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CRÍTICA DA VIOLÊNCIA: crítica do poder (1921) Apresentação: Reni A. Barsaglini Vanessa Alves Lopes Colaboração: Marcia B. Arruda

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Discussão da violencia , direito em Walter Benjamin

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  • CRTICA DA VIOLNCIA: crtica do poder(1921)Apresentao: Reni A. BarsagliniVanessa Alves LopesColaborao: Marcia B. Arruda

  • Origem do direito a partir da relao com a violnciaCrtica da violncia => sua relao com o direito e a justia => estes se referem s relaes ticas

    A relao da ordem jurdica de meios e de fins

    ?A violncia , em certos casos, um meio para fins justos ou injustos? (ex: mulher em situao constante de agresso que mata o marido)

  • - Violncia: meio, fim, manifestao?

    - O direito apenas um resduo do plano demonaco da existncia humana"

  • Direito Natural/Direito PositivoD. Natural: idia abstrata do Direito; ordenamento ideal, corresponde a justia superior e anterior Fontes: natureza, a vontade de Deus, racionalidade dos seres humanosPode usar meios violentos para fins justos (guerras)

    As pessoas tem poder MAS abririam mo dele em prol do estado (aps contrato)

    Violncia, poder => seriam naturais

  • 2) D. Positivo: conjunto normas que apresentam formulao, estrutura e natureza culturalmente construdas.

    Vigncia temporal e territorial

    Preocupa-se com legitimidade dos meios

    Contrapeso s atividades legetiferantes do estado

    - Poder construdo historicamente (ex. propriedade privada e leis para defend-la)

  • DIREITO NATURALDIREITO POSITIVO superior ao Estado posto pelo EstadoVisa pela justia dos fins, legitimar os meios Visa garantir a justia dos fins pela legitimidade dos meios

  • DIREITO E PODERDireito: poder na mo do indivduo = perigo de subverso da ordem judiciria

    Poder: quando no nas mos do direito, o ameaa, no pelos fins que possa almejar, mas pela sua prpria existncia fora da alada do direito.

    Admirao secreta do grande bandido => antipatia da multido contra o direito (direito opressor? Ex: Lampio; Robin Hood)

  • Direito: apresentao e conservao de uma ordem de destino (p. 34)

    Destino: subjaz ao poder jurdico (p.37) Todos temos o mesmo destino?

    Poder mantenedor do direito = poder ameaador = a lei

    Punies, pena de morte: fortalecer o direito

  • Poder instituinte e poder mantenedor do direito

    Polcia (nela estes 2 tipos de poder no se separam): instituinte => baixa decretos; mantenedor => se pe a disposio de tais fins. (ex. manifestaes organizadas via redes sociais e reao legal a elas)

    O direito da polcia: ponto em que o estado no pode mais garantir, atravs da ordem jurdica, seus fins empricos.

  • A soluo no violenta de conflitos possvel?Onde vigora a cultura do corao => meios puros de se entenderem MAS sempre mediada => tcnica conversar => mtuo entendimento civil.

    Linguagem => esfera inacessvel violncia (??atuais assdios?) *Guernica/tela

  • Violncia como manifestao (no meio ou fim)No MITO:

    Poder mtico = manifestao dos deuses (ex. Nobe)

    Direito => perpetuao da ordem mtica

    Mascaramento da arbitrariedade

    - Desmascaramento => pela sua insero " histrico-filosfica OU critica da violncia, i, critica do poder => a filosofia da sua histria. (vdeo propag. Nazista. 2min.)

  • Origem do direito a partir da relao com a violncia

    - Violncia = poder instituinte do direito,

    - Direito: no um fim livre e independente de violncia, mas fim necessrio e intimamente vinculado a ela, sob o nome de poder.

    - A institucionalizao do direito institucionalizao do poder e, neste sentido, um ato de manifestao imediata da violncia (p. 37)

  • Romper com formas mticas de poder => se a dominao do mito em alguns pontos j foi rompida, na atualidade, o Novo no se situa num ponto de fuga to inconcebivelmente longnquo, que uma palavra contra o direito seja suprflua.

    Se a existncia do poder, enquanto poder puro e imediato, garantida, tambm alm do direito, fica provada a possibilidade do poder revolucionrio, termo pelo qual deve ser designada a mais alta manifestao do poder puro, por parte do homem.

  • Gernika: cidadezinha espanhola, embora tradicional capital basca, que se comprime por uma rea de 847 m2 e cuja populao, em 2009, era de apenas 16.244 habitantes. Em 26 de abril de 1937, Gernika foi bombardeada numa nefasta combinao de tecnologia e ideologia fascista: um ataque areo contra civis conduzido pelos nazistas, como estratgia de apoio ao ditador Francisco Franco, que solicitou a Hitler suporte areo e armas, incendiou, destruiu a cidade e causou inmeros mortos.