vigiar e punir

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Foucault e Deleuze SOCIEDADE DISCIPLINAR E SOCIEDADE DE CONTROLE

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Foucault e Deleuze

SOCIEDADE DISCIPLINAR E SOCIEDADE DE

CONTROLE

Modernidade - saberes e práticas diciplinadoras:

•Medicina clínica:

•A Escola:

•O Poder Judiciário

•A Fábrica

Sociedades disciplinares

maneiras de produzir e os lugares da produção : especialização e controle• A medicina clínica passou a ter como foco o corpo do doente e

como objetivo trazer esse corpo “de volta ao normal”. Esse padrãode normalidade passou a ser um parâmetro para toda a sociedade ea medicina ganhou uma dimensão política de controle.

• escola tem o poder de ensinar porque tem o poder de saber quaissão os comportamentos desejáveis, quais são os conteúdosimprescindíveis e qual é a didática adequada.

• instituições de justiça e punição, que encontra nas prisões seuespaço de realização. A reclusão por tempo determinado nopresidio substituiu, na maior parte dos países do Ocidente, a mortepunitiva.

• As fábricas, por exemplo, reproduzem a estrutura da prisão, nosentido de que colocam os indivíduos, separados segundo suasdiferentes funções, sob um rígido sistema de vigilância.

Sociedades disciplinares

Pintura Nau dos Insensatos (Bosch)

Loucura na Idade Media• A nau dos insensatos é uma alegoria persistente no imaginário. Aqui

aparece segundo a versão de Bosch/ Hieronymus Bosch ('s-Hertogenbosch, c. 1450 — 9 de Agosto de 1516), um dos mais instigantesmestres da pintura. A insensatez como sinônimo de loucura, alienação,coisas que, no cenário medieval, eram associadas ao pecado e, por isso,demonizadas. O louco medieval não pertencia ainda à categoria dosdoentes, mas integrava a sociedade como uma espécie de pária, muitasvezes profeta, outras vezes, possesso. Era preciso normalizá-lo,adequando-o à linha de conduta vigente. Não existe loucura, apenasloucos, e neste amplo quadro cabiam e cabem ainda as mais vastasconcepções de desajuste, desde os extáticos, passando pelos mansos eindo até os furiosos. A loucura tem uma história, e ela não é, de modoalgum, a história dos loucos. Loucos não tem voz. São fundo, não forma.Bodes expiatórios que carregam em suas sacolas todas as negações queafligem aos normais, purificando-os de suas culpas. Loucos e criminososdevidamente isolados, seja pelo hospício, pelo cárcere ou pela medicaçãosilenciam a inconsciência de todos nós.

A Prisão

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Sociedade de controle

Mundo das marcas

Jaspion

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