21 - cultura, religião e arte medievais

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Cultura, Religião e Arte Idade Média História 7º ano Prof. Carla Freitas

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Cultura monástica, popular e cortesã Aparecimento das universidades Papel da Igreja no quotidiano Peregrinações Ordens mendicantes Arte Românica Arte Gótica

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  • 1. Idade Mdia Histria 7 ano Prof. Carla Freitas

2. Cultura 3. Cultura Monstica Desenvolvida pelos monges nos mosteiros Mosteiros eram centros Culturais: Escolas monsticas Ensino era em latim e tinha como base a Bblia e a doutrina da Igreja. Oficinas de cpias de livros greco-romanos, cristos e muulmanos Bibliotecas com manuscritos antigos onde estava preservada a sabedoria ancestral. Em Portugal destacaram-se os mosteiros de: Lorvo Santa Cruz de Coimbra, Alcobaa So Vicente de Lisboa 4. Cultura Monstica Iluminuras 5. Cultura Cortes Desenvolvida nas cortes de reis e nos palcios e castelos dos senhores Reis e grandes senhores comeam a rodear-se de uma numerosa corte. Surgem inmeras diverses de Corte: Banquetes Caa Torneios Jogos de tabuleiro 6. Cultura Cortes Aparecem os Jograis e Trovadores - que recitavam e cantavam Cantigas de gesta (poema pico narrativo medieval que celebra os feitos de heris do passado) Cantigas de amigo (o assunto era a ausncia de um amigo, confidenciava o amor e a saudade) Cantigas de amor (o nico tema tratado era o amor pela sua dama) Cantigas de escrnio e maldizer (fazia-se a stira/ a sociedade em geral a vida da corte, as dificuldades econmicas de certos estratos sociais, as aspiraes da burguesia e aspectos caricatos da vida das camadas populares. 7. Cultura Cortes Ai eu, coitada, como vivo en gran cuidado por meu amigo, que hei alongado! Muito me tarda o meu amigo na Guarda! Afonso X ou Sancho I Se eu podesse desamar a quen me sempre desamou, e podess'algn mal buscar a quen me sempre mal buscou! Ass me vingara eu, se eu podesse coita dar, a quen me sempre coita deu. Pero da Ponte Foi un da Lopo jograr a casa dun infann cantar, e mandou-lh'ele por don dar tres couces na garganta; e fui-lh'escass', a meu cuidar, segundo com'el canta. Martin Soares 8. Cultura Cortes Literatura Romances de cavalaria (relatam feitos lendrios de cavaleiros como a corte do rei Artur) Vida dos santos (relatam a vida de santos) Crnicas (textos histricos que relatam os acontecimentos de um reinado ou dinastia - por ordem cronolgica) Literatura genealgica (relatam feitos valorosos de famlias nobres) 9. Cultura Popular Desenvolvida nos campos e cidades Assentava, sobretudo, na tradio oral - estava ligada s lendas, cantares de trabalho e contos Os jograis divulgavam-nas nas feiras e romarias. Era transmitida oralmente de terra em terra e de gerao em gerao 10. Cultura Popular Pois nossas madres van a San Simn de Val de Prados candeas queimar, ns, as meninhas, punhemos d'andar con nossas madres, e elas entn queimen candeas por ns e por si, e ns, meninhas, bailaremos i. Nossos amigos todos l irn por nos veer e andaremos ns bailand'ant'eles, fremosas, en cos, e nossas madres, pois que al van, queimen candeas por ns e por si, e ns, meninhas, bailaremos i. Nossos amigos irn por cousir como bailamos, e poden veer, bailar moas de mui bon parecer, e nossas madres, pois l queren ir, queimen candeas por ns e por si, e ns, meninhas, bailaremos i. Pero de Vivies 11. Cultura Popular As romarias, os mercados e as feiras atraam msicos, malabaristas e danarinos. Encontrava-se a: Bailes, dana Procisses Msica popular Saltimbancos Declamao de poesia 12. Aparecimento das Universidades As escolas monsticas e episcopais eram para formao religiosa, insuficiente para as populaes das cidades (interessada em conhecimentos administrativos e comerciais) Surgem associaes de estudantes e professores (Universidades ou Estudos gerais) onde se promove um estudo racional de: Teologia Direito Medicina 13. Estudos Gerais Lisboa/Coimbra 1290 - Criao do Estudo Geral Portugus por D. Dinis em Lisboa, aps autorizao do Papa, com as Faculdades de Artes, Direito Cannico (Cnones), Direito Civil (Leis) e Medicina. 1308 - O Estudo Geral passa para Coimbra. 1338 Volta a regressar a Lisboa 1354 Volta para Coimbra 1377 - Novo regresso a Lisboa 1537 Instalao definitiva em Coimbra 14. Religio 15. Igreja A Igreja tinha variadas utilizaes, servia de local de: Culto Resoluo de conflitos recorrendo ao Padre Proclamaes e avisos Reunies Local de diverso onde se ouviam jograis, trovadores e se representavam autos 16. Religio Marco da vida quotidiana Igreja marca o ritmo e o horrio de trabalho Sinos marcavam o incio e o fim do trabalho Festas religiosas marcavam os dias de descanso As horas de orao marcavam o ritmo dos dias Cerimnias religiosas marcavam toda a vida do Homem Baptismo Crisma Penitncia Comunho Extrema Uno 17. Religio Pecados e Penitncias As penas mais violentas abrangiam quinze anos de penitncia, com proibio de receber os sacramentos, jejuns e mortificaes contnuas.(...) Recebiam-nas os sodomitas (...) os incestuosos (...) os incendirios de igrejas e os assassinos de clrigos (...). Pecava ( ... ) foi torpe em comer ou em beber, abrindo muito a boca ou soando com os beios, como besta, ou vertendo os manjares ou o vinho por si ou por a mesa, ou metendo torpemente toda a mo ou todos os dedos em escudela(...) Se algum se banhou em banho com as mulheres e as viu nuas, e ainda a sua mulher mesma, jejue dois dias em po e gua. Quase todas as penitncias podiam, no entanto, ser remidas por orao ou por esmola. A um dia a po e gua equivaliam quarenta salmos rezados de joelhos ou setenta rezados em p, acompanhados de caridade de dar de comer a um pobre. Cinco dinheiros faziam o mesmo servio remissrio. (...) facilitava a absolvio dos pecadores ricos que distribuam pelos pobres e pelos cofres da igreja somas avultadas.( ... ) era um meio de enriquecer o clero e promover a assistncia aos pobres(...) 18. Peregrinaes Santiago de Compostela Roma Igreja do Santo Sepulcro (Jerusalm) 19. Paganismo Mantm-se o culto naturalista com a crena em : Signos Estrelas Maus olhados Encantamentos Agoiros Magia 20. Ordens Mendicantes () Viver em obedincia, pobreza e castidade (). Os irmos no tero nada de prprio, nem casa, nem terra, nem coisa nenhuma, mas como peregrinos e estrangeiros neste mundo, servindo o Senhor em pobreza e humildade, sigam pedindo esmolas confiadamente. Regra de S. Francisco, 1223 21. Ordens Mendicantes Surgem como reao ao luxo, em que viviam muitos membros do clero. Viviam do seu trabalho e de esmolas Prestavam assistncia aos mais necessitados Estavam em constante contacto com a populao As duas ordens religiosas que vo defender o ideal de pobreza e de humildade so: 1209 Franciscanos, fundada por S. Francisco de Assis. 1215 Dominicanos, fundada por S. Domingos de Gusmo. 22. Arte 23. Romnico Estilo artstico surgido nos finais do sculo X e incios do sculo XI, e que se prolonga at ao sculo XIII, nalgumas zonas da Europa Ocidental. O seu nome foi-lhe atribudo pelos historiadores de arte devido s influncias romanas. De carcter essencialmente religioso (igrejas e conventos), civil (Domus Municipalis de Bragana ) e militar (castelos). Igreja de St. Nectaire S velha de Coimbra 24. Romnico Caractersticas Arcos de volta inteira Abbadas de bero 25. Paredes robustas e grossas Reforadas com contrafortes Interiores com pouca iluminao Igreja da Cedofeita - Porto Vzelay, Borgonha Mosteiro de Santa Mara la Real de Irache - Ayegui - Aiegi Romnico Caractersticas 26. Planta em cruz latina Catedral de Santiago de Compostela Nave central Naves laterais Cruzeiro ou Transepto Deambulatrio Absidolos Romnico Caractersticas 27. Escultura nos tmpanos, arquivoltas e capitis Capiteis historiados ou com monstros grotescos para lembrar e afastar o mal Tmpano Portal Sul, Santiago de Compostela, Galiza Romnico Caractersticas 28. Decorao com frescos Romnico Caractersticas Frescos Romnicos de So Vicente de Tahull, Barcelona, sc. XII Frescos na Igreja de Nossa Senhora do Sepulcro dos Templrios, Trancoso, 1162 29. Grandes Igrejas S de Lisboa S de Coimbra S de Porto S de Braga Romnico Em Portugal 30. Pequenas Igrejas Rurais S. Pedro de Rates Santo Andr de Algosinho Nossa Senhora da Azinheira, Outeiro Seco, Chaves Romnico Em Portugal 31. Castelos e Fortalezas Castelo de Longroiva, Guarda Edificios Municipais Domus Municipalis de Bragana Romnico Em Portugal 32. Gtico Estilo artstico surgido na Europa entre os sculos XII e XIII e que se prolonga at ao sc. XV Nome criado por Vasari com fortes conotaes pejorativas, designando um estilo somente digno de brbaros e vndalos Ligado ao desenvolvimento econmico das cidades e ao crescimento da burguesia Associado ao fortalecimento do poder real Catedral de Colnia 33. Verticalidade Aproximao do reino dos cus Gtico Caractersticas Catedral de Colnia Notre Dame, Paris Tours 34. Amplitude dos espaos interiores Gtico Caractersticas Sainte-Chapelle Canterbury Salisbury 35. Arco em Ogiva Abboda em cruzaria de ogivas Gtico Caractersticas Saint Adri de Besos Mosteiro da Batalha Sainte-Chapelle Amiens 36. Decorao abundante Portais Monumentais Arcobotantes e Botarus Pinculos e Agulhas Gtico Caractersticas Notre-Dame Abadia de WestminsterDuomo de Milo 37. Ambiente de luz divina Grandes janelas Rosceas Utilizao de vitrais Gtico Caractersticas Notre-Dame Sainte-ChapelleCatedral de Colnia 38. Associao estaturia Gtico Caractersticas Notre-Dame Catedral de Chartres 39. Mais modesto Ligado sobretudo a mosteiros Surge em alguns castelos Gtico Em Portugal Mosteiro de Lea do Balio Mosteiro de Alcobaa Santa Maria da Feira 40. Mosteiro da Batalha Gtico Portugus 41. Cultura Monstica Cultura desenvolvida nos mosteiros pelos monges Cultura Cortes Cultura desenvolvida nas cirtes de reis e de grandes senhores Cultura popular Cultura do povo, tradicionalmente de transmisso oral, onde se incluem danas, cantares, lendas e contos. Jogral poeta e msico ambulante que ganhava a vida divertindo o pblico das cortes ou nas feiras. Trovador Poeta nobre que compunha trovas para serem cantadas Universidades Corporao de pessoas, com direitos especiais, concedidos pelo papa ou pelos reis: acolhia alunos de qualquer parte, tinha um conjuntos de mestres que ensinavam as diferentes disciplinas e no final concediam uma licenciatura. 42. 1. Caracterizar as culturas monstica, cortes e popular. 2. Explicar o aparecimento das universidades. 3. Justificar a importncia da Igreja na Idade Mdia 4. Identificar as principais zonas de destino dos peregrinos. 5. Identificar as ordens mendicantes. 6. Explicar o que eram as ordens mendicantes. 7. Identificar vestigios de paganismo na idade mdia. 8. Caracterizar o Romnico. 9. Caracterizar o Gtico. Metas O que deves saber desta matria 43. Voltamos crise!!!