violência contra crianças

23
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS Daniela Ribas Lau Psicóloga, Psicopedagoga e Educadora CRP 07/13.202

Upload: danilaupsi

Post on 26-Jun-2015

815 views

Category:

Education


1 download

DESCRIPTION

Esta apresentação aborda as formas de violência contra crianças, identificando o comportamento da vítima, o perfil do agressor e encaminhamentos possíveis.

TRANSCRIPT

Page 1: Violência contra crianças

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS

Daniela Ribas LauPsicóloga, Psicopedagoga e Educadora

CRP 07/13.202

Page 2: Violência contra crianças

A violência contra crianças pode se dar de diversas formas, em diferentes níveis sociais, sendo que para melhor identificar suas nuances, a dividiremos em quatro subgrupos :

Page 3: Violência contra crianças

1. NEGLIGÊNCIA/ABANDONOOmissão dos pais ou responsáveis

quando deixam de prover as

necessidades básicas para o

desenvolvimento

físico, emocional

e social

da criança.

Page 4: Violência contra crianças

2. VIOLÊNCIA FÍSICA Atos violentos com o uso da força física de

forma intencional

- não acidental –

provocada por

pais, responsáveis,

familiares ou

pessoas próximas.

Page 5: Violência contra crianças

3. VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA Rejeição, privação, depreciação,

discriminação, desrespeito, cobranças

exageradas, punições humilhantes,

utilização da criança

para atender às

necessidades e

vaidades dos

adultos.

Page 6: Violência contra crianças

4. VIOLÊNCIA SEXUALToda a ação de cunho erótico que pode envolver

o contato físico, apresentando ou não sinal corporal visível, onde o adulto faz uso da

criança como fonte de estimulação sexual sob

a forma de violência física,

ameaças, indução,

voyeurismo, exibicionismo

e exploração sexual.

Page 7: Violência contra crianças

Essas formas de violência são

cometidas geralmente

(salvo exceções) por pessoas

próximas: familiares, amigos,

conhecidos, pessoas de fácil

contato com a criança.

Page 8: Violência contra crianças

A VIOLÊNCIA, EM TODAS AS SUAS FORMAS, DEIXA MARCAS PROFUNDAS NA VIDA DAS CRIANÇAS

QUE DELA SÃO

VÍTIMAS.

Page 9: Violência contra crianças

• Comportamento diferente do habitual• Insegurança desproporcional• Reações de medo sem justificativa• Queixa de sono perturbado• Isolamento/afastamento do grupo• Angústia e ansiedade constantes• Agitação ou apatia• Autodepreciação• Amadurecimento precoce• Enurese/encoprese• Ideias de morte ou suicídio

SINAIS PERCEPTÍVEIS:

Page 10: Violência contra crianças

RELAÇÃO CRIANÇA E AGRESSOR

A relação que a criança estabelece com o(a) agressor(a), quando este(a) é uma pessoa de seu convívio familiar e social, traz consequências nocivas para seu desenvolvimento psíquico, podendo ser irreversíveis quando não identificadas, principalmente quando o(a) agressor(a) permanece em sua companhia.

Page 11: Violência contra crianças

PERFIL DO(A) AGRESSOR(A)(quando pessoa próxima)

O(a) agressor(a) é persuasivo(a): ameaça, seduz, alterna ameaças e recompensas garantindo o silêncio da vítima.

Page 12: Violência contra crianças

A criança vítima

de violência

tem dificuldade

em discernir

agressão

de carinho,

podendo desenvolver sua vida afetiva de

forma anormal.

Page 13: Violência contra crianças

A violência, quando cometida por alguém que tenha uma relação muito estreita com a criança, pode ocasionar distorções na compreensão da vítima, fazendo com que esta avalie o abuso/agressão como prova de afeto.

Page 14: Violência contra crianças

Dessa forma, o(a) agressor(a) garante o silêncio da vítima, que por medo de ser julgada e perder o afeto do(a) agressor(a), desenvolve sentimentos de culpa e desvalia, podendo se associar a ideias de fuga ou morte.

Page 15: Violência contra crianças

A criança sente vergonha, culpa, medo de ser julgada, de desagregar a família, confusão quanto aos sentimentos de amor e ódio, carinho e agressão, valores, situação que demanda afastamento do(a) agressor(a) e atendimento psicológico da vítima e de seu círculo familiar.

Page 16: Violência contra crianças

CUIDADOS COM AS CRIANÇAS

No cuidado com as crianças, é importante observar diferenças significativas em seu comportamento, no relacionamento com outras crianças e com adultos, assim como seu desempenho escolar, autoimagem e autoestima. Mudanças abruptas podem ser sinal de que a criança não esteja bem ou que esteja sofrendo alguma forma de violência.

Page 17: Violência contra crianças

ATITUDES PREVENTIVAS

• Evitar ou vigiar a presença de estranhos em casa

• Orientar a criança sobre a conversa com estranhos

• Vigiar os amigos virtuais e as conversas na internet, incluindo o rastreamento dos sites visitados

Page 18: Violência contra crianças

PEDÓFILOS SE UTILIZAM DA INTERNET PARA ATRAIR

SUAS VÍTIMAS

Page 19: Violência contra crianças

Em havendo a suspeita de que a criança esteja sendo vítima de alguma forma de violência, torna-se necessário o encaminhamento desta para atendimento psicológico, visando a ressignificação e a superação da violência sofrida.

Page 20: Violência contra crianças

Criança com atendimento Psicológico

• Quebra o ciclo de violência

• Ressignifica a violência sofrida

• Resgata sua identidade

• Reconstrói a autoestima

• Busca reconstruir sua infância violada

A FAMÍLIA ENCONTRA SUPORTE PSICOLÓGICO PARA EVITAR A

REVITIMIZAÇÃO

Page 21: Violência contra crianças

Criança sem atendimento Psicológico

• Constrói uma representação anormal da sexualidade

• Pode construir relações conturbadas e infelizes, prejudiciais à sua vida

• Pode perpetuar o ciclo da violência

A FAMÍLIA SEM SUPORTE REVITIMIZA

E ESTABELECE UM TABU

Page 22: Violência contra crianças

QUEBRA O SEU CICLO

A VIOLÊNCIA, QUANDO TRATADA

Page 23: Violência contra crianças

“Nenhum intuito, seja ele qual for, justifica a dor daquele que não tem recursos para compreender nem condições para se defender da violência sofrida.”

Daniela Ribas LauPsicóloga, Psicopedagoga e Educadora

CRP 07/[email protected]