vigilância epidemiológica da tuberculose. tb no mundo:

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Vigilância Vigilância Epidemiológica da Epidemiológica da Tuberculose Tuberculose

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Page 1: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

VigilânciaVigilânciaEpidemiológica da Epidemiológica da TuberculoseTuberculose

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TB no mundo:

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TB no mundo:

Page 5: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Brasil – incidência e mortalidade

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Regiões e estados - 2011

Page 7: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Forma de TB por idadeBrasil - 2012 – 87.000 casos

Page 8: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Estado do RJ – formas extrapulmonares

Sulla Habib Pina, 2013

Page 9: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Estado do RJ – TB e HIVForma % HIV + Teste não realizado (%)

Total 14,8 39,2

Pulmonar 11,8 40

Extrapulmonar 24,0 36

Pleural 13,8 39,5

Ganglionar Periférica 47,6 23

Miliar 62,5 20,5

Óssea 17,6 45,9

Meningo-encefálica 50,9 26,7

Genito-urinária 11,8 41,6Sulla Habib Pina, 2013

Page 10: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Atenção básica

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Page 12: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

VIGILÂNCIA: Definição de caso – forma pulmonar

SuspeitoSuspeito

• Presença de sintomatologia clínica sugestiva de tuberculose pulmonar - sintomático respiratório. tosse com expectoração por três ou mais semanas, tosse com expectoração por três ou mais semanas, febre, febre, perda de peso e apetite perda de peso e apetite

Paciente com imagem radiológica compatível com tuberculose.

Page 13: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Definição de caso

Confirmado: Critério clínico-laboratorialConfirmado: Critério clínico-laboratorial

•Tuberculose pulmonar bacilíferaTuberculose pulmonar bacilífera (ou positiva)

•duas baciloscopias diretas positivas ou,•uma baciloscopia direta positiva e cultura positiva ou,•uma baciloscopia direta positiva e imagem radiológica sugestiva de tuberculose.

•Tuberculose pulmonar escarro negativo (BK-) Tuberculose pulmonar escarro negativo (BK-)

• duas baciloscopias negativas ee • imagem radiológica sugestiva ee • achados clínicos ou outros exames complementares que • permitam ao médico efetuar um diagnóstico de tuberculose.

Page 14: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Baciloscopia direta do escarroBaciloscopia direta do escarro • método fundamental • A pesquisa do bacilo alcool-acido resistente – BAAR, pelo

metodo de Ziehl-Nielsen, é a técnica mais utilizada em nosso meio.

• identifica bacilíferos! identifica bacilíferos!

– simples e seguro, – deve ser realizado por todo laboratório público de saúde e pelos laboratórios privados tecnicamente habilitados.– Coleta de duas amostras de escarro (diagnóstico): 1ª consulta e na manhã do dia seguinte (independentemente do resultado) – se necessário 3ª coleta

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Baciloscopia positiva

Page 16: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

RX de Tórax

O exame radiológico é auxiliar no diagnóstico da tuberculose:

pacientes com baciloscopia positiva: pacientes com baciloscopia positiva: auxilia na exclusão de doença pulmonar associada, e permite avaliação da evolução radiológica

pacientes com baciloscopia negativa:pacientes com baciloscopia negativa:RX suspeito orienta a conduta, mas a confirmação bacteriológica deve ser buscada (cultura)

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RX de Tórax: classificação

• NormalNormal – os que não apresentam imagens patológicas nos campos pulmonares.

• SeqüelaSeqüela – os que apresentam imagens sugestivas de lesões cicatriciais.

• Suspeito Suspeito – os que apresentam imagens sugestivas de tuberculose:

Infiltrados em lobo superior, inf. nodulares, retrações dos lobos

superiores ou região sup. dos lobos inferiores.

• Outras doençasOutras doenças – os que apresentam imagens sugestivas de pneumopatia não tuberculosa

Page 18: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

RX sugestivo

Page 20: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Diagnóstico na criança: sistema

de pontos

Page 21: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:
Page 22: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Co-infecção TB-HIV

Page 23: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Definição de caso – forma extrapulmonar

Confirmado: Critério clínico-laboratorialConfirmado: Critério clínico-laboratorial

• Tuberculose extrapulmonarTuberculose extrapulmonar• paciente com evidências clínicas e achados

laboratoriais, inclusive histopatológicos, compatíveis com tuberculose extrapulmonar ativa; ouou

• paciente com, pelo menos, uma cultura positiva para M.tuberculosis, de material proveniente de uma localização extrapulmonar.

Page 24: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Definição de caso?

Confirmado: Critério clínico-epidemiológicoConfirmado: Critério clínico-epidemiológico

história de contato com doentes de tuberculose e e clínica

em situações em que o diagnóstico laboratorial não pode ser realizado

fator de importância primordial para a suspeição diagnóstica

história de contato com doentes de tuberculose

Page 25: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

via intradérmica no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo

0,1ml, equivalente a 2 UT (unidades de tuberculina)

Diagnóstico auxiliar: Prova tuberculínica

Page 26: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Leitura correta do PPD:maior diâmetro transverso da área de endurecimento palpável.

72 a 96 horas após aplicação

Page 27: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

PPD: Interpretação

• 0 mm a 4 mm – não reator – indivíduo não infectado pelo M. tuberculosis ou com hipersensibilidade reduzida,

• 5 mm a 9 mm – reator fraco – indivíduo vacinado com BCG ou infectado pelo M. tuberculosis ou por outras micobactérias,

• 10mm ou mais – reator forte – indivíduo infectado pelo M. tuberculosis, que pode estar doente ou não, e indivíduos vacinados com BCG nos últimos dois anos.

Page 28: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Notificação/ Investigação

• Devem ser notificados todos os casos confirmados, independente do tipo de entrada:

1 - caso novo 1 - caso novo 2 - recidiva 2 - recidiva 3 - reingresso após abandono 3 - reingresso após abandono 4 - não sabe 4 - não sabe 5 - transferência5 - transferência

Page 29: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Notificação/ Investigação

1.1.Caso novo ou sem tratamento anteriorCaso novo ou sem tratamento anterior

•são os pacientes que nunca se submeteram à quimioterapia antituberculosa ou •fizeram-na por menos de 30 dias ou •há mais de cinco anos.

Verificar insistentemente com o paciente e seus familiares se não houve tratamento antituberculoso prévio, superior a 30 dias.

Page 30: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Notificação/ Investigação

2. Recidiva2. Recidiva

• Doente com tuberculose em atividade, que já se tratou anteriormente e recebeu alta por cura, desde que a data da cura e a data do diagnóstico de recidiva não ultrapassem cinco anos.

• Se esse intervalo exceder cinco anos, o caso é considerado como “caso novo” e o tratamento preconizado é o esquema básico.

Page 31: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Notificação/ Investigação

3 - Reingresso após Abandono3 - Reingresso após Abandono• Abandono – após iniciado o tratamento para tuberculose,

não-comparecimento à unidade de saúde por mais de 30 dias consecutivos, a partir da data aprazada para seu retorno.

4 - Não sabe4 - Não sabe5. Transferência5. Transferência• comparecimento à unidade de saúde para dar continuidade

ao tratamento iniciado em outra unidade de saúde, desde que não tenha havido interrupção do uso da medicação por mais de 30 dias.

Page 32: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:
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Page 34: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Tratamento

Esquema Esquema básicobásico(2RHZE/4RH) (2RHZE/4RH)

* Observada diretamente em pelo menos três dias da semana * Observada diretamente em pelo menos três dias da semana (DOTS/TDO).(DOTS/TDO).

Page 35: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Falência do tratamento

• Persistência da positividade do escarro ao final do tratamento.

• Os doentes que, no início do tratamento, são fortemente positivos (++ ou +++) e mantêm essa situação até o 4º mês,

• Aqueles com positividade inicial seguida de negativação e nova positividade por dois meses consecutivos, a partir do 4º mês de tratamento.

Page 36: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Tuberculose multidroga-resistente (TBMDR)

Casos de falência do Esquema III devem ser considerados como portadores de tuberculose multidroga-resistente tuberculose multidroga-resistente (TBMDR)(TBMDR) e encaminhados para unidades de referência capacitadas para o acompanhamento deste tipo de pacientes.

Def: Resistência a isoniazida ee rifampicina, com ou sem resistência a outras drogas anti-TB

Page 37: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Indicadores epidemiológicos

• Coeficiente de incidência de tuberculose pulmonar confirmada por baciloscopia;baciloscopia;

• Coeficiente de incidência de todas as formas de tuberculose;

• Coeficiente de incidência de meningite tuberculosa no grupo de zero a quatro anos;

• Coeficiente de mortalidade por tuberculose.

Page 38: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Coorte e encerramento dos casos

• Cura• Abandono• Óbito• Transferência• Mudança de diagnóstico• TB multirresistenteTB multirresistente

Livro pretoLivro pretoAvaliação trimestral

Page 39: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Livro preto do PCT

Page 40: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Prevenção

• Vacina BCGVacina BCG - injeção intradérmica, na parte superior do braço direito, provocando uma reação local que dura cerca de 10 semanas até a

cicatrização.

Page 41: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Investigação de contatos

Page 42: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Investigação de contatos - ILTB?Infecção latente por TB

Page 43: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:
Page 44: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:
Page 45: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Prevenção da infecção latente ou quimioprofilaxia primária

Page 46: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Tratamento da ILTB ou quimioprofilaxia secundária

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Page 48: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Biossegurança Máscaras para proteção respiratória: Máscaras para proteção respiratória:

•Profissional: máscara tipo N95 - capaz de filtrar o ar inspirado, •Paciente: máscara cirúrgica comum ou mesmo lenços de papel - intuito de diminuir a formação de gotículas infectantes.

Page 49: Vigilância Epidemiológica da Tuberculose. TB no mundo:

Investigação ILTB – profissionais de saúde

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Poesia numa hora dessas...Pneumotórax

" Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e não foi.

Tosse, tosse, tosse. Mandou chamar o médico:

- Diga trinta e três. - Trinta e três... trinta e três... trinta e três...

- Respire. - O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.

- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax? - Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino."

Manuel Bandeira