versos aos pés do homem

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Versos Aos Pés do Homem E A E A A G D E7 Deixei distante a família pra vir à Brasília, senhor Presidente E7 D E7 A Conduzido por um tema de um sério problema que acaba com a gente A E7 Minha bagagem é o fracasso mas trago um abraço dos amigos meus D A E7 A E7 A Deixei toda a santaiada e fiz a jornada pra falar com Deus A G D E7 Por não marcar audiência com sua excelência se eu for barrado E7 D E7 A Alguns dos seus constituintes que são meus ouvintes transmita o recado A E7 Não peço terra de graça, mas que algo faça pra isso é que eu venho D A E7 A E7 A Por uma ajuda de custo não sei é justo perder o que eu tenho (intro) A G D E7 Quando eu colhi meu café eu pensei até em ser bom começo E7 D E7 A Mas como foi tabelado eu fui obrigado a vender no seu preço A E7 Somente as terras que haviam, dei por garantia no financiamento D A E7 A E7 A Foi quando veio a geada e na área plantada colhi dez por cento A G D E7 O banco quer minhas terras já tomei na guerra na luta roceira E7 D E7 A Para salvar meu futuro que o senhor procuro por minha trincheira A E7 Mesmo o gerente do banco mostrava ser franco e meu grande amigo D A E7 A E7 A Com essa queda maldita agora ele evita de falar comigo (intro) A G D E7

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Versos Aos Pés do Homem

E A E A

A G D E7Deixei distante a família pra vir à Brasília, senhor PresidenteE7 D E7 AConduzido por um tema de um sério problema que acaba com a genteA E7Minha bagagem é o fracasso mas trago um abraço dos amigos meusD A E7 A E7 ADeixei toda a santaiada e fiz a jornada pra falar com Deus

A G D E7Por não marcar audiência com sua excelência se eu for barradoE7 D E7 AAlguns dos seus constituintes que são meus ouvintes transmita o recadoA E7Não peço terra de graça, mas que algo faça pra isso é que eu venhoD A E7 A E7 APor uma ajuda de custo não sei é justo perder o que eu tenho

(intro)

A G D E7Quando eu colhi meu café eu pensei até em ser bom começoE7 D E7 AMas como foi tabelado eu fui obrigado a vender no seu preçoA E7Somente as terras que haviam, dei por garantia no financiamentoD A E7 A E7 AFoi quando veio a geada e na área plantada colhi dez por cento

A G D E7O banco quer minhas terras já tomei na guerra na luta roceiraE7 D E7 APara salvar meu futuro que o senhor procuro por minha trincheiraA E7Mesmo o gerente do banco mostrava ser franco e meu grande amigoD A E7 A E7 ACom essa queda maldita agora ele evita de falar comigo

(intro)

A G D E7Minha herança da roça é essa mão grossa que trago por provaE7 D E7 ACreio senhor Presidente ser eficiente a república novaA E7Pensava em ser tão feliz, de tudo eu fiz pra não perder o nomeD A E7 A E7 AMas minha velha alicerça com essa conversa aos pés do homem