as pelo Ben-

jamim.

IV H "TI

nmmmmsam »

O professor Treponema ficou radiante com opresente. Ele era louco por bananas, Benjamim dis*se-lhe que era um . . .

. . . "admirador" que lhe mandara isso. O sr Trepo-

nenrta começou a saborear a primeira banana.Mas. que horror ! . . .

L_i_— -J^3Q A_iiLLii_J... a banana estava . . . pimenta malagueta,impregnada de . . O professor ficou . . .

. . com a boca em misero estado. Quando no ou*tro dia apareceu o Chiquinho. nem poude fazer-lhea mínima observação.