voz de nós | ano 2 | ano letivo 2011-2012

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Jornal Escolar do AE de S. João de Loure

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Page 1: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012
Page 2: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

É com muito orgulho que publica-

mos mais uma edição do “Voz de

Nós”, porque consideramos que o

jornal pode constituir um elo muito

importante na ligação entre a escola

e a comunidade. Apraz-me registar

que esta edição é uma das boas “montras”

do que se fez em todos os domínios de inter-

venção; as atividades desenvolvidas, ao lon-

go deste ano letivo, abrangem áreas diversas

como o ambiente, a cultura, o desporto, a

dança, a aprendizagem de novos saberes, o

conhecimento de novos lugares (participação

em visitas de estudo), etc… Por isso, esta

nossa “revista” tem um papel fundamental:

divulgar projetos, iniciativas e experiências.

Ao folhear cada uma das suas páginas, de-

paramo-nos com uma realidade que é nos-

sa, que nos marca, que nos identifica. Ler

“Voz de Nós” é sentir a comunidade escolar,

é participar nas diversas manifestações cul-

turais, é partilhar e receber cultura, é olhar a

nossa realidade.

Este ano foi, sem dúvida, algo agitado!

Contestações ao governo, luta dos trabalha-

dores em geral, manifestações de alunos,

constantes alterações de medidas de política

educativa, crise financeira global…

O nosso país está a atravessar um mo-

mento difícil e decisivo para o seu futuro. À

Escola, colocam-se vários desafios: turmas

cada vez mais nu-

merosas; exames

nos 4º, 6º e 9º

anos de escolari-

dade a Língua

Portuguesa e Matemática; agregações de

agrupamentos - o nosso Agrupamento irá

agregar com o Agrupamento de Escolas de

Albergaria-a-Velha (a esse respeito, há que

esclarecer que os alunos continuarão todos

nos mesmos espaços que frequentam; terão,

assim, a possibilidade de realizarem todo o

seu percurso escolar no âmbito de um mes-

mo Projeto Educativo; cada estabelecimento

de ensino mantém a sua entidade; a gestão

dos recursos humanos e materiais será, no

entanto, racionalizada; o trabalho dos profes-

sores será partilhado…).

Todos estes desafios, e outros, há que

enfrentá-los e canalizar as nossas energias

para a formação de jovens cidadãos perfeita-

mente cientes das suas responsabilidades e

habilitados a decidir o que entendem ser me-

lhor para as suas vidas e, dessa forma, enri-

quecer a comunidade em que se inserem.

Um outro desafio é aumentar o nível de

exigência nas diversas disciplinas para que

os alunos deste Agrupamento possam, por

um lado, prosseguir os estudos com sucesso

e, por outro, terem uma inserção da vida ati-

va capaz.

Edit

ori

al

Um passo em frente!

Page 3: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

1

Esta edição obedece ao

novo acordo ortográfico

agrado pela forma como todos os docentes e

não docentes contribuíram para o bom funci-

onamento de toda a organização que envol-

ve o Agrupamento. Apresento, igualmente, a

toda a comunidade educativa, os meus res-

peitosos cumprimentos de despedida, mani-

festando o sincero reconhecimento pelas

provas de consideração e amizade. Nestes

últimos três anos, muitos foram os desafios

enfrentados, inúmeros os projetos concreti-

zados, múltiplas e significativas as mudanças

desencadeadas no interior da Escola e do

Sistema Educativo. O desempenho das fun-

ções que exerci, com seriedade, rigor e pro-

fissionalismo foi, sempre, a pensar “mais” e

“melhor” para os alunos, lutando pela digni-

ficação e fortalecimento da Escola Pública

Portuguesa.

Tenho a plena consciência de que, sem a

colaboração de todos e, nomeadamente, dos

elementos que mais diretamente estiveram

envolvidos comigo, seria impossível ter che-

gado até aqui. Novos desafios virão, mas,

partilhando e reforçando as competências

dos intervenientes, com certeza que se irá

construir uma Escola mais qualificada, pres-

tadora de melhor educação e melhores

aprendizagens…sempre a pensar nos alu-

nos!

Sendo assim, a Educação deve ser base-

ada na exigência e na qualidade. Quanto

mais exigirmos dos nossos alunos e/ou dos

nossos filhos - contando que seja com res-

peito, com o devido encorajamento e com-

preensão - mais eles se sentirão motivados e

poderão, assim, conseguir mais sucesso. Só

deste modo a Educação poderá permitir a

preparação necessária para que os alunos

se tornem autónomos, ativos e capazes de

enfrentar a complexidade do mundo. Por is-

so, é preciso que todos os intervenientes

neste processo, sejam ativos e não passivos.

Mantenho forte a convicção de que, passo a

passo, dia-a-dia, construímos o hoje e proje-

tamos o amanhã. O futuro depende de nós

(professores, funcionários, pais e encarrega-

dos de educação e alunos)!

Em jeito de conclusão, deixo-vos apenas

uma mensagem: a Escola que queremos é

aquela que nos deixa uma marca e nos dá

vontade de voltar; é uma Escola de portas

abertas a todos quanto queiram partilhar ex-

periências, sejam alunos, ex-alunos, profes-

sores, ex-professores, funcionários, ex-

funcionários, pais e encarregados de educa-

ção e toda a comunidade, em geral. No en-

tanto, estamos conscientes que, só com tra-

balho e dedicação de todos, será possível

construir uma Escola mais eficiente, partici-

pada e empenhada.

A todos o meu bem-haja!

A Diretora

Romy

Page 4: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

O que é o Conselho Geral?

O Conselho Geral é o órgão de direção

estratégica responsável pela definição das li-

nhas orientadoras da atividade do Agrupamen-

to, onde está assegurada a participação e re-

presentação da comunidade educativa. Tam-

bém fazem parte deste órgão os representantes

do município e representantes da comunidade

local.

Quem o compõe?

O Conselho Geral é composto por vinte

e um elementos, distribuídos da seguinte forma:

oito representantes do pessoal docente, estan-

do representados todos os níveis de ensino do

agrupamento; dois representantes do pessoal

não docente; cinco representantes dos pais/

encarregados de educação; três representantes

do município e três representantes da comuni-

dade local, designadamente de instituições, or-

ganizações e atividades de carácter económico,

social, cultural e científico. A Diretora participa

nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a

voto.

Quais são as suas funções?

A administração e gestão do agrupa-

mento são asseguradas por órgãos próprios

aos quais cabem cumprir os princípios gerais

da autonomia, a administração e a gestão do

agrupamento de escolas orientando-se pelos

princípios da igualdade, da participação e da

transparência.

O Conselho Geral tem conhecimento

das resoluções dos diferentes órgãos que de-

pois os coloca à consideração e à aprovação

deste órgão que analisa e dá parecer. Assim

como acompanha e avalia a execução do pro-

jeto de intervenção da Diretora.

Quais foram as maiores dificuldades até ao

momento no desempenho do cargo?

A maior dificuldade até ao momento é cumprir o

cronograma das reuniões planificadas no início

do ano letivo, porque existem datas específicas

para aprovação de determinados documentos

como orçamento, contas da gerência e, acima

Entrevista com a

Presidente do Conselho Geral

A v

ós.

..

Qual é o seu nome?

Maria Manuela Gil Fernandes Mealha

2

Page 5: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Gostaria de dar “voz” a quem?

Gostaria de dar voz a todos “aqueles” que

queiram ser ouvidos, porque acreditam nas suas

convicções, acreditam que educar é agora e sem-

pre.

Gostaria de ser “voz” de quem?

Gostaria de ser voz de alguém que ama a

profissão e a defende com dignidade.

Que “voz” é que pretende que o Agrupamento

tenha lá fora?

Pretendo que este Agrupamento seja visi-

velmente reconhecido e que se diga tudo de bom

que aqui se tem feito, com mérito. Claro está que

esta avaliação depende do observador e de

todos os intervenientes que dele fazem parte, no

entanto todas as adversidades têm sido ultrapas-

sadas com muito esforço e vontade. A visibilidade

da comunidade educativa e o reconhecimento ex-

terior de todo o nosso trabalho contribuirão para

uma escola de sucesso, onde todos os talentos

são fomentados.

O que espera de “nós”?

Espero profissionalismo, cooperação, parti-

cipação ativa, respeito para com o próximo e mui-

ta dedicação para enfrentar todos os desafios que

envolvem a comunidade educativa. Relembrando

que uma escola de sucesso não é feita apenas de

docentes e alunos.

O que “nós” podemos esperar de “vós”?

Tudo em que possa ser útil e esteja ao

meu alcance.

E agora finalizando, como é que “nós” pode-

mos terminar a entrevista?

Dizendo que uma escola de sucesso é

uma escola que funciona bem, onde todos se sin-

tam bem e onde queiram estar, onde todos cola-

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PALAVRAS CRUZADAS

ANTÓNIMOS

Horizontais: Verticais:

1. Bruto 1. Aborrecido

2. Sincero 3. Antipático

6. Introvertido 4. Afectuoso

9. Manhoso 5. Interesseiro

11. Sério 7. Preguiçoso

14. Maluco 8. Único

Page 6: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Par

a vó

s...

É muito difícil

definir a data exata

que marcou o iní-

cio da tradição popular de oferecer rosas no dia de

São Jorge. Desde o século XV existe a celebração

da Feira das Rosas no dia de São Jorge. Deste mo-

do, honra-se a velha tradição catalã segundo a qual,

neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas

uma rosa vermelha de São Jorge (Saint Jordi) e re-

cebem em troca, um LIVRO.

Em 1926, a Espanha instaurou o dia 23 de

abril como Dia do Livro, pois esta data coincide com

a morte de Cervantes, autor da célebre obra D. Qui-

xote de La Mancha, imitando a Inglaterra que já o

celebrava no mesmo dia, porque também coincide

com a morte de Shakespeare, autor de Romeu e

Julieta, Hamlet, entre outras. É, decididamente, um

dia de civismo, de cultura e de respeito entre todas

as pessoas que vivem em Espanha e, por extensão,

23 de Abril - DIA MUNDIAL DO LIVRO,

de São Jorge e da rosa

4

A Conferência geral da UNESCO, reunida

em Paris, considerando que o livro foi historicamen-

te o instrumento mais potente de difusão dos conhe-

cimentos, que todas as iniciativas para promover a

difusão do livro são um fator de enriquecimento cul-

tural, que uma das formas mais eficazes de promo-

ção do livro é organizar todos os anos "O dia do

livro", e constatando que esta fórmula ainda não

fora adotada a nível internacional, em 15 de Novem-

bro de 1995 proclamou o dia 23 de abril "Dia mun-

dial do livro e dos direitos de autor".

Texto elaborado por Pep Camps, da Unidade de

Comunidades Catalãs do Exterior, da Generalitat de

Catalunya. Março de 2003. Fonte: dados históricos

extraídos do postal de boas festas de 1978 editado

pela Fundação Jaime I.(adaptado)

Na pele do aluno

por Marta Costa

Page 7: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

No dia 29 de novembro, a nos-

sa escola contou com uma presen-

ça inesquecível, a contadora de

histórias Clara Haddad.

Os alunos puderam ouvir histó-

rias que marcaram a sua infância

e, simultaneamente, admiraram a

sua capacidade de as interpretar/

representar, interagindo sempre com alunos e professores presentes.

Este dia foi um SUCESSO e certamente não será esquecido por todos aqueles que tiveram

o privilégio de o vivenciar, pela forma cativante como Clara Haddad desempenhou o seu papel,

contagiando todos os que a receberam.

Ana Martins, nº 2

Cátia Silva, nº 8

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s po

r cá... Encontro com Clara Haddad

No dia 2 de fevereiro, as professoras de Francês dinamizaram, uma vez mais, atividades de comemo-

ração da tradição francesa “La chandeleur”. Na execução destas atividades, colaboraram os alunos da

turma CEF de Serviço de Mesa que ajudaram na confeção de crepes. Toda a comunidade educativa se

deliciou e teve oportunidade de aprender o segredo desta arte. Acresce, ainda, o facto de o espaço estar

decorado a primor com trabalhos realizados pelos alunos, relativos à temática.

La chandeleur

Page 8: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

«Sendo a escola um espaço de apren-

dizagem e transmissão de valores e atitudes

não será difícil perceber a importância de

educar para a saúde, em particular no incenti-

vo a hábitos de alimentação saudável. Acres-

ce, ainda, que é na escola que desde a infân-

cia à adolescência, crianças e jovens passam

grande parte do dia e se em casa a responsa-

bilidade é dos pais/encarregados de educa-

ção, na escola todos podemos e devemos

contribuir para a melhoria do padrão alimen-

tar da comunidade educativa. O que inge-

rimos reflete-se na saúde e no bem estar, por

isso o nosso lema será sempre “Promover a

saúde de forma a prevenir a doença!”»

Neste sentido, a equipa do Projeto de

Educação para a Saúde (PES) propôs

uma série de atividades para a Come-

moração do Dia Mundial da Alimenta-

ção, destacando-se as seguintes:

construção de uma roda dos alimen-

tos “ao vivo” no bufete da escola; di-

namização do placard “Sabias que...”;

exposição com cartazes alusivos e

folhetos de sensibilização. O PES em parce-

ria com a Biblioteca escolar (BE/CRE) reali-

zou jogos lúdicos, no dia 17 de outubro, na

biblioteca da escola. Esta atividade consistiu

no preenchimento de uma grelha, criando

uma ementa saudável com títulos de livros

que correspondessem à sopa, ao prato princi-

pal e à sobremesa, sensibilizando os alunos

para a importância destes três pratos na ali-

mentação diária. No final, ainda tinham que

escrever uma frase alusiva a uma alimenta-

ção saudável. Foi ainda promovido um con-

curso de “Ementas Saudáveis”, alargado a

todos os alunos do Agrupamento.

Dia da Alimentação

Atividades e Projetos desenvolvidos pelo PES

Rolhas que dão folhas

plantam árvores

Para celebrar o Ano Internacional das Florestas, a

equipa PES aderiu ao desafio lançado às escolas que

consiste num concurso de defesa do ambiente através

da recolha de rolhas de cortiça para reciclagem. As es-

colas que mais rolhas juntarem ganham prémios e o

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Page 9: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

valor angariado com as rolhas recolhidas permitirá à Quercus realizar ações de reflorestação,

através do projeto Green Cork. A reciclagem permite conservar o dióxido de carbono retido nas

rolhas e a cortiça pode ser reutilizada para produzir outros artigos, tais como acessórios de mo-

da, pavimentos, isolamentos…

Projeto “Pilhão vai à Escola”

A Ecopilhas apresenta pela primeira vez o projeto

“Pilhão vai à Escola”. Esta iniciativa pretende sensi-

bilizar os jovens e toda a comunidade escolar para a

importância da reciclagem de pilhas e baterias por-

táteis (http://pilhaoescola.ecopilhas.pt/).

Tendo noção da importância da preservação do

meio ambiente, a equipa PES decidiu colaborar na

implementação deste projeto. Neste sentido, agra-

decíamos que sensibilizassem os vossos alunos,

amigos e familiares para a recolha de pilhas e bate-

rias. Mais uma vez poderão entregá-las a qualquer

professora da equipa PES ou no PBX da escola.

Pelo Ambiente e pelo nosso Agrupamento, agra-

decemos a colaboração de todos!

Semana da Saúde

A comemoração da Semana da Saúde

promovida pela Equipa PES teve lugar na

semana de 19 a 23 de março e traduziu-se

no culminar do trabalho desenvolvido por

esta Equipa ao longo do ano letivo.

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Page 10: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

A referida semana teve como objetivo a sensibilização e alerta da comunidade educativa para as te-

máticas a debate e análise. Assim, ao longo da referida semana, muitos foram os participantes envolvi-

dos e as atividades desenvolvidas, tais como: sessão de esclarecimento subordinada ao tema

“Educação Sexual: Gravidez na Adolescência; Métodos Contracetivos e IST/DST”; a Monitorização do

PNV; a realização de um rastreio oral; sessões de esclarecimento sobre “Distúrbios Alimentares: Anore-

xia, Bulimia e Obesidade”; “Alimentação Saudável” e “Educar para os afetos e para a sexualidade”.

Foi ainda promovida conjuntamente com a equipa PES, a

Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro

(ADASCA), o Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha e o

Centro Regional de Sangue de Coimbra uma colheita de

sangue no dia 23 de março. Esta iniciativa pretendeu aler-

tar para a falta de sangue que se tem vindo a verificar nos

hospitais portugueses e desenvolver na comunidade edu-

cativa e na população, em geral, o espírito de solidarieda-

de.

Os participantes nas atividades do dia 23 ainda usufruí-

ram de rastreios de saúde gratuitos, nomeadamente no

que toca à glicémia; visão; audição; tensão arterial; contro-

lo de peso, entre outros.

A Equipa agradece a todos a participação/colaboração na

promoção desta semana.

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Soluções da pág. 3

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No dia três de fevereiro, os professores, numa

perspetiva de enriquecimento cultural, usufruíram de

uma ação de formação sobre literatura infantil e a

obra de João Pedro Mésseder, dinamizada pela pro-

fessora doutora Sara Reis da Silva, na biblioteca da

escola, e convidada pelos professores do Departa-

mento de Línguas. Nesta ação, os professores fo-

ram sensibilizados para a multiplicidade e riqueza de

obras de literatura para a infância, capazes de abrir

um universo imaginário que, por vezes, se encontra

ocultado e capazes de despertar o gosto pela leitura

dos nossos alunos e educandos. Para além disso,

foram revelados os respetivos autores e ilustradores

que ajudam a tornar cada obra uma obra única, sin-

gular e reflexo de uma vivência individual que irá ser

percecionada de forma tão peculiar por cada uma

das nossas crianças.

Ação de formação

Departamento de Línguas

Eu sou a Diana do 7ºA.

É útil e divertido saber confecionar receitas saborosas!

Podem consultar o livro de receitas que executei e que se encontra ex-posto na biblioteca escolar.

Eu sou o Diogo.

Este ano, aprendi a tratar a minha cadela Lira com respeito e carinho. Agora ela é bem mais feliz. Somos amigos inseparáveis.

Façam o mesmo com os vossos animais!

Olá!

Somos alunos do 5ºA.

Sabiam que podemos mostrar o carinho que sentimos pelas pesso-

as através de um postal? É um miminho muito agradável de rece-

ber!

Atividades desenvolvidas no Ensino Especial

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Page 12: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

XXX Olimpíadas Portuguesas da Matemática

Realizou-se no dia 9 de novembro de 2011, na nossa escola, a 1ª eliminatória das

Olimpíadas e Pré-Olimpíadas da Matemática com a participação de muitos dos nossos

alunos. Foram apurados para a segunda eliminatória, que se realizou no dia 11 de janei-

ro de 2012, na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos da Branca, os alunos:

Xavier Correia Santos 6ºB Categoria JÚNIOR

Andreia Cristina Cruz Andrade 9ºA Categoria A

A vinda do escritor João Pedro Mésseder à

nossa escola…

No dia um de março,

uma vez mais, o Departa-

mento de Línguas, desig-

nadamente as professoras de Língua Portuguesa,

ao promover o encontro com o escritor João Pedro

Mésseder, trouxe à nossa escola um símbolo da

arte de escrever. Este encontro decorreu ao longo

de todo o dia num clima de amena cavaqueira e per-

mitiu o preenchimento in loco do Bilhete de Identida-

de do escritor; a partilha de trabalhos feitos pelos

alunos das diversas turmas do Agrupamento, como

forma de homenagear este mestre das letras, influ-

enciador continuamente da escrita dos seus discípu-

los e de todos os que leem os seus textos, e permi-

tiu, ainda, o diálogo sobre os seus livros, as diversifi-

cadas fontes de inspiração e as ideias subjacentes

às suas obras. O encontro, e tendo como máxima

“mente sã em corpo são”, ficou também marcado

pela pausa para almoço, onde foi saboreada uma

excelente refeição confecionada e servida pelos alu-

nos do Curso de Educação e Formação de Serviço

de Mesa da nossa escola, sob a égide do formador

Eduardo Pereira.

Alguns dos trabalhos

feitos pelos alunos inspirados na obra do escri-

tor são apresentados nas páginas seguintes

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1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

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A leitura foi o pretexto para uma semana cheia de ação no nosso Agrupamento, uma vez

que decorreu a nossa Semana da Leitura. Todos os dias participaram diversas turmas, ao mes-

mo tempo, no Livro-paper.

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Biblioteca Escolar

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Page 19: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Na quinta-feira de manhã, no átrio da escola, a prof.ª

Célia e os seus “meninos” comemoraram a leitura e mi-

maram todas a mulheres com um fascinante momento de

dança. Já à tarde, alunas do 6ºA foram partilhar leituras

com os “avós de Alqueru-

bim” e os “avós de Vale

Maior”, numa tarde

muito bem passada e

cheia de leitura na As-

sociação de Solidarie-

dade Social de Alque-

rubim.

A semana terminou com

a participação dos alu-

nos do 1º ciclo da nossa

escola e do 7ºB no Livro

-paper e com a visita da turma G, da EB1 de Fontes, à

exposição “Uma Viagem pelos Castelos Portugueses”.

A Professora Bibliotecária Elsa Ferreira

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Page 20: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

"Plantar uma

árvore faz bem

à saúde, ob-

servar uma

árvore faz bem

à alma. É que

plantar exerci-

ta o corpo, ob-

servar faz-te

reparar na

grandeza da

Natureza.".

Foi envolvidos neste ideal e na preocupa-

ção de alimentar mente e pulmões que os alu-

nos do 7º ano, das turmas A e B, da escola de

São João de Loure, se juntaram aos colegas

de Albergaria-a-Velha, e em parceria com a

Câmara Municipal e Junta de Freguesia do

local, abraçaram o Projeto EMRC - disciplina

Carbono Zero.

O projeto consistiu em, durante o mês de

novembro, semearem uma bolota em contexto

de sala de aula. Até ao dia 21 de março, dia

em que se comemora o Dia da Árvore, os alu-

nos trataram, cuidaram e regaram da sua se-

mente que levaram para casa. Nesta primeira

fase do projeto, os alunos aprenderam que só

cuidando poderão ver "frutos".

No dia 21, o autocarro da Câmara Munici-

pal encaminhou-os até à zona industrial do

município. Neste dia, a aprendizagem passou

pelo conhecimento de plantar um carvalho

com os técnicos da jardinagem, mas também

passou pelo convívio, alegria e conscienciali-

zação da importância que uma árvore e pre-

servação do meio ambiente têm para o ser

humano e para o planeta Terra.

Em suma:

Decidimos viver este projeto porque:

Milhares de hectares ardem anualmente

em Portugal, é imperativo reflores-

tar

+ Floresta = Redução de Carbono;

+ Floresta = Incremento Biodiversidade;

Reflorestar = Benefícios para todos;

Plantar Árvores = Oportunidade de pro-

ximidade (Amigos + Família + Cole-

21 de março “EMRC – Disciplina Carbono Zero”

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Page 21: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Semana da Disciplina de EMRC

O princípio da dignidade humana já está explicitado na base

de todos os instrumentos internacionais relativos aos direitos

do Homem que surgiram depois da Declaração de 1948, nota-

damente aqueles concernentes à proibição da tortura, da es-

cravidão, dos tratamentos desumanos e degradantes, das dis-

criminações, bem como em um número considerável de Cons-

tituições nacionais, sobretudo aquelas adotadas após a Se-

gunda Guerra Mundial. Segundo o artigo 1° da Carta dos Direitos Fundamentais, "a dignidade

humana é inviolável. Deve ser respeitada e protegida". Sob o enfoque jurisprudencial, cumpre

assinalar que já há alguns anos os Tribunais europeus, tanto nacionais quanto os comunitários,

aplicam sem hesitar a noção de dignidade humana nas suas decisões, nomeadamente para

condenar tratamentos desumanos ou degradantes, o que evidencia que o princípio da dignidade

não é apenas retórico. É nesta extrema importância que se encontra a necessidade de uma ava-

liação contínua sobre a compatibilidade da legislação (existente e projetada) com as obrigações

impostas pelo respeito pelos Direitos Humanos.

Assim sendo, surge da Conferência das Comissões Europeias Justiça e Paz o desafio da re-

flexão e análise dos Direitos Humanos dos refugiados e dos imigrantes irregulares, que foi acei-

te pela turma B do 8º ano da Escola de São Jo-

ão de Loure, na Semana da Disciplina de

EMRC.

Também na Semana da Disciplina de EMRC

não podíamos deixar de falar sobre a essência

da mesma; contudo, ninguém melhor para o fa-

zer do que o Pároco da Paróquia de São João

de Loure. Foi, neste sentido, que no dia 22 de

março o Padre Manuel Dinis fez uma visita à Es-

cola de São João de Loure e apresentou o Sr. EMRC e a Sr.ª Catequese. Desta forma, deixou-

nos claro a diferença das duas identidades mas a importância da sua complementaridade e as

vantagens das pontes que as unem. O debate sobre o tema foi suscitado mas a curiosidade dos

alunos estendeu-se à vida religiosa e paroquiana, cujas dúvidas foram simpaticamente esclare-

cidas pelo nosso convidado.

Numa simbiose de apresentações, o Padre Manuel Dinis finalizou a sua visita à nossa escola

com um café da manhã servido pela gentileza dos alunos do CEF de Mesa.

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Page 22: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

O VIII Grande Prémio da Canção tem vindo a assumir um papel rele-

vante no desenvolvimento da identidade do Agrupamento de Escolas de São João de Loure.

Esta última edição concretizou-se com grande empenho dos participantes. Este espetáculo ma-

nifestou um grande interesse por parte da assistência, uma vez que o pavilhão onde se desen-

rolou estava completamente cheio de pessoas entusiastas e animadas.

Na nossa opinião, o Grande Prémio da Canção desenvolveu-se, uma vez mais, com grande

sucesso, constituindo-se como um evento que integra um espólio de tradições já instituídas

nesta comunidade educativa.

Ainda de elogiar a disponibilidade e o em-

penho dos membros que constituíram o júri

do “VIII Grande Prémio da Canção”, a sa-

ber: o Presidente da Junta de Alquerubim,

António Oliveira; João Belo – cantor/ res-

ponsável pelo Festival da Canção da Murto-

sa e os Professores de Educação Musical,

designadamente Pedro Teixeira, Liliana Ventura e Susana Grangeia. Também estiveram pre-

sentes os Jardins de Infância de S. João de Loure, sala 1 e Fontes; as Escolas EB1 de Fros-

sos, Fial, Fontes e S. João de Loure e o Clube de Dança da nossa escola.

Um dos grandes momentos da noite foi a presença do pe-

queno grande cantor “Kiko”, que participou no programa da TVI:

“Uma Canção para Ti ”. Foi, ainda, finalista do “Grande Prémio

do Fado”, a decorrer na RTP1,

no programa “Portugal no Cora-

ção”. Registou-se, igualmente, a

participação especial da Joana

Oliveira, cantora de espetáculos

musicais de relevo a nível nacio-

nal.

As nove canções participantes desfilaram perante um pú-

VIII Grande Prémio da Canção

20

Page 23: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Após encantarem toda a plateia e o júri com as suas belas vozes, sagrou-se vencedor o

tema “Longe do Mundo” de Sara Tavares, que foi interpretado por Andreia Costa, da turma A,

do nono ano, que alegrou o público presente com a sua voz e presença em palco. Em segundo

lugar, ficou a canção “A Máquina” dos Da Vinci, interpretado por Mafalda Gama e Aurora Ma-

teus; em terceiro lugar ficou a canção “Quero-te mais” dos Santa Maria, interpretada por Catari-

na Cardoso.

Este “VIII Grande Prémio da Canção” culminou com a entrega de

prémios, feita pela Presidente do Conselho Geral, Manuela Mealha;

Presidente da Junta de Freguesia de Alquerubim; Coordenadora do

Departamento de Expressões Célia Estêvão e pela Diretora do Agru-

pamento de Escolas de São João de Loure, a professora Rosa Maria

Silva.

Professor João

Cos-

ta

1º Lugar

3º Lugar

No dia 17 de março, pelas 9h 30minutos, decorreu um simulacro de

incêndio, com o objetivo de testar o Plano de Prevenção e Emergên-

cia da Escola.

Esta atividade, que envolveu toda a comunidade escolar e os Bombeiros Voluntários de

Albergaria-a-Velha, constou da simulação do incêndio no rés-do-chão, nomeadamente, na

sala 11. Desta ocorrência, resultaram duas supostas vítimas, prontamente socorridas e resga-

tadas para o exterior.

No exercício que envol-

veu duas viaturas dos bom-

beiros e uma ambulância, há

a realçar que toda a comuni-

dade escolar respondeu ao

sinal de alarme, de forma

ordeira e respeitadora.

Simulacro

21

2º Lugar

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O Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

veio à escola EBI de S. João de Loure

No passado dia 13 de abril pelas 14h e 30m, o CES veio à escola. O Prof. Doutor Bruno Se-

na Martins falou para os alunos do 9ºano sobre os "Testemunhos da Guerra Colonial Portugue-

sa: a História em filme".

Organizado pelo grupo 400, História, foi um momen-

to muito emotivo ver os nossos alunos muito atentos,

ouvindo os testemunhos dos nossos ex-combatentes

falarem sobre o sofrimento que ainda hoje sentem

por causa da Guerra Colonial.

Estiveram também presentes professores que tomaram a palavra, interagindo com o Prof.

Bruno Martins e alguns visivelmente emocionados no fim da projeção do filme.

Louvo a eloquência e inteligência demonstrada pelo jovem investigador do CES que veio à

nossa escola, pois, utilizando uma linguagem acessível para os nossos alunos, soube-os cati-

var.

No fim da palestra, foi oferecido um lanche ao Prof. Bruno Martins, preparado e servido pe-

los alunos do CEF-Serviço de Mesa.

Para colorir

22

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A convite do projeto aLer+, a Biblioteca Escolar da nossa escola esteve presente na

Feira Qualifica - Exponor, Leça da Palmeira.

Em parceria com os alunos do Curso de Educação e Formação Serviço de Mesa (CEF),

ficamos responsáveis por um stand no primeiro dos quatro dias que durou a feira – 26, 27, 28 e

29 de abril.

Aqui foi apresentado o projeto “Fabulando… dar força às palavras e asas à imagina-

ção”. Este consistiu num desafio à imaginação dos alunos do curso que, recordando histórias

lidas em diversos livros, criaram pequenos apontamentos dos mesmos, só que…. Comestíveis.

A Qualifica é um

ponto forte de referên-

cia nos setores da Educação, Formação, Juventude e Emprego,

que conta com a presença e cooperação dos diversos organismos e

instituições públicas, ligados à área da Educação, Formação, Juven-

tude e do Emprego. Neste evento, com imensos stands dinamizados

na maior parte por alunos, o objetivo principal era a orientação dos

milhares de jovens que estiveram presentes, tanto sobre cursos tec-

nológicos e do ensino superior, como, também, a apresentação de

novidades, propostas e soluções ao nível do empreendedorismo. A

QUALFIC@ 2012 apresentou, ainda, muita adrenalina e atividades

paralelas enriquecedoras que prendaram todos os que procuraram respostas para um futuro de

sucesso e que resultou em momentos de convívio repletos de estímulos inspiradores.

A Professora Bibliotecária Elsa Ferreira

23

Page 26: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

No dia 27 de abril, inserido nas comemorações da Semana da Dan-

ça, o grupo de Educação Física, com a colaboração da professora Ce-

leste Lemos, organizou o seu Sarau de Dança.

Depois de muito trabalho, esforço e dedicação por parte de alunos e

professores, a comunidade educativa pôde assistir a um belo espetáculo

onde a animação foi uma constante e a criatividade uma presença.

Em palco, estiveram um conjunto de dezoito atuações e

algumas surpresas, onde alunos do pré-escolar ao terceiro

ciclo, mais uma vez, provaram o seu talento e mostraram a

todos o que de bom se faz neste Agrupamento. Com este

desfilar de aptidões, voltou-se a viver as emoções da con-

fraternização, da partilha e da originalidade. Ficou provado

que a Dança é uma arte, uma linguagem universal que

transmite alegria e bem-estar e é fundamental na vida de

todos, pois é uma manifestação artística que utiliza como linguagem o próprio corpo que passa a ser um

transmissor de sentimentos, movimentos e vivacidade.

Sarau de Dança

24

Page 27: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Os professores envolvidos

agradecem a compreensão

dos seus alunos pelo esfor-

ço que lhes foi exigido, sem o qual nada disto teria sido

alcançado e orgulham-se de ter fomentado mais uma

iniciativa que promoveu a projeção do talento dos alu-

nos do Agrupamento de Escolas de S. João de Loure.

25

Page 28: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

No dia 6 de dezembro, a turma do 4º ano foi a uma visita de

estudo ao Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha. A visita rea-

lizou-se no período da tarde.

Quando chegámos, fomos recebidos pelos funcionários do

Arquivo, que nos explicaram o jogo que iríamos fazer lá dentro.

O jogo chamava-se “Caça ao Tesouro”. Nesse jogo, nós tínha-

mos de responder a perguntas sobre as atividades realizadas em cada sala. E depois

pediram ao nosso professor para nos separar em grupos.

Cada grupo foi para uma sala diferente. Um dos grupos começou pela sala de leitura, onde

estão guardados vários livros antigos. Nessa sala tivemos de encontrar, num documento antigo,

uma frase que a funcionária indicou e também pesquisámos, no site do Arquivo, um documento,

seguindo as instruções dadas por ela. Passámos por outra sala onde observámos os objetos que

outra funcionária usava para limpar os documentos ali arquivados. Na sala seguinte, vimos como

estão arquivados os documentos, de acordo com o tema tratado. Nessa sala, contámos os arqui-

vos existentes, vimos dois documentos e dissemos qual era o mais recente. Na última sala, esti-

vemos a ver uma apresentação em powerpoint, onde contámos as fotografias e também quantas

vezes aparecia o senhor Presidente da Câmara.

Ainda fomos ao exterior do Arquivo, e aí a funcionária perguntou-nos

qual o rei que governava o país, na altura em que o edifício foi construí-

do. Era D. Carlos. Também nos disse que o Arquivo Municipal já foi uma

prisão e depois pediu-nos para irmos dar uma volta ao edifício e desco-

brirmos pistas sobre a prisão que lá existiu. Descobrimos uma grade que

ainda resta numa das janelas.

Por fim, regressámos ao hall da entrada, para escolher, entre os livros que ali estavam, qual

era o mais recente. E assim acabámos a caça ao tesouro.

Depois, esperámos pelos grupos restantes, para vermos qual seria o grupo vencedor. A equi-

pa vencedora ganhou uma caixa de chocolates que partilhou com os outros grupos. Ainda rece-

bemos um envelope com uma fotografia da turma, um chocolate, um marcador de livros e um

livrinho com jogos.

Visita de estudo ao Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha

26

s p

or

lá..

.

Page 29: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

No dia 7 de dezembro de 2011 as turmas

do 5º A e 5º B da escola de São João de Loure

realizaram uma visita de estudo à ETAR (Estação

de Tratamento de Águas Residuais) em Cacia e à

ERSUC (Estação de Resíduos Sólidos do Centro)

em Taboeira.

Esta visita de estudo teve como objetivo

privilegiar a aprendizagem das Ciências através

de observações in loco e sensibilizar os alunos

para os problemas da Proteção e Conservação

da Natureza bem como promover a Educação

ambiental e o respeito pela Natureza. Além dos

objetivos acima mencionados, esta visita preten-

deu que os alunos compreendessem o funciona-

mento de uma Estação de Tratamento de Resí-

duos Sólidos e Urbanos, do ciclo urbano da água

e de uma ETAR.

A ETAR Norte corresponde a uma solu-

ção para a despoluição de múltiplos cursos de

água para onde diariamente são canalizados,

através das redes de esgotos, grande carga de

efluentes poluentes de forma quase ininterrupta.

Estas estações, normalmente localizadas no troço

final de um curso de água, recebem de forma

contínua os resíduos líquidos urbanos canaliza-

dos através da rede pública de esgotos. Essas

águas sofrem tratamentos compostos pelas se-

guintes etapas: pré-tratamento, decantação pri-

mária, tratamento biológico e decantação secun-

dária. Do tratamento da fase sólida, resulta a pro-

dução de biogás, aproveitável para a produção de

energia e de lamas digeridas e desidratadas, va-

lorizáveis na Agricultura.

Os Aterros Sanitários são devidamente

controlados e situados em locais adequados. São

uma espécie de depósito onde são descartados

resíduos sólidos (lixo) provenientes de residên-

cias, indústrias, hospitais e construções. Os ater-

ros sanitários são construídos, na maioria das

vezes, em locais distantes das cidades. Tal fator

ocorre devido ao mau cheiro e da possibilidade

de contaminação do solo e de águas subterrâ-

neas.

Os aterros sanitários são importantes,

pois solucionam parte dos problemas causados

pelo excesso de lixo gerado nas grandes cidades.

27

Visita de estudo

Page 30: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

CIRCO NO COLISEU

A nossa Festa de Natal foi no dia 16 de dezembro

e fomos assistir a um fantástico espetáculo de circo, no

Coliseu do Porto, que é um teatro muito antigo e muito

bonito e estava cheio de meninos que vieram de muitas

escolas.

Levamos uns chapéus de Pai Natal, com luzes,

que brilhavam, quando a sala ficava às escuras.

Como nunca tínhamos ido ao circo, adoramos tudo

o que vimos: tigres, malabaristas, equilibristas, trapezis-

tas, danças de hula-hula, muitos cães amestrados, gi-

nastas, saltos acrobáticos e, no fim, fartamo-nos de rir

com os palhaços.

Depois, fomos dar uma volta pela cidade de auto-

carro, onde pudemos ver a Câmara Municipal do Porto,

a Torre dos Clérigos e o Palácio de Cristal. Atravessa-

mos a Ponte da Arrábida, sobre o rio Douro, e fomos ao

Arrábida Shopping, onde almoçamos, brincamos, vimos

as decorações de Natal e uma exposição de presépios

feita por meninos das escolas.

28

O tesouro

Ao chegar à ilha do Tesouro, os piratas encontraram três baús de igual peso com as seguintes inscrições:

Encontraram também uma carta que dizia:

“ Apenas uma das inscrições nos baús é verdadeira, as outras duas são falsas. Além disso, os baús sem

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Visita a Aveiro

No dia 14 de fevereiro (dia dos namorados), fomos a Aveiro, ao cinema do Fórum, ver o fil-

me “Gato das Botas”.

Gostámos muito e portámo-nos muito bem. A Mena e a Ana levaram pães de leite e sumo e

lanchámos na esplanada do Fórum. No fim do filme, visitámos algumas lojas e aquela de que

gostámos mais foi a do “Imaginarium”. Depois fomos almoçar ao “Mc Donald´s”.

À tarde, visitámos o Mercado do Peixe e o espaço envolvente. Para terminar o nosso pas-

29

No jardim

O jardim está em obras e uma das coisas que se quer

alterar é um tanque quadrado existente mesmo no seu

centro.

Pretende-se que o novo jardim continue a ter um tan-

que central quadrado, mas com o dobro da área do atual.

O problema é que em cada um dos vértices do tanque foi

em tempos plantada uma árvore rara. As árvores, entretanto, cresceram e agora não podem de

Page 32: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Visita de estudo

Centro Cultural da Branca

No dia 1 de março, saímos da escola no

autocarro da Câmara Municipal pelas 10 ho-

ras da manhã para o Centro Cultural da

Branca.

Quando chegamos, ainda estavam alunos

de outras escolas a assistir ao concerto, en-

tão ficamos no pátio à espera que saíssem.

Enquanto esperávamos, deu tempo para sal-

tar, correr, lanchar… brincamos muito, assim

como os nossos colegas da escola de Ange-

ja e não só.

Quando chegou a nossa vez de ver o es-

petáculo, sentámo-nos todos numa fila. De-

pois o apresentador pediu à plateia para cha-

mar os músicos.

Enchemos o peito de ar e chamamos:

- Orquestra… Orquestra…Orquestra…!

Foi então que os elementos da orquestra

começaram a aparecer. A orquestra era com-

posta por 18 elementos, todos vestidos de

preto. A seguir, chamamos pelo Maestro Le-

andro Alves.

O espetáculo começou e ouvimos músi-

cas de quatro compositores.

Vimos filmes de desenhos animados e, de

seguida, com a música fizemos jogos a mar-

car ritmos relacionados com símbolos que

apareciam no ecrã gigante. Acertámos em

tudo!

Um menino subiu ao palco, convidado

pelo apresentador, para participar no jogo da

história sobre um menino com o mesmo no-

Desafio

Cada uma das pedras do monte repousa sobre as

duas da fila anterior. O número de cada pedra repre-

senta a diferença entre os números das pedras so-

bre as quais se sustenta. Complete os que faltam,

sabendo que na fila inferior os digítos do 0 ao 9 só

aparecem uma vez no conjunto de todos os núme-

30

Page 33: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

31

A aluna Joana Dias, número oito, da turma A, do 7º ano,

participou no Concurso de Poesia, promovido pela Câmara

Municipal de Albergaria-a-Velha, subordinado ao tema

”generosIDADE – o caminho para a solidariedade entre gera-

ções”, tendo ganho o prémio relativo ao Escalão C, integrado

pelos alunos do terceiro ciclo de todas as escolas do Municí-

pio. Toda a comunidade educativa felicita a aluna pelo ótimo

desempenho e por ter tão bem representado a nossa escola que pela primeira vez participou

neste desafio.

Generosidade entre Gerações

Sem companhia, sem carinho

é como entrar em depressão,

que dura a vida inteira

por se afastarem do nosso coração.

Sem tempo, nem disposição

nem mesmo para nos dar a mão.

Sem qualquer sentimento

muitas vezes, morremos de solidão!...

E basta tão pouco…

Para dar carinho e atenção

fazer companhia e ajudar

e assim, aquecer o coração!

Olhando para o canto superior es-

querdo, a imagem mostra uma mu-

lher jovem. Desviando o olhar para o

canto inferior direito, a imagem mos-

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Page 35: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012
Page 36: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Visita de estudo a Aveiro

alunos do 9ºano

No pretérito dia 23 de março, os alunos do 9º ano

efetuaram o percurso pedonal “Aveiro-Cidade Arte

Nova”. Foi uma tarde em que os nossos alunos pu-

deram ver “in loco” o património artístico/

arquitetónico. Estes foram unânimes em considera-

rem que o edifício que mais gostaram foi a “Casa

Major Pessoa”.

Com esta visita foi feita a articulação entre as dis-

ciplinas de História e Geografia. Os alunos puderam

constatar, através da observação dos canais da Ria,

os “problemas ambientais do nosso tempo”.

Professora de História

13

1

14

2

3

16

15

17

7 19

5

6 9

18

4 8

11

10

12

34

Horizontal:

1. Conjunto de soldados;

2. Conjunto de camelos;

3. Conjunto de ovelhas;

4. Conjunto de árvores;

5. Conjunto de castanheiros;

6. Conjunto de artistas;

7. Conjunto de sons;

8. Conjunto de cães;

9. Conjunto de aves;

10. Conjunto de porcos;

11. Conjunto de músicos;

12. Conjunto de alunos;

Vertical:

13. Conjunto de abelhas;

14. Conjunto de asneiras;

15. Conjunto de cabras;

16. Conjunto de estrelas;

PA

LA

VR

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CR

UZ

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OM

ES

CO

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TIV

OS

Page 37: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Cinderela On Ice

E como gostamos muito de ler, ouvir e contar histórias, no dia 23 de março fomos com os

nossos amigos do Jardim de Infância do Fial ao Europarque, em Santa Maria da Feira, assistir

ao espetáculo da mais bonita história de conto de fadas:” Cinderela On Ice” - bailado num pal-

co transformado em pista de gelo. A riqueza de cenários, cor, música e dança encantaram e

proporcionaram momentos de grande magia a todas as crianças e adultos.

Gostei…”quando a madrasta ensi-

nava as filhas a dançar para o baile .…

as irmãs da Cinderela eram muito fei-

as , nem sabiam dançar… “ (Maria)

…”do Príncipe e da Cinderela…quando

a Cinderela ia na carruagem para o bai-

le” (Raquel)

“…quando a fada fez magia e o vestido da Cinderela ficou muito lindo….do senhor que fazia

ginástica naquela bola pendurada no teto…” (Gustavo)

“…da Cinderela a chamar o seu gato Bartolomeu, para a ver a tocar harpa” (Lara Oliveira )

“…do Príncipe a dançar com a Cinderela, quando já eram velhinhos…” (Lara Sofia)

Eva Maio

Jardim de Infância de Frossos

Ida ao teatro Os alunos dos nonos anos e do Curso de Educação e Formação de Serviço de Mesa assistiram, no dia 30 de abril,

à representação da peça Auto do Barco do Inferno de Gil Vicente, pela Companhia de Teatro “O Sonho”, no Auditó-

rio de S. Mamede de Parafita, em Matosinhos. Esta representação foi um êxito, já que associou a dança, o canto e a

interpretação que tornaram o espetáculo verdadeiramente delirante e animado. Certamente constituiu uma fonte

de aprendizagem deveras motivadora para os alunos.

35

Page 38: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Dia 18 de março. Os nervos aperta-

vam e a ansiedade de partir era cada vez

maior. Eram 13:30h e lá estávamos nós

atentos à chamada do nosso nome para en-

trar no autocarro. Os professores, muito pre-

ocupados, estavam atentos a todos os alu-

nos para que tudo corresse como planeado.

E foi assim que partimos, após o almoço,

nesta longa viagem que nos levou a Lisboa,

proporcionando um dia fantástico e inesque-

cível.

Dentro do autocarro era uma balbúr-

dia, todos se riam e largavam gargalhadas

de emoção e excitação. Estávamos todos

muito divertidos e até formámos dois gru-

pos. Cantávamos ao rubro com toda aquela

emoção.

As horas passavam e o divertimento

era cada vez maior, até que chegámos, pe-

las 17:30h, a Lisboa, ao tão desejado estú-

dio da TVI, na Venda do Pinheiro. Observá-

mos e vislumbrámos da parte de fora aque-

les enormes estúdios. No entanto, ainda

eram inúmeras as horas que faltavam para

lá entrar e, por isso, pusemo-nos a caminho

e fomos visitar uma aldeia típica do artesão

José Franco. Aí pudemos observar todos

aqueles adornos e maquinetas antigamente

usados. E foi nesse local que, pelas 18:30h,

jantámos.

Visita de Estudo a Lisboa ao Programa

A Tua Cara Não Me É Estranha

36

Page 39: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Solução da pág. 28:

As inscrições nos baús 2 e 3 são contraditórias, por isso

uma tem de ser a verdadeira e a outra será falsa. Pela

mesma razão, a inscrição no baú “ O ouro não está aqui”

também tem que ser falsa, donde se conclui que o ouro

foi guardado no baú 1.

Seguidamente, fomos para o estúdio

e, no espaço exterior, encontrámos vários

famosos, nomeadamente António Sala, Nu-

no da Câmara Pereira e o Toy.

À medida que os minutos passavam, a

ansiedade de nos podermos sentar na pla-

teia do estúdio e observar como tudo era

constituído e realizado era maior. E foi às

19:30h que esse desejo se concretizou. Lá

dentro, tudo brilhava e reluzia com todas

aquelas luzes e holofotes que iluminavam o

palco. Podia verificar-se como tudo era dife-

rente: as dimensões, os enquadramentos, a

plateia, a forma como era constituído o cená-

rio; tudo estava repleto de espelhos curvos

para que a luz se refletisse em múltiplas dire-

ções, inclusive para as próprias câmaras e

assistentes… Lá dentro fomos “treinados”

por uma simpática assistente, de seu nome

Sofia, que nos explicou como devíamos

atuar…

(continua)

37

Page 40: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Depois de várias horas à espera e de

muito nervosismo, o programa começou. Veri-

ficámos como tudo era realizado e gravado.

Foi espantoso verificar a calma e tranquilidade

com que os apresentadores, artistas e até

mesmo os assistentes de câmara realizavam

todo aquele trabalho tão perfeito e complexo

para os telespetadores se divertirem e vive-

rem momentos de descontração em casa.

Durante os intervalos, pôde verificar-se

como o tempo ali passava rápido e pudemos

conviver, de forma simpática, com os artistas.

Estes eram, ainda, retocados a nível da ma-

quilhagem para que tudo estivesse perfeito.

Ficámos maravilhados também com toda a

simplicidade com que o júri lidava com a plateia.

Eram todos muito simpáticos.

O programa continuou e as horas passaram.

Ainda lá estávamos e as saudades de voltar

apertavam. Pudemos, após o programa, tirar

fotografias com os apresentadores, jurados e

artistas. Eram todos muito amorosos e dedica-

dos. Mas toda aquela maravilha tinha chegado

ao fim e a hora de partir também.

Já no autocarro, tudo ia mais calmo, com

vontade de voltar, cheios de saudade e desejo-

sos de partilhar aquela aventura com familiares

e amigos.

Aquele dia foi um dia muito especial para

todos nós e será recordado com muita alegria

para sempre. Foi uma experiência única que

superou as expetativas e que deixa o desejo de

um dia lá voltar.

Catarina Almeida, nº3

Márcia Neves, nº9

Solução da pág. 30

38

Page 41: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

História Para a Minha Família – “Cidade dos Resmungos”

Inspirados por uma reportagem que vimos na televisão sobre a leitura em

família, a nossa professora de Língua Portuguesa desafiou-nos a tentar fazer algo

semelhante com as nossas famílias. Assim, semanalmente, a professora escolhe

um texto, apresenta-o à turma, debatemo-lo e, em seguida, levamo-lo para casa.

Vou apresentar-vos um desses textos que li aos meus pais – “A Cidade dos Res-

mungos” de William J. Bennet. Pedi-lhes para se reunirem na sala, junto à lareira,

sem qualquer barulho de fundo e que me escutassem apenas.

Eis a história que lhes li:

“Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam,

resmungavam, resmungavam. No verão, resmungavam que estava muito quente. No inverno,

que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair.

Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer. Os vizinhos queixavam-se uns dos

outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema, e

todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.

Um dia chegou à cidade um vendedor carregando um enorme cesto às costas. Ao per-

ceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:

- Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares car-

regados de frutas. As cordilheiras são cobertas de florestas espessas, e os vales banhados

por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abun-

dância. Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu mostrar-lhes-ei o caminho para a feli-

cidade.

Ora, a camisa do vendedor estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e bu-

racos nos sapatos. As pessoas riram ao pensar que alguém como ele pudesse mostrar-lhes

como ser feliz. Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e esticou-a entre

dois postes na praça da cidade.

Isto é

no

sso...

39

Page 42: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

A multidão aglomerou-se ao seu redor. Ninguém hesitou diante daquela oportunidade de

se livrar dos problemas. Cada homem, mulher e criança da vila rabiscou a sua queixa num peda-

ço de papel e deitou-a no cesto.

Depois, ficaram a observar o vendedor pegar cada problema e pendurá-lo na corda.

Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a

outro. Então, ele disse:

- Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder

encontrar.

Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de

papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o problema mais pequeno. Depois de algum

tempo, a corda estava vazia.

E eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto. Cada

pessoa havia escolhido o seu próprio problema, julgando ser ele o menor de todos os que esta-

vam na corda.

Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar. E sempre que alguém sentia

o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no vendedor e na sua corda mágica.”

Moral da história: “Todos podem alcançar o que desejam, desde que estejam dispostos a

trabalhar para isso.”

Depois de lida a história, as reações foram bastante positivas!

O meu pai adorou, pois já há algum tempo

que não me ouvia ler e também porque nun-

ca acontecera tal coisa, como ignorar a tele-

visão e tudo o resto e passar um bom mo-

mento em família. Já a minha mãe achou a

histó-

ria bas-

tante

interessante, porque normalmente as pesso-

as em vez de lutarem para resolver os pró-

A palavra liar ou um rosto?

40

Page 43: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Visita de uma bailarina a minha escola

No dia 24 de janeiro de 2012, uma bailarina italiana chamada Constança veio à escola de São João de

Loure apresentar uma peça, onde aparecia deitada no chão com a cabeça escondida por uma cadeira.

Quando a sua personagem acordou, fez uma dança extraordinária ainda com a cara escondida. A seguir, pousou a

cadeira e pegou num saco cuidadosamente para que ninguém descobrisse a sua identificação e tirou umas esponjas

com palavras que estavam dentro do saco e, finalmente, mostrou a sua cara.

A Constança dançou e falou muito com as esponjas, formando palavras na vertical. De seguida, come-

çou a ir ter com alguns alunos e tirou a dois meninos um sapato e levou-os para debaixo da sua cadeira.

Também tirou uma mala e fez o mesmo. Fez muitas coisas divertidas.

Depois, chamou quatro alunos e deu-lhes umas roupas estranhas e começaram a jogar o jogo das ca-

deiras. Quem ganhava sempre era a Constança e, pelo que dizia, gostava disso; mas, a seguir, começou

a perder, demonstrando também não gostar e acabava por se chatear …

No final da atividade, devolveu as coisas que tirou.

Foi muito divertido e educativo.

Ana Luísa Simões, nº2

5ºA

41

Para colorir

Page 44: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Pediculose

Características/Comportamento:

Insetos sem asas;

Não pulam nem voam;

Cor transparente;

Medem 3 a 4 mm;

Vivem 2 a 3 meses;

Ovos são as lêndeas;

Bons nadadores;

Rápidos e ágeis;

Preferem a região da nuca e atrás das orelhas;

Fogem da luz.

Alimentação:

Boca adaptada para picar;

Alimentam-se de sangue 4 vezes/dia;

Mordem o couro cabeludo e injetam saliva que

causa irritação e comichão;

Longe do cabelo humano não sobrevivem

mais de 2 a 3 dias;

Quando se alimentam adquirem uma cor casta-

nha avermelhada.

Sintomas:

Provocam comichão intensa

Reprodução:

Piolho fêmea põe entre 200 a 300 ovos

(lêndeas) no seu período de vida;

No âmbito do projeto de articulação entre a Pré e o 1º Ciclo de Fontes, denominado "Saúde, Hi-

giene e Nutrição", a turma do 3ºG desenvolveu um trabalho de investigação sobre a pediculose.

42

Page 45: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Tratamento:

Pentear o cabelo diariamente porque parte as patas dos piolhos e estes não têm como se agar-

rar;

Fazer inspeção semanal;

Pentear com um pente fino para tirar os piolhos mortos;

Colocar a loção e fazer o tratamento a toda a família;

Desinfetar os objetos pessoais;

Lavar toda a roupa da cama;

A Primavera

Já lá vem a primavera

E o cuco também

Vem pôr os ovos quentes

No ninho que não tem

Cuco… cuco…

Este ano a primavera começou no dia 20 de março,

porque é ano bissexto. Nesta estação do ano as andori-

nhas regressam dos países quentes para a Europa, por-

que o tempo começa a ficar mais quente e os passari-

nhos fazem os seus ninhos nos beirais das casas, para

terem as suas crias. Os jardins começam a ficar mais floridos, os pássaros a chilreiam, os di-

as ficam maiores porque muda a hora, as flores cres-

cem, os agricultores trabalham mais, as crianças vêm

brincar para a rua. A primavera enche as árvores de le-

ves folhagens verdes e espalha nos campos uma multi-

dão de papoilas. A primavera é a altura em que chega o

cuco. Também é nessa altura que as pessoas começam

a usar roupas frescas, é época da Páscoa, do dia do Pai,

da Mulher, da Árvore, do Consumidor, da Mãe, da Criança e da Água, etc. Na festa da Pás-

coa, os padrinhos costumam dar folar aos afilhados. Também é nesta época que se faz uma

grande festa na nossa terra que se chama “Queima do Judas”.

43

Page 46: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Jardim de Infância de Frossos - Era uma Vez…

O contacto com o livro e com as histórias acontece no

quotidiano do Jardim de Infância e é um meio privilegiado

para suscitar nas crianças o gosto e o respeito pela leitura,

provocando importantes trocas verbais entre o Educador, a

criança e entre as próprias crianças. Esta tríade acontece es-

pontaneamente ou de forma mediada pelo Educador, que fun-

ciona como otimizador e dinamizador de toda esta atividade

de explorar, descobrir, ouvir, contar, recontar, questionar…

originando um espaço privilegiado de diálogo, cumplicidade

na relação, envolvimento afetivo e efetivo … uma rotina de

prazer.

O “brincar” com a linguagem é algo que começa a ser

muito familiar no Jardim de Infância, quer depois da explora-

ção das histórias, quer em muitas outras atividades. As crian-

ças descobrem palavras que rimam, palavras trocadas, pala-

vras grandes, pequenas, que começam pela mesma letra,

descobrem semelhanças e diferenças, ampliam o seu voca-

bulário…

Progressivamente aprendem que os livros podem ser di-

vertidos, que nos podem fazer sonhar; que nos podem forne-

cer a informação de que necessitamos; que nos podem levar

a outros continentes, até outros mundos.

Sonhar, inventar e

criar são palavras

que derivam da

palavra ler. Se tu-

do isto acontecer,

vai ser mais fácil

44

Page 47: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

O desenvolvimento do raciocínio matemático

acontece diariamente na vida das crianças. É,

contudo, importante aproveitar e criar diversas

situações, para promover novos desafios cogniti-

vos. No jardim de infância, as atividades de quan-

tificação, comparação, associação e operações

surgem de uma maneira natural e significativa.

Assim, efetuam-se contagens ao marcar as pre-

senças: quantas crianças vieram ao Jardim de

Infância e as que faltaram; realizam-se relações

de tempo ao verificar quem esteve ausente no dia

anterior e se naquele dia vieram mais ou menos

meninos comparando com a véspera; quantos

meninos estão para o almoço e lanche; quantos

meninos querem leite simples e quantos querem

com chocolate; distribuem-se, fazendo a conta-

gem, guardanapos, copos e outros materiais. Re-

alizam-se quadros de registos de frequência co-

mo o quadro do tempo e contam-se quantos dias

na semana esteve sol e chuva; no calendário

contam-se quantos dias já passaram ao longo do

mês ou quantos faltam para acabar o mês; quan-

tos dias faltam para o dia da mãe; no quadro de

aniversários, contam-se os meninos que os co-

memoram no mês em que estivermos.

O quadro de tarefas mostra a distribuição dos

responsáveis pela arrumação de uma área, ou

realização de determinada tarefa, como tratar das

plantas, ou ajuda na requisição de livros da biblio-

teca, atribuindo responsabilidades. No momento

em que arrumam a sala podem ser realizados

jogos em que cada um conta a quantidade de

brinquedos que arruma. Rotulam-se caixas com

desenhos da quantidade de peões ou de cartões

que deve ter um jogo.

No jogo da memória, encontra-se o respetivo

par e, no final, contam-se quantos pares conse-

guiriam fazer. Quando é necessário dar o nome a

um animal adotado, a votação e o registo da

quantidade de meninos que prefere este ou aque-

le nome promove a comparação de quantidades

e dá, ao mesmo tempo, às crianças o poder de

decisão promovendo a autonomia e regras de

cidadania. Nos jogos de esconder e descobrir

ovos de chocolate e ver quantos são encontrados

e quantos faltam procurar, realizam-se compara-

ções e verifica-se quem encontrou mais ou me-

nos objetos; na dança das cadeiras, verificam-se

quantas cadeiras são necessárias para um deter-

minado grupo de jogadores e retira-se uma cada

vez que sai um jogador, trabalhando, assim, a

adição e a subtração.

Sabendo que o processo lógico-matemático

proporciona uma melhor compreensão do mundo

e da sociedade, importa intensificar as trocas de

experiências, facultando a comunicação e desco-

berta, para que as crianças desenvolvam a lin-

guagem matemática.

A Matemática acontece…

45

Page 48: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

No dia 20 de março, dia da agricultura, fize-

mos uma pequena horta na nossa escolinha,

com alfaces, pepinos, cebolas, tomates, cour-

gettes e beringelas. Foi muito divertido. Apren-

demos que as plantas e os legumes precisam

de terra, água e sol para nascerem. Todos os

dias regamos a horta. Quando os legumes esti-

verem prontos, vamos utilizá-los para fazer uma

sopa e salada.

Jardim de Infância de Pinheiro

A nossa Horta

13

1 E X É R C I T O

N 14

X 2 C Á F I L A

A H

M O

E 3 R E B A N H O

16 R

15 C I

F O L

A N H 17

7 T S O F

5 S O U T O L L

I 6 E L E N C O 9 B A N D O

N L 18 R R

F 4 M A T A 8 M A T I L H A

O Ç R N

N A M J

I O A 11 B A N D A

10 V A R A D L

12 T U R M A

Soluções da pág. 34.

46

Page 49: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

O desenvolvimento do raciocínio matemático

acontece diariamente na vida das crianças. É,

contudo, importante aproveitar e criar diversas

situações, para promover novos desafios cogniti-

vos. No jardim de infância, as atividades de quan-

tificação, comparação, associação e operações

surgem de uma maneira natural e significativa.

Assim, efetuam-se contagens ao marcar as pre-

senças: quantas crianças vieram ao Jardim de

Infância e as que faltaram; realizam-se relações

de tempo ao verificar quem esteve ausente no dia

anterior e se naquele dia vieram mais ou menos

meninos comparando com a véspera; quantos

meninos estão para o almoço e lanche; quantos

meninos querem leite simples e quantos querem

com chocolate; distribuem-se, fazendo a conta-

gem, guardanapos, copos e outros materiais. Re-

alizam-se quadros de registos de frequência co-

mo o quadro do tempo e contam-se quantos dias

na semana esteve sol e chuva; no calendário

contam-se quantos dias já passaram ao longo do

mês ou quantos faltam para acabar o mês; quan-

tos dias faltam para o dia da mãe; no quadro de

aniversários, contam-se os meninos que os co-

memoram no mês em que estivermos.

O quadro de tarefas mostra a distribuição dos

responsáveis pela arrumação de uma área, ou

realização de determinada tarefa, como tratar das

plantas, ou ajuda na requisição de livros da biblio-

teca, atribuindo responsabilidades. No momento

em que arrumam a sala podem ser realizados

jogos em que cada um conta a quantidade de

brinquedos que arruma. Rotulam-se caixas com

desenhos da quantidade de peões ou de cartões

que deve ter um jogo.

No jogo da memória, encontra-se o respetivo

par e, no final, contam-se quantos pares conse-

guiriam fazer. Quando é necessário dar o nome a

um animal adotado, a votação e o registo da

quantidade de meninos que prefere este ou aque-

le nome promove a comparação de quantidades

e dá, ao mesmo tempo, às crianças o poder de

decisão promovendo a autonomia e regras de

cidadania. Nos jogos de esconder e descobrir

ovos de chocolate e ver quantos são encontrados

e quantos faltam procurar, realizam-se compara-

ções e verifica-se quem encontrou mais ou me-

nos objetos; na dança das cadeiras, verificam-se

quantas cadeiras são necessárias para um deter-

minado grupo de jogadores e retira-se uma cada

vez que sai um jogador, trabalhando, assim, a

adição e a subtração.

Sabendo que o processo lógico-matemático

proporciona uma melhor compreensão do mundo

e da sociedade, importa intensificar as trocas de

experiências, facultando a comunicação e desco-

berta, para que as crianças desenvolvam a lin-

guagem matemática.

A Matemática acontece…

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Page 50: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

No dia 20 de março, dia da agricultura, fize-

mos uma pequena horta na nossa escolinha,

com alfaces, pepinos, cebolas, tomates, cour-

gettes e beringelas. Foi muito divertido. Apren-

demos que as plantas e os legumes precisam

de terra, água e sol para nascerem. Todos os

dias regamos a horta. Quando os legumes esti-

verem prontos, vamos utilizá-los para fazer uma

sopa e salada.

Jardim de Infância de Pinheiro

A nossa Horta

13

1 E X É R C I T O

N 14

X 2 C Á F I L A

A H

M O

E 3 R E B A N H O

16 R

15 C I

F O L

A N H 17

7 T S O F

5 S O U T O L L

I 6 E L E N C O 9 B A N D O

N L 18 R R

F 4 M A T A 8 M A T I L H A

O Ç R N

N A M J

I O A 11 B A N D A

10 V A R A D L

12 T U R M A

Soluções da pág. 34.

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Page 51: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

O Jardim de Infância é um espaço e um

tempo de socialização. Para crescer harmoni-

osamente, uma criança precisa de conviver

com outras crianças, num ambiente propicia-

dor de experiências gratificantes, enriquece-

doras e desenvolventes, necessárias ao seu

crescimento pessoal e social.

A entrada de uma criança no Jardim de

Infância implica a separação dos pais ou

daquelas pessoas que constituem o seu

universo, implica também a separação de um

contexto físico, bem como a mudança de

uma rotina diária, a que ela está habituada.

Esta transição é um processo delicado e

envolve uma série de ações por parte dos

adultos envolvidos, de forma a minimizar ao

máximo o sofrimento da criança e a facilitar a

sua adaptação ao Jardim de Infância. A

criança pode sentir-se abandonada, receosa,

amedrontada por ser deixada no novo

espaço, pode chorar, gritar, bater, atirar

coisas ou mesmo ficar apática e indiferente a

tudo o que a rodeia, não querendo participar

nas atividades da sala. Pode, no entanto,

também ficar maravilhada e encantada com

tudo. É natural que qualquer uma destas

reações aconteça. Cada criança é uma

criança, um ser único, e como tal necessitará

de tempo para se adaptar, dependendo das

suas características. Por isso há que respeitá

-la e compreendê-la, para que a adaptação

decorra da melhor forma possível, tornando-

se necessário ajudar a criança a lidar com

esta situação de transição:

Casa Jardim de Infância

O que fazer para ajudar a criança neste

momento de transição? Aqui ficam

algumas sugestões que poderão ajudar:

Conversar com a criança - A entrada no

Jardim de Infância não pode parecer à

criança como um ato sem sentido e sem

explicação, devendo os pais falar com a

criança sobre os amigos que vai fazer, as

atividades novas que aprenderá, a equipa

educativa que vai ser responsável por ela… e

47

Page 52: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Levar a criança a conhecer o jardim de

infância - A criança ao conhecer o espaço

estará mais familiarizada quando começar a

frequentá-lo com assiduidade. Assim, ao visitá

-lo com antecedência, poderá sentir um pouco

de alegria, pela mudança que está para

acontecer na sua vida, pois neste novo

espaço poderá contactar, manipular e

experimentar todos os objetos que lá se

encontram.

Apresentar a Educadora à criança- A

criança ao conhecer, antecipadamente, a

Educadora que será responsável por ela

poderá criar uma certa empatia conversando

com ela, não estranhando tanto quando

iniciar a frequência. É importante que os pais

mostrem à criança que confiam na

Educadora, só desta forma a criança poderá

confiar nela.

A entrada gradual- De forma a promover

uma adaptação segura e agradável ao

Jardim de Infância, esta deverá ser feita de

forma gradual. Ou seja, durante os primeiros

dias e se houver possibilidade disso, os pais

poderão permanecer algum tempo dentro

da sala com os seus filhos. Também nos

primeiros dias será, igualmente, favorável

para a daptação da criança que permaneça

apenas algumas horas no Jardim de

infância. ( manhã ou tarde).

Permitir que a criança leve um objeto a

que esteja ligada afetivamente- É

importante que a criança possa levar um

brinquedo ou um objeto de casa para o

jardim de infância. Manta, fralda, boneca,

urso tornam-se reconfortantes para as

crianças, pois estabelecem o elo de ligação

entre a casa e o jardim de infância. Qualquer

um destes objetos favorecerá o processo de

adaptação e possibilitará à criança separar-

se, progressivamente, dos familiares,

proporcionando, ainda, estabelecer relações

vinculativas com as outras crianças e

adultos, e, simultaneamente, ajuda a

minimizar os momentos de ansiedade e

angústia.

As Despedidas- É importante que os

pais se despeçam da criança de maneira

breve e afetuosa. Com calma devem explicar

-lhe para onde vão e quem a vem buscar. De

qualquer forma, não se deve prolongar a

angústia da criança, voltando atrás se ela

chorar. É importante que os pais não faltem

ao que prometeram à criança. Aos poucos e

poucos a criança vai aprender a controlar-se,

a confiar na educadora e assistente, a sentir-

se à vontade na sala e a conhecer outras

crianças.

( adaptado do Guia de Pais de Mary Katherine Mar-

tins e Silva)

Jardim de Infância São João de Loure 1

48

Page 53: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Receita

Bolinhos de Aveia

Olá!

Somos os meninos do Jardim de

Infância de S. João de Loure sala

1. Como gostamos de experimen-

tar coisas novas e de partilhá-las

também, aqui fica uma receita de

uns bolinhos de aveia que são deliciosos e muito fáceis de fazer.

Ingredientes: 400g de flocos de aveia, 500g de manteiga,

500g de açúcar mascavado, 4 ovos e 1k de farinha.

Preparação (vamos dizer como fizemos): Misturámos todos

os ingredientes (aveia, açúcar mascavado, manteiga, ovos e fari-

nha), e mexemos tudo muito bem com uma colher. Depois moldá-

mos com as

nossas

mãos boli-

nhas e

achatá- mo-

las com uma

palma-

dinha.

De se- guida,

colocá- mos no

forno (patusca).

49

Page 54: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Jardim de Infância de Fontes

Por falar em pais… eles são todos diferentes…

“- O meu pai trabalha e às vezes ele está em casa!” –

Diana 4 anos;

“- Os meus pais são diferentes, porque brincam comi-

go… e gostam de mim…” – Tomás 5 anos;

“- O pai gosta muito de estar encostado à lareira e têm

sempre as mãos quentes!” – Bruna 5 anos;

“- O pai gosta de pôr o lanche na minha mochila,…a

mãe lava a loiça… !” – Gabriel 4 anos;

“- … o pai gosta muito de jogar dominó e às cartas comigo e de fazer o jantar!...a mãe gosta

de dormir, chega muito tarde, às vezes até trabalha de noite!” – João 5 anos;

“- … o pai às vezes trabalha em casa no computador … e às vezes vai trabalhar para outras

terras!... e gosta de desenhar comigo...a mãe

lê-me uma história antes de adormecer!” – Ca-

rolina 5 anos;

“- … o pai trabalha em casa e às vezes tam-

bém brinca comigo e a mãe vê bonecos co-

migo!” – Samuel 4 anos;

“- …o pai corta as árvores e brinca às cartas, a

mãe também brinca!” – Raquel 5 anos;

“- o pai gosta muito de fazer mesas de madeira, pôr lâmpadas penduradas. Eu disse ao pai que

preciso de cimento e ele ainda não tem!...a mãe ensina os alunos a fazer trabalhos e testes e

eu vou buscar o que a mãe precisa para pôr na comida!” – Pedro 4 anos;

“- … o pai gosta muito de trabalhar no carro e de jogar dominó, …a mãe gosta de brincar nos

50

Page 55: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Talvez tenha sido assim…

Afrodite era uma menina rica e bonita que não tinha sorte no amor. Desde sempre desejara

casar e ter muitos filhos, mas pressentia que o seu destino não seria esse. Além disso, era

uma pessoa má e arrogante que nunca queria ajudar o próximo.

Um dia resolveu falar com o deus da beleza, Apolo. Ao aproximar-se dele, este, sem a dei-

xar introduzir o diálogo, de imediato lhe perguntou:

- O que queres de mim, Afrodite?

- Quero saber porque não tenho sorte no amor... – respondeu Afrodite – Aliás, eu, como sou

muito bonita e muito rica, deveria ter muitos pretendentes.

- O dinheiro e a beleza não implicam que sejas amada por alguém, pois o amor não está

relacionado diretamente com estes fatores; tem a ver com os sentimentos, a personalidade de

cada um, a maneira de ser e agir. Se quiseres, eu transformar-te-ei numa mulher feia e bondo-

sa durante um dia e verás se algo muda – disse Apolo.

Passou-se apenas um dia, e Afrodite começou a ter imensos pretendentes. Afrodite come-

“- O pai ajuda os meninos nos trabalhos,… lê-me histórias… e eu às vezes peço-lhe para fazer

trabalhos e ele ensina-me!... eu ajudo a mãe… apanho a roupa na janela, quando está seca.” –

Inês 6 anos;

“- Brinco com o pai, às vezes,

às escondidas; a mãe gosta de

mim!” – Beatriz 3 anos;

“- O pai é grande e eu ajudo a

mãe a brincar!” Isabel 3 anos;

“-… jogo às escondidas e às

apanhadas com o papá, e brin-

co com a mãe às minhas comi-

das!” – Maria 3 anos;

51

Page 56: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Na escola

Aprendi o osso omoplata

E no dia seguinte

O meu cão partiu uma pata.

Eu fui para a escola

Aprender os ossos do esqueleto

E quando cheguei a casa

Comi frango no espeto.

David Melquim, 4ºano,

Nós gostamos de jogar andebol

Mas o melhor é o futebol.

Só nos apetece dar um chuto na bola

E nunca mais voltar à escola.

O que nos apetece é fugir

Para à piscina poder ir.

É tão bom estudar

E também ir brincar.

O nosso professor é mauzinho

Mas quando quer é amiguinho.

A nossa escola é muito porreira

Nós gostamos é de brincadeira.

52

Para colorir

Page 57: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Quando os deuses andavam

entre nós…

Numa aldeia de Trás-os-Montes havia

cerca de duzentas pessoas e todas viviam

felizes.

No dia catorze de março eram ofereci-

dos vários presentes ao deus Poseídon, deus

dos mares. Prestigiavam-no por nunca ter

havido uma cheia naquele sítio, como seria

de esperar, pois as ondas teriam de ser gi-

gantes.

No dia treze de março, na véspera,

todas as pessoas faziam os preparativos e

quando faltava um segundo para o dia cator-

ze, todos os presentes que a população ofe-

recia iam para um monte e eram transporta-

dos pelo mensageiro Hermes que os levava

até Poseídon.

Aconteceu que num desses anos em

que todas as pessoas se preparavam para

oferecer aquilo que tinham escolhido, alguém

perguntara porque estavam a apoiar o deus

dos mares, já que o deus do sol é que era o

mais importante; se não fosse este não have-

ria pasto para a criação e ninguém existiria à

face da Terra. Para que a discussão não se

tornasse mais acesa, foram a votos para sa-

berem qual dos dois deuses consideravam

mais importante. A maioria da população vo-

tou no deus do sol, Hélio, como o mais valio-

so. Assim, todas as ofertas que eram para o

deus dos mares foram dadas a Hélio. Quan-

do isto chegou aos ouvidos de Poseídon,

deus dos mares, este fez com que houvesse

uma grande cheia; só que o deus do sol fez

brilhar mais o sol e toda a água desapareceu.

Isto sucedeu cinco vezes, até que Zeus, deus

dos deuses, que estava de férias, foi até

àquela aldeia.

Já diante dos envolvidos na disputa,

tirou-lhes os poderes.

Passaram 1,2,3 dias… até que o deus

dos mares e o deus do sol resolveram pedir

desculpas, mutuamente. O deus dos deuses

congratulou-se com a atitude deles e acres-

centou que se tal voltasse a acontecer tirar-

lhes-ia os poderes definitivamente.

Os habitantes da aldeia passaram a

homenagear os dois deuses e decidiram par-

tilhar as ofertas, não só por estes deuses,

mas também por todos os outros deuses, co-

53

Page 58: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

A Triangulândia

Era uma vez uma cidade chamada “Triangulândia”. Nessa cidade havia três engenheiros

cuja função era classificar triângulos e ângulos, quer dizer que dentro daquela cidade muito

grande havia só três engenheiros que sabiam classificar triângulos e ângulos. Esses três enge-

nheiros chamavam-se Triângulo Perfeito, Triângulo Sonhador e Triângulo Escanzelado. Os Tri-

ângulos Perfeito, Sonhador e Escanzelado sabiam até classificar-se a eles próprios.

O Triângulo Perfeito dizia que era equilátero, porque tinha todos os lados iguais, e ao ser

equilátero também era um triângulo acutângulo, que quer dizer que tinha todos os seus ângu-

los agudos. O sonho do Perfeito já estava concretizado porque já era perfeito, uma vez que ti-

nha já todos os lados iguais.

O Triângulo Sonhador dizia que era isósceles, porque tinha dois lados com as mesmas me-

didas de comprimento e só um com a medida de comprimento diferente. Ao ser isósceles tam-

bém era um triângulo retângulo porque possui um ângulo reto. O sonho do Sonhador era poder

ser como o Perfeito, ter todos os lados iguais; já lá estava quase a chegar, só lhe faltava um

lado para ser como o Perfeito.

Por último era o Triângu-

lo Escanzelado. Ele dizia ser

um triângulo escaleno, por-

que todos os lados têm me-

didas de comprimentos dife-

rentes e, ao ser um triângulo

escaleno, também era um

triângulo obtusângulo, quer

dizer que possui um ângulo

obtuso. O maior sonho do

Escanzelado, claro, era ser

como o Perfeito ou, pelo me-

nos, como o Sonhador, mas

o Escanzelado já sabia que

nunca mais poderia ser co-

mo o Triângulo Perfeito, mas

ele não se importava, uma

vez que era um dia ótimo,

54

Para colorir

Page 59: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

O mérito é MEU

Na festa de Natal foi atribuído a mim, Tomás Ribeiro, alu-

no do 5º ano, turma A, o Prémio de Mérito do 4º ano de es-

colaridade. Ao receber este prémio senti-me muito feliz e vi

que o meu trabalho tinha sido reconhecido. Além da minha

alegria, também pude constatar no olhar dos meus pais a

satisfação espelhada nos olhos deles.

Prémios

O mérito é MEU

O prémio de mérito que me foi atribuído na festa de Natal, no

final do primeiro período, foi totalmente inesperado, no entanto

deixou-me muito feliz e senti que todo o meu esforço tinha valido a

pena. Li muito, escrevi outro tanto; desanimei, encorajei-me, pro-

curei auxílio quando não sabia; somei, subtraí, multipliquei e dividi,

mas no fim um só resultado deu certo: o meu sucesso escolar.

Testemunhos dos alunos distinguidos com os prémios de mérito 2010/2011

55

Page 60: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

O mérito é MEU

A palavra estudo é para muitos alunos uma palavra difícil de definir.

Muitas vezes, veem o estudo como algo desinteressante e, por isso, a

falta de estudo é o motivo apontado constantemente para justificar o fra-

co aproveitamento que obtêm.

Na minha opinião, a palavra estudo permite muito mais do que obter

aproveitamento escolar; o estudo faz de nós quem somos, ou seja, vai

contribuindo para a formação da nossa personalidade; dos nossos valores e formas de encarar a realidade. O

nosso futuro depende desse ato de estudar que deve ser feito com atenção, dedicação e sobretudo responsabili-

dade, pois todos os comportamentos inibidores do estudo podem afetar outras pessoas, nomeadamente os cole-

gas. Na escola, quando há alunos que não querem estudar e apenas andam na escola por obrigação causam

problemas na turma, visíveis no comportamento e aproveitamento dos alunos em questão e dos restantes cole-

gas. Por tudo isto, os professores insistem na importância do estudo, nos hábitos e nos métodos que usamos

para estudar.

Conscientemente, eu sei porque estudo: para que consiga transitar de ano, para obter boas notas e destacar-

me dos restantes colegas da turma como um exemplo a seguir. É esta competição implícita que me faz acreditar

no estudo e na importância dele, pois é a partir dos resultados escolares que definirei o futuro e integrarei uma

sociedade também ela competitiva. O prémio de mérito que me foi atribuído no final do primeiro período foi uma

mais-valia para o meu percurso escolar, não só porque foi o reconhecimento de todo o meu trabalho e empenho,

mas também porque veio dar-me coragem, ânimo e vontade de continuar a ser boa aluna.

Resta acrescentar que nós, os alunos, podemos afirmar que seremos quem queremos ser, já que temos o

O mérito é MEU

Quando fui receber o Prémio de Mérito senti uma enorme feli-

cidade e orgulho de mim mesma, pois senti que o meu esforço

para obter ótimos resultados tinha valido a pena. Aconselho todos os alu-

nos a esforçar-se e a estudar para conseguirem obter bons resultados.

Afinal, estudar não é assim tão difícil! Apenas temos de gostar do que

estudamos ou fazer um pequeno esforço. Temos de estar atentos nas

aulas, pois as matérias são fáceis e, se estivermos atentos, nem precisa-

remos de estudar muito. Vês como é fácil? Espero que te esforces muito, neste e todos os anos.

Beatriz Melo, nº 2

56

Page 61: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

57

O mérito é MEU

Ser considerada a melhor aluna do 8º ano, do

ano letivo de 2010/2011, foi deveras magnífico, até porque

não estava nada à espera. Este reconhecimento serviu para

me tornar mais confiante quanto às minhas capacidades e

competências.

Para chegar ao topo, é necessário muito esforço. Estudar

diariamente ajuda muito para uma melhor consolidação de conhecimentos.

Acho que este prémio de mérito pode ser ganho por qualquer aluno, apesar de haver alu-

nos com muitas dificuldades. Mas estes ao esforçarem-se e serem persistentes poderão ultra-

passar as suas dificuldades e atingir os seus objetivos. É verdade que, por vezes, aqueles que

mais estudam não são os melhores; no entanto as capacidades inatas de cada um e o estudo

conduzirão qualquer aluno ao sucesso escolar e ao sucesso profissional.

O mérito é MEU

Apesar de não ter estado presente na festa,

gostei de ter recebido o prémio, pois foi reconheci- do

o meu mérito ao longo dos nove anos que estive nesta

escola.

Gostava de dizer a todos os alunos que vale a pena

estudar, agora pode ser difícil, mas mais tarde vamos ter a

recompensa. Com esforço e trabalho o nosso sonho con-

cretizar-se-á!”

Rita Gonçalves

Page 62: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

No dia 6 de maio comemorou-se, uma vez mais, o Dia da MÃE.

Aqui ficam três dedicatórias a todas as mulheres que vivem este estado único e incontável,

de entrega e dedicação.

Ser Mãe

O Dia da Mãe é muito importante,

Pois, nesse dia, as mães

São o que de mais importante existe no mundo!

Ser mãe é tudo.

Ser mãe é cuidar de quem mais gostamos,

Ser mãe é ter o coração cheio de amor.

Ser mãe é partilhar,

Ser mãe é sentir-se a mais feliz do mundo!

Ser mãe é uma coisa muito bonita!

Ana Oliveira, nº1

6ºB

MÃE

Meiga

Amiga

Resmungona (um pouco)

Gata

Amorosa

Risonha

Inteligente

Dedicada

Amo-te!

Tânia Silva, nº 20

6ºB

O coração da minha mãe

é muito carinhoso.

Quando estou com ela

fico vaidoso.

A minha mãe quando vai à loja

compra roupa barata.

Quando chega a casa

usa uma bata.

Os sapatos da minha mãe

custaram um pau.

Quando chega a casa

utiliza tamancos da cor do cacau.

O dinheiro da minha mãe

está sempre a voar.

Quando lhe ponho a mão

fica todo a brilhar.

Os olhos da minha mãe

são como uma flor.

Quando olha para mim

mudam de cor.

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Page 63: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

RESULTADOS DO CORTA-MATO REGIONAL

No dia 17 de fevereiro de 2012, realizou-se na Pista de Vagos, o Corta Mato Regional. Os

alunos apurados para representar a escola puderam contar com o apoio de todos os professo-

res de Educação Física e alcançaram resultados muito bons, deixando os professores orgulho-

sos da sua prestação. É de destacar a participação individual dos alunos Telma Valente, Ar-

mindo Mateus e Nelson Sucena, pela classificação obtida. A todos os participantes os nossos

PARABÉNS!

.Atividades do Desporto Escolar

Corta-Mato e Mega-Sprinter

CORTA-MATO E MEGA-SPRINTER ESCOLAR

No dia 16 de novembro de 2011, realizou-se na nossa escola o Corta Mato Es-

colar e o Mega-Srinter. Participaram alunos do 1º, 2º e 3º ciclos, de todas as tur-

mas, num total de, aproximadamente, 150 alunos, agrupados por escalões etários.

Aos três primeiros classificados de cada escalão/sexo foram entregues medalhas,

mas foram os seis primeiros classificados de cada escalão/sexo a representar a

escola no Corta Mato Regional e o primeiro classificado de cada escalão/sexo a

representar a escola no Mega-Sprinter Regional. A turma A do 9º ano recebeu o

prémio por equipa, por ter apresentado o maior número de atletas inscritos nas

provas. A todos os participantes os nossos PARABÉNS!

RESULTADOS DO CORTA-MATO REGIONAL

No dia 7 de março de 2012, na Pista de Atletismo de Aveiro, realizou-se o Me-

ga Sprinter Regional. Os 31 alunos apurados para representar a escola alcança-

ram resultados muito bons, deixando os professores de Educação Física orgulho-

sos da sua prestação. É de destacar a participação individual dos alunos Andreia Matos, na

prova de velocidade de 40m, com a participação na final do seu escalão, alcançando o 5º lu-

gar e o aluno Armindo Mateus, na prova de 1000m, alcançando o 4º lugar. De destacar a

prestação dos alunos Rodrigo Martins, na prova de velocidade de 40m, ficando com o 11º me-

lhor tempo do seu escalão, falhando a final por 2 centésimos de segundo, assim como dos alu-

nos João Barbosa e Nelson Sucena, alcançando ambos o 13º lugar nos seus escalões. A todos

os participantes os nossos PARABÉNS!

De

spo

rtivam

en

te n

ós...

59

Page 64: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

NOME (Primeiro e último) ANO TURMA NÚMERO Classificação

Individual Classificação

Equipa

Mafalda Gama 5 A 12 165º

35º

Lúcia Silva 5 B 7 147º

Ana Isabel Andrade 5 A 1 178º

Catarina Rocha 4 22 188º

Cátia Paço 5 A 4 Faltou

Jeni Claro 5 B 4 186º

Pedro Edgar 4 21 169º

37º

Gonçalo Gama 4 19 174º

Filipe Capela 5 B 5 146º

David Oliveira 5 A 7 181º

Gustavo Tavares 4 17 161º

João Neves 5 A 11

180º

Telma Valente 6 A 19 21º

28º

Aurora Mateus 6 B 2 179º

Tânia Silva 6 B 20 149º

Juliana Coelho 6 A 12 191º

Lara Ferreira 7 A 11 Faltou

Ana Paiva 7 B 3 215º

João Barbosa 6 B 12 104º

42º

Rúben Pinho 5 B 16 236º

Marcelo Carvalho 6 B 14 182º

Rodrigo Silva 7 A 12 200º

João Pereira 6 B 11 Faltou

Hugo Oliveira 7 A 7

224º

Ana Saraiva 8 B 2 42º

16º

Fátima Courinhas 8 B 7 45º

Andreia Costa 9 A 5 97º

Soraia Gama 9 B 12 118º

Andreia Andrade 9 A 4 122º

Joana Antão 9 A 10 149º

Armindo Mateus 9 A 7 20º

13º

João Costa 7 B 11 60º

Rúben Santos 8 B 16 143º

João Silva 9 A 12 107º

Daniel Simões 8 B 4 221º

Marco Barros 9 A 14 106º

Andreia Carvalho 9 A 6 23º

Não

pontuou

Joana Dias 9 A 11 31º

Vanessa Marques 7 A 13 69º

Alberto Santos 9 B 1 142º

10º

Nelson Sucena 9 CEF 9 33º

João Santos 9 B 9 44º

Bruno Alves 9 B 5 73º

Ricardo Alves 9 B 11 91º

Cristiano Resende 9 B 7

120º

60

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Face ao elevado número de jovens em situação de abandono escolar e

em transição para a vida ativa, os cursos de Educação e Formação para jovens

visam a recuperação dos défices de qualificação, escolar e profissional, destes públicos,

através da aquisição de competências escolares, técnicas, sociais e relacionais, que lhes

permitam ingressar num mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo.

Estes cursos destinam-se a jovens, candidatos ao primeiro emprego, com idade

igual ou superior a 15 anos e inferior a 23 anos, à data de início do curso, em risco de

abandono escolar, ou que já abandonaram a via regular de ensino e detentores de habili-

tações escolares que variam entre o 6.º ano de escolaridade e o ensino secundário.

A frequência destes cursos, com aproveitamento, garante aos nossos alunos a

obtenção de uma qualificação profissional de nível 2, associada a uma progressão esco-

lar, com equivalência ao 9.º ano de escolaridade.

Os cursos de educação e formação para jovens apresentam uma estrutura curri-

cular, acentuadamente profissionalizante, que integra quatro componentes de formação,

nomeadamente, sociocultural, científica, tecnológica e prática em contexto de trabalho.

CEF p

ara nó

s... CEF - Cursos de Educação e Formação para Jovens

Page 66: Voz de Nós | Ano 2 | Ano Letivo 2011-2012

Esta formação, situada ao nível das medidas estratégicas para potenciar as condi-

ções de empregabilidade e de transição para a vida ativa, assume-se como uma respos-

ta prioritária para jovens, enquanto promotora dos diferentes graus de escolaridade e

qualificação.

No corrente ano letivo, está a decorrer, na Escola Básica Integrada de São João

de Loure, o segundo ano do CEF de Serviço de Mesa, sob a orientação do formador

Eduardo Pereira. Ao longo do ano, foram muitas as atividades dinamizadas pelos alunos

do CEF, que constituíram as delícias da Comunidade Escolar. Dessas atividades, desta-

cam-se “ Workshop de cocktails e canapés”,

“Serviço de champanhe no Teatro Aveirense”, “ Visi-

ta de estudo a um restaurante regional”, “ Visita de

estudo a um Mercado Municipal”, “ La Chandeleur”,

“ Dia dos Namorados – Confeção de iguarias alusi-

vas ao tema”, “ Workshop Hot Dogs & Crepes” e

“Workshop preparação de frutas”.

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Palmeira de Frutas

Ingredientes:

- 1 banana

- 1 kiwi

- 1 laranja

Preparação:

Corte a banana a meio longitudinalmente e seccione-a em troços de 2 cm aproximadamen-

te. Coloque as duas metades num prato e desencontre cada troço simulando uma casca de

palmeira.

Corte um kiwi aos gomos e disponha-os nas duas extremidades superiores de cada metade

da banana, simulando as folhas de uma palmeira.

Batido de Groselha e Chantilly

Ingredientes:

- 1 colher de sopa de chantilly

- 4 cl Xarope de groselha

- 10 cl de leite

- gelo e canela em pó (qb)

Preparação:

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Sanduíche Americana

Preparação:

Corte duas fatias de pão de forma e barre com maionese. Monte a sanduíche colocando por ordem uma

folha de alface, duas rodelas finas de tomate, duas fatias de fiambre, uma fatia de queijo e meio ovo corta-

do em fatias. Por fim, coloque uma folha de alface e cubra com a outra fatia de pão. Corte a sanduiche ao

meio em diagonal e sirva.

Bom apetite!

Para colorir

Para uma pessoa

Ingredientes:

- 2 fatias de pão de forma

- maionese

- 2 folhas de alface

- 1 tomate

- 2 fatias de fiambre

- 1 fatia de queijo

- 1 ovo cozido

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