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2017Revisão 01

RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA DO EMPREENDIMENTO

VIVERDE CABO FRIOMARINA & RESORT

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Relatório de Impacto de Vizinhança do empreendimento Viverde Cabo Frio – Marina & Resort, localizado em Cabo Frio - RJ.

Relatório de Impacto de Vizinhança

Revisão 01

Junho/2017 i/ii

SUMÁRIO

I. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 1

II. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .................................................................. 3

2.1 EMPREENDEDOR ........................................................................................................................... 4

2.2 EMPRESA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO RIV .............................................................................. 4

2.3 LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................................................................. 4

2.4 O QUE É O VIVERDE CABO FRIO – MARINA & RESORT............................................................................ 5

2.4.1 CRITÉRIOS CONSTRUTIVOS .......................................................................................................................8

2.5 COMO SERÁ A INFRAESTRUTURA DO VIVERDE CABO FRIO – MARINA RESORT? ............................................ 8

2.5.1 DRENAGEM PLUVIAL ...............................................................................................................................9

2.5.2 EFLUENTES SANITÁRIOS ...........................................................................................................................9

2.5.3 ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................................................................................................... 10

2.5.4 ENERGIA ELÉTRICA .............................................................................................................................. 10

2.5.5 RESÍDUOS SÓLIDOS .............................................................................................................................. 10

2.5.6 VIAS E ACESSO .................................................................................................................................... 11

2.6 COMO O VIVERDE CABO FRIO – MARINA RESORT SERÁ IMPLANTADO? .................................................... 13

III. DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE VIZINHANÇA ................................................................... 31

3.1 DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE VIZINHANÇA ............................................................................................ 32

3.2 ZONEAMENTO MUNICIPAL E USO DO SOLO ......................................................................................... 33

3.3 ARQUEOLOGIA ........................................................................................................................... 35

3.4 CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS ....................................................................................................... 36

3.4.1 CLIMA ............................................................................................................................................... 36

3.4.2 RELEVO ............................................................................................................................................. 36

3.4.3 SOLOS ............................................................................................................................................... 37

3.4.4 RECURSOS HÍDRICOS ........................................................................................................................... 39

3.4.5 ÁREAS PROTEGIDAS ............................................................................................................................. 40

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Reatório de Impacto de Vizinhança

Revisão 00

Abril/2017 ii/ii

3.5 POPULAÇÃO .............................................................................................................................. 42

3.6 INFRAESTRUTURA ........................................................................................................................ 43

3.6.1 ÁGUA, ESGOTO, ENERGIA E COLETA DE LIXO............................................................................................. 43

3.6.2 SAÚDE E EDUCAÇÃO ............................................................................................................................ 44

3.6.3 COMÉRCIO E SERVIÇOS ......................................................................................................................... 46

3.6.4 LAZER E CULTURA ................................................................................................................................ 47

3.7 VIAS E TRANSPORTE ..................................................................................................................... 48

3.8 PESCA ...................................................................................................................................... 49

3.9 VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA ........................................................................................................... 51

3.10 VENTILAÇÃO, ILUMINAÇÃO E SOMBREAMENTO ................................................................................. 52

3.10.1 ESTUDO DE VENTILAÇÃO .................................................................................................................... 52

3.10.2 ESTUDO DE ILUMINAÇÃO E SOMBREAMENTO ......................................................................................... 53

3.11 RISCO DE EXPLOSÃO E INCÊNDIO ................................................................................................... 55

3.11.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA E AMBIENTAIS ............................................................................................... 55

IV. AVALIAÇÃO DE IMPACTOS........................................................................................... 57

4.1 IMPACTOS AMBIENTAIS ................................................................................................................ 58

V. PROGRAMAS DE MONITORAMENTO E CONTROLE .................................................... 70

5.1 PROGRAMAS AMBIENTAIS ............................................................................................................. 71

5.1.1 PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL (PGA) ............................................................................................ 71

5.1.2 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DAS OBRAS (PGO) ............................................................................... 72

5.1.3 PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL (PCS) ......................................................................................... 72

5.1.4 PROGRAMA DE REALOCAÇÃO DE FAMÍLIAS (PRF) .................................................................................... 72

5.1.5 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (PEA) ........................................................................................ 73

5.1.6 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E EFLUENTES ........................................................ 73

VI. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 74

VII. EQUIPE TÉCNICA .......................................................................................................... 77

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I. APRESENTAÇÃO

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O presente Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) foi elaborado com o objetivo de apresentar

os resultados do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) elaborado para o empreendimento

Viverde Cabo Frio – Marina Resort com uma linguagem objetiva e compreensível à população,

para um melhor entendimento do projeto.

O EIV é um estudo técnico sobre temas que compõem a análise urbanística da implantação do

empreendimento, compreendendo o levantamento da literatura científica e legal relacionada,

resultados de trabalhos de campo, entre outras informações necessárias para sua composição.

A elaboração do EIV tem como referência o Estatuto da Cidade, instituído pela Lei nº 10.257, de

10 de julho de 2001, que o previu como forma de garantir a qualidade de vida da população

residente na área do empreendimento e proximidades mediante os impactos gerados pelo

mesmo. Em seu Artigo 36, a lei aponta ser de responsabilidade municipal a definição dos

empreendimentos e atividades privados ou públicos que dependerão de elaboração de EIV. Em

Cabo Frio, essa definição é dada pela Lei Complementar nº 04, de 07 de dezembro de 2006, que

define o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentado do Município de Cabo Frio.

O RIV expõe, portanto, de forma clara e objetiva, por meio de uma linguagem acessível e

ilustrativa com a apresentação de mapas, fotografias, gráficos e outras técnicas de comunicação

visual, as vantagens e desvantagens do projeto.

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II. CARACTERIZAÇÃO DO

EMPREENDIMENTO

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2.1 Empreendedor

Empreendedor Empreendimento Marina Cabo Frio S. A

CNPJ 42.510.099/0001-11

Endereço para correspondência Avenida Rio Branco, 103 – 10º andar - Centro, Rio de Janeiro - RJ. CEP: 20040-004

Cidade Rio de Janeiro

Representante Legal Osaná K A Almeida

Fone (21) 3520-3900

E-mail [email protected]

Responsável Técnico Waldir de Carvalho Belém

Fone (21) 98085-7802

E-mail [email protected]

2.2 Empresa responsável pela elaboração do RIV

Empresa Consultora Masterplan Consultoria de Projetos e Meio Ambiente

CNPJ 04.221.757/0001-66

Endereço Rua Buenos Aires nº 56, 5º andar, Centro

Cidade Rio de Janeiro

Responsável Técnico – Gerência de Projetos Eng. Ambiental Catherine Marie Françoise Hallot

2.3 Localização do empreendimento

A área do empreendimento Viverde Cabo Frio - Marina & Resort está localizada às margens do

Canal de Itajuru, nos bairros de Ogiva e Gamboa (parte), no município de Cabo Frio, RJ. Como

bairros limítrofes, a oeste, tem-se Jacaré e Gamboa, a leste, Cajueiro e Peró e, ao sul, a mancha

urbana do próprio bairro Ogiva e o Canal de Itajuru. O empreendimento abrange uma área total

de 654.657,26 m².

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O Canal de Itajuru conecta a Lagoa Araruama, que possui uma área de 220 km² e estende-se

pelos municípios de Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio e

Arraial do Cabo ao Oceano Atlântico.

Localização do empreendimento Viverde Cabo Frio - Marina & Resort.

2.4 O que é o Viverde Cabo Frio – Marina & Resort

O objetivo principal do empreendimento Viverde Cabo Frio - Marina & Resort é atender à

crescente demanda por urbanização em espaços vazios na região, uma vez já modificados pela

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ação antrópica, como no caso das áreas de antigas empresas desativadas. Com isso, ocorre o

aumento da oferta de imóveis residenciais e comerciais e as opções de lazer, além da geração

de novos empregos, incrementando a receita dos cofres públicos e motivando ainda mais o

turismo, contribuindo, assim, com o desenvolvimento do município de Cabo Frio.

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Estruturas do empreendimento Viverde Cabo Frio – Marina & Resort Frio. Fonte: Viverde, 2016.

Da área total do empreendimento, 20% são de canais navegáveis, o que corresponde a

123.539,26 m².

Loteamento residencial unifamiliar

Marina de barcos com vagas secas e

molhadas

Loteamento residencial

multifamiliar

Clube de lazer Hotel com Centro de Convenções

Open mall com lojas, serviços e salas

comerciais

55.567,90 m² de áreas verdes

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2.4.1 Critérios construtivos

As edificações do empreendimento Viverde Cabo Frio – Marina & Resort atendem aos critérios

de construção definidos pela Lei Complementar nº08/2011, do município de Cabo Frio, a qual

determina os limites de pavimentos, taxa de ocupação e demais critérios urbanísticos.

Edificações permitidas para a área do terreno.

Setores do empreendimento Edificações Permitidas

Setores “A” e “B”

Habitação unifamiliar;

Habitação multifamiliar ou coletiva e condomínios fechados;

Comércio e serviço vicinal;

Comércio e serviço de bairro;

Residencial transitório (hotéis/resorts);

Shopping;

Marina.

Setor “C” Habitação unifamiliar e condomínios fechados.

2.5 Como será a infraestrutura do Viverde Cabo Frio –

Marina Resort?

Visando diminuir o impacto no tráfego local, o canteiro de obras será implantado à margem da

Avenida do Contorno, com localização estratégica para acesso de carga e descarga. As demais

características do canteiro estão ilustradas no esquema a seguir.

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2.5.1 Drenagem pluvial

Para a fase de obras, o projeto prevê a implantação de uma bacia de acumulação que evitará o

carreamento de sedimentos pela chuva e alterações em alguns parâmetros da água, como

turbidez, cor e odor.

Quanto à fase de ocupação/operação, o sistema de drenagem pluvial consiste no direcionamento

das águas para caixas de areia, permitindo a decantação de materiais em suspensão

provenientes do escoamento superficial. Na sequência, a água será direcionada para o Canal de

Itajuru.

2.5.2 Efluentes sanitários

Será implantada uma rede coletora de efluentes conectada ao Poço de Visita (PV), de onde os

efluentes serão direcionados para a Estação Elevatória de Esgoto Cajueiro ou para a Estação

Elevatória de Esgoto Trevo Ogiva. Na sequência, os efluentes serão encaminhados para a

Estação de Tratamento de Esgoto Jardim Esperança.

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O Projeto da Rede de Esgoto do Viverde Cabo Frio – Marina & Resort encontra-se aprovado

pela concessionária Prolagos.

2.5.3 Abastecimento de água

Para o abastecimento de água potável, será implantada uma rede com tubos de polietileno de

alta densidade (PEAD) com diâmetro de 315 mm, a fim de interligar à rede existente PEAD de

igual diâmetro localizada na Avenida Eduardo Passos.

O Projeto da Rede de Abastecimento de Água Potável do Viverde Cabo Frio – Marina &

Resort encontra-se aprovado pela concessionária Prolagos

2.5.4 Energia elétrica

A previsão da demanda por energia elétrica do empreendimento, em sua fase de

ocupação/operação, é de 9.902 kVA. A distribuição elétrica do empreendimento será realizada

por rede subterrânea de Alta Tensão (13,8kV) e Baixa Tensão a ser construída pelo

empreendedor por meio de processo de autoconstrução para cessão à Concessionária Enel.

2.5.5 Resíduos sólidos

2.5.5.1 Fase de Obras

De acordo com a legislação pertinente (Resolução CONAMA nº307/2002 e Lei nº12.305/2010),

o armazenamento temporário dos resíduos sólidos poderá ser feito em caçambas estacionárias

ou em baias, conforme o volume previsto dos diferentes tipos de resíduos a serem gerados na

obra.

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2.5.5.2 Fase de Ocupação/Operação

A coleta de resíduos sólidos domiciliares e demais serviços de limpeza deverão ser realizados

pela Prefeitura municipal de forma coordenada, com intervalos e horários adequados, a fim de

se garantir a qualidade do serviço.

Os resíduos não perigosos (Classe 2) gerados pelo empreendimento serão encaminhados para

o Aterro Sanitário da Dois Arcos, em São Pedro da Aldeia. Os poucos resíduos perigosos (Classe

1), serão destinados ao Aterro Industrial da empresa Essencis Soluções Ambientais S.A,

localizado na estrada do Imburo, S/N, Lotes 49 a 52 – Gleba Imburo 2, Macaé, RJ.

2.5.6 Vias e acesso

Visando à melhoria do sistema viário na região, foram definidas intervenções para algumas vias

locais a serem realizadas tanto na fase de implantação quanto na de ocupação/operação do

empreendimento.

Para a fase de implantação, será realizada regularização do subleito das vias alternativas de

acesso, em especial a Estrada do Nelore, e dos demais segmentos necessários para o acesso

ao canteiro de obras sem afetar o centro de Cabo Frio.

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Junho/2017 12/77

Alternativas de acesso ao empreendimento na fase de implantação.

Após a finalização das obras, serão realizadas intervenções, nos trechos ilustrados acima em

rosa, fundamentais para o acesso ao empreendimento e para a consolidação da melhoria no

sistema viário na região, como:

• Conclusão da pavimentação do corredor Nelore, que permitirá uma nova alternativa

de acesso a Marina minimizando impactos à vizinhança e aliviando o tráfego nos

atuais corredores com sinais de saturação (Rua José Rodrigues Póvoas e Rua

Samuel Bessa);

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• Pavimentação do trecho da Estrada do Nelore que compreende a Rua Cinco e Rua

Eduardo Passos;

• Ampliação da rotatória do cruzamento dos corredores da Rua José Rodrigues

Póvoas, Rua Samuel Bessa, Avenida dos Arpões e Estrada do Contorno, para

redução de conflitos e direcionar o fluxo para evitar manobras irregulares;

• Implementação de duas faixas na Avenida do Contorno com a Estrada do Guriri, no

trecho de acesso ao empreendimento com direcionador de fluxo e retorno para evitar

conflitos e atrasos;

• Abertura da Avenida Viverde, na altura da Rua Cinco até a Rua dos Siris, que passará

a ser uma rota alternativa à Av. do Contorno para acessar o Peró.

2.6 Como o Viverde Cabo Frio – Marina Resort será

implantado?

O empreendimento terá 20% de sua área total destinadas a canais navegáveis, que formarão

cinco ilhas artificiais conectadas através de sete pontes de acesso. Na construção dos canais,

se evitará o aumento de turbidez das águas do Canal de Itajuru, devido à movimentação de

terras.

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Arranjo geral dos canais artificiais. Fonte: Geodinâmica Engenharia, 2017.

Os canais terão as seguintes conexões externas:

• Canal de Itajuru (principal);

• Interligação com canal de pequeno porte localizado a oeste, junto à Rua dos Arpões;

• Interligação com canal de pequeno porte localizado a sudeste, nas proximidades da Rua

dos Marimbas.

Nas figuras, a seguir, estão indicadas as etapas construtivas do Viverde Cabo Frio – Marina &

Resort.

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ETAPA I

1 Implantação do canteiro de obras e bacia de contenção

2 Abertura de acesso principal e caminhos de serviços

3 Implantação de estrutura de controle de vazão e monitoramento de água

4 Implantação de dispositivos para contenção temporária da ação das águas

5 Implantação de estrutura de controle de vazão e monitoramento de água

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ETAPA II

6 Liberação da área cedida para futuras instalações do Clube Náutico

7 Execução de estrutura de contenção do septo remanescente

8 Execução de trecho de via para desvio da rua dos Arpões

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ETAPA III

9 Desvio do tráfego da rua dos Arpões

10 Demolição das instalações desativadas do Clube Náutico

11 Execução de contenções na embocadura do canal principal com o Canal de

Itajuru; implantação de dispositivos para contenção temporária da ação das

águas e contenção das paredes do canal

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ETAPA IV

12 Escavação do trecho de embocadura do canal que se encontra confinado pela

contenção

13 Início de rebaixamento do lençol freático

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ETAPA V

14 Sistema de rebaixamento operante

15 Execução de contenções

16 Avanço do sistema de rebaixamento – ainda em implantação

17 Remoção do dispositivo para contenção temporária da ação das águas e integração

do trecho de embocadura com o Canal de Itajuru

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ETAPA VI


19 Avanço das contenções do canal

20 Início da escavação


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ETAPA VII



24 Avanço das escavações

25 Remanejamento parcial do sistema de rebaixamento – trecho já escavado


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ETAPA VIII

27 Dique de serviço periférico

28 Avanço com aterro de conquista no sentido nordeste



31 Avanço de escavações

32 Remanejamento parcial do sistema de rebaixamento – trecho já escavado


34 Execução da ponte de acesso

35 Execução da obra de macrodrenagem com bueiros justapostos

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ETAPA IX

36 Avanço do aterro de conquista, sentido nordeste


38 Execução das contenções do Canal (Tipo 1)

39 Avanço da escavação do Canal

40 Remanejamento do parcial do sistema de rebaixamento – trecho já escavado

41 Avanço do sistema de rebaixamento do lençol freático

42 Pavimentação de via sobre macrodrenagem já executada para o desvio

temporário da Rua dos Arpões

43 Execução da ensecadeira

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ETAPA X

44 Avanço do aterro de conquista, sentido nordeste


46 Execução das contenções do Canal (Tipo 1)

47 Avanço da escavação na área ensecada

48 Remanejamento parcial do sistema de rebaixamento, trecho já escavado


50 Execução da Ponte de Acesso 2

51 Desvio do tráfego da Tua dos Arpões sobre a macrodrenagem já construída

52 Conclusão da Macrodrenagem da interligação através da Rua dos Arpões;

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ETAPA XI


54 Execução da contenção do canal (Tipo 1)




58 Execução da ponte de acesso 3

59 Finalização de terraplanagem e urbanização, incluindo a desativação da

estrutura de controle oeste

60 Normalização do tráfego e manutenção da ensecadeira em conjunto com

operação de bombeamento

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ETAPA XII


62 Execução das contenções Tipo 1 do Canal



65 Avanço do sistema de rebaixamento - ainda em implantação

66 Execução da ponte de acesso 4, 5 e 6

67 Conclusão de terraplanagem e urbanização

68 Execução de estrutura de contenção Tipo 1a

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ETAPA XIII


70 Execução das contenções tipo 1 do canal



73 Avanço do sistema de rebaixamento do lençol freático – ainda em

implantação

74 Execução da ponte de acesso 6

75 Finalização de terraplanagem e urbanização

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ETAPA XIV


77 Execução das contenções tipo 1 do canal



80 Finalização de terraplanagem e urbanização

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ETAPA XV


82 Conclusão da escavação da área ensecada e desmobilização do sistema de

rebaixamento

83 Conclusão de terraplanagem e urbanização nas ilhas e desmobilização do

sistema de rebaixamento

84 Finalização de terraplanagem e urbanização trecho do continente

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ETAPA XVI

84 Finalização de terraplenagem e urbanização no continente

85 Conclusão de terraplenagem e urbanização no continente

86 Conclusão da estrutura de contenção tipo 1a

87 Integração dos canais artificiais via conexão oeste, remoção da ensecadeira

88 Integração dos canais artificiais via conexão sudeste, demolição confinada

da estrutura de controle

89 Remoção septo junto ao clube náutico e desvio definitivo do tráfego da Rua

dos Arpões para Avenida. Viverde

90 Integração do empreendimento Viverde Cabo Frio - Marina & Resort ao Canal

de itajurú

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III. DIAGNÓSTICO DA

ÁREA DE VIZINHANÇA

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3.1 Delimitação da área de vizinhança

A área de vizinhança foi delimitada contemplando, a oeste, os bairros do Jacaré e da Gamboa,

estando entre eles o Morro do Telégrafo; a sul/sudeste o bairro da Ogiva delimitado pela rua

Vitória.; a leste, parte do bairro do Cajueiro, sendo considerada como limite a rua Abílio G.

Pereira. A norte, a área de vizinhança contempla duas vias relevantes na região, a Estrada do

Guriri, que liga os municípios de Cabo Frio ao de Armação dos Búzios, e parte da Rua Eduardo

Passos. É importante ressaltar que parte do Canal de Itajuru é limítrofe à área de vizinhança

desde sua porção sul até sua parte oeste.

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Localização da área de vizinhança.

3.2 Zoneamento municipal e uso do solo

De acordo com o zoneamento apresentado no Plano Diretor municipal (Lei Complementar nº

04/2006), o terreno do empreendimento e sua área de vizinhança estão situadas na Macrozona

Urbana 2.

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Localização aproximada da área do empreendimento no ordenamento territorial definido no Plano Diretor

municipal (LC Nº 04/2006). Fonte: Adaptado de Cabo Frio, 2006.

Conforme as Certidões de Zoneamento do Viverde Cabo Frio – Marina & Resort, a área do

empreendimento está incluída nos setores A, B e C determinados pela Lei Complementar nº

08/2011.

A área do empreendimento caracteriza-se pela presença de fragmentos de vegetação, além do

uso residencial que se manifesta em pequena porção do terreno. A área de vizinhança apresenta

três classes principais de uso e cobertura do solo, sendo a ocupação urbana; as áreas de

florestas, situadas nas porções oeste, leste e norte; e as áreas com presença de água.

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Uso e cobertura do solo na área de vizinhança.

3.3 Arqueologia

Para avaliar a ocorrência de possíveis sítios arqueológicos, estruturas ou artefatos isolados e/ou

quaisquer vestígios de importância arqueológica na área do Viverde Cabo Frio – Marina & Resort,

foram realizadas intervenções em subsuperfície e reconhecimento de superfície, no período de

01 de fevereiro a 10 de março de 2017.

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Escavação arqueológica realizada na área do empreendimento. Fonte: Laboratório de

Arqueologia Brasileira, 2017.

Reconhecimento de superfície na área do empreendimento. Fonte: Laboratório de

Arqueologia Brasileira, 2017.

3.4 Características ambientais

3.4.1 Clima

A temperatura na região do empreendimento oscila entre os valores de 18,6º C e 29,1º C,

apresentando uma média de 23,2º C. O período de janeiro a fevereiro envolve as mais elevadas

temperaturas, sendo o mês de fevereiro o mais quente, com média de 29,1º C e o mês de julho

o mais frio (18,6º C). A precipitação acumulada é de 784,5 mm no ano, com os maiores valores

ocorrendo nos meses de outubro, novembro e dezembro, enquanto que de junho a agosto, a

precipitação fica abaixo dos 50 mm, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia.

3.4.2 Relevo

Predominam, na área de vizinhança, os terrenos planos e arenosos característicos da unidade

de relevo das Planícies Costeiras. Nas porções leste e oeste da área, são encontradas elevações

que constituem formas aplainadas e morrotes dissecados, exemplificadas pelo Morro do

Telégrafo.

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Morro do Telégrafo. Áreas planas na área de vizinhança.

3.4.3 Solos

Nas porções mais elevadas da área de vizinhança, o solo encontrado é o Argissolo Vermelho,

caracterizado por ser profundo e muito intemperizado, ou seja, apresenta avançado estágio de

alteração. O processo de intemperismo compreende as alterações físicas e químicas sofridas

pelas rochas quando estão expostas na superfície da Terra. O material desagregado e

decomposto dessas rochas, associado à matéria orgânica formam o solo.

Os Planossolos também estão presentes na área de vizinhança. Estes solos são comumente

encontrados em áreas próximas de rios, em relevo plano, suave ondulado e de colinas baixas

muito dissecadas. O tipo de Planossolo identificado é o hidromórfico, que tem como característica

a saturação por água de forma permanente ou durante um período do ano.

As salinas são o tipo de terreno mapeado na área. Tratam-se de porções das lagunas costeiras

que foram represadas e confinadas para serem utilizadas como tanques de evaporação da

atividade salineira. Atualmente, essas áreas de salinas encontram-se desativadas.

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Área de salina desativada.

3.4.3.1 Sedimentos na área do empreendimento

Para que um empreendimento seja implantado de forma segura, é preciso reconhecer as

características do subsolo a fim de que se possa identificar o seu comportamento ao receber

carga. Para isso, são realizados estudos que identificam os tipos de solo que estão sob a obra e

suas profundidades, a altura em que a água pode ser encontrada e a capacidade de carga que

o solo suporta, auxiliando, dessa forma, os projetos de fundações.

No caso do Viverde Cabo Frio – Marina & Resort, foram realizadas sondagens a percussão (81

no total), conhecidas como Sondagem SPT ou “Teste de Penetração Padrão”. Além disso, foram

abertas trincheiras para confirmar as informações obtidas com as sondagens. O estudo realizado

identificou a presença de:

• Depósitos praiais ou lagunares, variando de areia fina à areia siltosa que apresentam

fragmentos marinhos;

• Argila muito mole a mole com SPT variando entre 0 e 4 golpes em profundidades de

8,45m até 12m;

• Rocha alterada apresentando profundidade equivalente a 3 m ou mais;

• Rocha sã, considerado como o impenetrável das sondagens, denominado de topo

rochoso.

A serviço de:



Revisão 01

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Trincheira de inspeção escavada na área do empreendimento. Fonte: 3GEO, 2017.

Material arenoso (média a grossa) com fragmentos de concha. Fonte: 3GEO, 2017.

A porção norte do empreendimento possui menor espessura de sedimentos e o topo rochoso

apresenta profundidade de 3 m a 5 m, sendo mais superficial. Em contraste, a porção sul conta

com uma camada de sedimentos mais espessa e o topo rochoso é encontrado em maiores

profundidades.

3.4.4 Recursos Hídricos

O Viverde Cabo Frio – Marina & Resort e sua área de vizinhança estão inseridos no limite

compreendido pelas bacias contribuintes à Lagoa de Araruama. Por compreender um terreno de

salina desativada, a área é periodicamente inundada formando zonas alagadas com água

proveniente da Lagoa de Araruama e do Oceano Atlântico. Não são encontrados corpos hídricos

de água doce, tais como rios e córregos, margens de baías, enseadas, desembocadura de rios

e reentrâncias costeiras.

A serviço de:



Revisão 01

Junho/2017 40/77

Localização do Viverde Cabo Frio – Marina & Resort e sua área de vizinhança na bacia da Lagoa de

Araruama.

3.4.5 Áreas protegidas

Áreas protegidas são criadas com a finalidade de proteger a biodiversidade local, bem como

áreas de abundante beleza natural. Como exemplos dessas áreas, têm-se as Unidades de

Conservação e as Áreas de Preservação Permanente.

Na área de vizinhança, foram identificadas duas Unidades de Conservação, uma de proteção

integral e outra de uso sustentável, sendo o Parque Estadual da Costa do Sol e a Área de

A serviço de:



Revisão 01

Junho/2017 41/77

Proteção Ambiental do Pau-Brasil. Entre as municipais, tem-se o Parque Municipal da Gamboa

(Morro do Telégrafo).

Unidades de Conservação estaduais na área de vizinhança.

Quanto às Áreas de Preservação Permanente, a Lei Orgânica de Cabo Frio estabelece que como

APP os morros da Guia, do Telégrafo, do Mico, da Piaçava, do Macaco e a Serra das

Emerências. Destes, o Morro do Telégrafo encontra-se inserido na área de vizinhança e os

morros do Mico e da Piaçava em seu entorno. No terreno do Viverde Cabo Frio – Marina &

Resort, não são encontradas áreas de APP.

A serviço de:



Revisão 01

Junho/2017 42/77

Áreas de Preservação Permanente na área de vizinhança.

3.5 População

A população recenseada no município de Cabo Frio, em 2010, foi de 186.227 habitantes, estando

75% concentrada no distrito sede (cerca de 140 mil) e 25% no distrito de Tamoios (quase 46 mil).

Já a área de vizinhança do empreendimento Viverde Cabo Frio – Marina & Resort apresentou,

em 2010, uma população aproximada de 13 mil residentes, de acordo com o Censo Demográfico

do IBGE.

Com a implantação do empreendimento, espera-se um acréscimo populacional que não

expressa, necessariamente, um crescimento da população fixa do município. Isso porque se

A serviço de:



Revisão 01

Junho/2017 43/77

estima um uso, das futuras residências do empreendimento, como segunda moradia,

caracterizando essa população, portanto, como flutuante.

3.6 Infraestrutura

Em síntese, a oferta de serviços, comércios e de infraestrutura na região é deficiente e não

atende satisfatoriamente a população local que, frequentemente, se desloca para outras porções

do território municipal com o intuito de consumir certos bens e serviços. Além disso, a região

carece de espaços para o desenvolvimento de atividades de lazer e as poucas existentes não

apresentam boas condições de conservação.

Diante do exposto, e conforme se apresenta na Avaliação de Impactos do empreendimento, a

implantação do Viverde Cabo Frio – Marina & Resort corresponde, entre outros, à criação de um

polo local que atenda às necessidades da população residente em seu entorno reduzindo o

deslocamento da mesma. Ademais, a criação de áreas verdes onde a população possa realizar

atividades de lazer e caminhadas constitui outro aspecto do empreendimento que vem de

encontro a um cenário atualmente escasso.

3.6.1 Água, esgoto, energia e coleta de lixo

Em Cabo Frio, os serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário estão sob a

responsabilidade da Prolagos, ao passo que a coleta de resíduos sólidos está sendo realizada

pela Prime Serviços Terceirizados Eireli Epp. O fornecimento de energia elétrica é realizado pela

concessionária Enel.

Na área de vizinhança, cerca de 87% dos domicílios estavam ligados à rede geral de

abastecimento de água; 68% à rede geral de esgoto ou pluvial e 22% utilizavam fossa séptica

como forma de esgotamento sanitário. Quanto aos resíduos sólidos e ao acesso aos serviços de

energia, os dados do Censo Demográfico 2010 indicam que 99% e 99,5% dos domicílios

dispunham de coleta de lixo e de energia elétrica, respectivamente.

A serviço de:



Revisão 01

Junho/2017 44/77

3.6.2 Saúde e educação

Na área de vizinhança, encontram-se as seguintes unidades públicas de saúde e de ensino:

Estabelecimentos de saúde localizadas na área de vizinhança.

Nome Gestão Endereço

Estratégia de Saúde da Família Jacaré I Municipal Rua do Pomar, 50. Jacaré

Unidade Básica de Saúde Gamboa Municipal Rua Jose Rodrigues Povoas, s/n. Gamboa

Estabelecimentos de saúde localizados na área de vizinhança.

A serviço de:



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Estabelecimentos de educação localizadas na área de vizinhança.

Nome Esfera Endereço Tipo de ensino

Creche Escola Municipal Professora Maria Amália dos Santos Silveira

Municipal Rua do Pomar, 13. Jacaré – Cabo Frio

Creche

Escola Municipal de Educação Infantil Professora Yone Nogueira

Municipal Rua das Tainhas, s/nº. Cajueiro – Cabo Frio

Creche

Escola Municipal Professora Lerinea Figueiredo

Municipal Rua do Pomar, s/nº. Jacaré –

Cabo Frio Ensino Fundamental

CIEP 193 Wilson Mendes Estadual Rua Samuel Bessa, 00.

Jacaré – Cabo Frio

5ª a 8ª série ou 6º ao 9º ano. Educação de Jovens e Adultos

Escola Municipal Cecília Nogueira Machado Guia

Municipal Avenida Wilson Mendes. Jacaré – Cabo Frio

Ensino Fundamental

Escola Municipal Professora Elicea Da Silveira

Municipal Rua Jorge Veiga. Gamboa – Cabo Frio

Ensino Fundamental

Escola Estadual Aspino Rocha Estadual Rua Jose Rodrigues Povoas. Gamboa – Cabo Frio

5ª a 8ª série ou 6º ao 9º ano

A serviço de:



Revisão 01

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Unidades de ensino localizadas na área de vizinhança.

3.6.3 Comércio e serviços

A oferta de comércios e serviços, em geral, pode ser encontrada em maior proporção a nordeste

da área de vizinhança, no trecho da Avenida do Contorno próximo à Rua Samuel Bessa e ao

longo desta via. A área em estudo abrange, também, um importante centro comercial de Cabo

Frio, o Gamboa Shopping, um shopping a céu aberto com lojas, a maioria de fábrica,

especializadas na moda praia, resort e fitness.

A serviço de:



Revisão 01

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Usos comerciais na área de vizinhança.

De forma pontual, o comércio e o serviço também podem ser encontrados nas áreas ao sul do

terreno do empreendimento, como pousadas, restaurante e bar, embora predomine o uso

residencial.

3.6.4 Lazer e cultura

A oferta de equipamentos direcionados ao lazer e à cultura na área de vizinhança não se

apresenta de maneira abundante, tendo sido identificada a presença de algumas praças,

quadras e campos de futebol, a maioria em mau estado de conservação. Com relação aos locais

direcionados às atividades culturais e religiosas, evidencia-se o número de igrejas evangélicas e

a presença da Paróquia N. S. da Assunção – Igreja São Pedro.

A serviço de:



Revisão 01

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Praça e igreja evangélica situadas na área de vizinhança.

3.7 Vias e transporte

A Auto Viação Salineira é a empresa responsável pelo transporte público em Cabo Frio e opera

30 linhas regulares, como a Linha 328 (São Cristóvão X Peró - Via Cajueiro), Linha 329 (São

Cristóvão X Peró – Via Caminho Verde) e a Linha 338 (São Cristóvão X Guriri - Via Gamboa),

que circulam na área de vizinhança.

Linhas 329 e 338 circulando na área de vizinhança.

A serviço de:



Revisão 01

Junho/2017 49/77

A implantação do empreendimento no bairro Ogiva irá gerar uma demanda adicional de tráfego

em vias situadas no seu entorno, como a Avenida do Contorno, a Estrada do Guriri, a Estrada

do Nelore, a Rua Cinco e a Rua Eduardo Passos.

Vias potencialmente impactadas pelo empreendimento.

Um Estudo de Tráfego foi realizado com o objetivo de analisar a infraestrutura viária e sua

capacidade em absorver o incremento da frota e a viabilidade de trafegabilidade pelas vias

existentes. No item de Avaliação de Impactos deste Relatório, encontra-se a descrição do

impacto do empreendimento nas vias de circulação próximas.

3.8 Pesca

Na área de vizinhança do empreendimento, encontra-se a Associação de Pescadores e Amigos

da Gamboa, na Rua Jorge Veiga, e no seu entorno imediato a Colônia Z-4, no bairro de São

Bento.

A serviço de:



Revisão 01

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Entrevista com o presidente da Colônia Z-4 - fevereiro de 2017.

De acordo com informações obtidas junto à Colônia Z-4, existem cerca de 700 embarcações de

pesca artesanal no município de Cabo Frio.

Embarcações reconhecidas pela Colônia Z-4 em Cabo Frio.

Embarcações da pesca artesanal Quantidade estimada

Barco boca aberta – bateras (5 a 8 metros) 300

Barcos com motor de rabeta aberta (5 a 8 metros) 200

Barcos de convés (9 a 12 metros) 170 a 200

Bateras e barcos de médio porte no Canal de Itajuru.

Alguns pescadores de Cabo Frio realizam suas atividades na Lagoa de Araruama, no entanto, a

atuação em alto mar é predominante, principalmente, no eixo sudeste (de São Paulo ao Espírito

Santo).

A serviço de:



Revisão 01

Junho/2017 51/77

No Canal de Itajuru, são poucas as embarcações de pesca artesanal que realizam a atividade,

totalizando cerca de 10 barcos que se distribuem em diversos pontos na extensão do canal, sem

ocorrer concentração em locais específicos. Entre as espécies mais pescadas, estão:

perumbeba, cambeba, tainha, camarão, parati, robalo e caracu. A pesca amadora é comumente

praticada no Canal.

Pesca amadora no Canal de Itajuru.

O Canal de Itajuru está inserido na Área I da Lagoa de Araruama, determinada pela Instrução

Normativa Interministerial MPA/MMA nº 2, de 16 de maio de 2013. Segundo essa Instrução

Normativa, para a Área I é permitido o exercício da pesca com marcas de barragem, tarrafas de

arremesso, puçás, linha de mão, molinete e carretilha.

3.9 Valorização imobiliária

O empreendimento Viverde Cabo Frio – Marina & Resort está situado na área da antiga Salina

Ypiranga, atualmente desativada, às margens do canal de Itajuru. Como se percebe, sua

localização é privilegiada, pois a paisagem local é marcada pela presença de elementos naturais

como o mar e áreas verdes, no caso, protegidas pelo Parque Estadual da Costa do Sol e pela

Área de Proteção Ambiental do Pau-Brasil. Esse fator, associado a melhores condições de

tráfego em virtude de intervenções em eixos viários e rotatórias próximas ao empreendimento,

tem como efeito a valorização das terras localizadas na região.

A serviço de:



Revisão 01

Junho/2017 52/77

Paisagem da região do empreendimento.

Além disso, a diversidade e a qualidade dos serviços que serão ofertados pelo empreendimento

e o estabelecimento de um uso ordenado do espaço com a respectiva implantação de

infraestrutura necessária ao seu funcionamento, são outros aspectos que agregam valor à

região.

3.10 Ventilação, iluminação e sombreamento

O redirecionamento dos ventos e a interferência sobre a iluminação natural são exemplos de

alterações que podem ocorrer em virtude da construção de uma nova edificação. Nesse sentido,

foi realizado um estudo específico para determinar os efeitos da implantação do Viverde Cabo

Frio – Marina & Resort sobre a ventilação e a iluminação da região.

3.10.1 Estudo de ventilação

Os ventos na região são calmos, porém, constantes e sopram, predominantemente, de Nordeste,

incidindo, primeiramente, nos bairros Cajueiro e Peró antes de alcançar o bairro Ogiva e a área

do empreendimento.

A serviço de:



Revisão 01

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Ventos de maior intensidade.

Em função da baixa densidade de ocupação e do porte reduzido da maior parte das edificações

do empreendimento, não foram identificados efeitos sobre a dispersão de ventos da região. Nem

mesmo as torres residenciais situadas na posição nordeste do terreno atuarão como barreiras,

uma vez que estão localizadas próximas a uma colina com cotas variando entre 15 e 20 metros

de altitude, que já funciona como dispersante natural dos ventos.

3.10.2 Estudo de iluminação e sombreamento

Para analisar os efeitos das edificações sobre a iluminação natural, foram considerados os

ângulos de incidência solar em três horários representativos (7h, 16h e 17h) dos dias:

• 21 de dezembro;

• 22 de setembro;

• 21 de junho;

• 20 de março.

A serviço de:



Revisão 01

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Com o auxílio de programas específicos, foram projetadas as construções do empreendimento

juntamente com a luz natural de cada dia e horário citados acima para identificar as zonas de luz

e de sombra geradas.

A norte da área do empreendimento, estão localizados morrotes que atenuam o sombreamento

gerado pelas edificações. Além disso, o Viverde Cabo Frio – Marina & Resort será composto, em

sua maioria, de casas, cujo porte reduzido não implica em geração de sombreamento

significativo. Nesse sentindo, os blocos de torres residenciais são os formadores dos maiores

cones de sombra, gerados no dia 21 de junho de 2017, às 7h00min e 17h00min, estendendo-se

pelo período de 01 hora e alcançando, aproximadamente, 140 metros no sentido Oeste-

Sudoeste (7h00min) e 130 metros no sentido Sudeste (17h00min).

No entanto, a geração de sombra de forma temporária e em curto período não é considerada

impacto. Importante destacar, ainda, que o cone de sombra de 130 metros de sentido sudeste

incide, em sua maioria, sobre áreas não ocupadas, por curto período de tempo (1h pela manhã

e 1h pela tarde), apenas no inverno.

Cone de sombra a oeste-sudoeste do empreendimento – pior cenário (solstício de inverno - 21/6/2017 –

7h00min).

A serviço de:



Revisão 01

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Cone de sombra a leste do empreendimento – pior cenário (solstício de inverno - 21/6/2017 – 17h00min).

3.11 Risco de explosão e incêndio

Na fase de implantação, será instalado, no canteiro de obras, um tanque superficial aéreo de

combustível com capacidade máxima de 14m³, destinado, exclusivamente, para o abastecimento

de máquinas e equipamentos.

A instalação do tanque se dará em conformidade com os critérios estabelecidos pela Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), especificamente com a NBR 7505/2000, e com a

Resolução CONAMA 273/2000, dispensando autorização junto à Agência Nacional de Petróleo

(ANP).

O óleo diesel não é identificado como componente explosivo. Logo, esse produto não implica em

risco de explosão a ser considerado, exceto quando armazenado em ambientes fechados dada

a natureza inflamável do produto.

3.11.1 Medidas de segurança e ambientais

Os perigos relacionados ao uso de produtos químicos, assim como as ações de emergência a

serem adotadas em caso de acidentes, são encontrados na Ficha de Informação de Segurança

A serviço de:



Revisão 01

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de Produto Químico (FISPQ), um documento normalizado pela ABNT, o qual deverá ser seguido

adequadamente pelo empreendedor.

A serviço de:



Revisão 01

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IV. AVALIAÇÃO DE

IMPACTOS

A serviço de:



Revisão 01

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4.1 Impactos ambientais

A avaliação dos impactos à vizinhança compreende uma análise dos pontos positivos e negativos

do empreendimento, com o objetivo de ponderar os benefícios e os custos ambientais do projeto.

Nessa análise, também são identificadas e descritas as medidas aplicáveis (Mitigadoras,

Potencializadoras, de Acompanhamento e de Controle) para cada impacto gerado, bem como

os Planos e Programas de acompanhamento dos referidos impactos, quando cabíveis.

Os impactos foram analisados de acordo com as fases do empreendimento (Implantação e

Ocupação/Operação), considerando os seguintes critérios: Natureza, Duração e Abrangência. A

partir destes, foi definida a Relevância do impacto, que apresenta diferentes níveis, podendo ser

Baixa, Média ou Alta.

No Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança do Viverde Cabo Frio – Marina & Resort, foram

identificados 14 impactos, que se manifestam da seguinte forma: 08 (oito) nas fases de

implantação e ocupação/operação do empreendimento; 03 (três) na fase apenas de implantação

e 03 (três) na ocupação/operação.

O quadro apresentado a seguir resume a avaliação de impactos elaborada no Estudo Prévio de

Impacto de Vizinhança, destacando a Natureza, a Duração e a Relevância dos impactos.

Quadro síntese da avaliação de impactos ambientais do Viverde Cabo Frio - Marina & Resort

Fase Impactos gerados Atividades causadoras Natureza Duração Relevância

Implantação

Alteração da Paisagem e do Uso e Cobertura do Solo

Supressão de vegetação; Instalação do canteiro de obras; Preparação do terreno e movimentação de terra; Circulação e operação de máquinas e equipamentos; Execução das obras civis.

Positiva/Negativa Permanente Média

Geração de Expectativas

Divulgação do empreendimento; Contratação de mão de obra e de serviços; Execução das obras

Positiva/Negativa Temporário Baixa

A serviço de:



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civis; Instalação do canteiro de obras; Preparação do terreno e movimentação de terra.

Interferência no Cotidiano da População do Entorno

Instalação do canteiro de obras; Preparação do terreno e movimentação de terra; Circulação e operação de máquinas e equipamentos; Execução das obras civis; Desmobilização do canteiro de obras.

Negativa Permanente Média

Interferência no Sistema Viário

Instalação do canteiro de obras; Preparação do terreno e movimentação de terra; Desmobilização do canteiro de obras.

Negativa Temporário Baixa

Geração de Empregos

Contratação de mão de obra e de serviços.

Positiva Temporário Média

Aumento da Demanda por Bens e Serviços

Aquisição de bens e insumos; Instalação do canteiro de obras; Execução das obras civis.


Aumento na Arrecadação de Tributos

Contratação de mão de obra e de serviços; Aquisição de bens e insumos.

Positiva Permanente Alta

Aumento na Geração de Resíduos e Efluentes

Execução das obras civis; Instalação do canteiro de obras; Geração de resíduos e efluentes.


Alteração nos Níveis de Ruídos e Vibrações

Instalação do canteiro de obras; Circulação e operação de máquinas e equipamentos; Preparação do terreno e movimentação de terra; Execução das obras civis;


A serviço de:



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Desmobilização do canteiro de obras;

Alteração na Qualidade do Ar

Instalação do canteiro de obras; Circulação e operação de máquinas e equipamentos; Preparação do terreno e movimentação de terra; Execução das obras civis.

Negativa Temporário Baixa

Alteração das condições de habitação das famílias realocadas

Realocação de famílias Positiva Permanente Média

Ocupação/ Operação


Circulação de veículos; Venda e ocupação dos lotes; Operação da marina.



Venda e ocupação dos lotes.

Positiva Permanente Média


Contratação de mão de obra e de serviços.



Circulação de veículos; Venda e ocupação dos lotes.



Venda e ocupação dos lotes; Operação da marina.



Venda e Ocupação dos lotes; Operação da marina.

Positiva Permanente Alta


Venda e ocupação dos lotes. Operação da marina.


Incremento no Mercado Imobiliário

Divulgação do empreendimento; Venda e Ocupação dos lotes.


Aumento na Oferta de Locais Apropriados para Atracação e

Operação da marina.


A serviço de:



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Garageamento de Embarcações


Circulação de veículos; Operação da marina.


Ordenamento do Tráfego de Embarcações

Operação da marina. Positiva Permanente Média

Os impactos identificados para as fases de implantação e ocupação/operação do

empreendimento serão apresentados a seguir.

Geração de Expectativas

As expectativas são oriundas dos interesses das pessoas acerca do que será o empreendimento,

das possibilidades de geração de empregos e, principalmente, da possibilidade de impactos na

qualidade de vida da população por conta de alterações no sistema viário e na circulação de

embarcações, entre outros.

Medidas Recomendadas

Recomenda-se a execução do Programa de Comunicação Social, o qual constituirá um canal de

comunicação e diálogo entre o empreendedor e os setores interessados, especialmente, a

população diretamente afetada.


Com a implantação do empreendimento Viverde Cabo Frio – Marina & Resort, serão gerados

novos empregos no mercado de trabalho formal e informal, principalmente, relacionados à

construção civil e serviços. Para a execução das obras do Projeto Viverde Cabo Frio – Marina &

Resort, está prevista a contratação de, aproximadamente, 100 funcionários. Para a fase de

ocupação/operação, espera-se um incremento da geração de empregos superior ao indicado na

fase de implantação. Isso porque, além das contratações para a execução das obras civis das

residências que serão construídas nos lotes ocupados, deverão ser contratados profissionais de

A serviço de:



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limpeza, manutenção, segurança, escritório e comércio, como jardineiros, empregadas

domésticas, porteiros, motoristas, vendedores e outros.


De maneira a fomentar a economia na região, recomenda-se que as vagas necessárias às

atividades das obras sejam, preferencialmente, ocupadas por mão de obra local.


Com a implantação do empreendimento Viverde Cabo Frio – Marina & Resort, a paisagem da

área será alterada por conta de modificações do uso e cobertura do solo. O atual ambiente de

salina desativada dará lugar às estruturas necessárias para a execução das obras e,

posteriormente, para o conjunto de edificações que integram o empreendimento (hotel, marina,

residências, shopping).


Como forma de atenuar os efeitos deste impacto, recomenda-se a realização de tratamento

paisagístico e urbanístico na área do empreendimento, com a criação de áreas verdes e

pavimentação de vias com saibro, por exemplo, com o objetivo de permitir uma boa integração

com a paisagem local.


Este impacto se manifesta na fase de implantação com natureza negativa, em função de

incômodos que poderão ser provocados pela geração de ruídos provenientes da operação das

máquinas e equipamentos e do tráfego de caminhões e pelas emissões de material particulado

que acarretará na alteração da qualidade do ar. Ressalta-se que a circulação e a operação de

máquinas e equipamentos se manifestam apenas durante a fase de obras do empreendimento,

findando seus possíveis efeitos negativos sobre a população residente próxima ao

empreendimento quando da desmobilização do canteiro de obras. Cabe ainda mencionar que

medidas como a instalação de tapumes no entorno do empreendimento e a instalação do

A serviço de:



Revisão 01

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canteiro de obras dentro do imóvel, diminuindo assim a circulação de máquinas no entorno,

contribuem para minimização do impacto.

Com o funcionamento do empreendimento, este impacto assume uma natureza positiva, dado o

aumento da oferta de serviços, comércios e de infraestrutura na região, atualmente deficientes,

e o ordenamento do uso do solo, proporcionado pela implantação planejada da infraestrutura, e

a criação de espaços verdes.


Recomenda-se a execução do Programa de Comunicação Social, o qual constituirá um canal de

comunicação e diálogo entre o empreendedor e os setores interessados, especialmente, a

população diretamente afetada.


A implantação do empreendimento pode contribuir para a dinamização da economia, por meio

da abertura de novas oportunidades de emprego, favorecendo o comércio (com a compra de

bens de consumo), além da prestação de serviços diversos. Nesse contexto, o quadro das

finanças públicas poderá apresentar crescimento, com o aumento da arrecadação de impostos

para os distintos entes federativos. A demanda indireta por comércio e serviços provocarão o

incremento de recursos financeiros em atividades econômicas locais, que está diretamente

relacionado com o aumento da arrecadação de impostos.


Para este impacto, não são sugeridas medidas.

Incremento no Mercado Imobiliário

Com a implantação do empreendimento haverá uma nova oferta de habitação na região,

especificamente, 291 lotes unifamiliares e 1.438 unidades multifamiliares, o que poderá

A serviço de:



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promover a valorização imobiliária, além de atrair outros setores econômicos, como comércios e

oferta de serviços terceirizados.




Os níveis de ruídos de uma determinada área estão relacionados às atividades antrópicas

(indústrias, atividades comerciais, veículos, aviões, trens, navios, etc.) e às causas naturais

(ventos, descargas elétricas, quedas d’água, marés, animais, etc.). No caso do empreendimento

Viverde Cabo Frio – Marina & Resort, tanto na fase de implantação quanto na

ocupação/operação, poderá ocorrer um incremento na geração de ruídos, resultado das ações

de construção civil, do tráfego de veículos e da operação da marina.

Os efeitos das vibrações poderão ser sentidos, especialmente, pelos trabalhadores das obras de

implantação do empreendimento.


Visando minimizar o efeito deste impacto, o Programa de Comunicação Social e o Programa de

Educação Ambiental atuarão por meio da circulação da informação, de maneira que a população

se mantenha ciente do conjunto de atividades que poderão intervir no seu cotidiano. Como

medida específica, recomenda-se o monitoramento dos ruídos a serem gerados pelos

equipamentos utilizados nas obras, conforme determinação do fabricante e seguindo as Normas

Brasileiras.

Soma-se, ainda, a implementação do Programa de Gerenciamento de Obras, a fim de evitar

possíveis irregularidades e excessos que as atividades possam trazer à população, sobretudo

aos trabalhadores. Além deste, medidas associadas a este impacto poderão ser implementadas

pelo Plano de Gestão Ambiental e Programa de Educação Ambiental para os trabalhadores.

A serviço de:



Revisão 01

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Aumento na Oferta de Locais Apropriados para Atracação e Garageamento de

Embarcações

O estabelecimento de um espaço planejado e dotado de estrutura apropriada para o

acondicionamento de embarcações se insere em um contexto atual de carência de vagas para

barcos de recreio, altos preços das tarifas e condições de serviços ruins, entre outros. Nesse

sentido, as vagas oferecidas pela marina do Viverde Cabo Frio – Marina & Resort ser utilizadas

pelas embarcações já existentes, e que hoje estão sem local de estacionamento adequado, ou

por parte do incremental estimado.

O empreendimento prevê 142 vagas molhadas e 636 vagas secas na garagem vertical de barcos,

totalizando 778 vagas para embarcações de pequeno e médio porte.



Alteração na Qualidade do Ar

Durante a fase de implantação do empreendimento, pode ocorrer um aumento da emissão de

poluentes atmosféricos produzidos pelos equipamentos utilizados, pelo aumento do fluxo do

tráfego nas vias de acesso ao empreendimento e pela dispersão de poeira.


Recomenda-se a utilização de equipamentos que minimizem a emissão de poluentes, a

manutenção periódica desses equipamentos e a utilização de veículos que respeitem as normas

vigentes.

Além disso, o projeto prevê:

• A implantação de lava-rodas na saída do canteiro de obras, evitando dispersão de terra

pela Estrada do Contorno e arredores;

A serviço de:



Revisão 01

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• Implantação, em todo o canteiro de obra e em todas as frentes de serviço, de valas

provisórias e bacias de contenção de detritos antes de quaisquer trabalhos de

movimentação de terra, bem como a umidificação constante dos aterros executados,

evitando-se a suspensão de material particulado.

Soma-se, ainda, a implementação do Programa de Gerenciamento de Obras a fim de reduzir os

efeitos negativos da implantação sobre a qualidade do ar. Entre as medidas indicadas neste

programa, tem-se a realização constante de umidificação das vias internas e quando necessário,

externas, de maneira a minimizar a emissão de particulados nas áreas próximas ao

empreendimento.


O aumento na geração de resíduos e efluentes se dará durante as duas fases do

empreendimento. Como fontes desse aumento, estão: atividades de manutenção, carga e

descarga de veículos e o abastecimento de equipamentos; instalações de vestiários e refeitórios;

esgotamento sanitário das habitações e manutenção das embarcações.


Para que a instalação e a ocupação/operação do empreendimento sejam ambientalmente

adequadas, deverão ser adotadas seguintes medidas:

• Os efluentes gerados deverão ser coletados e direcionados para o sistema de tratamento

adequado de forma a preservar os corpos hídricos existentes na área, conforme exposto

a seguir:

o Efluentes sanitários: rede pública com direcionamento para Estação de

Tratamento de Efluentes licenciada;

o Efluentes oleosos: direcionados para sistema de Caixa Separadora de Água e

Óleo;

o Drenagem pluvial: direcionados para caixas de areia, bacia de acumulação.

• A adoção de um Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes;

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• A operação segundo a legislação ambiental vigente.

Alteração das condições de habitação das famílias realocadas

Para a implantação das estruturas do empreendimento Viverde Cabo Frio – Marina & Resort,

deverão ser realocadas 40 pessoas que moram no terreno. As novas habitações serão erguidas

em dois terrenos que distam, aproximadamente, 1,2 km e 1,9 km da área onde residem essas

famílias atualmente.

Além do fator proximidade com o atual local de residência, outras questões foram consideradas

para este processo de realocação, como a oferta de transporte, segurança, amenidades

ambientais e a construção de casas que atendam às particularidades socioeconômicas e

estruturais de cada família e de suas habitações, respectivamente.


Recomenda-se a adoção do Programa de Realocação de Famílias (PRF), cujas ações deverão

ter em conta a garantia da preservação das condições de vida, de produção e de renda da

população e desenvolver ações voltadas à assistência e apoio técnico continuado às famílias

durante o processo de realocação e de sua instalação em novas áreas.


A implantação do empreendimento Viverde Cabo Frio – Marina & Resort acarretará um gradativo

aumento na demanda por bens e serviços como de infraestrutura, a exemplo de abastecimento

de água, coleta e tratamento de esgotos domésticos, coleta de lixo e energia elétrica. Na medida

em que ocorre esta demanda por bens e serviços, naturalmente, potencializa-se a cobrança pela

abrangência e qualidade dos mesmos quanto ao que for pertinente à esfera do poder público,

por parte da população como um todo.



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O Estudo de Tráfego realizado para o Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança do Viverde Cabo

Frio – Marina e Resort apontou que, durante a fase de implantação, alguns incômodos poderão

ser sentidos pela população provocados pela geração de ruídos e vibrações provenientes do

tráfego de caminhões e pelas emissões de material particulado que pode influenciar na qualidade

do ar. Já na fase de ocupação/operação do empreendimento, o adicional de veículo se apresenta

de forma mais expressiva, sendo capaz de interferir negativamente no nível de serviço somente

para os casos onde a classificação indica uma situação limítrofe de piora.


O empreendedor, comprometido em minimizar os impactos viários nos corredores que interligam

o centro de Cabo Frio ao empreendimento Viverde Cabo Frio – Marina & Resort, definiu, em seu

projeto, intervenções na fase de implantação e na fase de ocupação/operação, visando à

melhoria do sistema viário na região.

Serão realizadas, pelo empreendedor, a regularização do subleito das vias e dos demais

segmentos necessários para o acesso ao canteiro de obras e futuro acesso ao empreendimento,

sem afetar o centro da cidade.

Após a finalização das obras, serão realizadas algumas intervenções como melhorias no sistema

viário da região, devidamente reurbanizado. A implementação destas melhorias no sistema viário

da região reduzirá, de forma significativa, os impactos no tráfego decorrentes do fluxo adicional,

como a melhora no nível de serviço e consequente a mobilidade no entorno do empreendimento

Viverde Cabo Frio – Marina & Resort.

Ordenamento do Tráfego de Embarcações

Na fase de ocupação/operação do empreendimento, há estimativa de incremento de tráfego no

Canal de Itajuru. Ressalta-se que o incremento de embarcações demandará dos órgãos

competentes (Capitania dos Portos, Guarda Marítima Ambiental de Cabo Frio) um maior rigor na

fiscalização para garantir a segurança do tráfego no referido canal.

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V. PROGRAMAS DE

MONITORAMENTO E

CONTROLE

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5.1 Programas Ambientais

Os Programas Ambientais constituem um instrumento fundamental para que os

empreendimentos, de uma forma geral, possam ser viáveis do ponto de vista social e ambiental.

Nos programas, constam ações que devem ser desenvolvidas pelo empreendedor a fim de que

efeitos negativos sejam mitigados, atividades sejam acompanhadas com o intuito de se evitar a

geração ou progressão de impactos e que os efeitos positivos sejam potencializados.

Nesse contexto, são propostos 06 Programas no Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança,

evidenciando os compromissos do empreendedor em adequar as atividades do projeto às

fragilidades sociais e ambientais existentes.

5.1.1 Programa de Gestão Ambiental (PGA)

O PGA atua de maneira a estruturar e garantir a implementação e o cumprimento de todos os

demais programas, promovendo a mitigação de impactos negativos, bem como a potencialização

de impactos positivos.

Dentre as atividades previstas para a execução do PGA estão:

• Elaboração de Procedimentos e instrumentos técnico-gerenciais;

• Atividades de articulação institucional que deverão estar pautadas na integração e

articulação dos procedimentos e estratégias entre o público alvo do Programa;

• Execução dos programas ambientais e também auxílio no atendimento das

condicionantes das licenças ambientais;

• Realização de vistorias e inspeções para o acompanhamento do atendimento da

legislação ambiental pertinente, assim como das condicionantes de licenças,

autorizações ambientais e da execução dos programas ambientais;

• Elaboração de relatórios mensais de andamento com objetivo de consolidar as

atividades do Programa de Gestão Ambiental;

• Implantação de ações de controle e monitoramento ambiental.

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Serão elaborados relatórios mensais informando sobre o andamento de todos os programas ao

empreendedor e, semestralmente, deverá ser realizado um relatório para avaliação do órgão

ambiental.

5.1.2 Programa de Gerenciamento das Obras (PGO)

O PGO tem como objetivo administrar e determinar procedimentos para implantação dos

programas ambientais relacionados às obras, durante o período previsto para implantação do

empreendimento, assim como definir diretrizes ambientais que deverão ser adotadas pela

empresa construtora responsável. Logo, o programa contemplará medidas de monitoramento e

controle para tráfego, ruídos, qualidade do ar e processos erosivos.

5.1.3 Programa de Comunicação Social (PCS)

O Programa de Comunicação Social visa estabelecer canais de diálogo entre o empreendedor e

a comunidade local envolvida no cenário da implantação do Viverde Cabo Frio – Marina & Resort.

Este programa atuará na divulgação de informações seguras e atualizadas sobre as etapas da

obra e, também, sobre o desempenho dos programas ambientais gerando um ambiente de

confiança, reduzindo conflitos e gerando cooperação no andamento do empreendimento,

recebendo também sugestões e reinvindicações.

5.1.4 Programa de Realocação de Famílias (PRF)

Este Programa trata da caracterização e assistência das famílias que se encontram na área do

empreendimento. Deverá ser feita a relocação de forma justa e transparente, pelo próprio

empreendedor, em terrenos próximos à área atual. As ações do Programa têm como objetivo

garantir a preservação das condições de vida, de produção e de renda da população durante o

processo de realocação e de sua instalação em novas áreas.

Deverão ser elaborados relatórios de andamento trimestrais, ao empreendedor, e semestrais, ao

Instituto Estadual do Ambiente.

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5.1.5 Programa de Educação Ambiental (PEA)

O PEA propõe o desenvolvimento de ações educativas que previnam e mitiguem os impactos

ambientais gerados pelas obras e na fase de ocupação/operação do empreendimento Viverde

Cabo Frio – Marina & Resort. Tem como objetivo introduzir novos conhecimentos e habilidades

para o dia a dia dos moradores, tornando-os atores sociais engajados, conscientes e

interessados na gestão de seus territórios, já que na própria área de entorno do empreendimento

o interesse pelas questões ambientais é manifestado pelo potencial turístico da região e pelo

foco na preservação do ecossistema local.

5.1.6 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e

Efluentes

No decorrer das obras e na fase de ocupação/operação do empreendimento Viverde Cabo Frio

– Marina & Resort, serão gerados resíduos sólidos e efluentes. O Programa visa definir ações e

procedimentos necessários para o gerenciamento desses resíduos, englobando, entre outros

itens, a coleta e destinação destes, como abordado pelo Subprograma específico de Coleta

Seletiva.

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VI. CONCLUSÃO

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O presente Estudo de Impacto de Vizinhança foi realizado com a finalidade de subsidiar a

avaliação dos impactos associados à implantação e ocupação/operação do empreendimento

Viverde Cabo Frio – Marina & Resort, localizado no bairro da Ogiva e Gamboa (parte), município

de Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro, bem como sua futura adequação urbanística.

A avaliação de impactos à vizinhança evidenciou 14 impactos no total. Destes, 03 (três) se

manifestam apenas na fase de implantação, sendo: Geração de Expectativas, de natureza

positiva/negativa, Alteração na Qualidade do Ar, de natureza negativa e baixa relevância, e

Alteração das condições de habitação das famílias realocadas, que compreende o impacto de

realocação das famílias residentes na área do empreendimento. À exceção dos demais, este

último, de caráter positivo, apresenta duração permanente.

Para os impactos que se manifestam tanto na fase de implantação quanto na de

ocupação/operação (oito no total), foram encontradas as seguintes situações:

• 03 (três) apresentam natureza negativa nas duas fases: Aumento na Geração de

Resíduos e Efluentes, Alteração nos Níveis de Ruídos e Interferência no Sistema

Viário;

• 02 (dois) possuem natureza positiva/negativa nas fases citadas: Alteração da

Paisagem e do Uso e Cobertura do Solo e Aumento da Demanda por Bens e

Serviços;

• 02 (dois) são positivos na implantação e na ocupação/operação: Aumento na

Arrecadação de Tributos, de abrangência difusa e relevância alta, e Geração de

Empregos, de duração permanente na fase de ocupação/operação;

• e 01 (um) apresenta naturezas distintas nas duas fases consideradas. Vale destacar

que o impacto Interferência no cotidiano da população do entorno se manifesta na

fase de implantação com natureza negativa, mas com o funcionamento do

empreendimento, este impacto assume uma essência positiva, dado o aumento da

oferta de serviços, comércios e de infraestrutura na região, atualmente deficientes, e

o ordenamento do uso do solo, proporcionado pela implantação planejada da

infraestrutura, e a criação de espaços verdes.

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Os 03 (três) impactos que ocorrem apenas na fase de ocupação/operação, sendo Incremento no

Mercado Imobiliário, Aumento na Oferta de Locais Apropriados para Atracação e Garageamento

de Embarcações e Ordenamento do Tráfego de Embarcações, possuem natureza positiva.

Com a finalidade de minimizar os efeitos negativos na vizinhança e de potencializar os positivos,

foi proposto um conjunto de medidas aplicáveis (Mitigadoras, Potencializadoras, de

Acompanhamento e de Controle) para cada impacto gerado, bem como Planos e Programas de

acompanhamento dos referidos impactos, quando cabíveis.

A partir de análise feita no Estudo de Impacto de Vizinhança, conclui-se que o empreendimento

é viável do ponto de vista social, urbanístico e ambiental desde que sejam tomadas as medidas

mitigadoras previstas e executados os programas de monitoramento recomendados.

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VII. EQUIPE TÉCNICA

A serviço de:



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PROFISSIONAL FORMAÇÃO ACADÊMICA REGISTRO

PROFISSIONAL ASSINATURA

GERÊNCIA DE PROJETOS E MEIO AMBIENTE

Catherine Marie Françoise Hallot Engenheira Ambiental MBE em Meio Ambiente Pós-graduanda em Eng. de Segurança do Trabalho

CREA/RJ 2008150266

COORDENAÇÃO GERAL

Renata da Silva Corrêa Geógrafa

MSc. em Geografia CTF IBAMA 4119105

EQUIPE TÉCNICA

Aline Viana de Sousa Socióloga MTPS 0000745/RJ

Ana Cristina Ferrante Vieira de Amorim Geógrafa MSc. em Geografia

CREA/RJ 200.611.279-4

Samira Mansur Monteiro de Barros Engenheira Sanitarista e Ambiental CREA/RJ 201.412.180-

1

Rodrigo Silva Imbelloni Arquiteto e Urbanista Esp. em Eng. Sanitária e Ambiental

CAU/BR A36292-1

Raquel Luiza Machado de Paula

Bióloga

Espec. em Gestão Ambiental

MSc. em Engenharia Ambiental

CRBio 71737/02

CTF IBAMA 5162873

Sergio Pedro Lopes

Engenheiro Mecânico (UERJ) Mestre em Ciências de Transportes (PET/COPPE/UFRJ) Doutor em Ciência de Transportes (PET/COPPE/UFRJ)

CREA/RJ 200.583.615-

0

A serviço de:



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PROFISSIONAL FORMAÇÃO ACADÊMICA REGISTRO

PROFISSIONAL ASSINATURA

EQUIPE DE APOIO

Ana Carolina de Almeida Corrêa Graduanda em Engenharia Ambiental ---

Tainá Velasco Graduanda em Engenharia Ambiental ---

Jádia Natividade Nunes de Oliveira Graduanda em Engenharia Ambiental ---

Amanda Conceição Santos Graduanda em Engenharia Ambiental ---

Sabrina Carvalho de Lima Pivato Engenheira de Alimentos Esp. em Gestão Ambiental e Eng. de Segurança do Trabalho

CREA/RJ 200.714.656-2

Tathiana Cardoso Pacheco Moraes Bióloga MSc. em Engenharia Ambiental

CRBio 60.754/02

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