Jornal Comunitário Ano XIV nº 118 Outubro 2013 www.folhadolitoralcostaverde.com Tel. 24 3371 9082

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Revitalização do Caminho do Ouro

Vivência Paraty

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13 ANOS

DLISDLIS

PARATY

Agenda 21

II Fórum Local de Turismo Sustentável

SANEAMENTO BÁSICO - MODELOS PARA AS COMUNIDADE RURAIS Pag. 2

FORTALECIMENTO DOS NEGÓCIOS LOCAIS Pag. 3

CERTIFICAÇÃO GS 2013 FÓRUM PARATY EM PAZIVCORRIDARÚSTICADO SERTÃO DO TAQUARI 2013 ORQUESTRA SINFÔNICA DA BRASILEIA Pag. 4

27 de novembro das 14 às 16 h Casa da Cultura

Vivência Paraty

Entre as inúmeras definições existentes, a essência deste conceito reside em três dimensões: natureza; informação e aprendizado ambiental; gestão e operação sustentável.

D'onde podemos destacar que a educação, a preservação do patrimônio natural e cultural, a participação das comunidades locais na geração de renda e na qualidade da experiência turística da atividade, são os pilares da gestão do turismo sustentável.

Uma definição mais completa e detalhada foi definido pela OMT (Organização Mundial de Turismo) , e m 1 9 9 5 , c o m o : “ a q u e l e ecologicamente suportável em longo prazo, economicamente viável, assim como ética e socialmente equitativo para as comunidades locais. Exige integração ao meio ambiente natural, cultural e humano, respeitando a frágil balança que caracteriza muitas destinações turísticas, em particular pequenas ilhas e áreas ambientalmente sensíveis”.

Para difundir este conceito, traçando uma relação entre o Plano Diretor de Turismo e as iniciativas locais e regionais focadas no Turismo Sustentável, a Agenda 21 de Paraty, em 2007, promoveu o I Fórum Local de Turismo Sustentável.

Fazendo uma avaliação destes últimos seis anos, tendo como base as oitos áreas prioritárias da Agenda 21 para a Indústria de Viagens e Turismo Sustentável, proposto pela OMT, a campanha Passaporte Verde, as iniciativas locais e regionais o Fórum DLIS Agenda 21de Paraty, cumprindo a seu calendário anual, promoverá, dia 27 de novembro, na Casa da Cultura, o I I F ó r u m L o c a l d e T u r i s m o Sustentável.

Paraty foi escolhida como destino piloto da Campanha Global Passaporte Verde, pela destacada r i q u e z a d e s e u p a t r i m ô n i o histórico, cultural e natural, expressos nos modos de vida da população local, e pela sua vocação para o turismo de natureza rural e c u l t u r a l ( Vi v ê n c i a P a r a t y -Agroecoturismo).

No lançamento da Campanha para a Rio+20, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o secretário Estadual do Ambiente, Carlos Minc, o ministro do Turismo, Gastão Vieira e o diretor Executivo do Pnuma, Achim Steiner, em solenidade realizada em 2 de junho de 2012, no monumento do Cristo Redentor, reconhecem Paraty como uma referência em Agenda 21, por promover, através de um conjunto de projetos como a Revitalização do Caminho do Ouro, Gastronomia S u s t e n t á v e l , C a r b o n o Compensado, Vivência Paraty - Agroecoturismo e a campanha - “Não jogue seu óleo pelo ralo”, as condições para o desenvolvimento de boas práticas para que o município seja efetivamente um referência em turismo sustentável.

Com o objetivo de sensibilizar o novo governo municipal, as instituições e 'trade' turístico, sob a nossa responsabilidade, como destino piloto da Campanha Global Passaporte Verde para um Turismo Sutentável, o Fórum DLIS Agenda 21de Paraty, convida a todos a participarem do II Fórum Local de Turismo Sustentável

Turismo Sustentável

Certificacão 2013

FARINHA DA

TERRA

Gastronomia Sustentável

FARINHA DA

TERRA

Gastronomia SustentávelPag. 4

Publicação Editoração e Comunicação

CNPJ 13701141/0001-83INSC. MUNIC. 43168Jornalista responsável

Carlos Dei - Reg. MTb RJ 15.173Dir. Domingos M. Oliveira

Transcrições - Edmar R. de Moura Tiragem: 2.000 exemplares.Tel 24 33719082 / 99721228

flitoral@paraty.com

Dia dois de outubro aconteceu, na Casa da Cultura, mais um fórum DLIS agenda 21 sobre o Saneamento Básico de Paraty, que fórum teve como temáticas a avaliação das Conferências de Saneamento, realizadas nas comunidades pela - SEDUMA e a apresentação de formas de gestão e modelos para redes d'água e sistemas de esgotamento sanitários para as comunidades rurais. Vitor Gomes, presidente do órgão diretivo da agenda 21 Local de Paraty, fez a abertura do evento discursando a respeito da importância do saneamento básico para o município. O evento foi mediado por Lia Capovilla.

Rameck Júnior, secretário municipal de M e i o A m b i e n t e , f e z u m a b r e v e contextualização do andamento das pré-conferências de saneamento ambiental realizadas. Falou da necessidade do s a n e a m e n t o b á s i c o e m c a r á t e r emergencial. E destacou que o governo Casé tem compromisso com esta questão, buscando a forma mais participativa p o s s í v e l , e c o n s i d e r a n d o a s especificidades de cada região.

Cristiano Lafetá, SEDUMA, apresentou uma síntese das propostas das pré-conferências municipais de saneamento ambiental, destacou que o maior ganho deste processo foi atuar/apoiar a organização popular e entender o processo democrático. Informou que o relatório final será encaminhado de forma informal para as entidades participantes, Câmara de Vereadores e instituições relacionadas. Também relacionou as d e l i b e r a ç õ e s d e fi n i d a s . A o s e r questionado sobre a publicação deste produto final , Cristiano respondeu que o documento estará disponível nos canais de comunicação da prefeitura e Rameck Júnior lembrou que o departamento de meio ambiente o disponibilizará para o público. Jorge Martins disponibilizou o site da câmara.

Nelson Fratesclifilh questionou a licitação da PPP. Questionou, também, a passividade dos órgãos responsáveis d i a n t e d a f a l t a d e s a n i d a d e d e propriedades próximas à captação de á g u a , c o n f o r m e c o m e n t a d o n a apresentação. E disse que o traçado inicial da PPP está muito perto do rio. Rameck Júnior respondeu que o processo licitatório é burocrático, que devemos esperar a diversidade de empresas concorrendo pela execução da PPP, e ressaltou que o projeto apresentado serviu de referência, já o projeto executivo será definido pela empresa vencedora.

Gabriela Pasquali, Fiocruz, iniciou a sua apresentação com uma contextualização

histórica e cronológica da origem do projeto proposto à comunidade do Sono, como solução para o saneamento básico local. Informou que foram dois projetos contemplados pela FUNASA : um projeto de saneamento ecológico e um projeto de avaliação da efetividade. Informou que, apesar dos recursos ainda não terem sido liberados, várias atividades estão sendo realizadas, como seminários, oficinas e participações no conselho consultivo do mosaico da Bocaina e diagnóstico do Rio da Barra. D e s t a c o u s e u p ú b l i c o - á l v o : Comunidades tradicionais. E ainda relacionou os objetivos do projeto principal , a geografia da comunidade do sono, as fraquezas e potencialidades encontradas e os desafios previstos. Apresentou os desenhos esquemáticos dos modelos de tratamento de esgoto (módulos ecossanitários) e da unidade de tratamento de esgoto.

Dr Fernando, questionou a oficialização da parceria da prefeitura com instituições como a Fiocruz. Rameck Júnior respondeu que todos os esforços estavam voltados à PPP, mas agora, todas as parcerias relevantes serão estabelecidas.

Domingos Oliveira fez um histórico da problemática do saneamento municipal, e ressaltou que as comunidades rurais não foram contempladas na PPP e questionou sobre a gestão da água nesses locais.

Dr Fernando disse que o estado tem um histórico de incompetência neste assunto, e defendeu a forma como está sendo conduzida a PPP, pela prefeitura. Disse que o plano municipal de saneamento tem a perspectiva de universalização, e que um controle social rígido será fundamental para a escolha das melhores opções de saneamento para as comunidades rurais, assim como sua gestão. Nelson Fratescl ifilh defendeu a necessidade de uma consultoria oficial e remunerada.

Domingos , Acqual imp - Depois apresentação da empresa, foi iniciada a apresentação do produto exclusivo e patenteado, o qual fornece uma mini-estação de tratamento de esgoto, tendo a água extraída ao final do processo, com a t é 9 7 % d e p u r e z a . F a l o u d a s características, do funcionamento, da instalação e das vantagens do biodigestor em relação a fossa negra, sendo uma boa opção para as comunidades rurais. Após a plenária, para tirar as dúvidas dos presentes, Vitor Gomes agradeceu a presença de todos, Júnior Rameck lembrou que em novembro será realizado um seminário de saneamento para comunidades não contempladas pela PPP.

Atendendo solicitação de Domingos Oliveira , Cristiano Lafetá apresentou tópicos da palestra enviada por Wilson Rocha, consultor em saneamento, sobre o modelo de saneamento rural Vida no Vale – Jequitinhonha e Mucuri, Nordeste de MG e a experiência do SISAR-sistema Integrado de Saneamento Rural Ceará – Bahia – Piauí – Pernambuco.

PROJETO VNV VIDA no VALE –JEQUITINHONHA E MUCURI

Modelo Institucional de gestão é centralizado na empresa que assume a responsabilidade integral pelos serviços e a p e n a s o m o d e l o d e o p e r a ç ã o é compartilhado onde: Par te das a t iv idades é executada diretamente pela equipe técnica da empresa; Par te das a t iv idades é executada localmente – através da associação comunitária local e parte por operadores locais e técnicos da região vinculados a cooperativas de serviços (lei federal 12.690/julho de 2012),Modelo Operacional As atividades locais por COOPERATIVA A rede de colaboradores locais é remunerada por “tarefa” ;Os moradores locais, conforme sua aptidão, são capacitados e assumem atividades definidas com valor pré-fixado; Para tanto filiam-se a Cooperativas formadas na região, legalizando a relação trabalhista (lei 12690/2012) e recebem desta conforme as atividades executadas.Atividades mais complexas que não tem pessoas na comunidade também são feitas via Cooperativa, remuneradas da mesma forma;Outras atividades são contratadas diretamente com a Associação, que exerce também o papel de fiscalização da qualidade do serviço; O pagamento das tarefas executadas passa pela atestação de qualidade dada pela Associação; As tarefas são pagas à Cooperativa, que repassa aos colaboradores filiados.

S I S T E M A I N T E G R A D O D E SANEAMENTO RURAL CEARÁ – BAHIA – PIAUÍ - PERNAMBUCO SISAR Modelo inst i tucional é de gestão compartilhada, onde: parte das atividades é de responsabilidade local – feitas através da associação comunitária local e um operador escolhido pela comunidade, e p a r t e d a s a t i v i d a d e s é d e responsabilidade da federação SISAR, através de sua equipe técnica. A organização da federação se dá pela Assembleia e Conselhos: O mando da entidade é das associações, através da Assembleia Geral, a qual é c o m p o s t a p e l o s p r e s i d e n t e s d a s comunidades filiadas; A Assembleia elege o Conselho de Administração – que inclui a diretoria

(apenas de presidentes das associações) e ainda representantes de órgãos estaduais e prefeituras (estes em minoria); Elege ainda o Conselho Fiscal, este também constituído apenas de presidentes das associações.

Modelo operacional -Atividades do SISAR : emite e recebe as contas, realiza corte de inadimplentes; faz manutenção dos sistemas, fornecendo todo material hidráulico; f o rnece o s p rodu tos qu ímicos , supervisiona o tratamento e realiza análises complexas da qualidade da água; capacita o operador e os dirigentes da associação local, realiza a educação ambiental junto às comunidades. Atividades do operador local: cuida do tratamento da água, limpa a cap tação e r e se rva tó r io ; r e t i r a vazamentos de rede, executa novas ligações, instala hidrômetros; faz a leitura mensal do consumo e entrega as contas. Atividades da associação local : paga o operador, supervisiona a qualidade do serviço e recebe reclamações, participa das Assembleias e Conselhos. Modelo tarifário Sistema de tarifa composta, porém em conta única, onde: Tarifa SISAR: tabela comum a todas comunidades, se dá pelo consumo lido no hidrômetro e conforme tabela tarifária; valor arrecadado fica no SISAR para pagamento de suas atividades; Tarifa Associação: discutido localmente, valor fixo por família a ser pago ao operador e taxa para a associação; Obs: O valor de esgoto é fixo por família, visto serem oferecidos 2 tipos de serviço conforme a realidade local, o da rede e o de limpeza periódica de fossa séptica

Pacto de Qualidade dos Serviços Adesão da Comunidade ao SISAR implica em Contrato de Qualidade dos Serviços onde se define o padrão de serviço

Responsabilidades do SISAR Zelar pela qualidade da água distribuída e pela qualidade do efluente de esgoto; Garantir o fornecimento contínuo do abastecimento, não deixando nenhum equ ipamen to ou rompimen to de tubulação em “pane” por mais de 24hs; Fornecer todo material e insumos necessários, de forma periódica e constante;

Responsabilidades da associação Executar, sob supervisão, as tarefas cotidianas de tratamento e distribuição de água e se houver da coleta e tratamento dos esgotos: Retirar vazamentos de rede de água em no máximo 48hs e desentupimento de rede de esgotos em no máximo 24hs; Atender as reclamações e solicitações dos usuários dentro dos prazos estabelecidos; Manter as unidades limpas, capinadas e conservadas, executar pintura das instalações a cada 2 anos.

Outubro/20132

SANEAMENTO BÁSICO - MODELOS PARA AS COMUNIDADE RURAIS

C a m i n h o s p a r a o desenvolvimento sustentável, a formação de um Grupo de Ação Local, papel e legislação sobre as MPEs, foram temas de encontro, em 18 de Outubro, no qual diversas entidades representativas do campo empresarial e político debateramcom o município as políticas públicas voltadas ao "For ta lecimento dos Negócios Locais", tema do encontro das "Instituições em Diálogo para o Desenvolvimento Sustentável de Paraty.

A mobilização foi feita pela Agenda 21, por meio da ACIP, SEBRAE e Prefeitura Municipal, em parceria com Associação Latino Americana de Micro e Pequenas E m p r e s a s - A l a m p y m e . B R , permitindo fomentar um alinhamento de propostas de cada instituição e conhecer experiências 'exitosas' dentro e fora do Brasil. Um dos segmentos mobilizados, foi a rede de participantes da iniciativa IntegrAções que, em 2003, se reuniram para discutir missão, políticas e metas para o período, que agora foram reconvocados a rever o p r o c e s s o h i s t ó r i c o d o desenvolvimento local em Paraty em busca de caminhos coletivos e criativos frente ao novos desafios contemporâneos.

Vitor Silva - Fez a abertura do evento, destacando que foi muito

i m p o r t a n t e a i n i c i a t i v a d o prefeito Casé em a m p l i a r a s possibilidades de participação das empresas locais como prestadoras

de serviço para a prefeitura. Finalizou, agradecendo a participação de todos e em especial à vinda de Sergio Miletto

José Leôncio coordenador do Sebrae Costa Verde apresentou as

propostas da nova r e g i o n a l e d o Sebrae para 2014. D e c l a r o u q u e p o s s u e m 2 7 ações, entre elas o Turismo Náutico, a Gastronomia, a

Hotelaria e impactos dos eventos esportivos iniciando com a Copa 2014. Afirmou que o Sebrae poderá apoiar a realização de novo mapeamento e diagnóstico do desenvolvimento local. José Leôncio reforçou que o Sebrae é parceiro da Prefeitura e das entidades locais e vê com bastante otimismo as novas propostas para a região como cursos de formação em apoio ao empreendedorismo e outras. Disse que estas ações poderão ter muito sucesso com a força dessas parcerias que se organizam. Finalizou dizendo que nos seus 10 anos de Sebrae no estado do

Rio, percorrendo todo o estado, jamais viu em nenhum município tanta c a p a c i d a d e o rg a n i z a t i v a e d e articulação local com tantas propostas inovadoras.

O secretário municipal das Finanças, Leônidas Santana, afirmou

que as ações da prefeitura nesse primeiro ano de governo são de organização da c a s a e d a s fi n a n ç a s d o município. Ele

disse que a diminuição do royalties do Petróleo foi de grande impacto para o munic íp io . Esc la receu que os munícipes dependem do turismo mas que a prefeitura sobrevive do royalty do Petróleo. Tirou dúvidas a respeito das licitações e afirmou que as empresas locais ainda sofrem muito pela informalidade. “As que não ganharam as licitações até agora foi porque não possuíam a documentação correta”, disse ele. Citou como exemplo as embarcações no porto de Paraty que, segundo ele, 90% delas são empresas ainda informais. Justificou que a Secretaria não possui fiscais em número suficiente mas já no início do próximo ano será feito concurso público para suprir esta deficiência. A prefeitura se comprometeu a dar orientação e apoio para formalizar todas as empresas e atender aos microempreendedores de Paraty, inclusive capacitação em parceria com o Sebrae pelo programa "Compra Mais", para a participação das empresas em licitações no município. Outra ação concreta que o Secretário anunciou foi a inauguração da Sala do Empreendedor no prédio da Prefeitura. Em 48 horas, o cidadão poderá obter seu CNPJ e alvará de funcionamento, incluindo a licença dos Bombeiros”, disse ele. A regulação fundiária está sendo revista e um habite-se provisório irá facilitar muito o trabalho local. Bastante otimista, encerrou dizendo que em 2014 teremos boas chances de avanços para o desenvolvimento local com a reorganização das finanças e a p o s s i b i l i d a d e d e e m e n d a s parlamentares. “A meta da Prefeitura é legalizar todas as empresas de Paraty, essa não é uma medida muito popular mas trará, com o tempo, grande desenvolvimento para nossa região”, concluiu.

Wladimir Santander, Secretário do Turismo, respondeu questões sobre

o P l a n o d e Turismo, citou as a ç õ e s e regulamentação em andamento p a r a a reorganização do turismo local, lei

das embarcações, lei dos jipes e transportes 4X4.

Maria do Carmo, representante da Secretaria de Ação Social, causou surpresa ao declarar que o objetivo dessa Secretaria deveria ser a sua extinção, pois quando não houver mais demandas para ações sociais com famí l ias em s i tuação de r i sco cadastradas, isso significaria que a Secretaria cumpriu sua missão. “É prec iso descons t ru i r a cu l tura assistencialista, dos favores, da doação e transformar em cursos de formação e ações de empreendedorismo”, disse ela.

Junior Rameck , Secretário Adjunto para o Desenvolvimento Urbano e Meio A m b i e n t e , SEDUMA, falou da necessidade do s i s t e m a d e s a n e a m e n t o básico na cidade e

da coleta seletiva do lixo, que são prioridades neste governo. Mas falou também como empreendedor e e m p r e s á r i o l o c a l . R e a fi r m o u , sobretudo, a necessidade de formação para a juventude no setor náutico, que exige cada vez mais formação tecnológica.

O presidente da Alampyme.BR, Sergio Miletto, apresentou a proposta

que a Associação defende para o desenvolvimento local sustentável, q u e s e caracteriza pelo protagonismo de M P E s e

sociedade civil e a formação de um Grupo de Ação Local (GAL). Ele explica que o Grupo que atua no território, conta com os saberes e fazeres populares das comunidades tradicionais, e com a participação do

Outubro/2013 3

FORTALECIMENTO DOS NEGÓCIOS LOCAISpoder público local, mas tem que ter autonomia para fazer Planos de Negócios Sustentáveis onde a proporção indicada de participação é 35% de sociedade c ivi l , 35% empreendedores locais e 30% de governo. Um dos exemplos concretos para o desenvolvimento local é que é possível criar um coletivo de micros e pequenas empresas locais e participar de compras públicas. Citou também o exemplo do Vale da Cereja em Extremadura, Espanha, inspirado no c o n c e i t o d e c o o p e r a t i v a .Além disso, Miletto propôs a criação de uma Universidade Popular Empreendedora, com papel de mediadora do grupo e responsável por promover um trabalho de formação p a r a a c i d ad an i a a p a r t i r d a metodologia do educador Paulo F r e i r e q u e u n i v e r s a l i z a o conhecimento para todos. Trabalho este desenvolvido, e muito bem sucedido, na região de Extremadura.

A proposta gerou interesse de entidades participantes, em especial da Associação Comercial e Industrial de Paraty (ACIP), empresários, secretários municipais, do ouvidor da prefeitura Walmes Galvão, e será tema de debates futuros quando discutiremos a possibilidade de um acordo de cooperação para Paraty e região com a Universidade Popular de Extremadura.

No encontro também foram d e b a t i d o s t e m a s l i g a d o s à sustentabilidade e participação em processos licitatórios. Outros temas como legislação de micro e pequenas empresas, financiamentos, criação de cooperativas, impostos e tributação serão incluídos nos próximos encontros. Está previsto um novo diálogo ainda para esse ano para aprofundar as questões a respeito da criação de uma Universidade Popular E m p r e e n d e d o r a e m P a r a t y .

Participantes do evento: Monica Horta- Movimento Ecochic; ;

Rosana Ribeiro-Pólo Gastronômico de Paraty; Maristela G. Corrêa - Secretaria Administração; Jaqueline C. do Nascimento-Secretaria Planejamento;Vera Augusta Marques-Secretaria Finanças; Eidmar Barros-Secretaria Promoção Social; Paulo Marendaz -Defesa Civil; Walmes Galvão - Ouvidoria Municipal; Nicolas Graf - SECTUR; Vagno Martins da Cruz - ACIP/ Agenda 21; Karina Maria do Nascimento-ACIP; Juliana S. De M. Gonçalves-ACIP; Bernadete Passos-Casa Azul; Eunice Corrêa -Moradora; Rafael Mariano Associação AMIGOS; João Pedro Almeida morador; Maria das Graças -SEDUMA; Renato Padovani-Paraty.com; Isis de Palma -Imagens /Oca Brasil; Domingos Oliveira-Folha do Litoral; Vitor Silva -ACIP/ Agenda 21; Sergio Miletto -ALAMPYME.BR; Lia Capovilla - ACIP/ Agenda 21; Victor Hugo -Paraty Midia In Door; Nethy Marques -Vagalume; Mercedes Cywinski - Associação Cairuçu; Jaqueline Teixeira-SEBRAE; Carlos Panaro- Recanto dos Madda's; Álvaro Bacelar-Pousada Villa Harmonia; José Domingos-Imagens Educação; Ângela Serino -Docline; Saulo Vidal-Vidalmar; Elias Alves- Movimento Ecochic

Com o objetivo de criar o Fórum Paraty em Paz a Câmara Municipal de Paraty, coordenada pelo seu presidente, Luciano

Vidal, realizou Audiência Pública, dia 18 de outubro, com casa cheia e a participação efetiva das instituições e comunidades, do prefeito Casé e autoridades ligadas diretamente às questões de segurança na região, entre elas o Juiz de Direito e o Delegado Marco Antônio.

Apesar da boa representatividade, os pronunciamentos em geral se prenderam a lamentações ou cima das causas e efeitos, não logrando questões fundamentais como o diagnóstico e as prioridades emergências, tendo o Juiz de Direito feito uma participação silenciosa - e não quis dar entrevista sobre o tema para este jornal, o importante mesmo foi a criação do Fórum Paraty em Paz e a ponderação do delegado Marco Antônio que, objetivamente, destacou a necessidade de um Conselho de Segurança para que se possa efetivamente construir e gerir um plano de segurança para o município. ( Veja vídeo com entrevistas http://youtu.be/p-cDOb3jXqc)

Também é bom lembrar que, no início do ano, a Agenda 21 de Paraty - com base nos dados de que Paraty e Angra dos Reis ocupam a 4ª posição no Estado (RJ) e a 89ª nacional no ranking no “Mapa da Violência 2012” - em conjunto com a Viva Rio, realizou um fórum sobre SEGURANÇA, DESENVOLVIMENTO E SAÚDE SÓCIOAMBIENTAL, objetivando articular com as instituições, empresas e órgãos governamentais, um planejamento estratégico para buscarmos os conhecimentos operacionais para o desenvolvimento de uma política de segurança pública integrada e sustentável para a região.Dentre as propostas deste Fórum, podemos destacar:Fabiano Monteiro (Coordenação de Segurança/ Viva Rio) - Citou a importância da elaboração dos diagnósticos, para se implementar o Plano Municipal de Segurança e solicitar os recursos junto ao Ministério da Justiça. Entre as demandas que devem constar no diagnóstico, destacou: o crescimento da sensação de insegurança, a criminalidade; a influência do crescimento populacional súbito no aumento da violência; o posicionamento geográfico em rotas, reconhecido como facilitadores do escoamento e comércio de drogas; o aumento dos casos de envolvimento com drogas (tráfico ou uso).Quanto aos fatores que dificultam o diagnóstico, Monteiro apontou a ausência da cultura de uso de mecanismos jurídico-policiais; poucos dados sobre atuação de Guardas Municipais; pouco diálogo entre secretarias de governo; baixa atividade dos conselhos comunitários de segurança; ausência ou baixa produtividade de um Gabinete de Gestão Integrada Municipal – GGIM, etc...Tião Santos (Presidente da O.S. Viva Comunidade/ Viva Rio) - Salientou que não há educação, saúde e desenvolvimento sem segurança e que existem chances de se resolver este problema em médio prazo, pois as soluções são 80% de prevenção e a capacidade de se fazer um bom diagnóstico.Santo Coquinho (secretário Municipal de Guarda de Trânsito) disse que buscou a alocação de recursos federais para a sua Secretaria, mas esbarrou na exigência de um diagnóstico.

Mesmo com todas estas conclusões, passaram-se dez meses e os índices de violência continuam aumentando e, cercados de segurança, em nossos escritórios, gabinetes e condomínios, indiferentes ou paralisados pelo medo, em frente ao muro do vazio das lamentações, vamos gradativamente, nos acostumando com as mortes dos nossos jovens, até o próximo homicídio! Contanto que não seja na nossa família.

E fica a pergunta: se somos capazes de dominar com segurança a fissão nuclear para produzir energia, fazer um eficiente “plano de contingência nuclear”, o que está faltando para construirmos e implantarmos um plano de SEGURANÇA, DESENVOLVIMENTO E SAÚDE SÓCIOAMBIENTAL?

O Sábado do dia 28 de setembro foi movimentado

no Sertão do Taquari em Paraty. A corrida rústica coordenada por Ilson de Araújo e com o apoio da comunidade reune todo ano crianças, jovens e adultos da cidade e toda a região com um único objetivo: a confraternização das pessoas através do esporte. Gente de Barra Mansa, Volta Redonda, Mangaratiba e Angra dos Reis unidas através do atletismo. Mas aqui o que vale mesmo não é chegar em primeiro lugar no pódio, o que importa é trilhar um caminho mais saudável, independente da idade, mostrando aos mais jovens que o esporte é a saída para encontrar o equilíbrio necessário para vencer as tensões do dia a dia. Esta foi a 4º edição da corrida rústica do taquari, que já está se tornando uma tradição graças ao trabalho na comunidade desenvolvido por Ilson de Araújo, bombeiro militar que um dia também foi atleta.

FALA COMUNIDADE

IV Corrida Rústica do Sertão do Taquari 2013

http://youtu.be/Y1x6V9eQ-No

o

ORQUESTRA SINFÓNICA JUVENIL ACADEMIA DE MÚSICA

DE BASILEIA SUIÇA

Sob regência do maestro Ulrich Dietsche, a Orquestra

Sinfônica da Basiléia, formada por jovens d e 1 5 a 2 5 a n o s , f e z v i r t u o s a apresentação, em dez de outubro, tendo como cenário uma lotada Igreja Matriz, desfilando obras de Wolfgang Amadeus Mozart, Gioachino Rossini e Ludwig van Beethoven e final emocionante com Aquarela do Brasil, de Ari Barroso. Ao final, a orquestra foi ovaciona pelos aplausos calorosos de uma plateia emocionada por este espetacular evento de rara beleza. A Orquestra Sinfônica Jovem ocupa o lugar mais alto na Escola de Orquestração do Conservatório de Basileia. Obteve grande sucesso no mês de agosto deste ano, conquistando o primeiro lugar ao participar do concurso “VALIANT forum” para orquestras de jovens, que tem lugar todos os anos no quadro do famoso Festival Internacional Murtenclassics.

http://youtu.be/Tl4d_OsJz0E

http://youtu.be/p-cDOb3jXqc

http://youtu.be/EWG4fHaAjNE

O Fórum Dlis – Agenda 21 de Paraty, com respaldo no Ar t igo 5º e em

conformidade com os 10 critérios do Artigo 4º da lei municipal N° 1839 /2012 , convida os bares, restaurantes e pousadas para participarem - com a chancela do Passaporte Verde e PROVE INEA- do processo de Certificação Participativa da Gastronomia Sustentável de Paraty- 2013. Os restaurantes interessados em participar, deverão responder ao questionário abaixo e devolvê-lo preenchido para o e-mail: lepac@reitoria.unicamp.br no prazo máximo de 15 de novembro 2013. As respostas serão analisadas e validadas por um grupo especialmente formado para este fim. Os restaurantes que cumprirem todos os critérios essenciais serão certificados no dia 19/12/2013 em evento solene da Agenda 21 na Casa da Cultura de Paraty. Cadastro para a certificação GS 2013

Nome do estabelecimento: Nome do responsável: Endereço, telefone e email: 1. Quais os produtos locais utilizados no cardápio?2. Nome dos produtores rurais e pescadores que fornecem regularmente: 3. Quais os pratos que são indicados no cardápio com o nome dos produtos locais, produtores e ou pescadores? 4. O estabelecimento participa da campanha de coleta de óleo vegetal saturada? 5. Utiliza caixa de gordura? 6. É certificado pelo Prove? 7. Utiliza sistemas de tratamento de águas servidas e esgotamento sanitário? 8. O estabelecimento faz separação do lixo? 9. Faz a compostagem do lixo orgânico?10.É de interesse de o estabelecimento ter a chancela da campanha Passaporte Verde (Copa do Mundo e Olimpíadas) como uma referência em Gastronomia Sustentável? Interessados devem enviar até dia 15 de novembro/2013 o cadastro com as informações abaixo para o email: lepac@reitoria.unicamp.br

Por Flávio de Souza

Certificacão 2013Gastronomia

Sustentável

Gastronomia

Sustentável

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FARINHA DA

TERRA

FARINHA DA

TERRA

Outubro/20134