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XIII CICLO DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS E V CICLO INTERNACIONAL DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS DO NÚCLEO DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS NEAM DA UNESP CAMPI ASSIS/FRANCA Imagens e Textos: Interpretações sobre a Antiguidade e o Medievo 19 a 23 de agosto de 2013 Realização NEAM Núcleo de Estudos Antigos e Medievais UNESP Campi Assis/Franca G.LEIR - Grupo do Laboratório de Estudos Sobre o Império Romano/ UNESP - Franca Apoio Departamento de História da UNESP-Franca Local Franca São Paulo Brasil Inscrições http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/fchs/ COMISSÃO ORGANIZADORA Profa. Dra. Margarida Maria de Carvalho (NEAM/G.LEIR/UNESP-Franca) Profa. Dra. Márcia Pereira da Silva (Coordenadora do Curso de Graduação em História/ G.LEIR/UNESP-Franca) Prof. Dr. Ruy de Oliveira Andrade Filho (NEAM/UNESP-Assis) COMISSÃO CIENTÍFICA Profa. Dra. Andréa Lúcia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi (NEAM/UNESP-Assis) Prof. Dr. Ivan Esperança Rocha (NEAM/UNESP-Assis) Profa. Dra. Susani Silveira Lemos França (Chefe do Departamento de História/NEAM/UNESP-Franca)

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XIII CICLO DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS E V CICLO INTERNACIONAL DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS DO NÚCLEO DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS – NEAM DA

UNESP CAMPI ASSIS/FRANCA

Imagens e Textos: Interpretações sobre a Antiguidade e o Medievo

19 a 23 de agosto de 2013

Realização NEAM – Núcleo de Estudos Antigos e Medievais – UNESP Campi Assis/Franca

G.LEIR - Grupo do Laboratório de Estudos Sobre o Império Romano/ UNESP - Franca

Apoio Departamento de História da UNESP-Franca

Local

Franca – São Paulo – Brasil

Inscrições http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/fchs/

COMISSÃO ORGANIZADORA

Profa. Dra. Margarida Maria de Carvalho (NEAM/G.LEIR/UNESP-Franca) Profa. Dra. Márcia Pereira da Silva (Coordenadora do Curso de Graduação em

História/ G.LEIR/UNESP-Franca) Prof. Dr. Ruy de Oliveira Andrade Filho (NEAM/UNESP-Assis)

COMISSÃO CIENTÍFICA

Profa. Dra. Andréa Lúcia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi (NEAM/UNESP-Assis) Prof. Dr. Ivan Esperança Rocha (NEAM/UNESP-Assis)

Profa. Dra. Susani Silveira Lemos França (Chefe do Departamento de História/NEAM/UNESP-Franca)

PROGRAMAÇÃO

Dia 19/08 – Segunda-feira

Local: Anfiteatro 2 17:00 às 19:00 CREDENCIAMENTO E ENTREGA DE MATERIAL 19:30 ABERTURA DO EVENTO 19:45 MESA 1: CONFERÊNCIAS DE ABERTURA REPRESENTAÇÕES DA CULTURA IMAGÉTICA NA ANTIGUIDADE ROMANA E NO OCIDENTE

MEDIEVAL Conferencistas: - Prof. Dr. Pedro Paulo Abreu Funari (Unicamp/CNPq) Título: IMAGENS E TEXTOS: GRAFITES ROMANOS E SEU CARÁTER IMAGÉTICO - Profa. Dra. Maria Cristina Correia Leandro Pereira (LATHIMM-USP) Título: ENTRE O FIGURATIVO E O ORNAMENTAL: OS EVANGELISTAS E SEUS SÍMBOLOS NAS

TÁBUAS DE CÂNONES ILUMINADAS COORDENADORA: PROFA. DRA. MARGARIDA M. DE CARVALHO (G.LEIR/NEAM/UNESP-FRANCA)

Dia 20/08 – Terça-feira

08:00 às 10:00 MINICURSOS 1,2, 3 E 4. Local: Salas 1, 13, 14, 15

10:00 MESA 2: IMAGENS DISCURSIVAS NOS PLANOS METAFÍSICOS EPISCOPAIS: AGOSTINHO DE HIPONA E ISIDORO DE SEVILHA Local: Anfiteatro 2 Palestrantes: - Profa. Dra. Maria Teresa B. C. S. G. dos Santos (Universidade de Évora – Portugal/ Cidehus) Título: A RELAÇÃO ENTRE CRISTÃOS E PAGÃOS. UMA LEITURA DA CIDADE DE DEUS, DE

AGOSTINHO

- Profa. Dra. Eleonora Dell’ Elicine (Universidad de Buenos Aires/ Universidad de General Sarmiento) Título: ¿Y CÓMO ACTÚA EL DIOS CRISTIANO? DIOSES PAGANOS, LA CREACIÓN Y EL DIOS - CRISTIANO EN DE RERUM NATURA DE ISIDORO DE SEVILLA (C. 613) - Profa. Dra. . Leila Rodrigues da Silva (UFRJ) Título: AS ALUSÕES AO BISPO NOS SENTENTIARUM LIBRI TRES E NO DE ECCLESIASTICUS

OFFICIIS DE ISIDORO DE SEVILHA COORDENADOR: PROF. DR. RUY DE OLIVEIRA ANDRADE FILHO (NEAM/UNESP-ASSIS)

14:30 às 16h30 SESSÃO DE COMUNICAÇÕES Local: Salas 18, 19, 22, 23, 24

16:30 às 17:00 COFFEE BREAK INDISPENSÁVEL APRESENTAÇÃO DE CONVITE (RECEBIDO COM O MATERIAL) 17:00 às 19:00 MINICURSOS 5, 6, 7 e 8 e OFICINA DE PESQUISA Local: Salas 18, 19, 21, 22 e 23

19:30 MESA 3: IMAGENS E TEXTOS NA ANTIGUIDADE ORIENTAL: ASSÍRIOS E EGÍPCIOS Local: Anfiteatro 2 Palestrantes: - Profa. Dra. Katia Maria Paim Pozzer (ULBRA - Canoas – RS) Título: A GUERRA ASSÍRIA EM IMAGENS E TEXTOS - Prof. Dr. Julio Gralha (NEHMAAT/UFF – PUCG) Título: A EXPRESSÃO E LEITURA DO PODER. ARQUITETURA E IMAGEM NO EGITO

FARAÔNICO E PTOLOMAICO Coordenador: PROF. DR. IVAN ESPERANÇA ROCHA (NEAM / UNESP – ASSIS)

Dia 21/08 – Quarta-feira

10:00 MESA 4: CULTURA IMAGÉTICA NA GRÉCIA ANTIGA: ARQUITETURA E CERÂMICA Local: Anfiteatro 2 Palestrantes: - Prof. Dr. Airton Pollini (Université de Haute Alsace – Mulhouse – França) Título: L’HERAION DU SELE (POSEIDONIA-PAESTUM, ITALIE).TEXTES ET IMAGES DANS UN

CONTEXTE DE FRONTIERE DU MONDE COLONIAL GREC ARCHAÏQUE - Profa. Dra. Maria Regina Candido (NEA/PPGH/UERJ) Título: A FACE PERCEPTÍVEL DA MENSAGEM IMAGÉTICA DO VASO GREGO PERSEPHONE

PAINTER - Prof. Dr. Alexandre Carneiro Cerqueira Lima (NEREIDA/ PPGH/UFF) Título: IMAGENS DE SYMPÓSION E DE KÔMOS NA IMAGÉTICA GREGA Coordenadora: Profa. Dra. Nathalia Monseff Junqueira (G.LEIR/ UNESP-Franca) 14:30 às 16h30 SESSÃO DE COMUNICAÇÕES Local: Salas 18, 19, 22, 23, 24

16:30 às 17:00 COFFEE BREAK INDISPENSÁVEL APRESENTAÇÃO DE CONVITE (RECEBIDO COM O MATERIAL) 17:00 às 19:00 SESSÃO DE COMUNICAÇÕES Local: Salas 18, 19, 22, 23, 24

19:30 MESA 5: POBREZA E EDUCAÇÃO: VISÕES SOBRE AS ORDENS BENEDITINA, DOMINICANA E FRANCISCANA NA MEDIEVALIDADE Local: Anfiteatro 2 Palestrantes: - Profa. Dra. Terezinha Oliveira (UEM/CNPq) Título: AS RELAÇÕES ENTRE INOCÊNCIO III E A UNIVERSIDADE PARISIENSE ENTRE 1200-1215

- Profa. Dra. Ana Paula Tavares Magalhães (USP) Título: A EXPRESSÃO E LEITURA DO PODER. ARQUITETURA E IMAGEM NO EGITO

FARAÔNICO E PTOLOMAICO Coordenadora: Profa. Dra. Susani Silveira Lemos França (NEAM/UNESP-Franca)

Dia 22/08 – Quinta-feira

08:00 às 10:00 MINICURSOS 1,2, 3 E 4. Local: Salas 1, 13, 14, 15

10:00 MESA 6: INTEPRETAÇÕES TEXTUAIS E ICONOGRÁFICAS SOBRE GÊNERO NO

PRINCIPADO ROMANO Local: Anfiteatro 2 Palestrantes: - Profa. Dra. Ana Teresa Gonçalves (LEIR-UFG/CNPq) Título: PARTICIPAÇÃO FEMININA NAS ATIVIDADES BÉLICAS ANTIGAS: MULHERES NOS

ESTRATAGEMAS DE POLIENO

- Profa. Dra. Lourdes Feitosa (USC –Bauru-SP) Título: CORPO E SEXUALIDADE: UMA LEITURA SOBRE AS MASCULINIDADES ROMANAS - Profa. Dra. Marina Regis Cavicchioli (UFBA) Título: A LINGUAGEM ICONOGRAFICA E SEU DISCURSO SOBRE A SEXUALIDADE ROMANA Coordenadora: Profa. Dra. Andréa Lúcia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi (NEAM/UNESP-Assis) 14:30 às 16h30 MESA 7: NUMISMÁTICA, ARMAMENTOS E HOMILIAS: UMA RELAÇÃO

INTERDISCIPLINAR NA ANTIGUIDADE TARDIA Local: Anfiteatro 2 Palestrantes: - Prof. Dr. Darío N. Sánchez Vendramini (Universidad Nacional de Cordoba, CONICET - Argentina) Título: LA REPRESENTACIÓN DEL EMPERADOR Y SU POLÍTICA EN LAS MONEDAS DE JULIANO

EL APOSTATA - Prof. Dr. Sylvain Janniard (Université François-Rabelais de Tours – França)

Título: LE MANIEMENT DES ARMES DANS L’INFANTERIE ROMAINE TARDIVE: APPORTS

CROISÉS DES TEXTES ET DES IMAGES (IIIE – VIE

SIÈCLES APR. J.-C.)

- Profa. Dra. Érica C. Morais da Silva (G.LEIR – UNESP/Franca) Título: AS HOMILIAS COMO DOCUMENTOS HISTÓRICOS PARA O ESTUDO DOS CONFLITOS

POLÍTICO-CULTURAIS NA ANTIGUIDADE TARDIA Coordenador: Profa. Dra. Andréa Lúcia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi (NEAM/UNESP-Assis)

16:30 às 17:00 COFFEE BREAK INDISPENSÁVEL APRESENTAÇÃO DE CONVITE (RECEBIDO COM O MATERIAL) 17:00 às 19:00 MINICURSOS 5, 6, 7 e 8 e OFICINA DE PESQUISA Local: Salas 18, 19, 21, 22 e 23

19:30 MESA 8: O PODER POLÍTICO ATRAVÉS DA ARQUITETURA NA ANTIGUIDADE TARDIA Local: Anfiteatro 2 Palestrantes: - Prof. Dr. Jean-Michel Carrié (EHESS - Paris – França) Título: DE L'EXÉGÈSE ICONOGRAPHIQUE À L'INTERPRÉTATION POLITICO-IDÉOLOGIQUE: UN

RÉEXAMEN DE LA FRESQUE DU CAMP ROMAIN DE LOUXOR - Prof. Dr. Carlos Augusto Machado (USP) Título: ‘CADA CASA É UMA CIDADE’: ESPAÇOS DOMÉSTICOS E PODER POLÍTICO NA ROMA

TARDO-ANTIGA Coordenadora: Profa. Dra. Margarida M. de Carvalho (G.LEIR/NEAM/UNESP-Franca)

Dia 23/08 – Sexta-feira

08:00 às 10:00 MINICURSOS 1,2, 3 E 4. Local: Salas 1, 13, 14, 15

10:00 MESA 9: ESPAÇOS DE SOCIABILIDADE NA PENÍNSULA IBÉRICA MEDIEVAL Local: Anfiteatro 2 Palestrantes: - Profa. Dra. Fatima Regina Fernandes (UFPR/NEMED/CNPq) Título: A FENOMENOLOGIA DOS EXÍLIOS MEDIEVAIS IBÉRICOS E SEUS EFEITOS NA SOCIEDADE

POLÍTICA E NOS MODELOS DE RENOVAÇÃO NOBILIÁRQUICA TARDO-MEDIEVAL - Profa. Dra. Rita de Cássia Mendes Pereira (UESB-Vitória da Conquista) Título: TOPOGRAFIA SOCIAL E SOCIABILIDADES URBANAS EM PORTUGAL MEDIEVAL: AS

IMAGENS DE FERNÃO LOPES - Prof. Dr. Adailson José Rui (UNIFAL) Título: CAMINHO DE SANTIAGO: A IDA E O RETORNO DO PEREGRINO Coordenador: Profa. Dra. Susani Silveira Lemos França (UNESP-Franca)

14:30 às 16h30 SESSÃO DE COMUNICAÇÕES Local: Salas 18, 19, 22, 23, 24

16:30 às 17:00 COFFEE BREAK INDISPENSÁVEL APRESENTAÇÃO DE CONVITE (RECEBIDO COM O MATERIAL) 17:00 às 19:00 MINICURSOS 5, 6, 7 e 8 e OFICINA DE PESQUISA Local: Salas 18, 19, 21, 22 e 23

19:45 MESA 10: CONFERÊNCIAS DE ENCERRAMENTO REPRESENTAÇÕES DA CULTURA TEXTUAL NA ANTIGUIDADE TARDIA E NO MEDIEVO Local: Anfiteatro 2 Conferencistas: - Prof. Dr. Santiago Castellanos (Universidad de León – Espanha) Título: LA HAGIOGRAFÍA VISIGODA COMO FUENTE HISTÓRICA - Prof. Dr. Eduardo Henrik Aubert (Emmanuel College, University of Cambridge – Inglaterra) Título: A HISTÓRIA DE TRÊS FÓLIOS: VIAGEM ÀS ORIGENS DA LITURGIA CLUNIACENSE Coordenador: Prof. Dr. Ruy de Oliveira Andrade Filho (NEAM/UNESP-Assis) 21:30 ENTREGA DE CERTIFICADOS

MINICURSOS

Minicurso 1: RELAÇÕES DE GÊNERO E MORTE NO MEDITERRÂNEO ROMANO Local: Sala 1 Hora: 8:00 às 10:00 Dias: 20, 22 e 23 de agosto Ministrante: Profa. Dra. Luciane Omena (UFG)

Ementa: Como acontece aos diversos campos da pesquisa histórica, os estudiosos clássicos

têm se dedicado à relevância das personagens femininas para a compreensão dos espaços público e doméstico no mediterrâneo ocidental e oriental. Esse redirecionamento corroborou em

revisar algumas convicções historiográficas dos séculos XIX e XX, que, inspiradas por narrativas

institucionais, reiteravam em afirmar que as mulheres não tinham qualquer participação no curso da História em função de sua posição na estrutura social. Controladas pelos homens,

limitar-se-iam a criar seus filhos, as quais, raras vezes, se subtraiam à sua posição de domina domi (VEYNE, 1989). Kristina Milnor (2009), em Women in Roman historiography, produziu um

interessante deslocamento: as mulheres que, costumeiramente, inseriam-se no espaço

doméstico, movimentavam-se para o espaço público a partir do discurso historiográfico latino (Tito Lívio, Salústio, Apiano) por incorporarem valores masculinos: força e coragem seriam

virtudes a serem lembradas pela comunidade política romana. Assim como na percepção do filósofo Sêneca, mulheres de casas aristocráticas a exemplo de Lívia e Otávia, mesmo diante da

morte, deveriam ser conduzidas pela uirtus, pois, dada às posições, influenciavam a esfera

pública, logo, suas respectivas condutas espelhavam-se na comunidade política, tornavam-se, em outras palavras, modelos memoráveis ou execráveis na sociedade romana imperial

(SÊNECA. Consolatio Ad Marciam). Nesse sentido, o curso – “relações de gênero e morte no mediterrâneo romano” – vem propor reflexões acerca das relações entre o feminino e o masculino sob a ótica da morte. Tal como compreendemos, a morte é um processo histórico e,

em geral, as evidências arqueológicas e a cultura escrita incidem em práticas mortuárias, em ritos e em simbologias, as quais refletem os papéis sociais. Assim sendo, os banquetes

funerários, as festas para os mortos, o luto familiar, a epigrafia funerária, os vestígios da família do morto, as construções de altares funerários (ou casas túmulos, circulares, columbários entre

outros), aludem aos espaços do lembrar em uma constante preservação e criação de memória

social. Bibliografia:

BOATWRIGHT, Mary T.. Children and parents on the Tombstones of Pannonia. In: GEORGIE, MICHELLE (org.). The roman family in the empire. Oxford; Oxford University Press, 2005, p.

287-300.

CARROL, Maureen. Spirits of the Dead. Roman Funerary Commemoration in Western. Oxford: Oxford University Press, 2006.

CROWE, Fiona. Women, burial data and issues of inclusion: the problems and potential of Romano-British cemeteries. In: DIXON, Suzanne. Childhood, class and kin in the roman world.

London and New York: Routledge, 2001, pp. 144\162. DUPONT, Florence. Les morts et la mémoire: le masque funèbre. In: HINARD, François. La mort. Les morts et l’au-delà. CAEN: Université de Caen, 1985, pp. 167\172.

ERKER, Darja Sterbenc. Gender and roman funeral ritual. In: HOPE, Valerie M.; HUSKINSON, Janet (orgs.). Memory and Mourning: Studies on Roman Death. Oxford: Oxbow Books, 2011,

pp. 40\60. GEORGIE, MICHELLE (org.). The roman family in the empire. Oxford; Oxford University Press,

2005.

HOPE, Valerie M. Roman Death: the Dying and the dead in ancient Rome. New York: Continuum, 2009.

______. Remembering to mourn: personal mementos of the dead in Ancient Rome. In: HOPE, Valerie M.; HUSKINSON, Janet (orgs.). Memory and Mourning: Studies on Roman Death. Oxford: Oxbow Books, 2011, pp. 176\195.

HUSKINSON, Janet. Constructing childhood on roman funerary memorials. Hesperia Supplements, vol. 41, Italy, pp. 323\338, 2007.

KER, James. The deaths of Seneca. Oxford: University Press, 2009. KING, Margaret. Commemoration of infants on roman funerary. In: OLIVER, G. J.. The epigraphy of death. Studies in the history and society of Greece and Rome. Liverpool: Liverpool University Press, 2000, pp. 117\154.

MILNOR, Kristina. Women in Roman historiography. In: In: FELDHERR, Andrew. The roman historians. Cambridge: Cambridge University Press, 2009, pp. 276\287. _______. Gender, domesticity, and the Age of Augustus. Inventing private life. Oxford: Oxford

University Press, 2005. NOY, David. Goodbye Livia’s: dying in the roman home. In: HOPE, Valerie M.; HUSKINSON,

Janet (orgs.). Memory and Mourning: Studies on Roman Death. Oxford: Oxbow Books, 2011,

pp. 01\20. SÊNECA, L. A.. Consolations (Tome III). In: Dialogues. Trad. par René Waltz. Paris : Les Belles

Lettres, 1923. VEYNE, Paul. História da Vida Privada: do Império Romano ao Ano Mil. São Paulo: Companhia

das Letras, 1989. WALLACE- HADRILL, Andrew. Housing the Dead: The Tomb as House in Roman Italy. In:

BRINK, Laurie; GREEN, Deborah (eds.). Commemorating the Dead: Texts and Artifacts in Context. New York: Walter de Gruyter, 2008, p.39-77. WILLIANS, Howard. Archaeologies of remembrance. Death and memory in past societies. New

York: Ka\PP, 2003.

Minicurso 2: CULTURA POLÍTICA, REPRESENTAÇÃO E IDENTIDADE: CONSIDERAÇÕES

METODOLÓGICAS NA HISTÓRIA POLÍTICA RENOVADA Local: Sala 13 Hora: 8:00 às 10:00 Dias: 20, 22 e 23 de agosto Ministrante: Prof. Dr. André Luiz Cruz Tavares (G.LEIR – UNESP/Franca)

Ementa: O presente minicurso tem como proposta inicial traçar as origens e desenvolvimento

dos conceitos de Cultura Política, Representação e Identidade dentro da Historiografia a partir do início do século XX, e que desembocaram na construção do novo léxico epistemológico

chamado História Política Renovada. Para tanto, serão discutidas as particularidades de cada

conceito, seus respectivos contextos de produção e de que forma a História apropriou-se e tem se apropriado desses conceitos ao longo das últimas décadas. Também será analisado o

percurso que a História Política tem efetuado nesse mesmo período e qual a relação desses conceitos com as reformulações vividas pela mesma nas recentes pesquisas e estudos

históricos.

Programa: 1ª Aula: As origens do Conceito de Cultura Política.

2ª Aula: O conceito de Representação. 3ª Aula: O conceito de Identidade e considerações finais do minicurso.

Bibliografia: BURKE, Peter. O que é História Cultural?. Rio de Janeiro, Editora Jorge Zahar, 2005.

CARDOSO, Ciro Flamarion e MALERBA, Jurandir (org.). Representações: contribuição para um

debate transdisciplinar. Campinas, Papirus, 2000. CASTORIADIS, Cornelius. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro, Paz e Terra,

1982. CHARTIER, Roger. A História Cultural. Lisboa, Difel, 1990.

_______________. El mundo como representacion. Gedisa, Barcelona, 1996.

GOMES, Ângela de Castro. História, Historiografia e cultura política no Brasil: algumas reflexões. In.: SOIHET, Rachel, BICALHO, Maria Fernanda B. e Gouvêa, Maria de Fátima Silva (orgs.).

Culturas Políticas: ensaios de história cultural, história política e ensino de história. Rio de Janeiro, Mauad, 2005, p. 21-44.

JENKINS, Keith .A História repensada. Tradução de Mário Vilela. 3ª Ed., São Paulo, Editora Contexto, 2005.

RÉMOND, René. Por uma História Política. 2ª Ed., Rio de Janeiro, Editora FGV, 2003.

ROSANVALON, Pierre. Por uma História Conceitual do Político. In.: Revista História, vol.15, 1996, p. 27 a 39.

Minicurso 3: ENTRE COPOS, TAÇAS E CORNOS: AS INTERPRETAÇÕES IMAGÉTICAS DO

CONSUMO DE BEBIDAS NA FILMOGRAFIA SOBRE ANTIGUIDADE E IDADE MÉDIA Local: Sala 14 Hora: 8:00 às 10:00 Dias: 20, 22 e 23 de agosto Ministrante: Profa. Ms. Luciana Campos (GIEAM-UFPB)

Ementa: A filmografia sobre a Antiguidade e a Idade Média sempre procura abordar em algumas cenas o consumo de bebidas. Seja em banquetes, refeições simples ou somente beber

para ou simples divertimento, essas representações tanto das bebidas como daqueles que bebem muitas vezes não passam de um estereótipo. A maneira como a bebida é apresentada,

servida e consumida, muitas vezes está em desacordo com o que as fontes de época e a iconografia nos apresentam. Nesse minicurso vamos abordar majoritariamente as produções

cinematográficas que abordam o consumo de bebidas e, comparadas com as fontes (manuais

de cozinhas, fontes literárias, iconografia sobre alimentação da Antiguidade e Idade Média), serão analisadas e assim serão desconstruídos os estereótipos visuais.

Minicurso 4: MEMÓRIA, NARRATIVA E FICÇÃO: OS PRIMEIROS CRISTÃOS NARRAM SUAS

ORIGENS NOS ATOS APOSTÓLICOS APÓCRIFOS Local: Sala 15 Hora: 8:00 às 10:00 Dias: 20, 22 e 23 de agosto Ministrante: Prof. Dr. Paulo Augusto Nogueira (UMESP)

Ementa: Neste curso nos propomos estudar a relação entre as narrativas do gênero

literário praksis e a construção de uma primeira narrativa sobre as origens do cristianismo. Nossas fontes são os Atos Apostólicos Apócrifos: textos redigidos no cristianismo gentílico a

partir do 2º século e que apresentam os relatos das origens das comunidades em torno da atuação missionária e taumatúrgica dos apóstolos. Estes personagens criam identidades

ficcionais e pontes entre o presente e o passado. Merecem destaque nestes textos as inserções dos temas e estratégias narrativas do gênero novelesco helenístico e dos elementos derivados

da imaginação popular do Mediterrâneo. Nestes escritos as ações destes homens santos se

tornam ainda mais fantásticas que nos relatos bíblicos, seus milagres mais frequentes e impactantes. Nos Atos Apócrifos tem início uma das tradições de devoção popular mais

importantes do cristianismo: a hagiografia. O mundo social das igrejas primitivas é também apresentado de forma ousada nestes textos: ainda que seja o tempo das primeiras

perseguições e que os apóstolos sejam todos exemplarmente martirizados, eles e seus

seguidores frequentam as casas de pretores e generais romanos (até o imperador Domiciano foi visitado por João!), convertem suas esposas à piedade encratista, pregam nas praças

públicas e desafiam os deuses nos templos pagãos. O cristianismo primitivo mostra pela primeira vez a sua cara à sociedade nestas narrativas. Em nenhuma outra fonte do período

lemos tanto sobre as relações entre homens e mulheres nas comunidades, a presença missionária feminina, suas concepções sobre a sexualidade e seu enfrentamento da violência na

sociedade.

Estrutura do curso: 1) O enquadramento literário: Os Atos Apócrifos entre o gêneropráxis a novela helenística.

2) Combate à magia e pastoral das elites: Os Atos de Pedro 3) Encratismo e martírio: Os Atos de Paulo e Tecla

4) Milagre como sistema linguagem: Os Atos de João

5) Os Atos Apócrifos e a construção de um relato das origens do cristianismo. 6) Os temas do cristianismo do 2º século nos Atos Apócrifos.

Minicurso 5: FAZER HISTÓRIA (MEDIEVAL) NO BRASIL – PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO Local: Sala 18 Hora: 17:00 às 19:00 Dias: 20, 22 e 23 de agosto Ministrante: Prof. Dr. Mário Jorge da Motta Bastos (UFF – NIEP-Marx-Prék – Translatio Studii)

Ementa: Métodos e Técnicas de pesquisa em História. Correntes de interpretação e

controvérsias historiográficas no campo da História Econômica, Social, Política e Cultural. O

Projeto de Pesquisa. A produção e a divulgação do conhecimento em História Medieval. Objetivos: O curso objetiva estabelecer um panorama geral e atualizado dos campos

primordiais da pesquisa em História, caracterizando as suas principais linhas de rumo, as

controvérsias e polêmicas dominantes, bem como os conceitos centrais que fundamentam a mais recente produção historiográfica. Objetiva, ainda, propiciar aos alunos o contato com

metodologias e técnicas diversas de pesquisa em História visando, em especial, à elaboração do

projeto de pesquisa e o seu desenvolvimento, além de abordar criticamente o ensino e as vias de difusão do conhecimento em História Medieval no Brasil.

Programa: I. Introdução:

I.1. História e paradigmas rivais I.2. Especialização e “visão de conjunto”

II. Territórios do Historiador

II.1. História e Ciências Sociais; II.2. A História “Adjetivada”

III. Métodos e Técnicas de Pesquisa III.1. O Projeto e a Pesquisa

III.2. A produção do conhecimento em História Medieval.

IV. Ensino e Difusão do Conhecimento IV.1. Escolas e centros de ensino;

IV.2. Os movimentos sociais V. Bibliografia Básica Indicada (10 livros):

ÁNGEL CABRERA, Miguel. Historia, Lenguaje y Teoría de la Sociedad. Madri: Cátedra, 2001. BARROS, José D’Assunção. O Projeto de Pesquisa em História. Da Escolha do Tema ao Quadro Teórico, vol. I. Rio de Janeiro: CELA, 2001.

CARDOSO, Ciro Flamarion S. & VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

________. Novos Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 2011. CARDOSO, Ciro Flamarion Santana. Narrativa, Sentido, História. São Paulo: Papirus, 1997.

DUBY, Georges. A História Continua. Rio de Janeiro: Jorge Zahar , 1993.

GUERREAU, Alain. El futuro de un pasado. La Edad Media en el siglo XXI. Barcelona: Crítica, 2002.

LE GOFF, Jacques & NORA, Pierre (orgs.). História: Novos Problemas. Novos Objetos. Novas Abordagens, 3 vols., Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988.

VERÓN, Eliseo. A Produção de Sentido. São Paulo: Cultrix, 1980.

WILLIAMS, Raymond. Marxismo e Literatura. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

Minicurso 6: JUVENAL, MARCIAL, OVÍDIO E A LITERATURA LATINA: UMA APRESENTAÇÃO Local: Sala 19 Hora: 17:00 às 19:00 Dias: 20, 22 e 23 de agosto Ministrante: Profa. Dra. Renata Cerqueira Barbosa (Pos-doutoranda UNICAMP) e Profa. Doutoranda Amanda Giacon Parra (UNESP/Assis)

Ementa: A Literatura Latina está intimamente relacionada com a história política assim como, com a história cultural de Roma. A partir das fontes literárias pode-se propor pesquisas sobre

os mais variados temas: política, religião, sexualidade, entre outros. Nesse sentido, a proposta do mini-curso é apresentar alguns aspectos da Literatura Latina partindo de autores como

Ovídio, Marcial e Juvenal, no que diz respeito ao estilo poético, temática e possibilidades de

análises. Ovídio, poeta latino do século I d.C., foi autor de diversas obras que tratam em sua maioria da mitologia como Metamorfoses e temas relacionados ao amor e a sedução incluindo

dicas de beleza. A Ars Amatoria se destaca por pregar a ideia de que o prazer sexual entre homens e mulheres, para ser plenamente satisfatório, deveria ser mútuo, e a relação, livre e

espontânea por ambas as partes. Marcial, autor que viveu em Roma no século I d.C, escreveu

uma obra intitulada Epigramas constituída por mais de 1550 poemas organizados em 15 livros.

Os poemas versam sob inúmeros temas, tecendo uma crônica do cotidiano vivido em Roma. Marcial satiriza diversos tipos sociais e seus comportamentos: trata da hipocrisia, da avareza,

da sexualidade, das práticas religiosas, entre outros. Outro escritor que viveu em Roma entre

os séculos I e II d.C foi Juvenal. O autor, que escreveu o gênero satírico, atacou fortemente os aspectos morais que considerava inadequados e exaltou o mos maiorum, pois, assim como

outros autores de sátiras o passado era o seu maior ponto de referência. No que diz respeito aos temas tratados na fonte há uma grande diversidade, sendo filosóficos, morais e religiosos.

O autor mostra-se por meio de suas sátiras como um tradicionalista, conservador e pessimista. Levando em conta os autores e temática abordada, serão bem vindos os interessados em

participar do minicurso, contribuindo com discussões e o crescimento da pesquisa na área.

Minicurso 7: IMAGENS DETRATORAS, IMAGENS HERÓICAS: A HISTÓRIA DOS VIKINGS NO

CINEMA E TV Local: Sala 21 Hora: 17:00 às 19:00 Dias: 20, 22 e 23 de agosto Ministrante: Prof. Dr. Johnni Langer (UFPB – Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos)

Ementa: O curso tem a intenção básica de refletir a construção imagética que os escandinavos

alto medievais receberam da mídia áudio-visual moderna. Primeiramente, abordaremos a origem das imagens dos Vikings na arte oitocentista (pintura, ópera, literatura), passando em

seguida para sua difusão nos quadrinhos, música, jogos, cinema e televisão durante os séculos XX e XXI. No cinema, privilegiaremos os filmes que tiveram os escandinavos como

protagonistas, vilões ou heróis, do cinema mudo (The Viking, 1928) até a recente série

televisiva Vikings (History Channel, 2013). Como principal metodologia, adotamos os referenciais do imaginário social, especialmente Bronislaw Backzo e Hilário Franco Júnior, e a

história cultural das imagens, com Peter Burke e Jean-Claude Schmitt. Para a história e cultura da Era Viking, adotamos especialmente James Graham-Campbell, Eric Christiansen e Stefan

Brink. A respeito do imaginário sobre os nórdicos medievais, adotamos Régis Boyer e Andrew

Wawn.

Minicurso 8: A NARRATIVA DE HERÓDOTO E A CERÂMICA ÁTICA: UM ESTUDO ACERCA

DOS PAPÉIS SOCIAIS DAS MULHERES ATENIENSES Local: Sala 22 Hora: 17:00 às 19:00 Dias: 20, 22 e 23 de agosto Ministrante: Profa. Dra. Nathalia Monseff Junqueira (G.LEIR – UNESP/Franca)

Ementa: A posição que as mulheres atenienses ocupavam dentro da sociedade grega ainda é alvo de constantes estudos e discussões entre os estudiosos das ciências humanas desde a

segunda metade do século XX. Somente a partir das décadas de 1960 e 1970 que os

pesquisadores das ciências humanas passaram a se interessar pelos estudos das mulheres devido aos movimentos feministas. Essa nova abordagem na análise historiográfica tem

privilegiado o estudo sobre as mulheres desde a Antiguidade até os dias atuais. Pensando nesses novos sujeitos históricos, esse minicurso propõe-se a discutir os papéis sociais que

desempenhavam as mulheres atenienses no período do V a.C. Para isso, analisaremos a

obra Histórias, de Heródoto, escrita no V a.C. em que encontramos importantes passagens a

respeito das mulheres no mundo antigo, e as representações de mulheres na cerâmica ática do

IV e V a.C. participando de diferentes atividades em sua sociedade. A partir da teoria de gênero e da História Cultural, buscaremos mostrar como o modelo de um comportamento ideal

feminino estava presente na sociedade ateniense, mas, também, que havia outras tarefas que as mulheres poderiam participar fora da reclusão do oikos.

OFICINA DE PESQUISA

Título: INSTRUMENTA SACRA EM CONJUNTOS ESCULTÓRICOS ROMANOS (SÉCULO I D.C.) Local: Sala 23 Hora: 17:00 às 19:00 Dias: 20, 22 e 23 de agosto Ministrante: Profa. Dra. Claudia Beltrão da Rosa (Unirio)

Ementa: Esta oficina visa ao treinamento de estudantes e pesquisadores para a utilização de documentos visuais na pesquisa da história romana antiga, explorando programas decorativos

escultóricos de monumentos públicos e privados (frisos de templos, altares e monumentos funerários) da cidade de Roma, observando-se a representação dos objetos de culto mais

frequentes na documentação supérstite, a partir de exemplos datados do século I d.C. (catalogados pelo DAI), com especial atenção aos contextos nos quais imagens de instrumenta sacra ocorrem e aos modos pelos quais os objetos são dispostos. A performance ritual é o

fundamento da interpretação das representações visuais, mas as especificidades dos conjuntos permitem vieses interpretativos que ultrapassam a função dos instrumenta nos rituais, surgindo

como símbolos que nos revelam a importância das ações rituais e das crenças religiosas em relação ao mundo dos vivos, ao mundo dos mortos e ao mundo dos deuses. Dividiremos as

atividades em três sessões, a saber: a) Introdução: Características da escultura romana no século I d.C.; b) Objetos rituais na representação escultórica romana (lituus, simpulum, patera, acerra, tripous etc.); b) Composição e figuração: análise de imagens (frisos augustanos – frag.

100 e 104, Palazzo Nuovo; altar funerário de Amemptus; friso do templo de Vespasiano).