volume 2 edição 10

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 MARÇO 2011 1 SUMÁRIO Pag. 03 -HUC PREPARAM ESPECIALISTA PARA EFECTUAR CIRURGIA DE MUDANÇA DE SEXO Pag. 06 CIENTISTAS AVANÇAM EM DESENVOLVIMENTO DE VACINA CONTRA HIV Pag. 08 -SAÚDE MOSTRA ESTUDO SOBRE A SAÚDE DE CAMINHONEIRO Pag. 10 - ENFERMAGEM PARTICIPA DE SEMINÁRIO INTERMUNICIPAL O E S P A Ç O S A Ú D E foi criado para congregar diversas instituições que possuem como missão a melhoria da qualidade de vida de seus assistidos e da comunidade em torno. O conceito e unir forças e somar ações com a finalidade de proporcionar melhor atendimento e acesso aos assistidos. Na busca por congregar opiniões diferenciadas e vivências em políticas publicas de saúde e sociais diversificadas, o Espaço Saúde é uma experiência inovadora que vai além da soma de recursos humanos e financeiros, mais sim da união de visões e ideologias que possibilitam o crescimento institucional das associações envolvidas mais também dos assistidos individualmente e coletivamente por elas. A ideia de criar o Espaço Saúde partiu da necessidade crescente das associações em melhorar e ampliar as suas ações, em relação às necessidades e conjunturas sociais de seus assistidos. Necessidade cada vez mais frequente no contexto neoliberal em que a sociedade brasileira e mundial está inserida. Hoje participam do Espaço Saúde as seguintes associações: Associação de Apoio aos Portadores de GIST, TNE e Tumores Raros AGIST Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS Espaço Girassol Grupo Renascer de Incentivo á Vida GRIV Fórum dos Portadores de Patologias do Estado de São Paulo FOPPESP. Associação Pró Falcêmicos APROFE VENHA NOS CONHECER

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Page 1: Volume 2 edição 10

INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

1

SUMÁRIO

Pag. 03

-HUC PREPARAM

ESPECIALISTA PARA

EFECTUAR CIRURGIA

DE MUDANÇA DE

SEXO

Pag. 06

–CIENTISTAS

AVANÇAM EM

DESENVOLVIMENTO

DE VACINA CONTRA

HIV Pag. 08

-SAÚDE MOSTRA

ESTUDO SOBRE A

SAÚDE DE

CAMINHONEIRO

Pag. 10

- ENFERMAGEM

PARTICIPA DE

SEMINÁRIO

INTERMUNICIPAL

O E S P A Ç O S A Ú D E foi criado para

congregar diversas instituições que possuem como missão a

melhoria da qualidade de vida de seus assistidos e da comunidade

em torno. O conceito e unir forças e somar ações com a finalidade

de proporcionar melhor atendimento e acesso aos assistidos.

Na busca por congregar opiniões diferenciadas e vivências

em políticas publicas de saúde e sociais diversificadas, o Espaço

Saúde é uma experiência inovadora que vai além da soma de

recursos humanos e financeiros, mais sim da união de visões e

ideologias que possibilitam o crescimento institucional das

associações envolvidas mais também dos assistidos

individualmente e coletivamente por elas.

A ideia de criar o Espaço Saúde partiu da necessidade

crescente das associações em melhorar e ampliar as suas ações,

em relação às necessidades e conjunturas sociais de seus

assistidos. Necessidade cada vez mais frequente no contexto

neoliberal em que a sociedade brasileira e mundial está inserida.

Hoje participam do Espaço Saúde as seguintes

associações:

Associação de Apoio aos Portadores de GIST, TNE e

Tumores Raros – AGIST

Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS –

Espaço Girassol

Grupo Renascer de Incentivo á Vida – GRIV

Fórum dos Portadores de Patologias do Estado de São

Paulo – FOPPESP.

Associação Pró Falcêmicos – APROFE

VENHA NOS CONHECER

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

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Número de inscritos no Serviço Nacional de Saúde é superior à população nacional

Há actualmente em Portugal cerca de meio milhão de cidadãos sem médico de família, mas há também um número total de inscritos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) que é superior ao total da população nacional. A explicação para esta discrepância pode estar na grande quantidade de pessoas que continuam inscritas e que entretanto faleceram ou já não residem no país. Estas são, entre outras, as razões que sustentam a proposta do Conselho Estratégico para os Cuidados Primários (CECP), avançada ontem pelo Diário de Notícias, que aponta para a necessidade de uma limpeza regular e actualização de ficheiros. A proposta, que já foi entregue ao Ministério da Saúde e que aguarda agora pela decisão da ministra Ana Jorge, aponta para que todos os utentes devem renovar os seus dados todos os cinco anos, sendo que nos casos das crianças até aos dois anos e dos idosos a partir dos 75 anos essa actualização deve ocorrer todos os anos. Quem não o fizer arrisca-se a perder o seu médico.

O Movimento de Utentes dos Serviços

Públicos veio já manifestar a sua

concordância com a proposta, de

modo a que se proceda a uma

limpeza das listas e dos utentes que

não têm ou não querem ter médico de

família, como sublinhou ontem o seu

porta-voz, Carlos Braga.

FONTE:

http://www.publico.pt/Sociedade/nume

ro-de-inscritos-no-servico-nacional-

de-saude-e-superior-a-populacao-

nacional_1483723

"O problema é que nós temos muitas

inscrições que não devem

corresponder a pessoas reais e que

estão inscritas, de facto, num médico

de família", explicou ontem à rádio TSF

o coordenador do CECP, Vítor Ramos.

"São casos em que os telefones não

existem, as cartas são devolvidas e

que durante cinco anos nunca

utilizaram os serviços de saúde. Não

serão muitas, mas pelos dados que

temos de alguns sítios serão entre

cinco e dez por cento" dos actuais

inscritos, acrescentou ainda aquele

coordenador. Actualmente estima-se

que existirão em Portugal cerca de

meio milhão de pessoas que não têm

acesso a médico de família, pelo que a

CEPC prevê que a regular e

sistemática actualização dos ficheiros

iria de alguma maneira permitir que

muitas outras pessoas passassem a

dispor de médico. Além dos casos das

falsas inscrições, Vítor Ramos aponta

também para uma faixa da população

que pura e simplesmente não está

interessada no SNS. São pessoas

normalmente dos estratos sociais

economicamente mais favorecidos e

que optam por sistemas alternativos do

sector privado. Há também os casos

em que as empresas oferecem

serviços de saúde aos seus

colaboradores, ou até aqueles que não

recorrem a médico de família porque

têm médico entre os familiares. Os

números não estarão ainda

suficientemente estudados, mas o

coordenador da CEPC estima que

poderão representar à volta de dez a

15 por cento dos portugueses. "Há

uma parte da população que, por ter

outras alternativas, não recorre ao

Serviço Nacional de Saúde. Isso será o

suficiente para proporcionar um acesso

melhor e mais regular a pessoas que

efectivamente precisam muito" do SNS, sublinhou Vítor Ramos.

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

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HUC preparam especialistas para efectuar cirurgia

de mudança de sexo

O Serviço de Psiquiatria dos Hospitais da

Universidade de Coimbra (HUC) está a

trabalhar em parceria com o Serviço de

Urologia para que os especialistas desta

área possam vir a operar os transexuais

que desejam fazer a mudança de sexo.

Até há bem pouco tempo, este

procedimento era efectuado em Coimbra

por Décio Ferreira, médico do Hospital de

Santa Maria. Recentemente, o cirurgião

terá mostrado indisponibilidade para

continuar a executar esta intervenção nos

hospitais públicos, facto que levou os

responsáveis da Consulta de Sexologia

dos HUC a procurar uma solução dentro

da unidade hospitalar. De modo a dotar os

especialistas do Serviço de Urologia de

competências e técnicas susceptíveis de

garantir aos interessados a possibilidade

de verem satisfeitos os seus legítimos

desejos de mudar de sexo, o director do

Serviço de Psiquiatria dos HUC, A. Reis

Marques apresentou ao Conselho de

Administração do hospital a possibilidade

de se iniciarem os preparativos para dar

resposta a esta necessidade.

Neste momento, diligencia-se a

concretização da deslocação de um

cirurgião urologista a um centro

estrangeiro, para aperfeiçoar a técnica

necessária à operação de mudança de

sexo, processo de formação que deverá

ser concluído no prazo de dois a três

meses.

Em comunicado, o Serviço de

Psiquiatria refere que, posteriormente,

deverá ser constituída nos HUC uma

equipa responsável por este tipo de

cuidados, que, em colaboração com o

Serviço de Cirurgia Plástica, será capaz

de realizar, com sucesso, a cirurgia e os

pormenores finais da mudança de sexo.

“Existindo a possibilidade legal para

prestar ajuda a estas pessoas, não se

compreende como não o fazer, não

disponibilizando equipas especializadas

do Serviço Nacional de Saúde”, declara

A. Reis Marques.

Actualmente, na sequência da avaliação

dos transexuais que desejam submeter-

se a esta intervenção, a Consulta de

Sexologia conta com seis pessoas que

já estão prontas a iniciar o processo

clínico, tendente à mudança de sexo, o

mais tardar, no início de Setembro.

A convicção do director de Serviço dos

HUC é que dentro de poucos meses,

podem iniciar-se as cirurgias que os

cerca de trinta utentes, já seriados,

aguardam.

“Será o colmatar de uma falha na

resposta dos serviços públicos de Saúde

a estes utentes, que recentemente

tiveram o reconhecimento dos seus

direitos, a este nível, na Assembleia da

República”, declarou o director de

Serviço de Psiquiatria.

FONTE:

http://campeaoprovincias.com/pt/index.ph

p?option=com_content&view=article&id=

9242:huc-preparam-especialistas-para-

efectuar-cirurgia-de-mudanca-de-

sexo&catid=41:sa&Itemid=146

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

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Menina é curada de câncer com células-tronco de cordão umbilical

Uma menina chamada Alba, da cidade

de San Fernando (Cádiz, Espanha),

tornou-se o primeiro caso a superar

com êxito um câncer de cérebro após

ser tratada com células-mãe

(estaminais ou células-tronco) do

próprio cordão umbilical do paciente,

conforme informou esta segunda-feira,

7, a companhia Crio-cord, um dos

bancos de conservação de células-

mãe autorizados na Espanha.

A menina, que nasceu sã em 2007,

recebeu aos dois anos de idade um

diagnóstico de meduloblastoma - um

câncer de cérebro pouco frequente.

Por isso, após a retirada da maior

parte do tumor e vários ciclos de

quimioterapia, a paciente foi

submetida ao transplante de células-

tronco do sangue do seu próprio

cordão umbilical.

A intervenção, divulgada

recentemente, foi desenvolvida em

2009 pelo serviço de

Oncohematología do Hospital

Universitário Menino Jesus de Madri,

dirigido pelo doutor Luis Madero. Alba,

atualmente com quatro anos leva uma

vida normal.

A medida foi tomada após o tratamento

com a quimioterapia, que destruiu não

só o tumor maligno mas também o

sistema sanguíneo da menina. Desta

forma, procedeu-se ao transplante das

células tronco do seu cordão umbilical,

que previamente haviam sido

solicitadas pelo Hospital Menino Jesus

de Madri pela Crio-cord, que as trouxe

das instalações da Bélgica e Holanda.

Depois do transplante, as células-mãe

migraram à medula óssea, onde se

multiplicaram e começaram a gerar

glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e

plaquetas, iniciando assim a

regeneração de seu sistema

sanguíneo.

Revisões periódicas

Sessenta dias após o primeiro

transplante, foram colocadas novas

células-mãe - desta vez provenientes

de seu sangue periférico -, para

acelerar o implante plaquetário. Após

14 meses do transplante, o sistema

sanguíneo de Alba estava

completamente reconstruído. Sua

saúde é acompanhada em revisões

periódicas. Doutor Madero destacou

nesta segunda-feira, 7, que se trata de

um caso único na Espanha. "A

utilização de células tronco para a

regeneração do sistema sanguíneo é

um tratamento estendido neste tipo de

câncer", explicou. O médico afirmou

que o fato torna "único" o caso de Alba

"já que pela primeira vez em nosso

país as células-mãe provinham do seu

próprio cordão umbilical, conservado

ao nascer".

"Nos últimos anos, os transplantes de

células mãe do sangue do cordão

umbilical experimentaram um

crescimento muito importante.

Concretamente para o caso de irmãos,

estas células-mãe são a melhor opção

terapêutica que existe", acrescentou.

"Nosso melhor investimento"

Os pais de Alba, Santiago, que é

engenheiro informático, e Teresa,

professora de Literatura, foram unânimes

ao afirmar que a conservação das

células-tronco do sangue do cordão

umbilical de Alba foi "seu melhor

investimento"."Tudo se originou como

resultado de meu interesse pelos

programas de divulgação científica, já

que tinha visto uma reportagem sobre o

tratamento com células-mãe para o

Parkinson e meu pai, naquela época,

tinha Alzheimer e estava sensibilizado

sobre o uso de células mãe para as

enfermidades degenerativas", explicou

Santiago. "Conservar o cordão umbilical

é uma aposta pelo futuro, um seguro de

vida que não se sabe se será necessário

em algum momento, mas que pode

salvar uma vida", afirmou sua mãe,

Teresa Molina, que assegura que viu sua

filha nascer duas vezes.

Satisfação na Crio-cord

Por sua parte, o diretor geral da Crio-

cord, Guillermo Muñoz, também mostrou

sua satisfação pelo êxito do processo.

"Na Crio-cord estamos orgulhosos de ter

participado do processo de cura de Alba,

ademais de que este tipo de notícias

confirme que o sangue de cordão

umbilical é uma excelente fonte de

células mãe, que, ao ser as mais jovens

do corpo humano, têm um maior

potencial de cura", explicou. De fato, os

últimos estudos "confirmam o incremento

exponencial do uso destas células-mãe

em todo o mundo, assim como os

resultados obtidos com o sangue do

cordão umbilical são excelentes em

múltiplas enfermidades, como leucemias,

linfomas e falhas congênitas da medula

óssea".

FONTE:

http://noticias.cancaonova.com/noticia.ph

p?id=280756

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

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Cientistas encontram novo alvo no

cancro da próstata agressivo

Os investigadores da Universidade do Michigan – Comprehensive

Cancer Center, nos EUA, identificaram um potencial alvo

para o tratamento de um tipo

agressivo de cancro da próstata. O gene SPINK1 pode ser para o

cancro da próstata o que o HER2 é

para o cancro da mama, escreve o

portal Isaúde. Tal como o HER2, o SPINK1 ocorre apenas num

pequeno subconjunto de cancros

da próstata - cerca de 10%. No entanto, o gene é o alvo ideal para

um anticorpo monoclonal, do tipo

Herceptin®, que combate o HER2 e melhorou muito o tratamento

deste tipo agressivo de cancro da

mama. "O facto de o SPINK1

poder surgir na superfície das células atraiu a nossa atenção

enquanto alvo terapêutico. Aqui

mostramos que um „bloqueio‟ de anticorpos para o SPINK1 pode

retardar o crescimento de tumores

da próstata em ratinhos que foram

positivos para a proteína", explicou o autor do estudo, Azul

Chinnaiyan, director do Centro

para Patologia Translacional de Michigan, e investigador no

Instituto Médico Howard Hughes.

Os cientistas descobriram ainda que o

SPINK1 pode ligar-se a um receptor

chamado EGFR. E testaram o fármaco

cetuximab, aprovado pela FDA (Food

and Drug Administration), que bloqueia o EGFR e leva à redução dos efeitos

cancerígenos do SPINK1.

Encolhimento dos tumores

Os investigadores testaram em ratinhos

um primeiro anticorpo monoclonal – um

tipo de tratamento específico

direccionado a uma molécula específica

(neste caso, SPINK1). De seguida,

testaram com o cetuximab. Os tumores

tratados com o anticorpo SPINK1 encolheram 60%, enquanto que aqueles

tratados com o cetuximab encolheram

40%. Ao combinar os dois

medicamentos, os tumores tornaram-se

74% menores. O efeito foi observado

somente nos tumores que apresentam o

SPINK1, que representa

aproximadamente 10% dos pacientes

com cancro da prostate.

Estudos anteriores observaram a

aplicação do cetuximab contra o cancro

da próstata metastático, mas os

resultados foram decepcionantes,

apresentando algum benefício em apenas

8% dos doentes. Os dados recolhidos no presente estudo leva os cientistas a

defenderem a hipótese de que o

cetuximab é eficiente para os casos

relacionados ao SPINK1.

Bushra Ateeg, cientista da Escola de

Medicina da Universidade do Michigan,

indica que "estes resultados deveriam

estimular o desenvolvimento de

tratamentos que se apoiem em

anticorpos contra o SPINK1".

O SPINK1 pode ser detectado na

urina dos doentes com cancro, o que facilita a realização rotineira de

exames.

O estudo indica, no entanto, que os efeitos secundários foram limitados nos animais e que é necessária mais

investigação para determinar se o

tratamento afectaria o tecido normal

nos humanos.

FONTE: http://www.pop.eu.com/news/4319/

26/Cientistas-encontram-novo-alvo-

no-cancro-da-prostata-

agressivo.html

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

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Um avanço na direção de uma vacina contra o vírus HIV, causador da Aids, acontece em pesquisa com a participação da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Os pesquisadores criaram um modelo de vacina que atua na resposta imune das células-alvo do HIV e em maior número de partes do vírus, que apresentou características semelhantes a de vacinas altamente protetoras. Os testes com modelos animais, realizados no Instituto de Investigação em Imunologia (iii-INCT), sediado na FMUSP, estão em andamento . O objetivo é que até o final do ano seja possível verificar se a vacina tem efeito protetor, caso em que poderia começar a ser testada em seres humanos. O professor Edécio Cunha-Neto, que coordena as pesquisas, conta que ainda não existe uma vacina eficaz contra o HIV que possa ser usada em larga escala. “Em quase todos os testes, registrou-se baixa cobertura, ou seja, a resposta imune acontecia apenas em uma pequena fração dos pacientes que recebiam a vacina”, diz o professor da FMUSP. Mesmo nas pessoas imunizadas, o grau de imunidade conseguido era fraco. “Em 2007, um estudo demonstrou que as células imunes dos vacinados reconheciam apenas três pequenas partes do HIV,o que era muito pouco para proteção, devido às constantes mutações do vírus.”

A qualidade da resposta imune da vacina foi testada em dois trabalhos. O primeiro, concluído em 2009 por Susan Ribeiro, utilizou quatro tipos de camundongos diferentes, que serviram como modelos da variação genética humana. O segundo, realizado por Daniela Santoro Rosa em camundongos comuns, avaliou a resposta imune, sua duração, características principais e se apresenta qualidades especiais, a polifuncionalidade. Os resultados são descritos em artigo publicado no site científico PLoS One em fevereiro último. O trabalho teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Ministério da Saúde e Centro Internacional de Engenharia Genética e Biotecnologia (ICGEB). Embora a vacina tenha apresentado características de vacinas altamente protetoras, como as da varíola e febre amarela, o professor ressalta que ainda não é possível dizer se ela possui efeito protetor. “Normalmente os vírus atacam uma única espécie, e o HIV não infecta os camundongos”, explica. “Para verificar a proteção, serão necessários testes em modelos animais que permitam infecção pelo vírus”. Os testes serão realizados em macacos Rhesus, que são infectados pelo SIV, vírus que originou o HIV, e em camundongos modificados que possuem sistema imune semelhante ao dos seres humanos. “Os experimentos estão em andamento e espera-se que até o final do ano se confirme a existência de efeito protetor, permitindo futuros testes em seres humanos”, planeja Edécio. A vacina experimental, totalmente desenhada, projetada e desenvolvida por uma equipe brasileira, é protegida por uma patente na qual a Fundação Zerbini, ligada a FMUSP, USP e o Ministério da Saúde são os depositários.

FONTTE: http://www.farolcomunitario.com.br/saude_000_0416-cientistas-avancam-em-desenvolvimento-de-vacina-contra-hiv.php

Cientistas avançam em desenvolvimento de vacina contra HIV

Os estudos procuraram identificar as lacunas das vacinas já testadas e quais características seriam desejáveis para uma imunização mais eficaz. “A resposta imune deveria atingir um maior número de partes do HIV, especialmente as partes conservadas, que não sofreram mutações”, ressalta Edécio. “Essa resposta deve ser ampla em cada individuo, mesmo em uma população com características genéticas muito diferentes, que determinam quais partes do virus serão alvo da resposta imune “.Ao mesmo tempo, verificou-se a necessidade de estimular a resposta imune das células do tipo T-CD4, que são as células-alvo do HIV. “O paciente infectado fica com um número baixo de T-CD4, o que leva a imunodeficiência”, diz o professor. As vacinas já testadas se concentravam em fortalecer as células T-CD8, que destroem o HIV. “No entanto, se houver também estímulo ao grupo T-CD4, ele servirá de apoio ao T-CD8, aumentando seu poder defensivo.”

Vacina

A partir destas conclusões, partiu-se para um desenho racional de vacina. “Escolheram-se partes muito conservadas do HIV para induzir resposta imune e por meio de um programa de computador, identificou-se as regiões reconhecidas pelo TCD4, capazes de ser reconhecidos por células T de pessoas com múltiplas constituições genéticas diferentes”, diz Edécio. “Em contato com células do sangue de pacientes infectados pelo HIV, o reconhecimento chegou a 90% dos pacientes, mostrando sua eficácia em ser reconhecido por pessoas com constituições genéticas muito variadas.”

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

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Estado registrou 3.171 casos de Aids e cuidado deve ser maior no

Carnaval

Turma reunida e muita

animação. É Carnaval e não falta

mais nada! Mas, cadê a

camisinha? O perído do Carnaval

é motivo de festa e diversão,

porém toda a animação deve ser

com consciência. Nessa época é

normal que jovens e adultos

conheçam outras pessoas e

paquerem nos dias de festa, é o

famoso “amor de Carnaval”, que

apesar de ser passageiro deve

exigir cuidado redobrado de

ambas as partes, tanto pelos

homens, quanto pelas mulheres.

A relação sexual sem camisinha

pode transmitir várias doenças,

entre elas a Aids, que apesar de

vários estudos, ainda não tem

cura. Dados divulgados pela

Secretaria de Saúde revelam que

3.171 casos da doença foram

registrados no Estado entre os

meses de janeiro e

dezembro de 2010. Desses, 1.223 já vieram a óbito, ou seja, Mato Grosso

do Sul registra 1948 casos confirmados, média de dois homens para uma

mulher.

Levantamento revela ainda que 2.134 casos foram notificados em homens,

enquanto nas mulheres foram 1.037 casos. No fator de risco, os

heterossexuais aparecem em primeiro lugar com 62% de possibilidade de

contrair a doença, em segundo lugar com 12% aparece a classe

considerada como indefinidos, que são os que ainda não têm o sexo

definido. Em terceiro lugar estão os homossexuais, com 10%, em quarto

os bissexuais com 9% e em quinto lugar os usuários de drogas ingetáveis,

com 5%.

A Secretaria de Saúde lançou na última sexta-feira a campanha “Carnaval com proteção é samba no pé e camisinha na mão”, distribuindo camisinhas e panfletos informativos em vários pontos da cidade.

FONTE: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/mato-grosso-do-sul-registrou-3-171-casos-de-aids-e-cuidado-d_101821/

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

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Secretaria de Saúde mostra estudo sobre a

saúde de caminhoneiros no PI

A médica e diretora da Unidade

de Vigilância e Atenção à Saúde

da Sesapi, Secretaria estadual

de Saúde, Drª Telma

Evangelista, faz parte de uma

equipe de pesquisadores

piauienses que publicaram

importantes projetos na 25ª

edição do informativo científico

Sapiência. A Revista é ligada ao

Núcleo de Estudos em Saúde

Pública-NESP- da Universidade

Federal do Piauí (UFPI) e serve

como um incentivo à pesquisa.

O estudo foi denominado:

“Fatores de Risco para a

Hepatite B entre

Caminhoneiros”. O trabalho foi

realizado no ano passado e

serve de base para estudantes

de mestrado e doutorados da

UFPI. Durante um ano, mais de

mil caminhoneiros foram

entrevistados e pesquisados,

por doutores, fisioterapeutas e

alunos de medicina da

Universidade Federal do Piauí.

Além da prevenção da

Hepatite B, campanhas

paralelas de prevenção a Aids

e contra prostituição infantil

também foram realizadas

pelos pesquisadores. O

resultado foi um importante

diagnóstico sobre a saúde dos

caminhoneiros. De acordo

com Telma Evangelista, a

Pesquisa servirá de base para

a Secretaria estadual de

Saúde, já que tem

importantes dados sobre a

saúde deste público estudado

em 2010. “Percebemos que o

acesso aos laboratórios torna-

se difícil em função do

motorista estar sempre

viajando não ter com isso

disponibilidade para um

agendamento, mas agora os

resultados servirão de

referência para futuras

campanhas do Ministério da

Saúde em nosso Estado”,

frisou. O estudo mostra ainda

que as atitudes incorretas da

maioria dos caminhoneiros

comprometem a saúde como

uso de álcool, tabaco,

alimentação inadequada,

privação do sono, rebite,

excesso de horas trabalhadas

e outros fatores, o que acaba

levando ao desequilíbrio

orgânico e,

consequentemente, a

doenças.

O vírus da Hepatite B pode ficar

até três dias armazenado em

uma simples toalha de rosto,

para isso os pesquisadores

fizeram recomendações,

alertaram para a higiene e os

cuidados que os motoristas

devem tomar nas pousadas e

alojamentos. O estudo

encontra-se na Universidade

Federal do Piauí e brevemente

deverá auxiliar as Unidades de

Saúde da Sesapi. “Foi um

importante estudo feito no

Estado, Além de detectar

dados, fizemos questão de

prevenir esses profissionais que

muitas vezes trabalham em

condições desumanas”,

finalizou.

FONTE:

http://www.180graus.com/gera

l/secretaria-de-saude-mostra-

estudo-sobre-a-saude-de-

caminhoneiros-no-pi-

408867.html

Page 9: Volume 2 edição 10

INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

9

Clima é positivo para discutir recursos à saúde

Com o cuidado de não falar da

volta da CPMF ou na criação

de um novo imposto, o

ministro da Saúde, Alexandre

Padilha, disse ontem que "há

um clima positivo no

Congresso, na base aliada e

na oposição, para debater

avanços nos mecanismos de

gestão, regra estável de

financiamentos e recursos

crescentes para a saúde". O

ministro afirmou que a origem

desses recursos deverá ser

discutida entre parlamentares,

governos, prefeituras e a

sociedade. Padilha repetiu

uma frase que disse ter ouvido

de um professor durante um

congresso médico: "Os

recursos têm de vir nem que

seja da lua,

de Marte, do pré-sal, de onde quer

venha. Mas tem que ter recursos

crescentes para a saúde". O

ministro disse ter a expectativa de

que o Congresso vote ainda este

ano a emenda constitucional 29,

que fixa regras de limite mínimo de

aplicações em recursos para a

saúde e de atribuição de

municípios, Estados e da União.

Aids. Depois de passar por Recife,

Padilha está no Rio divulgando a

campanha de prevenção contra a

Aids, que este ano tem foco nas

mulheres jovens, de 13 a 19 anos.

Segundo o ministro, as pesquisas

mostram que nesta faixa etária há

mais jovens infectadas do que

rapazes, principalmente no Norte e

no Nordeste. Serão distribuídas

durante o carnaval 85 milhões de

camisinhas em todo o País. O

Ministério da Saúde também

montou tendas para teste rápido de

HIV no Rio, Recife, Salvador e São

Paulo. O resultado do teste sai em

10 minutos. "Muitas jovens de 13 a

19 anos não tiveram referências da

prevenção da Aids que outras

gerações tiveram. A campanha

quer

estimular a exigir a camisinha do

parceiro. E queremos chegar ao

diagnóstico precoce porque um

grande número de pessoas morre

em consequência do diagnóstico

tardio", afirmou Padilha.

FONTE:

http://www.correiodoestado.com.b

r/noticias/clima-e-positivo-para-

discutir-recursos-a-

saude_102263/

Page 10: Volume 2 edição 10

INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

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Toledo: Enfermagem participa de Seminário Intermunicipal

Palestras fizeram parte do evento que focou temas ligados à doenças

sexualmente transmissíveis

Com intuito de enriquecer os

conhecimentos da área,

estudantes do curso de

Enfermagem da Universidade

Paranaense – Unipar, Campus

Toledo, participaram do I

Seminário Intermunicipal de

DST/HIV/AIDS e Hepatites

Virais. Realizado no Olinda Park

Hotel, o evento foi pautado por

palestras e mesas-redondas (entre

15 e 17/02).

O Seminário foi promovido pelo

CISCOPAR (Consórcio

Intermunicipal de Saúde Costa

Oeste do Paraná) e contou com a

participação de estudantes e

profissionais

da saúde dos dezoito municípios que

compõem a 20ª Regional de Saúde.

Especialistas e doutores da

Secretaria Estadual de Saúde e do

Ministério da Saúde foram

convidados para falar de assuntos

que envolvem o tema. Ministrada

pelo infectologista José Luiz de

Andrade Neto, a palestra

„HIV/AIDS na Atualidade‟ foi um

dos destaques; o profissional

discutiu as causas e prevenções da

doença.

Segundo a coordenadora do curso,

professora Silvia de Paula, no

Seminário os estudantes tiveram a

oportunidade de se atualizar sobre

temas importantes e saber como está

sendo conduzida a política de

prevenção das doenças sexualmente

transmissíveis. “Na nossa área é

fundamental estar atento às

mudanças e, principalmente, em

casos específicos como esse”.

FONTE:

http://www.unipar.br/noticias/2011/0

3/09/toledo-enfermagem-participa-

de-seminario-sobre-doencas-sexualmente-transmissiveis/

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

11

Amigos, pais e baladas contribuem na iniciação

dos adolescentes ao cigarro

A influência dos amigos, relação com pais e presença nas baladas são fatores

importantes na iniciação dos adolescentes ao tabagismo. Os adolescentes de

escolas particulares do ensino médio da cidade de São Paulo experimentam o cigarro, em média, aos 14 anos de idade, de acordo com levantamento realizado

pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da

Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa entrevistou 2.691

estudantes, pertencentes às classes socioeconômicas A, B e C e os dados foram coletados em 2008, antes do início da lei antifumo em São Paulo, que foi

promulgada no ano seguinte.

A pesquisa aponta que os pais fumantes influenciam jovens de ambos os sexos,

mas, no caso das meninas, quanto menos atenção dos pais, maior é o risco de ela começar a fumar. Já os meninos são influenciados pelos amigos e por eventual

morte dos pais. A chance de eles fumarem aumentava em mais de 800% quando a

frequência nas baladas é intensa, enquanto nas meninas, subia para 1.400%.

Apenas 14% dos jovens do ensino médio tinham fumado pelo menos um cigarro no

último mês. A maioria usou o cigarro, no máximo, cinco dias no mês. Somente 3%

fumavam todo dia.

Dados preliminares do estudo sobre tabaco, álcool e drogas que o Cebrid realiza

com jovens alunos de escolas públicas mostram que a incidência é um pouco

maior, de 17,5%, comparada aos 14% registrados nas escolas particulares. A

iniciação ao cigarro entre essa população acontece, em média, aos 13 anos e seis

meses.

FONTE: http://www.propagandasembebida.org.br/not_home/not_home_integra.php?id=354

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

14

Informação Espaço Saúde

Atendimento Psicológico –

O papel do psicólogo é ajudar a pessoa portadora de alguma enfermidade a

identificar recursos pessoais para enfrentar essa situação, favorecendo o curso do tratamento. O trabalho desenvolvido também pode contribuir na redução de

internações hospitalares, diminuiçôes na utilização de medicamentos pois

acarreta na melhoria da qualidade de vida proporcionando um bem-estar físico

e mental. A APROFE – Espaço Saúde disponibiliza atendimento psicológico todas as

quartas-feiras, das 10h as 17h. Ligue e agende uma entrevista. Abç Cinthia

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

15

REGIMENTO INTERNO DA 14ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE APROVADO NA 218ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE, REALIZADA NO DIA 17 DE FEVEREIRO DE 2011.

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS

Art. 1º - A 14ª Conferência Nacional de Saúde, convocada pelo Decreto Presidencial, de 3 de março de 2011,

publicado no Diário Oficial da União, de 4 de março de 2011, será realizada em Brasília/DF e tem por objetivos: I. Impulsionar, reafirmar e buscar a efetividade dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde

garantidos na Constituição Federal e na Lei Orgânica da Saúde, na perspectiva do fortalecimento da Reforma Sanitária;

II. Avaliar o SUS e propor condições de acesso à saúde, ao acolhimento e à qualidade da atenção integral;

III. Definir diretrizes e prioridades para as políticas de saúde, com base nas garantias constitucionais da

Seguridade Social, no marco do conceito ampliado e associado aos Direitos Humanos.

IV. Fortalecer o Controle Social no SUS e garantir formas de participação dos diversos setores da sociedade

em todas as etapas da 14ª Conferência Nacional de Saúde.

CAPÍTULO II

DA REALIZAÇÃO

Art. 2º - A 14ª Conferência Nacional de Saúde será realizada em 3 (três) Etapas – Municipal, Estadual/Distrito

Federal e Etapa Nacional – nas quais serão debatidos o tema central e o eixo, a partir do documento orientador, que versará sobre o processo de construção de diretrizes para a saúde, como contribuição para as Conferências, sem prejuízo

de debates específicos, em função da realidade de cada Estado/Distrito Federal e município.

Art. 3º - As Etapas da 14ª Conferência Nacional de Saúde serão realizadas nos seguintes períodos:

I. Etapa Municipal – 01 de abril a 15 de julho de 2011;

II. Etapa Estadual/Distrito Federal – 16 de julho a 31 de outubro de 2011;

III. Etapa Nacional – 30 de novembro a 04 de dezembro de 2011;

§ 1° A não realização das etapas previstas nos incisos I e II não constituirá impedimento à realização da Etapa

Nacional na data prevista.

§ 2º Em todas as Etapas da 14ª Conferência Nacional de Saúde, será assegurada a paridade dos delegados

representantes dos usuários em relação ao conjunto dos delegados dos demais segmentos, conforme a Resolução CNS

nº. 333/2003 e a Lei nº. 8.142/90.

§ 3º Como cumprimento da Etapa Municipal da 14ª Conferência Nacional de Saúde, será elaborado Relatório da Etapa Municipal a ser encaminhado à Comissão Organizadora da Etapa Estadual/Distrito Federal destacando-se,

entre as diretrizes aprovadas nessa Etapa, as que subsidiarão as políticas municipais de saúde, bem como as que poderão

subsidiar a formulação de políticas estaduais e nacionais de saúde.

§ 4º Como cumprimento das Etapas Estaduais e do Distrito Federal da 14ª Conferência Nacional de Saúde, será

elaborado o Relatório da Etapa Estadual/Distrito Federal a ser encaminhado à Comissão Organizadora da Etapa

Nacional, destacando-se, entre as diretrizes aprovadas nessa etapa, as que poderão subsidiar a formulação de políticas

nacionais de saúde.

Art. 4º - A realização da 14ª Conferência Nacional de Saúde será de responsabilidade das três esferas de

governo (Secretarias de Saúde) e dos respectivos Conselhos de Saúde, sendo que a Etapa Nacional será de

responsabilidade do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Saúde e será realizada em Brasília - DF.

Art. 5º - Somente as propostas e moções de âmbito nacional serão consideradas na Etapa Nacional da 14ª Conferência Nacional de Saúde.

Art. 6º - O documento orientador das Etapas Municipais, Estaduais/Distrito Federal e Nacional da 14ª

Conferência Nacional de Saúde será elaborado pela Comissão Organizadora Nacional. REGIMENTO INTERNO DA 14ª

CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE APROVADO NA 218ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE, REALIZADA NO DIA 17 DE FEVEREIRO DE 2011.

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS

Art. 1º - A 14ª Conferência Nacional de Saúde, convocada pelo Decreto Presidencial, de 3 de março de 2011,

publicado no Diário Oficial da União, de 4 de março de 2011, será realizada em Brasília/DF e tem por objetivos:

I. Impulsionar, reafirmar e buscar a efetividade dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde

garantidos na Constituição Federal e na Lei Orgânica da Saúde, na perspectiva do fortalecimento da Reforma Sanitária;

II. Avaliar o SUS e propor condições de acesso à saúde, ao acolhimento e à qualidade da atenção integral;

III. Definir diretrizes e prioridades para as políticas de saúde, com base nas garantias constitucionais da

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Seguridade Social, no marco do conceito ampliado e associado aos Direitos Humanos.

IV. Fortalecer o Controle Social no SUS e garantir formas de participação dos diversos setores da sociedade

em todas as etapas da 14ª Conferência Nacional de Saúde.

CAPÍTULO II

DA REALIZAÇÃO

Art. 2º - A 14ª Conferência Nacional de Saúde será realizada em 3 (três) Etapas – Municipal, Estadual/Distrito

Federal e Etapa Nacional – nas quais serão debatidos o tema central e o eixo, a partir do documento orientador, que

versará sobre o processo de construção de diretrizes para a saúde, como contribuição para as Conferências, sem prejuízo de debates específicos, em função da realidade de cada Estado/Distrito Federal e município.

Art. 3º - As Etapas da 14ª Conferência Nacional de Saúde serão realizadas nos seguintes períodos:

I. Etapa Municipal – 01 de abril a 15 de julho de 2011;

II. Etapa Estadual/Distrito Federal – 16 de julho a 31 de outubro de 2011;

III. Etapa Nacional – 30 de novembro a 04 de dezembro de 2011;

§ 1° A não realização das etapas previstas nos incisos I e II não constituirá impedimento à realização da Etapa

Nacional na data prevista.

§ 2º Em todas as Etapas da 14ª Conferência Nacional de Saúde, será assegurada a paridade dos delegados

representantes dos usuários em relação ao conjunto dos delegados dos demais segmentos, conforme a Resolução CNS

nº. 333/2003 e a Lei nº. 8.142/90.

§ 3º Como cumprimento da Etapa Municipal da 14ª Conferência Nacional de Saúde, será elaborado Relatório da Etapa Municipal a ser encaminhado à Comissão Organizadora da Etapa Estadual/Distrito Federal destacando-se,

entre as diretrizes aprovadas nessa Etapa, as que subsidiarão as políticas municipais de saúde, bem como as que poderão

subsidiar a formulação de políticas estaduais e nacionais de saúde.

§ 4º Como cumprimento das Etapas Estaduais e do Distrito Federal da 14ª Conferência Nacional de Saúde, será

elaborado o Relatório da Etapa Estadual/Distrito Federal a ser encaminhado à Comissão Organizadora da Etapa

Nacional, destacando-se, entre as diretrizes aprovadas nessa etapa, as que poderão subsidiar a formulação de políticas

nacionais de saúde.

Art. 4º - A realização da 14ª Conferência Nacional de Saúde será de responsabilidade das três esferas de

governo (Secretarias de Saúde) e dos respectivos Conselhos de Saúde, sendo que a Etapa Nacional será de

responsabilidade do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Saúde e será realizada em Brasília - DF.

Art. 5º - Somente as propostas e moções de âmbito nacional serão consideradas na Etapa Nacional da 14ª

Conferência Nacional de Saúde. Art. 6º - O documento orientador das Etapas Municipais, Estaduais/Distrito Federal e Nacional da 14ª

Conferência Nacional de Saúde será elaborado pela Comissão Organizadora Nacional.

CAPÍTULO III

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

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DO TEMA

Art. 7º - Nos termos deste Regimento, a 14ª Conferência Nacional de Saúde terá como tema central: “TODOS

USAM O SUS! SUS NA SEGURIDADE SOCIAL, POLÍTICA PÚBLICA, PATRIMÔNIO DO POVO BRASILEIRO”,

com o seguinte eixo:

ACESSO E ACOLHIMENTO COM QUALIDADE – UM DESAFIO PARA O SUS:

- Política de saúde na seguridade social, segundo os princípios da integralidade, universalidade e equidade,

- Participação da comunidade e controle social,

- Gestão do SUS (Financiamento; Pacto pela Saúde e Relação Público x Privado; Gestão do Sistema, do Trabalho e da Educação em Saúde).

§ 1º - O eixo será discutido em painéis centrais/mesas redondas, com coordenação, secretaria e a participação

de expositores, indicados pela Comissão Organizadora, assegurando o debate com os delegados e convidados.

§ 2º - Serão elaboradas ementas que orientarão as apresentações dos expositores nos painéis centrais.

CAPÍTULO IV

DAS INSTÂNCIAS DELIBERATIVAS

Art. 8º - Serão consideradas como instâncias deliberativas da 14ª Conferência Nacional de Saúde:

I – Plenária de Abertura;

II – Grupos de Trabalho;

III – Plenária Final.

§ 1º - A Plenária de Abertura terá como objetivo deliberar sobre o Regulamento da Etapa Nacional da 14ª Conferência Nacional de Saúde e contará com uma mesa paritária com coordenação e secretaria, todos indicados pela

Comissão Organizadora.

§ 2º - Os grupos de trabalho, compostos paritariamente, serão realizados simultaneamente, em um número total

de 20 (vinte), deliberarão sobre o Relatório Consolidado da Etapa Estadual/Distrito Federal, disponibilizados aos

delegados da Etapa Nacional, da 14ª Conferência Nacional de Saúde da seguinte forma:

I - O Relatório Consolidado da Etapa Nacional será lido e votado;

II - As propostas constantes do Relatório Consolidado da Etapa Nacional não destacadas nos grupos de

trabalho serão consideradas aprovadas e farão parte do Relatório Final da 14ª Conferência Nacional de Saúde;

III - As propostas que obtiverem 70% (setenta por cento) ou mais dos votos, em cada grupo de trabalho, e

forem aprovadas por 11 (onze) grupos de trabalho, farão parte do Relatório Final da 14ª Conferência Nacional de

Saúde;

IV – Para apreciação na Plenária Final, as propostas constantes do Relatório Consolidado da Etapa Nacional, destacadas nos grupos de trabalho, deverão ter a aprovação de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) dos votos mais

um dos 11 (onze) grupos de trabalho para compor o Relatório Final;

V – Na Etapa Nacional, não serão acatadas propostas novas;

VI - Os grupos de trabalho terão mesas paritárias, com coordenação e secretaria, todos indicados pela

Comissão Organizadora.

§ 3º - A Plenária Final terá como objetivo aprovar o Relatório Consolidado dos grupos de trabalho, que

constituirá o Relatório Final da Conferência, devendo expressar o resultado dos debates nas três Etapas bem como

conter diretrizes nacionais para formulação de políticas para o SUS e aprovar as moções de âmbito nacional;

§ 4º - O Relatório, aprovado na Plenária Final da 14ª Conferência Nacional de Saúde, será encaminhado ao

Conselho Nacional de Saúde e ao Ministério da Saúde.

CAPÍTULO V DA ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO ORGANIZADORA

Art. 9º - A Comissão Organizadora da 14ª Conferência Nacional de Saúde é composta de 24 (vinte e quatro)

conselheiros nacionais de saúde, assim distribuídos:

§ 1º - 12 (doze) conselheiros indicados pelos usuários, 06 (seis) conselheiros indicados pelos profissionais de

saúde e 06 (seis) conselheiros indicados pelos gestores e prestadores de serviços de saúde;

§ 2º - A Comissão Organizadora terá convidados do Conselho Nacional de Assistência Social, do Ministério da

Previdência Social, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da

Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, da Coordenação da Plenária Nacional dos Conselhos de

Saúde, da Associação Nacional do Ministério Público de Defesa da Saúde e do Comitê do Fórum Social Mundial de

Saúde.

Art. 10 - A Comissão Organizadora definirá para o desenvolvimento de suas ações a seguinte estrutura:

I. Coordenador Geral;

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II. Secretário Geral;

III. Relator Geral e Relator Adjunto; IV. Coordenador de Comunicação e Informação;

V. Coordenador de Articulação e Mobilização;

VI. Coordenador de Infraestrutura.

§ 1º - O Coordenador Geral será um Conselheiro Nacional, indicado pelo Conselho Nacional de Saúde;

§ 2º - O Relator Geral e o Relator Adjunto serão indicados pelo CNS sendo um deles, necessariamente,

Conselheiro Nacional de Saúde;

§ 3º - O Secretário Geral, o Coordenador de Comunicação e Informação, o Coordenador de Articulação e

Mobilização e o Coordenador de Infraestrutura serão indicados entre os integrantes da Comissão Organizadora

Nacional da 14ª Conferência Nacional de Saúde;

§ 4º - A Comissão Organizadora poderá indicar pessoas e representantes de entidades com contribuição

significativa na área, para integrarem às Comissões como apoiadores.

Art. 11 - A Comissão Organizadora contará com Comitê Executivo, designado pelo Ministério da Saúde e composto por representantes dos seus órgãos, para dar apoio administrativo, financeiro, técnico e de infraestrutura para

execução das suas atividades e das deliberações do Pleno do Conselho Nacional de Saúde à realização da 14ª

Conferência Nacional de Saúde.

Parágrafo único – O Comitê Executivo contará com a participação de dois membros da Comissão

Organizadora.

CAPÍTULO VI

DA METODOLOGIA

Art. 12 - Os relatórios das Conferências Estaduais de Saúde, apresentados em versão resumida de, no máximo

20 (vinte) laudas, em espaço dois, deverão ser encaminhados para a Relatoria Geral da Conferência Nacional até 08 de

novembro 2011, para serem consolidados e subsidiarem as discussões da Etapa Nacional.

§ 1º - O Relatório das Etapas Municipais poderá conter até 7 (sete) diretrizes nacionais relacionadas com o eixo da Conferência, podendo cada diretriz conter 10 (dez) propostas a serem encaminhadas à Etapa Estadual/Distrito

Federal.

§ 2º - O Relatório das Etapas Estaduais e do Distrito Federal poderá conter até 7 (sete) diretrizes nacionais

relacionadas com o eixo da Conferência, podendo cada diretriz conter 5 (cinco) propostas a serem encaminhadas à

Etapa Nacional da Conferência;

§ 3º - O número de propostas de âmbito Municipal, Estadual/Distrito Federal será definido pela Comissão

Organizadora da respectiva Etapa e não comporá o consolidado do relatório a ser enviado à Etapa Nacional da

Conferência;

§ 4º - Os Relatórios aprovados nas Etapas Estaduais e do Distrito Federal da 14ª Conferência Nacional de

Saúde serão encaminhados à Coordenação de Relatoria em formato eletrônico, com sistema de senha, por meio da

página eletrônica do Conselho Nacional de Saúde. Art. 13 - A Comissão Organizadora da 14ª Conferência Nacional de Saúde receberá os Relatórios aprovados na

Etapa Estadual/Distrito Federal e elaborará Relatório Consolidado da Etapa Nacional de acordo com o tema e o eixo da

Conferência.

Art. 14 - As discussões, na Etapa Nacional da 14ª Conferência Nacional de Saúde terão como base o Relatório

Consolidado da Etapa Estadual/Distrito Federal e os debates ocorridos nos grupos de trabalho.

§ 1º Será constituída uma equipe de relatores proposta pela Comissão Organizadora da 14ª Conferência

Nacional de Saúde.

CAPITULO VII

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 15 - A Comissão Organizadora da 14ª Conferência Nacional de Saúde tem as seguintes atribuições:

I. Encaminhar a realização da 14ª Conferência Nacional de Saúde, atendendo às deliberações do Conselho

Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde; II. Propor ao Pleno do Conselho Nacional de Saúde e ao Ministério da Saúde:

O temário e o eixo da 14ª Conferência Nacional de Saúde;

A metodologia de realização da 14ª Conferência Nacional de Saúde e da consolidação do relatório das três

Etapas;

Os nomes dos expositores das mesas redondas;

Os critérios para participação e a definição dos convidados nacionais e internacionais

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A elaboração do roteiro de orientação para os expositores das mesas redondas;

O número de delegados da Etapa Nacional e sua distribuição por Unidade Federada, bem como o percentual de

delegados eleitos de entidades nacionais;

III. Acompanhar a disponibilidade e organização da infraestrutura, inclusive, do orçamento para a Etapa

Nacional;

IV. Apresentar ao Pleno do Conselho Nacional de Saúde e ao Ministério da Saúde a prestação de contas da 14ª

Conferência Nacional de Saúde;

V. Encaminhar o Relatório Final da 14ª Conferência Nacional de Saúde ao Conselho Nacional Saúde e ao Ministério da Saúde;

VI. Realizar o julgamento dos recursos relativos aos credenciamentos de delegados;

VII. Discutir e deliberar sobre todas as questões julgadas pertinentes acerca da 14ª Conferência Nacional de

Saúde e não previstas nos itens anteriores, submetendo-as ao Pleno do Conselho Nacional de Saúde.

Art. 16 - Ao Coordenador Geral cabe:

I. Convocar as reuniões da Comissão Organizadora;

II. Coordenar as reuniões e as atividades da Comissão Organizadora;

III. Submeter à aprovação do Conselho Nacional de Saúde as propostas e os encaminhamentos da Comissão

Organizadora;

IV. Supervisionar todo o processo de organização da 14ª Conferência Nacional de Saúde.

Art. 17 - Ao Secretário Geral cabe: I. Organizar a pauta das reuniões da Comissão Organizadora;

II. Participar das reuniões do Comitê Executivo;

III. Organizar e manter arquivo dos documentos recebidos e cópias dos documentos encaminhados em função

da realização da 14ª Conferência Nacional de Saúde;

IV. Encaminhar os documentos produzidos pela Comissão Organizadora da 14ª Conferência Nacional de

Saúde para providências.

Art. 18 – Ao Relator Geral cabe:

I. Coordenar a Comissão Relatora da Etapa Nacional;

II. Estimular o encaminhamento, em tempo hábil, dos relatórios das Conferências Estaduais e do Distrito

Federal de Saúde à Comissão Organizadora da 14ª Conferência Nacional de Saúde;

III. Coordenar o processo de trabalho dos relatores das Plenárias;

IV. Consolidar os Relatórios da Etapa Estadual/Distrito Federal e prepará-los para distribuição aos delegados da 14ª Conferência Nacional de Saúde;

V. Coordenar a elaboração dos consolidados dos grupos de trabalho;

VI. Coordenar a elaboração e a organização das moções, aprovadas na Plenária Final, no Relatório Final da 14ª

Conferência Nacional de Saúde;

VII. Coordenar a elaboração do Relatório Final da 14ª Conferência Nacional de Saúde a ser apresentado ao

Conselho Nacional de Saúde e ao Ministério da Saúde.

Parágrafo Único. O Relator Geral será substituído, em seus impedimentos eventuais, pelo Relator Adjunto.

Art. 19 – Ao Coordenador de Comunicação e Informação cabe:

I. Definir instrumentos e mecanismos de divulgação da 14ª Conferência Nacional de Saúde;

II. Promover a divulgação do Regimento Interno da 14ª Conferência Nacional de Saúde;

III. Orientar as atividades de Comunicação Social da 14ª Conferência Nacional de Saúde; IV. Promover a divulgação adequada da 14ª Conferência Nacional de Saúde;

V. Articular, especialmente, com a Assessoria de Comunicação do Gabinete do Ministro da Saúde, a

elaboração de um plano geral de Comunicação Social da Conferência;

Art. 20 – Ao Coordenador de Infraestrutura cabe:

I. Propor condições de infraestrutura necessárias à realização da 14ª Conferência Nacional de Saúde, referentes

ao local, equipamentos e instalações, audiovisuais, reprografia, comunicações, hospedagem, transporte, alimentação e

outras;

II. Avaliar, juntamente com a Comissão Organizadora, a prestação de contas de todos os recursos destinados à

realização da 14ª Conferência Nacional de Saúde.

Art. 21 – Ao Coordenador de Mobilização e Articulação cabe:

I. Estimular a organização e a realização de Conferências de Saúde em todos os Municípios, Estados e no

Distrito Federal, Etapas importantes da 14ª Conferência Nacional de Saúde; II. Mobilizar e estimular a participação paritária dos usuários em relação ao conjunto dos delegados de todas as

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

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Etapas da 14ª Conferência Nacional de Saúde;

III. Mobilizar e estimular a participação paritária dos trabalhadores de saúde em relação à soma dos delegados

gestores e prestadores de serviços de saúde;

IV. Fortalecer e facilitar o intercâmbio Estado-Estado, e assim incentivar a troca de experiências positivas

sobre o alcance do tema das Conferências Estaduais e da 14ª Conferência Nacional de Saúde.

Art. 22 - Ao Comitê Executivo da 14ª Conferência Nacional de Saúde cabe:

I. Implementar as deliberações da Comissão Organizadora; II. Articular a dinâmica de trabalho entre a Comissão Organizadora e o Ministério da Saúde;

III. Enviar orientações aos Conselhos de Saúde e às entidades nacionais da sociedade, relacionadas às matérias

aprovadas pela Comissão Organizadora;

IV. Estimular e apoiar as Etapas Municipais e Estaduais/Distrito Federal da 14ª Conferência Nacional de Saúde

nos seus aspectos preparatórios;

V. Encaminhar processos administrativos com prestação de contas à Comissão Organizadora da 14ª

Conferência Nacional de Saúde;

VI. Obter dos expositores os textos de suas apresentações para fins de arquivo e divulgação;

VII. Elaborar o orçamento e providenciar as suplementações necessárias, assim como propor a infraestrutura da

14ª Conferência Nacional de Saúde;

VIII. Convocar técnicos dos órgãos do Ministério da Saúde para auxiliá-lo, em caráter temporário ou permanente, no exercício das suas atribuições;

IX. Providenciar a divulgação do Regimento e Regulamento da 14ª Conferência Nacional de Saúde;

X. Propor a celebração de contratos e convênios necessários à realização da 14ª Conferência Nacional de

Saúde;

XI. Propor, elaborar e realizar métodos de credenciamento dos delegados da Etapa Nacional e os controles

necessários;

XII. Propor e organizar o apoio da Secretaria da 14ª Conferência Nacional de Saúde;

XIII. Promover a divulgação adequada da 14ª Conferência Nacional de Saúde;

XIV. Articular, especialmente, com a Assessoria de Comunicação do Gabinete do Ministro da Saúde, a

elaboração de um plano geral de Comunicação Social da Conferência;

XV. Monitorar o andamento das Etapas Municipais e Estaduais da 14ª Conferência Nacional de Saúde, por

meio das suas coordenações, especialmente, no recebimento de seus relatórios finais; X. Providenciar os atos e encaminhamentos pertinentes ao fluxo dos gastos com as devidas previsões,

cronogramas e planos de aplicação.

Parágrafo Único. O Comitê Executivo da 14ª Conferência Nacional de Saúde contará com suporte técnico e

administrativo do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, para a realização

das atividades necessárias ao desempenho de suas atribuições.

CAPÍTULO VIII

DOS PARTICIPANTES

Art. 23 - A 14ª Conferência Nacional de Saúde contará com 3.694 (três mil seiscentos e noventa e quatro)

participantes, dentre os quais 3.212 (três mil duzentos e doze) serão delegados.

Parágrafo Único - Nos termos do § 4°, do art. 1°, da Lei n° 8.142, de 28 de dezembro de 1990, e nos termos da

Resolução n° 333/2003, do Conselho Nacional de Saúde, a representação dos usuários em todas as Etapas da 14ª Conferência Nacional de Saúde será paritária em relação ao conjunto dos representantes do governo, prestadores de

serviços e profissionais de saúde, sendo assim configurada a participação:

I. 50% dos participantes serão representantes dos usuários;

II.. 25% dos participantes serão representantes dos profissionais de saúde; e

III. 25% serão representantes de gestores e prestadores de serviços de saúde.

Art. 24 - Os participantes da Etapa Nacional da 14ª Conferência Nacional de Saúde distribuir-se-ão em duas

categorias:

I. Delegados com direito à voz e voto;

II. Convidados com direito à voz;

Art. 25 - Serão delegados na 14ª Conferência Nacional de Saúde:

I. Delegados eleitos nas Etapas Estaduais e no Distrito Federal, de acordo com os seguintes critérios: (Anexo I)

a. Divisão equitativa de 30% do total de delegados entre os 27 estados e o Distrito Federal; b. Distribuição de 70% do total de delegados a partir da divisão proporcional do índice de representação de

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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 10 – MARÇO 2011

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cada delegado, resultado da divisão da população do país por 70% de delegados previstos para serem eleitos.

c. O número final de delegados por UF deverá ser múltiplo de 4 (quatro), para dar cumprimento ao previsto no

art. 23 deste Regimento.

II. Delegados eleitos por órgãos de governo e entidades de abrangência e representação nacionais no total de

10% (dez por cento) dos participantes da 14ª Conferência Nacional de Saúde, assim distribuídos: (Anexo II)

a. Delegados eleitos pelos gestores municipais (CONASEMS), estaduais (CONASS) e federal (Ministério da

Saúde); b. Delegados eleitos por entidades nacionais de prestadores de serviços de saúde;

c. Delegados eleitos por entidades nacionais de trabalhadores de saúde;

d. Delegados eleitos por entidades e movimentos de usuários.

III. Delegados natos do Conselho Nacional de Saúde - conselheiros nacionais titulares, 1ª e 2ª suplência.

(Anexo II)

Parágrafo único - Com o propósito de promover ampla participação dos usuários, trabalhadores da saúde,

gestores e prestadores, a Comissão Organizadora Nacional recomenda que a eleição de delegados estaduais considere os

critérios demográficos, de equidade e a legitimidade das entidades e movimentos sociais.

Art. 26 - Serão eleitos, nas Etapas Municipal, Estadual/Distrito Federal, 30% (trinta por cento) de delegados

suplentes do total de cada segmento, para a substituição, se necessário, de titulares na 14ª Conferência Nacional de

Saúde. Parágrafo Único - As Comissões Organizadoras das Conferências Estaduais deverão comunicar, até dia 14 de

novembro de 2011, os suplentes que serão credenciados no inicio da 14ª Conferência Nacional de Saúde. Os demais que

vierem a preencher vagas de titulares entre os dias 18 a 30 de novembro de 2011 serão credenciados excepcionalmente

no dia 01 de dezembro de 2011.

Art. 27 - A inscrição de delegados para 14ª Conferência Nacional de Saúde deverá ser feita nos Estados, pelas

Comissões Organizadoras da Etapa Estadual/Distrito Federal da 14ª Conferência Nacional de Saúde.

I. As inscrições dos delegados eleitos nos Estados devem ser enviadas ao Comitê Executivo até 08 de

novembro de 2011.

II. As inscrições dos delegados eleitos por órgãos de governo e entidades de abrangência e representação

nacionais devem ser enviadas ao Comitê Executivo até 08 de novembro de 2011.

Art. 28 - Os delegados que participarão da Etapa Estadual/Distrito Federal da 14ª Conferência Nacional de

Saúde serão eleitos dentre os participantes das Etapas Municipais e os que participarão da Etapa Nacional serão eleitos dentre os participantes das Etapas Estaduais e do Distrito Federal.

Parágrafo Único - A Comissão Organizadora da 14ª Conferência Nacional de Saúde recomenda aos Municípios

e Estados/Distrito Federal que as delegações garantam a diversidade de sujeitos, comunidade cientifica e prestadores de

serviços de saúde, no mínimo em acordo com a Resolução CNS nº. 333/2003, do Conselho Nacional de Saúde.

Art. 29 - Os Conselheiros de Saúde, titulares e suplentes, são delegados natos para participarem das etapas da

14ª Conferência Nacional de Saúde na seguinte ordem:

I. Etapa Municipal: Conselheiros Municipais de Saúde;

II. Etapa Estadual/Distrito Federal: Conselheiros Estaduais e do Distrito Federal de Saúde;

III. Etapa Nacional: Conselheiros Nacionais de Saúde.

Art. 30 - Serão convidados para a 14ª Conferência Nacional de Saúde:

I. Representantes de órgãos, entidades, instituições nacionais e internacionais; II. Personalidades nacionais e internacionais, com atuação de relevância na área de saúde e setores afins;

III Movimentos Sociais.

§ 1º - Os convidados para a Conferência Nacional terão percentual de até 15% (quinze por cento) do total de

delegados da 14ª Conferência Nacional de Saúde.

§ 2º - O Conselho Nacional de Saúde definirá os convidados da 14ª Conferência Nacional de Saúde.

§ 3º - As inscrições dos convidados deverão ser enviadas ao Comitê Executivo até 08 de novembro de 2011.

Art. 31 - Os participantes com deficiências e/ou patologias deverão fazer o registro na ficha de inscrição da 14ª.

Conferência Nacional de Saúde, para que sejam providenciadas as condições necessárias à sua participação.

CAPÍTULO IX

DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 32 - As despesas com a organização geral para a realização da Etapa Nacional da 14ª Conferência

Nacional de Saúde correrão à conta da dotação orçamentária consignada pelo Ministério da Saúde. § 1° O Ministério da Saúde arcará com as despesas de hospedagem dos usuários e trabalhadores da saúde, e

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com as despesas de alimentação de todos os participantes da Conferência

§ 2° As despesas com o deslocamento dos delegados, dos seus Estados de origem a Brasília, serão de

responsabilidade dos Estados.

CAPÍTULO X

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 33 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Comissão Organizadora da 14ª Conferência

Nacional de Saúde.

ANEXO I

Distribuição de Delegados Eleitos nos Estados para 14ª Conferência Nacional de Saúde

Nota* Divisão equitativa de 30% do total de delegados entre os 27 estados e o Distrito Federal - 837 delegados

Nota ** O indice de 97.164 na proporção populacional para cada delegado é o resultado da divisão da população do país 190.732.694

por 70% de delegados previstos para serem eleitos nos estados - 1.965 delegados (70% de um teto de 2800), segundo o regimento.

Nota *** O ajuste considera definição de multiplo de quatro para os estados.

O critério de ajuste é aumentar sempre para mais o número do estado, a partir do índice, para se chegar ao multiplo de quatro.

Fonte da População: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, censo 2010.

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RUA CONDE DE SÃO JOAQUIM 179-BELA VISTA

CEP:01320-010 SÃO PAULO FONE(11) 3101-1110

e-mail: [email protected] www.espacogirassol.org.br

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