viver não dói não é de drummond

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“VIVER NÃO DÓI “ não é de Drummond Viver não dói é um texto que vem sendo apresentado como se fora de Drummond: Autoria Desconhecida + entre as aspas (créditos) e o Original a CRÔNICA de Martha Medeiros: As possibilidades perdidas que deu origem ao “poema”

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\VIVER NÃO DÓI (Não é de Drummond!)\\Atenção: Texto de Autor Desconhecido + enxertos (aqui entre as aspas com créditos) originário da Crônica de Martha Medeiros de nome: Possibilidades perdidas\\Visite a Comunidade:\Afinal, quem é o autor?\(orkut)

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Page 1: Viver não dói não é de Drummond

“VIVER NÃO DÓI “

não é de Drummond

Viver não dói é um texto que vem sendo apresentado como se fora de Drummond: Autoria Desconhecida + entre as aspas (créditos) e o Original a CRÔNICA de

Martha Medeiros: As possibilidades perdidas que deu origem ao “poema”

Page 2: Viver não dói não é de Drummond

Definitivo, como tudo o que é simples.Nossa dor não advém das coisas vividas,

mas das coisas que foram sonhadase não se cumpriram.

Page 3: Viver não dói não é de Drummond

Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer,apenas agradecer

por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós

um sentimento intensoe que nos fez companhia por um tempo razoável,

um tempo feliz.

Page 4: Viver não dói não é de Drummond

Sofremos por quê?

Page 5: Viver não dói não é de Drummond

Porque automaticamente esquecemoso que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projecções

irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não

conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos, por todos os shows e livros e silênciosque gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos

Page 6: Viver não dói não é de Drummond

Por todos os beijos cancelados,pela eternidade.

Sofremos, não porquenosso trabalho é desgastante e paga pouco,

mas por todas as horas livresque deixamos de ter para ir ao cinema,

para conversar com um amigo,para nadar, para namorar.

Page 7: Viver não dói não é de Drummond

Sofremos, não porque nossa mãeé impaciente connosco,

mas por todos os momentos em quepoderíamos estar confidenciando a ela

nossas mais profundas angústiase ela estivesse interessada

em nos compreender.

Page 8: Viver não dói não é de Drummond

Sofremos, não porque nosso time perdeu,mas pela euforia sufocada.

Page 9: Viver não dói não é de Drummond

Sofremos não porque envelhecemos,mas porque o futuro está sendo

confiscado de nós,impedindo assim que mil aventuras

nos aconteçam,todas aquelas com as quais sonhamos e

nunca chegamos a experimentar.

Page 10: Viver não dói não é de Drummond

Como aliviar a dor do que não foi vivido?A resposta é simples como um verso:

Page 11: Viver não dói não é de Drummond

Se iludindo menos e vivendo mais!!!“A cada dia que vivo,

mais me convenço de que odesperdício da vida

está no amor que não damos,nas forças que não usamos,”

(Mary Cholmondeley)na prudência egoísta que nada arrisca,

e que, esquivando-se do sofrimento,faz perder também a felicidade.

Page 12: Viver não dói não é de Drummond

“A dor é inevitávelo sofrimento é opcional.”(Tim Hansel)

Texto de Autor Desconhecido+ enxertos.

Visite a Comunidade:Afinal, quem é o autor?

(orkut)

Page 13: Viver não dói não é de Drummond

AS POSSIBILIDADES PERDIDAS Martha Medeiros

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo

feliz. Sofremos por quê?Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter

conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos

cancelados, pela eternidade interrompida.Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas

mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não

porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.