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MOREIRA DE CÓNEGOS Rua Laurinda F. Magalhães, nº 42 Telefone 253 563 250 S. MARTINHO DO CAMPO Av. Manuel Dias Machado, 283 Telemóvel: 919 366 189 VILA DAS AVES Rua D.Nuno Álvares Pereira, 27 (Largo da Mariana) Telefone: 252 941 316 entre MARGENS QUINZENAL | 22 FEVEREIRO 2018 | N.º 599 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Nó do Barreiro ‘desata’ no final de maio COM QUEBRA DE 75% NO NEGÓCIO, OFICINA DA RUA D. MARIA II (S. TOMÉ DE NEGRELOS) PODE JÁ NÃO VER O FINAL DAS OBRAS | PÁG.S 4 E 5 Câmara Municipal de Santo Tirso avança com investimentos na requalificação das habitações sociais do município. Instituto da Autarquia vai investir na reabilitação das habitações sociais Habitação (IHRU) prepara candi- datura a financiamento de inter- venção no Complexo de Ringe, em Vila das Aves. PÁG.08 O FIM DA LINHA PARA A “AVES SOLIDÁRIA” Associação de solidariedade so- cial e de ajuda aos mais desfa- vorecidos, sediada em Vila das Aves, vai deixar de existir por falta de meios, apoios e condições. ‘Aves’ de bico afiado Melhor série pontual da história do clube permite ao Desportivo respirar acima da linha de água. Famalicão investe em “contra ciclo” no Teatro Narciso Ferreira

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Page 1: | ENTRE MARGENS 22 FEVEREIRO 2018 FIM DE SEMANA02 · amor e ódio a um só tempo. A peça é o resultado de uma co-produção entre a Narrativensaio-AC, Casa das Artes de Vila Nova

MOREIRA DE CÓNEGOSRua Laurinda F. Magalhães, nº 42

Telefone 253 563 250

S. MARTINHO DO CAMPOAv. Manuel Dias Machado, 283

Telemóvel: 919 366 189

VILA DAS AVESRua D.Nuno Álvares Pereira, 27

(Largo da Mariana)Telefone: 252 941 316

entreMARGENSQUINZENAL | 22 FEVEREIRO 2018 | N.º 599 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Nó do Barreiro ‘desata’ no final de maioCOM QUEBRA DE 75% NO NEGÓCIO, OFICINA DA RUA D. MARIA II (S. TOMÉ DE NEGRELOS) PODE JÁ NÃO VER O FINAL DAS OBRAS | PÁG.S 4 E 5

Câmara Municipal de Santo Tirsoavança com investimentos narequalificação das habitaçõessociais do município. Instituto da

Autarquia vai investir nareabilitação dashabitações sociais

Habitação (IHRU) prepara candi-datura a financiamento de inter-venção no Complexo de Ringe,em Vila das Aves. PÁG.08

O FIM DALINHA PARAA “AVESSOLIDÁRIA”Associação de solidariedade so-cial e de ajuda aos mais desfa-vorecidos, sediada em Vila dasAves, vai deixar de existir por faltade meios, apoios e condições.

‘Aves’ debico afiadoMelhor série pontual da históriado clube permite ao Desportivorespirar acima da linha de água.

Famalicão investeem “contraciclo” no TeatroNarciso Ferreira

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FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 22 FEVEREIRO 2018

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE a feliz contemplada nesta segundasaída de fevereiro foi a nossa estimada assinante Carlota Filomena Brito Ferreira,

residente na freguesia de Lordelo (Guimarães).

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

“The Silver Globe” parece oferecer-nos uma dupla viagem no tempo. Mer-gulhamos no passado e, simultanea-mente, apalpamos o futuro. Nesta ilu-são temporal encontramos um spacerock contemporâneo muito atrativo ecuidadosamente elaborado. O títulodeste álbum deriva de um filme deAndrzej Zulawski, um obscuro reali-zador polaco. Os cenários pós-apo-calípticos são um dos temas mais co-muns no domínio da ficção científicae é partir daqui que Jane Weaver nosempurra para um imaginário cósmi-co. A compositora inglesa utiliza sinte-tizadores analógicos e outros equipa-mentos do universo experimental, in-tersectando-os com a sua voz crista-lina. A fórmula resulta ainda mais comuma forte sensibilidade melódica.

Após o tímido arranque com a bre-ve faixa de abertura, “Argent” surgecomo uma vitrina. Temos um resga-tado krautrock com um pulsante bai-

xo e uma batida repetitiva encanta-dora. Não sentimos passar esses oitominutos. Sem abrandar, “The ElectricMountain” usa um sample dos Haw-kind, reciclando “Star Cannibal”. Jáestamos rendidos mas, claro, há ain-da mais pormenores para nos deli-ciarmos. Sem descarrilar da linha quetraça a sonoridade deste disco de2014, a artista invade outros territó-rios. “Don’t Take My Soul” aproxima-se da música disco com vocais adul-terados e “Mission Desire” aparececom a ambição de ser o maior desta-que. Exibe-se de forma brilhante, ter-minando com um interessante traba-lho de guitarra.

Nos intervalos do Spotify, a voz pu-blicitária gaba-se de ter disponíveiscerca de 30 milhões de músicas.Enquanto estamos viciados não saí-mos destas dez. Aproveitamos para,inconscientemente, meditar de comotudo seria se a voz fosse mais áspe-ra. Ganharia certamente outro carismamas perderia toda a mística angelicalque a garganta de Jane impõe. Ospedaços fantasmagóricos de folk queapreciamos encaixam-se de formaexemplar na área esotérica presente.Há momentos em que vemos o glo-bo prateado como dourado. |||||

SANTO TIRSO | LER

VILA DAS AVES | TEATRO

Space rockcontem-porâneo

No próximo sábado, há excessos deloucura para ver no auditório doCentro Cultural Municipal de Vila dasAves. Ou, por outras palavras, o tea-tro levado à cena pelos Atribu(tu), umgrupo amador do clube de teatro daEscola Secundária D. Afonso Henri-ques. Criado em 2015, o grupo inte-gra atualmente a participação de ele-mentos de toda a comunidade edu-cativa, sendo os atores maioritaria-mente alunos, mas também auxilia-res, professores, antigos alunos, anti-gos professores e atores convidados.

Para este sábado, propõem a peça“O Ensaio Sobre a Loucura” e, gros-so modo, diz a sinopse, trata-se doúltimo ensaio antes da loucura subirao palco e fazer a sua estreia. “Da es-quizofrenia paranóide à depressão

Este sábado, há narração de his-tórias para ouvir (e ver) na Bibli-oteca Municipal de Santo Tirso.A iniciativa está marcada paraas 10h30 e insere-se na Sema-na da leitura que decorre des-de 19 deste mês, no referidoespaço municipal, mas tambémem várias escolas do concelho.

Quanto às histórias a con-tar deste sábado, elas são tra-zidas por Nina, uma professo-ra do 1º e 2º ciclos do EnsinoBásico, formada na Escola Su-perior de Educação do Porto.Apaixonada pelas histórias,aventurou-se numa viagem ru-mo à narração na qual encon-trou o seu eu, querendo con-tagiar tudo e todos com os seuscontos. Formada pela narrado-ra Clara Haddad na Escola deNarração Oral Itinerante, o seulema é narrar com o coração ea alma, tendo como inspiraçãoas palavras de Lewis Carrol“contar uma História é um pre-sente de amor”.

A sessão de narração de his-tórias deste sábado dirige-se acrianças com idades entre os 4e os 6 anos. A entrada é livremas está sujeita a marcação pré-via pelo 252 833 428 ou peloemail: [email protected] |||||

Dentro de portas -Há históriaspara contar naBibliotecaMunicipal

Excessos deloucuras no palcodo Centro Cultural

- “The Silver Globe”

“A compositora inglesautiliza sintetizadoresanalógicos e outrosequipamentos do uni-verso experimental, in-tersectando-os com asua voz cristalina. A fór-mula resulta ainda maiscom uma forte sen-sibilidade melódica.”

GRUPO DE TEATRO DA ESCOLA D. AFONSO HENRIQUESAPRESENTA ESTE SÁBADO, NO CENTRO CULTURAL,“O ENSAIO SOBRE A LOUCURA”. A ENTRADA É LIVRE

bipolar, da claustrofobia à agorafobia,da hipocondria à toxicodependênciavamos fazendo tentativas de encaixarno padrão que define as pessoas nor-mais, e fingir que somos loucos atra-vés da música, da literatura e da artedo teatro”. Fica de resto o alerta: “OEnsaio Sobre a Loucura”, uma peçaem que a loucura é posta a nu e deonde o público sairá despido de nor-malidade (se alguma vez a teve)”.

Com encenação de José Arman-do Ribeiro, para este “ensaio” foramconvocados como atores: BeatrizBarros, Beatriz Sousa, Clara Gonçal-ves, Clara Martins, Diana Fernandes,Érica Pereira, Joaquim Lopes, Joana Lo-pes, João Teixeira, Maria Ferreira, Ma-ria Machado, Mariana Domingues,Miguel Correia e Sérgio Lima. |||||

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ENTRE MARGENS | 22 FEVEREIRO 2018 | 03

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

SEXTA, DIA 23 SÁBADO, DIA 24Aguaceiros. Vento fraco.Max. 14º / min. 3

Céu nublado. Vento fraco.Máx. 15º / min. 2º

Chuva. Vento fraco.Máx. 17º / min. 3º

DOMINGO, DIA 25

FAMALICÃO | TEATRO

FAMALICÃO | MÚSICA

Histórias de mulheres que mataramos seus filhos; o enunciado é forte masfoi precisamente este o ponto de par-tida para a peça que estreia esta quin-ta-feira na Casa das Artes de Vila Novade Famalicão e que se mantém emcena até sábado, sempre às 21h30.Com texto de Marta Freitas e ence-nação de Luísa Pinto, “O Deserto deMedeia” “joga-se na hibridez entre aantiguidade e a contemporaneidadetranspondo barreiras entre o passa-

Crimes de amor eódio dão motepara peça de teatroCOM ENCENAÇÃO DE LUÍSA PINTO ESTREIA-SE ESTA QUINTA-FEIRA NA CASADAS ARTES DE FAMALICÃO A PEÇA “O DESERTO DE MEDEIA” QUE ABORDAA PROBLEMÁTICA DO FILICÍDIO. FICA EM CENA ATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO

da antiguidade, mas que ocorre naatualidade, inundando noticiários epáginas de jornal. A encenadora de-safiou Martas Freitas para escrever umtexto a partir das referidas histórias.“O Deserto de Medeia” interroga acondição de mulheres, que matamos filhos, normalmente movidas deamor e ódio a um só tempo.

A peça é o resultado de uma co-produção entre a Narrativensaio-AC,Casa das Artes de Vila Nova de Fa-malicão e ACE Famalicão Escola deArtes. Por isso mesmo, em palco, adar corpo ao drama singular de múl-tiplas mulheres, está a atriz Margari-da Carvalho acompanhada pelo atorJoão Melo e alunos do 11ºano daACE- Famalicão Escola de Artes, aosquais se juntam os músicos Rui Davide Paulo Alexandre Jorge, que acom-panham ao vivo toda a narrativa comose de um segundo texto se tratasse.

No dia da estreia, nesta quinta-fei-ra, dia 22, há conversa pós-espetáculocom Eduarda Neves, docente na Es-cola Superior Artística do Porto, inves-tigadora e curadora independente.

“O Deserto De Medeia” é um espe-táculo para maiores de 16 anos. Osbilhetes custam 6 euros (3 euros paraestudantes e cartão quadrilátero). |||||

do e o presente estabelecendo umparalelismo entre a Medeia de Eurí-pedes e as Medeias de hoje.”

Nos últimos três anos, a encena-dora Luísa Pinto, reuniu histórias re-ais de mulheres que mataram os seusfilhos. Confrontando-se com os inú-meros casos relacionados com o com-plexo de Medeia, Luísa Pinto deci-diu, então, levar à cena uma reflexãosobre o filicídio; crime que está lon-ge de ser uma abominação exclusiva

Este sábado, às 23h30,ainda em Famalicão, masno café-concerto da Casadas Artes há uma espé-cie de blues rock trazidopelo duo Serushio com-posto por Sérgio Silva eJosé Vieira. O primeiro vi-veu e estudou em Bostondurante cinco anos naBerklee College of Music,nomedamente composi-ção musical e performan-ce, entre 1998 e 2003.A aventura norte-ameri-cana acabou por aprimo-rar-lhe o gosto musical eter influência direta nasua composição.

O músico portuenseregressa a Portugal em2004 e começa a deline-ar o projecto Serushio. Em2011, por fruto do desti-no, cruza caminhos como som da guitarra do“bluesman” José Vieira. Afusão musical é imediatae prolífera; o resultado éo EP de estreia, “Sights &Scenes”. O segundo regis-to, “Life On Extended Play”

é lançado em 2013 e, noano seguinte, começam apreparar o seu primeirolonga duração. Nesse mes-mo ano são selecionadospara a 32ª edição do Ca-nadian Music Week, sen-do a única banda a repre-sentar Portugal no even-to, um dos principais doentretenimento na Amé-rica do Norte.

Em 2015 com a edi-ção em vinil do álbum“I’m Not Lost… Just Don’tWant To Be Found”, umaextensa tour é realizada,prolongando-se pelo anode 2016. Em cooperaçãocom o programa Outona-lidades, Serushio realiza-ram a sua expansão além-fronteiras durante mês denovembro, que passoupor quatro cidades fran-cesas e três espanholas.Em 2017 Serushio este-ve presente em inúmeroslocais e festivais, dandoa conhecer “Groove Lee”.2018 será ano de novoálbum, nova tour. |||||

O blues rockde Serushio

HISTÓRIAS DEMULHERESQUE MATARAMOS SEUSFILHOS; OENUNCIADO ÉFORTE MAS FOIPRECISAMENTEESTE O PONTODE PARTIDA

Nasce a erva emmarço, ainda que lhedeem com um maço

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04 | ENTRE MARGENS | 22 FEVEREIRO 2018

DESTAQUENó do Barreiro‘desata’ nofinal de maio

||||| TEXTO: PAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

É uma história com capítulos interminá-veis cujo final, anunciado é certo, vêagora a luz um pouco mais à distân-cia. A construção da tão desejadaquanto polémica rotunda do Barreiro,tem mais capítulo para contar. O pra-zo previsto e contratualizado para asua conclusão da obra expirou em ja-neiro. Maio é a nova data apontada.

Contactada pelo Entre Margens,a Câmara de Santo Tirso justifica o atrasode cinco meses na empreitada com“questões técnicas”, nomeadamente“as condições climatéricas” duranteos meses de inverno que dificulta-ram a progressão dos trabalhos, sen-do ainda citados os “problemas comas condutas de água e cabos de te-lecomunicações” que obrigaram acuidados redobrados, pois só depoisde abertos os rasgos foram possíveisdetetar. No total são cinco meses maisde trabalhos e de tudo o que issosignifica na vida dos automobilistas,residentes e comerciantes da área.

Caso tipo é a oficina “Pneus Esca-pes Pedro”, situada na Rua D. Maria

EMPREITADA QUE DEVERIA ESTAR CONCLUÍDA EM JANEIRO,TEM AGORA CONCLUSÃO ANUNCIADA PARA O FINAL DEMAIO, SENDO O ATRASO ATRIBUÍDO A QUESTÕES TÉCNICAS.OFICINA DA RUA D. MARIA II PODE NÃO VER O FINAL DAS OBRAS.

II, há meses com o trânsito condicio-nado devido às movimentações dasmáquinas e do alargamento que estáa receber. Pedro Magalhães é propri-etário do negócio há uma década,todavia, segundo nos conta, não pormuito mais tempo.

“Mais dois meses e fecho. Nãochego às férias, a continuar assim”,afirmava resignado em conversa como Entre Margens no seu local de tra-balho. Naquele dia, uma tarde chu-vosa de fevereiro, a rua com o trânsi-to condicionado, estava vazia. Má-quinas não se viam, trabalhadores tam-bém não. Os únicos carros encon-travam-se parados em frente aos

portões da oficina onde Pedro Maga-lhães e dois clientes conversavam.

“Sinto-me completamente sozinho.Estou sozinho porque sou o únicoprejudicado desta situação”, dizia-nos.“Nunca me disseram nada. Nem quevamos fazer, ou que vamos começar”.Desde setembro que a Rua D. MariaII que liga a Casa do Povo do Rio Vi-zela à EN-105, desaguando no nódo Barreiro propriamente dito, tem acirculação automóvel condicionada.E o impacto nota-se no balanço fi-nanceiro. “Perdi 75 por cento donegócio de setembro a dezembro.”

“Isto está muito mal conduzido emtermos das obras. Três ou quatro pes-soas a trabalhar não chega”, ouvia-sena voz de um dos clientes. “Falta debom senso e gosto pelo comércio”,referia outro. Ambos não quiseram

ser identificados para a reportagem.Estes meses têm sido uma aven-

tura pouco agradável para Pedro Ma-galhães. Não obstante a limitação decirculação que estrangulava o negó-cio, o controlo apertado da GNR aosveículos que circulavam no local eratraduzido em multas, dissuadindoainda mais os clientes. Isto apesar deexistir uma informação à face da es-trada nacional que concedia passa-gem até à oficina.

Os acontecimentos atingiram oponto de ebulição aquando da aber-tura dos rasgos em frente aos dois por-tões da oficina. Com carros de clien-tes ali estacionados, Pedro Magalhãesrecusou-se a retirar os veículos, nãopermitindo que a obra avançasse, sen-do a GNR chamada ao local. “Fui leva-do pela GNR para o posto onde me

AS OBRAS TÊM PREJUDI-CADO O NEGÓCIO DE

PEDRO MAGALHÃES (NAIMAGEM, EM CIMA),

PROPRIETÁRIO DAOFICINA “PNEUS ESCA-

PES PEDRO”: “MAISDOIS MESES E FECHO.

NÃO CHEGO ÀS FÉRIAS,A CONTINUAR ASSIM”

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ENTRE MARGENS | 22 FEVEREIRO 2018 | 05

Com o ‘Barreiro’atrasado, nóde Frádegas tevenovo concurso

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

O concurso aberto em agosto para aexecução do nó de Frádegas não teveconcorrentes, sendo aberto um novoconcurso, cujo prazo terminou há pou-co. A obra tinha um preço base de1milhão e 200 mil euros que foi ago-ra, no novo concurso, aumentado emcerca de 50 por cento, acreditando-se que desta vez haverá concorren-tes. O acordo com as Infraestruturasde Portugal prevê que esta entidadecomparticipe metade do valor em cau-sa sendo a outra parte da responsa-bilidade da Câmara.

É de realçar o facto de que se tra-ta agora de uma obra totalmente di-ferente da que havia sido lançada aconcurso em 2011, pela Estradas dePortugal, no governo de José Sócrates,pelo valor de 3,5 milhões. Esse con-curso foi anulado com a entrada emfunções do governo de Passos Coe-lho e chegou a ser anunciado um pro-cesso judicial a interpor pela Câmaracontra o Estado por quebra de con-trato, visto a Câmara ter cumprido asua parte, que consistia na aquisiçãodos terrenos necessários para a obra.

Nessa altura o projeto da obra (apagar totalmente pelo Estado), previauma rotunda desnivelada “tipo dia-mante”, em que as faixas da estradanão eram intercetadas pela rotunda,a qual, situando-se por baixo delas,permitia entradas e saídas seguras navia principal. A topografia do terrenofacilitava esta solução e um texto daempresa “Estradas de Portugal” sobreo projeto afirmava que esta opção de“rotunda desnivelada começa a sermuito utilizada em situações urbanasporque possui caraterísticas que per-mitem uma boa integração paisagística,aspeto muito relevante porque o lo-cal onde será construída a nova rotun-da possui qualidades ambientais as-sinaláveis”. A opção por uma rotundadesnivelada terá sido preterida porquestões de preço e o projeto atualpara a obra a concurso define a exe-cução de uma rotunda de nível, de

duas faixas, solução que permite pre-ver a necessidade de soluções técni-cas adequadas a vencer o desnívelacentuado atualmente existente paraquem vem da Ponte de Frádegas.Sabe-se também que haverá interven-ção nesta ponte, incluindo-se nessaintervenção a resolução da ligaçãopedonal do Parque da Ribeira doMatadouro ao Rio Ave.

Rotunda desnivelada ou rotundade nível, o nó de Frádegas parece comperspetivas vir a desatar-se. A verda-de é que a EN105 vai continuar afu-nilada logo na saída da rotunda paraquem circula em direção a Burgães.Dum ponto de vista de prevençãorodoviária, a solução atual até podeser vantajosa, pois condiciona muitoa velocidade de circulação. Mas é desoluções para esse afunilamento ede alternativas a esta estrada que énecessário começar a falar. Ondeestão os estudos e os projetos? Aquem compete prever, antecipar e pre-parar o futuro? |||||

O CONCURSO DE AGOSTO PARA A ROTUNDADE FRÁDEGAS, NA EN-105, À ENTRADA DESANTO TIRSO, FICOU DESERTO E FOI ABERTO NOVO

foi informado que tinha que retiraros carros e deixar a obra continuar.”

Depois desse incidente, Pedro Ma-galhães foi informado que devia en-viar uma carta dirigida ao presidenteda câmara com os prejuízos que estáa ter. “Fui pessoalmente à câmaradeixar uma carta dirigida ao presi-dente a demonstrar o prejuízo e adizer que estava em risco de fecharporque não ganhava para as despe-sas.” Até hoje não tenho resposta.Em dezembro decidiu consultar umadvogado que desde então já envioutrês missivas que não obtiveram res-posta. “Eu fecho, não tenho hipótese.”

Aquelas garagens são local decomércio desde sempre. Há pelomenos quatro décadas que acolhemnegócios ligados aos automóveis. Sãoum pedaço de simbologia local quepode desaparecer.

Para Pedro Magalhães o proble-ma aqui não está na obra em si, quediz, “ser necessária e importante”. Aquestão aqui levantada é a falta decomunicação e relação consigo en-quanto comerciante. “Eu fiquei a sa-ber que as obras estavam a começarpelo facebook do presidente da jun-ta (de São Tomé de Negrelos)”.

Em relação ao autarca da fregue-sia, um único comentário. “O senhorpresidente da junta só passa e dápalmadinhas nas costas a dizeraguenta que isto vai ficar bonito evais ganhar muito dinheiro.”

Hoje vê o futuro muito complica-do. “Nunca tive dívidas e agora co-meço a ter, por exemplo à segurançasocial”, confessava-nos com trémulona voz. “Tenho sobrevivido do exem-plo de vida que tenho dado às pes-soas nos últimos dez anos. Nuncafui rico, mas cumpri sempre com asminhas responsabilidades. E agoranão tenho dinheiro.”

Em dezembro de 2016, durante aapresentação do projeto falou-se desonhos e utopias, porque finalmenteo problema do Barreiro ia ser resol-vido. A contestação que surgiu nes-sa altura tinha como rosto os comer-ciantes e moradores da rua do Espí-rito Santo. Mas, Pedro e a sua oficinasão apenas um. Alguém em risco deperder o seu método de sustento semque lhe dirijam uma palavra.

Esta é uma obra emblemática, de-sejada e reclamada há décadas. Foicolocada a concurso por um valorligeiramente superior a 940 mil eu-ros tendo sido adjudicada por pou-co mais de 700 mil, sendo que ostrabalhos se iniciaram em agosto pas-sado. Está prevista a sua conclusãoem definitivo em maio de 2018. |||||

Rotunda desniveladaou rotunda de nível,o nó de Frádegas parececom perspetivas vir adesatar-se. A verdadeé que a EN105 vaicontinuar afunilada.A solução atual atépode ser vantajosa,mas é de soluçõespara esse afunilamentoque é necessáriocomeçar a falar.

A ATUAL SOLUÇÃOPARA O NÓ DE

FRÁDEGAS E, EMBAIXO, O PROJETO

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06 | ENTRE MARGENS | 22 FEVEREIRO 2018

OPINIAO~

Pediram-me que elaborasse um guiãosobre o tema “a poesia no feminino”,o tema escolhido para o evento des-te ano da “Poesia Livre”. Independen-temente de este não ter sido o guiãoescolhido para dar corpo ao espetá-culo cénico que o grupo “Aviscena”irá realizar, o tema é desafiador e aquideixo o esboço de questões que es-teve na sua origem.

Será que há uma espécie de “vozsexuada” que reproduza um paradig-ma de forma e fundo com os con-trastes nítidos que normalmente en-contramos entre Homem e Mulher?Haverá uma Literatura, dita feminina,por força de uma afirmação de von-tade implícita ou explícita de mulhe-res que cada vez mais se foram espe-cializando num conjunto de textosque manifestam essa assunção de umcorpo, de uma sensibilidade e de umprojeto de escrita disruptivo relativa-mente àquilo que supunham ser umaescrita no masculino? Será que destaousadia em conquistar uma voz pró-pria e autónoma por parte da mu-lher para revelar os seus sentimen-tos e impulsos vitais, podemos inferira existência de um Lirismo tipicamente

Do Canto da Pátria aoencantamento daMátria e da Frátria

feminino assim consentâneo na for-ma e no fundo com um “corpus” te-mático significativo de uma “poesiafeminina”? Quantas antologias forame continuam sendo feitas em que estadualidade homem/mulher que escre-ve poesia lírica está desproporciona-da, sendo, no entanto, uma evidênciaque quanto mais nos aproximamosda contemporaneidade mais a presen-ça das mulheres se torna afirmativa,ao contrário das épocas anterioresonde as vozes femininas são quaseinexistentes. Vejamos por exemplo aAntologia de Vasco Graça Moura,“366 Poemas que falam de Amor”,em que se constata que só pouco maisde 35 destes poemas selecionadossão “poemas no feminino” e, mesmoassim, alguns dos nomes estão repe-tidos. E será que devemos chamar auma mulher que dá corpo a uma es-crita feminina, poeta ou poetisa? Cápor mim chamo-lhes poetas, assim nomasculino, o labor poético que con-siste em poetar é idêntico no homeme na mulher, exigindo muito trabalhoe transpiração, e só alguma inspira-ção: o poeta, a poeta, (tal e qual!) semo apêndice “isa” que me faz lembrar asasas esvoaçantes de uma borboleta, como seu quê de “narcisa” a rimar com“brisa”, produto de um lirismo este-reotipado, onde as ideias de “nume”,“musa” e “fada” estão ínsitas e implí-citas numa analogia similar e ritual comdiácono/diaconisa, sacerdote/sacer-dotisa, papa/papisa, etc. O dicionárionão proíbe o seu uso mas o seu abu-so tem algo de “postiço”, assim o sinto.

Independentemente das respostasque forem dadas a estas questões, aconstituição de um guião de poetasno feminino é o quanto me importae não fujo à questão que me parecemais produtiva: encontrar no vasto qua-dro das Letras Portuguesas do nossopassado histórico, do presente e dodevir que se está promovendo nosnovos países lusófonos, um “modelolírico” de raiz maternal ou materno-infantil, que contemplam a educaçãodo cidadão, o divertimento, o ócio, asrelações inter-pessoais e a felicidade

individual e coletiva, através das pa-lavras, do canto e do encantamentoauditivo e sonoro da língua e da fala.A este modelo lírico chamarei o “Can-to da Mátria”, algo de certa forma con-trastante com o “Canto da Pátria”, cons-tituído este, essencialmente, pelo can-to e pela afirmação guerreira, como étimbre da Epopeia e dos cantos mas-culinos da afirmação de uma superi-oridade bélica, da conquista e expan-são territorial segundo desígnios su-periores vindos de Deus, do Rei e daGrei ou motivados pelo negócio.

Seguindo este adágio popular quediz que “a Mulher arca e o Homemembarca”, cujas “falas” mais paradigmá-ticas ficaram modeladas por Camões,nos Lusíadas, nos “ralhos” do “Velhodo Restelo” e por Fernando Pessoa nosversos encantatórios da Mensagem: “Ómar salgado, quanto do teu sal/ Sãolágrimas de Portugal/ Por te cruzarmos,quantas mães choraram, /Quantos fi-lhos em vão rezaram!/ Quantas noi-vas ficaram por casar/ Para que fossesnosso, ó mar!”, iria transversalmentedesde as “cantigas de amigo” do liris-mo galaico-português a Rosalia deCastro, de Soror Violante do Céu e de“As Cartas Portuguesas” de MarianaAlcoforado às 3 Marias de “As No-vas Cartas Portuguesas “e do “Autoda Feiticeira Cotovia” de Natália Cor-reia, aos cantos da Pátria, da Mátria eda Frátria libertadas dos novos tem-pos da democracia em Portugal, noBrasil e e nos Palops com intérpretescimeiras como Sophia, Cecília Mei-reles, Alda Espírito Santo e outras maiscontemporâneas como Ana LuísaAmaral que, em boa hora, a CâmaraMunicipal irá homenagear. |||||

Tiago Grosso

O diálogo é, talvez, a ferramenta maisimportante que a humanidade teme continuará a ser exatamente isso,mesmo tendo passado de umparadigma verbal para um mais tex-tual com o advento das tecnologiasde comunicação.

Sendo responsável pelo nossodesenvolvimento enquanto espécieinteligente, o domínio da capacida-de de transmitir pensamentos com-plexos é uma característica que apon-ta para o sucesso. Porém, a outraface da moeda do diálogo: a assi-milação dos pensamentos comple-xos alheios, é tão ou mais relevan-te, já que representa o instrumentoessencial da nossa aprendizagem.

Aquilo a que se assiste, e quesuponho sempre se assistiu a certograu, é que há uma despreocupa-ção geral com o escutar. Atrevo-me a dizer que todos o fazemos deforma mais ou menos regular: ou-vimos o que os outros estão a di-zer com vontade não de absorvero que está a ser dito, mas de falarde seguida.

Não quer isto dizer que não es-cutamos com atenção: frequente-mente o fazemos. Não quer sequerdizer que não estamos curiosos ou

Esperarpara falar

interessados nas palavras que ou-vimos: a nossa necessidade de bri-lhar é que se sobrepõe a outraspreocupações. O resultado é umaescolha prévia das palavras quevamos usar, ainda antes de saber-mos o que queremos dizer, antesde ponderarmos se vamos comple-mentar o que foi dito ou se vamosnavegar noutra direção.

Talvez esta vontade de falar sejaapenas um reflexo de um desejo deexistir, de marcar presença ativa nomundo social. Talvez seja a sombrado nosso ego a tentar chegar-se paraa luz suave do protagonismo ligei-ro. O que quer que seja, é um fatorlimitante da nossa capacidade decrescer, pois é uma característica que,arrogante, embora inocentemente,diz que já somos grandes demaispara nos alargarmos no sentido doque está a ser falado e mesmo noconhecimento e intenções de quemusa as palavras que esperamos an-siosamente que acabem. |||||

Há uma despreocupa-ção geral com o escu-tar. Atrevo-me a dizerque todos o fazemos:ouvimos o que osoutros estão a dizercom vontade não deabsorver o que está aser dito, masde falar de seguida”.

Será que há uma espéciede voz sexuada que repro-duza um paradigma deforma e fundo com os con-trastes nítidos que nor-malmente encontramosentre Homem e Mulher?”

Luís Américo Fernandes

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ENTRE MARGENS | 22 FEVEREIRO 2018 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

Se as escolas são as pessoas que asfazem e se as pessoas agem em fun-ção dos seus valores, por que nãorefletir sobre valores? Se o professornão ensina aquilo que diz, mas trans-mite aquilo que é, por que não acom-panhar companheiros de profissãona identificação da matriz axiológicados seus projetos de vida pessoal eprofissional?

Decidi escrever um Dicionário deValores”, partilhando a reflexão emtorno de vinte um valores e comple-tando esse exercício com duas his-tórias “exemplares”. A editora SM pu-blicou os textinhos e, generosamen-te, os colocou na Internet, à disposi-ção do eventual leitor. Apesar da pos-sibilidade virtual de acesso ao con-teúdo do livro, achei por bem dá-loa conhecer, na expectativa dos co-mentários que os eventuais leitoresconsiderarem oportuno fazer.

Precedo a partilha dos textinhoscom excertos do prefácio, generosa-mente redigido pelo meu amigo Cel-so: Pode-se questionar a relevância dosvalores assumidos, sua consistência ouseu grau de coerência, mas não sua pre-sença na vida concreta das pessoas. Va-lor é um fim, algo para o qual a açãohumana pode e deve se dirigir, aquiloque “vale a pena”; valor é o que dá senti-do à atividade e, no limite, à vida. Olhan-do ao redor, vemos que a violência e acorrupção, por exemplo, são enormes cha-gas do nosso tempo. Como superá-las?(...) a única saída é pela educação, pelaassimilação, pela incorporação de valo-res (...) Valores, temos muitos. Quais as-sumir? Quais tomar como referência? Asreflexões partilhadas pelo professor e ami-go José Pacheco expressam, antes de tudo,uma prática, uma vivência concreta. Orelato que faz da importância da cons-trução coletiva da matriz axiológica paraa (re)configuração da escola é de umgrande valor metodológico.

Celso Vasconcelos é um dos maiseminentes educadores da atualidade.

Porquê falarde valores?

Um novo ciclo...

E, tal como o saudoso amigo RubemAlves, sabe da importância da vivênciaconcreta de valores. Em 2002, apósuma visita a uma escola portuguesa,ele assim escrevia: Foi um momento derevelação. Descobri que era mesmo umaescola diferente, pois acreditava nas cri-anças. Se não acreditarmos nas crian-ças, elas não acreditarão em nós. Pois é:se escolas são pessoas (não são edi-fício...), se as pessoas agem em fun-ção dos seus valores e se aprende-mos através do exemplo, por que nãorefletir sobre valores?

Volto ao vosso convívio, para con-vosco partilhar algumas relfexões. Res-tar-me-á pedir que perdoeis que escre-va num português híbrido do Brasil,herdado na margem sul do Atlânti-co. Estou escrever numa das salas daUniversidade de Brasília, a mesma deonde Agostinho da Silva partiu, paravoltar à pátria, ao cabo de vinte e cin-co anos de voluntário exílio no Brasil.

Num dos seus derradeiros textos“brasileiros”, o Mestre Agostinho es-creveu: Portugal desembarcou na Áfri-ca, na Ásia e na América. Só faltaPortugal desembarcar em... Portugal.Volvidos sessenta anos, a agostinianaprofecia se cumpre: uma nova edu-cação está a surgir no Sul. |||||

Após o convite para colaborar como Jornal, para dissertar essencial-mente sobre a actualidade politica,deparei-me com um dilema: qual otema a abordar no primeiro texto?

Nada melhor que falar naquilo quetem estado muito na ordem do dia,quer a nível nacional, quer a nívellocal: estamos a viver um novo ciclo.

No plano nacional o País vivemomentos económicos de cresci-mento e confiança dos mercadosna nossa economia, politicamentetemos um novo ciclo (com a “gerin-gonça” a aguentar-se) e o PSD pres-tes a dar posse a um novo líder.

No plano local temos a econo-mia do Vale do Ave a ressurgir e apotenciar novas empresas e o cres-cimento das já existentes. Esta reali-dade tem gerado um conjunto deinvestimentos em todos os conce-lhos do Vale do Ave.

Mas quando me refiro a um novociclo refiro-me essencialmente aospolíticos que protagonizaram o pal-co político nos últimos anos e queagora dão o lugar a novas caras. OPSD de Passos Coelho sai de cena eentra um novo PSD de Rui Rio. Umpolítico que não se preocupa em

vender a sua imagem, que não éum animal de comunicação juntodos media ou das redes sociais, com-prou várias guerras enquanto autar-ca, mas no final foi reconhecido pe-los méritos gestor da “coisa públi-ca” tendo deixado obra e acima detudo um legado de seriedade e com-petência. Rio tem uma dura tarefa,dentro e fora do partido unir e falarpara o futuro e não para o presente.

Uma grande lição a retirar destaeleição é o facto de apesar de todaa máquina do Partido estar monta-da para a vitória de Santana, as ba-ses escolheram Rio, ignoraram asopiniões, as “pressões” das elites doPartido e escolheram por uma men-sagem talvez politicamente incorrec-ta, mas objectiva, realista e acima detudo genuína.

Quando os dirigentes partidári-os acharam que um seu telefonemacondicionava o voto do militante emSantana, ao verem Rio ganhar têmde perceber que o simples estatutojá não é sificiente para influenciar…É necessário conteúdo.

Como já escrevia (o sempre ac-tual) Eça de Queiróz em 1867 noDistrito de Évora: ORDINÁRIAMENTEtodos os ministros são inteligentes, es-crevem bem discursam com cortesia epura dicção, vão a faustosas inaugu-rações e são excelentes convivas. Porem,são nulos a resolver crises. Não têm aausteridade, nem a concepção, nem oinstinto político, nem a experiência quefaz o ESTADISTA. É assim que há muitotempo em Portugal são regidos os desti-

nos políticos. Política de acaso, políticade compadrio, política de expediente. Paísgovernado ao acaso, governado por vai-dades e por interesses, por especulação ecorrupção, por privilégio e influência decamarilha, será possível conservar a suaindependência?

O PSD quer a nível nacional quera nível local tem de (re)pensar a suaestratégia. Esta é a altura de um novociclo se abrir e, acima de tudo, aque-les que dele fazem parte assumiremo seu papel: uns têm de saber sair,e outros têm de saber entrar. ||||| textoescrito de acordo com a antiga ortografia

José Pacheco

Celso Vasconcelos é umdos mais eminenteseducadores da atuali-dade. E, tal como osaudoso amigo RubemAlves, sabe da impor-tância da vivênciaconcreta de valores”.

Rui Miguel Baptista

Apesar de toda a má-quina do Partido estarmontada para a vitó-ria de Santana, as ba-ses escolheram Rio,ignoraram as opiniões,as “pressões” das elitesdo Partido e escolhe-ram por uma mensa-gem talvez politica-mente incorrecta, masobjectiva, realista e aci-ma de tudo genuína”.

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ATUALIDADE

www.ortoneves.pt

CONCELHO

Desempregocontinuaem queda

Segundo os dados do Instituto de Em-prego e Formação Profissional (IEFP),citados em note informativa da câmaramunicipal, em dezembro de 2017 exis-tiam menos 3428 inscritos no centrode emprego de Santo Tirso em compa-ração com os dados de outubro de 2013,aquando da tomada de posse do exe-cutivo comandado por Joaquim Couto.

Alberto Costa, vice-presidente daCâmara Municipal, sublinhou o traba-lho realizado nos últimos anos no sen-tido de “criar um ambiente favorável àatração de novos investimentos e cres-cimento empresarial local que, natu-ralmente, teve reflexos na redução dataxa de desemprego do Município.”

Em declaração política proferidaantes da ordem do dia da reunião doexecutivo municipal, Alberto Costa afir-ma, “sem falsas modéstias”, que “estesvalores são o resultado de um con-junto de investimentos que têm vindopara o Município e, obviamente, dacapacidade do tecido empresarial lo-cal em investir para crescer”, acrescen-tando que este fator tem contribuídopara o “clima de paz social” que sevive no concelho. |||||

TAXA DE DESEMPREGO CON-TINUOU A SUA TRAJETÓRIADESCENDENTE NO CON-CELHO DE SANTO TIRSO NOÚLTIMO TRIMESTRE DE2017, ATINGINDO OS 9%EM DEZEMBRO PASSADO

SANTO TIRSO | CÂMARA MUNICIPAL

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Em informação recentemente divulga-da, a câmara municipal deu a conhe-cer um plano de investimento em ha-bitações sociais com um valor total decerca de 4 milhões de euros, faseadoe inserido em candidaturas ao Nor-te 2020. Esse plano estende-se a todoo concelho tendo por objetivo “a re-generação urbana das habitações mu-nicipais”, onde, “para além da requa-lificação dos edifícios, com a correção

CÂMARA VAI DE SANTO TIRSO AVANÇA COM INVESTIMENTOS NA REQUALIFICAÇÃO DASHABITAÇÕES SOCIAIS MUNICIPAIS. INSTITUTO DA HABITAÇÃO (IHRU) PREPARACANDIDATURA A FINANCIAMENTO DE INTERVENÇÃO NO COMPLEXO DE RINGE

Autarquia vai investir nareabilitação dashabitações sociais

das patologias existentes,” se preten-de “melhorar a eficiência energéticanas habitações, através da reduçãodas emissões de dióxido de carbonoe da utilização de energia renovável”.

No caso do Complexo Habitacio-nal de Ringe, em Vila das Aves, que épropriedade do Instituto da Habita-ção e da Reabilitação Urbana (IHRU),o valor global do investimento pre-visto é de cerca de 1,3 milhões deeuros, estando o IHRU a preparar acandidatura de financiamento para a

reabilitação de 164 casas, “ficando aCâmara de Santo Tirso responsávelpela requalificação de todo o espaçopúblico envolvente ao complexohabitacional”.

No caso de Argemil, que foi oprimeiro conjunto habitacional cons-truído pela Câmara, a intervenção teráum custo de um milhão de euros,possível devido a uma candidaturaao programa “Reabilitar para Arren-dar” do IHRU. Esta intervenção in-clui também o reaproveitamento dosespaços públicos

Já em São Martinho do Campo eRebordões o investimento ascendeaos 820 mil euros, em Roriz e Pal-meira o montante a investir será de450 mil euros e em São Tomé deNegrelos está previsto chegar aos 341mil euros, através do Norte 2020.

Segundo o presidente da Câmarade Santo Tirso, a par do investimentona regeneração urbana das habita-ções municipais, a autarquia tem tam-bém incentivado o setor privado, naárea da reabilitação de edifícios aban-donados, de forma a estimular o mer-cado de habitação no concelho. “Es-tamos a falar de uma estratégia glo-bal, de forte aposta na regeneraçãourbana no setor público e no setorprivado”, conclui Joaquim Couto. |||||

VALOR A INVESTIR NOCOMPLEXOHABITACIONAL DERINGE, EM VILA DASAVES, É DE CERCA DE 1,3MILHÕES DE EUROS

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ENTRE MARGENS | 22 FEVEREIRO 2018| 09

VILA DAS AVES | ASSOCIATIVISMO

O fim da linha paraa “Aves Solidária”||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Chegaram a ser quase cinquenta as fa-mílias acompanhadas pela “Aves Solidá-ria”. Mas agora, já no final do mês defevereiro, vai encerrar a atividade. “Estamostristes, mas estávamos desmotivados”, dizArtur Carvalho, atual presidente ou líderdo grupo de trabalho que desde 2016movimenta a atividade da associação.

Em comunicado publicado na páginade facebook da associação pode ler-seque “a atual direção, ou melhor, o grupode trabalho desde novembro de 2016,(…) vem publicamente anunciar que apartir de fevereiro não irá exercer mais aatividade por esta associação.”

No texto, os ainda membros da “AvesSolidária” esclarecem que “são única eexclusivamente voluntários” e que desdeque iniciaram a atividade “o trabalho eos problemas sociais começaram a surgire a crescer exponencialmente e por ou-tro lado, infelizmente, o número de vo-luntários a diminuir.”

Mais, acrescentam, “a associação estásediada num local que deixa pouco espa-ço de manobra”, já que, continuam, a as-sociação “recebe frequentemente roupas,mobiliário, eletrodomésticos para serem

ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL E AJUDA AOS DESFAVORECIDOS VAIDEIXAR DE EXISTIR POR FALTA DE MEIOS, APOIOS E CONDIÇÕES

ASAS deixaalertasobredonativos

A Associação de Solidariedade eAção Social (ASAS), com sede emsanto Tirso, que tem como missão oacompanhamento de “famílias caren-ciadas e acolhimento de crianças ejovens em perigo”, conta com o apoioda sociedade civil para garantir a suaatividade que se alastra a cerca de400 famílias e 54 jovens.

No entanto, em comunicado deimprensa a ASAS avisa que “muitosdesses donativos não se encontramminimamente em estado de uso, porqualquer cidadão, obrigando a insti-tuição a incorrer em despesas comequipa para separação, com armaze-namento e embalamento, bem comocom gasóleo para deslocação a eco-pontos ou similares. Encontrandotambém a este nível muitos proble-mas logísticos já partilhados com asentidades competentes.”

No texto, a associação informaque temporariamente não poderáaceitar brinquedos, roupa e eletro-domésticos em estado de uso”, já quepretendem “prestar um apoio dignoa todos” aqueles que acompanham.

A associação de solidariedadesoical agradece o apoio que lhes temsido dado pela comunidade, saben-do que poderão “continuar a contarcom a solidariedade” de todos. |||||

ASSOCIAÇÃO ALERTAPARA O ESTADO EQUALIDADE DAS DOAÇÕES

SANTO TIRSO | ASAS

dispensados a quem necessita”, mas queo espaço não lhes permite fazer a me-lhor gestão desses produtos. “Os volun-tários são poucos, o trabalho a realizarcresce exponencialmente e o espaço dis-ponível não ajuda”, concluem.

Contactados pelo Entre Margens, Ar-tur Carvalho e Cláudia Pimenta, dois dosmembros ativos da associação referemque a “Aves Solidária” tem como missão“ajudar os mais desfavorecidos, mas nãofuncionou cem por cento assim”, subli-nhando que a associação tinha proble-mas de imagem e credibilidade que fo-ram tentando combater.”

“Este grupo iniciou em novembro de2016 e encontramos uma associação quevinha a funcionar desde 2009 sem terdado início de atividade nas finanças,”,contou Artur Carvalho. “A ideia quandochegamos era formar uma nova direçãoe órgãos na totalidade”, continuou, “comuma mescla entre o novo grupo e os ele-mentos que faziam parte até aí, mas nun-ca avançou. A direção nunca assumiu,era preciso fazerem-se eleições e issonunca foi feito.”

A direção informal liderada por ArturCarvalho continuou a desenvolver o tra-balho da associação, tentando “dar credi-

bilidade” e “transparência”, alargando onúmero de famílias e casos acompanha-dos. “Houve muita procura”, assegurou.“Quando começamos eram 12/ famíliase chegamos muito perto das 50 a quemdávamos apoio.”

“Conseguimos reunir com a ação so-cial da câmara e com o ASAS que nos in-dicavam famílias para darmos apoio”, re-feriu Cláudia Pimenta. Só que “este au-mento de pedidos de ajuda fez com quenão tivéssemos capacidade para resolvertodos os casos com as condições huma-nas e físicas que dispúnhamos.”

Em 2017, a “Aves Solidária” distribuiupor famílias carenciadas 3735kg de ali-mentos, essencialmente arroz e massa,55kg de artigos de higiene, sem contarcom as incontáveis quantidades de rou-pa e móveis que são doados e distribuí-dos e as pontuais ajudas nos medica-mentos, gás ou fraldas.

Para Artur Carvalho “a distribuição dearroz e massa é um lado, mais importan-te é ouvir as pessoas e as suas dificulda-des. Porque há outras situações que exis-tem que não apoiar com arroz e massa.Muitas das vezes damos estes produtosalimentares e as famílias não têm gás, nemeletricidade.”

Todavia, com o passar do tempo os vo-luntários começaram a esmorecer. Naspalavras de Cláudia Pimenta, “projetos eatividades que tínhamos em vista foramum bocado cortados, porque se nos entraaqui a ASAE com a distribuição de ali-mentos, nós não temos as condições.”

Assim chega ao fim a “Aves Solidária”.Com um agradecimento a todos apoia-ram a missão da associação e ajudaramde alguma forma. “No fim do mês entre-gamos a chave. Depois disso, em funçãodaquilo que cada um tiver em mente logose verá. Uma nova associação poderá seruma solução.” |||||

“Os voluntários são poucos, o trabalho a realizarcresce exponencialmente e o espaço disponívelnão ajuda”, alertam os responsáveis da associação.

EM 2017, A “AVESSOLIDÁRIA”DISTRIBUIU PORFAMÍLIASCARENCIADAS3735KG DEALIMENTOS

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ATUALIDADE

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

De Santo Tirso a São Tomé de Negre-los, passando por Roriz. As celebra-ções de Carnaval estenderam-se portodo o fim de semana, mais ou menos

Foliões nem com a chuva perdem a ‘pica’CONDIÇÕES INVERNAIS NÃO FACILITARAM A VIDA, MAS OS FESTEJOS DE CARNAVAL, UM POUCO PORTODO O CONCELHO, SAÍRAM À RUA E ANIMARAM MILHARES DE PESSOAS.

alargado, e trouxeram o colorido pró-prio da época para as ruas. Nem o mautempo, o frio e sobretudo a chuva,abrandaram os ânimos dos foliões.

Na tarde de sexta-feira, foram ascrianças e os seniores do concelhoque abriram a época com o tradicio-nal cortejo pelas ruas da cidade, numpercurso delineado entre o PavilhãoMunicipal e os paços do concelho,passando pela praça Camilo CasteloBranco e Largo Coronel Baptista Co-elho. Foram cerca de 3000 participan-tes, naquele que já se tornou numdos pontos altos das celebrações car-navalescas em Santo Tirso.

Visivelmente satisfeita por ver apraça 25 de abril pintada com tantascores e uma bela moldura humana,Sílvia Tavares, vereadora da educa-ção, vê este cortejo como “ um mo-

mento de convívio e confraterniza-ção”, acrescentando que é este tipode eventos “valoriza” o seu trabalho.

Abençoado, mais uma vez pela chu-va, o cortejo de São Tomé de Negrelossaiu para a rua com o mesmo espíri-to de sempre. Diversão, folia e senti-do de humor bem apurado e atentoà atualidade da vila e da região, nemo “Barreiro” passou despercebido.

Ao crepúsculo, já no final do cor-tejo, Zé Amaro subiu ao palco paraajudar à festa, fria e molhada é certo,das centenas que se envolveram nocortejo e dos milhares que se junta-ram nas ruas por todo o percursopara ver o cortejo.

Em Santo Tirso, as festividades davéspera de Carnaval começam a ga-nhar relevo no panorama regional eeste ano o Largo Coronel Baptista

Coelho foi palco da animação que du-rou pela noite dentro. Foram uma dú-zia de associações e grupos de dan-ça que subiram ao palco para animaras milhares de pessoas que de des-locaram a Santo Tirso num noite frí-gida, com Tiago Araújo, vereador dacultura, como mestre de cerimónias.

Esteve quase para não acontecer,mas em Roriz um grupo de pessoasúltima hora, juntou esforços e nãodeixou a tradição morrer. O tradicio-nal cortejo de carnaval de Fontão,desta vez não contou com carros ale-góricos, mas os muitos mascaradospreencheram as ruas da vila duranteo vasto percurso, acompanhados porbombos e do grupo de samba deRefojos que fechou o desfile. Por umavez mais, a tradição cumpriu-se. Es-pera-se que assim continue. |||||

QUATRO MOMENTOS DASFESTIVIDADES DE CARNAVALOCORRIDAS NO CONCELHO.EM CIMA, IMAGENS DOCARNAVAL DE S. TOMÉ DENEGRELOS E DO DESFILEPROMOVIDO PELA CÂMARAMUNICIPAL NA NOITE DEDIA 12. EM BAIXO, ODESFILE DAS ESCOLAS DOCONCELHO E O GRUPODE SAMBA DE REFOJOSNO CARNAVAL DE RORIZ

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SANTO TIRSO | DIAS DAS CAMÉLIAS

No norte do país há bastantes pessoas que têm camélias,que gostam desta flor e que participam e visitameste tipo de exposição. É um nicho de mercado naárea do turismo que tem dado cartas nos últimos anos.

Pelas contas da Câmara Municipal deSanto Tirso foram cerca de duas mil aspessoas que no último fim de semanapassaram pela Fábrica de Santo Thyrsoque acolheu mais uma edição do “Diadas Camélias”. “São cada vez mais aspessoas que querem descobrir as cores,os cheiros e as tipologias daquela queé conhecida como ‘a rosa do Japão’,refere a autarquia em nota de impren-sa. A referida iniciativa, sublinha a mes-ma fonte, “levou à Fábrica de Santo

“Santo Tirso já é umponto de passagemna Rota das Camélias”OS DIAS DAS CAMÉLIAS TIVERAM O SEU PONTO ALTO NO ÚLTI-MO FIM DE SEMANA, COM AS INICIATIVAS REALIZADASNA FÁBRICA DE SANTO THYRSO A ATRAIR MUITO PÚBLICO

Thyrso cerca de dois mil visitantes, noúltimo fim de semana, e envolveu expo-sição, concurso e várias atividades.

“No norte do país há bastantes pes-soas que têm camélias, que gostam destaflor e que participam e visitam este tipode exposição. É um nicho de mercadona área do turismo que tem dado car-tas nos últimos anos. Santo Tirso já éum ponto de passagem nesta Rota dasCamélias, e tem conseguido manter esuperar, anualmente, o interesse do pú-

blico nesta iniciativa”, explicou aos jor-nalistas o vereador da Cultura, Turismoe Juventude Tiago Araújo.

A exposição contou, no total, com 31participantes, que transformaram a Fá-brica de Santo Thyrso num verdadeirojardim, refere ainda a autarquia. As co-res e tipologia das camélias estiveram aconcurso, com 18 participantes.

A iniciativa contou com a organiza-

ção de sessões de convívio à volta dahistória da camélia, com a colaboraçãoda Escola Profissional Agrícola Condede S. Bento e do Instituto Nun’Álvres, paraalém de outras associações, escolas efloristas. Entre as atividades, houve ain-da espaço para um ateliê de desenhoda Escola Secundária D. Dinis, no sába-do, e um ateliê de poesia com a profes-sora Alice Coutinho, no domingo. ||||||

A FÁBRICADE SANTO

THYRSO FOIO PALCO

PRINCIPALDOS DIAS

DASCAMÉKIAS

“TIAGO ARAÚJO, VEREADOR DO TURISMO

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ATUALIDADECONCELHO | TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO POLÍTICA

Câmara de SantoTirso adotacódigo de conduta

|||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Alberto Costa, vice-presidente da câ-mara municipal de Santo Tirso, quepresidiu à reunião pública, na ausên-cia de Joaquim Couto, referiu que oobjetivo do código de conduta ago-ra aprovado é o “comprometimentocom uma política de transparência,rigor e responsabilidade no serviçopúblico” em linha com a legislaçãoda República e das boas práticas dosparceiros internacionais.

O instrumento de orientação daação política baseia-se num conjun-to de princípios e normas éticas quedirecionam o exercício de funçõespúblicas. No fundo, o código de con-duta é constituído por um documentorelativo aos membros do executivo,chefias municipais e membros dos ga-binetes de apoio à presidência e àvereação e por um outro direcionadopara os restantes trabalhadores e co-laboradores do Município. Num caso,de acordo com o próprio texto “é uminstrumento orientador de autorregu-lação” e o seu conteúdo é análogoao aprovado pelo governo de António

A PAR E PASSO COM QUE O FOI IMPLEMENTADO PELO GOVERNO, OEXECUTIVO MUNICIPAL APROVOU POR UNANIMIDADE, EM REUNIÃOPÚBLICA DA CÂMARA, CÓDIGO DE CONDUTA QUE VISAOFERECER MAIS TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO POLÍTICA.

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: QUINZENAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 16 EUROS / EUROPA - 30,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 33,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA CCEA: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES (PRESIDENTE); LUDOVINA

SILVA E JOSÉ ALVES DE CARVALHO (VOGAIS).

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES.

REDAÇÃO: PAULO R. SILVA E LUDOVINA SILVA.

O ESTATUTO EDITORIAL DO ENTRE MARGENS PODE SER LIDO EM:

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COLABORADORES: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, NUNO MOTA, MIGUEL MIRANDA,

ADÉLIO CASTRO, FELISBELA FREITAS, FELISBELA LUÍS FREITAS, MARIA ANTÓNIA BRANDÃO, HUGO RAJÃO, ASSUNÇÃO

LINO, CELSO CAMPOS, ELSA CARVALHO, LUÍS AMÉRICO FERNANDES.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS.

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO.

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA DE S. BRÁS, 1 - GUALTAR 4710 -073 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 599 - 22 FEVEREIRO 2018

LISTA ÚNICA, DE CONTINUIDADE, PROPÕE A MANUTENÇÃODOS PREÇOS DA ENERGIA E A SUBSTITUIÇÃO DAILUMINAÇÃO PÚBLICA POR TECNOLOGIA LED

Em sessão realizada no passado dia 17de fevereiro no salão nobre da Junta deFreguesia de Vila das Aves, os sócios daAssociação Avenses (AA78) aprovaramo Relatório e Contas relativos a 2017 e oPlano de Atividades e Orçamento para2018. Recorde-se que a atividade maisemblemática de 2017 foi a “Aves beachVolley”, que contribuiu com quase doisterços da despesa total e que as obrasrealizadas na recuperação do “Cubo”, aemblemática sede, propriedade da associ-ação tiveram também um peso significati-vo. Destaque teve, também, a atividade da“Secção de montanhismo e trekking”.

O ano de 2017 fechou com um resul-tado líquido positivo superior a mil e qua-trocentos euros. Do plano de atividadespara 2018 destaca-se a criação de umaEscola de Música, destinada aos mais jo-vens e em articulação com as escolas, acriação de uma secção de fotografia evídeo, a participação nas Festas da Vila, areedição do Aves Beach Volley, a realiza-ção da terceira corrida “Aves em movimen-to” e de um “evento cultural a definir”. Foiainda referida como hipótese que tem vin-do a ser estudada, a possibilidade de aassociação poder vir a assumir a gestãodo edifício do Cine-Aves. ||||||

Associação Avense AA78 quercriar Escola de Música

Garantindo ter cumprido todas as propos-tas apresentadas no manifesto eleitoral dehá três anos, a equipa dirigida por Manu-el Rodrigues apresentou novo manifesto on-de se destacam a manutenção dos preçosda energia, a continuação do apoio às insti-tuições e associações da área de distribui-ção, a substituição da atual da iluminaçãopública por tecnologia LED na sequênciade acordo com a câmara e a extensão e re-qualificação da iluminação nalgumas ruase locais onde se verifique tal necessidade.

ASSOCIATIVISMO

CoopRoriz elege, nopróximo domingo, oscorpos gerentespara o triénio 2018/2020

O manifesto refere ainda que foraminvestidos mais de 340 mil euros na re-novação da concessão para os próximosvinte anos, num novo programa informá-tico e no reforço de ramais e de postosde transformação e que ainda assim a dis-ponibilidade financeira aumentou paramais de um milhão e duzentos mil euros,“resultado a ser apresentado no próximorelatório de balanço e contas, na Assem-bleia Geral Ordinária a realizar em 25 demarço”. |||||

Costa na sequência do caso das ofer-tas relacionadas com europeu de fu-tebol. No outro caso, é apresentadocomo “um instrumento estratégico edinâmico que visa promover uma con-tínua cultura de transparência, inte-gridade, cidadania e ética municipal,no atual paradigma de prestação di-gital de serviços públicos” e congre-ga preceitos legais há muito em vigor.

Em declaração de voto, AlbertoCosta defendeu que “este código deconduta constitui um passo de gi-gante dado pela autarquia no senti-do de reforçar a confiança no servi-ço público prestado pelo Município,com base em princípios republicanosde legalidade, de proteção de direi-tos e interesses dos cidadãos, de jus-tiça, de igualdade, de imparcialidade,de qualidade e de boa-fé da máqui-na administrativa e política da Câma-ra Municipal”.

No texto dos vereadores da mai-oria socialista, pode ler-se que “o Mu-nicípio de Santo Tirso tem vindo asubir” no ranking da transparência,sendo este mais um instrumento quecontribuirá para esse panorama. ||||||

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ENTRE MARGENS | 22 FEVEREIRO 2018| 13

RENOVAÇÃO DA SALA DE ESPETÁCULOS EM RIBA DE AVE TERÁUM VALOR DE DOIS MILHÕES E NOVECENTOS MIL EUROS.TAMBÉM O MERCADO MUNICIPAL DE FAMALICÃO SERÁ REQUALIFICADO.

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“É um investimento em contra ciclo”, afir-mou de modo contundente Paulo Cu-nha, presidente da câmara de Famalicão,quando se referiu ao projeto de requalifi-cação do Teatro Narciso Ferreira em Ribade Ave.

“Quando todos desinvestem em Ribade Ave, nomeadamente o Governo, quedescontinuou os contratos que manti-nha com as escolas locais, a Caixa Geralde Depósitos fecha um dos balcões e os

Famalicão investe em“contra ciclo” noTeatro Narciso Ferreira

RIBA DE AVE | TEATRO

CTT também, a Câmara Municipal inves-te e estes investimentos terão um resul-tado positivo para a comunidade”, asse-gurou o presidente.

O projeto para a sala de espetáculosribadavense prevê a manutenção da fa-chada do histórico edifício com uma remo-delação total no interior. A sala de espetá-culos terá “um novo conceito” em que opalco, plateia e a teia serão amovíveis eflexíveis em toda a sua extensão, permi-tindo que a sala tenha flexibilidade totalpara receber todo o tipo de eventos e espe-

táculos. “Não é uma sala de espetáculosconvencional”, revelou (…), chefe da di-visão de urbanística da câmara famalicen-se. “Será um espaço de experimentação.”

Segundo Paulo Cunha, neste investi-mento trata-se de algo mais do que darecuperação do edifício, “o objetivo é cri-ar dinâmica naquela região na interceçãodos três concelhos, entre Riba de Ave,Lordelo e Vila das Aves.”

As obras de requalificação do teatroNarciso Ferreira terão a duração de 15 me-ses e devem avançarem no segundo se-mestre de 2018. Um investimento de 2,9milhões de euros que, após a conclusão,funcionará como polo da Casa das Artes.

No mesmo dia, a autarquia famalicense

anunciou também um projeto de reno-vação do mercado municipal, num in-vestimento total a rondar os 3,5 milhõesde euros, sendo que o Norte 2020comparticipará com 85 por cento do va-lor. A empreitada terá a duração de dozemeses, manterá intacta a fachada do edi-fício, sendo que o interior será totalmen-te renovado.

“O velho mercado não vai desapare-cer”, assegurou Paulo Cunha. “As pesso-as vão encontrar o velho mercado nonovo. Queremos um cruzamento entreo passado e o futuro. Queremos que omercado reassuma as suas funções erecuperar a sua influência.”

O “novo mercado” funcionará em trêsáreas: um mercado cíclico, destinado aosprodutores da região; um mercado detrocas ligado ao empreendedorismo e àvenda de biológicos e um mercado comoescola com uma cozinha laboratório, de-dicado à alimentação saudável, realiza-ção de workshops e outros eventos. Aisto junta-se a vertente cultural, estandodisponível para ser palco de feirinhas eoutros espetáculos. ||||

PAULO CUNHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

Quando todos desinvestem em Riba de Ave, nomeadamenteo Governo, que descontinuou os contratos que mantinhacom as escolas locais, a Caixa Geral de Depósitos fechaum dos balcões e os CTT também, a Câmara Municipal investe”

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14 | ENTRE MARGENS | 22 FEVEREIRO 2018

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SANTO TIRSO | ESCULTURA

O consagrado artista espanhol, commais de quarenta anos de percursoprofissional, apresentou em SantoTirso uma exibição inédita, que mis-tura esculturas, desenhos e maquetes.A mostra oferece uma linguagem mui-

Ernesto Knorrtrouxe as suas“Dinâmicas deEncontro” ao MIEC

to pessoal e carateriza-se pelo acopla-mento de formas geométricas elemen-tares para configurar estruturas maiscomplexas, de caráter abstrato e cons-trutivista, em que a combinação deelementos simples permite criar jo-gos de tensões muito sugestivos.

“Esta é uma exposição que pre-tende refletir o que é o encontro, nãoapenas da escultura, mas de tudo oque representa. Também não somen-te o físico, mas o emocional. As es-culturas, algumas, buscam um pontode encontro, em que dão emoção,de alguma maneira, à relação entreas peças”, explicou.

Tiago Araújo, vereador com o pe-louro da cultura na Câmara Munici-pal de Santo Tirso, mostrou-se muitoagradecido pelas palavras de escul-tor, enaltecendo que “cada vez maisrecebemos exposições inéditas, quesão trabalhadas pelos escultores pro-positadamente para o nosso Museu.”

Ernesto Knorr ofereceu ainda umadas suas obras ao MIEC que a partirde agora fará parte do seu espó-lio o que, segundo o vereador,é para o Município um “orgu-lho que assim seja. Estamos re-conhecidos”, concluiu.

“Dinâmicas de Encontro”está patente no Museu Inter-nacional de Escultura Con-temporânea até 8 de abril. Aexposição pode ser vista deterça a sexta-feira entre as09h00 e as 17h30, e aosfins de semana entre as14h00 e as 19h00 comentrada gratuita. |||||

AQUANDO DA INAUGURAÇÃO DE “DINÂMICAS DE ENCON-TRO”, ERNESTO KNORR NÃO ESCONDEU A SATISFAÇÃOPOR EXPOR NO MIEC. “A PRIMEIRA VEZ QUE VIM CÁ FOIPARA MIM UMA DESCOBERTA, UMA SURPRESA. NÃOPENSAVA QUE PODIA HAVER AQUI UM ESPAÇO ASSIM. FOIUMA REVELAÇÃO”, ELOGIOU.

No seguimento daqueleque constituiu um dosmomentos de maiorrelevo na vida cultural deSanto Tirso, a exposição“Jeu de 54 Cartes” deJorge Molder, chega agorao catálogo da referidamostra que esteve patenteno Museu Internacionalde Escultura Contempo-rânea entre outubro doano passado e 21 deJaneiro deste ano.

A exposição defotografia teve por base aestrutura do baralho decartas francês, constituí-do por quatro naipes de13 cartas cada. JorgeMolder, fotógraforeconhecido a nívelnacional e internacional,apresentou, desta forma,52 imagens repartidaspor quatro naipes (caras,mãos, bocados, espec-tros), mais dois Jokers e afotografia de umgabarito. “As 55 fotogra-

fias que compõem aexposição são fragmentosde uma história que tem aver com o mundo dossonhos, no qual se assu-me como um jogadorpeculiar, suis generis,que encara o jogo comouma distração completa-mente desprovida dosentido dramático e espe-tacular que a natureza doato em si mesmo encerra”,lia-se então no comunica-do de imprensa.

Respeitando aestrutura da exposição, ocatálogo “Jeu de 54 Car-tes” é apresentado às18h30 desta sexta-feira,23 de fevereiro, pelo aca-démico e curador SérgioMah que, juntamente como arquiteto Nuno Bran-dão Costa foi recente-mente escolhido paracomissariar a representa-ção oficial portuguesa naBienal de Arquitetura deVeneza 2018. |||||

Sérgio Mah apresentacatálogo daexposiçãode Jorge Molder

SANTO TIRSO | “JEU DE 54 CARTES”

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ArmindoAraújo‘abre’ em quinto

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Apesar de alguns problemas téc-nicos, fruto até da juventude doprojeto, que condicionaram a suaprestação durante toda a prova,o piloto de Santo Tirso mostrouque, cinco anos depois, aindaapresenta um grande ritmo com-petitivo. Se, à partida da prova or-ganizada pelo Demoporto, existiauma incógnita quanto ao seu posi-cionamento face à concorrência,Armindo Araújo sai de Fafe commais certezas que dúvidas.

“Estou muito satisfeito com onível competitivo que apresenta-mos pois, após todo este tempo,senti que temos ritmo para lutarpelas vitórias. Fizemos uma boagestão da prova já que, e dadoos problemas que sentimos, con-seguimos um resultado de com-promisso para o campeonato eum ‘topfive’, num rali em que aHyundai conseguiu colocar os

ARMINDO ARAÚJO E LUÍS RAMALHO TERMINARAM ORALI SERRAS DE FAFE NO QUINTO POSTO, NUMAPROVA QUE MARCOU A ESTREIA DO TEAM HYUNDAIPORTUGAL/ARMINDO ARAÚJO E DO HYUNDAI I20 R5NO CAMPEONATO DE PORTUGAL DE RALIS.

Dois milparticipantes no“Santo ThyrsoUltra Trilhos”

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Organizado pelo Núcleo Associativode Santo Tirso e pela Câmara Munici-pal, o Santo Thyrso Ultra Trilhos (STUT)realizou-se nos dias 17 e 18 de feve-reiro e juntou mais de dois mil partici-pantes nas montanhas dos concelhosde Santo Tirso e Paços de Ferreira,motivados pelo desafio e superação.

“Esta é já uma das mais importan-tes provas do calendário desportivoda região norte, e coloca Santo Tirsono mapa, não só a nível desportivomas também a nível turístico. Temosdas mais bonitas paisagens para estetipo de prova, concretamente a corri-da da montanha, e são muitos osparticipantes que aproveitam para co-nhecer um pouco mais da cidade,visitam os nossos restaurantes e per-manecem nos nossos hotéis. Este di-namismo é fundamental para a vidado município, quer económica querturisticamente”, declarou a vereadorado Desporto, Ana Maria Ferreira.

Com quarto percursos diferentes,

A PROVA ASSINALOU A QUARTA EDIÇÃO COM UMPROGRAMA PARA TODAS AS IDADES, ONDE RESISTÊNCIA ENATUREZA ESTIVERAM LADO A LADO.

Primeiro encontro da II fase do cam-peonato nacional, primeira vitória. Fren-te a um Ginásio bem conhecido dasjogadoras avenses, a equipa aos co-mandos de Manuel Barbosa não dei-xou o favoritismo por mãos alheias epela terceira vez esta época bateu asrivais concelhias pela margem máxima.

Os parciais de 19-25; 18-25 e 21-25 evidenciam a superioridade aven-se nos confrontos diretos com as adver-sárias tirsenses. Mesmo a jogar emterreno alheio, a formação do Avessentiu-se praticamente em casa como apoio dos adeptos avenses que sedeslocaram à sede de concelho, emespecial da Força Avense que mar-cou forte presença nas bancadas.

De voltar a assinalar ainda que nes-ta altura da época, o Desportivo dasAves continua a ser a única equipa fe-minina das divisões fechadas (I e IIDivisão) que mantém a invencibilida-de, tendo cedido apenas 4 sets nos 11jogos disputados neste campeonato.

Este fim de semana há jornadadupla no pavilhão do Desportivo dasAves. No sábado, dia 24, pelas 15 ho-ras, o CD Aves recebe o CS Madeira eno dia seguinte, domingo, dia 25, oADRE Praiense, pelas 17 horas. |||||

VOLEIBOL FEMININO

Entrada avoar nafase decisivaEQUIPA AVENSE FOI A SANTOTIRSO DERROTAR (MAISUMA VEZ) AS RIVAIS DOGINÁSIO PELA MARGEMMÁXIMA E ENTRAM ASSIMDA MELHOR MANEIRA NAFASE QUE DECIDIRÁ QUEMSOBE À I DIVISÃO.

dois carros no final. Vou para apróxima prova muito mais confi-ante e para discutir a vitória”, afir-mou o piloto no final.

Numa temporada que será cer-tamente muito disputada, a im-portância do trabalho realizadoantes, durante e após as provasserão cruciais para chegar ao tí-tulo. “Tiramos muitas ilações estefim de semana que nos ajudarãoa encontrar soluções para futuro.Toda a equipa esteve em grandenível e fez um ótimo trabalho nosentido de responder aos proble-mas que surgiram. O Hyundaii20 R5 tem muito potencial e,como todos os novos projeto, épreciso alguma margem para quetudo funcione no máximo. Acre-dito que não demorará a atingir-mos esse patamar”, salientou.

A próxima prova do Campeo-nato Nacional de Ralis disputa-se de 22 a 24 de março, com oRali dos Açores. |||||

AUTOMOBILISMO

o STUT contou com um programa des-tinado a todas as idades. No sába-do, dia 17, o Parque Urbano Sara Mo-reira foi o palco para o Santo TirsoTrail Kids, prova destinada aos maisjovens, proporcionando o primeirocontacto com a modalidade.

No domingo, o Pavilhão Despor-tivo Municipal foi o ponto de partidapara as restantes provas, nomeda-mente: o Ultra Trilho, prova rainhade 53 quilómetros; um Trail Longo,com 28 quilómetros; um Trail Curto,de 17 quilómetros; e ainda uma Ca-minhada Solidária de 10 quilóme-tros, sem fins competitivos.

A provas masculinas tiveram comovencedores no Ultra Trail, André Duartedo CDC da Nave; no trail longo, LuísDuarte Semedo do AC Portalegre; TrailCurto, Marco Faria, do Dá-lhe Gás.Do lado feminino, as vencedoras fo-ram no Ultra Trail, Ana Rocha Gon-çalves do Alive Fitness Club; no traillongo, Paula Soares do AD AmaranteTrail Running; trail curto, Diana Gas-par do Dr. Merino/4 Moove. |||||

DESPORTOENTRE MARGENS | 22 FEVEREIRO 2018 | 15

TRILHOS PEDESTRES

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16 | ENTRE MARGENS | 22 FEVEREIRO 2018

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Cinco golos. A deslocação à capitalpara defrontar um dos históricos dofutebol nacional, não podia ter corri-do melhor aos comandados por JoséMota. Foram cinco golos. Porém, maisdo que o número total de golos, oque impressionou foi o modo comoos avenses entraram em campo. Pres-sionantes, cheios de atitude, o meio-campo do Desportivo não deixou osazuis do Restelo respirar e praticar oseu futebol.

Logo a abrir o encontro, aos 2’,Mamá Baldé, surpresa do onze inici-al, devido às ausências dos habitu-ais titulares Vítor Gomes, Nélson Le-nho, Amilton e Tissone, inaugurouo marcador. O golo madrugador deuconfiança à equipa que dominou porcompleto as operações daí em diante.

Até que o caricato aconteceu. An-dré Moreira, estreante guarda-redesda equipa anfitriã, certamente nuncamais esquecerá esta partida. À passa-gem do minuto 13’, Nuno Tomás atra-sa a bola na direção do jovem guar-dião que, em frente aos seus postes,deixa a bola passar por cima do seupé direito quando se preparava parabater e permite que esta entre dentroda sua baliza. Um dos golos deste cam-peonato, não pelas melhores razões.

O pesadelo da equipa da casa con-

‘Aves’ de bico afiadoMELHOR SÉRIE PONTUAL DA HISTÓRIA DO CLUBE PERMITEAO DESPORTIVO RESPIRAR ACIMA DA LINHA DE ÁGUA.VITÓRIA EM BELÉM E EMPATE FRENTE AO MARÍTIMO ABREMBOAS PERSPETIVAS PARA O QUE RESTA DA TEMPORADA.

tinuava, inexorável até ao final dosprimeiros quarenta e cinco minutos.Erros defensivos imperdoáveis como Aves a aproveitar com uma eficáciacirúrgica. Hamdou Elhouni, contra-tação de inverno, mostrou ao queveio com uma excelente jogada efinalização aos 28’, aumentando para3-0 e, sob o minuto 40’, tudo ficoupior para o Belenenses quando NunoTomás derrubou Derley na grandeárea, sendo assinalada a respetivagrande penalidade convertida porPaulo Machado.

O mesmo Nuno Tomás ainda re-duziu antes do intervalo, mas o dano,psicológico e físico do resultado, es-tava feito. Mais golo, menos golo. Nasegunda metade do encontro, pou-co a registar. O Aves controlou a par-tida e ainda dispôs de algumas oca-siões para dilatar o resultado.

Já nos últimos minutos, Licá é der-rubado em falta na área e Mauridesconverte em golo o penalti (86’),contudo o Aves ainda marcaria maisum golo por intermédio de LuisFariña após um roubo de bola queisolou o médio criativo avense. 5-2é o resultado final, melhor vitória daépoca para o Desportivo.

NULO NA RECEÇÃO AO MARÍTIMODe volta às terras do Ave, o Desportivorecebeu o Marítimo que, depois deum início de época fulgurante se en-

IMAGEM DOJOGO DO

ÚLTIMOSÁBADO, COM O

DESPORTIVODAS AVES ARECEBER O

MARÍTIMO. UMJOGO QUE NÃO

FOI ALÉM DOEMPATE

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ENTRE MARGENS |22 FEVEREIRO 2018 | 17

18 - MOREIRENSE23 20 17 - FEIRENSE23 19

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - FC PORTO 22 58

2 - SPORTING 23 56

3 - BENFICA 23 56

4 - BRAGA 23 495 - RIO AVE 23 36

7 - MARÍTIMO 23 30

9 - V. GUIMRÃES 23 29

10 - PORTIMONENSE 23 27

11 - TONDELA 23 25

6 - CHAVES 23 33

23

13 - PAÇOS FERREIRA 23 21

16 - CD AVES

22 2114 - ESTORIL

23 21 15 - V. SETÚBAL23 21

12 - BELENENSES 23 24

308 - BOAVISTA

FEIRENSE 1 - PORTIMONENSE 3

CD AVES 0 - MARÍTIMO 0

BENFICA 4 - BOAVISTA 0

ESTORIL 0 - BELENENSES 2V. SETÚBAL 1 - PAÇOS FERREIRA 0

FC PORTO 5 - RIO AVE 0

RIO AVE - CD AVESBELENENSES - FEIRENSE

MOREIRENSE 0 - CHAVES 1

PAÇOS FERREIRA - BENFICACHAVES - ESTORILBOAVISTA - V. SETÚBAL

PORTIMONENSE - FC PORTO

MARÍTIMO - V. GUIMRÃES

JORNADA 23 - RESULTADOS

BRAGA - TONDELA

V. GUIMARÃES 0 - BRAGA 5TONDELA 1 - SPORTING 2

SPORTING - MOREIRENSE PRÓ

XIM

A JO

RNAD

A 23

-26

FEVE

REIR

O

contrava numa série de 8 jogos semvitórias, com o técnico Daniel Ramosem situação periclitante.

Numa tarde que fazia lembrar aprimavera, a partida entre o ClubeDesportivo das Aves e o Marítimo foitudo menos colorida e entusiasman-te. Aliás, coloridos só os equipamen-tos das equipas. O zero a zero final,nem sempre é condizente com o fu-tebol praticado em campo, porémneste caso é o espelho perfeito daincapacidade de ambas as equipasem causar situações de perigo e empol-

gar os 1600 adeptos nas bancadas.Sem nenhum dos seus habituais

pontas de lança titulares disponíveis,José Mota apostou em Falcone, maso argentino esteve desinspirado. Talcomo o seu adversário, colega de po-sição, Tagueu. As equipas iam medin-do forças a meio-campo e nenhumadelas levou a melhor. Falcão e VítorGomes, estiveram esforçados e fo-ram talvez os melhores em campo,mas o volume ofensivo era escasso.Oportunidades zero no final da pri-meira parte.

No segundo tempo, Aves e Marí-timo ainda ameaçaram. Primeiro osinsulares com Tagueu a desperdiçaraquela que foi, talvez, a melhor oca-sião do encontro. Na resposta foi Die-go Gallo que, na sequência de umcanto curto entre Paulo Machado eNildo Petrolina, surgiu no coração daárea sozinho e obrigou Charles auma excelente defesa. Daí em diantecumpriu-se calendário. Nenhum dostreinadores foi particularmente ambi-cioso nas substituições e o resultadomanteve-se até ao final.

Com este empate, o Desportivoalcança pela primeira vez na sua his-tória no principal escalão do futebolportuguês, três jogos consecutivos apontuar e mantém-se colado ao pe-lotão de quatro equipas com 21 pon-tos cada, mais num que o Feirense,primeira equipa abaixo da linha deágua. Na próxima jornada o Desporti-vo das Aves desloca-se a Vila do Con-de, para o dérbi do Ave, sexta-feira,23 de fevereiro, pelas 20h30. |||||

OS REGISTOS FOTOGRÁFI-COS POR VEZES REVELAMMENOS DO QUE É SUPOS-TO; NÃO, ESTE ADEPTO DODESPORTIVODAS AVES, MAS QUASE...

O Aves alcança pela pri-meira vez na sua histó-ria no principal escalãodo futebol português,três jogos consecutivosa pontuar e mantém-secolado ao pelotãode quatro equipascom 21 pontos cada

+ D

ESPO

RTO CAMPEONATO DE PORTUGAL (SÉRIE A)

- Jornada 20: Vizela 0 - 0 S. Martinho- Jornada 21: S. Martinho 1 – 0 ArõesClassificação: S. Martinho 4º

Divisão Elite - AF Porto (Série 2)- Jornada 21: Sobrado 0 -2 Tirsense- Jornada 21: Vilarinho 1- 3 BarrosasClassificação: Tirsense 4º; Vilarinho 10º

DIVISÃO DE HONRA - AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 21: Tirsense B 2- 3 Gens SCClassificação: Tirsense B 13º

1ª DIVISÃO - AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 20: UDS Roriz 0 -1 Caíde ReiClassificação: UDS Roriz 9º

2ª DIVISÃO – AF PORTO (SÉRIE 1)- Jornada 18: Nun’Alvares 3 – 0 Monte Córdova- Jornada 19: Monte Córdova 3 – 1 Sp. CruzClassificação: Monte Córdova 9º

Futsal avense vitoriosoem toda a linha

Em jogo a contar para a quarta elimi-natória da Taça de Portugal da mo-dalidade, a equipa avense deslocou-se a Mogadouro para defrontar aformação local, vencendo por 2-3.Aos sete minutos dois golos, quasesimultâneos (Daniel Silva e Khan),deixaram tudo empatado a uma bola,mas já no último terço da primeiraparte o Aves adiantou-se decisiva-mente no marcador, primeiro um au-to golo de Patrick, aos 15’, e no minu-to seguinte Pedro Peixoto fixou o resu-ltado em 1-3. No segundo tempoos anfitriões só conseguiram redu-zir, bem perto do final, 39’, por VítorHugo antes de verem Daniel Silva serexpulso num frenético minuto final. ODesportivo qualificou-se assim para os

oitavos de final da Taça de Portugal,ainda sem adversário definido.

A equipa de juniores A sagrou-se campeã distrital da 1ª Divisãoda AF Porto. A vitória por 0-6 fren-te ao AM Granja garantiu este re-sultado sensacional.

A juntar à festa, a recém-criadaequipa feminina garantiu o acessoà disputa pela subida de divisão naúltima jornada da primeira fase docampeonato da 2ª divisão distrital.As jogadoras avenses venceram asadversárias diretas do Pedras Rubras,em território ‘inimigo’, por 1-6 e quali-ficaram-se para a segunda fase daprova. Aí vão disputar a subida dedivisão com o Tirsense, Módicus eEstrelas Susanenses. ||||||

FUTSAL | CD AVES

EQUIPA SÉNIOR GARANTIU A PASSAGEM À FASE SEGUINTEDA TAÇA DE PORTUGAL. JUNIORES SAGRARAM-SECAMPEÕES DISTRITAIS DA 1ª DIVISÃO DA AF PORTO.EQUIPA FEMININA VAI DISPUTAR SUBIDA À 1ª DIVISÃO

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DIVERSOS18 | ENTRE MARGENS | 22 FEVEREIRO 2018

HORÓSCOPOZODÍACO Maria Helena

[email protected] QUINZENA DE MARÇO

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 6 de Ouros, quesignifica Generosidade. Amor:estará bastante comunicativo,poderá alargar o seu grupo deamigos. Saúde: terá que prestarmais atenção ao seu físico, poiseste está em grande evidênciapositiva e negativamente. Andarámuito tenso. Dedique-se à práticade yoga ou meditação. Dinheiro:poderão surgir alguns gastosinesperados. Esteja prevenidopondo algum dinheiro de parte.Pensamento positivo: Não desani-mo perante as dificuldades nemdesisto dos meus sonhos!

TOURO (21/04 A 20/05)Carta Dominante: Cavaleiro deEspadas, que significa Guerreiro.Amor: o ciúme não fará bem à suarelação. Seja mais tolerante paracom o seu par. O sentido de ami-zade é agora mais profundo parasi, o que poderá fazer com que oseu grupo de amigos tenha umacréscimo significativo. Saúde:procure fazer exames de rotinacom maior frequência. Dinheiro:não se deixe abalar por marésmenos positivas neste campo dasua vida. Pensamento positivo: eusei que o momento mais impor-tante da minha vida é o “agora”.

GÉMEOS (21/05 A 20/06)Carta Dominante: 8 de Copas, quesignifica Concretização. Amor: aharmonia estará finalmente pre-sente na sua vida em família. Oseu instinto está francamenteapurado, o que lhe poderá serbenéfico. Saúde: sem preocupa-ções. Aproveite para cuidar de si.Dinheiro: não se deixe levar peloimpulso nem compre tudo aquiloque lhe agrada. Pensamento posi-tivo: Agradeço a Deus a graça daVida que se renova a cada dia.

CARANGUEJO (21/06 A 21/07)Carta Dominante: O Mundo, quesignifica Fertilidade. Amor: teráque aprender a perdoar se querser perdoado pelos seus erros.Saúde: sistema nervoso desequili-brado. Não se deixe afetar tantopor tudo o que lhe dizem. Dinhei-ro: período bastante favorável.Surpreenda os seus superiores.Está também a sentir uma enormenecessidade de expandir os seusconhecimentos filosóficos. Pensa-mento positivo: Agradecer é sem-pre a melhor maneira de merecer!

LEÃO (22/07 A 22/08)Carta Dominante: Ás de Ouros,que significa Harmonia e Prospe-ridade. Amor: não se esqueça dasua família. Passe mais tempo comos seus. Saúde: Previna-se, poiscom o frio terá tendência para fe-bres altas. Dinheiro: está a ultra-passar uma fase muito positiva noque diz respeito ao diálogo comos outros, o que poderá ser bas-tante benéfico, pois poderá resol-ver assuntos que sozinho não es-tava a conseguir solucionar. Pode-rá ganhar algum dinheiro extra.Pensamento positivo: Tenho opoder de corrigir os meus erros,porque sei que tudo tem solução.

VIRGEM (23/08 A 22/09)Carta Dominante: 8 de Paus, quesignifica Rapidez. Amor: irá daragora maior importância aos ami-gos, aos familiares, aos seus amo-res, o que será também retribuídopor estes. Passará momentos mui-to divertidos com a sua família.Saúde: Poderá sofrer de algumasdores de cabeça fortes. Dinheiro:Momento calmo e equilibrado.Pensamento positivo: Eu venço asdificuldades com determinação ecoragem, eu sei que sou capaz!

BALANÇA (23/09 A 22/10)Carta Dominante: 9 de Copas, quesignifica Felicidade. Amor: procu-re estar presente mais vezes emreuniões familiares. Evite as situ-ações de conflito e discórdia,procure um clima de maior har-monia e paz com aqueles que orodeiam. Saúde: Possíveis doresmusculares. Não faça tantos esfor-ços. Dinheiro: Nunca desista deconcretizar os seus projetos, mes-mo que financeiramente não este-ja na melhor forma, mas seja pru-dente. Pensamento positivo: Eusei que todos os dias são bonsdias, por isso esforço-me diaria-mente para melhorar.

ESCORPIÃO (23/10 A 21/11)Carta Dominante: A Lua, que sig-nifica Falsas Ilusões. Amor: osamigos nem sempre podem estarjunto de nós quando precisamos,mas não fique desapontado porisso. Saúde: possível distensãomuscular. Dinheiro: Fase muitopositiva no campo profissional,irá estar dedicado ao trabalho eesforçar-se-á para obter resulta-dos compensadores e positivos nomesmo. Momento oportuno para

um investimento de maior dimen-são. Pensamento positivo: procu-ro ser tolerante para com todas aspessoas que me rodeiam.

SAGITÁRIO (21/11 A 21/12)Carta Dominante: 3 de Paus, quesignifica Iniciativa. Amor: Está aultrapassar uma fase de maiordedicação ao lar à família, é im-portante desfrutar ao máximo omomento. Tenha cuidado com osfalsos amigos, não se dê tanto aconhecer. Saúde: Atenção ao quecome, possíveis problemas deestômago. Dinheiro: O seu poderfinanceiro estará estável. Pensa-mento positivo: sei usar a minhainteligência para alcançar osmeus objetivos.

CAPRICÓRNIO (22/12 A 19/01)Carta Dominante: A Roda da For-tuna, que significa que a sua sorteestá em movimento. Amor: nãodeixe que os outros tomem deci-sões por si. Saúde: Tendênciapara gripe. Agasalhe-se bem. Di-nheiro: Está agora a ultrapassarum período bastante positivo aonível financeiro, aproveite-o paraconcretizar aquele sonho que atéaqui tem vindo a adiar por faltade condições. Faça um esforço epoupe algum dinheiro para qual-quer eventualidade. Pensamentopositivo: Procuro criar harmoniana minha vida todos os dias.

AQUÁRIO (20/01 A 18/02)Carta Dominante: Rainha de Co-pas, que significa Amiga Sincera.Amor: Não deixe que os outros fa-lem por si. Expresse a sua opiniãode forma educada mas segura.Saúde: Possíveis problemas nosintestinos. Dinheiro: não se exce-da nos gastos. Tente possuir umanoção mais vincada daquilo que éno presente para poder desenvol-ver o seu potencial com sucessono futuro. Pensamento positivo: OAmor alegra o meu coração.

PEIXES (19/02 A 20/03)Carta Dominante: A Temperança,que significa Equilíbrio. Amor:um amigo vai precisar do seuapoio. Ajude-o o melhor quepuder. Irá estar mais concentradoe dedicado a si próprio. Saúde:tenha mais cuidados com a suaalimentação. Dinheiro: sem pro-blemas de maior. Pensamentopositivo: Acredito que tenho forçapara vencer todos os desafios.

O Plano Nacional deÉtica no Desporto e oCódigo de Ética Desportiva

O Plano Nacional de Ética no Des-porto (PNED) e o Código de ÉticaDesportiva, apresentado publicamenteno dia 29 de fevereiro de 2012, é umainiciativa do XIX Governo Constitu-cional, sendo promovido pela Secre-taria de Estado da Juventude e doDesporto e Instituto Português doDesporto e Juventude.

O PNED fundamenta-se num con-junto de “iniciativas estruturadas eplanificadas, que visam divulgar e pro-mover a vivência dos valores éticos ine-rentes à prática desportiva como a ver-dade, o respeito, a responsabilidade,a amizade, a cooperação, entre muitosoutros (…) valores (…) que se pretendeque sejam assimilados e vividos na prá-tica desportiva” (fonte: www.pned.pt).

Os principais objetivos do PNEDpassam por promover e estimular adisseminação dos valores éticos naprática desportiva, garantindo atravésdo desporto e pelo desporto, que estaseja, do ponto de vista do desenvol-vimento do praticante, integradora,saudável, educativa e enriquecedora.

O PNED pretende ser multissec-torial, multidisciplinar e transversal atodas as áreas da sociedade. Para oefeito, definiram-se 5 eixos estratégi-cos de intervenção: Formação/Edu-cação; Prática Desportiva/Eventos; Pu-blicações/TIC; Concursos; e Campa-

nhas sobre Ética no desporto nos di-versos meios de comunicação.

Neste âmbito, outro instrumentoimportante é o Código de Ética Des-portiva, apresentado a 10 de junhode 2014. Este documento afigura-secomo um instrumento aglutinadorque condensa em si as normas e con-dutas que todos os agentes despor-tivos deverão adotar na sua prática.Trata-se de um documento que apre-senta uma matriz de valores e con-dutas que devem pautar toda e qual-quer prática desportiva.

O Código está dividido em duaspartes, uma referente aos seus obje-tivos, destinatários e valores, e outradenominada de “Compromisso coma Ética Desportiva” que reúne com-promissos destinados a todos osagentes desportivos, sejam eles trei-nadores, médicos, professores, juízesou atletas, estando plasmadas umasérie de boas práticas a adotar porcada um destes.

Nas palavras do Coordenador doPNED, Dr. José Carlos Lima, o “Códi-go de Ética Desportiva visa ser forma-tivo e preventivo. Formativo porqueapresenta um conjunto de valores hu-manos, tais como respeito, disciplina,verdade, amizade, lealdade, solidari-edade, tolerância, espírito de equipa,resiliência, entre outros, que deverãoser apreendidos e vividos especial-mente pelos mais jovens; e preventivoporque, ao focalizarmos a nossa açãojunto dos mais jovens alertando-ospara que tenham comportamentos eti-camente corretos, estaremos a preve-nir situações negativas no futuro.”

Por fim, concluímos este primeirocontributo com uma frase do filóso-fo Albert Camus: “Foi no desportoque aprendi tudo o que sei sobreética” ||||| *Embaixador para a Ética noDesporto | Plano Nacional de Ética noDesporto | PNED/IPDJ

OPINIÃO

Jorge Machado*

“Os principais objetivosdo PNED passam porpromover e estimulara disseminação dosvalores éticos naprática desportiva (...)”

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ENTRE MARGENS | 22 FEVEREIRO 2018 | 19

A família neste momento doloroso e profun-damente sensibilizada pelo apoio e carinhorecebidos, vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram a participar no fune-ral, na missa de 7º dia bem como na de 30ºdia em sufrágio da alma da saudosa extinta.

Funeral a cargo de: Funerária das Aves de Alves da Costa, Unip, Lda.

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTO

Rosa Ferreira Sampaio

N - 16.9.1933 // F - 30.12.2017

A família neste momento doloroso e profunda-mente sensibilizada pelo apoio e carinho rece-bidos, vêm por este meio agradecer a todosquantos se dignaram participar no funeral bemcomo na missa de 7º dia em sufrágio da almado saudoso extinto.

Funeral a cargo de: Funerária das Aves de Alves da Costa, Unip, Lda.

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTON - 11.02.1922 // F - 14.02.2018

José Joaquim CarneiroRamos

A família neste momento doloroso e profunda-mente sensibilizada pelo apoio e carinho rece-bidos, vêm por este meio agradecer a todosquantos se dignaram participar no funeral bemcomo na missa de 7º dia em sufrágio da almado saudoso extinto.

Funeral a cargo de: Funerária das Aves de Alves da Costa, Unip, Lda.

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTON - 07.02.1935 // F - 26.01.2018

José Gomes CoelhoMandinho

A família neste momento doloroso e profunda-mente sensibilizada pelo apoio e carinho rece-bidos, vêm por este meio agradecer a todosquantos se dignaram a participar no funeral,missa de 7º dia bem como na de 30º dia emsufrágio da alma da saudosa extinta.

Funeral a cargo de: Funerária das Aves de Alves da Costa, Unip, Lda.

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTON - 18.06.1925 // F - 20.12.2017

Rosa Machado de AzevedoA família neste momento doloroso e profunda-mente sensibilizada pelo apoio e carinho rece-bidos, vêm por este meio agradecer a todosquantos se dignaram participar no funeral, namissa de 7º dia bem como na de 30º dia emsufrágio da alma do saudoso extinto.

Funeral a cargo de: Funerária das Aves de Alves da Costa, Unip, Lda.

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTO

José Vieira da Silva

A família neste momento doloroso e profunda-mente sensibilizada pelo apoio e carinho rece-bidos, vêm por este meio agradecer a todosquantos se dignaram a participar no funeral,bem como na missa de 7º dia em sufrágio daalma da saudosa extinta.

Funeral a cargo de: Funerária das Aves de Alves da Costa, Unip, Lda.

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTON- 20.01.1924 // F- 06.02.2018

Guilhermina de Azevedo

N - 15.9.1934 // F - 19.01.2018

A família neste momento doloroso e profunda-mente sensibilizada pelo apoio e carinho rece-bidos, vêm por este meio agradecer a todosquantos se dignaram participar no funeral, namissa de 7º dia bem como na de 30º dia emsufrágio da alma da saudosa extinta.

Funeral a cargo de: Funerária das Aves de Alves da Costa, Unip, Lda.

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTON - 03.09.1929 // F - 17.01.2018

Maria Madalena Ferreirada Costa Coelho

Nome: ............................................................................................................................................................................

Morada: ................................................................................................................................................................

Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................

Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................

Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........

Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................

ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05

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O Entre Margensendereça àsfamílias enlutadas assuas mais sentidascondolências.

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20 | ENTRE MARGENS | 22 FEVEREIRO 2018

A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas

a 08 de março

DESPORTO | KARATE

Representantes do Karate ShotokanVila das Aves estiveram presentes emprovas de alto nível: Júlio Silva com-bateu na Rússia e Manuel Ribeiro emEspanha.

Júlio Silva participou no Campeo-nato da Europa de Cadetes, juniorese sub 21 em Sochi, Rússia, representa-do a seleção nacional. O atleta avensefez um bom combate mas perdeu. JáManuel Ribeiro participou no Karate1, Series A em Guadalajara - Espanha,

JoaquimFernandes arbitraprovas mundiaisJÚLIO SILVA E MANUEL RIBEIRO PARTICIPARAMEM PROVAS NA RÚSSIA E EM ESPANHA

nos dias 9, 10 e 11 de fevereiro, umacompetição dirigida apenas a atletasseniores, organizada pela FederaçãoMundial de Karaté com o apoio daReal Federação Espanhola. É notóriaa falta de experiência do Júlio e doManuel em provas de alto nível sen-do muito difícil ganhar combates on-de estão os melhores da Europa edo mundo. O clube vai, por isso in-centivar e promover a participação deestes e outros atletas nestas provas.

Por sua vez, o mestre Joaquim Fer-nandes (na foto) foi o único árbitromundial em Portugal que esteve qua-tro fins-de-semana seguidos a arbi-trar em grandes competições, nome-adamente em Ishoj (Dinamarca), Pa-ris (França), Sochi (Rússia) e em Gua-dalajara (Espanha). Entre 16 e 18 defevereiro arbitrou ainda no Dubaicomo vídeo-review, um procedimentoanálogo ao vídeo-árbitro do futebol,numa prova da Federação Mundialde Karate para apuramento para osjogos olímpicos, designada Karate 1Premier League. ||||||

Semana da Leitura paraapaixonar a nova geração

Sob o lema “Ler! A qualquer hora,em qualquer lugar!”, até 24 de feve-reiro, os mais novos vão ter ao seudispor um vasto leque de iniciativasque vão desde ateliês, cinema, leitu-ra de contos, exposições ou sessõesde poesia, para a promoção da leitu-ra e do livro para as novas gerações.Dinamizada pela Biblioteca Munici-pal e pela Rede de Bibliotecas de SantoTirso, as atividades expandiram-sepelos agrupamentos de escolas umpouco por todo o concelho durante

ATÉ AO FINAL DA SEMANA, A BIBLIOTECA MUNICIPAL LEVA ÀSBIBLIOTECAS ESCOLARES AS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES COM O

OBJETIVO DE APROXIMAR A NOVA GERAÇÃO PELO PRAZER DA LEITURA.

a semana e tem convite aberto a en-carregados de educação e funcioná-rios das escolas.

Festividades culminam no sábado,24 fevereiro, com o conto “Nina Nar-radora de histórias” na Biblioteca Mu-nicipal pelas 10h30 e no serão como ATRIBU(TU) – Grupo de Teatro daEscola D. Afonso Henriques com aapresentação da peça “Ensaio sobrea Loucura” que terá lugar no CentroCultural Municipal de Vila das Aves,às 21h30 (ver página 2). ||||||