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Interbits – SuperPro ® Web 1. (Fuvest 2012) Fui à terra fazer compras com Glennie. Há muitas casas inglesas, tais como celeiros e armazéns não diferentes do que chamamos na Inglaterra de armazéns italianos, de secos e molhados, mas, em geral, os ingleses aqui vendem suas mercadorias em grosso a retalhistas nativos ou franceses. (...) As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias inglesas. A cada porta as palavras Superfino de Londres saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, louça de barro, mas, acima de tudo, ferragens de Birmingham, podem-se obter um pouco mais caro do que em nossa terra nas lojas do Brasil. Maria Graham. Diário de uma viagem ao Brasil. São Paulo, Edusp, 1990, p. 230 (publicado originalmente em 1824). Adaptado. Esse trecho do diário da inglesa Maria Graham refere-se à sua estada no Rio de Janeiro em 1822 e foi escrito em 21 de janeiro deste mesmo ano. Essas anotações mostram alguns efeitos a) do Ato de Navegação, de 1651, que retirou da Inglaterra o controle militar e comercial dos mares do norte, mas permitiu sua interferência nas colônias ultramarinas do sul. b) do Tratado de Methuen, de 1703, que estabeleceu a troca regular de produtos portugueses por mercadorias de outros países europeus, que seriam também distribuídas nas colônias. c) da abertura dos portos do Brasil às nações amigas, decretada por D. João em 1808, após a chegada da família real portuguesa à América. d) do Tratado de Comércio e Navegação, de 1810, que deu início à exportação de produtos do Brasil para a Inglaterra e eliminou a concorrência hispano-americana. e) da ação expansionista inglesa sobre a América do Sul, gradualmente anexada ao Império Britânico, após sua vitória sobre as tropas napoleônicas, em 1815. 2. (Unesp 2011) Artigo 5.º — O comércio de mercadorias inglesas é proibido, e qualquer mercadoria pertencente à Inglaterra, ou proveniente de suas fábricas e de suas colônias é declarada boa presa. (...) Artigo 7.º — Nenhuma embarcação vinda diretamente da Inglaterra ou das colônias inglesas, ou lá tendo estado, desde a publicação do presente decreto, será recebida em porto algum. Artigo 8.º — Qualquer embarcação que, por meio de uma declaração, transgredir a disposição acima, será apresada e o navio e sua carga serão confiscados como se fossem propriedade inglesa. (Excerto do Bloqueio Continental, Napoleão Bonaparte. Citado por Kátia M. de Queirós Mattoso. Textos e documentos para o estudo da história contemporânea (1789-1963), 1977.) Esses artigos do Bloqueio Continental, decretado pelo Imperador da França em 1806, permitem notar a disposição francesa de a) estimular a autonomia das colônias inglesas na América, que passariam a depender mais de seu comércio interno. Página 1 de 23

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Interbits – SuperPro ® Web

1. (Fuvest 2012) Fui à terra fazer compras com Glennie. Há muitas casas inglesas, tais como celeiros e armazéns não diferentes do que chamamos na Inglaterra de armazéns italianos, de secos e molhados, mas, em geral, os ingleses aqui vendem suas mercadorias em grosso a retalhistas nativos ou franceses. (...) As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias inglesas. A cada porta as palavras Superfino de Londres saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, louça de barro, mas, acima de tudo, ferragens de Birmingham, podem-se obter um pouco mais caro do que em nossa terra nas lojas do Brasil.

Maria Graham. Diário de uma viagem ao Brasil. São Paulo, Edusp, 1990, p. 230 (publicado originalmente em 1824). Adaptado.

Esse trecho do diário da inglesa Maria Graham refere-se à sua estada no Rio de Janeiro em 1822 e foi escrito em 21 de janeiro deste mesmo ano. Essas anotações mostram alguns efeitos a) do Ato de Navegação, de 1651, que retirou da Inglaterra o controle militar e comercial dos

mares do norte, mas permitiu sua interferência nas colônias ultramarinas do sul. b) do Tratado de Methuen, de 1703, que estabeleceu a troca regular de produtos portugueses

por mercadorias de outros países europeus, que seriam também distribuídas nas colônias. c) da abertura dos portos do Brasil às nações amigas, decretada por D. João em 1808, após a

chegada da família real portuguesa à América. d) do Tratado de Comércio e Navegação, de 1810, que deu início à exportação de produtos do

Brasil para a Inglaterra e eliminou a concorrência hispano-americana. e) da ação expansionista inglesa sobre a América do Sul, gradualmente anexada ao Império

Britânico, após sua vitória sobre as tropas napoleônicas, em 1815. 2. (Unesp 2011) Artigo 5.º — O comércio de mercadorias inglesas é proibido, e qualquer mercadoria pertencente à Inglaterra, ou proveniente de suas fábricas e de suas colônias é declarada boa presa.(...)Artigo 7.º — Nenhuma embarcação vinda diretamente da Inglaterra ou das colônias inglesas, ou lá tendo estado, desde a publicação do presente decreto, será recebida em porto algum.Artigo 8.º — Qualquer embarcação que, por meio de uma declaração, transgredir a disposição acima, será apresada e o navio e sua carga serão confiscados como se fossem propriedade inglesa.

(Excerto do Bloqueio Continental, Napoleão Bonaparte. Citado por Kátia M. de Queirós Mattoso. Textos e documentos para o estudo da história contemporânea (1789-1963), 1977.)

Esses artigos do Bloqueio Continental, decretado pelo Imperador da França em 1806, permitem notar a disposição francesa de a) estimular a autonomia das colônias inglesas na América, que passariam a depender mais de

seu comércio interno. b) impedir a Inglaterra de negociar com a França uma nova legislação para o comércio na

Europa e nas áreas coloniais. c) provocar a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, por meio da ocupação militar da

Península Ibérica. d) ampliar a ação de corsários ingleses no norte do Oceano Atlântico e ampliar a hegemonia

francesa nos mares europeus. e) debilitar economicamente a Inglaterra, então em processo de industrialização, limitando seu

comércio com o restante da Europa. 3. (Ufrgs 2011) Observe no mapa abaixo a região platina

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Sobre as intervenções luso-brasileiras ocorridas na Banda Oriental durante o período joanino, são feitas as seguintes afirmações.

I. O vice-rei Francisco Elio, sitiado em Montevidéu pelas tropas artiguistas, declarou guerra à Corte portuguesa em 1811, provocando a invasão das forças militares lusitanas.

II. A intervenção em 1816 justificava-se pela necessidade de se defender o Rio Grande do Sul e de se reestabelecer a tranquilidade dos proprietários rurais, ameaçada pelas reformas sociais de Artigas.

III. Na primeira intervenção, as forças militares estacionaram em Maldonado; na segunda, alcançaram a capital oriental, recebendo apoio do Cabildo local.

Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 4. (Enem 2010) Eu, o Príncipe Regente, faço saber aos que o presente Alvará virem: que desejando promover e adiantar a riqueza nacional, e sendo um dos mananciais dela as manufaturas e a indústria, sou servido abolir e revogar toda e qualquer proibição que haja a este respeito no Estado do Brasil.

Alvará de liberdade para as indústrias (1º de Abril de 1808). In: Bonavides, P.; Amaral, R. Textos políticos da História do Brasil. Vol. 1. Brasília: Senado Federal, 2002 (adaptado).

O projeto industrializante de D. João, conforme expresso no alvará, não se concretizou. Que características desse período explicam esse fato? a) A ocupação de Portugal pelas tropas francesas e o fechamento das manufaturas

portuguesas. b) A dependência portuguesa da Inglaterra e o predomínio industrial inglês sobre suas redes de

comércio. c) A desconfiança da burguesia industrial colonial diante da chegada da família real

portuguesa. d) O confronto entre a França e a Inglaterra e a posição dúbia assumida por Portugal no

comércio internacional.

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e) O atraso industrial da colônia provocado pela perda de mercados para as indústrias portuguesas.

5. (Ufmg 2010) O século XVIII foi palco de uma série de movimentos e sedições, nos quais, em diferentes graus e a partir de diferentes estratégias, os vassalos da América Portuguesa procuraram redefinir o formato de suas relações com a Coroa Portuguesa.Considerando-se esse contexto, é CORRETO afirmar que a) a revolta de Filipe dos Santos, em Minas Gerais, na primeira metade desse século, reforçou

os mecanismos de controle sobre os vassalos. b) a revolta do Vintém e a do Quebra-quilos, na segunda metade desse século, ao desafiarem

a Coroa, colocaram em crise a sede do Vice-Reinado. c) a revolta dos Távora procurou estabelecer novos limites para a cobrança do Subsídio

Literário, destinado à educação dos vassalos. d) os conflitos entre paulistas e emboabas, nas Minas Gerais, levaram à instalação das casas

de fundição nessa Capitania. 6. (Unesp 2010) A Independência do Brasil do domínio português significou o rompimento com a) a economia europeia, sustentada pela exploração econômica dos países periféricos. b) o padrão da economia colonial, baseado na exportação de produtos primários. c) a exploração do trabalho escravo e compulsório de índios e povos africanos. d) o liberalismo econômico e a adoção da política metalista ou mercantilista. e) o sistema de exclusivo metropolitano, orientado pela política mercantilista. 7. (Enem 2ª aplicação 2010) O alfaiate pardo João de Deus, que, na altura em que foi preso, não tinha mais do que 80 réis e oito filhos, declarava que “Todos os brasileiros se fizesse franceses, para viverem em igualdade e abundância”.

MAXWELL, K. Condicionalismos da independência do Brasil. SILVA, M. N. (Org.). O império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986.

O texto faz referência à Conjuração Baiana. No contexto da crise do sistema colonial, esse movimento se diferenciou dos demais movimentos libertários ocorridos no Brasil por a) defender a igualdade econômica, extinguindo a propriedade, conforme proposto nos

movimentos liberais da França napoleônica. b) introduzir no Brasil o pensamento e o ideário liberal que moveram os revolucionários

ingleses na luta contra o absolutismo monárquico. c) propor a instalação de um regime nos moldes da república dos Estados Unidos, sem alterar

a ordem socioeconômica escravista e latifundiária. d) apresentar um caráter elitista burguês, uma vez que sofrera influência direta da Revolução

Francesa, propondo o sistema censitário de votação. e) defender um governo democrático que garantisse a participação política das camadas

populares, influenciado pelo ideário da Revolução Francesa. 8. (Mackenzie 2010)

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Neste ano, em que comemoramos as relações Brasil-França, verificamos que as interfaces que ligam as duas nações são marcantes ao longo de toda a nossa história. A presença da família real portuguesa no Brasil, em 1808, motivou, entre outros eventos, a vinda da Missão Artística Francesa, em 1816, porque a) o estilo neoclássico trazido pelos artistas franceses traduzia o modelo ideal de civilização, de

acordo com os padrões da classe dominante europeia, sendo essa a imagem que o governo português desejava transmitir, nesse momento, do Brasil.

b) a arte acadêmica, fruto da Missão Francesa chefiada por Joaquim Lebreton, tinha, como objetivo, alterar o gosto e a cultura nacional, ainda marcadamente influenciada pela opulência do Barroco e pela tradição indígena.

c) a arte acadêmica, afastando-se dos motivos religiosos e exaltando o poder civil, as datas e os personagens históricos, agradava mais às classes populares nacionais, ansiosas por imitarem os padrões europeus.

d) somente artistas franceses poderiam retratar, com exatidão e competência, a paisagem e os costumes brasileiros, modificados com a vinda da família real para a colônia.

e) era necessário criar, na colônia, uma Academia Real de Belas Artes, a fim de cultivar e estimular, nos trópicos, a admiração pelos padrões intelectuais e estéticos portugueses, reconhecidamente superiores.

9. (Uece 2010) Leia o fragmento a seguir atentamente

“Em seguida, veio a mãe de D. João, em seus 73 anos, a rainha Maria I. Dizem que quando a carruagem corria para as docas, ela teria gritado: não vá tão depressa, pensarão que estamos fugindo. Ao chegar ao porto, ela teria se recusado a descer...”

WILCKEN, Patrick. Império à deriva: a corte portuguesa no Rio de Janeiro (1808-1821). Rio de Janeiro: Objetiva, 2010, p. 44-46.

O episódio narrado acima está relacionado com a a) fuga da Família Real Portuguesa para a Colônia Brasileira. b) chegada da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro. c) chegada da Família Real Portuguesa a Salvador, primeiro porto após a fuga de Portugal. d) fuga da Família Real Portuguesa de Recife, antes do desembarque no Rio de Janeiro. 10. (Enem 2010) Em 2008 foram comemorados os 200 anos da mudança da família real portuguesa para o Brasil, onde foi instalada a sede do reino. Uma sequência de eventos importantes ocorreu no período 1808-1821, durante os 13 anos em que D. João VI e a família real portuguesa permaneceram no Brasil.Entre esses eventos, destacam-se os seguintes:

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• Bahia – 1808: Parada do navio que trazia a família real portuguesa para o Brasil, sob a proteção da marinha britânica, fugindo de um possível ataque de Napoleão.

• Rio de Janeiro – 1808: desembarque da família real portuguesa na cidade onde residiriam durante sua permanência no Brasil.

• Salvador – 1810: D. João VI assina a carta régia de abertura dos portos ao comércio de todas as nações amigas, ato antecipadamente negociado com a Inglaterra em troca da escolta dada à esquadra portuguesa.

• Rio de Janeiro – 1816: D. João VI torna-se rei do Brasil e de Portugal, devido à morte de sua mãe, D. Maria I.

• Pernambuco – 1817: As tropas de D. João VI sufocam a revolução republicana.

GOMES. L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São Paulo: Editora Planeta,

2007 (adaptado)

Uma das consequências desses eventos foi a) a decadência do império britânico, em razão do contrabando de produtos ingleses através

dos portos brasileiros, b) o fim do comércio de escravos no Brasil, porque a Inglaterra decretara, em 1806, a proibição

do tráfico de escravos em seus domínios. c) a conquista da região do rio da Prata em represália à aliança entre a Espanha e a França de

Napoleão. d) a abertura de estradas, que permitiu o rompimento do isolamento que vigorava entre as

províncias do país, o que dificultava a comunicação antes de 1808. e) o grande desenvolvimento econômico de Portugal após a vinda de D. João VI para o Brasil,

uma vez que cessaram as despesas de manutenção do rei e de sua família. 11. (Fuvest 2010) “Eis que uma revolução, proclamando um governo absolutamente independente da sujeição à corte do Rio de Janeiro, rebentou em Pernambuco, em março de 1817. É um assunto para o nosso ânimo tão pouco simpático que, se nos fora permitido [colocar] sobre ele um véu, o deixaríamos fora do quadro que nos propusemos tratar.”

F. A. Varnhagen. História geral do Brasil, 1854.

O texto trata da Revolução pernambucana de 1817. Com relação a esse acontecimento é possível afirmar que os insurgentes a) pretendiam a separação de Pernambuco do restante do reino, impondo a expulsão dos

portugueses desse território. b) contaram com a ativa participação de homens negros, pondo em risco a manutenção da

escravidão na região. c) dominaram Pernambuco e o norte da colônia, decretando o fim dos privilégios da Companhia

do Grão-Pará e Maranhão. d) propuseram a independência e a república, congregando proprietários, comerciantes e

pessoas das camadas populares. e) implantaram um governo de terror, ameaçando o direito dos pequenos proprietários à livre

exploração da terra. 12. (Udesc 2009) O ano de 2008 assinala os duzentos anos da chegada da Família Real ao Brasil.Sobre isso assinale a alternativa CORRETA. a) A monarquia que chegava ao Brasil representava, em realidade, boa parte dos ideais da

Revolução Francesa e do liberalismo europeu daquele período. b) As motivações da vinda da Família Real para o Brasil estão relacionadas mais à realidade

europeia do período do que à ideia de desenvolvimento de um Brasil monárquico e posteriormente independente de Portugal.

c) Foi incentivada a manifestação pública de nossos problemas, seguindo as práticas liberais e laicas da monarquia portuguesa.

d) Chegando ao Brasil, o monarca trabalhou muito para a ampliação da cidadania. e) A política de terras foi imediatamente implementada e, em 1810, o Brasil realizava sua

primeira reforma agrária.v

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13. (Udesc 2009) Sobre os movimentos que questionaram a dominação colonial na América portuguesa, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) paras as afirmativas falsas.

( ) A Inconfidência ou Conjuração Mineira (1789) reunia intelectuais, clérigos, advogados, mineradores, proprietários, militares, etc.; dentre outros objetivos, pretendia proclamar uma república em Minas Gerais.( ) Os sentimentos de liberdade e independência dos inconfidentes de Minas Gerais foram alimentados pelos ideais iluministas e influenciados pela Independência dos EUA (1776). Mas nem chegaram a decretar a revolução, pois foram delatados por um dos seus companheiros.( ) O movimento baiano (1798), também influenciado pelas ideias de liberdade, igualdade e fraternidade da Revolução Francesa (1789), teve um caráter popular e contou com a participação de pequenos comerciantes, soldados, artesãos, alfaiates, negros libertos, mulatos e escravos.( ) Os movimentos mineiro e baiano foram duramente reprimidos pelas autoridades portuguesas. Alguns conspiradores, sobretudo os mais poderosos, conseguiram se livrar das acusações ou receberam penas mais leves.( ) No movimento mineiro, o único condenado à morte foi Tiradentes; e no movimento baiano, apenas os negros e os mulatos foram punidos com rigor, com quatro integrantes condenados à morte, executados e esquartejados, a exemplo de Tiradentes.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo. a) V - F - V - V - F b) V - V - F - V - V c) F - F - V - V - F d) F - V - F - V - V e) V - V - V - V - V 14. (Enem 2009) No tempo da independência do Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam alusão à revolta escrava do Haiti:

Marinheiros e caiadosTodos devem se acabar,Porque só pardos e pretosO país hão de habitar.

AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos pernambucanos. Recife: Cultura Acadêmica, 1907.

O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende a) dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam entre a população escrava e

entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo por mudanças. b) da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à opressão da Metrópole,

como ocorreu na Noite das Garrafadas. c) do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de receber

sua proteção contra as injustiças do sistema escravista. d) do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros,

porque estes representavam a elite branca opressora. e) da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a implantação de

uma república negra, a exemplo do Haiti. 15. (Uerj 2009) O impacto da vinda da Família Real portuguesa para o Brasil implicou alterações significativas para a cidade do Rio de Janeiro que se prolongaram durante todo o período conhecido como "joanino". Essas alterações produziram uma nova dinâmica socioeconômica e redefiniram, em vários aspectos, a inserção da cidade no contexto

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internacional.Uma função urbana associada a essa nova inserção está indicada em: a) crescente polo turístico em função da chegada da Missão Artística Francesa b) expressivo núcleo comercial articulado à nascente rede ferroviária brasileira c) principal porto brasileiro relacionado à importação legal de manufaturas britânicas d) importante centro religioso decorrente da instalação do Tribunal da Santa Inquisição 16. (Unifesp 2009) Em 1808, a família real portuguesa se transferiu para o Brasil. Esta transferência está ligada à: a) Tentativa portuguesa de impedir o avanço inglês na América. b) Disputa entre Inglaterra e França pela hegemonia europeia. c) Perda, por Portugal, de suas colônias na costa da África. d) Descoberta recente de ouro na região das Minas Gerais. e) Intenção portuguesa de proclamar a independência do Brasil. 17. (Ibmecsp 2009) O quadro "O Jantar no Brasil" (reproduzido na figura), de Jean-Baptiste Debret, pintado no início do XIX, retrata:

a) Um período de convivência pacífica entre senhores e escravos no Brasil colonial, como

mostra a refeição compartilhada entre membros dos dois grupos sociais. b) A aceitação pela elite brasileira do projeto de término da escravidão, levado adiante pelo

governo imperial de D. Pedro I nos anos iniciais da Monarquia. c) A falta de diferenciação social entre senhores e escravos no Brasil colonial, mesmo diante

da violência exercida no tráfico de escravos pelos comerciantes lusos. d) Algumas leis abolicionistas, como aquela que proibia o tráfico de cativos, e seus reflexos no

cotidiano dos escravos brasileiros, que foram incorporados à Casa-Grande. e) O cotidiano de senhores e escravos no Brasil, caracterizado pela possibilidade de

convivência entre membros dos dois grupos e pela manutenção de símbolos que os diferenciavam.

18. (Ufrgs 2008) Com respeito à Conjuração Baiana, considere as afirmações a seguir.

I - Ela seguiu o exemplo das Inconfidências Mineira e do Rio de Janeiro, pois apresentava as mesmas motivações e características.II - Ela objetivou a proclamação imediata da República, sob inspiração da Revolução Francesa, e defendeu o fim da escravidão.III - Ela envolveu, entre seus participantes, pessoas oriundas das camadas populares, como escravos, artesãos e soldados, quase todos negros ou mulatos.

Quais estão corretas? a) Apenas II. b) Apenas I e II.

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c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 19. (Ufpel 2008) "No decorrer do período colonial no Brasil os interesses entre metropolitanos e colonos foram se ampliando.

O descontentamento se agravou quando, a 10. de abril de 1680, a Coroa estabeleceu a liberdade incondicional dos indígenas, proibindo taxativamente que fossem escravizados. Além disso confiou-os aos jesuítas, que passaram a ter a jurisdição espiritual e temporal das aldeias indígenas.

Visando solucionar o problema da mão de obra para as atividades agrícolas do Maranhão, o governo criou a Companhia do Comércio do Estado do Maranhão (1682).

Durante vinte anos, a Companhia teria o monopólio do comércio importador e exportador do Estado do Maranhão e do Grão-Pará. Cabia-lhe fornecer dez mil escravos africanos negros, à razão de quinhentos por ano, durante o período da concessão outorgada."

(AQUINO, Rubim Santos Leão de [et al.]. "Sociedade Brasileira: uma história através dos movimentos sociais". 3a ed., Rio de Janeiro: Record, 2000.)

Pelos elementos mercantilistas, geográficos e cronológicos, o conflito inferido do texto foi a Revolta a) dos Emboabas. b) dos Mascates. c) de Amador Bueno. d) de Filipe dos Santos. e) de Beckman. 20. (Ufpr 2008) "Herói desequilibrado, paladino da liberdade, falastrão, corajoso, imprudente, bode expiatório, patrono da República [...]. Os olhares sobre Tiradentes são tão variados quanto os olhares sobre a Inconfidência Mineira, em particular, e sobre o próprio passado do Brasil."

(Dossiê Tiradentes na Berlinda. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, Ano 2, n0. 19, abr. 2007, p. 17.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o episódio da Inconfidência Mineira, considere as afirmativas a seguir:

1. A Inconfidência Mineira teve a sua influência teórica limitada ao ideário iluminista preconizado pela Revolução Francesa, apesar da diversidade social verificada entre os conspiradores.

2. A conversão de Tiradentes em herói nacional foi amplamente utilizada pelos setores à esquerda e à direita do quadro político brasileiro, o que aponta para a discussão sobre o papel social da construção e da apropriação dos mitos.

3. Ao examinar o período colonial brasileiro, vale lembrar que, além da Inconfidência Mineira de 1789, Minas Gerais foi palco de vários outros motins e conspirações.

4. O desfecho desfavorável aos inconfidentes pode ser atribuído a dois fatores centrais: a desistência da cobrança da derrama pelo governo português e a delação da conspiração às autoridades da época.

Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.

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e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 21. (Uece 2008) "A história do Período Joanino no Brasil é inseparável do anedotário que traça o perfil de sua mais importante personagem feminina: a Princesa Carlota Joaquina de Bourbon e Bragança".

(Fonte: AZEVEDO, Francisca L. Nogueira. "Carlota Joaquina na Corte do Brasil". Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p.17).

Sobre a princesa Carlota Joaquina, são feitas as seguintes afirmações:

I. A historiografia tanto brasileira, quanto portuguesa, foi comumente parcial tanto no tocante à vida pública quanto à vida privada da Princesa.II. O tratamento dado à figura da Princesa fixou no imaginário social a imagem de uma mulher vulgar, ambiciosa e transgressora de todas as normas morais e éticas do seu tempo.III. Enquanto no Brasil a imagem da princesa foi construída de modo negativo, em Portugal sua memória foi construída de forma apologética e D. Carlota é vista até hoje como heroína.

Assinale o correto. a) Apenas as afirmações II e III são verdadeiras. b) Apenas as afirmações I e III são falsas. c) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras. d) Apenas as afirmações I e II são falsas. 22. (Ufpe 2008) O Brasil foi colonizado com a ajuda marcante da Igreja Católica. Algumas rebeliões coloniais contaram com a participação ativa de membros do clero católico liberal.Entre elas destacam-se a : a) Guerra dos Emboabas b) Revolta dos Afaiates c) Guerra dos Mascates d) Revoluçaõ de 1817 e) Inconfidência Mineira 23. (Uece 2008) Sobre a Inconfidência Mineira (1789), são feitas as seguintes afirmações:

I. Estava entre os objetivos de boa parte dos conspiradores de Vila Rica, a constituição de um regime republicano no Brasil.II. Havia, também, por parte dos inconfidentes, a preocupação com o desenvolvimento de

produtos manufaturados ou, em outras palavras, objetivavam a diminuição da dependência de artigos importados.

III. A nova capital seria transferida para Belo Horizonte, por encontrar-se localizada numa área mais favorável para a expansão da lavoura e da pecuária.

Assinale o correto. a) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras. b) Apenas as afirmações I e III são verdadeiras. c) Apenas as afirmações II e III são verdadeiras. d) Todas as afirmações são verdadeiras. 24. (Fuvest 2008) Em novembro de 1807, a família real portuguesa deixou Lisboa e, em março de 1808, chegou ao Rio de Janeiro. O acontecimento pode ser visto como a) incapacidade dos Braganças de resistirem à pressão da Espanha para impedir a anexação

de Portugal. b) ato desesperado do Príncipe Regente, pressionado pela rainha-mãe, Dona Maria I. c) execução de um velho projeto de mudança do centro político do Império português, invocado

em épocas de crise.

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d) culminância de uma discussão popular sobre a neutralidade de Portugal com relação à guerra anglo-francesa.

e) exigência diplomática apresentada por Napoleão Bonaparte, então primeiro cônsul da França.

25. (Ufpi 2008) A crise do Antigo Sistema Colonial no Brasil expressa-se, inicialmente, através dos chamados movimentos nativistas, acentuando-se com os movimentos de independência nacional. Esses movimentos de rebelião colonial, assim como o processo de emancipação política do Brasil, estão ligados às transformações do mundo ocidental no final do século XVIII. Considerando-se esse enunciado, é correto afirmar que: a) O desenvolvimento de indústrias no Brasil, algo que se acentua desde o início do século

XVIII, tende a reforçar o pacto colonial, na medida em que os novos industriais passam a ver o Brasil como uma reserva de mercado para os seus produtos.

b) A crise referida deu-se de forma localizada no Brasil, na medida em que os principais movimentos de emancipação partiram de centros importantes como Rio de Janeiro e São Paulo

c) A emancipação política, no caso brasileiro, seguiu-se de uma nítida separação entre os grupos portugueses, hostilizados como agentes da metrópole, e os colonos brasileiros, interessados na constituição de um Estado republicano.

d) As reações ao domínio português foram movimentos autóctones das elites coloniais, não se ligando ao processo geral da crise do Antigo Regime.

e) As rebeliões coloniais só podem ser compreendidas dentro de um quadro mais geral, marcado por ideias liberais, eclodidas a partir de eventos como as revoluções francesa e americana, que propunham a superação do Antigo Regime.

26. (Fgv 2008) Leia os quatro trechos seguintes.

I. Acreditavam os conspiradores que a derrama seria o estopim que faria explodir a rebelião contra a dominação colonial. Em uma de suas reuniões criaram até a palavra de ordem para começarem a agir. "Tal dia faço o batizado" era a senha.II. Dois envolvidos (...) escaparam às garras da repressão: José Basílio da Gama, que fugiu para Lisboa quando começaram as prisões, e Manoel Arruda da Câmara, que era sócio correspondente da Sociedade Literária do Rio de Janeiro, mas vivia no exterior. (...) O fato é que um ano após a prisão dos acusados nada de grave fora apurado, até porque recorreram ao recurso de negar articulação contra o domínio português. Em geral admitiram que suas reuniões eram marcadas por discussões filosóficas e científicas.III. (...) dentre os 33 presos e processados, havia 11 escravos, cinco alfaiates, seis soldados, três oficiais, um negociante e um cirurgião. (...) Suas ideias principais envolviam o seguinte: a França constituía o modelo a seguir; o fim da escravidão; a separação entre Igreja e Estado (...)IV. Criou-se um Governo Provisório (...), integrado por representantes de cinco segmentos da sociedade: Domingos Teotônio Jorge (militares), Domingos José Martins (comerciantes), Manoel Correia de Araújo (agricultores), padre João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro (sacerdotes) e doutor José Luís Mendonça (magistrados). (...) Empenhado em ampliar o movimento anticolonial, o Governo Provisório enviou emissários a outras capitanias: Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas e Bahia.

(Rubim Santos Leão Aquino et alii, "Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais")

Os trechos de I a IV tratam, respectivamente, dos seguintes eventos a) Conjuração Mineira; Confederação do Equador; Conjuração Baiana; Guerra dos Mascates. b) Conjuração Mineira; Conjuração do Rio de Janeiro; Conjuração Baiana; Revolução de 1817. c) Revolta de Vila Rica; Conjuração do Rio de Janeiro; Conjuração Baiana; Revolução de 1817. d) Conjuração Mineira; Conjuração do Rio de Janeiro; Revolução de 1817; Revolta dos

Cabanos. e) Conjuração Baiana; Conjuração Mineira; Revolução de 1817; Conspiração dos Suassuna. 27. (Puc-rio 2008) A partir de seus conhecimentos sobre a Conjuração Mineira (1789),

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EXAMINE as afirmativas a seguir:

I - Inspirados pelas ideias iluministas, os conjurados mineiros defenderam a liberdade do comércio e a independência da região das minas.II - Dentre os grupos sociais envolvidos no movimento, destacaram-se os proprietários de lavras e de terras, oficiais militares, clérigos, letrados e escravos.III - O exemplo da possibilidade de quebra do vínculo colonial representado pela independência das Treze Colônias exerceu influência entre aqueles que planejaram a conspiração.IV - O declínio da exploração aurífera, na segunda metade do século XVIII, ao lado da iminente cobrança da derrama foram fatores que contribuíram para aumentar a insatisfação dos colonos mineiros com a Coroa portuguesa.

Assinale a alternativa CORRETA: a) Somente as afirmativas I e II estão corretas. b) Somente as afirmativas I e III estão corretas. c) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. d) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. e) Todas as afirmativas estão corretas. 28. (Ufmg 2008) Leia este trecho, que contém uma fala atribuída a Joaquim José da Silva Xavier:

"... se por acaso estes países chegassem a ser independentes, fazendo as suas negociações sobre a pedraria pelos seus legítimos valores, e não sendo obrigados a vender escondido pelo preço que lhe dessem, como presentemente sucedia pelo caminho dos contrabandos, em que cada um vai vendendo por qualquer lucro que acha, e só os estrangeiros lhe tiram a verdadeira utilidade, por fazerem a sua negociação livre, e levado o ouro ao seu legítimo valor, ainda ficava muito na Capitania, e escusavam os povos de viver em tanta miséria."

(Autos de Devassa da Inconfidência Mineira. 2. ed. Brasília: Câmara dos Deputados; Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1980. v. 5, p. 117.)

A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que os Inconfidentes Mineiros de 1789 a) acreditavam que o contrabando aumentava o valor recebido pelas pedras e ouro, pois

dificultava sua circulação. b) consideravam que o monopólio comercial explicava por que as regiões de que se compunha

Minas Gerais, cheias de pedras e ouro, ficavam mais ricas. c) defendiam o livre-comércio, por meio do qual pedras e ouro adquiririam seu real valor, uma

vez que seriam vendidos aos estrangeiros legalmente. d) pensavam que os estrangeiros poderiam tirar vantagens do livre-comércio das pedras e

ouro, visando a aumentar seus lucros. 29. (Pucrs 2008) A chegada da Corte Portuguesa ao Rio de Janeiro, em 1808, representou o início do desenvolvimento estrutural do Brasil, e também a introdução de princípios do liberalismo econômico na Colônia, com a "Abertura dos portos às nações amigas". Essa abertura ocasionou: a) a diminuição dos laços coloniais, baseados no monopólio comercial mercantilista. b) a diminuição das liberdades coloniais, fundadas na estrutura liberal. c) o aumento da opressão colonial portuguesa, privilegiando-se a Inglaterra no comércio com o

Brasil. d) o aumento de restrições ao comércio com a Inglaterra. e) o aumento da distribuição de privilégios aos franceses, quanto ao comércio com o Brasil. 30. (Fatec 2008) "Naquela época, a sociedade da América Portuguesa já era

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suficientemente complexa para abrigar tensões e conflitos variados, nem sempre redutíveis a meras oposições. Assim, colonos se engalfinharam com colonos, e autoridades da metrópole se opuseram a companheiros de administração. O século (XVIII) começava tenso, e seus primeiros vinte anos seriam marcados por uma sucessão de revoltas e motins, constituindo um conjunto em que, pela primeira vez, a dominação portuguesa na América do Sul corria sério risco."

(L. de Mello e Souza e M. F. B. Bicalho, 1689-1720. "O império deste mundo".)

O texto faz referência aos movimentos a) pela independência do Brasil, tais como a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana. b) políticos separatistas, como a Farroupilha e o Movimento Constitucionalista paulista. c) pela instituição da república no Brasil, denominados pelos historiadores de Cabanagem e

Balaiada. d) pela abolição da escravidão, tais como a Guerra dos Palmares e a Guerra dos Malês. e) de insubordinação à autoridade metropolitana, como os Motins do Maneta e a Guerra dos

Mascates.

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Gabarito:

Resposta da questão 1: [C]

A grande presença de produtos ingleses no Brasil foi fruto da Abertura dos Portos às nações amigas de 1808 e dos Tratados de 1810. Primeiro cabe lembrar que já existiam produtos ingleses aqui, antes de 1808, porém em pequena quantidade, pois ainda havia na prática o pacto colonial. Segundo, os Tratados de 1810 favoreceram principalmente às importações para a Inglaterra e não estão relacionados aos produtos exportados, nem pelo Brasil, nem pelas colônias da Espanha.

Resposta da questão 2: [E]

A política expansionista francesa tinha como grande objetivo ampliar seus mercados na Europa, como uma das bases para sua industrialização e, nesse sentido, após a derrota na tentativa de invadir a Inglaterra, a política de Napoleão Bonaparte pretendeu isolar a Inglaterra e estrangular sua economia.

Resposta da questão 3: [D]

Sitiado pelas tropas de Artigas, o vice-rei do Prata obteve apoio do governo de D. João VI, regente português no Brasil. A situação retrata o processo de independência na região do prata e a futura anexação da Cisplatina pelo Brasil, como descrevem as afirmações I e II. De 1816 a 1828, a região (futuro Uruguaia) ficou sob domínio brasileiro.

Resposta da questão 4: [B]

A “liberdade industrial” ocorreu num contexto em que a dependência de Portugal frente à Inglaterra aumentou, fruto do apoio desta última na transferência da Corte para o Brasil. A Inglaterra era um país que se industrializava em um processo de quase 40 anos, produzia em grande escala e ainda recebeu uma série de privilégios de D. João VI, com a Abertura dos Portos e posteriormente com os Tratados de 1810. Dessa forma, o predomínio de produtos ingleses no Brasil minou qualquer possibilidade de desenvolvimento da indústria local.

Resposta da questão 5: [A]

No século XVIII, o desenvolvimento da atividade mineradora no Brasil, levou a Coroa Portuguesa a estabelecer uma rígida política fiscal sobre a colônia desagradando colonos das Minas Gerais, que reagiram com manifestações de revolta como a liderada por Filipe dos Santos em 1720. Para conter novas manifestações, a Coroa reforçou os mecanismos de controle sobre os colonos, o que não impediu em 1789 o movimento da Inconfidência Mineira, com proposições separatistas.

Resposta da questão 6: [E]

Dentro da lógica mercantilista que norteou o sistema colonial ao qual o Brasil esteve submetido, era função da colônia o enriquecimento da metrópole por meio do pacto (exclusivo) colonial. Assim sendo, ao libertar-se do domínio português, o Brasil rompia com a submissão econômica imposta pelos preceitos mercantilistas. Cabe observar que a ruptura com o exclusivo colonial ocorreu já com a “abertura dos portos brasileiros às nações amigas” decretada por dom João VI em 1808 e portanto, antecede a Independência.

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Resposta da questão 7: [E]

A Conjuração Baiana de 1798, posterior à Inconfidência Mineira, é normalmente comparada com a sua antecessora. O movimento baiano é considerado como “popular”, inspirado nos ideais jacobinos de igualdade que pressupunham o modelo republicano e os mesmos direitos para todos os homens. Os baianos defenderam ainda o fim da escravidão.

Resposta da questão 8: [A]

Os artistas da Missão Artística Francesa trazida para o Brasil por Dom João VI em 1816, estavam fortemente influenciados pelos valores do neoclassicismo, estilo artístico em evidência na Europa do século XVIII, sobretudo na França e que traduzia os ideais burguesia, classe social em ascendência após a queda do Antigo Regime.Assim como na Europa, a arte servia a propósitos político no Brasil, O modelo ideal de civilização, de acordo com os padrões da classe dominante européia era o que o governo Dom João VI pretendia difundir no Brasil.

Resposta da questão 9: [A]

A questão trata da vinda da Família Real para o Brasil no contexto das guerras napoleônicas, tal como a fonte do trecho indica. A resolução depende de uma leitura atenta do texto, o que eliminaria as alternativas b e c, pois o episódio referenciado é o embarque da comitiva real. O aluno ainda deveria recordar que, embora o destino final fosse o Rio de Janeiro, D.João, então Príncipe-Regente, desembarcou inicialmente na cidade de Salvador, local aonde assinou a Carta Régia declarando a Abertura dos Portos às Nações Amigas, em vinte e oito de janeiro de1808.

Resposta da questão 10: [C]

Alternativa escolhida por exclusão pois, apesar de verdadeira, não responde à questão. Não é possível afirmar que “a conquista da região do rio da Prata” seja uma consequência dos fatos enumerados pelo enunciado. Território argentino até 1821, ele é incorporado ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves por Dom João VI com o nome de Província Cisplatina. A anexação é justificada pelos direitos hereditários que sua esposa, a Princesa Carlota Joaquina, teria sob a região. Após a conquista do território em 1816, pelo general português Carlos Frederico Lecor, (comandante dos Voluntários do Príncipe Regente), é desenvolvida uma inteligente política de ocupação. Localizado na entrada do estuário do Rio da Prata, a Banda Oriental é estratégica, já que quem a controla tem grande domínio sobre a navegação em todo o rio.

Resposta da questão 11: [D]

A Revolução Pernambucana de 1817 insere-se no contexto dos movimentos emancipacionistas e de caráter republicano ocorridos no Brasil desde o final do século XVIII. Dentre as suas causas destacam-se a crise econômica regional, presença maciça de portugueses na liderança do governo e na administração pública, a criação de novos impostos por Dom João VI e a influência das ideias Iluministas, propagadas pelas sociedades maçônicas. O movimento foi, rapidamnete sufocado pela ação de tropas governamentais.

Resposta da questão 12: [B]

Resposta da questão 13: [E]

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Resposta da questão 14: [A]

Por seu caráter abolicionista, a Independência do Haiti teve grande influência em manifestações dos negros e segmentos populares contrários à sua situação. A Conjuração Baiana (Revolta dos Alfaiates) de 1798, que teve caráter popular, além das influências da independência das Treze Colônias Inglesas, dos ideais iluministas, republicanos e emancipacionistas difundidos por uma parte da elite culta, reunida em associações como a Loja Maçônica Cavaleiros da Luz, teve forte influência do processo de independência do Haiti ou, haitianismo. Os revoltosos pregavam a libertação dos escravos, a instauração de um governo igualitário (defesa dos méritos e capacidades), além da instalação de uma República Baianense e da liberdade de comércio e o aumento dos salários dos soldados.

Resposta da questão 15: [C]

Resposta da questão 16: [B]

Resposta da questão 17: [E]

Resposta da questão 18: [D]

Resposta da questão 19: [E]

Resposta da questão 20: [E]

Resposta da questão 21: [C]

Resposta da questão 22: [D]

Resposta da questão 23: [A]

Resposta da questão 24: [C]

Resposta da questão 25: [E]

Resposta da questão 26: [B]

Resposta da questão 27: [D]

Resposta da questão 28: [C]

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Resposta da questão 29: [A]

Resposta da questão 30: [E]

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Resumo das questões selecionadas nesta atividade

Data de elaboração: 23/05/2012 às 14:39Nome do arquivo: OBJETIVAS CRISE DO SISTEMA COLONIAL

Legenda:Q/Prova = número da questão na provaQ/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®

Q/prova Q/DB Matéria Fonte Tipo

1..................109378.............História...............Fuvest/2012............................Múltipla escolha 2..................100615.............História...............Unesp/2011............................Múltipla escolha 3..................105453.............História...............Ufrgs/2011..............................Múltipla escolha 4..................100445.............História...............Enem/2010.............................Múltipla escolha 5..................90435...............História...............Ufmg/2010..............................Múltipla escolha 6..................90518...............História...............Unesp/2010............................Múltipla escolha 7..................101646.............História...............Enem 2ª aplicação/2010.........Múltipla escolha 8..................90553...............História...............Mackenzie/2010......................Múltipla escolha 9..................98201...............História...............Uece/2010..............................Múltipla escolha 10................100440.............História...............Enem/2010.............................Múltipla escolha 11................90429...............História...............Fuvest/2010............................Múltipla escolha 12................85725...............História...............Udesc/2009.............................Múltipla escolha 13................85729...............História...............Udesc/2009.............................Múltipla escolha 14................91031...............História...............Enem/2009.............................Múltipla escolha 15................85788...............História...............Uerj/2009................................Múltipla escolha 16................85859...............História...............Unifesp/2009...........................Múltipla escolha 17................85662...............História...............Ibmecsp/2009.........................Múltipla escolha 18................85575...............História...............Ufrgs/2008..............................Múltipla escolha 19................78916...............História...............Ufpel/2008..............................Múltipla escolha 20................77695...............História...............Ufpr/2008................................Múltipla escolha 21................79084...............História...............Uece/2008..............................Múltipla escolha 22................77850...............História...............Ufpe/2008...............................Múltipla escolha 23................79086...............História...............Uece/2008..............................Múltipla escolha 24................77887...............História...............Fuvest/2008............................Múltipla escolha 25................79876...............História...............Ufpi/2008................................Múltipla escolha 26................78052...............História...............Fgv/2008.................................Múltipla escolha 27................85531...............História...............Puc-rio/2008...........................Múltipla escolha 28................78210...............História...............Ufmg/2008..............................Múltipla escolha 29................85547...............História...............Pucrs/2008..............................Múltipla escolha 30................78569...............História...............Fatec/2008..............................Múltipla escolha

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