vestibular diÁrioda -...

VESTIBULARDIÁRIO DA REGIÃOVESTIBULARSão José do Rio Preto, 16 de janeiro de 2011

Situações do dia adia e encontros comamigos podem ajudar oestudantes na hora deescolher uma profissãoPag. 4

LuizaFerrariDojasdecidiuprestar ocurso deveterináriaapós levaro cachorroa umaconsulta FIQUEESPERTOFIQUEESPERTORube

ns Cardia

5/1/201

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DIÁRIO DA REGIÃO2 / Domingo, 16 de janeiro de 2011 Vestibular

Marco Aurélio [email protected]

Antes de iniciar a disputa deum campeonato, todo time defutebol costuma fazer algunsjogos-treino, que também são co-nhecidos como 'amistosos'. Es-sas partidas, mesmo sem valerpontos, além de melhorar o en-trosamento dos jogadores, ser-vem para deixar a equipe 'naponta dos cascos' para quando acompetição oficial começar. É achamada pré-temporada.Com os treineiros é mais oumenos assim que acontece. An-tes de prestar o vestibular pravaler, os estudantes podem vi-venciar um pouco daquilo quefuturamente irão encarar, par-ticipando de uma prova, que naverdade é um treinamento. Ain-da na linguagem do futebol, se-ria um 'reconhecimento dogramado'.E é o técnico da equipe, nocaso o professor, quem tem a res-ponsabilidade de orientar seusatletas, ou seja, seus alunos.Claudio Antonio Banzatto, pro-fessor de Matemática e coorde-nador do Colégio Universitário,garante que submetê-los a essassituações que simulam o am-biente e o tipo de prova que irãoencontrar futuramente é de su-ma importância. "Fazê-los vi-venciar todo o 'modus-operandi'que cerca o acontecimento, des-de as inscrições até publicaçõesde resultados, ajuda a superar omedo do desconhecido. Conse-quentemente, ao prestar valen-do, o aluno já é praticamente umveterano e acaba levando vanta-gem sobre os marinheiros deprimeira viagem".O que ele acha desaconselhá-vel é que, num eventual insuces-so, isso venha provocar danoscomo o de acreditar que serão in-capazes para a carreira que alme-jam. "Isso acontece por aindaserem imaturos e com certeza,com o tempo, irão se adequar co-mo a outro vestibular qualquer". Muitos estudantes já desco-briram que fazer esse tipo de

'treinamento' pode ajudar e mui-to na hora do 'vamos ver'. Conver-samos com três vestibulandos queencararam prestar o vestibularcomo treineiros. Igor Wesley P.Ferreira, 15 anos, que cursará em2011 a 2ª série do Ensino Médio,afirmou que "pude verificar semeu conhecimento era suficien-te para prestar o pra valer e tam-bém se meu método de estudo écorreto e funciona. Isso valeu pa-ra melhorar em algum aspectoque eu ainda tinha dúvida".Outro que experimentou es-

sa sensação foi Renato TakeshiIshizawa, 16 anos, que nesse anofará a 3ª série do Ensino Médio.Ele disse que isso o ajudou aabrir um pouco mais a mente etambém a descubrir que estu-dar o necessário ainda não é osuficiente". Deu pra avaliar co-mo foi meu aprendizado no 2ºcolegial, além de conhecer o ti-po de vestibular que vou enfren-tar no final do ano".Já Letícia Iarossi, 16 anos,que também concluirá o 3º anodo Ensino Médio em 2011, dis-

se que a experiência foi muitoválida. "Pude ver como é feitaa avaliação, como são elabora-das as questões. Com isso se ga-nha conhecimento em comoadministrar o tempo, além desaber onde se tem mais dificul-dades, para poder corrigir oserros a tempo". Perguntada so-bre a motivação que teve na ho-ra da avaliação, Letícia explica:"A adrenalina é menor, não hátanta pressão, mas isso não ti-ra a responsabilidade de ir bemna prova".

TREINEIRO: VALE A PENA?ANTES DO VESTIBULAR

Ainda no Ensino Médio estudantes prestam vestibular como forma de preparação

EDITOR-CHEFEFABRÍCIO CARARETOEDITORA-EXECUTIVARITA MAGALHÃESEDIÇÃO DE TEXTOMICHELLE MONTE MOR

REPORTAGEMJÉSSICA REISMARCO AURÉLIO BARBOSAEDIÇÃO DE FOTOSCARLOS CHIMBA

DIAGRAMAÇÃOWALDIR ANTONIELLOTRATAMENTODE IMAGENSSILVIO COLETI

EXPEDIENTE

Letícia, Igor e Renato ainda não terminaram o ensino médio e já prestaram vestibular

Thomaz Vita Neto 23/12/2010

DIÁRIO DA REGIÃO 16 de janeiro de 2011 de 2010 / 3Vestibular

DIÁRIO DA REGIÃO4 / Domingo, 16 de janeiro de 2011 VestibularO ‘EMPURRÃO' QUE FALTAVAMUDANÇA PARA O BEM

Acontecimentos e encontros podem auxiliar na escolha da profissãoMarco Aurélio [email protected]

Não é tarefa fácil decidir qualprofissão seguir. Até mesmopor que as opções de cursossão muitas atualmente. E inúme-ras também são as influênciasque os estudantes sofrem, sejampor parte de amigos e familiaresou pelo meio em que vivem.Eis que, de repente, quandomenos se espera, você termina oensino médio. É chegada a hora,mas você ainda está cheio de dú-vidas: "Não sei se gosto disso oudaquilo"; "Qual dá mais dinhei-ro?". E aí, qual profissão seguir?Para a sorte de alguns, mui-tas vezes aquele 'empurrãozin-ho' que faltava para você sedecidir sobre qual caminho se-guir aparece por meio de umacontecimento inusitado ou in-

esperado. Foi assim com LuízaFerrari Dojas, de 17 anos, alu-na do colégio São José. A estu-dante queria prestar Medicina,

mas depois de uma consulta,mudou de ideia.Em um domingo, um deseus quatro cachorros da raça

boxer estava com um proble-ma na perna e teve de ser leva-do às pressas para um hospitalveterinário.

Ao chegar lá, Luíza acompa-nhou todo o atendimento aoanimal e se encantou. "Pude vero trabalho do médico, o modocomo atendeu meu cão, todoaquele procedimento me fezperceber que era aquilo que euqueria fazer", afirma.Luíza, que sempre conviveue gostou de bichos, viu queaquela situação era o que falta-va para mudar o rumo da profis-são que iria seguir. E parece quedeu certo. Tanto que ela passouem 1º lugar no vestibular deMedicina Veterinária da Unirp. "Fiquei muito contente emser aprovada, ainda mais sendotão nova. Achei que o tema daredação foi um pouco comple-xo, mas consegui ir bem", dis-se a estudante, que está superansiosa para começar a frequen-tar as aulas, marcadas para oinício de março.

Outra que precisou de uma'forcinha' foi Ana Carolina BorinVitorasso, 19 anos, que cursa En-genharia Química, em Uberlândi(MG). Indecisa, ela disse que jáprestou vários vestibulares, mas re-solveu optar por esse curso depoisde conhecer em uma festa, uma pes-soa que havia acabado de se formarna mesma área. "Durante aquelaconfraternização, conversarmos eele me deu detalhes sobre a profis-são e garantiu que todos já saem dauniversidade empregados. Ele, in-clusive, já estava admitido em umamultinacional", afirmou. Essa con-versa a fez decidir seguir o mesmocaminho do rapaz.Casos assim são mais comuns doque imaginamos. A psicóloga KátiaRicardi de Abreu vê isso como in-fluência positiva e diz que esse 'em-purrãozinho' nada mais é do queinformação. E para o vestibulando,toda informação é bem-vinda. "É muito importante o estudan-te perguntar, pesquisar, entrevistarpessoas de diferentes profissões.Existem muitas áreas praticamente

desconhecidas e obter essas informa-ções pode ser decisivo."Para a psicóloga, o arrependi-mento pode acontecer quando apessoa tem uma ideia sobre aque-le curso que não corresponde à rea-lidade, portanto, faltou informação."Riscos sempre farão parte de nos-sas escolhas e decisões. Porém,sempre podemos voltar atrás e re-começar. A orientação profissionalnão é um teste, como muita gentepensa, que vai definir uma deter-minada profissão para os indecisos.Trata-se de uma investigação dapersonalidade do vestibulando e acompatibilidade das profissõescom esta personalidade", reforça.Ela salienta que tal pesquisa nãodeve ser deixada para a última ho-ra. "O aluno não pode deixar parao terceiro ano esta investigação so-bre o curso. O certo é começar apesquisar o quanto antes, poisquanto mais informação, mais sepode ficar perto da escolha certa. Ese houver algum engano, o melhoré redirecionar a carreira, pois nun-ca é tarde para ser feliz." (MAB)

INFLUÊNCIAS POSITIVAS PARA A VIDA UNIVERSITÁRIA

Rubens Cardia 5/1/2011

Guilherme Baffi 6/1/2011

Luiza Dojas decidiu fazer veterinária após levar o cachorro para uma consulta; passou em 1o lugar

Ana Carolina Borin decidiu fazer engenharia química após uma conversa com um amigo

DIÁRIO DA REGIÃO Domingo, 16 de janeiro de 2011 / 5Vestibular

DIÁRIO DA REGIÃO6 / Domingo, 16 de janeiro de 2011 VestibularESPORTE É O CAMINHOESCOLHA CERTO

Olimpíadas e Copa do Mundo aumentam campo de trabalho; saiba em quais profissões investirMarco Aurélio [email protected]

Nos próximos seis anos, o País sediarádois grandes eventos, que certamenteserão um marco na nossa história. A ex-

pectativa é que muitos investimentos sejamfeitos para que possamos receber, não só osatletas, mas também agrande quantidade deprofissionais e turistasque irão, literalmente,invadir o Brasil.

Nessas duas festasdo esporte mundial, al-gumas profissões terãodestaque significativo.Conversamos comquatro vestibulandosdo Cursinho Alternati-vo que se interessam,e muito, em fazer par-te do imenso leque deoportunidades que seabrirá com a chegadadesses eventos.

Mariele Rios Bor-ges, de 18 anos, que pre-tende fazer Adminis-tração, acredita que es-sa década será extrema-mente promissora parao Brasil. "Acho que es-sa profissão possui umcampo de atuação am-plo e diversificado, eprovavelmente, a reali-zação de obras de in-fraestrutura criará

muitos postos de trabalho." Visitantes de todos os cantos do mun-

do virão para torcer por seus países duran-te as Olímpiadas e a Copa. Não só torcer,mas também conhecer nosso país. E é aíque entra uma profissão importantíssimapara atender essas pessoas: o turismólogo.E quem está empolgada e espera traba-

lhar nesse segmento é Carla Caroline daSilva, de 18 anos, que esse ano prestará Tur-ismo. "Nesse ramo, o que mais me chamoua atenção foi o fato de estar em contatoconstante com vários tipos de pessoas, dediferentes idades e em lugares diversos."

Certamente, hotéis, resorts, cruzeirose outras opções de lazer e entretenimen-

to estarão com uma demanda muito gran-de com a aproximação desses jogos. Issogarante muito trabalho para quem desejaatuar nessa área.

E com todas esses turistas, como vamosnos comunicar com eles? Essa é outra "dei-xa" para uma outra profissão que vai termuito trabalho durante esse período: Tra-

dutor e intérprete.Thaysa Helena Fi-

gueiras, 20 anos, apos-ta que essa área seráessencial para o relacio-namento com os turis-tas. "Sempre tive maisfacilidade para apren-der línguas estrangei-ras e com isso, terei achance de seguir emuma carreira que meproporcionará contatocom novas culturas."

Outra que escolheuo mesmo curso é Da-nielle Poloni Sant´an-na, 18 anos, que sabeque dominar várias lín-guas é fundamental pa-ra o sucesso profissio-nal. "Nosso país estarárepleto de turistas quebuscarão serviços espe-cializados. Para o profis-sional tradutor, grandesensejos surgirão, umavez que a tradução seráo caminho da comuni-cação entre brasileirose estrangeiros."

Danielle e Thaysa escolheram o curso de traduçãoCarla da Silva está otimista com a sua escolhaMariele Rios vai prestar administração

Hamilton Pavan 11/1/2011 Thomaz Vita Neto 8/1/2011 Thomaz Vita Neto 8/1/2011

Lézio Júnior/Editoria de Arte


Jéssica [email protected]

Amaratona de vestibularespassou, a angústia pela espe-ra na lista de aprovados tam-bém, mas muitos jovens nãoconseguiram alcançar o resul-tado esperado e vão ter de enca-rar mais um ano de preparaçãoem cursinhos pré-vestibulares. Segundo a psicóloga cogni-tivo-comportamental, MaraLúcia Madureira, de Rio Pre-to, para vencer a frustração denão ser aprovado, o estudanteprecisa fazer uma análise ra-

cional da situação. "O vesti-bulando deve analisar se den-tre as causas da reprovação aansiedade contribuiu paracomprometer o desempenho e,aprender técnicas de controleda ansiedade a fim de evitarque o problema ocorra nova-mente", recomenda. Para a psicóloga Beth Va-lentim, do Rio de Janeiro, ovestibulando deve avaliar comconsciência como agiu duran-te o ano, para no próximo es-tudar mais, ou até procurar umprofissional que ajude a acal-mar as emoções e assim, poder

aproveitar melhor o conheci-mento adquirido nos estudos.Pedro Acquaroni Neto,professor do cursinho pré-vestibular London, de Rio Pre-to, diz que alguns alunosencaram com naturalidade areprovação e acabam se dedi-cando mais no próximo ano decursinho. Mas ele também afir-ma que muitos vestibulandosdesistem e optam por cursosmais fáceis, o que para ele é umerro, já que quem estuda e per-siste, acaba passando, princi-palmente quando se trata decursos mais concorridos. Nes-

te caso, pode ser necessário atétrês anos de curso preparatório. Natalia Machi de Oliveira,19 anos, estudante de NovoHorizonte, faz cursinho em Ri-beirão Preto há um ano, aguar-da o último vestibular, masacredita que terá de fazer maisum ano de cursinho e não estámuito animada com a ideia. "Épéssimo porque vai ser maisum ano de estudo e terei de en-carar novamente os vestibula-res", afirma. Natalia prestouvestibular para Medicina, comoprimeira opção e Odontologia,como segunda.

NÃO PASSEI, E AGORA?SEM ESTRESSE

Estudantes e professores dão dicas para encarar o cursinho pré-vestibular por mais um ano

Natalia não está muito animada com mais um ano de cursinho

Sérgio Isso 4/1/2011

DIÁRIO DA REGIÃO Domingo, 16 de janeiro de 2011 / 9VestibularEmbora ter de fazer mais

um ano de cursinho e encarara maratona dos vestibulares no-vamente pareça uma tortura, oprofessor Wilson Manoel daSilva, do departamento de Ma-temática do cursinho Universi-tário, de Rio Preto, diz quealunos que frequentam o se-gundo ou terceiro ano de cur-sinho se tornam mais críticos emaduros. "Essa maturidade éfator importante para a suaaprovação. Em contrapartida,esse é um aluno mais ansioso.O controle dessa ansiedade édeterminante no sucesso daempreitada", explica.

Já o professor Celso Rodri-guez, coordenador pedagógico eprofessor de Matemática do cur-sinho Intelectus, diz que é nor-mal quando aquele aluno que se

dedicou e não foi aprovado fiquedesmotivado. "O grande desafiodos professores do cursinho émostrar para este aluno que, in-felizmente, fatalidades aconte-cem e que devemos encarar commuito mais seriedade o novo anode estudos, pois de cursinho tal-vez ele terá mais um ou até mes-mo meio ano (vestibular deinverno) e, fazendo o que gostanão é possível ser infeliz ou umprofissional frustrado", afirmaRodriguez.

A motivação é fundamentalpara suportar a reprovação, semdesanimar, é o que recomenda apsicóloga Mara Lúcia Madureira.O professor Wilson diz que paraincentivar o aluno desmotivadopor ter de enfrentar mais um anode cursinho é importante mostraros resultados que já foram al-

cançados. "O trabalho motiva-cional não alcança bons frutos senão estiver apoiado em teoria sól-ida. Em resumo, é preciso com-prometimento integral com o

desempenho do aluno", afirma."Mostrar a ele que o tempo

para conseguir as coisas às ve-zes é diferente do tempo quedesejamos. Na vida, precisamos

ter determinação, paciência ea hora chega", diz o professorPedrinho.

Para encarar mais ano decursinho e a maratona de ves-tibulares novamente, a psicó-loga Mara Lúcia Madureirarecomenda manter o foco noobjetivo, desenvolver discipli-na para o estudo, criar e man-ter uma rotina, visualizar asrecompensas pelo sacrifício e,principalmente, lutar pelo cur-so de sua escolha, fazendo va-ler seu direito de decidir sobreuma das questões mais impor-tantes na vida de uma pessoa.Mas lembre-se: se tiver dificul-dade no controle da ansiedadeou apresentar sintomas depres-sivos, é importante procurarajuda profissional. (JR)

MAIS TEMPO NO CURSINHO PODE SER FAVORÁVELA psicologaMara LúciaMadureiraafirma que o maisimportante éo estudantemanter amotivação

Sérgio Menezes 16/9/2010

DIÁRIO DA REGIÃO10 / Domingo, 16 de janeiro de 2011 VestibularCOMO ESCOLHER O CURSINHOPRÉ-VESTIBULAR

Aluno deve ficar atento ao número de aprovados, professores e ambiente de estudoJéssica Reis [email protected]

Aescolha de um bom cursi-nho pré-vestibular não étarefa fácil. É preciso ana-lisar e optar por uma escolaque atenda às suas necessi-dades. Segundo o professorGustavo Teixeira, do cursi-nho Universitário, o alunodeve estar atento ao corpo do-cente do cursinho, ao material

que será utilizado e se existe plantão de dúvidas.Para Andrea Capelli, pro-fessora de Química e diretorado cursinho Alternativo, mui-tos fatores devem ser consid-erados. É importante saber, porexemplo, se o cursinho real-mente aprova. Para isso, o alu-no pode pesquisar sobre asaprovações dos anos anteriores. "O mais importante na ho-ra da escolha é o ambiente de

estudos, que deve seragradável e motivador,com toda a estruturanecessária para odesenvolvimentodo aluno, o queinclui uma boasala de aula, demonitorias, biblioteca, além, éclaro, de uma equipe super pre-parada de funcionários e pro-fessores especialistas emvestibulares", afirma Andrea.

KELVINO cursinho possui grade curriculardiversificada com todas as matérias doensino médio, incluindo Filosofia,Sociologia, Inglês e Redação. Oferece simulados semanais (discursivose objetivos). A carga horária é de 36horas/aulas semanais, no período damanhã e 16 horas/aulas à tarde.Matrículas estão abertas, até o final dejaneiro.Mensalidade: de R$ 500 a R$ 1.100Mais informações: Rua Santo Agostinho, 620 (esquina coma Av. Bady Bassit)Telefone: (17) 3222-7006www.cursokelvin.com.brcursoskelvin@gmail.comLONDONMetodologia tradicional aliada àtecnologia, aulas com lousa digitalconectada à internet. Durante a tarde ocursinho oferece salas de estudos comprofessores disponíveis para atender osalunos, tem também 14 cursosopcionais.A carga horária é de 42 horas/aulassemanais, de segunda a sábado. Ossimulados são aplicados toda semana. Matrículas são feitas até encerrarem as vagas (200 alunos).Mensalidade: R$ 1.580Mais informações:R: Rua Rubião Junior, 3252, CentroTelefone: (17) 3232-0856 ou (17) 3234-7144www.londonriopreto.com.br

UNIVERSITÁRIOAs aulas são ministradas, muitas vezes,com o auxílio de lousa eletrônica, onde oprofessor pode utilizar os recursos devídeo e internet. A metodologia é osistema apostilado. A carga horária é de39 horas/aulas de manhã e 49 noperíodo integral.O cursinho oferece 7 simulados demúltipla escolha realizados aosdomingos, além dos simuladosdiscursivos feitos semanalmente. Matrículas podem ser feitas até março.Mensalidade: R$ 500 (manhã) e R$ 750(tarde)Mais informações:Rua Emilia J. J. Castro, 350 - Jd.RedentorTelefone: (17) 3201-11 22www.esquemauniversitario.com.brcursinho@esquemauniversitario.com.br

CONFIRA O QUE CADA CURSINHO PRÉ-VESTIBULAR DE RIO PRETO OFERECE:

COLÉGIO FUTUROO cursinho do Colégio Futuro oferece ao aluno aoportunidade de optar por cursar apenas as disciplinasque tem maior dificuldades. Outra opção é escolher ocursinho completo, com 36 aulas semanais.As aulas são dinâmicas e interativas, com a utilizaçãode exercícios de vestibular para o esclarecimento dedúvidas e fortalecimento de questões teóricastrabalhadas no ensino médio regular. Matrículas abertas.Mensalidade: informações na secretaria do ColégioMais informações: Av. Arthur Nonato,5531Jardim Panorama - São José do Rio Preto(17) 2138-3939

ALTERNATIVOA grade curricular do cursinho é formada por 30 aulas normaissemanais por período e mais 5 aulas extras por semana, desegunda a sexta. Aos sábados são oferecidas aulas deexercícios, simulados, eventos culturais e esportivos. O cursinhoAlternatvo oferece além das disciplinas normais, aulas de yoga,dança, terapia ocupacional e uma central de vestibulares queorienta os alunos quanto as universidades e cursos. Matrículas abertas.Mensalidade: R$ 499 (manhã), R$ 329 (tarde) e R$ 265 (noite)Mais informações:Avenida Nossa Senhora da Paz, 1032 Jd. Alto Alegre - São José do Rio PretoFone: (17) 3225-3439www.cursinhoalternativo.com.br

Belisário/Editoria de Arte

DIÁRIO DA REGIÃO12 / Domingo, 16 de janeiro de 2011 VestibularESCOLHA SUA PROFISSÃOORIENTAÇÃO


Aescolha da profissão não éuma tarefa fácil, principal-mente nos dias de hoje emque jovens, ainda adolescen-tes, que mal saíram do ensi-no médio precisam decidirqual caminho seguir. A decisão implica emuma série de questões como,por exemplo, qual profissãoproporcionará felicidade,qual oferece melhores opor-tunidades no mercado de tra-balho e retorno financeiro,quais são as carreiras do futu-ro, entre outros questiona-mentos que podem confundiro jovem. A psicóloga Gisele LelisVilela de Oliveira, de Rio Pre-to, diz que o jovem baseiasuas decisões com relação àprofissão nos familiares etambém nas pessoas próxi-mas, que tenham alguma im-portância e significado emsua vida. A especialista aler-ta que é importante uma

orientação profissional, paraque essa escolha não se torneuma frustração no futuro.Uma das alternativas pa-ra essa orientação profissionalsão os conhecidos testes vo-cacionais, que devem ser apli-cados por psicólogos. GiseleLelis alerta que os testes rea-lizados por não psicólogos,caracteriza o exercício ilegalda profissão. É preciso tam-bém ficar atento aos testesrealizados por sites não reco-nhecidos pelo Conselho Fe-deral de Psicologia, pois nãoservem como referência. Silvana Parreira de Jesus,psicóloga de Rio Preto, dizque os testes são importan-tes, mas não devem ser a úni-ca ferramenta na hora dedecidir qual carreira seguir."É necessário conhecer o diaa dia da profissão, fazer pes-quisas sobre as matérias quevai estudar e analisar o cres-cimento do mercado de traba-lho dessa carreira", aconselha.A especialista tambémorienta que jovens a partir

dos 15 e 16 anos já procuremconhecer sobre as profissõesque os agradam e que gosta-riam de seguir. Assim, é pos-sível controlar a ansiedade ea insegurança alguns anosmais tarde, no momento dadecisão.Claudia Carraro, especia-lista em orientação profissio-nal e coach de carreiras deSão José dos Campos, diz queo processo de escolha profis-sional não é apenas conheceras profissões, mas tambémimaginar-se nelas, sensibi-lizar-se com seus problemase dificuldades, ligar os papéisprofissionais ao seu própriointeresse e interpretar o mun-do do trabalho com suas pró-prias aptidões. "A escolha da profissãonão acontece com um testeou em um dia. A escolha sóacontece quando a pessoapassa pelas etapas de escolhae amadurece, este processopode durar três meses, umano ou nunca acontecer", afir-ma a orientadora. A psicologa Gisele Vilela alerta para os testes feitos pela web

Os testes podem ajudar, mas devem ser feitos com acompanhamento profissionalThomaz Vita Neto 4/1/2011

DIÁRIO DA REGIÃO Domingo, 16 de janeiro de 2011 / 13VestibularJéssica [email protected]

Os testes de orientação profissional maisutilizados atualmente são os que avaliam inte-ligência, habilidades, nível de percepção, me-mória, raciocínio e personalidade. Há testesque podem verificar as emoções, como angús-tias, conflitos, ansiedade, depressão e outros.Métodos de questionários e entevistas com ospais do jovem e com o próprio adolescente tam-bém são utilizados na hora de ajudar a escolherque caminho seguir.

Claudia Carraro, especialista em orientaçãoprofissional e coach de carreiras de São José dosCampos, diz que o importante é não continuarem dúvida e não optar por qualquer curso só pa-ra poder entrar na faculdade ao terminar o en-sino médio. "Quem está em dúvida deve procurarum profissional especializado em orientaçãoprofissional e passar pelo processo para ter umaescolha mais acertada", finaliza.

� Procurar saber quais sãoseus interesses eaptidões;� Pesquisar informaçõessobre a profissão deinteresse;� Conversar comprofissionais da área;� Conhecer o ambiente detrabalho;� Pesquisar sobre asoportunidades de trabalhoatuais e perspectivasfuturas.Fonte: Cláudia Carraro, especialistaem orientação profissional e coach decarreiras

PARA ACERTAR NA HORA DA DECISÃO:

OS TESTES PODEM AUXILIARESTUDANTES NA HORA DE ESCOLHER

Lézio Júnior/Editoria de Arte


Profissões tradicionais comoDireito, Odontologia, Medi-cina e Engenharia vão conti-nuar a existir, mas parasobreviver neste mercado satu-rado, os profisisonais que atuamou se formaram nessas áreas te-

rão de inovar e se reinventar.Essa é a dica de Claudia Carra-ro, especialista em orientaçãoprofissional e coach de carrei-ras, de São José dos Campos.Hoje existe uma nova verten-te do Direito crescendo cada vezmais no mercado de trabalho: éo Direito voltado aos crimes vir-tuais. O uso cada vez mais fre-

quente de recursos de informáti-ca tem valorizado o direito datecnologia da informação. Segundo Andrea DemianMotta, advogada especialista emcrimes virtuais, apesar de aindanão haver uma legislação especí-fica para crimes realizados na in-ternet, o direito eletrônico é umaárea promissora, afinal, atualmen-

DIÁRIO DA REGIÃO14 / Domingo, 16 de janeiro de 2011 VestibularPROFISSÕES EM ALTAESCOLHA CERTO

Direito voltado a crimes virtuais e Engenharia Naval se destacam

A função do bacharel em Direito é ze-lar pela harmonia e pela correção das rela-ções entre os cidadãos, empresas e o poderpúblico. Este profissional pode atuar emduas carreiras distinstas, pode trabalharcomo advogado ou seguir a carreira jurídi-ca, como advogado público, juiz, promotorde Justiça ou delegado de polícia. Na atua-ção como advogado é necessário passar noexame da OAB. Os que desejam ingressarno setor público, precisam prestar consur-so púiblico.Mercado de trabalhoAtualmente o mercado de trabalho pa-ra este profissional é muito extenso. Faltamprofissionais para trabalhar no Judiciáriobrasileiro, o número de magistrados é me-nor do que o necessário. A expectativa é deque nos próximos anos os concursos públi-cos para bacharéis continue crescendo. Háperspectiva de crescimento também para ra-mos mais recentes, como o direito ambien-tal e da tecnologia da informação, que lidacom questões relacionadas à internet.

Salário inicial: R$ 1.749,49 (fonte: Sindi-cato das Sociedades de Advogados dos Es-tados de São Paulo e Rio de Janeiro)Duração do curso: 5 anosFonte: Guia do Estudante Abril

DIREITO

te todas as pessoas que utilizam ainternet podem ter problemas,desde uma simples compra, atéuma ameaça por e-mail. "Hoje no mercado há poucosprofissionais que atuam resol-vendo esse tipo de crime, mas aprocura de pessoas que se sen-tem prejudicadas com o uso dainternet tem aumentado. É umaprofissão promissora, apesar dopouco suporte, é uma área quetende a crescer nos próximosanos", afirma a advogada. Outra profissão quetem se destacado é a deengenheiro naval,devido ao au-mento da

produção na indústria petrolí-fera e pré-sal. As melhoresoportunidades de emprego pa-ra este profissional se encon-tra nas empresas de exploraçãode petróleo, como a Petrobrás.A Engenharia Naval tambémé uma profissão promissora para ospróximos anos, já que o mercadotem se expandido com os investi-mentos em logística do governo,por meio do Programa de Acelera-ção do Crescimento, o PAC. O número de contratações deengenheiros naval deve aumen-tar, devido as medidas governa-mentais, para atuar em projetos,supervisão, inspeção, planeja-mento e gestão de operações.

DIÁRIO DA REGIÃO Domingo, 16 de janeiro de 2011 / 15VestibularO engenheiro naval projeta a estrutura, os

motores e os demais componentes de navios.Na construção pode supervisionar os técnicose operários, verificando a qualidade dos ma-teriais e os métodos de trabalho. Este profis-sional pode gerenciar o transporte marítimoe fluvial, controlando o tráfego das embarca-ções e os serviços de comunicação. O engenhei-ro naval pode também planejar e contruirplataformas marítimas e tubulações para otransporte do petróleo.

Mercado de trabalhoO Rio de Janeiro é um estado que se des-

taca na construção naval. Outros estados co-mo, Pernambuco, Rio Grande do Sul e SantaCatarina, estão ganhando novos estaleiros, oque requer mão de obra especializada. Já nosetor de produção de petróleo no oceano etransporte marítimo é possível encontrar em-prego, principalmente, no Rio de Janeiro, pe-la presença da Transpetro, e em São Paulo,devido ao principal porto do País.Salário inicial: R$ 3.060 (fonte: Crea-SP)Duração do curso: 5 anos

ENGENHARIANAVAL

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