direitos de vizinhanÇa

30
DIREITO DE VIZINHANÇA DIREITO DE VIZINHANÇA

Upload: ameliasts

Post on 29-Dec-2015

72 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

DIREITOS DE VIZINHANÇA - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: DIREITOS DE VIZINHANÇA

DIREITO DE VIZINHANÇADIREITO DE VIZINHANÇA

Page 2: DIREITOS DE VIZINHANÇA

O direito de vizinhança é O direito de vizinhança é composto de rcomposto de regras que egras que ordenam não apenas a ordenam não apenas a

abstenção da prática de certos abstenção da prática de certos atos, como também de outros atos, como também de outros

que implicam a sujeição do que implicam a sujeição do proprietário a uma invasão de proprietário a uma invasão de

sua órbita dominial.sua órbita dominial.

Page 3: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Estas regras objetivam assegurar a Estas regras objetivam assegurar a coexistência pacífica entre os coexistência pacífica entre os

vários proprietários, particularmente vários proprietários, particularmente os confinantes; e buscam regular os confinantes; e buscam regular as relações entre estes a fim de as relações entre estes a fim de

evitar abusos de direitos. evitar abusos de direitos. Limitam as prerrogativas individuais Limitam as prerrogativas individuais dos proprietários ao mesmo tempo dos proprietários ao mesmo tempo

em que regulam a convivência. em que regulam a convivência.

Page 4: DIREITOS DE VIZINHANÇA

São três as formas que os direitos de São três as formas que os direitos de vizinhança podem se apresentar: vizinhança podem se apresentar:

1. restrição o direito de propriedade, na 1. restrição o direito de propriedade, na medida em que regulam seu exercício; medida em que regulam seu exercício; 2. limitações legais ao domínio, que se 2. limitações legais ao domínio, que se

assemelham a servidões;assemelham a servidões;3. como restrições oriundas das 3. como restrições oriundas das

relações de contigüidade entre dois relações de contigüidade entre dois imóveisimóveis

Page 5: DIREITOS DE VIZINHANÇA

DOS DIREITOS DE DOS DIREITOS DE VIZINHANÇA VIZINHANÇA IN ESPECIE IN ESPECIE

Page 6: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Do uso nocivo da propriedade e do Do uso nocivo da propriedade e do abuso de direito abuso de direito

o o direito de propriedade é limitado direito de propriedade é limitado em razão do em razão do princípio geral que proíbe ao indivíduo um princípio geral que proíbe ao indivíduo um

comportamento que venha a exceder o uso comportamento que venha a exceder o uso normal de um direito, causando prejuízo a normal de um direito, causando prejuízo a

alguém.alguém. Desconsiderando os atos que prejudicam Desconsiderando os atos que prejudicam

vizinhos de forma culposa (posto que se vizinhos de forma culposa (posto que se configuram ilícitos civis enquadrados no art. 186 configuram ilícitos civis enquadrados no art. 186 do CC), os direitos de vizinhança enquadram-se do CC), os direitos de vizinhança enquadram-se

nas situações em que o dano é causado no nas situações em que o dano é causado no âmbito do exercício de um direito, cabendo ao âmbito do exercício de um direito, cabendo ao

prejudicado o direito de reação na forma da lei.prejudicado o direito de reação na forma da lei.

Page 7: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Este exercício de direito, no Este exercício de direito, no caso, configura-se como caso, configura-se como

irregular, anormal; a irregular, anormal; a propriedade é utilizada de forma propriedade é utilizada de forma

abusiva, causando ofensas à abusiva, causando ofensas à incolumidade de um prédio ou incolumidade de um prédio ou

de seus moradores. de seus moradores.

Page 8: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Como exemplos de uso nocivo da Como exemplos de uso nocivo da propriedade e abuso de direitos, propriedade e abuso de direitos,

temos: temos: Poluição de águas comuns pelo Poluição de águas comuns pelo

lançamento de resíduos; lançamento de resíduos; Existência de árvores que ameaçam Existência de árvores que ameaçam

tombar no prédio contíguo; tombar no prédio contíguo; Festas noturnas espalhafatosas em Festas noturnas espalhafatosas em

residências; residências; entre outros. entre outros.

Page 9: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Das árvores limítrofes Das árvores limítrofes Nossa legislação prevê três hipóteses de Nossa legislação prevê três hipóteses de conflitos derivados por árvores limítrofes: conflitos derivados por árvores limítrofes: 1.quando as árvores nascem nos confins 1.quando as árvores nascem nos confins

entre dois prédios; entre dois prédios;

2. quando há a invasão de um prédio pelos 2. quando há a invasão de um prédio pelos ramos e raízes de árvore pertencente ao ramos e raízes de árvore pertencente ao

prédio contíguo; prédio contíguo;

3. a questão sobre a propriedade dos frutos 3. a questão sobre a propriedade dos frutos caídos de árvore situada em terreno caídos de árvore situada em terreno

confinante.confinante.

Page 10: DIREITOS DE VIZINHANÇA

No primeiro caso, a cada proprietário No primeiro caso, a cada proprietário pertence metade da coisa, ou seja, a árvore pertence metade da coisa, ou seja, a árvore que se encontra em ambos os terrenos, na que se encontra em ambos os terrenos, na

divisão entre os mesmos, é considerada divisão entre os mesmos, é considerada coisa comum.coisa comum.

Somente podem ser cortadas ou Somente podem ser cortadas ou arrancadas de comum acordo, devendo ser arrancadas de comum acordo, devendo ser repartida entre os donos os gastos com sua repartida entre os donos os gastos com sua

conservação e colheita devem ser conservação e colheita devem ser comportados igualmente, e cada comportados igualmente, e cada

companheiro deve indenizar o outro por companheiro deve indenizar o outro por eventuais prejuízos que der causa.eventuais prejuízos que der causa.

Page 11: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Na segunda hipótese, o CC permite ao Na segunda hipótese, o CC permite ao proprietário do terreno invadido cortar os proprietário do terreno invadido cortar os ramos e raízes da árvore invasora, até o ramos e raízes da árvore invasora, até o

plano divisório. plano divisório.

Uma vez realizado o (justo) corte, o Uma vez realizado o (justo) corte, o proprietário do prédio confinante também proprietário do prédio confinante também pode se tornar proprietário dos ramos e pode se tornar proprietário dos ramos e

raízes cortados. Agindo com dolo ou culpa raízes cortados. Agindo com dolo ou culpa grave no exercício do direito de corte, grave no exercício do direito de corte,

deverá arcar com a devida indenização ao deverá arcar com a devida indenização ao proprietário da árvore.proprietário da árvore.

Page 12: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Na última situação prevista, sendo Na última situação prevista, sendo o terreno público, os frutos o terreno público, os frutos

pertencem ao dono da árvore; se pertencem ao dono da árvore; se particular, a queda natural dos particular, a queda natural dos frutos em terreno confinante frutos em terreno confinante

permite que o proprietário deste permite que o proprietário deste adquira os frutos; se este provoca adquira os frutos; se este provoca

a queda, comete ilícito, por se a queda, comete ilícito, por se apropriar do que não é seu. apropriar do que não é seu.

Page 13: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Da passagem forçada Da passagem forçada A passagem forçada baseia-se em dois A passagem forçada baseia-se em dois

princípios: no de solidariedade social que princípios: no de solidariedade social que rege as relações de vizinhança, e no da rege as relações de vizinhança, e no da

função econômica-social das propriedades, função econômica-social das propriedades, que interessam todo o coletivo. que interessam todo o coletivo.

Este instituto implica três condiçõesEste instituto implica três condições

fundamentais para sua ocorrência: fundamentais para sua ocorrência:

Page 14: DIREITOS DE VIZINHANÇA

1.1. que o imóvel pretensamente encravado que o imóvel pretensamente encravado esteja, efetivamente, sem acesso a via esteja, efetivamente, sem acesso a via pública, nascente ou porto, ou quando pública, nascente ou porto, ou quando

este acesso existe, porém de forma este acesso existe, porém de forma insuficiente ou inadequada; insuficiente ou inadequada;

2. que o prédio seja 2. que o prédio seja naturalmentenaturalmente encravado, ou seja, não pode ter sido encravado, ou seja, não pode ter sido

provocado, nem ao menos provocado, nem ao menos culposamente, pelo seu proprietário;culposamente, pelo seu proprietário;

Page 15: DIREITOS DE VIZINHANÇA

3. que o proprietário do prédio por 3. que o proprietário do prédio por onde se estabelece a passagem onde se estabelece a passagem forçada receba uma indenização, forçada receba uma indenização,

fixada judicialmente ou por fixada judicialmente ou por convenção; convenção;

4. que o direito seja exercido por seu 4. que o direito seja exercido por seu titular legítimo: o proprietário, titular legítimo: o proprietário,

usufrutuário ou enfiteuta.usufrutuário ou enfiteuta.

Page 16: DIREITOS DE VIZINHANÇA

A indenização geralmente é calculada de A indenização geralmente é calculada de acordo com a desvalorização da propriedade acordo com a desvalorização da propriedade

e com os prejuízos que dessa passagem e com os prejuízos que dessa passagem possam advir ao imóvel onerado, e, uma vez possam advir ao imóvel onerado, e, uma vez concedida a passagem, sua não utilização, concedida a passagem, sua não utilização,

pelo período de 10 anos, pode acarretar sua pelo período de 10 anos, pode acarretar sua perda, podendo, no entanto, ser readquirida perda, podendo, no entanto, ser readquirida

mediante pagamento da indenização.mediante pagamento da indenização.

Uma vez cessada as circunstâncias que Uma vez cessada as circunstâncias que caracterizem o encravamento, por mais caracterizem o encravamento, por mais

cômoda que seja a passagem forçada, esta cômoda que seja a passagem forçada, esta

deverá ser extinta.deverá ser extinta.

Page 17: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Das águas Das águas Esta matéria é regulada não só pelo Esta matéria é regulada não só pelo

nosso Código Civil, como também pelo nosso Código Civil, como também pelo Código de Águas (Dec. N. 24.643/34), Código de Águas (Dec. N. 24.643/34),

e basicamente refere-se a cinco e basicamente refere-se a cinco situações: águas que fluem situações: águas que fluem

naturalmente do prédio superior; águas naturalmente do prédio superior; águas levadas artificialmente ao prédio levadas artificialmente ao prédio

superior; fontes não captadas; águas superior; fontes não captadas; águas pluviais; e aquedutos. pluviais; e aquedutos.

Page 18: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Na primeira situação, a lei impõe ao dono do Na primeira situação, a lei impõe ao dono do prédio inferior a obrigação de receber as prédio inferior a obrigação de receber as

águas que correm naturalmente do superior, águas que correm naturalmente do superior, ou seja, fluxo ou seja, fluxo naturalnatural, o que significa dizer , o que significa dizer

que as águas que o prédio inferior está que as águas que o prédio inferior está obrigado a receber são as de chuva e as que obrigado a receber são as de chuva e as que

brotam naturalmente do solo. brotam naturalmente do solo.

Já em relação às águas impróprias, o Já em relação às águas impróprias, o proprietário do prédio superior deve fazer proprietário do prédio superior deve fazer

obras que evitem que estas águas escoem obras que evitem que estas águas escoem para o terreno vizinho, devendo indenizar para o terreno vizinho, devendo indenizar

este por eventuais prejuízos.este por eventuais prejuízos.

Page 19: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Na segunda situação, de águas levadas Na segunda situação, de águas levadas artificialmente ao prédio superior, divergem artificialmente ao prédio superior, divergem

o Código Civil e o Código de Águas: o o Código Civil e o Código de Águas: o primeiro acolheu a posição em que o dono primeiro acolheu a posição em que o dono

do prédio inferior podia reclamar que se do prédio inferior podia reclamar que se desviassem as águas artificiais, ou que lhe desviassem as águas artificiais, ou que lhe

fossem indenizados os prejuízos; fossem indenizados os prejuízos;

já o Código das Águas retira a possibilidade já o Código das Águas retira a possibilidade de escolha e prevê apenas a indenização de escolha e prevê apenas a indenização

pelos prejuízos, mas jamais a permissão de pelos prejuízos, mas jamais a permissão de impedir o escoamento das águas.impedir o escoamento das águas.

Page 20: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Na situação das fontes não captadas, Na situação das fontes não captadas, o o dono da fonte não captada, satisfeitas dono da fonte não captada, satisfeitas as necessidades de seu consumo, não as necessidades de seu consumo, não pode impedir o curso natural das águas pode impedir o curso natural das águas

pelos prédios inferiores;pelos prédios inferiores;

se o proprietário do prédio inferior tem se o proprietário do prédio inferior tem a obrigação de receber as águas a obrigação de receber as águas

naturais do prédio superior, também naturais do prédio superior, também tem direito aos sobejos, e aos sobejos tem direito aos sobejos, e aos sobejos

limpos.limpos.

Page 21: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Ao proprietário de nascente que Ao proprietário de nascente que impedir o curso das águas, ou impedir o curso das águas, ou

consumi-las além de suas consumi-las além de suas necessidades, de má-fé, pode necessidades, de má-fé, pode ser obrigado judicialmente não ser obrigado judicialmente não

só a reparar os danos só a reparar os danos causados, como também a causados, como também a cessar os atos prejudiciais.cessar os atos prejudiciais.

Page 22: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Com relação às águas pluviais, o Código de Com relação às águas pluviais, o Código de Águas estabelece que pertencem ao prédio Águas estabelece que pertencem ao prédio

em que caírem diretamente, podendo o em que caírem diretamente, podendo o dono do terreno dispor livremente, salvo dono do terreno dispor livremente, salvo

existindo direito alheio em sentido contrário, existindo direito alheio em sentido contrário, nem podendo ser estas águas desviadas nem podendo ser estas águas desviadas de seu curso natural, estando o infrator de seu curso natural, estando o infrator

sujeito a responder por perdas e danos e sujeito a responder por perdas e danos e ser compelido a desfazer as obras erguidas ser compelido a desfazer as obras erguidas

para o desvio da água.para o desvio da água.

Page 23: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Com relação aos aquedutos, estes Com relação aos aquedutos, estes representam o direito do representam o direito do

proprietário canalizar, em proveito proprietário canalizar, em proveito agrícola ou industrial, as águas a agrícola ou industrial, as águas a que tem direito, mediante prévia que tem direito, mediante prévia

indenização. indenização.

Page 24: DIREITOS DE VIZINHANÇA

O Código de Águas prevê ainda a O Código de Águas prevê ainda a possibilidade de canalização pelo possibilidade de canalização pelo

prédio de outrem, também prédio de outrem, também mediante prévia indenização, se mediante prévia indenização, se

para as primeiras necessidades da para as primeiras necessidades da vida; para serviços de agricultura vida; para serviços de agricultura

ou industria; para o escoamento de ou industria; para o escoamento de águas superabundantes; e/ou para águas superabundantes; e/ou para

o enxugo ou bonificação de o enxugo ou bonificação de terrenos.terrenos.

Page 25: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Dos limites entre prédios e da Dos limites entre prédios e da demarcação demarcação

A contigüidade entre os prédios implica na A contigüidade entre os prédios implica na necessidade de delimitação entre seus necessidade de delimitação entre seus espaços, a fim de evitar disputas sobre espaços, a fim de evitar disputas sobre

domínios. domínios. Em regra, o direito de demarcar é do Em regra, o direito de demarcar é do

proprietário que seja titular de um direito real: o proprietário que seja titular de um direito real: o enfiteuta, o usufrutuário, o usuário, o enfiteuta, o usufrutuário, o usuário, o

condômino. Porém não ao possuidor direito, condômino. Porém não ao possuidor direito, como o credor pignoratício, o locatário ou como o credor pignoratício, o locatário ou

depositário, tampouco ao sucessor da herança depositário, tampouco ao sucessor da herança não partilhada.não partilhada.

Page 26: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Do direito de construir Do direito de construir

AA construção de prédio pelo proprietário é construção de prédio pelo proprietário é direito seu, inserido no ‘ius fruendi’ direito seu, inserido no ‘ius fruendi’ . No . No entanto, o direito individual deve ser entanto, o direito individual deve ser equacionado com o direito social;equacionado com o direito social;

o direito de construir deve sofrer o direito de construir deve sofrer limitações e restrições sempre que limitações e restrições sempre que representar prejuízo à segurança, sossego representar prejuízo à segurança, sossego e saúde da vizinhança. e saúde da vizinhança.

Page 27: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Estas limitações e restrições não são Estas limitações e restrições não são representadas apenas pelas determinações representadas apenas pelas determinações

dos direitos de vizinhança, mas também pelas dos direitos de vizinhança, mas também pelas regras administrativas, que geralmente cabem regras administrativas, que geralmente cabem

ao Município .ao Município .

Para se defender de construções que Para se defender de construções que infringirem normas regulamentares e preceitos infringirem normas regulamentares e preceitos de direito civil, pode o prejudicado, no prazo de direito civil, pode o prejudicado, no prazo decadencial de ano e dia, após a conclusão decadencial de ano e dia, após a conclusão

da obra, propor ação demolitória.da obra, propor ação demolitória.

Page 28: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Além da demolição, deverá ser Além da demolição, deverá ser fixada a indenização em perdas fixada a indenização em perdas

e danos, caso pedida. Neste e danos, caso pedida. Neste caso, o proprietário é caso, o proprietário é

responsabilizado pelo prejuízo, responsabilizado pelo prejuízo, podendo-se ajuizar ação podendo-se ajuizar ação

regressiva contra o engenheiro regressiva contra o engenheiro cuja imperícia, imprudência ou cuja imperícia, imprudência ou negligência originou o dano.negligência originou o dano.

Page 29: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Do direito de tapagem Do direito de tapagem O art. 1.297 confere ao proprietário o direito O art. 1.297 confere ao proprietário o direito

de cercar, murar, valar ou tapar de qualquer de cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo seu prédio, seja este urbano ou rural; modo seu prédio, seja este urbano ou rural;

em sendo os tapumes comuns, ou seja, em sendo os tapumes comuns, ou seja, partilhados por ambos os proprietários, partilhados por ambos os proprietários,

o §1º do referido dispositivo legal prevê a o §1º do referido dispositivo legal prevê a repartição proporcional das despesas de repartição proporcional das despesas de construção, manutenção e conservação, construção, manutenção e conservação, sendo garantido ao proprietário cobrar do sendo garantido ao proprietário cobrar do

vizinho confinante a sua quota nas despesas, vizinho confinante a sua quota nas despesas, caso não as tenha cumprido, por se tratar de caso não as tenha cumprido, por se tratar de

obrigaçãoobrigação propter rem propter rem..

Page 30: DIREITOS DE VIZINHANÇA

Quem, no entanto, possuir aves e Quem, no entanto, possuir aves e animais domésticos, que exigem animais domésticos, que exigem

maior proteção, ou por outro motivo maior proteção, ou por outro motivo necessitar de tapumes especiais, necessitar de tapumes especiais,

deverá responder sozinho por deverá responder sozinho por estes, somente sendo cabível a estes, somente sendo cabível a

repartição das despesas caso este repartição das despesas caso este tapume especial também seja útil tapume especial também seja útil

ao vizinho confinante.ao vizinho confinante.