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FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E EXATAS
DE PRIMAVERA DO LESTE
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
MATERNIDADE PÚBLICA:
Integração do edifício hospitalar às propostas de humanização de partos e
nascimentos.
WELITA DA SILVA GOMES
Primavera do Leste2013/1
WELITA DA SILVA GOMES
MATERNIDADE PÚBLICA:
Integração do edifício hospitalar às propostas de humanização de partos e
nascimentos.
Projeto de pesquisa apresentado como parte integrante do Trabalho Final de Graduação no curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Ciências Agrárias e Exatas de Primavera do Leste.
Orientador: Prof. Msc. Douglas Luciano Lopes Gallo
Primavera do Leste2013/1
1. JUSTIFICATIVA
A partir da década de setenta, a forma pela qual a prática obstétrica era
conduzida foi revista, abrindo caminho para uma nova ótica de atendimento na
assistência ao parto e nascimento. Sua premissa é resgatar o caráter humano
do nascimento em seu sentido mais amplo. (COELHO, 2003).
Segundo Mezomo (2012), a humanização no hospital significa tudo
quanto seja necessário para tornar a instituição adequada à pessoa humana e
à salvaguarda de seus direitos fundamentais.
Esta mudança repercutiu em tudo que estava associado ao
atendimento obstétrico, tal como no espaço que o abriga, sendo assim
necessário uma reavaliação desses espaços e enquadrá-los dentro das novas
políticas de atendimento obstétrico.
Este trabalho surge para analisar a relação entre o espaço construído e
o processo de humanização na assistência ao parto e nascimento,
considerando melhorar este momento fundamental da vida humana que é o
nascer e a formação de vínculos entre o bebê e sua família.
O principal diferencial da maternidade é o caráter simbólico que a
edificação adquire como local das alegrias proporcionadas pelo nascimento de
um filho. A humanização do edifício hospitalar é a condição imprescindível para
que esses sentimentos positivos possam florescer, ajudando a superar o
estresse e a ansiedade que o momento proporciona.
Busca-se compreender como é possível proporcionar, por meio da
arquitetura, as condições funcionais e de conforto necessárias ao bom
desempenho das práticas médicas, bem como o bem-estar e a autoestima dos
usuários dos edifícios de saúde.
É necessário conhecer as características e particularidades deste perfil
de unidade hospitalar, a maternidade, para considerá-las na elaboração de um
projeto: conhecer a forma como são praticados os procedimentos; identificar as
necessidades de cada ambiente quanto à área, configuração, mobiliário,
equipamentos e infraestrutura; saber o número de pessoas envolvidas nos
procedimentos e o nível de criticidade de cada ambiente.
Assim, esta pesquisa se torna essencial para ajudar a organizar
espacialmente as unidades funcionais, a adequar os fluxos, a dimensionar os
ambientes, projetar seus layouts, a definir os materiais de revestimento, entre
outras atividades projetuais.
Além desses dados, informações sobre o conforto, acessibilidade e
segurança dos pacientes e demais usuários deve ser considerada para a
humanização do edifício hospitalar/maternidade.
Pela Constituição Federal, qualquer brasileiro tem reconhecida desde o
nascimento a gratuidade do direito a serviços de saúde. Neste sentido, o
Sistema Único de Saúde (SUS) é uma rede que reúne tais estabelecimentos
para garantir, entre outros, o direito dos cidadãos à atenção obstétrica e
neonatal, de forma universal e integral.
Dentre os estabelecimentos de saúde, as maternidades públicas
desempenham importante papel na vida das famílias. Para Carmen Susana
Tornquist (2002, p. 484), esses lugares são palco de “[...] um evento existencial
e social, vinculado à sexualidade da mulher e à vida da família”.
Primavera do Leste, um município com 26 anos e aproximadamente 60
mil habitantes, ainda não possui maternidade nem hospital públicos. Até então,
o atendimento público às gestantes em trabalho de parto se reveza: uma
semana acontece num hospital particular local, noutra semana, as pacientes
são encaminhadas para um município vizinho.
Assim, essas mulheres vivem incertezas e insegurança quanto ao
parto, por não saber onde vai acontecer e quem vai ser o profissional a atendê-
las neste momento tão importante. Isso vai contra as recomendações da
Organização Mundial da Saúde no Atendimento ao Parto Normal.
Apesar de contar com três hospitais particulares que também
trabalham na realização de partos, percebe-se no município e até mesmo no
estado, uma carência de maternidades que atendam como casas de parto e
que realizem procedimentos de humanização durante o parto, principalmente
públicas.
Em 2006 tive meu primeiro filho neste município. Minha experiência
durante o pré-natal, que aconteceu por meio do SUS, e no parto, num hospital
particular, me permite afirmar que existe um contraste de sentimentos no
processo de dar à luz diretamente relacionado com o atendimento e o
ambiente. Posso afirmar, assim como outras mulheres amigas, conhecidas,
familiares e colegas de pré-natal, que este momento poderia ser mais
agradável.
A arquitetura que se tem hoje nos hospitais pode dificultar ou até
impedir a humanização do parto. Percebe-se que muitas maternidades e
serviços médicos ignoram as regulamentações exigidas pela Organização
Mundial da Saúde e Ministério da Saúde.
Esta pesquisa permitirá compreender como seria esse espaço e de que
forma ele poderia contribuir para a implementação de uma assistência
humanizada no atendimento obstétrico.
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Examinar as variáveis que influenciam o processo de projeto de uma
maternidade, e com base em referências conceituais e empíricas ligadas ao
projeto arquitetônico, ao paisagismo e às relações pessoa-ambiente, conceber
um projeto de edifício que atenda aos princípios de humanização de partos e
nascimentos em Primavera do Leste.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Aprofundar teorias e conceitos associados ao tema da humanização
hospitalar;
II. Entender as características funcionais de ambientes de saúde/maternidade;
III. Examinar a legislação vigente referente à arquitetura hospitalar e aos
direitos da mulher gestante/parturiente;
IV. Conhecer e interpretar a realidade local, mensurando a carência/demanda
por serviços humanizados de assistência ao parto;
V. Analisar soluções empregadas em projetos referências, avaliando aspectos
formais, estéticos, funcionais, paisagísticos e da humanização hospitalar.
VI. Definir diretrizes de projeto para auxiliar na concepção de uma proposta
para a construção de uma maternidade humanizada em Primavera do Leste.
3. METODOLOGIA
A metodologia adotada para esta pesquisa permite classificá-la como
exploratória e descritiva, pois envolve levantamento bibliográfico, entrevistas,
análise de exemplos, estudo de caso/campo.
A revisão da literatura será relacionada aos diversos eixos analíticos
propostos e que deverão permear toda a pesquisa: contextualização do termo
humanização e sua aplicação ao projeto de arquitetura; a avaliação qualitativa
de projetos de maternidade humanizados; a percepção ambiental; e normas de
acessibilidade.
Para isso, será realizada uma revisão bibliográfica em livros, artigos,
sites da internet, revistas, monografias, teses de doutorado, dissertações de
mestrado, entre outros.
Neste momento da pesquisa, buscar-se-á a análise de soluções
adotadas em obras consideradas destaque no Brasil e no mundo como
referências em soluções para a humanização.
Após esse estudo bibliográfico, as ações a serem desenvolvidas
envolverão procedimentos que foram divididos em duas etapas:
1. Conhecer e interpretar a realidade local:
Elaboração e aplicação de questionários e entrevistas a gestores e
profissionais da saúde pública no Município, identificando em
números a demanda local e regional, bem como a percepção destes
quanto ao tema humanização hospitalar;
Levantamento e observação de campo, para conhecer os
procedimentos adotados atualmente no município para atender
gestantes;
Estes instrumentos permitirão identificar as dificuldades que as
estruturas hospitalares criam para a efetivação de uma assistência
humanizada.
Elaboração e aplicação de questionário e entrevista e observação
participante para caracterizar os diferentes usuários destes espaços
e suas necessidades e analisar a percepção das mulheres sobre o
atendimento recebido e as suas expectativas em relação ao
atendimento que receberão na maternidade no momento da
internação para a assistência ao trabalho de parto e parto e sua
experiência durante o mesmo.
2. Avaliar as soluções adotadas em precedentes estaduais:
Identificação de maternidades criadas ou reformadas dentro dos
preceitos da humanização no Estado;
Realização de visitas às obras selecionadas, e, se possível, com
entrevistas aos profissionais por elas responsáveis, e aplicação de
questionários aos usuários dos ambientes construídos.
A análise crítica e a produção de novos conhecimentos com base na
avaliação do material coletado em todas as etapas da pesquisa deverão
acontecer no último mês do semestre. Por meio dos dados coletados se fará
uma avaliação da relação que o espaço construído possui com a humanização
da assistência obstétrica, bem como apontamentos dos problemas e soluções
referentes ao conjunto de ambientes, para então propor um caminho que possa
ajudar a construir uma maternidade pública humanizada em Primavera do
Leste.
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5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
MESESJ F M A M J J A S O N D
Investigações iniciais X X XPesquisa bibliográfica X X X X XVisitas a precedentes/referências XAdaptação metodológica XLevantamento fotográfico X X XEntrevista com gestores, profissionais e usuários XAnálise e interpretação dos dados X XRedação da monografia XRevisão da monografia XEstudos preliminares X XElaboração do programa de necessidades X XEstudos de viabilidade X X XDefinição do terreno X X XEstudos complementares XDefinição do partido arquitetônico e paisagístico X XElaboração do anteprojeto X XFinalização do projeto XRedação final XImpressão final XElaboração maquetes X XPlotagem final XElaboração e confecção das pranchas XApresentação final X