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Coordenação: Adv. Marcello do Nascimento Eng. Adv. Alexandre Fukuda Yamashita XXV Curso de Treinamento Profissional em Propriedade Industrial Nível Básico 1 SÃO PAULO 1º semestre de 2017

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Coordenação:

Adv. Marcello do Nascimento

Eng. Adv. Alexandre Fukuda Yamashita

XXV Curso deTreinamento Profissional

em Propriedade Industrial

Nível Básico

1

SÃO PAULO1º semestre de 2017

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CRIAÇÕES INDUSTRIAIS PATENTES

MÓDULO 1Aula 3

SÃO PAULO1º semestre de 2017

Lucas M. Gaiarsa – maio 2017

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1. O que não se considera invenção

2. O que não é patenteável

3. Distinção entre descoberta e invenção

4. Escolha entre patente e segredo industrial

5. Documentos que instruem um pedido de

patente

6. Análise de casos

AGENDA DA 3a AULA - MÓDULO I

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REFLEXÃO SOBRE INOVAÇÃO

5Lucas Gaiarsa - maio 2017

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CRIAÇÃO(diferente de idéia!)

É invenção?

Tem aplicação industrial?

Art. 15

Tem novidade?art. 11

Tem atividade inventiva?

Art. 13

Está fora da lista de exclusões?

Art. 18

PATENTE

23

4

5

art. 10

61

6Lucas Gaiarsa - maio 2017

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CRIAÇÃO(diferente de idéia!)

É invenção?

Tem aplicação industrial?

Art. 15

Tem novidade?art. 11

Tem atividade inventiva?

Art. 13

Está fora da lista de exclusões?

Art. 18

PATENTE

3

4

art. 10

7Lucas Gaiarsa - maio 2017

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ART. 10 - NÃO SE CONSIDERA INVENÇÃO NEM MODELO DE UTILIDADE:

I - descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos;

II - concepções puramente abstratas;

III - esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização;

IV - as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética;

V - programas de computador em si;

VI - apresentação de informações;

VII - regras de jogo;

VIII - técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos e de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal, e

IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais.

INVENÇÃO – Exclusões

8Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Há invenções que de fato CUMPREM os requisito de patenteabilidade,

mas são proibidas de serem patenteadas

Art. 18 LPI: Não são patenteáveis:

- contrárias à moral, aos bons costumes, à segurança, à

ordem e saúde públicas;

- relativas a modificações do núcleo atômico;

- o todo ou parte de seres vivos, exceto microrganismos

transgênicos.

PATENTEABILIDADE

9Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Art. 18 LPI

- contrárias à moral, aos bons

costumes,

- à segurança pública, à ordem

pública

- e saúde pública

PATENTEABILIDADE

Clonagem humana

dispositivo para

criar pânico em

multidões

Composto químico capaz de

envenenar populações inteiras

por mistura na água de consumo10

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Distinção entre

invenção e descoberta

11Lucas Gaiarsa - maio 2017

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INVENÇÃO

A LEI NÃO A DEFINE,

MAS PRESSUPÕE SUA EXISTÊNCIA.

art. 8 - É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, (2) atividade inventiva e (3) aplicação industrial.

DESCOBERTA

A LEI NÃO DEFINE,

MAS DIZ QUE NÃO É INVENÇÃO.

ART. 10 - Não se considera invenção nem modelo de utilidade:

I - descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos

Invenção x Descoberta

12Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Pedro Álvares Cabraldescobriu

ouinventouo Brasil?

Invenção x Descoberta

13Lucas Gaiarsa - maio 2017

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DESCOBERTAÉ algo já existe naturalmente, sem a mão do homem.- a existência de uma radiação, sua frequência.- a maneira como a radiação natural se propaga.- a composição de um tipo de petróleo.- a estrutura do DNA humano.

INVENÇÃOÉ uma criação artificial, a mão do homem interfere paraque ela exista.- o efeito da ingestão de um remédio ou produto- o efeito de uma radiação artificial sobre a pelehumana- uma dispositivo robótico de soldagem- um processo de fabricação de uma lâmpada

Invenção x Descoberta

14Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Invenção x Descoberta

ATIVIDADE Invenção? Descoberta?

Faraday investigou a conexão entre os fenômenos elétricos e o meio em que se produziam ondas eletro magnéticas

Maxwell teorizou matematicamente a constituição da luz por ondas eletromagnéticas.

Hertz mediu a frequência das ondas eletromagnéticas

Marconi criou um aparelho que pudesse produzir ondas eletromagnéticas – o rádio.

15Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Escolha

Patente vs

Segredo Industrial

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Lucas Gaiarsa- maio 2016

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Patente x Segredo Industrial

LPI Art. 195:

“Comete crime de concorrência desleal quem:

XI - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização,

de conhecimentos, informações ou dados

confidenciais, utilizáveis na indústria, comércio ou

prestação de serviços, excluídos aqueles que sejam

de conhecimento público ou que sejam evidentes

para um técnico no assunto, a que teve acesso

mediante relação contratual ou empregatícia,

mesmo após o término do contrato.”

17Lucas Gaiarsa - maio 2017

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NÃO HÁ DEFINIÇÃO LEGAL PARA SEGREDO INDUSTRIAL.

Algumas definições encontradas na doutrina são (*):

-“Segredo industrial corresponde a todo conhecimento reservadosobre idéias, produtos ou procedimentos industriais que oempresário deseja manter oculto, por seu valor competitivo para aempresa”;

- “Qualquer coisa que se encontra relacionada com uma empresa, aqual não foi divulgada e que, segundo a vontade do titular daempresa, deve manter-se secreta”

-“Um processo de fabricação oferecendo um interesse práticocomercial, empregado por um industrial e mantido escondido deseus concorrentes que não o conhecem”;

- “É um meio de fabricação de caráter industrial e secreto, providode certa originalidade, interesse prático e comercial”

(*)”O Regime Jurídico Do Segredo De Indústria e Comércio No Direito Brasileiro”, Elisabeth Kasznar Fekete, Editora Forense, Rio de Janeiro, 2003.

Patente x Segredo Industrial

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• Documento oficial oponível a terceiros.

• Define com precisão o que se está protegendo.

• Protege informação própria, bloqueia ação de 3os

• Pode ser fonte de receita (licenças).

• Integra ativo intangível da empresa.

• Projeta imagem da empresa.

Patente x Segredo Industrial

• Divulga o conteúdo do que se quer proteger.

• Implica em custo para sua manutenção.

• Não protege todo tipo de inovação.

• Tem prazo determinado de validade.

• Sujeita a critérios de concessão para existir.

• Suscetível à interferência de terceiros.

PATENTE

PRÓS

CONTRAS

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• Pode proteger bens não protegíveis por patentes.

• Não tem limite de prazo de validade.

• Uso (forma e tempo) : decisão interna.

• Terceiros não interferem.

• Não fornece indicativos de planos a terceiros.

Patente x Segredo Industrial

•Risco de ser repassado - cópia “sem punição.”

•Risco de haver patente posterior.

•Requer cuidados para ser reconhecido

como segredo.

•Dificuldade legal de comprovar roubo ou cópia.

SEGREDO INDUSTRIAL

PRÓS

CONTRAS

20Lucas Gaiarsa - maio 2017

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• Crimes por infração de patente– LPI artigos 183-186

• Crimes por concorrência desleal, eventualmente envolvendo segredosindustriais– LPI artigo 195, incisos IX a XII

Obs.: a ocorrência de um tipo de crimeNÃO EXCLUI O OUTRO.

Patente x Segredo Industrial

21Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Documentosque instruemum pedido de

patente

22Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Documentos que instruemum pedido de patente

LPI art. 19“O pedido de patente, nas condiçõesestabelecidas pelo INPI, conterá:I - requerimento;

II - relatório descritivo;III - reivindicações;

IV - desenhos, se for o caso;V - resumo; e

VI - comprovante do pagamento da retribuição

relativa ao depósito.”

23Lucas Gaiarsa - maio 2017

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I - Requerimento Depósito eletrônico: http://epatentes.inpi.gov.br/modulo2/edeposito/documentos/folder_DIRPA_EPATENTES_2013_web.pdf

24http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/arquivos/dirpafq001_deposito_de_patente_ou_ca_2.pdf

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II - Relatório Descritivo

LPI art. 24:

“O relatório deverá descrever…

- clara ...

- e suficientemente o objeto, …

- de modo a possibilitar sua realização por

técnico no assunto…

- e indicar, quando for o caso, a melhor

forma de execução.”

Função do relatório descritivo:

DICIONÁRIO DAS REIVINDICAÇÕES

25Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Componentes típicosde um relatório descritivo

1. título

2. introdução3. antecedentes da invenção (background)4. descrição resumida da invenção5. descrição resumida dos desenhos6. descrição detalhada da invenção /

descrição detalhada dos desenhos7. exemplos práticos de realização8. Desenhos9. Resumo

26Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Essa não é uma seqüência rígida, e pode

sofrer todo tipo de variação. No entantotende a ser uma seqüência de bom senso,universalmente utilizada, com adaptaçõesconforme a necessidade.

A seqüência NÃO se aplica a pedido de registro deDI - desenho industrial - que basicamente tem umtítulo, menção de um campo de aplicação, um brevetexto apenas se necessário para auxiliar acompreensão, desenhos e (opcionalmente) uma

única reivindicação.

Componentes típicosde um relatório descritivo

27Lucas Gaiarsa - maio 2017

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15.1.2 Relatório Descritivo:

O relatório descritivo deverá:

a) ser iniciado pelo título;

b) referir-se a uma única invenção, ou a um grupo de invenções interrelacionadas de maneira que constituam um só

conceito inventivo;

c) precisar o setor técnico a que se refere a invenção;

d) descrever o estado da técnica que possa ser considerado útil à compreensão, à busca e ao exame da invenção,

citando, sempre que possível, os documentos que o reflitam, destacando os problemas técnicos existentes;

e) definir os objetivos da invenção e descrever, de forma clara, concisa e precisa, a solução proposta para o

problema existente, bem como as vantagens da invenção em relação ao estado da técnica;

f) ressaltar, nitidamente, a novidade e evidenciar o efeito técnico alcançado;

g) relacionar as figuras apresentadas nos desenhos, especificando suas representações gráficas (vistas, cortes,

esquemas de circuitos, diagramas em bloco, fluxogramas, gráficos,...);

h) especificar, nos casos em que houver inclusão de reprodução de fotografias (tais como estruturas metalográficas),

as características peculiares a esse tipo de representação gráfica, como por exemplo, ampliação, condições e natureza

do material fotografado, etc.. ,

i) descrever a invenção de forma consistente, precisa, clara e suficiente, de maneira que um técnico no assunto

possa realizá-la, fazendo remissão aos sinais de referência constantes dos desenhos, se houver, e, se necessário,

utilizar exemplos e/ou quadros comparativos, relacionando-os com o estado da técnica;

j) ressaltar, quando a natureza da invenção for tal que englobe mais de uma forma de execução, a melhor delas,

conhecida pelo depositante, na data do depósito;

k) indicar, explicitamente, a utilização industrial quando essa não for evidente a partir da descrição da invenção;

l) ser apresentado de maneira a seguir a ordem indicada nos itens acima, a menos que, em razão do objeto da

invenção, outra maneira ou ordem diferente permita a sua melhor compreensão e apresentação mais concisa.

Instrução Normativa 17/2013 (antigo Ato Normativo 127/1997)

28Lucas Gaiarsa - maio 2017

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III - REIVINDICAÇÕES

Art. 25 - As reivindicações deverão serfundamentadas no relatório descritivo,caracterizando as particularidades dopedido e definindo, de modo claro epreciso, a matéria objeto da proteção.

Art. 41 - A extensão da proteçãoconferida pela patente serádeterminada pelo teor dasreivindicações, interpretado com baseno relatório descritivo e nos desenhos.

29Lucas Gaiarsa - maio 2017

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As reivindicações são frases concisas quedeterminam a abrangência do objeto da invenção, semdescrevê-la (a descrição está no relatório descritivo).

É a parte mais importante da patente, poisdeterminam a amplitude legal da proteção, ou seja, seno corpo central foram descritos aspectos quepoderiam ter sido reivindicados mas não foram, a elesnão é atribuída proteção (diz-se nos USA que tais itensficam "dedicated to the public").

Para se redigir reivindicações é necessário umapercepção nítida do que foi inventado, principalmenteem relação ao estado da técnica.

FUNÇÕES DAS REIVINDICAÇÕES

Lucas Gaiarsa - maio 2017

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É importante lembrar que as reivindicações são escritas para serem utilizadas por diferentes audiências, embora utilizando as mesmas palavras:

- examinador – aqui e no exterior

- 3os inventores / concorrentes

- investidor

- juiz

- assistentes técnicos / peritos

- governo

- juri (USA)

FUNÇÕES DAS REIVINDICAÇÕES

Lucas Gaiarsa - maio 2017

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FUNÇÕES DAS REIVINDICAÇÕES

- definir a invenção.

- delimitar o direito do inventor/titular.

- servir de base para o exame técnico.

- servir de base para a determinação de contrafação (infração civil ou criminal).

- servir de base para que os concorrentes evitem infração.

- servir aos concorrentes. Por exemplo, se descumprir o art. 25, servir de motivo de nulidade administrativa da patente.

Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Reivindicações - IN 17/2013 15.1.3.2 Formulação das reivindicações a) as reivindicações devem, preferencialmente, ser iniciadas pelo título ou

parte do título correspondente à sua respectiva categoria e conter uma única expressão "caracterizado por"; b) cada reivindicação deve definir, clara e precisamente, e de forma

positiva, as características técnicas a serem protegidas pela mesma, evitando-se expressões que acarretem indefinição na reivindicação;c) as reivindicações devem estar totalmente fundamentadas no relatório

descritivo; d) exceto quando absolutamente necessário, as reivindicações não podem conter, no que diz respeito às características da invenção, referências ao relatório descritivo ou aos desenhos, do tipo "como descrito na parte ... do relatório descritivo" ou "bem como representado pelos desenhos"; e) quando o pedido contiver desenhos, as características técnicas definidas

nas reivindicações devem vir acompanhadas, entre parênteses, pelos respectivos sinais de referência constantes dos desenhos se for considerado necessário à compreensão do mesmo, entendendo-se que tais sinais de referência não são limitativos das reivindicações. f) cada reivindicação deve ser redigida sem interrupção por pontos. k) não serão aceitas em reivindicações trechos explicativos com relação ao

funcionamento, vantagens, e simples uso do objeto.

33Lucas Gaiarsa - maio 2017

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REIVINDICAÇÕES

Lucas Gaiarsa - maio 2017

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15.1.3.2.1 Reivindicações independentesSão aquelas que, mantida a unidade de invenção, visam a

proteção de características técnicas essenciais e específicas dainvenção em seu conceito integral, cabendo a cada categoriade reivindicação pelo menos uma reivindicação independente.

15.1.3.2.2 Reivindicações dependentesa) são aquelas que, mantida a unidade de invenção, incluem

características de outra(s) reivindicação(ões) anterior(es) edefinem detalhamentos dessas características e/oucaracterísticas adicionais, contendo uma indicação dedependência a essa(s) reivindicação(ões) e, se necessário,a expressão "caracterizado por";

Reivindicações - IN 17/2013

35Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Exemplos de reivindicações

36

INDEPENDENTE1. Sapato caracterizado por ter salto alto.

DEPENDENTE1. Sapato, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ter salto de 15 cm e ter a sola de cor vermelha.

Ainda que o aspecto de sola vermelha desapareça, permanece o sapato de salto alto.

Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Art. 47 - A nulidade poderá não incidir sobre todasas reivindicações, sendo condição para a nulidadeparcial o fato de as reivindicações subsistentesconstituírem matéria patenteável por si mesmas.

Art. 186 - Os crimes deste capítulo caracterizam-seainda que a violação não atinja todas asreivindicações da patente ou se restrinja àutilização de meios equivalentes ao objeto dapatente.

REIVINDICAÇÕESPara o caso de presença de reivindicações de produto,

processo, uso, etc, na mesma patente

37Lucas Gaiarsa - maio 2017

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IV - DESENHOS

Art. 41 - A extensão da proteção conferida pela patente será determinada pelo teor das reivindicações, interpretado com base no relatório descritivo e nos desenhos.

38Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Desenhos aceitáveis

Tradicionais, com traços

39Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Fotos

Desenhos aceitáveis

40Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Imagens geradas por computador

Desenhos aceitáveis

41Lucas Gaiarsa - maio 2017

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V - RESUMO

O RESUMO NÃO TEM VALOR JURÍDICO.

É APENAS UM INDICADOR (INDEXADOR) DO CONTEÚDO

DA PATENTE.

42Lucas Gaiarsa - maio 2017

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VI – COMPROVANTE DE PAGAMENTO

“VI - comprovante do pagamento da retribuição relativa ao depósito”

Sem comprovante de pagamento nenhum dos outros itens vale nada.

43Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Documento de prioridade

Art. 16 §2o

A reivindicação de prioridade serácomprovada por documento hábil daorigem, contendo número, data, título,relatório descritivo e, se for o caso,reivindicações e desenhos, acompanhadode tradução simples da certidão dedepósito ou documento equivalente,contendo dados identificadores dopedido, cujo teor será de inteiraresponsabilidade do depositante.

44Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Documentação incompleta

Art. 21 - O pedido que não atender

formalmente ao disposto no art. 19, mas

que contiver dados relativos (1) ao objeto,

(2) ao depositante e (3) ao inventor, poderá

ser entregue, mediante recibo datado, ao

INPI, que estabelecerá as exigências a

serem cumpridas, no prazo de 30 (trinta)

dias, sob pena de devolução ou

arquivamento da documentação.

45Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Análise

de

casos

Avaliação de patenteabilidade

46Lucas Gaiarsa - maio 2017

Page 47: XXV Curso de Treinamento Profissional em Propriedade ... Curso de Treinamento Profissional em Propriedade Industrial Nível Básico 1 SÃO PAULO 1º semestre de 2017. 2 CRIAÇÕES

1.Suporte de prateleira

Imagens fornecidas pelo inventor

O inventor diz que criou uma

maneira muito prática e vantajosa

de encaixar a prateleira no suporte,

na relação entre pinos e recortes do

suporte.

47Lucas Gaiarsa - maio 2017

Page 48: XXV Curso de Treinamento Profissional em Propriedade ... Curso de Treinamento Profissional em Propriedade Industrial Nível Básico 1 SÃO PAULO 1º semestre de 2017. 2 CRIAÇÕES

O inventor diz ter se“inspirado” numa patente

antiga, mas teria modificadoutotalmente o sistema.

Estado da técnica

48Lucas Gaiarsa - maio 2017

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2. Escova dental com duas cabeças

Imagem fornecidas pelo inventor

49Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Toothbrush and gum massaging accessory

Estado da técnica

50Lucas Gaiarsa - maio 2017

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3. Protetor de calcanhar de sapato

Imagens fornecidas pelo inventor

51Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Estado da técnica

52Lucas Gaiarsa - maio 2017

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4. Isto pode ser

patenteadodesta

forma?

53Lucas Gaiarsa - maio 2017

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Artigo 2o, incisos I e II

PATENTE DE INVENÇÃO (PI)

MODELO DE UTILIDADE (MU)

DESENHO INDUSTRIAL (DI)

CONFIGU-

RAÇÃO

FUNCIO-

NALIDADE

Entidades protegíveis na LPI

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5. Comedouro / bebedouro para animais de estimação

O recipiente interno é mais alto que o recipiente

externo. O alimento é colocado no recipiente interno, e

água no recipiente externo. A água impede formigas de

chegar ao alimento, e pelo fato do recipiente interno ser

mais alto não molha a ração quando o animal se

alimenta.55

Lucas Gaiarsa - maio 2017

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• Processo: MU 7502484-5

Depósito: 20/11/1995

• Publicação: 09/04/1996

• Título: DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS INTRODUZIDAS EM

RECIPIENTE PARA ALIMENTOS DE ANIMAIS DOMÉSTICOS

• Histórico – RPI 1529 25/04/2000

9.2 INDEFERIMENTO de acordo com o art. 9º da LPI

• Resumo: Trata-se de novas disposições construtivas introduzidas em recipiente

para servir alimento a animais domésticos, sendo este recipiente provido com

uma barreira física a formigas e outros insetos rasteiros.

Dispositivo

proposto

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• Processo: MU 7701844-3 - Depósito: 04/09/1997

• Publicação: 17/08/2004

• Título: VASILHA PARA ALIMENTOS TIPO RAÇÃO PARA

ANIMAIS

• Histórico: RPI 1636 14/05/2002 10.1 DESISTÊNCIA

HOMOLOGADA

• Resumo: “Vasilha para alimentos tipo ração para animais, onde há um

recipiente central para a introdução dos alimentos rodeado por um

recipiente para a introdução de água, protegendo o alimento contra o

ataque de insetos rastejantes.

Dispositivo

proposto

57Lucas Gaiarsa - maio 2017

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REALIZAÇÃO DISTINTA

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PI9905065-0

Título: Doce de feijão Boa esperança

Resumo: A presente invenção, DOCE DE FEIJÃO BOA

ESPERANÇA, conjuga a função de nutrição com uma fórmula fácil

de se preparar onde todos os ingredientes são misturados de maneira

simples, o doce tem um preparo fácil onde são usados produtos que

geralmente se possui em casa ou de fácil obtenção no mercado, e

além de tudo é rico no mineral ferro.

MU6200668-1

59Lucas Gaiarsa - maio 2017

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CRIAÇÕES INDUSTRIAIS PATENTES

EXERCÍCIOS

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REQUISITOS DE PATENTEABILIDADE PARA INVENÇÃO – art. 8º LPI

DIREITO INTERNACIONAL

61

Novidade art. 11 / Atividade inventiva art. 13 / Aplicação industrial art. 15

Lucas Gaiarsa - maio 2017

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REQUISITOS DE PATENTEABILIDADE PARA MODELO DE UTILIDADE art. 9º

DIREITO INTERNACIONAL

62

62

Novidade art. 11 ATO INVENTIVO art. 14 Aplicação industrial art. 15

Lucas Gaiarsa - maio 2017

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DIFERENÇAS ENTRE ATIVIDADE INVENTIVA E ATO INVENTIVO

DIREITO IN

63

63

NOVA FUNÇÃO VS MELHORIA DE FUNÇÃO

“CRIATIVIDADE MAIOR” na atividadeinventiva que no ato inventivo

EXEMPLO

CERDAS COM ANTIBIÓTICO VS CERDAS COM PONTAS AFIADAS

Lucas Gaiarsa - maio 2017

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AVALIAR APLICAÇÃO INDUSTRIAL

DIREITO INTERNACIONAL

64

64Lucas Gaiarsa - maio 2017

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AVALIAR APLICAÇÃO INDUSTRIAL

DIREITO INTERNACIONAL

65

65Lucas Gaiarsa - maio 2017

- Sistema de ensino de culinária francesa

- Processo de tetrapiloctomia (corte de fio de cabelo

em 4 hastes longitudinais)

- Processo de leitura dinâmica

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AVALIAR NOVIDADE

DIREITO INTERNACIONAL

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66Lucas Gaiarsa - maio 2017

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AVALIAR NOVIDADE

DIREITO INTERNACIONAL

67

67

2 É NOVO EM RELAÇÃO A 1?

Lucas Gaiarsa - maio 2017

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AVALIAR NOVIDADE

DIREITO INTERNACIONAL

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68

2 É NOVO EM RELAÇÃO A 1?

Lucas Gaiarsa - maio 2017

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AVALIAR NOVIDADE

DIREITO INTERNACIONAL

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69

2 É NOVO EM RELAÇÃO A 1?

Lucas Gaiarsa - maio 2017

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AVALIAR NOVIDADE

DIREITO INTERNACIONAL

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2 É NOVO EM RELAÇÃO A 1?

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AVALIAR NOVIDADE

DIREITO INTERNACIONAL

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71

2 É NOVO EM RELAÇÃO A 1?

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AVALIAR ATIVIDADE INVENTIVA

DIREITO INTERNACIONAL

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AVALIAR ATIVIDADE INVENTIVA

DIREITO INTERNACIONAL

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73

2 É INVENTIVO EM RELAÇÃO A 1?

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AVALIAR ATIVIDADE INVENTIVA

DIREITO INTERNACIONAL

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2 É INVENTIVO EM RELAÇÃO A 1?

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AVALIAR ATIVIDADE INVENTIVA

DIREITO INTERNACIONAL

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75

2 É INVENTIVO EM RELAÇÃO A 1?

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AVALIAR ATIVIDADE INVENTIVA

DIREITO INTERNACIONAL

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2 É INVENTIVO EM RELAÇÃO A 1?

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AVALIAR ATIVIDADE INVENTIVA

DIREITO INTERNACIONAL

77

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2 É INVENTIVO EM RELAÇÃO A 1?

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AVALIAR PATENTEABILIDADE

Situação 1

Inovação interna, trata-se de um produtoque a empresa não comercializava antes.

Exemplo: a empresa tem um cremehidratante, e resolve lançar um cremehidratante contendo resveratrol (aditivoconhecido por propiciar qualidades anti-envelhecimento).

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AVALIAR PATENTEABILIDADE

Situação 2

Lançamento de produto que nãoexiste no mercado brasileiro.

Exemplo: uma máscara noturnahidratante, contendo vitamina C eresveratrol.

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AVALIAR PATENTEABILIDADE

Situação 3

Lançamento de produto inovador:

a. inovação incremental

b. inovação radical

Há restrições de patenteabilidade?

-

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