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1. Federação brasileira
1.1. Histórico
O Federalismo brasileiro surgiu
juntamente com a República através do
Decreto nº 1, de 15/11/1889,
ratificado pela Constituição de 1891,
que em seu art. 1.º previa:
“A nação Brazileira adopta como
fórma de governo, sob o regimen
representativo, a República Federativa
proclamada a 15 de novembro de 1889,
e constitue-se, por união perpetua e
indissoluvel das suas antigas provincias,
em Estados Unidos do Brazil”.
2. Federação na CF/88 e Princípios
Fundamentais
O art. 1.º, caput, da CF/88 preceitua que
a República Federativa do Brasil é
formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constituindo-se em Estado Democrático de
Direito, e o caput de seu art. 18 completa
ao prever que:
“a organização político-
administrativa da República
Federativa do Brasil compreende a
União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, todos
autônomos, nos termos desta
Constituição”.
(a) forma de governo: republicana;
(b) forma de Estado: Federação;
(c) característica do Estado
brasileiro: Estado Democrático de
Direito;
(d) entes componentes da Federação:
União, Estados, Distrito Federal e
Municípios;
(e) sistema de governo: presidencialista.
3. Fundamentos da República
Federativa do Brasil
O art. 1º da CF estabelece como
fundamentos (inerentes ao Estado,
fazem parte de sua estrutura) da
República Federativa do Brasil:
(a) soberania — fundamento da
República Federativa do Brasil, ou seja, do
conjunto formado pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios;
(b) cidadania;
(c) dignidade da pessoa humana;
(d) valores sociais do trabalho e da
livre-iniciativa;
(e) pluralismo político.
4. Objetivos fundamentais da
República Federativa do Brasil
Os objetivos fundamentais (consistem
em algo exterior que deve ser
perseguido) estão previstos no art. 3.º da
CF/88, a saber:
(a) construir uma sociedade livre, justa e
solidária;
(b) garantir o desenvolvimento nacional;
(c) erradicar a pobreza e a marginalização e
reduzir as desigualdades sociais e regionais;
(d) promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
5. Princípios que regem a República
Federativa do Brasil nas relações
internacionais
Esses princípios vêm entabulados no art.
4º da CF/88, o qual prevê que a República
Federativa do Brasil é regida nas suas
relações internacionais pelos seguintes
princípios:
(a) independência nacional;
(b) prevalência dos direitos humanos;
(c) autodeterminação dos povos;
(d) não intervenção;
(e) igualdade entre os Estados;
(f) defesa da paz;
(g) solução pacífica dos conflitos;
(h) repúdio ao terrorismo e ao racismo;
(i) cooperação entre os povos para o
progresso da humanidade;
(j) concessão de asilo político.
6. Idioma oficial e símbolos da
República Federativa do Brasil
Idioma oficial: língua portuguesa. No
entanto, é assegurada às comunidades
indígenas a utilização de suas línguas
maternas e processos próprios de
aprendizagem (art. 13, caput, c/c o art.
210, § 2º).
Símbolos:
(a) bandeira;
(b) hino;
(c) armas;
(d) selo.
Memorizar: (BAHIAS) – Bandeira +
Armas + Hino + Selo
É assegurado aos Estados, DF e
aos Municípios a utilização de
símbolos próprios (art. 13, §§ 1º e
2º, CF).
7. Vedações constitucionais impostas
à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios.
O art. 19 da CF/88 proíbe aos entes
federados (União, Estados, Distrito Federal
e Municípios):
(a) estabelecer cultos religiosos ou igrejas,
subvencioná-los, embaraçar-lhes o
funcionamento ou manter com eles ou seus
representantes relações de dependência ou
aliança, ressalvada, na forma da lei, a
colaboração de interesse público. (Estado
laico);
(b) recusar fé aos documentos públicos, ou
seja, os documentos públicos presumem-se
idôneos;
(c) criar distinções entre brasileiros ou
preferências entre si (desdobramento do
princípio da isonomia).
8. UNIÃO FEDERAL
José Afonso da Silva: “... se constitui
pela congregação das comunidades
regionais que vêm a ser os Estados-
Membros. Então quando se fala em
Federação se refere à união dos Estados. No
caso brasileiro, seria a união dos Estados,
Distrito Federal e Municípios.“
Portanto, uma coisa é a União (unidade
federativa) e a República Federativa do
Brasil (reunião da União, Estados-
membros, Distrito Federal e Municípios) é
outra.
Dupla personalidade: papel interno
e papel internacional.
Papel Interno: pessoa jurídica de
direito público interno que compõe a
Federação brasileira dotada de autonomia,
já que tem capacidade de auto-organização,
autogoverno, autolegislação e
autoadministração, ou seja, possui
autonomia financeira, administrativa e
política.
Papel Internacional:
representa a República Federativa
do Brasil (art. 21, I a IV). A
soberania é da República Federativa
do Brasil, representada pela União
Federal.
David Araujo e Serrano Nunes:“a
União age em nome de toda a Federação
quando, no plano internacional, representa
o País, ou, no plano interno, intervém em
um Estado-membro. Outras vezes, porém,
a União age por si, como nas situações em
que organiza a Justiça Federal, realiza uma
obra pública ou organiza o serviço público
federal”.
8.1. Bens da União
Art. 20, CF (deve ser lido):
I - os que atualmente lhe pertencem e os que
lhe vierem a ser atribuídos;
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa
das fronteiras (faixa de até 150 quilômetros
de largura, ao longo das fronteiras terrestres -
art. 20, § 2.º, da CF/88), das fortificações e
construções militares, das vias federais de
comunicação e à preservação ambiental,
definidas em lei;
* As terras devolutas, desde que
situadas na faixa de fronteira, são bens
públicos dominicais (bens públicos sem
destinação definida), pertencentes à União,
por força do art. 20, II, desde que situadas
na faixa de fronteira. As demais terras
devolutas, em regra, desde que não tenham
sido trespassadas aos Municípios, são de
propriedade dos Estados.
Terras devolutas: “com a descoberta
do País, todo o território passou a integrar
o domínio da Coroa Portuguesa. Destas
terras, largos tratos foram trespassados aos
colonizadores, mediante as chamadas
concessões de sesmarias e cartas de data,
com a obrigação de medi-las, demarcá-las e
cultivá-las (quando então lhes adviria a
confirmação, o que, aliás, raras vezes
sucedeu), sob pena de ‘comisso’, isto é, de
reversão delas à Coroa, caso fossem
descumpridas as sobreditas obrigações.
Tanto as terras que foram trespassadas,
como as que caíram em comisso, se não
ingressaram no domínio privado por algum
título legítimo e não receberam destinação
pública, constituem terras devolutas. Com a
independência do País passaram a integrar o
domínio imobiliário do Estado brasileiro”.
(Celso Antonio Bandeira de Mello)
III - os lagos, rios e quaisquer correntes
de água em terrenos de seu domínio,
ou que banhem mais de um Estado,
sirvam de limites com outros países, ou
se estendam a território estrangeiro ou
dele provenham, bem como os
terrenos marginais e as praias fluviais;
IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas
limítrofes com outros países; as praias
marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras,
excluídas, destas, as que contenham
a sede de Municípios, exceto aquelas
áreas afetadas ao serviço público e a
unidade ambiental federal, e as
referidas no art. 26, II;(Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 46,
de 2005)
V - os recursos naturais da plataforma
continental (“... leito ou subsolo das
áreas marítimas que se estendem além do
seu mar territorial, em toda a extensão
do prolongamento natural de seu território
terrestre, até o bordo exterior da margem
continental, ou até uma distância de
200 milhas marítimas das linhas de
base, (continua ...)
a partir das quais se mede a largura do mar
territorial, nos casos em que o bordo
exterior da margem continental não atinja
essa distância.” - art. 11 da Lei n. 8.617/93)
e da zona econômica exclusiva [“...
faixa que se estende das 12 as 200 milhas
marítimas (1 milha marítima = 1852
metros), contadas a partir das linhas de base
que servem para medir a largura do mar
territorial.” - art. 6.º da Lei n. 8.617/93];
VI - o mar territorial (“... faixa de 12
milhas marítimas de largura, medidas a
partir da linha de baixa-mar do litoral
continental e insular brasileiro, tal como
indicada nas cartas náuticas de grande
escala, reconhecidas oficialmente no
Brasil.” - art. 1º da Lei n. 8.617/93);
Obs.: zona contígua: “...faixa que se
estende das 12 as 24 milhas marítimas,
contadas das linhas de base que servem
para medir a largura do mar territorial”
(art. 4.º da Lei n. 8.617/93);
VII - os terrenos de marinha e seus
acrescidos;
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do
subsolo;
X - as cavidades naturais subterrâneas e os
sítios arqueológicos e pré-históricos;
XI - as terras tradicionalmente ocupadas
pelos índios.
8.2. Competências da União Federal
8.2.1. Competência não legislativa
(administrativa ou material)
Campo de atuação político-
administrativa (competências
administrativas ou materiais) que
regulamenta o exercício das funções
governamentais que podem ser:
Exclusiva (indelegável): art. 21 da CF;
Comum (cumulativa, concorrente
administrativa ou paralela) aos entes
federativos: art. 23 da CF. Destaca-se que o
parágrafo único deste dispositivo prevê que
leis complementares fixarão normas para
a cooperação entre a União e os Estados, o
DF e os Municípios, a fim de preservar o
equilíbrio do desenvolvimento e do
bem-estar em âmbito nacional.
Finalidade: evitar conflitos e a dispersão de
recursos, buscando estabelecer mecanismos
de otimização dos esforços.
Exemplo: LC nº 140/2011 (regulamenta
os incisos III, VI e VII, do art. 23, CF/88),
fixou normas para a cooperação entre a
União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios nas ações administrativas
decorrentes do exercício da
competência comum relativas:
à proteção das paisagens naturais
notáveis;
à proteção do meio ambiente;
ao combate à poluição em qualquer de
suas formas;
à preservação das florestas, da fauna e da
flora.
E se ocorrer o conflito entre os
entes federativos?
R. Deve-se observar o critério da
preponderância de interesses. Mesmo
não havendo hierarquia entre os entes que
compõem a Federação, pode-se falar em
hierarquia de interesses, em que os mais
amplos (da União) devem preferir aos
mais restritos (dos Estados).
8.2.2. Competência legislativa
Trata-se de competência para elaborar
leis. A CF/88 estabeleceu como
competência da União:
(A) Privativa: trata-se de matérias cuja
competência é exclusiva da União (art. 22
da CF/88), a saber:
I - direito civil, comercial, penal,
processual, eleitoral, agrário, marítimo,
aeronáutico, espacial e do trabalho;
II - desapropriação;
III - requisições civis e militares, em caso
de iminente perigo e em tempo de guerra;
IV - águas, energia, informática,
telecomunicações e radiodifusão;
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas,
títulos e garantias dos metais;
VII - política de crédito, câmbio, seguros e
transferência de valores;
VIII - comércio exterior e interestadual;
IX - diretrizes da política nacional de
transportes;
X - regime dos portos, navegação lacustre,
fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
XI - trânsito e transporte;
XII - jazidas, minas, outros recursos
minerais e metalurgia;
XIII - nacionalidade, cidadania e
naturalização;
XIV - populações indígenas;
XV - emigração e imigração, entrada,
extradição e expulsão de estrangeiros;
XVI - organização do sistema nacional de
emprego e condições para o exercício de
profissões;
XVII - organização judiciária, do Ministério
Público do Distrito Federal e dos
Territórios e da Defensoria Pública dos
Territórios, bem como organização
administrativa destes;
XVIII - sistema estatístico, sistema
cartográfico e de geologia nacionais;
XIX - sistemas de poupança, captação e
garantia da poupança popular;
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
XXI - normas gerais de organização,
efetivos, material bélico, garantias,
convocação e mobilização das polícias
militares e corpos de bombeiros militares;
XXII - competência da polícia federal e das
polícias rodoviária e ferroviária federais;
XXIII - seguridade social;
XXIV - diretrizes e bases da
educação nacional;
XXV - registros públicos;
XXVI - atividades nucleares de
qualquer natureza;
XXVII - normas gerais de licitação e
contratação, em todas as modalidades, para
as administrações públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios,
obedecido o disposto no art. 37, XXI, e
para as empresas públicas e sociedades de
economia mista, nos termos do art. 173, §
1°, III
XXVIII - defesa territorial,
defesa aeroespacial, defesa
marítima, defesa civil e
mobilização nacional;
XXIX - propaganda
comercial.
Essas matérias podem ser regulamentadas
também por outros entes federativos?
R. Sim, pois o art. 22, parágrafo único da
CF permite que a União, através de lei
complementar, autorize os Estados a
legislar sobre questões específicas das
matérias previstas no referido art. 22. Há
essa possibilidade em relação ao DF (art.
32, § 1º,31 da CF/88).
(b) Concorrente: o art. 24 da CF
estabelece define as matérias de competência
concorrente da União, Estados e do DF, a
saber:
I - direito tributário, financeiro,
penitenciário, econômico e urbanístico;
II - orçamento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna,
conservação da natureza, defesa do solo e
dos recursos naturais, proteção do meio
ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico,
cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio
ambiente, ao consumidor, a bens e direitos
de valor artístico, estético, histórico,
turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino e desporto;
X - criação, funcionamento e processo do
juizado de pequenas causas;
XI - procedimentos em matéria processual;
XII - previdência social, proteção e defesa da
saúde;
XIII - assistência jurídica e Defensoria
pública;
XIV - proteção e integração social
das pessoas portadoras de
deficiência;
XV - proteção à infância e à
juventude;
XVI - organização, garantias,
direitos e deveres das polícias civis.
Em relação a essas matérias, caberá à
União estabelecer normas gerais. No
caso de inércia da União, inexistindo lei
federal elaborada pela União sobre norma
geral, os Estados e o Distrito Federal (art.
24, caput, c/c o art. 32, § 1.º) poderão
suplementar a União e legislar, também,
sobre as normas gerais, exercendo a
competência legislativa plena.
Nos casos em que a União legislar
sobre norma geral, a norma geral que o
Estado ou DF havia elaborado terá a
sua eficácia suspensa, no ponto em
que for contrária à nova lei federal.
Caso não seja conflitante, passam a
conviver, perfeitamente, a norma geral
federal e a estadual (ou distrital).
Trata-se de suspensão da eficácia,
e não revogação. Na hipótese da
norma geral federal que suspendeu a
eficácia da norma geral estadual for
revogada por outra norma geral
federal, que, por seu turno, não
contrarie a norma geral feita pelo
Estado, esta última voltará a produzir
efeitos.
(c) Competência tributária expressa:
art. 153, da CF (trata-se da competência da
União para instituir impostos);
(d) Competência tributária residual:
art. 154, I da CF (instituição, mediante lei
complementar, de impostos não previstos
no art. 153, desde que sejam não cumulativos
e não tenham fato gerador ou base de cálculo
próprios dos discriminados na CF);
(e) Competência tributária
extraordinária: art. 154, II, CF
(instituição de impostos na iminência ou no
caso de guerra externa, de impostos
extraordinários, compreendidos ou não
em sua competência tributária, os quais
serão suprimidos, gradativamente, cessadas
as causas de sua criação).
9. Capital Federal
Como estabelecido no art. 18, § 1º da
CF, Brasília é a Capital Federal.
Não se trata de Município.
Além Capital da República Federativa do
Brasil, o art. 6.º da Lei Orgânica do DF
prevê ainda que Brasília é sede do governo
do Distrito Federal.
10. Regiões administrativas ou de
desenvolvimento
Para fins administrativos, a União
poderá articular sua ação em um mesmo
complexo geoeconômico e social, visando
ao seu desenvolvimento e à redução
das desigualdades regionais (art. 43,
caput, da CF).
Caberá à Lei complementar dispor
sobre:
(a) as condições para integração de regiões
em desenvolvimento;
(b) a composição dos organismos regionais
que executarão, na forma da lei, os planos
regionais, integrantes dos planos nacionais
de desenvolvimento econômico e social,
aprovados juntamente com estes.
Os incentivos regionais podem ser
conferidos, dentre outros, na forma da lei,
através de:
(a) igualdade de tarifas, fretes, seguros e
outros itens de custos e preços de
responsabilidade do Poder Público;
(b) juros favorecidos para financiamento de
atividades prioritárias;
(c) isenções, reduções ou
diferimento temporário de
tributos federais devidos por
pessoas físicas ou jurídicas;
(d) prioridade para o
aproveitamento econômico e
social dos rios e das massas de
água represadas ou represáveis
nas regiões de baixa renda,
sujeitas à secas periódicas.
Nesses casos, o § 3º do art. 43 prevê que a União
incentivará a recuperação das terras áridas e
cooperará com os pequenos e médios proprietários
rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de
fontes de água e de pequena irrigação, sendo que,
nos termos do art. 42 do ADCT (EC nº 43, de
15.04.2004), durante 25 anos, a União aplicará,
do montante de recursos destinados à irrigação,
20% na Região Centro-Oeste e 50% na Região
Nordeste, preferencialmente no semiárido.
(Princípio das “discriminações positivas”,
ou “ações afirmativas”).
Exemplos:
(a) SUDENE (LC nº 66/91);
(b) SUDAM (LC n. 67/91);
(c) SUFRAMA (LC nº 134/2010);
(d) as autorizações para o Poder Executivo
criar as Regiões Administrativas Integradas
de Desenvolvimento da Grande Teresina (LC
nº 112, de 19.09.2001) e do Polo
Petrolina/PE e Juazeiro/BA (LC nº 113, de
19.09.2001);
(e) instituição da Superintendência do
Desenvolvimento do Centro-Oeste —
SUDECO: natureza autárquica especial, com
autonomia administrativa e financeira,
integrante do Sistema de Planejamento e de
Orçamento Federal, vinculada ao Ministério
da Integração Nacional, com sede e foro em
Brasília, DF, e com área de atuação
abrangendo os Estados MT, MS GO e DF
(LC nº 129, de 08.01.2009).
A SUDENE e a SUDAM foram
extintas, por meio das MPs ns.
2.156 -5 e 2.157 -5, de
24.08.2001, respectivamente.
No lugar criadas as Agências de
Desenvolvimento do Nordeste
(ADENE) e da Amazônia (ADA), de
natureza autárquica, vinculadas ao Ministério
da Integração Nacional, com o objetivo de
implementar políticas e viabilizar
instrumentos de desenvolvimento do
Nordeste e da Amazônia, respectivamente.
A LC nº 124/2007 instituiu, novamente,
a Superintendência do Desenvolvimento da
Amazônia — SUDAM, de natureza
autárquica especial, administrativa e
financeiramente autônoma, integrante do
Sistema de Planejamento e de Orçamento
Federal, com sede na cidade de Belém/PA, e
vinculada ao Ministério da Integração
Nacional.
A LC nº 125/2007 institui a
Superintendência do Desenvolvimento do
Nordeste — SUDENE, também de natureza
autárquica especial, administrativa e
financeiramente autônoma, integrante do
Sistema de Planejamento e de Orçamento
Federal, com sede na cidade de Recife/PE, e
vinculada ao Ministério da Integração
Nacional.