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Novembro de 2009 - n.º 221 VERA CRUZ Bispo do Porto visita as Paróquias do Candal e Santa Marinha Paróquia do Senhor da Vera Cruz do Candal

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Novembro de 2009 - n.º 221

VERA CRUZ Bispo do

Porto visita as

Paróquias do Candal

e Santa Marinha

Paróquia do Senhor da Vera Cruz do Candal

Qual a minha missão?

Na nossa paróquia o mês de Outubro foi dedicado à “Missão”.Este tema tão vasto e tão profundo dificilmente poderá ser traduzido em palavras, por mais belas e en-genhosas que estas sejam.A missão só é verdadeiramente fecunda quando brota do íntimo do coração e traduz-se em entrega, compromisso e disponibilidade para servir.No entanto todos nós sabemos que é necessário despertar, desafiar, convocar, chamar aqueles que ainda “estão fora” e que esperam o “momento-chave” para serem acolhidos e colocarem-se ao serviço da Comunidade.Um dia Jesus chamou Pedro, Tiago e João e convidou-os a serem “pescadores de homens.” Hoje, cabe a cada cristão ser “pescador de homens e de mulheres” para o crescimento vivo da Comunidade seja uma realidade.Foi exactamente aquilo que nos propusemos fazer: “provocar” a Comunidade para a “missão”!Perante este desafio, desde logo nos questionamos: “como fazê-lo?”Antes de mais é necessário que cada um responda à questão:“Qual a minha missão?A pergunta é simples! E a resposta?!Sem dúvida, a pergunta é simples!A resposta é, antes de mais pessoal e, certamente, bem mais difícil, na medida em pressupõe a vontade, o compromisso e testemunho de vida.Porém, não nos limitamos a lançar a questão. Aproveitamos a Celebração da Eucaristia, o momento de encontro especial com o Pai, na Sua própria Casa, para “desafiar a Assembleia”.Para tal começamos por dar a conhecer alguns detalhes relativos ao Grupo da Liturgia (Acólitos, Leitores, Ministros Extraordinários da Comunhão), continuamos com a Catequese (Infância, Adolescência, Juventude e Adultos) chegamos aos Grupos Corais.A fim de incentivar e animar outros a acompanharem-nos nesta caminhada apresentamos “testemunhos” de diversos elementos que, palmilhando diferentes caminhos vieram até à Casa do Pai e se entregaram ao Seu serviço com Fé e Amor.Na certeza de que cada teve um “chamamento” próprio para “desempenhar a sua missão”, transcreve-remos “retalhos de testemunhos” como forma de encorajar os indecisos ou receosos e, de mais uma vez, “desafiar/provocar à missão!!”Ora vejam: «…há alguns anos fizeram-me um desafio; vim, experimentei e continuo; vale a pena…»; «…quero servir; sinto-me muito bem no grupo, fiz e mantenho boas amizades; sinto-me bem…»; «…Cristo tem os nossos lábios para falar aos homens de hoje…vim com o intuito de ver como funcionava e se me sentiria bem…gostei, fiquei e quero continuar… somos a última men-sagem de Deus escrita em palavras e obras.»; «…comecei há alguns anos, interrompi, voltei e sinto-me enriquecida espiritualmente… quero continuar a servir.»; «…há cerca de 6 anos assumi o compromisso…com o passar dos anos sinto-me feliz e orgulhosa de desempenhar esta missão…é com grande alegria que vejo o grupo crescer e manter-se unido…porque não vêm experi-mentar?!»; «…em cada visita é Cristo que vai junto de cada doente ou idoso e se faz presente por meio destes irmãos…».Muito mais haveria a dizer. E o que vai no íntimo de cada um só o Pai conhece.Certos de que cada um de nós é uma pedra viva do templo do Senhor e tem a sua missão na Igreja à qual todos pertencemos, continuaremos a “lançar as redes e a dizer: Vem e experimenta!Não tenhas medo! Verás que vale a pena e que te sentes mais enriquecido e feliz!Uma coisa é certa: esta “provocação”, já “despertou alguns corações adormecidos”, já deu frutos.Todos somos poucos! Para todos há lugar na Casa do Pai!

por Ilda Correiapor Tiago Carvalho

No Mesmo Tom...

FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINALOnce

REALIZAÇÃOJohn Carney

ARGUMENTOJohn Carney

INTERPRETAÇÃO:Glen Hansard

Markéta Irglová

BANDA SONORA ORIGINAL

Glen HansardMarkéta Irglová

ANO: 2007DURAÇÃO: 85 min

PAÍS: Irlanda

Ter esperança. É um sintoma de todos os que estão gravemente conta-giados pela vida. Ter sonhos, claros horizontes e dias preenchidos são outros sintomas deste grupo de pacientes que acolhem a sua existên-cia mas batalham por um futuro ainda melhor.

No mesmo tom podia passar-se, por exemplo, na rua de Santa Catari-na. Um jovem músico toca guitarra e canta canções a troco de algumas moedas que os transeuntes vão deixando no seu saco. Durante o dia canta músicas conhecidas a troco de euros, no início da noite canta os seus originais, a troco de cêntimos. Uma rapariga aproxima-se, curiosa e trava conhecimento. Rapidamente descobre que o sentimento que dá força ao guitarrista para cantar, provém de um amor não esquecido. Fica a saber também que este trabalha numa loja que repara aspirado-res. Que coincidência, a rapariga tem um aspirador em casa estragado.Está construído o argumento de um filme que qualquer realizador de Hollywood transformaria numa vulgar comédia romântica “boy meets girl”. Mas o realizador deste filme não é americano (os realiza-dores americanos que me perdoem, que até gosto de muitos deles). John Carney é irlandês e conduz este filme de uma forma tudo menos vulgar. Para começar, os dois actores principais são músicos. Markéta é imigrante checa em Dublin, tal como a personagem que interpreta. Glen é irlandês e pertence a uma conhecida banda irlandesa - “The Frames”.

No mesmo tom fala-nos de esperança. Esperança de um cantor de rua que conserta aspiradores em assinar um contrato discográfico. De uma emigrante checa na Irlanda conseguir melhorar a sua vida de forma a sustentar a família. De um pai ver para o filho um futuro diferente. Se o desenrolar do filme nos parece tão natural, isso é porque realmen-te ele é. Os dois actores principais praticamente estão a interpretar-se a si próprios. São os compositores das canções que servem de tapete ao caminhar da história, personagens de um conto de amor que canta e encanta e percorre as ruas de uma Dublin cheia de vida(s) e sonhos.Este filme independente ganhou o Prémio do Público no festival de cinema de Sundance, numa espontânea ovação em pé.Foi ainda um discurso de esperança, aquele que Markéta Irglová fez na cerimónia dos Óscares da Academia de Hollywood de 2008, para agradecer o prémio de Melhor Canção Original. A tradução pode muito bem ser esta:“(…) Este prémio é muito importante, não apenas para nós, mas para todos os músicos e artistas independentes que passam a maior par-te do tempo a lutar. E pelo facto de estarmos aqui hoje e podermos segurar neste Óscar, provamos que, por muito longe que cheguem os nossos sonhos, é possível. Sabem, este é também para os que se atrevem a sonhar e nunca desistem. Esta canção foi escrita numa perspectiva de esperança e é a esperança que, no final do dia, nos liga, independentemente das diferenças. (…)”

A esperança não se deve guardar. Deve ser partilhada com quantos a aceitem através da música, da oração, do saber ouvir, do saber estar, de um convite, de um desafio, de tampinhas, de uma caminhada… O que importa é o coração e o ritmo com que ele bate.

Esta crónica, trailer do filme, letras e acordes das canções e outras informações podem ser consultadas em maior pormenor em filmedomes.blogspot.com

por Marina Caldeira

Mãe, Afinal Já Não Quero... No nosso Colégio...por Rui Sequeira e Sílvia Chantre

Autora: Ana VicenteIlustradora: Madalena MatosoSinopse: Duas vacas decidem perder uns quilos, não por questões estéticas mas de saúde e bem-estar. Uma está mais convencida dessa necessidade que a outra. “Eu cá sinto-me muito pesada”, diz a Fran. “Eu sinto-me leve como uma pena!”, pensa Plotina, que só tem 495 quilogramas (kg)! Tudo isto serve de pretexto para que se vá ensinando as unidades de medida de peso.

Museu Nacional Soares dos Reis

PERCURSOS AUTÓNOMOS

Famílias nos museus Proporcionam uma visita autónoma, em família, através da uti-lização de um dos percursos/guiões disponíveis na recepção do Museu. Estes guiões são acompanhados da entrega de pranchetas e lápis. Estimulam a participação do visitante propondo activida-des adequadas a diversas idades.

Observação: Bilhete de família: 6€, Gratuito aos Domingos e Feriados: 10h-14h 3.ª 14h-18h, 4.ª a Domingo: 10h-18h

Leva os teus pais a passear…Ler é o melhor remédio!

Aconteceu...Para comemorar o Dia Mundial da Música e o Dia Mundial do Idoso, convidámos Círculo Católico Dos Operários do Porto que nos presentea-ram com cantares tradicionais portugueses.

Como não poderiam ser esquecidos, os alunos do 1.º ciclo elaboraram uma flor, bem colorida, para oferecer a todos os utentes do Lar Padre Alves Correia. Obrigada pelos sorrisos que nos foram oferecidos!

... um Irmão Mais Novo!

Onde e Quando o Devolvemos?

Nesta edição vou partilhar convosco algumas das “queixinhas” que os filhos mais velhos, mas bem pequeninos, têm vindo a transmitir-me com um certo receio e acrescentar algumas sugestões, que podem ser usadas de forma a ajudar a minimizar a ansiedade que daí advém para todos os envolvidos. Passo a exemplificar algumas das “queixinhas” registadas:

•“Agora a minha mãe só tem tempo para o meu irmão”.

•“Tenho que esconder o meu material escolar por-que os pais dizem que a minha irmã é pequenina e não percebe que não pode estragar”.

•“Quando os meus pais ficam em casa, a minha irmã também fica e eu tenho que vir para a escola”.

•“Eu não posso ver os desenhos animados que gosto porque não é para a idade da minha irmã, mas eu já estou farta de ver o Ruca”.

•“O meu irmão dorme com os meus pais e eu tenho que dormir sozinha e tenho medo”.

•“A minha irmã bate-me e eu não lhe posso bater porque ela é mais nova”.

•“Os meus pais ouviam-me, agora não conseguem porque o meu irmão não se cala”…

Após ter escutado muitas e muitas crianças sobre este assunto (o ser irmão mais velho e o ter um irmão mais novo), considerei importante que al-guém o fizesse, apesar de não ter vivido as mesmas experiências, uma vez que sou a mais nova de uma equipa de três. No entanto, os argumentos deles não me deixaram quaisquer dúvidas. Quando nasce o primeiro filho os pais encontram-se, geralmente, com mais disponibilidade para investirem tempo e procuram, por vezes de forma excessivamente perfeccionista, que seja um tempo realmente de qualidade e “tecnicamente” correcto. Brincam mais, mas também exigem mais. A falta de experiência faz com que receiem errar, daí que são “pais mais devagarinho”, tacteando antes de agir e muitas vezes chorando de arrependimento após a sua pró-pria actuação parental (“Será que agi bem? Ela está

com uma cara de sofrimento…”). Quando nasce o segundo filho - e importa referir que existem sem-pre excepções! - os pais tornam-se um bocadinho mais avôs, pois as experiências já não são todas novas e são conhecedores de vários resultados de estratégias empiricamente testadas pelos próprios, daí que se mostram muito menos rigorosos, mais tolerantes e até acabam por estender a responsabi-lidade paternal ao primeiro filho: “Ó “José” vai ver o que o teu irmão anda a fazer. Ouviste? Estou a falar contigo…” E o “José” pensa: “Sempre eu, sempre eu… Quem disse que ser filho mais velho era divertido?”. Efectivamente, quando nasce o segundo filho, o primeiro perde um palco completamente ilumina-do e decorado, que até então só ele ocupava. Do nada ou do tudo surge uma lista de funções que lhe são atribuídas repentinamente e de “cobranças” repetidas que, muitas das vezes, se transformam na sua base de diálogo com os pais, fazendo com que o seu sistema emocional se torne ambivalente: Gosto ou não gosto do meu irmão? Bem-me-quer ou mal-me-quer? Os pais ainda gostam de mim? Eu ou ele? Dos constantes elogios escutados e até mesmo exagerados sempre que o filho mais velho dizia ou fazia uma gracinha, passa-se para as constantes chamadas de atenção por ele não brincar com o irmão, dar algo ao irmão, tomar conta do irmão… E, de repente, de filho único passa a pertencer à equipa de pais lá de casa.Até mesmo aquela “pessoa-visita” que sempre que chegava lá a casa o acolhia nos braços mal a porta se abria, actualmente quase que o “atropela” para chegar ao irmão mais novo, mesmo que este esteja a precisar que lhe mudem rapidamente a fralda. E o “Chiuuuuuu, que o teu irmão está a falar…” ou o “Tens que entender que ele é pequenino, tu também já foste assim…”??? Mesmo antes de o irmão nascer e quando os pais lhe anunciaram com uma certa expressão de entu-siamo/receio de que viria ai um irmão mais novo, que por acaso até já se encontrava na barriguita da mãe… hummm… já nessa altura surgiram alguns sentimentos de medo e insegurança que a criança não soube expressar ou, não soube que o podia fazer e alguns pensamentos bem contraditó-rios que não soube desenhar na forma de pergunta, afinal tão simples: E Eu? Hein? E Eu? Prometem que e Eu!? Mas, recorda-se perfeitamente bem de ter pensa-do: “Afinal, porque precisam eles de outro filho? Só se for para eu brincar… Ele deve ter um botão para desligar… Sim, vem ai um irmão para eu brincar e juntar aos meus brinquedos no armário. Boa!”. E após os pais terem dito que tudo correria bem, que amariam os dois da mesma forma, que ele teria sempre o mesmo espaço e tempo, a criança

As nossas visitas…

1.º ANONo dia 30 de Setembro, os alunos do 1.º ano partiram em direcção à Quinta Pedagógica do Seixo. Com esta visita de estudo, os professores proporcionaram aos alunos a possibilidade de par-ticipar na vindima, na desfolhada e de alimentar os diversos animais desta quinta.

2.º ANONa continuação da celebração da chegada do Outono, os alunos do 2.º ano, no dia 2 de Outubro, foram à Quinta da Eira e também experiencia-ram a vindima, visitaram os animais da quinta e participaram num delicioso atelier de chocolate.

4.º ANOViagem ao passado!No dia 13 de Outubro, os alunos do 4.º ano parti-ram em direcção ao “berço da nacionalidade”. Foi na cidade de Guimarães que os alunos tiveram a oportunidade de visitar o Paço dos Duques, onde encontraram e conversaram com o nosso 1.º Rei. Ainda visitaram o “velhinho” Castelo de Guimarães e a Capela de São Miguel do Castelo.Após o almoço, partimos em direcção à Citânia de Sanfins, local onde os alunos tiveram a oportunida-

de de observar castros em ruínas, bem como, um núcleo familiar totalmente reconstruído. Percorreram também a muralha, chegando ao balneário castrejo.

descobre na prática que os pais também “mentem”! Não porque queiram, mas porque a vida real os força a alterar as promessas anteriormente ditas com total convicção.O irmão mais novo chega e ocupa muito espaço, muito tempo, muito os pais e até acaba com o silêncio… Enquanto o irmão mais novo vai crescendo, o irmão mais velho começa a sentir um aperto no seu pequeno coração, um sentimento de perda, de angústia que não sabe como exprimir de uma forma assertiva, ou seja, de forma a conseguir obter uma resposta esperada perante os outros. As crianças reagem como crianças… Algumas adoecem, outras começam a apresentar dificulda-des escolares e outras ainda apresentam comporta-mentos de regressão, como por exemplo, voltarem a pedir a chupeta (em relação a esta última situação, o mais indicado será valorizar todas as actividades ajustadas à idade real da criança, nomeadamente, aprendizagens escolares e até mesmo desenvolvi-mentais que continuam a acontecer). Em todos estes diferentes comportamentos a criança pretende simplesmente manifestar que necessita de atenção, que ainda é dependente, que não se emancipou repentinamente.Por muito que os pais lhe digam que a amam, a criança funciona como o adulto, valoriza mais as atitudes do que as palavras e quando não existe uma correspondência entre estas duas torna-se desconfiada em relação ao presente e ao futuro.Para diminuir esta angústia e minimizar as consequências desta situação é importante que os pais conversem com a criança, lhe expliquem que, apesar do TODO positivo, nem tudo vai ser fácil e que algumas coisas vão obrigatoriamente mudar. É essencial que mostrem à criança qual a forma mais adequada de chegar junto deles e lhes transmitir que não se está a sentir feliz (inven-tem uma palavra código que significa tempo de pausa e de diálogo). E que, embora conversem e

(continua na pág. 12)

A Palavra do Nosso BispoIrmãos e amigos da Vigararia de Gaia Norte

Com todo o gosto estarei convosco em visita pastoral, Paróquia a Paróquia, de Outubro a Março próximos. Será uma excelente oportunidade de encontro, partilha e celebração.

De Encontro cristão, com todos os que vivem e testemunham o Evangelho de Cristo nas suas múltiplas aplicações: pessoais e familiares, profissionais e sociais, solidárias e culturais. De todos os que prestam à comunidade cristã a sua colaboração responsável e generosa, nas três dimensões em que a acção pastoral simultaneamente se desenrolará: Palavra - Sacramento - Caridade. Encontro também com todas as Instituições e pessoas que, além das comunidades cristãs, são sensíveis à mensagem evangélica e ao bem do próximo.

Partilha do que em todos esses âmbitos se vive como participação e se realiza como evangelização. A Missão diocesana, que durara todo o ano 2010, é um motivo mais para incrementar a “Nova Evangeliza-ção”, tão requerida agora. Nova no ardor, nos métodos e nas expressões, com o envolvimento e a criativi-dade do maior número.

Celebração, porque a visita pastoral terá nos seus momentos litúrgicos a fonte e o cume duma comu-nhão que, partindo de Deus, em Deus se realiza, unindo-nos a Cristo no amor inclusivo e expansivo do Espírito que “renova a face da terra”. Estou certo de que todos nos renovaremos no encontro, na partilha e na celebração. Neste sentido, a “Visita” será mútua, aproximando-nos uns dos outros com 0 mesmo Cristo que transportamos e nos transporta também.

Muito fraterna e cordialmente, † Manuel Clemente, Bispo do Porto

“Eu sou O Bom Pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me” (Jo. 10,14)

A Visita Pastoral é o encontro do Pastor com o seu rebanho, ou seja, do Bispo com a Igreja que lhe está confiada nas diferentes Comunidades ou Paróquias que a integram.

Destina-se a “levar conforto, estímulo e aplauso aos obreiros do Evangelho”, a “ver com os próprios olhos as dificuldades do apostolado e da evangelização” e “a estimular energias talvez enfraquecidas” (Directório dos Bispos, n.º 168).

A Visita Pastoral não é só e exclusivamente para celebrar o Sacramento da Confirmação.

A Visita Pastoral deve ser preparada remota e proximamente. Há-de atingir todos os grupos e todos os homens, mesmo os mais afastados da vida cristã. A preparação faz-se através da revisão pastoral da vida da comunidade e também pela aproximação e dinamização das pessoas, através de encontros programados e, se possível, diversificados, de formação cristã.

Paróquia e DioceseA Paroquia só pode entender-se em referência permanente à Igreja Particular

(Diocese), que é a unidade eclesial completa e a comunidade evangeli-zadora essencial e plena.

“A Diocese é a porção do Povo de Deus que é confiada a um Bispo para ser apascentada com a cooperação do Presbitério, de tal modo que, aderindo ao seu Pastor e por este congregada no Espírito Santo, mediante o Evan-gelho e a Eucaristia, constitua a Igreja Particular, onde verdadeiramente se encontra e actua a Igreja de Cristo, una, santa, católica e apostólica” (CDC, n.º 369).

A Paróquia é como uma célula viva da Igreja Particular (Diocese), onde os cristãos de uma povoação ou de um sector geográfico de uma cida-de vivem a comunhão de fé, de culto e de missão com a mesma Igreja Diocesana e, através dela, com todo o corpo das Igrejas.

Paróquia e Vigararia

A Vigararia é uma divisão territorial diocesana que abrange várias Pa-roquias com características geográficas e sócio-culturais homogéneas, ou relativamente homogéneas, com o objectivo de coordenar a acção pastoral de todos os que trabalham na referida zona.

A Vigararia é hoje uma peça chave na pastoral de conjunto, como traço de união, enquanto zona pastoral, entre a Diocese e a Paróquia.

V I S I T A P A S T O R A L D O B I S P O D O P O R T O

por Sandra Miranda

Preço dos combustíveis...... situação piorou, faltam medidas

Portugal continua campeão dos preços mais altos na Europa. As ineficiências do mercado têm consequências para o bolso dos consumidores. Encher semanalmente o depósito com 40 litros de gasolina 95 octa-

nas custa mais € 84 por ano face à média da União Europeia e mais € 155 do que na Áustria, onde o preço é o mais baixo entre os 16 que aderiram ao euro. Isto sem considerar o efeito fiscal, muito variável consoante o país. Em Portugal, é responsável por mais de 60% do valor final. Somos o quinto país da União Europeia com o mais elevado preço médio da gasolina antes de impostos. Se excluirmos as ilhas de Malta e Chipre, com mais limitações ao nível do transporte, subimos para terceiro lugar. A diferença média semanal de preços tem-se agravado bastante: 8,3%, contra 5 a 6,4%, entre 2006 e 2008. Nos últimos dois anos, o preço em Portugal só foi inferior à média dos 27 países em duas semanas. Comparando com Espanha, as diferenças já não são tão acentuadas, devido à fuga de várias petrolíferas do mercado ibérico. Este cenário deve-se à pouca concor-rência e à ineficiência do mercado. A concentração das gasolineiras é prejudicial para os consumidores. Mais barato abastecer no hiperAbastecer nas estações de serviço de hipermercados permite poupar 10,4

cêntimos por litro em relação às quatro petrolíferas no País (Galp, Repsol, BP e Cepsa), segundo a Autoridade da Concorrência (AdC). A poupança tem maior relevância se considerarmos que o preço antes de impostos pesa 37% sobre o valor final. Se excluirmos os impostos, o desconto nos hipermercados é de 20 por cento.Estes dados indicam que há margem para baixar o preço. Urge promover

a concorrência e apostar em alterações estruturais. É fundamen-tal exigir mais intervenção contra abusos de posição dominante. Posto isto, é emergente a criação de uma estrutura específica de regulação, até para promover o aparecimento de novos operadores. Esta situação, agrava-se nas auto-estradas, onde a concorrência não tem expressão real sobre o preço. A diferença entre postos é mínima ou inexistente. Fica mesmo mais barato fora das auto-estradas: na semana de 25 de Maio a 1 de Junho, o preço

médio da gasolina 95 no País rondava 1,263 por litro e, o do gasóleo, 0,965 euros. Quando possível, recomenda-se que ateste o depósito antes de entrar. Dado que não existe, é essencial a criação de uma estrutura específica de regulação para acompanhar o sector. Antes de sair de casa, e para saber os preços dos combustíveis online, consulte o site http://www.precoscombustiveis.dgge.pt/ e consulte onde pode poupar no seu abastecimento.

Passatempos...por Paula Teixeira

Anedotas Na prisão, um preso pergunta ao outro: - Porque é que estás aqui? - Concorrência comercial… - diz o outro - Como assim? - É que o Governo e eu fabricamos notas iguais…

* * *

A hospedeira de bordo distribuía aos passageiros, uma pastilha elástica antes do avião levantar voo, dizendo: - Evitam problemas nos ouvidos provocados pela descolagem.O avião já ia alto, quando um passageiro chama a hospedeira e lhe diz: - O seu remédio foi eficaz, mas agora não consigo tirar a pastilha dos ouvidos.

* * * O Primeiro-ministro e o seu secretário encontram-se no topo de um arranha-céus, de onde assistem à manifestação da população insatisfeita. Diz o Primeiro-ministro: - Sabes... Eu só queria conseguir fazer esta gente toda feliz... - Então... Porque é que não saltas?

Pinta, da mesma cor, a metade dos lápis

de forma a formar uma palavra

Adivinha?

Ave sou e não vooTenho lã e não sou

carneiroCom estas duas pala-

vrasDisse o meu nome

inteiro.O que é?

O que é que éQue cai em pé

E corre deitada?

O que é que éQue se põe no meio da

mesaparte-se e reparte-se

e nunca se come?

Respostas na próxima edição.

Responda correctamen-te por e-mail e receba

um prémio.

Progama previsto para as Visitas Pastorais ao Candal e a Santa Marinha

Dia 4 de Dezembro

11:00 horas - chegada à igreja, seguida de recepção no Colégio12:30 horas - chegada ao Lar - almoço - visita

14:30 horas - visita às Escolas da “Quinta das Chãs” e do “Marco”16:00 horas - visita à Electrocerâmica e à GE

17:00 horas - visita ao Centro Social do Candal Marco18:00 horas - visita à Gaia Social

19:00 horas - celebração da eucaristia20:00 horas - jantar

21:30 horas - palestra na Cripta da igreja:tema escolhido e desenvolvido pelo Senhor Bispo

Dia 5 de Dezembro

9:30 horas - visita ao Sporting Club Candalense10:15 horas - visita ao Club Desportivo do Marco11:00 horas - visita ao Club Desportivo do Candal

12:00 horas - visita a doentes13:00 horas - almoço

14:30 horas - encontro com as crianças do 1.º ao 6.º anos da catequese15:15 horas - encontro com os adolescentes, jovens e adultos da catequese

19:30 horas - jantar21:30 horas - celebração da eucaristia,

com administração do Sacramento do Crisma

Dia 6 de Dezembro

9:30 horas - visita a doentes11:00 horas - celebração da eucaristia e encerramento da Visita

13:00 horas - almoço

Dia 11 de Dezembro

11:00 horas - chegada à igreja, seguida de visita à Escola da Praiae visita às Escolas Gaia 13 e Serra do Pilar

13:00 horas - visita à Escola de Santa Marinha - almoço15:30 horas - visita ao Regimento de Artilharia N.º 5

16:30 horas - visita ao Escola de Saúde17:30 horas - visita ao Arquivo Municipal

18:30 horas - recepção na Junta de Freguesia de Santa Marinha20:00 horas - jantar

21:30 horas - Concerto da Orquesta Juvenil de Vila Nova de Gaia, na igreja

Dia 12 de Dezembro

9:30 horas - visita à Capela de N.ª Sr.ª da Bonança10:15 horas - visita ao Lar Pereira de Lima

11:00 horas - visita ao Corpus Christi12:00 horas - visita às Capelas da Piedade e Senhor d’Além

13:00 horas - almoço14:30 horas - encontro com todas as crianças da catequese

15:30 horas - encontro com os jovens e membros do Corpo Nacional de Escutas, seguido de visita ao “Zé da Micha”

18:00 horas - vista ao Lar da Misericórdia de Gaia19:30 horas- jantar

21:30 horas - palestra na igreja paroquial: tema escolhido e desenvolvido pelo Senhor Bispo

Dia 13 de Dezembro

9:30 horas - visita à Comunidade da Serra do Pilar11:00 horas - celebração da eucaristia e encerramento da Visita

13:00 horas - almoço

Olá a todos!Antes de mais aproveito para agradecer o convite que me foi feito para escrever no Vera Cruz e tam-bém para dizer que é uma honra para mim poder escrever para todos vós.Entramos já no mês de Novembro e deixamos para trás o mês de Outubro. Contudo quero regressar ao segundo fim de semana de Outubro. Neste fim de semana fomos confrontados, nas eucaristias, com as funções que os leitores, ministros da comunhão e acólitos têm durante uma celebração. Pois é, des-cobrimos que estes ministros litúrgicos são muito importantes para a celebração, contudo irei apenas centrar-me nos acólitos.

O Grupo de Acólitos do Candal existe já lá vão mais de oito anos e hoje conta com cerca de 30 acólitos. Mas enganam-se se pensam que são muitos. Há fim de semanas em que os acólitos não “chegam para as encomendas”. Basta fazer contas: um fim de semana em que hajam missa solenes (7/8 acólitos para cada uma), baptizados (no mínimo 2 acólitos) e ainda casamentos (mais 4 acólitos); fazendo as contas temos que é necessário 30 acólitos por fim de semana. É muita coisa…

Mas deixemos os números de lado. Os acólitos são chamados de ministros litúrgicos pois são, além dos sacerdotes, uma presença necessária para o decorrer da celebração eucarística. Têm papéis próprios a desempenhar nas celebrações mas há muito mais para além disso. Todos os meses há um reunião onde aprendemos coisas novas, onde se praticam coisas novas, onde se corrigem

Acólitospor Alberto Fernandes

os eventuais erros que possam haver, onde se esclarecem dúvidas, onde fazemos a escala, onde rezamos, onde estamos uns com os outros… Enfim muita coisa…

Mas para melhor perceberdes deixo-vos um texto que está disponível no site do Secretariado Nacio-nal de Acólitos sobre o ser acólito.

O Acólito nos altares do mundo

Na vida, o acólito vai passando por variadas situa-ções que lhe criam dificuldades: primeiro a escola, com as aulas e os testes; depois a faculdade com os trabalhos e os exames; a seguir o emprego com horários mais ou menos complicados e, por fim, a constituição de família e todos os seus compromis-sos.No meio das dificuldades da vida vão-se fazendo opções e não raramente o acolitado fica para trás. Faz parte dos ciclos da vida. Mas o importante na vida do cristão em geral, e do acólito em particular, é nunca perder a linha do horizonte e essa linha é

por Elisa Rodrigues

Catequese com adultosEste ano, na paróquia do Candal, temos um novo desafio: catequese com adultos.É um projecto novo para a comunidade e também para nós que pensamos nele e orientamos.O Directório Geral de Catequese diz: “A catequese segundo as diferentes idades é uma exigência essencial para a comunidade cristã.”.Podemos ser tentados a pensar que a catequese é só para as crianças e adolescentes que estão na idade escolar.Mas, para termos uma Comunidade verdadeiramente viva são precisos adul-tos com uma fé amadurecida e firme. Por isso, porque não continuar a crescer na Fé, mesmo em adulto?É claro que não é uma catequese como a da infância ou adolescência! Até porque os adultos têm já uma experiência completamente diferente e, num mesmo grupo de adultos, temos diferentes etapas deste crescimento da Fé.No caso da nossa paróquia, alguns destinatários são já “adultos na Fé”, ou seja, receberam os três sacramentos da iniciação cristã (Baptismo, Eucaristia, Confirmação ou Crisma), mas que-rem aprofundar a sua Fé, conhecer mais para, como dizem alguns, ‘melhor acompanhar os filhos’ (porque a ‘catequese não é como no nosso tempo!’); outros frequentaram a catequese em criança, fizeram a 1.ª Comunhão, alguns até a Profissão de Fé, mas ficaram por aí, ainda não

Cristo. Para lá, caminha-se durante toda a vida e o percurso é mais ou menos sinuoso. A esse caminho chama-se santidade.Desde o baptismo que devemos procurar desbravar esse caminho. Mas não é fácil. Começa logo pela dificuldade em aceitar e interiorizar essa escolha, mais que uma escolha é um objectivo: Ser Santo.Na caminhada cristã podemos fazê-lo de muitas maneiras e ser acólito passa por uma delas. Na oração do acólito dizemos: “…tornai-me digno de vos servir no altar da Eucaristia…”. Ora, dentro da noção de que somos pecadores, e como dizemos antes da comunhão, “Senhor, eu não sou digno de que entreis na minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo” há que combater o nosso pecado e confiar na misericórdia de Deus, procurando estar sempre digno. Mais à frente na oração do acólito, também dizemos: “…concedei-me uma fé humilde e forte, alegre e generosa, pronta para vos testemu-nhar e servir…” e, aí sim, encontramos o segredo da nossa missão de cristãos, testemunhar e servir: “Ide por todo o mundo anunciai a Boa-Nova” e “Se fizerdes a um destes é a Mim que o fazeis” ilustram muito bem o testemunho e o serviço. Por que esperamos, então? Façamos como João Paulo II nos interpelou: “Levantai-vos, vamos!”Se tivermos a força de nos soltarmos das amarras que nos prendem, conseguiremos ser acólitos de Cristo para um mundo carente de uma Nova Evan-gelização. O mundo espera-nos, vamos a ele!in, O Acólito n.º 86

Espero que este texto vos ajude a esclarecer eventu-ais dúvidas sobre os acólitos. E tal como João Paulo II disse: “Levantai-vos, vamos!”

receberam a plenitude do Espírito Santo; e ainda alguns que são baptizados mas nunca andaram na catequese e é, por isso, uma caminhada, desco-berta nova. No nosso grupo, para já, não é o caso, mas pode acontecer destinatários que ainda não receberam o sacramento do Baptismo.Por tudo isto, a catequese com adultos exige um caminho diferente de acordo com o grupo em

questão. Não podemos usar um catecismo como têm as crianças e adolescentes! Há que ir traçando o caminho.Mas, seja qual for o caminho, diz-nos o Directório Geral de Catequese que são tarefas específicas da catequese de adultos, “promover a formação e o amadurecimento da vida, no Espírito de Cristo; educar numa correcta avaliação das transforma-ções sócio-culturais da nossa sociedade à luz da fé; esclarecer as actuais questões religiosas e morais; esclarecer as relações existentes entre a acção tem-poral e a acção eclesial; esclarecer os fundamentos

E assim vão correndo os dias aqui no Lar…por Ana Chamusca

Começamos o mês de Outubro com a carinhosa visita dos “nossos” netinhos que assinalaram com muita cor e alegria o Dia do Idoso.

No dia 21 de Outubro fomos até Ponte de Lima visitar a Exposição Internacional de Jardins Temá-ticos. Gostámos muito do passeio. Pena, mesmo, foi a chuva que não deixou de cair um minuto…

Entretanto começamos, com muito entusiasmo, aulas de informática. Temos também aulas para relembrar a escrita e aperfeiçoar a caligrafia. Obrigada à Prof.ª Juliana que tão carinhosamente nos tem acompanhado todas as semanas!

A todos desejamos um mês rico em ESPERANÇA…

racionais da fé; formar para o assumir de responsabilidades na missão da Igreja e para saber dar testemunho cristão na sociedade.”Parece muito, ‘pesado’, não é?Mas não!Como já dissemos nos encontros que tivemos vamos descobrir, conhecer melhor quem é Jesus Cristo e como é que nós, cristãos, somos reconhecidos, ou seja, vamos falar do que o cristão crê, celebra, faz e reza. Estes serão os nossos quatro pilares.Devo dizer que estamos muito felizes com a adesão a este projecto, de um modo especial com a coragem que as pessoas tiveram de ‘dar um pontapé’ ao preconceito e assumir que querem saber mais para viver melhor o Ser Cristão. Do 1.º para o 2.º encontro os adultos aumentaram de 22 para 38! Ficamos felizes não por achar que é porque ‘os orientadores são bons’, mas

porque demonstra que há vontade de crescer e aprofundar a Fé para sermos uma comu-nidade mais viva que contribui para uma Igreja mais firme e autêntica.Mas há lugar para muitos mais!Aos sábados, na cripta da igreja, das 15:00 às 16:00 horas (ou melhor, das 15:05 às 15:55horas, o tempo para os que têm filhos na catequese os deixarem na sala e depois ir buscá-los ao fim!)

Vem, experimenta! És muito bem-vindo! Até lá!

gato "Tiger". Pois há algum tempo atrás o gato começou a acordá-lo, arranhando insistente-mente seu peito esquerdo, intrigado com esse comportamento, o dono decidiu ir ao médico. Exames mostraram que Lionel tinha o início de um câncer exactamente no mesmo local que o felino insistentemente vinha tocando.

Tudo começa com um sem-abrigo e o seu filho mais novo, de pouco mais de um ano. Sem que

Os animais podem salvar vidas!continuação...

ainda se saiba exactamente como, o pai perdeu a criança na cidade Argentina de Posadas. Infor-mou de imediato as autoridades mas, apesar de ter sido intensamente procurada, a criança não foi encontrada de imediato após o seu desapare-cimento. Dias depois, uma oficial da polícia que se dirigia para a paragem de autocarro no Bairro do Cristo Rey, onde iria apanhar o transporte para a esquadra, estranhou estar um grupo de gatos a dormir em redor de qualquer coisa que lhe parecia um boneco. Para seu espanto, quando se aproximou e alguns gatos se afastaram, desco-briu que não era um brinquedo, mas sim uma pequena criança que dormia tranquilamente no meio de oito gatos. Chamadas de imediato equi-pas de socorro policiais, estas constataram que a criança estava aparentemente bem, não obstante as baixas temperaturas que se fazem sentir à noi-te. O seu estado foi posteriormente confirmado no hospital da cidade e, para espanto de todos, não estava sequer mal nutrida, o que leva a crer que os gatos tenham mesmo levado algum tipo de comida ao bebé, muito provavelmente restos de alimentos que encontraram no lixo, dos quais a criança se terá alimentado durante o tempo em que andou perdida.

Michael Dyer de 66 anos, escorregou, facturou o cotovelo e partiu o pescoço enquanto passeava os seus cães (Mickey de 3 anos e Boz de 5 anos), manteve-se vivo durante a noite graças aos seus cães que se deitaram junto a ele e o mantiveram quente, durante 16 horas. Estes corajosos cães foram oferecidos a Michael depois de a sua mulher ter morrido com cancro. São como família e a sua única companhia. Michael foi encontrado por um transeunte que chamou as autoridades, foi levado para o Hospital onde foi submetido a uma cirurgia. (Setembro, 2009)

Coisas que me fazem ficar a pensar...Ultimamente dou por mim a ler coisas que me fazem ficar a pensar.

Sempre gostei de o fazer: pensar sobre aquilo que lemos e sobre o que temos entre mãos, ajuda-nos a tomar uma posição, a agir e a interagir.Um destes dias, deparei-me com este texto do psicólogo Eduardo Sá. Partilho-o com todos os pais que têm crianças na escola – não só no jardim-de- -infância. Aplica-se perfeitamente a todos os níveis de ensino.

Espero que o apreciem tanto quanto eu apreciei.

“Só para Pais (com filhos no jardim-de-Infância)”

1. É proibido insultar o jardim-de-infância chamando-lhe “escolinha”. Em primeiro lugar, porque é uma escola. Em segundo, porque todas as escolas ganhavam se ligas sem Brincar com aprender.

2. É proibido que os pais imaginem que o jardim-de-infância serve para aprender a ler e contar. Ele é útil para aprender a descobrir os sentimentos. Para aprender a imaginar e a fantasiar. Para aprender com o corpo, com a música e com a pintura. E para brincar. Uma criança que não brinque deve preocupar mais

por Susana Ferreira

os pais do que se ela fizer uma ou outra birra, pela manhã ao chegar.

3. O jardim-de-infância assusta as crianças sempre que os pais – como quem sossega nelas os medos deles por mais um dia de jardim-de--infância - lhes repetem: “ Hoje vai correr tudo bem!”

4. Os pais estão proibidos de despedir-se muitas vezes das crianças, ao chegarem todos os dias. E é bom que se decidam: ou ficam contentes por elas correrem para os amigos ou ficam contentes por elas se agarrarem ao pescoço deles, com se estivessem prestes a ser abandonadas para sempre.

5. É proibido que as crianças vão dia-sim dia-não ao jardim-de-infância. E que vão, sim-plesmente, quando os seus caprichos infantis vão de férias. E que não vão “ só porque sim”. O jardim-de-infância não é um trabalho para os mais pequenos. É uma bela oportunidade para os pais não se esquecerem que se pode amar o conhecimento, namorar com a vida, nunca ser feliz sozinho e brincar, ao mesmo tempo.

6. No jardim-de-infância não é obrigatório comer até à última colher; nem dormir todos

os dias. E não é nada mau que uma criança se baralhe e chame pai/mãe ao educador/a (ou vice-versa).

7. Os pais estão obrigados a estar a horas quando se trata duma criança regressar a casa. Prometer e faltar devia dar direito a que os pais fossem sujeitos classificados como tendo necessidades educativas especiais.

8. Os pais não podem exigir aos filhos relatórios de cada dia de jardim-de-infância. Mas estão autorizados a ficar preocupados se as crianças forem ficando mais resmungonas, mais tristonhas ou, até, mais aflitas, sempre que regressam de lá. E estão, ainda, autorizados a proibir que o jardim-de-infância só se abra para eles durante as festas.

9. O jardim-de-infância é uma escola de pais. E um lugar onde os educadores são educados pelas crianças. Um lugar onde todos se educam uns aos outros não é uma escola como as outras. É um jardim-de-infância.

10. Um dia, num mundo mais amigo das crianças, todas as escolas serão jardins- -de-infância!”

Por Eduardo Sá (Psicólogo)

A onda de solidariedade criada em torno da “Caminhada pela Esperança”, foi um exemplo de sucesso, de impacto na mobilização das pessoas e, demonstrou que as comunidades unidas são solidárias e bondosas para com os outros.

A solidariedade deve ser encarada como uma opção e não como uma obrigação, esta partilha conduz à aproximação entre as pessoas, a um sentimento de fraternidade. Ser-se Solidário é participar numa Caminhada pela Esperança, trabalhar como voluntário numa instituição de solidariedade social, ser dador de sangue, encaminhar um vítima de maus-tratos para uma Associação de Apoio à Vítima, ouvir os erros de alguém sem o recriminar, proporcionar alguns sorrisos a crianças hospitalizadas, pensar no próximo…

Devemos ser solidários em algumas campanhas de cariz humanitário (atenção às falsas campanhas) e de sensibilização que surgem em benefício dos mais necessitados, de modo a sentirmo-nos cidadãos do mundo!São inúmeras as causas e iniciativas de solidarieda-de e de amor ao próximo, que surgem quase todos os dias e que também devemos apoiar!

Ser Solidáriopor Tânia Teixeira

BANCO ALIMENTARCampanha de Recolha de Alimentos

do Banco Alimentar Contra a Fome

– Porto

28 e 29 de Novembro

(sábado e domingo)

Inscreva-se.

Curiosidades:- Sabia que a hipótese de encontrar uma medula

compatível é, em média, de uma em cem mil? Para ser dador deve ter entre 15 e 45 anos, ter peso mínimo de 50 kg, ser saudável e nunca ter recebido transfusões. Poderá inscrever-se no Hospital S. João ou através do site:http://www.chnorte.min-saude.pt./ O Transplante de Medula Óssea é a única esperança de sobrevi-vência para muitos portadores de leucemias e outras doenças do sangue, e a doação causará apenas um incómodo ligeiro ao dador, enquanto para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.

- Sabia que o Banco Alimentar do Porto an-gariou 352 toneladas de produtos na campanha de recolha entre 30 e 31 de Maio de 2009? A próxima Campanha de Recolha de Alimentos em supermercados e superfícies comerciais realiza-se nos dias 28 e 29 de Novembro de 2009. Se quiser ser Voluntário inscreva-se no Banco Alimentar da sua região. Alimente esta ideia!

- Sabia que a Operação Nariz Vermelho pro-move todas as semanas as visitas dos Doutores Palhaços às enfermarias pediátricas de onze

hospitais do país, com o principal intuito de transformar momentos, tornando mais alegres as vivências das crianças e dos seus familiares no hospital?

Não se esqueça que com um pequeno gesto pode-mos ajudar a salvar vidas!

partilhem sentimentos sempre que necessário, algumas situações vão manter-se da mesma forma porque as circunstâncias assim o exigem, como por exemplo, o tempo que o bebé passa ao colo da mãe, totalmente justificado pela única forma deste se alimentar…A criança deve perceber que pode falar sem ser recriminada, pois os sentimentos que não saiem na forma de palavras podem sair, por exemplo, na forma de agressão descarada ou subtil dirigida ao irmão mais novo. Não se iluda que vai resolver algo quando pede (obriga) ao filho mais velho para dizer ao irmãozito que o ama muito após os dois terem vivenciado uma situação de conflito. Pelo contrário, esse pequeno teatro, que apenas resulta tranquilizador

continuação...

Mãe, Afinal Já Não Quero...de uma forma ilusória para o adulto, vai agravar as cenas dos próximos capítulos, podendo resultar em abraços exageradamente apertados e dúbios trocados entre os dois, beliscões nas bochechas e tudo o mais o que aquela imaginação já tão grandiosa consegue desenvolver. Deixe bem explicíto que os comportamentos agressivos não são permitidos nem tolerados. Contudo, recorde-se que este momento de interacção entre os irmãos funciona como um treino de competências sociais que se vai alargar a outros contextos, daí que seja essencial que não se torne hipervigilante, limite-se a agir em situações limite. É muito importante que os irmãos aprendam a resolver os seus próprios conflitos, mesmo que isso signifique que uma vez um ganhe e outro perca (uma nódoa negra no braço, uma mordidela na cara…). Vigie subtilmente! Aja enquanto mediador como se se tratasse de um debate político: os dois têm direito a expor os seus pontos de vista e as suas emoções. Evite frases tipo: “Eu fico triste quando vejo dois irmãos a tratarem-se assim… Nem parecem que se amam… Foi isto que vos ensinei?”. Quer que lhe conte uma novidade? Irmãos são mesmo assim, geralmente só melhora lá para os trinta. É por isso que é tão bom ter irmãos, podemos ser rabugentos

em algum lado.Dedique um tempo semanal apenas ao filho mais velho e faça questão de lhe mostrar que nesse espaço de tempo o irmão mais novo não entra, nem mesmo como tema de conversa. Organize um outro tempo em que os dois irmãos tenham que realizar uma actividade conjunta e que vá de encontro ao interesse de ambos.E uma das regras proibida de quebrar: Nunca, mas mesmo Nunca, faça comparações entre irmãos.Ah! Já agora, as conversas exigidas pelos irmãos mais velhos são sempre sobre as mesmas queixas e podem durar meses. Estratégia? Muita paciência e capacidade de repetição da resposta!Espero por vocês na próxima edição, até lá amem os vossos filhos mesmo em situação de conflito!

A Creche…por Susana Melo

... essa primeira etapa!!

Pois é… aqui estou eu a escrever pela segunda vez para este jornal. Espero, como no mês passado, poder transmitir aquilo que se passa dentro da nossa realidade… do nosso dia-a-dia na instituição! Este mês vou-vos falar sobre o primeiro passo da criança na educa-ção…a Creche!

Tudo na vida tem um começo. A educação não foge à regra. A educa-ção, propriamente dita, começa quando a criança é integrada numa creche. Neste local é possível alienar as duas vertentes da palavra educar(e). [edu = educação + care = cuidados]. A criança na creche começa e acaba uma das fases mais importantes da sua vida. Nestes dois anos [a prática pedagógica da creche, na nossa instituição, vai desde os 12 me-ses até aos três anos], a criança

desenvolve as principais linhas físicas, afectivas e intelectuais.Sabendo a importância que tem estes primeiros meses de vida para o seu futuro, ten-tamos proporcionar à criança

tudo o que ela necessita para que cresça sã e saudável. Falo particularmente de conforto, segurança, afecto… e sobretu-do de muito AMOR! A criança ao

estar inserida neste ambiente, mais facilmente aceitará as experiências/actividades/opor-tunidades que lhes propomos diariamente. Só desta forma é que lhe será possível desenvolver a auto-es-tima, autoconfiança e capacida-

de de se tornar independente face a desafios que lhe irão aparecer ao longo do seu desenvolvimento.

Termino esta minha mensagem com fotos da creche do CSPSM e com um pensamento…

“Todos nós não temos o mesmo talento, mas todos nós deve-ríamos ter a mesma oportunidade de desenvolver os nossos talentos” – John F. Kennedy

Até para o mês que vem.

Os animais podem salvar vidas!por Andreia Fão

Durante o passado mês de Outubro, a propósito do Dia Mundial do Animal, decorreu no nosso Colégio uma campanha para angariar alimentos, medicamentos, produtos de higiene, etc, para doar à Sociedade Protectora dos Animais que acolhe e cuida animais abandonados e/ou feridos. Ninguém tem dúvidas que os animais, sobretudo os domésticos, são grandes compa-nheiros e fazem muito bem a todos (tanto crian-ças como adultos). No caso dos adultos, principal-mente aqueles que vivem sozinhos, os animais são como um “membro da família”, compensando as necessidades de afecto e atenção que só os animais nos sabem dar. A relação entre o homem e os animais domésticos existe há milhares de anos e tem sido objecto de estudo em várias áreas do conhecimento como a Antropologia, a Paleontologia, a Sociologia, a História das Men-talidades e a Psicologia. Alguns destes estudos revelam que a convivência entre os animais e as crianças além de ser saudável também é necessá-ria, visto a criança aprender e desenvolver as suas relações afectivas para o futuro. Se no mundo das artes encontramos lugar para o desenvolvimento da criatividade e do auto-conhecimento, é no mundo da natureza que a criança desenvolve a sensibilidade, a observa-ção, a compreensão e os sentimentos de solidariedade, generosidade, afecto e carinho. Os animais de estimação também ajudam as crianças a diminuir os estados de ansiedade, tédio e medo e promovem a autonomia, responsabilidade, preocu-pação com a natureza, com os problemas sociais o desenvolvimento de uma boa auto-estima, uma melhor capacidade de integração, tornando-se mais sociáveis, cordiais e justos. Algumas curiosidades sobre os animais:•Pacientes com autismo foram “acor-

dados” do seu estado de constante recolhimento na presença e convívio com animais;•Nos Lares de Idosos a presença de animais

aumenta as expectativas de vida;•A Hipoterapia (terapia complementar com

cavalos) é utilizada no desenvolvimento psicomotor de portadores da síndroma de Down e outras deficiências neuropsicomoto-ras congénitas ou adquiridas;•Osanimaissãoindicadosparapessoas com

deficiências sensoriais (cegos e surdos), dificuldades de coordenação motora (ataxia), atrofias musculares, paralisia cerebral, distúr-bios comportamentais e outros problemas.•O cão é capaz de pressentir antecipadamente

as “convulsões” características da epilepsia, quer seja no ser humano quer noutro animal.

Apesar do trabalho e da constante atenção que os animais necessitam, somos sempre recom-pensados, pois eles proporcionam-nos alegria, companhia, lealdade e surpresas, na maioria das vezes tão agradáveis e tão inusitadas que deixam os humanos de “boca aberta”. Há quem diga que os animais não sentem, não pensam, só agem com base no instinto, que não são capazes de dar amor incondicional… para contrariar estas ideias, deixo-vos com alguns testemunhos verídicos de animais que se transformaram em autênticos heróis ao salvarem a vida a seres humanos.

A jovem mergulhadora Yang-Yun, participava num concurso de mergulho livre, nas águas gélidas de um aquário habitado por algumas pequenas baleias (Belugas), sem qualquer equipamento de apoio respiratório. Ganhava quem aguentasse mais tempo. Quando Yang Yun tentou regressar à tona de água, percebeu que as pernas estavam congeladas e não as conseguia mexer. Mas Mila, uma beluga – espécie de baleia branca – percebeu que alguma coisa estava mal

e empurrou a mergulhadora até à superfície. (Julho, 2009)

Mary Jo Heidenreich estava a jantar tranquila-mente em sua casa quando de repente percebeu algo preso em sua garganta. Ela começou a asfixiar e para salvá-la seu cão saltou para cima dela e começou a pular no seu peito, um pouco para baixo das costelas. No final a mulher de 45 anos foi salva e um pedaço de dente saiu de sua garganta, o que provavelmente foi a causa da asfixia (Fevereiro,2008)

O papagaio Willie tinha ficado ao lado de uma criança enquanto esta tomava o pequeno-almoço e sua dona, Megan Howard deixou o local por momentos. Nisto a menina engasgou-se com

a comida. O papagaio então começou a agitar as asas e gritar as palavras “mama” e “baby” atraindo a atenção da mãe que voltou ao local e percebeu que a criança estava engasgada. Megan realizou uma técnica chamada Heimli-ch para desobstruir as vias aéreas superiores fazendo com que a criança voltasse a respirar e, portanto salvando-a. Se não fosse Willie ter chamado a atenção tão insistentemente fazendo um verdadeiro alarde, certamente a criança teria morrido sufocada. Assim, a percepção do animal para o facto que estava ocorrer e a sua iniciativa em chamar a dona é que foram responsáveis pelo rápido salvamento.

A cadela de Maria Tripodi chamada Angelina, começou a ter um comportamento estranho em casa. Ela começou a ladrar para a dona e saltou para cima dela fazendo-a cair. Maria que estranhou o comportamento da cadela, levantou-se e decidiu levar a cadela para a sua casota na rua. Foi neste momento que a dona observou surpreendida o tecto da sua casa a cair, caso ela estivesse no interior tinha provavelmen-

te perdido a vida...Os especialistas dizem que a cadela poderá ter sentido tremores que são demasiado pequenos para Maria ou qualquer outro humano detectarem. (Janeiro, 2009)

Uma cadela rafeira salvou a vida de um bebé recém-nascido no Quénia ao encontrá-lo e levá-lo para junto de sua ninhada. A dona da cadela ouviu o choro da criança perto de sua casa num subúrbio da capital. A menina, chamada posterior-mente de Angel pelas enfermeiras que a trataram, estava dentro de uma sacola, enrolada em roupas velhas. Os médicos acreditam que o bebé foi abandonado dois dias antes de ser encontrado. Para os

moradores, a cadela deve ter encontrado Angel num bosque nas redondezas e carregado a sacola até a casa. A dona do animal disse que encontrou a cadela deitada, ao lado dos filhotes, protegen-do a menina. (Maio, 2005)

Uma criança de dois anos foi atacada por um Pitbull Terrier quando caminhava na rua com a sua avó, em Joanesburgo. O cão mordeu o rapaz e arrastou-o pela rua, mesmo enquanto era pon-tapeado por várias pessoas que passavam. Ricky Veludo viu o que se passava e decidiu ir buscar o seu próprio cão, um Rottweiler chamado Blade que lutou com o pitbull até que este largasse a criança e se afastasse. (Agosto, 2008)

Lionel Adams de 59 anos diz dever sua vida ao

por Eduardo Morais

A vista cá de cima...

Dia Internacional para a Tolerância

O Dia Internacional para a Tolerância foi instituído pela ONU como sendo o dia 16 de Novembro de cada ano. Nas palavras de Kofi Annan: “Os últimos anos têm sido marca-dos por um acentuado aumento da intolerân-cia, extremismo e violência em todo o mundo.

Esta inquietante tendência é estimulada, em parte, pela crescente tendên-cia para definir as diferenças em termos de identidade e não em termos de opiniões ou de interesses. Em consequência disso, indivíduos e comunidades inteiras são atacados e alvo de violência, simplesmente devido à sua origem étnica, religião, nacionalidade ou outra. (…) Cada um de nós deve esforçar-se por defender os princípios da tolerância, do pluralismo, do respeito mútuo e da coexistência pacífica. Devemos estar dispostos a corrigir estereótipos e preconceitos e a defender as vítimas de discriminação”. Para fazer face a esta situação, diversos Estados reafirmaram a “fé nos Direitos Humanos fundamentais” e ainda na dignidade e valor da pessoa humana, além de poupar sucessivas gerações das guerras por questões culturais, para tanto devendo ser incentivada a prática da tolerância, a convivência pacífica entre os povos vizinhos, porque segundo a Declara-ção Universal dos Direitos Humanos: 1. Todas as pessoas têm direi-to à liberdade de pensamento, consciência e religião (Artigo 18); 2. Todos têm direito à liberdade de opinião e expressão (Artigo 19); 3. A educação deve promover a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações, grupos raciais e religiosos (Artigo 26).

Para mudar o espaço-mundo à nossa volta, há que combater a intolerância através de direito à li-berdade de culto e o direito à não-discriminação por motivos religio-sos, por exemplo. Há que aprender a conhecer as diferentes religiões, tradições e culturas, para que os mitos e distorções possam ser vis-tos como aquilo que são. Por outro lado, a ONU, que realiza, desde há muito, uma série de actividades de

promoção e protecção dos direitos humanos, instituiu uma “Aliança de Civilizações”, destinada a atenuar as divergências e a superar os precon-ceitos que constituem uma ameaça potencial à paz mundial. No entanto, cada um de nós deve fazer um esforço para reafirmar que a diversidade - de ideias, de convicções e de maneiras de agir - é um dom precioso e não uma ameaça, ao mesmo tempo devemos procurar construir comunidades mais tolerantes e ensinadas desse ideal.Para terminar, aqui ficam algumas sugestões de filmes para comemorar o Dia Internacional da Tolerância. São eles: A Missão – “The Mission” (1986), A Lista de Schindler - “Schindler’s List” (1993), Amistad (1997), Grita Liber-dade – “Cry Freedom” (1987) e Billy Elliot – “Billy Elliot” (2000).

Consultado em: www.un.orgwww.unesco.pthttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacio-nal_para_a_Toler%C3%A2ncia

(continua na pág. 12)

Vale a pena pensar nisto!

Rua Eça de Queirós, 30 - 4400-332 Vila Nova de Gaia I Telefone: 22 377 20 40 I Fax: 22 377 20 41 I Telemóvel: 93 901 32 87 Correio electrónico: [email protected] I Web: www.paroquiacandal.org.pt

Propriedade: Centro Social Paroquial do Senhor da Vera Cruz do CandalDirector: Pe. António Manuel Barbosa Ferreira

Equipa de Redacção: Alberto Fernandes, Ana Chamusca, Andreia Pinto, Eduardo Morais, Elisa Rodrigues, Ilda Correia, Liliana Martins, Marina Caldeira, Paula Teixeira, Rui Sequeira, Sandra Miranda, Sílvia Chantre, Susana Ferreira, Susana Melo, Tânia Teixeira e Tiago Carvalho.

Impressão: Artes Gráficas e Serviço de Imprensa da Santa Casa da Misericórdia do PortoTiragem: 1000 exemplares I Publicação Mensal I Número de depósito legal: 252263/06

Vera Cruz

“Não rogo só por eles, mas também por aqueles que hão-de crer em mim,

por meio da sua palavra, para que todos sejam um só,

como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti; para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste. Eu dei-lhes a glória que Tu me deste,

de modo que sejam um, como Nós somos Um. Eu neles e Tu em mim,

para que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça que Tu me enviaste

e que os amaste a eles como a mim.”

(João 17, 20-23)