vii congresso nacional de direito marítimo, portuário e
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VII Congresso Nacional de Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro
TECNOLOGIA A SERVIÇO DO BRASIL
Atualidades do Direito Portuário, Infraestrutura e Logística
Sumário:
- O porquê da Praticagem
- Contribuições para a eficácia da cadeia logística e para a redução do “custo Brasil”
- Centro de Coordenação, Comunicações e Operações de Tráfego (C3OT)
- Regulação
- O PORQUÊ DA PRATICAGEM
“É o conjunto de atividades profissionais de
assessoria ao Comandante, requeridas por
força de peculiaridades locais que dificultem a
livre e segura movimentação da embarcação. É
constituído de Prático, Lancha de Prático e de
Atalaia.”
PRÁTICO
CONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS LOCAIS(profundidades, correntes, ventos, obstáculos, tráfego
local, regras de tráfego, etc)
+
CONHECIMENTO DA MANOBRA DE EMBARCAÇÕES DE GRANDE PORTE
(inércia, recursos de manobra, efeitos da pouca profundidade, etc)
Mar AbertoAmplos espaços
Águas Restritas
Conhecimentolocal
ExpertiseTécnicaPrática
Espaços confinadosPouca profundidadePerigos submersosCorrentezas, marés
Tráfego localPermanente mutação
Língua e costumes locais
Severas restriçõesGrandes dimensõesReduzida potênciaBaixas velocidades
Reações lentasEnorme inércia
EM ESSÊNCIA:
- O Comandante é treinado para manter o seu
navio o mais longe possível de qualquer
obstáculo.
- O Prático é o profissional treinado para
manobrar o navio, com segurança, muito
próximo a obstáculos.
ATIVIDADE FIM
A importância do serviço de praticagem, em
todo o mundo, está no gerenciamento dos
riscos inerentes à navegação em águas
restritas.
Visa evitar os acidentes ou, quando não for
possível evitá-los, ao menos minimizar as suas
conseqüências.
Com Prático4%
Sem Prático96%
ACIDENTES / INCIDENTES MARÍTIMOS 2015 e 2016(consequências sérias ou muito sérias)
Fonte: GISIS - IMO
PRATICAGEM NO BRASIL
Probabilidade de 0,002% de um acidente por erro de prático nas movimentações no Brasil
Fonte: International Group of P&I Clubs
- CONTRIBUIÇÕES PARA A
EFICÁCIA DA CADEIA
LOGÍSTICA E PARA A REDUÇÃO
DO “CUSTO BRASIL”
AGEO
Levantamentos batimétricos
Assessoria técnica em novos projetos
Realização de simulações
Embraport Brasil Terminais Portuários
Coordenação eficaz do tráfego marítimo.
COORDENAÇÃO DO TRÁFEGO
PREMISSA FUNDAMENTAL:
MENOR PERDA POSSÍVEL PARA O CONJUNTO
ISENÇÃO – ORDEM DE SOLICITAÇÃO DAS MANOBRAS
ANÁLISE CRÍTICA – BINÔMIO SEGURANÇA-AGILIDADE
- Programação da AP
- Normas de segurança da AM e da AP
- Cinemática das manobras
- Características dos navios
- Rebocadores disponíveis
- Disponibilidade dos berços
- Disponibilidade de amarradores e atracadores
- Fatores meteorológicos
TRANSPARÊNCIA
SITE DA PRATICAGEM – CERCA DE 12.000 USUÁRIOS CADASTRADOS
- Centro de Coordenação, Comunicações e
Operações de Tráfego (C3OT)
QUANTIDADE DE MANOBRAS
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
PORTE DOS NAVIOS
L 140B 22
L 180B 29
L 225B 32
L 336B 48
L 277B 40
L 260B 36
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
< 10.000 10.000 A 20.000 20.000 A 30.000 30.000 A 40.000 40.000 A 50.000 > 50.000
2003 2017
C3OT
Observação do crescimento da movimentação e redução de escalas
C3OT - Implantação
• Em 2012, observação da tendência de redução da agilidade para manutenção da segurança
• 2º semestre de 2012 – projeto e nova concepção do Centro de Operações
• Maior desafio: integração de procedimentos e equipamentos de origens distintas
• Instalação de câmeras cobrindo toda a extensão do canal; e diversos sensores, tais como: ondógrafo; correntômetros; marégrafos; anemômetros; visibilímetros
• Coordenação e gerenciamento do tráfego em tempo real
• Monitoramento dinâmico da folga abaixo da quilha
• Bancos de dados meteorológicos e oceanográficos• Convênio já existente com a USP
• Entendimentos com a UNIMONTE e UNISANTA
• Integração com a Sociedade• Convênio já existente com a Defesa Civil e com a Comissão Regional de Prevenção, Preparação
e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos - P2R2
• Entendimentos com a Capitania dos Portos de São Paulo e com a CODESP
Otimização do calado máximo do porto
UKC dinâmica – Sistema REDRAFT
RESTRIÇÕES DE CALADO
2013 8 dias e 10 minutos
2014 7 dias, 22 horas e 10 minutos
2015 7 dias, 6 horas e 25 minutos
2016 4 dias, 13 horas e 50 minutos
2017 2 dias, 17 horas e 10 minutos
Convênios:
- USP / UNIMONTE / UNISANTA
Fornecimento de dados para a comunidade acadêmica
- REGULAÇÃO
AUTORIDADE MARÍTIMA
Lei nº 9.537 - 11/12/1997 - LESTA
Decreto nº 2.596 - 18/05/1998 - RLESTA
NORMAM 12 - Normas da Autoridade Marítima para o Serviço de Praticagem
www.dpc.mar.mil.br
A regulação atual da atividade tem acarretado:
• Proatividade para a superação, com segurança, das limitações
• Índice de segurança similar ao dos países desenvolvidos
• Investimentos para manutenção em tecnologia do estado da arte
• Segurança e agilidade
SANTOS: 1 hora de antecedência para confirmação das manobras
HOUSTON: 2 a 8 horas; ROTERDÃ: 3 a 48 horas; LE HAVRE: 2 a 3 horas;
SOUTHAMPTON: 3 horas; SAN FRANCISCO: 4 horas; HAMBURGO: 2 a 4
horas; SINGAPURA: 4 horas
• Preços compatíveis com a média internacional (FGV)
• Influência mínima nos custos:
• 0,18% das despesas do exportador ou importador (FGV)
• 0,2% dos custos globais do armador (CMA-CGM)
• 2,4% dos custos portuários (IBPT)
INVESTIMENTOS OPERACIONAIS
LANCHA DE GRANDE PORTE AUTONOMIA,
EFICIÊNCIA E SEGURANÇA EM CONDIÇÕES
ADVERSAS DE MAR
TREINAMENTO DOS PRÁTICOS EM MODELO
TRIPULADO PARA NAVIOS DE 366m
AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE AUXÍLIO À NAVEGAÇĀO E MANOBRAS DE ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO – PORTABLE PILOT UNIT (PPU)
IF YOU THINK THAT
PILOTAGE IS EXPENSIVE,
TRY AN ACCIDENT !
Mr. Matthew MooreDirector of North of England P&I Association
Congresso Ibero-Americano de Direito MarítimoLisboa - 2014
COMANDANTE COM VASTA EXPERIÊNCIA
+
NAVIO MODERNO PROVIDO DOS MELHORES
RECURSOS TECNOLÓGICOS
+
DESCONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS LOCAIS
=
COSTA CONCÓRDIAITÁLIA – 2012
CNAP
Decreto nº 7.860 – 06/12/2012
Cria a Comissão Nacional para Assuntos de Praticagem
com o objetivo de elaborar propostas sobre regulação
de preços, abrangências das zonas e medidas de
aperfeiçoamento relativas ao serviço de Praticagem.
Obrigado!