voz de esperança - junho 2012

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MARCHA PARA JESUS 2012 Comunicação . primeiraIEQ SEMEAR É OPCIONAL, COLHER É OBRIGATÓRIO Ailton Araújo CULTIVAR É PRECISO Julio C. Ponciano MENSAGEM P. 2 MATÉRIA DE CAPA P. 6 ACONTECEU P. 4 E 5 ultivar e c

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Revista da PrimeiraIEQ - Edição de Junho de 2012

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Page 1: Voz de Esperança - Junho 2012

MARCHA PARA JESUS 2012Comunicação . primeiraIEQ

SEMEAR É OPCIONAL, COLHER É OBRIGATÓRIOAilton Araújo

CULTIVAR É PRECISOJulio C. Ponciano

MENSAGEM • P. 2 MATÉRIA DE CAPA • P. 6 ACONTECEU • P. 4 E 5

ANO 15 . Nº 6 . 2012DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

ultivare cQUAL A NOSSA VOCAÇÃO?QUAL A NOSSA VOCAÇÃO?QUAL A NOSSA VOCAÇÃO?

Page 2: Voz de Esperança - Junho 2012

Redação e CorrespondênciaComunicação e MarketingAlberto Folloni, 143 - Juvevê 80530-30041 3252.7215

Mídias Sociaisprimeiraieq.com.brfacebook.com/primeiraieqcuritibatwitter.com/primeiraieq

Revista Voz de Esperanç[email protected]

Diretor PresidenteRev. Eduardo Zdrojewski

Comunicação e MarketingFernando Henrique F. Klinger

Capa, Projeto Gráfico e DiagramaçãoEmerson Rassolim Batista

Colaboradores Patrícia Locatelli • Júlio C. Ponciano Rosangela Ferreira • Cristiane D. Bento Roberto B. Costa • Silas Zdrojewski Luiz F. Pianowski • Silvio Faustini Mirian Zahorcak • Eduardo Furtado Thomas Meltior Cruz

Jornalista ResponsávelCarlos Alberto D. Queiroz (PMST . 1158)

IlustraçõesJair Cunha e Bruno Hasum

FotografiaPrimeira IEQ

CTP e ImpressãoNova Gráfica | 3376.5160

Imagens da CapaInternet

Tiragem25.000 exemplares

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AILTON ARAÚJOPASTOR-AUXILIAR DA PRIMEIRA IEQ

No contexto da vida humana, existe uma lei natural conhecida como a lei da semeadura, ou seja, o que o indivíduo plantar é o que ele vai colher. Isso é algo que se constata facilmente na agricultura. Entre-tanto, essa lei se aplica também a outros aspectos da vida, como os relacionamentos, as emoções, a vida profissional e a vida espiritual. Não que haja uma obrigação, mas semeou vai colher. É uma conseqüência e também uma questão de justiça. Não seria justo semear trigo e colher joio, concorda? Seria justo traba-lhar e não receber? Obviamente não! Existe uma expressão popular que diz: é dando que se recebe, logo é plantando que se colhe. Então, “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso ele colherá” (Gl 6.7 – NVI).

O poeta brasileiro Augusto Branco, tem um pensamento interessante sobre pessoas que pensam em colher o que não plantou. Ele escreveu: “A pior ambição de um homem é desejar colher pela vida inteira os frutos daquilo que ele nunca plantou”. Se o homem vai colher o que semeou, quem não semeou não terá o que colher. Porém, há os que tentam driblar esse conceito e usurpam o que é dos outros. Estes, infelizmente, andam na contramão da Palavra de Deus, daí a corrupção que se alastra por todo lugar, motivada pela ambição de tirar proveito daquilo que não lhe pertence.

É tempo de semear a boa semente, de investir no futuro, semeando hoje para colher amanhã. Somente aqueles que não acreditam na “lei da semeadura” é que deixam de investir suas finanças, seu tempo, suas habilidades, sua vida em Deus, com isso perdem uma grande colheita. É muita incredulidade, muita falta de observação e de racionalidade passar ao largo dessa verdade. Basta observar o que acontece com quem cedo madruga e com quem tarde se levanta. Salomão já advertia em seu tempo: “Não ames o sono para que não empobreças” (Pv 20.13. Semeia-se um grão e colhe-se uma espiga. Isso é exemplo de uma colheita extraordinária!

Tem gente que, irresponsavelmente, também está semeando a má semente, logo irá colher os frutos que mostrarão o tamanho da sua loucura. Não é semeando espinhos que se colhe rosas, pois “quem semeia vento colhe tempestade” diz o provérbio. Sabia que: a primeira pessoa a chegar a essa conclusão foi o profeta Oséias há 2.750 anos? Disse ele: “Porque semeiam ventos e segarão tormentas” (Os 7.8).

Quem semeia flores colhe perfume, quem semeia trigo colhe pão, quem semeia verdade colhe confiança, quem semeia ódio colhe vingança, quem semeia paz colhe tranquilidade, quem semeia res-peito colhe amizade. A vida é feita de escolhas como estas. Cabe a cada um de nós escolher plantar ou deixar de plantar a semente boa ou a ruim. Voltando a Salomão: “Quem semeia a injustiça segará males” (Pv 22.8).

Reavalie seus conceitos e práticas. Se você não está colhendo nada, plante! Se você não está satisfeito com suas colheitas, recicle seus métodos, troque suas sementes.

Deixando de lado as coisas materiais, morais e legais que devem ser semeadas naturalmente nesta vida, chamo sua atenção para outro tipo de colheita que todos nós usufruiremos um dia: a eternida-de. Reflita: O que estamos semeando hoje para colhermos na eternidade? Jesus, no evangelho de Lucas, conta a história de um homem que se preocupou muito em ajuntar bens e em acumular riquezas, mas não investiu em sua eternidade. O Senhor conclui fazendo a seguinte declaração: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma e o que tens preparado para quem será?” (Lc 12.20).

SEMEAR É OPCIONAL, COLHER É OBRIGATÓRIO

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Jornalista ResponsávelCarlos Alberto D. Queiroz (PMST . 1158)

IlustraçõesJair Cunha e Bruno Hasum

FotografiaPrimeira IEQ

CTP e ImpressãoNova Gráfica | 3376.5160

Imagens da CapaInternet

Tiragem25.000 exemplares

As estatísticas mostram que um número significativo de pessoas sofre de depressão. E as vítimas são cada vez mais jovens, afirmam os especialistas.

Sofrer de depressão é muito mais do que se sentir tris-te por causa de algum problema. É não encontrar mais prazer em nada, não conseguir tomar decisões, perder a esperança e se tornar descrente de tudo. “Não haverá um amanhã” é a tônica de muitos depressivos, o que leva 15% deles a se suicidarem.

Enquanto a ciência trabalha para identificar as causas des-te terrível mal, os que sofrem de depressão podem fazer algo para fortalecer a própria resistência. São algumas regras de comporta-mento que podem funcionar como um escudo contra a depressão.

1. Tenha pensamentos otimistas. Ninguém nasce pessi-mista. Pensar de forma negativa é alguma coisa que se aprende e que pode ser esquecida. Por isso, quando alguma coisa sair errada, não se ache incompetente. Pense que é apenas um caso individual, que não deve ser generalizado. Reconheça também que você não é o único responsável por tudo. Lembre que tudo passa e amanhã tudo estará melhor, quem sabe, daqui a pouco mude o panorama. Você já percebeu como a natureza se apresenta chorosa, o céu com nuvens pesadas e escuras, e logo mais o sol brilha forte, o calor chega, as poças de lama secam e tudo está belo outra vez? Assim também é a vida.

2. Tente relaxar mais. Trabalhe, mas programe o seu dia para ter momentos de descontração. Não deixe de ler algo positi-vo, edificante. Ouça músicas que lhe acalmem o coração e os pen-samentos. Saia para um passeio sem compromisso de ir a lugar

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algum. Dê uma volta na quadra. Vá até a praça olhar as crianças brincar. Deixe o sol lhe acariciar o rosto e o vento lhe desarrumar os cabelos. Vá para o jardim. Plante uma flor. Pode a roseira. Ajeite os galhos dos arbustos. Frequente o teatro, uma boa roda de amigos, a praia e o campo, diversificando sempre, para não criar monotonia. Afeiçoe-se a um trabalho voluntário, auxiliando uma instituição, con-tribuindo e sentindo-se útil, responsável.

3. Procure apoio social. Quem sofre de depressão tem a

tendência a se fechar e a resolver tudo sozinho. Por isso, converse com alguém em quem você confie. Alguém que seja capaz de ava-liar seus problemas e ajudar você a resolvê-los. Pode ser um amigo especial, um irmão de crença, um grupo de autoajuda. Por vezes, o depressivo acha difícil até de pensar em deixar suas quatro pare-des. Entretanto, o esforço vale a pena. Visite um templo religioso e confie-se a um diálogo fraterno ou procure um profissional especia-lizado para falar, desabafar e receber sugestões para levantar a sua autoestima.

Não se permita descer ao fundo do poço, nem cair até os últimos degraus da depressão. Se árvores floridas, pessoas felizes e risos lhe causam inveja e o incomodam, comece a exercitar, desde agora, as regras do escudo contra a depressão.

A vida é preciosa demais para não ser vivida em totalida-de. E vivê-la em totalidade é produzir coisas positivas, sentir-se feliz e fazer os outros felizes. É contribuir para o bem-estar de alguém. É ser responsável por uma criatura, uma planta, um vaso de flor, um animal, uma tarefa qualquer. Afinal, todo o sentido da vida se resume no amor, pois todos fomos criados pelo amor de Deus.

Fonte: pt.shvoong.com

ESCUDO CONTRA A DEPRESSÃO

para refletir

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Sob o tema “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”, aconteceu no dia 19 de maio em Curitiba, a Marcha para Jesus 2012, evento

interdenominacional, que reuniu diversas denominações evangélicas da cidade. Essa 19º edição da referida marcha, segundo

divulgação no portal G1 paraná de notícias, contou com cerca de 150 mil pessoas de acordo com a polícia militar.

A marcha saiu da Praça Santos Andrade, ponto de concentração, por volta das 10h30 e percorreu uma das principais vias da

cidade, Rua Barão do Cerro Azul, até o palácio do governo estadual, onde teve seu encerramento com apresentação de cantores

gospel. Dezessete trios elétricos participaram da marcha, e durante o percurso houve várias pausas, onde líderes evangélicos

oraram pela cidade e suas autoridades. A Marcha para Jesus faz parte do calendário oficial de Curitiba, desde 1991 e tem como

característica principal a expressão pública de fé evangélica e a exaltação do nome de Jesus Cristo.

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As necessidades de um mundo em constante mudança e evolução impõem à pregação

As necessidades de um mundo em constante mudança e evolução impõem à pregação

Adas boas novas do evangelho de Cristo, adoção de novas estratégias e revisões constantes Adas boas novas do evangelho de Cristo, adoção de novas estratégias e revisões constantes Ano ensino da teologia. Diante deste panorama, uma questão fica suspensa: a técnica e a Ano ensino da teologia. Diante deste panorama, uma questão fica suspensa: a técnica e a Aestratégia domadas pelo treinamento substituíram “o chamado”? Para se realizar a tarefa Aestratégia domadas pelo treinamento substituíram “o chamado”? Para se realizar a tarefa Aevangelística ainda é exigido que um candidato a pregador tenha uma vocação, não apenas orien-tada pelos interesses do “noviço”, uma vocação recebida como dom?

Para desenvolver este tema, melhor é olhar primeiro para o passado. Um fato unânime que se constata olhando para os três últimos séculos, pela perspectiva de um olhar direcionado à herança dos reformadores, é a de que os evangelistas “fundadores”, por assim dizer, de uma pregação mais próxima às classes populares, baseavam suas atividades unicamente nas escrituras, principalmente nos evangelhos. Isso significa dizer que eles levavam a sério o que a Bíblia diz sobre a realidade humana, perdida e carente de redenção. Eles eram fiéis a uma visão elevada das escri-turas, a qual tinha como prioridade a tarefa evangelística da Igreja.

Se voltarmos nosso olhar para os dias de hoje, a tarefa da Igreja no mundo moderno ganhou duas novas obrigações. Com o advento da teologia da prosperidade e o evangelho liberal, a igreja “gospel” tem a árdua missão de oferecer respostas às doenças e frustrações do mundo moderno; uma espécie de evangelho terapêutico, além de competir com outras atividades sociais tendo de oferecer entretenimento. Deste ângulo é a tarefa de oferecer atividades alternativas em concorrência com as “do mundo”.

Existe aí um paradoxo embutido. O primeiro enfatiza a “salvação espiritual” e o outro uma espécie de “salvação materialista”. O primeiro põe o foco no mundo vindouro, o segundo en-fatiza a presença da igreja neste mundo. O primeiro é um evangelho escatológico, o segundo é um fatiza a presença da igreja neste mundo. O primeiro é um evangelho escatológico, o segundo é um evangelho social, focado nas instituições humanas e organizações eclesiásticas. Não é difícil concluir evangelho social, focado nas instituições humanas e organizações eclesiásticas. Não é difícil concluir que o modelo atual é derivado de um paradigma capitalista, que inclui relações com a “mercadoria” que o modelo atual é derivado de um paradigma capitalista, que inclui relações com a “mercadoria” evangélica. Inescapável é também a concorrência entre as igrejas, especializações para diferenciar evangélica. Inescapável é também a concorrência entre as igrejas, especializações para diferenciar quem melhor desempenha a tarefa evangelística e atraia o maior número de “consumidores” isto quem melhor desempenha a tarefa evangelística e atraia o maior número de “consumidores” isto é, “fiéis”. Público é a medida do sucesso.

Tomada esta consciência, fica o alerta para não perdermos a visão do nosso alvo, embaraTomada esta consciência, fica o alerta para não perdermos a visão do nosso alvo, embara-çados pela perda da autoridade da mensagem do evangelho fundamental, pelas preocupações políçados pela perda da autoridade da mensagem do evangelho fundamental, pelas preocupações polí-ticas, sociais e ambientais e, principalmente, com a eclesiologia exagerada das igrejas locais, as quais ticas, sociais e ambientais e, principalmente, com a eclesiologia exagerada das igrejas locais, as quais produzem diferenciação ao invés de contextualização.

Voltando ao tema, uma pessoa vocacionada, seja ela do meio urbano, ou rural, parte de Voltando ao tema, uma pessoa vocacionada, seja ela do meio urbano, ou rural, parte de uma única convicção e verdade: a salvação vem exclusivamente pela fé em Jesus Cristo. Porém, em uma única convicção e verdade: a salvação vem exclusivamente pela fé em Jesus Cristo. Porém, em diferentes contextos o vocacionado deverá encontrar “técnicas e estratégias” para bradar o mesmo diferentes contextos o vocacionado deverá encontrar “técnicas e estratégias” para bradar o mesmo grito: “Só Jesus Cristo salva!”, “Só Jesus Cristo é o Senhor!”

Entretanto, uma parte da questão ainda permanece: Quem é o vocacionado? DesmistiEntretanto, uma parte da questão ainda permanece: Quem é o vocacionado? Desmisti-ficando a tradição, o vocacionado não é somente a pessoa que recebe um “chamado sacerdotal”. ficando a tradição, o vocacionado não é somente a pessoa que recebe um “chamado sacerdotal”. Certo? Correto! Recuperando a verdade bíblica, todos os que encontraram a salvação em Jesus Cristo são vocacionados! Veja o que ensina Paulo, o apóstolo: “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor (1 Coríntios 1.26-31).escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor (1 Coríntios 1.26-31).escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor

Não é preciso acrescentar mais nada à palavra apostólica. No entanto, a partir disso, a tarefa se especializa pelos dons que cada um recebe do Espírito Santo, lembra-se: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4.11,12). E aí temos uma diferenciação. Nunca indicou uma edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4.11,12). E aí temos uma diferenciação. Nunca indicou uma edificação do corpo de Cristodiferenciação entre “clero”, dotado de dons espetaculares, e “leigos”, carentes de unção. Todos na verdade pertencem a um só corpo, a Igreja de Cristo.

Portanto, “o chamado” é o dom ministerial. Existe uma obra de evangelização que é feita por todos, sem qualquer distinção. Porém, temos de dar ouvidos à escritura e perceber que, para a edificação e fortalecimento desse “corpo” alguns são “chamados”, vocacionados.

Concluindo, o chamado, tão mistificado, nada mais é do que descobrir e aperfeiçoar o dom recebido pelo Espírito Santo para edificação da Igreja de Cristo, os salvos. Por outro lado, nunca podemos perder de vista a tarefa evangelizadora e de mútua edificação que pertence a todos os santos, sem distinção. Este é o ato de “cultivar” as sementes que caem na “boa terra” do Reino de Deus no mundo.

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POR JULIO CESAR PONCIANOCientista social

e mestre em antropologiaProfessor do ITQ CENTRO

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INGREDIENTES500g de ervilhas ou lentilhas secas1/2 kg de costelinha defuma-da (opcional)1 paio defumado (opcional )1 linguiça calabresa defumada3 cubinhos de caldo de galinha1 cebola pequena1 dente de alho1/2 xícara de chá de azeite de oliva2 folhas de louro

INGRED500g de ervilhas ou lentilhas secas1/2 kg de costelinha defumada (opcional)1 paio defumado (opcional )1 linguiça calabresa defumada3 cubinhos de caldo de galinha

culinária

MODO DE PREPAROCozinhe em uma panela de pressão a costeli-nha de porco, quando macia retirar, desossar e reservar. Em um caldeirão, coloque as ervilhas secas, com 2 litros de água. Deixe de molho por 2 horas.Leve para ferver com o caldo de galinha e o louro até se desmanchar (retire a espuma). Bata a ervilha no liquidificador, e reserve. No mesmo caldeirão, faça um refogado com azeite, cebola, alho e a linguiça picada.Junte o creme de ervilhas e água se necessá-rio. Deixe cozinhar até formar um creme mais ou menos espesso. Apurar o sal se necessário e depois servir.

Fonte: tudogostoso.uol.com.brreceita/

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EU AMO A MINHA IGREJA

Amiguinho, você sabe por que nossa igreja tem o nome de Igreja do Evangelho Quadrangular? A nossa igreja começou no coração de Deus, em uma visão dada ao profeta Ezequiel (Ez 1.1-28) e depois foi compartilhada a Aimee Semple Macpherson que fundou nossa igreja em 1923, nos Estados Unidos. O termo Quadrangular refere-se a qua-tro ensinamentos sobre Jesus. São eles: Jesus salva, Jesus batiza com o Espírito Santo, Jesus Cura e Jesus é o Rei que voltará. Nas próximas edições da revista falaremos sobre cada um desses tópicos.Nós devemos amar nossa igreja, devemos viver unidos, pois isso alegra o coração do nosso Deus: “Como é bom e agradável quan-

Rosangela Ferreira . Pastora do Ministério de Crianças

PROGRAMA TEMPO DE CRIANÇA, TODA QUINTA-FEIRARáDIO SARA BRASIL (FM), 7h45 E àS 18h • RáDIO MARUMBI (AM), àS 9h

do os irmãos convivem em união!” (Salmo 133.1). Você ama sua do os irmãos convivem em união!” (Salmo 133.1). Você ama sua do os irmãos convivem em união!igreja? Tem respeitado e cuidado dela? Tem se alegrado em estar nela? Qual sua motivação em ir à casa de Deus? Salmo 122.1 diz “Alegrei-me com os que me disseram: ‘Vamos à casa do Senhor’!”Alegrei-me com os que me disseram: ‘Vamos à casa do Senhor’!”Alegrei-me com os que me disseram: ‘Vamos à casa do Senhor’!Amiguinho que você possa ir à igreja com alegria, querendo ouvir a Deus e aprender cada vez mais de Sua preciosa palavra. Que o Senhor possa ser exaltado e louvado através de sua vida, de seus lábios. Cultuando a Ele de todo coração, pois é isso que Jesus quer, inclusive das crianças: “Dos lábios das crianças e dos recém--nascidos tiraste o perfeito louvor?” (Mateus 21.16). -nascidos tiraste o perfeito louvor?” (Mateus 21.16). -nascidos tiraste o perfeito louvor?

AS CRIANÇAS ESTÃO FELIZCOM JESUS!TENTE LEVAR OUTROS AMIGUINhOSATÉ JESUS.

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A expectativa de vida aumentou significati-vamente. Há apenas um século a média nos países desenvolvidos era de 47 anos e agora está em 78. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE) divulgados em dezembro de 2011 mos-tram que em três décadas o tempo médio de vida no país aumentou 11 anos. Por conta dessa mudan-ça, a meia-idade tem sido reconhecida como um período extremamente produtivo. E, ao contrário do que por muito tempo os cientistas (e as pessoas em geral) acreditaram, o envelhecimento não é, neces-sariamente, sinônimo de decadência. De fato algumas funções, como a área da memória responsável por recordar nomes, entram em declínio. Mas, ao mesmo tempo, a habilidade de formar juízos mais exatos sobre as pessoas e situações relacionadas a finanças, por exemplo, fica mais aguçada. Com o passar do tempo, as redes neurais constroem padrões de ligação que podem ser pensados como camadas entrelaçadas de co-nhecimentos que nos permitem reconhecer ins-tantaneamente as semelhanças entre situações e discerni-las provavelmente com mais precisão do que teríamos na juventude. Descobertas recentes mostram que o cé-rebro da meia-idade, em vez de desistir e ceder, adapta-se. À medida que envelhecemos, ele se tor-na mais ativo e áreas maiores são alocadas para solucionar problemas. Nesse momento, as pessoas que mais exercitam as aptidões cognitivas levam vantagem: são elas que melhor conseguem “rea-

O TEMPO A FAVOR DO SEU CÉREBROPESSOAS MADURAS USAM DE FORMA MAIS FREQUENTE OS DOIS hEMISFÉRIOS CEREBRAIS

prender” a usar suas habilidades. Em alguns casos, como constataram pesquisadores da Universidade Duke, as pessoas maduras começam a usar de for-ma mais frequente os dois hemisférios cerebrais, em vez de “privilegiar” apenas um deles – um recur-so chamado bilateralização. Especialmente aqueles que recrutam a força do poderoso córtex cerebral frontal desenvolvem o que os cientistas chamam de “reserva cognitiva”, uma proteção contra os efeitos do envelhecimento.Esse recurso fornece aos mais velhos, por exemplo, a chegar mais depressa ao ponto central de uma discussão do que os jovens, ou seja: captar a essên-cia, avaliar a situação, sem agir de maneira preci-pitada. Essa reserva cerebral também pode afastar os primeiros sintomas externos de doenças como Alzheimer. E há fortes indícios de que algo simples como a educação – ou o trabalho – seria a chave para construir essa proteção cerebral para a vida inteira. Embora certamente tenha seus riscos au-mentados com a velhice, a demência é uma doença específica. Se mantivermos um caminho normal de envelhecimento, sem grandes enfermidades, nosso cérebro poderá permanecer em condições relati-vamente boas. Agora que a ciência sabe que não perdemos milhões dessas células ao envelhecer, de repente parece plausível que, se olharmos com bastante atenção, descubramos maneiras mais fá-ceis de manter nossos neurônios em boa forma.

REVISTA MENTE E CÉREBRO, ED. 228 – JANEIRO 2012Disponível em: www.uol.com.br/vivermente/artigos/

o_tempo_a_favor_do_seu_cerebro.html

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geramgrandes mudanças

pequenos gestos

PARTICIPE!TEL 41 3252.7215ALBERTO FOLLONI, 143

DOE ALIMENTOS PARA QUEM PRECISA!ENTREGUE SUA DOAÇÃO NAAÇÃO SOCIAL · PRIMEIRA IEQ

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geramgrandes mudanças

pequenos gestos

PARTICIPE!TEL 41 3252.7215ALBERTO FOLLONI, 143

DOE ALIMENTOS PARA QUEM PRECISA!ENTREGUE SUA DOAÇÃO NAAÇÃO SOCIAL · PRIMEIRA IEQ

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Sabe quando algo vazio está cheio de nada? Isso é o vácuo. Esse fenômeno sempre me fascinou, pois ima-gino um lugar que é completamente desprovido de algu-ma matéria. Um lugar onde nem o som passa. Um lugar onde a solidão do nada é absurdamente grande. Um lugar onde o nada toma um sentido. E precisamos entendê-lo em nossa vida, já que enquanto achamos que temos força e condição para fazer tudo, o nada perde o sentido, pois sempre trabalhamos com algo concreto, e “concretude” é o oposto de “nada”. E quando perdemos esse sentido é porque nos achamos fortes o suficiente para enfrentarmos tudo. Veremos que com o “tudo” temos força, porém o “nada” pode nos deixar perplexos e imobilizados. Agora, o nosso Deus é especialista em fazer tudo do nada. Ora, se Deus fez o mundo do nada, o que é para Ele criar algo novo do nada? E aí começam os ensinamentos. Quando você está numa posição que não pode fazer nada, está num vácuo de possibilidades. É aí que entra o especialista em impossíveis. Então, quando estamos naquele ponto em que não temos respostas humanas possíveis para os nossos problemas e angústias, quando não conseguimos ouvir ninguém, pois o vácuo impede que o som se propague, é nessa hora que devemos esquecer nosso aparelho auditi-vo e usarmos os “ouvidos” espirituais para que possamos ouvir o cicio de Deus. Elias quando entrou na caverna (de-pressão) e de lá não queria sair, escutou sons e tormentas, porém, foi a voz mansa e suave de Deus que o tirou da-quele lugar. Ele estava com a alma no vácuo e som algum ele ouvia. Contudo, a voz do Senhor ultrapassou esse vazio e o alcançou: “E depois do terremoto um fogo, porém o Se-

nhor não estava no fogo; e ainda depois do fogo uma voz mansa e delicada. E ao ouvi-la, Elias cobriu o rosto com a capa e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. E eis que lhe veio uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?” (1 Reis 19.12-13). O Espaço sideral é composto por mais de 70% de vácuo. Portanto, o vácuo predomina. O nada é abun-dante. Estranha essa colocação como o nada é abundante, mas é a realidade. E a nossa vida é cheia de nada, cheia de vácuo. E como resistimos? Como passamos por isso sem sermos atingidos pela falta de matérias essenciais à nossa alma? Porque temos e ouvimos Aquele que tudo pode. Cientistas descobriram que do vácuo pode surgir matéria. No site UOL lemos essas frases: “Pela primeira vez, uma equipe de físicos afirma ter conseguido gerar coisas desse ‘nada’ quântico. Mais especificamente, eles fizeram com que vácuo quântico gerasse fótons reais”. Ou seja, viram que do nada pode ser gerado algo. E nós, crentes, já sabíamos há muito tempo. Fótons são, dentro da física quântica, uma partícula. A luz pode ser uma onda como uma partícula. E do nada Deus fez a Luz, portanto, fótons. E milhares de anos depois os cientistas provaram que do vácuo pode se gerar luz. Em Gênesis 1, versículos de 1 a 3, lemos: ”No princípio criou Deus os céus e a terra. A terra era sem for-ma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. Disse Deus: haja luz. E houve luz”. Mais uma vez a ciência (tentando mostrar que tudo tem explicação) chegou a mostrar um dos feitos de Deus que está relatado na Bíblia. Coloque seu “vácuo” nas mãos de Deus e veja o que Ele fará.

VáCUO, VAZIO ChEIO DE NADA

LUIZ PIANOwSkICIENTISTA E DOUTOR EM TECNOLOGIA FARMACêUTICA

PIANOwISkI.BLOGSPOT.COM

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Page 11: Voz de Esperança - Junho 2012

LyNDON JOhNSON L. SANTOS E PATRíCIA LUCIANE SANTOS LIMA • MINISTÉRIO DE CASAIS . PRIMEIRA IEQ

O mundo tem se tornado mais dinâmico, mediante a uti-lização de avançadas tecnologias, de modo a realizar multitarefas ao mesmo tempo. Tem-se na palma da mão aparelhos de última geração, de alto desempenho, que impõe disponibilizar ao usuário em tempo integral acesso às variadas informações e executar as mais diversas ati-vidades. Com isso, pais e filhos estão muito atarefados e perdendo por completo o controle das famílias, fato preponderante para uma sociedade cada vez mais violenta, vitimada pelo álcool e pelas drogas. Não há melhor receita que dedicar tempo à família, pro-porcionando momentos de oração, dedicação em amor, instrução, lazer etc. Enfim, tempo em quantidade e de qualidade. A questão é encontrar na agenda esse tempo. Remota-mente não existia tanta tecnologia que podemos afirmar, sem medo de errar, tem roubado boa parte do tempo da família. E nem por isso as pessoas deixavam de alcançar bons resultados. Não que a modernidade seja negativa. A tecnologia, se bem usada, deveria conceder mais tempo para outras tarefas, dentre as quais dedicar-se à família. Todavia, a ganância humana aproveita da velocidade da tecnologia para inventar mais coisas, com vista a produzir cada vez mais, numa busca desenfreada por riqueza ou status, envolvendo-se cada vez menos com a família. Daí, então, perde a maior riqueza desta terra: a família. Estará consumada a vontade do inimigo, que veio para roubar, matar e destruir? O ladrão só vem para roubar, matar e destruir (João 10.10a). Nosso inimigo é astuto, e quando permitimos, ele nos faz vítimas de nós mesmos, sem que percebamos. Ele rouba precioso tempo do convívio familiar, entre cônjuges, pais e filhos, parentes mais próximos e até mesmo amigos. Muitos pais e filhos ficam grande parte do tempo dedi-lhando seus iPads, iPods, palmtops, smartphones, internet etc., ou em

frente à televisão, especialmente nos horários destinados à família, como almoço, repouso, estudo, oração, passeio em família, momen-tos de lazer, subtraindo por completo o diálogo. Não entregamos nem mesmo dois por cento do dia à fa-mília. Muitos são os que nada entregam. Isso também decorre do afastamento de Deus, porquanto, na mesma proporção, nossa agen-da não tem espaço para Deus. Vigiem e orem para que não sejam tentados. É fácil querer resistir à tentação; o difícil mesmo é conseguir (Marcos 14.38). Em nossa casa, percebemos essa cilada e temos conversado a respeito do uso de telefone celular, internet, iPod, iPads, dentre outros, limitando à necessidade de cada um e proibindo em horários do conví-vio familiar, inclusive desligando-os. Com isso, podemos ter um tempo para oração, um tempo para almoço juntos, um tempo para ajudar as crianças em suas tarefas escolares, um tempo para lazer etc. Portanto, obedeçam a Deus e enfrentem o Diabo, que ele fugirá de vocês (Tiago 4.7). Nosso trabalho é importante, mas de nada adianta ter tra-balho e não onde aplicar nossos recursos financeiros, ou mesmo ficar doente. Sem esses cuidados, restarão frustrações generalizadas de cônjuges, filhos solitários e entregues ao mundo, muitas vezes droga-dos e alcoólatras, além da provável dissolução da família. Afinal, “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?” (Lucas 9.25). Que Deus assim nos ajude a aproveitemos do convívio familiar em sua plenitude e colhamos os bons frutos que ele pode proporcionar. Que desfrutemos desta vida com as ferramentas que Deus nos tem dado, usando-as corretamente, como bênção, mas não permitamos que elas sejam armas entregues ao inimigo, crentes nas palavras de Jesus: Eu vim para que tenham vida e a tenham em abun-dância (João 10.10b).

O TEMPO QUE INVESTIMOS NA FAMÍLIA MOSTRA A IMPORTÂNCIA QUE DAMOS A ELA. NÃO BASTA TER QUALIDADE, É PRECISO QUANTIDADE TAMBÉM QUE SEJA SUFICIENTE PARA SUPRIR AS NECESSIDADES DE CADA MEMBRO ENVOLVIDO” (JOSUÉ GONçALVES).

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Trabalhar em equipe e construir bons relacionamentos no trabalho necessita muito mais do que habilidade técnica. É necessária uma nova percepção sobre as

pessoas: a aquisição da competência interpessoal. Durante os últimos anos as organizações têm se deparado com a alta exigência do mercado e a alta competitividade e, para tanto, tem se buscado meios para se tornarem mais competitivos. Uma das formas que as empresas têm encontrado é a de passar a enxergar o tra-balhador de forma diferente. Hoje, em toda e qualquer organização que queira obter êxito, não se admite mais o profissional individualista, exige-se profissionais que sai-bam trabalhar em equipe e, principalmente, saibam se integrar e criar sinergia com as pessoas. O processo de interação humana está presente em toda a organização e é o que mais influencia no rumo

das atividades e nos seus resultados. Este fato, porém, não foi ainda devidamente reconhecido e avaliado. Por isso mesmo, sucedem-se surpresas, frustrações, eventos ines-perados que trazem desconforto, perplexidade e insegu-rança aos gestores. Mesmo as situações bem planejadas podem fugir ao seu controle e configurar-se, na prática, de forma bem diferente do esperado (MOSCOVICI, 2002). Como conviver com os outros no trabalho, tra-balhar em equipe e criar sinergia, sem conhecer a fundo cada um e sem entender alguns aspectos do seu próprio comportamento? Assim como de maneira individual, as pessoas quando estão em grupo possuem padrões próprios para funcionar e agem de forma diferente do que quando es-tão sós. O grupo não é a simples soma de indivíduos e comportamentos, ele assume configuração própria que influencia nas ações e nos sentimentos de cada um,

proporcionando sinergia, coesão, cooperação e co-ordenação, simpatia, carinho, harmonia, satisfa-

ção e alegria, ou mesmo, antipatia, tensão, hostilidade, insatisfação e tristeza. O mais

curioso é que, mesmo o ser humano não conhecendo profundamente as pesso-

as, possui noções empíricas (expe-riências práticas) sobre as reações dos outros e já desenvolveu certa habilidade para lidar com as formas previsíveis de atuação de diferentes pessoas. Entretanto isto não impede que haja distorções no relaciona-mento interpessoal e interpretações errôneas sobre as pessoas e seus comportamentos em grupo. Um ponto importante para essa mudança de paradigma é a

UMA NOVA ÓTICA NOS RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS

ANDERSON ALBERTO CANFILDPsicólogo, consultor da comportamento psicologia do trabalho e professor do CET nas áreas de Gestão.

Disponível em: http://www.comportamento.com.br/artigos-detail.php?id_artigos=8

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aquisição da competência interpessoal pelos profissionais do mercado. A competência técnica para cada profissio-nal não é posta em dúvida, claramente todos reconhe-cem que o profissional precisa ser competente em sua área específica de atividade. A competência interpessoal, porém, só é reconhecida para algumas categorias profis-sionais notórias, tais como assistência social, psicoterapia, magistério, vendas, serviços de atendimento ao público em geral. Em cada profissão os dois tipos de competência são necessários, embora em proporções diferentes. O pro-blema consiste em discernir e aprender qual a proporção adequada para prover serviços de alta qualidade, ou seja, para um desempenho superior. Cada tipo ou dimensão de competência é inter-dependente de outra. Assim, a maneira pela qual um ge-rente, advogado ou médico faz as perguntas (tendo ou não estabelecido um clima psicológico favorável e uma relação de confiança) pode influenciar as informações que recebe. Neste exemplo, a competência interpessoal (processo) é tão importante quanto a competência técnica de formular as perguntas adequadas (conteúdo das perguntas). Se a competência técnica pode ser adquirida através de cursos, seminários, leituras e experiência ou prática, a competência interpessoal necessita treinamento especial de laboratório. Segundo Argyris (1968), competência interpes-soal é a habilidade de lidar eficazmente com relações de acordo com três critérios:1) Percepção acurada da situação interpessoal, de suas va-riáveis relevantes e respectiva inter-relação;2) habilidade de resolver realmente os problemas, de tal modo que não haja regressões;3) Soluções alcançadas de tal forma que as pessoas envol-vidas continuem trabalhando juntas tão eficientemente, pelo menos, como quando começaram a resolver seus

problemas. Dois componentes da competência

interpessoal assumem importância capi-tal para discernir e aprender a proporção adequada: a percepção e a habilidade

propriamente dita. O processo da per-cepção precisa ser treinado para uma

visão acurada da situação interpesso-al. Isto significa um longo processo de crescimento pessoal, abrangen-do autopercepção, autoconscien-

tização e autoaceitação como pré-

-requisitos de possibilidades de percepção mais realística dos outros e da situação. Esse treinamento perceptivo não se realiza espontânea nem facilmente, mas requer treina-mento especial, demorado e muitas vezes sofrido, exigin-do coragem e disponibilidade psicológica do treinando no exercício de dar e receber feedback. O autoconhecimento só pode ser obtido com a ajuda dos outros, por meio de feedback, o qual precisa ser elaborado para autoaceitação. Se o indivíduo tem percepção mais acurada de si, então pode, também, ter percepção acurada da situação inter-pessoal. A habilidade propriamente dita, ou melhor, a forma de fazer, pode ser desenvolvida de forma informal através de um espaço coletivo de discussão acerca das variáveis e dos conteúdos presentes nas relações intra e extra grupo. Segundo DEJOURS (1994), é necessário abrir um espaço interno de discussão que vá além do conhe-cimento técnico e da divisão do trabalho, “onde o traba-lhador possa discutir as regras de consenso para trabalhar em conjunto e a elaboração de confiança entre trabalha-dores”. É necessário criar grupos em que os sujeitos apre-sentem expectativas, determinem objetivos e definam a ordem das atividades e das relações. Quando se está a par destas diversidades torna--se mais fácil compreender porque certos grupos têm di-ficuldade para definir seus objetivos e fins, e os métodos de alcançá-los. É impossível conhecer tudo sobre os indi-víduos de um grupo, entretanto, se forem compreendidos e percebidos como pessoas, quais seus motivos básicos, e conhecidos os pontos em que querem ser satisfeitos, pode-se mais facilmente caracterizá-los como individuali-dades. Determinando os pontos de concordância, os estímu-los que os impulsionarão a melhor compreender os seus atos. A nova ótica é a de perceber e enxergar este grupo ou indivíduo de forma diferente da usual, é mu-dar nossa forma de enxergar. É perceber antes de tudo e, conforme descreve SChUTZ (1989), “O quanto nossa per-cepção pode ser profundamente condicionada. Se poucos minutos ou horas podem ter tal impacto em nossa ma-neira de ver as coisas, o que dizer dos condicionamentos que duram a vida inteira, sendo a nossa fonte de atitudes e comportamentos”. Portanto, avaliar a nossa conduta, nossos com-portamentos e percepções frente aos outros é o primei-ro passo para que haja coesão nas relações grupais, bem como, para que se crie sinergia e condições reais de se ganhar mais competitividade através das pessoas.

UMA NOVA ÓTICA NOS RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS

ANDERSON ALBERTO CANFILDPsicólogo, consultor da comportamento psicologia do trabalho e professor do CET nas áreas de Gestão.

Disponível em: http://www.comportamento.com.br/artigos-detail.php?id_artigos=8

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É UMA BOA hISTÓRIA? ENTÃO, CONTE DE NOVO!

MINISTÉRIO DE EVANGELISMO INFANTIL DA PRIMEIRA IEQ

Sempre convidava Dona Jorgina, uma senhorinha que é mãe de meus ex-alunos, para ir à igreja comigo. Ela falava que iria, marcava, mas na hora alguma coisa saía errado, e acabava não indo. Certo dia, quando eu estava indo buscar uma gatinha que ganhei da mãe de outro aluno do Centro Municipal de Edu-cação Infantil (CMEI) onde trabalho, passei em frente da casa da Dona Jorgina e me deu um aperto no coração muito forte, uma vontade de chorar, pensei então que se ela aceitasse gostaria de abrir ali um GP kids (Grupo Pequeno para crianças). Na volta a chamei, falei do meu desejo, ela ficou superanimada e queria que eu começasse naquele mesmo dia. No primeiro encontro cheguei à pequena e humilde casa e uma das crianças estava deitada no sofá. A mãe falou que o menino tinha passado mal o dia todo, orei por ele e dei prossegui-mento à reunião. Às vezes me empolgava e falava alto, o meni-no se mexia, mas não acordava. Quando terminei de contar uma história, as crianças queriam que a contasse novamente, expliquei que não, pois o menino que estava doente precisava descansar, mas que na próxima semana estaríamos juntos novamente. Nisso ele levanta e fala: “Conta de novo tia”. Então a reunião começou novamente, a mãe não se continha de tanta alegria. Quando saí de lá, o menino estava pulando no sofá e pedindo comida. Aquelas crianças amam as histórias da Bíblia, interagem quando as conto e também fazem as mães participarem. Todos gostam muito de cantar e orar comigo. É gratificante, fico muito feliz por Deus estar me usando para abençoar crianças e suas famílias. Desejo que Deus utilize ainda mais da minha vida para abençoar aos outros.

Michelle Cristiane BastosEducadora Infantil e Facilitadora de GP Kids

O GP Kids é um projeto que usa encontros semanais, alegres e envolventes para reunir crianças da vizinhança, levando para elas a mensagem de salvação e fornecendo ensino da pala-vra de Deus. Os encontros podem ser realizados simultaneamente aos GPs de adultos, ou em horários e locais específicos para as crianças. Quando os discípulos tentaram impedir as crianças de chegarem até Jesus, o mestre foi enfático e, após repreender os discípulos por aquela atitude, fez uma das declarações mais claras sobre o valor das crianças e seu amor por elas: “Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais porque dos tais é o reino dos céus” (Mc 10.14). Para aqueles que desejam tornar o amor de Deus co-nhecido às crianças, oferecemos capacitação, kit de material didá-tico e acompanhamento sistemático.

INFORMAçÕES 41 3151.5108

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A pós-modernidade e a singularidade de Cristo O mundo está mudando com uma rapidez incrível e com intensidade cada vez maior. Mudanças sempre existiram na história da humanidade, mas não com o volume e a rapidez com que ocorrem hoje. Vários fatores contribuem para isso: as mudan-ças econômicas, tecnológicas, culturais, políticas, ecológicas, o ad-vento da Internet, a globalização, a competitividade de mercado, o aumento da população etc. As últimas décadas do século 20 e início do 21 têm sido caracterizadas pelo movimento filosófico/social que rompeu com tudo o que, historicamente, se tinha como verdade absoluta e fundamental, da qual não se poderia abrir mão. Esse movimento tem tomado vários nomes como: secularismo, relativismo, pós--modernismo, pluralismo ou modernidade líquida. De forma resumida, é possível dizer que a pós-mo-dernidade é a condição sócio-cultural e estética do capitalismo contemporâneo. Zygmunt Bauman, um dos principais populari-zadores do termo pós-modernidade, atualmente prefere usar a expressão “modernidade líquida” - uma realidade ambígua, mul-tiforme, na qual, como na clássica expressão marxiana, “tudo o que é sólido se desmancha no ar”. Para Ferreira dos Santos, “a pós-modernidade é o nome aplicado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas sociedades avançadas desde 1950, quan-do, por convenção, se encerra o modernismo (1900-1950)”. Stanley J. Grenz, afirma que os pensamentos pós--modernos tiveram início na filosofia de Fredrich Nietzsche (1844-1900). Observe alguns destes pensamentos e tire suas próprias conclusões: “A verdade é uma coisa subjetiva na cabeça de quem cria. A verdade está na forma de como eu a vejo, mas não subje-tivamente. O que é verdade para mim pode não ser verdade para outra pessoa. A verdade não está em nenhum outro lugar que não seja a mente humana. A verdade é expressão da linguagem que criamos, portanto ilusória”. Estas afirmações de Nietzche corromperam nossa so-ciedade, pois dão liberdade para o homem se desfazer dos valores e das verdades conquistadas pela humanidade durante séculos. Elas colocaram o “ego” (o individual) como centro autodetermi-nante do mundo. Nossa geração passou a questionar ou a rejeitar quase todos os valores e os conceitos que antes eram tidos como verdadeiros. Hoje nada mais é “verdade absoluta”; tudo é relativo. O que é verdade para uns, não precisa, necessariamente, ser ver-dade para outros. Esta doença social é marcada por uma tendência a re-pudiar a possibilidade de qualquer conhecimento seguro e sólido da verdade. É a rejeição de toda expressão de certeza. É a des-construção sistemática de qualquer reivindicação da verdade, isto é, não se deve assumir uma postura final em temas como teo-logia sistemática, divórcio, aborto, relacionamentos sexuais fora do casamento, céu e inferno, conduta ética etc. Pelo contrário, o pós-modernismo é a rejeição de toda expressão de certeza. Na

realidade, as incertezas e o questionamento se tornaram a nova verdade. Influenciados por esta desconstrução da verdade, as pessoas têm se tornado senhoras de suas vidas. No lugar dos va-lores cristãos, da família e de uma conduta ética aceitável, o que tem direcionado a ação de nossos jovens tem sido o egoísmo, a preferência comportamental, o entretenimento, o prazer e a rea-lização pessoal. É por isso que nossos jovens e adolescentes têm ques-tionado cada dia mais as ordens de seus pais. Eles não querem seguir regras, não querem se submeter aos valores morais que consideramos absolutos. Não se submetem porque se acham no direito de questionar todas as coisas. “Inconscientemente” se apóiam em Nietzche e querem estabelecer suas próprias verda-des. Desejam ditar suas leis e escolher seus próprios caminhos, mesmo que sejam absolutamente contrários aos ensinamentos que a Bíblia advoga como verdade. Este relativismo de verdades provoca uma confusão sem precedentes, pois se não existe uma verdade absoluta te-mos que conviver com várias “verdades” na mesma comunidade. Cada um se adapta àquela que lhe convém. Cada um faz o que lhe parece melhor. Este tipo de pensamento está fazendo nossa sociedade regredir. O livro de Juízes, escrito há mais de 3.000 anos, registra que, “Naquele tempo não havia rei em Israel, cada um fazia o que bem entendia” (Jz 21.25). Da mesma forma, Paulo questiona a ação dos gentios afirmando que “não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos” (Rm 2.14). Nos versos subsequentes, o apóstolo adverte que o homem precisa ser orientado por leis divinas, gra-vadas no coração por Cristo Jesus. As leis ou verdades que regem o homem não podem vir dele mesmo. O homem não tem condições de estabelecer um código de leis nascido nos próprios interesses ou na subjetividade do ser humano. Esse código precisa ser estabelecido por alguém singular. Alguém que possui supremacia sobre o homem – seu Criador. Esta é a primeira grande coisa que foi perdida nesta so-ciedade pluralista. Ela tem que ser recuperada a qualquer custo, ou nunca o cristianismo será aquilo que o seu Redentor é: Verdade. Em João 14.6 Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Cristo é a verdade absoluta capaz de aferir, ou de regular todas as outras “verdades”. Cristo é a verdade capaz de transformar nossa sociedade. Ele é o padrão de conduta perfeito, a referência para os valores sociais. Ele é a verdade singular que liberta as vidas encar-ceradas neste turbilhão de “verdades”. Esta é a única verdade que pode vencer a pós-modernidade: ensinar que existe uma verdade absoluta e um padrão perfeito para seguirmos, a saber, Jesus Cris-to de Nazaré.

Silvio FaustiniPastor-auxiliar . Primeira IEQ . Mestre em Teologia

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mundo. Também participam de encontros especiais como Can-tinhos missionários, viagens missionárias, celebrações, cultos domésticos e escrevem cartas aos missionários. Além disso, uma vez por ano participam da programação do culto de mis-sões da nossa igreja. A obra missionária não pode parar! Investir em mis-sões com crianças é garantir a continuidade da obra de Deus. Acreditamos que inúmeros frutos estão sendo colhidos, através da intercessão e que muitas dessas crianças estão sendo pre-paradas por Deus para irem a campos missionários. As crianças nos surpreendem com o seu envolvimen-to nesse trabalho, com suas orações, testemunhos e dedicação. Também nos sensibilizam e nos fazem acreditar no valor de se envolver as crianças em missões. Ao longo de nossa história, temos ouvido testemunhas de pessoas que se interessaram por missões através de trabalhos realizados com as crianças. Elas não podem ficar de fora. Agradecemos a Deus por esse trabalho. Cremos que este é um sonho de Deus e que Ele está no controle. Ao longo destes anos desfrutamos de inúmeras bên-çãos e cremos que bênçãos ainda maiores virão.

Nossa igreja tem o privilégio de cumprir sua missão de despertar a consciência missionária também entre as crian-ças. Elas fazem parte desta realidade. O Clubinho Amai nasceu para despertar nas crianças essa consciência missionária e levá-las a intercederem por mis-sões. Esse trabalho acontece desde 2003. Nestes anos de existên-cia passamos por muitas experiências, sempre buscando despertar na criança o amor por missões. Esse trabalho conta com uma equi-pe que se empenha e coloca o coração nesse trabalho, buscando conscientizar a criança do seu valor na obra missionária. Ensinar missões às crianças é uma tarefa muito especial. Enquanto permitimos a cada uma vivenciar as experiências mis-sionárias e as diferenças culturais, estamos formando nelas uma consciência bíblica e preparando cada uma para cumprir o “ide” de Jesus. Desde já, as crianças são despertadas e encorajadas a inves-tir na obra missionária, aprendendo não apenas a serem ouvintes, mas participantes. As crianças compreendem que fazer missões é um ato de obediência, fidelidade e amor a Deus. Nos encontros as crianças têm a oportunidade de absorver conceitos básicos sobre missões, participar de encon-tros temáticos, orar por missionários, povos e nações de todo o

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QUAL É A DIFERENÇA ENTRE REUSO DE MATÉRIAS E RECICLAGEM? Existem vários processos que beneficiam o meio ambiente e garantem uma destinação adequada ao lixo. Entre essas medidas podemos destacar a reciclagem e o reuso de materiais como plástico, vidro, borracha e papel. A diferença fundamental entre a reciclagem e o reu-so está no processo e no resultado final. Na reciclagem o lixo é transformado em outro tipo de material. Ou seja, o material é processado e transformado. Por exemplo: a borracha pode ser reciclada e misturada ao concreto. Já no caso do reuso, o lixo não passa por nenhum processo de transformação. Ele apenas é empregado com uma utilidade diferente da proposta inicial. Ou seja, uma garrafa de refrigerante pode ser transformada numa luminária a partir de técnicas de artesanato. A reutilização também é chamada de reaproveitamento.

COMO É FEITA A RECICLAGEM DE PNEUS NO MUNDO? Pneus levam, em média, 80 anos para se decompor no meio ambiente. Por isso, são muitos os esforços mundiais para a reciclagem deste produto Os pneus, quando reciclados, podem ser utilizados na forma de combustível alternativo, na fabricação de solados de sapatos e tapetes para automóvel e até na fabricação de cimento para asfalto. No mundo, quatro grandes fabricantes de pneus se uniram para garantir a reciclagem do material descartado, Brid-gestone, Firestone, Goodyear, Michelin e Pirelli fazem a coleta e encaminham o material para as empresas de transformação. Hoje, são descartados aproximadamente 800 milhões de pneus por ano no mundo. Para tentar solucionar o problema, alguns países implantaram a recauchutagem de pneus, técnica que consis-te em adicionar novas camadas de borracha aos pneus velhos.

Os Estados Unidos estão em primeiro lugar no mundo na recauchutagem de pneus. A reciclagem de pneus é levada a sério por vários países. Assim, o investimento nesse setor é grande e os estrangeiros se destacam pela moderna gestão desse tipo de resíduo. Pelo mundo, o processo de recuperação de pneus se dá, principalmente, pela separação da borracha vulcanizada de outros componentes, sendo que todos os resíduos recebem destinação ou são transformados, gerando lucro para as recicla-doras e para as indústrias. Nesse processo, os pneus são cortados em lascas e purificados, em seguida são moídos e submetidos à digestão em vapor d’água e produtos químicos. O produto final é refina-do até se transformar em grânulos de borracha.

POR QUE RECICLAR PILHAS A reciclagem de pilhas é extremamente importante para o meio ambiente. Isso porque esse tipo de material con-tém metais pesados em seu interior. As pilhas, quando descartadas de maneira inadequa-da, não se degradam no meio ambiente e causam prejuízos à saúde humana e à natureza por possuírem zinco, chumbo e manganês em sua formação. Outras substâncias como o mercúrio, o cádmio e o cloreto de amônia também estão na composição. Assim, reciclar esse tipo de produto garante mais qualidade ao lixo encontrado nos aterros sanitários. A cada ano, o mundo fabrica cerca de 800 milhões de unidades de pilhas. Esse material pode contaminar o solo, a água e os animais, e pode causar doenças como anemia, paralisia parcial e câncer no seres humanos. Hoje, existem programas específicos para a recicla-gem de pilhas e baterias. No entanto, é preciso que a popula-ção se conscientize da importância desse tipo de reciclagem.

SITEDECURIOSIDADES.COM

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A jornada estendida e a pressão por resultados são algumas questões que influenciam no estresse causado pelo trabalho. Entretanto, algumas situações irritantes que acon-tecem na empresa também contribuem para o problema. Assim, ouvimos especialistas para saber como lidar com as situações mais irritantes no ambiente corporativo. De acordo com a vice-presidente da ABQV (Associa-ção Brasileira de Qualidade de Vida), Sâmia Simurro, de modo geral, as pessoas lidam melhor com as situações irritantes, tanto no trabalho, como na vida pessoal, quando elas têm um bom gerenciamento do emocional, além de autoconheci-mento. Em outras palavras, diz ela, “quando sabem dos próprios limites e conhecem as próprias fraquezas”. Considerando as situações que mais irritam os pro-fissionais no ambiente de trabalho, a consultora sênior de RH da Ricardo Xavier Recursos humanos, Emília Dias, e a diretora da De Bernt Entschev human Capital, Ruth Bandeira, elabora-ram algumas dicas. Veja a seguir. Assim como acontece na vida pessoal, ser alvo de inveja na vida profissional também pode acontecer. Ao per-ceber uma situação assim, é melhor chamar a pessoa para uma conversa. “É importante ter em mente que quem está com problema é o outro e não o profissional que se sente invejado”, diz Emília. Ruth concorda e completa: “neste caso, durante a conversa (que deve ser sutil, sem acusações), é interessante destacar que o trabalho da pessoa é importante e também traz resultados positivos”. A falta de comprometimento de colegas e, sobretudo de liderados, também é um fato que costuma causar irritação nos profissionais. Assim, segundo Ruth, ao se deparar com um problema deste tipo, é interessante que os colegas tentem con-versar com a pessoa em questão e, caso a situação não se resol-va, e os outros tenham de arcar com as tarefas do descompro-missado, avaliar se é pertinente ou não conversar com o gestor. No que diz respeito ao líder, este deve deixar claro

para os liderados as responsabilidades de cada um. Emília concorda e acrescenta a importância de o gestor investigar se a pessoa está passando por algum problema sério. “É interessante que o líder investigue o que está acontecendo, mas, se a pessoa não se expor e não demonstrar mudanças, não há alternativa se não optar pela demissão, an-tes que ocorra um impacto maior sobre a equipe”, diz Emília. Na opinião das consultoras, este é o pior mal que pode haver em uma empresa. “É intolerável, visto que elimi-na o bem-estar”, ressalta Ruth. Nesta situação, aconselha Emília, o melhor a fazer é escutar para não parecer grosseiro e deixar o fofoqueiro assim que possível. Quanto ao líder, o ideal é que este se co-loque à disposição da equipe e procure esclarecer, o quanto antes, qualquer rumor que surgir. Não é raro nas rodinhas que falam de assuntos desa-gradáveis que ocorrem no ambiente de trabalho surgir algum caso de pessoas que têm colegas que se consideram chefes. De acordo com as especialistas, entretanto, na maior parte dos casos, isso acontece por conta da pessoa não ter claro qual é o seu lugar na hierarquia. Dessa forma, destacam, volta o conse-lho: o líder deve esclarecer quais as responsabilidades de cada um e deixar claro quem se reporta a quem. Ruth, contudo, lembra que se, ainda assim, a pes-soa continuar acreditando que possui um cargo mais alto do que tem na realidade, o melhor a fazer, como colega de tra-balho, é tentar absorver os conhecimentos a mais que aquele profissional possa ter. Para a consultora da Ricardo Xavier, esta é uma das maiores “saias justas” que podem ocorrer no ambiente corpo-rativo. Contudo, na opinião dela, após o fato consumado, se a pessoa não tem como provar, não há nada que se possa fazer. Já para se prevenir de situações como essa, Emília sugere que as pessoas sejam discretas ao colocar suas ideias, ou, sempre que possível, façam suas sugestões por e-mail, e as envie para o maior número permitido de pessoas envolvidas.

FONTE: www.DINhEIRO.BR.MSN.COM/FOTOS/CARREIRAS-ESPECIA-LISTAS-DÃO-DICAS-DE-COMO-LIDAR-COM-SITUAçÕES-IRRITANTES

ESPECIALISTAS DÃO DICAS DE COMO LIDAR COM SITUAçÕES IRRITANTES

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Sob o tema Artista por estratégia, o acampeteatro 2012 reuniu no CETE, cerca de 500 participantes, entre brasileiros, paraguaios e argentinos.

No mundo de hoje, cercados pela globalização e facilidade de acesso a diferentes conteúdos, além das inúmeras mensagens e informações que recebemos através das mídias, a intolerância, crítica e impaciência colaboram para que quando o assunto é Jesus Cristo poucos estejam disponíveis ou interessados em ouvir. Por isso, precisamos de estratégias, táticas para prender a atenção, entreter e cumprir a nossa missão.

Artista normalmente vem acompanhado da ideia de reconhecimento, apesar disso, não fazemos dessa sugestão nosso foco e incentivo para as apresentações, vamos muito além desta rasa inquietação, somos artista por estratégia, espiões camuflados na sociedade civil, procurando um caminho para a evangelização dentro de um grande estereótipo não só do que é arte mas também sobre o mundo cristão.

Não procuramos fama ou glória, nos movemos pelo amor de Cristo e por isso, sempre que necessário, nos “transformamos” em artistas e rodamos o mundo promovendo a palavra de Deus. Baseados no texto de 1 Corintios 9.22 que diz:”Quando estou entre os fracos na fé, eu me torno fraco também a fim de ganhá-los para Cristo. Assim eu me torno tudo para todos a fim de poder, de qualquer maneira possível, salvar alguns.”

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REUNIÕES ESPECIAIS

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Dia 3 - domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 8 - sexta-feira às 14h30

CULTO DA FAMÍLIA

Dia 10 - domingo às 9h, 16h30 e 19h

CULTO DE MISSÕES

Dia 17 - domingo às 9h e 19h

BATISMO Disse Jesus: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16).Dia 24 - domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 27 - quarta-feira às 14h30

MINISTÉRIO COM SURDOS

Ativ

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es Atendimento - de terça à sexta, das 13h às 19h.

Serviços• encaminhamento para trabalho• atendimento familiar• auxílio intérprete (para médico, advogado etc).

Reuniões• Sábados - Culto em LIBRAS às 18h (Cenáculo)• Domingos - Culto com intérprete às 9h e 19h • Grupo de estudo - quintas às 18h (casa ao lado da Catedral)

[email protected]

PROJETO NOS BRAÇOS DO PAIRe

uniõ

es O Projeto “Nos Braços do Pai” é um ministério da Primeira IEQ que realiza um trabalho com pessoas portadoras de necessidades especiais.As reuniões acontecem aos sábados, das 17h às 18h, na rua Alberto Folloni, 125 (casa ao lado da Primeira IEQ).Contato pelo fone 9205 7073 (Magali) ou email [email protected]

CAMPANHA PELA FAMÍLIA

20 do

min

go

Batalhando pela minha família[...] lutem por seus irmãos, por seus filhos e por suas

filhas, por suas mulheres e por suas casas” (Neemias 4.14b).

Todo segundo domingo do mês9h, 16h30 e 19h

Participe, lute e vença pela sua família!

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Page 22: Voz de Esperança - Junho 2012

AS MATRíCULAS ESTÃO ABERTAS PARA O ITQ, MQCC E DEMAIS CURSOS. www.CVQ.COM.BR

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NOSSO ENSINO É FUNDAMENTADO NA TEOLOGIA PENTECOSTAL E DESTINADO A TODAS AS DENOMINAçÕES RELIGIOSAS. FUNCIONANDO EM REGIME DE EXTERNATO, ESTE CURSO ESTá ORGANIZADO DIDATICAMENTE EM UM MODERNO MÉTODO POR MÓDULOS, OS QUAIS SÃO MINISTRADOS POR PROFESSORES ALTAMENTE QUALIFICADOS PARA O ENSINO DA PALAVRA DE DEUS.

ESTE CURSO SERá REALIZADO àS SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS-FEIRAS, NOS TURNOS DA MANhÃ, TARDE E NOITE, OU AINDA, AOS SáBADOS, NOS PERíODOS DA MANhà E TARDE.

INTEGRALIZAÇÃOVISANDO OBTER O DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR EM TEOLOGIA APÓS A CONCLUSÃO DO ITQ DE TRêS ANOS, VOCê PODERá ESTUDAR AOS SáBADOS, QUINZENALMENTE, DAS 8h àS 17h, NO PERíODO DE UM ANO, ISTO É, 24 ENCONTROS. AO TÉRMINO DESTE PERIODO PODERá SOLICITAR AO MEC O DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR EM TEOLOGIA.

DURAÇÃO9 ENCONTROS DURANTE O ANO, AOS SáBADOS.

Page 23: Voz de Esperança - Junho 2012

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Este escrito apresenta a luta quase que insana de todos os cristãos quevivem no

estreito caminho da cruz rumo ao lar celestial. As lutas que travamos, as batalhas

aparentemente perdidas, as vitorias que envolvem a nossa jornada como peregrinos

solitários e o consolo do Espírito de Deus que nos mantém no caminho.

DOR & ALEGRIA O QUE DEUS TEM A VER COM ISSO?

TODA A VENDA DESSE LIVRO SERÁ USADA PARA MISSÕES E EM PROJETOS DA ONG NAÇÃO BRASIL

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Page 24: Voz de Esperança - Junho 2012

20h - Culto Infantil

22h30 - Culto Infantil

14h30 - Culto Infantil

9h - Manhã da Benção16h30 - Encontros de Vida

19h - Culto do Poder e Louvor19h - Culto Infantil

16h30 - Culto Infantil

14h30 - Tarde da Provisão20h30 - Reunião do Empreendedor20h30 - Culto Infantil

8h - Oração e Jejum (templo)14h30 - Intercessão (templo)20h - Culto de Oração

HORÁRIO DE CULTOS

CENTRO EVANGELÍSTICO

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RUA ALBERTO FOLLONI, 143JUVEVÊ . CURITIBA . PR

TEL 41 3252.7215PRIMEIRAIEQ.COM.BR

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Alta Frequência - Culto dos Jovens

20h - MAD - Culto dos Adolescentes (templo)

20h - Junieq - Culto dos Juniores (templo)