web aula analise econica social 2

14
WEB AULA 1 Políticas Econômicas Olá pessoal! Bem-vindos à nossa primeira web aula desta segunda unidade, da disciplina de Análise Econômica e Social. Na unidade anterior, nós conhecemos, primeiramente, alguns conceitos básicos da economia; em seguida, nós fomos apresentados à “lei da oferta e demanda” e conhecemos um pouco sobre o mecanismo de funcionamento dos mercados. A lei da oferta e demanda, como observado, ilustra como as pessoas tomam decisões de compra e venda. Nesse sentido, há uma análise individual, ou microeconômica, como os economistas gostam de chamar. A partir de agora, nós avançaremos um pouco mais e conheceremos um outro lado da economia, que não aborda as decisões individuais, mas o funcionamento da economia como um todo. Esse ramo da economia é conhecido como macroeconomia. Inserir imagem: “importante.jpeg”. É muito importante entender que a diferença entre microeconomia e macroeconomia não está no tamanho, mas no grau de agregação. Por exemplo: ao estudar o que João decide fazer com seu salário, eu estou fazendo uma análise microeconômica; ao estudar o nível de renda e desemprego da cidade onde João mora, eu estou fazendo uma análise macroeconômica. E se eu estivesse analisando o nível de desemprego do bairro onde João mora? A análise seria microeconômica ou macroeconômica? Inserir imagem: “interrogação.jpeg” A análise continua sendo macroeconômica, pois não estou estudando indivíduos, mas um conjunto de famílias, de forma agregada. Na análise macroeconômica, não cabe estudar se João ou Maria estão desempregados, mas o percentual de toda a cidade ou bairro que está sem emprego. A macroeconomia está mais próxima de nós do que pensamos: o noticiário jornalístico, por exemplo, é lotado de notícias macroeconômicas, como por exemplo, informações sobre a

Upload: rodrigo-santos

Post on 18-Nov-2015

3 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

analise econômica social

TRANSCRIPT

WEB AULA 1Polticas EconmicasOl pessoal! Bem-vindos nossa primeira web aula desta segunda unidade, da disciplina de Anlise Econmica e Social. Na unidade anterior, ns conhecemos, primeiramente, alguns conceitos bsicos da economia; em seguida, ns fomos apresentados lei da oferta e demanda e conhecemos um pouco sobre o mecanismo de funcionamento dos mercados. A lei da oferta e demanda, como observado, ilustra como as pessoas tomam decises de compra e venda. Nesse sentido, h uma anlise individual, ou microeconmica, como os economistas gostam de chamar.A partir de agora, ns avanaremos um pouco mais e conheceremos um outro lado da economia, que no aborda as decises individuais, mas o funcionamento da economia como um todo. Esse ramo da economia conhecido como macroeconomia.Inserir imagem: importante.jpeg. muito importante entender que a diferena entre microeconomia e macroeconomia no est no tamanho, mas no grau de agregao. Por exemplo: ao estudar o que Joo decide fazer com seu salrio, eu estou fazendo uma anlise microeconmica; ao estudar o nvel de renda e desemprego da cidade onde Joo mora, eu estou fazendo uma anlise macroeconmica. E se eu estivesse analisando o nvel de desemprego do bairro onde Joo mora? A anlise seria microeconmica ou macroeconmica?Inserir imagem: interrogao.jpeg A anlise continua sendo macroeconmica, pois no estou estudando indivduos, mas um conjunto de famlias, de forma agregada. Na anlise macroeconmica, no cabe estudar se Joo ou Maria esto desempregados, mas o percentual de toda a cidade ou bairro que est sem emprego.A macroeconomia est mais prxima de ns do que pensamos: o noticirio jornalstico, por exemplo, lotado de notcias macroeconmicas, como por exemplo, informaes sobre a inflao, taxa de juros, desemprego. Alm disso, o governo responsvel pela conduo das polticas macroeconmicas no pas; ou seja, o governo gerencia a economia do pas, com resultados sobre todos ns.Vamos, ento, conhecer um pouco mais sobre essas polticas macroeconmicas, que podemos chamar simplesmente de polticas econmicas, como so popularmente conhecidas. O governo tem quatro grandes objetivos de poltica econmica: Reduo do desemprego e aumento do crescimento econmico; Reduo da inflao (evitar aumento generalizado dos preos); Equilbrio nas contas externas (buscar saldo positivo nas transaes com o exterior) Justa distribuio da renda.A grande questo como conciliar os quatro objetivos. Embora todos sejam importantes, o cumprimento de um deles pode implicar no descumprimento de outros. Por exemplo: o governo brasileiro, atualmente, tem priorizado a reduo da inflao.A questo que, para reduzir a inflao, o governo pode se valer de medidas que atrapalham o crescimento econmico. Exemplo: aumento das taxas de juros. Para entender melhor o papel dos juros, assista ao vdeo abaixo:Pode-se observar, ao assistir ao vdeo, que h uma presso sobre o governo para reduo das taxas de juros. Isso porque, ao reduzir os juros, estimula-se o consumo das pessoas, o que aquece a economia e gera crescimento econmico. Porm, quando muita gente comea a comprar demais e as empresas comeam a vender mais do que conseguem produzir, h uma tendncia para que os preos aumentem; em outras palavras, pode ocorrer inflao!Outro exemplo de poltica econmica a recente reduo do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Assista ao vdeo abaixo, sobre o tema:http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM962948-7823-REDUCAO+DO+IPI+ESTIMULA+A+VENDA+DE+CARROS,00.htmlAo reduzir alguns impostos, o governo tambm aquece a economia, pois estimula a venda de carros. Com isso, menos pessoas ficam desempregadas e o pas exporta mais. Podemos observar trs objetivos de poltica econmica cumpridos nessa situao: estmulo ao emprego e ao crescimento econmico, melhoria da distribuio da renda (indiretamente) e melhoria das contas externas (via exportaes). Porm, o efeito negativo novamente a possibilidade de aumento da inflao.Mas por que a inflao ruim? Veja a imagem abaixo:A imagem ilustra o efeito da inflao sobre as pessoas: a corroso do poder de compra. Mas como isso acontece? Em resumo, quando os preos sobem, os salrios das pessoas no sobem na mesma proporo ou no mesmo momento. Com isso, o poder de compra das pessoas diminui, pois com o mesmo valor em dinheiro possvel comprar menos bens.Por outro lado, alguns economistas consideram que um pouco de inflao bom, pois indica que a economia est aquecida, ou seja, as empresas esto produzindo e as pessoas esto comprando, o que significa que h baixo desemprego na economia. Essa relao entre inflao e desemprego chamada de curva de Phillips. Como j mencionado, em pocas nas quais h baixo desemprego, as pessoas esto consumindo mais; e maior nvel de consumo faz com que as empresas produzam a todo vapor. Nesse contexto, se houver mais procura por bens do que as empresas podem oferecer, h uma presso natural pelo aumento dos preos; ou seja, ocorre inflao. Por outro lado, economia com baixo desemprego significa economia em crescimento (mesmo que o preo pelo crescimento seja um pouco de inflao). Da mesma forma, quando h alto nvel de desemprego, o nvel de consumo na economia mais baixo, deixando de sobrecarregar o nvel de produo das empresas e deixando de gerar presses inflacionrias.PARA SABER MAIS: A curva de Phillips tem sido muito discutida na economia, por ser um tema controverso. Nesse sentido, convido vocs a ler dois textos que falam sobre o tema. O primeiro chama-se O real dilema entre inflao e Crescimento, do economista Mrcio P. Garcia. O artigo encontra-se no seguinte link: http://www.econ.puc-rio.br/Mgarcia/Artigos/Artigos%20Valor/050415%20Real%20dilema.pdfO outro artigo foi publicado na revista VEJA sob o ttulo Misso quase impossvel, escrito por Marcelo Carneiro. O texto mostra alguns dados que sugerem que poucos pases conseguiram crescer com inflao baixa. O artigo encontra-se no seguinte link: http://veja.abril.com.br/240402/p_054.htmlRecentemente, vivemos no Brasil uma poca de alta nos preos dos alimentos. Veja a charge abaixo: inserir imagem:Esse aumento dos alimentos teve algumas causas distintas, mas uma delas foi o aumento do volume de consumo no Brasil, que acabou pressionando a produo. A alta dos alimentos foi ruim, pois o valor da cesta bsica aumentou (como ilustrado pela charge); porm, essa inflao, causada por aumento no consumo uma inflao boa, at certo ponto, pois indica que a economia est crescendo. De fato, no ano de 2008, o Brasil apresentou o maior crescimento econmico da ltima dcada.Perceberam o n entre todas as decises de poltica econmica? Por um lado, gerar crescimento econmico pode significar aceitar um pouco de inflao; por outro lado, inflao corri o poder de compra das pessoas. Por um lado, o governo deve gastar para incentivar o desenvolvimento econmico; por outro lado, se o governo gasta demais ele se endivida e os juros ficam altos, pois o governo passa a emprestar dinheiro demais dos bancos, encarecendo o crdito no pas... e se os juros so altos, o crescimento econmico fica prejudicado!Mais um exemplo: o governo pode ter como um dos objetivos de poltica econmica promover uma justa distribuio da renda. Para isso, ele pode se valer da execuo de polticas sociais. Uma poltica social bastante utilizada pelo atual governo um programa de transferncia de renda chamado bolsa famlia. Assista ao vdeo abaixo para conhecer algumas caractersticas desse programa e a importncia que este tem no programa do atual governo:http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM956353-7823-GOVERNO+VAI+AUMENTAR+OS+GASTOS+COM+BOLSA+FAMILIA,00.htmlQuais so os benefcios e os problemas desse tipo de programa? Por um lado, mais pessoas passam a ter renda extra, o que estimula o consumo e o crescimento econmico. Por outro lado, o dinheiro gasto no Bolsa Famlia um dinheiro que deixa de ser gasto em outras reas prioritrias para gerar mais emprego e desenvolvimento de longo prazo, como por exemplo, na infraestrutura do pas rodovias, aeroportos, etc.). Alm disso, essa massa de trabalhadores que recebem essa ajuda de custo passa a consumir mais, pressionando a inflao.Um ltimo exemplo sobre polticas econmicas o objetivo de manter as contas externas positivas. Assista ao vdeo abaixo, que explica como o valor do dlar afeta exportadores e importadores: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM890963-7823-VARIACAO+DO+DOLAR+AFETA+EMPRESAS+IMPORTADORAS+E+EXPORTADORAS,00.htmlO governo pode atuar junto ao mercado cambial para tentar conter uma alta ou uma baixa indesejada do dlar. Mas como decidir as aes para tal interveno? O vdeo acima mostra que o dlar valorizado bom para empresas exportadoras, mas prejudica empresas importadoras; por outro lado, o real valorizado bom para importadores, mas ruim para exportadores. Achar um ponto ideal de valor do real frente ao dlar uma deciso difcil de poltica econmica, principalmente quando percebemos que h uma relao direta entre a cotao do dlar e outros agregados econmicos. Nesse contexto, assista ao vdeo a seguir, que mostra a relao entre dlar e inflao:http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM890511-7823-DOLAR+EM+ALTA+PRESSIONA+A+INFLACAO+NO+BRASIL,00.htmlBom... falamos aqui de dlar, inflao, taxa de juros, crescimento econmico, desemprego, distribuio de renda. Mas como podemos monitorar esses fatores? Para isso, a economia trabalha com os chamados indicadores econmicos (ou ndices econmicos). Vamos conhecer alguns desses indicadores:Indicador de crescimento econmico: PIB (renda do pas); PIB per capita (renda mdia por pessoa) Produo industrial Taxa de desemprego

Indicadores de inflao IPCA IGP-M INPC

Indicadores das contas externas Taxa de cmbio Balana comercial

Indicador da Taxa de juros SELIC

Indicador de distribuio de renda ndice de GINI

PARA SABER MAIS: Para conhecer estes e outros indicadores econmicos, acesse o site do IPEA DATA: www.ipeadata.gov.br. Lembre-se que existem muitos outros indicadores econmicos, sendo que cada um deles possui finalidades especficas.CANSOU?Bom... chegamos ao fim de nossa primeira web aula desta segunda unidade. A seguir, falaremos um pouco mais sobre a economia atual. Abordaremos as transformaes econmicas recentes no Brasil, sua insero no contexto internacional e a atual conjuntura econmica mundial.

WEB AULA 2A economia brasileiraOl, pessoal! Bem-vindos nossa segunda web aula desta unidade. Na primeira web aula conhecemos o que so polticas econmicas e como o governo as utiliza para tomar decises na economia. Vimos ainda quais so objetivos de poltica econmica, vimos como estes so inter-relacionados entre si e vimos como as decises de poltica econmica do governo afetam a vida de todas as pessoas. Por fim, conhecemos alguns indicadores econmicos que devem ser alvo de monitoramento constante por parte das empresas.Nesta web aula, conheceremos um pouco sobre a economia brasileira transformaes recentes, pontos fortes, problemas estruturais e perspectivas. Falaremos tambm um pouco sobre a conjuntura econmica global. importante observar que, no Brasil, especificamente, h uma preocupao muito grande com a inflao, pois na dcada de 80 e incio da dcada de 90 tivemos altssimas taxas de inflao no Brasil, configurando a chamada hiperinflao. Assista ao vdeo abaixo sobre o assunto. A reportagem relembra o perodo de alta inflao no Brasil e destaca a mudana do comportamento do brasileiro ao longo do tempo.http://www.youtube.com/watch?v=HYJDk2DrYIEO plano econmico que acabou por domar o drago da inflao foi o Plano Real, lanado em 1994. Mas antes deste plano, houve tentativas para acabar com a inflao? Sim. Ao longo da dcada de 80 e incio de 90, vrios planos econmicos foram implantados no Brasil. O vdeo a seguir traa um breve panorama desses planos econmicos. Note que abaixo, no vdeo, h uma descrio das principais medidas de cada plano. Assista ao vdeo: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM721183-7823-JORNAL+DA+GLOBO+ANOS+OS+PLANOS+ECONOMICOS,00.htmlPARA SABER MAIS: Para saber mais sobre a evoluo da economia brasileira, conhea o livro de Werner Baer, chamado A economia brasileira. Na busca de livros do google, esta obra est disponvel parcialmente. Acesse o livro no seguinte livro: http://books.google.com/books?id=QWhjy1WVj74C&printsec=frontcover&dq=%22economia+brasileira%22&hl=pt-BRA partir da implantao do Plano Real, o Brasil foi, ao longo dos anos, retomando o crescimento econmico. Atualmente, a economia brasileira, que muito mais respeitada internacionalmente, tem como fundamento trs pilares: a) Regime de metas de inflao (a partir de 1999); b) cmbio flutuante (a partir de 1999) e; c) Poltica fiscal apertada (governo busca arrecadar mais do que gasta, sem contar os gastos com juros). Dentre estes fatores, vamos destacar o regime de metas de inflao (tambm conhecido como inflation target), que a principal ferramenta de poltica econmica do atual governo. Cabe observar que este sistema foi implantado no governo Fernando Henrique Cardoso, tendo continuidade no governo Lula.O artigo da revista EXAME, chamado O nosso pilar mais slido, de ngela Pimenta, explica o sistema de metas de inflao. Clique no link a seguir para ler o artigo: http://portalexame.com.br/revista/exame/edicoes/0936/economia/nosso-pilar-mais-solido-419595.htmlJ o link a seguir contm entrevistas sobre o regime de metas de inflao com Armnio Fraga, ex-Presidente do Banco Central (rgo responsvel pela poltica econmica do pas) e com Henrique Meirelles, atual presidente do Banco Central. O link para a entrevista, publicada no Portal EXAME, encontra-se a seguir:http://portalexame.abril.com.br/financas/dez-anos-metas-inflacao-arminio-fraga-henrique-meirelles-419749.htmlO regime de metas inflacionrias tem sido muito eficiente em termos de poltica econmica na economia brasileira. Porm, o desenvolvimento do pas no se resume a este tipo de ao. nesse sentido que discutiremos agora alguns problemas estruturais do Brasil. Que problemas so estes? Qual seu impacto no crescimento e desenvolvimento econmico? Veja o quadro a seguir, publicado na revista VEJA

Esse quadro ilustra um estudo da empresa de consultoria McKinsey, que identificou alguns problemas estruturais do Brasil, considerados entraves ao crescimento do pas. Segundo a consultoria, o Brasil s poder deslanchar e se desenvolver se conseguir resolver tais problemas. Dentre estes, gostaria de destacar a questo da infraestrutura.No incio de 2007, o governo federal lanou o PAC (Programa de Acelerao do Crescimento), conjunto de medidas para proporcionar maior crescimento econmico do pas, com aes previstas at 2010 e uma meta de gastos de 500 bilhes de reais. Dentre as resolues do PAC, o maior destaque para os investimentos em infraestrutura, embora o pacote tambm contemple reas como desonerao tributria, acesso ao crdito e meio ambiente. O vdeo a seguir contm uma reportagem sobre o PAC, comentando o aumento de verbas para o programa, anunciado recentemente pelo governo. No vdeo, fica claro que o governo aposta no PAC como um remdio contra a crise. Assista ao vdeo: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM960171-7823-GOVERNO+APOSTA+NO+PAC+CONTRA+A+CRISE,00.htmlDentro do prprio PAC, o governo estruturou recentemente um programa para troca de geladeiras. A ideia que a populao entregue suas geladeiras antigas e receba incentivo financeiro para comprar uma nova. Existem nessa ao dois objetivos explcitos: aquecer a economia e reduzir a emisso de CFC, gs contido em geladeiras fabricadas antes de 2001 e que prejudicial ao meio ambiente.http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM960405-7823-GOVERNO+CRIA+PROGRAMA+DE+TROCA+DE+GELADEIRAS+PARA+COMBATER+A+CRISE,00.htmlNo entanto, o PAC tem recebido muitas crticas, com o argumento de que suas obras deveriam estar em ritmo mais avanado; alguns crticos ainda argumentam que o governo est exagerando nos valores divulgados sobre o PAC. A charge abaixo ilustra um pouco a viso dos crticos.O vdeo a seguir destaca outros problemas estruturais do Brasil, por exemplo o baixo crescimento econmico, a ineficincia dos gastos governamentais, a tributao excessiva e a questo previdenciria. O vdeo uma entrevista com o economista Eduardo Gianetti.http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM625891-7823-AO+EXPURGARSERIE+DESAFIOS+DO+CRESCIMENTO+ENTREVISTAS,00.htmlPARA SABER MAIS: O link a seguir direciona para um artigo publicado na revista Veja, chamado Vai doer, mas no tem jeito, de Giuliano Guandalini e Chrystiane Silva. No artigo, os autores levantam a importncia que a racionalizao dos gastos governamentais tem para reduzir a dvida pblica e possibilitar a queda dos juros no pas. Leia o artigo: http://veja.abril.com.br/080206/p_054.htmlA questo dos gastos governamentais torna-se especialmente importante quando percebemos que as altas taxas de juros no Brasil tm uma relao direta com o endividamento do governo. Como o governo gasta mais do que arrecada, precisa emprestar dinheiro junto aos bancos. Sendo o governo um grande tomador de emprstimos, os bancos, no tem estmulos para oferecer taxas mais baixas populao. medida que o governo precisar de menos dinheiro emprestado, os bancos tero que redirecionar seu crdito para o restante da populao e empresas, o que tende a baratear o crdito e criar condies para que as taxas de juros caiam. Stephen Kanitz, que administrador formado em Harvard, publicou em seu site um artigo que trata desse assunto, chamado Por que os juros no baixam?. O link a seguir direciona para o artigo: http://www.kanitz.com/veja/baixar_o_juro.aspOutro problema grave do Brasil a informalidade. Mas por que a informalidade ruim? No melhor estar empregado informalmente do que sem emprego? Do ponto de vista individual, sim. Porm, acompanhem este raciocnio:a. O setor informal no paga impostos;b. O governo no quer reduzir a arrecadao;c. A carga tributria elevada, de forma que os que pagam impostos acabam pagando tambm pelos que no pagam;d. Com impostos altos, as pessoas e empresas sonegam, prejudicando a arrecadao;e. Alm disso, muitas empresas fecham suas portas, gerando desemprego e realimento informalidade.Perceberam o ciclo vicioso?A revista POCA publicou uma matria bastante completa sobre a informalidade no pas, intitulada como os outros fizeram, de autoria de Leandro Loyola. Basicamente, o artigo aponta os seguintes aspectos como causas da informalidade no Brasil:a. Alta carga tributria;b. Leis trabalhistas arcaicas e muito rgidas;c. Excesso de burocracia para abertura de empresas.Leia o artigo completo no seguinte link: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EDG74273-6009,00.htmlPara detalhar mais a questo da carga tributria, sugiro que visitem um link da revista VEJA, chamado Em profundidade impostos e carga tributria. Neste link, h um retrato em forma de grficos da carga tributria do pas, destacando a evoluo desta ao longo do tempo e comparaes com outros pases. O material ainda possui um glossrio para os impostos que pagamos, propostas para mudar a situao, alm de uma recuperao do acervo da VEJA sobre o tema. Acesse o material atravs do seguinte link:http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/impostos-carga-tributaria/index.htmlNa primeira unidade, conhecemos um pouco como comeou a atual crise econmica que estamos vivendo. Como j vimos, esta crise comeou devido a problemas no mercado imobilirio americano, mas acabou se alastrando pelo mundo. Mas por que esse contgio? Existem dois motivos bsicos:a. Os Estados Unidos o pas que mais consome no mundo e absorve grande parte das exportaes mundiais; ou seja, se os Estados Unidos comprarem menos, muitos pases vendero menos e tero que demitir funcionrios;b. H uma percepo geral de que os Estados Unidos o pas mais seguro para investimentos no mundo. Se alguma crise acontece por l, h uma espcie de colapso ou crise de confiana. Em resumo, se os Estados Unidos esto em crise, muita gente prefere guardar o dinheiro embaixo do colcho e esperar a turbulncia passar. Esse comportamento de desconfiana acaba afetando o restante dos pases, principalmente os emergentes como o Brasil.De qualquer maneira, a crise uma realidade e o Brasil est buscando meios de no se prejudicar tanto. Nesse contexto de crise, assista ao vdeo a seguir, vinculado no Programa Roda Viva da TV Cultura. O material fornece um breve panorama sobre esta crise econmica. Assista ao vdeo:http://www.youtube.com/watch?v=TRgrXibeio8&feature=relatedO fato que o Brasil j est enfrentando consequncias da crise. O vdeo a seguir comenta sobre um efeito que tem consequncias sobre toda a economia, que a queda de produo industrial. Por que esse um indicador importante? Por que a indstria o setor da economia que mais emprega no pas. Se a indstria no est produzindo muito porque no se est vendendo muito; assim, a economia est desaquecida. Alm disso, o vdeo destaca a falta de crdito, que fundamental para a indstria. Por fim, evidente que se as indstrias perdem fora, o nvel de desemprego aumenta na economia, gerando um ciclo negativo de desacelerao. Assista ao vdeo:http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM959597-7823-PRODUCAO+INDUSTRIAL+TEM+A+MAIOR+QUEDA+EM+ANOS,00.htmlCANSOU?Bom... chegamos ao fim desta web aula e tambm ao fim da segunda e ltima unidade da nossa disciplina de Anlise Econmica e Social. Lembrem-se de responder s questes de fixao e de acessar o frum de discusses para enriquecer seu contedo. At a prxima!

Perfil

Personalizar

Rosiclia Silva de Limaead00490525

Mensagens

Caixa de entrada

Nova mensagem

Nenhuma mensagem nova.

Atalhos

Parte superior do formulrio

Parte inferior do formulrio