vinte e uma leituras d'os segredos dos dragões

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1 OFICINA DOS SORRISOS de António Mota Escola Básica de Solum Sul - 3ºC Coimbra Vinte e uma leituras diferentes d’ Os Segredos dos Dragões

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Com base na audição de uma história, vinte e uma crianças recriaram o seu próprio conto, mantendo a ação principal e os seus personagens.

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Page 1: Vinte e uma leituras d'Os Segredos dos Dragões

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OFICINA DOS SORRISOS

de

António Mota

Escola Básica de Solum Sul - 3ºC

Coimbra

Vinte e uma leituras diferentes

d’ Os Segredos dos Dragões

Page 2: Vinte e uma leituras d'Os Segredos dos Dragões

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No âmbito da visita do escritor António Mota

à EB de Solum Sul, o 3ºC, trabalhou o livro “O

Segredo dos Dragões”. Deste trabalho, em

sala de aula, surgiu a história recontada de

22 diferentes maneiras. Com elas fiz a

compilação que, com prazer, partilho:

Vinte e uma leituras diferentes

d’ Os Segredos dos Dragões

A professora

Isabel Bastos – 15/02/2012

Page 3: Vinte e uma leituras d'Os Segredos dos Dragões

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Os segredos dos dragões

Era uma vez dois irmãos a quem, um dia, o pai tinha dado muito dinheiro.

- Queres vir dar um passeio? - Disse o irmão mais novo.

- Sim, quero.

Então foram a caminho para a floresta mágica.

Estamos onde? - Disse o irmão mais velho ao mais novo.

Ouviu-se o silêncio… e, de seguida, o irmão mais velho subiu a um carvalho com o

tronco grosso. Subiu até ao ramo mais alto e mais grosso de todos.

Quando era meia-noite os dragões vieram para a floresta mágica.

E ele, o irmão mais velho, começou a ouvir os segredos dos dragões:

- Os totós dos que vivem cegos ainda não descobriram que se esfregassem um bocado

de casca de carvalho já viam; e, ainda por cima, não sabem que se levantassem a pedra

que está em cima do poço já tinham água; e, também, lembram-se que a princesa está

doente porque tem um sapo venenoso em baixo da cama???

Já tinha chegado o dia. O menino desceu da árvore, maior de todas, e foi levantar a

pedra que estava a tapar o poço; depois, foi ao palácio da princesa e do rei tirar o sapo

venenoso que estava debaixo da cama da princesa.

O irmão mais novo viu a notícia e foi ao palácio, foi dizer ao irmão o que lhe tinha

acontecido.

À noite, um dos dragões disse:

- Olhem, alguém está ali em cima a descobrir os nossos segredos!!

O dragão mais alto, disse que pegassem fogo ao carvalho e a árvore ardeu.

Porém, o menino conseguiu escapar da floresta mágica para uma cidade diferente

daquela onde tinha vivido toda a sua vida; ele foi para Guimarães. Uma cidade

diferente, para ele.

No dia seguinte, foi para Madrid. Foi para o Warner Brothers e divertiu-se muito com

um menino amigo que ele tinha encontrado um dia antes. Mas, quando reparou, já não

tinha dinheiro! Ele tinha de pedir ajuda a alguém de bem que faça favores a toda a

gente. E foi pedir ao padre:

-Bem, isto é enorme, senhor padre:

-Pois é menino, como é que disseste que era o teu nome? Ah! André Guimarães. - Disse

o Sr. padre ao André.

Foi para casa do padre e dormiu lá até que começou a sentir falta do irmão e do

colchão dele. Há 12 dias que não voltava para casa.

De manhã, ele foi para um parque diferente que foi ao parque de Aljezur.

-Mas o que é que aconteceu a esta casa padre?! Padre, padre… onde é que você está,

padre?

-Estou aqui, André.

- Onde padre? Onde padre?

- Aqui, ó seu totó dos grandes.

- Já estava a ver que tinhas desaparecido daqui, padre.

Page 4: Vinte e uma leituras d'Os Segredos dos Dragões

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- Hei!!! O que estás aqui a fazer Tiago??!!

- Eu? Eu estou aqui porque estou numa aventura cá. E tu?

- Eu estou aqui porque escapei do bosque, onde uns dragões estiveram a atirar fogo

para a árvore onde eu estava escondido; a árvore caiu e, eu, tive a sorte de escapar de

lá.

- Olha! Queres jogar um jogo, André?

- Sim, claro que quero; e qual é o jogo? Do “mata” não… eu não gosto desse jogo, é

horrível!

- Pronto está bem… está bem, não jogamos. E um jogo de tabuleiros?

- Sim, quero. O das “damas”, está bem?

Jogaram e, depois, foram para casa.

Ana Guimarães

Page 5: Vinte e uma leituras d'Os Segredos dos Dragões

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Os segredos dos dragões

Era uma vez dois irmãos; o mais alto era cego, o outro era baixo e gordinho.

A mãe tinha morrido e o pai era muito velhinho. Quando estava quase a morrer disse:

- Vocês têm de partilhar o dinheiro que eu juntei ao longo da minha vida.

Um dia, o irmão mais novo, que não queria partilhar o dinheiro, levou o irmão para um

bosque encantado e foi-se embora.

Ao anoitecer o menino ouviu um dragão a dizer:

-Os médicos são tão totós… não sabem a cura para os cegos e é tão fácil! É só esfregar

os olhos com a casca do carvalho. O menino experimentou e depressa ficou a ver.

Outro dragão disse:

- Para as pessoas poderem beber água só precisam de levantar uma pedra que está no

meio da praça

- E para curar a princesa – disse outro dos dragões - só precisam tirar o sapo venenoso

que está debaixo da cama dela.

O menino fez tudo isso e, toda a cidade e a princesa, ficaram bem.

O irmão mais novo resolveu fazer o que o outro lhe tinha dito. Os dragões ficaram

muito furiosos e um deles disse para os outros:

- Vamos lançar fogo para a árvore!

Todos fizeram o que ele disse e, o menino morreu.

O irmão foi dizer ao rei e fizeram-lhe o funeral.

Ana Margarida

Page 6: Vinte e uma leituras d'Os Segredos dos Dragões

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Os segredos dos dragões Era uma vez dois meninos que tinham o pai com os dias a chegar ao fim. O menino

mais velho era cego. Aí, o pai disse ao menino mais novo:

- Fica com a casa para ti e para o teu irmão. Debaixo da minha cama há uma bolsa com

todo o dinheiro que tenho.

O menino que não era cego pensou: “se eu levar o meu irmão para muito longe de casa,

como ele é cego, não vai saber o caminho de volta e tudo ficará só para mim”.

O menino que não era cego disse para o irmão:

- Amanhã bem cedo eu vou dar um passeio, queres vir comigo?

O menino cego disse que sim.

No dia seguinte, eles saíram de casa e andaram, andaram, andaram até que chegaram a

um sítio que não conheciam. O irmão mais novo saiu a correr dali e deixou o seu irmão

sozinho.

À noite, apareceram dragões e o menino subiu a um carvalho com o tronco grosso. Os

dragões começaram a contar segredos e, um deles, foi como deixar de ser cego. Então, o

menino, fez o que o dragão disse e começou a ver tudo, ficando muito aliviado.

Quando os dragões se foram embora, o menino fez todos as coisas que os dragões

disseram o rei ficou muito feliz, deixando-o casar-se com a princesa.

O irmão mais novo, assim que soube, foi logo a correr para o castelo e perguntou ao

irmão como é que ele tinha deixado de ser cego. O irmão mais velho contou-lhe tudo

sobre os dragões.

O mais novo foi, logo a correr, para o sítio onde o seu irmão tinha visto os dragões.

À noite, os dragões estavam zangados e, um deles, disse que tinham descoberto os seus

segredos!! Os dragões viram o menino que não era cego em cima do carvalho e, o

menino, ficou assustado. Então um sugeriu que soprassem fogo lá para cima mas, o

chefe dos dragões, disse que não; para só o apanharem.

Mas, o menino foi mais esperto que os dragões e despistou-os.

Ele que ele não sabia é que os dragões ouviam muito bem! A sua barriga roncou e os

dragões ouviram o barulho. Quando chegaram ao sítio de onde vinha o roncado, ele já

tinha saído dali. Um dos dragões viu as pegadas do menino e seguiu-as.

O menino, ainda, tentou fugir dos dragões mas tinha ficado cansado demais para poder

fugir. O chefe dos dragões disse que já tinham um belo de um jantar. Acenderam a

fogueira, meteram o menino em cima do fogo e comeram-no ao jantar.

Por isso, o menino nunca mais foi visto. Gabriel

Page 7: Vinte e uma leituras d'Os Segredos dos Dragões

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Os segredos dos dragões

Era uma vez dois irmãos; o mais velho era cego.

Os irmãos foram dar um passeio; foram até à floresta. O menino que era cego não viu

o irmão a ir embora da floresta; como o menino era cego não via nada.

Na floresta, à noite, apareceram uns dragões e ele, cheio de medo, foi para cima de

um carvalho.

Os dragões diziam segredos, eram três os segredos.

O primeiro era que, se raspassem na casca do carvalho, ficariam a conseguir ver; o

segundo era que, estando a cidade sem água, bastava levantar uma pedra pois,

debaixo dessa pedra, estava um poço; por fim, o terceiro era sobre a princesa do

palácio que estava doente, e cuja doença tinha a ver com um sapo venenoso que

estava debaixo da sua cama.

O menino tinha ouvido os segredos. Resolveu ir fazer o que tinha ouvido. Primeiro

raspou no carvalho e ficou a ver; depois, foi tirar a pedra de cima do poço; e, por fim,

foi tirar o sapo venenoso debaixo da cama da princesa. Assim, ficou tudo a salvo.

Mas quando os dragões viram que os seus segredos tinham sido revelados ficaram

furiosos.

O menino foi para casa e, no dia seguinte à noite, voltou à floresta. Os dragões viram o

menino e apanharam-no.

Começaram a deitar fogo e o menino morreu. Ficou lá o resto da noite.

No dia seguinte, o irmão mais novo foi à floresta ver se o seu irmão ainda lá estava;

mas, estava cremado. O irmão mais novo levou-o para um caixão e fizeram-lhe o

funeral.

Guilherme

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Os segredos dos dragões

Era uma vez um senhor, que estava muito doente e que, tendo dois filhos, resolveu

dizer ao seu filho mais novo que tinha um cofre atrás da sua cama. Este senhor acabou

por morrer.

Um dia, o rapaz mais novo resolveu convidar o irmão mais velho, que era cego, para ir

a uma floresta. Quando lá chegou deixou-o lá.

Ele, como estava sozinho na floresta, subiu a um Carvalho muito alto.

À noite, à volta desse Carvalho, estavam alguns dragões a dizer segredos. Então, um

começa a dizer:

-Para haver água naquela aldeia é preciso que alguém tire uma pedra e debaixo dela

há um poço.

Outro, também, diz:

-Para salvar a princesa é preciso que alguém vá tirar o sapo venenoso.

E o último, também, disse:

-E para o menino cego recuperar a visão é preciso que ele tire um caco e esfregue nos

olhos.

E isso tudo aconteceu.

Outro dia, o menino mais novo, subiu a essa grande árvore e caiu. Um dos dragões

cuspiu fogo e comeu-o.

Gustavo

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Era uma vez um senhor que tinha dois filhos. O filho mais velho era cego e, então,

o pai disse ao filho mais novo que estava na sua hora e que ele e o irmão ficariam

com a casa e com um baú, cheio de moedas, que ele tinha juntado ao longo dos

anos. Quando o pai faleceu, depois do funeral, o irmão mais novo pensou:

“partilhar a casa com o meu irmão? Nem pensar!” Logo teve uma ideia; convidou

o irmão para darem um passeio

Na manhã seguinte, lá foram eles, bem cedo, a caminho do bosque.

A meio do caminho, o irmão mais novo, abandonou o irmão na floresta. O irmão

mais velho tinha a certeza que estava rodeado de feras mas, na verdade, eram

dragões; o que ele não sabia era que estava numa floresta encantada.

A certa altura, ouviu um dos dragões dizer:

- Os humanos são tão burros! Há pessoas que são cegas e pensam que não

podem curar a cegueira, e é tão fácil; é só esfregar com uma casca deste carvalho

e pronto. Outro dos dragões disse que tinha ouvido dizer que ali perto havia uma

cidade e que, se não for feito nada, vão morrer à sede; mas é tão fácil, é só tirar a

pedra que está no passeio e lá encontram um poço cheio de água.

Depois o mais alto dos dragões disse que há uma princesa que está doente, na

cidade, e o Rei está muito preocupado porque não a podem curar. Mas é muito

fácil, é só tirar o sapo venenoso que está debaixo da sua cama.

Assim o irmão cego esfregou a casca da árvore nos olhos e ficou a ver, tirou a

sede à cidade, curou a princesa e tornou-se conselheiro real do rei. Depois ele e a

princesa apaixonaram-se e casaram-se. O irmão arrependido foi ter com ele e

quis saber como tinha conseguido fazer aquilo tudo.

O irmão contou-lhe tudo e então o irmão mais novo foi à floresta e ouviu o que

diziam os dragões.

Eles diziam que alguém tinha ouvido as suas conversas. Descobriram--no a

escutar a conversa e pensaram que tinha sido ele. Os dragões zangaram-se e,

quando souberam a verdade, obrigaram o irmão mais novo a pedir desculpas ao

seu irmão que já não era cego.

O irmão perdoou-lhe mas, obrigou-o a ser criado do reino, durante muitos anos.

Inês Alexandra

Page 10: Vinte e uma leituras d'Os Segredos dos Dragões

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Era uma vez um senhor que tinha 2 filhos. O mais velho era cego, alto e magro e o mais

novo era baixo e gordo. Um dia, o pai disse que era altura de eles viverem sozinhos.

Teve uma conversa muito séria com o filho mais novo e disse-lhe para ele cuidar muito

bem do irmão mais velho. Também disse que havia uma arca muito valiosa e para a

partilhar com o seu irmão.

-Está descansado meu pai. – Disse o irmão mais novo.

De manhã, os pais partiram mas, o irmão mais novo, já não queria partilhar as coisas

com o irmão e então teve uma ideia.

Quando foi tomar o pequeno-almoço, perguntou ao irmão se queria ir dar um passeio;

ele disse que sim. Quando chegaram à floresta, o irmão mais novo deixou-o sozinho e

foi para casa. O irmão mais velho ficou assustado… então, ouviu o barulho de feras.

Subiu a um carvalho. Na verdade aquela floresta era encantada e não eram feras eram

dragões que estavam a falar:

- Os humanos são mesmo totós. – Sempre que há uma pessoa cega dizem que não há

cura mas basta esfregar um bocadinho de casca de Carvalho nos olhos do cego e já

está. O cego fez isso e começou a ver.

- Os humanos dizem que não há água mas é só tirar uma pedra da praça da cidade e

aparece um poço.

– Dizem que não há cura para a princesa mas, é só tirar o sapo venenoso que está

debaixo da almofada. – Diziam os dragões.

O irmão fez o que eles disseram e todos o adoraram. O irmão mais novo dirigiu-se a

ele e pediu-lhe desculpa. Uns dias mais tarde o irmão mais novo foi à floresta e ficou à

escuta; mas, os dragões, estavam zangados por alguém ter estado a ouvir os seus

segredos e atiraram chamas para o ar. O irmão mais novo ficou muito assustado e

tentou esperar que os dragões parassem de incendiar a foresta mas o ramo do

carvalho partiu-se ele caíu no chão.

os dragões viram-no no chão, pensavam que ele tinha estado a ouvi-los eforam atrás

dele. Apanharam-o e …… .

Inês de Maria

Page 11: Vinte e uma leituras d'Os Segredos dos Dragões

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Os segredos dos dragões

Era uma vez, um senhor que tinha dois filhos; o mais velho, era cego, magro e alto e o

mais novo, era gordo e baixo. O pai sabendo que os seus dias estavam a chegar ao fim

disse, ao filho mais velho, que iria morrer em breve e que tinha, uma mala com as

heranças da família, debaixo da cama.

Passado uns dias o pai morreu e foi feito o funeral.

No dia seguinte, o irmão mais novo perguntou ao irmão mais velho se queria ir com ele

ir dar um passeio até à floresta e ele disse que sim.

No dia seguinte, foram dar o tal passeio e o irmão mais novo largou o irmão mais

velho; deixou-o sozinho na floresta, foi a casa buscar a herança e fugiu. O irmão mais

velho ficou com medo e perdido na floresta, subiu a um carvalho. Lá de cima avistou

cem dragões, três deles estavam a segredar uns com os outros e um deles dizia:

– Os humanos são tão burros! Os médicos não sabem a cura para os cegos mas é tão

fácil!! Basta esfregar um pedaço de casca deste carvalho nos olhos e ficam logo a ver.

Ouvi dizer, que a vila do lado não tem água e é tão fácil!! Basta tirar a pedra que está

na praça e aparece um poço que vai dar água para todo o sempre.

O dragão mais alto disse:

- O rei está muito preocupado, porque a princesa está muito doente e os médicos não

a conseguem curar, mas é fácil!! Basta tirar o sapo venenoso que tem debaixo da sua

cama.

O irmão mais velho, que continuava em cima da árvore, depois de ouvir toda aquela

conversa, resolveu descer dali e fazer tudo o que ouviu.

O rei ficou tão contente, que deu emprego ao irmão mais velho, como seu conselheiro.

A princesa gostou tanto do irmão mais velho, que quis casar com ele.

O irmão mais novo, quando soube disso, foi logo ter com o seu irmão. Pediu-lhe

desculpa e perguntou-lhe como é que ele tinha feito tudo aquilo. Então, para lhe

explicar, o irmão mais velho foi com o seu irmão até ao carvalho e, lá de cima,

encontraram os dragões que pareciam muito furiosos.

Os dragões quando os viram no carvalho, lançaram fogo para cima deles e morreram

os dois. A princesa ficou muito triste por o seu marido ter morrido.

João Diogo

Page 12: Vinte e uma leituras d'Os Segredos dos Dragões

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Os segredos dos dragões

Era uma vez um pai e dois filhos.

Um dia o pai ficou doente e disse ao filho mais novo para partilhar a riqueza com o

irmão mais velho, que era cego. Mas ele, esperto, ficou com tudo. Para além disso,

tinha um plano para afastar o irmão.

Um dia disse-lhe que eles iriam dar um passeio. No meio do caminho deixou o seu

irmão para trás.

O irmão subiu para uma árvore, um carvalho, e ouviu três dragões a dizerem três

segredos. O primeiro era que, se um cego esfregasse a casca daquele carvalho nos

olhos ficava a ver; ele esfregou e ficou a ver. O segundo era que, se tirassem a pedra

que estava ao pé da estátua, por baixo dela havia água. O terceiro era que, se tirassem

o sapo debaixo da cama da princesa, ela ficava boa da sua doença.

Ele fez tudo o que ouviu, apaixonou-se pela princesa e algum tempo depois casaram.

O irmão sabendo disso pediu desculpa e perguntou como é que aquilo tinha sido

possível. Ele contou-lhe tudo e o irmão resolveu, também, subir ao carvalho para ouvir

o segredo dos dragões. Eles ficaram furiosos e deitaram labaredas para o ar e nunca

mais partilharam segredos.

João Filipe

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Os segredos dos dragões

Era uma vez dois irmãos que viviam com o pai numa casa solitária.

O irmão mais velho era cego e o irmão mais novo cuidava dele.

O pai falou com o irmão mais novo e disse-lhe que os seus dias iam chegar ao fim;

portanto, queria que os irmãos dividissem o dinheiro entre eles.

O pai morreu.

O irmão mais novo foi egoísta e não deu dinheiro ao irmão e, ainda, teve uma ideia:

deixar o irmão no bosque e ir-se embora. Assim fez.

No dia seguinte, levou o irmão mais velho para o bosque e deixou-o lá. Este quando se

apercebeu que o irmão mais novo tinha ido embora, estava noite. Então, subiu para cima

de um carvalho. Ouviu um barulho estranho! Eram os dragões que vinham todos os dias

contar segredos. Começaram e o primeiro foi que a princesa estava doente e a única

maneira de a curar era tirar um sapo venenoso que estava escondido debaixo da sua

cama. E dizia:

- Os humanos são tão estúpidos!!!

Outro disse que se um cego, esfregasse um pedaço da casca do carvalho nos olhos,

ficaria a ver. E repetiu:

- Os humanos são tão estúpidos!!!

O último dragão revelou que havia uma pedra a tapar a água que sai da fonte; era só

tirá-la e todos teriam água. E, também, disse:

- Os humanos são tão estúpidos!!!

Primeiro foi buscar o sapo, atirou-o pela janela e curou a princesa. No dia seguinte, foi

tirar a pedra de cima da fonte.

Na noite seguinte, o irmão mais velho foi a casa do seu irmão mais novo e disse-lhe que

fosse à floresta para ver os dragões.

Ele lá foi.

Quando chegou, trepou o carvalho, Os dragões vieram mas muito furiosos e disseram:

- Alguém está a ouvir os nossos segredos!!!

Cuspiram fogo e o menino viu-se pendurado no carvalho. Então, saiu da árvore e,

rapidamente, foi para casa onde o seu irmão estava sossegado. Os dragões destruíram

tudo e morreram a bater contra as casas.

Assim, os irmãos, viveram felizes para sempre.

Joaquim

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Os segredos dos dragões

Era um a vez um senhor que tinha dois filhos. Um deles era cego, magro e alto; o outro,

via bem, era gordito e baixo. O pai sentia que estava no fim dos dias portanto, resolveu

dar todos os seus bens ao filho gordito, e disse-lhe que teria de partilhar todos os seus

bens com o irmão.

O pai morreu.

O irmão mais novo pensou: “se ele é cego, porque hei-de partilhar com ele as coisas do

pai?” Então, pensou, pensou e, finalmente, descobriu um plano infalível para se livrar

do irmão.

Um dia convidou-o para ir passear. Levou-o até o meio do bosque. O mais velho

chamou o mais novo mas, ele já ia na fronteira da cidade. O mais velho, com medo,

subiu para cima da árvore mais alta. À noite é que ele descobriu que estava num bosque

mágico, quando apareceram dragões. Estes disseram vários segredos, mas os três mais

importantes foram que, debaixo de uma pedra, havia um poço com água limpa; havia

um sapo debaixo da cama da princesa; e que se os cegos esfregassem a casca da árvore

nos olhos passavam a ver bem. O jovem resolveu experimentar: esfregou a casca nos

olhos e começou a ver. De manhã, o jovem saiu da árvore e foi a correr até à cidade tirar

a pedra e tirar o sapo da cama da princesa.

O irmão mais novo ao saber ficou estupefacto, muito admirado e perguntou-lhe como

tinha feito tudo aquilo. O irmão mais velho explicou-lhe tudo. O irmão, ambicioso, foi à

tal árvore, subiu-a e esperou.

Quando os dragões apareceram disseram que um humano os estava a espiar. Um propôs

deitarem labaredas para o céu. E assim fizeram. Mas, o rapaz escondeu-se tão bem que

não o viram, nem lhe acertaram com nenhuma labareda. Então, disseram que teriam de

ver se alguém os seguia, após todas estas ocorrências decidiram dividir-se. O rapaz,

esperto, correu a sair da árvore e foi dizer ao irmão que tinha sobrevivido mas, que não

podiam voltar ao bosque. A princesa ouviu a conversa e fez uma série de perguntas:

- Que bosque? Porque é que não podem voltar lá?

Os irmãos explicaram-lhe tudo.

Já vos disse que o mais novo ia pedir a princesa em casamento?

Pois bem, a princesa ficou zangada, e os rapazes tristes.

Os tempos passaram e o mais velho ficou casado e feliz e o mais novo ficou rico,

solteiro e triste.

José Miguel

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Os segredos dos dragões

Era uma vez, dois irmãos que viviam com o seu pai. Um dele era alto, magro e cego o

outro era baixinho e gordinho.

Um dia o pai saiu de casa e contou um segredo, ao gordinho (o mais novo).

-No meu quarto está uma mala com o dinheiro que juntei durante estes tempos; mas,

quero que o partilhes com o teu irmão.

-Sim, partilho.

Ao jantar o irmão mais novo disse que, na manhã do dia seguinte, iam dar um passeio

pela mata. O mais velho concordou.

No dia seguinte, eles tomaram o pequeno-almoço e, depois, foram dar um passeio.

A meio desse passeio, o irmão mais novo, empurrou-o para ao pé de um carvalho,

e voltou para casa. Então, ficou com o dinheiro que estava na mala.

À noite o irmão mais velho ouviu ruídos, eram dragões que andavam a contar segredos.

Um dos dragões dizia:

-Para os cegos poderem ver é fácil, só temos que esfregar nos olhos, casca de carvalho,

e… já está.

Outro dragão disse:

-Como é que os humanos não conseguem encontrar a água que fica no centro da cidade.

Outro acrescenta:

-Os médicos não conseguem curar a princesa porque ela tem um sapo venenoso debaixo

da cama.

O irmão mais velho ouviu todo e resolveu experimentar.

De manhã, o irmão mais velho esfregou a casca de carvalho, e aquilo que os dragões

disseram era verdade; depois, ele dirigiu-se para o centro da cidade e encontrou toda a

água da cidade e, por isso, ganhou muito dinheiro; ele não se esqueceu que a princesa

estava doente e, então, foi a correr para o palácio; claro, foi salvar a princesa!!

O irmão mais velho pediu ao rei ordem para ir curar a princesa. O rei disse logo que

sim.

O irmão mais velho casou com a princesa, já curada, e, o irmão mais novo, foi assistir.

À noite, o irmão mais novo subiu o carvalho para ouvir aqueles segredos.

Um dos dragões comenta:

-Alguém andou aqui a ouvir os nossos segredos.

-Atirem fogo ao ar! – disse outro.

O menino ficou cheio de medo, os dragões pensavam que não estava lá ninguém.

Então eles pararam de atirar fogo.

Um dos dragões comentou:

-Porque é que a Dona Rosa não encontra o coelhinho branco que está colocado por trás

da palha da coelheira?

O irmão mais novo ouviu tudo e foi dizer ao irmão mais velho para ele tratar do

assunto. O irmão mais velho avisou a princesa que ia sair do castelo. Ele encontrou o

coelhinho na coelheira e deu-o à Dona Rosa que, muito contente, deu ao rapaz doces

que eram para partilhar com o seu irmão.

Page 16: Vinte e uma leituras d'Os Segredos dos Dragões

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À noite, os dragões sabiam que já tinham encontrado o coelho e ficaram muito

zangados.

Eles não voltaram a contar segredos.

O pai continuou a viver com os seus filhos, todos muito contentes.

FIM

Leonor

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Os segredos dos dragões

Era uma vez um senhor que tinha dois filhos; o mais velho, que tinha nascido cego e o

mais novo que era o mais baixo. Um dia o pai sentindo que a morte lhe batia à porta,

chamou o filho mais novo e disse-lhe:

-Filho, eu vou morrer, por isso quero que cuides do teu irmão aconteça o que

acontecer. Há um baú e lá dentro está o dinheiro que vocês precisam.

O pai morreu e, uns dias depois, o irmão mais novo acordou a pensar assim:

«Não vou partilhar nada com ele, era o que faltava! Vou abandoná-lo no meio da

floresta»

E assim fez. Perguntou ao seu irmão se queria ir dar um passeio com ele; ele disse que

sim e lá foram eles. Caiu a noite e o irmão mais velho sentiu bafos. Subiu a uma árvore

e permaneceu lá. Foi, então, que ouviu vozes a dizerem:

- Os médicos são uns totós de primeira! Não sabem a cura para os cegos, é só esfregar

a casca deste carvalho nos olhos! Eles não sabem a cura da princesa, para isso, basta

tirar o sapo venenoso debaixo da cama dela! Os humanos vão morrer à sede, mas é só

tirar a pedra que está ao pé da estátua de vidro e descobrem um poço!

O irmão mais velho fez o que a voz disse.

De manhã, foi a correr fazer o que ouviu. Retirou a pedra ao pé da estátua de vidro e

descobriu o poço; a seguir, curou a princesa e casou-se com ela. O irmão mais novo

perguntou-lhe como é que tinha descoberto tudo aquilo, ao que ele lhe indicou o

caminho para o bosque.

Ele foi mas desta vez os dragões vinham furiosos! Encontraram o irmão mais novo e

comeram-no.

Margarida

Page 18: Vinte e uma leituras d'Os Segredos dos Dragões

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Os segredos dos dragões

Era a uma vez uma mãe, um pai e dois irmãos; um gordo e baixo e outro, mais novo,

alto e magro.

Depois de a mãe morrer e, um pouco antes de o pai falecer, este disse ao filho

baixinho e gordo:

- No nosso baú está o resto do dinheiro que tenho.

O mais novo era esperto e queria ficar com todo o dinheiro.

Então, para ficar com todo o dinheiro, ele teve a ideia de deixar o irmão no bosque,

depois do pequeno almoço; mas, o que ele não sabia, é que era um bosque encantado.

Quando acabaram de tomar o pequeno almoço, o irmão mais novo levou o mais velho,

que era cego, ao bosque.

Primeiro, o irmão pensava que era um passeio normal, como o pai costumava dar com

ele; mas, quando o irmão viu que estava sozinho, ficou cheio de medo.

Passado algum tempo ouviu uns barulhos esquisitos. Eram dragões e, com o medo,

subiu para a árvore, um enorme carvalho, e ouviu os dragões que estavam sempre a

contar segredos; um deles disse:

- Olhem os humanos são muito burros não acham?

E em coro responderam:

- Siiiiiim.

- Eles nem sabem curar uma pessoa cega!! É só esfregar um bocado desta árvore nos

olhos e fica curada.

Então, o menino tirou um pedaço da árvore e colocou no seu olho, logo viu que estava

curado.

E como tinha resultado começou a ouvir os dragões:

- Os humanos são estúpidos nem sabem como dar água à aldeia, é só tirar a pedra do

centro do largo da cidade e aparece um poço.

E outro disse, ainda:

- Eles nem sabem curar a princesa!! É só tirar o sapo venenoso debaixo da sua cama.

Depois de ouvir aquilo tudo fez o que os dragões disseram. Esfregou a casca da árvore

nos olhos e ficou a ver. A seguir, retirou a pedra e logo apareceu água. Por fim, pediu

ao rei se poderia tentar curar a princesa. Conseguiu; a princesa ficou curada.

O rei agradeceu muito por a ter salvado e prometeu que se ele quisesse poderia casar

com ela e ele, logo, aceitou.

Quando, o casamento estava a começar, o irmão ficou cheio de raiva e foi perguntar

como tinha feito aquilo tudo e ele explicou-lhe.

O irmão foi à floresta; mas, desta vez, os dragões estavam furiosos por alguém ter

ouvido os seus segredos.

E para terem a certeza, que mais ninguém ouvia, lançaram labaredas para o ar. O

menino escondeu-se muito bem e os dragões não o viram.

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19

O menino, quando os dragões se distraíram com uma borboleta, apanhou um pau e

bateu tanto neles que ganhou.

E assim acabou a nossa história.

Maria Ana

.

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Os Segredos dos Dragões

Era uma vez um homem que vivia com os seus dois filhos; eles eram muito diferentes

um do outro. O mais velho, que tinha nascido cego, era alto e magro, o mais novo era

baixinho e gordo.

O pai sentia-se já muito cansado e pensava que a qualquer momento podia morrer.

Estava preocupado com o seu filho que era cego. Então, pediu ao filho mais novo para

nunca abandonar o irmão e para repartir com ele tudo o que tinha juntado, numa arca, ao

longo da vida. O filho respondeu imediatamente que sim e mostrou-se muito comovido.

No entanto, poucos dias depois do pai ter falecido, o filho mais novo acordou a pensar

de forma diferente! E pensou num plano para se ver livre do irmão cego e, assim, ficar

com todos os bens.

Um dia bem cedo, ainda o sol não tinha nascido, o irmão mais novo perguntou ao seu

irmão se queria ir dar um passeio; este respondeu que sim.

Saíram os dois em direção ao monte. Quando chegaram ao cimo do monte o irmão cego

começou a perguntar:

- Onde vais, o que estás a fazer?

De repente, o irmão cego apercebeu-se que estava sozinho.

Passado um tempo, o menino começou a ouvir sons e pensava que eram feras.

Ficou noite e o menino encostou-se a um carvalho, não sabendo que estava num bosque

encantado.

Durante a noite, ouviu umas vozes, de dragão, dizerem:

- As pessoas são mesmo tolas!!!! Os cegos, para verem, só têm de esfregar nos olhos

um bocado de casca deste carvalho e ficam a ver.

Um outro dragão disse:

- As pessoas são tão tolas!!! Então têm falta de água e não sabem que há um grande

poço por baixo de uma pedra??!!

E o dragão continuou a conversa dizendo:

- Os médicos são uns totós!!! A princesa está doente e eles não sabem o que fazer, e é

tão fácil… só é preciso tirar o sapo venenoso que está debaixo da cama dela.

Quando começou a ser dia, o menino foi logo esfregar um bocado de casca do carvalho

e ficou a ver bem. De seguida, foi tirar a pedra que estava a tapar o poço. E, depois, foi

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ao palácio e disse ao rei que ia curar a princesa. Foi ao quarto dela e tirou o sapo

venenoso debaixo da sua cama e ela ficou curada.

Toda a gente ficou a gostar dele.

O irmão mais novo foi ao palácio pedir desculpa por o ter abandonado no monte; foram

almoçar juntos para o irmão mais velho lhe explicar tudo.

Quando ficou noite, os dois irmãos foram esconder-se no carvalho para ouvir o que os

dragões diziam.

O dragão, maior de todos, disse:

- Alguém esteve aqui a ouvir o que nós dissemos porque já há uma pessoa que vê e há

outras que já têm água e o pior de tudo é que a princesa já está curada.

Os dragões ficaram irritados e lançaram grandes balas de fogo. O irmão mais velho

ficou bem e o irmão mais novo morreu com tanto fogo.

Miguel Santos

Page 22: Vinte e uma leituras d'Os Segredos dos Dragões

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Os segredos dos dragões

Numa quinta viviam dois idosos com os filhos. Um deles era cego. O pai já sentindo

que chegara o fim da sua vida e um dia chamou filho mais velho e disse:

- Lá em cima, no sótão, há uma caixa com heranças da família. Quando morrermos

queria que a partilhasses com o teu irmão.

-Está bem pai, eu vou fazê-lo.

Um dia, o pai morreu. Mas o irmão mais velho queria muito ficar com a herança toda.

Pensou, mas nunca resultou; até que, certo dia, pensou em dizer ao irmão que de

manhã cedo iam dar uma caminhada até ao pomar.

Foram até ao pomar, o irmão mais novo distraiu-se e, o mais velho, fugiu e deixou o

irmão cego sozinho.

À noite, ouviu um ruído e subiu para cima de um carvalho.

Espreitou, e viu mais de cem dragões na conversa. Um deles dizia:

-Os humanos são tão burros, porque se tirassem o sapo debaixo da cama da princesa,

ela melhorava; e, também, se levantassem a pedra gigante no meio a praça iriam ter

água; e, se os cegos esfregarem um pouco deste carvalho nos olhos ficavam a ver.

Então, de manhã, o menino desceu do carvalho e esfregou um pouco da casca do

carvalho nos olhos e ficou a ver. Foi até a cidade e levantou a pedra que estava no

meio da praça e toda a gente ficou com água. Foi até ao palácio e tirou o sapo debaixo

da cama da princesa e ela melhorou.

O irmão mais velho perguntou ao mais novo:

- Como ficaste a ver tão bem?

- Foi no carvalho onde tu me deixaste.

- Então vou já para lá.

Os dragões, sabendo que alguém tinha ouvido os seus segredos, fiaram furiosos.

Então, à noite, junto do carvalho, os dragões lançaram fogo ao ar e o menino morreu.

Passaram dias, meses e anos sem que o menino voltasse e ninguém soubesse dele.

Miguel Seco

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Os segredos dos dragões

Era uma vez dois irmãos; o mais velho era cego.

Certo dia, o pai foi para fora e pediu ao mais novo que tomasse bem conta do irmão.

Nesse mesmo dia, à tarde, os irmãos foram ao parque, mas acabaram por parar num

bosque encantado.

O mais velho ouviu uns barulhos esquisitos e subiu a um carvalho. Ele não sabia mas, à

noite, junto daquele carvalho aparecia um grupo de dragões que iam falar de

segredos.

Nessa noite falaram de alguns segredos. O primeiro foi de que os cegos não sabiam

como curarem-se e, era só esfregar a casca de carvalho nos olhos, que ficavam logo a

ver; também, as pessoas, não sabiam que, num poço, debaixo na praça central, havia

lá imensa água; por fim, também não sabiam como curar a princesa… era só tirar o

sapo debaixo da sua cama. O menino foi fazer tudo o que tinha ouvido.

Na noite seguinte, os dragões reclamaram que alguém tinha ouvido os seus segredos

e, então, lançaram uma grande explosão de fogo. O fogo atingiu o menino que não

conseguiu respirar e desmaiou.

O INEM foi buscar o menino e levou-o para o hospital.

Passada uma semana, os médicos ligaram ao pai, e explicaram o que tinha acontecido

e que o menino tinha conseguido sobreviver. O menino mais novo estava em casa e foi

com o pai foi buscar o seu mano mais velho.

Voltaram para casa e viveram felizes para sempre.

Nuno

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O SEGREDO DOS DRAGÕES

ERA uma vez um homem que tinha 2 filhos mas, um era cego.

Um dia disse para o filho mais novo:

- Morrerei daqui a pouco tempo, por isso, tenho heranças para partilhares com o teu irmão e

quero pedir-te que nunca o abandones.

Mas, um dia, foram dar um passeio; o mais velho, o cego, perdeu-se e ouviu feras. Subiu a um

carvalho e ouviu dragões a falar:

- Os humanos são uns burros de primeira! Não sabem que para curar cegos é só esfregar casca

deste carvalho nos olhos.

- E não conseguem curar a princesa! É só tirar o sapo debaixo da cama.

-E para terem água, é só tirar a pedra grande da praça central!

Depois de ouvir, o que eles diziam, fez isso tudo; e, quando curou a princesa casou-se com ela.

O irmão, quando soube, pediu desculpa e foi para o ramo do carvalho.

Mas, os dragões deram conta e, atiraram fogo para o ar. Os dragões fizeram uma festa.

- Churrasco, churrasco de burro – disse um dragão.

- Vamos comê-lo -disse outro. Por último, o outro vem numa liana e atira-se contra uma

árvore.

Depois vem o pai e derrota todos num só golpe e cai para o lado.

PEDRO

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Os segredos dos dragões

Era uma vez um senhor que vivia com 2 filhos. O mais novo era gorducho e o mais

velho era cego.

Um dia, quando o pai estava prestes a morrer, chamou o filho mais novo para conversar

com ele e disse-lhe que tinha, debaixo da cama dele, algum dinheiro guardado. O mais

velho ficou muito invejoso com o irmão. Quando chegou a altura do pai morrer, ele

morreu.

Um dia, quando o irmão mais novo passeava o irmão cego numa floresta, resolveu

abandoná-lo; passado um bocado o cego fartou-se de chamar pelo irmão mas, naquela

altura, aquele invejoso já se tinha ido embora.

O irmão cego pensou ouvir feras e subiu ao cimo de um carvalho.

À noite, havia ali dragões.

Naquela noite, os dragões puseram-se em redor daquele carvalho. E estiveram a contar

segredos. Esses segredos eram: se és cego basta esfregar um pouco desta casca nos teus

olhos e já está, se precisas de água, levantas uma pedra e sai dali um poço. Sabem

porque é que a princesa está doente? Porque está um sapo venenoso debaixo da cama

dela.

E o menino foi para a cidade fazer os segredos. Depois de ter curado a princesa o rei

deu-lhe a oportunidade de trabalhar no palácio ele quando viu a princesa apaixonou-se

por ela e eles casaram-se e viveram felizes.

Um dia quando o rapaz ia descobrir mais segredos os dragões já tinham descoberto que

os seus segredos foram revelados e eles chateados deitaram umas gigantes labaredas

para o ar e ele nunca mais se encontrou …

Os dragões descobriram-no, ficaram amigos dele contavam-lhe mais segredos e ele ia

faze-los na cidade.

Salvador Baptista Torpes

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Os segredos dos dragões

Era uma vez dois irmãos, um mais velho e o outro mais novo que viviam com o seu pai.

O mais novo, era baixo e gordo; o mais velho alto, magro e cego.

Um dia, o pai chamou o mais novo para ao pé de si e disse-lhe assim:

- A minha vida está a chegar ao fim. Por favor toma bem conta do teu irmão mais

velho.

Tal como tinha previsto, a vida do pai chegou ao fim.

No dia seguinte, o mais novo disse ao mais velho:

- Vamos dar um passeio como o nosso pai fazia?

- Sim.

E foram a caminhar por montanhas, terrenos até que chegaram a um bosque com

muito nevoeiro.

A certa altura, o mais novo, foi a correr para casa e o mais velho como era cego

perdeu-se.

Começou a ouvir ruídos e quando reparou que estava rodeado por feras, subiu a um

carvalho para se defender.

A certa altura ouviu dragões a conversar:

- Estes humanos são mesmo ignorantes: nem sabem como curar um cego e é tão

fácil!!! Basta esfregar a casca deste carvalho nos olhos e ficam logo a ver.

- Nem sabem como ter água pura!!!! Basta ir à praça central, movem a pedra que está

a tapar um poço e há água para abastecer a cidade para sempre.

- Nem sabem como curar a princesa!!! Basta tirar o sapo venenoso debaixo da cama

dela.

Quando acabou de ouvir isto, esfregou um bocado de casca nos olhos e logo ficou a

ver.

De seguida, foi à cidade desviar a pedra e viu um poço gigante.

A seguir, foi dizer ao rei que sabia como curar a princesa; então, o rei como

recompensa deu--lhe emprego no palácio.

Fez amizade com a princesa e casou com ela.

Passado algum tempo, o irmão mais novo foi ao palácio, pedir desculpa ao irmão mais

velho.

Curioso, por saber como o irmão se tinha curado, foi ao bosque; subiu a um carvalho e

ouviu um bocadinho da conversa dos dragões:

- Como é que um cego foi curado? Como é que o poço apareceu? Porque é que a

princesa foi curada?

- Alguém estava a ouvir-nos!

Os dragões olharam para cima, viram o rapaz e deitaram fogo para lá.

O menino caiu cheio de medo.

- Não me façam nada de mal!!!!

- Só se tu não contares a ninguém que nós existimos.

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- OK!

- Podemos ser amigos?

- Claro que sim!

E foram a voar com o menino às costas.

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OS segredos dos dragões

Era uma vez dois irmãos que viviam numa aldeia com o pai. Apesar de serem irmãos

eram muito diferentes; o mais velho era alto, magro e cego, o mais novo era baixo e

gordo.

Passou o tempo e o pai estava a ficar velho. Então, decidiu dizer ao filho mais novo que

tinha a sua fortuna guardada num baú e pediu-lhe para a partilhar com o irmão. Ele

disse que sim.

Quando o pai morreu, o irmão mais novo mudou de ideias e decidiu ficar com tudo para

ele. Para isso, inventou um plano para se livrar do irmão. Esse plano era convidá-lo para

dar um passeio pela floresta e, depois, abandoná-lo.

No dia seguinte, de manhã, saíram de casa para ir dar um passeio ao bosque.

Eles andaram, andaram até que chegaram ao meio do bosque; aí, o irmão mais novo,

abandonou o mais velho. Quando o irmão mais velho deu conta que estava sozinho

começou a pedir socorro. Ninguém o ouviu. Estava de noite e, a ele, parecia-lhe que se

estavam a aproximar cobras. Resolveu subir a um carvalho. Ficou muito quieto para que

ninguém o encontrasse e para escutar tudo à sua volta. Apercebeu-se que não eram

cobras mas sim dragões.

Era ali, à volta daquele carvalho, que os dragões contavam os segredos deles. Ao

escutar as suas conversas descobriu que se os cegos da aldeia esfregassem um pouco da

folha do carvalho nos olhos ficavam a ver; também, se tirassem o sapo venenoso que

estava debaixo da cama da princesa ela ficava boa; e, por fim, se a pedra que estava no

meio da praça fosse tirada, haveria água na aldeia.

Quando o dia apareceu, ele desceu do carvalho e foi fazer todos os segredos que os

dragões tinham dito. Primeiro, esfregou folha de carvalho nos olhos e ficou a ver;

depois, foi tirar a pedra de cima do poço, saiu água e as pessoas ficaram muito

agradecidas; e, por último, foi tirar o sapo debaixo da cama da princesa. Os pais da

princesa ficaram tão agradecidos que perguntaram se ele queria casar com a princesa

porque ela queria muito. Ele disse que sim. E assim foi.

Quando o irmão mais novo soube, daquela notícia, foi-lhe pedir desculpa e perguntar

como tinha feito para casar com a princesa. O irmão contou-lhe tudo.

Quando voltava para casa vinha a pensar no que o irmão lhe tinha dito.

Ao fim dum tempo, ele decidiu ir subir ao carvalho e ouvir os segredos dos dragões.

Quando já estava escurecer os dragões apareceram mas um pouco aborrecidos porque a

princesa já estava boa, já havia água na aldeia… então, pensaram deitar fogo ao

carvalho. Quando o menino se apercebeu, gritou. Caiu ao chão e, ganhou coragem, deu

um murro a um dragão, passou pelos outros todos e fugiu até á aldeia.

Quando chegou ou castelo contou tudo ao irmão que ficou muito aborrecido e lhe disse

para não voltar a fazer.

E viveram felizes. Tiago Girão

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