verão + calor = gelados o meu namorado é violento? newsletter · não consigo emagrecer porque o...
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Mitos das DIETAS
O meu namorado é violento?
Nº 16 | JULHO | 2010
Bimensal Verão + Calor = Gelados
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Espaço 304
BULLYING: Perfil das Vítimas e dos Agressores
+ Informações: www.museudascriancas.eu [email protected] 213 976 007
Porque viver é envolvermos os nossos principais sentidos neste universo de infinitas
sensações... VAMOS DESCOBRIR A MAGIA DOS NOSSOS SENTIDOS!
Sendo 5 o número dos nossos sentidos, são mil e uma as sensações e emoções que podemos
viver no mundo que nos rodeia. Descobri-los é desvendar os seus segredos e mistérios,
compreender as suas possibilidades é abrir uma grande janela de luz clara e quente de
sabedoria...10 Momentos para viver à descoberta no Jardim Zoológico de Lisboa.
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Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão
Durante a dieta, posso comer frutas à vontade! MITO! As frutas
são saudáveis e devem fazer parte da alimentação diária. Contudo, também fornecem calorias que devem ser contabilizadas. A recomendação diária é de três porções.
Não consigo emagrecer porque o meu metabolismo é lento! MITO! Na maioria dos casos, serve como desculpa para o fracasso da dieta. Só uma pequena percentagem de pacientes tem problemas orgânicos. Voracidade alimentar, sedentarismo e o uso de medicação são as causas mais frequentes da obesidade. A dificuldade estará em mudar o seu estilo de vida.
- Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa)
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Como pouco, mas não consigo emagrecer! MITO! Geralmente, as
pessoas não emagrecem quando não gastam as calorias que ingerem. O
problema não está na quantidade de comida ingerida, mas sim na quantidade de calorias dos alimentos que são colocados no prato.
Fazer musculação engorda! MITO! O que engorda é a combinação entre o sedentarismo e ingestão excessiva de calorias. Esse mito existe porque exercícios de musculação também podem aumentar a musculatura, dependendo do objectivo. Um treino adequado de musculação pode auxiliar o processo de emagrecimento (reduz a gordura localizada e aumenta a massa muscular magra).
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Sabia que: Os gelados com sabores ou
coberturas de fruta são também
"uma maneira de ingerir os
nutrientes das frutas naturais"?
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Os gelados têm vitamina A, que "intervém
no processo de crescimento", vitamina E,
que "actua como antioxidante no
combate às agressões externas", e
vitamina C, que "evita a fragilidade dos
ossos e dos dentes, dá resistência aos
tecidos e ajuda à cicatrização". Para além
disso, têm ainda vitaminas do complexo B,
sobretudo ácido fólico, "que contribuem
para o funcionamento do sistema nervoso
e da medula óssea". Se optar pelos que
possuem chocolate, estará a estimular o
sistema nervoso central e a proteger o
organismo da acção dos radicais livres
graças aos flavonóides que trabalham
como antioxidantes.
Fonte: Jornal Expresso
Com o chegar do verão e do calor, chega
a vontade de comer alimentos mais
refrescantes, entre os quais, os gelados.
Quer seja como sobremesa ou a meio da
tarde quando o calor está no máximo,
ninguém pode negar o efeito refrescante
de um gelado. Mas colocam-se as eternas
questões: Posso comer? Será que
engorda? Qual o que engorda
menos?
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Para auxiliar na escolha de qual o melhor
gelado a comer, elaborámos uma tabela
com exemplos de alguns gelados que
comemos no Verão e o seu valor calórico
por unidade ou porção.
Podemos constatar que os gelados que
têm na sua composição natas são mais
calóricos do que os que não têm, para
além de o seu teor de gordura ser superior
ao dos outros gelados.
Os sorvetes de fruta têm como principal
constituinte a água, sendo uma melhor
alternativa, no entanto, tome em atenção
que estes gelados contêm açúcar, e
portanto, não são inócuos. Tenha em
atenção a composição do gelado que
come recorrendo ao rótulo, tentando
evitar gelados que contenham um
elevado teor de gordura e açúcar (natas,
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caramelo, por exemplo). Mesmo que um
gelado tenha um menor valor calórico do
que outro ou que afirme ser light, não
implica que este possa ser consumido “à
vontade”. Coma sempre com
moderação, e preferencialmente, nas
porções recomendadas. Para uma
alternativa mais saudável e
provavelmente menos calórica, faça o seu
próprio sorvete de fruta em casa. Assim irá
recorrer a alimentos frescos, com maior
valor nutricional e sem adição de corantes
e conservantes.
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O bullying ou violência escolar é um termo
criado na década de 80 na Noruega, que
tem origem na palavra inglesa "bully", ou
seja, valente ou valentão. Na forma de
verbo, indica a acção de ameaçar ou
intimidar. E é isso mesmo que ocorre: uma
série intencional e repetida de atitudes
agressivas, de um ou mais sujeitos sem
qualquer motivo plausível, contra um
grupo ou um colega sobre o qual exercem
algum poder de intimidação (violência
física, verbal ou psicológica) que se
expressa sob a forma de agressão, insultos,
humilhações, isolamento e perseguição.
Sabe-se, por intermédio de estudos, que
metade dos estudantes é intimidada pelo
menos uma vez na vida escolar e que pelo
menos 10% o são com certa regularidade.
O fenómeno da violência escolar não é
novo, os conflitos entre crianças e
adolescentes, na escola, sempre existiram.
Mas se no passado os conflitos
aconteciam, mais frequentemente, entre
iguais, hoje nem sempre isso acontece,
constatam-se uma série de actos de
intimidação sistemáticos que indiciam
uma verdadeira escola de violência!
Mas afinal qual é o perfil
psicológico dos agressores e como
podemos caracterizar as vítimas
de violência escolar?
Muitos estudos têm mostrado que é
necessária uma interacção complexa de
factores que elevam o risco do
aparecimento de condutas violentas nas
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crianças e nos adolescentes, para que o
bullying se evidencie: ter vivido situações
de grande violência; ter sido vítima de
abuso sexual ou físico; ter sido exposto a
violência através de jogos ou da televisão;
uso de drogas e abuso de álcool;
ambiente socioeconómico precário;
família desestruturada; problemas
psicológicos ou psiquiátricos severos, entre
outros. Os agressores são geralmente do
género masculino, com idades
compreendidas entre os 11 e os 15 anos,
apresentam baixa tolerância à frustração,
são impulsivos, inseguros e manipuladores.
Mostram com frequência
comportamentos hostis, têm problemas de
relacionamento interpessoal e poucas
competências morais e sociais. Por norma
apresentam baixo rendimento escolar.
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Entre os agressores podemos identificar
três grupos: os intimidadores (os "bullies",
geralmente mostram-se mais agressivos e
revelam um perfil de liderança), os
intimidados (os que se calam com medo
de se transformarem na próxima vítima,
compactuando com as situações de
violência e tornando-se também
agressores) e os espectadores (o
fenómeno de observação e exposição
pode torná-los em agressores).
As vítimas escolhidas pelos agressores, são
normalmente, crianças ou adolescentes
inseguros, com baixa auto-estima, com
dificuldades de integração escolar ou em
grupos, fisicamente vulneráveis, que
andam sozinhas ou com poucos amigos e
que se mostram menos propensas a
oferecer resistência.
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Aos pais cabe a tarefa de estarem atentos
ao surgimento de comportamentos pouco
habituais nos filhos: receio em ir para a
escola; mostram-se abatidos, confusos,
agressivos, excessivamente irritados ou
apáticos; excessivas queixas físicas
(enjoos, dores de cabeça, estômago,
cansaço); choro frequente; alterações
bruscas no aproveitamento escolar,
desmotivação e receio de sair da escola
sozinho. A frequente “perda” de material
escolar ou objectos pessoais ou ainda o
surgimento frequentemente de
explicações pouco razoáveis para esses
factos, assim como para o aparecimento
de ferimentos corporais, roupa ou e
material escolar danificado, podem
indicar que o seu filho é vítima de bullying.
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Partir do princípio que os agressores são
crianças ou adolescentes fortes é falso,
eles próprios foram ou são vítimas e
reagindo a essa violência desenvolvem
uma forma particular de se relacionar com
o meio-ambiente, que os diferencia e lhes
traz também sofrimento. Quando estas
crianças deixam de ser reconhecidas
como “bullies” podem mesmo vir a ser as
próximas vítimas de bullying, pelo que a
intervenção psicológica, familiar e escolar
é urgente, tanto para vítimas como para
os agressores, no sentido de lhes permitir
desenvolver a capacidade para se
expressarem e se relacionarem de forma
socialmente adequada e de se tornarem
adultos saudáveis e equilibrados.
Seleccionámos alguns vídeos sobre este tema na nossa página do facebook.
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PSICOLOGIA >> PERGUNTA E RESPOSTA
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O meu namorado, com quem vivo, teve uma
infância marcada por constantes discussões
dos pais e por um ambiente marcado pela
agressividade verbal da parte do pai para com
a mãe, inclusivamente disse-me que chegava
a sair de casa para não assistir às suas
discussões. (…) Fui-me apercebendo disto,
porque quando já vivíamos juntos à cerca de 2
anos, o meu namorado foi agressivo
verbalmente comigo, o que me deixou
chocada, pois para além de ter sido por algo
insignificante, a sua expressão facial assustou
e eu tentei saber de onde vinha aquilo (…)
Desde então tenho tentado ajudá-lo, no
sentido de perceber o que ele sente quando se
enerva e adopta aquele comportamento e o
mesmo tem melhorado. No entanto, esta
semana, ele teve uma atitude muito
inconveniente, agressiva e bastante
desagradável para com os meus pais. O pior é
que como os mesmos não tinham
conhecimento de tal coisa ficaram muito
preocupados e assustados, julgando mesmo
que ele poderá exercer sobre mim algum tipo
de violência física, o que nunca se verificou.
Gostaria que me desse algumas pistas para eu
colocar em prática e como poderei demonstrar
aos meus pais que o problema não se prende
com a agressividade física e que estes
comportamentos são pontuais?
O meu namorado é agressivo
Questão enviada por Maria (nome fictício) via e-mail
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A agressividade verbal continuada é de
facto uma forma de violência entre casais
em que um ou ambos os lados têm
atitudes agressivas. É geralmente
causada pela intencionalidade em
magoar o outro e/ou por um
comportamento de "perda de controle
emocional". A situação que descreve é a
expressão de uma dinâmica de
relacionamento, que se vem mantendo
ao longo do tempo na vida conjugal dos
pais do seu namorado, e que se poderá
ser considerada uma forma de violência
psicológica.
As dinâmicas de relacionamento afectivo
entre o casal tendem a reflectir-se no
desenvolvimento emocional dos filhos, e
portanto, comportamentos de violência
podem influenciar os comportamentos de
agressividade dos filhos, sobretudo ao nível
físico e da hostilidade. Essas
influências, quando conjugadas com um
variável número de outros factores (por
exemplo: grandes desafios escolares,
profissionais ou familiares, situações de
elevado stress e ansiedade, a perda de
emprego, etc.) podem, de forma
continuada, moldar a personalidade dos
sujeitos e torná-los em adultos com pouco
controlo emocional, que reagem mal às
situações de maior tensão e stress,
podendo mostrar comportamentos
agressivos, vivenciar estados de elevada
ansiedade, depressões e outros tipos de
perturbações de personalidade. Na
adolescência e na idade adulta torna-se
mais visível a tendência para reproduzir os
nossos padrões de relacionamento
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afectivo com o/a companheiro/a,
podendo nestas alturas comprometer a
sua própria vida afectiva e conjugal. O
receio da Maria poderá tornar a sua
relação tensa. Será importante falar com o
seu namorado acerca das situações que
a desagradam, no sentido de em
conjunto, tentarem entender o que
poderá estar a desencadear tais atitudes.
A fronteira entre o que é "normal" e
"patológico" é por vezes muito ténue.
Antes que as situações se tornem
frequentes ou desculpáveis e caso o casal
queira manter-se unido é importante
recorrer a ajuda profissional para que seja
possível resolver os conflitos existentes
e proporcionar maior harmonia na vida a
dois. Ter consciência
do nosso funcionamento psicológico
permite que vivamos melhor connosco e
com o outro. Reflectir sobre
os comportamentos e pensamentos
permite configurar mudanças na nossa
vida.
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