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COLÉGIO ESTADUAL JARDIM PORTO ALEGREENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES
TOLEDO2017
ÍNDICE
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE.............................................3
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA...................................19
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - ESPANHOL – CELEM...............................................................................................26
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS....................................29
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA....................44
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO.................545
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA..................................59
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA.......................................701
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA.............................767
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA....................................85
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS. 90
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA...........978
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA.........................1256
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA..................................1378
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA..........................1445
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE
Justificativa
A linguagem da arte na educação tem um papel fundamental, envolvendo os
aspectos cognitivos, sensíveis e culturais. Por meio do contato com objetos e
materiais artísticos tem-se a possibilidade de ampliar o conhecimento de mundo da
criança, além de explorar as diversas formas de expressão artística. Ao apropriarem-
se dessa linguagem, os alunos adquirem conhecimento sobre as diversidades
culturais e de criação artística expandindo sua capacidade de criação e
desenvolvendo o pensamento crítico. A aprendizagem artística proporciona uma
maior vivência no processo criativo, interpretando objetos artísticos e refletindo
sobre arte e a sociedade. A Arte estimula ao educando a prática artística com novos
materiais e com situações vivenciais muito importantes a partir das suas produções
respeitando processo criativo dos outros educandos com mais autonomia. Trabalhar
a arte motiva possibilidades de improvisação, transformação, indo além da
superficialidade, entrelaçando os conhecimentos, apreendidos num processo rico e
específico condição humana, que é a Arte.
As linguagens em Arte possibilitam o aprimoramento da sensibilidade e o
crescimento pessoal. Portanto, o acesso à fundamentação teórica (conteúdos), deve
ser estimulado de forma a contribuir para o desenvolvimento dos educandos no
processo criativo, possibilitando o surgimento de novos valores e significados no
campo da arte e da cultura. A Arte pontua também a produção de formas
expressivas do fazer humano revelando conteúdos inerentes ao processo educativo.
Refletir sobre o contexto onde está inserida a obra é um importante instrumento de
investigação da realidade e de constituição de identidades. Através de pensamentos
traduzidos em imagens, movimentos e palavras, a arte nos remete ao universo do
saber.
A Arte propicia o desenvolvimento do conhecimento estético que ocorre
através do processo de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade
humana em consonância com os diferentes momentos históricos e formações
sociais e também desenvolve o conhecimento da produção artística da qual aborda
raízes históricas, sociais, o saber científico e o nível técnico alcançado na
experiência com materiais e a forma de disponibilização da obra para o público.
Diante disto, com o ensino da arte possibilitamos a apreciação e
experimentação, ao educando, das diversas manifestações artísticas (Artes Visuais,
Teatro, Dança e Música), compreendendo-as nos mais variados contextos sociais
como formas de expressão do ser humano através do tempo, desenvolvendo a
criatividade, a coordenação motora e o senso crítico; propiciando também o
desenvolvimento de imagens criativas para o rompimento dos estereótipos.
Proporcionar, através das atividades práticas um pensar e agir na transformação dos
objetos, cores, sons, gestos, a ressignificação dos próprios costumes, atitudes e
valores, buscando a realização de produções artísticas individuais e coletivas nas
diferentes linguagens da arte. Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios
culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter
filosófico, histórico e sociológico; experimentar atividades de expressão corporal,
sons e ritmos; experimentar e ler os elementos básicos das linguagens visuais;
observar e reconhecer a leitura das diferentes linguagens de comunicação visual,
teatral, musical e da dança, edificando uma relação de autoconfiança com a
produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção
e a dos colegas.
Considerando a arte importante para o desenvolvimento da imaginação
criadora, da expressão e das capacidades estéticas, o processo de criação e
aproximação das linguagens da arte proporcionará a capacidade artística e criativa
do educando contribuindo no seu desenvolvimento cognitivo, crítico, estético e
social. As atividades em arte são necessárias para que o educando possa, através
da ação, aprofundar o conhecimento e a experimentação estética, pautada numa
relação de belo através da história com um posicionamento crítico organizando seu
pensamento, percepções e sentimentos, através de saberes reflexivos propostos. O
ensino de arte deve constituir e mediar situações de alargamentos cognitivos que se
concretizem enquanto significados, gerando experiências criativas e críticas. Além
disso, o processo criativo possibilita o pensamento divergente, cujo objetivo é
encontrar o maior número de possibilidades para a solução de problemas a partir de
vários pontos de vista, levantando hipóteses e confrontando- as com as hipóteses de
seus pares. Assim, a aprendizagem torna-se significativa, pois estabelece relações
entre a criação pessoal, a apreciação estética e as circunstâncias que envolvem a
produção artística.
Conteúdos
6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTALÁrea MúsicaElementos Formais:Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.
Composição:Ritmo; Melodia; Escalas: diatônica, pentatônica, cromática, Improvisação.
Movimento e período:Greco-Romana; Oriental; Ocidental; Africana.
Área Artes VisuaisElementos Formais:Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz;
Composição:Bidimensional; Figurativa; Geométrica, simetria; Técnicas: Pintura, escultura,
arquitetura...; Gêneros: cenas da mitologia...
Movimento e período:Arte Greco-Romana; Arte Africana; Arte Oriental; Arte Pré-Histórica.
Área TeatroElementos Formais:Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço
Composição:Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços; Técnicas: jogos teatrais, teatro
indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia
e Circo.
Movimento e período:Greco-Romana; Teatro Oriental; Teatro Medieval; Renascimento
Área DançaElementos Formais:Movimento; Corporal; Tempo; Espaço;
Composição:Kinesfera; Eixo; Ponto de Apoio; Movimentos articulares; Fluxo (livre e
interrompido); Rápido e lento; Formação Níveis (alto, médio e baixo); Deslocamento
(direto e indireto); Dimensões (pequeno e grande); Técnica: Improvisação; Gênero:
Circular
Movimento e período:Pré-história; Greco-Romana; Renascimento; Dança Clássica
Os conteúdos obrigatórios da disciplina, conforme instrução nº 009/2011-
SUED/SEED:
- História e Cultura Afro-Brasileira, africana e indígena (lei nº 11,645/08);
- Prevenção ao uso indevido de drogas;
- Sexualidade humana;
- Educação ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. 4201/02;
- Educação Fiscal;
- Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
- Direito das crianças e adolescentes, L. F. nº 11525/07;
- Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, portaria nº 413/02;
- Historia do Paraná 13381./2001;
- Música 11.769/2008;
- Estatuto do Idoso 10.741/2003 Lei da Maria DA PENHA 11.340/2006;
- Direitos Humanos – Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012; Deliberação nº
02/2015 – CEE/PR.
Serão desenvolvidos atrelados ao conteúdo de Arte considerando: as quatro
linguagens da Proposta Pedagógica Curricular do Paraná, no decorrer do ano letivo,
sempre inseridos nas atividades do PTD através de atividades, seminários e
palestras com convidados especialistas nas referidas áreas.
7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTALÁrea MúsicaElementos Formais:Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.
Composição:Ritmo; Melodia; Escalas; Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico;
Técnicas: vocal, instrumental e mista, Improvisação.
Movimento e período:
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
Área Artes VisuaisElementos Formais:Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz;
Composição:Proporção Tridimensional; Figura e fundo; Abstrata; Perspectiva; Técnicas:
Pintura,
Escultura, modelagem, gravura. Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.
Movimento e período:Arte Indígena; Arte Popular; Brasileira e Paranaense; Renascimento; Barroco.
Área TeatroElementos Formais:Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço.
Composição:Representação; Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos, teatrais,
mímica;
Improvisação, formas animadas. Gêneros: Rua e arena, Caracterização.
Movimento e período:Comédia dell’ arte; Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano.
Área DançaElementos Formais:Movimento; Corporal; Tempo; Espaço;
Composição:Ponto de Apoio; Rotação; Coreografia; Salto e queda; Peso (leve e pesado)
Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Níveis (alto, médio
e alto).
Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica.
Movimento e período:Dança Popular; Brasileira; Paranaense; Africana; Indígena.
Os conteúdos obrigatórios da disciplina, conforme instrução nº 009/2011-
SUED/SEED:
- História e Cultura Afro-Brasileira, africana e indígena (lei nº 11,645/08);
- Prevenção ao uso indevido de drogas;
- Sexualidade humana;
- Educação ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. 4201/02;
- Educação Fiscal;
- Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
- Direito das crianças e adolescentes, L. F. nº 11525/07;
- Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, portaria nº 413/02;
- Historia do Paraná 13381./2001;
- Música 11.769/2008;
- Estatuto do Idoso 10.741/2003 - Lei da Maria DA PENHA 11.340/2006;
- Direitos Humanos – Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012; Deliberação nº
02/2015 – CEE/PR.
Serão desenvolvidos atrelados ao conteúdo de Arte considerando: as quatro
linguagens da Proposta Pedagógica Curricular do Paraná, no decorrer do ano letivo,
sempre inseridos nas atividades do PTD através de atividades, seminários e
palestras com convidados especialistas nas referidas áreas.
8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTALÁrea MúsicaElementos Formais:Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.
Composição:Ritmo; Melodia; Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental e mista.
Movimento e período:Indústria Cultural, Eletrônica, Minimalista, Rap, Rock, Tecno.
Área Artes VisuaisElementos Formais:Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz.
Composição:Semelhanças; Contrastes; Ritmo Visual; Estilização; Deformação; Técnicas:
desenho, fotografia, audiovisual e mista.
Movimento e período:Indústria Cultural; Arte no Séc. XX; Arte Contemporânea.
Área TeatroElementos Formais:Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço
Composição:Representação no Cinema e Mídias; Texto dramático; Maquiagem;
Sonoplastia.
Roteiro; Técnicas: jogos; teatrais, sombra, adaptação cênica.
Movimento e período:Indústria Cultural; Realismo; Expressionismo; Cinema Novo.
Área DançaElementos Formais:Movimento Corporal; Tempo; Espaço.
Composição:Giro; Rolamento; Saltos; Aceleração e desaceleração. Direções (frente, atrás,
direita e esquerda); Improvisação; Coreografia; Sonoplastia; Gênero: Indústria,
Cultural e espetáculo.
Movimento e período:Hip Hop; Musicais; Expressionismo; Indústria Cultural; Dança Moderna.
Os conteúdos obrigatórios da disciplina, conforme instrução nº 009/2011-
SUED/SEED:
- História e Cultura Afro-Brasileira, africana e indígena (lei nº 11,645/08);
- Prevenção ao uso indevido de drogas;
- Sexualidade humana;
- Educação ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. 4201/02;
- Educação Fiscal;
- Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
- Direito das crianças e adolescentes, L. F. nº 11525/07;
- Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, portaria nº 413/02;
- Historia do Paraná 13381./2001;
- Música 11.769/2008;
- Estatuto do Idoso 10.741/2003 - Lei da Maria DA PENHA 11.340/2006;
- Direitos Humanos – Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012; Deliberação nº
02/2015 – CEE/PR.
Serão desenvolvidos atrelados ao conteúdo de Arte considerando: as quatro
linguagens da Proposta Pedagógica Curricular do Paraná, no decorrer do ano letivo,
sempre inseridos nas atividades do PTD através de atividades, seminários e
palestras com convidados especialistas nas referidas áreas.
9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTALÁrea MúsicaElementos Formais:Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.
Composição:Ritmo; Melodia; Harmonia.
Técnicas: vocal, instrumental e mista. Gêneros: popular, folclórico e étnico.
Movimento e período:Música Engajada; Música Popular Brasileira. Música Contemporânea
Área Artes VisuaisElementos Formais:Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz.
Composição:Bidimensional; Tridimensional; Figura-fundo; Ritmo Visual; Técnica: Pintura,
grafitte, performance.
Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano.
Movimento e período:Realismo; Vanguardas; Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop
Área TeatroElementos Formais:Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço.
Composição:Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum.
Dramaturgia.
Cenografia, Sonoplastia, Iluminação, Figurino.
Movimento e período:Teatro Engajado; Teatro do Oprimido; Teatro Pobre; Teatro do Absurdo
Vanguardas.
Área DançaElementos Formais:
Movimento Corporal; Tempo; Espaço;
Composição:Kinesfera; Ponto de Apoio; Peso; Fluxo; Quedas; Saltos; Giros; Rolamentos;
Extensão (perto e longe); Coreografia; Deslocamento; Gênero: Performance e
moderna.
Movimento e período:Vanguardas; Dança Moderna; Dança Contemporânea
Os conteúdos obrigatórios da disciplina, conforme instrução nº 009/2011-
SUED/SEED:
- História e Cultura Afro-Brasileira, africana e indígena (lei nº 11,645/08);
- Prevenção ao uso indevido de drogas;
- Sexualidade humana;
- Educação ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. 4201/02;
- Educação Fiscal;
- Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
- Direito das crianças e adolescentes, L. F. nº 11525/07;
- Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, portaria nº 413/02;
- Historia do Paraná 13381./2001;
- Música 11.769/2008;
- Estatuto do Idoso 10.741/2003 Lei da Maria DA PENHA 11.340/2006;
- Direitos Humanos – Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012; Deliberação nº
02/2015 – CEE/PR.
Serão desenvolvidos atrelados ao conteúdo de Arte considerando: as quatro
linguagens da Proposta Pedagógica Curricular do Paraná, no decorrer do ano letivo,
sempre inseridos nas atividades do PTD através de atividades, seminários e
palestras com convidados especialistas nas referidas áreas.
3º ANO DO ENSINO MÉDIOÁrea MúsicaElementos Formais:Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade
Composição:Ritmo; Melodia; Harmonia; Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos.
Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop.
Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação.
Movimento e período:Música Popular Brasileira; Paranaense Popular; Indústria Cultural; Engajada.
Vanguarda; Ocidental; Oriental Africana; Latino-Americana.
Área Artes VisuaisElementos Formais:Ponto; Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz.
Composição:Bidimensional; Tridimensional; Figura e fundo; Figurativo; Abstrato;
Perspectiva; Semelhanças; Contrastes; Ritmo Visual; Simetria; Deformação;
Estilização.
Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia,
gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos.
Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa,
da Mitologia.
Movimento e período:Arte Ocidental; Arte Oriental; Arte Africana; Arte Brasileira; Arte Paranaense;
Arte Popular; Arte de Vanguarda; Indústria Cultural; Arte Contemporânea; Arte
Latino-Americana.
Área TeatroElementos Formais:Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço
Composição:Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum
Roteiro Encenação e leitura dramática
Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia; Representação
nas Mídias; Caracterização, Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação. Direção.
Produção.
Movimento e período:Teatro Greco-Romano; Teatro Medieval; Teatro Brasileiro; Teatro
Paranaense; Teatro Popular; Indústria Cultural; Teatro Engajado; Teatro Dialético;
Teatro Essencial; Teatro do Oprimido; Teatro Pobre; Teatro de Vanguarda Teatro
Renascentista; Teatro Latino- Americano; Teatro Realista; Teatro Simbolista.
Área DançaElementos Formais:
Movimento Corporal; Tempo; Espaço;
Composição:Kinesfera; Fluxo; Peso; Eixo; Salto e Queda; Giro; Rolamento; Movimentos
articulares; Lento, rápido e moderado; Aceleração e desaceleração; Níveis.
Deslocamento; Direções; Planos; Improvisação; Coreografia Gêneros:
Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão.
Movimento e período:Pré-história; Greco-Romana; Medieval; Renascimento; Dança Clássica;
Dança Popular Brasileira; Paranaense; Africana; Indígena; Hip Hop; Indústria
Cultural.
Dança Moderna; Vanguardas; Dança Contemporânea.
Os conteúdos obrigatórios da disciplina, conforme instrução nº 009/2011-
SUED/SEED:
- História e Cultura Afro-Brasileira, africana e indígena (lei nº 11,645/08);
- Prevenção ao uso indevido de drogas;
- Sexualidade humana;
- Educação ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. 4201/02;
- Educação Fiscal;
- Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
- Direito das crianças e adolescentes, L. F. nº 11525/07;
- Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, portaria nº 413/02;
- Historia do Paraná 13381./2001;
- Música 11.769/2008;
- Estatuto do Idoso 10.741/2003 - Lei da Maria DA PENHA 11.340/2006;
- Direitos Humanos – Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012; Deliberação nº
02/2015 – CEE/PR.
Serão desenvolvidos atrelados ao conteúdo de Arte considerando: as quatro
linguagens da Proposta Pedagógica Curricular do Paraná, no decorrer do ano letivo,
sempre inseridos nas atividades do PTD através de atividades, seminários e
palestras com convidados especialistas nas referidas áreas.
Metodologia
As aulas em Arte nos possibilitam as mais variadas formas e dinâmicas de
prática educacional em sala de aula. Procurando sempre motivar o educando, não
só para os estudos teóricos, mas proporcionando um interesse em aprofundamento
nos itens propostos em sala de aula, através da prática artística (produção). Em
todos os aspectos e nas linguagens em Arte (Artes Visuais, Teatro, Dança e
Música), será pontuada a importância da interação entre a leitura (ver), a produção
da arte (fazer) e a familiarização (compreender). Propondo a integração do fazer
artístico, a apreciação da obra de arte e sua contextualização histórica.
Serão desenvolvidas aulas de caráter apreciativo, tanto visual, quanto sonoro,
gestual, etc., possibilitando um contato maior com o objeto artístico.
Recursos: Aulas interativas onde a intervenção do educando seja levada em
consideração a partir dos elementos vivenciais de sua localidade, torna a prática
pedagógica do educador mais atrativa, no processo ensino-aprendizagem. A
criatividade por parte do educador em suas aulas, deverão sempre motivar os
educandos a buscar a pesquisa além do espaço físico da sala de aula – Educando
Pesquisador. Para isso as aulas deverão estar estruturadas nos mais variados
recursos, visuais, sonoros, etc., para efetivar essa prática motivadora os recursos
apresentados são:
Imagens (Pinacotecas e Livros), Músicas, Jogos, Livros, TV, Dvd’s, Internet,
Materiais para a produção de trabalhos pertinentes aos conteúdos propostos em
sala, como tintas, papéis, roupas, entre outros. O espaço externo do Colégio (pátio),
também deve ser utilizado como recurso pedagógico, aproveitando os espaços
ajardinados, ou mesmo palcos na quadra poliesportiva, etc.
Avaliação
Expectativas de Aprendizagem:Espera-se que o educando:
- Compreenda as formas de estruturação e organização da arte
contextualizando-as com os períodos históricos e os movimentos artísticos.
- Perceba a estruturação dos elementos formais da arte e sua articulação
com os elementos de composição e movimentos e períodos.
- Aproprie os conceitos teóricos da arte.
- Produza trabalhos artísticos, apropriando-se de técnicas, gêneros e modos
de composição.
- Compreenda o conhecimento artístico e sua relação com as formas
artísticas populares e o cotidiano do aluno.
- Perceba os modos de estruturar e compor as artes na cultura de diferentes
povos.
- Compreenda as diferentes formas artísticas populares, suas origens e
práticas contemporâneas.
- Perceba os modos de produção artística nas diferentes mídias,
compreendendo o significado da Arte na sociedade contemporânea e em outras
épocas.
- Produza trabalhos utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
- Compreenda a arte e sua função social e ideológica de veiculação e
consumo.
- Entenda a arte como ideologia e fator de transformação social.
- Produza trabalhos artísticos com ênfase nos elementos de composição.
- Compreenda a dimensão das artes enquanto fator de transformação social.
- Produza trabalhos visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e
social.
- Compreenda os elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação
com os movimentos e períodos.
- Compreenda os elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação
com a sociedade contemporânea.
- Analise a produção artística em diferentes perspectivas históricas e
culturais.
- Conheça os modos de fazer trabalhos artísticos nas diferentes culturas e
mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.
- Reconheça a si mesmo como criador e produtor de trabalhos artísticos,
inserido em determinado tempo e espaço.
Critérios de avaliaçãoNo decorrer do processo de avaliação, serão utilizados critérios de avaliação
que servem como base para o julgamento do nível de aprendizagem dos alunos e,
consequentemente do ensino do professor.
Para isto, a avaliação será diagnóstica e processual, contínua e cumulativa
prevalecendo os aspectos qualitativos e o conhecimento.
O processo avaliativo contínuo é importante para que não seja considerado
apenas o resultado final, mas que se pontue também a partir do crescimento
percebido para a efetivação do trabalho, ou seja, uma avaliação processual.
Este aproveitamento irá incidir sobre o desempenho do educando nas
diferentes situações de aprendizagem. A avaliação processual e diagnóstica será
individual e/ou coletiva, no decorrer do bimestre tendo as provas peso 7,0 e os
trabalhos peso 3,0.
O sistema de avaliação é trimestral e, para efeito de cálculo da média é
aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual: 1º Trim. + 2º Trim. + 3º Trim. 3
As formas de avaliações ocorrerão da seguinte forma:
• Avaliação teórica (objetiva e discursiva);
• Exercícios (questionários, jogos e dinâmicas);
• Trabalhos práticos individuais e em grupo (produzidos em sala);
• Pesquisas bibliográficas e de campo;
• Debates em forma de minisseminários;
• Registros (relatórios, portfólio), e outros.
A avaliação deve promover desempenhos mais eficientes, identificar o
progresso do educando quanto aos conhecimentos, permitindo a continuidade ou o
redimensionamento do processo de ensino. Estabelece uma função de controle a
fim de possibilitar ao educando um replanejamento de atividades a partir das
dificuldades apresentadas no decorrer processual das atividades, oportunizando um
maior enriquecimento, complementação e aperfeiçoamento dos objetivos
estabelecidos.
Pontuando essas formas para analisar o processo ensino aprendizagem dos
educandos, progressivamente perceberemos uma aquisição de competências de
sensibilidade e de cognição em artes visuais, música, teatro e dança para
desenvolver seu próprio processo de conexão com o mundo.
Recuperação: A retomada dos conteúdos acontecerá durante o trimestre
fazendo uma recuperação dos estudos pontuados a partir das dificuldades
apresentadas em sala de aula, ou nas finalizações avaliativas. A recuperação será
de 100% das atividades. Caso a nota obtida na recuperação seja maior que a nota
trimestral, esta será somada e dividida.
Referências
ADORNO. Theodor. Indústria Cultural, Objetivo: 2001.
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira, 2000.
ARTE, Vários autores. _Curitiba: SEED-PR, 2006.
BERTHOLD, M. Historia Mundial do Teatro. Campinas: Perspectivas, 2004.
CANTON, Cátia. Novíssima arte brasileira: um guia de tendências. São
Paulo: Iluminuras, 2001.
FERRAZ, M e FUSARI, M.F. Metodologia do ensino da Arte. São Paulo,
Cortez, 1999.
FERREIRA, Sueli (Org). O ensino das Artes- Construindo caminhos.
Campinas, São Paulo: Papirus, 2001.
GOMBRICH, Ernest Hans. A história da arte. 16 ed., Ed. LTC, 1999.
GRAÇA, Proença. História da arte. São Paulo: Ática, 2000.
JANSON, H. W. JANSON, Anthony, F. Iniciação à história da arte. 4 ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2001.
JANSON, H.W. Iniciação a História da arte. São Paulo: Martins Fontes,
1988.
MARTINS, Miriam Celeste F. D. Didática do ensino da arte: a língua do
mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FDT, 1998.
MINAYO, M.C. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21ª ed.
Petrópolis, Vozes, 2002.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 13ª ed.
Petrópolis: Vozes, 1987.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativa de Aprendizagem - Arte. Curitiba: SEED/DEB-PR, 2012.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Cadernos didáticos: a
inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos
escolares. Curitiba, 2005.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2008.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. 4 ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2001. Youtube.com. br.
PARSONS, M. J. Compreender arte. Lisboa: Editorial Presença, 1992.
WISNIK, Luis Miguel. O Som e o Sentido, uma outra história das música,
Ática, São Paulo, 1994.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA
Justificativa
A disciplina de biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Este
levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel enquanto
parte deste, pois esta ciência esteve e está presente em cada momento histórico,
sujeito as tendências inovadoras, transformações, interferências, valores e
ideologias do homem e da sociedade, associada a contextos sociais, políticos,
econômicos, culturais e ambientais.
Em meio a esses fatos, o ensino de biologia deve ser compreendido como um
processo contínuo de construção do desenvolvimento humano, atendendo as
necessidades naturais e materiais do homem. Pois os conhecimentos de biologia
apresentados no Ensino Médio contemplam os modelos teóricos elaborados para
entender, explicar, utilizar e manipular os recursos naturais em benefício à vida, ou
seja, o progresso tecnológico relacionado a esta ciência e suas implicações positivas
e negativas sobre a vida, as consequências na saúde do homem e os impactos
ambientais.
Considerando que o conhecimento que identifica uma ciência e uma disciplina
escolar é histórico, possibilita que as disciplinas escolares incorporem e atualizem
conteúdos decorrentes do movimento das relações de produção e dominação que
determinam relações sociais. Assim, o ensino de Biologia contribui
significativamente para o desenvolvimento intelectual e ético do indivíduo, levando o
aluno a observar, comparar e classificar fatos e fenômenos, chegando a
generalizações e à compreensão, em novo nível de complexidade, de forma mais
elaborada do conhecimento já produzido e, consequentemente, a um
aproveitamento mais racional do meio ambiente (KUENZER, 2005).
Sendo assim, o ensino de biologia está elaborado a partir dos conteúdos
estruturantes, que são: Organização dos Seres Vivos, Mecanismos Biológicos,
Biodiversidade, Manipulação Genética; estes ligados a realidade histórica atual,
possibilitando a formação do aluno crítico, reflexivo e atuante.
Apple (2006), Giroux (1983) propõem a valorização e a incorporação das
culturas vividas pelos alunos, respeitando seus saberes e suas experiências, pois
como sujeitos sócio-históricos, devemos desconstruir as tradicionais fronteiras entre
a cultura popular, erudita e de massa. Sendo assim, a disciplina de Biologia
contemplará as Leis:
- Educação Ambiental – Lei nº 9795/99;
- Educação Tributária e Fiscal – Decreto nº1143/99 – portaria nº413/02;
- Enfrentamento à Violência na Escola;
- História e Cultura Afro-Brasileira – Lei nº 10639/03;
- Cultura Indígena Lei nº 11645/08;
- Prevenção ao uso indevido de Drogas; Sexualidade, incluindo gênero e
diversidade sexual;
- Direito da criança e do adolescente – Lei nº 11525/07;
- Estatuto do Idoso - Lei n° 10.741, de 1º de outubro de 2003.
Portanto, deve-se estabelecer a relação entre os conhecimentos biológicos,
tecnologia e sociedade, levando o aluno a compreender a Biologia como um
processo contínuo do desenvolvimento humano que atenda as suas necessidades
naturais e materiais; para tanto utilizar os recursos naturais e materiais em benefício
à melhoria do fenômeno Vida em toda sua complexidade.
Conteúdos Estruturantes
Conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais, os conteúdos estruturantes
são os saberes, conhecimentos de grande amplitude, que identificam e organizam
os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para as
abordagens pedagógicas dos conteúdos específicos e consequentemente a
compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Para o ensino da disciplina de
Biologia, os conteúdos estruturantes evidenciam de que modo à ciência biológica
tem influenciado a construção e a apropriação de uma concepção de mundo em
suas implicações sociais, políticas, econômicas, culturais e ambientais. (DCE-2008,
p.55).
Os Conteúdos Estruturantes foram assim definidos:
Organização dos Seres Vivos
Possibilita conhecer os modelos teóricos historicamente construídos que
propõem a organização dos seres vivos, relacionando-os à existência de
características comuns entre estes e sua origem única (ancestralidade comum),
como uma tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, de maneira
a agrupar e categorizar as espécies extintas e existentes. (DCE-2008, p.56).
Mecanismos Biológicos
Privilegia o estudo dos mecanismos que explicam como os sistemas
orgânicos dos seres vivos funcionam, abordando desde o funcionamento dos
sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos, até o estudo dos
componentes celulares e suas respectivas funções.(DCE-2008, p.57).
Biodiversidade
Ampliar-se-á as explicações sobre o funcionamento dos sistemas orgânicos
dos seres vivos, enfatizando a classificação dos seres vivos, sua anatomia e sua
fisiologia, compreendendo como as características e mecanismos biológicos
estudados se originaram. Abordando a biodiversidade como um sistema complexo
de conhecimentos biológicos, interagindo num processo integrado e dinâmico e que
envolve a variabilidade genética, a diversidade dos seres vivos, as relações
ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza, além dos processos
evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido transformações. (DCE-2008, p.58-
59).
Manipulação Genética
Através deste, aborda-se os avanços da biologia molecular; as biotecnologias
aplicadas e os aspectos bioéticos dos avanços biotecnológicos que envolvem a
manipulação genética, permitindo compreender a interferência do ser humano na
diversidade biológica. (DCE-2008, p.60).
Conteúdos Básicos
Conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais, os conteúdos básicos são os
conhecimentos fundamentais para cada série da etapa final do Ensino Fundamental
e para o Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação conceitual
dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. (DCE-2008, p.73)
Os Conteúdos Básicos foram assim definidos:
- Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;
- Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;
- Mecanismos de desenvolvimento embriológico;
- Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;
- Teorias evolutivas;
- Transmissão das características hereditárias;
- Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e
interdependência com o ambiente;
- Organismos geneticamente modificados.
Metodologia
O desenvolvimento dos conteúdos básicos e estruturantes pode ser
explanado através de aula dialogada, leitura, a escrita, práticas experimentais, jogos
didáticos, vídeos, estudo de campo, entre outras estratégias metodológicas. Visando
uma compreensão de forma integrada que o educando compreenda o processo de
construção do pensamento biológico presente na história da ciência como
construção humana, através de comparações, exemplificados com assuntos do
cotidiano, de modo a tornar conceitos e fenômenos biológicos mais concretos para
os estudantes, pois compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de
relações, na disciplina de Biologia, significa analisar uma ciência em transformação,
cujo caráter provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita
repensar, mudar conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico, social,
político, econômico e cultural (DCE Biologia, 2008).
Assim, nas DCEs de Biologia o pensamento de Saviani (1997) e Gasparin
(2002) apontam, através de cinco passos, que o ensino dos conteúdos, neste caso
conteúdos específicos de Biologia, necessitam apoiar-se num processo pedagógico
como segue:
- a prática social se caracterize como ponto de partida, cujo objetivo é
perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de
uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser
trabalhado;
- a problematização implique o momento para detectar e apontar as questões
a serem resolvidas na prática social e, por consequência, estabelecer que
conhecimentos são necessários para a resolução destas questões e as exigências
sociais de aplicação desse conhecimento;
- a instrumentalização consista em apresentar os conteúdos sistematizados
para que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção
pessoal e profissional. Os alunos devem se apropriar das ferramentas culturais
necessárias à luta social para superar a condição de exploração em que vivem;
- a catarse seja a fase de aproximação entre o conhecimento adquirido pelo
aluno e o problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais,
transformados em elementos ativos de transformação social, o aluno passa a
entender e elaborar novas estruturas de conhecimento, ou seja, passa da ação para
a conscientização;
- o retorno à prática social se caracterize pela apropriação do saber concreto
e pensado para atuar e transformar as relações de produção que impedem a
construção de uma sociedade mais igualitária. A visão sincrética apresentada pelo
aluno no início do processo passa de um estágio de menor compreensão do
conhecimento científico a uma fase de maior clareza e compreensão, explicitada
numa visão sintética. O processo educacional põe-se a serviço da referida
transformação das relações de produção. (DCE 2008, p63-64).
Sendo assim, a disciplina de Biologia contribuirá para formar sujeitos críticos
e atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto
de estudo – fenômeno VIDA em sua complexidade de relações, ou seja:
Na organização dos seres vivos;
No funcionamento dos mecanismos;
No estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade
genética, hereditariedade e relações ecológicas;
Na análise das implicações da manipulação genética no fenômeno
VIDA.
Avaliação
A avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações
pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo através de
um diagnóstico contínuo, auxiliando o processo de ensino-aprendizagem,
respeitando a diversidade social, cultural e as ideias dos alunos, advindas dos
conhecimentos prévios ou conceitos apreendidos em ciclos escolares anteriores.
Os instrumentos utilizados para avaliar o aprendizado do aluno estão
divididos em dois momentos que são:
- A nota de aproveitamento atribuída ao aluno deve ser composta pela
somatória das provas que terá peso 7,0 (sete vírgula zero) podendo ocorrer quantas
forem necessárias e pelos trabalhos individuais ou em grupos, com peso 3,0 (três
vírgula zero) para composição da mesma;
- Caso o aluno não alcance a média estipulada pelo sistema (60%), será
contemplada a recuperação paralela dos conteúdos específicos de forma
concomitante, compondo uma nova nota. Caso a nota obtida seja menor, prevalerá
a maior.
O sistema de avaliação é trimestral e, para efeito de cálculo da média é
aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual: 1º Trim. + 2º Trim. + 3º Trim. 3
No processo de avaliação dos alunos que apresentam dificuldades
comprovadas de aprendizagem por motivos psicológicos ou motores, os
instrumentos avaliativos serão adaptados de forma diferenciada através de trabalhos
e atividades avaliativas que possam promover um melhor rendimento.
Referências
APPLE, M. W. Ideologia e currículo. Porto Alegre: Artmed, 2006.
GIROUX, H. Teoria crítica e resistência em educação. Petrópolis: Vozes, 1983.
J. LAURENCE - Biologia-vol. Único, 1ª ed; São Paulo: Nova Geração, 2005.
KUENZER, Acácia. Ensino Médio- Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho- 4º ed; São Paulo: Cortez, 2005.
LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista da Ande. n. 6, p.11 - 19, 1983.
LOPES, Sônia & ROSSO, Sérgio. Biologia-vol. Único, 4º ed; São Paulo: Saraiva, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED/DEB, 2012.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná . Biologia. Curitiba: SEED/DEB, 2008.
PPP, PROJETO POLITÍCO PEDAGÓGICO - Jardim Porto Alegre.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - ESPANHOL – CELEM
Justificativa
Ao pretender-se que as diretrizes curriculares norteiem a ação educativa é
preciso ter claro que elas explicitam os princípios gerais e os procedimentos e
critérios a serem adotados para a seleção dos objetivos específicos, conteúdos,
metodologia e avaliação de LE na escola. Partindo deste ponto o ensino da língua
estrangeira priorizará o discurso enquanto prática social. Oportunizará a percepção
da interdiscursividade nas diferentes relações sociais: cultural, sócio-pragmática,
discursiva e linguística – condições de sua produção, diferentes vozes, relações de
poder que as entremeiam, elementos discursivos que se configuram na composição
do texto e temática através de um gênero.
O discurso, enquanto construção de significados e prática social se efetivará através da:
Leitura – prática de leitura de textos curtos e longos abarcando diferentes
gêneros textuais;
Escrita – Prática de produção de pequenos textos em diferentes situações
discursivas; Oralidade – Prática da comunicação com e em diferentes formas discursivas
materializadas em diversos tipos de textos.
Os objetivos da disciplina constituem-se em:
Reconhecer as implicações da diversidade cultural e modo de pensar
construído linguisticamente, compreendendo que os significados são sociais e
historicamente construídos e passíveis de transformação;
Ampliar a visão de mundo dos alunos, contribuindo para que se tornem
cidadãos mais críticos e reflexivos;
Levar os alunos a comparar sua língua com a língua estrangeira estudada a
fim de perceber as diversas formas de se expressar, entender e sentir o mundo;
Proporcionar aos alunos o refinamento, a percepção, o entendimento e a
valorização de sua própria cultura por meio do conhecimento da cultura de outros
povos;
Apresentar a língua como espaço de construções discursivas, de produção de
sentidos indissociável dos contextos em que ela adquire sua materialidade,
inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são construídas por
ela;
Construir sentidos do e no mundo, considerando as relações, que podem ser
estabelecidas entre a língua estrangeira e a inclusão social, o desenvolvimento da
consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade
cultural e o processo de construção das identidades transformadoras, apresentadas;
Propiciar aos alunos a utilização da língua estrangeira em situações de
comunicação (produção e compreensão de textos verbais e não-verbais) de modo a
inseri-los na sociedade, tornando-os capazes de se relacionar com outras
comunidades e com outros conhecimentos.
Conteúdo Programático
- Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
- Leitura
- Identificação do tema, do argumento principal dos secundários.
- Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade
e intertextualidade do texto.
- Linguagem não verbal.
- Oralidade
- Fonética da língua espanhola
- Variedades linguísticas
- Intencionalidade do texto
- Exemplos de pronúncia e de uso de vocabulários da língua estudada
em diferentes países.
- Escrita.
- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas linguísticas.
- Clareza de ideias.
- Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
- Análise Linguística.
- Coesão e Coerência.
- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras
interrogativas, advérbios, preposições, verbos, substantivos, substantivos
contáveis e incontáveis, concordância verbal e nominal e outras categorias
como elementos do texto.
- Normas de acentuação..
- Vocabulário.
- Pontuação e seus efeitos no texto.
Metodologia
Prática de leitura de diferentes gêneros. Inferência de informações implícitas.
Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos) para
interpretação de texto. Análise dos textos levando em consideração a complexidade
dos mesmos e as relações dialógicas.
Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto. Leitura de
outros textos para a observação da intertextualidade. Dramatização.
Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos,
reportagem. Análise dos recursos próprios da oralidade.
Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
Avaliação
A avaliação está igualmente atrelada aos princípios e objetivos para o ensino
de LE já mencionados. Na visão de educação adotada, o aluno precisa ser envolvido
no processo de avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento. Seu
esforço precisa ser reconhecido por meio de ações como o fornecimento de um
retorno sobre seu desempenho e o entendimento do “erro” como parte integrante da
aprendizagem. É fundamental haver coerência entre o ensino e a avaliação, partes
inseparáveis do mesmo processo.
É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação (diagnóstica,
processual e formativa) que se articulam com os objetivos específicos e conteúdos
definidos nas escolas a partir dos princípios consensuados neste documento de
diretrizes, respeitando as diferenças individuais e escolares. Assim, haverá
diversidade nos formatos de avaliação, de modo a oferecer diferentes oportunidades
para que o aluno demonstre seus avanços. O caráter educacional da avaliação
sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente “punitivo” e de controle.
Desse modo, a avaliação se constitui em um instrumento facilitador na busca
de orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo
desenvolvido, mas àqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os
objetivos esperados sejam alcançados.
O sistema de avaliação é trimestral e, para efeito de cálculo da média é
aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual: 1º Trim. + 2º Trim. + 3º Trim. 3
A nota de aproveitamento atribuída ao aluno deve ser composta pela
somatória das provas que terá peso 7,0 (sete vírgula zero) podendo ocorrer quantas
forem necessárias e pelos trabalhos individuais ou em grupos, com peso 3,0 (três
vírgula zero) para composição da mesma.
Referências
MARTIN, Ivan Rodrigues. Espanhol Série Brasil, Volume Único. Ed
Ática.2004.
ALVES, Adda Nari M e MELLO, Angélica. Vale 1,2,3 e 4. Ed. Moderna.
RAMOS e Jacira. Expansión. Español en Brasil. Volume Ùnico. Ed FTD.
BRIONES, Ana Isabel e outros. Español Ahora. Volume Único. Ed Moderna. 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica
– Língua Estrangeira Moderna, Curitiba, 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
Justificativa
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico
que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se
por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda
sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos
observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais
como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
A Natureza legitima, então, o objeto de estudo das ciências naturais e da
disciplina de Ciências. De acordo com Lopes (2007), denominar uma determinada
ciência de natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação.
Chauí (2005) corrobora tal afirmação ao lembrar que no século XIX, sob
influência dos filósofos franceses e alemães, dividiu-se o conhecimento científico a
partir de critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de
resultado obtido. Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas
como um saber distinto das ciências matemáticas, das ciências sociais e das
ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber
cotidiano.
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a
Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a
interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências,
técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos
culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional
asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas
formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos
seus recursos. No entanto, o método científico que levou à dominação cada vez
mais eficaz da natureza passou assim a fornecer tanto os conceitos puros, como os
instrumentos para a dominação cada vez mais eficaz do homem pelo próprio homem
através da dominação da natureza [...]. Hoje a dominação se perpetua e se estende
não apenas através da tecnologia, mas enquanto tecnologia, e esta garante a
formidável legitimação do poder político em expansão que absorve todas as esferas
da cultura. (HABERMAS, 1980, p. 305)
Diante disso, a história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização
do conhecimento científico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na
Natureza, o que permitiu sua apropriação por meio da compreensão dos fenômenos
que nela ocorrem. Tal conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura
científica com repercussões sociais, econômicas, éticas e políticas.
No contexto escolar o conhecimento científico sofre um processo de
didatização, mas não se confunde com o conhecimento cotidiano. Utiliza-se a
mediação para adequar o conhecimento produzido pela ciência, para a escola
(LOPES, 1999). A mediação aqui é utilizada no sentido de adequar o conhecimento
produzido pela ciência, para a escola (LOPES,1999).
Neste sentido, os conhecimentos científicos escolares selecionados para
serem ensinados na disciplina de Ciências têm origem nos modelos explicativos
construídos a partir da investigação da Natureza. Pelo processo de mediação
didática, o conhecimento científico sofre adequação para o ensino, na forma de
conteúdos escolares, tanto em termos de especificidade conceitual como de
linguagem.
A apropriação do conhecimento científico pelo estudante no contexto escolar
implica a superação dos obstáculos conceituais. Para que isso ocorra, o
conhecimento anterior do estudante, construído nas interações e nas relações que
estabelece na vida cotidiana, num primeiro momento, deve ser valorizado.
Denominam-se tais conhecimentos como alternativos aos conhecimentos
científicos e, por isso, podem ser considerados como primeiros obstáculos
conceituais a serem superados.
Nem sempre o conhecimento cotidiano ou mesmo o alternativo podem ser
considerados incoerentes com o conhecimento científico, uma vez que são úteis na
vida prática e para o desenvolvimento de novas concepções. Valorizá-los e tomá-los
como ponto de partida terá como consequência a formação dos conceitos
científicos, para cada estudante, em tempos distintos.
Na escola, o obstáculo epistemológico assume função didática e permite
superar duas grandes ilusões no ensino de Ciências: o não rompimento entre os
conhecimentos cotidiano e científico e a crença de que se conhece a partir do nada.
Dessa forma, o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera
transmissão de conceitos científicos, para ser compreendido como processo de
formação de conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções
alternativas dos estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica (LOPES,
1999). Espera-se uma superação do que o estudante já possui de conhecimentos
alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições
de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber
utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da
aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.
6º Ano
1º Bimestre
Conteúdos EstruturantesAstronomia
Matéria
Conteúdos BásicosOrigem e Evolução do Universo
Universo
Sistema Solar
Astros
Movimentos celestes e terrestres
Constituição da matéria
2º Bimestre
Conteúdos EstruturantesMatéria
Sistemas Biológicos
Energia
Conteúdos BásicosConstituição da matéria
Propriedades da matéria
Níveis de organização
Formas de energia
Conversão de energia
3º Bimestre
Conteúdos Estruturantes
Matéria
Energia
Conteúdos BásicosConstituição da matéria Formas de energia Conversão de energia
4º Bimestre
Conteúdos Estruturantes
Matéria
Energia
Biodiversidade
Conteúdos BásicosConstituição da matéria Propriedades da matéria Formas de energia Transmissão
de energia Organização dos seres vivos Ecossistemas;.Interações ecológicas.
7º Ano1º Bimestre
Conteúdos EstruturantesAstronomia
Energia
Sistemas Biológicos
Conteúdos BásicosUniverso Sistema solar;
Origem e evolução do universo. Formas de energia. Transmissão de energia.
Níveis de organização Célula.
2º Bimestre
Conteúdos EstruturantesBiodiversidade
Sistemas Biológicos
Energia
Conteúdos BásicosOrganização dos seres vivos Origem da vida;
Evolução dos seres vivos;
Morfologia e Fisiologia dos seres vivos Conversão de energia.
3º Bimestre
Conteúdos EstruturantesBiodiversidade
Energia
Sistemas Biológicos
Conteúdos BásicosNíveis de organização Ecossistema
Evolução dos seres vivos
Morfologia e Fisiologia dos seres vivos Formas de energia
Transmissão de energia
4º Bimestre
Conteúdos EstruturantesBiodiversidade
Energia
Sistemas Biológicos
Conteúdos BásicosNíveis de organização Ecossistema;
Evolução dos seres vivos;
Morfologia e Fisiologia dos seres vivos Formas de energia;
Transmissão de energia.8º Ano1º Bimestre
Conteúdos Estruturantes
Astronomia
Sistemas Biológicos
Matéria
Conteúdos BásicosUniverso;
Origem e evolução do universo. Níveis de organização;
Célula;
Morfologia e fisiologia dos seres vivos Constituição da matéria.
2º Bimestre
Conteúdos EstruturantesSistemas Biológicos;
Energia.
Conteúdos BásicosNíveis de organização;
Célula;
Conversão de energia.
3º Bimestre
Conteúdos Estruturantes
Sistemas Biológicos;
Matéria;
Energia
Conteúdos BásicosNíveis de organização Célula;
Constituição da matéria Formas de energia Conversão de energia.
4º Bimestre
Conteúdos Estruturantes
Sistemas Biológicos;
Matéria;
Energia;
Biodiversidade.
Conteúdos BásicosNíveis de organização Célula;
Constituição da matéria Formas de energia Transmissão de energia Evolução dos
seres vivos.
9º Ano
1º BimestreConteúdos Estruturantes
Matéria;
Sistemas Biológicos;
Energia
Conteúdos BásicosConstituição da Matéria Propriedades da matéria Níveis de organização;
Morfologia e fisiologia dos seres vivos Formas de energia;
Conversão de energia.
2º Bimestre
Conteúdos EstruturantesMatéria;
Sistemas Biológicos;
Energia.
Conteúdos BásicosPropriedades da matéria Constituição da matéria Níveis de organização Célula;
Morfologia e fisiologia dos seres vivos Formas de energia;
Conversão de energia Transmissão de energia.
3º BimestreConteúdos EstruturantesSistemas Biológicos;
Matéria;
Energia.
Conteúdos BásicosNíveis de organização;
Célula;
Constituição da matéria;
Formas de energia;
Conversão de energia;
Transmissão de energia.
4º Bimestre
Conteúdos EstruturantesMatéria;
Energia;
Conteúdos BásicosConstituição da matéria;
Formas de energia;
Transmissão de energia;
Conversão de energia.
Metodologia
No processo de ensino-aprendizagem a construção de conceitos pelo
estudante não difere, em nenhum aspecto, do desenvolvimento de conceitos não
sistematizados que traz de sua vida cotidiana.
O aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato com a escola.
Por isso, aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro
dia de vida e qualquer situação de aprendizagem na escola tem sempre uma história
anterior.
Há, no entanto, uma diferença entre o aprendizado anterior e o aprendizado
escolar. O primeiro não é sistematizado, o segundo é, além disso, este objetiva a
aprendizagem do conhecimento científico e produz algo fundamentalmente novo no
desenvolvimento do estudante.
Dentre os saberes sociais, os conhecimentos científicos e os do cotidiano “se
mostram como campos que se inter-relacionam com o conhecimento escolar”
(LOPES, 1999, p. 104), porém não sem contradições. O conhecimento cotidiano tem
origem empírica e é a soma dos conhecimentos sobre a realidade produzida na
cotidianidade. Esse conhecimento pode acolher certas aquisições científicas, por
meio de divulgação na mídia e na informalidade, mas não é o conhecimento
científico.
O educando, nos dias atuais, tem mais acesso a informações sobre o
conhecimento científico, no entanto, constantemente reconstrói suas representações
a partir do conhecimento cotidiano, formando as bases para a construção de
conhecimentos alternativos, úteis na sua vida diária.
A incursão pela história da ciência permite identificar que não existe um único
método científico, mas a configuração de métodos científicos que se modificaram
com o passar do tempo. Observa-se uma crescente valorização do método científico,
porém, com posicionamentos epistemológicos diferentes em cada momento
histórico.
A partir deste encaminhamento metodológico, a disciplina de Ciências poderá
resgatar na escola, a sua principal função: o estudo dos fenômenos naturais e
artificiais, bem como o envolvimento da espécie humana sobre os mesmos, por meio
dos conteúdos específicos de forma crítica e histórica, priorizando os saberes
historicamente constituídos.
Com o intuito de tornar nossas aulas dinâmicas e produtivas, estaremos
utilizando os seguintes recursos pedagógicos- tecnológicos e instrucionais: Quadro
de giz, TV Multimídia, Pendrive, livros didáticos; figuras; globos; televisor,
retroprojetor, geódromo, vídeos, gráficos, mapas conceituais. Para isto utilizaremos
dos seguintes espaços: Laboratórios de informática; sala de aula, biblioteca e sede
social da escola.
Avaliação
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná
(DCEs) a avaliação é um tipo de termômetro, onde se procura medir o grau de
entendimento do aluno sobre os conteúdos e com isso contribuir para se tentar
sanar as dificuldades de aprendizagem que se diagnosticou através das ferramentas
de avaliação adotada. E não somente sobre a assimilação por parte do educando
uma avaliação e diagnostica, mas também sobre o instrumento de avaliação e a
metodologia utilizada durante o ensino/aprendizagem, constituindo-se uma reflexão
sobre as ações de práticas pedagógicas.
A avaliação é um método de coleta de dados necessários à melhoria da aprendizagem. Ela auxilia no esclarecimento de metas, na tomada de
decisão em relação às mudanças curriculares e determina cada passo do processo ensino-aprendizagem, indicando sua eficácia. A aprendizagem deve ser avaliada de forma contínua e sistemática para oferecer um feedback ao aprendiz, assumindo, assim, uma dimensão orientadora e não seletiva.(ZEFERINO, 2007, p. 40)
A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode
propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante
aprende.
É preciso respeitar o estudante como um ser humano inserido no contexto
das relações que permeiam a construção do conhecimento científico escolar. Sendo
assim, a avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante,
construídos no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes
estratégias que envolvem recursos pedagógicos e instrucionais diversos. É
fundamental que se valorize, também, o que se chama de “erro”, de modo a retomar
a compreensão.
Portanto a avaliação se dará ao longo do processo de ensino-aprendizagem
possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos,
contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriaram
dos conteúdos específicos tratados nesse processo. Para isto utilizaremos os
seguintes instrumentos: oralidade (apresentação de seminários), escrita (provas,
relatórios, pesquisas, resumos, questionários e produção de textos) e ou ambas
(elaboração e apresentação de experimentos). Conforme o PPP deverá ser aplicado
no mínimo, duas provas e trabalhos, sendo que a somatória das provas deverá ter
peso 7,0 e a somatória dos trabalhos deverá ter peso 3,0.
O sistema de avaliação é trimestral e, para efeito de cálculo da média é
aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual: 1º Trim. + 2º Trim. + 3º Trim. 3
RECUPERAÇÃO
A recuperação de estudos é de caráter paralelo. Far-se-á necessário quando
o aluno não atingir nota superior a 60 e ou não tiver aproveitamento suficiente no
decorrer do trimestre. Os resultados da recuperação serão incorporados às
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar e ocorrerá da seguinte forma: será realizada
uma única prova com um peso igual a 100, a nota da recuperação será somada á
média e divida por dois. Se o resultado for menor que a média atingida antes pelo
aluno, a nota é descartada, valendo a nota maior.
Referências
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental: versão preliminar, 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Justificativa
É incontestável que qualquer disciplina deva ensinar o aluno a viver em
sociedade. Por isso, as ações pedagógicas devem ser voltadas para encontrar
problemas para as soluções do mundo. A escola e a Educação Física devem ser
vistas como uma prática primordial para o desenvolvimento do indivíduo num
ambiente humano, cultural e social. Sendo assim, a Educação Física só se justifica
na escola se propor realizar um projeto integrado com as demais disciplinas,
almejando desenvolver a consciência sobre a experiência humana e autonomia, por
meio de práticas corporais.
As aulas de Educação Física não devem exclusivamente possibilitar o
desenvolvimento motor, mesmo porque, não é aceitável o fato de que somente duas
ou três aulas semanais sejam suficientes para potencializar o desenvolvimento
motor.
A Educação Física é tão importante quanto às outras disciplinas, pois também
faz parte do processo de formação dos cidadãos. É imprescindível que o professor
de Educação Física acredite que o conjunto de posturas e movimentos corporais é
constituído de valores representativos de uma determinada sociedade, portanto,
atuar no corpo, implica atuar na sociedade, na qual este corpo está inserido.
Encaminhando essa discussão para o micro espaço social que é a escola e
especificamente, o espaço das aulas de Educação Física, salienta-se que,
atualmente, propõe-se como objeto de estudo para a Educação Física na escola a
denominada cultura corporal. Por cultura corporal compreende-se todo um acervo de
práticas corporais que ao longo do tempo o homem vem criando e modificando,
conforme suas necessidades. E para discutir e pôr em prática na escola as diversas
formas em que a cultura corporal se apresenta até o presente momento (os jogos,
as ginásticas, as danças, as lutas e os esportes), é necessário discutir alguns
pressupostos. Uma primeira afirmação que soa óbvia, é que a Educação Física
escolar deve partir do acervo cultural dos alunos, porque os movimentos corporais
que eles possuem, extrapolam a influência da escola, são culturais, portanto, têm
significados específicos para diferentes grupos sociais. O professor necessita então,
iniciar sua ação pedagógica partindo do acervo de conhecimentos e habilidades de
seus alunos e ampliá-los.
Outra discussão sobre as práticas corporais na escola, remete a questões
relativas às práticas esportivas. São práticas determinadas culturalmente, que
podem fazer parte de um programa de Educação Física, enriquecendo, assim, o
acervo cultural dos alunos. Entretanto, a aprendizagem dos gestos esportivos não
deve se limitar aos movimentos padronizados ensinados pelo professor, mas devem
contemplar a experiência dos alunos e incentivar a sua criatividade e capacidade de
exploração. Esta posição não é contrária à utilização das práticas esportivas nas
aulas de Educação Física. Questiona-se tão somente que os movimentos esportivos
não podem se tornar uma camisa-de-força que impeça os alunos de expressarem
outros movimentos, frutos de histórias de vidas diferentes e de especificidades
culturais diferentes. Salienta-se ainda que, trabalhar com práticas corporais nas
aulas de Educação Física, vai muito além de simplesmente ensinar as regras e
técnicas próprias de cada tema da cultura corporal. É necessário acima de tudo,
contextualizar essa prática à realidade a qual ela se encontra. Por exemplo, durante
as aulas problematizar junto aos alunos algumas questões, tais como: quando esta
prática corporal foi inventada e por quê? Como chegou ao Brasil? Qual a história de
suas técnicas? Como elas podem ser modificadas? A proposta citada será utopia?
Será possível? Antes de tudo, há que se acreditar em possibilidades de mudanças.
Para isto, é essencial querer, sentir que é necessário fazer algo, sob o perigo de não
havendo transformação, apoderar-se enquanto educador e ser humano. É possível
cada um fazer a sua parte e para tanto, é essencial modificar paradigmas quanto
aos objetivos da Educação Física e a função do professor de Educação Física.
O principal objetivo da Educação Física na atualidade;
Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes como sua origem,
evolução e contexto atual;
Propor a vivencia de atividades desportivas e recreativas no intuito de
possibilitar o aprendizado teórico e prático dos fundamentos básicos dos esportes e
possíveis adaptações as suas regras;
Vivenciar movimentos da expressão corporal, ritmo e coordenação
motora através da dança;
Vivenciar e experimentar movimentos característicos dos diversos tipos
de lutas.
Conteúdo
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais e
necessários para cada série da etapa final do Ensino Fundamental e para o Ensino
Médio. O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização
em que se encontra e imprescindível para sua formação. O trabalho pedagógico com
tais conteúdos é responsabilidade do professor que poderá acrescentar outros
conteúdos, pois a tabela não deve ser tomada como um instrumento que engesse o
trabalho docente.
Não se trata de uma simples lista de conteúdos a serem trabalhados por
série. Os quadros indicam como esses conteúdos se articulam com os conteúdos
estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica devem
receber e, finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados.
No Plano de Trabalho Docente tais conteúdos serão abordados e, quando
necessário, desdobrados, considerando-se o necessário aprofundamento para a
série e nível. O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os
conteúdos receberão abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente,
de modo que façam sentido para os alunos nas diversas realidades regionais,
culturais e econômicas, contribuindo com sua formação cidadã.
Ensino Fundamental Ensino Fundamental Conteúdos
EstruturantesConteúdos Básicos
Esporte Coletivos
Individual
- 6º e 7º anos Jogos e Brincadeiras Jogos e Brincadeiras Populares.Brincadeiras e cantigas de rodaJogos de TabuleiroJogos Cooperativos
Dança Danças FolclóricasDanças de RuaDanças CriativasDanças Circulares
Ginastica Ginastica RítmicaGinastica Circense e Geral
Lutas
Esporte
Lutas de AproximaçãoCapoeira.
ColetivosIndividuais
8º e 9º anos Esporte ColetivosRadicais
Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiroJogos DramáticosJogos Cooperativos
Dança Danças criativasDanças circulares
Ginastica
Lutas
Ginastica RítmicaGinastica Geral
Lutas com instrumento mediadorCapoeira
Ensino Médio Esportes ColetivosIndividuaisRadicais
Jogos e Brincadeiras Jogos de TabuleiroJogos DramáticosJogos Cooperativos
Dança Danças FolclóricasDanças de SalãoDanças de Rua
Ginastica Ginastica Artística OlímpicaGinastica de Condicionamento FísicoGinastica Geral
Lutas Lutas com aproximaçãoLutas que mantem distanciaLuta com instrumento mediadorCapoeira
CONTEÚDOS SOCIOEDUCACIONAIS/LEGISLAÇÕES OBRIGATÓRIAS:
• História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis nº 11.645/08
e 10.639/03);
• Direitos da Criança e do Adolescente (Lei nº 11.525/07);
• Enfrentamento a Violência contra a Criança e do Adolescente (Lei nº
11.525/07);
• Educação Tributária e Fiscal (Dec. 1.143/99 Port. Nº413/02);
• Educação Ambiental (Lei nº 9795/99 Dec. Nº 4201/02; Lei Estadual nº
17.505/13)
• Educação do Campo, Resolução CNE/CEB nº 1. 3de abril de 2007;
(escolas do campo)
• Prevenção ao Uso Indevido de Drogas – Lei nº 11.343/06
• Gênero e Diversidade Sexual – Lei nº 16.454/10 de 17 de maio de
2010, Resolução nº 12, de 16 de janeiro de 2016
• Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável (Lei 11.863/1997)
• Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741/03
• Educação em direitos humanos conforme resolução n 01/30 de maio
/2012;
• Deliberação n 02/2015 – CEE-Pr.
• Programa de Combate ao Bullying – Lei nº 17.335/12
• Educação para o Trânsito – Lei nº 9503/97 – Código de Trânsito
Brasileiro
• Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3) Decreto nº 7037/09
Observação:
Os conteúdos que envolvem os desafios socioeducacionais/legislações
obrigatórias serão trabalhados conforme consta nas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica – Educação Física, através dos Elementos Articuladores, quando
serão estabelecidas relações e nexos entre os conteúdos estruturantes e específicos
da Educação Física e os conteúdos que envolvem os desafios contemporâneos
anteriormente citados.
Metodologia
Considerando que o objeto de ensino e de estudo da Educação Física, é a
Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte,
dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função
social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o
próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir
criticamente sobre as práticas corporais.
É responsabilidade do professor de Educação Física de organizar e
sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a
comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o
senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física
e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas
metodologias, nas práticas e nas reflexões.
Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio
da Cultura Corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na
desportivização das práticas corporais. Um exemplo de desportivização é a forma
em que a modalidade era apresentada. Na perspectiva tecnicista os fatos são
apresentados de forma acrítica. Já com encaminhamento atual, este mesmo
conteúdo deve ser discutido com o aluno, levando em conta o momento político,
histórico, econômico e social em que os fatos são inseridos.
Os conteúdos devem ser trabalhados de forma crescente, com aumento da
complexidade. Os mesmos conteúdos propostos no Ensino Fundamental podem ser
discutidos no Ensino Médio. Devemos ressaltar sempre que o eixo central da
construção do conhecimento deve passar pela abordagem teórico-prático, e não
somente por uma das vias. Ao trabalhar o Conteúdo Estruturante jogo, o professor
do Ensino Fundamental pode apresentar aos seus alunos diversas modalidades de
jogo, com suas regras mais elementares, as possibilidades de apropriação e
recriação, conforme a cultura local. Pode, ainda, discutir em que o jogo se diferencia
do esporte, principalmente quanto à liberdade do uso de regras. Já o professor do
Ensino Médio, ao trabalhar com o mesmo Conteúdo Estruturante, pode inserir
questões envolvendo as diversas dimensões sociais em jogos que requeiram maior
capacidade de abstração por parte do aluno.
Os recursos Didáticos que poderão ser utilizados pelos professores, variam
desde grupos de estudos, debates, aulas expositivas e vão até os recursos mais
avançados, com uso das tecnologias. Os recursos tecnológicos vão desde uma
simples pesquisa de conteúdo, ou aprofundamento destes, até mesmo aulas
direcionadas para a aprendizagem paralela dos instrumentos de aprendizagem
destes e os conteúdos da Educação Física.
A Educação Física deve ser trabalhada sobre o viés de interlocução com
atividades variadas que permitam entender o corpo em sua complexidade, ou seja,
sob uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e
política, justamente por sua constituição interdisciplinar.
A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se
tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele e
adquirir mais expressividade corporal consciente.
As atividades propostas serão desenvolvidas por meio de aulas teóricas e
práticas. As aulas teóricas serão desenvolvidas através de: aulas expositivas em
sala, exposições em mural, pesquisa bibliográfica ou recorte histórico, reflexões
bibliográficas, trabalho em grupo, apresentação de seminários produções e vivências
dos conteúdos em questão. Utilizando como recursos didáticos e tecnológicos:
aparelho de multimídia, aparelho de DVD, Aparelho de som, gravador, quadro de
giz, laboratório de informática, retroprojetor, livros, revistas, textos, filmes e de aulas
práticas através de demonstrações e execuções, jogos cooperativos, jogos
interséries, torneios e participação em eventos esportivos internos e externos a
escola.
Avaliação
Tradicionalmente, a avaliação em Educação Física tem priorizado os aspectos
quantitativos de mensuração do rendimento do aluno, em gestos técnicos, destrezas
motoras e qualidades físicas, visando principalmente à seleção e à classificação dos
alunos.
Os professores, historicamente, praticam a verificação e não a avaliação,
sobretudo porque a aferição da aprendizagem escolar tem sido feita, na maioria das
vezes, para classificar os alunos em aprovados e reprovados. Chega-se à conclusão
de que, mesmo havendo ocasiões em que se deem oportunidades para os alunos se
recuperarem, a preocupação recai em rever os conteúdos programáticos para
recuperar a nota (LUCKESI, 1995).
A Educação Física, a partir da referência positivista e da esportivização,
procurou distinguir os melhores, mais habilidosos, daqueles piores, que não
apresentavam a habilidade esperada, tudo isso considerando o entendimento do
professor sobre o que seria certo ou errado. Essa concepção chegou ao ápice
quando alguns professores de Educação Física se apropriaram de testes
padronizados para selecionar estudantes das escolas públicas para comporem um
grupo de “atletas”. Nessa perspectiva, a avaliação era, e por muitas vezes continua
a ser, aplicada como verificação físico-motora do rendimento dos alunos-atletas.
Com as transformações ocorridas no campo das teorizações em Educação e
Educação Física, principalmente a partir dos anos 80 e 90, a função da avaliação
começou a ganhar novos contornos, sendo profundamente criticadas as
metodologias que priorizam testes, materiais e sistemas com critérios e objetivos
classificatórios e seletivos. Esses estudos têm conduzido os professores à reflexão e
ao aprofundamento, buscando novas formas de compreensão dos seus significados
no contexto escolar.
A partir de novo referencial teórico e das discussões desenvolvidas, temos
que ter critérios, ferramentas e estratégias que reflitam a avaliação no contexto
escolar. O objetivo é favorecer maior coerência entre a concepção defendida e as
práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem.
Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não exclusão, isto é,
a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que
permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a esse
processo.
A avaliação deve estar vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, de
acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com efeito,
os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:
• Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades
propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio
da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa,
situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o
posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se
mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas
ou realizando relatórios.
Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um
processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96,
em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas
diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a
dança e a luta.
A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos
metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e
sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o
professor quanto os alunos poderão revisar o trabalho realizado, identificando
avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e
propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as
dificuldades constatadas.
Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode
utilizar-se de outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo,
seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos,
inventário do processo pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam
expressar suas opiniões aos demais colegas.
Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e jogos escolares,
cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como estes se
aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de liberdade e
autonomia dos alunos.
As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das
aulas de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para
hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados;
mas que sirva, também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica.
Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser
pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar
dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas,
compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.
A avaliação deverá ser observativa, pontual, contínua, cumulativa e
diversificada, os critérios adotados para sua realização serão: comprometimento e
envolvimento do aluno no desenvolvimento da disciplina, assimilação e
compreensão dos conteúdos propostos, resolução de problemas teóricos e práticos,
compreensão e apropriação dos conhecimentos trabalhados e por fim execução das
atividades solicitadas.
Para a efetivação da avaliação serão utilizados os seguintes instrumentos:
avaliações teóricas e práticas, apresentação de trabalhos ou seminários, pesquisas
bibliográficas ou on-line, trabalhos individualizados ou em grupos.
O sistema de avaliação é trimestral e, para efeito de cálculo da média é
aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual: 1º Trim. + 2º Trim. + 3º Trim. 3
A nota de aproveitamento atribuída ao aluno deve ser composta pela
somatória das provas que terá peso 7,0 (sete vírgula zero) podendo ocorrer quantas
forem necessárias e pelos trabalhos individuais ou em grupos, com peso 3,0 (três
vírgula zero) para composição da mesma.
A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos de aprendizagem
no seu desenvolvimento contínuo, no qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,
dispõe de condições próprias que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos. O
estudante que apresentar dificuldades e até mesmo não obter o rendimento
esperado será trabalhado na própria carga horária da disciplina.
Referências
• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de
Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Educação Básica da Rede Estadual de Educação do Paraná. Educação Física. Curitiba, 2008;
• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas
de Aprendizagem – Educação Física. Curitiba, 2012;
• PPP – Projeto Político Pedagógico do colégio Estadual Jardim Porto
Alegre;
• Regimento Escolar do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre;
• PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO
Justificativa
A disciplina de Ensino Religioso trás em seu bojo uma série de especulações e de questionamentos sobre a presença de aspectos ligados as religiões e as religiosidades no espaço escolar, ou seja, um lugar em que deve predominar o conhecimento científico sobrepondo-se as doutrinas religiosas. Assim, diante de todas essas especulações a respeito do Ensino Religioso, é preciso destacar a importância da concepção do conhecimento a respeito do Sagrado (Deus) no contexto multidimensional do saber humano. Como conhecimento religioso deve-se entender o Sagrado como um fenômeno nas diversas religiões e culturas.
O termo "aula de religião" foi historicamente ensinado nos parâmetros do cristianismo católico e já foi legalmente superado na Constituição do Brasil de 1988, art.210, e na Lei Federal 9475/97, Art.33 da LDB, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabelece que: "O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação do cidadão, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurando o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo".
O papel da disciplina de Ensino Religioso, neste contexto, é o de coadjuvante
na formação básica do cidadão, através do conhecimento religioso em toda a sua
diversidade, construindo seu caráter por meio de uma formação ética e de valores.
Contudo, o Ensino Religioso não trata de uma área de temas transversais, mas
acima de tudo, é uma área de conhecimento necessário em sintonia com os pilares
da educação que busca aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser. Tem como
objetivo: "Propiciar a aprendizagem significativa dos elementos básicos que
compõem o fenômeno religioso, analisando as diferentes manifestações do Sagrado
a partir da realidade do educando, subsidiando na formação dos questionamentos
existenciais, contribuindo de forma interdisciplinar e transdisciplinar no exercício da
cidadania e do convívio social, ético e pacífico e, promovendo o diálogo inter-
religioso, o respeito às diferenças com o outro e com a natureza."
No passado, o Ensino Religioso versava sobre a prática de uma única
religião, o catolicismo. Existia o professor, com autoridade dada pela Igreja, como
transmissor do conhecimento das doutrinas na fé. Isto ocorria devido à forte
presença da igreja católica nas escolas. Hoje, diante das grandes transformações
das sociedades e da introdução de novas implicações políticas, econômicas, sociais
e culturais, a educação busca entender o educando em sua individualidade,
procedendo didaticamente de forma apropriada ao seu desenvolvimento.
A compreensão de conceitos sobre diversas manifestações culturais e
religiosas, presentes na atual perspectiva do Ensino Religioso, pretende contribuir
para a superação das desigualdades étnico-religiosas, assegurando aos cidadãos o
direito Constitucional de liberdade de crença e expressão, assim como o direito à
liberdade individual e política. O Ensino Religioso é outra linguagem, entre outras,
que no processo do conhecimento integral da vida humana, ajuda no contexto das
tradições cultural e religiosa, a discernir o saber de si próprio diante do desafio de
um mundo complexo pelo pluralismo religioso. O conhecimento que não contempla a
linguagem da dimensão religiosa ou da espiritualidade, não tem sentido pleno para
compreender a vida humana.
Objetivos
Desenvolver uma cultura de paz, atuando sobre o comportamento dos
educandos, levando-os a reconhecer a diversidade religiosa, enfatizando o respeito
às diferenças. Propiciar a compreensão sobre o sentido da vida, promovendo o
desenvolvimento de cidadãos conscientes e justos. Também devem ser levados em
conta aspectos importantes da legislação, tais como Lei 13.381/01 (obrigatoriedade
do ensino da História do Paraná), Lei 10.639/03 (Ensino da História e Cultura Afro-
brasileira e africana) e outras fundamentais para a democratização dos assuntos
abordados em sala de aula.
Neste contexto o Ensino Religioso procurou relacionar os objetivos gerais da
disciplina:
1. Sagrado
2. Tradições Religiosas
3. Símbolos Religiosos
4. Alteridade
Conteúdos EstruturantesPaisagem Religiosa
Universo Simbólico Religioso
Textos Sagrados
Conteúdos Básicos
6º AnoOrganizações
Religiosas Lugares
Sagrados
Textos Sagrados Orais ou Escritos Símbolos Religiosos
7ºAno
Temporalidade Sagrada
Festas Religiosas
Ritos
Vida e Morte
Metodologia
Propor encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino Religioso,
mais do que planejar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados
em sala de aula, pressupõe um constante repensar das ações que subsidiam esse
trabalho, pois, uma abordagem nova de um conteúdo escolar leva, inevitavelmente,
a novos métodos de investigação, análise e ensino. O educador deve promover o
desenvolvimento dos educandos, através de aulas dialogadas, partindo da
experiência religiosa dos educandos e de seus conhecimentos prévios, respeitando
a liberdade de consciência e as opções religiosas individuais, abordando cada
expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religioso.
Outras atividades poderão ser desenvolvidas, como: atividades orais e
escritas, leitura informativa, observação de gravuras e cartazes, entrevistas e
debates sobre os temas em estudo, produção de cartazes, registros nos cadernos,
pesquisas sobre os temas em estudo, dinâmicas, entrevistas e debates.
Avaliação
A avaliação do conhecimento na disciplina de Ensino Religioso deve-se levar
em conta as especificidades de oferta e frequência dos alunos nesta disciplina que
todo professor ao ministrá-la deve estar ciente, pois tal disciplina está em processo
de implementação nas escolas e, por isso, a avaliação pode contribuir para sua
legitimação como componente curricular. Apesar de não haver aferição de notas ou
conceitos que impliquem aprovação ou reprovação do aluno, recomenda-se que o
professor registre o processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam à
escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis a identificação dos progressos
obtidos na disciplina.
A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo,
como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de
concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em
torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade
pluralidade, amplitude e profundidade.
A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica,
fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui
para a transformação social.
Cabe então, ao professor programar práticas avaliativas e construir
instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de
apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação com a intencionalidade do
ensino explicitada nos planos de trabalho docente e terá elementos para planejar as
necessárias intervenções no processo pedagógico, bem como para retomar as
lacunas identificadas na aprendizagem do aluno.
Referências
Diretriz Curricular Estadual do Ensino Religioso;
SEED. Caderno Pedagógico do Ensino Religioso. MEMVAVMEM: Curitiba, 2008;
HERRDT, M. L. et al. O Universo Religioso. Mundo e Missão: São Paulo, 2005;
Revista Fraternidade Viva. Campanha da Fraternidade 2010 da CNBB.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA
Justificativa
A Filosofia surgiu na Grécia Antiga por volta do século VI A.C. como uma
nova mentalidade, um marco ou uma nova etapa no pensamento que levaria o
homem a procurar o sentido do mundo e de sua existência na própria realidade
(natureza), superando assim, a explicação mitológica que vinha sendo aceita até
então como a forma de compreender o Universo (physis)1, por uma tentativa racional
de buscar a verdade da origem.
Com o início do pensamento filosófico, principalmente a partir de Platão e
Aristóteles, o homem grego supera aquela forma fantasiosa de compreender seu
mundo, para adquirir uma forma lógica de compreendê-lo. Ele passa a compreender-
se como ser ativo de seu destino e não mais passivo frente aos deuses. O
surgimento do pensamento racional em contraposição ao pensamento mítico altera o
cenário grego exigindo deste homem que pense e resolva seus problemas a partir
de uma nova linguagem – o lógos2 filosófico.
A filosofia surge então da curiosidade e da capacidade do homem de pensar,
principalmente, de pensar-se.
Hoje não podemos dizer que a função do professor de filosofia seja outra que
não a de exercitar no estudante a curiosidade e a capacidade de raciocinar
criticamente frente as mais variadas questões postas no dia-a-dia.
É preciso que o professor de filosofia tenha clareza do que, de como e para
que ensinar filosofia, selecionando criteriosamente os conteúdos, usando uma
1 A palavra physis indica aquilo que por si brota, se abre, emerge, o desabrochar que surge de si próprio e se manifesta neste desdobramento que é o mundo, pondo-se no manifesto. Trata-se, pois, de um conceito que nada tem de estático, que se caracteriza por uma dinamicidade profunda. A physis compreende a totalidade, tudo o que é. Ela pode ser apreendida em tudo o que acontece: na aurora, no crescimento das plantas, no nascimento de animais e homens. E aqui convém chamar a atenção para um desvio em que facilmente incorre o homem contemporâneo, posto que a nossa compreensão do conceito de natureza é muito mais estreita e pobre que a grega, o perigo consiste em julgar a physis como se os pré-socráticos a compreendessem a partir daquilo que nós hoje entendemos por natureza; neste sentido, se comprometeria o primeiro pensamento grego com uma espécie de naturalismo. Em verdade, a physis não designa precisamente aquilo que nós, hoje, compreendemos por natureza. Assim, a physis compreende a totalidade daquilo que é, o Universo não somente físico, mas também o Universo Espiritual, intelectual e psicológico.2 O Logos, no grego, significava inicialmente a palavra escrita ou falada -- o Verbo. Mas a partir de filósofos gregos como Heráclito passou a ter um significado mais amplo. Logos passa a ser um conceito filosófico traduzido como razão, tanto como a capacidade de racionalização individual ou como um princípio cósmico da Ordem e da Beleza.
metodologia adequada para que o educando construa essa capacidade critica de
raciocinar e refletir a realidade que o cerca.
Desse modo, os conteúdos estruturantes devem ser trabalhados de forma a
fazer com que os estudantes pensem os problemas dentro do seu contexto social
atribuindo-lhes significado. Nesse sentido, os textos filosóficos fornecerão subsídios
para que possam argumentar e articular os problemas do mundo real criando e
recriando, nesse processo, os conceitos filosóficos estudados.
Assim, o ensino de filosofia, como criação de conceitos, deve abrir espaço
para que o estudante possa planejar um sobrevoo sobre todo o vivido, a fim de que
consiga à sua maneira também, cortar, recortar a realidade e criar conceitos.
Essa concepção de criação de conceitos, como resultado da atividade
filosófica no Ensino Médio, não deve ser confundida com a perspectiva acadêmica
de alta especialização, ou seja, o que se pretende é o trabalho com o conceito na
dimensão pedagógica.
Por conseguinte, hoje se faz necessário que o professor de filosofia tenha
consciência das relações que se estabelece entre os conteúdos de filosofia e temas
como educação étnica racial, ou cultura afro-brasileira e africana, que estão
presentes no dia-a-dia de cada cidadão, para tanto foram selecionados dentro da
linha das diretrizes curriculares de filosofia conteúdos estruturantes que responderão
esta expectativa tanto do educando como da escola que prima pela qualidade do
ensino na busca de uma educação cidadã.
Tendo em vista a importância destes conteúdos, conscientizamo-nos da
necessidade de trabalhar de forma paralela aos conteúdos estruturantes de filosofia
os conteúdos a seguir relacionados: História e cultura afro-brasileira, africana e
indígena (Lei nº11.645/08); Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade
humana; Educação ambiental; Educação fiscal; Enfrentamento a violência contra
criança e o adolescente. Direito das Crianças e Adolescente L.F. nº11525/07,
Educação Tributária Dec. nº 1143/00, Portaria nº413/02, Educação Ambiental L.F. nº
9795/99; Dec. nº 4201/02. (Instrução nº 009/2011-SUED/SEED).
CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA
No Brasil, a Filosofia enquanto disciplina, figura nos currículos escolares
desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais, sob as leis do Ratio Studiorum.3 Nessa perspectiva, a Filosofia era entendia como instrumento de
formação moral e intelectual sob os cânones da Igreja Católica e do poder cartorial
local.
Com a Proclamação da República, a Filosofia passou a fazer parte dos
currículos oficiais, figurando até mesmo como disciplina obrigatória. Com o manifesto
dos Pioneiros da Educação Nova de 1932, observou-se uma significativa queda da
participação das humanidades em prol da educação técnica.
Com a Lei 4.024/61, a Filosofia deixa de ser obrigatória, e, sobretudo, com a
Lei 5.692/71, em pleno regime militar, o currículo escolar não dá espaço para o
ensino e estudo da Filosofia, que desaparece totalmente dos currículos escolares do
Segundo Grau durante a ditadura, principalmente por não servir aos interesses
econômicos e técnicos do momento. O pensamento crítico deveria ser reprimido,
bem como possíveis ações dele decorrentes.
A partir da LDB 9.394/96 o ensino de Filosofia no nível médio começa a ser
discutido, embora a tendência das políticas curriculares oficiais seja de manter a
Filosofia em posição de saber transversal às disciplinas do currículo. Essa posição
está expressa no veto de 2001 do então presidente Fernando Henrique Cardoso ao
projeto de lei que propunha o retorno da Filosofia e da Sociologia como disciplinas
obrigatórias no Ensino Médio.
No ano de 2005, o MEC enviou um documento ao CNE como proposta de
alteração da Resolução 03/98 dando um parecer favorável ao ensino da Filosofia no
Ensino Médio “para que ela possa intervir com sucesso também em projetos
transversais e, nesse nível de ensino, juntamente com as outras disciplinas, possa
contribuir para o pleno desenvolvimento do educando, tanto em seu preparo para o
seu exercício da cidadania como em sua qualificação para o trabalho, como reza a
3 Ratio Studiorum é uma espécie de coletânea privada, fundamentada em experiências acontecidas no Colégio Romano e adicionada a observações pedagógicas de diversos outros colégios, que busca instruir rapidamente todo jesuíta docente sobre a natureza, a extensão e as obrigações do seu cargo. A Ratio (pronuncia-se rácio, palavra feminina latina da terceira declinação) surgiu com a necessidade de unificar o procedimento pedagógico dos jesuítas diante da explosão do número de colégios confiados à Companhia de Jesus como base de uma expansão missionária. Constituiu-se numa sistematização da pedagogia jesuítica contendo 467 regras cobrindo todas as atividades dos agentes diretamente ligados ao ensino e recomendava que o professor nunca se afastasse em matéria filosófica de Aristóteles, e teológica de Santo Tomás de Aquino.
LDB. Sendo assim, a necessidade da Filosofia no Ensino Médio é evidente, devendo
doravante contemplada pelo requisito da obrigatoriedade...”.
É em meio a esse movimento que se localiza a construção desta diretriz para
o ensino de Filosofia. Ao revisitar a história do ensino de Filosofia no Brasil e no
Paraná, é possível redimensionar as filosofias ensinadas em cada momento
histórico, com seus recortes de conteúdo, legitimados ou legitimadores, conivência
com a sociedade em que estavam inseridas ou resistência a ela.
Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos estruturantes são conhecimentos basilares de uma disciplina,
que se constituíram historicamente, em contextos e sociedades diferentes, mas que
neste momento ganham sentido político, social e educacional, tendo em vista o
estudante de Ensino Médio.
Estas Diretrizes Curriculares propõem a organização do ensino de Filosofia
por meio dos seguintes conteúdos estruturantes:
• Mito e Filosofia;
• Teoria do Conhecimento;
• Ética;
• Filosofia Política;
• Filosofia da Ciência;
• Estética.
Tais conteúdos estruturantes propiciam estimular o trabalho da mediação
intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações
históricas, em oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência
do conhecimento e as ações dela resultantes.
Conteúdos Básicos
Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação mito e filosofia;
Atualidade do mito;
O que é filosofia?
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica.
Ética e moral;
Pluralidade ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
Relação entre comunidade e poder;
Liberdade e igualdade política;
Política e ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/participativa.
Concepção de ciência;
A questão do método científico;
Contribuição e limites da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética;
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.
Estética e sociedade.
METODOLOGIA
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos
básicos dar-se-á em quatro momentos:
• a mobilização para o conhecimento;
• a problematização;
• a investigação;
• a criação de conceitos.
O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme
ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de
uma música. São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo
professor para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e
o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se denomina, nestas Diretrizes,
mobilização para o conhecimento.
A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a problematização, a
investigação e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização
não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico.
A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando
professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o
conteúdo. É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização −
filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer momento do
processo de aprendizagem.
Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o
qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar
a experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos
clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento
filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis
soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida,
por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação
também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o
estudante à sua própria realidade.
Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados a partir da História da
Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o
estudante do Ensino Médio pode formular conceitos e construir seu discurso
filosófico. O texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar
filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo
de entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os
problemas de nossa sociedade.
Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a
elaborar um texto, no qual terá condições de discutir e comparar ideias e conceitos
de caráter criativo e de socializá-los. A atividade filosófica própria do Ensino Médio,
a criação de conceitos, encerra-se basicamente no desenvolvimento dessas
condições.
Após esse exercício, o estudante terá condições de perceber o que está e o
que não está implícito nas ideias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes,
discurso ideológico, de modo que ele cria a possibilidade de argumentar
filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico.
É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades
investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico,
dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.
Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia pressupõe um
planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras
estratégias, a fim de que a investigação seja fundamento do processo de criação de
conceitos.
Ao trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos para
estudantes do Ensino Médio, é importante evitar a superficialidade e o reducionismo
e possibilitar as mediações necessárias para realizar o processo de ensino proposto
nas Diretrizes.
Nessa perspectiva, o planejamento deve impedir que as aulas caiam no vazio
e nos prováveis desastres do espontaneísmo; e para isso utiliza-se o Livro Didático
de Filosofia desenvolvendo os conteúdos básicos a partir de recortes dos conteúdos
estruturantes propostos pelas Diretrizes. Além do livro didático, muitos outros
recursos poderão ser aproveitados para enriquecer a investigação filosófica, como,
por exemplo, a consulta ao acervo da Biblioteca do Professor e à Antologia de
Textos Filosóficos, disponíveis em todas as escolas de Ensino Médio do Estado do
Paraná.
Avaliação
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio
de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de
investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez
que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também
permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo,
numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta
forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o
desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar
as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer
emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002/2003).
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem
por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a
respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao
conhecimento.
É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se
estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais
especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente,
documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares.
Esse projeto e sua realização explicitam, assim, a concepção de escola e de
sociedade com que se trabalha e indicam que sujeito se quer formar para a
sociedade que se quer construir.
Nestas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe-se formar
sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o
contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento,
sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.
A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das
dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para
que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da
comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço
onde os alunos estão inseridos.
Não há sentido em processos avaliativos que apenas constata o que o aluno
aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como
sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se
apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em suas
contradições e conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula
precisa contribuir para essa formação.
Para concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um projeto
de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do
presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na
direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola.
Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa
como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de
conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada.
No cotidiano das aulas, isso significa que:
• é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se
entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino,
porque ambas têm a intenção de ensinar;
• no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos
trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e
instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as
dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente;
• os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o
ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios
são uns elementos de grande importância no processo avaliativo, pois articulam
todas as etapas da ação pedagógica;
• os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma
resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante
não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi
perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada, mas
sim compreender o que se pede;
• os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo
com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios
estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa,
a realização de um debate ou a produção de um texto serão mais adequada do que
uma prova objetiva;
• a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de
avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos
alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação,
análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros;
• uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado
momento e não todo processo de ensino-aprendizagem;
• a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples:
os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso:
o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os
encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem.
Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de
conteúdo.
Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação
de conteúdo.
Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como
questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela
perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os
encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a
intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de
avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de
expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos
seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.
O sistema de avaliação é trimestral e, para efeito de cálculo da média é
aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual: 1º Trim. + 2º Trim. + 3º Trim. 3
A nota de aproveitamento atribuída ao aluno deve ser composta pela
somatória das provas que terá peso 7,0 (sete vírgula zero) podendo ocorrer quantas
forem necessárias e pelos trabalhos individuais ou em grupos, com peso 3,0 (três
vírgula zero) para composição da mesma.
Referências
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Ed. Martins Fontes. São Paulo.
AGUADO, Maria José Diaz. Construção Moral e Educação. Ed. EDUSC. Baurú. São Paulo.
CEDES, nº 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas,
CEDES,(2004)
CHAUI, M. Convite à Filosofia, São Paulo, Ed. Ática, 1997.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. Ed. Companhia das
letras. São Paulo SP.
CORBISIER, R Introdução à Filosofia. Vol. I. 2ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira 1986.
CORDI, Justin. Para Filosofar, São Paulo, Ed. Scipione, 1995.
FILOSOFIA/ Vários autores. – Curitiba SEED-PR. 336 P. – Livro Didático
Público BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do
movimento. Tradução Antõnio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
GALLINA, S. O ensino de Filosofia e a criação de conceitos. In. CADERNOS
GALLO, S KOHAN, W. O. (orgs). Filosofia no Ensino Médio . Petrópolis:
Vozes, 2000.
LANGON M. Filosofia do ensino de Filosofia. In. Gallo, S.; CORNELLI, G.;
Danelon, M. (Org) Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis Vozes, 2003.
LEOPOLDO E SILVA, F. Porque a Filosofia no segundo grau. REVISTA
ESTUDOS AVANÇADOS,6(14),1992.
MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Ed. Jorge Zahar Rio de
Janeiro.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, 2009.
REALE, G,; ANTISERI, D. História da Filosofia. São Paulo:Paulus, 2003.
RUSSEL, B. Os problemas da Filosofia. Tradução António Sérgio. Coimbra:
Almedina, 2001.
SEVERINO. AJ. In: GALLO; S., DANELON; M. CORNELLI, G. (Orgs.) Ensino de Filosofia: Teoria e prática. Ijui: Ed. UNIJUÍ, 2004.
VAZQUES, Adolfo Sanchez. Ética. Ed. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro.
TELES, Maria Luiza Silveira. Filosofia para Jovens. Ed. Vozes, Rio de Janeiro.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA
Justificativa
A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução
cósmica e investigar os mistérios do mundo, assim como desenvolver novas fontes
de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologia.
O aprendizado de Física contribui como parte de um conjunto mais amplo de
qualidades humanas, para a compreensão do mundo natural e transformado e, para
o desenvolvimento de instrumentos, como sentido prático e analítico para a
cidadania e a vida profissional.
A Física também contribui para a formação de uma cultura científica efetiva,
permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais,
redimensionando sua relação com a natureza em transformação.
O grande desafio na atualidade é que a atividade científica seja vista como
atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações, possibilitando ao
aluno desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu
papel na sociedade, compreender as etapas do método científico e estabelecer um
diálogo com temas cotidianos que se articulam com outras áreas do conhecimento.
Portanto, o ensino da Física terá significado real quando a aprendizagem
partir de ideias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, privilegiando a
interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, tornando-o articulado e
dinâmico.
OBJETIVOS
Com as constantes mudanças do sistema de ensino a cada ano, passamos a
ter a responsabilidade de mudar nossa metodologia de ensino, também analisar a
forma adequada para a transposição didática. Esses conteúdos nos mostram uma
maneira clara de como a física está relacionada com nosso cotidiano, com essa
análise espera-se que o aluno seja capaz de:
Compreender as leis e princípios da Física;
Aplicar conceitos, leis, teorias e modelos trabalhados em sala de aula a
situações cotidianas;
Realizar atividades práticas. Propondo problemas, formulando hipóteses e
concluindo;
Construir e investigar situações problema, identificar a situação física, utilizar
modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, prever, avaliar e
analisar previsões;
Reconhecer as variações no movimento com variações na quantidade de
movimento nas partes do sistema juntamente com sua conservação no
sistema todo;
Criticar, analisar e julgar situações problema envolvendo a conservação e a
variação da quantidade de movimento.
2 – CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO
MOVIMENTO
1°ANOS
- Momentum e Inércia- Conservação de quantidade de movimento (momentum)- Variação da quantidade de movimento = impulso- 2ª Lei de Newton- 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio- Energia e o Princípio da Conservação de Energia- Gravitação
TERMODINÂMICA/ ELETROMAGNETISMO
2°ANOS
Leis da Termodinâmica:- Lei Zero da Termodinâmica- 1ª Lei da Termodinâmica- 2ª Lei da Termodinâmica- A natureza da luz e suas propriedades
ELETROMAGNETISMO
3° ANOS
- Carga elétrica, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas- Força Eletromagnética- Equações de Maxwell: Lei de Gauss para a eletrostática Lei de Coulomb
Lei de Ampère Lei de Gauss magnética Lei de Faraday
OBSERVAÇÕES:
Os conteúdos obrigatórios da parte diversificada serão trabalhados conforme
o cronograma da escola, através de palestras, apresentações, pesquisas, textos,
vídeos e passeios, estes conteúdos também poderão ser discutidos no momento em
que as questões forem levantadas pelos educandos ou planejando-os com os
conteúdos abordados em sala de aula.
CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS :
História e Cultura Afro-Brasileira, africana e Indígena; (lei nº 11,645/08);
Prevenção ao uso indevido de drogas;
Sexualidade humana;
Educação Ambiental; L.F. nº 9795/99, Dec. 4201/02;
Educação Fiscal;
Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
Direito das crianças e adolescente, L.F.nº 11525/07;
Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, portaria nº 413/02;
História do Paraná 13381/2001;
Música 11.769/2008;
Estatuto do Idoso 10.741/2003 Lei da Maria da PENHA 11.340/2006;
Direitos Humanos – Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012; Deliberação nº
02/2015 –CEE/Pr.
3 – METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico está ancorado nos pressupostos
pedagógicos da contextualização e interdisciplinaridade.
Para que esta proposta se viabilize de forma eficaz, faz-se necessário a
incorporação de aspectos da história da ciência, e particularmente, da Física e de
forma imprescindível das atividades de laboratório. A história da ciência e da Física
possibilitam a compreensão da evolução dos conceitos físicos mediante estudos que
contemplam aspectos sociais, políticos e culturais de uma época. Além de mostrar
que a produção da ciência foi feita por pessoas que foram desafiadas a
compreender certos fenômenos, levando às vezes, toda uma vida.
Os conteúdos serão desenvolvidos utilizando-se dos recursos tecnológicos como:
Computador, aparelhos multimídias para desenvolver trabalhos;
Internet para pesquisa sobre conteúdos trabalhados, testes on-line, debates,
fóruns e atualizações;
Os softwares educativos servirão para pesquisa, trabalhos, debates, testes e
elaboração de aulas com uso de softwares de autoria;
Ao ministrar os conteúdos, o professor deverá levar em consideração as
diferenças intelectuais de cada aluno, bem como a aprendizagem de cada turma e
em casos especiais o atendimento individual e as atividades realizadas com os
alunos para a verificação dos conhecimentos que estes possuem sobre o conteúdo,
através de:
Situações problemas que envolvam o cotidiano do aluno.
Explicação com exemplos e atividades na lousa.
Atividades dos livros didáticos e paradidáticos.
Atividades extraclasse.
Correção das atividades na lousa e individual quando necessário.
Apresentação e trabalhos e / ou entrega de trabalhos.
Pesquisas em jornais, revistas, etc.
Quando houver necessidade terá adaptação de atividades para os alunos
com necessidades educacionais especiais, como monitorias, atendimentos
individuais, atividades em duplas ou grupos, entre outras formas de abordagem
conforme as dificuldades apresentadas e complementação conforme o interesse do
aluno.
4 – AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá da seguinte forma:
Será atribuído peso 3,0 (três pontos) para as seguintes atividades:
Trabalho na forma de pesquisa individual ou em grupo e apresentações dos
mesmos;
Raciocínio lógico e cálculo mental;
Interpretação, argumentação e participação nas atividades desenvolvidas em
sala de aula;
Realizar atividades práticas. Propondo problemas, formulando hipóteses e
concluindo;
Conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevantes,
sabendo interpretar notícias científicas;
Discutir a possibilidade de existência desse movimento em situações reais
do nosso cotidiano;
Atividades propostas em sala de aula e tarefas.
Será atribuído peso 7,0 (sete pontos) para:
Prova escrita, oral ou com consulta ao material do aluno, onde serão
avaliadas questões como:
Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos;
Aplicar conceitos, leis, teorias e modelos trabalhados em sala de aula a
situações cotidianas;
Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas para
a expressão do saber físico.
O sistema de avaliação é trimestral e, para efeito de cálculo da média é
aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual: 1º Trim. + 2º Trim. + 3º Trim. 3
No decorrer do trimestre também será realizada uma avaliação escrita-
RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS, esta dar-se-á de forma contínua, diagnóstica,
processual e paralela, conforme Regimento Escolar com peso 10,0 (dez pontos)
sobre os conteúdos estudados no bimestre e retornados pelo professor conforme as
dificuldades apresentadas pelos alunos. Os alunos com necessidades educacionais
especiais haverá flexibilização nas atividades avaliativas conforme as suas
necessidades.
5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVAREZ, Beatriz Alvarenga & Luz, António Máximo Ribeiro da. Volume Único. São
Paulo: Scipione, 1998. AMALDI, Ugo. Imagens da Física: as idéias e experiências do pêndulo aos quarks. SãoPaulo: Scipione, 1995.
BONJORNO, Regina Azenha, José Roberto, Valter: RAMOS, Clinton Marcico.
Física Completa. São Paulo: FTD, 1993.
DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública do Estado do Paraná. SEED – 2011
DEB/SEED. Caderno de Expectativas de aprendizagem. Curitiba. PR, 2012.
GASPAR, Alberto. Física. Volume Único. São Paulo: Ática, 2001.
GASPAR, A. Compreendendo a Física, Ensino Médio. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2010.
GONÇALVES FILHO, Aurélio & TOSCANO, Carlos. Física para o ensino médio.
Volume Único - Série Parâmetros. São Paulo, Scipione, 2002.
GREF - Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física 1: mecânica. São Paulo: Edusp,1990.
LUZ, A. M. R. da e ÁLVARES, B. A. Física. São Paulo: Scipione, 2005 (Coleção Ensino Médio).
PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Volume Único - Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2003.
PENTEADO, Paulo César Martins. FÍSICA: Conceitos e Aplicações. Volume 1. São Paulo: Moderna, 1999.
RAMALHO JR., Francisco; Os fundamentos da Física. 7. Ed. São Paulo, Moderna, 1999.
SAMPAIO, J. L. & CALÇADA, C. S. Universo da Física. 2. Ed. São Paulo: Atual, 2005 (Coleção Ensino Médio Atual).
XAVIER & BENIGNO, Barreto. Física, aula por aula. 1ª Ed. São Paulo: FTD, 2010. Volume 1, Mecânica.
Documentos norteadores do Processo Pedagógico da Escola:
- Projeto Político Pedagógico (PPP)
- Regimento Escolar (RE).
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
Justificativa
As relações do homem com a natureza e com o espaço geográfico fazem
parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras
formas de organização. A evolução dos conceitos propostos, os caminhos
percorridos, os métodos e os diferentes momentos das ações humanas, serão
trabalhados com os alunos nos conteúdos selecionados para esta disciplina, em
nível de Educação Básica.
Pela presente Proposta Curricular, pretende-se passar aos alunos um
referencial teórico para desenvolver neles o conceito do estudo de que a Geografia é
entendida como sendo o espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto
por objetos naturais, culturais e técnicos, e por ações pertinentes a relações
socioculturais e político-econômicos.
Através do conhecimento e da discussão dos referenciais teóricos para a
formulação dos diversos conceitos geográficos e seus diferentes vínculos políticos e
ideológicos, e para a formação de um aluno consciente e crítico das relações sócio-
espaciais de seu tempo, a Proposta Curricular apresentada, visa assumir um quadro
conceitual das teorias críticas que incorporam os conflitos e as contradições sociais,
econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado espaço.
Os desafios educacionais contemporâneos: Educação Ambiental LF nₒ
9795/99, História e Cultura Afro-brasileira Africana e Indígena ( Lei n̊ 10.639/03 e
11.645/08), Prevenção ao Uso indevido de drogas, Sexualidade Humana, Educação
Fiscal; Enfrentamento da violência contra a criança e o adolescente; Direito da
criança e adolescente Lei federal n̊ 11.525/07; Educação Tributária conforme dec. nº
1143/99, Direitos Humanos (Resolução 01/12 do CNE e Deliberação Nº 02/2015-
CEE/PR), serão práticas educativas integradas, contínuas e permanentes que serão
abordados no desenvolvimento dos conteúdos no decorrer do ano letivo a partir dos
conteúdos geográficos, sempre que estes viabilizarem tais abordagens. Assim,
essas temáticas pressupõe ser parte da totalidade e não podem se sobrepor aos
conteúdos geográficos, mas abordados dentro dos mesmos.
Objetivos Gerais
- Considerar e entender que os conceitos de região, lugar, paisagem,
território, natureza e sociedade se constituem em diferentes momentos históricos,
em função das transformações sociais, políticas e econômicas em um mundo
globalizado, que define e redefine maneiras e ritmos de produzir e organizar o
espaço.
- Compreender que a paisagem é percebida sensorial e empiricamente,
como a materialização de um momento histórico ou de um “instante da sociedade,”
fazendo com que os conceitos de “paisagem” e de “espaço” se constroem num par
dialético.
- Analisar o conceito de região como suporte e condição para as
relações globais e como um espaço de conveniência, sujeito a uma dinâmica de
constante reorganização dos espaços regionais e dos centros hegemônicos com
suas áreas de influência.
- Considerar que o conceito de lugar é o espaço onde o particular, o
histórico, o cultural e a identidade permanecem presentes, e onde alguns “lugares”
se destacam por seus objetos e pelas ações que neles se realizam.
- Abordar o conceito de território ligado à ideia de relações de espaço e
poder nas mais variadas escalas, desde os micros espaços urbanos, aos
internacionais e os globais.
- Entender a natureza como um conjunto de elementos naturais que
possui em sua origem uma dinâmica própria e que não pode ser reduzida à simples
ideia de “recursos.”
- Subsidiar os alunos a pensar e a agir criticamente, de modo que
compreendam, observem, analisem, comparem e interpretem o mundo e a
sociedade, para inserir-se neles como cidadãos conscientes e ativos, dando sua
contribuição para a (re) construção da justiça e da paz.
Conteúdos:
Conteúdos Estruturantes
Dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico. Dimensão política do
espaço geográfico.
Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental
Para o 6º Ano
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas e (re)organização do espaço
geográfico.
As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.
Para o 7º Ano
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
produção.
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural. As diversas regionalizações do espaço geográfico, utilizando o Brasil,
Paraná e a cidade de Toledo, como base.
A formação, a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e de produção.
Para o 8º Ano
As diversas regionalizações do espaço americano.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
produção.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
Para o 9º Ano
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. A
revolução técnico-cientifico-internacional e os novos arranjos produtivos. O comércio
mundial e as implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração
territorial.
Conteúdos Básicos do Ensino Médio
Para o 1º Ano
A formação e a transformação das paisagens.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego das tecnologias de
exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização
do espaço geográfico.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A revolução técnico-científico-internacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
Para o 2º Ano
O espaço rural e a modernização da agricultura, ênfase ao espaço
agricultável do Paraná e no Brasil.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
A circulação de mão-de-obra, do capital das mercadorias e das informações.
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
Para o 3º Ano
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da produção.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
O comércio e as implicações sócio-espaciais.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações sócio-espaciais dos processos de mundialização.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
Metodologia
Os conteúdos estruturantes da disciplina de Geografia serão abordados
dentro dos conteúdos específicos, visando:
- Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território,
natureza e sociedade – serão apresentados de uma perspectiva crítica.
- problematizar a ocupação do espaço e buscar através de documentos e
perguntas, respostas às suas indagações;
- entender a diversidade das experiências, políticas, sociais, econômicas e
culturais de cada espaço estudado;
- ampliar o universo de consultas para entender melhor diferentes contextos;
- instigar nos alunos a capacidade de questionar e criticar os conteúdos e
abordagens existentes nos temas estudados, de modo que constituam
gradativamente sua autonomia na busca do conhecimento;
- buscar em diferentes fontes, como livros, jornais atuais, filmes, charges,
documentário as diferentes interpretações sobre um mesmo acontecimento;
- problematizar o que é dado como natural com vistas a contribuir para a
consciência de um mundo melhor.
Avaliação
A avaliação é parte do processo pedagógico e servirá para acompanhar a
aprendizagem dos alunos e para nortear o trabalho docente. Serve para definir uma
nota no final de um período escolar, mas ela é acima de tudo, formativa, contínua,
priorizando a qualidade e o processo de aprendizagem.
Como avaliação formativa, ela será diagnóstica e continuada, e levará em
consideração os ritmos e processos diferenciados de aprendizagem dos alunos,
apontando dificuldades e possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça
concomitantemente. Permite ainda que o professor procure caminhos para que
todos os alunos aprendam e participem mais das aulas, envolvendo-os realmente no
processo de ensino e aprendizagem.
A avaliação será norteada pelos seguintes critérios: formação dos conceitos
geográficos básicos e o entendimento das relações sócio espaciais. Será observado
como o aluno se apropriou e se formou os conceitos geográficos programados, se
assimilou as relações de poder, de espaço-tempo, de sociedade e natureza, e a
compreensão do espaço nas diversas escalas geográficas.
As avaliações bem como o registro de seus resultados, serão feitos nos
termos prescritos no Regimento Escolar, não sendo excluída a avaliação formal
somativa simultaneamente com a formativa. Neste sentido, além de avaliar os alunos
por meio de provas, também serão usados outros instrumentos de avaliação que
contemplem a formação integral de cada aluno.
Para isso, deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias
formas de expressões dos alunos, tais como: leitura e interpretação de textos, fotos,
imagens, gráficos, tabelas e mapas, produção de textos, pesquisas bibliográficas,
relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários, construção e análise de
maquetes, provas escritas e orais.
Deve dar ênfase ao aprender, considerar que os alunos apresentam ritmos e
processos de aprendizagem diferentes. Oportunizar aos alunos que apresentaram
dificuldades de compreensão dos conteúdos a retomada dos mesmos e, nova
avaliação por meio de instrumento diferenciado. O professor deve observar, então,
se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações de poder,
de espaço-tempo e de sociedade-natureza para compreender o espaço nas diversas
escalas geográficas.
Em consonância com a LDB 9.394/96, a instituição garante a efetivação da
recuperação paralela por meio da retomada de conteúdos não aprendidos,
diagnosticados em avaliações, sendo que essa recuperação será concomitante a
cada instrumento avaliativo ao longo do trimestre, bem como usar-se-á de
metodologias e instrumentos avaliativos variados.
O sistema de avaliação é trimestral e, para efeito de cálculo da média é
aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual: 1º Trim. + 2º Trim. + 3º Trim. 3
A nota de aproveitamento atribuída ao aluno deve ser composta pela
somatória das provas que terá peso 7,0 (sete vírgula zero) podendo ocorrer quantas
forem necessárias e pelos trabalhos individuais ou em grupos, com peso 3,0 (três
vírgula zero) para composição da mesma.
Referências
ALMEIDA, Rosângela, PASSINI, Elza Y. O espaço geográfico: ensino e
representação. São Paulo: Contexto, 1991.
BRASIL - LEI nº 9795 de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Educação Ambiental,
Institui a política Nacional de Educação Ambiental.e da outras
providências.Brasília,abr.1999.
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos, CALLAI, Helena C., KAERCHER, Nestor A.
Ensino de Geografia: prática e textualizações no cotidiano. Porto Alegre :
Mediação, 2000. 172 p.
__________ et al. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre :
ed. da Universidade Federal do Rio Grande do Sul / AGB - seção Porto Alegre,
1999
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1998.
DIRETRIZES CURRICULARES para educação Básica do estado do Paraná.
SEED, Curitiba 2008.
PAGANELLI, Tomoko Ilda. Para a construção do espaço geográfico na criança.
Rio de Janeiro : FGV -Instituto de Estudos Avançados, 1982. Dissertação de
mestrado
PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma
análise crítica. Belo Horizonte: Lê, 1994.
PIAGET, Jean, INHELDER, Bärbel. A representação do espaço na criança.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Jardim porto Alegre.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA
Justificativa
A concepção e o ensino de HISTÓRIA nas diversas séries e níveis de ensino
estão amparados nas Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica do
Estado do Paraná, pelo qual se busca despertar reflexões a respeito de aspectos
políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e
a produção do conhecimento histórico, onde verdades prontas e definitivas não tem
lugar, porque necessariamente o trabalho pedagógico nesta disciplina deve dialogar
com outras vertentes, tanto quanto deve recusar o ensino marcado pelo dogmatismo
e pela ortodoxia.
Objetivos
- Estudar os processos históricos relativos às ações e às relações
humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos
sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações, articulando a experiência humana
vivenciada no passado e interpretada de maneira a fornecer uma compreensão do
presente e construir projetos de futuro.
- Compreender as relações humanas produzidas pelas ações dos
sujeitos, definidas como estruturas sócio-históricas, suas formas de agir, de pensar
ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, de se relacionar social,
cultural e politicamente, e como estas podem transformar constantemente as
estruturas sócio-históricas.
- Considerar e entender que as relações dos seres humanos com os
fenômenos naturais, as condições geográficas, físicas, biológicas de uma
determinada época e local, se constroem e se confirmam a partir das ações
humanas, articuladas em determinadas relações casuais.
- Conhecer as diversas correntes historiográficas e sua contribuição para
a construção da concepção e do ensino de história através dos tempos.
- Articular entre as dimensões temporais e as periodizações, as relações
de temporalidade, tais como: processos, mudanças, rupturas, permanências,
simultaneidades, transformações, descontinuidades, deslocamentos e recorrências,
bem como os espaços onde os sujeitos históricos atuam/atuaram, definindo
possibilidades de ação e compreensão do processo histórico.
- Contemplar as demandas em que se situam os movimentos sociais
organizados, numa perspectiva de inclusão social, destacando conteúdos de História
do Paraná e nele inserido o Município de Toledo, reiterando também a História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
Conteúdos Estruturantes para o Ensino Fundamental
- Relações de trabalho.
- Relações de poder.
- Relações culturais.
Conteúdos Básicos para o Ensino Fundamental
6º ano
- A experiência humana no tempo.
- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
- As culturas locais e a cultura comum.
7º ano.
- As relações de propriedades.
- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
- A relação entre o campo e a cidade.
- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
8º ano
- História das relações da humanidade com o trabalho.
- O trabalho e a vida em sociedade.
- O trabalho e as contradições da modernidade.
- Os trabalhadores e as conquistas de direitos.
9º ano.
- A constituição das instituições sociais.
- A formação do Estado.
- Sujeitos, Guerras e Revoluções.
Abordagem Teórico/ Metodológica no Ensino Fundamental
- A abordagem metodológica dos conteúdos para o Ensino Fundamental parte
da História local/Brasil para o mundo.
- Considerar os contextos relativos às Histórias locais: Brasil, Paraná, Toledo,
da América Latina, da África e da Ásia.
- Desenvolver as análises das temporalidades (mudanças, permanências,
simultaneidade e recorrências) e das periodizações.
- Articular aos conteúdos básicos e estruturantes, o confronto de interpretações
historiográficas e documentos históricos que permitem aos alunos formularem
ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
Conteúdos Estruturantes para o Ensino Médio
- Relações de trabalho.
- Relações de poder.
- Relações culturais.
Conteúdos Básicos para o Ensino Médio
Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.
Urbanização e industrialização.
O Estado e as Relações de poder.
Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
Movimentos sociais, políticos, culturais, as guerras e as revoluções.
Cultura e religiosidade.
Abordagem Teórico/Metodológica no Ensino Médio
- Os conteúdos básicos do Ensino Médio serão problematizados como
temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal.
- Devem ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil,
da América Latina, África e Ásia.
- Desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências,
simultaneidades e recorrências) e das periodizações.
- Os conteúdos específicos serão articulados aos conteúdos básicos e estruturantes.
- O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos
permitirá aos alunos formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio
de narrativas históricas.
Avaliação
- De acordo com o PPP e o Regimento Escolar, a avaliação será
contínua, permanente e cumulativa. Será vista enquanto componente indissociável
do processo ensino-aprendizagem, e terá a sua função diagnóstica muito mais
privilegiada do que a classificatória, superando assim, a prática fragmentária e
mecanicista, e as formas autoritárias e arbitrárias de tratá-las no âmbito do contexto
escolar.
- Trata-se de avaliar diariamente, se possível, a participação e o esforço
do aluno em sala de aula. Nesse caso, incluem-se os trabalhos produzidos
individualmente ou em grupo, os quais são produzidos em sala de aula, seja
oralmente, seja por escrito. Neste caso, são definidos essencialmente os aspectos
formativos dos critérios, ou seja, a capacidade do aluno de organizar e produzir sua
narrativa histórica.
- Trata-se de verificar a capacidade do aluno de comunicar o conteúdo
que domina e o grau em que desempenha essa comunicação. Procura-se, aqui,
analisar o desenvolvimento das capacidades cognitivas do aluno.
O sistema de avaliação é trimestral e, para efeito de cálculo da média é
aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual: 1º Trim. + 2º Trim. + 3º Trim. 3
A nota de aproveitamento atribuída ao aluno deve ser composta pela
somatória das provas que terá peso 7,0 (sete vírgula zero) podendo ocorrer quantas
forem necessárias e pelos trabalhos individuais ou em grupos, com peso 3,0 (três
vírgula zero) para composição da mesma.
Referências
ARRUDA, José Jabson de. Toda a História (História Geral de Brasil). 8a Ed. São Paulo, Editora Ática, 1999.
FIGUEIRA, Divalte Garcia. História – Novo Ensino Médio. Segunda edição, Editora
Ática, São Paulo, 2002.
HISTÓRIA Projeto Araribá. Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela
Editora Moderna. 1ª edição. São Paulo, 2006.
HISTÓRIA. Vários autores – Curitiba: SEED-PR, 2006.
MOTA, Myrian Becho. História das cavernas ao 3º Milênio. Editora Moderna, 1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação
PAZINATO, Alceu Luiz. História Moderna e Contemporânea. 6a Ed., São Paulo, Editora Ática, 1997.
SERACIOPI, Gislaine Campos Azevedo & Reinaldo. História.Volume único. 1ª ed,
São Paulo, Ática, 2005.
VICENTINO, Cláudio. História Geral, 4a Ed., São Paulo, SP, Editora Scipicione. 1997.
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Justificativa
O ensino de língua estrangeira moderna fundamenta-se nas teorias que têm
como eixo teórico principal a visão bakhtiniana de linguagem. Para Bakhtin, a
linguagem é construída histórica e socialmente, logo é ideológica e se relaciona
intimamente com a visão de mundo do falante. O discurso é uma prática social
efetivada pelos diferentes gêneros textuais existentes, os quais são praticados por
meio da oralidade, leitura e escrita. O trabalho com a língua dar-se-á por meio do
texto, em que a gramática é constitutiva do texto e o texto constitutivo da atividade
de linguagem. Esta visão vai ao encontro do que pontua Freire, 1999: “A atividade
humana consiste de ação e reflexão: Isto é práxis, é transformação do mundo. E
como práxis, requer teoria para iluminá-la. A atividade humana é teoria e prática, é
reflexão e ação”.
Os textos serão refletidos no trabalho pedagógico considerando o contexto de
produção, estrutura, organização textual e mecanismos de textualização. O discurso
enquanto construção de significados e prática social se efetivará através das
práticas discursivas de:
Leitura – prática de leitura de textos curtos e longos abarcando diferentes
gêneros textuais;
Escrita – Prática de produção de pequenos textos em diferentes situações
discursivas; Oralidade – Prática da comunicação por meio de diferentes formas
discursivas materializadas em diversos tipos de textos.
Objetivos Gerais
Na perspectiva da língua enquanto discurso que circula em nossas práticas
sociais, em constante transformação social e cultural, e que não se limita a
estruturas e códigos linguísticos, pretende-se com o ensino de língua estrangeira
moderna, formar o indivíduo para que reconheça e compreenda a diversidade
linguística e cultural e se envolva na construção de significados em relação ao
mundo em que vivem. A aprendizagem da língua estrangeira servirá também como
meio de discussão e aquisição de conhecimento das culturas de outros povos,
evitando-se estereótipos, discriminação e preconceito concernentes a nações, raças
e etnias, reconhecendo a diversidade linguística e cultural, que não se dissociam. A
língua estrangeira deverá ampliar o conhecimento cultural, pois o educando se
deparará com outras formas de conhecer e interpretar a realidade por meio da
reflexão sobre os diversos gêneros textuais, bem como as temáticas neles inseridas
explorando-se todos os aspectos pertinentes a eles, desde o contexto de produção e
estrutura dos mecanismos do texto, até a análise de mecanismos de textualização e
enunciados, utilizando a língua em situações de comunicação oral e escrita.
Conteúdos Curriculares - 6º ano - Ensino Fundamental
Conteúdo Estruturante: Discurso Enquanto Prática Social
Conteúdos Básicos:
Gêneros Discursivos, por meio das práticas de leitura, escrita e
oralidade;
Gêneros textuais: músicas, diálogos, apresentação pessoal,
propaganda, e-mail, lista, cartão postal e outros que deverão ser retirados de
diversas fontes que se mostrarem interessantes no trabalho didático;
Interpretação e escrita observando conteúdo veiculado, fonte,
intencionalidade, linguagem não-verbal, exemplos de pronúncias do vocabulário da
lição estudada, leitura de diálogos, role-plays, músicas;
Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-brasileira e Indígena
(Lei 11645/08); Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Sexualidade Humana;
Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência Contra Criança e o Adolescente (LF n °
11525/07); Educação Tributária Dec n° 1143/00, portaria n° 413/03; Educação
Ambiental LF n° 9795/99, Dec n° 4201/02 serão trabalhados na disciplina, na medida
em que se encontrarem relacionados com os conteúdos básicos e específicos.
Conteúdos Curriculares - 7º ano - Ensino Fundamental
Conteúdo Estruturante: Discurso Enquanto Prática Social
Conteúdos Básicos:
Gêneros Discursivos, por meio das práticas de leitura, escrita e
oralidade;
Gêneros: calendário, música, informativo, panfleto, mapa de lugar e
mapa climático.
Tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, informatividade,
situacionalidade, informações explícitas, elementos composicionais do gênero,
léxico; marcas linguísticas de coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem, ortografia concordância verbal/nominal. Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos, etc. Adequação do discurso ao gênero. Turnos de fala.
Variações linguísticas.
Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-brasileira e Indígena
(Lei 11645/08); Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Sexualidade Humana;
Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência Contra Criança e o Adolescente (LF n °
11525/07); Educação Tributária Dec n° 1143/00, portaria n° 413/03; Educação
Ambiental LF n° 9795/99, Dec n° 4201/02 serão trabalhados na disciplina, na medida
em que se encontrarem relacionados com os conteúdos básicos e específicos.
Conteúdos Curriculares - 8º ano - Ensino Fundamental
Conteúdo Estruturante: Discurso Enquanto Prática Social
Conteúdos Básicos:
Gêneros Discursivos, por meio das práticas de leitura, escrita e
oralidade;
Gêneros: letras de músicas, horóscopo, tiras, propaganda, informativo,
“livro do ano”, diálogos, poema;
Conteúdo temático, interlocutor; finalidade do texto, aceitabilidade do
texto, informatividade, situacionalidade; intertextualidade, vozes sociais presentes no
texto, elementos composicionais do gênero, marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito, figuras de linguagem. Semântica: operadores argumentativos,
ambiguidade, sentido conotativo e denotativo das palavras no texto, expressões que
denotam ironia e humor no texto.
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas, adequação do discurso ao gênero, turnos de fala, variações
linguísticas. Elementos semânticos. Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc). Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e
escrito.
Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-brasileira e Indígena
(Lei 11645/08); Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Sexualidade Humana;
Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência Contra Criança e o Adolescente (LF n °
11525/07); Educação Tributária Dec n° 1143/00, portaria n° 413/03; Educação
Ambiental LF n° 9795/99, Dec n° 4201/02 serão trabalhados na disciplina, na medida
em que se encontrarem relacionados com os conteúdos básicos e específicos.
Conteúdos Curriculares - 9º ano – Ensino Fundamental
Conteúdo Estruturante: Discurso Enquanto Prática Social
Conteúdos Básicos:
Gêneros Discursivos, por meio das práticas de leitura, escrita e
oralidade;
Gêneros: letras de músicas, informativo, menu, resenha de livro,
diálogos, gráficos, homepages, contos;
Conteúdo temático, interlocutor; finalidade do texto, aceitabilidade do
texto, informatividade, situacionalidade; intertextualidade, vozes sociais presentes no
texto, elementos composicionais do gênero, temporalidade, discurso direto e
indireto, elementos composicionais do gênero, emprego do sentido conotativo e
denotativo no texto, palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto,
polissemia. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem. Elementos semânticos. Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc). Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e
escrito.
Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-brasileira e Indígena
(Lei 11645/08); Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Sexualidade Humana;
Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência Contra Criança e o Adolescente (LF n °
11525/07); Educação Tributária Dec n° 1143/00, portaria n° 413/03; Educação
Ambiental LF n° 9795/99, Dec n° 4201/02 serão trabalhados na disciplina, na medida
em que se encontrarem relacionados com os conteúdos básicos e específicos.
PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO
1º ANO
Conteúdo Estruturante: Discurso Enquanto Prática Social
Conteúdos Básicos:
Gêneros Discursivos por meio das práticas de Leitura, Escrita e
Oralidade;
Gêneros textuais: lista, entrevista, informativo, letras de músicas,
anúncio, questionário, guia educacional, blogs, poemas;
Os conhecimentos linguísticos como elementos gramaticais, fonéticos e
ortográficos serão explorados em grau de profundidade de acordo com o
conhecimento do aluno;
Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-brasileira e Indígena
(Lei 11645/08); Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Sexualidade Humana;
Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência Contra Criança e o Adolescente (LF n °
11525/07); Educação Tributária Dec n° 1143/00, portaria n° 413/03; Educação
Ambiental LF n° 9795/99, Dec n° 4201/02 serão trabalhados na disciplina, na medida
em que se encontrarem relacionados com os conteúdos básicos e específicos.
2º ANO
Conteúdo Estruturante: Discurso Enquanto Prática Social
Conteúdos Básicos:
Gêneros Discursivos por meio das práticas de Leitura, Escrita e
Oralidade;
Gêneros textuais: biografia, rap, poema, artigo, rótulo de embalagens
de alimentos, gráficos, entrevista, currículo;
Os conhecimentos linguísticos como elementos gramaticais, fonéticos e
ortográficos serão explorados em grau de profundidade de acordo com o
conhecimento do aluno;
Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-brasileira e Indígena
(Lei 11645/08); Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Sexualidade Humana;
Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência Contra Criança e o Adolescente (LF n °
11525/07); Educação Tributária Dec n° 1143/00, portaria n° 413/03; Educação
Ambiental LF n° 9795/99, Dec n° 4201/02 serão trabalhados na disciplina, na medida
em que se encontrarem relacionados com os conteúdos básicos e específicos.
Metodologia
Serão explorados gêneros textuais de fontes variadas que poderão ser
retirados de diversos suportes, entre eles, a Internet, que se apresenta como aliada
na obtenção de materiais autênticos, bem como jornais e revistas. Além desses,
também os vídeos da Internet, trechos de filmes, clips musicais, CDs, jogos e outros
recursos de diferentes mídias deverão ser explorados no trabalho com as linguagens
oral e escrita. O livro didático também será utilizado em sala de aula, além de
atividades escritas e orais de enriquecimento vocabular da língua alvo.
O professor encaminhará discussões sobre o tema, o contexto de produção,
a linguagem utilizada, dará oportunidade ao aluno de expor opiniões sobre o tema
tratado no texto, fazer correlações com sua realidade e ampliar conhecimento por
meio de pesquisas. Na produção textual, o professor irá delimitar as produções
(guided writing), de acordo com o nível de cada ano de aprendizagem, explorando o
gênero e tema trabalhados, num processo de escrita e reescrita, analisando se a
produção textual está coesa e coerente, se atende a finalidade e se a linguagem
está adequada ao contexto. Para o ensino fundamental serão trabalhados tanto na
leitura quanto na escrita, mais gêneros das esferas cotidiana, escolar e midiática. Já
no ensino médio, serão propostos textos das esferas literária, científica e política. No
entanto, não se exclui o trabalho com textos pertencentes a outras esferas sociais de
circulação. Sempre que possível, o professor irá organizará apresentações de textos
de gêneros variados tanto escritos quanto orais produzidos pelos alunos, orientará
sobre o contexto social de uso do gênero oral ou escrito selecionado, preparará
apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso
formal e informal, como apresentação de maquetes, role-plays, músicas, biografias e
poemas.
Avaliação
A avaliação será diversificada, sempre fazendo uso de mais de duas
ferramentas avaliativas, como provas escritas, de compreensão oral e auditiva,
apresentação de trabalhos explorando as linguagens oral e escrita, sendo que,
numericamente, estará dividida em 7,0 no total de provas e 3,0 no total de trabalhos,
conforme estabelece o PPP deste estabelecimento. A avaliação objetiva verificar os
pontos falhos e bem-sucedidos de todo o processo de ensino-aprendizagem e
intervir para que esse processo se concretize satisfatoriamente, ou seja, para que
cada objetivo específico de aprendizagem seja alcançado pelo educando. A
recuperação será realizada no decorrer do trimestre, de forma processual, buscando
excluir ou minimizar as falhas no processo de ensino-aprendizagem, sendo que,
numericamente, terá o valor de 10,0 a ser somado à média atingida nas primeiras
provas e trabalhos e dividido por 2, tendo como resultado final do trimestre, a maior
média atingida.
O sistema de avaliação é trimestral e, para efeito de cálculo da média é
aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual: 1º Trim. + 2º Trim. + 3º Trim. 3
Referências Bibliográficas
FREIRE, Paulo. Pedagogy of the Opressed. New York: Continuum, 1999.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2002.
GRAMAN, Tomas. Education for Humanization: Applying Paulo Freire´s Pedagogy to learning a Second Language. Harvard Educational Review. ___Vol
58, ___No. 4, November 1988.
KRASHEN, Stephen. Principles and Practice in Second Language Acquisition.
New York : Pergamon, 1982.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental e Médio. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para a Educação Básica. Curitiba, 2014.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental e Médio. CADERNO DE EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: 2014.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA
Justificativa
O aprimoramento da competência linguística do aluno acontecerá com maior
propriedade se lhe for dado conhecer, através das práticas de leitura, escrita e
oralidade, o caráter dinâmico dos gêneros discursivos. O trânsito pelas diferentes
esferas de comunicação possibilitará ao aluno uma inserção social mais produtiva,
no sentido de poder formular seu próprio discurso e interferir na sociedade em que
está inserido. Bakhtin (1992, p. 285) afirma que “quanto melhor dominamos os
gêneros tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e nitidamente
descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso é possível e necessário) (...)”.
O trabalho com os gêneros, portanto, deverá levar em conta que a língua é
instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua crítica, é legítimo e é direito
para todos os cidadãos. Para que isso se concretize, o estudante precisa conhecer e
ampliar o uso dos registros socialmente valorizados da língua, como a norma culta.
É na escola que um imenso contingente de alunos que frequentam as redes
públicas de ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta da língua, ao
conhecimento social e historicamente construído e à instrumentalização que
favoreça sua inserção social e exercício da cidadania. Contudo, a escola não pode
trabalhar só com a norma culta, porque não seria democrática, seria a-histórica e
elitista.
O que precisa ficar muito claro para os interlocutores deste documento é que
ele não propõe o abandono do conhecimento gramatical e tampouco impede que o
professor apresente regras gramaticais para os alunos, visto que toda língua é
constituída de uma gramática e de um léxico (ANTUNES, 2003). Vale considerar
que, ao utilizar uma língua, usamos normas fonológicas, morfológicas, sintáticas e
semânticas. Contudo, é importante esclarecer a diferença entre regras de gramática
e o ensino de nomenclaturas e classificações. As regras, segundo Antunes (2003),
servem para orientar o uso das unidades da língua, são normas. Já as
nomenclaturas e classificações não são regras de uso da língua, mas “apenas
questões metalinguísticas”, como reitera Antunes (2003, p. 87).
Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de
língua, busca:
• empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada
contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do
cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
• desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas
sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do
contexto de produção;
• analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno amplie
seus conhecimentos linguístico-discursivos;
• aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da
leitura e da escrita;
• aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando
ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais,
apropriando-se, também, da norma padrão.
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes
supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na
alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no
período escolar, mas se estende por toda a vida.
No processo de ensino-aprendizagem, é importante ter claro que quanto
maior o contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais possibilidades
se tem de entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões de mundo. A
ação pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na interlocução,
em atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e
escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações. Desse
modo, sugere-se um trabalho pedagógico que priorize as práticas sociais.
Tradicionalmente, a escola tem agido como se a escrita fosse a língua, ou
como se todos os que nela ingressam falassem da mesma forma. No ambiente
escolar, a racionalidade se exercita com a escrita, de modo que a oralidade, em
alguns contextos educacionais, não é muito valorizada; entretanto, é rica e permite
muitas possibilidades de trabalho a serem pautadas em situações reais de uso da
fala e na produção de discursos nos quais o aluno se constitui como sujeito do
processo interativo.
Se a escola, constitucionalmente, é democrática e garante a socialização do
conhecimento, deve, então, acolher alunos independentemente de origem quanto à
variação linguística de que dispõem para sua expressão e compreensão do mundo.
A acolhida democrática da escola às variações linguísticas toma como ponto
de partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover situações que
os incentivem a falar, ou seja, fazer uso da variedade de linguagem que eles
empregam em suas relações sociais, mostrando que as diferenças de registro não
constituem, científica e legalmente, objeto de classificação e que é importante a
adequação do registro nas diferentes instâncias discursivas.
Devemos lembrar que a criança, quando chega à escola, já domina a
oralidade, pois cresce ouvindo e falando a língua, seja por meio das cantigas, das
narrativas, dos causos contados no seu grupo social, do diálogo dos falantes que a
cercam ou até mesmo pelo rádio, TV e outras mídias.
Ao apresentar a hegemonia da norma culta, a escola muitas vezes
desconsidera os fatores que geram a imensa diversidade linguística: localização
geográfica, faixa etária e situação socioeconômica, escolaridade, etc.
(Possenti,1996). O professor precisa ter clareza de que tanto a norma padrão quanto
as outras variedades, embora apresentem diferenças entre si, são igualmente
lógicas e bem estruturadas.
A Sociolinguística não classifica as diferentes variações linguísticas como
boas ou ruins, melhores ou piores, primitivas ou elaboradas, pois constituem
sistemas linguísticos eficazes, falares que atendem a diferentes propósitos
comunicativos, dadas as práticas sociais e os hábitos culturais das comunidades.
Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção
acontece determinam o texto. Antunes (2003) salienta a importância de o professor
desenvolver uma prática de escrita escolar que considere o leitor, uma escrita que
tenha um destinatário e finalidades, para então se decidir sobre o que será escrito,
tendo visto que “a escrita, na diversidade de seus usos, cumpre funções
comunicativas socialmente específicas e relevantes” (ANTUNES, 2003, p. 47).
Além disso, cada gênero discursivo tem suas peculiaridades: a composição, a
estrutura e o estilo variam conforme se produza um poema, um bilhete, uma receita,
um texto de opinião ou científico asseguram os estudos de Bakhtin (1992). Essas e
outras composições precisam circular na sala de aula em ações de uso, e não a
partir de conceitos e definições de diferentes modelos de textos.
O aperfeiçoamento da escrita se faz a partir da produção de diferentes
gêneros, por meio das experiências sociais, tanto singular quanto coletivamente
vividas. O que se sugere, sobretudo, é a noção de uma escrita como formadora de
subjetividades, podendo ter um papel de resistência aos valores prescritos
socialmente. A possibilidade da criação, no exercício desta prática, permite ao
educando ampliar o próprio conceito de gênero discursivo.
É preciso que o aluno se envolva com os textos que produz e assuma a
autoria do que escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer. Quando
escreve, ele diz de si, de sua leitura de mundo. Bakhtin (1992, p. 289) afirma que
“todo enunciado é um elo na cadeia da comunicação discursiva. É a posição do
falante nesse ou naquele campo do objeto de sentido.” A produção escrita possibilita
que o sujeito se posicione, tenha voz em seu texto, interagindo com as práticas de
linguagem da sociedade.
Compreende-se a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que envolve
demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de
determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus
conhecimentos prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias
vozes que o constituem.
A leitura se efetiva no ato da recepção, configurando o caráter individual que
ela possui, “[...] depende de fatores linguísticos e não-linguísticos: o texto é uma
potencialidade significativa, mas necessita da mobilização do universo de
conhecimento do outro - o leitor - para ser atualizado” (PERFEITO, 2005, p. 54-55).
Esse processo implica uma resposta do leitor ao que lê, é dialógico, acontece
num tempo e num espaço. No ato de leitura, um texto leva a outro e orienta para
uma política de singularização do leitor que, convocado pelo texto, participa da
elaboração dos significados, confrontando-o com o próprio saber, com a sua
experiência de vida.
Praticar a leitura em diferentes contextos requer que se compreendam as
esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como se
reconheçam as intenções e os interlocutores do discurso.
É nessa dimensão dialógica, discursiva que a leitura deve ser experienciada,
desde a alfabetização. O reconhecimento das vozes sociais e das ideologias
presentes no discurso, tomadas nas teorizações de Bakhtin, ajudam na construção
de sentido de um texto e na compreensão das relações de poder a ele inerentes.
Literatura
A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida
social. O entendimento do que seja o produto literário está sujeito a modificações
históricas, portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em
suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o
contexto de produção, a crítica literária, a linguagem, a cultura, a história, a
economia, entre outros.
Para Cândido (1972), a literatura é vista como arte que transforma/humaniza
o homem e a sociedade. O autor atribui à literatura três funções: a psicológica, a
formadora e a social. A primeira, função psicológica, permite ao homem a fuga da
realidade, mergulhando num mundo de fantasias, o que lhe possibilita momentos de
reflexão, identificação e catarse. Na segunda, Cândido (1972) afirma que a literatura
por si só faz parte da formação do sujeito, atuando como instrumento de educação,
ao retratar realidades não reveladas pela ideologia dominante.
A função social, por sua vez, é a forma como a literatura retrata os diversos
segmentos da sociedade, é a representação social e humana. Cândido cita o
regionalismo para exemplificar essa função.
Eagleton (1983) comenta sobre a dificuldade em definir literatura, uma vez
que depende da maneira como cada um atribui o significado a uma obra literária,
tendo em vista que esta se concretiza na recepção. Segundo esse teórico (1983, p.
105), “sem essa constante participação ativa do leitor, não haveria obra literária”.
A partir desse conceito, propõe-se, que o ensino da literatura seja pensado a
partir dos pressupostos teóricos da Estética da Recepção e da Teoria do Efeito, visto
que essas teorias buscam formar um leitor capaz de sentir e de expressar o que
sentiu, com condições de reconhecer, nas aulas de literatura, um envolvimento de
subjetividades que se expressam pela tríade obra/autor/leitor, por meio de uma
interação que está presente na prática de leitura. A escola, portanto, deve trabalhar
a literatura em sua dimensão estética. Trata-se, de fato, da relação entre o leitor e a
obra, e nela a representação de mundo do autor que se confronta com a
representação de mundo do leitor, no ato ao mesmo tempo solitário e dialógico da
leitura. Aquele que lê amplia seu universo, mas amplia também o universo da obra a
partir da sua experiência cultural.
O texto literário permite múltiplas interpretações, uma vez que é na recepção
que ele significa. No entanto, não está aberto a qualquer interpretação. O texto é
carregado de pistas/estruturas de apelo, as quais direcionam o leitor, orientando-o
para uma leitura coerente. Além disso, o texto traz lacunas, vazios, que serão
preenchidos conforme o conhecimento de mundo, as experiências de vida, as
ideologias, as crenças, os valores, etc., que o leitor carrega consigo.
Feitas essas considerações, é importante pensar em que sentido a Estética
da Recepção e a Teoria do Efeito podem servir como suporte teórico para construir
uma reflexão válida no que concerne à literatura, levando em conta o papel do leitor
e a sua formação.
O trabalho de reflexão linguística a ser realizado com esses alunos deve
voltar se para a observação e análise da língua em uso, o que inclui morfologia,
sintaxe, semântica e estilística; variedades linguísticas; as relações e diferenças
entre língua oral e língua escrita, quer no nível fonológico-ortográfico, quer no nível
textual e discursivo, visando à construção de conhecimentos sobre o sistema
linguístico.
Vale ressaltar que, ao explorar questões de conhecimentos linguísticos, “nos
fixemos nas condições de seus usos e nos efeitos discursivos possibilitados pelo
recurso a uma ou a outra regra [...]”, como aponta Antunes (2007, p. 81).
O estudo da língua que se ancora no texto extrapola o tradicional horizonte da
palavra e da frase. Busca-se, na análise linguística, verificar como os elementos
verbais (os recursos disponíveis da língua), e os elementos extraverbais (as
condições e situação de produção) atuam na construção de sentido do texto.
Quando se assume a língua como interação, em sua dimensão linguístico-
discursiva, o mais importante é criar oportunidades para o aluno refletir, construir,
considerar hipóteses a partir da leitura e da escrita de diferentes textos, instância em
que pode chegar à compreensão de como a língua funciona e à decorrente
competência textual. O ensino da nomenclatura gramatical, de definições ou regras
a serem construídas, com a mediação do professor, deve ocorrer somente após o
aluno ter realizado a experiência de interação com o texto.
A prática de análise linguística constitui um trabalho de reflexão sobre a
organização do texto escrito e/ou falado, um trabalho no qual o aluno percebe o
texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo em
vista o seu interlocutor. Sob essa ótica, o texto deixa de ser pretexto para se estudar
a nomenclatura gramatical e a sua construção passa a ser o objeto de ensino.
Assim, o trabalho com a gramática deixa de ser visto a partir de exercícios
tradicionais, e passa a implicar que o aluno compreenda o que seja um bom texto,
como é organizado, como os elementos gramaticais ligam palavras, frases,
parágrafos, retomando ou avançando ideias defendidas pelo autor, além disso, o
aluno refletirá e analisará a adequação do discurso considerando o destinatário e o
contexto de produção e os efeitos de sentidos provocados pelos recursos
linguísticos utilizados no texto.
Durante muito tempo, o ensino de Língua Portuguesa foi ministrado por meio
de conteúdos legitimados no âmbito de uma classe social dominante e pela tradição
acadêmica/escolar. Esses conteúdos, entretanto, não conseguiram universalizar o
domínio das práticas linguísticas, notadamente as referentes à norma padrão, que
constitui a norma legitimada e prestigiada no contexto da sociedade brasileira. Na
tentativa de mudar esse quadro, no Brasil, na década de 1980, algumas pesquisas
na área da linguística foram realizadas e apresentaram abordagens pedagógicas
pautando-se na concepção interacionista de linguagem para o ensino/aprendizagem
de Língua Materna.
Entende-se por Conteúdo Estruturante, em todas as disciplinas, o conjunto de
saberes e conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam
uma disciplina escolar. A partir dele, advêm os conteúdos a serem trabalhados no
dia-a-dia da sala de aula.
A seleção do Conteúdo Estruturante está relacionada com o momento
histórico-social. Na disciplina de Língua Portuguesa, assume-se a concepção de
linguagem como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo
assim, o Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o
discurso como prática social.
O discurso é efeito de sentidos entre interlocutores, não é individual, ou seja,
não é um fim em si mesmo, mas tem sua gênese sempre numa atitude responsiva a
outros textos (BAKHTIN, 1999). Discurso, aqui, é entendido como resultado da
interação – oral ou escrita – entre sujeitos é “a língua em sua integridade concreta e
viva” (BAKHTIN, 1997, p. 181).
Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na
gramática tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais
e escritos). Rodrigues (2005) ressalta que o uso da língua efetua-se em formas de
enunciados, uma vez que o discurso também só existe na forma de enunciados. O
discurso é produzido por um “eu”, um sujeito que é responsável por aquilo que fala
e/ou escreve. A localização geográfica, temporal, social, etária também são
elementos essenciais na constituição dos discursos.
Pensemos, então, como o Conteúdo Estruturante desdobra-se no trabalho
didático-pedagógico com a disciplina de Língua Portuguesa. A Língua será
trabalhada, na sala de aula, a partir da linguagem em uso, que é a dimensão dada
pelo Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho com a disciplina vai considerar os
gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção àqueles de
maior exigência na sua elaboração formal.
Na abordagem de cada gênero, é preciso considerar o tema (conteúdos
ideológicos), a forma composicional e o estilo (marcas linguísticas e enunciativas).
Ao trabalhar com o tema do gênero selecionado, o professor propiciará ao aluno a
análise crítica do conteúdo do texto e seu valor ideológico, selecionando conteúdos
específicos, seja para a prática de leitura ou de produção (oral e/ou escrita), que
explorem discursivamente o texto.
A forma composicional dos gêneros será analisada pelos alunos no intuito de
compreenderem algumas especificidades e similaridades das relações sociais numa
dada esfera comunicativa. Para essa análise, é preciso considerar o interlocutor do
texto, a situação de produção, a finalidade do texto, o gênero ao qual pertence, entre
outros aspectos.
As marcas linguísticas também devem ser abordadas no trabalho com os
gêneros, para que o aluno compreenda os usos da língua e os sentidos
estabelecidos pela escolha de um ou de outro elemento linguístico. Essas marcas
linguísticas apresentam “traços da posição enunciativa do locutor e da forma
composicional do gênero” (ROJO, 2005, p. 196). Para o aluno observar e refletir
sobre esses usos da língua, o professor selecionará conteúdos específicos que
explorem os recursos linguísticos e enunciativos do texto (como: moralizadores,
operadores argumentativos, aspectos de coesão e coerência, recursos de
referenciação, modos verbais, pontuação, etc.).
Nessas abordagens, as práticas de leitura, oralidade, escrita e a análise
linguística serão contempladas. Vale apontar o papel do professor diante dessas
práticas: “sua função não se reduz apenas a “transmitir”, a “repassar”, ano após ano,
conteúdos selecionados por outros; mas alguém que também produz conhecimento
[...]” (ANTUNES, 2007, p. 156). O professor é quem tem o contato direto com o
aluno e com as suas fragilidades linguístico-discursivas, seleciona os gêneros (orais
e escritos) a serem trabalhados de acordo com as necessidades, objetivos
pretendidos, faixa etária, bem como os conteúdos, sejam eles de oralidade, leitura,
escrita e/ou análise linguística.
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
ENSINO FUNDAMENTAL 6º ANO
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-metodológica
Avaliação
GÊNEROSDISCURSIVOSAdivinhas, anedotas, bilhetes, carta pessoal,cartão postal, convites,biografia e autobiografia,contos de fadas, fábulas,histórias em quadrinhos,diário, música, paródia,provérbios, trava-línguas,receitas, poema, cartazes,folder, tiras, manchete,notícia, declaração dedireitos, placas,bulas,narrativas.
LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;
LEITURAÉ importante que o professor:• Propicie práticas de leiturade textos de diferentes gêneros;• Considere os conhecimentosprévios dos alunos;• Formule questionamentosque possibilitem inferênciassobre o texto;• Encaminhe discussõessobre: tema, intenções,intertextualidade;• Contextualize a produção:suporte/fonte, interlocutores,finalidade, época;• Utilize textos verbaisdiversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,
LEITURAEspera-se que o aluno:• Identifique o tema;• Realize leituracompreensiva do texto;• Localize informaçõesexplícitas no texto;• Posicione-seargumentativamente;• Amplie seu horizontede expectativas;• Amplie seu léxico;• Identifique a ideiaprincipal do texto.
ESCRITAEspera-se que o aluno:• Expresse as ideias comclareza;• Elabore/reelaboretextos de acordo com
• Informatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionaisdo gênero;• Léxico;• Marcas linguísticas:coesão, coerência, funçãodas classes gramaticais notexto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionaisdo gênero;•Divisão do texto em parágrafos;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;•Processo de formação de palavras;•Acentuação gráfica;•Ortografia;• Concordância verbal/nominal
ORALIDADE•Tema do texto;•Finalidade;•Argumentatividade;•Papel do locutor e interlocutor;•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;•Adequação do discurso ao gênero;•Turnos de fala;•Variações linguísticas;•Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
fotos, imagens, mapas, e outros;• Relacione o tema com ocontexto atual;• Oportunize a socializaçãoDas ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITAÉ importante que oprofessor:• Planeje a produção textuala partir: da delimitação dotema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;•Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;•Acompanhe a produção do texto;•Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura,etc.);•Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;•Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:•Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;•Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;•Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso Abordagemteórico-metodológica formal e informal;
o encaminhamento doprofessor, atendendo:− às situações deprodução propostas(gênero, interlocutor,finalidade...);− à continuidadetemática;• Diferencie o contextode uso da linguagemformal e informal;• Use recursostextuais comocoesão e coerência,informatividade, etc;• Utilize adequadamenterecursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral,substantivo, etc.
ORALIDADEEspera-se que o aluno:
•Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);•Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade;
•Compreenda argumentos no discurso do outro;•Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;•Respeite os turnos de fala.
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
ENSINO FUNDAMENTAL 7º ANO
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-metodológica
Avaliação
GÊNEROSDISCURSIVOSÁlbum de família, crônicas,literatura de cordel,memórias, slogan, relatos deexperiências vividas, lendas,mitos, narrativas de terror,narrativas de humor, textosdramáticos, relatos históricos, horóscopo, mapas, sinopse de filmes, notícias, tiras, filmes, manual técnico, regras de jogo, estatuto, pinturas, poemas, paródias, classificados.
LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Aceitabilidade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Informações explícitas eimplícitas;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionaisdo gênero;• Repetição proposital depalavras;• Léxico;• Ambiguidade;• Marcas linguísticas:coesão, coerência,função das classesgramaticais no texto,
LEITURAÉ importante que o professor:• Propicie práticas de leiturade textos de diferentes gêneros,ampliando também o léxico;• Considere os conhecimentos préviosdos alunos;• Formule questionamentosQue possibilitem inferênciassobre o texto;• Encaminhe discussõessobre: tema e intenções;• Contextualize a produção:suporte/fonte, interlocutores,finalidade, época;• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas,eoutros;• Relacione o tema com ocontexto atual, com as diferentes possibilidadesde sentido (ambiguidade) ecom outros textos;• Oportunize a socializaçãodas ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITAÉ importante que o professor:• Planeje a produção textuala partir: da delimitação do
LEITURAEspera-se que o aluno:• Realize leituracompreensiva do texto;• Localize informaçõesexplícitas e implícitas notexto;• Posicione-se argumentativamente;• Amplie seu horizonte deexpectativas;• Amplie seu léxico;• Perceba o ambiente noqual circula o gênero;• Identifique a ideia principaldo texto;• Analise as intenções doautor;• Identifique o tema;• Deduza os sentidos daspalavras e/ou expressões apartir do contexto.
ESCRITAEspera-se que o aluno: • Expresse suas ideias com clareza;• Elabore textos atendendo:- às situações de produçãopropostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;• Diferencie o contexto deuso da linguagem formale informal;• Use recursos textuaiscomo coesão e coerência,
pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionaisdo gênero;• Marcas linguísticas:coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figurasde linguagem;• Processo de formação depalavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementosextralinguísticos: entonação,pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas:coesão, coerência, gírias, repetição;• Semântica.
tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;• Estimule a ampliação deleituras sobre o tema e o gênero propostos;• Acompanhe a produção dotexto;• Encaminhe a reescritatextual: revisão dos argumentos/das ideias, doselementos que compõem ogênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se há o narrador,quem são os personagens,tempo, espaço, se o texto remete a um mistério, etc.);• Analise se a produçãotextual está coerente e coesa, se há continuidadetemática, se atende àfinalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;• Conduza, na reescrita, auma reflexão dos elementosdiscursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que o professor:• Organize apresentações detextos produzidos pelos alunos;• Proponha reflexões sobreos argumentos utilizados nasexposições orais dos alunos;• Oriente sobre o contextosocial de uso do gênero oralselecionado;• Prepare apresentações queexplorem as marcas linguísticas típicasda oralidade em seu uso formal e informal;• Estimule contação dehistórias de diferentes gêneros, utilizando-sedos recursos extralinguísticos, comoentonação, pausas, expressão facial e outros.• Selecione discursos deoutros para análise dos recursos da oralidade,como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,
informatividade, etc;• Utilize adequadamenterecursos linguísticos comopontuação, uso e funçãodo artigo, pronome,substantivo, etc.
ORALIDADEEspera-se que o aluno:• Utilize o discurso deacordo com a situaçãode produção (formal/informal);• Apresente suas ideiascom clareza;• Expresse oralmente suasideias de modo fluentee adequado ao gêneroproposto;• Compreenda os argumentos no discurso do outro;• Exponha objetivamenteseus argumentos;• Organize a sequência desua fala;• Respeite os turnos defala;• Analise os argumentosdos colegas de classeem suas apresentaçõese/ou nos gêneros oraistrabalhados;• Participe ativamentedos diálogos, relatos,discussões, etc.
entrevistas, reportagem, entre outros.
ENSINO FUNDAMENTAL 8º ANO
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-metodológica
Avaliação
GÊNEROSDISCURSIVOSCrônicas, memórias, slogan, relatos de experiências vividas, narrativas de terror,narrativas de humor, textosdramáticos, relatoshistóricos, notícias, tiras,filmes, poemas, textoargumentativo, caricatura,folder, publicidadecomercial, músicas, panfleto.
LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Aceitabilidade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Informações explícitas eimplícitas;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionaisdo gênero;• Repetição proposital depalavras;• Léxico;• Ambiguidade;• Marcas linguísticas:coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito), figurasde linguagem.
ESCRITA•Tema do texto;•Interlocutor;•Finalidade do texto;•Informatividade;•Discurso direto e indireto;•Elementos composicionais do gênero;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
LEITURAÉ importante que oprofessor:• Propicie práticas de leiturade textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;• Considere os conhecimentos préviosdos alunos;• Formule questionamentosque possibilitem inferênciassobre o texto;• Encaminhe discussõessobre: tema e intenções;• Contextualize a produção:suporte/fonte, interlocutores,finalidade, época;• Utilize textos verbaisdiversos que dialoguem com não-verbais,como gráficos, fotos, imagens, mapas,eoutros;• Relacione o tema com ocontexto atual, com as diferentes possibilidadesde sentido (ambiguidade) ecom outros textos;• Oportunize a socializaçãodas ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITAÉ importante que o professor:• Planeje a produção textual apartir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;• Acompanhe a produção do texto;• Encaminhe a reescrita textual:revisão dos argumentos/das
LEITURAEspera-se que o aluno:• Realize leituracompreensiva do texto;• Localize informaçõesexplícitas e implícitas notexto;• Posicione-seargumentativamente;• Amplie seu horizonte deexpectativas;• Amplie seu léxico;• Perceba o ambiente noqual circula o gênero;•Identifique a ideia principaldo texto;• Analise as intenções doautor;• Identifique o tema;• Deduza os sentidos daspalavras e/ou expressões a partir do contexto.
ESCRITAEspera-se que o aluno:• Expresse suas ideiascom clareza;• Elabore textosatendendo:- às situações de produçãopropostas (gênero,interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;• Diferencie o contexto deuso da linguagem formale informal;• Use recursos textuaiscomo coesão e coerência,informatividade, etc;•Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.
ORALIDADEEspera-se que o aluno:•Utilize o discurso de acordo
classes gramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de inguagem;•Processo de formação de palavras;•Acentuação gráfica;•Ortografia;•Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE•Tema do texto;•Finalidade;•Papel do locutor e interlocutor;•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;•Adequação do discurso ao gênero;•Turnos de fala;•Variações linguísticas;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;•Semântica.
ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a ummistério, etc.);• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que o professor:•Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;•Proponha reflexões sobre osargumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;•Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;•Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;•Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros.•Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
com a situação de produção(formal/ informal);•Apresente suas ideias com clareza;•Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero proposto;•Compreenda os argumentos no discurso do outro;•Exponha objetivamente seus argumentos;•Organize a sequência de sua fala;•Respeite os turnos de fala;•Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.
ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-metodológica
Avaliação
GÊNEROS LEITURA LEITURA
DISCURSIVOSExposição oral, músicas,relatos de experiênciasvividas, contos, crônicas,narrativas de terror,narrativas de humor, tiras,poemas, debate regrado,resenha, resumo, seminário,texto de opinião, artigo deopinião, cartum, charge,editorial, reportagens,manchete, entrevista.
LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Aceitabilidade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Informações explícitas eimplícitas;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionaisdo gênero;• Repetição proposital depalavras;• Léxico;• Ambiguidade;• Marcas linguísticas:coesão, coerência,função das classesgramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos(como aspas,travessão, negrito), figurasde linguagem.
ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionaisdo gênero;• Marcas linguísticas:coesão, coerência,função das classesgramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos(como aspas,travessão, negrito), figuras
É importante que o professor:• Propicie práticas de leiturade textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;• Formule questionamentosque possibilitem inferênciassobre o texto;• Encaminhe discussõessobre: tema e intenções;• Contextualize a produção:suporte/fonte, interlocutores,finalidade, época;• Utilize textos verbaisdiversos que dialoguem com não-verbais, comográficos, fotos, imagens,mapas,e outros;• Relacione o tema com ocontexto atual, com as diferentes possibilidadesde sentido (ambiguidade) ecom outros textos;• Oportunize a socializaçãodas ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITAÉ importante que oprofessor:• Planeje a produção textuala partir: da delimitação dotema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;• Estimule a ampliação deleituras sobre o tema e o gênero propostos;• Acompanhe a produção dotexto;• Encaminhe a reescritatextual: revisão dos argumentos/das ideias, doselementos que compõem ogênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se há o narrador,quem são os personagens,tempo, espaço, se o texto remete a um mistério, etc.);• Analise se a produçãotextual está coerente e
Espera-se que o aluno:• Realize leituracompreensiva do texto;• Localize informaçõesexplícitas e implícitas notexto;• Posicione-seargumentativamente;• Amplie seu horizonte deexpectativas;• Amplie seu léxico;• Perceba o ambiente noqual circula o gênero;• Identifique a ideia principaldo texto;• Analise as intenções doautor;• Identifique o tema;• Deduza os sentidos daspalavras e/ou expressões apartir do contexto.
ESCRITAEspera-se que o aluno:• Expresse suas ideiascom clareza;• Elabore textosatendendo:- às situações de produçãopropostas (gênero,interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;• Diferencie o contexto deuso da linguagem formale informal;• Use recursos textuaiscomo coesão e coerência,informatividade, etc;• Utilize adequadamenterecursos linguísticos comopontuação, uso e funçãodo artigo, pronome,substantivo, etc.ORALIDADEEspera-se que o aluno:• Utilize o discurso deacordo com a situaçãode produção (formal/informal);• Apresente suas ideiascom clareza;• Expresse oralmente suasideias de modo fluentee adequado ao gêneroproposto;• Compreenda osargumentos no discursodo outro;• Exponha objetivamente
de linguagem;• Processo de formação depalavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordânciaverbal/nominal.
ORALIDADE• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementosextralinguísticos: entonação,pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso aogênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas:coesão, coerência, gírias, repetição;• Semântica.
coesa, se há continuidadetemática, se atende àfinalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;• Conduza, na reescrita, auma reflexão dos elementosdiscursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que oprofessor:• Organize apresentações detextos produzidos pelos alunos;• Proponha reflexões sobreOs argumentos utilizados nasExposições orais dos alunos;• Oriente sobre o contextosocial de uso do gênero oralselecionado;• Prepare apresentações queExplorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;•Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-sedos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros.•Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
seus argumentos;• Organize a sequência desua fala;• Respeite os turnos defala;• Analise os argumentosdos colegas de classeem suas apresentaçõese/ou nos gêneros oraistrabalhados;Participe ativamentedos diálogos, relatos,discussões, etc.
ENSINO MÉDIO
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-metodológica
Avaliação
GÊNEROS DISCURSIVOSRelatos de experiências
LEITURAÉ importante que o
LEITURAEspera-se que o aluno:
vividas, provérbios, músicas,carta pessoal, exposição oral,contos, crônicas, fábulas,narrativas, poemas, romances, textos dramáticos,debate, discussãoargumentativa, palestraspesquisas, texto de opinião,texto argumentativo, cartazes, debate regrado,diálogo/discussãoargumentativa, exposiçãooral, palestra, pesquisas,relato histórico, relatório,relatos de experiênciascientíficas, resenha, resumo,seminário, verbetes deenciclopédias, artigo de opinião, caricatura, carta ao leitor, carta do leitor, cartum, charge, classificados, crônica jornalística, editorial, entrevista (oral e escrita), manchete, mapas, mesa redonda, notícia, reportagens, resenha crítica, sinopses de filmes, tiras, anúncio, caricatura, cartazes, comercial para TV, e-mail, folder, fotos, slogan, músicas, paródia, publicidade comercial, blog, chat, desenho animado, e-mail, entrevista, filmes, fotoblog, home page, reality show, talk show, telejornal, telenovelas, torpedos, vídeo clip, vídeo conferência.
LEITURA•Conteúdo temático;•Interlocutor;•Finalidade do texto ;•Intencionalidade;•Aceitabilidade do texto;•Informatividade;•Situacionalidade;•Intertextualidade;•Temporalidade;•Vozes sociais presentes no texto;
•Discurso ideológico presente no texto;•Elementos composicionais do gênero;•Contexto de produção da obra literária;
professor:• Propicie práticas de leiturade textos de diferentesgêneros;• Considere os conhecimentosprévios dos alunos;• Formule questionamentosque possibilitem inferênciasa partir de pistas textuais;• Encaminhe discussõese reflexões sobre: tema,finalidade, intenções,intertextualidade, aceitabilidade,informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;•Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento de produção da obra e dialogue com o momento atual, bem como com outras áreas do conhecimento;•Utilize textos verbais diversos que dialoguem com nãoverbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;•Relacione o tema com o contexto atual;•Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;•Instigue o entendimento/ reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;•Estimule leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;•Incentive a percepçãodos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto;•Proporcione análises para estabelecer a progressão referencial do texto;•Conduza leituras para a
• Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica detextos verbais e nãoverbais;• Localize informaçõesexplícitas e implícitasno texto;• Produza inferênciasa partir de pistas textuais;• Posicione-se argumentativamente;• Amplie seu léxico;• Perceba o ambienteno qual circula o gênero;• Identifique a ideiaprincipal do texto; •Analise as intenções do autor;•Identifique o tema;•Referente à obra literária, amplie seu horizonte de expectativas, perceba os diferentes estilos e estabeleça relações entre obras de diferentes épocas com o contexto histórico atual;•Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;•Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;•Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto;•Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;•Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.
ESCRITAEspera-se que o aluno:•Expresse ideias com clareza;•Elabore textos atendendo:-às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);-à continuidade temática;•Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;•Progressão referencial;•Partículas conectivas do texto;•Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;• Semântica:-operadores argumentativos;-modalizadores;-figuras de linguagem;-sentido conotativo e denotativo.• Textos relacionados aos diferentes períodos literários.
ESCRITA•Conteúdo temático;•Interlocutor;•Finalidade do texto;•Intencionalidade;•Informatividade;•Situacionalidade;•Intertextualidade;•Temporalidade;•Referência textual;•Vozes sociais presentes no texto;•Ideologia presente no texto;•Elementos composicionais do gênero;•Progressão referencial;•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;•Semântica:-operadores argumentativos;-modalizadores;-figuras de linguagem;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação,recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;•Vícios de linguagem;•Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
compreensão das partículas conectivas.•Sintaxe de concordância;•Sintaxe de regência.•Textos relacionados aos diferentes períodos literários.
ORALIDADECoesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc.;•Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e funçãodo artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.;•Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;•Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;•Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;•Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.
ORALIDADEEspera-se que o aluno:•Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);•Apresente ideias com clareza;•Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;•Compreenda os argumentos do discurso do outro;•Exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas ideias;Diversidade sexual, Música (Lei nº 11.769/08); Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03); Educação para o trânsito (Lei nº 9.503/97)veiculados em diferentes fontes como jornais,
informal;•Use recursos textuais como
ESCRITA
É importante que o professor:•Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero;•Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;•Conduza a utilização adequada dos conectivos;•Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;•Acompanhe a produção do texto;•Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;•Estimule produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;•Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;•Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, etc.);•Organize a sequência da fala.•Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que o
• Conteúdo temático;• Finalidade;• Intencionalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas:coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso deconectivos, gírias, repetições, etc.);• Diferenças e semelhanças entre odiscurso oral e o escrito.• Textos relacionados aos diferentes períodos literários.Contemplar os seguintes temas: História e Cultura Afro-brasileira (Lei nº 10.639/03), Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08), Meio Ambiente (Lei n º 9795/99), Direito da Criança e do Adolescente (Lei nº 11.525/07) bem como os temas dos programas socioeducacionais: Enfrentamento à violência na escola, Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação sexual, incluindo Gênero eque as informações não se percam;
• Respeite os turnos de fala;contraponha, discuta os
argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;
• Contra-argumente ideias formuladas
pelos colegas em discussões, debates,mesas redondas, diálogos, discussões, etc.;
emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas.• Formule questionamentos e contextualize os temas socioeducativos e leis propostos, por meio da leitura e escrita nos diversos gêneros discursivos abordados.
professor:•Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;•Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;•Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;•Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;•Estimule contação de histórias de diferentes gêneros,utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual,pausas e outros;•Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;•Propicie análise e comparação dos recursos•Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais,pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
Avaliação
É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um
processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho
do aluno ao longo do ano letivo.
Em uma concepção tradicional, a avaliação da aprendizagem é vivenciada
como o processo de toma-lá-dá-cá. Ou seja, o aluno precisa devolver ao professor o
que dele recebeu e, de preferência, exatamente como recebeu.
No entanto, a Lei n. 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN), destaca a chamada avaliação formativa (capítulo II, artigo 24, inciso V,
item a: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais”), vista como mais adequada ao dia-a-
dia da sala de aula e como grande avanço em relação à avaliação tradicional, que se
restringe tão somente ao somativo ou classificatório.
Realizada geralmente ao final de um programa ou de um determinado
período, a avaliação somativa é usada para definir uma nota ou estabelecer um
conceito.
Não se quer dizer com isso que ela deva ser excluída do sistema escolar, mas
que as duas formas de avaliação – a formativa e a somativa – servem para
diferentes finalidades. Por isso, em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o
professor deve usar a observação diária e instrumentos variados, selecionados de
acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos
de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades,
possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao
professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca
de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas.
Sob essa perspectiva e seguindo as orientações das Diretrizes de LP, esta
PPC recomenda que:
• Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto
aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca
informal de ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de
adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da
produção oral. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos diálogos,
relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da
sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno
também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive,
como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias
falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado.
• Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam
para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre
textos, relações de causa e consequência entre as partes do texto, o
reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos
de ironia e humor em textos variados, a localização das informações tanto explícitas
quanto implícitas, o argumento principal, entre outros.
É importante avaliar se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios; se
compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; se faz
inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em vista o
multiletramento, também é preciso avaliar a capacidade de se colocar diante do
texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc. Não é demais
lembrar que é importante considerar as diferenças de leituras de mundo e o
repertório de experiências dos alunos, avaliando assim a ampliação do horizonte de
expectativas. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates e
outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do seu
texto, ou seja, da sua produção oral, especialmente.
• Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de
produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito
são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que
o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando: a
adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o
contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência
textual, a organização dos parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deve se
posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio. No
momento da refacção textual, é pertinente observar, por exemplo: se a intenção do
texto foi alcançada, se há relação entre partes do texto, se há necessidade de
cortes, devido às repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou
conectivos.
• Análise Linguística: é no texto – oral e escrito – que a língua se
manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso,
nessa prática pedagógica, os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros
precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes
possibilitem compreender esses elementos no interior do texto. Dessa forma, o
professor poderá avaliar, por exemplo, o uso da linguagem formal e informal, a
ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de
recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores
argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas entre as partes
do texto (causa, tempo, comparação, etc.). Uma vez entendidos estes mecanismos,
os alunos podem incluí-los em outras operações linguísticas, de reestruturação do
texto, inclusive.
Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são
avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a
linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes
permite o aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.
O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e
continuada que possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre
teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces
para sua ação pedagógica e que, simultaneamente, parte dessa ação para o sempre
necessário aprofundamento teórico.
Para que as propostas das Diretrizes de Língua Portuguesa se efetivem na
sala de aula, é imprescindível a participação pró-ativa do professor. Engajado com
as questões de seu tempo, tal professor respeitará as diferenças e promoverá uma
ação pedagógica de qualidade a todos os alunos, tanto para derrubar mitos que
sustentam o pensamento único, padrões pré-estabelecidos e conceitos
tradicionalmente aceitos, como para construir relações sociais mais generosas e
includentes.
O sistema de avaliação é trimestral e, para efeito de cálculo da média é
aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual: 1º Trim. + 2º Trim. + 3º Trim. 3
A nota de aproveitamento atribuída ao aluno deve ser composta pela
somatória das provas que terá peso 7,0 (sete vírgula zero) podendo ocorrer quantas
forem necessárias e pelos trabalhos individuais ou em grupos, com peso 3,0 (três
vírgula zero) para composição da mesma.
Quando o aluno manifestar dificuldades, será feita a retomada dos conteúdos
e efetuada a recuperação concomitante.
As atividades avaliativas serão realizadas por meio de produção,
interpretação e análise linguística dos textos, de forma escrita e por instrumentos
diversificados. Lembrando que, será realizada a recuperação de 100% do valor
avaliado de acordo com o Regimento Escolar desse estabelecimento de ensino, que
prevê a soma da média trimestral e da recuperação, divididas por dois, para
composição da média final, prevalecendo a nota de maior valor.
Referências
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
Justificativa
A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade
moderna. É uma área do conhecimento essencial para o desenvolvimento atual da
ciência e da tecnologia, considerada como um saber vivo, dinâmico, construído
historicamente para atender às necessidades sociais e teóricas. Apropriar-se dos
conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para a formação do futuro
cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e
políticas. A matemática desenvolve a capacidade de discernimento do indivíduo e
construção de valores e atitudes que visam a formação integral do ser humano.
Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, comparar,
medir, calcular, resolver problemas, argumentar logicamente, conhecer formas
geométricas e organizar, analisar e interpretar criticamente as informações.
Compreender e usar ideias básicas de Matemática no seu dia-a-dia é um
direito de todos os alunos, e não apenas daqueles que tem mais afinidade com o
raciocínio lógico. A Matemática está presente em praticamente tudo, com maior ou
menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo à sua volta e poder
atuar nele. E a todos, indistintamente, deve ser dada essa possibilidade de
compreensão e atuação como cidadão.
O Ensino da Matemática deve ter como desafio a busca de um currículo que
possibilite ao estudante condições tanto de inserir no mundo do trabalho quanto uma
formação humanística consistente, desempenhando seu papel de formação de
capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do
raciocínio do aluno, para que, pelo conhecimento do conteúdo matemático, possa
apropriar-se de conhecimentos que possibilitam a capacidade de agir com
autonomia suas relações sociais.
Desse modo, o ensino da Matemática implica na proposição de teorias e
metodologias que possibilitem o aluno a compreensão de conceitos, dando-lhes
significados e a condição de estabelecerem relações com experiências
anteriormente vivenciadas. Implica, portanto, na construção de conhecimentos com
a intenção de solucionar problemas respondendo às exigências do contexto em que
está inserido e não às expectativas do professor. Trata-se de pensar num processo
de ensino, voltado para a construção dos conceitos e significados em Matemática.
A educação matemática entendida desse modo terá como função desenvolver
a consciência crítica do aluno, provocando alterações de concepções e atitudes,
permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações sociais.
Objetivos
A finalidade da Educação Matemática deve ser de capacitar o estudante para:
1. Aplicar conhecimentos matemáticos para compreender, interpretar e resolver
situações-problema do cotidiano ou do modo tecnológico científico;
2. Estabelecer relações, conexões e integração entre os diferentes campos da
Matemática, para resolver problemas, interpretando-os de várias maneiras e sob
diferentes pontos de vista;
3. Fazer arredondamentos e estimativas mentais de resultados aproximados;
4. Analisar e interpretar criticamente dados provenientes de problemas
matemáticos, de outras áreas do conhecimento cotidiano;
5. Empregar corretamente os conceitos e procedimentos algébricos, incluindo o
uso do importante conceito de função e de suas várias representações (gráficos,
tabelas, fórmulas, etc.);
6. Utilizar os conceitos e procedimentos de estatística e da probabilidade,
valendo-se para isso da combinatória, em outros recursos;
7. Compreender a construção do conhecimento matemático como um processo
histórico relacionado com as condições sociais, políticas e econômicas de
determinada época;
8. Construir, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de
natureza diversa, visando a formação integral do ser humano, isto é, do homem
público;
9. Elaborar possíveis estratégias para enfrentar os problemas levantados,
buscando, se necessário, novas informações e conhecimentos;
10. Compreender formas pelas quais a Matemática influencia nossa interpretação
do mundo real;
11. Reconhecer que uma mesma situação pode ser tratada através de diferentes
instrumentos matemáticos, de acordo com suas características;
12. Quantificar e fazer previsões em situações aplicadas a diferentes áreas do
conhecimento e da vida cotidiana;
13. Compreender e interpretar situações para se apropriar de linguagens
específicas, argumentar, analisar e avaliar, tirar conclusões próprias, tomar decisões;
14. Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e
avaliá-las criticamente;
15. Desenvolver a comunicação matemática, ou seja, descrever, representar e
apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo
uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes
representações matemáticas;
Conteúdos
6º Ano
Números e ÁlgebraSistema de numeração: Sistema de civilização do passado, nosso sistema de
numeração indo-arábico;
Números naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação; Números fracionários;
Números decimais.
Grandezas MedidasMedidas de comprimento; Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume; Medidas de tempo; Medidas de ângulo;
Sistema monetário.
GeometriasGeometria plana; Geometria espacial.
Tratamento da InformaçãoDados, tabelas e gráficos; Porcentagem.
A Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
7º Ano
Números e ÁlgebraNúmeros inteiros; Números racionais;
Equação e inequação do 1º grau; Razão e proporção;
Regra de três simples.
Grandezas e MedidasMedidas de ângulos;
Medidas de temperatura.
GeometriasGeometria plana;
Geometria espacial;
Geometria não-euclidianas
Tratamento da InformaçãoPesquisa estatística; Média Aritmética; Moda e mediana; Juro simples.
A Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
8º Ano
Números e Álgebra
Números racionais e irracionais; Sistema de equações do 1º grau; Potências;
Monômios e polinômios;
Grandezas e MedidasMedidas de comprimento; Medidas de área;
Medidas de volume; Medidas de ângulos.
GeometriasGeometria plana;
Geometria espacial; Geometria analítica;
Geometria não-euclidianas.
Tratamento da InformaçãoGráfico e informação; População e amostra.
A Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
9º Ano
Números e ÁlgebraNúmeros reais;
Propriedades dos radicais; Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras; Equações irracionais; Equações biquadradas; Regra de três
composta.
Grandezas e MedidasRelações métricas do triângulo retângulo; Trigonometria no triângulo retângulo.
FunçõesNoção intuitiva de função Afim;
Noção intuitiva de função Quadrática.
GeometriasGeometria Plana (polígonos semelhantes, semelhança de triângulos); Geometria
espacial;
Teorema de tales; Geometria analítica;
Geometria não-euclidiana.
Tratamento da InformaçãoNoções de análise combinatória; Noções de probabilidade;
Estatística;
Juros compostos.
A Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
1º Ano
Números e ÁlgebraNúmeros reais;
Os conjuntos numéricos;
A potenciação e a radiciação no conjunto de números reais; Introdução à teoria dos
conjuntos;
Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares.
Grandezas e MedidasMedidas de informática; Medidas de Energia;
Trigonometria.
FunçõesFunção Afim;
Função quadrática; Função polinomial; Função exponencial; Função logarítmica;
Progressão aritmética; Progressão geométrica;
GeometriasGeometria plana.
Tratamento da InformaçãoEstatística;
Matemática financeira.
A Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
2ª Ano
Números e Álgebras
Sistemas lineares;
Matrizes e determinantes;
Grandezas e MedidasMedidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de grandezas vetoriais;
Trigonometria.
FunçõesFunção trigonométrica; Função modular.
GeometriasGeometria plana; Geometria.
Tratamento da InformaçãoAnálise combinatória; Binômio de Newton;
Estudo das probabilidades; Estatística;
A Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
3º Ano
Números e ÁlgebrasNúmeros complexos; Polinômios.
Grandezas e MedidasMedidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de Informática; Medidas de energia.
FunçõesFunção polinomial; Função quadrática.
GeometriasGeometria plana;
Geometria analítica; Geometria espacial;
Geometria não-euclidiana.
Tratamento da InformaçãoEstatística;
Matemática financeira.
A Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
Metodologia
A Matemática deve ser compreendida como uma parcela do conhecimento
humano essencial para a formação de todos os jovens, que contribui para a
construção de uma visão de mundo, para ler e interpretar a realidade e para
desenvolver capacidades que deles serão exigidas ao longo da vida social e
profissional.
Os procedimentos metodológicos expressam articulações entre os conteúdos
específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de
conteúdos estruturantes diferentes, se forma que suas significações sejam
reforçadas, refinadas e intercomunicadas. Ao organizar os conteúdos por eixos
(números e álgebras, grandezas e medidas, geometria e tratamento de informação)
é importante entender as especificidades de cada eixo.
O professor deverá promover um ensino contextualizado, integrado a outros
conhecimentos para a formação dos conceitos, criando estratégias que possibilitam
ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a
tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.
É fundamental compreendermos que os problemas não são um conteúdo e
sim uma forma de trabalhar os conteúdos. O professor deve ser um preparador de
situações problemas que permitem aos alunos construção e compreensão dos
conceitos, dando-lhes significados e a condição de estabelecerem relações com
experiências anteriormente vivenciadas.
A metodologia empregada pelo professor deve levar o aluno à leitura e troca
de ideias sobre as situações estudadas, soluções dos problemas, e discussão dos
resultados, pesquisa, enfoque histórico, para a verificação dos avanços das teorias e
técnicas de cada assunto abordado: explorar vídeos correlacionados aos conteúdos,
recursos audiovisuais e computacionais, trabalhamos com situações do “mundo real”
que envolva matemática, sistematizar as conclusões por meio da linguagem
matemática.
O professor em sua prática deverá fazer uso dos recursos metodológicos
variados, tais como:
- Modelagem matemática (a aprendizagem pode ser potencializada quando se
problematizam situações do cotidiano);
- Resolução de problemas (oportunidade do estudante de aplicar
conhecimentos matemáticos já adquiridos, desenvolvendo seu raciocínio);
- Etnomatemática (reconhecer e registrar questões de relevância social que
produzem o conhecimento matemático, permitindo o exercício da crítica e a análise
da realidade das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais);
- Jogos, recursos tecnológicos, história da matemática; Trabalho em dupla ou
em grupo;
- Retomadas dos temas (garantem a memorização e reelaboração dos
conhecimentos adquiridos, que vão aprofundando a compreensão);
- Desenvolvimento de atividades que aproximem a teoria e a prática;
Atividades com jornais e revistas (tratamento da informação);
- Correção coletiva das avaliações, discutindo as dúvidas e as diversas
formas de resoluções obtidas pelos alunos.
Avaliação
A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre
como está se realizando o processo ensino-aprendizagem como um todo – tanto
para o professor e a equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados de seu
trabalho como para o aluno verificar seu desempenho. A avaliação vista como um
diagnóstico contínuo e dinâmico torna-se um instrumento fundamental para repensar
e reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino para que
realmente o aluno aprenda. Ela deve ser entendida pelo professor como processo de
acompanhamento e compreensão dos avanços dos limites e das dificuldades dos
alunos em atingir os objetivos da atividade de que participam.
As relações de conhecimento produzidos na sala de aula estão intimamente
ligadas às experiências adquiridas pelos alunos no convívio social.
Uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa que o professor
abra espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo
trabalhado e a compreensão por parte do aluno. Portanto, é fundamental o diálogo
entre professores e alunos na tomada de decisões e questões relativas aos critérios
utilizados para avaliar.
É importante que as atividades propostas em sala de aula sejam avaliadas de
modo que, considere todo o processo de construção do aluno, propiciando ao aluno
múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar seus conhecimentos, oralmente
ou por escrito.
A avaliação deve contemplar os diferentes momentos do processo de ensino
e aprendizagem, e servir como instrumento que orienta a prática do professor e
possibilita ao aluno sua forma de estudar. É necessário observar o processo de
construção do conhecimento e para isso a avaliação deverá ser necessariamente
diagnóstica.
Por fim, as aulas de matemática devem conter entre seus vários aspectos,
momentos para expor, explicar, conjectuar e questionar.
As práticas avaliativas devem conter encaminhamentos diversos como a
observação e a intervenção, a revisão de noções e subjetividades, oferecendo
elementos para uma revisão de postura de todos os componentes desse processo
(aluno, professor; metodologia, instrumento de avaliação).
Os instrumentos de avaliação devem servir como diagnóstico do processo
ensino-aprendizagem, que irá nortear os novos rumos do trabalho e será um suporte
para verificar a necessidade de uma nova metodologia.
Assim, o objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo
ensino-aprendizagem e coletar informações para corrigir possíveis distorções
observadas nele.
Portanto, o professor deverá buscar diversos métodos avaliativos tais como:
- Formas escritas, orais e de demonstração;
- Uso de materiais manipuláveis (régua, compasso, transferidor, calculadora,
computador);
- Observação e análise da produção do aluno individualmente ou em grupo;
Resolução de situações-problemas;
- Participação ativa nas atividades propostas em sala de aula e principalmente
o desenvolvimento do mesmo;
- Observação e registro.
Ao avaliar o desempenho global do aluno, é preciso considerar os dados
obtidos continuamente pelo professor a partir das observações que levem em conta
os aspectos citados anteriormente e outros que possam traduzir seu aproveitamento.
A observação permite ao professor obter informações sobre as habilidades
cognitivas, as atitudes e os procedimentos dos alunos, em situações naturais e
espontâneas.
O processo de observação deve ser acompanhado de cuidadoso registro,
com objetivos propostos e critérios bem definidos:
• Provas, testes, trabalhos, tarefas e outras atividades. Estes devem ser
encarados como oportunidades para perceber os avanços ou dificuldades dos
alunos em relação ao conteúdo em questão;
• Conversas informais; Estabelecer canais de comunicação entre
professor e aluno. Conversando também se avalia o que os alunos estão
aprendendo aproveitando para procurar soluções para as dificuldades;
• Auto-avaliação;
• É preciso que o aluno exercite a reflexão sobre seu próprio processo de
aprendizagem e socialização.
A determinação desses critérios deve ser flexível e levar em conta a progressão de
desempenho de cada aluno e as características de cada classe.
O sistema de avaliação é trimestral e, para efeito de cálculo da média é
aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual: 1º Trim. + 2º Trim. + 3º Trim. 3
A nota de aproveitamento atribuída ao aluno deve ser composta pela
somatória das provas que terá peso 7,0 (sete vírgula zero) podendo ocorrer quantas
forem necessárias e pelos trabalhos individuais ou em grupos, com peso 3,0 (três
vírgula zero) para composição da mesma.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA
Justificativa
A proposta do ensino de química é construir e reconstruir os significados dos
conceitos científicos, pois não é uma ciência pronta e acabada, mas dinâmica e em
constante transformação inserida dentro do contexto histórico, político, econômico,
social e cultural vivenciado no momento em questão.
Os conhecimentos científicos devem contribuir para a formação de sujeitos
que compreendam e questionem a ciência do seu tempo, desenvolvendo o
raciocínio, a capacidade de aprender através do domínio da norma culta da Língua
Portuguesa com o uso das linguagens Matemática, Química, Artística e Científica.
A importância da experimentação é fundamental, pois integra o trabalho
prático com a argumentação teórica da sala de aula, fazendo com que o caráter
investigativo da experimentação, auxilie o aluno a refletir criticamente e na
explicitação, problematização e discussão dos conceitos químicos.
Como a química deve estar inserida dentro do contexto-histórico-político-
social, a interdisciplinaridade é importante. Portanto objetiva-se mediar um ensino de
Química investigativo, crítico, focado nas questões do dia a dia e argumentativo para
formar um cidadão consciente para a vida, aproveitando a vivência do aluno, a
tradição cultural e a mídia, contextualizando os conhecimentos científicos na sala de
aula.
Com o objetivo de sensibilizar e orientar os alunos, será trabalhado diferentes
temas transversais, para isso utilizaremos os seguintes documentos: a lei 10.639/03
referente à Cultura e História Afro Brasileira, a lei 11.645/08 referente à História e
Cultura dos Povos Indígenas, a lei 9.795/99 - decreto 4201/02 que se refere à
Educação Ambiental, a lei federal 11.525/07 sobre a Educação Fiscal, o decreto
1.143/99 da portaria 413/02 sobre a Educação Tributária e lei federal 11.525/07 que
se refere aos Direitos das crianças e adolescentes e o Parecer no. 08/2012 do
Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno e a Resolução nº 01/2012, a qual
estabelece as Diretrizes Nacionais de Educação em Direitos Humanos.
Plano de Trabalho Docente – Química – 1º ano
Conteúdos estruturantes: Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e
Química Sintética.
Conteúdos básicos: Matéria; Ligação Química; Gases e Funções Químicas.
Conteúdos específicos: Constituição da matéria; Estados de agregação;
Natureza elétrica da matéria; Modelos atômicos; Tabela Periódica; Propriedade dos
materiais; Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais;
Solubilidade e as ligações químicas; Interações intermoleculares e as propriedades
das substâncias moleculares; Ligações de Hidrogênio; Ligação metálica (elétrons
semi-livres); Ligações sigma e pi; Ligações polares e apolares; Alotropia;
Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura,
pressão x volume e temperatura x volume); Modelo de partículas para os materiais
gasosos; Misturas gasosas; Diferença entre gás e vapor; Leis dos gases; Funções
Inorgânicas.
Avaliação: Espera-se que o aluno compreenda que Química enquanto
ciência não está pronta e acabada, mas sim, em contínuo processo de
transformação; Reconheça a sua importância na qualidade de vida, haja vista que a
mesma está presente em nosso cotidiano; Entenda os processos de transformação
de energia que ocorrem nos sistemas biológicos, físicos e químicos; Execute com
segurança os experimentos para a compreensão das reações químicas.
Compreenda os aspectos micro e macro da matéria; Reconheça as
semelhanças entre elementos químicos a partir da sua localização na tabela
periódica; Compreenda as ligações químicas para entender o estado físico das
substâncias; Verifique a solubilidade e a condução de eletricidade de algumas
substâncias conhecidas; Compreenda os problemas ambientais, econômicos e
sociais através do conhecimento da Química; Se sensibilize para uma consciência
em relação à consciência ambiental; Compreenda a importância e a aplicação de
alguns sais e óxidos em nosso dia a dia; Conheça as causas e os efeitos causados
pela poluição atmosférica gerada pela população e pelas indústrias; Treine
habilidades para a resolução de cálculos matemáticos; Entenda o significado das
convenções adotadas para medir a massa atômica e a quantidade de matéria (mol)
enfatizando a grafia correta dos termos técnicos.
Plano de Trabalho Docente – Química – 2º ano
Conteúdos estruturantes: Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e
Química Sintética.
Conteúdos básicos: Solução, Velocidade das Reações, Equilíbrio Químico,
Radioatividade.
Conteúdos específicos: Solubilidade; Concentração; Forças
intermoleculares; Temperatura e pressão; Densidade; Dispersão e suspensão;
Tabela Periódica; Reações químicas; Condições fundamentais para ocorrência das
reações químicas. (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de
colisão); Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,
temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); Lei da velocidade
das reações químicas; Reações químicas reversíveis; Concentração; Relações
matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio); Deslocamento de
equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito
dos catalizadores; Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização,
Ks ).
Avaliação: Espera-se que o aluno reconheça a química a partir das análises
de rótulos de produtos industrializados; Relacione as aulas práticas para a
compreensão da teoria; Conheça e valorize as medidas de proteção ambiental,
como promotoras da qualidade de vida; Relacione os valores de uma escala de
acidez com as concentrações de ácido ou base de uma solução; Meça, analise e
compreenda os valores de pH obtidos em diferentes soluções encontradas no
cotidiano; Desenvolva habilidades na resolução de cálculos matemáticos;
Desenvolva habilidades nos processos de preparação, diluição e mistura de
soluções; Entenda de que forma o calor pode ser liberado ou absorvido durante as
reações químicas; Observem nas aulas práticas que as sensações de quente e frio
não são maneiras científicas de medir a temperatura; Empregue os valores
tabelados de entalpia padrão de combustão para análise do conteúdo calórico de
nutrientes, valorizando a alimentação adequada para a manutenção da saúde;
Perceba a aplicação da termoquímica na resolução de problemas práticos, além do
aumento de pesquisa para descobrir novas fontes de energia; Entenda o que é um
catalisador e como ele afeta a velocidade das reações químicas e conhecer os
principais catalisadores utilizados nas indústrias.
Plano de Trabalho Docente – Química – 3º ano
Conteúdos estruturantes: Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e
Química Sintética.
Conteúdos básicos: Radioatividade e Funções Químicas.
Conteúdos específicos: Elementos químicos (radioativos); Reações
químicas; Emissões radioativas; Leis da radioatividade; Cinética das reações
químicas; Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear); Introdução e
desenvolvimento da Química Orgânica; O carbono e suas ligações; Classificação
das cadeias carbônicas; Propriedades físico-químicas dos compostos orgânicos;
Características dos hidrocarbonetos; Nomenclatura dos hidrocarbonetos; Radicais e
grupos orgânicos substituintes; Formação, exploração, refino, destilação e cracking
do petróleo; Formação e composição do carvão mineral; Características,
classificação e nomenclatura das funções oxigenadas, nitrogenadas e dos
compostos halogenados, sulfurosos e organometálicos; Isomeria plana, Isomeria
geométrica; Isomeria óptica e quiralidade de compostos; Polímeros naturais e
sintéticos; Tipos de polímeros; Carboidratos, Proteínas, Lipídios sua classificação.
Avaliação: Espera-se que o aluno compreenda a importância do estudo das
reações de oxirredução e da utilização correta de pilhas e baterias; Compreenda os
processos naturais e industriais através da análise de fenômenos de óxido-redução;
Identifique, equacione e compreenda os tipos de emissões radioativas alfa, beta e
gama; Compreenda o significado dos termos fissão e fusão nuclear, urânio
enriquecido e o uso da energia nuclear; Reconheça a importância do
desenvolvimento da Química Orgânica para o avanço tecnológico da sociedade;
Reconheça o papel da indústria petroquímica, as suas vantagens e desvantagens
das diferentes fontes energéticas; Entenda como são feitas a exploração, a extração
e o refino do petróleo; Relacione os aspectos do uso industrial do petróleo e os
impactos ambientais; Compreenda os critérios empregados pela IUPAC no tocante à
nomenclatura dos compostos orgânicos; Identifique as funções orgânicas e suas
principais aplicações; Articule, integre e sistematize o conhecimento químico com
outras áreas no enfrentamento de situações-problema, como a transformação do
álcool no organismo e os problemas resultantes do uso de bebidas alcoólicas;
Compreenda como as drogas agem no organismo e os malefícios causados;
Reconheça os grupos funcionais presentes na estrutura dos carboidratos, lipídios e
proteínas; Entenda o que significa índice glicêmico e a importância de incluir
alimentos integrais na alimentação; Constate que o tom da pele é uma reação de
oxidação da tirosina, um aminoácido a melanina; Compreenda a participação da
Química no mundo por meio dos problemas que ela consegue resolver, como o
tratamento e a disposição de resíduos e os métodos de reciclagem e de reutilização
de materiais.
Metodologia/recursos didáticos para o ensino da Química:
Partindo do princípio que o estudante tem um conhecimento adquirido do
senso comum e que a classe apresenta-se heterogênea, deve-se considerar estas
situações cotidianas da sala de aula para utilizar diferentes metodologias. A
disciplina de Química trabalhará de forma a buscar o ensino aprendizagem do aluno,
respeitando e estimulando o seu desenvolvimento cognitivo; para isso será utilizado
diferentes recursos, tais como: observação, experimentação, resolução de situações
problemas, desafios, jogos didáticos, leitura de textos interdisciplinares, utilização da
tabela periódica, maquetes, livro didático, aulas práticas, recortes de filmes e vídeos
de curta duração, documentários, elaboração de hipóteses e suposições, debates,
estabelecimentos de relações entre fatos ou fenômenos, confecção de desenhos e
tabelas. Ou seja, estimular os estudantes para exercerem com autonomia o
exercício da cidadania no meio em que estão inseridos com a finalidade de tornar a
sala de aula um ambiente mais agradável, um local de maior aprendizado.
Critérios de Avaliação: É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para
os alunos, como direito que tem de acompanhar todo o processo. A avaliação leva
em conta todo o conhecimento prévio do aluno, orientando e facilitando a
aprendizagem, de forma a subsidiar e redimensionar o curso da ação do professor.
Assim, a avaliação do aproveitamento escolar dos alunos, é dada de forma
processual, diária e contínua, tendo caráter investigativo, de forma qualitativa e, não
apenas, quantitativamente.
É um instrumento para caracterizar se houve aprendizagem e se a
metodologia está sendo adequada para respectiva turma. Serão avaliadas as
atividades individuais e de grupo, tais como: realização das tarefas de casa e de
sala, apresentação de seminários, provas escrita, relatórios, pesquisas, resumos,
questionários, mapas conceituais e diagramas.
Sistema de Avaliação/Recuperação:
O sistema de avaliação é trimestral e, para efeito de cálculo da média é
aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual: 1º Trim. + 2º Trim. + 3º Trim. 3
A nota de aproveitamento atribuída ao aluno deve ser composta pela
somatória das provas que terá peso 7,0 (sete vírgula zero) podendo ocorrer quantas
forem necessárias e pelos trabalhos individuais ou em grupos, com peso 3,0 (três
vírgula zero) para composição da mesma.
A recuperação de estudos dar-se á conforme o estabelecido no PPP deste
estabelecimento de ensino; é de caráter obrigatório para os alunos que não
atingirem a média (6,0) e de caráter facultativo aos que apresentarem média
trimestral acima de (6,0). A mesma tem peso (10,0) e será somada a média
trimestral e dividida por dois. Caso a nota da recuperação seja inferior à média
trimestral, prevalece a média trimestral. Ou seja, o resultado da recuperação
somente será computado se vier a acrescentar na média trimestral.
Referências
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Química. Curitiba, 2012.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Educação Básica da Rede Estadual de Educação do Paraná. Química. Curitiba,
2008.
Regimento Escolar do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre. Ensino Fundamental,
Médio e Profissional.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
Justificativa
A sociologia possibilita a formação do educando numa perspectiva de
compreensão da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de
conhecimentos e transformador da sociedade, reafirmando assim, sua cidadania.
A sociologia é o estudo da vida social humana, dos grupos e das sociedades.
É um empreendimento fascinante e irresistível, já que o objeto de estudo é nosso
próprio comportamento como seres sociais.
O estudo crítico reflexivo das transformações políticas, econômicas,
tecnológicas e sociais. A sociologia mostra a necessidade de assumir uma visão
mais ampla sobre o por que somos, como somos e por que agimos com agimos. Ela
nos ensina que aquilo que encaramos como natural, inevitável, bom ou verdadeiro,
pode não ser bem assim e que os “dados” de nossa vida são fortemente
influenciados por forças históricas e sociais. Pensar sociologicamente é ser capaz
de se libertar da imediatividade das circunstâncias pessoais e apresentar as coisas
num contexto mais amplo.
A sociologia como construção histórica e social, desempenha o papel desde
sua constituição como conhecimento sistematizado, de contribuir para ampliar o
conhecimento dos homens sobre sua própria condição de vida e fundamentalmente
para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber
especializado, pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos problemas da
vida social.
A Sociologia é o conhecimento e a explicação da sociedade pela
compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,
das relações que estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem
como a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e
coletividades.
O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia se fundamenta e
sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma
com seu potencial explicativo. A ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a
conservação ou transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação
humana. Como disciplina escolar, a Sociologia deve acolher essa particularidade –
das diferentes tradições – e, ao mesmo tempo, recusar qualquer espécie de síntese
teórica, assim como encaminhamentos pedagógicos de ocasião, carentes de
métodos e rigor.
O conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação,
descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É
tarefa primordial de o conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas
sociais concretas e contextualizadas, de modo à desconstruir pré-noções e
preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia
intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social.
O ponto de partida da Sociologia foi à reflexão sobre as mudanças nas
condições sociais, econômicas e políticas advindas desde os séculos XVIII e XIX.
Três diferentes linhas teóricas clássicas, sistematizadas por Émile Durkheim, Karl
Marx e Max Weber alicerçaram, e ainda alicerçam as concepções sociológicas
contemporâneas. Cada uma a seu modo, elege conteúdos, temáticas,
problemáticas, metodologias, concernentes ao contexto histórico em que foi
construída, e buscam interpretar e dar respostas aos problemas da realidade social.
A Sociologia busca reconstruir dialeticamente com o aluno do Ensino Médio
os conhecimentos de que ele já dispõe, de maneira que alcance um nível de
compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas nas quais se
situa e mais que isso, na capacidade de intervir e transformar as práticas sociais
cristalizadas.
Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes do acirramento das
forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreado, entre
outras causas, exigem sujeitos capazes de discutir a lógica neoliberal da destruição
social e planetária. É tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos
valores, de uma nova ética e de novas práticas que indiquem a possibilidade de
construção de novas relações sociais.
Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos estruturantes propostos são representativos dos grandes
campos do saber, da cultura e do conhecimento universal e devem ser
compreendidos a partir da práxis pedagógica como construção histórica. Os
conhecimentos estruturantes da Sociologia são conhecimentos de grande amplitude,
conceitos e práticas que identificam e organizam campos de estudos considerados
centrais e básicos para compreender os processos de construção social.
O conhecimento sociológico não pode ser estanque nem estudado em si
mesmos; devem estar em continuo diálogo com as transformações
socioeconômicas, culturais e políticas do mundo contemporâneo.
Os conteúdos estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são:
1º Bimestre
O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
- O surgimento da Sociologia;
- As teorias sociológicas na compreensão do presente;
- A produção sociológica brasileira;
- A sociologia na sociedade contemporânea;
- O processo de socialização;
- A convivência humana;
2º Bimestre
Instituições Sociais
- O que é instituição social;
- Grupo social e instituição social;
- A Instituição Escolar;
- A Instituição Religiosa;
- A Instituição Familiar.
Cultura e Indústria Cultural
- Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica;
- Diversidade cultural brasileira;
- Cultura Afro-brasileira;
- Cultura: criação ou apropriação;
- O ser humano massificado;
- Aculturação.
3º Bimestre
Trabalho, Produção e Classes Sociais
- O processo de trabalho e a desigualdade social;
- Marx e as classes sociais;
- Marx e o modo de produção capitalista;
- Durkheim e os fatos sociais;
- Weber: Ação social e a estratificação social;
- As lutas de classes;
- Globalização.
Poder, Política e Ideologia
- Ideologia; um conceito polêmico;
- Ideias liberais e os interesses dos dominantes;
- Formação do Estado Moderno.
4º Bimestre
Poder, Política e Ideologia, Direito, Cidadania e Movimentos Sociais
- Movimentos Sociais;
- Ideias socialistas;
- Movimentos Agrários no Brasil;
- Movimento operário e a luta por direitos;
- Movimento Estudantil.
Metodologia
No ensino de Sociologia, é fundamental a adoção de múltiplos instrumentos
metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a
explicação, a leitura e esclarecimentos dos significados e conceitos, da lógica dos
textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, discussão, pesquisa de campo e
bibliográfica ou outros.
O aluno do Ensino Médio deve ser considerado em sua especificidade etária
e em sua diversidade cultural, isto é, além de importantes aspectos como a
linguagem, interesses pessoais e profissionais e necessidade materiais, deve-se ter
em vista as peculiaridades da região em que a escola esta inserida e a origem social
do aluno, para que os conteúdos trabalhados e a metodologia escolhida respondam
as demandas desse grupo social. Apreender a pensar a sociedade em que vivemos
e consequentemente, agir nas diversas instâncias sociais, implica antes de tudo em
uma atitude ativa e participativa.
O Ensino de Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como
sujeito de seu aprendizado, e que este seja constantemente provocado a relacionar
a teoria com o vivido, a rever conhecimento e a reconstruir coletivamente novos
saberes.
Os conteúdos da disciplina de Sociologia serão trabalhados de forma
contextualizada e interdisciplinar, tendo em vista a complexidade dos fenômenos
sociais existentes na atualidade, os assuntos serão abordados através de diferentes
recursos como: leitura de livros, textos, artigos, jornais e revistas, pesquisa de
campo e recursos áudio- visuais
Avaliação
A avaliação no ensino da Sociologia deve perpassar todas as atividades
relacionadas à disciplina e ser pensada e elaborada de forma de forma transparente
e coletiva, ou seja, seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados
por todos os envolvidos no processo pedagógico.
A avaliação será um processo constante na prática da disciplina em que são
considerados vários aspectos da aprendizagem, mas ressaltamos que serão
ministradas: avaliações quantitativas, qualitativas individuais – que tragam o
diagnóstico do conhecimento dos alunos:
- Trabalhos de pesquisa e exploração de conteúdos em grupo;
- Participação nas atividades em sala de aula;
- Seminários e debates.
A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a
prática social, a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a
clareza e a coerência na explicação das ideias, no texto oral ou escrito, são alguns
aspectos a serem verificados no decorrer do curso. Também a mudança na forma
de olhar os problemas sociais, iniciativa e autonomia para tomar atitudes a serem
defendidas de forma criativa, para rever práticas de acomodação e sair do senso
comum, poderão ser adotadas como ações avaliativas.
O sistema de avaliação é trimestral e, para efeito de cálculo da média é
aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual: 1º Trim. + 2º Trim. + 3º Trim. 3
A nota de aproveitamento atribuída ao aluno deve ser composta pela
somatória das provas que terá peso 7,0 (sete vírgula zero) podendo ocorrer quantas
forem necessárias e pelos trabalhos individuais ou em grupos, com peso 3,0 (três
vírgula zero) para composição da mesma.
Referências
ALVES, Rubem. – Filosofia da Ciência. ARS Poética, São Paulo, 1996.
BERGER, Peter, LUCKMANN , Thomas. – Construção social da realidade: tratado
de sociologia do conhecimento.- Tradução de Floriano de Souza Fernandes. 20ª ed.
Vozes, Petrópolis, RJ. 1985.
COLOMBO, Olírio Plínio. Pista para filosofar – temas de antropologia. Porto Alegre,
Artmed, 2005.
GIDDENS, Antony.- Sociologia – 6 ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2006.
GUARESCHI, Pedrinho. – A sociologia crítica – Alternativa de mudança, 55º edição.
Porto alegre, 2004.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – Sociologia – Vários autores. SEED – PR , Curitiba,
2006. MARTINS, Carlos Benedito – O que é sociologia – Ed. Brasiliense, São Paulo,
2005. MEKSENAS, Paulo. – Aprendendo sociologia – A paixão de conhecer a vida.
8ª ed., Loyola , São Paulo, 2001.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. – Introdução à sociologia – 25ª ed. Ática, São Paulo,
2004. QUINTANEIRO, Tânia, BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira, OLIVEIRA, Márcia
Gardênia de. – Um toque de clássicos. Durkheim, Marx e Weber. – Ed. UFMG, Melo
Horizonte, 1996.
Revista Mundo Jovem.
SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 2005.
SOCIOLOGIA/Vários autores – Curitiba: SEED-Paraná, 2006. TOMAZI, Nelson
Dácio. Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 2000.