O companheiro Dançarino Amber Kell

Resumo

Raven é um bailarino de sucesso que está perdendo a "sua paixão". Ele ainda

é bom e a dança ainda é seu prazer favorito, mas não tem mais a emoção ao se

apresentar. Em certa noite, enquanto está pensando que deve tomar um rumo em

sua vida, conhece Trisha — uma garotinha assustada cuja avó foi morta na rua e

não tem ninguém que possa cuidar dela, pelo menos no momento.

Tão logo a polícia intervém e descobre que Trisha é filha do príncipe

Kaemon, um Shifter Dragão. Tanto o príncipe quanto o rei querem Trisha com

eles. Principalmente por que ele é gay e Trisha provavelmente será a única herdeira.

Mas quando Kaemon encontra Raven, o príncipe o reconhece como seu

companheiro, mas não querendo assustá-lo, decide usar o apego desenvolvido por

sua filha, Trisha, para convencer Raven à passar algum tempo no palácio. Claro

que, sendo Raven e Kaemon gays, e Raven está longe de ser um virgem tímido,

compartilha a cama de Kaemon por uma noite. Mas compartilhar temporariamente

uma cama é diferente de compartilhar sua vida e renunciar à sua independência...

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Homens Dragões 3

Amber Kell

Notas das Revisoras

Revisora Inicial

Revisora Final

Consegui fazer a revisão final desse livro com um pacote de salgadinhos ao

lado Então! Posso dizer que não foi um dos meus livros favoritos da série dos

Homens Dragões, mas também nem o menos, por que ele também é quente, e

também fofo e tem alguns momentos cômicos. Entretanto, minha parte favorita foi

o final. Adoraria um pedido desses, aceitaria na hora xD! Espero que todos curtam

o livrinho!

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Os músculos de Raven doíam, mas era uma dor boa. Enquanto estava sob as

luzes do palco, o suor escorria pelo seu torso magro e musculoso. Raven ofegou,

tentando desesperadamente recarregar os pulmões esvaziados por seu esforço.

Ainda ofegante, deu uma reverência para o público gritando e se encolheu quando

uma rosa bateu-lhe no rosto.

Fodidos espinhos.

Apesar de sua pele dolorida, mostrou a multidão seu sorriso nível megawatt.

Que ele tinha aperfeiçoado como uma sensação da dança por quatro anos.

Raven acenou com a mão, indicando os outros dançarinos, e como o público

continuou aplaudindo, fez uma saída discreta para fora do palco.

"Você foi incrível." Um olhar estrelado ingênuo disse a ele quando passou,

batendo os cílios longos para ele. Por que ela se preocupou ele não sabia. Era um

fato universalmente conhecido que ele gostava de homens. A menos que ela fosse

uma dessas mulheres que pensavam que poderiam ser a única a convertê-lo para o

outro lado?

"Quer sair para comer alguma coisa?" Ela perguntou, tao confiante agora

que chamou sua atenção

Sim, ela era uma dessas.

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"Desculpe, minha querida, eu estou exausto. Eu vou trocar de roupa e ir

para a cama."

"Claro." Seu rosto estava cabisbaixo e Raven freou seu instinto carinhoso

para tentar fazê-la se sentir melhor. A experiência provou que encorajando os

relacionamentos com mulheres levaria a situações embaraçosas mais tarde.

Havia ainda uma ordem de restrição ativa na última vez.

Ele acariciou a menina nas costas e tudo, mas correu para seu camarim. Uma

vez seguro atrás de uma porta trancada, se jogou no sofá.

"Eu preciso de umas férias." Raven disse, olhando para o teto. Por vinte

anos Raven tinha dançado. Primeiro como um prodígio lutando para ser notado,

então, como uma estrela jovem lutando para obter os melhores papéis, e agora com

a idade de 24, ele era o mais procurado dançarino na galáxia. Ele podia escrever seu

próprio preço para qualquer show que queria, mas agora ele estava apenas cansado.

Cansado até os ossos.

Embora esta última produção houvesse sido tecnicamente e fisicamente,

Raven sabia que tinha perdido um pouco de sua paixão. Os críticos e o público

nunca repararam, mas Raven sentiu algo faltando no seu interior. Talvez estivesse

perdendo a paixão pela dança? Talvez ele estivesse sugado.

Raven tentou imaginar uma vida sem dançar, mas era um quadro em branco.

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O que ele faria se ele não dançasse? Coreografar? Dirigir? Raven não sabia o

que ele ia fazer, mas sabia que precisava de um período de férias, tanto da dança, e

dos jornalistas que o seguiram de planeta para planeta esperando para pegar uma

foto dele. Não ajudou que ele foi eleito o solteiro mais bonito da galáxia pelas três

principais agências de galacticnet todos os anos desde a puberdade. Mesmo depois

de todo esse tempo Raven ainda estava chocado com a quantidade de barulho feito

sobre sua aparência. Houve glorificação muito sobre sua composição genética

quando dança era seu verdadeiro talento.

Idiotas.

Um banho rápido e um novo conjunto de roupas, com a adição de um boné

escondendo e tons escuros, transformado Raven de uma estrela brilhante para o

homem comum na rua. Verificando para ver que o caminho estava livre, fez o seu

caminho através do portão lateral e, com um coração aceso, afastou-se do teatro e

pela calçada deserta. Raven podia sentir um pouco do estresse atolado na noite sair

de seu corpo quanto mais ele se afastava do teatro.

O espetáculo de dança terminou tarde da noite, assim havia alguns

retardatários redor. Shows que aconteciam cedo sempre tinham alguns grupos nas

portas, mas este era tarde o suficiente para que todos já tivessem ido para casa.

Cantarolando uma música do show, Raven caminhou pela calçada na direção

das luzes brilhantes.

Talvez ele pudesse pegar uma bebida e encontrar alguma companhia para a

noite. Embora seu corpo estivesse cansado, ele estava muito animado de dançar o

último show da temporada para retirar-se para a noite. Com sorte, poderia

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encontrar alguma companhia discreta amigável para ajudá-lo a relaxar. Uma vez que

seu corpo estivesse relaxado talvez sua mente parasse de girar sobre seu futuro.

Ele já estava vendo alguns sinais promissores de bares quando o som de

alguém chorando chamou sua atenção. Raven, curioso seguiu o barulho.

"Olá?". Os soluços ficaram mais altos quando se aproximou do beco escuro.

Ele geralmente não era um idiota que alegremente entrava em becos escuros, mas o

choro parecia uma criança. "Olá?". Ele chamou novamente.

Raven olhou para a escuridão, as ofuscantes luzes da rua mal chegavam à

entrada do beco, e podia distinguir a forma de uma pequena figura encolhida no

chão. Incapaz de se conter, ele correu para a criança tropeçando em algo quando

foi.

"Ei, ei, nada disso agora. O que há de errado?"

A jovem olhou para cima. A luz escassa refletida em um pequeno rosto oval

brilhante, com lágrimas.

"Minha avó se foi." Ela disse em uma voz que era tão inconsolável.

Raven teve que piscar de volta a umidade formando em seus próprios olhos.

Demorou um momento para a visão de Raven se ajustar à escuridão e perceber que

ele tropeçou em um corpo no chão.

Imóvel.

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"Shh, querida, eu estou aqui." Raven arrulhou. "Eu vou cuidar de você." Ele

tirou o chapéu e óculos para que a menina pudesse vê-lo e não ter medo de um

estranho sem rosto. Ele colocou-os no chão quando passou a mão nas costas da

garota, em um gesto tranquilizador.

"Você é Raven." A voz quebrada sussurrou em reverência.

"Você me conhece?"

A menina assentiu. "Nós vimos o seu show. Você foi incrível."

"Obrigado." Raven disse, pegando seu comunicador. "Qual é o seu nome?"

"Eu sou Trisha." A menina disse.

"Prazer em conhecê-la, Trisha." Raven disse com uma voz suave. Ele

apertou o botão de emergência para chamar as autoridades locais. Depois, ele

explicou a situação e estava certo de que alguém seria enviado imediatamente.

"Alguém está a caminho para cuidar de você." Ele assegurou.

Os minutos seguintes foram os mais angustiantes da vida de Raven. Raven

nunca teve ninguém confiando nele antes. Era sempre o contrário. Era estranho

cuidar de outra pessoa. Estranho, mas bom. Ele estava feliz que tivesse vindo para

ajudar a menina. Não sabia o que aconteceu com a avó dela, mas não era seu

trabalho descobrir isso. De fato, sua parte de todo este calvário ia acabar assim que

a segurança planetária viesse para buscá-la.

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"Segurança". Uma voz profunda ressoou na escuridão.

"Por aqui." Raven gritou.

Raven foi momentaneamente cego quando uma luz forte brilhou em seus

olhos. Ele levantou a mão para bloquear o brilho.

"Levante-se e coloque as mãos onde eu possa vê-las." Uma voz disse atrás

da luz. Raven lentamente levantou as mãos, virando a cabeça para não ficar cego.

Quando a luz finalmente apontou para baixo, Raven deu um suspiro de

alívio, até que um oficial de segurança veio para buscá-lo.

Mãos eficientes afagaram-no impessoalmente e o oficial recuou uma vez que

ele estava satisfeito que Raven não representava nenhuma ameaça.

"Eu preciso que você volte para a delegacia e responda a algumas

perguntas." Lá se foi o sonho de conseguir uma noite quente de sexo.

Raven acenou com a intenção de cooperar e permitiu que o homem levá-lo a

um de seus veículos. Quando abaixou a cabeça para entrar na parte de trás do carro

flutuante, um grito rasgou o ar.

"Eu quero Raven. Não, não, não!" Seus gritos histéricos ficaram mais altos e

mais altos, até que um oficial de segurança correu para o veículo em que Raven

estava sendo carregado. Ele puxou a menina pelo pulso atrás dele. "Eu vou ter ela

indo de volta aqui com você."

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Raven deslizou para o banco de trás e deslizou mais para a menina. Raven

pela primeira vez viu que coisa bonita ela era, mesmo com seus cachos loiros

achatados contra a cabeça dela, e seu rosto manchado de lágrimas. Limpando e

sorrindo, ela provavelmente quebrou pequenos corações do menino em todo o

lugar.

Raven estava surpreso quando ela chegou mais perto, descansou a cabeça em

seu peito, e envolveu seus braços finos em volta dele. Ele podia sentir soluços

silenciosos apertando seu corpo esbelto. Dois agentes de segurança deslizaram para

o banco da frente do carro de polícia e deram um breve olhar sobre eles antes de

decolar.

Murmurando palavras sem sentido, Raven acariciou a cabeça dourada,

tentando descobrir onde ao longo do caminho de sua noite de deboche se

transformou em um serviço de babá.

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Enquanto caminhavam para a estação de segurança, Raven não

compreendeu todos os olhares enviados em sua direção, até que percebeu que não

tinha o chapéu e óculos mais. Ele deve ter deixado para trás naquele beco escuro.

Raven esperava que os espectadores não estivessem transmitindo a sua imagem em

toda a galactinet.

Seu agente teria filhotes. Filhotes canibais.

Os agentes de segurança levaram-nos a uma sala com quatro cadeiras e uma

mesa. Era uma sala de interrogatório, embora Raven não achasse que eles estavam

indo para usá-lo como tal.

"Quer algo para beber? Um cookie?" Um dos policiais perguntou.

"Quer um cookie, querida?" Raven perguntou a menina. Ela balançou a

cabeça.

"Talvez um pouco de água para nós dois." Depois de tudo que chorou,

estava obviamente desidratada. Um momento depois, eles receberam dois copos de

água e as perguntas começaram.

"Eu sou Oficial Baines, e este é o Oficial Trewel." O orador era um homem

grande, com cabelo cor de areia e um sorriso vencedor. Trisha olhou para ele com

desconfiança, enquanto ela estava um pouco mais suave para o oficial Trewel, que

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tinha cabelos escuros e corpulento, e amáveis olhos castanhos.

A menina disse hesitante sobre uma viagem com a avó para assistir a

apresentação de Raven. Uma viagem que terminou mal quando, ao retornar ao seu

carro, bandidos atiraram na avó da menina por se recusar a desistir de sua bolsa. Os

dois agentes de segurança ouviram atentamente a sua história depois de obter a

partir dela que seu nome era Trisha Lily.

Pelo menos a sua história apagava Raven de qualquer delito.

"Qual é a sua ligação com isso?" Um dos policiais perguntou a Raven.

"Eu vim pela calçada e a ouvi chorar. Quando eu vi a situação, eu chamei

vocês." Eles voltaram sua atenção para a menina.

"Onde está sua mãe?" Trewel perguntou.

"Ela está morta". Trisha disse. Sua voz era fria e distante, como se não

dissesse respeito a ela. Raven poderia dizer que ela estava um pouco chocada.

Tinha sido uma noite angustiante afinal.

"Como ela morreu?" O oficial continuou.

Trisha encolheu os ombros. "Foi quando eu era pequena."

Raven conteve um sorriso no tom maduro em sua voz. Ela não podia ter

mais do que nove ou dez, obviamente, se aproximando da puberdade.

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Os oficiais persistiram. "Quem é seu pai?"

Trisha encolheu os ombros. "Eu não tenho um."

"Ele morreu também?"

A menina balançou a cabeça. "Não. Mamãe não disse a ele que eu nasci. Ela

disse que ele não queria filhos."

Raven viu os policiais relaxarem um pouco. Um homem que não queria que

sua filha, no mínimo, era um pai que poderiam ser rastreado.

"Você se lembra o nome dele?"

Trisha assentiu solenemente. "Ela disse que ele era o príncipe Kaemon." Os

policiais riram.

"Claro que ela fez. Príncipe Kaemon é gay, eu duvido que ele seja seu pai.”

Oficial Baines não disse de maneira grosseira.

"Não desconsidero totalmente dele." Raven aconselhou. "Um monte de

homens gays experimentam as mulheres primeiro. Uma amostra de DNA irá

confirmar isso."

Os policiais trocaram olhares antes de assentir. "Tudo bem, vamos fazer um

teste."

O oficial corpulento saiu da sala e voltou com uma caixa pequena. "Lamba o

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dedo e pressione-o contra o scanner".

Raven assistiu com fascinação quando o oficial abriu a caixa, expondo uma

tela de digitalização azul. Ele amava os shows forenses na rede.

Trisha lambeu o dedo e colocou-a na tela. Depois de alguns minutos havia

um sinal sonoro alto e dois nomes apareceram na tela. Príncipe Kaemon

Dragonspear e Leona Linnett.

Raven olhou para a garota com olhos novos. Ela era meio dragão.

Trisha deve ter sentido ele olhando para ela, porque ela olhou para ele com

uma expressão desconfiada.

"Você não quer ser meu amigo agora?"

"O quê?"

"Vovó disse que as pessoas têm medo dos dragões".

Raven passou um braço em torno de Trisha e lhe deu um abraço de lado.

"Nunca tenha vergonha de quem você é. Eu não vivo neste planeta que eu não sei

como as pessoas se sentem sobre dragões, mas isso não importa para mim."

O oficial de segurança limpou a garganta. "Os dragões são uma seita

protegida da sociedade. Como a maioria dos membros da realeza são dragões, é

considerado um privilégio ser um. Sua avó provavelmente queria protegê-la de ser

tirado. Mesmo que o príncipe não queira-a, o rei teria visto que suas chances de ter

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quaisquer outros netos são pequenas."

Raven deu um sorriso rápido. "Veja você, querida. Nós vamos estar com sua

família em algum momento."

"Não!" Trisha se agarrou a ele soluçando. "Eu quero ir com você." Raven

enviou um olhar de pânico para os oficiais.

"Por que você não vem com a gente para levá-la até seu novo lar. Isso pode

facilitar a transição." Oficial Baines disse com um sorriso triste.

"Tudo bem."

Embora, definitivamente não era como se tivesse planejado sua noite para

isso.

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Príncipe Kaemon passeou pelo saguão à espera de uma menina que era para

ser sua filha. Como poderia ter uma filha e não saber? Por acaso seus sentidos de

dragão não teriam chutado e o deixado saber que havia outro com seu DNA

caminhando pelo planeta?

Obrigado a deusa dragão para o homem que havia encontrado sua filha!

"Sente-se, Kaemon." Rei Avin disse acenando com a mão para uma cadeira

ao lado dele. "Ela vai estar aqui a qualquer minuto. Além disso, eu pensei que você

não queria ter filhos?"

O príncipe girou sobre os calcanhares e olhou para seu pai. "Não querendo

uma criança, em teoria, não é o mesmo que não querer a criança, uma vez que ela já

está nascida. Se eu tivesse tido conhecimento do seu nascimento, eu teria

participado de sua vida."

A fúria comeu em Kaemon. O fato de que ele mal conseguia se lembrar da

mulher que deu à luz a sua filha não tirava o fato de que ela roubou os anos de

Kaemon. Anos, que poderia ter passado a ter uma ligação com uma garota que

tinha seu sangue pulsando em suas veias.

Se a mãe não já estivesse morta, ele a teria matado.

O som de um carro puxando para cima o tinha girado em direção à porta.

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Manteve-se em cheque quando um servo adiantou-se e abriu a porta da frente.

Três homens entraram pela porta. Um estava segurando a mão de uma

menina que se agarrou a ele como se ele fosse seu salva-vidas. Ela tinha longos

cabelos loiros e grandes olhos castanhos com flashes de verde.

Os olhos de um dragão.

Como uma mulher ela nunca mudaria, mas seus olhos lhe deram a

mostraram do sangue.

Os policiais se aproximaram inclinando-se primeiro para o rei e depois para

Kaemon, como era o protocolo apropriado.

"Eu sou Oficial Baines, e este é Oficial Trewel." O homem ruivo disse,

acenando com a mão em direção ao seu parceiro.

"Oficiais." Rei Avin deu um aceno de cabeça gentil. "Obrigado por

encontrá-la e trazê-la para casa. Boa noite, Trisha." Ele disse suavemente para a

menina.

"Esta não é a minha casa." A menina saltou. Os homens se viraram para ver

a menina olhando para eles. "Minha casa é no centro. É uma casa branca com

guarnição verde."

"Você não quer morar aqui?" O rei perguntou, acenando com a mão na

entrada de pedra enorme. O castelo era conhecido por sua bela na arquitetura.

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"Não." A menina bateu o pé.

"Agora, Trisha, você vai ferir os sentimentos do rei." Uma voz suave

demorou. Para o espanto de Kaemon a menina imediatamente diminuiu. Ela

lançou um olhar culpado para o rei, mas não disse mais nada. Kaemon tomou sua

primeira boa olhada para o homem de pé ao lado dela.

O coração de Kaemon gaguejou em seu peito. Como um príncipe, tinha

datado muitos homens bonitos, mas nenhum deles era tão impressionante como

este. O mundo desapareceu enquanto olhava para um par de impossivelmente

lindos olhos azuis.

"Você tem um nome?" Ele perguntou.

"Oh, desculpe." O homem deu um arco gracioso para cada real. "Sou

Raven."

"Eu... Sou príncipe Kaemon".

Raven lhe lançou um sorriso largo que expôs um par de covinhas profundas.

Hum...

Visões suas lambendo as covinhas e sentindo o sabor do homem passou pela

cabeça de Kaemon. Seu dragão agitou dentro. Ambos queriam este homem.

Muito.

O homem lindo estava falando, mas levou um momento para Kaemon se

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concentrar o suficiente para ouvir no que ele estava dizendo.

"Eu acabei de vir para me certificar que Trisha viesse aqui com segurança.

Prazer em conhecê-los." Raven se curvou para ambos novamente e começou a

libertar a sua mão de Trisha.

A menina gritou. Um grito estridente que trouxe um sorriso aos lábios do

príncipe. Parece que os dois tiveram a mesma ideia.

Mantenha o homem muito, muito bonito.

Kaemon empurrou cada centímetro para ser o pai preocupado. "Não. Sr.

Raven Eu acho que você deve ficar pelo menos uma noite. Trisha teve um dia

traumático e eu acho que ela faria melhor se tivesse alguém familiar ao seu redor."

A menina parou de gritar e deu um sorriso aguado para Kaemon antes de

voltar para o bonitão que ela estava segurando como uma tábua de salvação.

"Raven, por favor, fique. Eu me sentiria muito melhor."

Obviamente, um toque suave, o homem lindo deu a mão de Trisha um

aperto suave. "Tudo bem, querida, eu vou ficar por esta noite."

O dragão de Kaemon rosnou com o pensamento de o homem sair.

"Obrigado, oficiais, vamos levá-los a partir daqui." Kaemon acenou para os

homens. "Deixe-nos saber se vocês souberem mais algo sobre o caso."

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Os homens acenaram e saíram.

"Olá, Trisha, eu sou o príncipe Kaemon, seu pai."

Trisha deu uma reverência polida ainda segurando a mão de Raven.

"Diga: Olá". Raven disse a ela.

"Olá". Ela disse em um soprano doce.

Sua voz era muito agradável quando ela não estava gritando. Kaemon fez

uma nota para ter seu assistente encontrando uma babá na parte da manhã.

"Quantos anos você tem?" Kaemon perguntou, tentando avaliar sua idade

por seu tamanho.

"Doze".

Ele não era um juiz de tamanhos das crianças, mas ela parecia pequena para

12. "Você tem 12?" Raven perguntou, obviamente pensando o mesmo que

Kaemon.

Trisha levantou o queixo para cima. "Eu sou pequena para a minha idade."

Ela declarou, com os olhos desafiando-os a dizer algo sobre isso.

"Você está certa." Raven assegurou. Ele deu um sorriso doce que Kaemon

teria matado para ser enviado em seu caminho.

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"Nós vamos alimentá-la corretamente e em breve vai crescer." O rei disse

rispidamente, mas Kaemon podia ver a preocupação em seus olhos. Dragonkin

tenderam a ser maior do que as pessoas comuns. Mesmo com apenas sendo um

meio-sangue, Trisha não deveria ser tão pequena.

Ele apertou um botão na parede.

"Você chamou, sua alteza?" Uma voz de homem respondeu.

"Tenha um pouco de comida preparada para quatro. Um lanche leve

considerando a hora."

"A sala de jantar formal tem uma refeição leve pronta, sua alteza."

"Excelente." O pessoal do palácio era genial em antecipar as 'necessidades’

da realeza.

Kaemon acenou com a mão em direção ao par. "Se vocês me seguirem?" Ele

reprimiu um sorriso quando o par deu-lhe expressões idênticas cautelosas antes de

seguir pelo corredor. Seu pai marchou ao lado dele.

"Acho que podemos fazer o menino ficar por um tempo?"

Demorou Kaemon um momento para seguir o que seu pai estava falando.

"Eu não acho que ele é um menino, pai. Ele está, pelo menos, em seus vinte anos."

"Quando você viveu 200 anos, uma idade de vinte anos é um menino." O rei

disse ao entrarem na sala de jantar.

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Kaemon estava puxando a cadeira para Raven, antes que ele percebesse.

Além de dar-lhe um olhar estranho, Raven aceitou o lugar e deixe que o príncipe

escoltá-lo dentro, Kaemon sentou-se sem pensar duas vezes sobre sua filha quando

ela subiu em seu próprio assento.

"Tem certeza de que está pronto para ser pai?" Raven perguntou.

"Claro que ele está." Rei Avin interrompeu: "Meu filho é um homem bom,

apesar de suas formas volúveis".

Kaemon olhou para seu pai. "Eu não diria que eu sou volúvel. Eu continuo

com minhas responsabilidades." Ele não gostou de seu pai fazendo-o ficar mal na

frente do homem de olhos azuis que ele estava tentando impressionar.

"Sim, você tem." O rei concordou, com um brilho nos olhos. "Meu filho

dirige o conselho planetário e executa alguns comitês importantes interestelares. O

que é que você faz Raven?"

"Ele dança". Trisha saltou.

"Que tipo de dança?" O rei perguntou. Kaemon esperava que ele não

dissesse exótico. O pensamento de Raven dançando nu na frente de outros homens

era o suficiente para fazer Kaemon querer mudar e soprar fogo.

"Balé." Raven disse, calmamente mordendo uma fatia de fruta. O homem

lindo lambeu os lábios para conseguir a última gota do suco. A ação provocou

ondas de calor através do corpo do Kaemon. Ele obviamente não ia para o balé,

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vezes suficientes, se assim que os bailarinos se pareciam.

"Ele faz todos os tipos de danças." Trisha saltou. "Ele é o bailarino mais

talentoso de sua geração."

Kaemon deu a Raven um olhar curioso.

O dançarino lindo encolheu os ombros. "Um repórter se empolgou."

Kaemon ainda ficou impressionado que um repórter sentiu que o dançarino

era digno de escrever sobre.

"Que escola você frequenta?" O rei perguntou a Trisha, lembrando Kaemon

sobre a razão que o homem era impressionante no palácio.

"Primária Bayside." A menina disse com uma careta.

"É uma boa escola?" Kaemon perguntou. Ele sabia tanto de escolas como

fazia meninas.

Nada.

Trisha encolheu os ombros. "Eu não gosto de lá."

"Por que não?" O rei perguntou.

"Os outros me provocam por causa dos meus olhos."

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"Estes olhos marcam-na como um dos dragões reais." O rei disse sua voz

soando com indignação. "Eles deveriam estar temendo sua filiação. Estamos

removendo-a desta escola imediatamente. Você vai participar da Escola Real em

seu lugar. Cada nobre foi para lá desde que foi estabelecido".

Dito isto, o rei voltou ao seu alimento.

Ninguém disse nada. Trisha mordiscou um biscoito e Kaemon viu sua mais

recente obsessão comer apenas frutas.

"Você não gosta da seleção carne?"

Raven balançou a cabeça. "Eu não como carne."

O nobre parou de comer e olhou para seus hóspedes. Como dragões era

incompreensível para Kaemon que alguém não comer carne.

"Realmente, nada de carne em tudo?"

"Não". Raven apareceu uma uva através de sua boca exuberante. "Eu não

posso processá-la. Faz-me doente".

Kaemon examinou o homem bonito, com sua visão de dragão e viu um

espécime saudável, sem doenças. O que quer que o homem esteja fazendo isso

funcionava para ele.

"Por favor, deixe a cozinha saber quais as necessidades alimentares especiais

você pode ter quando estiver aqui."

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Raven sorriu. "Eu não vou estar aqui o tempo suficiente para que isso seja

um problema."

"Eu não contaria com isso." O rei disse, tomando um gole de seu stein.

Kaemon atirou a seu pai um olhar de advertência. Ele não queria que o rei a

assustasse o homem fora. Virou-se para ver Raven bocejando.

"Sinto muito." O dançarino disse com um corar. "Tem sido um longo dia."

"Devemos levá-lo a dormir, então." Kaemon disse. E não é que este

pensamento o aqueceu todo por dentro? Seus olhos pastavam nas linhas longas e

magras do dançarino. Dançarinos eram flexíveis, não eram?

"Há uma maravilhosa suíte em frente ao quarto do príncipe que eu havia

preparado para você." Seu pai atirou a Kaemon um olhar divertido. Droga, por

vezes, o homem podia ler sua mente. Era quase assustador.

"Se você terminou, eu vou te mostrar o caminho." Kaemon ofereceu.

Raven olhou nos olhos de fogo do príncipe. Se ele estava lendo a expressão

do príncipe direito, suas chances de uma noite de farra estava parecendo melhor e

melhor.

"Onde é que eu vou dormir?" Uma voz calma falou ao lado dele.

"Você vai dormir no antigo quarto de Kaemon. O que ele tinha como um

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filho." O rei disse. "É no corredor dos quartos de Raven e de seu pai."

O rei brilhou a Raven um olhar que dizia que ele não era bobo de ninguém.

Parecia que o monarca tinha uma boa ideia do que Kaemon quis fazer com seu

convidado. Felizmente pareceu que o homem mais velho não se importava.

"Mas eu quero estar perto de Raven." Trisha fez beicinho.

Uh oh.

O rei tocou um sino. Um servo fino vestido de preto apareceu ao seu lado

tão rápido que era quase mágico.

"Sim, sua alteza?" O servo perguntou com uma reverência.

"Traga-me a Sra. Starny".

"Imediatamente." O servo deu outro arco antes de desaparecer para baixo

um dos corredores.

"Assustador, não é?" Kaemon disse partilhar um sorriso com Raven. "Ele

fez isso, mesmo quando eu era um menino."

"Um pouco, sim." Raven concordou. Claro que com aquele sorriso se voltou

para ele, provavelmente concordar com nada.

"Quem é a Sra. Starny?" Trisha perguntou.

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"Ela é a babá da casa. Ela supervisiona o acolhimento para o pessoal."

"Você tem uma babá para seus servos?"

O rei concordou. "É claro. As pessoas não conseguem se concentrar se eles

estão preocupados com o bem-estar de seus filhos. Nós temos uma pequena

instalação no local e, em seguida, nós vamos pagar um valor definido se eles

querem patrociná-los em outro lugar."

"Isso é muito generoso de sua parte." Raven disse. Não que ele soubesse

muito dos monarcas, mas este parecia se preocupar com as necessidades do seu

povo. Ele só esperava que o filho estivesse tão atento às suas próprias necessidades.

Outro olhar aquecido de Kaemon havia lhe esperando a babá vir rapidamente.

"Você queria me ver, sua majestade?" Uma mulher de cabelos escuros,

magra entrou na sala. À vista do Raven ela congelou. "Você é Raven, o bailarino,

não é?" Ela perguntou olhando para ele. Seus olhos brilhavam com a expressão

zelosa de um fã fervoroso. Havia algo um pouco inquietante sobre os olhos que

enviou tremores de desconforto na espinha, mas quando ela olhou para Trisha e

deu uma tapinha nas costas, o momento passou. Talvez ele tivesse apenas

imaginado. A mulher parecia realmente preocupada com Trisha quando ela estava

protetoramente perto da menina.

"Sra. Starny, não te chamei aqui a olhar para o nosso convidado." O príncipe

disse em uma voz dura. "Nós precisamos de você para cuidar de minha filha hoje.

Ela teve uma experiência traumática e precisa de companhia esta noite."

"Eu quero Raven." Trisha disse prendendo os pais com seus grandes olhos

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tristes.

"Você não é a única." A babá disse em uma voz claramente ouvida por

Raven.

"Raven precisa de seu sono." Kaemon disse. "Ele ainda vai estar aqui

amanhã, quando você acordar. Sra. Starny vai dormir no quarto com você, se você

ficar com medo, certo?"

Trisha olhou para a mulher por um longo tempo antes de finalmente

concordar.

Raven inclinou-se e deu-lhe um abraço de um braço só. "Eu vou ver você de

manhã."

A face de Trisha se iluminou. "Prometa".

Raven assentiu. "Eu prometo".

"Ok".

Kaemon se levantou e andou em torno da mesa para a cadeira de Raven.

"Agora eu acho que é hora de tomar Raven para seu quarto e guardá-lo para a

noite."

Trisha riu. "Você não guarda adultos."

Kaemon sorriu para a menina. Com o par deles tão perto Raven viu a

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semelhança, pela primeira vez.

Ela tinha o sorriso do papai.

"Isso é verdade a maior parte do tempo. Mas é sempre educado para guardar

convidados especiais." O príncipe tirou a cadeira de Raven, enrolou uma mão em

torno de seu braço e tudo, mas levantou-se da cadeira. Inclinando-se, a respiração

quente do príncipe aqueceu o ouvido de Raven enquanto ele falava. "O que você

diz Raven, você está pronto para ser guardado?" O príncipe perguntou em tom de

carícias que fez tudo no dançarino ficar duro e apertado.

"Oh, eu estou muito pronto para ser guardado dentro" Raven disse.

Ele viu Kaemon olhá-lo de cima a baixo, um sorriso satisfeito cruzando o

rosto do príncipe. "Excelente, então vamos para a cama."

Raven tinha nenhum problema de ser escoltado pelo castelo, especialmente

se ele ia com um príncipe como guia turístico.

Depois da oferta de uma boa noite de Trisha com os olhos marejados para

Raven, seguiu o príncipe estabelecendo um conjunto de salas para uma sala que era

rica, opulento e definitivamente não era um quarto de hóspedes.

"Este é o seu quarto." Raven disse confiante de que ele estava certo.

Kaemon deu-lhe um olhar incerto. "Eu não compreendo? Você prefere

dormir sozinho?"

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Raven olhou para o homem alto lindo atrás dele e tentou não babar. A

maioria dos homens não achava isso excitante. Cedendo à paixão acendendo seus

sentidos, Raven esgueirou-se para o príncipe e deslizou a mão no peito largo do

outro homem. Ele podia sentir a batida do coração estrondoso Kaemon debaixo de

sua palma.

"Eu prefiro não dormir." Ele ronronou, dando o príncipe do seu melhor

olhar sedutor.

Um rosnado baixo enrolado garganta de Kaemon. O príncipe envolveu suas

mãos em torno dos quadris de Raven e levantou o menor homem acima do chão.

Com uma risada, Raven envolveu suas longas pernas ao redor da cintura do

príncipe.

Uma das mãos de Kaemon foram em concha na bunda de Raven,

segurando-o firmemente no lugar enquanto deslizava a outra mão pelo cabelo de

Raven. Com um aperto firme, Kaemon tomou boca do Raven em um beijo

apaixonado. Raven podia sentir o rosnado de o príncipe vibrar contra seus lábios.

Droga, isso que era sexy.

Raven gemeu sua resposta para o beijo. Se ele não estivesse tão no abraço do

príncipe, ele ia ficar sem graça com a facilidade com que ele abriu as pernas para o

dragonkin sexy, mas nunca ninguém o tinha acusado de ser um virgem tímido.

Mesmo quando ele era virgem.

O príncipe rasgou sua boca longe de Raven, com os olhos brilhando de ouro

puro. "Se você não quer ser meu diga isso agora, antes de eu jogá-lo na cama e te

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foder.”

A cabeça de Raven enevoada de luxúria focou apenas nas palavras 'foder’, e

ele deu a única resposta que podia para essa afirmação.

"Por favor."

Ele não estava acima pedindo que ele quisesse, de joelhos, de preferência

com o pau de seu amante em sua boca.

"Qualquer coisa para você, meu querido." O príncipe disse.

Antes que Raven pudesse se orientar ele foi jogado na cama macia e

cruelmente despojado de suas roupas.

Por um momento Kaemon ficou parado e olhou para Raven. Raven se

contorceu desconfortavelmente sob os olhos de ouro quente, ansiando por mais

contato físico. "Eu não sou apenas para admirar você sabe. Tocar é muito melhor."

O príncipe não conseguia parar de olhar para o homem deitado entre as

cobertas. Em toda sua vida, Kaemon nunca tinha visto alguém mais elegante do

que o homem deitado em sua cama. Nunca.

O corpo de Raven era magro e musculoso, com um abs perfeito e um rabo

apertado, provavelmente todos de dançar. O pênis longo de Raven subiu mais alto

sob o olhar do príncipe.

A boca de Kaemon aguou. Chupando pau não era o seu passatempo

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favorito, como um príncipe, geralmente ele foi o único a ser sugado e não o

contrário, mas para Raven ele estava disposto a fazer uma exceção.

Ele precisava provar o homem. Kaemon era quase certo que estava

destinado a ser seu companheiro. Sem pensamento consciente, o príncipe afundou

até os joelhos e puxou Raven até suas pernas pendiam sobre a cama e seu pênis

estava na posição perfeita. Satisfeito, ele poderia obter um bom acesso sem quebrar

suas costas, Kaemon envolveu sua boca ao redor do pênis de seu amante e

começou a chupar como se fosse seu novo doce favorito.

O sabor único de Raven deslizou língua Kaemon, tanto amargo e doce.

Quanto mais ele chupava mais ele desejava. Lamber e chupar, ele apertou os

quadris Raven com as mãos quando o dançarino começou a se contorcer.

"Foda-me". Raven exigiu.

Kaemon levantou a cabeça. "Pare de se contorcer. Quando eu chegar a meu

gosto, pode ser fodido. Agora me dê.”

O olhar de choque no rosto do dançarino... Foi inestimável.

Kaemon sugou dois de seus dedos em sua boca e tendo-os agradáveis e

molhados antes de deslizar para trás das bolas de Raven e pressioná-los na bunda

de seu amante, quente e apertada. Enquanto ele tesourou seus dedos dentro e fora

do buraco constrito de seu amante, ele engoliu o pau de Raven.

Minutos depois um grito estrangulador anunciou uma recepção para a

jorrada de líquido. O príncipe grato engoliu tudo, sentindo uma corrida ímpar de

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orgulho em fazer seu companheiro perder o controle.

Depois de um pouco mais de sugar, deixou o pau de Raven deslizar de sua

boca. Olhando para cima, viu que o belo rosto de Raven apresentava uma

luminescência agradável e os seus olhos estavam pesados.

"Pronto para a sua foda?"

"Sim". A voz de Raven era quase um sussurro, mas o príncipe ouviu bem.

"Quer-me em minhas mãos e joelhos?"

Kaemon balançou a cabeça. Por que ele iria querer privar-se do rosto

bonito? Ele alcançou a garrafa de lubrificante que armazenava na prateleira ao lado

da cama. Quando estava pressionando para dentro, o príncipe percebeu que nunca

tinha tido uma amante como este antes.

Havia algo incrivelmente íntimo em foder olho no olho que lhe fez perceber

que todos os outros amantes foram algo que apenas o ajudou a praticar... Para

Raven.

Deslizando Raven mais acima na cama, Kaemon empurrou até seu amante

fosse alto o suficiente, ele poderia obter uma boa tração, mas não tão alto que

Raven iria bater com a cabeça na cabeceira da cama.

Ele não queria fazer nada que pudesse causar o dançarino impressionante

sequer um minuto de desconforto. Era seu objetivo de se certificar de que não

havia nada além de lembranças boas entre eles.

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Cuidadosamente empurrando dentro de Raven, Kaemon procurou seu rosto

impressionante para qualquer sinal de desconforto. Quando estava totalmente

encaixado, ele esperou.

"O que você está fazendo?" Olhos azuis arregalados de Raven com espanto.

"Eu queria ter certeza de que está pronto."

Raven mexeu debaixo dele. "Se eu estivesse mais pronto, estaria gozando.

Agora me foda como você disse que faria."

Sorrindo, Kaemon se inclinou e beijou seu companheiro. "Enrole suas

pernas em volta de mim e segure-se para o passeio de sua vida."

Raven sorriu quando levantou seus quadris e envolveu suas longas pernas de

dançarino em torno do príncipe. "Agora me mostre o que você tem."

Raven acordou extremamente quente e deliciosamente dolorido. O fato que

ele não podia se mover era mais porque estava envolvido nos braços Kaemon

como um urso de pelúcia tamanho humano do que ele era, do que qualquer dor.

Nunca se aconchegou com um amante, e encontrou a sensação mais íntima do que

o sexo. Seus corpos eram encaixados em conjunto a partir do tronco ao calcanhar,

Raven estava de costas à frente de Kaemon, o encaixe era como se eles fossem

criados para essa única finalidade.

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Olhando para a janela viu que ainda estava escuro. Este deve ter sido um

cochilo mais curto do que ele pensava. Foi relaxante e surpreendentemente

agradável acordar nos braços de outro homem.

Ternura encheu-o, uma loucura a que não podia ceder. Não havia futuro

entre um príncipe e um dançarino. Ele não se atrevia a ter esperança de que um

deles estivesse procurando por mais do que uma noite de paixão compartilhada.

Um beijo suave na parte de trás do seu pescoço o anunciou que Kaemon

estava acordado.

"Olá, amante." As palavras foram sussurradas em seu ouvido com uma voz

de sono áspera, palavras quentes de afeto que fizeram seu corpo duro em

necessidade. Pela primeira vez em muito tempo sentiu que queria.

"Você está muito dolorido?" Uma voz preocupada perguntou. As grandes

mãos quentes de Kaemon acariciaram seu estômago antes de virar Raven

suavemente para enfrentá-lo.

"Um pouco". Raven admitiu, sentindo um rubor se espalhando por seu

rosto.

Kaemon acariciou o rosto de Raven, seus olhos dourados olhando Raven

com uma ternura que o outro homem não poderia não sentir. "Não se envergonhe,

amor, não há vergonha em sentir um pouco de dor após a foda que lhe dei." O

príncipe deu-lhe um sorriso malicioso quando aquelas mãos malditas acariciaram as

costas nuas tirando um gemido dele. Nesse momento, ele teria concordado com

qualquer coisa.

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Uma mordida no pescoço terminou com Raven em uma poça de

necessidade.

"Uh". Foi sua contribuição inteligente quando seus pensamentos

dispersaram como folhas leves depois do vento. O príncipe era sua tempestade

pessoal, explodindo todos os pensamentos de sua cabeça e enviando raios de luz

através de seu corpo.

"Mas não são todos os tipos de outras coisas que podemos fazer. Coisas

deliciosas." O príncipe rolou Raven totalmente de costas e mudou-se para apoiar-se

em seus braços, cobrindo o corpo do menor homem com seu quadro grande. Seu

belo rosto radiante quando ele pegou na aparência de Raven. "Você não tem ideia

de quanto tempo eu sonhei em ter você em minha misericórdia."

"Desde que nós nos conhecemos, não pode ter sido por muito tempo."

Raven disse, devolvendo o sorriso.

"Oh, você não tem ideia." Ele colocou beijos suaves na boca de Raven, seu

queixo, cada bochecha e depois apertou uma série de beijos no peito. Seus lábios

macios causaram arrepios na espinha de Raven e dardos de necessidade diretos para

seu pênis. "Eu sonhava em encontrar o meu companheiro há anos."

Uma sensação de cócegas foi até espinha de Raven, mas ele estava muito

ocupado sentindo o calor do homem sexy acima dele para se preocupar muito com

uma cócega nas costas.

"Chupe-me, Kaemon." Raven exigiu. Ele não podia suportar os beijos

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suaves por mais tempo. Se o príncipe não fizesse algo logo ele não seria

responsável por seus atos.

Kaemon lhe deu outro sorriso encantador antes de descer engolindo o pênis

de Raven.

Raven gritou, arqueando as costas, tentando suprimir a necessidade de

empurrar para a umidade quente que o cercava. Ele não queria sufocar Kaemon,

mas ele iria vender sua alma para manter a boca dele para sempre. Levou apenas

algumas chupadas para levá-lo a derramar sua semente na boca talentosa. Se ele não

soubesse a verdade de fato que o homem era um príncipe, ele estaria se

perguntando se Kaemon trabalhava como um profissional do sexo. O serviço deste

homem seria vale a pena a qualquer preço.

Ele deu um sorriso Kaemon maluco como o homem se arrastou até seu

corpo. Desossado, ele deixou o maior homem dobrá-lo contra seu corpo

musculoso.

"Eu vou fazer em você em um segundo."

Kaemon deu um beijo no topo da cabeça de Raven. "Não é necessário, eu

vim quando você fez."

Raven riu.

"As empregadas domésticas não vão gostar disso."

"Elas vão ter que se acostumar com isso." Kaemon disse, correndo uma mão

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para cima e para baixo do corpo de Raven. Piscando para conter as lágrimas, Raven

engoliu o repentino nó na garganta. O príncipe falou que haveria um amanhã para

eles, quando a realidade esta era a sua primeira e única vez juntos.

Kaemon sentiu seu amante endurecer e transformou-o em suas costas. O

olhar aflito nos belos olhos de Raven fez seu coração pular.

"O que há de errado?"

"Eu estou programado para sair amanhã à tarde."

"Não." Kaemon não se importava se ele tinha que fundamentar cada navio

no planeta, nenhum deles será liberado para tomar seu amante à distância. "Você

não pode abandonar Trisha, ela está contando com você para estar aqui, pelo

menos nos próximos dias." Ele não estava acima usando sua filha para chantagear

seu amante. Pode levar alguns dias para convencer o homem bonito que ele era

companheiro Kaemon, mas, eventualmente, o dançarino iria aprender que ele

precisava para ficar ao lado do príncipe e não vagabundear ao redor da galáxia.

Além disso, quanto tempo uma pessoa pode dançar de qualquer maneira. Mesmo

que ele fosse jovem, Raven deveria estar chegando perto do fim de sua carreira

como dançarino.

Kaemon teve de olhar para ele. O rosto de Raven mostrava que ele estava

rasgado.

"Raven". A voz de uma menina gritou. O som impulsionou Raven fora da

cama, com uma velocidade relâmpago o dançarino vestiu a calça e saiu para fora da

sala.

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Kaemon não se incomodou em esconder o sorriso. Sua filha iria

definitivamente manter Raven a bordo. Ele só precisava de um pouco de tempo

particular com ela para estabelecer seu plano de ataque. O príncipe podia não saber

muito sobre ser um pai, mas ele era um especialista em conseguir o que queria. Ele

tinha uma sensação de que era uma das muitas coisas que ele tinha em comum com

a sua linda filha.

Raven rasgou pelo corredor, correndo em direção ao som do seu nome.

Trisha estava encolhida no meio de sua cama, tentando escapar da

embreagem da Sra. Starny que estava desesperadamente tentando acalmar a

menina.

"Raven." Ela gritou quando ele deslizou para a cama ao lado dela. Sra. Starny

levantou-se quando a menina se arrastou para o colo de Raven. "Eu tive um sonho

que você tinha ido embora e eu estava sozinha." Ela disse em voz baixa, como se

chegasse a dizer as palavras mais altas faria Raven desaparecer.

"Não, lindinha, eu ainda estou aqui. Eu não iria embora sem dizer adeus."

Ele balançou a menina, espantado com a forma como ela agarrou-lhe com

tanta confiança.

"Você não vai me deixar, vai Raven?" Ela perguntou, olhando-se para que

ele pudesse ver as lágrimas pingando de seus olhos.

Raven passou a mão para cima e para baixo sua volta. "Você sabe que eu

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tenho que ir, eventualmente, mas seu pai e seu avô vão estar aqui para cuidar de

você."

Ele não mentiria para a menina até que ela se sinta melhor. "Mas você vai

estar aqui amanhã, não vai?"

"Diga você." Raven disse beijando-a na testa. "Eu vou ficar a semana para

você estar resolvida antes de ir para o meu próximo trabalho."

A verdade era que ele não tinha qualquer trabalho por mais um mês, mas ele

sabia que se ficasse mais tempo ele iria ficar muito apegado com a menina bonita e

seu pai quente como pecado. Ele olhou para cima para ver Kaemon em pé na

porta.

Sem camisa. Hummm.

"Isso é, claro, se o seu pai não se importar."

"Você pode ficar o tempo que quiser." Kaemon disse, dando-lhe um olhar

aquecido que lhe disse exatamente onde ele estaria passando as noites. "Na

verdade, Trisha provavelmente gostaria mais se você a levasse para a escola

amanhã, em vez de mim."

Ele olhou para a menina em seu colo. "Gostaria?"

Ela assentiu com a cabeça.

"Bem, isso está resolvido." Kaemon disse, entrando no quarto. Com uma

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mão suave levantou Trisha para cima e para fora do colo de Raven. Raven puxou as

cobertas para que o príncipe pudesse dobrar sua filha na cama. Com um beijo, e

uma boa noite a Sra. Starny, Raven foi empurrado para fora da sala e no corredor.

"Isso foi doce de você concordar em ficar para a minha filha." O príncipe

disse acariciando a mão pelas costas de Raven. A mão firme em sua bunda como

eles entraram quarto do príncipe.

"Ela é uma menina doce que passou por muito. Fico feliz em ajudar." Raven

disse, e se houve alguns benefícios adicionais na forma de seu pai que ele não

estava indo exatamente para protestar.

"Eu tenho alguns problemas de mim mesmo." Kaemon disse.

Raven se virou para ver um brilho nos olhos do príncipe. "Você tem agora?"

O príncipe deu-lhe um sorriso perverso. "Sim, há uma parte do meu corpo

que precisa de alguma da sua atenção pessoal."

Estas brincadeiras deixavam Raven confortável. Meninas traumatizadas

estavam fora de sua zona de conforto, mas os homens com tesão ele sabia

exatamente como lidar. Assim que eles estavam no quarto de Kaemon, Raven

lançou ao príncipe um olhar sedutor através de seus cílios. "Eu acho que posso

ajudá-lo com o seu problema." Ele disse, deslizando de joelhos.

"Oh, eu sei que você pode." Kaemon suspirou quando Raven puxou para

baixo a calça do pijama e libertou sua ereção.

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"Bom dia, Vossa Alteza." A voz calma e masculina foi seguida por uma luz

brilhante inundando a sala como o servo abriu as cortinas.

Instintivamente Raven puxou os cobertores para trás sobre a cabeça e se

aconchegou no corpo rígido ao lado dele.

"Que horas são?" A voz de Kaemon roncou no peito quente debaixo de sua

orelha.

"Seu pai disse que era hora de se levantar se o Senhor Raven vai escoltar a

princesa à escola."

Raven riu debaixo das cobertas. Senhor Raven, de fato.

"Pronto para se levantar, querido?" Kaemon perguntou, erguendo um canto

das capas para espreitar para baixo em sua amante escondendo embaixo.

"Desde quando a escola começa no início da madrugada?" Kaemon riu.

"Não é uma pessoa da manhã?"

"Eu mal sou uma pessoa da tarde." Raven confessou.

"Posso começar um banho?" O servo perguntou sua voz quase um sussurro.

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"Quanto tempo eu tenho?" Raven perguntou o principezinho.

"Cerca de uma hora."

"Ótimo. Acorde-me em 50 minutos."

Kaemon franziu a testa para ele. "Você precisa comer o café-da-manhã"

Raven estremeceu. Ele odiava café da manhã com uma paixão. Seu

estômago não conseguia nem segurar o alimento até bem tarde, esperado depois de

várias horas de dança.

"Eu nunca tomo café da manhã."

"Nunca?" O tom do príncipe estava tão chocado como se ele tivesse

anunciado que estrangulava um filhote a cada manhã.

"Nunca." Raven disse com firmeza.

"Traga-nos um pouco de café e frutas." Kaemon disse ao servo.

Raven ouviu os passos recuar a partir do quarto, mas ele não estava indo

para olhar. O sol ainda estava fluindo para o quarto.

Kaemon deslizou até que ambos estivessem juntos debaixo das cobertas, um

casulo quente maravilhoso para dois.

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"Ei lindo". Kaemon disse, segurando os quadris de Raven com suas mãos

grandes e transportando-o mais perto. "O que nós vamos fazer, enquanto

esperamos."

Raven prendeu a respiração como Kaemon fugiu para baixo das cobertas até

o pé da cama. Uma caverna quente e úmida envolveu seu pênis, que tinha estado

rígido desde que ele acordou com o corpo quente ao lado dele.

Gemendo alto Raven afundou seus dedos no cabelo grosso do príncipe,

incapaz de parar os quadris de levantar para obter mais da sensação. Kaemon

derrotou-o para a cama quando ele afundou o membro de Raven na garganta do

arrancando um grito estrangulado de sua garganta e líquidos de seu corpo.

Kaemon engoliu tudo para baixo, lambendo Raven limpo antes rastejar por

seu corpo.

Raven olhou nos olhos quentes de Kaemon. "Agora este é um despertador

que eu posso apreciar."

"Fico feliz em estar ao seu serviço. Agora, se você rolar eu vai ver o que mais

eu posso fazer para torná-lo mais receptivo às manhãs."

Com um sorriso largo Raven rolou em suas mãos e joelhos. Ele deixou os

cobertores deslizar para que o príncipe pudesse ter uma visão clara de seu corpo.

Ele sabia que parecia bom e queria que o príncipe a conhecê-lo também.

"Foda-se você é lindo."

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Raven escondeu o sorriso na queda de seu cabelo escuro.

Seu acoplamento foi áspero e furioso. O príncipe tomou Raven duro e

rápido, até que ambos estavam como uma poça debaixo dos cobertores.

"Devemos tomar banho antes de quebrar o jejum." Kaemon disse,

esfregando círculos preguiçosos nas costas de Raven.

"Você quer dizer antes de nosso café." Raven disse, encolhendo-se contra o

seu amante.

"Eu vou ter você para comer no café da manhã." O príncipe prometeu.

Raven riu, deslizando para fora da cama. "Você pode me fazer mais de uma

pessoa da manhã, se é assim que vai me acordar, mas eu nunca vou ser um fã de

café da manhã."

Kaemon seguido Raven sair da cama. Ele pegou o homem mais jovem e

jogou-o por cima do ombro.

"Kaemon!" Raven gritou. "Coloque-me no chão."

O príncipe levou-o através da porta e colocou-o em uma banheira de água

quente. "Mmmm." Raven disse, abrindo os braços e flutuando no banho enorme.

"Não monopolize todo o espaço, amor." Kaemon disse, entrando na água.

"Desculpe, é todo meu. Você não deveria ter me colocou no meio antes de

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descobrir se eu vou compartilhar."

"Mas eu posso lavar o cabelo para você." Kaemon disse em seu melhor tom

adulação enquanto observava flutuador Raven na água.

"Por que você não disse logo?" Raven sentou-se e fugiu para frente para

ocupar o espaço para o seu amante. "Eu amo um homem que está disposto a

ajudar com as tarefas domésticas." Ele disse com seu melhor sorriso sedutor.

"Eu sou todos os tipos de mão." Kaemon disse, deslizando atrás dele.

Em questão de minutos, o cabelo de Raven foi limpo e ele estava certo de

que não havia qualquer parte de seu corpo que não tinha recebido a atenção pessoal

do príncipe.

"Eu acho que estou mais limpo do que eu já estive antes." Raven disse em

diversão quando Kaemon o secou com a toalha. Ele começou a ficar duro

novamente, mas ele estava determinado a ignorar isso. Ele queria que seu café e

queria agora.

Os homens se vestiram rapidamente, Raven deslizou longe do toque do

príncipe para que pudesse realmente colocar em suas roupas.

Um carrinho sentou na ponta da cama contendo dois recipientes cobertos e

um pote de prata. "Hum".

Raven correu em direção ao pote de prata ansiosamente derramando o

líquido fumegante em uma xícara branca delicada. Apenas esperando para definir o

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pote, ele rapidamente colocou o copo aos lábios.

O primeiro gole trouxe uma carranca na boca e o copo foi rapidamente

criado no tabuleiro. "O que há de errado?"

"Essa é a pior coisa que eu já tive."

Kaemon se inclinou e cheirou o líquido. Seu rosto bronzeado empalideceu.

"Como você se sente?" Ele perguntou, arrancando Raven em seus braços.

"O que está errado com você?" Raven disse rindo. "É apenas um café ruim,

não uma tragédia planetária".

Kaemon não respondeu imediatamente, ele estava muito ocupado correndo

para fora do quarto, levando Raven em seus braços musculosos.

"Traga-me um médico." Ele gritou para o primeiro servo encontrou.

"Kaemon pare de entrar em pânico. O que há de errado?"

Kaemon olhou para ele com medo em seus olhos dourados. "Não era só

café, amor. Ele estava envenenado”.

"O que está acontecendo?"

Kaemon assistiu em relevo como seu pai marchou até o salão. "Raven foi

envenenado. Foi no café."

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O rosto do rei cresceu estrondoso. Ele tirou seu comunicador e discado.

Kaemon estava muito ocupado assistindo seu amante para ouvir a conversa.

"Eu vou ficar bem." Raven disse com um sorriso.

"É melhor ficar."

"Um médico estará aqui em um momento. Vamos colocar Raven de volta

no quarto onde ele pode descansar."

Era só uma questão de minutos, mas pareceram horas, antes que um médico

chegou. Em qualquer outra circunstância Kaemon teria parado para admirar o

homem. Olhos azuis com faíscas de ouro olharam para ele com uma confiança sexy

que disse que o homem era bom no que ele fez e sabia disso. O homem

provavelmente foi atropelado em um lote, mesmo com a pulseira enorme de

acasalamento que o homem usava cobrindo metade do antebraço dele em jóias e

metais preciosos. Qualquer pessoa que marcou tão proeminente seu homem que

não levaria traição muito bem.

"Olá, eu sou o Dr. Blythorpe, eu ouvi você teve uma emergência."

"Meu amante foi envenenado". Kaemon não poderia parar o som de pânico

em sua voz. Ele sabia que deveria estar calmo, mas parecia que seu coração estava

rasgando enquanto observava seu amante estava deitado na cama.

"Tire sua camisa." O médico disse Raven.

Raven retirou.

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"Ei, eu te conheço. Você é aquele dançarino.”

"Sim, você é um fã."

"Eu vi você em Caelus 10, há alguns anos, você é incrível."

"Obrigado." Raven disse.

Kaemon não gostou do sorriso deslumbrante que o médico mandou ao seu

amante. Ele deixou seu descontentamento mostrar em um rosnado baixo. "Só cure-

o."

O médico piscou-lhe o mesmo sorriso. "Você não precisa rosnar para mim.

Nevair teria minhas bolas se eu o traísse." Ele virou-se para seu paciente. "Feche os

olhos e tome respirações lentas e profundas."

Kaemon observou quando o médico lindo colocou as mãos sobre o peito

esculpido de Raven. Ele resistiu ao impulso de arrancar os braços do homem e

batê-lo com eles. O fato de que este era o companheiro do líder religioso do

mundo era apenas parte da razão que o conteve. Além disso, ele não achou que

Raven aprovaria.

"Isso vai pinicar um pouco, mas não deve doer. Se você começar a sentir

qualquer desconforto você me diz, tudo bem, bonito?"

"Vou fazer."

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Um zumbido suave encheu o ar. A luz azul derramou das mãos do médico e

banhou todo o dançarino. O príncipe assistiu em fascinação como o brilho

lentamente compreendeu o seu amante.

Raven riu. "Isso faz cócegas." Sua voz soava baixa e descontraída como se

houvesse conseguiu usar drogas realmente das boas.

Kaemon teria perguntado, mas ele não queria distrair o curador.

Depois de alguns minutos, o médico ergueu as mãos e Raven perdeu seu

brilho azul. Dr. Blythorpe se levantou. "Você pode querer descobrir quem está

atrás de você."

"Por que você diz que alguém está atrás de mim? Raven é o único que foi

envenenado."

O médico fixou-o com os olhos brilhantes. "Sim, mas a pessoa usou um

veneno que mata apenas dragões. O corpo de Raven teria processado com apenas

um pouco de desconforto, mas nenhum dano real. Alguém pensou que você

beberia o café, não ele."

"Então ele está bem?" Ele indicou seu amante que estava dormindo

profundamente na cama.

"Sim, eu o fiz ir dormir. Eu não sabia se você queria que ele ouvisse isso.

Tirei todo o veneno de seu sistema."

"Eu pensei que você disse que não iria machucá-lo."

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"Isso não vai matá-lo, mas é melhor estar seguro do que deixar um veneno

estranho em seu sistema. Eu odiaria estar errado pela primeira vez."

O último foi dito com um sorriso brilhante que o aqueceu a seus pés.

Olhando para o médico, Kaemon percebeu que, embora ele achasse o homem

lindo, ele não era como Raven. Ele foi capaz de reconhecer que o homem era

atraente sem sentir a necessidade de ir para a cama dele.

Dois executores vestidos de negro entraram no quarto armados até os

dentes.

Kaemon estava prestes a exigir o que eles estavam fazendo lá, quando o Dr.

Blythorpe virou-se e viu-os.

"Parece que a minha carona está aqui. Chame-me se você tiver quaisquer

outros problemas.”

"Vou fazer." Kaemon observou como os guardas ladearam o médico

protetoramente observando seus arredores como se alguém fosse saltar sobre eles a

qualquer momento.

Nevair definitivamente não queria correr nenhum risco com seu

companheiro.

Raven abriu os olhos tentando combater a sensação de ser envolto em

algodão. A primeira coisa que ele viu foi o príncipe.

"Olá, bonito."

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Um largo sorriso aliviado atravessou o rosto do Kaemon. "Olá, lindo."

"Será que eu me esqueci de levar Trisha para a escola?"

Kaemon deu um beijo suave na testa do Raven.

"Não, ela não saiu ainda. Você estará registrando-a na Escola Real esta

manhã."

"Você tem certeza que não é muito cedo? Ela não deveria tirar alguns dias de

folga para lidar com a morte de sua avó?"

Kaemon balançou a cabeça. "Dragonkin aceitam a morte como parte do

ciclo natural e seguem em frente. Chorar e lamentar apenas beneficia os vivos. É

mais respeitoso continuar e se lembrar deles como eles gostariam de ser lembrados.

Se ela não imediatamente pegar sua vida seria desrespeitoso à memória de sua avó.

Diria que sua avó não lhe deu a habilidade de estar em seus próprios. Que ela era

fraca."

"Isso não era o que estava dizendo quando você pensou que eu estava

envenenado."

O príncipe deu-lhe um sorriso terno. "Você não estava morto. Eu estou

autorizado a ter o meu momento de insanidade".

Raven riu. "Você vai com a gente?"

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Kaemon passou a mão pela cabeça de Raven. "Não. Eu tenho uma reunião

importante que não pode ser reprogramada. Estou colocando minha filha em suas

mãos. Pai chamou à frente para que eles esperem o que você quer. Não vai levar

mais do que alguns minutos do seu tempo. Depois, você pode voltar aqui e me

fazer companhia."

Raven riu. "Você acha que você vai ficar sozinho, enquanto eu estiver fora?"

O príncipe inclinou-se e roçou os lábios em Raven. "A reunião vai parecer

uma eternidade sem você ao meu lado."

Raven podia sentir o rubor subindo em suas bochechas com as palavras do

príncipe. Ninguém poderia reclamar se o príncipe era tímido sobre seus

sentimentos.

"Ele está bem?" A voz do rei fez Raven saltar. Ele não tinha percebido que o

outro homem estava no quarto. Merda, ele quase beijou o príncipe na frente de seu

pai. Raven não era tímido, mas ele desenhou a linha sobre o que fazer na frente dos

pais. Ele ultrapassou isso em sua adolescência.

"Eu estou bem." Raven sentou-se e deslizou para fora da cama. Ele agarrou

Kaemon quando um pouco de tontura girou seus sentidos.

"Eu falei para os servos, mas ninguém vai admitir o envenenamento. Meus

sentidos, disse que nenhum deles estava mentindo, então eu não sei o que fazer

com ele. O veneno deve ter sido adicionado ao pote antes do café foi derramado

nele, que seria responsável por ninguém saber como Raven tornou-se envenenado."

Ele deu Raven um olhar penetrante. "Tem certeza que você pode tomar Trisha? Eu

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posso mandá-la com a Sra. Starny".

"Não!" Raven se sentiu estranhamente possessivo sobre ter alguém tomar

Trisha para a escola. Era quase como se, porque ele achou que ela era uma parte

dele. "Eu prometi que iria levá-la." Tentou dizer não o fazendo soar como um

maluco.

"Eu estou pronta". Trisha apareceu na porta vestindo um vestido verde

estranho e ouro. Ele tinha aquele olhar uniforme colegial, então Raven assumiu que

era o que ela deveria estar realmente vestida para ir a escola.

"Dê ao Raven um minuto e ele se juntará a você lá fora." Kaemon disse.

O rei colocou um braço em volta da garota. "Venha, eu vou levá-lo para a

limusine. Raven vai estar com você em um minuto."

Raven não perdeu tempo. Ele rapidamente colocou sua camisa e se dirigiu

para a porta.

"Sem um beijo de despedida?" Kaemon perguntou.

Raven se virou e viu o príncipe olhando para ele com um olhar esperançoso

lamentavelmente.

"Eu não quero me atrasar."

Ele foi para a ponta dos pés e deu um beijo suave na testa do Kaemon.

"Você vai ter que esperar por mais."

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"Você é um homem cruel, meu amor, um homem muito cruel."

Raven riu quando ele saiu pela porta.

Pisando fora do castelo ele deslizou dentro da limusine dando um aceno

para o motorista que abriu a porta.

"Cuide bem dela." O rei disse.

Raven deu-lhe uma onda. Se ficasse para tranquilizar o rei, eles com certeza

estariam atrasados. "Você está bem?" Trisha estava olhando para ele com olhos

ansiosos. "Eu ouvi que você foi envenenado."

"Eu estou bem. Aparentemente, o veneno não pode ferir os humanos.

Agora, o que você mais gosta na escola?" Ele queria ir lá antes que ela fizesse mais

perguntas. A menina tinha acabado de perder sua avó. Ela não precisa se preocupar

em perder outra pessoa tão cedo. Raven se perguntou o que eles estavam indo para

fazer sobre um funeral. As autoridades provavelmente precisavam manter o corpo

por alguns dias para a investigação, mas ele não sabia o que as tradições eram para

os dragões. Será que eles têm funerais elaborados ou eles discretamente se livravam

do corpo e seguiam em frente com suas vidas?

Trisha parecia notavelmente calma para alguém que havia acabado de perde

a pessoa principal que cuidava dela.

"Eu gosto de mais dançar e desenhar." Trisha disse, chamando a atenção de

Raven de volta à discussão na mão.

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Isso explicava por que ela tinha ido vê-lo dançar. "Você é boa?"

Trisha endireitou-se e sorriu-lhe um sorriso. "Eu ganhei três medalhas para o

meu desenho e eu sempre fiz bem na aula de dança."

"Bem, eu tenho certeza que eles têm um bom programa." Raven assegurou.

"Seu avô disse que foi a melhor escola do reino."

"Eu acho". Trisha encolheu os ombros.

Raven bateu de maneira desajeitada no braço dela. "É difícil ser a nova

garota, mas eu tenho certeza que você vai fazer amigos imediatamente."

"Não é isso". Trisha disse olhando para fora da janela.

"Então o que é? É sua avó?"

Ela balançou a cabeça. "Minha avó realmente não me queria, ela apenas me

manteve por conta do dinheiro. Ouvi-a dizer a um amigo uma vez que eu valia uma

fortuna, mas só se eu estivesse viva."

Puta!

Raven manteve essa opinião para si mesmo, mas de que a descrição careca

ele não tinha dúvidas de que se ela tivesse sido vale mais morta a avó teria

arranjado um acidente. O único milagre era que ela não tinha contatado ao príncipe

ou rei antes. Raven perguntou o que ela estava esperando.

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"Então, o que está te incomodando?"

"Você acha que o príncipe realmente me quer?"

Raven resistiu ao impulso de responder imediatamente e deu à questão a

atenção que merecia. "Eu acho que seu pai nunca pensou em ter filhos, mas agora

que ele sabe sobre você e está feliz que você é uma parte de sua vida. Vai levar um

tempo para vocês se conhecerem uns aos outros, mas eu acho que uma vez que

você se sentir mais confortável junto a ele, vai descobrir que ele te ama muito. E o

seu avô está muito animado também."

"É porque o pai gosta de homens."

Raven se engasgou com uma risada de surpresa. "Sim, é porque o seu pai

gosta de homens. O rei não achou que ele ia começar na alegria de ter um neto e

ele está muito feliz por ter você."

Trisha olhou para ele através de seus cílios. "Você acha que vai ficar mais

tempo? Eu posso dizer que o meu pai gosta de você."

"Talvez." Foi à vez de Raven evitar seu olhar. "Eu tenho algumas obrigações

de trabalho, mas eu gostaria de conhecer a todos um pouco melhor".

"Nós estamos aqui." O motorista anunciou, puxando para cima na frente de

um edifício de pedra. Ambos, Raven e Trisha, respiraram bem fundo e depois riram

um do outro por conta da ação.

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"Por que você está nervoso?" Trisha perguntou.

Raven encolheu os ombros. "Eu nunca fui responsável por uma criança

antes. E se eu estragar tudo?"

Trisha acariciou sua mão.

"Tudo que você tem que fazer é assinar alguns papéis e então você pode

começa a sair."

"Isso é verdade." Raven se animou. Depois de tudo o quanto poderia ser

difícil assinar alguns papéis?

Depois de seguir as indicações para o escritório do diretor, eles foram

levados a uma elegante sala por uma mulher parecendo atormentada lhes deu um

sorriso trêmulo antes de correr de volta para fora.

"Bom dia." Um homem alto, de cabelos grisalhos e um sorriso genial

adiantaram-se para apertar a mão de Raven. "Eu sou diretor Franklin. Sua Alteza

me disse para esperar os dois. Você deve ser Trisha."

Ele deu um sorriso brilhante Trisha, mas algo sobre a maneira como ele

olhou para ela deu arrepios em Raven. Foi nos olhos, Raven decidiu. Algo na

expressão do homem provocou alarme.

Ele não confiava neste homem e não queria deixar Trisha neste lugar.

"Por favor, sente-se." O diretor indicou duas cadeiras de madeira esculpida

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colocada precisamente do outro lado da mesa.

Puxando uma pilha de papéis que deslizou para eles sobre a mesa. "Agora, se

você pode olhar estes, aqui diz tudo sobre a nossa escola." Ele deu uma risada

pomposa. "Não que você precise rever, depois de tudo, o rei já nos escolheu".

Raven lançou um olhar para Trisha e viu um olhar correspondente de pânico

em seus olhos.

Ele fingiu olhar sobre os artigos tentando ganhar tempo. "Que tipo de

programa de artes vocês tem aqui?"

Franklin deu outra risada. Raven estava realmente começando a odiar seus

risos.

"Não temos qualquer programa de artes. Nossos alunos têm coisas mais

importantes para fazer do que perder tempo desenhando e dançando. Eles vão ser

os cidadãos proeminentes e precisam se concentrar em aprender as leis e costumes

de outros países."

Raven olhou para o homem tão chocado que não sabia o que dizer.

"Você não tem um programa de artes?" Trisha perguntou. Raven podia

ouvir que ela estava prestes a chorar.

"Nenhum." O diretor respondeu alegremente. "Agora é só assinar lá." Ele

indicou o local para a assinatura dos pais.

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Raven se levantou. "Vamos Trisha, vamos embora."

"O quê? Você não pode fazer isso." Pela primeira vez, o diretor perdeu o

sorriso.

"Confie em mim, eu posso. Se você acha que os líderes de amanhã não

precisam ser criativos e saber sobre as artes, então esta não é a escola para Trisha."

"O rei vai ouvir sobre isso." O diretor ameaçou.

"Oh, confie em mim, ele vai." Raven prometeu. "Eu vou ter a certeza de

compartilhar com ele a minha opinião sobre esta escola."

Ligando seu calcanhar, Raven enganchou uma mão no braço de Trisha e

correu-a do quarto.

"Para onde vamos?" Trisha perguntou.

"Eu não sei, mas você não vai ficar aqui."

"Sim, aquele cara me deu arrepios."

Raven virou-se para ela quando eles deixaram o prédio.

"Você também não?" Ela assentiu com a cabeça.

"Raven, Raven."

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Um influxo de repórteres invadiu as escadas. Ele tinha que admirá-los por

sua capacidade de passar pelos portões da escola.

Ele colocou um braço protetor em torno de Trisha, mesmo que os

repórteres estavam mantendo uma distância respeitosa. Não demorou muito para

que algo assim pudesse sair da mão, e ele não queria Trisha com medo.

Examinando a multidão, ele apontou para um dos poucos repórteres que ele

reconheceu.

"Gena?"

"É esta a sua filha?"

Raven riu. "Não, ela é a filha de um amigo."

"Por que ela está indo embora? Soube que estava registrando a ela."

Ele resistiu ao impulso de perguntar onde ela ouviu isso, mas poderia ter

sido qualquer pessoa na equipe, embora ele pensasse que uma escola dessa

categoria devia ter uma melhor proteção para os estudantes.

"Recuso-me a registrá-la em uma escola que não tem nenhum programa de

artes. Exposição às artes é o que alimenta a alma da sociedade." Raven disse,

aquecendo-se a um de seus temas favoritos. Ele gastou uma grande quantidade de

tempo e dinheiro levando programas de arte para menores planetas desenvolvidos

e áreas pobres toda a galáxia. Para encontrar o pensamento para trás como em uma

escola superior era imperdoável, do seu ponto de vista. "Não há como Trisha

participar de uma escola que não só não se sente que as artes são importantes, mas

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rejeita-as. Os líderes de amanhã precisam ser bem-arredondado com indivíduos que

apreciam todas as facetas do espírito humano, e não apenas as negociações de

contrato e as regras de sala de guerra. Para compreender uma civilização é

necessario entender a alma de seu povo."

"Então, onde ela estará indo?"

"Vou fazer alguns telefonemas."

"Quem é seu pai?"

"Príncipe Kaemon é meu pai." Trisha disse, quando Raven hesitou em

responder. "Raven é o seu namorado."

Os repórteres atacaram, atirando-o com perguntas. "Há quanto tempo você

está namorando?"

"Existem planos para o casamento?"

"Você vai viver aqui, Raven?"

"Você está dando a sua carreira por amor?"

Raven ergueu as mãos rindo. A imprensa nunca tinha intimidado. Ele tinha

sido o melhor em lidar com eles desde a sua primeira dança. "O príncipe e eu nos

conhecemos na noite passada. Eu estou fazendo um favor a ele esta manhã." Ele

atirou um olhar para Trisha. "Eu não sou seu namorado. Agora, por favor, nos

desculpe, eu tenho que levar Trisha para uma nova escola."

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O motorista abriu a porta e eles entraram.

Raven tirou seu comunicador e rolado para baixo na lista. Um nome chamou

seus olhos.

Perfeito.

"Onde você está me levando?"

"Uma amiga minha tem uma escola de artes a poucos quilômetros daqui.

Vamos ver se ela vai deixar você entrar."

"Por que ela não me deixaria entrar? Meu pai é um príncipe e meu avô é o

rei."

Raven olhou para Trisha e viu o nervosismo subjacente por trás das palavras.

"Por que nesta escola eles deixam você entrar pela habilidade, não por que seu pai é

da realeza."

Trisha deu-lhe um sorriso doce. "Ótimo. Eu acho que eu gostaria da melhor

de qualquer maneira do que a outra escola foi, provavelmente, cheia de esnobes."

Ela deu a Raven um olhar ansioso.

"Você acha que o pai vai ficar bravo com você?"

Raven encolheu os ombros. "Se ele vai, então ele deveria ter levado você à

escola por si mesmo."

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Kaemon desconectou de seu chamado e olhou para o pai, atordoado.

"O que?", perguntou o rei.

"Era o Diretor Franklin. Ele disse que a pessoa que enviou a registrar Trisha

se recusou a assiná-la em uma escola que não tinha programa de artes".

"Isso é o que você tem para enviar um bailarino para inscrever a sua filha

para a escola." Rei Avin disse com uma risada. "Você deveria ter levado a si

mesmo."

"Eu estava esperando que eles vinculassem."

"Você não quer se relacionar com sua filha única?"

Kaemon assentiu. "Mas se eu conseguir Raven vinculando com ela, então eu

recebo ela e meu companheiro. Raven não é o tipo que saí quando ele acha que a

criança pode ser negligenciada."

O rei franziu a testa. "Jogar com o seu companheiro pode sair pela culatra,

filho. Eu tomaria cuidado se fosse você."

"Talvez, mas é tudo que eu tenho agora. Se Trisha e Raven vincularem eu

recebo o pacote inteiro."

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"E se eles não?"

Kaemon encolheu os ombros. "Desde que ele se recusou a largá-la fora em

uma escola eu estou disposto a apostar que eu tenho o suficiente para trabalhar.

Embora eu esteja curioso sobre onde ele vai levá-la.”

O rei sorriu. "Eu também. Eu nunca gostei daquela escola quando eu fui lá.

Eu só te mandei lá porque meu pai estava me perseguindo pela tradição."

"Huh". Kaemon disse, dando a seu pai um olhar longo, considerando. "Eu

só ia mandá-la lá pela mesma razão."

"Eu acho que é uma coisa boa o seu companheiro ter decidido agitar um

pouco as coisas."

Kaemon sorriu. "Eu tenho um sentimento que não é a única coisa que meu

companheiro vai sacudir por aqui."

Raven levou Trisha os degraus da Escola de Artes, ignorando a enorme

quantidade de repórteres que os seguia. Ele mal estava no topo das escadas, quando

Jani Valle correu através das portas e em seus braços.

"Oi. bonito." Ela disse, dando-lhe um grande abraço.

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"Oi, bonita." Raven disse, devolvendo o abraço antes de colocá-la em seus

pés.

"Estou tão feliz que você ligou." Ela virou-se para Trisha, que estava

olhando para ela.

"Então você é a amiga de Raven, Trisha." Jani disse com um sorriso

estendendo a mão.

Trisha deu-lhe um breve aperto de mão da história. "Meu pai, o príncipe

Kaemon, é companheiro de Raven." Ela disse com um sorriso a menos amigável.

Raven escondeu o sorriso em sua promoção de namorado para acasalado. Se

ele andasse com esta menina muito mais tempo logo ela os teria casados. Em vez

de comentar ele deu uma tapinha nas costas. "Vamos para dentro e ter a audição,

vamos."

"Você tem um companheiro?" Jani sussurrou enquanto o trio entrou.

"Eu tenho um amante." Raven sussurrou de volta não querendo que Trisha

ouvisse. "Eles são uma espécie de possessivo neste planeta."

Jani riu. "Só os bons." Ela passou um braço em volta da cintura e apertou.

"Estou tão feliz por você estar aqui. Você nos enviou muito dinheiro ao longo dos

anos, mas nunca teve tempo para vir visitar."

Raven sentiu uma pontada de culpa. "Você sabe que eu viria, Jani, se eu

pudesse encaixar na minha agenda um tempo."

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"Eu sei, mas agora você está aqui e trouxe uma protegida. Eu não te posso

dizer como estou emocionada. Puxei o comitê apenas para este teste. Não

costumamos deixar as pessoas no meio do ciclo e você sabe, mas para você

estávamos dispostos a fazer uma exceção."

"Obrigado, Jani." Raven esperava Trisha fosse tão boa como ela alegou. Ele

sabia que eles, provavelmente, deixá-la-iam entrar de qualquer maneira só por causa

das contribuições de Raven para a escola, mas ele queria que ela entrasse em seus

próprios méritos. Caso contrário, ela poderia muito bem voltar para outra escola e

usar o título de seu pai para obter polegadas.

Eles entraram no grande auditório e Trisha foi levada para o palco, enquanto

Raven estava sentado ao lado de duas mulheres e três homens que estavam todos

vestidos com ternos, mas tinham os corpos de bailarinos. Raven sentiu um pouco

mal vestido, especialmente quando todos os cinco deles pareciam que estavam

tentando tira-lo com os olhos.

Raven se sentou na cadeira no final e assistiu a audição de Trisha.

Jani pediu a Trisha para fazer as formas básicas e alguns saltos e, em seguida,

pediu-lhe para fazer qualquer rotina que ela era familiar. Pisando fora do palco, Jani

sentou ao lado de Raven e juntos eles assistiram Trisha virar de uma pré-

adolescente desengonçada a uma dançarina graciosa. Suas piruetas foram

impressionantes e seus saltos foram surpreendentemente altos para sua altura.

"Ela é boa."

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"Boa o suficiente?" Raven perguntou. Apesar de ter apoiado a educação

artística não tinha ideia do que era bom em que nível.

"Você disse que ela pode desenhar também."

Raven assentiu. "Eu não vi nenhum de seus trabalhos, mas ela disse que já

ganhou alguns prêmios."

"Você sabe que eu a deixaria entrar só por você." Jani disse acariciando seu

braço. "Mas eu estou aliviada que não seja preciso. Ela vai se encaixar muito bem."

Depois de colocar um beijo em sua bochecha, ela foi buscar sua nova aluna.

Uma hora depois, Trisha e Raven deixaram a escola com bom humor e uma

lista de suprimentos.

"Isto vai ser tão emocionante." Trisha disse, saltando os degraus.

Raven deu uma varredura rápida e ficou satisfeito ao ver que os repórteres

tinham perdido o interesse ou tinham sido movidos por agentes de segurança.

"Você acha que vai gostar de lá?"

"Não, eu acho que eu vou adorar. Vamos voltar para casa e contar tudo

sobre isto para meu pai." Raven não conseguia segurar o riso.

"Sim, vamos dizer ao papai."

Raven estava nervoso quando eles fizeram o seu caminho de volta para o

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castelo. Ele não queria perturbar Kaemon, mas não havia nenhuma maneira que ele

ia enviar Trisha para a Escola Real e reprimir a sua criatividade. Ele tinha visto o

dano que outras escolas tinham feito para dançarinos e artistas ao longo dos anos.

Foi uma das razões que ele passou tanto dinheiro para apoiá-los.

"Deixaram-me na escola por causa de você?" Trisha perguntou em voz

baixa. Raven empurrou para baixo suas inseguranças para lidar com a menina.

"Não." Ele tranquilizou-a. "Eles teriam se eu insistisse, mas eles me disseram

que você era muito talentosa e estão felizes em ter você lá."

Sua honestidade foi recompensada por um sorriso brilhante, que era tão

semelhante à de seu pai que fez seu coração doer.

Raven entrou em pânico.

Ele já estava muito perto do príncipe. A ideia de deixar Kaemon e sua filha

era como um punhal no coração. Ele não sabia se poderia sobreviver à semana, não

importa que tipo de promessas fizesse.

"Você não vai fugir, não é?" Maldição, a menina era perspicaz.

"Eu pareço em pânico?"

Trisha riu. "Mais ou menos."

"Eu prometi ao seu pai que eu ia ficar e ajudá-lo a resolver tudo."

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"Você acha que ele gosta de mim?"

"Sim, Trisha. Acho que seu pai gosta de você. Por que não teria? Você é uma

linda menina doce e talentosa. O que há para não gostar? Ele levará um tempo para

se acostumar a ter uma filha, seja paciente com ele. Eu não acho que ele sabe bem

o que fazer com você."

Trisha assentiu com a cabeça. "Eu vou, se você quiser." Ela brilhou para

Raven o seu sorriso de partir o coração. "Eu não acho que meu pai sabe o que

fazer com você também."

Raven não estava pronto quando o motorista parou e abriu a porta. Não era

o castelo um pouco mais distante?

Ele deslizou para fora e acenou para o motorista que estava olhando para ele

com um brilho suspeito nos olhos.

Trisha ajudou a sair do carro, ambos se aproximaram do castelo com os pés

arrastando. Raven virou-se e chamou a atenção de Trisha. Os dois riram.

"Nós temos que enfrentá-lo em algum momento." Raven disse.

"Sim".

A porta da frente se abriu quando se aproximaram.

"Boa tarde. Senhor Raven, Princesa Trisha. "O mordomo disse. "Se você

está procurando para o rei ou o príncipe, ambos estão na sala de jantar fazendo a

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refeição da tarde. Eu posso pedir um pouco de comida, se estiver interessado."

Raven trocaram olhares com Trisha.

"Eu estou com fome." Raven disse.

"Sim, eu também." Trisha concordou.

"Se você pode me seguir".

Raven estava feliz por ele não ter que encontrar o seu caminho por conta

própria. Não era algo que ele anunciou, mas seu senso de direção sugou.

Eles descobriram a realeza sentada para uma travessa multa de fatias de

carne e queijos. Raven foi surpreendido ao ver uma enorme variedade de frutas e

vegetais que também foram colocados para fora no meio da tabela.

Kaemon lhe deu um sorriso íntimo, quando ele entrou, o homem,

obviamente, não tinha ouvido falar de suas travessuras ainda.

"Como foi o seu encontro?" Ele perguntou o príncipe.

"Tudo bem, tudo bem."

O príncipe não encontrou seus olhos, fazendo Raven suspeitar que o

encontro não pudesse ter sido tão importante quanto Kaemon tinha implícito.

"Mmm hmm." Ele deixou seu cinismo brilhar.

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O rosto de Kaemon ficou um pouco vermelho. "Eu tive a preparar alguns

pratos eu pensei apelar para os seus gostos."

Raven o deixou fora do gancho. O príncipe corando era adorável, mas sua

consideração quanto o comer de Raven, especialmente porque ele não sabia se

Raven estaria de volta para o almoço, era doce.

Ele fez sinal para Trisha de ter um assento ao lado de seu pai e ele levou um

ao lado do rei. Não foi até que ele foi liquidado em que percebeu que estava

sentado em frente ao príncipe que estava olhando para ele com olhos quentes.

"Então, Trisha, como você foi à Escola Real?" O rei perguntou. Trisha

pegou alguns alimentos com grande concentração.

Raven veio em seu socorro. "Ela não está indo para esta escola."

"Por que não?" O rei perguntou, largando o garfo e perfurando Raven com

um olhar aguçado.

Raven pegou alguns legumes amarelos estranhos quando ele se concentrou

sobre o que dizer. Ele se estabeleceu com a verdade.

"O diretor me deu arrepios e eles não têm um programa de artes. Trisha me

disse que estava interessada em continuar seus estudos."

"Ela poderia ter tido estudos privados e ainda ido para a escola. Eu posso

substituir o diretor se ele te incomoda tanto."

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Raven pegou uma fruta roxa que considerava no garfo.

"Não seria uma má ideia substituir o diretor, mas é a filosofia básica da

escola que me incomoda. Eles não respeitam as artes e, como tal, eles estão

construindo pensadores unidimensionais para os seus futuros líderes. Se Trisha vai

tomar seu lugar na família real ela estará melhor servida para ser uma pessoa bem-

arredondado e capaz de se relacionar com o seu povo. Como é que ela vai se

relacionar, se ela não entender sua cultura através da dança e da música? Ela não

tem que se tornar uma dançarina profissional, mas aprender a dança não vai fazer

mal mais do que ensiná-la a ser graciosa. Registrei-a em uma escola de artes que eu

sei que também tem um surpreendente programa escolar. Se você quiser registrar

ela em uma escola diferente, então cabe a você, Kaemon. Na verdade, você pode

querer levá-la para um tutor para a formação política. Eu não acho que eles vão

cobrir completamente isso em uma escola de arte." Raven disse.

Kaemon deu-lhe um sorriso doce, que imediatamente fez Raven suspeito.

Um homem lustre que não fez bem doce.

"Eu vou mantê-la onde quer que você ache melhor, meu Raven. Eu sei que

você tem seus melhores interesses no coração.”

Raven lançou um olhar para o rei que fez uma tosse estranha.

"Está tudo bem, sua alteza?"

O rei sorriu para ele. Raven decidiu que Rei Avin não se fez de inocente

melhor do que seu filho.

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"Eu estou mais do que apenas bem, Raven. Muito bem."

Raven decidiu que os homens neste planeta eram simplesmente estranhos.

Pena que eles eram tão lindos.

"Terminou?" A voz Kaemon rolou sobre ele como um toque físico.

Ele acenou com a cabeça. Era muito difícil para comer, enquanto o príncipe

ia o despido com os olhos. "Pai, eu preciso mostrar a Raven em torno hoje. Poderia

ter certeza que Trisha tenha tudo o que precisa para a escola amanhã?"

"É claro." O rei examinou a lista. "Trisha, gostaria de um servo para obter

isso por você ou você gostaria de ir comigo e buscá-las?"

"Eu gostaria de ir com você." Trisha disse em uma voz suave, não olhando

para cima de seu alimento. O rei sorriu. "Excelente. Nós podemos ficar a conhecer

melhor uns aos outros."

Kaemon levantou-se deslizando sua cadeira no chão, na sua pressa. "Raven

venha comigo." Antes que Raven pudesse dizer qualquer coisa, um punho de ferro

fechou em seu pulso quando o príncipe tirou-o de sua cadeira. "Vamos querido.

Deixe-me lhe mostrar." Raven acenou para os outros quando ele foi arrastado para

fora da sala.

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As mãos de Kaemon foram feitas para acariciar este homem. Assistindo o

contorcer de Raven sob seu toque fez tudo suportável. Todo político irritante, cada

lorde superior assustador tentando assumir o reino, cada aborrecimento

desapareceu sob a sensação da pele sedosa sob seus dedos.

Assistindo o belo rosto de Raven jogar-se para trás na paixão fez sua vida

valer a pena. Ele faria qualquer coisa para convencer seu companheiro a ficar ao

seu lado. Kaemon lambeu uma linha de calor acima do pescoço do Raven deixando

um pouco de seu fogo inato aquecer a pele sob seus lábios.

"Faça isso de novo." Raven disse com uma voz sussurrante, como se ele não

pudesse coletar fôlego suficiente para falar em potência máxima.

Kaemon se inclinou para frente e respirou o ar quente, com cuidado para

não deixá-lo fora em uma chama. Era uma rara capacidade de respirar chama em

forma humana, uma habilidade transmitida através de sua família. Ele deveria

verificar e ver se Trisha poderia fazer isso. Mesmo que ela não pudesse mudar, ela

ainda teria um espírito de dragão. Seria um teste interessante para ver o quanto de

dragão ela tinha.

No entanto, agora ele tinha que ter cuidado com o seu amante. Ele não

queria queimar a pele luxuriosa de Raven. Companheiro vinculado ou não, Raven

era para ele. O homem com quem ele passaria o resto de sua vida desejando ou

não.

Raven estalou a atenção de Kaemon para de volta a sua tarefa, envolvendo

as pernas do dançarino fortemente em torno dele, puxando-o para perto.

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"Eu preciso de você". Olhos de Raven eram selvagens, suas pupilas foram

aumentadas e no anel azul eram restantes três tons mais escuros que o normal.

"Eu sou seu." Kaemon prometeu sobre o nó na garganta. Ele tomou a boca

de Raven em um beijo selvagem, com a intenção de marcar o seu gosto em seu

amante, de modo que nenhum outro homem jamais seria suficiente.

Não apaixonado o suficiente.

Não forte o suficiente.

Não ele.

Raven, seu amante espirituoso, se rendeu. Kaemon afundou no corpo,

dando ao dançarino. Agora era o momento de fazer o homem verdadeiramente

seu. Dando-se parcialmente sobre o seu dragão, Kaemon deixar seus dentes

alongados e depois lamber a parte carnuda do ombro de Raven para anestesiar, ele

afundou em presas de seu dragão, e bombeou a seu companheiro com o líquido

que iria amarrá-los para a eternidade e alongar a vida de Raven para combinar com

a sua própria. Nesse momento em que foram verdadeiramente acasalados e nem o

tempo, o espaço, ou a morte poderia separá-los.

Poder surgiu através do corpo de Kaemon quando ele bombeou tanto a sua

semente e seu fluido de acasalamento em seu amante disposto. Uma vez que ele

estava certo de que estava fora de ambos os fluidos, Kaemon removeu suas presas

e lambeu sobre o local.

Gemidos e sussurros encheram o ar. O momento era muito poderoso, muito

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sagrado, para ruídos altos. Quando ele veio, Kaemon escondeu seu rosto no ombro

de seu pequeno dançarino, então Raven não veria suas lágrimas. Com os dedos, ele

sentiu o calor da pele de Raven e sabia que seu amante agora carregava uma

tatuagem em suas costas que coincidia com o que ele se parecia em forma de

dragão. Ele esperava que Raven não fosse contra tatuagens.

Com um gemido ele se retirou de seu amante. O corpo de Kaemon queria

ficar dentro do homem, acolhedor abaixo dele, mas ele não queria que Raven

sofresse qualquer tipo de desconforto. Chegando a mesa de cabeceira, ele removeu

uma toalha e enxugou-os tanto para baixo antes de jogá-lo no chão.

"Caprichoso." Raven brincou com a voz ofegante.

"É por isso que temos servos". Kaemon disse. "Mantém pessoas

empregadas."

Rindo, Raven cutucou Kaemon nas costelas. "Você é tão doce de pensar de

seu povo assim."

"Sim, sou eu, sempre pensando em outros."

"Você me mordeu?"

"Sim. Doeu?"

Raven balançou a cabeça. "Foi meio que sexy."

"Bom".

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Incapaz de suportar a polegada da cama entre eles, Kaemon envolveu em

seus braços Raven e puxou-o em seus braços, deixando o resto do corpo magro do

bailarin0 em cima do seu.

"Eu sempre quis ter um colchão real." Raven disse esfregando a cabeça

contra o peito de Kaemon como um gato amigável.

Kaemon sorriu acariciando o cabelo sedoso Raven. "Você pode ter um

contanto que você queira." Erguendo a cabeça de Raven olhou nos olhos do

Kaemon. "Você sabe que eu não posso ficar não é?"

"Você pode ficar se você quer." Kaemon mostrou tudo em seus olhos. Ele

sabia que tinha transportado o grande amor que sentia quando Raven prendeu a

respiração.

"Eu tenho obrigações." Raven disse, mas sua voz não era tão determinada

quanto antes. Kaemon podia sentir a vitória ao seu alcance.

Raven se sentou para jantar com o rei, Kaemon, e Trisha, sorrindo ao ouvir

conversas da menina. A refeição colocada diante deles teria alimentado por um

grupo de dança inteiro, muito menos a quatro deles.

Ele abriu um sorriso para Kaemon quando sentiu carícias do pé do príncipe

ao longo de sua própria. Uma pequena melodia chamou sua atenção para seu

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comunicador.

Olhando para o Raven em exibição que se levantou.

"Desculpe-me." Ele disse que, antes de sair do quarto rapidamente. Uma vez

que estava no corredor, atendeu a chamada.

"Olá".

"Raven, doçura, como você está?" A voz suave de Evan derramado em toda

a linha, como tentação rica.

"Eu estou bem." Raven disse. Ele não podia evitar o sorriso que atravessou

seu rosto. Ele e Evan poderiam ser notícia velha no departamento de romance, mas

seu ex-amante ainda era uma de suas pessoas favoritas.

"Eu estou tão contente de ouvir isso. Ouça, eu tenho uma boa notícia.

Lembre-se da dança especial que fizemos para os órfãos Hyltarian?"

Raven procurou em sua mente. Depois de tantos anos de planeta pulando

alguns de seus shows estavam começando a borrar junto em sua memória. Este fez

lembrar porque foi à última vez que viu Evan.

"Seis ciclos da lua atrás?"

"Sim, estamos fazendo para um prêmio pelo conselho galáctico de artes."

"Não!"

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"Sim!"

Raven estava animado. Como muitos prêmios como ele ganhou no passado,

o prêmio do conselho galáctico de artes foi um dos poucos que ele nunca ganhou.

Foi normalmente guardado para benfeitores humanitários.

"Como é que nós passamos?" Ele perguntou a seu ex-amante.

"Alguém submeteu nossos nomes." Evan disse com uma risada.

"E que esse alguém seja a pessoa com quem eu executei a dança especial

com?"

"Talvez."

Raven riu junto com Evan. Embora Evan fosse um dançarino talentoso, ele

não foi reconhecido como Raven, o que foi um dos pontos de discórdia em seu

relacionamento. Evan necessitava ser a estrela de qualquer relacionamento e Raven

se recusou a ser menos para fazer seu amante se sentir melhor.

"Bem, isso é ótimo. Deixe-me saber o que eles decidem."

"Não." Mesmo deixou escapar. "Nós temos que dançar na cerimônia de

premiação. É realmente um grande negócio e a melhor parte é que ela vai acontecer

no planeta dragão onde você está em turnê por diante.”

Raven estava começando a ter um mau pressentimento. "Como é que você

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sabe o que eu estou no planeta?"

"Baby, só porque não estamos juntos mais, não significa que eu não saiba

onde você está executando."

"Como é que Myles se sente sobre isso?" Raven perguntou, referindo-se ao

amante de Evan, um loiro pálido que adorava o chão onde seu ex dançava.

"Myles entende. Além do mais você está em cada noticiário de dança na

galáxia. Eu tenho que ficar atualizado com informações de dança e você é o meu

amigo."

Raven não podia discutir com isso, mas ele ainda sentia uma pontada de

preocupação para o frágil Myles. "Assim, seja gentil com ele, Evan. O pobre rapaz

realmente te ama."

Risada rica de Evan deparou com o telefone. "Eu sei Raven, Eu vou cuidar

do meu homem. É verdade que você enganchou-se um príncipe?"

"Estou namorando o príncipe Kaemon, sim." Raven disse com cautela,

sabendo tudo o que ele disse Evan estaria no galacticnet no dia seguinte. Evan não

poderia ajudá-lo, ele era um fofoqueiro horrível, mas como a maioria do universo já

tinha ouvido a notícia, Raven não se importava de confirmação com seu velho

amigo.

"Bom para você."

Raven pensou que a alegria de Evan foi um pouco forçada, mas ele não ia

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pisar em uma mina terrestre que emocional. "Agora eu posso dizer aos promotores

que você vai fazer a dança comigo?"

Raven suspirou. "Quando é que é?"

"Em duas semanas."

"Duas semanas?" Raven sentiu um fio de inquietação. Esses shows não se

planejam durante a noite. "Há quanto tempo você sabe sobre isso?"

Houve um longo silêncio. "Dois ciclos da lua".

"E você está me contando agora?"

"Ouça Raven, eu tinha que mudar o show para acomodá-lo. Eu não quero

estragar tudo o que você tem em curso com o príncipe, mas eu senti sua falta."

Raven sentiu uma pontada em seu coração. Evan tinha sido o primeiro

bailarino que ele conheceu quando se deparou com a cena de dança e anos mais

tarde foi o primeiro amante de Raven. Evan foi impresso em seu coração, mas ele

não estava indo para lá romanticamente novamente.

"Apenas amigos".

"O quê?"

"Eu vou dançar com você, mas nós somos apenas amigos. Eu não faria isso

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com Myles."

"É claro." Alívio de Evan era claro em toda a linha. "Eu adoro Myles e não

quero magoá-lo."

"Tudo bem. Envie-me a informação e eu vou estar lá."

"Brilhante. Amo você, Raven." Evan disse antes a linha ficou de repente

morto.

"Quem era?" Uma voz baixa perguntou rosnando atrás dele.

Raven virou para ver seu amante elevando-se sobre ele, os olhos brilhando.

"Um velho amigo. Eu acho que eu vou estar aqui mais algumas semanas. Eu

tenho que fazer uma performance em uma premiação."

Olhando nos olhos do Kaemon, as costas de Raven, de repente coçavam.

Chegar de volta, ele tentou arranhar, mas não conseguiu chegar ao local contração.

Kaemon avançou até ele se elevava sobre Raven. Sua mão deslizou por trás

dele e riscado, rígido. Parecia bem-aventurança.

"E este velho amigo vai estar lá com você. Este velho amigo que diz que te

ama, antes que ele desliga o telefone."

"Eu tenho certeza de que era apenas uma declaração automática. Algo que

ele diz a todos quando ele desliga."

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Ele quase se convenceu de que era verdade.

O príncipe continuou a rosnar para ele, sua boca exuberante pressionado em

uma linha fina. "Será que este velho amigo estará em sua performance?"

Raven assentiu. "Nós estamos fazendo isso juntos. Arranhe um pouco para a

direita. " Kaemon moveu suas mãos para acomodar pedido de Raven.

"Eu não posso dizer que não estou feliz que você vai ficar mais algumas

semanas, mas eu não quero que você fique a sós com ele."

"O quê?!" Raven ficou surpreso ao ver que Kaemon parecia completamente

sério.

"Não confio neste homem que diz que te ama e encontra uma razão para

você dançar com ele." Kaemon disse correndo as mãos para cima e para baixo em

Raven que está de volta completamente descarrilar o seu processo de pensamento.

Raven estava indo para argumentar, logo que recolheu seus pensamentos. O

toque de Kaemon fez sua mente ficar tonta.

"Então você vai levar um acompanhante, onde quer que você vá." Kaemon

ordenou. Raven riu.

"Eu não sou uma virgem protegida. Eu posso cuidar de mim mesmo."

"Não. Você não pode. É o meu trabalho cuidar de você. Eu vou ter um dos

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guardas acompanhá-lo sobre. Isto vai lhe poupar de ter que afastar avanços

indesejados." O tom de Kaemon deixou dúvidas na mente de Raven de quais

avanços melhor a ser indesejado.

Às vezes era melhor ceder graciosamente e lutar outro dia.

"Como quiser amante." Raven disse indo até ponta dos pés, ele deu um beijo

na bochecha de Kaemon. "Eu não quero que você se preocupe."

O príncipe envolveu Raven em seus braços até que ele olhou para seu

amante desconfiado. "Por que eu me preocupo mais quando você é agradável?"

"Porque você é um homem inteligente e esperto." Raven disse, antes de

trazer a cabeça de Kaemon para um beijo apaixonado.

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Raven estava aliviado ao descobrir que eles estavam se apresentando no

mesmo teatro que ele dançou em algumas noites atrás. Seria mais fácil se ele não

tivesse que se acostumar com o palco, assim como aprender um novo número.

Evan correu os passos para encontrá-lo.

"Raven." Ele gritou, seu rosto bonito iluminando quando ele assistiu o

dançarino sair do veículo com o motorista.

Com uma risada, ele pegou Raven e girou-o no ar.

Raven foi arrancado dos braços de Evan por um guarda, enquanto outro

bateu Evan para o chão.

"Que diabos?" Evan gritou, olhando para o guarda grande com o pé em seu

peito.

"O príncipe não aprecia os outros tocando seu companheiro."

"Ele era meu amante antes que virasse companheiro do príncipe." Evan

protestou com seus olhos verdes atirando punhais.

"Agora não é mais." O guarda disse, com a mão em sua arma.

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"Não há necessidade para isso." Raven disse, escapando da espera do guarda.

"Evan é um dançarino. Nós somos um grupo notoriamente meloso. Deixe-o."

O guarda avaliou por um momento, mas quando Raven não recuou o outro

homem deu de ombros e se afastou.

Raven ajudou seu ex-amante de pé.

"Desculpe por isso, Evan." Ele disse em voz baixa.

Evan deu-lhe um sorriso fraco. "Está tudo bem. Eu não culpo você." Ele

deu ao guarda um olhar deixando-o saber que ele o culpou.

"O que estamos realizando?"

"Eu pensei que nós faríamos o segundo semestre da dança que fez em

Lewiston X."

Raven procurou em sua memória. "Isso iria funcionar. Estou um pouco

enferrujado sobre ela, mas era um bom número."

"Você deve pensar que você coreografou-a." Evan disse rindo.

Raven encolheu os ombros. "Eu não gosto de tudo o que eu coreografo".

Evan virou um braço ao redor dos ombros de Raven dando-lhe um abraço

uma armada que, mesmo o guarda não poderia encontrar objetivo. "Isso é verdade.

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Eu senti saudades, Raven. Eu não te vi em muito tempo."

"Nós dois somos ocupados."

Raven sorriu quando ele entrou no teatro e todos aplaudiram a sua entrada.

Ele se afastou de Evan e deu um arco exagerado. "Obrigado a todos." Ele disse,

mandando beijos extravagantes e fazendo todos rirem.

A tarde foi devorado com o som dos pés batendo no chão do palco de

madeira mais e mais. Rotinas há muito esquecidas deslizou de volta para a memória

do Raven como o músculo do seu corpo fluía através dos movimentos como se

fosse ontem e não muitos meses desde a última vez realizados esses passos.

Eles terminaram o número manobrando de seus corpos dentro e fora de

cada um dos outros espaços em um complicado movimento que trouxe os

ajudantes e espectadores a seus pés. Raven capotou volta de Evan e aterrissou

solidamente sobre as bolas dos seus pés.

"Acho que fizemos muito bem." Disse Evan.

Eles se curvaram ao seu público improvisado vestindo sorrisos largos.

"Temos mais dois ensaios regulares." Evan disse quando eles voltaram para

o vestiário para mudar.

Quando Raven tirou a camisa, ele viu Evan olhando para suas costas no

espelho. "Você já me viu nu antes." Ele lembrou Evan.

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"Sim, mas isso foi antes de você ter a tatuagem." Evan se aproximou e tocou

para trás Raven. "É incrivelmente realista. Quem fez isso? Eu poderia querer obter

uma também."

"O que você está falando?" Raven perguntou irritado. Ele estava cansado

depois do baile e tudo que ele queria era um bom banho e uma soneca nos braços

de seu amante.

"Sua tatuagem de dragão." Evan disse.

"Tatuagem de dragão?"

Evan girou em torno de modo Raven costas diante do espelho. Uma

tatuagem de um dragão intrincada cor de bronze coberto costas inteira.

"Eu vou matá-lo." Raven disse com convicção completa.

A primeira pessoa que Raven viu quando ele invadiu o castelo foi a Sra.

Starny. "Você já viu o príncipe Kaemon?" Raven pediu.

"Não, senhor, eu não tenho." Ela disse com uma careta quando ela pegou

expressão Raven. "Há algo de errado?"

"Ele me acasalou." Raven disse. Droga sua voz era estridente.

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"Eu imploro seu perdão".

Raven virou e levantou a parte de trás da sua camisa. "Veja".

"Ele acasalou você." Starny disse com uma voz triste. "Me desculpe, eu

tenho que fazer isso."

Antes Raven poderia perguntar o que ela estava falando, tudo ficou escuro.

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Kaemon verificou o tempo novamente.

"Eu não acho que ficou muito mais tarde nos últimos segundos." O rei disse

rindo. "Ele vai estar em casa em breve."

"Ele está treinando com uma antiga paixão. E se ele for para fora para

bebidas ou algo depois?" O pensamento de Raven foi ficando íntimo com seu ex-

amante enviou agitação ácida no estômago de Kaemon.

"Primeiro de tudo o menino é louco por você, e em segundo lugar você

enviou com um grupo de guardas. Olha lá está Sallen agora." Ele disse, apontando

para um dos guardas que Kaemon tinha enviado junto com Raven.

"Sallen, onde está o meu companheiro?" Kaemon perguntou. Ele olhou para

o guarda, certo de que a culpa foi do outro homem que não era seu amante ao lado

Kaemon onde ele pertencia.

O guarda franziu a testa. "Eu pensei que ele estaria aqui. Ele descobriu a

tatuagem em suas costas e ele estava muito chateado com isso." O guarda deu um

sorriso tímido. "Eu tenho uma aposta vai que ele vai perfurar antes dele gritar. Ele

tem um pouco de temperamento, aquele lá."

Estômago de Kaemon entrou em queda livre. "Mande a guarda e procure o

imóvel. Alguma coisa aconteceu com Raven."

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"O que faz você pensar isso?" O rei perguntou, saltando para os seus pés.

"Se Raven estava chegando para gritar comigo, ele teria vindo direto para cá.

Há quanto tempo você chegou aqui?" Ele perguntou a Sallen que estava ligando

para reforços em seu comunicador.

"Dez minutos atrás."

"Inferno do dragão, ele poderia estar em qualquer lugar." Kaemon

amaldiçoado.

Os guardas se espalharam. Kaemon esperou impacientemente, passando por

cima de sua cabeça, onde sua amante poderia ter ido. Parecia que sempre antes de

Sallen retornado.

"A última vez que ele foi visto estava na companhia da Sra. Starny. Eles

estão desaparecidos."

"Pai, o que você sabe sobre Starny?"

"Aparentemente, não tanto quanto deveria." O rei disse, puxando seu

comunicador.

Várias chamadas posteriores e a verdade sobre a mulher foi revelada. Ela

fazia parte de uma organização anti-dragões e havia sido demitida de vários

empregos por difundir os valores negativos entre as crianças. Na verdade, as

pessoas administrativas do rei apenas demitiram-na devido a seus ensinamentos

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depois de um dos filhos chegou em casa alegando que ela lhe disse que dragões

eram maus e seriam condenados na vida após a morte.

"Por que não sabemos sobre isso?" Kaemon disse. "Ela trabalhou por nós

há anos?"

Rei Avin correu os dedos pelos cabelos. "Eu estou tão triste, filho. Ela foi-

me recomendado pelo diretor da Escola Real".

Kaemon deu um suspiro. "Pelo que Raven o disse provavelmente tinha

muito para chantagear com seu companheiro, ele acha que o homem é um

pedófilo."

O rei rosnou. "Nós vamos olhar para ele. Se acharmos que ele é culpado de

molestar crianças nós vamos enforcá-lo no pátio e convidar a imprensa."

"Ótimo. Mas precisamos encontrar o meu companheiro."

"Você injetou-o com o soro acasalamento?" Rei Avin perguntou, agarrando

o braço do Kaemon.

"Sim".

"Então você pode encontrá-lo com o seu dragão".

Kaemon sorriu. "Isso vai dar a essa puta um motivo real para se preocupar

com dragões."

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Raven acordou congelado. Levou um monte de piscar antes que ele

percebesse que não eram seus olhos que não estavam trabalhando, era o fato de

que ele estava em um porão escuro. O chão era tão frio que ele sentiu o

congelamento através de suas calças finas.

Tremendo, olhou em volta para descobrir onde ele estava. "Você está na

adega." Uma voz disse na escuridão.

Um chiar e depois uma faísca entrou no ar antes da luz nivelar e Raven

pudesse ver a Sra. Starny à luz de uma vela.

"Eu tinha que te salvar." Ela disse em uma voz calma. "É para seus melhores

interesses você ficar longe da besta".

"Que besta?" Raven pediu, mas ele tinha um sentimento bom que ele já

sabia.

"Aquele monstro que matou por conta própria." Ela disse. O ódio era tão

espesso em sua voz, Raven estava surpreso que ele não poderia vê-lo no ar.

"Kaemon?"

"É. Você é muito precioso, e muito bom para pertencer a um animal. Vou

ajudá-lo a fugir. Podemos encontrar um novo planeta para nos escondermos

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juntos."

Ela lhe deu um olhar que provavelmente pensou que era sedutor, mas fez

Raven enjoado. Picos de dor passaram por sua cabeça. Um toque para o seu couro

cabeludo voltou pegajoso.

"Desculpe eu tive que bater em você. Felizmente estávamos perto de uma

entrada escondida ao porão ou eu não teria sido capaz de arrastá-lo para longe, mas

agora que você está acordado podemos planejar nossa fuga."

"Como você planeja fazer isso? Kaemon vai ter os portos do espaço

vigiados." A mulher era de ser certificada.

Starny mordeu o lábio. "Eu não sei, eu pensei que você viesse com um

plano. Você é tão bonito e inteligente. Não como aquele príncipe estúpido. Eu não

podia acreditar que o veneno não o matou. Primeiro sua filha escapou da morte

porque os bastardos eram muito enjoados para matar uma menina, e então o

veneno que eu alinhei a panela com não funcionou." Ela deu um sorriso de

desculpas a Raven. "Desculpe se te fez mal. Eu não achei que você beberia uma vez

que todos sabem que não toma café da manhã."

"Por que você estava tentando matar Trisha?"

"Ela é uma abominação." Starny disse, como se isso explicasse tudo. "Sua

avó enviou uma carta. Eu encontrei-a antes do rei recebeu o e-mail. Ela estava indo

para que o rei comprar a sua neta. Eu não podia deixar isso acontecer. Ela pode

procriar e trazer mais dessas criaturas para o mundo. Eu pensei que Kaemon era

seguro. Quem pensaria que ele já dormiu com uma mulher? Se ele fez isso uma vez

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que ele poderia fazê-lo novamente. Ele tinha que morrer. Rei Avin é velho demais

para se reproduzir e ele é um bom rei, mesmo que ele seja um deles. Eu decidi

deixá-lo viver, mas matar os outros. É um bom plano." Ela assentiu com a cabeça,

como se Raven devesse concordar com ela.

"Hum, sim, bom plano." Quando seus olhos se adaptaram à luz ele viu que

ela segurava um phaser na mão. Ele reconheceu-o como um dos poucos modelos

que realmente tinham um nível de matar, ao contrário dos outros que foram usados

como um elemento que só assustavam.

Ele esperava que seu amante o encontrasse logo. Ele não sabia o que poderia

fazer para manter o interesse da mulher psicótica por muito mais tempo.

Um estrondo teve os dois em saltos para os seus pés.

"Ele está vindo". Starny disse, a mão que segurava a pistola começou a

tremer. Raven esperava que ela não o matasse.

O chão tremeu sob seus pés. Algo grande e pesado estava descendo as

escadas.

Starny começou a gritar quando a porta bateu fora de suas dobradiças e

atravessou a sala. Uma cabeça de réptil enorme empurrou através da porta. O

cheiro de enxofre encheu a sala.

Raven começou a tremer. O dragão lançou chamas diretamente por Raven.

Ele podia sentir o calor tão perto que ele estava surpreso que não chamuscou o seu

cabelo.

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Virando a cabeça para que não tivesse que ver a mulher gritando, Raven

fechou os olhos e esperou que a criatura não o visse.

Eventualmente, a mulher parou de gritar e ele sentiu o calor diminuir.

Lágrimas escorriam pelo seu rosto, mas ele ainda não olhou.

Foi um sonho horrível que ele esperava que pudesse acordasse em breve.

"Meu pobre companheiro." A voz Kaemon tinha os olhos de Raven

saltando abertos. Seu amante estava diante dele, nu.

"Por que você está nu?"

"Porque quando eu mudo minhas roupas ficam destruídas."

"Foi você?" Raven sabia, no fundo, que o monstro era seu amante, mas era

uma coisa para saber com o homem que teve relações sexuais que poderia se

transformar em um dragão e uma coisa completamente diferente de realmente vê-

lo. "Eu estava com medo."

Kaemon puxou um Raven resistente em seus braços. "Não há nada a temer

de mim, não importa a forma em que eu esteja dentro"

Raven tirou dos braços de Kaemon e lhe deu um soco no rosto. "Isso é por

acasalar comigo sem meu conhecimento."

"Ai". Kaemon disse agarrando seu nariz. "Isso doeu e agora eu devo a Sallen

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50 créditos. Eu disse a ele que era um homem gentil, que nunca bateria em seu

amante."

"Serve-o bem." Raven disse, não sentindo uma pontada de remorso.

Kaemon deu-lhe um olhar contrito. "Você vai ficar e ser meu companheiro?

Por favor?"

Raven olhou para o monte de cinzas que foi a Sra. Starny. "Por que eu não

queimei quando você lançou chamas sobre ela? Eu podia sentir o calor, mas não

queimei."

"Porque, meu amor. Você é meu companheiro. Você sempre vai ser imune

ao meu fogo".

Raven olhou para as cinzas novamente. "Eu posso viver com isso."

"Ótimo. Vamos buscar-me algumas roupas. Está frio aqui." Rindo, Raven

deixou seu amante levá-lo para cima e de volta para seu quarto.

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A cerimônia de premiação foi divertida e surpreendentemente ele e Evan

recebeu o prestigiado prêmio. Infelizmente, Kaemon teve que sair da cidade em

uma viagem de negócios e perdeu a coisa toda.

Raven, tarde da noite, ainda estava tomando café e mordiscando um

croissant quando seu amante entrou na sala olhando como se uma nuvem de

tempestade estivesse seguindo. Com pouca consideração para a delicadeza do

dispositivo que ele jogou seu leitor de mídia widescreen sobre a mesa.

"Você tem uma explicação para isso?" Ele rugiu.

Raven tomou outro gole. "Bom dia, querido, como foi sua viagem?"

O príncipe inclinou-se e perfurou seu amante com um olhar vicioso. "Estava

indo muito bem até que eu li os relatórios de fofocas da manhã e encontrei uma

foto de meu amante na primeira página."

"Tsk, tsk. Você nunca deveria ler fofocas. Você de todas as pessoas deveria

saber melhor sobre isso.” Os olhos de Kaemon viraram ouro puro.

"Você tem olhos bonitos." Raven suspirou inclinando-se e colocando um

beijo suave na bochecha do príncipe.

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"Não pense que me distrai com sua doçura." Kaemon resmungou, mas

Raven já podia sentir a raiva na sala de catraca para um nível mais moderado.

"Basta olhar para o quadro."

Com uma opção de venda sobre suspiro, Raven pousou o copo e pegou o

leitor. Na frente da página de fofocas entretenimento havia uma foto dele

abraçando Evan e levantando-o do chão. Uma imagem de dois homens em abraços

não era notícia de primeira página, mas o olhar de pura adoração no rosto de Evan

refrigerou Raven para o osso. A manchete dizia. "Evan e Raven juntos de novo?"

"Merda, isso irá quebrar o coração de Myles."

"Quem se importa com Myles? E o meu?"

Raven olhou com surpresa. "Nada aconteceu. Eu estava abraçando-o,

porque ele me disse que ele e seu amante acabaram de adotar um menino."

Kaemon assustou Raven por inclinando-se e cheirar seu pescoço. A tensão

no príncipe evaporou. "Você está dizendo a verdade."

A raiva surgiu por Raven. Nunca havia sentido tão furioso quanto ele fez

naquele momento. Sem pensar, ele ficou de pé, puxou o punho e socou o príncipe

no rosto.

"Ai!" Kaemon disse agarrando seu nariz. "Por que diabos você fez isso?"

"Você não acha que eu sei o que você está fazendo? Você foi ver se você

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podia sentir o cheiro de outro homem em mim. Obrigado pela confiança."

Kaemon chegou para ele, mas Raven se afastou. O príncipe abriu a boca

para falar quando o bolso de Raven começou a tocar.

Piscando um olhar furioso para seu amante, Raven tirou seu comunicador

do bolso. Apertou um botão e trouxe a chamada para a sua tela. Um loiro magro

com inchados olhos vermelhos olhou de volta para ele.

"Myles?"

"Eu-eu s-sempre pensei que você ia pegá-lo no final, mas eu esperava que

você me avisasse primeiro." O loiro soluçou.

"Nada aconteceu. Eu estava abraçando-o, porque ele me disse que vocês

dois apenas adotaram um pequeno. Parabéns, aliás."

"O-obrigado." Myles enxugou os olhos. "Você não tem que mentir." Ele

continuou tristemente. "Eu sempre soube que era a segunda opção."

Kaemon pegou o comunicador. "Olá, Myles, eu sou o príncipe Kaemon.

Confie em mim quando eu digo que Raven não tem sido com qualquer homem,

além de mim pelos últimos dois meses."

Raven pegou o comunicador. "O desgraçado teve a coragem de me cheirar

quando ele voltou há poucos minutos."

Um largo sorriso atravessou o rosto de Myles que dava a Raven uma dica de

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por que seu ex-amante estava com o homem. Myles era bonito quando ele não

estava vermelho e inchado. "Raven, Obrigado. Desculpe-me, por ter ligado. É

difícil ser segunda escolha."

"Você não é a segunda opção, Myles. Evan escolheu passar a vida com você.

Você tem uma casa e um bebê e tudo com ele que eu nunca tive."

Myles assentiu, mas Raven poderia dizer seu argumento não persuadiu o

homem um pouco.

"Estou contente por ter encontrado alguém. Eu gosto mais quando você

está envolvido. Quando você é solteiro eu me preocupo que há a chance de você

ficar cansado de estar sozinho e ter Evan volta." Myles deu um riso amargo. "Eu

não posso exatamente competir com solteiro mais bonito da galáxia e Evan ainda

te ama."

"Confie em mim quando eu digo que mesmo que as coisas não funcionam

com o príncipe, com Evan, nós nunca estaremos de volta juntos. Estamos mais

felizes separados e apesar do que pode parecer na foto, o abraço era tudo que nós

compartilhamos."

Houve uma pausa e Raven poderia dizer que Myles estava pensando em algo

mais. "Eu sei que eu não tenho o direito de pedir, mas você poderia me responder

uma pergunta honestamente?"

Raven encolheu os ombros. "Talvez."

"Será que Evan paquerou você enquanto você estava na festa?"

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Raven mordeu o lábio enquanto tentava chegar com a resposta certa. Myles

deu uma risada abafada. "Isso é o que eu pensava."

"Eu sinto muito." O que mais poderia dizer?

"Não." Myles piscou as lágrimas. "Eu sei que não é culpa sua. Eu sempre

soube. Posso falar com o príncipe?"

Raven entregou seu comunicador mais.

Kaemon saiu com ele e falou em voz baixa que não permitem Raven para

ouvir o que ele estava dizendo. Eles falaram durante vários minutos antes de o

príncipe voltou e entregou seu comunicador.

Myles olhos eram claros e ele deu um sorriso trêmulo Raven. "Obrigado por

tudo, Raven, você foi muito paciente comigo. Eu sei por que Evan sempre foi

apaixonado por você. Você é um cara muito legal."

Depois de dar um sorriso desconfortável para o homem, Raven

desconectado.

"Mel". Kaemon começou.

"Você não me chame de mel." Raven disse. Agora que a conversa com

Myles acabou, ele se lembrou de sua raiva para o príncipe. "Você não confia em

mim."

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Que o pior dor do que qualquer outra coisa. Ele pensou que eles estavam

construindo um relacionamento, mas Kaemon obviamente achava que ele era uma

peça barata de bunda que iria traí-lo na primeira chance que tivesse. Merda, ele

estava se sentindo tão choroso como Myles.

Endireitando a sua volta Raven reuniu sua dignidade sobre ele como uma

mortalha e saiu da sala. Precisava voltar para a realidade. Tanto como Trisha queria

que ele lá, ele não era realmente seu pai. Seu pai era o babaca que só arrancou seu

coração.

Raven marchara através da estação espacial e puxou seu saco para as costas.

Ainda bem que ele viajou leve, ele odiaria ser arrastando um tronco através da

estação. A fila para conseguir ingressos foi longa, mas ele não se importava, ele não

estava no palácio mais e que estava tudo bem. Ele deixou um bilhete para Trisha

dizendo que ele tinha que ir. Ele esperava que ela não estivesse muito chateada.

Raven simplesmente não aguentava mais. Nunca em sua vida tinha traído

alguém, apesar das muitas tentações lançadas seu caminho. Se ele estava em um

relacionamento, ele fiaria lá e nunca sequer olharia para outro homem enquanto ele

estivesse com o atual.

Quando Kaemon duvidou de sua palavra depois de ver o artigo, Raven sabia

que eles tinham acabado. Como poderia Kaemon duvidar dele? Onde ao longo do

caminho ele tinha dado a impressão de que nunca iria trair seu amante?

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"Próximo".

Raven foi até a janela e disse ao funcionário. "Eu preciso de um bilhete para

Dreenvi".

"Identificação".

Raven bateu a pulseira de identificação para o scanner. Ele fez um sinal

sonoro rude.

O balconista olhou com os olhos arregalados. Ele olhou para informações

de Raven em sua tela. "Senhor, por favor, você poderia estar lá. Alguém vai estar

aqui para buscá-lo em um minuto."

"O quê? Por quê? Eu não preciso de ninguém para me vir buscar, eu preciso

entrar naquele navio."

O balconista olhou envergonhado quando ele olhou para Raven. "Sinto

muito, senhor, mas o príncipe colocou um porão no seu passaporte. Você não está

autorizado a deixar o planeta sem permissão real, e como você está listado como

companheiro do príncipe, eu não o vejo deixá-lo sair a qualquer momento em

breve."

Suspirando, Raven deixou a linha e atirou-se na cadeira mais próxima.

"Bastardo".

Ele sabia que algo assim aconteceria. Não havia nenhuma maneira Kaemon

ia deixá-lo ir tão facilmente e quando ele realmente queria ficar longe? Tanto

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quanto doía para descobrir, o príncipe tinha pouca fé nele, doeu mais para ser

separado do homem.

Inclinou a cabeça para trás, Raven piscou as lágrimas.

"Não chore querido. Eu estou aqui para você agora." A mão grande

Kaemon do Raven bateu na perna. "Volte para o palácio comigo e nós podemos

conversar sobre isso. Desculpe-me, eu não confiei em você."

"Eu também sinto muito." Raven disse. Ele estava cansado. Cansado de

lutar. Cansado de sentir saudades de seu amante. "Por que eu sinto tanto sua falta?

Faz apenas uma hora."

A mão grande Kaemon acariciou a cabeça de Raven. "Porque nós estamos

unidos e nossas almas juntas. Não há outro lugar que você deverá ir que você não

vai sentir falta da sensação de mim ao seu lado. Mesmo se você tem no navio que ia

voltar porque você sentiria muitas saudades de mim."

Raven riu. "Você tem certeza que eu ia sentir saudade de você?"

"Eu tenho certeza". Kaemon se inclinou e beijou Raven. "Volte para mim e

eu prometo mesmo se eu te ver nas primeiras páginas de mãos dadas com um cara,

eu acredito na sua versão da história."

Kaemon parecia tão sincero que Raven tinha que acreditar nele.

"V-você realmente me machucou quando você me acusou de fazer batota."

Ele disse, engolindo as lágrimas.

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O príncipe passou um braço ao redor dos ombros de Raven. "Eu vou passar

o resto da minha vida fazendo isso para você."

"E sobre a minha carreira?"

"Eu preferiria se você mantivesse sua dança a este planeta, mas se você já

assinou contratos com os outros, então vamos respeitá-los, mas depois disso, tente

ficar perto de casa."

"Então você acha que tem tudo sob controle, não é?"

Kaemon olhou para sua amante com um olho avaliativo. "Não se preocupe,

meu bem, eu nunca acho que eu tenho você sob controle." Ele disse com um

sorriso. "Você é tudo para mim. Você vai me dar outra chance e ser meu

companheiro para a vida?"

Do bolso ele tirou uma pequena caixa. "Eu salvei esta para dar ao meu

companheiro, mas eu sempre pensei que seria em condições mais românticas." Ele

disse com um olhar ao redor da estação espacial. "Mas eu não quero que haja

qualquer mal-entendido sobre nós. Você é a minha outra metade. Minha mais sexy,

mais gentil, mais doce outra metade, que faz minha vida valer à pena. Volte vivo

para o palácio, e seja meu companheiro." O príncipe abriu a caixa de jóias e Raven

ficou surpreso ao ver um pingente. Ele estava esperando um anel.

Era um pingente de um corvo negro segurando um diamante raro de Sylian

em seu bico. Ele olhou para o príncipe.

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"Minha mãe era vidente. Ela fez isso para mim quando eu tinha cinco anos.

Ela disse que teve uma visão de que eu iria cair no amor com um pássaro em vez

de um dragão." Kaemon riu. "Eu pensei que ela tinha bebido um pouco de vinho

demais na noite anterior, mas, como de costume, estava certa. Então você vai ser

meu companheiro para sempre?"

"Sim." Raven disse, piscando para conter as lágrimas. "Eu vou ser o seu

companheiro para sempre." Ele se inclinou para frente e deixou o príncipe colocar

o colar em volta do pescoço.

A multidão no porto espacial aplaudiu, fazendo os dois homens subitamente

conscientes de quantas pessoas estavam assistindo.

Raven levantou-se e deixou Kaemon levar sua bagagem.

Entrelaçamento seus dedos com o príncipe, Raven sorriu para seu amante.

"Vamos tomar a próxima parte de fora dos olhos do público, ou vai ser o seu pai,

que não aprova as notícias da manhã."

Kaemon riu. "Vamos."

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