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UNIVERSIDADE DE SÃQ PAULO INSTITUTO DE GEOCI ENCIAS TNTRODUÇAq AO ZONEAMENTO DO SISTEMA AQUIFERO SERRA GERAL NO ESTADO DO PARANA Carlos Gilberto Fraga Orientador: Prof. Dr. Aldo da Cunha Rebouças DISSERTAçAO DE MESTRADO Área de Concentração: Geologia Geral e de Aplicação São Paulo 1986

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UNIVERSIDADE DE SÃQ PAULOINSTITUTO DE GEOCI ENCIAS

TNTRODUÇAq AO ZONEAMENTO DOSISTEMA AQUIFERO SERRA GERAL

NO ESTADO DO PARANA

Carlos Gilberto Fraga

Orientador: Prof. Dr. Aldo da Cunha Rebouças

DISSERTAçAO DE MESTRADO

Área de Concentração: Geologia Geral e de Aplicação

São Paulo1986

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UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

INSTITUTO DE G EOC IÊNC IAS

DEDALUS-Acervo-lGC

1Iililtililililtililililililililililtiltililtililtilililil

30900004929

INTRODUÇAO AO ZONEAMENTO DOSISTEMA AOUÍTENO SERRA GERAL

NO ESTADO DO PARANÁ

Co rlos G il berto Frogo

Orlentodor: P rof. Dr. Aldo do Cunho Rebouçor

DISSERTAÇAO DE MESTRADO

COMISSÄO EXAMINADORA

nome

Dr. A I do da C. Reboucas

Dra. Már ia Sz ikszriy

Dn, Anfun Matrr:-

Sõo Poulo

r986

4\7fl . I

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Presidente:

Exominodores:

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SUMARIO

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE OUADROS

ANEXOS

RESUMO

ABSTRACT ....AGRADECIMENTO

1. TNTRODUçAO . .

1.1 OBJETIVOS

Z ROTEIRO METODOLOGICO

21 ATIVIDADE DE PROSPECÇÃO

22 ATIVIDADE HIDROGEOLOGICA

Zg ATIVIDADE H IDROOUIIVIICA

3. SINTESE HIDROMETEOROLOGICA

3.1 ELEMENTOS HIDBOMETEOROLOGICOS . .

3.1.1 Temperaulra

3.1.2 Ventos

3.1.3 Pluviometria..-

3.t.4 Eãilãl-p-t roao Po,"*¡.'

3.1.5 Clima

3.2 ASPECTOS GEOMORFOLOGICOS

3.2.1 Relevo

3.2.2 Hidrografia

4. GEOLOGIA REG!ONAL . .. .

4.1 ASPECTOS LITOESTRATIG RAFICOS

4.1.1 Formação Pirambóia

4.1.2 Formação Boù¡cab-¡

4.1.3 Formação Serra Geral

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514,2 ASPECTOS ESTRUTURAIS . ...

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4.3 POSIçÃO LITOESTRATIGRAFICA E ESTRUTURAL DA FORMAçAO DE

INTERESSE. .. .

5. HIDROGEOLOGIA

5.1 MODO DE OCORRÊNCIA DAAGUA SUBTERRANEA

5.2 ZONEAMENTO DO SISTEMA NOIJíTCNO SERRA GERAL.

5.2.1 lnformações Disponí

5.2.2 Compartimentação Hidrogeologica. . - .

5.2.2.1 lnterpretação dos Resuludos

6. HIDROGEOOUII,IICA 81

6.1 GENERALIDADES 81

6.2 TNTERPRETAçAO DOS RESULTADOS 81

6.3 NATUREZA E ORIGEM DOS FACIES HIDROGEOOUITVIICOS .. . 83

6.4 COMPOSIçÃO OUII\,llcA MÉD|A DAS AGUAS SUBTERRANEAS 87

7. PROPOST ÇÃO n¡erOOOLoGtCA 92

8. CONCLUSOES 95

9. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 98

10. ANEXOS

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2t26.

LISTA DE FIGURAS

Página

Mapa de localização da área de esüJdo 6

Densidade dos dado6 cadastradoo nas unidades hidrogeológicas 10

Esbços geoestruù¡¡ais - Unidade lguaçu . 12 :

Esboços geoestrut¡rais - Unidade Piquiri . 13

Esboços geoestrut¡rais - Unidade lvaí.... 14

Avaliação de obras de captação executadas pelo método de perfuração rotopneu-

mático . 16

Exemplos pråticos de aplicação de métodos com resolução gráfica para determina

ção das condições de exploração de poços ' 18

Evolução do reba¡xamento residual, segundo Jacob (1940) - Unidade Piquiri ' . - . ' 20

Mapa de isotermas médias anuais 25

Centro de ação das massas de ar . . . . . 27

Mapa de isoietas médias anuais 29

Precipitação média mensal (19751984) - Unidade lguaçu (médioe baixo) .. - -.. 31

Precipitação média mensal (19751984) - Unidade Piquiri . 32

Precipitação média mensal (19751984) - Unidade lvaf . . . 33

Esbço do sistema hidrográfico do Terceiro Planalto paranaense - ' . . 37

Curva de permanência de vazões médias diárias - médio lguaçu (estação: Ponte Pi-

nhão) .. '..".: 38

Curva de pernanência de vazões médias diárias - baixo lgnraçu (estação: Salto Ca

xiasLll . ....-... 39

Curva de permanêncía de vazões médias diárias - Piquiri (estação: Porto Paiquerê) . 4O

Curva de permanência de vazões médias diárias - P¡qu¡r¡ (estação: Porto Formosa) ' 41

Curva de permanência de vazões médias diárias - lvaf (estaçãoj Salto Natall ' ' ' " ' 42

Curva de permanência de vazões médias diárias - lvaf (estação: Porto Bananeirat) ' 43

Mapa geológico simplificado do Estado do Paraná . . . 47

Correlação entre capacidade especlfica e profundidade - Serra Geral Sul . ' . . . . . . 55

Correlação entre capacidade eçeclfica e profundidade - Serra Geral Norte '.... ' 56

Perfis litolôgicos dos poços (1) e (21 de GoioErô- Unidade Piquiri . 58

Variações da capacidade específica, vazão e razão capacidade especffica/egessrra

útil produtora - Unidade lg¡ag¡ . 61

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IV

Página

27. Variações da capacidade específica, vazão e razão capacidade eçecffica/espessura

útil produtora - Unidade Piquiri

28. Variações da capacidade específica, vazão e ¡azão capacidade especlfica/espessura

útil produtora - Unidade lvaí .

29. Variações da capacidade específica, vazão e razão capacidade especffica/espessura

útil produtora - Unidade Tibagi

30' Histogramas de fregüência de derrames - unidades lçr4u, Piquiri, lvaf e Tibagi

31. Sistema aqüífero Serra Geral - curva acumulativa de probabilidade logaritrno nor-

mal da capacidade específica em função do número de derrames penetrados . . . . . .

32. Esboços de drenagem e dos principais alinhamentos geológicos fotointerpretados

Area de interesse: suÞbacias dos rios São Franciscq São Francisco Falsq Guaçu e

SãoVicente...33. Esquema ilustrativo do modelo de ocorrência da água zubterrânea ao longo do rio

Toledo - Unidade Piquiri

34. Freqtiência acumulada da capacidade específica - Serra Geral Norte e Serra Geral

Sul ..35. Curva æumulativa de probabilidade logaritmo normal da capacidade especffica -

Serra Geral Norte e Serra Geral Sul

36. Análise de regressão de pontos referentes a ¡ntervalos de profundidade "versil,ts"

capacidade específica/coluna d'água do poço para os compartimentos Serra Geral

Norte e Serra Geral Sul

37. Classificação qufmica das águas subterrâneas . . . .

38. Classificação qufmica das águas de fontes termais - Unidade lguaçu

39. Mapa hidroqulmico (diagrama de Stiff modificado) . . . .

40. Elementos dissolvidos em função do teor de bicarbonatos .

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LISTA DE OUADROS

l. Amplitrde dos ¡ntervalos da méd¡a das temperaù¡ras máxima e mfnima .

2 Modelo geo€stru ùJ ral das rochas vulcânicas da bacia do Paraná - conportamentoeqpacial, caracterfst¡cas estrut¡rai$ texü¡ rais e mineralógicas

3. Sistema aqüffero Serra Geral - análise geral de interpretação e agrupamento dos

dados.. .........4. Proporcionalidade da relação capacidade especffica/coluna d'água do poço entre as

áreas Nortee Sul ,...5. Caracterfsticas qulmicas das ágn:as srbterrâneas - Unidade lguaçu .

6. Característ¡cas qulmicas das águas s.rbterrâneas - Unidade Piquiri .

7. Caracterlsticas qufmicas das águas zubterrãneas - Unidade lvaí. . . .

& Características quf micas das águas $bterrâneas - Unidade Tibagi . .

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prlgina

Ficha de analiação de obras concluldas no sistema aqüffero Serra Geral - dados

para a análise estatf stica . . 103

Análises ffsicoqufmicas de amostras de águas iubterrâneas - elementos maiores 114

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RESUMO

Aravés da descrição e ¡nterpretação de perfis litológicos de poços prêselecionados,

bem corno do condicionamento hidraul¡co de.cada obra, foi possfvet, introdu toriamente,

caracter¡zar o zoneamento hidrogeológico do sistema Serra Geral, no Estado do Paranâ A área

de estrdo abrange uma s.rperf fcie de aprox imadamente 1O4.OO0 km2 .

Dentro deste contexto, o s¡gnif¡cado hidrogeológico de cada unidade, aq.ri reconhecida,

é trad¡zido pela capacidade especffica dos poços e por extensão lateral dos seus valores e outras

caracterfst¡cas locais A morfo¡¡ênese dos derrames basált¡cos e os efeitos da tectönica sobre

estes const¡tuem os elementos básicos para a análise, classificação e delimitação de áreas mais

prodl toras O número de derrames penetrados e a espessura útil proúrtora são fatores condi-

cionantes principais da freqùència e do posicionamento das entradas de águas nos poços

Assim sendo, o sistema agu lfero Serra Geral pode ser dividido inicialmente, no Estado

do Paraná, em dois grandes compartimentos: Serra Geral Norte e Serra Geral Sul, entend¡do este

último como aquele relacionado a porção abrangida pela bacia do rio lgr¡açu, englobando áreas

de ocorrência tanto das rochas básicas como dos "diferenciados acidos" e zonas de bordo da

formação, A notória diferença da proúrtividade média dos pçoe entre os dois grandes compar-

t¡mentos hidrogeologicos, Area Norte e Area Sul, pode ser explicada por difereças estruùraisnos derrames Na ¡Area Norte, os derrames profusamente vesiculares e de espeszura menor

foram preservados, prova\relmente, pelo capeamento sedimentar pretérito da Formação Caiuá,

Na Area S.rl. o modelado de relevo é mais irregular. Tratase de uma unidade geomorfologica

nrente ma¡s dissecada, apresentando vales muito profundos e de escarpas abruptas, É possfvel

q¡e esse processo de intenso dissecamento tenha proporcionado o afloramento de derrames

mais antigos e espessos

Do ponto de vista hidroqu lmicq o sistema Serra Geral, no Estado do Paraná, é representado por trÊs fácies: (ll Facies de águas bicarbonatadas sódicas, (lll Facies de águas bicarbonatadas calciomagnesianas e (lll) Ffuies de águas bicarbonatadas cálcicas Os dois últimos estão

relacionados à naüJreza das estruûras armazenadoras dos derrames basalticos e à sta litoquLmica' Já a formação do primeiro, parece estar mais relacionada às influências locais do aqüfferoBolr¡catu srbjacente.

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ABSTRACT

Based on the description and ¡nterpretation of lithological prof¡les of varions selected

uælls and on the hydraulic conditions of each, it was possible to characÞrize hydrogeological

zones of the Serra Geral systøn ¡n úe State of Paraná, Brasil,

The area of sùidy comprised an o(tens¡on of 104,ü)O kn2. To define the

hydrogeological pecul¡ar¡ties of each unit by o<ùapolation of the wetls çecific capacity

add¡t¡onal local character¡stics cEre used

Bæic elements for the analysis, classífication and defin¡t¡on of the regions with a higher

yield rñære moçhogenetic and t€cton'tc süd¡es of the basaltic layers. The number of thepenelrated layerc and the extension of their prodrctive sections are the goremíng parameters

for the frequency and the læation of water ¡nlets of the uælls

Thus the aquifer qfstem Serra Geral can be divided ¡nit¡ally into two compartments:

the Serra Geral Norte and the Serra Geral Sul, where the latter includes the drainage basin o the

lguaçu river, thus representing areæ of basic ræks as r¡ræll as of the differentiaæd acid ræks and

their reçective conht zones

The dist¡nat differer¡ce between the two hydrogeological compartnents in terms ofaverage prodrct¡vity of their uælls can be explained by structrral differences of the basaltic

layers. ln the northern area the highly vesicular layer of minor thickness probably had been

preserved in the past by ûre sedimentary layer of the Caiuá Formation.

ln the southem area the landsape's relief demonstrates a higher irregularity w¡th deep

vallqys and steep esc,arpments d¡e to ¡ntensive linear erosion, lt ¡s poss¡ble that this intensive

process cansed the appearer¡ce of older and th¡cker basalt¡c layer$

From a hydrochemical point of view the Serra Geral rystem is represented by three

facies (l) Fæies of sodiurnbicarbonate waters, (ll) Facies of calciunrmagnesiu¡n-bicarbonate

waters, (lll) Fæies of calciurn bicarbonate waters

The latter two are highly correlated to thç storage struct¡res of the basalt¡c layers and

their geæhanistry, while the other appears to be relaæd to local influences of the zubjacent

8otucatu Formation.

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AGRADECIMENTOS

O resrltado da visãq esforço e experiência daqueles que na sra esfera profissional se

dedicam à pesquisa só é possfvel quando há colaboração e ¡nteresse de órgãos e ¡nstiüi¡ções,

companheiros de trabalho e profissionais Neste sentido, o autor considerase no agradável dever

de exprimir gratidÍio a todo6 aqueles que de uma forma ou de outra contrih¡fram para a realiza

ção deste trabalho.

Ao professor e amigo Dr, Aldo da Cunha Reborças, pela constante orientação e valiosa

leitr.¡ra dos originais, que me lanaram a rearaliar alguns tóp¡cc deste ûabalho e a complementar

ou tros.

À SUREHMA - Superintendência de Recursos Hfdricoe e Meio Ambiente, nas pessoas

dos seus zuperintendentes Armando de Oliveira Strambi, Cfcero Jaime Bley Júnior e Clarercon

Vitorio Andreoli, que compreenderam a grandeza de impulsionar o programa de especíal¡zação

e de treinamento dos ¡ecursos humanos do órgão.

Ao CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientffico e Tecnológico, pela

bolsa de estt¡do.

Aos profesores Dr. Benjamim Bley de Brito Nevec Dr. Georg Robert Sadowski, Dr.

Robert W. Cleary, Dr.a Mária Szikszay, Dr. Roland Trompette, Dr. Kenitiro Suguio. Dr. Paulo

Mf lton Barbosa L¿ndim e Dr. Gilberto Amaral, pelas disciplinas ofertadas

Aos professores do Departamento de Geologia Econômica e Geofísica Aplicada - Dr.

Uriel Duartq Dr. Aledir Paganelli Barbour, Dr. Evaristo Ribeiro Filho e Dr. Nelson Eller¡, que,

através do companheirisrno e amizadg tornar¿¡m mais agradárvel o período de realização do mzu

curso, na cidade de São Paulo.

Aos colegas de serviço Alvaro Amoretti Lisboa, Marco Aurêlio Fontan4 Ernani Frarr

cisco Rosa Filhq Mário Kondo e Jurandir Boz Filhq qie, no perfodo de desenvolvimento do

to(to da tese compreenderam da impor6ncia em a¡xiliar o autor técnica e administrativamente

no qrmprimento de sr¡as funções na SUREHMA

Às secretarias Eunice de Souza e Marta Batista de Souza Mid¡aleK pelos serviços de

datilografia; e Sérgio Ricardo Guimarães, pela reprodugão das fíguras, gråficos e anexos.

Enfim. a todos que, direta ou ¡ndiretamente. colaboraram com este trabalho, os meus

si nceros agradecimentos.

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1 - TNTRODUÇÃO

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INTRODUçÃO

A área de esûido compreende o Terceiro Planalto paranaense, abrangendo uma super-

f lcie de aproximadamente 104.000 kmz - 49% da área do Estado (figura 11.

No contexto regional, os derrames baúlticos comportam-se como substrato relativa

mente impermeável do aqüf fero Bauru/Caiuá SÞreposto. e, ao mesno tempo, como unidade

confinante do sistema aqüífero Botrcatu, $bjacente. Porém, localmente, há possibilidades

de interconexão hidrár¡lica entre os aqüfferos, face a ocorrência de fraturas e/ou descontinui-

dades interderrames,

Muitas variáveis devem ser consideradas na waliação segura e nas reais perspectivas de

aprove¡tamento do sistema aqüífero Serra Geral. Face à cornplexidade do problema do zonea

mento hidrogeológico deste s¡stemâ, o estág¡o atual do seu conhecimento no Estado do Paraná

não permite ainda separar, caracter¡zar e interpretar devidamente as suas unidades Por isso,

as conclusões aqui alcançada' certamente constiùJirão apenas em um sr¡porte necessário à

introdução de esü¡dos mais Lprofundados, Em outros termos, esta avaliação regional não visa

a dirigir, mas provocar e estimular opiniões e ¡nteresses,

Por outro lado, antes que se possa esboçar as idéias fundamentadas no desenvolvimen-

to dos trabalhos de campq atê o momento alcançado, há de se considerar que os basaltos por

se const¡tulrem numa série de derrames $perpostos, apresentando cada um feições estruturais

originadas dos processos de efusãq fluxo e resfriamento da lava, apresentam uma conotação

hidrogeolôgica d¡stinta e mais favorável em relação às demais rochas fgneas do contexto regional,

A potenc¡al¡dade hidrogeologica de cada unidade aqui reconhecida, é traduzida pela

capacidade epecífica dos poços e por extensão lateral dos seus valores e outras caracterfst¡cas

læais, condicionantes do modo de ocorrência das águas srbterrâneas no sistema aqüffero ora em

questlio. Dentro deste contexto, o signif¡cado hidrogeológico dos aspectos relacionados à morfogênese dos derrames baúlticos e os efeitos da tectônica sobre esteq const¡tuem os elementos

básicos para análise, classificação e delimitação de áreas relativamente ma¡s produtoras.

Outrossim, é oportuno mencionar que o trabalho de pesquisa e levantamento de dados

da á¡ea de estudo ¡n¡c¡ou-se em 1973. através do deænvolvimento de um plano de perfuração

de pços orientados tecnicamente. Esta atividade de perfuração foi inserida no programa de

implantação e ampliação dos sistemas de abastecimento d'água no Estado do Paraná, conforme

os objetivos do PLANASA - Plano Nacional de Saneamento.

A coordenação e orientação do programa ficou ao encargo da SANEPAR - Companhia

de Saneamento do Pamná, sendo a ARH - Administração de Recursos Hfdricoo, atual

SUREHMA - Superintendência de Recursos Hldi¡cos e Meio Ambiente, reçonsável pela im-

plantação e acompanhamento té€n¡co do programa, bem como a avaliação dos re$ltados

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FIGURA 1 - MAPA DE LOCALIZAQAO DEDA Ánea ESTUDO

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Dentro do des€nvolv¡menro do programa de perfuraçãq o autor, desde 197b, vem

atuando na área de coordenação e participando, tamtÉm, na execução de grande parte dos

esü¡dos de v¡ab¡lidade até então concluldos.

1.1 OBJETIVOS

O desenvolvimento sócioeconômico da região do Terceiro Planalto paränaense apresen-

tot¡ nas últimas duas dá:adas avanços consideráveis A localização geomorfolôgica de inúmeros

centros populacionais de médio e grande porte, com crescente necessidade de abastecimento

d'água, laz com que o aproveitamento dos recursos hldricos sr¡bterrâneos da Formação Serra

Geral, face a sra ampla área de ocorrência e a disponibilidade tecnologica, evidenc¡ase comouma fontealtemat¡va muito promissora, principalmente quando se considera o parâmetro

ct¡sto final do prodJto. Assim, urge c¡re se intensifique a pesquisa deste recürso. buscandose

def inir uma política de abastecimento d'á9ua mais consistente.

Dentro do enfoque acima comentàdo, é óbvio, segundo a complexidade das situações

reais e dos dados disponlveis, que o ¿¡vanço na cc'rnpreensão do funcionamento e avaliação das

condições hidráulicas do sistema aqüffero ora tratadq representa, objet¡vamentg um suportenecessário à araliação mais segura da situação e reais perspectivas de seu aproveitamento. Àmedida que são melhor estudados os aspectos consonantes às suas caracterlsticas ffsicas e hidrodinâmicas, o seu zoneamento, para f¡ns de planejamentq tornará esta fontealternat¡va mais

segura e economicamente util izável.

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2 . ROTEIRO METODOLÓGICO

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Z ROTEIRO METODOLOGICO

Os capltulos que antecedem o cerne desse trabalho eruolvem: tôp¡cos hidrometeorolôgicos, litoestrat¡gráficos e estruturais do Terceiro Planalto paranaense. A abordagem do primeiro

tópico foi conduzida com o ob¡et¡vo de avaliar os fatores que influenc¡am direta ou indiretamen-

te na potencialidade dos recursos srperfic¡ais e $bterrãneos da área em estudo, O desenvolvi-

mento dos demais tópicos, baseados na compilação e avaliação dos dados geológicos disponfveis,

identificam a tìpologia, o significado tectônico da Formação Serra Geral e suas relações de

contato com æ demais formaçõet através do "modelo do condicionamento geoestrutural das

rochas vulcânicas da bacia do Paraná".

Na área da hidrogeologia, esta avaliação prelim¡nar sobre o zoneamento do s¡stema

aqülfero Serra Geral sô foi possível, porque a SUREHMA, através de seu Serviço de Aguas

Subterrâneas, desenvolve, neste âmbito, estudos, projetos e dispos¡tivos para a csptação de águas

subterrâneas, com vista ao abastec¡mento público de localidades inseridas no programa de

perfuração de pçosA d¡str¡buição - por unidade pesquisada - do número de informações consideradas

até a presente avaliação (1984), obtidas através do programa de perfuraçãq cujos perf¡s l¡tológi,

cos e construt¡vos de 225 poços são conhec¡dos detalhadamente, distribuem-se da seguinte

forma: lguagr (45), Piquiri (86), lvaí (68) e Tibag¡ (261.

No mapa da figura 2, é apresentada a distribu¡ção das localidades inseridas até a data

considerada, cujos sistemas de abastec¡mento d'água foram beneficiados com o aprove¡tamento

do sistema aqülfero Serra Geral.

O procedimento do esûdo aplicado à caracterização do zoneamento do sistema aqüf-

fero Serra Geral, adiante detalhado, compreendeu as segu¡ntes etapas:

- compilação dos dados geológicos disponlveis;

- cadastramento e selção das informações hidrogeolôgicas disponfveis;

descrição das amostras de calha e inærpretação dos perfis litológ¡cos de poços;

aplicação de métodos estatfsticos à análise geral e ¡nterpret¿çâo dos dados; e

¡ntegração dos dados geológicos e hidrogeológicos corn vistas ao zoneamento hidroçológico.

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DENSIDADE DOS DADOS CADASTRADOS NAS

UNIDADES HIDROGEOLOGICAS

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Figuro O2OEC'L. CARLOS GILAERIO FRÄ64

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11

z1 ATIVIDADE DE PROSPECÇAO

Na etapa inicial da prospecgão hidrogeologica foi traçado o esboço geoestrutural de

cada uma das áreas constantes do programa de perfuração Para tanto, util¡zaram-se fotografias

aéreas nas escalas de 1:25.o0o e 1:70,000, cuja análise e interpretagão das feições estruturais

foram complementadas com a observação de imagens de satélite na escala de 1:2Eo.OOO, nas

bandas dos canais 5 e 7,

As figuras 3, 4 e 5 ilustram a metodologia aplicada.

Da ¡nterpretação fotogeológica, que conduziu a escolha das melhores locações para

perfurações, podese reconhecer diversas feiçöes importantes:

- mergulhos e contatos estratigráficos entre sucessivos derrames ou agrupamentos de

derrames;

- l¡neamentos tectônicos regionais e locaig para áreas com dist¡ntos graus de complexidade estrutu ral;

- modelado de relevo, análise morfométrica das bacias vertentes e interflúvios, que

forneceram uma representaçâo geral da rede de drenagem e dos corpos ¡ntrus¡vos,

com vista à identificação e delimitação das áreas produtoras; e

- padrão da rede de drenagem, cujo arranjo tornou ev¡dente que o aspecto estrutural,

melhor refletido pelo sistema hidrográfico dos diversos compartimentos pesquisa-

dos, é o fraturamento da seqüênc¡a I ¡toestra t¡gráfica aflorante.

Os estudos fotogeológicos foram poster¡ormente complementados com o trabalho de

campo, guando da locação def¡n¡tiva de cada perfuração Assim foi possfvel reconhecer a

natureza da seqüència litoestratigráfica aflorðnte, zua distribuição espac¡al local e relações de

contato, bem como foram observadas em detalhe as diversas fe¡ções estruturais reconhecidas

em fotografías aráreas. Em alguns casos, sempre que possfvel, util¡zou-se tamtÉm de informa

ções hidrogeológicas locait obtidas através de perfis de poços exístentes, as quaig ou reafirma-

ram a escolha do local para a perfuraçãq ou propuseram a exclusão do mesrno.

22 ATIVIDADEHIDROGEOLOGICA

Dentro do procedimento hidrogeológicq o tratamento dos dados foi direcionado com

vista, inicialmente. à delim¡tação de áreas produtoras. No estágio atual de conhecìmento do sistema

aqüffero Serra Geral, a formulação desta unidadecomo "provfncia hidrogeológica" no âmbito da

investigação prática e da exploraçãq fundamentou-se, pr¡ncipalmente, nos valores das capacida-

des especfficas dos poços e nas características fisiográficas e geológicas de cada bacia hidrogråfica.

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Dos dados disponíveis, utilizot¡-se apenas ac¡reles obtidos nos programas de perfuração

SUREHMAISANEPAR e SUREHMA/PRODOPAR (Programa de Desenvolvimento do Oeste

Paranaense), por considerar-se c¡.te tais informações foram levantadas corn critérios técnicos

satisfatôrior

Nesta etapa, foram selecionados 225 poços, sendo que a estes foram aplicados critérios

de seleção com vista à representatividade dos resJltados Assim sendo, estendeu.se os dados das

áreas de similaridade çologica de algumas sJbbacias aos grandes traços de drenagem da bacia

do rio Paraná. Para cada caso específicq não foram computados os dados daqueles poços que

foram construídæ em pontos de condicionamento geologico reconhecidamente desfavoráveis

(áreas de: bordo da formaçãq divisores de água e de estruturas intrusivas). E, por fim, para

aquelas localidades onde mais de uma perfuração foi executada, consider(xr-se apenas a de

reslltado mais positivo.

Uma análise rigorosa de consistência das demais informações, futuramente, comple

mentará este estudo.

No que se refere ao zoneamento hidrogeologico propriamente dito do sistema Serra

Geral, os dados foram agrupados por unidades de investigação - bacias hidrográficas -, cujos

parâmetros constantes das fichas de avaliação de obras concluldas - dados para a anålise esta-

tfstica, abrangem: características construtivas dos poços, hidráulica e de condicionamento do

aqüffero (ver anexo).

Por outro lado, a descrição da amostragem de calha foi objeto de uma avaliação sistêmi-

ca, tendo em vista o reconhecimento da espessrra e o número de derrames penetrados, bem

como quando possível das sras d¡st¡ntas zonas estruûlrais O pr@rio autor interpretou todos os

perfis litologicos das perfurações e descreveu grande parte das amostras de calha A cor, textur4granulometria, forma dos fragmentos, estruhlra$ gñ¡us de alteração e de fraüiramento das

amostras, a ocorrêrrcia e a identificação dos minerais secundários, os sedimentos "intratrapps"

e o tempo de penetração const¡triíram os fatores mais importantes na diferenciação dos derra

mes

A tlu,¡lo de ilustração, apresentam-se na figura 6 os dados referentes à perfuração do

poçol de Sede Progresso, localizado no município de Verê - Unidade lguaçu. Os dados conc

tantes desta figura abrangem: tempo de penetração da broca, em min/m; perfis construt¡vo e

litologico; descrição detalhada do material penetrado; e histórico, problemas e observações ocor-

ridas no decorrer das execuções dos programas de perfuração e de completação do furo.

No que tange a hidrodinâmica" face ser grande o número de poços construfdossimul-

taneamente d¡rante os programas SUREHMAISANEPAR e SUREHMA/PRODOPAR, os ensaios

de bombeamento foram planejados de forma mais simplificada possfvel, procurandose, em fun-

ção da diçonibilidade de tempq equipamentos e, sobreh¡do, economicidade, dados suficiente

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,CoÈdtclon..!.rlr.ndô .rnc.l.o d. ôb?.¡. i¡.!¡¡..¿o .qult.¡n.6,

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mente representât¡vos para a determ¡nação das condições de exploração a que deverão se zubmeter os poços.

Os ensaios de bombeamento foram programados em três etapas contfnuas de 12 horas

com 2 a 4 horas de recuperação, para poços de vazões médias a elevadas, e em etapa única de

24 horas para os poços com baixa produtividade, Em ambas as s¡tuaçðes, procuror-se levar onlvel dinâmico prôximo ou aquém das entradas de água principais.

Devido ao curto período de bombeamento, o regime de equilfbrio não foi atingido na

maior¡a dos ensa¡os. Nestas condições, os comportamentos verificados nas curvas obt¡das foramextrapolados para períodos considerados slf¡cientemente longos (geralmente se¡s meses, corregpondendo este, na escala logarltm¡ca a mais de dois ciclos), ao fim dos quais tem-se ver¡f¡cado,

na prática, gue ocorre a estabilização dos nfveis d'água dos poços, quando zubmetidos a regime

de exploração contínuo.

De modo geral, o método de determ¡nação das condições de exploração dos poços,

consistiu na análise de diversas relações caracterfst¡cas, entre as quais, reba¡xamento/tempo;

rebaixamento/vazão; e capacidade específica/tempo, obt¡das a part¡r das observações de testes

do tipo escalonadq quando então, foi posslvel determ¡nar-se a equação e curva caracterlsticas

do poço.

Com propós¡to ilustrativo, apresentÍ¡-se na figura 7, exemplos práticos da construgão

de gráficos, a partir dos quais foram determinadas as condições de exploração dos poços Em(A), apresentase o cálculo das cond¡ções de exploração dos poços, a partir da evoluçâo das

capac¡dades específicas, método adotado para poço de pequena vazão, onde não foi posslvel

submeter'se o mesmo a regimes dist¡ntos de bombeamentos. Em (B), apresenta-se o cálculodas condições de exploração dos poços, a part¡r da evolução do reba¡xamento em função da

vazão (teste escalonado contínuo em três etôpas). Em (c), é posslvel avaliar a aplicação dos

dois métodos anter¡ormente referidos para o mesmo caso considerado, constatandose que, para

o rebaixamento máximo diçonfvel, os valores obtidos para as condiçôes de exploração do pçosão similares Em (D), ilusrrase a aplicação do método de GOSSELTN (tggg) ¡n: CASTANY

{1971}, para regitnes de bombeamentos isolado e simultâneo Nesteúlt¡mocasq a aplicação da

equação O = C.A< , onde (C) representa a capac¡dade especlfica do poço, (^) o rebaixamentodiçonfwl e { o¿ } é o coeficiente de uma função exponencial, cujo valor está compreend¡do

entre 0,5 e 1, pode ser considerada como uma variável do método ilustrado no caso (B).

No que diz respeito à determinação das constantes hidrodinãmicas do sistema aqülferoserra Geral, face const¡tu¡r-se às suas rochas em um meio heterogêneo e anisotrópico, não foramrealizados testes de bombeamento com v¡sta à determinação destas constantes Neste caso, a

aplicação de formulações matemáticas mais complexas em hidráulica subterrânea preszupõe um

condicionamento mfnímo no que concerne à quantidade e qualidade das informações. os rezul-

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tados obt¡dos, certamente, não ser¡am representativos do meio considerado. Mesmo assim.

para aqueles casos onde foi possível a realização de teste de fBcuperação, após cada uma das

etapas de bombeamento, calculou-se a transrnissividade do aqüffero (figura 8) pelo métodoaproximativo de JACOB (1940).

A partir das condições de exploração calculadas, foram traçados diagramas de freqüência simples e æumulada das capacidades especlf¡cas para cada compartimento hidrogeológico

considerado. Todos os intervalos de classe das var¡áveis envolvidas neste esudo, foram definidosa part¡r de uma fôrmula empfrica estabelecida por STURGES in: IANDIM (1979), o qual esti-pula para ocálculo do número de classes (kl a seguinte expressão: k = l +3,3 {log,o n}, sendo(n) o número de informações.

Dentre as técnicas de estudos geológicos converrcionaig o autor introduziu conce¡tual-

mente o termo espess.rra útil produtora, por apres€ntar o sistema aqülfero serra Geral propriedades hidrogeológ¡cas distintas dos demais meios fratrrados A definição do termo implica a

estimat¡va da espesslra penetrada no aqülfero, a part¡r da qual as estuüiras dos derrames foramaparentemente preservadas. Assim, foi possível, através da anál¡se estatlstic4 obter-se um ajuste mais real da freqüência das entradas de água com o número de derrames penetrados para os

distintos condícionamentos do aqüffero, ora esürdado,

Na caracterização das subprovfncias hidrogeologicas adiante propostas, foram confrontâdos reg¡onalmente os dados relativos aos histogrâmas de freqüência de derrames, a razão capa.

cidade especffica/espessu ra útil produtora e as correlações entre as profundidades dos poços

com a relação capacidade especffica/coluna d'água do poçq para áreas de similaridade geológi-

ca. complementou também este estudo - anålise introdutória ao zoneamento do aqüffero -,os gráficos referentes às curvas acumulat¡vas de probabilidade logar¡ùno normal das capacidades

especfficas para ambas suþrovlncias propostas, bem iomo as $as ¡nter-relações com o número

de derrames penetrados,

Com respeito ao tratamento estatfstico das variáveis consideradag calculou-se para cada

um dos quatro compart¡mentos hidrogeológicos estudados, os intervalos de segurança para as

médias (xl e os des¡ios padrão (o) das vazões e das capacidades especfficas dos poços O nfvelde significância ( o<, l considerado para a análise de variância (teste "t"l e para o método de aderência (teste "qui-quadrado") foi de g5%. respectivamente.

Fizeram parte ainda desta análise geral de interpretâção e agrupamento de dados, para

cada unidade pesquisada, os cátculos relativos às porcentagens de pços improdutivos, a profurrdidade e a espessura útil produtora no aqüffero, computandose os valores médios, máximos e

mínimos

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23 ATIVIDADE HIDROOUI]\4ICA

Todos os poços perfurados e testados no programa SUREHMA/SANEPAR tiveram suas

águas amostradas e analisadas pelo laboratôrio de flsicoqufmica da SUREHMA. Para tanto, as

amostras foram coletadas em frascos de polietileno, nos ¡nstantes finais da últimð etapa de

bombeamento.

No laboratório da SUREHMA, os parâmetros ffsicoqufmicos foram determinados

pelos seguintes métodos: pH (potenciométrico); Ca+2, Mg*2 e dureza total (titulométrico com

et¡lenodiaminotetraacético - EDTAI; Na* e K* (absoção atômical; Cl- (t¡tulométr¡co para

águas l¡mpas e potenciométrico para águas ûrvasl; NO3 (autoanalyser com ácido fenoldissr¡l-

fônico); SiO, solúvel (colorimétrico com molibdato de amônia); Fe total (espectometria de

abçorção atômica); F- (método do acido alizarine zircônio total); e sôl¡dos tota¡s dissolvidos -STD a 105oC (grav¡métrico).

Para o esü¡do hidroqufmico do sistema aqüffero Serra Ge¡al, foram ut¡l¡zadas 2O5 anâ

lises Como no infcio do programa de perfuração um número considerável de poços não t¡veram

suas águas dev¡damente analisadas. decídiu-se em função da grande área de ocorrência das

rochas vulcânicas da bacia do Paraná, computar também, para efeito de melhor representat¡vida

de os dados de outros poços (28%l e fontes (3%), que vinham sendo explorados pelos serviços

autônomos de abastecimento d'água das prefeituras municipais.

O processamento dos re$ltados das anâlises foi enormemente fac¡litado pela utilização do programa OLISI cujo original é da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais -CETEC. Este programa fornece as seguintes informações:

- listagem dos re$¡ltados de análise para cada parâmetro;

- transformação das concentrações dos elementos maiores, expressos em mg/l, para

meq/, evidenciando assim as quantidades iõnicas em reação;

- cálculo da soma de cát¡ons e ân¡ons em meq/l e porcentagem de cada fon;

- cálculo dos sólidoe totais d¡ssolv¡dos - STD, em mg/l;

- cálculo das seguintes relações iônicas, em meq/l: rK/rNa, rMg/rCa, rNa/rCa, rCl/rHCO. e rCllrSOo;

- cálculo do lndice de troca de bases segundo SCHOELLER (19621;

- cálculo dos erros prático e teórico das análiseq segundo CUSTODIO & LLAMAS(19761, sendo gue ao erro teórico, relacionase o percentual máximo de erro práti-

co permitido, considerandose os valores da condutividade elétrica eçecif icados noquadro a seguir;

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22

CONDUTIVIDADEELÊTRICA (pS/cm) 200 500 2qx) > 200050

Erro permitido (%) 30

traçado do diagrama de PIPER (modificadol de classificação das águraq, com os seus

fespectivos pontos calculados; e

calculo da razão de adsorção de sódio - RAS.

Os dados diçonlveis relacionados nos anexos - análises ffsicoqufmicas de amoetras

de águas $bterrâneas; elementos maiores - foram, de conformidade, agrupados, segundo as uni-

dades hidrogeológicas consideradas Assim, para cada uma destas unidades foram classificadas as

águas, segundo a representação gráfica de PIPER (1944), modif¡cada, sendo possfvel, então,

estüdar as relações e a d¡str¡h.¡¡ção epacial dos tipos qufmicos, separadamente, para as quatro

unidades consideradas

Como na classificação qufmica triangular de PIPER não se tem uma representâção das

concentrações absolutas, já que os valores são reduzidos a porcentagen$ calculor.¡-se para cada

unidade investigada a composição média das águas e os reÐectivos ¡ntervalos de classes mais

freqüentes dos sans íons maiores

Por fim, considerandose que as águas do sistema aqüffero Serra Geral são essencial-

mente bicarbonatadat para avaliar o processo de mineralização da agrua, estabeleceLFse a corr¡rlação entre este ânion e o somatório dos fons em mg/|.

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24

3.

3.1

STNTESE H I DROMETEOROLOG ICA

ELEMENTOS H IDROMETEOROLOGICOS

considerandose que o enfoqug mesno a nlvel preliminar, dos elementos de hidrometeorologia, é $b6ldio básico para que se possa planejar as formas de aprove¡tamento dosrecursos hfdricos no presente tópico far-seá uma análise $cinta das condições climáticas doTerceiro Planalto paranaense.

De modo geral. esta abordagem será conduzida com o objetivo de avaliar os fatores que

influenciam, direta ou ind¡retamente. na potencialidade dos s¡stemas fluviais e aqüfferos da área

em estudo.

A análise preliminar apoiar-seá na influência dos seguintes fatores: temperatrra. ven-

tos, pluviometr¡a. evapotransp¡ração potencial e tipos de clima.

3. 1, 1 Temperatu ra

A d¡str¡bu¡ção geográfica das temperaû¡ras médias anuais é fortemente condicionadapela irradição solar. Os valores elevados de temperaù.rra são registrados nas regiões onde o Sol

incide perpendicularmente, e os menores onde a irradiação é mais inclinada, O andamento anualda temperatura nas várias estações é ambém influenciado por outras variáveig co.rìo: nuvens eventos, topograf¡a geral e d¡stribuição das precipitações

O Estado do Paraná tem a sua maior parte na zona subtropical, entre ßo27' e 26047,.O restante f¡ca situado ao norte do trópico de Capricórníq alcançando 22o3O' de Lat¡ùjde Sul.

conforme observase no mapa da figura g, a distr¡buição geográfica das temperaûrasapresenta o seguinte comportamento: as temperaturas decrescem a part¡r da zona do litoral até assrra do Mar; hå aæensão gradativa em direção ao norte do Terceiro planalto (2toC), onde osvalores são semelhantes aos da orla marftima. Verificase ainda, no Terceiro Planaltq um decl!nio gradativo das isotermas a partir da região do baixo lguaçu, prolongandose esta por toda avertente ao planalto de Palmas, na direção do sul, onde se registram valores tão baixos quantoaqueles da poção meridional da serra do Mar.

Mais eçecifícamente, no que se refere aos dados de temperatura das áreas do TerceiroPlanalto paranaense, a partir da análise de 14 postos, çograficamente bem distribufdos (fígura

91. onde são registrados nos histogramas as médias das temperaturas máximas e das temperaturasmlnimaq observase o seguinte: embora a ampl¡tude das d¡ferenças entre estas seja simÌlar (para

os meses mais quente e mais frio do anol, quando são confrontados os dados das áreas norte e

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s¡l, há, entretanto, um cons¡derável decréscimo nos valores das temperaturas médias considera-

das Para uma melhor visralização desta avaliação. apresentase no ouadro l, o registro dos

dados disponíve¡$ segundo as áreas consideradas, para os intervalos das médias máxima e mfnima das temperaûJras registradas

OUADRO 1 - AMPLITUDE DOS INTERVALOS DA MÉDIA DAS TEMPERATURAS MAXI.MA E MINIMA

AREAPOSTO DE OBSERVAçAO

Umuarama Maringá Londrina Jacarezinho

Norte(1) 22030',- 330(2) 130 - 230

23030',- 32030',

720 - no24030', - 33030',

130 - 24030',

260 - 330

9030' - 260

Sul

Foz do lguaçu Palmas Guarapuava F da

(rl æo30'- 330

(2) 8() - 2303û

170 - 25030'

4030',- 1603t2oo - 27o

70 - 200

19030' - 27o

70 - 2oo

{1) = x méxima; l2l = x mínima.

3.1.2 Ventos

Os principais centros de alta pressãq que geram massas de ar e penetram no paraná,

são: o anticiclone do Atlântico Sul, que origina a massa tropical marltima, e o anticiclone Polar.

reçonsável pela massa polar. outro centro de ação ¡mportante. representando o centro de

baixa pressão, fica localizado na região lim¡te de Mato Grosso com a Bolfvia, e é denominadode Baixa do Chaco (figura 101.

Pelo fato de a variação sazonal de temperatura ser influenciada pela ,,marcha zenital dosol", estes centros de ação se deslocam. ora penetrando parcialmente no Paraná, ora se afastan-

do.

Durante o verãq os ciclones condutores de chuva, com ventos norte e noroeste migram

da Baixa do chaco para o Paraná, No mès de março, as massas srbtropicais de alta pressão do

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antic¡clone do Atlânt¡co St¡l se fazem presentes. através de ventos predominantes dos quadrantes

Sul e Sudeste, Concomitantemente, mas.as de ar frio. vindas do Sul, penetram tamtÉm na região

do Paraná. Nos meses hibernais, a frente polar faz com que predominem os ventos do quadrante

Sul (HOLTZ, 1966).

A penetração dos ventos lropicais marltimos traz chuvas no verão, qrando predomi

nam os ventos do quadrante Norte. Por outro lado, as massas de ar frio, trazidas pelos ventos

do Sul, peneùam abaixo das massas ascendentes de ar guente, fazendo cessar as chuvas e toman-

do os dias mais claros Merece ser aqui lembrada a influência do fator antrópico, onde a destrui-

ção das matas pr¡mitivas possibilitou a entrada de ar frio da frente polar, que tem se estendido

no inverno sobre as vastas áreas de culû¡ra cafeeira da região Norte do Paraná.

3,1.3 Pluviometria

No contexto geral, constatese que o Estado do Paraná, face à localização, embora não

apresente uma região de precipitações anuais gue seja tipicamente tropical, o seu ciclo é muitosemelhante ao do Brasil tropical - regiões CentroOeste e S¡deste.

Segundo HOLTZ (19661, o ant¡ciclone Polar. reçonúvel pelo principal sistema de

corrcnte geradora das precipitações, na $ra marcha em direção ao equador. ora se desloca pelo

cont¡nente (comumente no inverno) e ora pelo oceano (durante o verãol. Assim, as máximas

precipitações ocorrem no verão e, na maioria das vezes, o trimestre mais chuvoso é representado

pelos meses de novembro, dezembro e janeiro, na poção Oeste do Estado, e por dezembro,janeiro e fanereiro na poção Leste. As mlnimas precipitações verificam-se em fins do or¡tono,

or no invernq e os très meses menos chuvosos, na maioria das vezes, são os do ¡nverno e, secun-

dariamente, os de outono (ver histogramas da figura 1 1).

Ressaltase que os acidentes topográficos, que delimitam o Estado em planaltos, atuam

como obctâx¡los orográf icos, influindo, também. localmente, na distribuição das precipitações

Estes ac¡dentes forçam a precipitação dos ventos marftimos úmidos que sopram de Leste, Nor-

deste e Sudeste, como o allsío. des,triado pela serra do Mar (MAACK, 19681.

Por ouùo ladq através da rede pluviométrica diçonfvel, é posolvel obter-se uma boa

caracterização das distr¡bu¡ções çográfica e sazonal das precipitações O regime de precipitação

é, de modo geral, abundante e bem distr¡bufdq favorecendo consideravelmente a potencialida-

de dos rect¡rsos hfdricos srperficiais e s¡bterrâneos

Na figura 11, é ilustrada a d¡str¡buição das isoietas médias anuais no Estado do Paraná

Nest4 observase, para a área em estudo, que os vatores mais elevados das isolinhas se concerÈ

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tram nas reg¡ões sul e centrooeste (1600 a 21o0 mm), decrescendo em dirção à região Norte,onde se chega a reg¡strar valores de atrÉ 1(X)0 mm para a precipitação média anual,

Complementando as informações acima referidaq apresentase nos gráficos das figuras11 13 e 14 a média das precipitações máxim4 média e mlnima mensais das bæias mais representativas da região do Terce¡ro Planalto par¡¡naense, conforme obcervæões registradas no perlodo entre 1975 a 1984 (SUREHMA, 19816).

3.1,4 EvapotranspiraçâoPotencial

Os fenömenos de waporação. ûanspiração e infiltração ocorrcm sempre quando a

disponibilidade de árgua na srperffcie do terreno e no interior do solo excede em volume aoabsorvido pelas rafzes das plantas

A secretaria geral da oEA - organização dos Estados Americanos, em seu trabalhoBæia do Rio Prata - Estrdo para zua Planificação e Desenvolvimento (1969) elaboror¡ um mapa

de acordo com c. w. THORNTHWAITE, de evapotransp¡ração. que, entre outras regiões,

abrange a do Estado do Paraná.

A análise geral deste esù,¡do permite visralizar que os ma¡ores fndices de evapotranspi-

ræão potencial média anual ocoffem no litoral e nas margens dos rios paraná e paranapanem4

cujos valores são estimados em 1o00 mm. Nas demais áreas do Estado, a distribuição desteparâmetro é mais uniforme, variando de 600 a 8O0 mm.

3.1.5 Clima

Embora tenha srrgido uma séríe de tentat¡vas para classificar o clima das divercas regiöes do globo terrestre. aplicandose f ndices ou valores de delimit4ões meteorológicas, lrêssão os fatores que, em conjunto, se destacam no percurso do tempo. na modema concepçãoda delimitação de zonas cl¡máticas Estes fatores estão relacionados às estações de iluminaçãqtérm¡cas e hfdricas do ano.

MAACK ( 1968), srplementendo os parâmetros de delimitação meteorolôgica, apreserÌ

tados por KOPPEN (1918 e 1936), elaborou o mapa climático para o Estado do paraná. Embora o sistema de KOPPEN {op. cit} seja estrurrralmente simples, permite uma delimitaçãoinequ fvoca das regiões climáticas do Estado.

No que concerne à área de estudo - zona tropical marg¡nal, reg¡ão alta da mata pluvial(tropical e su btrop icall, pela classificação de ',Koppen,, in: MAACK (lg69), nela predomína o

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cl¡ma do tipo cfa (hli em ritmo de alguns anos de clima seco no invernq e, periodicamente,

Cwa (clima guente temperadq zona tropical matemática solarl,

MAACK (1968) ressalta também que face ao excessivo desmatamento do Estado,

obeervase um nítio desequillbrio do ciclo normal das águas, o que tem modificado os limitesentre os climas Cf, sempre úmido. e Cw, periodicamente seco

3.2

3-21

ASPECTOS GEOMOR FOLOG ICOS

Relevo

A configuração .topográfica do Estado do Paraná. como um todo. permite dividi-loem uma sórie de planaltos A área de estudo s¡tuase no Terceiro Planalto paranaense (MAACK,

1968), que corresponde à Provlncia do Planalto Ocidental, de ALMEIDA (1964).

De modo çral. o sistema hidrográfico da área do Terceiro Planalto paranaense - bacias

dos rios lguaçu, Piquiri. lvaf e Tibagi - divideo nas seguintes regiöes geográficas natura¡s:

a) Blocos planálticos de Cambará e São Jerônimo da Serra;

bl Bloco do planalto de Apucarana;

c) Bloco de Campo Mourâo;

dl Bloco de Guarapuava; e

e) Declive do planalto de Palmas

ouanto à área de delimitaçãq propriamente d¡t4 deve ser mencionado que o TerceiroPlanalto estendÈse sobre várias zonas climáticas e é esculpido no domlnio dos sedimentos

meso¿óicos, sendo l¡mitado a Leste pela escarpa TriássicoJurássica. formada pelos arenitos da

Formação Botucatu e efusivas da Formação Serra Geral. Geomorfologicamente. trat&se de umaescarpa sinuosa, mu¡to festonada, formada por uma ¡ntensa atuaçâo erosiva na borda do planaltoaren f ticobasáltico, Localmente, há recuos da escarpa da ordem de alguns quilômetros, às vezes

rebaixada e seccionada por rios conseqüentes, que se apresentam como gargalos de amplas áreas

afuniladas. o pequeno mergulho regional das camadas para noroestg a resistência. a grânde

espessr¡ra dos derrames basálticos e a heterogeneidade ffsica do meio oferecida à erosâo pelos

basaltos e arenitos, que lhes são subjacenteq são fatores condicionantes do deænvolvimento

desta,

' simbologia: (C) = clima chuvoso temperâdo quente; (f) = sempre úmidq cfiuvoso n¡ficiente em todos osmeses superior a l00O mr1 anualmente; o m€s mais seco tem ¿inda 60 mm de chwas; (a) = temperstura domê6 mais quante superio¡ a 22oC; (h) - cl¡ma Ùop¡câl original modificado pela alt¡tude.

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Na região de maior abaulamento do chamado "A¡co de Ponta Grossa", fatores variados

imprimem feições que se destacam do todo. Assim é a feição do relevo marcante formada pela

notór¡a densidade de diques de rochas básicas A grande maioria destes diques apresenta direções

predom¡nantemente para Noroeste. com at¡tudes subverticais, controlando diretamente a rede

de drenagem, Ouando esses corpos intrusivos são interceptados por fraüir¿mentos e/ou falhamentos ortogonaig dão origem ao desenvolvimento, junto ou prôximo à linha de escarpa, de

extensoo anf iteatros eros¡vos

Feições menores, próximas ou junto à áæa de delìmitação do Segtrndo e Terceiro Planaltæ, es6o relacionados às caracterfsticas diagenéticas das formações Boü:catu e Pirambóia,

e ao condicionamento geoestruûral das efusivas da Formação Serra Geral. No primeiro èasq

há formação de mesetas pelos arenitos Botucatu, e que, ocasionalmente. estão sobrepostos por

rochas basált¡cas, destacandcse na topografia e const¡tu¡ndo verdadeiros morros testemunhos.

No segrundo caso, as rupüJras de declive estão relacionadas aos contatos entre derrames {zonas

estruturalmente d¡stintas), e/or¡ a intercalações arenfticas O topo dos patamares formam, às

vezes, largas srperfícies abaulada+ porém terminam por erìcostss de acentr¡ado declive sobre

vales principaig fortemente encäixados

Nas áreas mais distantes da linha de escarpa do Terceiro Planalto, pr¡nc¡palmente em

grande parte das bacias dos rios Piquiri e lvaf, há variações notáve¡s no t¡po de relevo sobre a

mesrna unidade. Em qre pese o marcante controle l¡toestrutural das rochas vrjlcãnicas, com

drenagens fortemente encâixadas, observase que, em bora pc*¡m æorÌer desde morros até

amplas colinas na área das rochas wlcânicas, o relwo tomase mais uniforme, expondo vastas

áreas de terraroxa. Há formação de relevos com col¡nas baixas e muito amplaç com vales algo

erraixados, que abrigam numerosos afluentes

Na região da seqùência $¡prabasált¡ca - arenito Caiuá -, o panorame de colinas am-

plas, corn baixa declivídade, topos extensos, ligeiramente arredondados e aplainados. é mais

acentiado. As quebras de relevo ficam a cargo do contato entre litolog¡as da Formação Serra

Geral, sendo que as porções baixas das drenagens são ocupadas pelos basaltos, dando origem a

vales mais fngremeq sem planfcies aluvionares de grande expressão Segnrndo MAACK (1968),

esta área de contorno da Formação Caiuå, onde o rclevo é mais srave, slgere uma srperffcieerosiva cenozóica, possivelmente desenvolvida sob clima semÈárido

tLz Hidrografia

O complexo hidrográfico do Estado do Paranå abrange dois grandes s¡stemas: a bacia

Atlântica, ctrja área represenb apenas ¿3% do território paranaense e a bacia do rio Paraná,

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curos cursos penetram para o interior do continente, desaguando no oceano Atlãntico pela

Foz do Plata, após um percurso de aproximadamente zsoo km. A área de estr.¡do faz parte

deste último complexo, abrangendo grande parte das sub-bacias dos r¡os: Cinzas e Laranjínhas,

Tibagi, lvaí e lgtraçu; e totalmente as bæias dos rios Piquiri e Pirapó e as peqrenas sr¡bbaciasdos rios gue desaguam no Paraná e no Paranapanema (fignrra l5).

Os cursos d'água de maior destaque do cornplexo hidrográfico do rio paraná - par¿na

panema, Tibagi, lvaf. Piquiri e lguaçu - são rios antigos, gue cruzam as escarpas l¡mftrofes doSegundo e Terceiro Planaltos paranaenses, em vales de rupûras (antecedentes). Normalmentqas linhas de queda destes rios são rejuvenescidas por meio de levantamentos epirogenéticos(MAACK, 1968). o delineamento em altiplanos escalonados, formando $cessivos degrauq

representados pelas linhas de escarpa. detem¡na a ocorrência de saltos e corredeiras, qtJe cons'

titJem aspectos característicos no maior número de cursos d'água do cornplexo hidrográficodo rio Paraná.

Com propósito de se avaliar o escorriamento siperfic¡al dos principais sistemas hidrcgráficos da área de esû¡do, apresentaÍÌse nas figuras 16, 17, 18, 1g, 2O e 21 as curvas de permanência de vazões médías diárias de postos fluviométricos, prêselecionados em função das zuas

áreas de drenagens (SUREHMA, 19821.

uma análise quant¡tat¡va dos mapas de detalhe da rede de drenagem da á¡ea de estudofornece uma visão da sra densidadg que varia de baixa à média. o aspecto estrutural, melhorrefletido, é o fraturamento das rochas vulcânicas, o qual condiciona fortemente os cursos dos

rios e afluentes De modo geral, o padrâo de drenagem dendrltico e/ou s¡bdendrltico (obse

qüentel é modificado para semiretangular e/ou retangnrlar (subseqüente), ocorrendo diversas

inflexões srbitas ao longo de um único curso d'água. um dos exemplos mais notórios deste com-portamento é a análise do rio Piquiri como um todo e de alguns de seus afluenteg como o GoioErê (figura 151. Ambæ desenvolvem-se em grande parte segundo o sent¡do de mergulho regional

das rochas wlcânicas, sendq portanto, r¡os conseqüentes, ocorrendo amplos trechos com mu-

danças bruscas de orientação regionat, face aos efeitos das d¡reções de fraù,¡ramento,

Por outro lado, em grande parte dos inúmeros estudos de viabilidade reatizados pelo

autor nas áreas de abrangências de sedes municipais, localizadas no Terceíro Planalto paranaense,

foi possftæl diagnosticar, tamtÉm, que os vales simétricos e ret¡llneos correspondem às direções

dos grandes alinhamentos estrutJrais EsE-wNw, obcervados nos esü,¡dos fotogeologicos. Adrenagem em sra grande parte é condic¡onada pelas estrunrras geológicas das rochas vulcânicas,

como já anteriormente menc¡onado.

Na área de ocorrència da seqüência s¡prabasáltica - Formação caiuá - a densidade da

rede de drenagem é muito baixa, o padrão varia de s¡bdendrltico a subparalelo, sendo que oprímeiro é reflo<o do $b6trato basált¡co.

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Ainda fez parte, desta análise geral, a dist¡nção local de algumas feições anômalas dopadrão de drenaçm, que merecem ser aqui srmarizadas A mais expressiva feição é o caráterradial centrífu9o, localmente obcervável no deserwolvimento da drenagem de alguns afluentesda bacia do rio lguagr {Chopim} e nas áreas limltrofes entre as bacias dos rios Piquiri e lval.outro aspecto marcante é a mudança do padrão da rede de drenaçm pelos diques de rochasbásicas, na área do åpice do Arco de Ponta Grossa. Nesta á¡ea, o modelo da rede de drenagemtende para um padrão do tipo paralelo ou trel¡ça, face ao notável controle estrutlral impostopelas estruturas discordantes

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4 - GEOLOGIA REGIONAL

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4. GEOLOGIA REGIONAL

4.1 ASPECTOSLITOESTRATIGRAFICOS

A seqüêrrcia cronoestrat¡gráfica aflorante na áæa de estrdo abrange as segu¡ntes un¡dades: Pirambôia, BoüJcaû, serra Geral, ca¡uá e depósitos cenozôicos Destas, destacase a ampla

área de ocorrência das rochas vulcânicas da Formação Serra Geral, que se acha recoberta discor-

dantemente, numa extensão de aproximadamente 22o0o km2, pelos sedimentos da Formaçãocaiuá (figura 221. szu contato inferior se faz com as formações Boûcatu e pirambôia, sob a

forma de interdigitamento, freqüentemente marcado por uma zuperflcie dunar muito irregular,

O contato basal da Formação Caiuá com as rochas vulcânicas da Formação Serra Geral

é erosivo. O hiato de tempo gue separa as últimas manifestações magmáticas da sedimentação

Caiuá não pode ser determinado com segurança, mas é constatado por uma srperffcie erosiva

irregular. localmente adquirindo aspecto brechôide. Nas áreas de bordo, a exposição da sedi-

mentação caiuá não é contínua, pois a remção dos sedimentos que hoje ocupam apenas os

interflúv¡os, descobre ao longo das linhas de drenagem o embasamento vulcânicoRecobrindo d¡scordantemente os sedimentos da Formação caiuá, ocorrem depós¡tos

cenozôicos, representados por colúvios com linhas de seixos na base

Por outro lado, hå de se destacar a estreita faixa de afloramento das formações Botu-

cat¡ e Pirambóia, gue no Estado do Paraná abrange uma área de aproximadamente 2964 km2(figura 22).

Segundo SOARES (1975), o contato entre âs Formações Pirambóia e Bot¡caU.¡ é obser-

vado por brusca mudança nas condições de sedimentação. perfe¡tamente mapeável. Entretanto,

embora não seja ¡ncomum esta srperffcie de brusca mudança litológica e ambiental, não signifi.ca necessariamente uma discordância. Feições como concentração de seixos e zuperffcies decontato retrabalhadas podem ser tsmbém interpretadas cooro reflexos naü¡rais da mudançaamb¡ental do regime fluvial para o desértico. Para GONÇALVES & MUHLMANN {1990} in:PETRI & FULFARO (,|983), Pirambôia e Botucatu co€xist¡ram, pertencendo a um mesmo

ciclo, que se encerrou com a sedimentação eólica afogando a fluviat.

4.1.1 FormaçãoPirambóia

A Formação Pirambóia estå const¡tu fda por camadas predominantemente arenosas,

ocorrendo clåsticos finos, em repet¡ção cfclica. com espesÉ¡¡ra máxima superior a 3oo metros.

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Em outras pala/ras, há na vertical uma alternância dos fáæies fluviais de canal e de transbordamento (SOARES. 19751. Há também dese destacar, que ð core as caracterfsticas litoliryicas dos

sedimentoc estudadoq clgerem clima semFárido para o ambiente de sedimentação da form4ãoO larantamento detalhado de algumas seções e a análise estrat¡gráf¡ca de feições ço

morfológicas realizadas por SOARES (op. citl, permitiram carecter¡zar-se o comportamentofæiologico da formação. De conformidade com este autor, r€conhecese duas unidades dentroda Formação Pirambóia, informalmente denominadas de: Membro lnferior e Membro Superior.

ambas com diferenças $t¡s nas caracterlsticas textura¡s e estruu¡rais O Membro lnferior apresenta litot¡pos mais argilosos, onde predominam as estrat¡f¡cações planoparalela e cruzada

acanalada de pegueno porte. São freqüentes as camadas de argila, folhelhos arenosoc e sflticosJá, o Membro Superior é caracterizado pela disposição dos bancos de arenitos. pouco a mu¡to

argilosos, com estratif¡cação cruzada planar tangencial de médio a pequeno portg sucedidos por

bancos de arenitos muito argilosos, com estratif¡câção planoparalel4 lam¡tos e argilitos arenosos, numa clara repetição cícl¡c.a,

A idade da Formação Pirambôia é atr¡bufda ao intervalo de tempo entre o Triássico

Superior e o Jurássico lnferior.

4.1.2 FormaçãoBoü.¡cat¡

A Formação Bohrcaû abrange um conjunto de sedimentos depos¡tados em ambiente

do tipo cont¡nental eólicq localmente fluvial, cuja espes$rra máxima raramente ultrapassa os

10O metros Segundo PETR I & FULFARO ( 1983), esta formação é const¡tuf d4 predom¡nante

mente, por arenitos com seleção variando de regular a boa, classe modal dominante de areia fina,

ocorrendo pouca matriz. Localmente, ocorrem arenitos conglomeráticos (fæies torrencial) que

são mais freqüentes no terço inferior da formação, A estes se associam tam !Ém clásticos finos,

oonstitu¡ndo o fácies de águas estagnadas

Ê a tfpica estratificação cruzada de grande porte a estruûra sedimentar mais consplcua

da formação. Esta corresponde a um empilhamento de corpos prismáticos ou coneiformes,

achatado$ podendo estes âlcânçar espessuras da ordem de 20 m. Tais corpos representam dunas

migrantes empilhadas em grandes "ergs" e/or "denkhas" (ALMEIDA, 1953; BIGARELLA& SALAMUN|. 1961).

No que tange à idade da Formação Botucatu, podese dizer gue ela ocorreu no perlodocompreendido entre o neotr¡ássico e neojurássico. lsto porque as primeiras manifestações wlcâ'nicas são datadas como neojurássicas e porque os sedimentos do Grupo Rosário do Sul, correlacionáveis à Formação Pirambóia, contém fooseis neotr¡ássícos (PETRI & FULFARO, lg&]).

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4. 1.3 Formação Serra Geral

A Formação Serra Geral ocorre sob a forma de derrames Os derrames constitr¡em uma

serie de unidades $perpostas, repres€ntativas de um intenso vulcanisrno fiss¡ral que ocorrcu em

condições não explosivas, dando orígem a extensos platôs, hoje profundamente dissecados pelos

pr(ressos de ¡ntemper¡smo.

Segundo LEINZ {1949}. este intenso magmat¡srìo com manifestações intrusivas e

extrusivas, de variado caráær gufmico, ocorreu em clima árido de forma intermitente e ass¡ft

crônica. Assim sendo. no conjunto acima referido são encontradas intercalações de sedimentos,

que, embora possam ser litologicamente semelhantes aos da Formação Botucau¡ sotoposta,

não podem ser a esta associados, po¡s representam efêmeros episódios na sed¡mentação eólica.

Por outro lado, é oportuno lembrar que a conformação dos derrames em ,,trapps,, é

proporcionada pelas estruûras peculiares que se desenvolveram nos mesnos, em função domovimento, resfr¡amento e conteúdo em gases da lava efusiva. Tais feições são observadas,

sobremaneira, nas escarpas da Formação serra Geral, nos lim¡tes com a depressão periférica

da seqüência sedimentar da bacia do Paraná. As mesmas são detalhadas no Ouadro 2, que

ilustra o "modelo do condicionamento geoestrutJral das rochas wlcânicas da bacia do Paranâ".

Fæ parte deste quadro o comportamento espacial, as características estruturais, texù.Jra¡s e

mineralógicas dos tipos petrográficos, até entÍio reconhecidos

Embora a Formação Serra Geral seja tradicionalmente reconhecida como de tfpicaocorrêrrcia de rochas toleíticas, com grande variação qufmica (RijEGG {1975}, segundo WHITE(l9OB)e DUTOITI (19271 in: WASHBURNE ( 19Í101, alguns dos trabalhos afins, relacionados

às duas últimas decadas, fazem referência a ocorrência de lavas de composþão intermediária e

åpidas associadas a esta unidade: SARTORI & MACIEL FILHO (1976), SZUBERT et alii(1978) e SARTORI & GOMES (1980). Estes "diferenciados æidos", ao que tudo indica, emer-giram a partir de s¡stemas de fraturas crusta¡s concentrandose próximos à á¡ea das âü¡ais ocor-rências, tendo sua maior viscosidade lim¡tada à $a distr¡buição. Este vulcanismo parece ter sído

do tipó escudo dômico (SZUBERT, op, cir).A idade do conjunto das rochas vulcânicas. obt¡das âtravés do método K-Ar em rocha

total e em feldspato e b¡otira. mostra distr¡buição, no tempo, de 115 a 135 milhões de anosAssim sendo, pôde ser este magmat¡smo datado como neojuråssicoeocretáceo, tendo as mani-

festações perdurado, em conjuntq pelo menos 20 milhöes de anos (MELFI, lg67).

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. O po.iimm€nto 6rt¡tiqttlico 6 dìrdrêbùt áot ¡ ¡¡D.b óE tlrra, ãlìÞ0.¡at î5 eorrÊrEid ô cr¡pq ¡¡ dim¡t¡.b, Frmitrr dù¡âl! rE ¡rr.rv¡ldñuilo,rór¡d6 åo tQo rþ cqlþnto Htico'

. A ?s"!3rm do cdlþntD dã l!'r¡ bd. . Inbrrir,{iliÉ poÒ v..i¡r rh¡ !'drcdñ.Er¡ (¡nkriù r 50 ir) !ú ñr¡r d. 3{Þ ír

. Ai ..rwtur'r clrEl! frrica d. b.r I rqo d6 (kzrrr Htti:6 n¡o !¡o lt.ûitèclyÊir @ c@iuñro drr IwÉ (h cdîÞdÈgo &¡d¡. ¡Ârâm.dikia tûn'do Íi/kod¡ffcil ¡ indiviúaliræão d6 raß èft¡¡tr3

. Rã.rrsÈ o co.rtr¡o lotf! ðr1r¡.. a uí¡ rp.rlfci. pl¡n!. V..ifü:rr q'.¡t¡erfrÈtíci. á eibòofiroñrâl¡zâó .r¡ ('id¡lrdÀ cår*Þ.i:ÌÍlo , prLo@ogrli, do

. O cmtrto inlcriø rb conþnlo do! ùníË b.álti.d dl¡ Éb r fsñr .h ¡nt Éd'gitã¡iËnto coh d unidåd.! d¡ rldirunçf'o liticr dãDtmdq æùn, csrùnÞcrãñciláê p!rciål cqr artË uñ¡d¡<Þ!, Por ûrùo bdq, (r û!nit6 ¡i¡rrrûaptr dotñai! fnqúente.. .?..s.. n! bã. d.. êîrry:. pltqÍro.lr, .f¡gurÍrh, ño (hor.rÈr do t rnpo, o darc . 9râôâl rlcotritrrnro (h i¡pãtlci! !r9s¡ ó Fo.ñ45o

. E diffcil 3.D!rü 6 d¡Élær .h cùE¡rrcIo du da údÍr tæt¿nk¡, Êñùrûtto,ålgjltt ffiteriol ò sérn próttc! Þodrn rr rdicrdd æ flc¡rùæinl'úo d..r¡3N¿. .tiæl!É¿|l ô cd|tç5o hí frlqrl.nùrrr!ñt , rruàrE! ¡lr di.tç.q liq¡Íroqr! ñã rb or(bn Èctixri.r há t rÉåfth õnù¡!ó ¡.!nË d¡Eçõ.r Ohrvli,ÈrnÞ14 qlr, L?oùãcrnant¿ r. rli,-lß.a da o.rhûr ÈÉn¡r Eiü-t 6 d.cútFaãe ð ò rtiùrd. horizoritd. q¡ ça ho.¿oñù|, go p.últidæ a¡cll,3iv}mãlt p.¡l corltr4ão do mlgn¡ órrmta o !i, Ed-r¡¡r.îlo; c ¡ dãr!óó rþltdú ltiñ¡r rrñântr o, diñin ¡ .fr tunção d. rr¡ þciç'o llo rtrrl¡r¡..

. Do pñto d! viltâ s.oËrònbo d.rr rr cordd.ndo qr., írhd! h¡þ ñr¡r'l v¡ri!v¿h coodÈioñ¡ntã nã modific!çtu l@ir d. r9..r¡.¡ ro¡.1 d6 úr¡Íir {.+.!r}ra o.igiEldlntr Drm¡¡låd¡, â?ãj.| lLütr dn d.cdritEL ô rbúr¡rÊi¡ . d.fo¿mæão, . erpãlglru ãodirb åñt4 drrú¡r d, rp{r. r.d¡¡r¡nÈçlo lrprrhÉlricrl. 6indtc¡d ér prirÉip¿ir liñhrt d. .rr¡vãÍlânto nrE'tr¡rao flo ayid.rÊi!.b r,ltori¿9rirtlr fãto.É: 6 áltã cqn r¡!io. !+.!r,r. d! (hr¡rã corr!+dl.bn ¡c. fæor(b €rtñr.ã¿me¡tq æaa¡do ¡ pârt¡r d€!r!. um rcÞlgqdE ro clnbltugq ædÉrciå ê 3//r â rj¿ fr€q,ü¡JÉiå ind¡c-do ár"! Þrt t¡ror4 . iGsr dr. rortGd uhæliùrado cootrd! tlcroî¡cq æorf!ído rñplar rdÈr.þ fllhð Þr! rdri(l6 por dt

OUADRO 02 - Fonte: baseado nos trabalhos de LEINZ I 1949); GUlDlClNl & CAMPO (1968);SARTOFI et at¡i., (1975);SZUBERT et at¡i. (1978); ORSATTT {1978).

DO PARANA

D,@e! ê "rilli'' de rcha bárÈd - lþodñenre cffi a9ruÞad6 sn tirrêrnñ àhlt¡Er rrbparJêtG' cl.idê.rc¡ån(buma cmriruìdåd¿ da ;nrrus¡o d6s corÞ6 ¿poi o ctiíBr do magruùrño ñ6 bæi. do pa.añá. Ê muito Þrovrávet qrr.oc,cio de alqunt d6 mãir eÞels d¡que!, nd Èqlöer ceñrrait d€ arar,¿âcnro da bæ¡¿ co¡rcid¡c('ñ õgætâl; po.o'de !c¿d.ir-e o cþridñenro d€ tâv¿ Os,e q l!91rrâdq Èmbân, q!¿ c coôr¡ror tårêr¿ir do3 sirrq;d de diqr€.¡ùo são, âe ve¡e1 huiro eimpler podf, rÞnlomrem pequeños r,//r ê/o¡J ¡ñjerâ.

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51

4.2 ASPECTOS ESTRUTURAIS

Dentro do contexto geológicq a área de estudo faz parte da bacia do Paraná. T¡ata-sede uma unidade geotectòn¡ca estruù,¡rada na Plataforma Sul-American4 correspondendo esta às

áreas de mais acenü¡ada e persistente sr¡bsidência. Sua evolução inicior-se no l¡m¡te enrre oSiluriano e o Daroniano. Os esû¡dos bioestratigráf icos. sedimentológ¡cos e estrutura¡s, até en6orealizados, srgerem que a bacia do Paraná foi marcada por perfodos de slbaidência e de ascerrsão epirogênica, o que lhe asseguraram. nas áreas inter¡or¡zadâs, a acumulaçäo de mais de 5 milmetros de sed¡mentos

No âmbito estrutural, observ+se que a auação de esfoços de compressão não lhe afetaram a ponto de produzir dobramentos intensos. As deformações estiío relacionadas a falha-mentos e ¡ntrusöes de caráter composic¡onal predominantemente básico.

Entre os elementos geotectôn¡cos relevantes na evolução e distr¡bu¡ção das áreas demaior subsidência da bacia do Paraná, no seu flanco leste, um há de se destacar aqui pela impor-tância que representa no condicionamento téctonosed¡mentar de ampla área desta: o ,,Arco dePonta G rossa", Este representa um ponto quente do manto, principal áreafonte do evento magmát¡co. Tratase de uma estrutura marginal, tranwersal à bacia, perfeitamente ¡dent¡f¡cável nosmapas geolôgicos pela notöria curvatura do embasamento prêcambrianq cujo eixo é dirigidopara o interior da bacia. Segundo FULFARO (tg7l), esta megaestruü,¡ra ocupa área estruturðl_mente importante na evolução dâ bacia, pois além de compartimentála, incide também demodo marcante na sedimentação de áreas vizinhas, de tal forma a observarem-se freqüentemerrte, ¡nterrupções de ordem estrat¡gráf¡ca, modificações de litofácies, acunhamento e "overlaps,,das unidades aqui consideradas Assim sendo, constatese que. além de acenu¡ada mudançados amb¡entes de sedimentåção entre Permiano e o Triássicq decorrentes da inversão generali-zada do relevo na área de abrangência do Arco de ponta Grossa, há de se mencionar, tamhÉm,como um dos exemplos mais notôríos da sua influència, a divisão da bacia do Paraná em duas$bbacias: PiramMia. ao norte, e Rosário do Sul, ao sul.

Neste tópico, interessa ainda destacar os grandes lineamentose falhamentos assoc¡ados

ao Arco de Ponta Grossa, reconhecidos por VIEIRA (1973). no nordeste do paraná e em áreas

vizinhas do Estado de sâ'o Paulo, segundo vlElRA, op. cit, estas estruturas se desenvolveramem uma única fase tectònica, desencadeada nos piimôrdios do Cretáceo As mesmas apresentamconstârrcia direcional {noroestel e const¡tuem extensas zonas de falhas normaiq com formaçäode arqueamentos regionais e de "horsts" dômicos, cuja reativação no mesozóico deu acesso aomagmã bâsáltico sob a forma de diques, "sills" e derrames, Ta¡s estruturas compart¡mentaram a

área de estudo em regiões de comportamento tectönico e magmático diferenciáveis

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4.3

52

POSIÇAO LITOESTRATIGRAFICA E ESTRUTURAL DA FORMAçÃO DE INTERESSE

A etapa precedente à formação da unidade litoestratigráfica em referência, foi caracterizada pelo grande desenvolvimento da sedimentação sob condições srbaquosas de mar abertoou interior. O final desse complexo ciclo tectönicosedimentar coincide com o término doPaleozóico e/ou com o inlcio do Triássico, quando. então, a sedimentação foi de caráter francamente cont¡nental, tfpica da fase geocrát¡ca de imersão plataformal da bacia do paraná.

No que tange a wolução tectôn¡ca daubacia do Paraná e o problema das seqùências

sedimentares, ALMEIDA (1981) identifica guaôro estágios deste processo evolutivo, assinalan-

do que os três primeiros ocorreram quando a bacia comportavase como sinéclise.

De conformidade com ALMEIDA. op, cit, a sedimentação predominante arenosa, gue

ocorreu no terceiro estágio, cobriu praticamente toda a bacia, sendo marcada por uma importan-te ¡nconform¡dade entre o Permiano e o Triássico. É neste estágio que se enquadram as unidadesPirambóia e Botucaû1.

De outra forma, a sedimentação dos mares remanescentes do permiano até então trans_

corrida é sllbst¡tufda - face à influência crescente do Arco de Ponta Grossa - por um s¡stema

fluvial (Formação Pirambóial. que se desenvolve progressivamente. Com o clfmax das condiçõesdeserticas, há completa desorganização do referido sistema, ocorrendq então, a deposição dossedimentos da Formação Boû¡catu. Não se exclui deste quadro evolutivo uma ¡nterpretaçâo emseparado destas duas unidades, pois a sedimentaçå'o foi lenta e gradual.

Em contraste com o estágio anterior, o terr¡tór¡o brasileiro. a part¡r do jurássico Superior, foi sede de uma das mais notáveis manifestações diastrôf¡cas do globq cujo fenõmeno édenominado por ALMEIDA (1981) de Reativagão wealdeniana. A bacia do paraná foi profurrdamente aTetad4 sendo reestruturada por processos téctonemagmáticos, exemplificados, sobretudo, pela epirogênese. por movimentos verticaís de blæos de falhas e pelo extensivo vulcanismo basáltícq cuja possarça demonstra que o fenômeno está l¡gado a processos infracrustais de

escala cont¡nental e de caráter essencialmente anorogènico, Ainda, segundo ALMEIDA, op. cit,este fenômeno téctonGmagmático de reativação at¡ngiu as mais diversas estruturas da platafor-

ma brasileira, dando nf tida preferência às áreas que por último se consolidaram. Ele tamtÉmfoi responúvel pela reativação.de,antigas.estruü,rras.e pelo surgimento.de novas llá de se desta-

car, aínda, a fntima relação entre o tecton¡smo e as intrusões magmát¡cas, já que grande parte

dos falhamentos profundos encontram-se preenchidos por digues de diabásio, ocorrendo, tam-

tÉm, um grande número de extensos "sills".

Face à intensidade dos processos tectõnicos e magmáticos ocorridos no estágio ac¡ma

referidq adquire a bacia do Paraná caracterfsticas de anffclise, sobreb¡do pela grandeza das

manifestaçöes vulcânicas e de seus equ¡valentes ¡ntrusivos. O fenõmeno reflete, inclusive, a rup-

tura do continente Gondwana e o infcio da aberh¡ra do Oceano Atlântico,

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5. HIDROGEOLOGIA

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5/I

5.

5.1

HIDROGEOLOGIA

MODO DE OCORRÊNCIA DA AGUA SUBTERRANEA

A água zubterrânea nos basaltos da bacia do Paraná está cond¡c¡onada a fatores deordem genética e tectôn¡ca. Enquanto o primeiro fator é condicionante intrfnsico da permeabil¡dade horizontal. o segundo condiciona as permeabílidades vertica¡s, as quais intercomunicamas estruturas aqùlferas interderrames

Dentro deste contexto, o sistema agüffero Serra Geral constitui, pela g¡a extensão emodo de ocorrência, uma importante unidade hidrogeologica. A expressão regional do seu

domfnio' em ternos de superfície e profundidade, e as condiçöes de armazenamento e c¡rculação da água subterrânea lhe conferem propriedades hidrogeológicas d¡stintas e de grande interesse econömico.

Nos basaltos, o condicionamento h¡drogeologico desfavorável geralmente só se conf¡gu-ra nas porções centrâis de cada derrame, ou quando são os mes¡nos compartimentados por ¡ntru-sões de diabásio' As melhores propriedades aqülferas são condicionadas por uma série de unidades superposus, apresentando, cada uma, feições originadas dos processos de fluxo e resfr¡amento da lava (LEINZ, ,l949).

Face ao modo de ocorrência dos basaltos, a d¡stribuição espacial das estruturas intraderrames e ¡nterderrames, e os estágios múltiplos de sra formaçãq constituem estes meio aqüf.fero de notável heterogeneidade flsica. Em termos qualitativos e quant¡tat¡vos, as caracterlsticasdeste sistema de descontinuidades vai depender dos açectos dimensionais e do agrupamento dasfraturas A condutividade hidráulica do meio é, portanto, muito variável, cornplexa e de dif fcilavaliação, Na prática, tenrse observado, atravás da ¡nterpretação de ensaios de bombeamentoem poços tubulares, que as condições hidrogeológícas são heterogêneas e anisotrópicas, ocor.rendo notável variação lateral da permeabílidade do meio, Tratase. na realidade, de meios fra.trrados mais freqüentemente descontfnuos do que contfnuos

Não obstante, tâis feiçõbs, como veremos a seguir, colocam os derrames basált¡cos,quanto às condições,de .aqülferos,. numa .situação bem mais promissora do que.as demais.rochaslgneas do contexto regional.

o est¡do da relação entre as profundidades dos pços e as vazões calculadas refoça ocondic¡onamento acima abordado, pois revela uma ampla diçersão dos valores em relação àmédia (figura 23 e 241.

Em raras sitrações, onde as entradas principais de água nos pços relacionam-se a nlveisfraturados espessos. profusamente vesiculares {meláfiros} é até admissfvel a delimitação de áreasprodutoras em analogia aos meios isotrópicos, pois os testes de bombeamento em poços com

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57

característ¡cas construtivas sim¡lares, apresentam idênticos valores de capacidade especffica para

os reba¡xamentos disponíveis considerados Um dos exemplos prát¡cos que ¡lustra muito bem talcondicionamento hidra¡lico é o caso dos dois poços de GoioErê, cujos dados constantes de süas

fichas de sondagens se acham contidos nos anexos e complementadoe na figu ra 2s. Nesæ caso,

a correlação dos perfis l¡tológ¡cos dos poços indica que a principal contr¡hJição. observada nodecorrer da perfuração, relacionase ao topo do derrame (2), siu¡ado aproximadamente a 469 macima do nfvel do mar (45 metros de profundidade). Tratase de um nfvel profusamente vacuelar. cujas estruüJras vesianlares, de pequeno porte, se acham parcialmente preenchidas por calci-

ta, com frat¡ras amplamente ¡ntercomun¡cadas, permitindo, assim. gue a circulação da agua

ocorra em todas as d¡reções

Segundo R EBOUçAS { 1976}, as condiçöes de ocorrência da ág.ra subterrânea no sist*ma serra Geral sâo de aqûfferos l¡vres Entretanto, nos poços mais profundos há tendência de

eì/olução para ocorrências de á9uas s¡bterrâneas sob condições confinadas. quando restr¡tas aos

contatos e juntas hor¡zonøis Os aqüíferos condicionados por estas estruûJras podem ser mais

ou menos independentes segundo às caracterfst¡cas de permeabilidade dos derrames que os

separam.

De outra forma, cada derrame em termos geoestruùJrais possri um conjunto de estru-

t¡ras de fluxo de lava e resfriamento bem definidas - identificaveis por alternância texülral -determinantes no armazenãmento e circulação da água subterrânea, Assim, a zona vftrea. por-

ção inferior de cada derrame, apresenta-se como uma camada argílosa de alguns metros de espeesJra. Ê o produto da dewitrificação da matér¡a amorfa, Dispostâ sobre a zona vftrea, ocorre a

zona de disiunção horizontal que se caracteriza pelo diaclasamento em planos horizontais, epaçados de porcos centfmetrog condicionando a água subterrânea a uma circulação horizontal,freqüentemente não muito efet¡va, face à presença de materia¡s de alteração junto aos plânos defraturas' Já a percolação da água srbærrânea na zona de disiunção vertical vai alimentar as dia-clases horizontais slbjacentes A alteraçâo do basalto nesta zona (porção central) tê reduzid4const¡tuindo geralmente o trecho mais resistente à perfuração No topo de cada derrame ocorrea zona de desgaseificação. os gases oriundos da lava são aprisionados junto à srperffcie doderrame pelas placas já consolidadas em contato com a aùnosfera. A misù.¡ra de gases e placas

forma um complexo escoriáceo de aspecto eçonjoso e de coloração avermelhada, Os vacúolospresentes nesta última zona (vesfculas e/ou amfgdalas) possuem diâmetros gue var¡am demilfmetros até dezenas de centlmetros A permeabilidade da zona de desgaseificação depende

da disposição eçacial dos vacúolos Ouando os mes¡nos são interconectados por sistemas defraturamento, as condições de armazenamento da água subterrânea são excelentes {Quadro 2}.

Além dos aspectos acima merrcionadog convém ressaltar ainda que em muitos locais debarragens tem s¡do observadas descontinu idades horizontais de tão grande importãncia quanto

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39ç9-1 ' È!¡ soro coluvier câBrsdho-åûárlo@do, årrir.o6o; q:L9g Bå!ârco ur!o'û c6 nív.i! ecinzlrÈ¿-do,decoGpolro.zoM v.6icu Isr; !!:l!s BaselÈo c@ oíveis vlriândo cú cor dê cioz¡ ã oarrou,åf¿diÈico,alÈerádo.zona ve:icut¿r co¡ err¡uEur¡! ritidãrriceui j4-5tlt !¡!atr; .il.. ";; ;iveis evêrEeLhadô,afâ¡írico, coûpâcto, i!¿trêr¿do.p¡ovávêr zooa ããã-;.4,"ção verticer;lt¡doeEros aás61to úa.!oD ctaro, åfaniÈico, inârcersdoi¡4:!& Basatto cårio'-coo niveio i;êr,ethãdo, ãrånÍÈico,fraÈurado.zonå vèsicqlá! coû .gt¡"r"ras ¡iri.ãtri"r" **i"t;;";; .;;;ichidâs por quå¡rzo e cålciråi él:Z9D seselro co¡ níveis v¡riando @ coi ¿e ctaze cl¡rå icinza-á¡arronado, atso elrerado, Niro dqro.provãvêl zoda d¿ disjunç;o verricsr;¿ÈgÉ! B!saLco cinze coù niveis averuelhâdo, afånítico, alrerådo.zonå ".alcui¡r co6 estn ;-es lirid6Èricas perciârôen.€ preenchidâs por c€Lcirâ;êÉ:q2E lsÉatro cinrs """,.., ;i;;i;t;;,;i;"=alc€radoi92-rq0¡! 8åssIro veE€lho, åfãníÈico, in¿rÈelado.AEosrrãgÐ Brânular eico fiu.tonå de di3junç¡o velricål(provãveI).

froun^ ¿3 - P¡ifl:r L¡ro(¡<¡cû! 06 poça (t) f (21 oç coro-E-a -

PoçO 2 : qli¡ co¡úvio cås Eanho-á!årroÉdo, argit.-¿¡enosoiÉ:12! solo lesidùâl de cotorrc;o ¡rloxe!da, siltico-s¡gíIoro.zoDå ve! icut aE; l2:,¿4¡ BeEslto õårro' cou nívci¡ aciazcncaáo,afa¡í¡icãñiÈo alrêrâdo.zoná vesiculerieg:trlE Ee6ålÈo co6 niveis vâriaîdo €a co! de ciEz¿_psldåcea_Èo à cirzå{wroethado, afaníÈico,na base El Èêledo i irre;aro co.rerpoJeire ã; :;;;;--;"disjunçáo verricel e horizoutat(ba!c 45-498);49:14¡ BãsálÈô cíDzå Dirdrcenro-dflnírico- ¡r¡erådoìprováúet zon¡ vír¡ea;5f:llq Bá!Álro cinza-gurloa¡do, lfåDÍ;ico, afgo artereio,'fiiÈuledo;zoÉ profusâEenÈe vesiculÁ! coo esrruru¡es parcialoente pr€eEcbidâ, por c¿lcica;lÀIlià sesalto ¿verbelhådo, afånÍrico, ¡I8o at rerâdo; ll:Ê2q Bålslro coú níveis-va¡ienao -;co! de ciDzå escuro ã prero, åfedíÈico, u bas. pârcietne¡tc alrêrádo;Ê::8fu B¡srlro vclEeIho, afanítico, co6 níveis åltêredo!izonâ ve.icuilr coú.!!ruru¡a' 'iii¡¡r!i-câ' parciaraeãtê preenchidås por dinerÀi! sêcundãriôá; B5-9¿'! BesrLro co¡ nívie¡ vrriando êú cår ¿c rciEetho ã cinzÀ(bãÂe),Eicroc¡isråtino, idâtrerådo.plonãv.l zon¡ d. dírjunçâo verticar;!!!!iBd3álÈo ve$eLhor afsnÍÈico, srso etrerado;96-101a BårÁIro ci¡ze cla,", -ataní¡ico, i"ãrlõ

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os contatos e o processo de disjunção do basalto (REBouçAS, 19761. Estas estruturas foramdenominadas por GUlDlClNl & CAMPOS (1968) de "juntaefalhas,.. Segundo estes autores,essas juntas podem se estender por várias centenas de meùos e var¡am desde uma única fenda atéuma faixa extremamente fraû¡rada, cuja espessura pode at¡ngir de um a dois metros o próprioautor, nos seus estudos de viabilidade para locação de poçoq tem tido a oportun¡dade de ¡denti-ficâlas em inúmeras frenæs de pedreiras da região None do Paraná.

Os fenômenos de intemperisno e erosão verif¡cados nos intervalos de tempo enûe umeì/ento magmát¡co e outro, podem ocasionar a ausência de uma das zonas estrufura¡s dos derra-meq principalmente a zona de desgaseificação, pelo caráter mais friável que apresenta. Alémdisso, o desenvolvimento diferenc¡ável das estruùJrâs de fluxos de lava e resfriamento só é obser-

rrado em derrames espessos Normalmente, a espessura da zona de desgaseificação é extremamen-te variável. Nos derrames com espessura inferior a l0 m, pode esta ocupar toda a s¡a extensão.

Feições maiores como falhas, diques e "sills" de diabåsiq alteram as condições originaisde fluxo d'água nas zonas ¡nterderrames Estas estruturas têm grande importância para a recarga

e circulação da água zubterrânea dos basaltos, De modo geral, as melhores condiçöes verificam-sequando derrames com zonas profusamentê vesiculares são afetados por fraù.riamentos extensos

e profundos, condições nas quais os vacúolos são interconectados e a recarga do aqüffero, além

de se ver¡f¡car por áreas mais extensaq é mais efet¡va. As cond¡ções mais adversas são determina-das pela presença de diques e "sills", que constih¡em barreiras hidrogeologicag bloqueando a

continuidade do fluxo subterrâneo. Muitas das grandes variaçöes potenc¡ométr¡cas podem teraqui a sra origem.

5.2 ZONEAMENTO DO STSTEMA AOUfFERO SERRA GERAL

5.2.1 lnformações Disponfveis e Avaliação dos Reglltados

A metodologia aplicada na interpretação envolveu o agrupamento dos dados por bacias

hid¡ográficas (fiwra 2f). A integração dos dados hidrogeolôgicos correspondentes à análise de

freqûência da capacidade especffic4 vazão e da razãocapacidade especf fica/eçessrra útil produ-tora de 225 poços, permitiu, ¡ntrodutoriamente, caracter¡zar as seguintes unidades (figura ls):

UNIDADE I - lguaçu, abrangendo Baixo e Médio lguaçu;

UNIDADE Il - Piquiri, abrangendo Pannâ2e paranå3;

UNIDADE lll - lvaf, abrangendo Paraná l, paranapanema 4 e pirapó; e

UNIDADE lV - Tibagi, abrangendo paranapanema l, paranapanema 2 e paranapane

ma 3.

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60

Os dados constantes nas figuras 26,27, 28 e 29 foram poster¡ornente inter-relaciona

dos com os perf¡s litologicos dos poços. onde a freqüência do número de derrames foi reconhe

cida a partir da espessrra útil produtora (figura 301. Nos pços em que o derrame srperior,parcialmente preservadq é muito espesso. a espessura út¡l produtora difere su bctancialmente

da perfurada, Der¡ese, ainda, mencionar que nas áreas de cobert¡ra vprabasaltica fico¡ mais

fácil a identificação da eçessrra útil produtor4 já çe em grande parte dos casos o ¡nterface

CaiuálSerra Geral coincide com a zona de desgaseificação do basalto

A integração dos dados constantes nas figuras 26, 27,28,29 e30æ encontram sintet¡.

zados no Quadro 3, de onde é possível extrair-se as segnrintes conclusões:

1. Há um n ítido contraste em termos de valores das descargas especf ficas e das vazöes

entre os reslltados da Unidade lguaçu e as ou tras unidades investigadas Na Unidade lguaçu,

a classe modal para os parâmetros analisados situase nos ¡ntervalos de classe ( Q2 m3/h.m e

0-1Orn3/h para capacidade especlf¡ca e vazão, respectivamente. Nas demais unidades, há uma

equivalência em ternos de distribuição dos intervalos de classe em valores que superam àçelesobservados na Unidade lguaçu. lsto pernite, desde já, s.rbdividìr o sistema aqülfero Serra Geral

nas duas srþrovlncias hidroçológicas, adiante propostas

2 Embora a produtividade dos pços possa variar consideravelmente, mesrno para as

áreas de similaridade geologic4 é posslvel est¡mar-se, para aquelas siüJações mais favoráveis,

onde se dispöe de grandes áreas para a propecção, os segiJ ¡ntes re$ltados:

. SERRAGERALNORTE(xIO/s (l,8il m3lh.m . (xls disponlvel (31,61 ml = 57,97 m3/h/poço

. SERRAGERALSUL(xlQ/s (O49 m3lï.m . (1)s disponlvel (33, OB m) = 16,48 m3/h/poço.

3. O número de derrames penetrados e a espes ra útil produtora constituem, em pr¡-

meira grandez4 os fatores condic¡onantes da freqüèrria e do posicionamento das contr¡bui-

ções, pois estão estas int¡mamente associadas ao processo de disjução dos basaltos e às caracte

rlsticas das suas zonas de desgaseificação,

4. Na figura 3O onde são apresentados os histogramas de freqüência de derrames

para as unidades hidroçológicas pesquisadas, observase que há um nftido contraste entre onúmero de derrames reconhecidos na Unidade lguaçu e as demais unidades Na UnidacJe lguaçu,

aproximadamente 80% dos pços perfurados (33 casos) correspondem à penetração de apenas

um ou dois derrames Nas demais unidadeg há de modo geral, uma boa zuperposição dos histo

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FREoÙÈNctÁ o C^pÂCtorro€ €SpECrFtOt FREoüÊNq D vazrio

SISTEMÂ AOUIFERO SERRA GERAL - UNIOADE IGUAqJ

FFlECijl€Â eit,/tsEsEJR^ ûrL PROOUTOR^

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SISTEMA AOiJÍTENO SERRA GERAL - UNIOADE PIOUIRI

FREQUENCTa Oa vazÃo rReoi-Ê¡¡cr¡ oA cApAcloaoe especrnc¡

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Fisuro 27 - VARIAçÖES DA CAPACIDADE EsPEcíFlcA, vAzAo E RAzÃo cApActDADE EspEcfFtcA / EspESs.RA úTtL pRoDUToRA

o ro20s4050vor¿to - Olnl/ìl

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Cot.cia!4. C.p.cítico -Ol.(n!/h.ñl

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FnÊc¡iÊr.¡oA a/tÆsp€ss.RA úTrL pRoDUToRA

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rneoü€xcr¡ oa capacroaoE especrnc¡ F¡€q.Ërqa o^/€spe¡gn tln- pnoouroa¡

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SISTEMA AAUÍFERO SERRA GERAL - UNIOAOE TIEAGI

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Freqüåncio do al d¡ dtrom¡:IGUAçU ( ¡11 pcco. )

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SISTETIA AAUíFERO

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Frrqriâ¡rcio do îg da darroñc:PlQulRt ( 8l 9eç6¡ )

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SERRA GERAL NO PARANA

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gramas de freqüència, as médias das profundidades dos pços se equivalem e aprox¡madamente

6096 dos poços penetraram em ¿ 3 ou mais derrames

5. Complementando as observações acima registradas, determinou-se as curyas acumu-

lativas de probabilidade logarftimo normal da capacidade especlfica em furção do número de

derrames penetrados (figura 31), sem considerar-se, à parte, as caracterfst¡cas de cada unidadepesquisada. Para efeito de observaçâq admitiu-se dois casos: poços nos quais foram penetrados

entre 1 e 2 derramet e poços em que foram ating¡dos mais de dois derrames os valores das

medianas das capacidades especfficas de ambos os câsos (l,O m3 /h,m e 1,S m3/h,m, respectivamente), permitem aquilatar-se a grandeza desta variável no condic¡onamento h¡dráulico do sistema aqülfero ora estudado.

Assim, o condic¡onamento l¡toestra tigráf¡co da áæa da Unidade lguaçu permite relacionila ao caso em gue a profund¡dade média dos ços não poss¡b¡litou a penetração na maiorparte dos casos em mais de dois derrames Pard este casq o valor da mediana das capacidades

especfficas extrafdo da curva acumulativa de probab¡lidade logaritmo normal, em fu nção donúmero de derrames penetrados, é muito inferior a outra s¡tuação considerada.

6' Nas áreas em que os derrames basálticos apresentam zonas de desgaseificação muitoespessas (Unidade Piquiri), foi observado que é freqüente a ocorrêr¡cia de mais de uma entrada

d'água por derrame penetradq podendo esta s¡tuar-se no topo (principalmente), na base e/oumesmo no teço inferior desta zona.

7, Os poços com capacidades eçecfficas muito elevadas () 3 m3/h.m) estão geral-

mente relacionados às porções inferiores de vales derivados de um ¡ntenso fraù.¡ramento das

rochas, associados a derrames profusamente vesiculares e/ou de pequena espessura. A importân.cia do caudal, captado neste casq pode ser indicada"pela freqüência da alteração do nlvel d'água

do poço durante a perfuraçãq bem como pela dificuldade de obtenção de amostras do materialda zona produtora.

Nas circunstâncias acima referidas, as caracterlst¡cas geométricas do aqüffero podem

ser exemplificadas pelos perfis litológicos dos quatro pços perfurados nas áreas das sub-bacias

dos rios São Francisco, São Francisco Falso e Arroio Guaçu (figura 32), onde se admite o modelo de circulação e armazenamento da água s¡bterrânea de macroeponja, cujos vacúolos variam

de 2 a 10 cm de diãmetro, largura de 5 a t0 km e com espess,rra de lb a 20 m. Acrescentase a

esta estrutura uma série de ¡nterconexðes vertica¡s e s.rbvenicaig com extensão igual às dimerrsões da esponja e com extensão de guilõmetros, com descontinu idades variando de dezenas de

centf metros a um metro {figura 33}.

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nãbase parcialmente alterado, fraturådo.Zona de desgaseiflcação, profusanentevesícular, ocorrendo {uartZo, calcita ezeólltas como minerafs

".ro.,eáiiãs. ¡spessura média aproximada do <ierrame î3 6¡n.

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LOCALTZAÇAO DA ÁREA NO ESTAOO,,:W":rywwna?\o 1,4

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Ouanto às caracterfst¡cas litoestruhrrais e estrat¡gráficas do nfvel produtor principal,da¡e ser mencionado que, através da integração dos perfis litológicos dos poços psl, ps2, pFle PF2 {figura 33}, foi possível reconhecer este como sendo o topo do último derrame basált¡co,em termos totalmente preservado, A espessura média aproximada do derrame é de 36 m, sendoa sra porção superf¡c¡al composta por basalto cinza com tons amarronzados, na base parcialmen-

te alteredo, fraûrado, apresentando zona de desgaseificação profusamente vesicular, com estru-û.¡ras de pequeno porte, parcialmente preenchidas por quartzo, calcita e zeólitas

8. No caso da subbacia do rio Toledo, especif¡camente, é possfvel, através da análisede fotograf¡as aéreas e de ¡mangens de satélite, diagnosticar estruüJrâs que lhe conferem amplas

condições para o armazenamento e circulação da água srbterrânea (figura 32). Há de se desta-

car ainda que a recarga do aqüffero é assegurada pela precipitação média anual de aproximada-mente 1.300 mm {observação de 9 anos - 7s/84 - SUREHMA/NCH - Núcleo de controleHidrologicol, distribulda por todas as áreas abrangidas pelas sr¡Þbacias dos rios citados e adja-cências soma-se a isso, também, o relevo, com gradientes topográficos suaves e com boa cober-tu ra de solo.

I' Nas metragens especificadas nos programas de perfu raçõe9 sempre que se consta-tar, pela análise de amostragem, que a profundidade final do poço corresponde às poçöes cen-tral e/ot¡ basal do últ¡mo derrame em ¡nvest¡gação, é recomendável aprofundar a perfu ração atéa mesma penetrar totalmente no topo do próximo derrame. Este procedimento é admisslvelprincipalmente para aqueles poços em que o intervalo correspondente ao último derrame apa-

renternente preservado situar-se muito abaixo da s.rperffcie topográfica, ¡ndependentementeda metragem já alcançada.

.l0. Considerandcse que, em grande parte dos casos, as contritìuições estão associadasao topo de cada derramg é discutfvel a protund¡dade de g0 m, fixada por RosA FILHo et atii(1984) para os poços perfurados na unidade lguaçu. uma vez gue com a análise hidrogeológica,aqu¡ ¡ntroduzid4 ficou claro que, na maioria dos casos (g0Ál não foi atingido o topo de ma¡sde um derrame para os intervalos de profundidades considerados Em outros termos, s¡gnif¡caque é oporurno o aprofundamento do poço até que sejam atravessãdos, no mfnimo, dois derra-mes

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5.22 Compartimentação Hidrogeoló9ica

A interpreução da análise metodolôg¡ca ora introduzida no estudo da exploração dosistema aqüffero Serra Geral, no Estado do Paraná, permite d¡v¡dir esta unidade em dois compar.timentos principais - serra Geral Norte e Serra Geral sul -, entendido este último, de modogeral, como aquele relac¡onado à poção abrangida pela bacia do lgnraçu e zonas de bordo da

formação.

Na Area Norte, concentram-se as melhores caracterlsticas aqüfferas do sistema Serra

Geral. considerandose os dados de 165 poços. até então explorados, obtém.se uma vazão média

de, aproximadam ente, 42 m3/h/poço, enquanto, na Area Sul, das 45 perfurações catalogadas,

a média por poço é de apenas 1Q68 m3/h.

O gráfico da figura 34 apresenta as distribuições acumuladas das capacidades especffi-

cas em m3/h.m para as áreas serra Geral Norte e serra Geral sul. observa-se que mais de g0%

dos poços construÍdos na Area Sul apresentam valores de capacidade especlfica menores que

1,0 m3 /h,m, enquanto, na Area Norte, 5(f,6 dos pços apresentam valores maiores do que

1,0 m3 /h.m, chegando até próximo de ZOmr /h.m, em n ftido contraste com ocompartimento Sul.

Por outro lado, a interpretação destes dados, a part¡r das curvas acumúlativas de proba-

bilidade logaritmo normal de capac¡dade especffica - serra Geral Norte e serra Geral Sul (figu-

ra 35). vem reafirmar as observações acima. pois o valor da mediana da capacidade especffica

Norte é 6,5 vezes maior do gue o da capacidade especffica Sul {Sul = e235 m3/h.m.; Nor-

te = 1,53 m3/h.m).

Guardada a pouca representativ¡dade, os valores de transm¡ssividade calculados para

cada grande setor hidrogeológicq variaram no Sul de 1,68 a 84 m2ldia, e no Norte de 36 a

275 mz /dia.

confrontando os dados globais das médias de très intervalos de profundidade dospoços considerados com a razão capacidade específica/coluna d'ágn:a do poçq para ambas as

áreas ém questão, observa-se que há uma diferencìação apreciável nos graus de inclinação das

retas - figura 36 -, obt¡das através da análise de regressão, Assim, para o sistema serra Geral

Norte, a tendência da variável calculada, que tem a dimensão de velocidade, ilustra o compor-tâmento de um meio fraturado com reservas exploráveis bem mais promissoras do que a subprovlncia Sul.

Complementando os re$ltados observados na figura 36, s¡ntet¡zam-se, no Ouadro 4,

as relaçöes de proporcionalidade da variável considerada, para ambas as áreas estudadas Verifi-c&se neste que. para as médias calculadas dos três interualos de profundidades considerados, a

relação capacidade espec íficalcoluna d'ágnra do poço decresce vertiginosamente quando são

computados os dados dos poços com profundidade igual ou slperior a tO0 metros

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OUADRO 4 _ PROPORCI ONALI DADE DA RE LAçÃO CAPACI DADE ESPECI'F ICA/COLU.NA D'AGUA DO POçO ENTRE AS AREAS NORTE E SUL

Compart¡mentaçãoH idrogeolôgica

AREA NORTE

Proporcionalidadeda variavel

2,4 :1

14,3 i 1

69,2: 1

42fÁ

7%

1,4%

roo

150

2W

100

150

0,6

o.2

0,09

o,25

0,014

0,o013

AREA SUL

Há de se destacar, tamtÉm, que, nas srbbacias entre os rios piquiri e lgnraçu (säo Fran-cisco e São Francisco Falso Braço Norte e/ou Sul), afluentes diretos do rio Paraná (figura 32),a vazão média por poço æ aproxima dos resultados encontrados na Area Norte, apesar da

heterogeneidade dos dados que variam de menos de lo m3/h a mais de 100 m3/h. As vazões

mais altas dos poços nestas slbbac¡as se enquadram ao norte das grandes feições intrusivas,pelo menos aparentemente. A drenagem, em ambos os casos, é comandada na maior parte doscasos por al¡nhamentos em padrão ortogonal, provavelmente poster¡ores às ¡ntrusões com orien-tações noroestcsudeste (figura 321, Tratase de uma área fortemente estruûJrada.

Os res.¡ltados acima mencionados são reflexos de condicionamentos hidrogeológicosdistintos para cada sub-bacia, apesar de se tratar da mesma unidade geológica.

5.2.2.1 lnterpretação dos Reslltados

Nas áreas âo norte da bacia do rio lguaçu, são encontrados derrames com zonas dedesgaseificação espessas ("meláfiros"), Tais zonas se configuram em excelentes reservatóriospara a água s¡.lbterrânea. A circulação da água é promovida através de fratlras conectoras doshorizontes vesiculares. Outro aspecto constante destas áreas são os espessos mantos de altera-

ção. os quais desempenham um importante papel no mecanismo de recarga das águas zubterrâneas

Profundidademédia dos pços

(m)

Relação Oy's/colu na

d'água do poço

{mlh}

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Nos estudos de fotointerpretação realizados em inúmeras áreas de interesse, onde

foram traçadas as redes de drenageng os contatos enfe os zucessivos derramet as lineações, os

mergulhos. etc., observase que, em grande parte dos casos, o estabelec¡mento de grandes

espessJras do solo se harmoniza com o modelado de relevo cravizado, Nestas áreas, os derrames

baúlticos se apresentam sob forma de amplas colinas. com pequenas amplitr¡des, topos extensos

e aplainados, vertentes com perfis retillneos e convexos, e tendência a um certo paralelismo,

corn alternância nas d¡reções NoneSul e LesteOeste,

Nas Unidades Piquirì e lvaí, próximas ao eixo do Arco de Ponta Grossa, verif icase

tamtÉm que embora a anisotropia do aqüffero seja muito acenüJada, independentemente do

tipo de rocha e da espe*zura dos derrames penetrados, as estruturas das rochas sofreram consi-

deraveis modificações com o soerguimento da área e com as intrusões básicas. Neste caso, a elevada produt¡vidade dos poços está relacionada ao grau de fraÍrramento mais acentuado dos

derrames, cujas variações dos valores de direção das linhas de fraturamento na região suger€m

inclusive repetição de movimentos tectôn¡cos em várias épocas geológicas

Na Unidade lguaçu (Area Sul), o panorama hidrogeologicq como já menc¡onado, ê

contrastante com o primeiro. Tratandose de uma bacia geomorfolog¡camente mais recortada,

apresenta vales profundos e de escarpas abruptas, cujo aspecto geral permite classificâla como

si0ada nos pr¡môrd¡os do estágio de maürridade, É possível que as boas estruturas armazenado

ras presentes nas Unidades Piquiri e lvaí, principalmente, tenham sofrido um processo intenso

de dissecação, propiciando o afloramento de derrames mais antigos e espessos, com fraûrasfechadas e hor¡zontes vesiculares pouco expressivos, além da exposição de diques e "sills" de

diabásio que, até então, tèm se configurados como barreiras hidrogeologicas

Os res¡ltados de ma¡or signficadq e que são raros, na Unidade lguaçu, estão relaciona

dos quase sempre a fraùramentos de importância regional, reflexos provavelmente das forças

originadas drrante o soergu¡mento do Arco de Ponta G rossa, e das condições espec¡ais doprocesso de disjunção dos basaltos. Esta asseção é ilustrad4 principalmente, pela produtividade

dos poços surgentes de Mariópolis e Quedas do lguaçu.

Em grande parte das sub-bac¡as dos rios Jordão, Pinhão e Chopim (figura l5l, onde

ocorrem as rochas acidaq o comportâmento hidrogeológico da Unidade lguaçu é ainda mais

diferenciado. As disparidades, em termos de vazão dos poços, desta região com os da Area

Norte se acentuam ainda mais, v¡sto que as caracterlst¡cas estruturais e texturais destes corpos

condiciona a circulação da água subterrânea somente às suas zonas de bordo. o comportamentodessas rochas em relação ao ¡ntemper¡smo e às estruturas originadas pelo tectonisrno não é similar aos basaltos, po¡s o grau elevado de viscosidade dos derrames ácidos limitou, provavelmente,

a sua distribuição lateral às áreas dos focos de emissão.

Por outro lado, as estruûJras caracterfsticas de base e de topo dos derrames basálticos,

I

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tão importantes no armazenamento e circulação da água zubterråne4 não sã'o reconhecfveis

tanto no cond¡c¡onamento das lavas de composição ácida como nas intermediáriasA despeito da ampla naùlreza do problema de zoneamento hidrogeológico do sistema

serra Geral, onde, mesmo na interpretação dos casos mais simples, diversos fatores precisam

ser em conjunto anal¡sados, é possfvel, através dos trabalhoc de pesquisa até então efeùJados,

acrescentar ainda gue:

- os derrames basalticos e os "diferenciados acidos,,, gue afloram em todo o Est¡do,não são correlæionáveis cronolog¡camente em toda a sla extensão A freqüente impossibilidade em se poder correlacionar perfis de poços vizinhos, d¡stantes a poucos quilòmetros uns dosoutros, atesta claramente a varíabilidade das espessuras e cont¡nuidade dos derrames comounidades diferenciáveis Provavelmente, isso decorre da deficiência na alimentação e/ou porqueo alastramento do magmat¡smo foi limitado pelas depressões do relevo;

- os tipos petrográficos possuem extensão lateral e continu¡dade vert¡cal limitados;

- as principais estruùJras, alinhamentos tectôn¡cos e sistemas de diaclasamento distri-buent se an¡sotropicamente;

- o modelo de relevo se relaciona com maior intensidade aos processos de intemperis-

mo e erosão, do que com as fe¡çöes estrutJrais propr¡amente ditas;

- no desenvolvimento dos estudos de viabilidade em diversas áreas da poção interiorizada da bacia do Paraná, foram constatados a existência de uma reorganização estruüJral dos

mega e microlineamentos. que caracterizam o diastrofismo paraplataformal desta bacia, Asdireções preferenciais destas lases são: NW-sE e NE-svl/, sendo que a primeira está provavelmen-

te relac¡onadas às foças tensionais originadas durante o soerguimento do Arco de Ponta Grossa.

simultaneamente, houve a ocorrència de falhas e fraturas, que constituf ram os condutos preferenciais do evento magmát¡co. À esta fase, sucedeu-se por fim, uma tectôn¡ca de falhas normais,arqueamento e basculamento de blocos;

- na área de ocorrência da seqüência sr.rprabasáltica - Formação caiuá -, os derrameszubjacentes, na maioria dos casos, devem corresponder aos últimos eventos magmáticos, dada a

pfesença marcante de estruùJras melafíricas na maior parte da amostragem das perfuraçõesNestas condiçõeq na maioria dos poços que penetraram no substrato basált¡co, foi verificado ocornportamento artesiano, que, aliado aos valores médios e elevados das capacidades especffi-cat sugerem áreas de recarga mais ou menos d¡stantes dos pontos de captação; e

- os mananciais subterrâneos dos sistemas aqüfferos serra Geral e caiuâ, na área quese refere a ocorrência deste último, estão intìmamente relacionados. A Formaçâ'o caiuá é ogrande instrumento de recarga dos derrames subjacentes, onde se processa com maior amplitudea circulação da água subterrânea.

Por fim, considerandese o modo de ocorrôncia da água s.rbterrãnea nos derrames ba-

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sálticos, conclu¡-se que são muitas as var¡áveis envolv¡das na delimitação de áreas produtorasDa análise e integração geral dos dados ora selecionados, decorre a percepção de que a influènciados fatores naù:rais, condicionantes do modelo regional de circulação e armazenamento da águasrbterrânea, pode ser, em termos de importåncia, hierarquizada da segu¡nte forma:

FEtçoES ESTRUTURATS ALTADAS À DRENAGEM E À TOPOGRAFTA

lttESPESSURA DOS DERRAMES

lttTIPO DE ROCHA

ililV

ESPESSURA DO SOLO

Parece ser esta, em termos de grandeza, a seqüência do procedimento de estudo dosbasaltos, com v¡sta à delimitação de áreas produtoras. contudq não deve ser esquecido, tam-bém, que a simples análise estrutural e litoestra tigráfica poderá não conduzir a resultados satis.fatórios se à mesma não for integrada a evolução tectôn¡ca da bacia do paraná, quando, entäo,relacionar-seia a idade e o t¡po dos eventos e seus efeitos ao condicionamento do aqüffero.

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6 - HIDROGEOQUíMICA

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8r

6.

6.1

HIDROGEOOUI-MICA

GENERALIDADES

Tendo em conta a simplicidade do método de amostragem. e considerando que nãoforam aplicadas técnicas de preservação qulmica da á9u4 para que (rorresse a estabilização doselementos dissolvidos durante o perfodo de transporte e de armazenamento das amostras, é

bem posslvel que alterações tenham ocorrido na composição qulmica original destas águas.

De modo geral, parâmetroq principalmente, como pH e CO,, apresentam valoresdiferentes dos reais, em função do efeito de fatores, como: equipamento utíl¡zado nos ensaios

de bombeamento - bombas submersas ou sistemas " air-lif t" -, variações na profundidade donlvel da água nos poçoq tempo de exposição das amostras às condições de s.rperfície locais depressão e temperaùjr4 etc. Entretanto, correlacionandose os parâmetros calculados para as

condigões anteriormente refer¡das, chegase a conclusões importantes.

Por outro lado, tem que se ressaltar o fato de o estudo ora introduzido não permitir,ainda. uma caracter¡zação quím¡ca regional do sistema aqüífero ora tratado. porque, emborasejam os dados disponÍve¡s submet¡dos a um exame minucioso, severo e aprofundado, não são

os mesnos suficientes para identificar as variaçöes temporâis e de distribuição espacial doslons. Por isso mesrno, sugerÈse. mais adiante, o procedimento de estudo que deverá ser conduzi-do, não só para fornecer uma visão das cðracterfsticas gualitat¡vas das águas subterrâneas deste

aqüffero e de sua adequação aos d¡versos fins, como, também, para caracter¡zar o seu zoneamen-

to geoqu lm¡co.

6.2 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Em que pese a natureza do probrema acima abordado, ê possfver chegar-se, através docomportamento dos íons maiores, a algumas comprovações de indiscutfvel significado hidrogeoqu ímico.

Na figura 37. em que é ilustrada a classificação qufmica triangular de piper (.lg44) _modificada, de 205 amostras analisadas, procedentes das unidades lguaçu. piquiri, lvaf e Tibagi,é possfvel obter'se uma visão suc¡nta das caracterfst¡cas qu lmicas das águas do sistema aqüfferoSerra Geral como um todo. Da análise desta representação gráfica, podem,se extra¡r os segu¡ntes

fatos: há dois campos preferenciais de concentração de pontoq o que vem a caracter¡zar do¡sfácies h idrogeoqu f micos perfeitamente diferenciáveis; o grupo (l) de águas bicarbonatadascálcicas, e o grupo (lll de á9uas bicarbonatadas sódicás Entre estes dois grupos, há o grupo (lll),que se caracter¡za por apresentar águas bicarbonatadas calciomagnesianas

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DIAGRAMA DE PIPER MODIFICADO stDlt¡tt¡yllo E C!^¡a!¡¡ra tttculr¡Îtl( Gl - loe nel1. ¡l,a! 7olI r+.lr!nelt . !?,¡!o/ôtIAo-t?Orig/t.

l20 - lcor'0/l - z5,Oclcl+-¡oulçu | !s -.trr rJ/t - lftoaiÍ,l

20J AMOSTRAg

FrcuRA J7 -cLAsstFrcaçio oufu¡c¡ DAs leu¡s sugrennÂNEAslþlo ¡ O¡ ñúñ.ro. ..D....ñron a votor rto .!Þ..Þo.¡çöo rr. oro.t.oa ño Þonto lñttocócr lnóaÞ.ñ.t nta.¡it. óca¡ildo¡t a r..oetao.tot.

Pþt¡RITIEÂOI

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6.3 NATUREZA E ORIGEM DOS FACIES HIDROGEOOUI'[VIICOS

Os facies de aguas bicarbonatadas cálcicas apresenta, de modo geral, menor concentra

ção de sâ¡s, com valores de srD - sôlidos Totais Dissolvidos a losoc de g5 mg/ - valor médiodo intervalo de classe mais freqüente, extrafdo dos quadros que ilustram a composiçâo média

das águas $bterrâneas das unidades investigadas Este fáries represent4 na verdade. em ter-mos de freqüência, a composição qufmica mais caracterlstica do aqülfero ora estudado noEstado do Paraná,

Por outro lado, há de se ressaltar que na formação dos três fárcies" antes mencionados,

o b¡carbonatado cálcico e o b¡carbonatado calciomagnesiano têm ampla relação com a naürreza

das estruturas armazenadoras dos derrames basálticos e com a sua litoqulmica, segundo RüEGG(19751, a composição mineralógica normativa das rochas basalticas da bacia do Paraná, ev'¡denciaque zua cristaliz4ão se processou a part¡r de magma de naù¡reza tolefticâ, saturado ou super-

saûjrado, como tem sidq direta ou ind¡retamente, adm¡tido em diferentes áreas da província,

onde suas rochas já foram anteriormente esùjdadas

No processo de ¡nf¡ltração da água proveniente das precipitações há geração e dissocia

ção do ácido carbônico (H, CO. ), segu ndo as segu¡ntes reações:

CO, ¡-.- CO,

gás dissol

vido

; CO, + HrO ¡- H'CO.

dissolvido

H2CO3:Èt*+HCO!; HCO; H* * CO.2

O car'ater ácido imposto à água pelo processo de carbonatação, que const¡tui uma

modalidade do processo de reação hidratação/hidrólise, dissolve os minerais formadores de rocha(plagioclásios - andesina e labradorita, pr¡nc¡palmente e clinopiroxêniosl, produzindo uma carga

residual, responsavel pela formação de argilominerais, e outra. solúvel, que contribuem gradual-

mente para o enriquecimento das águas em Ca+2, Mg+2, Fe, SiO, e HCOy principalmente.

Participa, tambérn, da formação do fácies de águas bicarbonatadas cálcicaq de formanão menos importante, a natureza mineralógica das faixas vacuolares dos basaltos Neste caso,

a calcita associada a alguns dos minerais do grupo das zeólitas constituem os minerais secundârios mais comuns, que ocorrem, preenchendo, parcial ou totalmente, estas estruturas

Já, na formação do fácies de águas bicarbonatadas sódicas, a composição qufmica das

águas zubterrãneas se distancia ainda mais da composição mineralógica dos derrames da bacia

do Paraná. A formação destes fácies parece estar mais relacionada às influências locaìs do aqûl-

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fero Botucaür, sub¡acente, do gue daqueles poços que captam águas das áreas dos ,,diferencia.

dos ácidos", A análise geológica de um número considerável dos pontos de localização dospoços' cuias águas se enquadram neste fbies, releva áreas cujos cond¡c¡onamentos topográficoe estrutural permitem ampla interconexão hidráulica entre os agüfferos Boû.¡caù¡ e Serra Geral.

A correlação do fárcies de águas bicarbonatadas sódicas com a t¡pologia de fontes ter-mais do médio lguaçu (figura 38), onde se encontra o maior número de fontes esùrdadas, srgeregue as águas que preenchem os sistemas de fraùjras dos basaltos e de ou tras litologias assoc¡adas

são, na realidade, uma mistJra destas com águas mais guentes do Botucat¡. Neste caso, a com-posição original das águas de ambos os aqülferos é modificada, e o grau do processo de misû¡raé decorrente dos dist¡ntos cond¡cionamentos hidrogeológicos

Com o propósito de avaliar e exemplificar melhor o processo de diluição e/ou misturaem que as águas de ambos os aqüfferos estão localmente sujeitos, é apresentada na figura 3g -compilada a partir do rrabalho de ROSA FILHO; SALAMUNI & BTTTENCOURT (no prelo),a distr¡bu¡ção da composição das águas nos pontos amostrados, segundo o diagrama de st¡ff.modificado por CUSTODIO & LLAMAS (1976).

No caso ac¡ma, ver¡f¡cõse que para todos os pontos selec¡onados é posslvel, potenciûmetricamente, a interconexão hidráulica entre o BoüJcatu e o Serra Geral. lsto ocorre graças às

condições de rebaixamento do nível d'água dos poços, e face às taxas de bombeamento a gue

os me$îos são submetidos, e/ou porque se trata de áreas com cond¡c¡onamento topográficofavorável (áreas juntas ou próximas aos principais traços de drenagens).

Grande parte dos resrltados das análises f fsicoqu f micas dos pços perfurados iunto,ou próximo, ao ápice do Arco de Ponta Grossa (Unidade lvaf), ilustra mu¡to bem o condic¡ùnamento hidráulico acima referido. O soerguímento das seqüências sed¡mentares subjacentesaos derrames basálticos e o enxame de diques de diabásio na área const¡tuem. estrutrl ralmenre,os fatores relevantes da ampla interconexão hidráulica entre o Botucatl e o Serra Geral. Asentradas d'ágnras mais profundas de grande parte dos poços das localidades de Bom sucesso,cambira, Faxinal, Godoy-Moreira, ltacolomi, Jardim Alegre, Luar, Lunardelli, são João dolvaí, ubaúna e são Pedro do lvaí (ver anexo) representam, nä verdade, águas do sistema aqùf-fero Botucatu, srbjacente. Ë possível, inclusive, através da correlação dos dados hidrogeoqu í-

micos, definir-se, para amplas áreas, a potenciometr¡ô deste sistema agüffero zubjacente.com respeito ao facies de águas bicarbonatadas carciomagnesianas, os dados ora dispo

nlveis indicam, em termos de evolução hidrågeoqufmica regional do aqüffero, ser possfvel a sraformação a partir do facies de águas bicarbonatadas cálcicas As águas deste apresentam um graude mineralização mais acentuado, e os poços dos quais as amostras são procedentes estão local¡-zadas em ponto mais distantes das possíveis áreas de recarga.

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ÞIAGRAMA DE PIPËR MODIFICADO

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BACIA HIDROGRÁFICA DO MÉDIO E EAIXO IGUAçU

E LOCÂLIZAçÂO DAs

FIGURA 38 - CLASSIFICAçAO OUIMICA DAS ¡(EUAS OE FONTES TERMAIS - UNIDADE IGUACU

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a7

6.4 COMPOSIçAO OUITVIICA MÉDIA DAS AGUAS SUBTERRANEAS

Embora tenha sido possÍvel, atravé,s desta metodolog¡a de classificaçâo, identificar-se os

fácies hidrogeoqll ím¡cos, não se tem uma representação das concentraçöes absolutas dos elemen-

tos maiores da água. Por isso, apresentam-se, nos quadros 5, 6, 7 e 8, os valores dos interualos

de classe mais freqüente para cada elemento maior, bem como a composição qufmica média das

á9uas nrbterrâneas das unidades pesquisada* Assim, foi possfvel avaliar as concentrações iônicas

dos elementos maiores, separadamente, observandose que, para as unidades lguaçu, Piquiri e

lvaí, onde se dispõem de um número maior de dados e uma distribu¡ção melhor dos pontos de

amostragem, há um leve predomínio do fon Na* sobre o lon Ca*2, lsso. de certa forma vem a

se confrontar com a identificação do fácies hidrogeoqu ímico mais caracterfstico do sistema

aqüffero Serra Geral, no Estado do Paraná.

No caso referido anter¡ormente, é importante ressaltar que muitas variáveis estão envolvidas na car¿cterização da composição qulmica das águas s.¡bterrâneas da grande provfncia

toleltica da bacia do Paraná. Além dissq os seus tipos, em termos de distribuição, petrografia e

litoquimica, são ainda tamtÉm tão pouco conhecidos, que os estudos até então desenvolvidos

conduzem freqùentemente apenas a generalizações, e não a regras específicas

Com referência à concentração dos íons principais, responsáveis pela mineralização da

água, apresentâse, na figura 4Q a correlação entre os elementos dissolvidos e o teor de b¡carbo,

nato. Os dados foram selecionados a partir de amostras provenientes dos fácies de águas bicar-

bonatadas cálcica e calciomagnesiana,

A correlação dos elementos dissolvidos em função do teor de HCO. nara ambos os

fácies hidrogeoqu fmicos considerados é boa lr = 83,75%1. os ¡ntervalos de confiança dos coeficientes de intersecção e inclinação (o¿, p), obt¡dos a parr¡r da equação y (E fons) = SZ,944g +

1,4013 x (HC% ), da figura 40, denotam uma dispersão da nuvem de pontos não tão considerá.

vel. Assim, conhecido o valor do teor de HCo-a, pode esta equação ser aplicada, com relativa segurança. para avaliar o grau de mineralização da água.

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OUADRO 5 _ CARACTERßTICAS OUIIVIICAS DAS AGUAS SUBTERRANEAS

UNIDADE IGUAçU

INTEFVALOS DE CLASSE MATS FREOÜENTE

VALORES c"+2

ñsllNâ

Gît,6

61,1ffi

K+ Hcol + cof cr- so;,

0,6&0,85 48-72 0,891,66 o-3

44,1ZtS 35,29% 70,æ% 94,1

11,4&15,28 2,+3,6

23,53% 4'4,11%

COMPOSI çÃO MÉDIA DAS AGUAS SUBTERRÂNEAS

VA LO R ES ù+2

nEI 9,98

meq// 0,5

Ms'

o,2

r6,r9

o.7

K+ Hco: + co; cr-

0,73 69,43 1,37

o,o2 1,27 0,O5

so¿-

l.o

o,o1

OUADRO 6 _ CARACTERISTICAS OUIiMICAS DAS AGUAS SUBTERRANEAS

UNIDADE PIOUIRI

INTERVALOS DE CLASSE MAIS FREOUENTE

VALORES

msllCa'

5,910,6

35,71%

o0,9

27,14%

o8

50%

0,o3.6

97,14%

0,G3.6

90%

K' HCO3 + COá cr soÍ

0,4ô0.92 5G75

51,43% 32,A6èÁ

coMPosrçÃo MÉDtA DAS ÁGUAS SUBTERRÄNEAS

VALORES

nEll 9,72

o49

213

cf

1,51

o.08

so¿-

1,32

o,o3

K+ Hcoã + co32

14,92 0,A2 æ,64

o,17 0,65 0,02 1,17

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OUADRO 7 - CARACTERISTICAS OUIT4ICAS DAS AGUAS SUBTERRANEASUNIDADE IVAI

INTERVALOS DE CLASSE MAIS FREOUENTE

VALOR ES

mEllc"*2

4,F9,O

26_38*

Mg*2

Gl,5

26.38%

Gto

56.94%

K'

0,30.6

70,83%

Hcoä + co;

53,2-79,A ù2,7

27.74% 70,83%

so¿'

o-2,7

80,56%

COMPOSIçÃO MÉDIA DAS AGUAS SUBTERRANEAS

vALoREs cr*2 t4g*2

ûq/l 12,t9 3,34

ncqll 0,609 o,z7g

K+ Hco3 + co32

f6.98 0,87 74.15

0,739 0,022 1,33

Nã cl

3.06

0-086

So¡-

1,42

o,o36

OUADRO 8 - CARACTERISTICAS OUIT\4ICAS DAS AGUAS SUBTER RANEASUNIDADE TIBAGI

INTERVALOS DÊ CLASSE MAIS FREOUENTE

VALORÊS c"+2

m9/l

6,+12,A

31%

Ms-

2.+4,8

41,38%

G8,0

44,82%

so;2

Gr2

89,66%

K+ Hco3+c€ cr-

D,2+O,48 5t110 (}5,1

37,93% 65,5:70 74,41%

coMposrçÃo MÉDtA DAS ÁcUAS SUBTERRÂNEAS

VALORES î.þ*2

ñsn 15,44

mq /¡ o.77

Mg*2

5.83

o,48

Na

f5,o¿

o.65

K+ xcda + co!2

0,61 8021

0,016 1.39

cr_ so;2

4,'16 3,73

0,13 0 J8

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7, PROPOSTÇÃO METODOLóG|CA

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7. PROPOSTçÃO METOpOLOctcA

Através desta avaliação regional foi posslvel diagnosticar generalizadamente as características hidrogeolôgicas da Formação Serra Geral, no Estado do paraná, A água subterrâneadisponível nesta formação geolôgica tem se apresentado como solução prat¡cável, a curto prazo,técnica e econom¡camente, face aos res¡ltados até então obtidos. lsto se ressalta, muito maispela invulnerabilidade que encerra na questão ambiental, em contraste à agressão constante quenossos recu rsos zuperficiais (alternativa convencional) estão suje¡tos, princ¡palmente, nas áreasmais densamente habitadas do país.

A vocação hidrogeorógica da Formação serra Gerar, aqui preriminarmente avaliada,permite afirmar que há boas condições para suprir a demanda de mais de 8O% das localidadesexistentes no Terceiro Planalto paranaense. Entretanto, é necessário que estudos específicos deviabilidade sejam desenvolvidos mais detalhadamente, para que o uso e a delimitação de áreasprodutoras possam s€r. então, de,v¡damente caracter¡zadas, Em outros termos, aqui recai a

questão do problema de quantificação das variáveis, que irão proporcionar, também, a escolhadentro de um mesmo recurso da merhor artemativa em exprorâro Neste sentido, jurgase queé possível ampliar s: bstanc¡almente esta avaliação regional, com uma melhor dest¡nação dosinvest¡mentos e com o apoio ao esforço endôgeno da pesqu¡sa. Dentro deste enfoque, sugereseque nos futuros modelos alternat¡vos de estudo, sejam considerados os segu¡ntes aspectos:

- mapeamento geológico detalhado das áreas de interesse, com vista à determinaçãodo comportamento regional dos derrames basálticos e ao reconhecimento e a delimitação dasáreas mais produroras. Especif icamente, os trabalhos de mapeamento devem ter como objetívoa delimitação e a caracter¡zação geral das feições estruturais, buscandose reconhecer a natl¡rezados corpos, sra variação litologica, sua distribu¡ção espacial, bem como o levantamento altimátrico de horizontes-gu ias para a confecção de mapas de controle estrutural, e a definigão deperfis geolô9icos mais sign¡ficat¡vos; e

- aplicação de métodos de estudos de modelos de fraturamento, com v¡sta a determi-nação da relação entre as estruturas principais e secundárias Neste sentido, segundo RUH LAND(1973), é possível. através da análise quantitativa e qualitativa das feições estruturais, chegar-seà compreensão dos mecanismos tectõnicos, motor do fraturamento. Estes mecanismos sãoaproximações dentro do estudo quantitativo realizado, para a distinção dos regimes de fratura-mento e de sua evolução.

ouanto ao estudo hidroquímico da grande província toreítica da bacia do paraná, faceàs variações que ocorrem na petrografia e na iitoqufmica dos seus corpos, não é nada fácil esta-belecer valores reais para o estudo da reração entre ritorogia e composição das águas subterrãneas se isso ainda não bastasse, tem que ser consideradq também. as influências de outros

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fatores, como: cl¡ma, composição da água de recarga, tempo de residência da água, permeabili-dade do meio, que podem incidir, às vezes, de forma até marcante. por isso, julgas", aqui,oporùino mencionar pelo menos os conceitog fatores e comprovações práticas, necessárias à

introdução de estudos mais aprofundados Assim sendq a análise metodológica do procedimen-to de estudo, no futurq deverá envorver uma amostragem sistemática dos pontos d,águasrepresentat¡vos das situações de fluxos local e regional do aqüffero.

De modo mais específicg sugerese que o procedimento do estudo hidroqu f micoenvolva as segu¡ntes ativ¡dades:

- tratamento dos dados dos principais íons, das fichas físicoqufmicas de análise deágua. de cada ponto amostrado. para os diagramas de Piper e de Stiff. Através destas represen-taçöes gráficas, será possível estudar as relações e a d¡str¡buição espacial dos t¡pos quÍmicos,separadamente, para as unidades consideradas;

- correlação entre os elementos fÍsicoqufmicos, através de técnicas computacionais.Assim sendq em função dos produtos de solubilidade, bem como através do controle das rea-

ções dos íons em solução, e, decorrentemente, de suas faixas de concentrações admissíveis nosfácies hidroquímicos até então reconhecidos, caracterizar devidamente a proveniência dos elementos químicos e os fenômenos modificadores que ocorrem no inter¡or do agüffero;

- verificação do processo de minerarização da água e zua evolução, mediante a associação e correlação de parâmetros indicadores (STD. condutividade elétrica, relações rMg/rCa erCalrNa;

- integração dos dados da composição qufmica das águas subterrâneas (evolução) aolongo das unidades ¡n¡c¡almente reconhecidas, através das ¡nteração com os componentes dociclo h idrolôgico; e

- realização de estudos sobre as ¡nterações entre água e rocha, sob o ponto de v¡sta deuma abordagem físicoqufmica dos equilfbrios entre fases sólidas e dissolvidas, segundo osrgerido por BlrrENCouRT (1983). para estes estudos, poderá ser ut¡lizado o programa"Equil", desenvolvido por FRITZ (,lg81) e disponfvel para aplicação em computador do t¡pocNRS de strasbourg - cronembourg, que, na França, executa cálculos de distribuição iônÌca.

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8- CONCLUSOES

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CONCLUSOES

Através das informações disponfveis, ora selec¡onadas, e do procedimento de estudoaqui introduzidq foi possÍvel chegar-se às seguintes conclusões:

a) O sistema aqüífero Serra Geral pode ser dividido inicialmente, no Estado do Paraná, em dois grândes compartimentos: Serra Geral Norte e Serra Geral Sul, entendido este ûltimocomo aquele relacionado à poção abrangida pela bacia do rio lguaçu, englobando as áreas de

ocorrèncias, tanto das rochas básicas, como dos "diferenciados acidos" e as zonas de bordo da

formação.

b) A grande diferença de produtividade média dos poços entre os dois grandes com-partimentos hidrogeológicos, Area Norte e Area sul, pode ser explicada por diferenças estrutu.rais e texturais nos derrames. Nas unidades Piquiri e lvaí, principalmente. são encontrados, demodo geral, espessos hor¡zontes vesiculareq enquanto, na unidade lguaçu, tais nlveis são poucoexpressivos Na Area Norte, os derrames profusamente vesiculares foram preservados pelo capeamento sedimentar pretérito da Formação Caiuá, o qual deveria estender-se bem mais à montanteda situação atual. Associam-selhe,. em grande parte dos casos, o estabelecimento de espessrras

consideráveis do solo, que se harmoniza com o modelado de relevo suavizado.

Já na unidade lguaçu, o modelado de relevo é mais irregular. Tratase de uma unidadegeomorfologicamente mais dissecada. apresentando vales muito profundos e de escarpas abruqtas. É possível que esse processo de ¡ntenso dissecamento tenha proporc¡onado o afloramentode derrames mais antigos e espessos, com fraturas fechadas e horizontes vesiculares pouco ex-pressivoq além da exposição de diques e "sills" de diabásio que, até então, tèm-se configuradocomo barreiras hidrogeológicas

c) o número de derrames penetrados e a espessura útil produtora constituem, emprimeira grandeza, os fatores condic¡onantes da freqùência e do posicionamento dascontr¡bu¡-

ções Admit¡dos estes fatores, observase que, para os dois grandes compart¡mentos hidrogeolôgicos pesquisados, há um nftido contraste entre o número de derrames penetrados. Na unidadelguaçu' aproximadamente 80% dos poços perfurados correspondem à penetração de apenas umou dois derrames, considerandcse a conceituação do termo espessura útil produtora. Nas demais

unidades (Area Norte), para as profundidades médias dos poços considerados, em, aproximadamente, 60% dos casos houve penetração em doìs, trôs ou mais derrames

d) Nas áreas dos "diferenciados ácidos',, as disparidades em termos de capacidadeeçecífica dos poçoq com os da Area Norte, acentuam-se ainda mais, visto que as caracterfsticas

I

lI

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estruturais e texturais destes coços condicionam a circulação da água subterrânea somente às

suas zonas de bordo' As estruùJras características de base e de topo dos derrames basálticos,tão importantes no arrnazenamento e circulação da água subterrânea, não são reconhecfveis,tanto no conjunto de lavas de composição ácida, como nas intermediárias.

e) Na prospecção das merhores condiçöes hidrogeorôgicas. não se pode traçar umametodolog¡a segura (rígida) para os basaltos da Formação Serra Geral em face de ter que se lidarcom diversas variáveis, que precisam ser v¡stas em conjunto, e que são suscetfveis de combinar-seem situações similares, segundo esquemas não uniformes

Ê necessário analisar especificamente cada caso, ou cada subregiãq tendo em conta as

suas característ¡cas geológicas peculiares, além do inventário das informações hidrogeológicasex¡stentes Entretanto, aplicandese um proced¡mento de estudo hierarquizado, que considere a

seqüência: feições estruturais aliadas à drenagem e à topografia, espessura dos derrame, t¡po derocha e espessura do solq é possível estabelecer diretrizes mais consistentes para a pesquisa daágua zubterrânea neste me¡o fraturâdo.

f) Do ponto de vista hidroqu fmico, o sistema aqüf fero serra Geral, no Estado cjirParaná, apresenta três fácies: (l) Fácies de águas bicarbonatadas sódicas; fll) Fácies de águasbicarbonatadas cálcicas; e (lll) Fácies de águas calciomagnesianas. Na formação desres trêsfácies, o de águas bicarbonatadas cálcicas e o calciomagnesianas têm ampla relação com a

natureza das estruturas armazenadoras dos derrames basálticos e com a sua litoqulmica. Já, a

formação dos Fácies de águas bicarbonatadas sôdicas parece estar mais relacionado às ínfluènciaslocais do aqüífero Botucatu subjacente, do que à l¡toqulmica, propriamente dita, dos derramesbasálticos Este representã, na realidade, uma mistura de åguas de ambos os sistemas aqülferos.A localização de um número consíderáver de poços, cujas águas se enquadram nestes fácies,revela áreas de condicionamentos topográfico e estrutural que permitem ampla interconexãohidráulica entre os aqüÍferos Botucatu e Serra Geral.

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9 - REFERÊruclas BtBLtocRÁrrcns

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10 . ANEXOS

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FICHA OE AVALIAÇÀO

ErctAHIoROGRAFICA: rGUÀèU

LOCÂUDADE

(1) tupe¡e(2) Bj.tu¡una

(3) Capanem

(4) C. f€ônidas ttarques-l(a) C. Leônidas ttarques-2(5) oropinzinho(6) Colônia Socorro(7) Corcnet Vividâ-l(7) CÐrone1 Vivida-z(8) Di4ìante do Oeste-l(8) Dia¡ìante do Oeste-2(9) Dr. Antônio Pa¡a.nhos

(10) Enéas i.tarques

(11) Gene¡al Camciro(12) Itapeja¡a do Oeste

(13) laranj eiras do Sut-I(13) laranjeiras do Sut-Z(141 ¡{arióf,olis(I5) ¡{ârÍEleiro-1( l5) I'larÍ¡ele iro- 2

(16) ¡4areiândia-1

(16) ¡latelàdia-2ll7) ¡lova Espe¡â¡ça

DE OBRAS

COORDENAÓASDO POò¿TO .

LÂIITUO€

tst

CONCLUÍOAS

8954t 28'26eO9 | 26"

2se39 | 55"

25e27 | 35"

25e28 '03"25951' 0I'25e33 | 4I"25958¡53"

25ç59'05"

24ç56126n

24959 r00'

23c31t 26"

25e55' 51',

26925 | 19'

25951 | 52'25e23t 4L"

25ç24124"

2692L' 45"

26908'52"

26çO8t 48"

25915' 19"

25915' 10"25e53' 49'

LONCtIUOE(wl

l¡,1ot^EEJ

25929 '00'5I933'07"

53946'56'53934 | 17"

53934 | 25"

5293I' 42'

51933'37"

52934'11"

5æ34'43'54@4' 42"

54907'18"

5æ59'r8"53e10,13"

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CAR ACIER|ST]CAS)oNs'tRuTtvas 0o Poço

SISTE¡¡IA AoUIFERo

ÞAOFUNOIOADE

(ñl

480

850

360

390

380

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680

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420

520

570

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520

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CARÁCTERfsÌICÂS HIORÁULICAS

PIEZO.

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PÁI l  ÂNÁt tsF FqrÂTlcrle^

REAAXÁ-[tEÑTO

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ENÎRAOAOE

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Page 112: ZONEAMENTO AO TNTRODUÇAq GERAL SERRA SISTEMA … · bolsa de estt¡do. Aos profesores Dr. Benjamim Bley de Brito Nevec Dr. Georg Robert Sadowski, Dr. Robert W. Cleary, Dr.a Mária

FICHA DE

B¡CIÁH IDRO GRÂF ICÁ

.18) Palmei¡inha'19) Põro1a do oeste

.20) Pinhão'21) Plãnalto22) Qredas do lguaçu-l22) Quedas do lguaçu-2

23) ReaTeza

24) Renascença-l

24) Renascença-2

25) Salgado Fitho-l25) Salgado Filho-225) Salgado Fitho-326) Salto do Lont¡â27) Sta.Izabel do oeste-127) Sta.Izabel do Oeste-z

28) São Jorge do Oesre-l28) São Jorge do Oeste-2

29) São Luiz

30) Sede Sulina31) Tun¡t

12) Verê-l32) Verê-z

!2) verê-3

(20.

(21.

(22.

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(23.

(24.

(24"

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126)

(27)

(27 )

(28)

(28)

(2e)

(30)

(31)

(t2)(32)

(32)

LOCALIDADE

OE OBRAS OONCLUíDAS NO

COORDENADAS00 PoNr-o

LAIITUOE(s)

259t4129"

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CAFÁCTEF:ONSTFUTIVAS

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480

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520

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PROFUNOIOADE

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DrÃMEfFo

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CARACTERíSTICAS TIIORÁULICAS

PTEZO-

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200

200

200

200

200

200

200

200

150

200

150

150

200

200

200

150

200

200

150

150

200

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PARA A ANÁUSE

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EIIIRADADE

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ESPESEF ûnLPRqOUTOPA

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FICHA OE

B¡CIAHIoROGRAF¡CA: PIoUIRI

(33) ^ltânira

do pârâná-1

(J3) AltâÍri¡a do paraná-z

(34) Ässis Cl¡ateaubriand(35) Boa Esperança

(36) Brasilândia(37) Canço Bonito(38) Ca¡çina da tågoa-l(38) Ca¡pi¡a dd Lagoa-z(39) ca¡ajá-1(39) carajã-2(40) Cascavel-1

(40) Câscavel-2

(4I) Cóu Azul(42) C.o¡bálj.a-l(42) CorÉlia-zi42) corbõlia-¡

i42) Corbélia-4

:43) Fon¡þsa do oeste'44) Foz do Igueçu-l'44) Foz do lguaçu-2'45) Coio-E¡ê-1

45) coio-Erô-2

4J ¡ trorO-Ere- t

LOCÀUOADE

OE OERAS CONCLUIDAS NO SISTEMA

COOROENAOASDO PONTO

LÂfllu0€(s)

24ç41t 21"

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24ç56 ' 04'25e0 8 '30"24c47 | L0'24946t07"

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24e48 ' 35"

24eL9 ' 04"

25e31'13"

25931'27"

249L2'07*

24911' 54'24çI1-', 44'

LONGIIUOE

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53e01' 39 "53901' 54 "

caRACfERiSflCÁ,S;oNslRultvas 0o Poçc

PROFUNOIOAOE

(hl

500

440

400

450

360

540

600

600

480

440

680

680

640

600

620

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640

330

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320

320

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L2I t0106,0

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orÃMETFo

úrtt

SERRA GERAL-DADOS PARA A

CARACIERISTICAS HIORÄULICAS

PTEZO-

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(ñl

150

r50

200

200

150

150

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200

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150

150

200

200

200

200

200

200

200

200

200

200

200

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398,82

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0,I20,098

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CONOICIONAMENTO DO rc{JIFERO

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FICHA OE

BÂCI,AHIORoGR/íFrcA : PIQUIRI

LOC.AL]oÂoE

(46) tuaira-t(46) Qraíra-Z(46) euí¡a-3(4ó) G.raírr-4(47J G.¡Âraniaçu

(48) llerveira(49) IrâceÍìå(50) Janiõpolis-1(S0) Janiópo1is-Z(51) Gsuítas-l(51) JesuÍras-z(51) Jesuítas-3(SI) Jesuítes-4(52) Juranrla

(53) l.¡rz Madna(54) M.Cåndido Rondon-t

(541 I't. Cåndido Rondon-2

(54) Itl. Qândido Rondon-3

(55) t'lâriluz(56) I'li rante do Piquiri(S7) ¡¡ova

^urora-l(57) Nova Au¡ora-z

i58) llova Ca¡tu

DE OBRAS 'CONCLUIDAS NO

COORDENAOAS I

oo eo¡¡ro I rrL

LAIIIUOE(sl

24fi4'53"24905'03"

24e05'00"

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24e24' 40'

24951'33"

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24e34' 47"

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s4ç0r,s4,, I 400

54ç03'47" I 3so

54e02'04" I 360

s4eo3'07" I rso

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53e23' 42" | 325

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4oo

53e16 ! 42" | 440

52fi4t 30" | 520

tÊJ

CARÂCTERí5NCAS;ONSTRUTIVAS OO POC(

PFOFUNDIOÂDE

(ñl

A0UíFERo SERRA GERAL-

150,0

143,0

138,0

150,0

L26,0

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t50,0150,0

&'o150 ¡0

106,0

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t50,080,0

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138,0

t26,0150,0

81 'o90,0

L26,0

DrÂr¡€lRo

úrL

CARACTERíSTICAS HIDRÁULrcAS

r'.ti. I ouern'o I r-!nr{ñ'l

200

200

200

200

200

200

200

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200

200

200

200

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236,1 | 32,o

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433,86 12s,54e8,2s I e,os06,2

133.s436,33 | næ.347,2

lLo,o354,6e | 4,e

375,69 l3s,O432,i | 3s,o

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134,8 l2s t0

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a/.(ñVhlñl

PARA A ANÁUSÊ

REB'JXA.

0,091

o'30,2I30 t4L20,080

3,487

It3520 tt232,511

0,r400,01

0,648

I,755,5s6

o,284

5,6L4

0,582

4,375

0.618

2,456

orsPoNívEr(ml

CoNDTCþNA|¿IENTo Do ÁoulFERO

54,66

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60,0

18,0

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78,86'73128

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ENIRAOÁo€

Àcua(ñÌ

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65

96

I

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FICHA pE AVALTAÇÃo oE oBRAS .CONCLUfOAS NO StSTEtytA

BACIAHIoROGRAFICA : PIQ(TTRI

(se)

(60)

(61)

(62)

(63)

(63)

(641

(64)

(64)

(64)

(6s)

(6ó)

(67)

(67 )(6 8l(6e)

(6s)

(70)

(70)

(7r)(7 2)

(72)

[59) I'lova Santa Rosa

[60) Àbvo Sarandi

i6Ì) trro VerdefToledo)

:62) turo Ye¡de (Cor#tia):63) PalnitaI-1'63) PalÍ\ital-2'64) Palotina-164) PalotiB-z64) Paloti¡a-364) Palotina-465) Paulistânia6ó) Porro ¡',tendes

67) q.¡arto Gntenário-ló7) Quãrto Centená¡io-z681 qiatro Pontes

69) Råncho ÁLeg¡e Oeste-l69) R.ãncho Alegre Oeste-270) Rio Bonito-l70) Rio Boni.to-z

/I) Roncador

¡2) SaÂta Flelens-l

12) Santa llelena-z

LOCAUDÂDE

COORæNÂOASDO PONTO

LAIIIUMts)

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54919 '05.

54e19 '12"

CAR ACTERÍSNC¿S:oNsFunvas oo Poç(

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400

500

480

830

830

330

3r0

320

320

400

200

410

420

440

440

480

260

260

860

220

220

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150,0

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100,0

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CÁRÁCTERISTICÁS HIOR/íULICAS

PTEZO-

MEIRIA(rnl

GERAL-DADOS PARA A

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200

200

200

200

200

200

200

200

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150

200

200

150

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200

200

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I,235

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3,81

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)tsPoNívEl(nl

CONOICIONAMENIO DO ÁOUIFERO

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ENÍRADÁOE

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FICHA OE

BACIAHIoROGRAFEA :PIC¡IIR!

(72) Santa tlelena-3(72) Santa lþ1en¿-4(73) Sta.Rit¿ do oeste(74) São José (Sta. Helena)(75) São Pedro

(761 Toledo-l(7ó) Toledo-z(76) Toredo-5

(76) lolecb-4(76) Íoledo-S(77) Três lagoas(78) TLneiras do @ste(79) Î+õssi(80) tlbiratã-l(80) Ubirstã-2(81) Yila Cristat(82) Vila Msripã

I¡CALDAOË

DE OBRAS.

COORD€NAOAS00 Po{ifio

LAfIIUDEtst

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LONGITUOE

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NO SISTEMA

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CARÁCTERísflCASloN$nuîvas 0o Poç(

PROFTJNOIOÆ€

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150,0

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120,0

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orÂr¡EfRo

úrL

SERRA

CaRACTERISÍICAS HtoRliuLtcas

PTEZO.

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200

200

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200

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150

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PARA A ANÁUSE EsTATísTIcA

49 8, t5

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504,37

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66

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ESPESSJAA ('IIL

PAOOU TOtÂ(|nt

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60

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FICHA DE AVALIAÇÄO DE OERAS CONCLUÍOAS NO

EACIAHl0R0GRÂFICA : IV.41

LOCAUDADE

BJ) tuapongas

öJ I ArãPU¡

851 Áranma

3(r).l¡i¡arha87),tstorga-187) Ästorga-2

S;-) Ästorga-3

,97) r\storqa-.1

87) rL<tcrga-s

88) .,\t â la j a

8lt ) Rarbosa Fcrraz90) ßon Sucesso-l90) Don Sucesso-2y1J fouÌFonla-l91) lourbônia-292) tanbi ra- 1

9:) C¡nbi¡a-293) Carpo ì\krurão

91) Ðiana¡te do )io¡te95) Engen}reiro Beltrão96) Fa-\ina1

-07) Fônìx-t9;) Fênix-2

( Br.

(8s

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cÄrÁfiERímcas)oNs'r¡wvas Do P0ç(

SISIEMA

PAOFUNDIOAOE

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660

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590

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580

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320

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490

730

680

650

168

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340230

Aaii¡FERo

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I50 ¡0t50,0

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I20 ,0150,0

160,0

I22,0

9 5,0146,0

I52,O.150,0

SERRA GERAL_DAOOS PARA A

CÂRACÍERÍSTICÁS HIDR

PrEZO-

MÊTÊIA

200

r50200

200

200

200

200

200

200

200

200

200

240

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200

200

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204

200

200

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658,0

582,15

5'77 ,83

5i9-,36

5',7 4,0

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626,6

698,78

598,86

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554,1

365,4

397,8

331 ,I326 ,7

lñ3/h /ñl

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15,5

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ÌtP.13,0

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26,0

4,08

88,0

70,0

40,0

l14P -

AULICAS

FEBAIXA.IÆNTO

)rsPoNívE(

'n,

2,OI

0,2262 t0o9

o t27Ir,6220,5r

CONDICþNÂT¡ENTO DO ÉOIIÍ FERO

3,14

109,9

48.0

35,1524,0

5,0

ENIÊÁDÂDE

Åcu¡(t'])

ESTATíSTCA

19

46:13530

56¡ 93¡ IL2

24'¡60

46

0,483

0,091

2,0_64

0,13

0,052

1,384

0,r23,667

(ne ì

ESPESS'RA ÚNL

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18,78

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24,8

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1,613

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23¡34

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FICHA OE AVALIAÇ¡O DE

BACLÂHIoRoGRAFICÂ: n?í

fqSl FIorrí-tr!s l Flc;ìí-2(!1) Crardcs Rios

(l0ra) l-;u¡nor.ftr

li0ì ) Ir¡ raraçu

I lC2l lnCi;¡.nõccl isiÌi.'i) Ir.i:rr;rflf.l) It;rcoic:ü( 105ì Ìtlçra-iõl1l5) I t:,-ri.ó- lf10. ì Itr!-'¡hó-;

[107) Ilai liìnrli a

í103 ) Ir'¡tirl¡a(1091 Jardin ,\lcgre-1l:109 ) .la¡djn -.Ucrrc-2l.10!l J¡rdi¡r,\lc.e¡e-j(11{l) Jardi- 0l ndâ

(111) Lì rlirnópolisI112) l,u¡ rllli) LrDlrrdclli-1( I15) Lunardelli-¿fl I,l ) )tnrd¡¡t¡cu(Ll5) :'lxnccÌ iìil)¡s

LOCALIDADE

COOROENAOAS0o PONTO

.CONCLUíDAS NO SISTEMA

LÁIITUOE(sl

123e18'22'I

123?Ì8'3r"I

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2Za3i'23"

23e39 i 28"

23ç39'14'

23e43t 29"

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24e10'02"

24a10 '09"24910 | Oi "22e32'54"

24AO2t O4"

23e57 i 14"

24qJ 4 | 59"

24903'43''

24a3A | 29"

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\2?46 | 54"

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51e5f'18"51e59 | 51"

5æ00 ' 25"

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51943 | 56"

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51940 ' 00"

É?t-4

CARACTERÍ5nCÂS)oNSTRUTIVAS DO POçC

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440

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32A

46A

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42A

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380

34A

620

630

620

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330

580

540

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150,0

CARACTERíSTICAS HIORÁULICAS

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PrEZO-

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200

200

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200

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DrsPoNivR(ril

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l!9rl4 !E 4'vaLlAçÁo DE oBRAs co¡lcuufoas No stsrEMA aoUipEno senn¡8ÂClAHIOROGRôFICA : IVÀf

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Ì3) Q:inta do So[

ll) Rcndrn

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-þ) 5¡¡tlr lncs

17) Sta,I;abeI do Ivaí¿S) S;rnto Iniicio

-:' ) 5iro.roro dc Lrjrl-i19) São Joio <lo lvaí-2-l,l :.ìo , oxo do l\'31-Jio) São .losõ l.l¡ndaia)ì11 -cio i,cdro do h,a í!ll Sio Iir:¡nte

LOC¡UDADE

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CARAfiERÍSÎICAS HIDR¡iULICÂS

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FrcHA pe av¡LraÇT oe oen¡s coi,¡cLyíons,¡ro sii

¡lOaOCa¡rtCa : TrBÁcr

[1,ìr),lssaí[1r,] ) Cô1ij:órnia

ll 15) Cùnbó-l(1i5) Cámbã-2

ItiS) Crîhó-sl1-r5) Carnbõ-á

fl.-i(r) Ccûtcrr¿lrio do gr1

.15, ) Congonhas

.113 ) Ccn-qcrjrinhas

:1i9) Irerô'1,10) l-cndrina-1

l¡0) t¡nclrina-2

1¡0) Lond¡ina-5

1,10) Londrina-,1

1,11) ¡hril¡rìdia do Su1

1.12) Nossa Sra.\rarccidal{5J Nova .\. d¡ ColinrL¡,1) Paneûn-1

l¡¿) Pa¡cnr-2

'15 ) Pìra¡ó.16) R-rncho r\1cfirc

'1;) Roli¡rlia-l

LOCAUDADE

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FICHA DE

8ÂCI,AH|0RoGP¡FICA : TIBÀGI

[147] Polândia-2

[ ] ,17) Rolãndia-j

11,18 ) S¿¡ta r\rÉlia:149) Sa¡ta trfa¡iana

LOCÁLIDÂOE

OE OBRAS

COORDENAOASDO PONTO

LÁIITUOÊ

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uti lDÂDÊi IGJAçU

LOCÄLIDÂOE

ANÁLISES FISICO -QUíÀ4ICAS DE AMOSTRAS DE ÁGUAS SUBIERRÅNEAS - EIC¡,rC¡NOS I',N¡¡ONES

,ll1o,{Ìeg¡e do Iguaçuûì,jl)ina do SiÍìâo

Lliar,É¡te do Cbste

Itapc-ja¡a do oeste -1

i t¡¡.jâ.a do rb.si. -2.iri\-i nópô lisitia¡a1úcia

l.j¡ rtõFolislí¡l-,rc lelro -1

¡l¡rΡilcíro -2

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UNIDADE: lCUAÇU

LOCÁL'OADE

ANÁLISES FÍsIco-oUiMIcAS oE AMoSTRAS DE ÁGUAS SUBIERRÄNEAS - er-Èr,rerlros uapnæ

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UN IDADE. PIQUIPJ

LOCÁLIDÂDE

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uN lDÁDE: PIQUI¡LI

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