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X JORNADA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DA UFMS/CPNV
"História do livro, da leitura e das práticas escolares na educação
brasileira: os desafios do tempo presente"
ANAIS
Jornada Nacional de Educação
ISSN PARA TODAS AS VERSÕES
2178-2431
GIOVANI FERREIRA BEZERRA
JOSÉ HENRIQUE PRADO
SHIRLEY DA SILVA MATIAS
(ORGS.)
Naviraí – Mato Grosso do Sul - Brasil
Outubro de 2018
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Organizadores
Giovani Ferreira Bezerra
José Henrique Prado
Shirley da Silva Matias
________________________________________________________________
ANAIS – X Jornada Nacional de Educação da UFMS/CPNV - “História do livro, da leitura e
das práticas escolares na educação brasileira: os desafios do tempo presente”
Organizadores: BEZERRA, G. F.; PRADO, J. H.; MATIAS, S.
Naviraí – MS, 2018
1093 p.
ISSN 2178-2431
_____________________________________________________________________________
As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade das/os autoras/es dos textos, não
exprimindo, necessariamente o ponto de vista da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ou mesmo dos
organizadores da X Jornada Nacional de Educação da UFMS/CPNV e das outras instituições apoiadoras do evento.
Observamos também que é de responsabilidade das/os autoras/es a revisão ortográfica e gramatical, bem como
respeitar as normas e leis referentes à proteção e à produção intectual.
É permitida a reprodução dos textos e dados neles contidos, desde que citadas as fontes. Reproduções para fins
comerciais são expressamente proibidas.
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Sumário
Apresentação 6
Organização 11
Programação 13
Simpósios Temáticos 14
RESUMOS
ST 1 – Formação de Professores, Iniciação à Docência e Práticas Pedagógicas em
Educação Matemática 18
ST 2 – Políticas Públicas e Educação 32
ST 3 – Tecnologias Aplicadas à Educação: Formação Docente, Processo de Ensino-
Aprendizagem e Tendências 36
ST 4 – História da Educação e das Práticas Pedagógicas 44
ST 5 – Educação Especial e Inclusiva 53
ST 6 – Administração e Organizações Educativas Públicas e Privadas 58
ST 7 – Desenvolvimento Humano, Gênero e Sexualidade 60
ST 8 – Educação, Ciência e Tecnologia: Dimensões Culturais Transdisciplinares 68
ST 9 – Metodologia, Prática e Pesquisa no Ensino das Disciplinas de História e
Geografia: da Educação Infantil ao Ensino Superior 73
RESUMOS EXPANDIDOS
ST 1 - Formação de Professores, Iniciação à Docência e Práticas Pedagógicas em
Educação Matemática 76
ST 2 – Políticas Públicas e Educação 129
ST 3 – Tecnologias Aplicadas à Educação: Formação Docente, Processo de Ensino-
Aprendizagem e Tendências 135
ST 4 – História da Educação e das Práticas Pedagógicas 162
ST 5 – Educação Especial e Inclusiva 200
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ST 6 – Administração e Organizações Educativas Públicas e Privadas 210
ST 7 – Desenvolvimento Humano, Gênero e Sexualidade 212
ST 8 – Educação, Ciência e Tecnologia: Dimensões Culturais Transdisciplinares 229
ST 9 – Metodologia, Prática e Pesquisa no Ensino das Disciplinas de História e
Geografia: da Educação Infantil ao Ensino Superior 255
TRABALHOS COMPLETOS
ST 1 - Formação de Professores, Iniciação à Docência e Práticas Pedagógicas em
Educação Matemática 272
ST 2 – Políticas Públicas e Educação 346
ST 3 – Tecnologias Aplicadas à Educação: Formação Docente, Processo de Ensino-
Aprendizagem e Tendências 591
ST 4 – História da Educação e das Práticas Pedagógicas 641
ST 5 – Educação Especial e Inclusiva 828
ST 6 – Administração e Organizações Educativas Públicas e Privadas 893
ST 7 – Desenvolvimento Humano, Gênero e Sexualidade 895
ST 8 – Educação, Ciência e Tecnologia: Dimensões Culturais Transdisciplinares 944
ST 9 – Metodologia, Prática e Pesquisa no Ensino das Disciplinas de História e
Geografia: da Educação Infantil ao Ensino Superior 1.036
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APRESENTAÇÃO
No Brasil, a preocupação em relação aos arquivos para pesquisa educacional é recente
e pouco disseminada; no entanto, a pesquisa em história da educação é realizada mediante a
análise de documentos conhecidos ou reconhecidos como fontes para a investigação histórica.
Os arquivos são elementos importantes no processo de pesquisa, pois eles disponibilizam as
fontes que servem de base para realização da investigação histórica.
A história da educação tem passado por uma discussão e renovação do conceito de
fontes escritas, iconográficas, pictóricas, audiovisuais ou arquitetônicas, importantes para
investigar o passado. A ampliação do conceito do que se pode utilizar como fonte passou a
contemplar a possibilidade do estudo de instituições escolares como elementos importantes na
escrita da história da educação regional e brasileira.
Para discutir a temática proposta na X Jornada Nacional de Educação UFMS/CPNV
visa-se promover reflexões sobre a questão das fontes para pesquisas em História da Educação
por meio dos processos de localização, organização, catalogação e análise dos documentos que
nos ajudem a compreender a história do ensino da leitura e da escrita (alfabetização) em nossa
região e país, a história da leitura, da literatura infanto-juvenil, dos livros didáticos, da formação
de professores, de bibliotecas escolares pela materialidade dos diferentes tipos de materiais
escolares, muitas vezes, ainda presentes na escola.
De acordo com Saviani (2013), as pesquisas em história da educação no Brasil só
tiveram início na década 1950 e “[…] foi com a institucionalização dos programas de pós-
graduação, a partir da década de 1970, que as pesquisas em educação, de modo geral, e,
especialmente, na área de história da educação, ganharam impulso” (SAVIANI, 2013, p. 167).
Para Paolo Nosella e Ester Buffa (2005), os temas mais comuns eram aqueles que
discutiam a relação entre educação e sociedade. Intensamente influenciada pela nova história
e pela história cultural, a produção historiográfica desse período privilegiou questões mais
pontuais da historiografia educacional, com objetos singulares, sob a alegação de que o estudo
da sociedade em sua totalidade era insuficiente para explicar as particularidades histórico-
educacionais. Desde então, vem ganhando impulso significativo a investigação de fenômenos
educativos isolados como possibilidade de respostas às indagações do tempo presente.
De 1970 em diante, temos como legado positivo a diversificação teórico-metodológica
e a ampliação das linhas de investigação sobre história da educação, o que abriu caminho para
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pesquisas de objetos aparentemente pontuais, os quais, quando analisados em seu quadro maior,
podem fornecer subsídios relevantes para a construção da história da educação sob outros
prismas, que privilegiam as peculiaridades da história regional, sempre articulada com a história
geral (NOSELLA; BUFFA, 2006).
As fontes se constituem como elementos imprescindíveis para a sistematização do
conhecimento histórico. Paulino José Orso (2013) define fontes como os “[…] documentos,
registros, marcas e vestígios deixados por indivíduos, por grupos, pelas sociedades e pela
natureza que representam ou expressam uma determinada forma de ser da matéria, seja ela
natural, humana ou social, em seu processo de contradição e transformação” (ORSO, 2013, p.
43).
Identificar, usar e interpretar as fontes é fator preponderante na identificação da
qualidade da pesquisa histórica, pois os documentos contêm vestígios e são testemunhas que
manifestam as ações do homem no tempo (SILVA, 2010). Elas são indispensáveis para a
realização de qualquer pesquisa em história e em história da educação. Nesta mesma
perspectiva, Saviani (2013) afirma:
As fontes estão na origem, constituem o ponto de partida, a base, o ponto de apoio da
construção historiográfica que é a reconstrução, no plano do conhecimento, do objeto histórico
estudado. Assim, as fontes históricas não são a fonte da história, ou seja, não é delas que brota
e flui a história. Elas, enquanto registros, enquanto testemunhos dos atos históricos, são a fonte
do nosso conhecimento histórico, isto é, é delas que brota, é nelas que se apoia o conhecimento
que produzimos a respeito da história. (SAVIANI, 2013, p, 13)
As fontes registram fatos concernentes à história dos homens e das sociedades. São
produzidas pelo homem em suas relações com os outros homens e com a natureza. Servem
como testemunhos dos atos históricos dos homens; por isso, são a própria fonte do
conhecimento histórico (SAVIANI, 2004). Elas registram seu modo de vida nas relações com
outros em determinada sociedade (LOMBARDI, 2004).
Jacques Le Goff afirma que “[…] o documento não é qualquer coisa que fica por conta
do passado; é um produto da sociedade que o fabricou segundo as relações de forças que aí
detinham o poder” (LE GOFF, 2003, p.545). As fontes são o ponto de partida de uma pesquisa
histórica. André Paulo Castanha (2013) diz que “[…] são expressão do passado e, como tais,
estão carregadas de sentidos que evidenciam/revelam características da sociedade que os
produziu” (CASTANHA, 2013, p. 83).
Compreender os “diferentes sentidos” (MORTATTI, 2000) que operaram e ainda
operam na educação brasileira é um dos objetivos desta X Jornada de Educação
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UFMS/CPNV (2018), seja por meio da história das práticas escolares de professores, por meio
da formação inicial e/ou continuada desses docentes, das políticas públicas que orientam sobre
a formação de leitores, ou ainda sobre as relações de gênero, relações étnicas-culturais e
inclusão escolar/social. Por meio deste evento procura-se oportunizar, ainda, reflexões sobre a
importância da constituição de acervos que preservem e valorizem a memória escolar como
patrimônio cultural da educação brasileira.
A realização da X Jornada de Educação UFMS/CPNV justifica-se também pelo
histórico das realizações anteriores desse evento. Em 2009 foi realizada a primeira Jornada de
Educação de Naviraí com o tema “Educação Escolar na atualidade: reflexões e perspectivas”,
tendo início às discussões do Câmpus de Naviraí das temáticas relativas à educação. A II
Jornada de Educação em 2010, já em âmbito nacional, teve como tema “Cidadania e Inclusão
Social: Desafios para a educação do século XXI” e contou com palestras que abordaram os
desafios educacionais e de inclusão social, bem como as questões relativas ao respeito às
diferenças no âmbito educacional.
A III Jornada Nacional de Educação de Naviraí, “Educação e Cidadania: construindo
caminhos”, realizada em 2011 teve como foco as principais áreas que envolvem a atuação do
professor: a Educação Infantil, os anos iniciais do Ensino Fundamental, a formação docente
perante as novas tecnologias, a gestão educacional e escolar, a Educação de Jovens e Adultos
(EJA) e a educação profissionalizante. Ocorreram debates importantes para o fortalecimento
dos Cursos de Licenciatura (Pedagogia e Ciências Sociais) oferecidos no Câmpus de Naviraí-
MS.
A IV Jornada Nacional de Educação de Naviraí-MS, realizada em 2012, trouxe o tema
“Pesquisa em Educação, abordagens contemporâneas”, com o objetivo de promover a reflexão
acerca de temas contemporâneos da pesquisa em educação, sendo organizados os seguintes
eixos temáticos: a) Pesquisas em educação infantil; b) Pesquisas no ensino fundamental; c)
Pesquisas no Ensino Médio e d) Pesquisas em ambientes não-escolares.
A V Jornada Nacional de Educação de Naviraí seguiu a mesma linha de organização e
objetivos das edições anteriores, pois sendo de abrangência nacional contou com palestrantes
de outros estados brasileiros como Paraná, São Paulo e do Estado de Mato Grosso do Sul, que
contribuíram com seus saberes e experiências na área de políticas públicas da educação
brasileira.
A VI Jornada Nacional de Educação de Naviraí teve como tema a “Educação Especial,
Diversidade e Inclusão: itinerários da pesquisa em educação” e o III Seminário de Educação
Inclusiva da Rede Municipal de Educação de Naviraí, ocorreu no período de 10 a 13 de
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setembro de 2014 e teve como objetivo promover a discussão e a reflexão acerca da Educação
Especial na perspectiva da educação inclusiva.
A VII Jornada Nacional de Educação de Naviraí abordou o tema “Formação do
Pedagogo e as Perspectivas da atuação em outros espaços”, e ocorreu entre os dias 02 à 05 de
dezembro de 2015. Nesse ano houve a inclusão do V Colóquio Nacional de Ciências Sociais e
o IV Seminário de Educação Inclusiva da Rede Municipal de Educação de Naviraí abordando
a área do conhecimento Ciências Humanas, Educação, Tópicos Específicos de Educação,
Educação Permanente.
Em 2016 houve a VIII Jornada Nacional de Educação e VI Colóquio Nacional de
Ciências Sociais da UFMS/CPNV “Relações de gênero, sociedade e escola” que teve como
objetivos refletir sobre a atualidade social e política do Estado brasileiro, assim como o conjunto
de reformas e políticas educacionais implementadas e debatidas nas últimas décadas sobre as
relações de gênero na escola e na sociedade, contemplando-se as diversidades e a inclusão na
escola e social.
Em 2017 ocorreu a IX Jornada Nacional de Educação e VII Colóquio Nacional de
Ciências Sociais da UFMS/CPNV “Formação de professores, identidade profissional e
processos de ensino/aprendizagem de conceitos”, cujo objetivos foram o de refletir sobre
a formação de professores no Brasil, as ações colaborativas em educação matemática e o
processo de ensino/aprendizagem de conceito, a constituição da docência na educação
infantil e as contribuições da formação inicial para a identidade profissional docente.
Conforme é possível observar, a Jornada Nacional de Educação da UFMS/CPNV é uma
atividade anual e já consolidada na cidade de Naviraí e na região sul de Mato Grosso do Sul.
Neste ano, tem-se como objetivos trazer para o debate, entre os dias 01 e 05 de outubro
de 2018, a temática “História do livro, da leitura e das práticas escolares na educação
brasileira: os desafios do tempo presente”. O evento será composto de três conferências, três
mesas-redondas, oficinas, e apresentações de trabalhos, na forma de comunicação oral.
A X Jornada Nacional de Educação da UFMS/CPNV contribuirá para ampliar o debate
brasileiro e sul mato-grossense, em particular, sobre a História da Educação para a valorização
e o desenvolvimento dos estudos e pesquisas nesse campo de conhecimento, em nível de pós-
graduação e graduação na UFMS e nas regiões Centro Oeste e Sul do país.
O evento contará com a presença de pesquisadores de diferentes instituições de ensino
superior brasileiras e, ainda, com a submissão de trabalhos abordando os seguintes eixos
temáticos:
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1. Formação de professores, iniciação à docência e práticas pedagógicas em educação matemática;
2. Políticas públicas e educação; 3. Tecnologias aplicadas à educação: formação docente, processo de ensino-aprendizagem
e tendências;
4. História da Educação e das práticas pedagógicas; 5. Educação especial e inclusiva; 6. Administração e organizações educativas públicas e privadas; 7. Desenvolvimento humano, gênero e sexualidade; 8. Educação, ciência e tecnologia: dimensões culturais transdisciplinares; 9. Metodologia, prática e pesquisa no ensino das disciplinas de História e Geografia: da
educação infantil ao ensino superior.
Cabe destacar que este evento possibilita a socialização da comunidade externa com o
conhecimento produzido nas pesquisas e no ensino universitário. Como neste município há
outras instituições de Ensino Superior, públicas e privadas, o evento possibilitará a aproximação
de pesquisadores da área da educação.
A realização do evento caracteriza-se por um conjunto de atividades que visam a
contribuir para a formação inicial e continuada de acadêmicos e profissionais da educação,
objetiva promover o debate entre pesquisadores, graduandos, mestres e doutorandos que
desenvolvam trabalhos relacionados aos eixos temáticos mencionados. Possibilitando a
efetivação do papel social da universidade para a comunidade interna e externa, ou seja, a
produção e disseminação do conhecimento acadêmico- científico, por meio da integração entre
ensino, pesquisa e extensão.
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ORGANIZAÇÃO
Coordenação Geral do Evento
Profa. Dra. Vivianny Bessão de Assim
Comissão Científica e de Organização
Prof. Me. André Carvalho Baida (IFMS/Naviraí)
Profa. Dra. Célia Regina de Carvalho (UFMS/CPNV)
Profa. Ma. Cristiane Maria Barbiero (UEMS/Amambai)
Prof. Dr. Daniel Henrique Lopes (UFMS/CPNV)
Prof. Me. Felipe Silva Vedovoto (UFMS/CPNV)
Profa. Ma. Geiliane Aparecida Salles Teixeira (UFMS/CPNV)
Prof. Dr. Geovano Moreira Chaves (IFMS/Naviraí)
Prof. Dr. Giovani Ferreira Bezerra (UFMS/CPNV)
Prof. Me. José Henrique Prado (UFMS/CPNV)
Profa. Dra. Josiane Peres Gonçalves (UFMS/CPNV)
Prof. Dr. Klinger Teodoro Ciríaco (UFMS/CPNV)
Profa. Ma. Larissa Wayhs Trein Montiel (UFMS/CPNV)
Prof. Dr. Marco Antônio Costa da Silva (UFMS/CPNV)
Profa. Dra. Maria das Graças Fernandes de Amorim dos Reis (UFMS/CPNV)
Profa. Dra. Marinete Aparecida Zacharias Rodrigues (UEMS/Amambai)
Profa. Dra. Roseli Maria Rosa de Almeida (UFMS/CPNV)
Profa. Dra. Sibelly Resch (UFMS/CPNV)
Profa. Ma. Shirley da Silva Matias (UFMS/CPNV)
Profa. Dra. Viviany Bessão de Assis (UFMS/CPNV)
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Comissão de Organização – Discentes
Adriana Ribeiro
Aline Cristina Feitoza da Silva
Aline Miranda Silva
Aline Soares da Silva
Ana Paula dos Santos Pereira Coelho
Beatriz Gouvea Lopes
Beatriz Jesus Baptista Sobrinho
Caroline Ricardo Célio
Cíntia Raquel Ferreira Mercado de
Almeida
Cristiane Afonso de Lima
Daiana da Rocha Reis
Daiane Fabrícia Carvalho Barros Martins
Dalila dos Santos Gomes
Daniele Correia de Oliveira
David Rodrigues dos Santos
Eliana Abílio Correia Cidreira
Eliana da Rocha
Eliane Sá De Oliveira
Elisangela Campos dos Santos
Ellen Yasmim Basilio Ramires
Elton Osmar Evangelista Machado
Erika Naiara Florentin
Evelin Silva de Lima
Fernanda dos Santos Rodrigues
Francieli Silva Leria de Almeida
Gabriela Marques Santana Lima
Geny da Silva Andrade.
Gisieli de Castro Chaves
Gislaine Coutinho da Silva Souza
Gislaine F. da Silva Vitor
Héllen Barbosa Pereira
Hellen Silva de Lima
Ivanete Martins
Janaina Almeida Costa
Jaqueline da Silva Souza
Jéssica de Jesus Rocha
Joice Faria da Cruz Pestana
Joyce da Silva Maurício
Júlia Cunha Barboza
Kelly Eduarda Rodrigues Dezem
Lenilda Gomes da Cruz de Oliveira
Luana Borba Reis
Lucinéia Matsui dos Santos
Luiara Maria da Cruz
Luisa Oliveira Gomes da Silva
Maiquel Duarte Chaves
Marciane Vieira da Silva
Maria Aparecida Ferreira Alves
Maria Clara Santos Ricardo
Maria Cristina Basilio Ramires
Maria Eduarda Dias de Oliveira
Marian de Lima Garcia Lopes
Mariana Matias Vieira dos Santos
Marta Claudiane Ferreira
Micaela Sousa da Silva Lirio
Milena Barbosa da Silva
Paloma Serpa de Oliveira
Patrícia Lana Oliveira Rigonato
Patrícia Nantes Camelo
Priscila Corrêa Dantas
Raiany Alexandre da Silva Melo
Raquel Ossuna de Campos Makino
Renata dos Santos Rodrigues
Roselaine Nascimento Bonfim
Roseli Bonatto de Souza
Roseli Nantes
Rosely Vieira dos Santos Martins
Rosiane da Silva Lima
Suelen Dayanne Limberger de Oliveira
Tainara dos Santos Giraldeli
Tainara Lima Silva
Thalita Karoline Espirandelli Tomás
Valdelice Cruz da Silva Souza
Vanessa de Lima Odorizzi Silva
Vania Evangelista
Vinicius Teodoro Souza de Santana
Yandra Karla dos Santos
Apoio técnico Paulo Vinícius Furlan (técnico em
informática da UFMS/CPNV)
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SIMPÓSIOS TEMÁTICOS
1 - Formação de Professores, Iniciação à Docência e Práticas Pedagógicas
em Educação Matemática Coordenação: Prof. Dr. Klinger Teodoro Ciríaco (UFMS/CPNV)
EMENTA: Discute pesquisas e/ou relatos de experiências sobre formação inicial e continuada
de professores em diferentes segmentos de ensino (Educação Infantil, anos iniciais e finais do
Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior), bem como práticas profissionais de
iniciação à docência contemplando cursos de licenciatura das mais diversas áreas, com atenção
especial para o curso de Matemática e Pedagogia (modalidade presencial e à distância). Os
trabalhos encaminhados para este GT ainda englobam, entre outros aspectos, o trabalho em
ambientes de grupos colaborativos e/ou questões da colaboração, práticas de estágio
supervisionado, PIBID, PNAIC, vinculação entre formação específica e formação didático-
pedagógica que contribuem para a formação/identidade do professor.
Palavras-chave: Formação Docente. Iniciação à Docência. Práticas Pedagógicas.
2 – Políticas Públicas e Educação Coordenação: Profa. Dra. Maria das Graças Fernandes de Amorim dos Reis
(UFMS/CPNV)
EMENTA:Aborda pesquisas e/ou relatos de experiências sobre políticas públicas e sociais,
especialmente no campo educacional, englobando aspectos curriculares, de financiamento, de
gestão, de formação de professores, de avaliação e de planejamento nos diferentes níveis, etapas
e modalidades da educação brasileira, bem como sobre a diversidade de processos educativos
em contextos não escolares.
Palavras-chave: Políticas educacionais. Gestão educacional e escolar. Educação escolar.
3 – Tecnologias Aplicadas à Educação: Formação Docente, Processo de
Ensino-Aprendizagem e Tendências Coordenação: Profa. Dra. Célia Regina de Carvalho (UFMS/CPNV) e Profa. Dra. Sibelly
Resch (UFMS/CPNV)
EMENTA:Aborda estudos a respeito da formação inicial e continuada de professores para o
uso de tecnologias digitais e móveis na educação, práticas pedagógicas envolvendo as
tecnologias, apropriação tecnológica de crianças e adolescentes e suas repercussões no trabalho
docente e trabalhos focalizando as interfaces entre a mídia e a infância.
Palavras-chave:Formação de professores. Tecnologias. Educação. Trabalho Docente.
4 – História da Educação e das Práticas Pedagógicas
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Coordenação: Profa. Dra. Roseli Maria Rosa de Almeida (UFMS/CPNV) e Profa. Ma.
Larissa Wayhs Trein Montiel
EMENTA: Este grupo de trabalho tem o objetivo de promover a reflexão sobre a importância
do estudo da história da educação para a compreensão do estado atual da educação brasileira.
Discutir as principais tendências do pensamento pedagógico e suas implicações na educação ao
longo da história, possibilitar maior compreensão sobre as origens da educação pública, a
história das disciplinas escolares e das práticas pedagógicas a partir de seus sujeitos e dos
condicionantes sociais, culturais, políticos e econômicos que influenciam a educação brasileira.
Palavras-chave: Histórica da Educação brasileira. Pesquisa histórica em Educação.
História do ensino e das práticas Pedagógicas.
5 – Educação Especial e Inclusiva Coordenação: Prof. Dr. Giovani Ferreira Bezerra (UFMS/CPNV)
Este simpósio temático visa a discutir trabalhos acadêmicos resultantes de pesquisas e ou
práticas em Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, bem como outros que
abordem processos educacionais inclusivos com foco na(s) diferença(s) e diversidade humana,
em suas tensões e contradições.
Palavras-chave: Inclusão. Educação Especial. Saúde e Educação.
6 – Administração e Organizações Educativas Públicas e Privadas Coordenação: Prof. Dr. Fábio da Silva Rodrigues (UFMS/CPNV) e Prof. Dr. Marco
Antônio Costa da Silva (UFMS/CPNV)
EMENTA: A proposta deste simpósio temático se configura na possibilidade de discutir sobre
a administração de organizações educacionais, tanto nas esferas públicas quanto privadas.
Compreendemos que a administração faz-se condição sine qua nonem qualquer tipo de
organização. A finalidade é propor reflexões sobre as interfaces e possibilidades da gestão de
organizações nas organizações educacionais. Ao estudante de pedagogia, abre condições e
vislumbrar possibilidades de atuação geralmente relacionadas à administração, tais como gestão
financeira, marketing, gestão de imagem organizacional, gestão de pessoas, empreendedorismo
e liderança. Ao aluno de administração, abre um campo de atuação que cada vez mais se
profissionaliza, que exige sensibilidade às particularidades do tipo de atividade especifica, a
escolar. Ampliar a perspectiva da administração, para além do universo do business, dos
negócios estritamente com fins lucrativos, das abordagens que limitam uma ideia limitante dos
estudos organizacionais somente ao discurso imperativo do mainstreamrepresentam um de
nossos principais desafios. Mitigar as fronteiras tanto epistemológicas quanto ontológicas deste
espaço representam um dos principais aspectos que pretendemos explorar nesta proposta.
Palavras-chave:Educação Infantil. Práticas Profissionais. Alfabetização na perspectiva
do letramento.
7 – Desenvolvimento Humano, Gênero e Sexualidade Coordenação: Profa. Dra. Josiane Peres Gonçalves (UFMS/CPNV)
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EMENTA: O presente Grupo de Trabalho pretende discutir as correlações entre cultura,
relações de gênero e educação. Desta forma, partindo do pressuposto de que gênero é uma
construção cultural, busca-se debater questões como: o processo de constituição das
desigualdades entre homens e mulheres; feminismos; masculinidades; diversidade de gênero e
sexualidade; violência, preconceito e discriminação de gênero e sexuais; representações de
gênero e sexualidade no contexto escolar e em âmbito social; práticas e propostas didático-
pedagógicas para a promoção da equidade de gênero.
8 – Educação, Ciência e Tecnologia: Dimensões Culturais
Transdisciplinares Coordenação: Prof. Dr. Geovano Moreira Chaves (IFMS/Naviraí) e Prof. Me. André
Carvalho Baida (IFMS/Naviraí)
EMENTA: O GT tem como objetivo abordar as correlações entre cultura, sociedade e
educação. Desta forma, busca debater questões sobre: educação como processo
social/socializador; a escola como instituição social; práticas culturais no espaço educacional;
educação e sistemas simbólicos; educação e estrutura social na sociedade capitalista; o papel
da educação para a (re)produção e/ou emancipação cultural e social; educação e movimentos
sociais; Estado e políticas educacionais; perspectivas para a educação contemporânea e a
transformação social.
Palavras-chave: Teoria Política. Estado e Sociedade. Movimentos Sociais e Diversidade
Cultural.
9 – Metodologia, Prática e Pesquisa no Ensino das Disciplinas de História e
Geografia: da Educação Infantil ao Ensino Superior Coordenação: Prof. Me. Felipe Silva Vedovoto(UFMS/CPNV), Profa. Dra. Marinete
Aparecida Zacharias Rodrigues (UEMS/Amambai) e Profa. Ma. Cristiane Maria
Barbiero(UEMS/Amambai)
EMENTA:Este Simpósio Temático configura-se como um grande espaço para discussão e
socialização de relatos de prática, metodologias e pesquisas voltadas para o ensino das
disciplinas de História e Geografia, aceitando trabalhos que contemplem desde atividades
desenvolvidas na Educação Infantil, perpassando as realizadas no Ensino Fundamental (anos
inicias – 1º ao 5º – e finais – 6º ao 9º) e Ensino Médio, além daquelas oriundas das disciplinas
de formação de professores e programas/projetos nos cursos de licenciatura. No contexto
educacional da atualidade, é necessário caminharmos rumo à valorização das experiências
advindas do cotidiano escolar e por isso incentivamos principalmente o compartilhamento de
ações cotidianas assim como propostas que fomentem o viés interdisciplinar a fim de contribuir
para a melhoria da aprendizagem por meio do intercâmbio de informações.
Palavras-chave:Cotidiano escolar. Experiência docente. Formação de professores.
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Resumos
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ST 1
Formação de Professores,
Iniciação à Docência e Práticas
Pedagógicas em Educação
Matemática
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A AÇÃO COLABORATIVA COMO PROCESSO FORMATIVO DO
PROFESSOR ALFABETIZADOR
Aline Pereira Lima (Unespar)1
Thiago Moessa Alves2
Vive-se um processo cada vez mais intenso de desenvolvimento cultural centrado na
escrita, no entanto o acesso a informações e bens culturais socialmente valorizados que
envolvem a leitura dessa escrita ainda é preocupante. Dados revelam que o Brasil é um país de
não leitores e que a leitura tem sido um privilégio e não uma condição plenamente efetivada.
Desta forma, o ensino da leitura e escrita na fase inicial de escolarização de crianças tem sido
objeto de preocupação na constituição da alfabetização como prática escolar e como objeto de
estudo/pesquisa. Reunidos em práticas de ensino, pesquisa e extensão, os projetos a que se tem
dedicado concentram-se na atenção pedagógica a professores alfabetizadores, de modo a assisti-
los (no processo de formação inicial e continuada) em questões próprias da alfabetização
possibilitando momentos de (re)significação da língua escrita. Destaca-se o projeto de pesquisa
do tipo intervenção que tem como eixo estruturante o desenvolvimento profissional do
formador de formadores, território que abarca professores que formam outros professores com
vistas à qualificação da ação educativa. Nele, a partir de um grupo de trabalho colaborativo,
constituído por formadores de professores alfabetizadores, tem se: estabelecido espaços
formativos cuja reflexão sobre a prática e a apropriação de conhecimentos específicos,
habilidades, valores, disposições para atuação nos sistemas de ensino ou nas escolas ou demais
espaços educativos é o foco do desenvolvimento profissional dos envolvidos; obtido dados de
pesquisa no que se refere às estratégias formativas que vêm sendo utilizadas por formadores de
formadores; organizado estratégias formativas para professores alfabetizadores que lhes
permitam (re)significar o contexto de ação. Referenciam o trabalho no campo da alfabetização
autores que consideram a psicogênese da língua escrita, a linguagem como interação social e
os gêneros do discurso como objetos de ensino; no campo da formação de professores aqueles
que consideram processos formativos como um continuum para mudanças na prática docente,
numa perspectiva pessoal, profissional e político-social; e na pesquisa intervenção aqueles que
a denominam como determinado tipo de pesquisa educacional no qual práticas de ensino
inovadoras são planejadas, implementadas e avaliadas em seu propósito de maximizar as
aprendizagens dos que delas participam.
Palavras-chave: Formação de professores. Alfabetização. Processos formativos.
1 Pedagoga. Doutora em Educação. Atua como professora Adjunta no Colegiado de Pedagogia da Unespar,
Câmpus de Campo Mourão-PR. [email protected] 2 Graduado e mestre em Letras. Cursa doutorado em Educação na FCT/UNESP. É Professor na Prefeitura
Municipal de Naviraí-MS. [email protected]
mailto:[email protected]
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UM OLHAR SOBRE O CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
ATRAVÉS DO ESTÁGIO REMUNERADO
Amanda Correia Cidreira (UFMS/CPNV)1
Geiliane Aparecida Salles Teixeira (UFMS/CPNV)2
RESUMO::
O presente trabalho relata experiências vivenciadas durante o estágio remunerado em Educação
Infantil, que foi desenvolvido no Centro Integrado de Educação Infantil "Eva Moraes de
Oliveira, no município de Naviraí/MS. No primeiro momento ocorreu a prática de observação
que teve como objetivo propiciar uma visão mais ampla da dinâmica das relações educacionais,
para que com isso aprendesse a lidar com o cotidiano da sala. No segundo momento, a prática
de atividades diárias, necessárias para auxiliar a professora. Regente do Berçário I, que norteou
o trabalho e compreensão da rotina na instituição e as atividades propostas às crianças, focadas
no desenvolvimento integral. O estágio remunerado proporciona ao estagiário adquirir
experiência e identificação com sua futura carreira na Pedagogia. Pelo mesmo viés Fávero
(1992) relata que “Não é só frequentando um curso de graduação que um indivíduo se torna
profissional. É, sobretudo, comprometendo-se profundamente como construtor de umas práxis
que o profissional se forma” (FÁVERO, 1992, p.65). Até o momento, avaliamos tal experiência
como proveitosa, pois é possível observar na prática que o processo educacional envolve
relações complexas e que a professora precisa estar preparada para questões adversas, não
planejadas. Em síntese, com a experiência deste estágio remunerado, concluímos que o
profissional da Educação Infantil necessita de um olhar investigativo sobre a própria prática no
sentido de se auto avaliar e perceber quais são as reais necessidades formativas do grupo de
crianças com o qual atua.
Palavras-chave: Estágio Remunerado. Educação Infantil. Formação docente.
1 Amanda Correia Cidreira Acadêmica do 4º semestre do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul, Campus Naviraí. (UFMS/CPNV). E-mail: [email protected]. 2 Geiliane Aparecida Salles Teixeira Professora Adjunta do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul. Campus Naviraí. E-mail: [email protected].
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DESCOBRINDO VALORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Andréa José dos Santos Galvão1
RESUMO:
O Presente trabalho tem por objetivo o relato de experiência do projeto intitulado “Descobrindo
valores na Educação Infantil” que teve como intuito a transmissão de valores como autoestima,
paz, respeito às diferenças, amor ao próximo, amizade e solidariedade, visando contribuir na
formação do caráter da criança, por meio de regras de convivência, buscando uma boa interação
entre as crianças e seus pares. Trabalhou-se com atividades que envolveram a família, além de
ser uma forma encontrada para compartilhar aprendizagem, se estendendo a tê-la como parceira
para a vida escolar do aluno. Nesse sentido, segundo Carraro (2006) quando a criança participa
de momentos planejados e preparados para ela, além dela gostar muito, aprende e seu
conhecimento favorece o seu desenvolvimento em todos os aspectos. Por isso o trabalho por
meio de dinâmicas é uma forma prazerosa que visa envolver as crianças nas atividades,
enquanto brincam, aprendem ao mesmo tempo. Assim consideramos que a qualidade da
Educação Infantil depende cada vez mais da parceria entre a escola e a família. Abrir canais de
comunicação, respeitar e acolher os saberes dos pais e ajudar-se mutuamente. Desde a educação
infantil os verdadeiros valores precisam ser trabalhados, colaborando para construção da
personalidade da criança. Os valores humanos são concebidos como fundamentos morais da
consciência humana. Consiste num conjunto de qualidades que nos qualifica como seres
humanos e estão presentes em cada um de nós. São eles que determinam o comportamento e a
inteligência (MARTINELLI, 1999). Todos estão em processo de constante aprendizagem.
Nesta fase a criança constrói seu conhecimento e o leva para a vida toda.
Palavras- chave: Criança. Família. Valores. Aprendizagem
1 Licenciada em Normal Superior pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Campus de Naviraí,
Pedagogia pela UNIJALES e Pós -Graduação em Psicopedagogia e Metodologias da Educação Infantil e Séries
Iniciais pela FINAV (Faculdades Integradas de Naviraí) E- mail: [email protected]
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DA TEORIA À PRÁTIA: UMA EXPERIÊNCIA COM O ENSINO
FUNDAMENTAL
Daiana da Rocha Reis UFMS/CPNV)1
Vivianny Bessão de Assis (UFMS/CPNV) 2
RESUMO:
O presente trabalho tem por finalidade relatar experiências vivenciadas com a docência por
meio do estágio desenvolvido na Escola Municipal Marechal Rondon envolvendo turmas de
quarto e quinto ano do ensino fundamental no período de 16 e abril de 2018 à 16 de maio de
2018. Ao longo deste período, ocorreram dias de observação e coparticipação, por meio dos
quais foi possível entender as práticas no cotidiano de uma sala de aula e vivenciar suas
dificuldades. A partir das observações o desfio lançado foi o de desenvolver uma sequência de
aulas envolvendo os seguintes conteúdos: Artigos, Grau de Substantivo, Gráficos, Tabelas e
Preservação do Meio Ambiente. Além disso, teria que ministrar aulas durante três dias para
uma turma de quarto ano composta por 33 alunos. De acordo com as Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Básica (BRASIL, 2013), é preciso desenvolver a capacidade de
aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo. Neste
sentido, o projeto tinha como objetivo geral compreender regras gramaticais da língua
Portuguesa por meio de textos, bem como compreender gráficos e tabelas presentes em nosso
dia a dia. A partir dessa experiência é possível afirmar que o estágio tem um papel muito
importante na formação do professor já que nos permite refletir e comparar a teoria que muitas
vezes se apresenta com situações de fácil resolução, mas que na prática ganham dimensões
jamais imaginadas.
Palavras-chave: Estágio supervisionado. Ensino Fundamental. Teoria e Prática.
1 Acadêmica do 8º semestre do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus
Naviraí. E-mail: [email protected] 2 Professora Adjunta do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Naviraí. E-
mail: [email protected]
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UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA A PARTIR DA PERSPECTIVA
TEÓRICA DE VYGOTSKY, DA ETNOMATEMÁTICA E
MODELAGEM MATEMÁTICA
Daniela Centurion Freita1 (Ufms/Cppp)
Jociane de Oliveira Nunes Gonçalves2 (Ufms/ Cppp)
Marcia Eto Ifa Tatsumi3 (Ufms/ Cppp)
Maria Luzia da Silva Santana4 (Ufms/Cppp)
RESUMO:
O presente trabalho tem o intuito de demonstrar uma sequência didática embasada na
perspectiva teórica de Vygotsky, levando em consideração a educação no contexto de fronteira
Ponta Porã (Brasil) e Pedro Juan Caballero (Paraguai). Portanto, foi realizado uma revisão de
literatura e análise documental para a elaboração deste trabalho, visando uma educação
intercultural para desenvolver práticas pedagógicas para incluir os estudantes paraguaios. O
referencial teórico elencado contou com Santana (2018), Pereira (2009), Berger (2015), Candau
(2008), Moreira e Candau (2014), Canen, Moreira (1999), que enfatizam acerca do
multiculturalismo e a educação intercultural como proposta de educação inclusiva. E também
os autores D’Ambrosio (2008) e Carboni, Iannes, Silva (2015) trazem o conceito de
Etnomatemática e Modelagem Matemática e a teoria perspectiva histórico-cultural de Vygotsky
que considera o estudante como sujeito ativo no processo de construção de conhecimento. A
partir desses estudos foi elaborada a sequência didática com o conteúdo de Regra de três, cujo
objetivo de compreender a regra de três através das trocas de moedas, relacionando e praticando
as trocas cambiais, estabelecendo uma conexão com o dia a dia deles. A metodologia adotada
nesta sequência didática foi organizada em 02 momentos, sendo que no primeiro momento
contemplará uma roda de conversa e contação da história sobre câmbio e solicitação de
informações, acerca dos preços de combustíveis nos postos brasileiros e paraguaios e o câmbio
do dia . Já no segundo momento, as informações serão descritas pelos estudantes, registradas
no quadro e proposto aos estudantes que convertessem os valores em guarani, real e dólar. Para
efetuar essa conversão utilizaram a regra de três para saber qual será a melhor forma para pagar
o combustível. Conclui-se que essa sequência didática por ser relevante na sala de aula, de
escolas localizadas num contexto de fronteira onde se utiliza as trocas de moedas, sendo uma
oportunidade de demonstrar a influência da matemática na nossa vida, sem mesmo perceber
que utilizamos.
Palavra chaves : Etnomatemática. Fronteira. Inclusão. Modelagem Matemática
1Acadêmica do curso de Pedagogia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul- UFMS/CPPP -
[email protected] 2Acadêmica do curso de Pedagogia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul- UFMS/CPPP -
[email protected] 3Acadêmica do curso de Pedagogia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul- UFMS/CPPP -
[email protected] 4 Docente do curso de Pedagogia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS/CPPP-
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ARTES: UMA ABORDAGEM PRAZEROSA
Daniela Souza Barbosa1
RESUMO:
Esta análise tem como finalidade apresentar os resultados da atividade sobre pintores
brasileiros, bem como destacar de que forma contribui para instigar e ampliar o interesse para
a arte, tendo o mesmo, um papel fundamental na educação. A atividade foi desenvolvida com
crianças de 1 a 2 anos de idade, na escola de Educação Infantil Wings. O planejamento de ações
lúdicas oportunizou observar as mais diferentes reações do grupo. Os aportes teóricos utilizados
para a pesquisa foram: (MATTOS, 2008), (FERRAZ, 1993) e a Enciclopédia Itaú Cultural de
Arte e Cultura Brasileira. Tais referenciais contribuíram para o desenvolvimento do momento
mediado, possibilitando às crianças adquirem competências, sendo capazes de dar significados
às informações recebidas e utilizá-las para se expressar, de forma crítica, sensível e criativa,
ampliando o conhecimento de mundo e enriquecendo o universo cultural dos pequenos. O papel
da escola vai muito além de ensinar a desenhar em muros, chão ou em um caderno de desenho.
Por meio das mais variadas manifestações, a arte possibilita ampliar a percepção,
desenvolvendo o pensamento da criança sobre o mundo, sobre si própria, contribuindo assim
com a construção do conhecimento. É necessário levar em consideração que não há idade certa
para apreciação de uma obra de arte, mas sim de que forma ela se faz importante para quem a
observa.
Palavras-chave: Educação Infantil. Arte. Construção de conhecimento.
1Especialista em Educação Infantil. Graduada em Pedagogia- UNIGRAN/2008 e professora na Escola de
Educação Infantil Wings.
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ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM EDUCAÇÃO INFANTIL:
APERFEIÇOANDO A ARTE DE LECIONAR
Daniele Correia de Oliveira (UFMS/CPNV)1
Joyce da Silva Mauricio (UFMS/CPNV)2
Geilliane Aparecida Salles Teixeira (UFMS/CPNV)3
RESUMO
O presente trabalho relata experiências vivenciadas durante o estágio de docência em Educação
Infantil II, que foi desenvolvido na instituição de ensino CIEI SONHO DE CRIANÇA entre os
dias 06/04/18 à 26/04/18. No primeiro momento ocorreu a prática de observação que teve como
objetivo propiciar a nós (estagiárias) uma visão mais ampla da dinâmica das relações
educacionais. Em resultado desse processo, surgiu a necessidade de programar o projeto de
regência intitulado “ FAMÍLIA: MORADIA E LAZER”. Ao elaborar o planejamento levamos
em conta o trabalho que havia sendo realizado pela professora regente do jardim de infância II,
que nos norteou a trabalhar a temática “FAMÍLIA”, focada na convivência familiar das
crianças.Nessa perspectiva de trabalho pedagógico, fomos procurar embasamento no
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998), sendo assim o
projeto de regência teve por objetivo despertar nas crianças do jardim, o entendimento de como
é um lar, apresentar a evolução dos vários tipos de moradias existentes, além de oferecer
oportunidade de descontração, socialização e ampliação do vocabulário por meio da
musicalidade, e algumas brincadeiras. As brincadeiras foram desenvolvidas de forma a
trabalhar os movimentos corporais, o raciocínio e a linguagem oral e escrita. Consideramos que
a regência foi benéfica e, em alguns momentos frustrantes, pois às vezes nem tudo se
desenvolve como o planejado, haja vista que o processo educacional envolve relações
complexas em que o professor precisa estar preparado para questões adversas. Em súmula, com
a experiência deste estágio obrigatório percebemos que cabe ao professor de Educação Infantil
a competência de ter um olhar investigativo sobre a própria prática no sentido de perceber, por
meio da observação melhorada de seu trabalho, quais são as necessidades formativas do grupo
de criança com as quais se atua.
Palavras-chave: Estágio Obrigatório. Regência. Educação Infantil.
1 Graduanda do 6º Semestre de Pedagogia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Naviraí
(UFMS/CPNV). E-mail: [email protected] 2 Graduanda do 6º Semestre de Pedagogia pela UFMS/CPNV. E-mail: [email protected]
³ Doutoranda em Educação. Professora Substituta na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de
Naviraí (UFMS/CPNV). E-mail: [email protected]
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PROJETO: O GIRASSOL DE CADA FAMÍLIA
Eliane de Oliveira Sousa Castro1
RESUMO:
Este resumo apresenta o projeto intitulado “O girassol de cada família”, que teve início em abril de 2018,
em uma sala mista com crianças do Maternal I-II e suas famílias, numa instituição de Educação Infantil
no Município de Naviraí-MS. O projeto está em desenvolvimento e tem como objetivo estimular as
emoções positivas associadas aos processos psicológicos básicos, reunindo memórias e práticas desse
convívio, estreitando vínculos que muitas vezes se perdem ainda na infância, a partir do cultivo de
girassol. As Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2009) ressaltam que a atitude
científica deve ser estimulada por intermédio da observação, experimentação, manipulação e
enriquecimento, com conversas e ilustrações, pois as crianças adquirem consciência do contexto em que
vivem e se esforçam para entendê-lo, interagindo com o meio natural e social. Sob essa ótica, utilizamos
caixas de leite para confeccionar os vasinhos, explorando a expressividade das linguagens artísticas, a
consciência sobre reciclar e reutilizar. As famílias receberam as sementes e o vasinho com todas as
informações sobre o plantio e o cultivo do girassol. Foram convidadas a apresentar o girassol na sala de
aula, promovendo a troca de experiências entre a professora, crianças e familiares. Após o
desenvolvimento desse projeto as crianças apresentaram uma conduta mais tolerante com respeito e
afetividade. Os pais tornaram-se participativos e dedicam mais tempo aos seus filhos, acompanhando
com maior interesse as atividades realizadas na instituição, o que diminuiu a evasão escolar. O projeto
ainda propiciou a observação da evolução da planta: cores, formas, texturas, reprodução da imagem,
estimulando a coordenação motora fina, técnicas de pintura, noções de espaço, trabalho coletivo,
apropriação do pensamento matemático comparando as características físicas como tamanho e forma.
Palavras-chave: Educação infantil. Família. Criança.
1 Graduada em Pedagogia pela UNIGRAN Campus de Dourados e Pós-Graduação em Educação Especial e
Educação infantil e Series Iniciais pela FATEC (Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí), E-mail:
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DOIS OLHARES PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA
EDUCAÇAO INFANTIL: O PROFESSOR SUPERVISOR E O
ACADÊMICO EM FORMAÇÃO
Geyzi Keli Benites Mendes1 Geiliane Aparecida Salles Teixeira2
RESUMO: O presente trabalho teve como propósito analisar a percepção do estágio obrigatório da
Educação Infantil I, segundo o olhar do professor e do acadêmico, conforme prevê o Projeto
Pedagógico do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.Tendo
como finalidade refletir se a experiência propicia relações de aprendizagem para os docentes
que recebem os estagiários e para os acadêmicos em formação, a fim de saber quais são as
dificuldades dos professores regentes com os acadêmicos e se o professor regente reflete a sua
prática pedagógica em sala de aula através da relação com os estagiários, além de investigar
como os estagiários relacionam a teoria aprendida nos bancos universitários e transformam em
conhecimento para realização da prática pedagógica A pesquisa adotou uma abordagem
qualitativa e utilizou o instrumento questionário semiestruturado para a coleta de dados.
Utilizando como referencial teórico Pimenta ,Libâneo , Guerra entre outros. O objetivo e ter
um reflexão sobre a pratica docente na sala de aula ,e analisar a importância do estágio
supervisionado na construção dos saberes que favorecem a formação docente, uma vez que
nessa disciplina podem ser propiciadas oportunidades de reflexão sobre a identidade
profissional do professor, como também pode ser um momento de síntese no processo de
construção de um referencial teórico/prático para uma atuação profissional com autonomia.
Com o resultado da pesquisa podemos analisar que estagio e um espaço de formação de
articulação de saberes teóricos e práticos um momento de solidificação de conhecimento em
diversas áreas que compõem a formação teórica inicial, em que ao aluno é oferecido a
oportunidade de vivenciar situações reais no contexto educacional.
Palavras-chave: Estágio Supervisionado. Educação Infantil. Formação Inicial de professores.
1 Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 2 Mestre em Educação pela Universidade Federal da Grande Dourados, Brasil (2013) Docente da Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul e orientadora da pesquisa.
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O ENSINO PRÁTICO REFLEXIVO EM AÇÕES DIDÁTICAS PARA
ALFABETIZAÇÃO
Josiane Priscila Barbosa Martins1
Aline Pereira Lima2
RESUMO
A qualificação do ensino tem sido uma preocupação de professores comprometidos com a
aprendizagem de seus alunos. Nesse cenário, uma tendência crescente é a investigação da
própria prática, que preconiza um contínuo aprimoramento pedagógico para refletir
conhecimentos teórico-práticos e (re) significar a realidade educacional. A investigação da
própria prática atende principalmente a reivindicação dos profissionais da educação á uma
docência significativa, participativa e inovadora, em que modelos próprios de ensinar são
buscados e o professor é reconhecido como um produtor ativo no processo de ensino. A presente
proposta de investigação tem como objetivo estabelecer o ensino prático reflexivo de modo que
situações didáticas em alfabetização sejam propostas, vivenciadas e avaliadas e que
consequentemente elementos no processo de ensino aprendizagem que favoreçam a construção
coerente do ato de ler e escrever sejam encontrados. Consiste essencialmente em pensar sobre
o que se faz enquanto se está fazendo. Isso na alfabetização de alunos do 2º ano do Ensino
Fundamental de uma escola pública no município de Campo Mourão-PR, uma vez que se
constitui como nosso espaço de trabalho-aprendizagem. Metodologicamente, o projeto
desenvolve-se a partir da: (1) elaboração de uma prática inicial; (2) tematização da prática; (3)
estudo das especificidades encontradas na tematização; (4) vivência da prática e (5) avaliação
a partir das ocorrências em sala de aula. Tudo isso a fim de promover o ensino prático reflexivo.
A pesquisa encontra-se na etapa de tematização da prática, fazendo com que o que fora proposto
inicialmente seja revisitado e (re) pensado. A esse momento agrega-se o estudo dos temas que
vem surgindo. A tematização, além de auxiliar na construção didática do projeto de ensino para
as crianças, tem permitido refletir sobre as dificuldades encontradas no processo de iniciação
na docência, assim como perceber que as questões próprias à organização escolar (burocracias,
rotinas, hierarquias, etc.) conformam o fazer profissional.
Palavras-Chave: Formação de professores. Ensino prático reflexivo. Alfabetização.
1 Pedagoga, aluna do Curso de Pós-Graduação lato sensu “Aprendizagem e desenvolvimento nos anos iniciais da
Educação Básica” da Unespar Campus de Campo Mourão e professora de Educação Básica na Rede municipal de
ensino de Campo Mourão-PR. 2 Pedagoga, doutora em Educação e orientadora do trabalho.
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BRINCANDO COM AS CORES
Joyce da Silva1
RESUMO
Este resumo apresenta o projeto intitulado “Brincando com as cores”, que teve início em abril de 2018,
com as crianças do Jardim II - III em uma instituição de Educação Infantil no município de Naviraí. O
projeto que está em desenvolvimento tem como objetivo identificar, nomear as cores e reconhecer cores
primárias e secundárias, ampliar seu conhecimento de mundo, trabalhar de forma lúdica a linguagem
oral e escrita. As Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2009), afirma que a criança,
ao ingressar na instituição de ensino, traz consigo suas leituras de mundo pela imagem. Dessa maneira,
trabalhar arte como geradora de conhecimento dentro do contexto infantil portadora de um caráter
lúdico, torna-se importante instrumento para o desenvolvimento perceptivo e cognitivo. Na primeira
infância é a fase onde as crianças começam a identificar as cores dos objetos e relacioná-los,
desenvolvendo capacidades essenciais utilizadas durante toda vida e as cores ilustram um pouco do que
as crianças observam e compreendem o mundo ao seu redor. Assim as cores primárias foram
apresentadas de maneira informal, ao brincar com blocos lógicos, solicitando para as crianças relacionar
cores com objetos conhecidos que foram listados, jogos onde as crianças teriam que relacionar as cores,
atividades com numerais e cores trabalhando a sequência, produção de brinquedos com materiais
recicláveis, atividade trabalhando escrita das cores tendo a professora como escriba, experimentos
misturando as cores primárias originando as cores secundárias. Com evolução do projeto, as crianças já
identificam as cores primárias e secundárias a partir dos jogos, atividades e brincadeiras lúdicas que
foram desenvolvidas, assim como a escrita das cores tendo a professora como escriba. O termino do
projeto será na feira de ciências com experimento de mistura de cores.
Palavras-chave: Educação Infantil. Lúdico. Cores.
1 Graduada em Ciências Biológicas-UEMS campos de Naviraí; Normal Médio-Escola Vinícius de Moraes;
Pedagogia-Uninove; Pós-graduanda em Educação Infantil e Anos Iniciais-Faveni. E-mail:
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PENSANDO O COTIDIANO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Kátia Antônia Amaral Soares (FAED/UFGD)1
RESUMO
Neste trabalho propomos pensar o cotidiano na Educação Infantil, refletindo sobre as experiências
vivenciadas na a utilização do espaço e a valorização da produção das crianças. É de suma importância
compreender e conhecer as diferentes linguagens das crianças, realizar uma investigação de modo que
os resultados da pesquisa possam nortear as práticas docentes. Como aporte teóricos utilizamos a obra
“A invenção do cotidiano” de Michel de Certeau, no livro o autor desenvolve as ideias que vêm
norteando muito do que se tem produzido na área de educação, sobretudo quando se pensa no cotidiano
das instituições. Buscando alternativas de conhecimento e valorizando o contexto histórico que a
educação apresenta para pensar o cotidiano da Educação Infantil é necessário buscar alternativas teóricas
para refletir sobre algo tão novo. O autor busca recuperar a importância das práticas, apresentando um
pouco daquilo que vem sendo produzido nesse processo de (re)invenção do ato de pesquisar, associado
às discussões acadêmicas e políticas que vêm questionando o cientificismo positivista, para a
compreensão da complexa dinâmica que envolve a vida cotidiana dentro e fora das escolas. Essas ideias
têm movimentado pesquisadores preocupados em superar a mesmice da produção acadêmica, a partir
dos referenciais da ciência moderna e pensar sobretudo, nas práticas cotidianas e aqueles que nela atuam,
analisando as "práticas microbianas, singulares e plurais". A capacidade de se maravilhar com pequenas
coisas, faz com que possamos aproximar sua obra com o cotidiano da Educação Infantil, confiando na
inventividade das crianças através das possibilidades de crer firmemente na “liberdade gazeteira das
práticas”. A invenção do cotidiano se dá quando os sujeitos vão alterando os objetos e os códigos, e
estabelecendo uma (re)apropriação do espaço e do uso ao jeito de cada um. Constituindo como objeto
de reflexão as invenções cotidianas representam as diferentes formas de organizar as práticas e os
saberes produzidos pelas crianças no cotidiano escolar. Considerar a pesquisa no/do cotidiano significa
acreditar nas possibilidades de uma educação para a liberdade, produzindo uma “cultura”, valorizando
os saberes da escola, do espaço vivido buscando a compreensão possível por outro caminho.
Palavras chave: Cotidiano. Vivências. Educação Infantil.
1 Mestranda em Educação FAED/UFGD, membro do Grupo de Pesquisas Educação e Processo Civilizador
GPEPC. E mail: [email protected]
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EPISÓDIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NA INFÂNCIA: RELATOS DE
EXPERIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO SHIAM
Margarida Maria Silva Arantes (UFMS, Câmpus Naviraí)1
Klinger Teodoro Ciríaco (UFMS, Câmpus Naviraí)2
RESUMO
Este resumo se estrutura a partir de uma pesquisa desenvolvida, na modalidade de conclusão
de curso de licenciatura em Pedagogia, vinculada à Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul – UFMS, Câmpus Naviraí/MS – em que objetivou-se analisar a produção do conhecimento
em relatos de experiências sobre a presença da Matemática na Educação Infantil. A base de
dados central foi o Seminário Nacional de História e Investigação de/em Aulas de Matemática
– SHIAM/UNICAMP – em que localizamos artigos publicados nos anais das edições de 2013,
2015 e 2017. O referencial teórico abrange discussões sobre o que se ensinar “de” e “sobre”
Matemática na infância.A metodologia adotada se inscreve no campo da pesquisa qualitativa,
de caráter descritivo-analítico, por meio de um estudo bibliométrico. A análise dos dados revela
que a maior parte das atividades desenvolvidas com a criança pequena são destinadas ao
trabalho no campo numérico e com destaques para as turmas do jardim de infância, negando,
assim, as possibilidades de promover o pensamento matemático desde a creche. Com o término
da investigação, concluímos que é preciso investir em pesquisas e trabalhos formativos, em
nível contínuo, com professores que ensinam Matemática tanto na creche quanto na pré-escola
em uma valorização das vivências infantis e com incorporação da atividade lúdica como eixo
metodológico da prática pedagógica.
Palavras-chave: Matemática na Educação Infantil. Relatos de Experiência. Análise
Bibliométrica.
1 Acadêmica do 7º semestre do Curso de Pedagogia da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul –
UFMS, Câmpus Naviraí. E-mail: [email protected] 2 Professor Adjunto e Coordenador do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul –
UFMS, Câmpus Naviraí; Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática do
Instituto de Matemática – INMA/UFMS, Campo Grande; Líder do “Grupo de Estudos e Pesquisas sobre o Início
da Docência e o Ensino de Matemática” – GEPIDEM/UFMS/CNPq. E-mail: [email protected]
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32
ST 2
Políticas Públicas e Educação
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POLÍTICAS EDUCACIONAIS DE CURRÍCULO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Ana Paula Silva de Araújo (UFMS/CPNV)1
MARIA DAS GRAÇAS FERNANDES DE AMORIM DOS REIS (UFMS/CPNV)2
RESUMO:
O trabalho, na área de políticas educacionais, as quais se referem a tudo aquilo que o governo
realiza ou deixa de realizar em prol da educação, aborda aspectos sobre as políticas de currículo
para a segunda etapa da educação básica. Assim, tem por finalidade apontar considerações
sobre as Politicas Educacionais de Currículo para o Ensino Fundamental de nove anos. O
desenvolvimento do estudo se deu em etapas, na pesquisa bibliográfica levantou-se textos
acadêmicos-cientificos de autores que discutem a respeito das Políticas Públicas, as Políticas
Educacionais, o Currículo e o Ensino Fundamental. Na pesquisa de campo foi elaborado
questionário e posteriormente aplicado a uma professora do Ensino Fundamental de escola
pública. Na sequência realizou-se a análise dos dados coletados e concluiu-se com base no
estudo que as Politicas Educacionais são importantes para auxiliar o trabalho dos profissionais
da educação, porém ainda necessita de mudanças para de fato atenderem as necessidades
básicas e pedagógicas do cotidiano da escola.
PALAVRAS-CHAVE: Politicas Educacionais, Currículo, Ensino Fundamental.
1 Graduanda do 4º Semestre de Pedagogia pela (UFMS/CPNV). E-mail: anapaulasilva1993123 @gmail.com 2Doutora em Educação. Professora Associada do quadro efetivo da UFMS/CPNV. E-mail: [email protected]
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A NECESSIDADE DE EMPODERAMENTO DAS CLASSES
MINORITÁRIAS: POLÍTICAS PÚBLICAS E ASCENSÃO
1Mariana Dézinho (UFGD)
2Fabiana Rodrigues dos Santos (GEMED) 3Jose Aparecido Pereira dos Santos (UFGD)
4Fabricia Emanueli Moreira Dias (UEMS)
RESUMO::
Na atualidade, o conceito de minoria tem sido ampliado, abrangendo todo grupo humano em
situação de desvantagem social, cultural, econômica, política ou jurídica, cujos direitos são
vulnerados apenas por possuírem alguma ou algumas características diferentes das do grupo
dominante da sociedade. Dentro dessa nova concepção, podem ser citadas como minorias: as
mulheres, os idosos, as pessoas com necessidades especiais, dentre outras. O objetivo deste
trabalho nos leva a uma busca de historização dos grupos considerados como minorias,
mostrando como a sociedade procede na redefinição que consiste na mudança de posição social
destes grupos, que ascendem ou são vulnerabilizados de acordo com os fatores históricos
vividos num determinado momento. A metodologia empregada para esta abordagem se pauta
em trabalhos acadêmicos científicos, utilizando revisões de literatura para respaldar as
argumentações sistematizadas sobre esta temática. Ao realizar uma análise aprofundada acerca
da trajetória das minorias observa-se que, para contextualizarmos a ascendência destes grupos
torna-se imprescindível relatar com precisão o comprometimento dos mesmos com a
necessidade e esmero para a solidificação de uma nova estrutura social através da luta de
classes. Gerando a possibilidade de consolidar os fatores que resultam na transformação destes
segmentos, onde se reconheça o papel destas classes nas modificações de linguagens, sinais e
estruturas que interferem significativamente no modo de se aprender a lutar, para que a
mobilização social se compatibilize com a necessidade e as práticas destes grupos. Em suma,
grandes avanços são percebidos quanto ao empoderamento dos segmentos considerados como
minorias, entretanto é necessário que estes grupos sejam motivados e incentivados e realizar
estratégias e colocar em prática ações que possibilitem o esclarecimento da sociedade quanto
as suas particularidades, bem como quanto aos direitos conquistados e que muitas vezes são
ignorados sob todo tipo de pretexto, reproduzindo conceitos equivocados e pessoas
desorientadas que não sabem sequer a qual grupo ou segmento social pertencem, restando a
estas uma vida de opressão e conformismo que poderia ser minimizado com a fiscalização das
medidas já adotadas e com a busca por informações adequadas e eficazes.
Palavras-Chave: Avanços Sociais. Autonomia. Enfrentamento.
1 Doutoranda e Mestre em Educação (UFGD), Especialista em Formação de Profissionais da Educação-Educação
e Diversidade (UFGD), Licenciada em História e em Letras Libras. E-mail: [email protected] 2 Mestre em Educação (UFGD), licenciada em Letras (FINAV) e Normal Superior (UEMS). E-mail:
[email protected]. 3 Especialista e bacharel em Direito, Licenciado em Ciências Sociais (UFMS/CPNV) e Especializando em Ensino
de Sociologia no Ensino Médio (UFGD/EaD). E-mail: [email protected] 4Especialista em Métodos de Ensino de Ciências (UNIASSELVI), Tecnóloga em Alimentos (UEMS) e Graduanda
de Licenciatura em Química (UEMS). E-mail: [email protected]
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A OBRIGATORIEDADE DA MATRÍCULA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A PARTIR DOS 4 ANOS NA REALIDADE DE NAVIRAÍ/MS
Rosiane Da Silva Lima(UFMS/CPNV)1
Maria das Graças Fernandes de Amorim dos Reis(UFMS/CPNV)2
RESUMO
O trabalho resulta de um estudo, na área de políticas de educação infantil, com o objetivo geral
de investigar como as instituições de educação infantil do município de Naviraí têm atendido
as crianças de quatro anos após a promulgação da Lei nº12.796/2013 que torna obrigatória a
matrícula na pré-escola, bem como a concepção dos pais e educadores frente a essa lei. Trata-
se de um estudo qualitativo de natureza descritiva, tendo como etapa inicial a construção de um
referencial teórico que permitiu conhecer a importância da educação infantil, as questões legais
ligadas a obrigatoriedade da educação infantil, bem como também conhecer a realidade do
município de Naviraí/MS quanto ao efetivo atendimento. A coleta de dados se deu a partir de
entrevistas semiestruturadas com os sujeitos da pesquisa, o que favoreceu o conhecimento de
suas concepções. Esses foram dois gestores, sendo um responsável por uma instituição de
educação infantil do município de Naviraí/MS e um representante da Gerência de Educação do
Município no ano de 2013, ano em que ocorreu a obrigatoriedade da matrícula na pré-escola,
bem como um pai presente na vida escolar do filho e um pai ausente, objetivando conhecer a
concepção dos mesmos quanto a obrigatoriedade a qual eles e seus filhos estão submetidos. A
partir dos resultados preliminares da pesquisa, pode-se afirmar a importância da educação
infantil para o desenvolvimento integral da criança, como também é possível verificar que o
município de Naviraí/MS atende a toda a demanda manifesta, porém é fato que existem crianças
que não fazem parte dessa demanda e ainda se encontram desassistidas, pois em alguns bairros
da cidade as pré-escolas estão superlotadas e nestes há crianças na faixa etária de 4 a 5 anos que
não estão frequentando uma instituição, muitas vezes por ser distante de suas casas e suas
famílias não querem ou não tem condições de se locomoverem para que a criança tenha
atendimento, remetendo para a necessidade de novos centros de educação infantil, bem como
contratar e oferecer mais formação aos profissionais envolvidos.
PALAVRAS-CHAVES: Educação Infantil. Pré-escola. Obrigatoriedade de matrícula.
1 Acadêmica do 8º semestre de Pedagogia da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul/ Campus de Naviraí.
E-mail: [email protected] 2 Professora Doutora em Educação, Associada do quadro efetivo da UFMS/CPNV e Orientadora do Trabalho. E-
mail: [email protected]
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ST 3
Tecnologias Aplicadas à
Educação: Formação Docente,
Processo de Ensino-
Aprendizagem e Tendências
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A INFLUÊNCIA DA PUBLICIDADE NO CONSUMO INFANTIL
Agatha Morgana Leal (UFMS/CPNV)1
Ana Paula Coelho (UFMS/CPNV)2
Willian Silva Santos (UFMS/CPNV)3
Josiane Peres Gonçalves (UFMS/ CPNV)4
RESUMO:
Vivemos em uma sociedade de consumo que utiliza as diversas formas de propaganda para
convencer as pessoas, inclusive crianças, a comprar alguns produtos que muitas vezes nem
estão precisando. Mas como se encontra a situação da publicidade infantil no Brasil? Para
encontrar possíveis respostas para tal indagação é que se justifica a realização deste estudo que
tem por objetivo investigar a influência exercida pela publicidade no consumo infantil. A
pesquisa bibliográfica baseia-se na legislação do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e
do Adolescente (CONANDA) sobre a publicidade infantil, bem como em publicações
veiculadas pelo Instituto Alana, os quais evidenciam que a televisão e internet são as principais
ferramentas do mercado de persuasão do público infantil, seguida de propaganda persuasiva e
embalagens com personagens animados. Também foi realizada uma pesquisa de campo, de
natureza qualitativa, por meio da gravação de entrevistas com 5 adultos e 5 crianças, sendo eles
pais e filhos. A idade das crianças era de 6 a 12 anos de idade e a dos adultos era de 30 a 45
anos. Os resultados indicam que, embora exista no Brasil uma legislação que regulamenta sobre
a publicidade infantil, as crianças continuam expostas às complexidades das relações de
consumo, mesmo não tendo condições de decidir sobre o que é melhor para suas vidas. Entre
as crianças investigadas nesse estudo, torna-se evidente que elas são influenciadas pela
publicidade infantil e conseguem, na maioria das vezes, adquirirem o produto desejado. Fica
claro também a dificuldade dos pais em negar os pedidos dos filhos, que se tornam desde
pequenos consumidores em série.
1Graduanda do 3º Semestre de Pedagogia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Naviraí
UFMS/CPNV E-mail: [email protected] 2Graduanda do 3º Semestre de Pedagogia pela UFMS/CPNV e bolsista no Programa de Educação Tutorial- PET
E-mail: [email protected] 3 Graduando do 3º Semestre de Pedagogia pela UFMS/CPNV. E-mail: [email protected] 4Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Professora do
Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Campus do Pantanal
(UFMS/CPAN). Professora dos cursos de licenciatura em Ciências Sociais e Pedagogia da UFMS/CPNV. Líder
do Grupo de Estudo e Pesquisa em Desenvolvimento, Gênero e Educação (GEPDGE). E-mail:
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AS INFLUÊNCIAS DAS REDES SOCIAIS NA ADOLESCÊNCIA
Cecília Almeida Rios (UFMS/CPNV)1
Kelly Eduarda Rodrigues Dezem (UFMS/CPNV)2
Lucas de Aguiar Lima (UFMS/CPNV)3
Josiane Peres Gonçalves (UFMS/ CPNV)4
RESUMO: A pesquisa apresentada neste trabalho decorre de experiências de um estudo
exploratório que teve por objetivo identificar e analisar as influências de redes sociais na vida
de alunos matriculados em escolas públicas do Ensino Médio de Naviraí (MS), sendo uma na
área central e outra periférica. Objetivou-se compreender as influências do uso das redes sociais
no cotidiano de um grupo de adolescentes na perspectiva de descrever quais finalidades destas
para eles. A amostra envolveu aspectos positivos e negativos de turmas do 2º ano, com faixa
etária entre 15 e 19 anos. Diante disso, buscamos autores que discorrem sobre o assunto visando
entender as ferramentas tecnológicas utilizadas na contemporaneidade, relação entre as novas
tecnologias, desenvolvimento de uma sociedade imagem corporal (ic) e os impactos das redes
de comunicação na juventude (SOUZA, 2011; SALES, 2010; RECUERO, 2009). Os resultados
do questionário, constituído por 10 perguntas (abertas e fechadas), aplicado em sala nas turmas
A, B e C indicam que os alunos utilizam as redes sociais com uma boa frequência por dia em
quantidade considerável de tempo diário (3 a 10 horas) utilizando as redes sociais (Instagram,
Facebook, Snapchat, Whatsapp, Twitter, etc.). Em relação análise de dados, as informações
coletadas demonstram ainda que: as redes sociais mais acessadas são Facebook e Whatsaap,
sendo o segundo aplicativo o mais recorrente devido seu acesso fácil e rápido. O acesso a tais
aplicativos se dá com frequência via celular pessoal no horário das aulas. Em termos de
destaque na internet, aparentemente, ao que as afirmações dos jovens exprimem, a maioria
relata não se importar para o número de likes obtidos, sendo poucos os casos que declaram que
a quantidade suficiente seria entre 100 a 500 curtidas. Em síntese, podemos dizer que: a) as
redes são recursos para facilitar a comunicação e trabalho em grupo na escola; b) formas de
stalkear amigos e paqueras; e c) postagem de fotos. Em relação aos aspectos negativos, os
jovens participantes do estudo consideram ser a invasão de privacidade e possíveis casos de
pedofilia. Por fim, conclui-se que os jovens têm noção e usufruem de maneira moderada para
lazer e comunicação.
1Graduanda do 3º Semestre de Ciências Sociais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de
Naviraí (UFMS/CPNV). E-mail: [email protected] 2Graduanda do 3º Semestre de Ciências Sociais pela UFMS/CPNV. E-mail: [email protected] 3Graduando do 3º Semestre de Ciências Sociais pela UFMS/CPNV. E-mail: [email protected] 4Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Professora do
Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Campus do Pantanal
(UFMS/CPAN). Professora dos cursos de licenciatura em Ciências Sociais e Pedagogia da UFMS/CPNV. Líder
do Grupo de Estudo e Pesquisa em Desenvolvimento, Gênero e Educação (GEPDGE). E-mail:
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RELATO DE EXPERIÊNCIA: SUSTENTABILIDADE VERSUS PRÁTICA
PEDAGÓGICA NA ERA DO JORNAL DIGITAL
MAZLOM, Glauce Angélica1 (Colégio Naviraí-CN)
LIMA, Renato Alves de2.
CHAVES, Geovano Moreira3
RESUMO
O presente relato de experiência vivenciada foi professora da rede particular de ensino da cidade
de Naviraí-MS, tem como objetivo relatar como a conscientização sobre a sustentabilidade e o
uso das ferramentas tecnológicas culminaram na produção da 1ª edição do Jornal Digital-2017,
desenvolvida com as turmas do 6º ao 9º do Fundamental II do Colégio Naviraí-CN. A
sustentabilidade é uma temática que deve estar presente nas discussões escolares, e ainda,
promover ações em que os estudantes estejam engajados no intuito de diminuir o consumo de
papel, e, consequentemente o lixo. De acordo com MELECH (2012) importantes
transformações sociais e tecnológicas conspiram contra os jornais impressos no mundo todo; e
ainda, com a forte redução da verba publicitária, o envelhecimento dos leitores, o custo do papel
e, principalmente, portais e sites de informação e os novos suportes de mídia digital através da
Internet, exercem forte impacto na história e na vida dessa tradicional forma de mídia. Partindo
disso, quando proposto a produção de um jornal com as produções dos diferentes gêneros
textuais para a comunidade escolar, não houve dúvidas, seria um jornal digital. Portanto, é
possível “pensar global e agir local” através de situações em que ressignifica as atividades
educativas em sala de aula.
Palavras-chave: Sustentabilidade. Mídias Digitais. Gêneros textuais.
1Formada em Letras e Pedagogia. Professora do Colégio Naviraí-MS. Professora efetiva, da Rede Municipal. Pós-
graduanda em Mídias na Educação (UFMS). Pós-graduanda do Curso de Especialização em Docência para
Educação Profissional, Científica e Tecnológica do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato
Grosso do Sul. IFMS- Naviraí-MS. E-mail: [email protected]. 2 Formado em Química. Progetec da Rede Estadual de Ensino. E-mail: [email protected]. Pós-
graduando em Mídias na Educação (UFMS). Pós-graduando do Curso de Especialização em Docência para
Educação Profissional, Científica e Tecnológica do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato
Grosso do Sul. IFMS- Naviraí-MS. 3 Docente e coordenador do Curso de Especialização em Docência para Educação Profissional, Científica e
Tecnológica do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul. IFMS- Naviraí-MS.
E-mail: [email protected].
mailto:[email protected]
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O DESAFIO DE APROXIMAR FAMÍLIA E ESCOLA EM GRUPOS DO
WHATSAPP
Luciane Ricco de Freitas(Centro Integrado de Educação Infantil (CIEI)Vera Maria de Brida)
Resumo
Este resumo apresenta o Projeto de gestão idealizado pela coordenadora pedagógica do Centro Integrado
de Educação Infantil Vera Maria de Brida, com a contribuição e parceria dos professores da instituição.
Considerando a proposta das Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil que orienta as instituições a
elaborarem estratégias que favoreçam o acesso da família ao trabalho realizado junto às crianças
(BRASIL, 2009). O projeto teve início neste ano e tem a pretensão de ter continuidade em anos
posteriores, dadas os benefícios que o mesmo tem promovido. A Educação Infantil do município de
Naviraí sempre esteve à frente do uso das inovações tecnológicas na busca de aproximação
família/escola. Como todo processo de adaptação, no início da abertura dos grupos, foi preciso fazer
alguns combinados que ao longo do processo tem sido novamente discutido e retomado para que o grupo
possa ser espaço de reflexão e construção positiva. Assuntos particulares e pessoais são discutidos no
privado. Os grupos de turma foram montados para apreciação das postagens de atividades que são
desenvolvidas diariamente com os alunos e para discussões e informações que contribuam para o
coletivo, o mais importante é manter sempre um diálogo sobre as questões éticas que envolvem a
participação nesta rede social. Em alguns grupos a presença do coordenador pedagógico e do diretor
escolar favorece o clima de confiança, respeito e informação precisa. Acredita-se que esta prática
promove a confiança e respeito pelas atividades desenvolvidas em sala, desmistificando a visão errônea
de que a Educação Infantil é espaço de brincar aleatório, os elogios são feitos imediatamente à postagem
das atividades, aumentando a autoestima e confiança do professor e da criança que sente seu trabalho
reconhecido. Oportuniza ainda que o professor conheça melhor a família, suas crenças, costumes e se
aproxime dos seus alunos ainda que não estejam na escola.
Palavras-chave: Projeto, Tecnologia, Parceria.
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USO DAS TECNOLOGIAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL:
UMA ANÁLISE NA SALA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
CARVALHO, Marli Soares1 (Pós-graduanda UFMS)
MAZLOM, Glauce Angélica2 (Pós-graduanda UFMS)
CARVALHO, Célia Regina3 (UFMS)
RESUMO
O presento relato de experiência tem o objetivo de pontuar os aspectos positivos e relevantes
do uso das tecnologias no cotidiano do planejamento dos professores que atuam na Educação
Infantil e Fundamental I referente à Sala de Tecnologia Educacional (STE) da Escola Municipal
Vereador Odércio Nunes de Matos, Naviraí-MS. Para Freire (2005), o processo de ensinar e
aprender com o uso das tecnologias digitais demand