ano letivo 2014

10
Ano letivo 2014/2015 Escola Secundária Gabriel Pereira Palácio de Queluz Trabalho realizado por: Maria Margarida Duarte 11ºD nº 21 Figura 1 – Fachada do Palácio de Queluz.

Upload: mariamiraduarte

Post on 06-Apr-2016

233 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Ano letivo 2014

Ano letivo 2014/2015

Escola Secundária Gabriel Pereira

Palácio de Queluz

Trabalho realizado por:

Maria Margarida Duarte 11ºD nº 21

Figura 1 – Fachada do Palácio de Queluz.

Page 2: Ano letivo 2014

2

Índice Introdução..................................................................................................3

História.......................................................................................................4

Arquitetura e Construção do Palácio Real de

Queluz......................................................................................................5/6

Planta..........................................................................................................7

Bibliografia/Webgrafia............................................................................8/9

Conclusão..................................................................................................10

Page 3: Ano letivo 2014

1Citação extraída do livro: FRANÇA, José Augusto Lisboa Pombalina e o Iluminismo, 1987. Lisboa, Editora Bertrand. 2O Antigo Regime caracteriza-se por ser um sistema político e social, inicialmente, estabelecido em França. Caracterizando-se por um sistema político onde o Rei centrava todos os poderes em si mesmo (poderes legislativo, judicial e executivo). Estabeleceu-se na Europa entre os séculos XVI, XVII e XVIII. Em Portugal, o Rei Absolutista foi D. João V, indo um pouco de encontro à imagem do rei absolutista em França, Luís XIV, ou como era vulgarmente conhecido, Rei Sol.

Introdução “O intimismo galante, escondido, discreto, é um dos encantos de Queluz.” - José Augusto

França, LISBOA POMBALINA E O ILUMINISMO, 1987.1

Construído, inicialmente, com o fim de satisfazer a exigente sociedade dos séculos XVII e XVIII,

onde o Absolutismo Régio2 era uma realidade cada vez mais intensificada.

Pretendo, neste trabalho, dar a conhecer um pouco da História da Arte, mais especificamente,

uma amostra do Neoclassicismo e Rococó em Portugal. Este monumento nacional foi

inspirado no imponente Palácio de Versalhes e, naquilo que ele significava para a nobreza do

Ancien Regime.

Figura 2 – Jardins do Palácio de Queluz.

Figura 3 – Jardins do Palácio de Versalhes, em França.

Figura 2 – Jardins do Palácio de Queluz.

Page 4: Ano letivo 2014

4

História Este Palácio foi utilizado, durante os reinados de D. Maria I e D. Pedro III, como palácio de

verão, sendo maior a sua utilização durante a altura do ano em que ocorriam os festejos

tradicionais de S. João e de S. Pedro. Para além destas festividades, era neste palácio,

localizado na zona de Sintra, que se realizavam os aniversários reais.

Mesmo depois da morte de D. Pedro III, o palácio continuou a ser local residencial, até às

invasões francesas, altura em que a corte portuguesa se exilou no Brasil.

Em 1807, aquando as invasões francesas, o General Junto, decidiu que este palácio passaria a

ser a sua residência oficial de Napoleão em Portugal, em 1807. Apesar desta ambição de

Junot, este feito nunca se viria a concretizar, visto que a permanência das tropas francesas em

Portugal foi de curta duração. O seu interior quase ficou despido, por parte de saques e

pilhagens realizadas pelas tropas invasoras.

Após o regresso da família real, do Brasil, o Palácio de Queluz tornou-se novamente na

residência oficial da família real portuguesa. Contudo, a mediática morte de D. Pedro IV no

Quarto Dom Quixote, levou a família real a abandonar novamente este palácio, cendo cedido

ao Estado, por D. Manuel II (último rei de Portugal).

Em 1910, o Palácio Real de Queluz recebeu a classificação de monumento nacional e

atualmente, encontra-se com as portas abertas ao público onde são realizadas várias visitas

diárias para quem o desejar.

Figura 4 – Quarto D. Quixote.

Page 5: Ano letivo 2014

5

Arquitetura e Construção do

Palácio Real de Queluz O Palácio Real de Queluz foi mandado construir por D. Pedro III. Passou, então a dedicar ao

Palácio bastante tempo e atenção que só terminaria aquando a sua morte.

O Palácio até ter a forma que tem hoje, passou por três fases de transformação:

Entre 1747 e 1758 deu-se a transformação do Paço Velho em Paço Real, debaixo da alçada de

Mateus Vicente de Oliveira1.

A segunda fase teve início em 1760 até 1786, inicialmente sob a alçada de Mateus Vicente de

Oliveira, porém este foi substituído pelo francês Jean-Baptiste Robillion, este arquiteto

originário do país onde Versalhes era conhecido por toda a Europa, acrescentou ao projeto a

Ala Poente, constituída pela Sala dos Embaixadores e o Pavilhão Robillion.

Figura 5 – Sala dos Embaixadores, Ala Poente do Palácio.

Figura 6 – Escadaria para o Pavilhão de Robillion.

Page 6: Ano letivo 2014

6

A última fase de construção deste palácio real (1786 e 1792), passou pelas mãos de arquitetos

como: Manuel Caetano de Sousa, que fez transformações na Ala Poente (originalmente

projetada pelo francês, Jean-Baptiste Robillion) e pela construção do Pavilhão de D. Maria.

Mais tarde, D. João, incumbe Manuel Caetano de Sousa da construção da Torre do Relógio e

do atual quartel.

Figura 9 – Quartel.

Figura 7 – Interior do Pavilhão D. Maria.

Figura 8 – Vista exterior para a Torre do Relógio.

Page 7: Ano letivo 2014

7

Planta

Figura 10 – Planta do Palácio de Queluz (exterior e interior).

Page 8: Ano letivo 2014

8

Webgrafia/Bibliografia https://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=11&cad=rja&uact=8&ved=0CGAQFjAK&url=http%3

A%2F%2Fwww.portugalvirtual.pt%2F_tourism%2Fcostadelisboa%2Fsintra%2Fqueluzp.html&ei=xy9hVOOpJ8_VarDUgAg

&usg=AFQjCNGno9cHnVXHHhu0oI_c7sTi3s9IAA&sig2=ykRvO4n_UetwE4DmuFXztw&bvm=bv.79189006,d.d2s

(Pesquisado a 14/10/2014)

http://www.360portugal.com/Distritos.QTVR/Lisboa.VR/monumentos/Queluz/ ( pesquisado a 17/10/2014)

http://www.parquesdesintra.pt/parques-jardins-e-monumentos/palacio-nacional-e-jardins-de-queluz/ (18/10/2014)

http://www.google.com/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com/-

o8H9D7pOgdc/ToTHjmNH2II/AAAAAAAAAUI/kBCtqAWNT3o/s1600/palacio-de-queluz-

2.jpg&imgrefurl=http://ahistoriadonossopais.comunidades.net/index.php?pagina%3D1490713563&h=320&w

=480&tbnid=-RTBReA0fymmTM:&zoom=1&docid=2qlG8Z-k7ZvvZM&ei=OfU8VIXGLY3doASj4YDIDg&tbm=isch

(Figura 1. Pesquisado a 14/10/2014)

COUTO, Célia Pinto; ROSAS, Maria Antónia Monterroso – O TEMPO DA HISTÓRIA: história A (11º ano). 1º

edição. Porto: Porto Editora, 2011. ISBN 978-972-0-41249-2.

http://www.parquesdesintra.pt/wp-

content/uploads/2013/12/PNQueluz_PercursoPal%C3%A1cio_370wx273h.jpg (figura 2. Pesquisado a

14/10/2014)

http://www.parisprimetour.com/wp-content/uploads/2013/07/Versailles.jpg (figura 3. Pesquisado a

14/10/2014)

https://www.google.pt/search?q=palacio+de+queluz+quarto+d.+quixote&es_sm=122&source=lnms&tbm=isc

h&sa=X&ei=zi5hVJTZEMfvaqrFgZgP&ved=0CAkQ_AUoAg#facrc=_&imgdii=_&imgrc=wKJwztXqbvAKdM%253A

%3BHbu-PH6iM8Hv5M%3Bhttp%253A%252F%252F1.bp.blogspot.com%252F-ebrp-

xnq49E%252FVCNPbNS4KzI%252FAAAAAAAADDU%252FnTQ1PTMw7kk%252Fs1600%252FPalacio_Queluz-

Quarto_D_Quixote.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fhistgeo6.blogspot.com%252F%3B769%3B513 (figura 4.

Pesquisado a 17/10/2014)

https://ginapsi.files.wordpress.com/2011/03/sala-dos-embaixadores-fot-nuno-cardal-quimera-

detalhe.jpg?w=500&h=171 (figura 5. Pesquisado a 17/10/2014)

http://i0.wp.com/www.phototravel360.com/wp-content/uploads/2012/07/Queluz-

68401.jpg?resize=1024%2C683 (figura 6. Pesquisado a 17/10/2014)

https://www.google.pt/search?q=pavilh%C3%A3o+d+maria+palacio+de+queluz&es_sm=122&source=lnms&t

bm=isch&sa=X&ei=3yNhVP-

wD_XdsASjh4HQAQ&ved=0CAkQ_AUoAg&biw=1366&bih=643#facrc=_&imgdii=_&imgrc=Py3-m_-

sooOdmM%253A%3BLS2Yh7EA2A7dpM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.patrimoniocultural.pt%252Fstatic%

Page 9: Ano letivo 2014

9

252Fdata%252Fcache%252F1c%252F72%252F1c7259cf56a52974ef7f5e6d018a4456.jpg%3Bhttp%253A%252F

%252Fwww.patrimoniocultural.pt%252Fpt%252Fpatrimonio%252Fpesquisa%252Fgeral%252Fpatrimonioimov

el%252Fdetail%252F70181%252F%3B673%3B314 (figura 7. Pesquisado a 18/10/2014)

https://www.google.pt/search?q=torre+do+relogio+palacio+de+queluz&es_sm=122&source=lnms&tbm=isch

&sa=X&ei=4iRhVKnxNMu1sQTE4IGgCg&ved=0CAgQ_AUoAQ&biw=1366&bih=643#facrc=_&imgdii=_&imgrc=

U1QxLkOOcixS2M%253A%3BgjFWoYmenW7BYM%3Bhttp%253A%252F%252Fmedia.tumblr.com%252Ftumblr

_leh5g1mj9z1qegrms.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fcidadaniaqueluz.tumblr.com%252Fpost%252F25886079

17%252Figespar-nao-classifica-torre-no-relogio-do-largo-do%3B500%3B333 (figura 8. Pesquisado a

18/10/2014)

https://www.google.pt/search?q=quartel+do+palacio+de+queluz&es_sm=122&source=lnms&tbm=isch&sa=X

&ei=dCRhVOX7DOTesASc_YDIAQ&ved=0CAkQ_AUoAg&biw=1366&bih=643#facrc=_&imgdii=_&imgrc=FrcY4Y

n__HF62M%253A%3Br4UvbOU3BlFijM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.origens.pt%252Ffiles%252Fcontent

%252F4f%252F20%252F8579.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.origens.pt%252Fexplorar%252Fdoc.php%2

53Fid%253D8579%3B600%3B379 (figura 9. Pesquisado a 18/10/2014)

https://www.google.pt/search?q=planta+palacio+de+queluz&es_sm=122&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=

nSVhVLDQFc3bsAT5rYDAAQ&ved=0CAgQ_AUoAQ&biw=1366&bih=643#facrc=_&imgdii=_&imgrc=3NON4UZz

UlpEGM%253A%3BpwJAAlcorOIdyM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.360portugal.com%252FDistritos.QTVR

%252FLisboa.VR%252Fmonumentos%252FQueluz%252FQueluzPlanta.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.3

60portugal.com%252FDistritos.QTVR%252FLisboa.VR%252Fmonumentos%252FQueluz%252F%3B831%3B792

(figura 10. Pesquisado a 18/10/2014)

Page 10: Ano letivo 2014

10

Conclusão Com este trabalho fiquei com mais conhecimento acerca de um Palácio que durou ao longo

de vários reinados e as transformações, positivas e negativas do mesmo.

Assim, o Palácio Nacional de Queluz, do estilo rococó e neoclássico é um dos Palácios que

simboliza o poder absoluto em Portugal, altura em que o Absolutimo era uma realidade na

Europa, de uma beleza estoenteante a pormenores e histórias caricatas, este é um palácio que

marca uma das mais faladas épocas de Portugal e da corte coeva.