AULA 5 – THE WHITES (THE N.Y. FIVE)Maio 24, 2013 · by Apdf · in Modulo I, Notas de Aula. ·

Representantes : Richard Meier, Michael Graves, Peter Eisenman, Charles Gwathmey, John HejdukApós uma exposição no M.O.M.A. (The Museum Of Modern Art) em 1967 aparece um grupo de arquitetos com propostas similares, baseadas num trabalho puramente estético com elementos formais do Movimento Moderno.

Com isso, é gerado uma disputa posteriormente com outro grupo de arquitetos, “the greys”,  que vão opor-se com propostas que utilizavam elementos de tipo histórico e/ou vernáculo. Ambos grupos, porém, concordam em que deve ser renovado o Movimento Moderno.

Os “NY Five” utilizam algumas vezes fragmentos visuais do Movimento Moderno para elaborar experimentos com retículas planos e linhas, atendendo principalmente a questão visual.

A função passa a ocupar um segundo plano, a opção é exclusivamente estilística, uma espécie de linguagem lecorbuseriano totalmente trabalhada.Chamada pro eles também como “Arquitetura de Papelão”, são impostas normas compositivas para criar geometrias que se encontram, se esvaziam, gerando interstícios dentro dos quais se força a inserção de funções. A lógica compositiva, é completamente alienada ao pensamento promissor funcional do Movimento Moderno.

Exemplo:

1 – Casa Smith – Richard Meier (1965)É uma reinterpretação de uma villa de Le Corbusier (Villa Savoye), implantada na frente de uma lagoa.Ela tem a estrutura de madeira pintada em branco,uma típica imagem do Modernismo, um amaneiramento do Movimento popularizado.

Interior

Interior

2 – Casa IV – Peter Eisenman (1972 – 1975)

Dentro de uma sequencia de casas numeradas consecutivamente, Eisenman, elabora “normas de transformação”, puramente formais, gerando complexas estruturas.

A casa IV é uma culminação do processo no qual as questões práticas ficam submetidas do resultado geométrico.

A forma não tem nenhuma relação com o entorno, nem é resultado das atividades que aloja.

As cores tem uma codificação, vermelho – Simbólico; Verde – Conexão Andares.

Alguns pilares e vigas não tem função estrutural, só formal.

Plantas

Giro Copernicano “os espaços não surgem do homem, são impostos”.