xii encontro nacional de coordenadores de cursos de engenharia

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X X I I I I E En n c co o n n t t r r o o N Na ac c i i o on n a al l d de e C Co oo o r r d de e n na a d do o r r e e s s d de e C Cu u r r s s o o s s d de e E En n g ge en n h ha a r r i i a a d de e P Pr r o o d du uç ç ã ão o : : 21 a 23 de Maio de 2007, Bauru - SP E En n t t r r e e v v i i s s t t a a c co o m m P Pr r o o f f . . V Va a n n d de e r r l l í í F F a a v v a a d de e O Ol l i i v ve e i i r r a a, , d da a U UF F J J F F: : O perfil do Engenheiro para a Economia Globalizada BOLETIM INFORMATIVO ABEPRO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A N O 1 3 D E Z E M B R O 2 0 0 6

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Page 1: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

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BOLETIM INFORMATIVO ABEPRO

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

ENGENHARIA DE PRODUÇÃOA N O 1 – N° 3 D E Z E M B R O 2 0 0 6

Page 2: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

Conselho Editorial: Osvaldo Luis Gonçalves Quelhas, Paulo Mauricio Selig, Gilberto Dias da Cunha, Régis da Rocha Motta, Vagner Cavenaghi, Francisco Soares Másculo, Paulo Ricardo Coelho Pereira Valle, Vanderlí Fava de Oliveira, Maria Rita Pontes Assumpção Alves, Sérgio Eduardo Gouvêa da Costa.

Editores: Adriano de Lima, Keli Valente Santos.

Supervisor do Projeto Gráfico: Adriano de Lima, Keli Valente Santos.

Produtor: Associação Brasileira de Engenharia de Produção

Revisores: Keli Valente Santos, Valter Hoth.

Diretoria da ABEPROOsvaldo Luiz Gonçalves Quelhas (UFF/RJ) - Diretor-Presidente Paulo Mauricio Selig (UFSC/SC) - Primeiro Vice-PresidenteGilberto Dias da Cunha (PUC/RS) - Segundo Vice-PresidenteRégis da Rocha Motta (UFRJ/RJ) - Diretor FinanceiroVagner Cavenaghi (UNESP/SP) - Diretor AdministrativoFrancisco Soares Másculo (UFPB/PB) - Diretor TécnicoPaulo Ricardo Coelho Pereira Valle (UCG/GO) -Diretor DiscenteVanderlí Fava de Oliveira (UFJF/MG) - Suplente da Diretoria Maria Rita Pontes Assumpção Alves (UFSCar/SP) -Suplente da Diretoria Sérgio Eduardo Gouvêa da Costa (PUCPR/PR) -Suplente da Diretoria

Secretaria Adriano de Lima – Gestor AdministrativoKeli Valente Santos- Auxiliar AdministrativoSandra Vargens – Secretaria ABEPRO

ARTE / EDITORAÇÃO ELETRÔNICAImagens e Fotos: Agradecimentos especias ao Google

CAPAFábrica Volkswagen (fonte: Google, sem referência de autoria)

DISTRIBUIÇÃOComunidade acadêmico-científica e profissionais relacionados à área de engenharia de produçãoLista de disparo: 13.000 cadastrados

CADASTRAMENTOTel.: (21) 2533-4897Cel.: (21) [email protected]

A correspondência deve ser endereçada à ABEPRO –

Boletim Informativo Abepro:

Av. Almirante Barroso, 63 - Sala 417

Centro - Rio de Janeiro - RJ

CEP: 20031-003

tel.: (21) 2533-4897

fax.: (21) 2240-0134

e-mail: [email protected]

EDITORIAL

Estimados leitores,

Estamos encerrando mais um ano de atividades. O ano de 2006 foi marcado por uma série de mudanças que firmaram o compromisso de dar continuidade à organização da Secretaria da Associação Brasileira de Engenharia de Produção – ABEPRO no Rio de Janeiro.

O desenvolvimento do site da ABEPRO e da página do ENEGEP consumiram energias que resultaram em “produtos” importantes para a imagem da ABEPRO perante a comunidade.O ENEGEP 2006, realizado em Fortaleza-CE e a realização do ENCEP 2006, em Ponta Grossa – PR foram cercados de ajustes, de indicações de que estamos evoluindo para atender às demandas da Comunidade acadêmica e profissional de Engenharia de Produção.O informativo traz nesta edição uma entrevista com o professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Vanderlí Fava de Oliveira, falando sobre qual deve ser o perfil dos Engenheiros em uma economia globalizada.

Nesta edição, informações sobre o próximo Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia de Produção –ENCEP, que será realizado em Bauru, SP, no mês de maio e sobre o XVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção –ENEGEP e o XII International Conference on Industrial Engineering and Operations Management, que acontecerão em Foz do Iguaçu, em outubro de 2007.

Neste número trazemos também a divulgação de outros eventos relacionados a Engenharia de Produção, inclusive eventos internacionais, como o 18th Annual POMS Conference e EUROMA, que acontecerão nos meses de maio e junho de 2007, respectivamente. Além disso, 38 oportunidades de emprego para Engenheiros de Produção e de outras áreas relacionadas, incentivando a recolocação destes profissionais.

Aproveitamos para pedir a atenção dos coordenadores de área sobre o Cadastro de Cursos de Engenharia de Produção tanto em nível de Graduação quanto de Pós-graduação, veja instruções no caderno Espaço ABEPRO.

O boletim informativo da ABEPRO - informe – busca trazer informações e idéias atualizadas, articulando entre os ambientes acadêmico e profissional, alinhados sob a ótica das práticas produtivas e de gestão responsáveis social e ambientalmente adequadas.

Uma boa leitura.

Cordialmente,

Adriano de [email protected]

Page 3: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

sumárioconte

ENTREVISTACom o Professor da UFJF, Vanderlí Fava de OliveiraENGENHARIA E ECONOMIA GLOBALIZADAO perfil do Engenheiro nesta realidade.

Bauru: Em maio a cidade sediará o ENCEP 2007. Veja maiores informações no caderno Eventos.

EVENTOSXII ENCEP - ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE CURSOS DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃOObjetivo, público alvo e inscrições.

ARTIGOEngenharia de Produção no Brasil: reflexões acerca da atualização dos currículos dos cursos de graduaçãoENSINO, ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, GRADUAÇÃOEgidio Luiz Furlanetto, Henri Malzac Neto, Cleiber Pereira Neves

ESPAÇO ABEPRONÚCLEO EDITORIALCOLEÇÃO ABEPRO E SÉRIE ABEPRO DE LIVROS EM ENG. PROD.Veja as regras para publicação de livros nas áreas de E P

OPORTUNIDADES DE EMPREGONesta edição, 38 oportunidades de empregoDIVERSAS ÁREAS DA ENGENHARIA

Fon

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DEZEMBRO2006

CAPA FÁBRICA AUTOMOTIVA

[email protected]

9 7 7 1 8 0 7 9 14000

Page 4: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

Em entrevista concedida ao informe, o professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Vanderli Fava de Oliveira, esclarece o papel das Universidades e Instituições de Ensino no Ensino de Engenharia de forma a preparar estes profissionais para a Economia Globalizada.

informe Qual deve ser o perfil do engenheiro para uma economia globalizada?

Vanderlí FavaNo âmbito da engenharia, em

termos internacionais, a discussão do momento é o perfildo engenheiro para a economia

globalizada. Mesmo para a atuação no seu próprio país, não é mais suficiente ter uma boa

formação em uma instituição superior, é necessário estar preparado para atuar em escala global e, para isto, o desenvolvimento de habilidades que vão além daquelas aprendidas na grade curricular tradicional é fundamental.

Hoje, não é incomum a existência de produtos desenvolvidos por profissionais localizados em mais de um país, através de trabalho em equipes multinacionais com o auxílio das redes de computadores. Depois de desenvolvidos seus componentes podem ser fabricados em paises distintos para serem montados em acordo com os diferentes mercados consumidores. A indústria automobilística é um exemplo disso. Esses novos formatos de trabalho e de produção exigem um profissional de engenharia com perfil específico, que seja capaz de aliar conhecimento técnico a habilidade de trabalhar e gerir atividades à distância para um mercado global.

Pela amplitude de sua formação, certamente que o Engenheiro de Produção é um profissional indispensável para trabalhar nestas equipes, dada a sua formação sistêmica e holística.

informe E quais são as iniciativas que vem sendo desenvolvidas com vistas à formação do “Engenheiro Globalizado”?

VF Para a formação de profissionais de engenharia que atendam a esse novo perfil, é essencial a colaboração entre as escolas de

engenharia, governo, empresas e entidades profissionais, visto que, isto exige adequações nos projetos pedagógicos dos cursos, ações estatais de fomento e incentivo, parcerias com as empresas, além de mecanismos de regulação e fiscalização visando garantir a autonomia e as instituições dos envolvidos.

No que se refere à formação para atender a esse perfil, já há iniciativas de sucesso como os intercâmbios internacionais de alunos de graduação que vão desde cursos de verão, cursos regulares que duram um semestre, passando por estágios até a dupla diplomação.

Como exemplo, pode-se citar o Programa de Consórcios em Educação Superior Brasil -Estados Unidos que é fruto do acordo Capes/FIPSE (Fund for the Improvement of Post Secondary Education - USA). Por este programa alunos de universidades brasileiras e americanas, cujos projetos tenham sido aprovados, cursam um semestre no outro país com os créditos validados na instituição de origem, além de participarem de projetos desenvolvidos pelas universidades parceiras. Dentre os cursos de Engenharia de Produção que participam deste Programa pode-se citar os da UFRJ, da UFJF e da UNIMEP.

Outra iniciativa é o Partners for the Advance of Collaborative Engineering Education (Pace www.pacepartners.org/): programa educacional da General Motors feito em parceria com universidades de vários países, dentre as quais a USP. As instituições envolvidas desenvolvem atividades à distância relacionadas ao ciclo de vida de um produto desde a sua concepção até a reciclagem e eliminação, através do planejamento e desenvolvimento do produto, simulação, manufatura, entre outros, tudo dentro de um ambiente controlado e compartilhado de desenvolvimento.

A dupla diplomação já é uma realidade, na qual se destacam a UFRJ e a USP com as suas parcerias com universidades européias. Segundo o Professor Paulo Carlos Kaminski, professor da Departamento de Engenharia Mecânica (USP), pelo menos 15% dos alunos da Poli/USP já estariam recebendo esta dupla diplomação.

Outra iniciativa importante nesta direção é o estudo sobre Excelência em Engenharia Global (www.global-engineering-excellence.org), desenvolvido por oito universidades de seis países (Alemanha, Estados Unidos, Suíça, China, Japão e Brasil - representado pela Poli/USP). Esse trabalho é uma iniciativa da AG Continental, empresa alemã do setor automotivo. Este estudo vem se

concentrando em questões como: competitividade e tecnologia; currículos e seus conteúdos disciplinares em termos de projeto e desenvolvimento dos mesmos; tendências futuras no campo da engenharia e como promover parcerias de sucesso entre universidades e empresas.

No que se refere à regulação, a questão tem ensejado oportunidades para discussão sobre o perfil desse engenheiro, inclusive no que se refere a critérios para reconhecimento de títulos, como as que vem ocorrendo no Mercosul e entre os os países iberoamericanos..

informe Na sua opinião que mudanças devem ocorrer nos cursos para que se adaptem à essas novas necessidades de formação?

V F E Os cursos que atualizaram os seus projetos pedagógicos em acordo com a resolução 11/2002 do CNE podem ser considerados como preparados para se adequarem às necessidades de formação do chamado engenheiro globalizado. De uma maneira geral, pelo que se observa do desempenho dos alunos brasileiros em instituições européias e americanas, tais cursos estão em sintonia com o que ocorre no mundo, no entanto, há necessidade de se atentar para algumas questões que necessitam melhorias visando permitir que estes cursos acompanhem as necessidades atuais e futuras de formação.

Um primeiro aspecto refere-se à gestão destes cursos. Os cursos não são mais “auto gerenciáveis” como ainda ocorre em significativa parte das IES. A gestão de um curso não mais se restringe a verificar a matricula dos alunos e assinar atestados de matrícula e histórico escolar.

Da mesma forma que as empresas passaram a centrar-se na atividade fim, ao invés de ter como fundamental o capital e as instalações, também as escolas de engenharia devem centrar-se na sua atividade fim que é a formação. Ou seja, a figura central neste novo paradigma não é mais o diretor da escola, é o coordenador do curso, como já estabelece o INEP/MEC em suas avaliações, tanto para autorização como para reconhecimento dos cursos.

O coordenador de um curso organizado para formar engenheiros capazes de atuar neste mercado globalizado, é um gestor que tem como papel fundamental coordenar atividades de integração curricular, de articulação e de contextualização de conhecimentos, além de motivar os alunos e desperta-los para estarem antenados com o que ocorre no mundo. O que é necessário para ser engenheiro hoje depende mais

Professor Vanderlí Oliveira

informe 4

Vanderlí Fava de Oliveira

Page 5: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

““””

Entrevista: Engenharia e Economia Globalizada

de atitudes a partir do que é disponibilizado no curso. Não basta mais saber, é preciso saber o que fazer com o que se aprende no curso (habilidades e competências). Além do conhecimento técnico, faz-se necessário contextualizá-lo e articulá-lo com o conhecimento sistêmico necessário à sua formação.

Para dar conta dessa nova realidade é essencial que haja um projeto político pedagógico, no qual fiquem clarsa, além dos objetivos e do perfil do egresso, quais as atividades e meios serão utilizados para atingi-los. Neste projeto devem constar as necessidades de gestão, de instalações, de corpo docente e de meios e métodos didático pedagógicos que serão articulados para que os objetivos do curso sejam alcançados. Em termos de grade curricular, está superado o modelo de base conteudista, no qual o conhecimento técnico esteja fragmentado em disciplinas, é preciso que o processo de ensino aprendizagem e o conhecimento a ser disponibilizado e apropriado formem um todo indissociável.

As chamadas atividades extra curriculares ganham especial importância na medida em que, além da verificação e da aplicação de conhecimentos em situações reais, para atuar no mundo globalizado, é necessário conhecer os diversos paises, suas culturas, saber línguas e trabalhar em grupos multinacionais, entre outros. A formação do chamado engenheiro globalizado, não ocorre através da adição de disciplinas ao currículo do curso, mas principalmente em atividades extra curriculares e da articulação e contextualização do conhecimento técnico necessário à sua formação.

Contato Prof. Vanderli Fava de Oliveira –[email protected]

Não basta mais saber, é preciso saber o que fazer com o que se aprende no curso.

Page 6: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

Eventos: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia de Produção

O Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia de Produção (ENCEP) é o principal evento orientado à integração entre profissionais do ensino na área de Engenharia de Produção no país. Reúne, habitualmente, a quase totalidade dos coordenadores de cursos de graduação e de pós-graduação da área, constituindo-se no principal evento de planejamento das atividades de ensino e pesquisa realizadas no âmbito dos cursos de Engenharia de Produção.Este Encontro veio a se consolidar como o principal fórum de discussão de questões atinentes à Engenharia de Produção no país, bem como de integração/intercâmbio entre as diversas instituições de ensino superior (IES) brasileiras que mantêm cursos na área de Engenharia de Produção.Para o XII ENCEP, pretende-se discutir formas de firmar uma integração mais efetiva com o ambiente de atuação dos egressos dos cursos da área, com especial interesse pelas relações com o mundo empresarial e com o sistema profissional. Este Encontro visará a discussão de aspectos relacionados à ampliação do conhecimento e a capacitação dos profissionais, tendo como foco o ensino, a pesquisa, a inovação de produtos e processos, bem como o desenvolvimento científico e tecnológico, visando o aumento da competitividade da indústria brasileira.

Informações Gerais:

Data: 21 a 23 de maio de 2007Local: Auditório Obeid Plaza Hotel – Bauru – São PauloPeriodicidade: AnualNúmero estimado de participantes: 150

Público-alvo:

Coordenadores de Cursos de Engenharia de Produção e áreas co-relacionadas tanto em nível de Graduação quanto de Pós-graduação,Professores, pesquisadores, empresários e profissionais interessados em discutir os rumos do Ensino de Engenharia de Produção no país.

Objetivo Geral:

Criar um fórum para discussão de questões relacionadas ao planejamento das atividades de ensino e pesquisa realizadas no âmbito dos cursos de Engenharia de Produção..

Objetivos específico do evento:

Com a realização do XII ENCEP pretende-se abordar as seguintes questões: A legislação profissional e as atribuições do

Engenheiro de Produção; Dimensionar e integrar recursos físicos,

humanos e financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas;

Utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões;

Projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em consideração os limites e as características das comunidades envolvidas;

Prever e analisar demandas, selecionar conhecimento científico e tecnológico, projetando produtos ou melhorando suas características e funcionalidade;

Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria;

Prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos sobre a competitividade;

Acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da demanda das empresas e da sociedade;

Compreender a relação entre os sistemas de produção e o meio ambiente, tanto no que se refere à utilização de recursos escassos, quanto à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade;

Utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de projetos;

Gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologias adequadas. PI.

Programação GeralDia 22/05/2007 - terça-feira

Hora Atividade

14:30 Recepção e Boas-VindasGestão de Ensino de Grad. em E. Produção

Projeto Pedagógico, Práticas de Ensino, Currículo Mínimo, Estágio

15:30 Debate

16:00 Coffee Break e Networking

16:30Gestão de Pesquisa e Pós Graduação

em EP (organização, acreditação, avaliação e fomento)

17:15 Debate

17:45 Encerramento Atividades20:00 Solenidade de Abertura - Coquetel

Dia 23/05/2007 – quarta-feira

08:30 Início AtividadeGestão de Programas de Pós-graduação em

Engenharia de Produção(10:00) Grupos de trabalho: Avaliação da graduação Fomento a pesquisa Práticas de ensino e projetos

pedagógicos (PP) Estágio x ex. Profissional Avaliação da pós graduação

10:30 Coffee Break e Networking11:00 Continuação Grupos de Trabalho 12:00 Intervalo/ Almoço

Relato dos Grupos de Trabalho

16:00 Coffee Break e Networking

16:30Integração Ensino e Pesquisa –Experiências

17:30 Encerramento das Atividades

Dia 24/05/2007 – quinta-feira

08:30 Início das AtividadesPlenária: Propostas dos Grupos de Trabalho

10:00 Coffee Break e Networking10:30 Plano de Ação ABEPRO12:00 Encerramento das Atividades

informe 6

Page 7: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

Eventos: Outros eventos no ano de 2007

XXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção

Data: 09 a 11 de Outubro de 2007 Local: Hotel Bourbon - Foz do Iguaçu - PR

Tema: “A energia que move a produção: um diálogo sobre integração, projeto e sustentabiliade”.

Informações: (21) 2533-4897http://www.abepro.org.br

XIII International Conference on Industrial Engineering andOperations Management

Date: October, 9-11, 2007 at the Hotel Bourbon – Iguassu Falls - PR

Theme of the Event: “The energy that moves the production: a discussion about integration, project and sustainability”.

Informations: (21) 2533-4897http://www.abepro.org.br

Production & Operations Management Society - 18th Annual POMS Conference

Date: May 4-7, 2007 at the Fairmont Hotel, Dallas, Texas.

Theme of the Event: “Transitioning from Doctoral Student to Professor”.http://www.poms.org/

14th International Annual EurOMA Conference

Date: June, 17-20, 2007 at the Bilkent University.Faculty of Business Administration, in Ankara, Turkey

Theme of the Event: “Managing Operations in an Expanding Europe”.http://www.euroma2007.org/

Rio Pipeline Conference & Exposition 2007

Data: 02 a 04 de Outubro de 2007 Local: RioCidadeNova Convention CenterAv. Paulo de Frontin, S/N - Rio de Janeiro – RJ

Informações: (21) 2112-9000http://www.ibp.org.br/main.asp?View={5D99112A-2BE3-4F29-8955-E36E50029744}

Recife Decision Support School

Data: 04 a 06 de Junho de 2007 Local: Auditório do CTG da UFPE - Recife – UFPE

Informações: +55(81)3229.1398 +55(81)3088.5660

http://www.ufpe.br/ppgep/reds/

III Encontro Mineiro de Engenharia de Produção

Data: 07 a 09 de Junho de 2007 Local: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte

Tema: “Qualidade e Meio Ambiente como Diferencias para Competitividade e Desenvolvimento Sustentável”.

http://www.fmep.ufjf.br/emepro.htm

Para divulgação de Eventos, defesas de Dissertações e Teses neste caderno, envie por e-mail para o endereço [email protected] .

Page 8: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

Resumo

O presente artigo tem por objetivo apresentar uma reflexão acerca da atualidade dos conteúdos abordados nos diferentes currículos dos cursos de graduação em Engenharia de Produção no Brasil, tomando por base quatro grandes temas considerados transversais e atuais para a formação dos engenheiros de produção: Gestão da Inovação, Ética e Responsabilidade Social, Gestão Ambiental e Empreendedorismo. A metodologia utilizada consistiu-se de uma pesquisa às páginas oficiais de 48 cursos de Engenharia de Produção vigentes no Brasil em 2005 e, como resultado da pesquis, é possível concluir-se que os temas escolhidos como referencial são pouco explorados por uma parcela considerável da amostra. .

1. Introdução

Os avanços tecnológicos, os quais, paradoxalmente, em vez de acentuarem as tendências para a superespecialização, acabaram revertendo este quadro no sentido de permitirem níveis adequados de integração de sistemas, exigindo profissionais com ampla habilitação nas técnicas e nos princípios da Engenharia de Produção. Com isso, altera-se significativamente o conteúdo e as habilidades esperadas da mão-de-obra em termos mundiais e essas mudanças têm se refletido fortemente na realidade e nas perspectivas profissionais do engenheiro de produção. Ou seja, a formação dos futuros profissionais deve possibilitar que uma gama muito grande de temas-componentes sejam oferecidos nos mais diferentes currículos dos cursos de Engenharia de Produção.

Dentro desse contexto, o presente artigo tem por objetivo avaliar até que ponto alguns temas-componentes considerados transversais e atuais estão sendo trabalhados nos cursos brasileiros de Engenharia de Produção. Desta forma, por meio de pesquisa realizada junto ao site de 48 cursos vigentes no Brasil no ano de 2005, procurou-se identificar as seguintes questões: primeiramente, o número de cursos com formação plena e habilitações, bem como a carga horária dos mesmos; em segundo lugar, procurou-se identificar a carga horária relativa aos conteúdos de administração para, com isso, tentar estabelecer um paralelo entre os cursos de formação plena e

os com habilitações e; finalmente, fazer uma análise comparativa, tomando como referência quatro grandes temas-componentes, considerados importantes e atuais, a saber, Gestão da Inovação, Ética e Responsabilidade Social, Gestão Ambiental e Empreendedorismo.

Assim sendo, o artigo está composto da seguinte forma: além de seu resumo e de sua introdução, de uma seção onde se aborda a Engenharia de Produção e o ensino da mesma no Brasil; da metodologia utilizada; da apresentação e análise dos resultados e; por último, das conclusões e referências.

2. Engenharia de Produção

Foi na chamada Engenharia Industrial do começo do século passado, que a Engenharia de Produção teve seu início, quando os pioneiros, Frank Gilbreth e Frederick Taylor, desenvolveram estudos sobre o aumento da produtividade e métodos de redução de tempos e movimentos dos operários na fabricação de peças. Taylor, apesar de ser considerado o “pai da administração” era de fato engenheiro. Os métodos desenvolvidos por ele foram posteriormente aplicados em larga escala na indústria automobilística por Henry Ford, que, introduzindo o sistema de “produção em massa” através do conceito de linha de montagem seriada, reduziu os custos de produção, elevando as taxas de produtividade e, principalmente, seus lucros. Entretanto, a partir da segunda metade do Século XX as, até então, empresas de produção em massa, passaram por profundas transformações, principalmente por conta das alterações ocorridas no comércio internacional. Com isso, o conhecimento estratégico e a melhoria contínua dos processos empresariais passaram a ocupar posição de destaque, fazendo-se necessário a presença de profissionais com perfis adequados a essa nova realidade.

É exatamente neste momento que o engenheiro de produção aparece como figura valorizada, visto que o mesmo é, dentre os profissionais das engenharias, um dos mais bem talhados para tal, pois, além de um conjunto de conhecimentos técnicos, relacionados às áreas de produção, qualidade, economia, produto, estratégia organizacional, conhecimento, meio ambiente, pesquisa operacional, ergonomia e segurança no trabalho, que são as subáreas de formação e atuação do engenheiro de produção, todos elas vistos de forma indissociável, a formação do engenheiro de produção privilegia, também, a área da gestão das organizações.A Figura 1, construída por Cunha (2002), e apresentada a seguir, consegue comparar de forma

clara esta interligação entre as diferentes áreas do conhecimento, em especial a relação entre a Engenharia de Produção e as outras formações.

Desta forma, o engenheiro de produção possui como característica principal a atuação na produção diretamente dita, ou seja, enquanto as outras engenharias trabalham na fase de invenção dos produtos, dos processos e da tecnologia que serão colocados em prática na produção; o engenheiro de produção entra em cena muito mais para reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos, cuidar da distribuição e da gestão dos processos produtivos de forma geral.

Entretanto, diferentemente dos cursos de administração, onde a formação dos profissionais é concentrada mais na questão da gestão dos processos administrativos, processos de negócio e na organização estrutural da empresa, na Engenharia de Produção a formação é centrada na gestão dos processos produtivos.

2.1 Engenharia de Produção

no Brasil

Embora tenha sido criada nos Estados Unidos no início do Século XX com o nome de Engenharia Industrial, este novo ramo da engenharia só veio surgir, no Brasil, na década de cinqüenta, com o nome de Engenharia de Produção. No Brasil, predominam dois tipos de cursos de Engenharia de Produção: os cursos ditos plenos e os cursos concebidos como habilitações específicas de um dos ramos tradicionais da Engenharia. Os do primeiro tipo concentram boa parte da carga horária profissionalizante no estudo da gestão da produção, enquanto que os do segundo tipo dividem essa carga entre esse estudo e o dos sistemas técnicos - normalmente, priorizando este último por larga margem. Portanto, a Engenharia de Produção tanto pode ser de formação plena, como ser uma habilitação específica derivada de qualquer uma das seis grandes áreas da engenharia. Assim, existemcursos de engenharia de produção elétrica, de produção civil, de produção mecânica etc, conforme apresentado na Figura 2.

ARTIGOS: Engenharia de Produção no Brasil: reflexões acerca da

atualização dos currículos dos cursos de graduação

informe 8

Page 9: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

ARTIGOS: Engenharia de Produção no Brasil: reflexões acerca da atualização dos

currículos dos cursos de graduação

Eng. de Produção Civil

Eng. Civil

Eng.Produção Mecânica

Eng.Mecânica

Eng. Produção Química

Eng.Química

Eng. de Produção Elétrica

Eng. Elétrica

Eng.Produção Metalúrgica

Eng.Metalúrgica

Ciências da Administ. de Empresas

Engenharia de Produção

Eng. de Minas

(Plena) (Habilitação em ramos da Engenharia)

(Ramos clássicos)

Formação Teórica de PredominânciaGerencial

Formação Teórica de PredominânciaTecnicista

Fonte: Adaptada de CUNHA (2002)Figura 2 – Relação da Engenharia de Produção com as demais áreas

2.2 Números da Engenharia

de Produção no Brasil

A partir de 1998 houve um crescimento vertiginoso do número de cursos de Engenharia de Produção no Brasil, saltando dos 38 registrados em 1997 para aproximadamente 200 cursos em 2005, registrando-se a criação em torno de quase 20 cursos por ano. (OLIVEIRA et. al.; 2005).

O quadro brasileiro atual aponta para um expressivo número de novos cursos e a existência de 2 modalidades de cursos: uma plena, e a outra, colocando-se como uma habilitação específica das 6 grandes áreas da engenharia.

De modo geral, é possível afirmar-se que este acréscimo significativo no número de cursos, ocorrido especialmente nos últimos anos, é devido à sua formação multidisciplinar e visão sistêmica, pois o mercado de trabalho para este profissional é amplo, sendo possível atuar nas diferentes áreas de uma organização como finanças, produção, recursos humanos, marketing ou desenvolvimento do produto.

Ainda de acordo com Oliveira et. al. (2005), atualmente verifica-se uma clara tendência para a chamada Engenharia de Produção “Plena”, a qual possui um currículo abrangente, capaz de formar um profissional com uma visão holística e de posição extremamente valorizada no mercado atual.

3. Metodologia

A metodologia de pesquisa constituiu-se de consultas às páginas oficiais na internet, tanto do INEP (www.inep.gov.br), como de Instituições de Ensino Superior que oferecem o curso de Engenharia de Produção e da Associação Brasileira de Engenharia de Produção – ABEPRO (www.abepro.org.br), bem como de dados secundários de outros trabalhos que foram desenvolvidos com o mesmo foco.

Os procedimentos seguiram a seguinte ordem: primeiramente buscou-se informações gerais junto ao site do INEP para, posteriormente, por meio do acesso às páginas oficiais das instituições pesquisadas, foram analisadas cada uma das diferentes estruturas curriculares (curriculos, fluxogramas, grades curriculares ou matrizes curriculares).

No total, foram pesquisadas 42 instituições e a amostra foi constituída de 48 cursos, o que representa aproximadamente 25% dos 188 cursos registrados no INEP em 2005. A razão do número de cursos ser superior ao de instituições deve-se ao fato de que tanto a PUCRJ como a FEEVALE, ambas pesquisadas, possuem, respectivamente, seis e duas ênfases.

A relação de instituições pesquisadas foi a seguinte: EEMA, UniABC, USF, UNISC, UNISINOS, UNISUL, FEEVALE, FUMEC, UFOP, UFPB, UNITAU, UNOESC, UTFPR, FABAN, FEJAL/CESMAC, USP, PUCPR, UCS, UFMG, UFJF, CESF, FJA, UFRGS, UNESPAR, UCP, UCG, UEM, UFF, UNIFOR, FACCAT, UVV, PUCRJ, EEM, UFPE, UNIFEI, UNIFRAN, UNIP, POLI-UFRJ, UERJ, UNIPAN, FAESA e FBV.

De posse das estruturas curriculares e com o objetivo de avaliar como os diferentes cursos estão tratando alguns temas considerados imprescindíveis e atuais, devido às exigências legais e do mercado, procedeu-se a mensuração dos cursos levando-se em consideração os seguintes pontos: a) ênfases; b) carga horária total de disciplinas de administração; c) carga horária de disciplinas de Gestão Ambiental: d) carga horária de disciplinas de Gestão da Inovação; e) carga horária de disciplinas de Ética e Responsabilidade

Social e; f) carga horária de disciplinas de Empreendedorismo.

4 Apresentação e análise dos

resultados

A presente seção apresenta os dados encontrados na pesquisa e procura proceder uma análise geral dos diferentes cursos em relação aos itens já mencionados acima, iniciando pela caracterização da amostra da pesquisa.

4.1 Caracterização da

amostra

O comportamento da amostra pesquisada em relação à variável ênfase pode ser visto na Figura 3 onde, dos 48 cursos analisados, a grande maioria (55%) é composta por cursos de ênfase plena, apresentando a ênfase em Engenharia Mecânica como a segunda ênfase com maior número de cursos, com 23%. É importante destacar que estes números estão muito próximos dos percentuais encontrados por Oliveira et. al. (2005), os quais pesquisaram todos os 188 cursos registrados no INEP em 2005 e encontraram, entre outros resultados, que do universo de cursos de Engenharia de Produção do Brasil, 53,2% correspondem aos cursos de ênfase plena e 23,9% aos de Engenharia Mecânica.

55%

23%

6%

6%

4%

2%

4%

Plena Mecãnica Agroindustrial Civil Elétrica química Outras

Fonte:Organizado a partir dos dados dos diferentes cursosFigura 3 Distribuição dos Cursos Brasileiros de Engenharia de Produção por Ênfase

4.2 Carga horária dos

componentes administração

Devido às funções e cargos ocupados pelos Engenheiros de Produção, é de fundamental importância que os cursos incorporem em suas estruturas curriculares temas específicos de adminitração, especialmente por que mais da metade dos cursos brasileiros de Engenharia de Produção são da ênfase plena, isto é, significa dizer que a formação destes profissionais precisa

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Page 10: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

ARTIGOS: Engenharia de Produção no Brasil: reflexões acerca da atualização dos

currículos dos cursos de graduação

ter uma abrangência bem maior, pois muitos deles poderão atuar nos mais diversos setores das empresas e de serviços.

A partir da leitura da Figura 4 é possível perceber-se que 15% dos cursos possuem até 90 horas de componentes curriculares de administração, 28% de 120 a 180 horas, 21% de 210 a 240 horas, e 17% possuem de 300 a 540 horas de conteúdos de administração. Percebe-se, também, que em 19% de todos os cursos que compõem a amostra não foi possível identificar a carga horária dos componentes curriculares de administração. A razão desta dificuldade deveu-se em função de que em muitos destes cursos as informações presentes na página não deixavam claro como ocorre a escolha, por parte do aluno, no momento da matrícula. Portanto, somente foram considerados os conteúdos de caráter obrigatório.

Por outro lado, e conforme já era esperado, devido à abrangência de cada uma das ênfases, entre os cursos da ênfase plena a média da carga horária dos componentes de administração é de 212 horas, enquanto a média do cursos com outras ênfases é de 180 horas.

19%

15%

28%

21%

17%

Não informado De 60 a 90 h De 120 a 180 h

De 210 a 240 h De 300 a 540 h

Fonte: Organizado a partir dos dados dos diferentes cursosFigura 4 - Carga horária dos componentes de administração dos Cursos de Engenharia de Produção

4.3 Carga horária dos

componentes de

Empreendedorismo

Dos 48 cursos pesquisados, foi possível identificar que somente 16 deles (33,33% do total pesquisado) possuem componentes de empreendedorismo em suas estruturas curriculares. Destes 16 cursos, 4 possuem de 30 a 45 horas, 9 deles possuem 60 horas e 3 possuem de 75 a 90 horas dedicadas ao ensino do tema. As percentagens relativas a estes cursos podem ser vistas na Figura 5, apresentada a seguir.

25%

56%

19%

De 30 a 45 h De 60 h De 75 a 90 h

Fonte: Organizado a partir dos dados dos diferentes cursosFigura 5 Carga Horária de Empreendedorismo dos Cursos de Engenharia de Produção

4.4 Carga horária dos

componentes de Gestão da

Inovação

Entre os 48 cursos consultados, somente 8 apresentam em sua estrutura curricular carga horária específica para tratar do tema gestão da inovação e da tecnologia, ou seja, apenas 16,66% do total dos cursos oferecem, em média, uma carga horária de 60h destinada exclusivamente a esse tema o que, em princípio, representa muito pouco levando-se em consideração a importância do tema para as empresas atuais. Portanto, muito embora o ambiente esteja a exigir das empresas e, em última análise dos próprios engenheiros de produção, constantes mudanças nos produtos e processos, o que se pode apurar é que as estruturas curriculares estão um pouco distante dessa realidade de mercado, principalmente no atual momento em que o Governo acaba de lançar a Lei da Inovação e a nova Política Indústrial, Tecnológica e de Comércio Exterior - PITCE.

4.5 Carga horária dos

componentes de Gestão

Ambiental

O Gestão Ambiental é outro tema de importância, e atual na formação dos futuros engenheiros, haja vista que o mesmo assume graus elevados de relevância, tanto no momento da abertura de um novo empreendimento, como durante seu funcionamento, em virtude dos possíveis danos ambientais provocados pelos mais diferentes processos produtivos. É sempre bom lembrar que, ao longo dos tempos as indústrias foram, via de regra, vistas como vilãs neste processo e, segundo

muitos especialistas, ainda possuem um passivo a ser explorado.Portanto, em relação aos componentes curriculares de Gestão Ambiental constata-se que somente 17 dos 48 cursos pesquisados possuem componentes curriculares específicos do tema, isto é, em apenas 35,47% do total dos cursos da amostra pesquisada eles estão presentes.Foi possível observar-se, ainda, que dos 17 cursos que incluíram carga horária específica para Gestão Ambiental, 5 deles (10,41% da amostra total) exigem até 45 horas dedicadas ao tema, enquanto que outros 12 (25% do total da amostra) exigem entre 60 a 75 horas exclusivas ao tema.

4.6 Carga horária dos

componentes de Ética e

Responsabilidade Social

A importância do tema Ética e Responsabilidade Social tem crescido nos últimos tempos, a ponto de estar incluído entre as características que acabam identificando uma empresa e, com isso, conferindo-lhe competências, principalmente no tocante a imagem da mesma perante a sociedade. Neste sentido, existe, ainda, toda uma obrigatoriedade legal que vem sendo “imposta” às empresas no que diz respeito a sua responsabilidade com o ambiente em que a mesma estiver inserida.Entretanto, a partir da pesquisa foi possível identificar que, em relação aos componentes curriculares de Ética e Responsabilidade Social, somente 18 dos 48 cursos, ou seja, 37,5% do total da amostra possuem em suas estruturas curriculares carga horária exclusiva para o tema. Destes 18 cursos, 4 possuem até 45 horas, 11 deles possuem 60 horas, e 3 possuem de 90 a 120 horas de aulas dedicadas ao assunto.

5. Conclusões

Antes de qualquer conclusão, é importante que sejam feitas algumas ressalvas: a primeira delas diz respeito ao fator limitador da pesquisa, uma vez que muitas informações, que talvez poderiam alterar, em parte, o quadro apresentado, podem não terem sido disponibilizadas nos respectivos sites oficiais; a segunda ressalva diz respeito ao fato de que foram analisados somente os componentes curriculares (as comumente denominadas disciplinas) de caráter obrigatório, com isso, possíveis conteúdos relacionados com os temas selecionados podem estar sendo vistos em componentes curriculares que, aparentemente, não têm relação direta com os temas avaliados e, portanto, não foram idenficados na presente pesquisa. Neste sentido, é bom lembrar que as exigências das Diretrizes Curriculares do MEC

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Page 11: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

ARTIGOS: Engenharia de Produção no Brasil: reflexões acerca da atualização dos

currículos dos cursos de graduação

mencionam somente os mais diferentes conteúdos, ficando a cargo de cada instituição a forma de como abordá-los, isto é, muitas instituições podem apresentar estes conteúdos em componentes curriculares com os mais diversos nomes, o que acaba dificultando sua identificação em pesquisas desse tipo.Feitas as ressalvas, é possível concluir-se que, em geral, os quatro temas selecionados estão sendo tratados de forma muito tímida pelos diferentes cursos que compõem a amostra da presente pesquisa, deixando uma primeira impressão de que os cursos, por meio de suas estruturas curriculares, não estão conseguindo acompanhar a rápida evolução que ocorre com a sociedade em geral e, em especial, com as empresas, podendo provocar problemas no médio e longo prazo, quando seus egressos forem inseridos no mercado de trabalho.Muito embora existam boas exceções, números como os encontrados em relação ao oferecimento dos componentes curriculares de Empreendedorismo e Gestão da Inovação são alarmantes, principalmente no atual momento, no qual boa parte dos futuros egressos “forçosamente” terão que empreender, ou pelo menos apresentar o comportamento, ou a atitude de um empreendedor frente às dificuldades da vida profissional e até mesmo particular de cada um deles. Parece claro de que, uma vez iniciados neste processo quando ainda estão nos bancos universitários, as possibilidades de sucesso no mercado de trabalho dos atuais alunos de graduação poderão ser ampliadas. Os outros dois temas selecionados, Gestão Ambiental e Ética e Responsabilidade Social, os quais estão de certa forma interligados, também apresentaram números pouco expressivos para a realidade das organizações. Os números da pesquisa indicam que, em ambos os temas, somente cerca de um terço dos cursos avaliados possuem componentes curriculares específicos para tratar dos mesmos.Desta forma, os números da pesquisa, embora com seus fatores limitantes podem, pelo menos servir de inspiração para que os mais diferentes educadores, em qualquer uma das Instituições de Ensino Superior do Brasil que oferecem os Cursos de Engenharia de Produção, passem a analisar e refletir acerca da atualidade dos Projeto Político Pedagógico de seus cursos. Neste sentido, é importante lembrar que esta discussão pode serfeita via participação junto aos fóruns da ABEPRO, bem como aos ENCEP’s (Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia de Produção), os quais ocorrem com periodicidade anual e conseguem reunir uma parcela considerável de profissionais da área.

Autores: Egidio Luiz Furlanetto - [email protected] Geraldo Malzac Neto - [email protected]

Cleiber Pereira Neves - [email protected]

Referências Bibliográficas:ABEPRO - Associação Brasileira de Engenharia de Produção, www.abepro.org.br, último acesso em 26 de maio de 2006.CUNHA, G. D. Um Panorama da Engenharia de Produção. Porto Alegre, 2002, disponível no site da ABEPRO, www.abepro.org.br. INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, www.inep.gov.br, último acesso em 26 de maio de 2006. MEC/CNE/CES. Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Engenharia. Resolução CNE/CES. Brasília, 11 de Março de 2002.OLIVEIRA, V. F.; BARBOSA C. S. & CHRISPIM E. M. Cursos de Engenharia de Produção no Brasil: Crescimento e Projeções. Anais do XXV Encontro Nac. de Engenharia de Produção. Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 01 de nov de 2005.

Artigo Originalmente publicado nos Anais do XXVI Encontro Nacional de Engenharia de Produção –Contato [email protected] .

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Page 12: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

Núcleo Editorial ABEPRO

NÚCLEO EDITORIAL ABEPRO

O Núcleo Editorial da ABEPRO surgiu a partir da necessidade de que as instituições nacionais possuam um alicerce em termos da utilização de instrumentos e conceitos gerenciais modernos, eficientes e, sobretudo adaptados a realidade nacional.

A ABEPRO, por intermédio do seu Núcleo Editorial gerencia a edição de duas coleções de títulos com características diferentes: Coleção de Livros Didáticos em Engenharia de

Produção Série ABEPRO de Livros em Engenharia de

Produção.

COLEÇÃO ABEPRO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

O objetivo principal é fomentar a edição de livros que possa servir como textos de base para cursos de graduação em Engenharia de Produção, de modo a garantir um nível mínimo aceitável de conhecimento a ser transmitido ao aluno no assunto abordado pelo livro. Os projetos editoriais deverão contemplar o conteúdo mínimo nas áreas abordadas do livro.

Em alguns casos, este conteúdo perpassa várias das disciplinas tradicionais dos cursos de graduação em EP. A idéia central é que o livro seja um tipo de hand book do assunto na área. Vale lembrar que o livro deverá estar prioritariamente voltado para a graduação.

O Núcleo Editorial ABEPRO já lançou o seu primeiro livro que teve como tema a Gestão da Qualidade. Disponível para venda pelo fone: 0800-265340, com a Editora Campus/Elsevier.

O Núcleo Editorial ABEPRO tem como meta o lançamento de dois novos livros da coleção a cada ano. As áreas de conhecimento abordadas pela Coleção ABEPRO de Engenharia de Produção que ainda aguardam a apresentação de projetos são: Ergonomia Estratégia e Organizações Engenharia do Produto Gestão Econômica Gestão da Tecnologia Gestão Ambiental Gestão da Informação Logística Segurança no Trabalho Estatística Aplicada Ensino em engenharia de produção

Apresentação dos projetos

Os projetos deverão versar sobre uma das áreas, tendo o cuidado de percorrer todos os assuntos mais importantes em cada uma delas.

Deverá constar do projeto:

1) Introdução. Justificativa da estrutura do livro, disciplinas que poderiam utilizar a obra e demais informações julgadas pertinentes;

2) Indicação do autor ou editor do livro. Deverão ser indicados os autores que produzirão o conteúdo completo do livro e/ou os autores que exercerão as funções de coordenadores /editores do livro;

3) Apresentação da estrutura do livro. Deve ser apresentado um sumário simplificado da obra (inclusive com o número de páginas estimado para cada capítulo). As páginas padrão para esta estimativa deverão ter margem de 2,5 cm, letra Times NewRoman tamanho 12. O tamanho total previsto para a obra não deverá ultrapassar 600 páginas.

4) Lista de autores por capítulo. Deve conter a lista dos autores, bem como os capítulos pelos quais os mesmos ficarão responsáveis.

5) Currículos. Em anexo deverão ser apresentados os currículos dos autores listados.

6) Público-alvo: O projeto deverá indicar a(s) disciplina(s) de Graduação a ser atendida pela obra.

7) Previsão de entrega do material: Prazo estimado de entrega dos originais completos para avaliação do Núcleo Editorial ABEPRO e da Editora Campus.

Editoração

Cada obra será objeto de um contrato específico. Os autores classificados poderão divulgar os

seus nomes na capa do livro, em posição de destaque. A ABEPRO estará empenhada, em conjunto

com a Editora Campus, em divulgar a obra.

Análise e Julgamento dos Projetos

As análises e julgamentos dos projetos serão feitos por, no mínimo, dois especialistas "Ad Hoc" escolhidos de comum acordo pela ABEPRO e pela Editora Campus, um membro da diretoria da ABEPRO, além dos editores-chefe da coleção. A diretoria da ABEPRO não poderá, em

nenhuma hipótese, ser maioria na comissão de análise e julgamento.

Os especialistas "Ad Hoc" deverão ser externos as instituições envolvidas nos projetos apresentados. Serão critérios de julgamento: Enquadramento no EditalAnálise de mérito científico da equipeCapacidade de implementação do projeto

pelos proponentes Capacidade de reunir várias Instituições

diferentes na elaboração do textoCada proposta de livro deverá reunir, no

mínimo, pesquisadores de três Instituições diferentes. A excelência acadêmica das Instituições envolvidas na área do projeto também servirá como critério de julgamento.

Não serão aceitas traduções de obras estrangeiras. Devido as características do principal público-

alvo dos livros, será dada especial atenção à bibliografia recomendada, exercícios propostos e exemplos oriundos de casos brasileiros.

Prazos para submissão das propostas

As propostas serão julgadas em duas datas ao longo do ano, porém os projetos são recebidos em fluxo contínuo no endereço indicado ao final da matéria.

SÉRIE ABEPRO DE LIVROS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO.

O lançamento da Coleção ABEPRO de Engenharia de Produção desencadeou, por parte de pesquisadores da área de Engenharia de Produção, consultas ao Conselho Editorial da Coleção sobre o interesse da ABEPRO em participar da publicação de livros que não se enquadravam completamente nos termos do Edital da Coleção de livros didáticos.

Embora estas propostas não cumprissem todos os requisitos necessários para que se tornassem um livro da Coleção ABEPRO, elas apresentavam, em sua grande maioria, relevância acadêmica para a EP nacional. Grande parte dos temas apresentados abordava, na verdade, aspectos pontuais e desdobramentos de temas já abordados na Coleção ABEPRO. No entanto, por serem específicos, representavam aprofundamentos destes temas.

Em face desta demanda e da qualidade das propostas recebidas, a ABEPRO resolveu considerar para publicação obras que não respondessem a todas as exigências do Edital da Coleção de Livros Didáticos em Engenharia de Produção ABEPRO/Editora Campus. Neste sentido, esta nova série de livros apresenta regrasmais flexíveis do que aquelas necessárias aos

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Page 13: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

livros da Coleção de Livros Didáticos em Engenharia de Produção da ABEPRO.

No entanto, algumas condições devem ser observadas:

O assunto tratado pelo tema deve ser afeto as áreas da Engenharia de Produção.

Deve ser elaborada uma justificativa da publicação, destacando a pertinência do tema, as especificidades da obra e eventuais lacunas que a obra venha preencher na bibliografia nacional sobre o assunto.

Deverá constar do projeto:

1) Introdução. Justificativa da estrutura do livro, disciplinas que poderiam utilizar a obra e demais informações julgadas pertinentes;

2) Indicação do autor ou editor do livro. Deverão ser indicados os autores que produzirão o conteúdo completo do livro e/ou os autores que exercerão as funções de coordenadores/editores do livro;

3) Apresentação da estrutura do livro. Deve ser apresentado um sumário simplificado da obra (inclusive com o número de páginas estimado para cada capítulo). As páginas padrão para esta estimativa deverão ter margem de 2,5 cm, letra Times New Roman tamanho 12. O tamanho total previsto para a obra não deverá ultrapassar 600 páginas.

4) Lista de autores por capítulo. Deve conter a lista dos autores, bem como os capítulos pelos quais os mesmos ficarão responsáveis.

5) Currículos. Em anexo deverão ser apresentados os currículos dos autores listados.

6) Público-alvo: O projeto deverá indicar a(s) disciplina(s) de Graduação a ser atendida pela obra.

7) Contra partida: cessão de exemplares para a ABEPRO e inclusão da logomarca ABEPRO na capa. Autorização para comercialização através do site ABEPRO e nos eventos desenvolvidos pela ABEPRO dos livros publicados.

Editoração

Cada obra será objeto de um contrato específico. Os autores classificados poderão divulgar os

seus nomes na capa do livro, em posição de destaque. A ABEPRO estará empenhada, em conjunto

com a Editora Campus, em divulgar a obra.

Análise e Julgamento dos Projetos

As análises e julgamentos dos projetos serão feitos por, no mínimo, dois especialistas "Ad Hoc" escolhidos de comum acordo pela ABEPRO e pela Editora Campus, um membro da diretoria da ABEPRO, além dos editores-chefe da coleção. Os especialistas "Ad Hoc" deverão ser

externos as instituições envolvidas nos projetos apresentados. Serão critérios de julgamento: Enquadramento no Edital Análise de mérito científico da equipe Capacidade de implementação do projeto

pelos proponentes Capacidade de reunir várias Instituições

diferentes na elaboração do texto Cada proposta de livro deverá reunir, no

mínimo, pesquisadores de três Instituições diferentes. A excelência acadêmica das Instituições envolvidas na área do projeto também servirá como critério de julgamento.

Não serão aceitas traduções de obras estrangeiras.

Prazos para submissão das propostas

As propostas serão julgadas em duas datas ao longo do ano, porém os projetos são recebidos em fluxo contínuo no endereço indicado ao final da matéria.

Informações para envio de propostas

Os projetos editoriais, apresentados em três vias e gravados em disquete (formato word), deverão ser enviados para:

Prof. Dr. Mário Otávio BatalhaDepartamento de Engenharia de ProduçãoUniversidade Federal de São CarlosRodovia Washington Luiz, km 235Caixa Postal 67613565-905 - São Carlos SP

Contatos:(16) [email protected]

informe 14

ESPAÇO ABEPRO: NÚCLEO Editorial ABEPRO

Page 14: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

Ata da Reunião entre Diretoria ABEPRO e CNPq

No dia 30/11/2006, pela manhã, na Coordenação Geral do Programa de Pesquisa em Engenharia, Capacitação Tecnológica e Inovação, no CNPq, em Brasília, reuniram-se o Coordenador do Programa, Prof. Carlos Alberto Pitaluga Niederauer, e os profs. Oswaldo Quelhas e Francisco Másculo, presidente e diretor-técnico da ABEPRO, respectivamente.

A pauta da reunião foi a questão da representatividade das áreas da Engenharia de Produção no Comitê Assessor de Engenharia de Produção e Transportes. Após um breve histórico e justificativas da solicitação de que a área de Gestão estivesse representada no CA da EPT, o prof. Pitaluga mostrou-se ciente do problema e informado da consulta feita pela ABEPRO aos programas de pós e dos resultados que foram encaminhados ao CNPq. Ele nos explicou e solicitou que divulgássemos para a comunidade da EP como é o processo de indicação (enfatizou que não é eleição): todos os pesquisadores do CNPq da área em tela de nível I indicam um nome, as Associações afins como ABEPRO, ABERGO, indicam um nome, a área técnica do CNPq analisa se os indicados atendem os critérios de ser nível IA ou IB, se há diversidade de regiões, instituições, áreas, etc. Sequencialmente o ConselhoDeliberativo corrobora as indicações.

Segundo o professor, o principal problema da área de Gestão, embora tenha um número muito maior de docentes na área de EPT, de participação em congressos da ABEPRO, etc, não possui pesquisador nível IA e IB no CNPq. Em que pesassem as ponderações e cordial discussão sobre o assunto, considerando-se as diferenças como a complexidade e demora de pesquisas na área de Gestão, que muitas vezes envolvem trabalho de campo e interface com as ciências sociais, ficou claro que este é um empecilho, pois é uma tradição no CNPq de mais de meio século.

No entanto, foi aberta uma alternativa de se utilizar um suplente da área. Foi entregue e protocolada a carta elaborada pela diretoria da ABEPRO, nos termos debatidos no ENEGEP de Fortaleza. O prof. Pitaluga após lê-la reconheceu que a mesma estava bastante adequada, não ofensiva e apropriada para uma entidade representativa de pesquisadores, além de que seria útil na solicitação a ser encaminhada ao CD sugerindo o suplente na área de Gestão.

Adicionalmente a ABEPRO se compromete no empenho de avaliação e conscientização dos professores pesquisadores da área de Gestão para incrementar suas publicações qualificadas.

Cadastro de Cursos de Engenharia de Produção

A partir do dia 15 de janeiro de 2007 estaremos iniciando o Cadastro de Cursos de Graduação e Pós-graduação do Brasil.

Os coordenadores de cursos deverão receber um e-mail com a senha para entrada no sistema. Os resultados deste cadastro serão disponibilizados no site da ABEPRO para que todos tenham acesso as informações atualizadas sobre os cursos de Engenharia de Produção em nível de graduação e pós-graduação no país.

Fique atento para que sua instituição participe deste cadastro.

Dúvidas pelo e-mail: [email protected]

Sugestões dos Leitores.

Pedimos a todos os leitores que contribuam com o Boletim Informativo, dando sugestão de matérias que gostariam de ver no informe. As sugestões podem ser enviadas pelo e-mail [email protected].

Aguardamos dicas, sugestões de melhorias, anúncio de teses e dissertações, novos cursos de Graduação, Pós-graduação e Extensão, além de todo tipo de informações relevante para Engenharia de Produção. O objetivo é tornar o informe ainda mais interessante a comunidade de Engenharia de Produção no Brasil.

Venda de Anais do ENEGEP 2006

Está a venda o kit dos Anais do ENEGEP 2006, realizado em Fortaleza, Ceará em outubro deste ano.

Os anais deste ano contam com 842 artigos sobre o que há de mais atual em Engenharia de Produção.

O kit conta com os Anais do Congresso em Cd-Rom e os Anais em forma de livro. O valor é de R$15,00 por kit, com postagem por encomenda normal (cerca de 15 dias para entrega) ou R$10,00 com Sedex a cobrar.

Entre em contato pelo e-mail [email protected]

ESPAÇO ABEPRO: Reunião ABEPRO e CNPq eCadastro de Cursos de Engenharia de Produção

Page 15: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

Nesta edição, apresentamos 38 oportunidades de emprego.

Engenheiro de Processos Jr. (CLT).

Empresa multinacional, de Grande Porte, do setor de Automação Industrial.

Para atuar na Coordenação de projetos, participando desde a fase inicial de análise, viabilidade até a implantação.

Local: Ipiranga/ Zona Sul, São Paulo/ SP

Horário: Integral.

Salário: Enviar Pretensão, porém está compatível com o mercado.

Benefícios: Vale Refeição e Transporte, Assistência Médica e Odontológica, Estacionamento Privativo, Seguro de Vida e Convênio Farmácia.

Requisitos: Superior Completo ou em Curso (último ano) em Engenharia de Produção ou Mecânica.

Experiência: Mínima de 2 anos em industrias, especialmente em processos de Montagem e Usinagem.

Conhecimentos nível Avançado em Fmea, Cep, Tempos e Métodos, Lean Manufacturing (manufatura enxuta) e CNC.

Inglês nível intermediário.Enviar Currículos para o e-mail:[email protected] ou Fone: (11) 5088-7000/ 7016.

Vagas - Alumar Refinery Expansion

Engenheiro Instrumentação Sênior (4 Vagas)Projetista Instrumentação Sênior (1 Vaga)Engenheiro Concreto Sênior (2 Vagas)Projetista Concreto Sênior (3 Vagas)Projetista Estrutura Metálica Sênior (2 Vagas)Engenheiro Mecânico Sr. (Pumps, Blowers & Compressors) (1 Vaga)Engenheiro Mecânico Pleno (Tanks & Vessels)(1 Vaga)Engenheiro Mecânico Pleno (Pumps, Blowers & Compressors) (1 Vaga)Engenheiro Mecânico Júnior (1 Vaga)Engenheiro de Stress Sênior (1 Vaga)Engenheiro Tubulação Sênior (1 Vaga)Projetista Tubulação Pleno PDS (3 Vagas)Projetista Tubulação Sênior PDS (2 Vagas)Projetista Tubulação Sênior (2D) (6 Vagas)

Projetista 2D Sênior (Supervisor) (3 Vagas)Engenheiro de Sistemas – MARIAN (1 Vaga)Administrador de PDS Júnior (1 Vaga)Engenheiro de Planejamento Pleno (1 Vaga)

Contato: Alexandra OliveiraHuman ResourcesAlumar Refinery Expansion 2Fone: +55 11 3741-8297 Fax: +55 11 3741-1664Celular: +55 11 9144-6893E-mail: [email protected]

Engenheiro de Produção

Indústria Alimentícia de pequeno porte localizada em Itaipava - Petrópolis procura: Profissional com formação em engenharia de produção para auxiliar na expansão de suas operações, com experiência na área, para projeto de dimensionamento de processos de envase.

Trabalho para atuação através de contrato temporário, ou por consultoria.

Contato: Rafael Capua.

E-mail: [email protected]: (24) 2222-9595 (22) 2222-9231 (22) 9811-5578.

Projetista Mecânico

Inglês fluente, superior em Engenharia Mecânica ou elétrica, experiência em projetos mecânicos de máquinas e dispositivos, projetos elétricos, eletrônicos e de automação de máquinas, aplicação e programação de IHM, CLP, tiristores, retificadores de corrente, etc, Auto Cad.

Necessita disponibilidade de horário, para treinamento durante 4 meses na Matriz dos Estados Unidos. Após este período implantará o setor na filial de Embu-SP.Vaga efetiva com benefíciosContato: Rafael Capua.

Contato UrgenteNOVO MILLENIUMCom Cristina Fone: (11) 5846.1428 (11) [email protected]

Page 16: XII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia

BOLETIM INFORMATIVO

ABEPROAv. Almirante Barroso, 63 – sala 417, cep: 20031-003

Centro – Rio de Janeiro – RJ Brasil Tels.: 21 2533-4897 Fax: 21 2240-0134

E-mail: [email protected], site: www.abepro.org.br

V I N C U L A D O À

ASSOSSIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (ABEPRO)