violencia e crime

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1 FACULDADE DOM BOSCO BRASILIANO MOTA MACIEL VIOLENCIA, CRIME E CONTROLE SOCIAL

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FACULDADE DOM BOSCO

BRASILIANO MOTA MACIEL

VIOLENCIA, CRIME E CONTROLE SOCIAL

ARARANGUÁ, 2015

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BRASILIANO MOTA MACIEL

VIOLENCIA, CRIME E CONTROLE SOCIAL

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4

2. PERSPECTIVA DE ANÁLISE, CONCEITUAÇÃO E TIPOS DE VIOLÊNCIA..........5

3. TIPOS DE VIOLÊNCIA.............................................................................................5

3.1 VIOLÊNCIA VERBAL.........................................................................................5

3.2 VIOLÊNCIA FISICA.........................................................................................6

3.3 VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA.........................................................................6

3.4 VIOLÊNCIA SEXUAL..................................................................................7

3.5 NEGLIGÊNCIA.........................................................................................7

4. POSSIBILIDADES DE AÇÕES E INTERVENÇÕES PARA FAZER A FRENTE À

VIOLENCIA E AO CRIME NO BRASIL.......................................................................7

5. CULTURA DA PAZ..................................................................................................8

6. CARACTERÍSTICAS E DILEMAS DAS ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA

PÚBLICA......................................................................................................................9

7. CRIME ORGANIZADO NO BRASIL.......................................................................11

8. O CRIME ORGANIZADO EM SANTA CATARINA................................................13

9. CONCLUSÃO.........................................................................................................14

REFERÊNCIAS..........................................................................................................15

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo expor conceitos, analises e os tipos

de violência. Quais as possibilidades de intervenção na violência no Brasil.

Explica o conceito da Cultura de paz, expõe as características da segurança pública

e conta como surgiu o crime organizado no país e em Santa Catarina.

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2. PERSPECTIVA DE ANÁLISE, CONCEITUAÇÃO E TIPOS DE

VIOLÊNCIA

A violência se expõe de diversos modos, em guerras, torturas, conflitos

étnico-religiosos, preconceito, assassinato, fome, etc. Podendo ser reconhecida

como violência contra a mulher, a criança e o idoso, violência sexual, violência

urbana, etc. Há também a violência verbal, que causa danos morais, que por muitas

vezes são mais difíceis de serem apagados do que os danos físicos.

Violência significa usar a agressividade de forma intencional e excessiva

para ameaçar ou cometer algum ato que resulte em acidente, morte ou trauma

psicológico.

Quando se trata de direitos humanos, a violência alcança todos os atos

de violação dos direitos: civis (liberdade, privacidade, proteção igualitária); sociais

(saúde, educação, segurança, habitação); econômicos (emprego e salário); culturais

(manifestação da própria cultura) e políticos (participação política, voto).

A palavra violência deriva do Latim “violentia”, que significa “veemência,

impetuosidade”. Mas na sua origem está relacionada com o termo “violação”

(violare).

3. TIPOS DE VIOLÊNCIA

3.1 Violência verbal

              

A violência verbal não é uma forma de violência psicológica. A violência

verbal normalmente é utilizada para oportunar e incomodar a vida das outras

pessoas.               

Pode ser feita através do silêncio, que muitas vezes é muito mais violento

que os métodos utilizados habitualmente, como as ofensas morais (insultos),

depreciações e os questionários infindáveis.

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3.2 Violência Física                 

A violência física é o uso da força com o objetivo de ferir, deixando ou não

marcas evidentes.         

São comuns, murros, estalos e agressões com diversos objetos e

queimaduras. A violência física pode ser agravada quando o agressor está sob o

efeito do álcool, ou quando possui uma Embriagues Patológica ou um Transtorno

Explosivo.

3.3 Violência psicológica

                  

A violência psicológica ou agressão emocional, tão ou mais prejudicial

que a física, é caracterizada pela rejeição, depreciação, discriminação, humilhação,

desrespeito e punições exageradas.              

É uma violência que não deixa marcas corporais visíveis, mas

emocionalmente provoca cicatrizes para toda a vida.               

Existem várias formas de violência psicológica, como a mobilização emocional da

vítima para satisfazer a necessidade de atenção, carinho e de importância, ou como

a agressão dissimulada, em que o agressor tenta fazer com que a vítima se sinta

inferior, dependente e culpada.

A atitude de oposição e aversão também é um caso de violência

psicológica, em que o agressor toma certas atitudes com o intuito de provocar ou

menosprezar a vítima. As ameaças de mortes também são um caso de violência

psicológica.

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3.4 Violência Sexual

Violência na qual o agressor abusa do poder que tem sobre a vítima para

obter gratificação sexual, sem o seu consentimento, sendo induzida ou obrigada a

práticas sexuais com ou sem violência física.                   

A violência sexual acaba por englobar o medo, a vergonha e a culpa sentidos pela

vítima, mesmo naquelas que acabam por denunciar o agressor, por essa razão, a

ocorrência destes crimes tende a ser ocultada.

3.5 Negligência

A negligência é o ato de omissão do responsável pela criança/idoso/outra

(pessoa dependente de outrem) em proporcionar as necessidades básicas,

necessárias para a sua sobrevivência, para o seu desenvolvimento.                   

Os danos causados pela negligência podem ser permanentes e graves.

4. POSSIBILIDADES DE AÇÕES E INTERVENÇÕES PARA FAZER A

FRENTE À VIOLENCIA E AO CRIME NO BRASIL

Um programa de políticas publicas de prevenção á violência realmente

eficaz deve contemplar uma agenda profunda de reforma, aperfeiçoamento técnico e

gerencial e democratização/humanização das instituições policiais, judiciais e

penitenciarias, aliada a ações de cunho social, urbanístico, cultural e comunitário,

planejadas e direcionada a partir de um bom diagnostico. Podemos destacar cinco

possíveis medidas de intervenção a violência;

1- Realização de projetos sociais com intuito de diminuir a desigualdade

social. Mostrando outros caminhos, além dos caminhos criminosos que promovem a

violência, à população de baixa renda (principalmente aos jovens). Por exemplo: É

fato que, hoje, a Informática  é um pré-requisito básico para as pessoas que

disputam um lugar no mercado de trabalho. No entanto, grande parte da população

não tem condições financeiras para adquirir este conhecimento. Uma primeira forma

de ajudar seria oferecendo condições a estas pessoas de disputarem um emprego,

através da disseminação do conhecimento em Informática.

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2 - Criação de um instituto de estudos e pesquisas de segurança pública

para desenvolver pesquisas sobre o controle da violência e promover o

desenvolvimento de modelos de organização, de gestão e de processos mais

eficientes e eficazes para as polícias. Outra função importante desse instituto seria o

planejamento e coordenação de programas de formação e capacitação das polícias,

e, para tanto, deveria assumir a direção da Academia Nacional de Polícia.

3 - Inteligência criminal: desenvolvimento dessa área praticamente inerte

na maioria das polícias, com a adoção de métodos, processos e instrumentos de

busca e processamento de informação sobre criminosos. Essa área deve receber

recursos para aquisição de licenças de softwares de inteligência e de treinamento

específico, além de promover a interação com outras agências de inteligência,

inclusive dos países fronteiriços. O sistema de inteligência de segurança pública

deve ser plenamente implantado em todos os Estados para a troca ágil e segura de

informações sobre atividades de indivíduos e grupos criminosos. O tratamento

intensivo e contínuo das atividades do crime organizado deve receber particular

ênfase, principalmente sobre o tráfico de drogas, contrabando, pirataria, roubo de

cargas, furto e roubo de veículos, jogos ilícitos e crimes financeiros. Nessa área

devem ser exploradas todas as possibilidades de integração com os serviços de

inteligência da Polícia Federal.

4 - Cadastros nacionais: o atual Sistema de Informação de Justiça e

Segurança Pública (Infoseg) deve ser aperfeiçoado para receber dados atualizados

e de qualidade dos Estados quanto a condenados procurados, cadastro de armas e

veículos, pessoas desaparecidas, arquivos de fotos dos principais criminosos de

cada unidade federativa e dados relevantes de inteligência. O Infoseg deve integrar

arquivos semelhantes existentes na Polícia Federal.

5 - Tecnologia da informação: o desenvolvimento de bancos integrados

de dados criminais e sociais, a implantação de sistemas de geo-referenciamento e

de sistemas de análise dos dados para identificar perfis criminais, padrões e

tendências de cada área, pontos críticos e evidências de atuação de indivíduos e

grupos criminosos. Devem ser desenvolvidos instrumentos e métodos para o

monitoramento de crimes e planejamento de intervenções focalizadas para sua

redução em curto prazo. Esses instrumentos e métodos também podem favorecer,

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através da análise ambiental dos pontos críticos de criminalidade, a integração com

outros esforços de prevenção como a participação de guardas municipais e ações

das prefeituras na correção de problemas locais que favorecem a ação criminosa.

5. CULTURA DA PAZ

Respeitar a vida e a diversidade, rejeitar a violência, ouvir o outro para

compreendê-lo, preservar o planeta, redescobrir a solidariedade, buscar equilíbrio

nas relações de gênero e étnicas, fortalecer a democracia e os direitos humanos.

Tudo isso faz parte da Cultura de Paz. Mas é importante ressaltar que a Cultura de

Paz não significa a ausência de conflitos, mas sim a busca por solucioná-los através

do diálogo, do entendimento e do respeito à diferença. A Cultura de Paz possui

valores que pretendem humanizar a humanidade, em que o SER é maior do que o

TER. Precisamos gradualmente adotar atitudes de não-violência nas diferentes

áreas da cultura moderna e para criar uma Cultura de Paz – no trabalho, ciência,

medicina, relações internacionais e instituições nacionais. Desenvolver uma cultura

de não-violência significa renunciar à violência e aceitar a paz interna, social e

mundial.  Se quisermos criar uma cultura pacífica, precisamos criar mentes

pacíficas. Como podemos fazer isso? Identificando exatamente quais ações físicas,

palavras e pensamentos nos causam problemas e sofrimento em nossa vida diária,

e quais não, e o que parece ser nosso amigo, mas na verdade é nosso inimigo.

Podemos gradualmente recuperar nossa verdadeira natureza humana, renunciando

aos diversos tipos de violência mental, verbal e física em nossa vida. Isso significa

que precisamos evitar a informação negativa e más influências – podemos todos os

dias fazer uma coisa positiva a mais e uma negativa a menos. Todos nós temos

essa possibilidade.

6. CARACTERÍSTICAS E DILEMAS DAS ORGANIZAÇÕES DE

SEGURANÇA PÚBLICA

Segundo a Constituição Federal da República Federativa do Brasil, em

seu artigo 144, cinco organizações policiais são responsáveis pela segurança

pública no Brasil, a saber:

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Subordinadas à União:

1. Polícia Federal;

2. Polícia Rodoviária Federal;

3. Polícia Ferroviária Federal;

Subordinadas aos Estados e ao Distrito Federal:

4. Polícia Civil;

5. Polícia Militar

No Estado de Santa Catarina a Polícia Civil e a Polícia Militar são

subordinadas ao Governador do Estado e sua direção e coordenação estão afetas à

Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão, a qual também se

reporta o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), o Instituto Geral de

Perícias (IGP) e o Corpo de Bombeiros.

A polícia Civil é a Instituição responsável pela investigação e apuração

de infrações penais, indicando sua autoria. Suas conclusões, em forma de inquérito

policial são enviadas à Justiça para que possa processar e levar a julgamento o

possível autor do delito.

Fazem parte da Polícia Civil, entre outros, a título de exemplo, o

Delegado de Polícia, o Escrivão de Polícia, o Agente de Polícia e Psicólogo Policial.

Atualmente as carreiras de Comissário de Polícia e Inspetor de Polícia foram

incorporadas pela carreira de Agente de Polícia.

A Polícia Militar é a Instituição responsável pela polícia ostensiva e pela

preservação da ordem pública, atuando, sobretudo na prevenção e repressão dos

crimes, auxiliando, orientando e socorrendo os cidadãos, atuando, por meio do

Corpo de Bombeiros, em ações de defesa civil, no combate a incêndios, em

calamidades, realizando buscas e salvamentos e, por meio do policiamento florestal

e de mananciais, na preservação ambiental. Fazem parte da Polícia Militar, Praças:

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Soldado, Cabo, Sargentos, Sub-Tenentes. Oficiais: Tenente, Capitão, Major,

Tenente Coronel e Coronel.

Todavia, a Segurança Pública, no dizer do Professor José Afonso da

Silva, "não é problema apenas de polícia, pois a Constituição, ao estabelecer que a

segurança seja dever do Estado, direito e responsabilidade de todos (art.144),

acolheu a concepção de que é preciso que a questão da segurança pública seja

discutida e assumida como tarefa e responsabilidade permanente de todos, Estado

e população".

Prossegue o Professor José Afonso, citando o” Ciclo de Estudos sobre

Segurança, afirmando que “se faz necessária uma nova concepção de ordem

pública, em que a colaboração e integração comunitária sejam os novos e

importantes referenciais”.

7. CRIME ORGANIZADO NO BRASIL

Existem vários estudos sobre o que é o crime organizado, o cientista

social Guaracy Mingardi define os dois modelos tradicionais, o jogo do bicho e o

modelo empresarial, que são mais comuns no Brasil. Para ele o modelo tradicional

possui sistema de clientela, impõe a lei do silencio dos membros e pessoas

próximas, cultiva o conceito de honra, uso da violência ou da intimidação e conta

com a proteção de setores do Estado. Além das características do modelo

empresarial, com hierarquia própria, planejamento, divisão do trabalho e previsão de

lucros.

No Brasil o surgimento do crime organizado ocorreu ao longo da década

de 1970 e vários fatores concorreram para que as quadrilhas se transformassem em

verdadeiras corporações empresariais.

Na década de 60, aumentou expressivamente a urbanização do país, devido ao

êxodo rural. No ano de 1970, 56% da população brasileira vivia em cidades. Dez

anos depois, já eram 68%. Nos dias de hoje, passam dos 80%. A população do

campo migrou para as grandes cidades - Rio e São Paulo num primeiro momento-,

em busca de melhores condições de vida.

Tratava-se de gente pobre, com pouco estudo e sem especialização

profissional. Parte dessa população ao longo dos anos 70 conseguiu seu lugar ao

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sol. A crise do petróleo no final da década e a estagnação econômica dos anos 1980

impediram que outra parte também se desse bem na vida, excluindo-os dos

pequenos e flutuantes avanços da economia brasileira desde então.

Resultado: com a continuidade do êxodo rural somado à diminuição da

renda, ao desemprego e às poucas oportunidades de trabalho, favelas e as regiões

periféricas não só cresceram como também se tornaram um território favorável ao

desenvolvimento do crime.

Mas porque favorável? Porque se trata de um território desestimado

pelos governantes e onde o Estado não se fazia presente, prestando os serviços

como a segurança, para dar o exemplo mais óbvio.

Na verdade, durante os 21 anos do regime militar (1964-1985) e os 21

seguintes de democracia, inexistiram políticas públicas sistemáticas voltadas para o

setor de segurança. Os militares voltaram o aparato policial para os opositores do

regime. Estes, por sua vez, ao chegarem ao poder, simplesmente ignoraram a

questão.

Mas o elemento que parece ter sido decisivo para a organização do crime

no Brasil foi o tipo de negócio com que ele se envolveu, um tipo de negócio

altamente lucrativo: o tráfico de drogas. Maconha e cocaína alavancaram o crime

organizado.

Lucrativo devido à expansão do consumo, o tráfico de drogas exige uma

estrutura complexa para ser levado a bom termo. Ele implica o plantio e a colheita

da maconha e da coca, inclui o tratamento das plantas em estado bruto (no caso da

cocaína, o refino é feito a partir de outras substâncias químicas), abrange a

estocagem, o transporte e a distribuição - no atacado e no varejo.

Como o negócio não é regulamentado por leis, muito pelo contrário, a

garantia de segurança para todas as etapas do processo são as armas. Assim, a

violência se torna parte integrante do negócio.

Dessa forma, o tráfico de armas passou a se desenvolver paralelamente

ao de drogas, num círculo vicioso em que uma forma de tráfico alimenta a outra e a

violência se multiplica e potencializa. Além disso, gera ainda a necessidade de as

atividades criminais se diversificarem, entrando pelo campo do roubo de veículos e

de cargas, por exemplo. Sem falar que os chefões dos negócios se vêem forçados a

lavar o dinheiro que ganham, isto é, dar um jeito para justificar legalmente a sua

origem.

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 A certeza da impunidade dos grandes criminosos, em sua maioria, sabe

que podem dispor de recursos para contratar advogados que, por sua vez,

encontrarão as mais diversas brechas numa legislação muito longe de ser a ideal

para lidar com o crime organizado.

É bom lembrar que o crime organizado não está ligado somente ao tráfico

de armas e drogas. Uma de suas principais atividades em território nacional são o

desvio de dinheiro público e, nesse caso, os que se juntam para fazê-lo são em

geral aqueles que deveriam cuidar para que isso não acontecesse.

8. O CRIME ORGANIZADO EM SANTA CATARINA

Santa Catarina possui duas grandes organizações criminosas, o Primeiro

Grupo Catarinense (PGC), nasceu em 2001 na ala máxima da Penitenciaria de

Florianópolis, e se disseminou a partir de uma espécie de fundação do bando em

2003 na Penitenciaria de São Pedro de Alcântara, o grupo comanda o crime

organizado na rua de dentro das prisões.

E o Primeiro Comando da Capital (PCC), que tenta se instalar em Santa

Catarina e vem disputando forças para o comando de pontos de drogas na Grande

Florianópolis.

Falta o reforço na inteligência e o monitoramento constante nas 48

unidades prisionais do Estado, para assim estar se inteirando das ações e planos

dos detentos e repassando as informações diretamente á policia.

A falta de segurança, facilitação de entradas de aparelhos celulares e a

falha na revista das visitas, contribuem para manter a organização criminosa ativa

nas ruas.

A verdade é que as iniciativas política governamental ainda são

insuficientes, mais jovens são recrutados pelo crime organizado por não ter opção e

ajuda social, acabam buscando a ascensão pela via do crime. Isto nos mostra que

necessitamos a amplitude nas ações de educação, lazer e cultura, para vencermos

o atrativo do dinheiro ilícito gerado pelas organizações criminosas.

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9. CONCLUSÃO

Entende-se que os tipos de violência são: Violência verbal, Sexual, física,

psicológica e negligência. As intervenções diante da violência no Brasil podem ser

combatidas através de realizações de projetos sociais, incentivo a educação e saúde

de qualidade.

E é imprescindível que todos se conscientizem de que a cultura de paz

deve partir de cada um de nós, e que, os desentendimentos devem ser solucioná-los

através do diálogo, do entendimento e do respeito à diferença.

Vimos também às organizações de segurança pública e suas

responsabilidades, que a ordem e segurança também são de responsabilidade da

população.

Conclui-se que o crime organizado em Santa Catarina e no Brasil se fez

devido à exclusão dos menos favorecidos, há falta de empenho do governo para

proporcionar melhores condições de vida e educação nas periferias.

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REFERÊNCIAS

CABRITA, Marta. Tipos de violência. Acessado em:

http://www.abrapia.org.br/homepage/tipos_de_violencia/tipos_de_violencia.html

FILHO, José Vicente da Silva. A violência no Brasil. Acessado em:

http://www.aprasc.com.br/policia/acoes.asp

Cultura da Paz. Acessado em:

http://www.polis.org.br/convivenciaepaz/?page_id=111

A constituição e o Supremo. Acessado em:

http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=%201359

OLIVIERI, Antonio Carlos. Crime organizado. Acessado em:

http://vestibular.uol.com.br/atualidades/ult1685u247.jhtm

VARGAS, Diogo. Por que Santa Catarina é refém do crime organizado. Acessado

em:

http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2014/10/por-que-santa-

catarina-ainda-e-refem-do-crime-organizado-4618464.html