verso final - relatrio de gesto secin 2009 · 2010. 9. 15. · 5 1. identificaÇÃo da unidade nome...
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ELABORAÇÃO
Arlindo Carvalho Rocha
Secretario Executivo de Controle Interno e Ouvidoria
Maria Terezinha Blatt
Gerente de Controle Interno e Ouvidoria
Elaine Gnecco
Assessora Jurídica de Controle Interno
Jeferson Dahmer
Oficial de Gabinete
Guilherme dos Santos Murara
Estagiário
Leonardo Silva Reis
Estagiário
Vanessa Vidal Riso
Estagiária
ORGANIZAÇÃO
Jeferson Dahmer
Oficial de Gabinete
Guilherme dos Santos Murara
Estagiário
Leonardo Silva Reis
Estagiário
Vanessa Vidal Riso
Estagiária
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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO......................................................................................................... 4 1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE........................................................................... 5 2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ..................................................................... 6
2.1 Estratégia de Atuação ............................................................................................. 8 2.2 Quadro de Servidores ............................................................................................. 9
3. AÇÕES DESENVOLVIDAS POR ÁREA DE ATIVIDADE............................... 10 3.1 CONTROLE INTERNO ...................................................................................... 10
3.1.1 Relatórios Mensais de Controle Interno ........................................................ 10 3.1.2 Indicadores de Qualidade dos Serviços Públicos Municipais ....................... 22 3.1.3 Outras Atividades .......................................................................................... 24
3.2 OUVIDORIA ....................................................................................................... 25 3.3 ASSESSORIA JURÍDICA................................................................................... 31 3.4 ASSESSORIA TÉCNICA.................................................................................... 34
4. METAS PARA 2010................................................................................................. 36 5. RECOMENDAÇÕES............................................................................................... 38 ANEXOS ....................................................................................................................... 39
Anexo A: Instrução Normativa SECIN Nº 001/2009................................................. 39 Anexo B: Cronograma da Capacitação em Controle Interno. .................................... 52 Anexo C: Recomendação SECIN Nº 001/2009. ........................................................ 53
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APRESENTAÇÃO
Visando atender ao disposto na Lei Orgânica do Município de Florianópolis, em
seu Art. 82, inciso III, bem como subsidiar a elaboração da mensagem a ser enviada à
Câmara Municipal por ocasião da abertura da sessão legislativa, a Secretaria Executiva
de Controle Interno e Ouvidoria – SECIN apresenta o Relatório de Gestão referente ao
exercício de 2009.
Inicialmente, o Relatório de Gestão apresenta informações institucionais da
Secretaria. Na seqüência são apresentadas as principais ações e atividades
desenvolvidas durante o ano de 2009, distribuídas em quatro áreas: Controle Interno,
Ouvidoria, Relacionamento com o Controle Externo e Atividades Internas. Por fim, são
apresentadas algumas considerações e recomendações para o exercício de 2010, bem
como as metas pretendidas.
Com o presente relatório a SECIN, a par de atender às exigências legais, presta
contas da sua atuação em relação ao controle de resultados e permite aos órgãos
fiscalizadores a apreciação e a avaliação das suas ações, além de contribuir para o
fortalecimento da administração pública e para o pleno exercício da cidadania e da
accountability.
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1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE
NOME COMPLETO Secretaria Executiva de Controle Interno e Ouvidoria SIGLA
SECIN
NATUREZA JURIDICA
Órgão do Poder Executivo Municipal
VINCULAÇÃO
Gabinete do Prefeito
CRIAÇÃO
Lei Complementar nº 348/2009 – Art. 17.
NORMATIVAS
Decreto nº 7005, de 08/05/2009; e Decreto nº 7425, de 25/08/2009.
NÚMERO DO CNPJ
82.892.282/0020-6
ENDEREÇO
Rua Conselheiro Mafra nº 656, Sala 301 Centro – CEP 88.010-102 - Florianópolis/SC
PÁGINA NA INTERNET
www.pmf.sc.gov.br
SITUAÇÃO DA UNIDADE
Em funcionamento desde abril de 2009
FUNÇÃO DE GOVERNO
Administração
TIPO DE ATIVIDADE
Controle
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2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE
A Secretaria Executiva de Controle Interno e Ouvidoria - SECIN, vinculada
diretamente ao Gabinete do Prefeito Municipal de Florianópolis, foi instituída pela Lei
Complementar nº. 348/2009, que trata da Estrutura Organizacional da Administração
Pública Municipal.
Sua estruturação começou em maio de 2009. Dada à sua característica de
Secretaria Executiva, não foi prevista na legislação que a criou uma estrutura adequada
às suas necessidades operacionais. Assim, para atender as demandas do Controle
Interno e da Ouvidoria, foram alocados na SECIN servidores, funções e estagiários de
outras secretarias e do Gabinete do Prefeito, conforme mostrado no item 2.2.
Nesse período, as atividades da SECIN focaram-se, inicialmente, na sua
estruturação organizacional. Em um segundo momento, com capacitações realizadas
tanto para o Controle Interno quanto para a Ouvidoria, a SECIN passou a funcionar
efetivamente como órgão de controle.
No âmbito da atuação da SECIN destacam-se duas atividades principais,
organizadas sob a forma de sistemas, e que dão nome a secretaria: o Sistema de
Controle Interno e o Sistema de Ouvidoria Municipal.
O Sistema de Controle Interno foi regulamentado pelo do Decreto Municipal nº.
7005, de 08/05/2009.
Como bem define a Constituição Federal de 1988 (art.74), o Controle Interno
tem sob sua responsabilidade as seguintes atribuições:
• Avaliar o cumprimento de metas previstas no plano plurianual, a execução dos
programas de governo e dos orçamentos da União;
• Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da
gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da
administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por
entidades de direito privado;
• Exercer o controle das operações de créditos, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da União;
• Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
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Atribuições estas reforçadas no artigo 3º do Decreto Municipal nº 7005/2009,
quando preceitua que compete ao Controle Interno Municipal de Florianópolis:
- assegurar a eficácia do controle e da regularidade da realização da receita e da
despesa;
- acompanhar o orçamento municipal; os contratos administrativos da Prefeitura
Municipal de Florianópolis;
- avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual e a execução
dos programas do governo e do orçamento;
- comprovar a legalidade dos atos praticados pela Administração Pública
Municipal;
- controlar as operações de crédito municipal, bem como os direitos e haveres do
Município; e
- o controle externo no exercício de sua missão institucional,
cabendo-lhe, ainda, assistir direta e imediatamente ao Prefeito Municipal nos assuntos e
providências que, no âmbito do Poder Executivo, sejam atinentes à promoção do
interesse público na esfera do controle e da auditoria pública, da defesa do patrimônio
público, da prevenção e do combate à corrupção, das atividades de ouvidoria; da
transparência e da gestão responsável.
Já o Sistema de Ouvidoria foi regulamentado pelo do Decreto Municipal nº
7425, de 25/08/2009.
A Ouvidoria Municipal oferece um canal de comunicação entre o cidadão e a
Prefeitura Municipal de Florianópolis, no que concerne aos deveres, direitos e interesses
daqueles, com o intuito de incentivar a participação da sociedade e contribuir para a
melhoria e acompanhamento dos serviços prestados e para o atendimento de demandas
da coletividade, permitindo aos cidadãos a apresentação de críticas, sugestões,
solicitação de informações, reclamações ou denúncias.
O sistema operacional da ouvidoria é o mesmo utilizado pelo Estado e foi obtido
mediante convênio celebrado entre a PMF, o Governo do Estado de Santa Catarina e o
Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina – CIASC.
O Sistema de Ouvidoria adota o conceito de Sistema Informatizado Único
(SIU), que garante a abrangência de todos os órgãos e unidades da Prefeitura,
permitindo o controle centralizado de demandas e respostas, bem como a geração de um
número de atendimento e uma senha para que o cidadão possa acompanhar o andamento
de sua manifestação.
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Desde a sua implantação o Sistema de Ouvidoria tem recebido inúmeras
demandas diárias que são analisadas e encaminhadas ao setorial competente para análise
e a tomada de providências. Tem sido feito um esforço bastante grande para capacitar os
setoriais e instruí-los sobre a importância do correto e célere funcionamento do sistema
e da própria atividade de Ouvidoria.
2.1 Estratégia de Atuação
Na grande maioria das vezes a atividade de controle é confundida com uma
atividade coercitiva que visa punir os responsáveis por erros e falhas administrativas e
de gestão. De certa forma, a legislação vigente permite determinadas formas de sanção
quando da constatação de irregularidades na gestão. Entretanto, esta não deve e não é a
função da Secretaria Executiva de Controle Interno e Ouvidoria.
O objetivo da atuação da SECIN é principalmente estabelecer parceria com as
demais Secretarias Municipais com o objetivo de contribuir para a melhoria da gestão
na Prefeitura Municipal de Florianópolis, tanto pelo controle exercido mediante a
apresentação de relatórios mensais com informações sobre as mais diversas áreas da
PMF e seu devido acompanhamento, como pelo atendimento de demandas dos
cidadãos, mediante o Sistema de Ouvidoria, além de todas as ações desenvolvidas nos
setoriais condizentes com a legislação em vigor. De posse destas informações, é
possível analisá-las, compará-las e discuti-las, contribuindo, dessa forma, para o
amadurecimento das práticas adotadas na Prefeitura de Florianópolis.
Além disso, todas as atividades desenvolvidas pela Secretaria Executiva de
Controle Interno e Ouvidoria atendem as normas e diretrizes dos Tribunais de Contas da
União (TCU) e do Estado de Santa Catarina (TCE/SC), apresentando mensalmente, para
este último, relatórios sobre as atividades dos setoriais de controle interno e de
ouvidoria bem como do próprio órgão central.
Dessa forma, a equipe do Controle Interno e Ouvidoria da Prefeitura Municipal
de Florianópolis procura, apesar das dificuldades estruturais encontradas, manter um
relacionamento constante com os setoriais municipais, priorizando a parceria na solução
das demandas apresentadas.
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2.2 Quadro de Servidores
Com exceção do Secretário, a estrutura da Secretaria Executiva de Controle
Interno e Ouvidoria para atender as suas necessidades operacionais é constituída por
funções cedidas pelas demais secretarias municipais e pelo gabinete do Prefeito. As
contratações não puderam ser efetuadas de maneira direta uma vez que, como já frisado,
a SECIN não possui estrutura própria nem teve o seu regimento interno aprovado.
Função Nome Lotação
Secretario Executivo de Controle Interno e Ouvidoria
Arlindo Carvalho Rocha SECIN
Gerente de Controle Interno e Ouvidoria
Maria Terezinha Blatt SMTDES
Gerente de Tecnologia e Modernização
Jean Fabiano Fraga SMTDES
Assessora Jurídica Elaine Gnecco Gabinete do Prefeito
Oficial de Gabinete Jeferson Dahmer Gabinete do Prefeito
Técnico em Contabilidade
Jobel Silva Furtado Filho SECIN
Auxiliar Administrativo
Sandro Max de Souza SECIN
Secretária do Secretário
Zenira Ramos Clímaco Gabinete do Prefeito
Estagiário Guilherme dos Santos Murara SMG
Estagiário Leonardo Silva Reis SMG
Estagiária Vanessa Vidal Riso SMG
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3. AÇÕES DESENVOLVIDAS POR ÁREA DE ATIVIDADE
As principais atividades e ações desenvolvidas pela Secretaria Executiva de
Controle Interno e Ouvidoria foram categorizadas em quatro grupos: Controle Interno,
Ouvidoria, Assessoria Jurídica e Assessoria Técnica.
As ações do Controle Interno compreendem atividades de relacionamento da
Secretaria Executiva com os setoriais de controle interno das demais secretarias
municipais, além do relacionamento da Secretaria Executiva com o Tribunal de Contas
do Estado de Santa Catarina.
Mensalmente a SECIN faz a análise dos procedimentos e atos administrativos
praticados pelas secretarias municipais mediante a apresentação, pelo Gerente de
Controle Interno setorial, do relatório específico, propondo sugestões de melhoria e
recomendações para o devido atendimento das disposições legais existentes.
No âmbito da Ouvidoria, a SECIN recebe, analisa e encaminha demandas
oriundas da sociedade para os mais diversos setores da Prefeitura Municipal através do
já mencionado Sistema Único de Ouvidoria.
As atividades da Assessoria Jurídica têm como foco principal o relacionamento
com o Controle Externo, estando entre as suas atribuições as de elaborar justificativas e
recursos; examinar e estudar questões jurídicas relativas aos processos oriundos do
Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina nos casos em que a Prefeitura
Municipal de Florianópolis figura como parte ou interessada.
As atividades da Assessoria Técnica correspondem a todas as demais atividades
administrativas e operacionais desenvolvidas durante o ano de 2009, além das
atividades de manutenção e atualização do portal corporativo e da coordenação, envio e
acompanhamento das informações que compõem os Sistemas e-Sfinge e SIACI.
3.1 CONTROLE INTERNO
3.1.1 Relatórios Mensais de Controle Interno
O Controle Interno compreende as atividades relacionadas ao atendimento das
normas legais, às determinações do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina e à
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coordenação das atividades dos setoriais de controle interno e ouvidoria das secretarias
municipais.
Nesse contexto, durante o exercício de 2009 foram encaminhados mensalmente
ao Tribunal de Contas, mais especificamente para a Diretoria de Municípios, relatórios
contendo as principais ações e atividades desenvolvidas pelo Controle Interno,
atendendo as normas vigentes.
Uma das atividades prioritárias da SECIN, nessa área, constituiu-se na
padronização dos dados e informações dos relatórios setoriais das secretarias e órgãos
da Prefeitura Municipal de Florianópolis. Nesse sentido, foi realizado em outubro um
seminário de capacitação em Controle Interno para os gerentes administrativos e
financeiros e gerentes de controle interno e ouvidoria das secretarias e órgãos
municipais, além da elaboração da Instrução Normativa SECIN Nº 001/2009 (Vide
Anexo A), normatizando o envio de relatórios mensais.
Para a elaboração da referida IN, foi feito um levantamento na legislação da
Prefeitura e nas determinações e instruções do Tribunal de Contas do Estado a fim de
analisar quais informações seriam relevantes e viáveis, naquele momento, de serem
prestadas pelos setoriais em seus relatórios.
A partir daí, foram estruturados oito mecanismos de controle sobre os quais os
gerentes setoriais devem apresentar informações mensais em relatório consolidado,
conforme estipulado na citada IN/SECIN Nº 001/2009. Os controles são:
• Controle de Recursos Antecipados;
• Controle de Recursos Transferidos;
• Controle de Viagens e Diárias;
• Controle de Veículos;
• Controle dos Processos de Aquisição;
• Controle da Gratificação por Produtividade;
• Atividades de Ouvidoria;
• Qualidade e Desempenho dos Serviços Públicos Municipais.
Para cada controle mencionado foi desenvolvido um formulário padrão com o
objetivo de coletar as informações a respeito da conformidade/legalidade dos atos
praticados em cada setorial, cabendo ao respectivo gerente de controle interno
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supervisionar, acompanhar e auxiliar, quando necessário, o cumprimento das rotinas
administrativas, observando aos princípios legais vigentes.
Nesse relatório, o gerente de controle interno atesta apenas a
conformidade/legalidade dos procedimentos administrativos adotados na respectiva
setorial, não sendo necessária a comprovação documental do ato administrativo.
A capacitação dos gerentes setoriais foi realizada entre os dias 14 e 15 de
outubro de 2009, na Escola Superior de Administração e Gerência – ESAG/UDESC. Na
ocasião foi realizada uma palestra com o Prefeito em exercício a época, Sr. João Batista
Nunes, sobre a importância do trabalho colaborativo de todos os setoriais e os impactos
positivos para a Prefeitura Municipal.
Nessa ocasião, também, foram proferidas palestras pelo Diretor Geral de
Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, Sr. Carlos
Tramontim, sobre a atuação do Controle Externo em Santa Catarina e, também, pelo
Diretor de Municípios do Tribunal, Sr. Geraldo José Gomes, abordando o tema do
relacionamento do Tribunal com os municípios, mais especificamente, a questão da
sistemática de apresentação de relatórios mensais de Controle Interno. (Vide
Cronograma no Anexo B).
No segundo dia houve apresentação da proposta de Instrução Normativa a ser
editada pela SECIN. Na ocasião o Secretário Executivo de Controle Interno e Ouvidoria
fez a abertura dos trabalhos e, posteriormente, houve a discussão da Instrução
Normativa e dos respectivos formulários com os integrantes da equipe de Controle
Interno desta Secretaria Executiva que atuaram no desenvolvimento da sistemática de
controle que estava sendo apresentada.
No inicio de novembro, com a chegada dos primeiros relatórios elaborados com
base na IN-001/2009, a equipe de Controle Interno passou a analisar as informações
disponibilizadas pelos setoriais, sistematizando-as para torná-las instrumentos de
gestão.
Segundo a sistemática adotada, para cada relatório encaminhado é produzido um
Relatório de Divergência, salientando para as informações em desacordo com as normas
ou que suscitaram dúvidas, o qual é encaminhado ao respectivo gerente de Controle
Interno para a apresentação das justificativas necessárias. No fluxograma abaixo, o
fluxo dos procedimentos do controle interno pode ser observada:
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Fonte: Reis, Leonardo (2009).
Com os estudos realizados, embora ainda inconclusos, já foi possível mapear os
principais componentes dos gastos com manutenção de veículos e combustíveis – o que
servirá para, mais adiante, formular políticas de racionalização da gestão. Na análise em
questão utilizou-se o diagrama de Paretto. Trata-se de recurso gráfico utilizado para
estabelecer uma ordenação nas causas de perdas que devem ser sanadas. Dessa forma, o
diagrama de Paretto torna visivelmente clara a relação ação/benefício, isto é, prioriza a
ação que trará o melhor resultado.
O diagrama consiste num gráfico que ordena as freqüências das ocorrências da
maior para a menor e permite a localização de problemas vitais e a eliminação de
perdas. A tese central do conceito é a de que “poucas causas levam à maioria das
perdas, ou seja, poucas são vitais, a maioria é trivial”. O diagrama é bastante utilizado
nos estudos da ciência da administração com vistas à racionalização e a otimização dos
recursos. Assim, as principais conclusões com relação à frota veicular, sob a ótica de
Paretto, podem ser acompanhadas nos gráficos e análises a seguir.
Primeiramente apresenta-se o gráfico com o consumo de combustível e,
posteriormente, os gastos com manutenção. O período analisado é o de julho a setembro
de 2009.
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SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
Consumo de Combustível
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
MBY 4222
MJC 4230
MBO 0815
MJC 4250
MAV 1893
MEU 4222
MEG 1270
MEU 4912
MAP 8595
LXP 9253
LZP 5673
MDP 4931
Gastos com Manutenção
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
MBO 0815
MBY 4222
LXP 9253
MDP 4931
MEG 1270
MJC 4230
LZP 5673
MEU 4222
MEU 4912
MAP 8595
MAV 1893
MJC 4250
Análise:
Um único veículo da Secretaria Municipal da Educação é responsável por 19,16% do consumo trimestral de combustível na Secretaria. Quanto aos gastos com manutenção, apenas um dos veículos responde por 31,05% dos gastos.
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SECRETARIA MUNCIPAL DE TRANSPORTES, MOBILIDADE E TERMINAIS.
Consumo de Combustível
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
MBN1352
MBS8786
LZX9825
MAZ6895
MAZ5105
MBS8806
MAS8895
Gastos com Manutenção
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
MBS8786
MBN1352
MAZ6895
MBS8806
LZX9825
MAZ5105
MAS8895
Análise:
Um único veículo da Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Terminais é responsável por 20,70% do consumo trimestral de combustível na Secretaria. Quanto aos gastos com manutenção, apenas um dos veículos responde por 57,72% dos gastos.
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SECRETARIA MUNICIPAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL E JUVENTUDE
Consumo de combustível
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
MDR 7748
MBT 8558
MDU 9592
MBO 3662
MBT 3996
MER 1108
MGG 4118
MAL 9561
MGE 4788
MBZ 0274
MGE 4698
MRE 1078
MEQ 2457
Gastos com Manutenção
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
MCV 3757
MBZ 0274
MCD 6655
MEJ 9466
MAJ 1841
MDU 9582
MAL 9561
MGE 4698
MDU 9592
MER 1098
MEQ 2457
MRE 1078
MBO 3662
Análise:
Um único veículo da Secretaria Municipal da Assistência Social e Juventude é responsável por 11,15% do consumo trimestral de combustível na Secretaria. Quanto aos gastos com manutenção, apenas um dos veículos responde por 21,67% dos gastos.
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FUNDAÇÃO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE
Consumo de Combustível
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
MAI0381
MBC3337
MGG3334
MAZ0058
MAU4759
MAZ0078
Gastos com Manutenção
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
MAU4759
MBC3337
LXG2431
LXO3222
MEX2940
MBZ5919
Análise:
Um único veículo da Fundação Municipal do Meio Ambiente – FLORAM é responsável por 22,37% do consumo trimestral de combustível na Secretaria. Quanto aos gastos com manutenção, apenas um dos veículos responde por 24,64% dos gastos.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS E PLANEJAMENTO
Consumo de Combustível
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
MFJ 8490 MFI 5640 MBQ 6718
Gastos com Manutenção
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
MBQ 6718 MFJ 8490 MFI 5640
Análise: Um único veículo da Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento é responsável
por 51,27% do consumo trimestral de combustível na Secretaria. Quanto aos gastos
com manutenção, apenas um dos veículos responde por 71,75% dos gastos.
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SECRETARIA MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO
Consumo de combustível
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
MAQ 6266 MBL 3222
Gastos com manutenção
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
MAQ 6266 MBL 3222
Análise: Um único veículo da Fundação Municipal do Meio Ambiente – FLORAM é
responsável por 56,86% do consumo trimestral de combustível na Secretaria. Quanto
aos gastos com manutenção, apenas um dos veículos responde por 52,52% dos gastos.
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Por fim, procedeu-se a consolidação dos gastos trimestrais com consumo de
combustível e manutenção dessas Secretarias, conforme metodologia de Paretto:
CONSOLIDAÇÃO TRIMESTRE JULHO/SETEMBRO - 2009
Consumo de Combustível
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
MDR 7748
MBT 8558
MJC 4230
MDU 9582
MEJ 9466
MBT 3996
MER 1108
MGG 4118
MEU 4222
MER 1098
MGE 4788
MFJ 8490
MFR 5184
MGE 4698
MAS 0008
MBQ 6718
LXB 9482
MAS 8895
MEQ 2457
Gastos com Manutenção
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
MBO 0815
LXP 9253
MEG 1270
MBQ 6718
MEU 4222
MBS 8786
MBQ 6718
MAP 8595
MAV 1893
MJC 4250
MBS 8806
LZX 9825
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Análise:
Quanto ao consumo de combustível observou-se certa regularidade no trimestre
analisado, como é perceptível no gráfico acima.
Com relação aos gastos com manutenção, a análise gráfica demonstra que, na
composição dos gastos com manutenção, referente ao trimestre julho-setembro, um
único veículo responde por 26,20% dos gastos do Município – totalizando R$ 13.696,00
no período, R$ 9.748,00 em um único mês.
Especificamente em relação ao controle de veículos, identificou-se um gasto
com manutenção considerado alto em uma amostra pequena como a analisada, realidade
esta que deve ser encontrada nas demais Secretarias Municipais.
Conclusão:
Embora muitas secretarias ainda não tenham disponibilizado as informações,
mesmo após a aprovação da Instrução Normativa nº 001/2009, obtiveram-se conclusões
importantes, cabendo observar, mais uma vez, que a adoção do procedimento de
acompanhamento, no qual o Gerente de Controle Interno e Ouvidoria apenas atesta a
conformidade/legalidade dos procedimentos e comunica a SECIN qualquer divergência
verificada, deu mais celeridade ao processo e reduziu a resistência ao controle.
Abaixo a relação das secretarias em função da apresentação mensal do Relatório
de Controle Interno e Ouvidoria, de acordo com a Instrução Normativa nº 001/2009:
Secretaria Municipal Submeteu Mensalmente
Relatório em
desacordo.
Não Submeteu
Administração e Previdência X
Assistência Social e Juventude X
Continente X
Receita X
Transportes X
Turismo X
Obras X
Saúde X
Finanças e Planejamento X
Governo X
Ciência, Tecnologia e Des. Econ. Sustentável. X
Segurança e Defesa do Cidadão X
Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano X
Educação X
Habitação e Saneamento Ambiental X
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É importante ressaltar que a forma pela qual está estruturado atualmente o
Controle Interno, a atuação objetiva, rápida e permanente dos gerentes setoriais é
fundamental para o bom funcionamento do sistema. Na realidade, os grandes
responsáveis pelas atividades operacionais do sistema são gerentes setoriais. No
entanto, nem todos os gerentes setoriais foram nomeados ao longo deste exercício.
Ademais, muitos dos nomeados não têm formação ou experiência que lhes permita um
desempenho condizente com a função.
A seguir apresenta-se a relação completa e atualizada dos Gerentes Setoriais de
Controle Interno e Ouvidoria:
SECRETARIAS MUNICIPAIS GERENTES DE C. I.
Administração e Previdência ALINE CAMPANA (*)
Assistência Social e Juventude ROSANGELA FACCHINETTI
Continente JOÃO GAMA
Receita RODRIGO BOTELHO
Transportes GUILHERME COELHO HAVIARAS
Turismo EVANDO DE OLIVEIRA
Obras CÁSSIA MIOTTI VON JELITA
Saúde CLEUSA ROSÁLIA PACHECO DE SOUZA
Finanças e Planejamento DILETA PENSIN
Governo NÃO HÁ (**)
Ciência, Tecnologia e Des. Econ. Sustentável MARIA TEREZINHA BLATT (**)
Segurança e Defesa do Cidadão MARCELO RICARDO SILVA
Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano EVANILSON RICARDO KLINGER
Educação MARLI LORENSETTI
Habitação e Saneamento Ambiental NÃO HÁ
(*) Atualmente a servidora está prestando serviços à SM da Receita em atividade diversa.
(**) Função de Confiança colocada à disposição da SECIN
3.1.2 Indicadores de Qualidade dos Serviços Públicos Municipais
Outra atividade desempenhada pela SECIN foi o estudo sobre os indicadores de
qualidade dos serviços públicos municipais.
-
23
A partir das determinações contidas na Lei Municipal nº 7.802, de 30/12/2008,
cujo objetivo é avaliar, por meio de indicadores de qualidade, os serviços prestados pela
Prefeitura Municipal de Florianópolis, a SECIN promoveu a sua implementação.
A referida lei estabelece indicadores de qualidade e desempenho relativos à
qualidade dos serviços públicos municipais em seis categorias, a saber:
• Serviços de Saúde Pública;
• Serviços de Educação Básica;
• Serviços de Segurança no Trânsito;
• Serviços de Proteção ao Meio Ambiente;
• Serviços de Limpeza Pública;
• Serviços de Transportes;
A equipe de Controle Interno, com base nos indicadores discriminados na lei,
elaborou o “Relatório Consolidado dos Indicadores de Qualidade de Desempenho
dos Serviços Públicos no Município de Florianópolis, para a apresentação aos órgãos
da PMF, apresentando uma metodologia prévia das fórmulas matemáticas que
expressariam os respectivos indicadores.
Após isso, procedeu-se a realização de reuniões com as secretarias municipais
que apresentavam relação direta com os indicadores aprovados na lei, para a sua devida
apresentação e discussão. Durante as reuniões realizadas respectivamente na Secretaria
Municipal de Transportes, Secretaria Municipal da Educação, Secretaria Municipal da
Saúde e Companhia de Melhoramentos da Capital, observou-se um desconhecimento
em relação à Lei de Indicadores Municipais. Ademais, por problemas de
incompatibilidade de agenda, não foi realizada reunião na Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Urbano.
O resultado obtido durante as reuniões foi o compromisso destas secretarias
municipais para com a SECIN no sentido de desenvolver metodologia especifica para
os indicadores de responsabilidade de sua secretaria. Até o presente momento, apenas a
Secretaria Municipal de Transportes apresentou a metodologia solicitada.
É importante observar que este posicionamento foi adotado por esta SECIN uma
vez que a lei menciona que as fórmulas matemáticas que expressarão os indicadores de
desempenho serão regulamentadas por decreto do Poder Executivo. Assim, a
metodologia servirá não somente de base para a elaboração do respectivo decreto
regulamentador, mas também de embasamento para questionamentos sobre a lei
-
24
municipal, bem como para sugerir novos indicadores de desempenho e, até mesmo
suprimir indicadores que, na visão de algumas secretarias, não condizem com a
realidade do município.
3.1.3 Outras Atividades
Foi elaborado o estudo e a assinatura, pelo Secretario Executivo, da
Recomendação SECIN 001/2009 (Anexo D) que trata da concessão de gratificação por
produtividade aos servidores da Prefeitura Municipal de Florianópolis.
Por solicitação do Secretario Executivo, a equipe de Controle Interno ficou
responsável pelo Processo Nº 51535/2009, referente ao Convênio Nº
1900/FUNASA/1999, após o recebimento da Notificação nº 053/2009 do Ministério da
Saúde, Coordenação Regional de Santa Catarina, solicitando informações da Prefeitura
Municipal de Florianópolis quanto a irregularidades apontadas na documentação final
da Prestação de Contas do Convênio efetuado com a Fundação Nacional da Saúde
(FUNASA).
A Equipe de Controle Interno tomou as medidas necessárias, comunicando os
responsáveis à época para responder pela notificação e colocando a disposição dos
mesmos toda a documentação referente ao Convênio que se encontrava devidamente
arquivada na Prefeitura Municipal. O representante da Sra. Ângela Regina Heinzen
Amin Helou, prefeita naquele exercício, esteve na Secretaria para fazer a análise da
documentação e providenciar os encaminhamentos necessários junto a Secretaria
Municipal da Saúde para solucionar as impropriedades destacadas na notificação da
FUNASA.
No momento, os representantes da Sra. Ângela Regina Heizen Amin Helou
continuam analisando o material para a apresentação das justificativas à Fundação
Nacional da Saúde e à Secretaria Executiva de Controle Interno e Ouvidoria.
Encontra-se em fase de desenvolvimento o Relatório Gerencial para o Grupo
Gestor de Governo contendo informações sistematizadas pela equipe de Controle
Interno a partir dos dados que vem sendo coletados desde outubro de 2009 junto aos
setoriais. Nesse relatório serão apontadas constatações e recomendações da equipe
quanto há procedimentos adotados na Prefeitura Municipal de Florianópolis. Estas
-
25
informações dizem respeito à frota de veículos, viagens e diárias e indicadores de
qualidade dos serviços públicos municipais.
Por determinação do Secretario Executivo e atendendo a solicitação do Grupo
Gestor de Governo foi instituído Grupo de Trabalho para análise da folha de pagamento
da Prefeitura, em virtude do fato de ter sido atingido, no mês de novembro último, o
limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Mediante Portaria SECIN Nº 001/2009, publicada na Edição nº 130 do Diário
Oficial do Município foram designados para fazer parte do grupo de trabalho os
servidores: Ana Paula Pereira, Dileta Pensin, Braulino Garcia Junior, da Secretaria
Municipal de Finanças e Planejamento, e os servidores Elaine Gnecco e Jeferson
Dahmer da Secretaria Executiva de Controle Interno e Ouvidoria.
O grupo deverá apresentar, até o final de janeiro de 2010, Relatório Geral
contendo análise jurídica, técnica, financeira e procedimental da folha de pagamento das
entidades da administração pública direta e indireta do Município de Florianópolis,
além de fornecer proposições para a regular e eficaz execução e fiscalização da folha de
pagamento a partir do ano de 2010.
3.2 OUVIDORIA
Logo após a estruturação da Secretaria Executiva de Controle Interno e
Ouvidoria foi dado início à implantação do Sistema Informatizado Único de Ouvidoria
para a Prefeitura Municipal de Florianópolis. Assim, os setoriais municipais puderam
atender as demandas de cidadãos, residentes, visitantes e servidores públicos do
Município de Florianópolis quanto a suas demandas com maior agilidade.
O Sistema de Ouvidoria foi cedido pelo Governo do Estado de Santa Catarina e
pelo Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina – CIASC, e vem
sendo utilizado desde o mês de julho, permitindo a célere atuação dos ouvidores e
proporcionando segurança aos registros.
O Sistema de Ouvidoria foi regulamentado mediante o Decreto Municipal nº
7425, de 25 de agosto de 2009, tendo por objetivos permanentes:
I - a racionalização e a melhora dos serviços públicos em geral, no resguardo dos
interesses e direitos dos cidadãos;
II - a correção de erros, omissões ou abusos cometidos por agentes públicos do
-
26
Município de Florianópolis;
III - a divulgação, o incentivo e o aprimoramento das formas de participação
popular e comunitária no acompanhamento e fiscalização da prestação dos serviços
públicos em geral;
IV - desenvolver, na Administração Pública Municipal, uma nova cultura de
cidadania e de serviço às pessoas, capaz de assegurar o princípio da responsabilidade do
Estado e da sua administração perante os cidadãos.
Durante o mês de junho e o início de julho, foram realizadas diversas reuniões
para a apresentação e discussão do projeto e do Sistema de Ouvidoria, nas quais
participaram, principalmente, o Secretário Executivo de Controle Interno e Ouvidoria,
Sr. Arlindo Carvalho Rocha; a Gerente de Controle Interno e Ouvidoria, Sra. Maria
Terezinha Blatt; o Coordenador da Ouvidoria Geral do Estado, Sr. Marlei Luiz Rinaldi;
o Secretário de Governo, Sr. Carlos Roberto De Rolt; o Diretor de Governo Eletrônico,
Sr. José Carlos Pereira; e o Diretor de Relacionamento do Pró-Cidadão, Sr. Aguinaldo
Souza Neto.
Com os itens em acordo, para cada Secretaria Municipal foi designado ao menos
um servidor na função de ouvidor, ficando responsável pelos atendimentos e
encaminhamentos necessários à efetividade do sistema.
Por outro lado, objetivando conscientizar esses servidores quanto ao real papel
de uma ouvidoria e os impactos positivos da mesma sobre a gestão municipal, além de
capacitá-los quanto ao sistema informatizado, foi realizado um treinamento em 11 de
agosto de 2009, nas dependências da Escola Superior de Administração e Gerência, para
os 23 ouvidores setoriais designados.
Desde então, a Gerente de Ouvidoria, Maria Terezinha Blatt e a estagiária
Vanessa Vidal Riso, por meio de treinamentos individuais e de suporte ao sistema,
atuam diariamente no desenvolvimento da rede de ouvidores e no adequado
funcionamento do Sistema, contribuindo em muitas vezes na promoção de melhorias no
sistema cedido pelo Governo do Estado por meio de sugestões e recomendações feitas
junto aos responsáveis no Governo do Estado.
A fim de ilustrar as atividades desenvolvidas no período de julho a dezembro,
segue abaixo relação gráfica do quantitativo mensal de atendimentos mês:
-
27
71
322
710797
910821
0
200
400
600
800
1000
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Acompanhamento Mensal dos Atendimentos
Gráfico 1: Acompanhamento Mensal dos Atendimentos
É perceptível o crescimento dos atendimentos no sistema de ouvidoria desde a
sua implantação no mês de julho. É importante ressaltar que mesmo não havendo uma
grande divulgação do sistema para a sociedade em geral, o sistema trouxe um número
considerável de atendimentos no período. O aumento significativo nos meses de
novembro e dezembro, também indica que com a aproximação da temporada de verão,
época de matrícula nas escolas e extensão do conhecimento dos cidadãos quanto ao
canal Ouvidoria, pode justificar o aumento nesta série histórica.
Quanto à natureza dos atendimentos do Sistema de Ouvidoria chega-se a
seguinte constatação:
Gráfico 2: Atendimentos por Natureza
Tal gráfico apresenta o caráter do atendimento, que é classificado no sistema em
cinco categorias: denúncia; sugestão; elogio; solicitação; e, reclamação.
Atendimentos por natureza Julho a Dezembro de 2009
24%
5%
2% 44%
25% Denúncia – 24% Sugestão – 5% Elogio – 2% Solicitação – 44% Reclamação – 25%
-
28
As denúncias e as reclamações representam aproximadamente 50% das
demandas, sendo que a grande maioria na condição de anônimo e, primordialmente,
relativas à necessidade de fiscalização em situações irregulares como, por exemplo,
limpeza de terrenos, construções irregulares, construções em áreas de preservação
ambiental, sistema viário e reclamações sobre transporte coletivo.
As solicitações, que representam 44% dos atendimentos, são de conteúdos
variados e também de outros locais do Estado e do Brasil, cuja natureza do assunto nem
sempre diz respeito à Ouvidoria e sim a um setor de atendimento (SAC, Call Center,
Informações do portal, etc).
Há que se destacar que os elogios recebidos estão relacionados tanto ao
atendimento ao cidadão nos serviços prestados, quanto ao trabalho da ouvidoria que
auxiliou o cidadão no encaminhamento de seu problema, à agilidade nos processos, e
para alguns para funcionários que prestam atendimento de qualidade ao cidadão.
Os atendimentos realizados por secretaria municipal no período julho a
dezembro encontram-se consolidados no gráfico que segue:
Gráfico 3: Atendimento por Órgão
As cinco maiores demandas estão concentradas nas seguintes Secretarias
Municipais: Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMMADU); Transporte,
Mobilidade e Terminais (SMTMT); Obras (SMO); Educação (SME); Saúde (SMS).
Dentre a classificação “Outros”, estão inseridos as seguintes secretarias e órgãos
Municipais: COMCAP; Gabinete do Prefeito; Pró-Cidadão; Administração e
Previdência; Continente; Habitação e Saneamento Ambiental; Finanças e Planejamento;
Atendimento por Órgão Julho a Dezembro de 2009
26%
5%
7%
11%14%
37%Outros – 26% SMS – 5% SMO – 7% SME – 11% SMTMT - 14% SMMADU – 37%
-
29
Governo; Assistência Social e Juventude; Receita; Segurança e Defesa do Cidadão e
Turismo, Esporte e Cultura.
A conclusão do atendimento no Sistema de Ouvidoria configura-se como a
última etapa do fluxo de informações da Ouvidoria. Concluir um processo, no Sistema
de Ouvidoria, significa que todo o trâmite foi encerrado, ou seja, o cidadão recebeu a
informação solicitada ou foram tomadas às providências para a situação apresentada. De
julho a dezembro, 76% dos atendimentos inseridos no sistema foram resolvidos.
Atendimentos Concluídos2009
76%77%75%
72%
60%
40%
50%
60%
70%
80%
JUL - AGO JUL - SET JUL- OUT JUL- NOV JUL- DEZ
Gráfico 4: Atendimentos concluídos
Esses índices são resultados do trabalho em conjunto da equipe da Secretaria
Executiva de Controle Interno e Ouvidoria com todos os demais ouvidores setoriais, que
apesar das dificuldades estruturais, as quais vão desde os equipamentos de informática
necessários até a conscientização nos setores sobre a importância do sistema,
conseguem atingir um nível de qualidade no atendimento e processamento das
demandas oriundas da sociedade florianopolitana.
Pode-se dizer que a ouvidoria tem sido um canal de exercício de cidadania cuja
manifestação do cidadão é livre, embora nem sempre compreendida pelos munícipes, o
que pode ser constatado pela baixa qualidade de algumas comunicações recebidas.
A seguir apresenta-se a relação completa e atualizada dos ouvidores setoriais:
-
30
Setoriais Municipais Ouvidores
Controle Interno e Ouvidoria Maria Terezinha Blatt
Controle Interno e Ouvidoria Vanessa Vidal Riso
Administração e Previdência Aline Campana
Assistência Social e Juventude Rosangela Facchinetti
Continente João Gama
Educação Sidneya Gaspar de Oliveira
Finanças e Planejamento Dileta Pensin
Governo e
Tecnologia e Desenvolvimento Econômico Sustentável
Marise Siqueira Carneiro da Fontoura
Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Evanilson Ricardo Klinger
Obras Cássia Miotti Ritter Von Jelita
Receita Rodrigo Botelho
Saúde Cleusa Rosália Pacheco de Souza
Segurança e Defesa do Cidadão Marcelo Ricardo Silva
Transporte, Mobilidade e Terminais Guilherme Coelho Haviaras
Turismo, Esporte e Cultura Evandro de Oliveira
COMCAP Adriana Lúcia Baldissarelli
Fundação de Esportes Fernando dos Santos Hackradt
Gabinete do Prefeito Fernanda Martinelli
Instituto de Geração de Oportunidades Sérgio Spoltti
Pró-Cidadão Salete Laurici Marques Dias
Ressaltamos que o trabalho da Ouvidoria ainda carece de apoio de alguns
gestores no sentido de incentivar as áreas internas para as demandas advindas do
sistema. As estruturas de equipamentos e de pessoal tanto nas ouvidorias setoriais como
na Ouvidoria Geral carecem de melhoria, pois que tal estrutura é fundamental para a
diminuição do tempo de resposta ao cidadão, que ainda não é o ideal.
Por fim, é importante ressaltar que a Ouvidoria deve se consolidar como um
canal que contribui para a melhoria das atividades, dos processos, impactando
diretamente na gestão da Prefeitura Municipal de Florianópolis. Neste sentido, ela é um
lugar privilegiado de aferição da imagem que a Prefeitura goza junto aos seus diversos
públicos. Ela deve ser vista e considerada, pelos gestores, como um parceiro estratégico
e deve contribuir, pedagogicamente para o processo de mudança.
-
31
3.3 ASSESSORIA JURÍDICA
A atividade da Assessoria Jurídica vinculou-se, principalmente, ao
relacionamento com o Controle Externo e atendeu a diversas solicitações encaminhadas
à Secretaria Executiva de Controle Interno e Ouvidoria envolvendo a Prefeitura
Municipal de Florianópolis. Nesse contexto, durante o ano de 2009, foram
desenvolvidas as seguintes atividades:
• Acompanhamento, instrução e conclusão de processos oriundos do Tribunal de
Contas do Estado de Santa Catarina;
• Emissão de parecer jurídico sobre processos administrativos de interesse da
prefeitura Municipal de Florianópolis;
• Estudos e pesquisas sobre assuntos jurídicos, orientando e propondo medidas
sobre sua aplicabilidade no âmbito da Prefeitura Municipal de Florianópolis;
• Assessoria jurídica nos processos que lhe foram encaminhados;
• Participação no Grupo de Trabalho para análise da folha de pagamento da
Prefeitura Municipal de Florianópolis.
Abaixo é possível acompanhar a posição atualizada das atividades da Assessoria
Jurídica, no âmbito do atendimento às demandas do Tribunal de Contas do Estado de
Santa Catarina, durante o exercício de 2009.
PROCESSOSPROCESSOSPROCESSOSPROCESSOS OBJETOOBJETOOBJETOOBJETO PARTESPARTESPARTESPARTES ANDAMENTOANDAMENTOANDAMENTOANDAMENTO
PCP 09/00157119
CONTAS ANUAIS DO EXERCÍCIO DE 2008
Prefeitura Municipal de Florianópolis
Apresentadas Justificativas ao TCE/SC em 16/11/2009
AOR – 07/00502440
Auditoria ordinária “in loco” de registros Contábeis e Execução Orçamentária e atos de pessoal (Fiscais)
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis/SC
Apresentado recurso de Reexame, com efeito suspensivo, ao TCE/SC, em 22/07/2009.
Processo SLC 07/00538208
Concorrência Pública nº 070/2007, COMPLEXO ESPORTIVO E REFORMA E AMPLAÇÃO DA PASSARELA “NEGO QUIRIDO”.
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis.
Enviado Ofício à SUSP e Procuradoria do Município visando obter o Alvará, Licença e termo Cessão Uso.
-
32
Processo 48188/2009
Cessão de espaço do mercado Público Municipal
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis.
Apresentado recurso de Reexame, com efeito suspensivo, ao TCE/SC, em 03/11/2009.
RPL 04/04892647
Edital Concorrência 084/SMTO/2004 – ILUMINAÇÃO PÚBLICA
Responsável Sra. Angela Heinzen Amin Helou – ex-Prefeita PMF. Interessado Sr. Dário Elias Berger.
Apresentado Recurso de Reexame, com efeito suspensivo, ao TCE/SC, em 28/10/2009.
RPL 04/0478292 Irregularidades Concorrência 084/SMTO/04- ILUMINAÇÃO PÚBLICA
Responsável Sra. Angela Heinzen Amin Helou – ex-Prefeita PMF. Interessado Sr. Dário Elias Berger.
Apresentado Recurso de Reexame, com efeito suspensivo, ao TCE/SC, em 28/10/2009.
RPL 14.804/2009
Pavimentação asfaltica Beira Mar Norte
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
Entregue ao TCE/SC diversos documentos solicitados no Ofício 15.984/2009 e 14.804/2009.
Processo nº REP. 06/00032515
Supostas irregularidades na contratação de empresa para a montagem das estruturas dos camarotes para o carnaval 2006
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
Apresentado Justificativa ao TCE/SC em 07/11/2009
Processo 13671/09 e 7346/09
Auditoria Ordinária na obras objeto da concorrência nº 226/SADM/2005, Operação tapete preto.
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
Encaminhado Ofício à procuradoria Geral do Município para instauração de Tomada de Contas Especial.
Processo PDI 06/00572382 –
Sistema Integrado de Transportes – terminais Urbano de passageiros de capoeiras, Jardim atlântico e saco dos limões
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
Apresentado resposta ao TCE/SC em 08/06/2009
Proc. PDI-07/00016007
Contas anuais de 2005. Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
Apresentado recurso de Reexame, com efeito suspensivo, ao TCE/SC, em 14/11/2009.
Processo AOR 07/00127925
Construção elevado inserção da Avenida Ivo Silveira
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
Apresentado recurso de Reexame, com efeito suspensivo, ao TCE/SC, em 06/07/2009
Processo RPJ – 03/02721142
Reclamatória em face de Ângela Amim – gestão 2001-2004.
Unidade gestora Prefeitura Municipal de Florianópolis
ARQUIVADO
RPA 05/04290436
Atos de Pessoal Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
ARQUIVADO
-
33
REP – 08/00220226
Pregão Presencial nº 174 Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
Apresentadas Justificativas ao TCE/SC em 07/11/2009.
REP 08/00376900 e REP 08/00433050.
Pregão Presencial nº 180 e 181/SAD/DLCC/2008.
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
Ofício à Secretaria Municipal de da Receita para providências.
OF. TC/GAP nº 14096/2009
Cidade Azul engenharia e const. Ltda.
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
Ofício à Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento para providências.
REP 09/00188855
Representação promovida por ROCHE diagnóstico Brasil Ltda.
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
Apresentadas Justificativas ao TCE/SC em 08/11/2009
Processo REP - 08/00578538
Pregão 569/SADM/DLCC/2008 -
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
Oficio ao TCE/SC enviando termo de anulação da concorrência/SADM/DLCC/2008.
08/00453670 – 03/0638395 – 09/00345896.
Irregularidades recursos Exercício 2002, Elevado Av. Paulo Fontes, Elevado Rita Maria.
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
Oficiado à SEDUC, SEFINPLAN, SMAP
RLA 08/00164806
Obras realizadas exercício 2007.
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
Ofício à SUSP em 03/11/2009. Solicitando alvará para construção.
RLI 09/00545399
Possíveis irregularidades em permuta de bem público Incidência ITBI – Parque da Luz.
Sr. Dário Elias Berger – prefeito Municipal de Florianópolis
Encaminhado em 11/11/2009 ao TCE/SC documentos solicitados no Ofício 17.160/09.
DEN – 08/00353021
Denúncia acerca de irregularidades na ocupação de espaços públicos.
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis e Rubens Carlos Pereira Filho
Comunicado em 03/11/2009 o desfazimento de instalação na área Pública Parque da Luz. (Decisão 3361/2009).
TCE 05/04121596
Recuperação mercado Público Sr. Dário Elias Berger – prefeito Municipal de Florianópolis
Ofício nº 1039/2009 e 1014/2009 encaminhando documentação solicitada pelo TCE/SC.
Ofício Circular TC/DMU 16.309/2009
Solicitação de informações e documentos para análise das contas exercício 2008, prestadas pelo regime próprio de previdência Municipal.
Sr. Dário Elias Berger – Prefeito Municipal de Florianópolis
Encaminhado ao TCE/SC cópia das conciliações bancárias e extratos das contas movimentadas pelo regime Próprio previdência dezembro 2008.
Mem. 086/2009 Auditoria relativa à área pública da antiga Rodoviária da capital na Av. Hercílio Luz
Prefeitura Municipal de Florianópolis
Em 02/12/2009 encaminhado Ofício ao TCE/SC, espelhos
-
34
de cadastro tributário do imóvel (antiga Rodoviária) bem como dados constantes no cadastro mobiliário das empresas instaladas na referida área.
3.4 ASSESSORIA TÉCNICA
As principais atividades desenvolvidas pela Secretaria da SECIN, com o intuito
de atender as demandas administrativas, foram:
• Acompanhamento das rotinas administrativas;
• Controle de toda a documentação oficial tramitada na SECIN;
• Agendamento dos compromissos oficiais do Secretário;
• Organização, sistematização e registro de ações desenvolvidas na Secretaria;
• Elaboração de ofícios, circulares, CI’s e comunicações em geral, envolvendo
matérias específicas do Controle Interno, da Ouvidoria e das Assessorias
Jurídica e Técnica;
A Assessoria Técnica, por intermédio do Gerente de Tecnologia da Informação e
Modernização (função cedida à SECIN pela Secretaria Municipal de Tecnologia e
Desenvolvimento Econômico Sustentável), ficou responsável pelo acompanhamento
Sistema e-Sfinge, cuidando de toda tramitação envolvendo a correta inserção dos dados
no sistema, bem como, de igual forma, pelo acompanhamento Sistema SIACI.
O Sistema e-Sfinge é um aplicativo que tem como objetivo a integração de todos
os aplicativos de controle do Tribunal de Contas do estado com vistas à coleta e
consolidação das informações referentes à gestão da Prefeitura. Os dados para
alimentação do sistema devem ser encaminhados bimestralmente, via internet, para o
TCE.
Já o SIACI é um instrumento gerencial que recebe, via internet, as mesmas
informações remetidas pelos diversos órgãos e setores da Prefeitura para o Sistema e-
Sfinge, porém são encaminhados diariamente e diretamente ao CIASC. O seu objetivo é
formar um grande banco de dados a partir do qual podem ser disponibilizados diversos
-
35
relatórios para controle interno da unidade, visando facilitar a tomada de decisão e a
transparência, bem como permitir ao administrador corrigir eventuais falhas.
Além disso, a gerência também participou, na Secretaria Municipal de Governo,
de capacitação para estruturação do novo portal da Prefeitura na internet. Nesse sentido,
desenvolveu o layout e a programação necessária para a página especifica da SECIN
contendo informações sobre a secretaria, sua gestão, estatísticos de ouvidoria e controle
interno, acesso à legislação e normas de relevância tanto para o controle interno como
para a Prefeitura.
-
36
4. METAS PARA 2010
Durante o exercício de 2009 muitas dificuldades e entraves prejudicaram o bom
desempenho das atividades da Secretaria Executiva de Controle Interno e Ouvidoria.
Nesse sentido, com base na experiência desse início de atividades, as dificuldades e
entraves que não puderam ser vencidos foram traduzidos em metas para o ano de 2010.
Controle Interno:
� Consolidação do Sistema de Controle Interno no âmbito da Prefeitura
Municipal de Florianópolis;
� Proposição, mediante projeto de lei, da criação da “Controladoria Geral e
Ouvidoria do Município de Florianópolis”, que dá nova estrutura organizacional
para a Secretaria;
� Proposição, mediante projeto de lei, da criação da carreira de Auditoria de
Controle Interno;
� Avaliação e feedback dos Instrumentos de Controle da IN nº 001/SECIN/2009;
� Desenvolvimento do Sistema Informatizado de Acompanhamento do Controle
Interno;
� Ampliação e consolidação dos Relatórios Técnicos encaminhados ao Tribunal
de Contas do Estado de Santa Catarina;
� Promoção de parceria com a Diretoria de Controle de Gestão da Secretaria
Municipal de Governo para a estruturação do “Núcleo de Controle Interno e
Avaliação”; e
� Formalização, mediante proposta de decreto de regulamentação da Lei
Municipal nº 7.802, de 30/12/2008, da metodologia dos Indicadores de
Qualidade dos Serviços Públicos de Florianópolis;
Ouvidoria:
� Consolidação da operação do Sistema de Ouvidoria;
� Ampliação e adequação do espaço físico destinado à Ouvidoria;
-
37
� Alocação de mais funcionários e/ou estagiários para atender a demanda
crescente do sistema;
� Ampliar a divulgação do Sistema de Ouvidoria no âmbito do Município (interna
e externamente);
Administração Interna e Assessorias:
� Designação de competências e atribuições;
� Padronização de tarefas e rotinas;
� Implementação de sistema informatizado de protocolo e fluxo processual
interno;
� Aquisição de equipamentos de informática e mobiliário;
� Aprovação do Regimento Interno;
-
38
5. RECOMENDAÇÕES
Também com base na experiência desse início de atividades, a SECIN entende como
recomendações relevantes para serem cumpridas em 2010:
• Readequação da Lei Complementar 348/2009 – Uma vez que a lei criou
apenas a figura do Secretário Executivo de Controle Interno e Ouvidoria, não há
a possibilidade estruturar a Secretaria de forma adequada ao atendimento de suas
atribuições legais. Nesse sentido, é importante a criação da Controladoria-Geral
e Ouvidoria do Município de Florianópolis (CGOMF), com base em Projeto de
Lei Complementar proposto pela SECIN;
• Nomeação, em todos os setoriais, dos Gerentes de Controle Interno e
Ouvidoria – O principal condutor do Sistema de Controle Interno e Ouvidoria
no âmbito de cada secretaria municipal é o seu respectivo gerente de Controle
Interno e Ouvidoria. Sendo assim, a nomeação dos ocupantes desses cargos é
fundamental para que o controle interno e a Ouvidoria possam consolidar-se,
possibilitando respostas ágeis e corretas às demandas que se apresentarem.
Deve-se observar, no entanto, que tais nomeações devem seguir uma rigorosa
seleção baseada em critérios de capacidade técnica e adequação para o
desempenho da função, pois do contrário ter-se-á, como se observa em alguns
casos, a inoperância do sistema.
• Equipamentos de Informática e mobiliário – Uma das grandes dificuldades
enfrentadas pela Secretaria Executiva de Controle Interno e Ouvidoria é falta de
mobiliário e equipamentos de informática para a realização de suas atividades. É
comum no dia-a-dia da Secretaria a prática do revezamento nos computadores, o
que acaba impedindo o bom andamento dos trabalhos. De igual forma, a falta de
mobiliário adequado obriga à improvisação e ao conseqüente desconforto, além
de acarretar o acúmulo de documentos oficiais em caixas ou até mesmo em
mesas, pois não há armários para o arquivamento correto e seguro dos mesmos.
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ANEXOS
Anexo A: Instrução Normativa SECIN Nº 001/2009.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/2009
Estabelece os procedimentos para elaboração do Relatório Mensal do Sistema de Controle Interno e Ouvidoria no âmbito da Prefeitura Municipal de Florianópolis.
O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE CONTROLE INTERNO E OUVIDORIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 82, II, da Lei Orgânica Municipal, c/c art. 14 e seus parágrafos e art. 15 da Lei Complementar nº 348/2009, e com fundamento no art. 2º, I, e no art. 10, ambos do Decreto nº 7005, de 08 de maio de 2009, e
Considerando que cabe à Secretaria Executiva de Controle Interno e Ouvidoria - SECIN, como órgão central dos sistemas de Controle Interno e de Ouvidoria, normatizar, coordenar, supervisionar e controlar a operacionalização das competências e a execução das atividades dos órgãos setoriais (art. 10 do Decreto nº 7005, de 08/05/2009);
Considerando que compete à Secretaria Executiva de Controle Interno e Ouvidoria - SECIN, promover a articulação entre os órgãos e unidades de controle que compõem o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, bem como deste com o Legislativo Municipal, com o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina – TCE-SC e com os órgãos de controle da União, bem como promover a divulgação das informações gerenciais resultantes das suas fiscalizações e auditorias;
Considerando que compete aos órgãos setoriais de Controle Interno e Ouvidoria das Secretarias Municipais e das Secretarias Regionais, bem assim às unidades de auditoria interna das entidades da administração indireta, no âmbito das suas áreas de atuação, analisar os atos de gestão, verificando a exatidão e a fidedignidade dos dados e a conformidade do suporte documental dos registros efetuados;
Considerando, finalmente, a necessidade de fornecer informações mediante relatórios ao TCE, nos termos do art. 5º e seus parágrafos da Resolução nº TC-19/94, de 15 de dezembro de 1994, com a nova redação dada pela Resolução nº TC-11/2004, de 06 de dezembro de 2004:
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RESOLVE:
TÍTULO I
Das Disposições Iniciais
Art. 1º - A presente Instrução Normativa regula e orienta a elaboração do Relatório Mensal das Unidades Setoriais de Controle Interno e Ouvidoria da Secretaria Executiva de Controle Interno e Ouvidoria.
Art. 2º - O Relatório Mensal é um instrumento de controle social que se realiza mediante a fiscalização da atuação da administração municipal, e atende às exigências do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.
TÍTULO II
Do Relatório Mensal de Controle Interno e Ouvidoria
Art. 3º - O Relatório Mensal seguirá as orientações do Manual de Elaboração de Relatório de Controle Interno e Ouvidoria, parte integrante desta Instrução Normativa, e conterá as informações ali determinadas.
Art. 4º - O Relatório Mensal deve ser finalizado e encaminhado à SECIN impreterivelmente até o dia cinco de cada mês, com informações referentes ao mês anterior.
Parágrafo único. A não entrega do relatório no referido prazo poderá implicar na aplicação de sanções administrativas, conforme legislação vigente.
Art. 5º - É de competência de cada Gerência Setorial de Controle Interno e Ouvidoria das Secretarias Municipais e das Secretarias Regionais, bem assim das unidades de auditoria interna das entidades da administração indireta, no âmbito das suas áreas de atuação, a coleta e o tratamento dos dados para a elaboração e encaminhamento do Relatório Mensal à SECIN.
Parágrafo único - A elaboração e apresentação do Relatório Mensal das Unidades Setoriais de Controle Interno e Ouvidoria é obrigatória, e a sua não apresentação sujeita o Gerente Setorial de Controle Interno e Ouvidoria e, na ausência deste o responsável pela unidade, às sanções previstas na Resolução nº TC-19/94, de 15 de dezembro de 1994 e demais normas do TCE.
TÍTULO III
Das Demais Informações
Art. 6º – A Gerência Setorial de Controle Interno e Ouvidoria deverá, ainda, fazer constar do Relatório Mensal, obrigatoriamente:
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I - o resumo das atividades desenvolvidas pela Gerência no período;
II - o resumo das principais recomendações efetuadas pela Gerência, decorrentes das atividades de controle realizadas;
III - as informações sobre eventuais irregularidades constatadas no âmbito da unidade, com vistas à adoção das providências administrativas adequadas, sob pena de responsabilidade solidária, nos termos do artigo 6º e seu parágrafo único, da Instrução Normativa nº TCE-03/2007, com a nova redação dada pela Instrução Normativa nº TCE-06/2008.
TÍTULO IV
Das Disposições Finais
Art. 7º – Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Florianópolis, 15 de outubro de 2009.
Arlindo Carvalho Rocha
Secretário Executivo de Controle Interno e Ouvidoria
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MANUAL DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO MENSAL DE CONTROLE INTERNO E OUVIDORIA
Apresentação
O objetivo do presente manual é, de forma simples e didática, explicar ao Gerente Setorial o processo de elaboração e quais as informações que deverão constar do Relatório Mensal das Unidades Setoriais de Controle Interno e Ouvidoria.
Dessa forma, esperam-se relatórios mais ricos e consistentes, que permitam aperfeiçoar os sistemas de administração e buscar níveis de excelência no controle interno.
As informações que deverão constar do Relatório Mensal das Unidades Setoriais de Controle Interno e Ouvidoria são as relativas aos vários controles a serem efetuados pelas unidades setoriais de administração das secretarias e entidades municipais, e se constituem de:
- Controle de Recursos Antecipados - trata da verificação da conformidade do procedimento de antecipação de recursos com a legislação em vigor. O relatório deve conter as informações solicitadas no anexo I;
- Controle de Recursos Transferidos - trata da verificação da conformidade do procedimento de antecipação de recursos com a legislação em vigor. O relatório deve conter as informações solicitadas no anexo II;
- Controle de Viagens e Diárias - trata da verificação da conformidade do procedimento de pagamento de despesas com viagens e diárias de servidores com a legislação em vigor. O relatório deve conter as informações solicitadas no anexo III;
- Controle de Veículos - trata da identificação e verificação da situação atual da frota oficial do Município e do seu uso em conformidade com a legislação em vigor. O relatório deve conter as informações solicitadas no anexo IV;
- Controle dos Processos de Aquisições - trata da verificação dos processos de Aquisições de bens pela administração municipal com a legislação em vigor. O relatório deve conter as informações solicitadas no anexo V;
- Controle da Gratificação por Produtividade - trata da conformidade do pagamento da gratificação de produtividade pela administração municipal aos servidores com a legislação em vigor. O relatório deve conter as informações solicitadas no anexo VI;
- Atividades de Ouvidoria - trata do levantamento de dados referentes ao recebimento e processamento de demandas da sociedade, pela Prefeitura Municipal de Florianópolis. O Relatório-Síntese deve conter as informações do anexo VII.
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- Qualidade e Desempenho dos Serviços Públicos Municipais – trata do levantamento dos índices de desempenho dos serviços públicos municipais, conforme Lei Municipal nº 7802/08. O Relatório-Síntese deve conter as informações dos anexos VIII a XIII (de acordo com a Secretaria Municipal responsável).
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Controle de Recursos Antecipados
Norma de Referência: Resolução nº TC-06/89
Em relação à antecipação:
1. Identificar a solicitação de
antecipação de recursos através
do seu número;
2. Identificar o servidor solicitante
pelo nome e nº de matrícula;
3. Verificar se consta, nos autos,
informação sobre a aptidão do
servidor para o recebimento,
conforme Resolução TCE;
4. Verificar se consta, nos autos,
justificativa satisfatória para a
antecipação;
5. Verificar se consta do processo a
respectiva nota de empenho e
ordem de pagamento;
Em relação à prestação de contas:
6. Verificar se as despesas foram
realizadas no período autorizado;
7. Verificar se a despesa realizada está de acordo com o objeto autorizado da
antecipação;
8. Verificar se foi realizado processo licitatório adequado ou se a
dispensa/inexigibilidade está devidamente justificada, conforme Lei nº 8666/93;
9. Verificar o recolhimento ao erário do saldo não utilizado da antecipação,
através de guia específica;
10. Verificar se o extrato bancário da conta especial confere com as guias de
recolhimento;
11. Verificar se constam documentos fiscais que comprovem a compra do material
ou a prestação do serviço;
12. Verificar se consta declaração do ordenador da despesa, atestando a boa
aplicação dos recursos.
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Controle de Recursos Transferidos
Norma de Referência: Lei Municipal nº 5454/98 e Decreto nº 1307/98
Em relação à transferência de
recursos:
1. Identificar a transferência de
recursos através do seu número;
2. Identificar o tipo de transferência,
de acordo com as modalidades
praticadas pelo município;
3. Identificar a entidade recebedora
através de sua razão social;
4. Identificar a entidade recebedora
através do seu CNPJ;
5. Verificar a aptidão da entidade
para o recebimento, conforme
legislação em vigor;
6. Verificar se consta do processo
as respectiva nota de empenho e
ordem de pagamento;
Em relação à prestação de contas:
7. Verificar se as despesas foram realizadas no período autorizado;
8. Verificar se a despesa realizada está de acordo com o objeto autorizado da
transferência;
9. Verificar se fora realizado processo licitatório adequado ou se a
dispensa/inexigibilidade está devidamente justificada, conforme Lei nº 8666/93;
10. Verificar o recolhimento ao erário do saldo não utilizado da transferência;
11. Verificar se o extrato bancário da conta especial confere com as guias de
recolhimento;
12. Verificar se constam documentos fiscais que comprovem a compra do material
ou a prestação do serviço;
13. Verificar se consta declaração do ordenador da despesa, atestando a boa
aplicação dos recursos.
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Controle de Viagens e Diárias
Norma de Referência: Decreto nº 424/98
1. Identificar o servidor que
recebeu a passagem e
respectivas diárias pelo nome;
2. Identificar o servidor pela
matrícula;
3. Identificar a função do
servidor;
4. Verificar se consta a data da
saída do servidor;
5. Verificar se consta a hora da
saída;
6. Verificar se consta a data da
chegada;
7. Verificar se consta a hora da
chegada;
8. Identificar o meio de transporte
utilizado;
9. Verificar se consta a descrição, de forma breve, do objetivo da viagem;
10. Verificar se a quantidade de diárias pagas é condizente com o
afastamento;
11. Anotar o valor total das diárias;
12. Verificar se o pagamento já foi realizado ou efetuado a posteriori;
13. Identificar o ordenador da despesa pelo seu nome;
14. Identificar o ordenador pela matrícula;
15. Identificar o ordenador pela função;
16. Identificar os documentos que, de acordo com a legislação em vigor
comprovam a realização da viagem e constam nos autos do processo.
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Controle de Veículos
Norma de Referência: Instrução Normativa nº 001/SADM/04
1. Identificar placa do veículo;
2. Identificar a marca/tipo do
veículo;
3. Identificar o ano/modelo do
veículo;
4. Identificar o(s) tipo(s) de
combustível(is) utilizado (s);
5. Anotar o total de quilômetros
rodados no mês de referência;
6. Anotar o total gasto em
combustível;
7. Anotar o valor do item 6 por
extenso;
8. Anotar o total gasto em
manutenção;
9. Anotar o valor do item 8 por
extenso;
10. Anotar as eventuais multas recebidas: informando o número da
autuação, identificando o motorista responsável e registrando o valor da
multa;
11. Anotar os defeitos e irregularidades do veículo: identificando a
providência tomada e seu número de registro documental.
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Controle dos Processos de Aquisições
Norma de Referência: Lei nº 8666/93
1. Identificar o processo de
Aquisições através de se
número;
2. Identificar o tipo de
Aquisições;
3. Verificar se, em caso de
dispensa/inexigibilidade
de licitação, houve a
devida comprovação
(vide observação);
4. Verificar se os gestores e
o responsável técnico do
contrato e execução
foram indicados;
5. Verificar se houve
apresentação de
justificativa do interesse
público da Aquisições;
6. Verificar se houve observância à Lei nº 8666/93;
7. Verificar se há especificação técnica do serviço contratado;
8. Verificar se há declaração de que os serviços contratados não estão
compreendidos entre aqueles dos funcionários efetivos;
9. Verificar se há estimativas de custo unitário e global;
10. Verificar se há três orçamentos de diferentes prestadores de serviços;
11. Verificar se há especificação técnica do bem adquirido;
12. Verificar se há estimativas de custo unitário e global;
13. Verificar se há três orçamentos de diferentes fornecedores.
Obsevação: os processos contemplados com a dispensa/inexigibilidade de
licitação devem estar acompanhados dos respectivos pareceres técnicos e
jurídicos, conforme determinado nos arts. 24 e 25 da Lei nº 8666/93.
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Controle de Gratificação por Produtividade Norma de Referência: Lei Municipal nº 6353/03 e Recomendação nº SECIN 01/09
1. Identificar o servidor que
recebeu gratificação por
produtividade pelo nome;
2. Identificar o servidor pela
matrícula;
3. Identificar o cargo do servidor;
4. Anotar o valor da gratificação;
5. Anotar o valor do item 4 por
extenso;
6. Verificar se a documentação
foi entregue dentro do prazo
hábil;
7. Verificar se há parecer do
superior imediato, aprovando o
pagamento da gratificação;
8. Anotar, se necessário, suas
considerações;
9. Verificar se há parecer do secretário setorial, aprovando o pagamento da
gratificação;
10. Anotar, se necessário, suas considerações.
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Ouvidoria
Norma de Referência: Decreto nº 7425/09
1. Anotar o total de denúncias recebidas na semana;
2. Anotar o total de denúncias solucionadas na semana;
3. Anotar o total de reclamações recebidas na semana;
4. Anotar o total de reclamações solucionadas na semana;
5. Anotar o total de solicitações recebidas na semana;
6. Anotar o total de solicitações atendidas na semana;
7. Anotar o total de sugestões recebidas na semana;
8. Anotar o total de sugestões atendidas na semana;
9. Totalizar as informações da respectiva coluna na semana;
10. Anotar, se necessário, suas considerações.
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Qualidade e Desempenho dos Serviços Públicos Municipais
Norma de Referência: Lei Municipal nº 7802/08
1. Anotar o desempenho
apurado pelo município no
respectivo indicador, no
perídio analisado;
2. Anotar, se necessário, suas
observações;
3. Anotar, se necessário, seus
comentários.
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Anexo B: Cronograma da Capacitação em Controle Interno.
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Anexo C: Recomendação SECIN Nº 001/2009.
RECOMENDAÇÃO 01/2009
A Secretaria Executiva de Controle Interno no uso de suas atribuições
legais, com fundamento no artigo 3º, do Decreto 7005/2009, e
CONSIDERANDO que a percepção da gratificação de produtividade encontra-
se condicionada ao alcance de metas de desempenho pelo servidor;
CONSIDERANDO que a comprovação do alcance das metas de desempenho,
pelo servidor, na forma da legislação, é condição indispensável para a
percepção da gratificação de produtividade;
CONSIDERANDO que não há como suprimir o ato comprobatório que incumbe
ao servidor, sem ferir a legislação e descumprir o ordenamento jurídico;
CONSIDERANDO, ademais, que a referida comprovação pelo servidor se
presta, por um lado, a resguardar direito do próprio servidor à percepção da
gratificação, e, por outro, a municiar a Administração Pública quanto ao
cumprimento dos preceitos legais necessários ao seu pagamento,
RESOLVE:
RECOMENDAR aos órgãos e entidades da administração municipal que
promovam a estrita observância e cumprimento do ordenamento jurídico,
efetuando orientação aos seus servidores quanto à obrigatoriedade da
apresentação mensal da devida documentação individualizada
comprobatória do cumprimento dos requisitos legais, salvaguardando
seu direito à percepção da respectiva gratificação de produtividade.
RECOMENDAR, ainda, que os documentos sejam analisados e ratificados
pela chefia imediata do servidor e visadas pelo secretário da Pasta ou
dirigente da Entidade.
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RECOMENDAR, finalmente, que a referida documentação fique arquivada
na Secretaria ou Entidade à disposição do Controle Interno e do Controle
Externo.
Florianópolis, 10 de junho de 2009.
Arlindo Carvalho Rocha
Secretário Executivo de Controle Interno e Ouvidoria