“vai e volta”: valores para boa...

12
1 “VAI E VOLTA”: VALORES PARA BOA CONVIVÊNCIA 1 Carla da Silva Ribeiro²; Maria Luiza Lampert Batista 2 ; Eliane Galvão dos Santos 3 Resumo: O artigo visa relatar e refletir sobre a prática pedagógica experienciada na disciplina de Estágio Supervisionado de Espaços Sociais integrante da matriz curricular do curso de Pedagogia do Centro Universitário Franciscano, Santa Maria, RS. Tal estágio foi realizado com crianças na faixa etária de 9 anos em uma Instituição Filantrópica de Santa Maria (RS). O projeto trabalhado foi sobre a temática valores. A pesquisa é de abordagem do tipo pesquisa-ação. Com relação aos procedimentos metodológicos primeiramente conheceu-se a instituição através de observações no contexto da sala de aula. A partir disso, foi elaborado vivenciado um projeto de trabalho envolvendo a temática em pauta. Destaca-se estágio em espaços sociais contribui para a formação das Pedagogas, pois permitiu vivenciar um ambiente diferenciado de ensino e de aprendizagem. Salienta-se ainda, essa atividade oportunizou aos alunos a reflexão, com relação a valores e a boa convivência, estimulando práticas respeitosas com os colegas e professores. Palavras-chave: Estágio. Espaço Social. Prática pedagógica. 1. INTRODUÇÃO O presente artigo visa relatar e refletir sobre uma prática de estágio realizada em uma Instituição Filantrópica de Santa Maria (RS) caracterizada como um espaço não formal de ensino. De acordo com Gohn (2006), a educação não-formal é toda a atividade sistemática e organizada que acontece fora do quadro formal da educação, em espaços onde se explora experiências de vida e procura-se desenvolver a autonomia do aluno. 1 Trabalho acadêmico vinculado à disciplina Estágio Supervisionado de Espaços Sociais, integrante da matriz curricular do curso de Pedagogia, do Centro Universitário Franciscano. 2 Acadêmicas do curso de Pedagogia, do Centro Universitário Franciscano, Santa Maria, RS ([email protected], [email protected]). 3 Orientadora. Professora do Curso de Pedagogia, do Centro Universitário Franciscano, Santa Maria, RS ([email protected]).

Upload: hoangthuan

Post on 04-Dec-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

“VAI E VOLTA”: VALORES PARA BOA CONVIVÊNCIA1

Carla da Silva Ribeiro²; Maria Luiza Lampert Batista2; Eliane Galvão dos

Santos3

Resumo: O artigo visa relatar e refletir sobre a prática pedagógica experienciada na disciplina de Estágio Supervisionado de Espaços Sociais integrante da matriz curricular do curso de Pedagogia do Centro Universitário Franciscano, Santa Maria, RS. Tal estágio foi realizado com crianças na faixa etária de 9 anos em uma Instituição Filantrópica de Santa Maria (RS). O projeto trabalhado foi sobre a temática valores. A pesquisa é de abordagem do tipo pesquisa-ação. Com relação aos procedimentos metodológicos primeiramente conheceu-se a instituição através de observações no contexto da sala de aula. A partir disso, foi elaborado vivenciado um projeto de trabalho envolvendo a temática em pauta. Destaca-se estágio em espaços sociais contribui para a formação das Pedagogas, pois permitiu vivenciar um ambiente diferenciado de ensino e de aprendizagem. Salienta-se ainda, essa atividade oportunizou aos alunos a reflexão, com relação a valores e a boa convivência, estimulando práticas respeitosas com os colegas e professores. Palavras-chave: Estágio. Espaço Social. Prática pedagógica. 1. INTRODUÇÃO

O presente artigo visa relatar e refletir sobre uma prática de estágio realizada

em uma Instituição Filantrópica de Santa Maria (RS) caracterizada como um espaço

não formal de ensino. De acordo com Gohn (2006), a educação não-formal é toda a

atividade sistemática e organizada que acontece fora do quadro formal da educação,

em espaços onde se explora experiências de vida e procura-se desenvolver a

autonomia do aluno.

1Trabalho acadêmico vinculado à disciplina Estágio Supervisionado de Espaços Sociais, integrante da

matriz curricular do curso de Pedagogia, do Centro Universitário Franciscano. 2Acadêmicas do curso de Pedagogia, do Centro Universitário Franciscano, Santa Maria, RS

([email protected], [email protected]). 3Orientadora. Professora do Curso de Pedagogia, do Centro Universitário Franciscano, Santa Maria,

RS ([email protected]).

2

Na Instituição existem amplos espaços que incluem salas de aula, bibliotecas

com acervo de livros infantil, salão para eventos, refeitório e cozinha. O trabalho

pedagógico realizado nesse espaço social envolve o desenvolvimento de atividades

como violino, flauta, violão. Também, oferece aulas de ballet, canto e informática

para seus alunos e oficinas de bordado, cestaria, tricô, crochê, artes domésticas e

costura.

A partir da observação e diagnóstico do campo de estágio foi proposto o

Projeto “Vai e volta: valores para boa convivência”. O objetivo do Projeto foi trabalhar

com a construção de valores e princípios necessários a boa convivência grupal.

2. METODOLOGIA

A presente pesquisa é qualitativa do tipo pesquisa-ação, pois visa relatar uma

prática de estágio em uma instituição filantrópica de Santa Maria, RS. Como afirma

Minayo (1994, p. 21),

A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis.

Com relação aos procedimentos metodológicos primeiramente conheceu-se a

instituição através de observações no contexto da sala de aula. A partir disso, foi

elaborado um projeto de trabalho envolvendo a temática em pauta. Após foram

realizadas, durante o período de dois meses, diversas atividades a seguir relatadas.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A educação não-formal é toda a atividade sistemática e organizada que

acontece fora do quadro formal da educação. Como, por exemplos, programas

diferentes de desenvolvimento comunitário, incluindo educação no domínio da saúde

3

e nutrição, Organizações Não Governamentais (ONGs) e espaços sociais que

atendam crianças, adultos e idosos.

De acordo com Gohn (2006, p. 1):

A educação não-formal designa um processo com várias dimensões tais como: a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; a capacitação dos indivíduos para o trabalho, por meio da aprendizagem de habilidades e/ou desenvolvimentos de potencialidades; a aprendizagem e exercício de práticas que capacitam os indivíduos a se organizarem com objetivos comunitários [...].

Considerando que o projeto tem como tema norteador valores, trabalhando o

respeito mútuo, os direitos e deveres da criança e adolescente, também frente a

tantas desigualdades sociais vivenciadas pelos alunos nos remetem a importância

de valorizar o ser humano em sua totalidade, conscientizando-os de seus direitos e

deveres a fim de contribuir para a sua formação como cidadão e instigando-os a

refletir da importância do respeito mútuo nas relações interpessoais.

De acordo com Tavares (apud BOBBIO, 2006, p. 492) “a democracia está

fundada nos princípios de liberdade e igualdade e nos ideais de tolerância, de não

violência e de irmandade”. Desse modo, essa discussão permite organizar situações

para o exercício da cidadania e do respeito aos direitos humanos. O valor do

educador torna-se indispensável na tarefa de ensinar conteúdos e princípios que o

aluno seguramente levará para sua vida.

Assim, destaca-se que como parte da sociedade é preciso colaborar para a

formação de um sujeito reflexivo, crítico e que com uma prática docente que

acrescente à autonomia de seu aluno. Para Freire (2011, p. 17-18)

Gostaria de sublinhar a nós mesmos, professores e professoras, a nossa responsabilidade ética no exercício da nossa tarefa docente [...]. A ética de que falo é a que se sabe afrontada na manifestação discriminatória de raça, de gênero, de classe. É por está ética inseparável da prática educativa, não importa se trabalhamos com crianças, jovens ou com adultos, que devemos lutar. E a melhor

4

maneira de por ela lutar é vivê-la em nossa prática, em nossas relações com os educandos.

O autor deixa claro alguns saberes necessários à prática docente e

problematiza tendo por alicerce sua convicção de que a educação é um processo

humanizante, social, político e cultural. Dessa forma, o ato docente deve ter por

base princípios ético e que venham cooperar com o desenvolvimento e autonomia

do educando.

De acordo com Tavares (2006), é importante que o professor exerça uma

prática pedagógica crítica tendo conhecimento em direitos humanos incluindo a vida

cotidiana como referência contínua. É um aprendizado que não corre de forma

precisa ou isolada mas que, ordenadamente faz parte da ato educacional.

Para Tavares, (2006, s/p):

A finalidade maior da educação (...) é atuar na formação da pessoa em todas as suas dimensões a fim de contribuir ao desenvolvimento de sua condição de cidadão e cidadã, ativos na luta por seus direitos, no cumprimento de seus deveres e na fomentação de sua humanidade.

Neste sentido através do trabalho realizado foi possível constatar que toda a

pessoa deve ser respeitada, a fim de conduzir-se a boa convivência de maneira

solidária. Sabe-se da importância da educação não-formal na formação do aluno,

tendo em vista a construção da sua cidadania. Por isso, a prática pedagógica em

espaços sociais torna-se imprescindível para a formação integral do sujeito

conforme prevê a lei a constituição brasileira.

4. A PRÁTICA PEDAGÓGICA REALIZADA NO ESTÁGIO DE ESPAÇOS SOCIAIS

Partindo da problemática que gerou este estudo, entende-se que o trabalho

pedagógico sobre o tema valores contribui com o desenvolvimento de crianças

inseridas em espaços sociais, sendo de extrema relevância e trazendo contribuições

para o contexto educacional.

5

Para Warschauer (1993) “a ação de olhar e escutar é sair de si para ver o outro

e a realidade segundo seus próprios pontos de vida, segundo sua história”. Assim,

olhar, escutar, conhecer os alunos e a relação deles no contexto ao qual estão

inseridos, proporcionará a avaliação e o planejamento de ações referentes à

educação e aos valores que poderão contribuir para a formação dessas crianças. O

acompanhamento na trajetória escolar do aluno evidenciará suas potencialidades

para que ele obtenha avanços no seu processo de aprendizagem.

Frente aos inúmeros desafios encontrados na contemporaneidade, a motivação

para a criticidade se faz necessária para que os alunos se tornem aptos a serem

críticos e reflexivos. De acordo com Fernandes (2011, s/p)

Nesta sociedade dinâmica, globalizada e de múltiplas transformações onde há referências que se evidenciam socialmente, economicamente, culturalmente e em âmbito político impõem as instituições de ensino e aos profissionais que fazem parte das escolas inúmeros desafios, para preencher a necessidade da atualidade, obtendo uma qualidade social significativa que oportunize os alunos agir e pensar criticamente, resolvendo situações que farão frente à sua realidade.

Portanto, proporcionar o exercício consciente da cidadania é de extrema

relevância, pois colabora para uma educação humanizadora que cooperará para a

ampliação da autonomia do aluno. Entre as atividades pedagógicas organizamos em

um primeiro momento, atividades de apresentação e explicação dos temas que

iríamos trabalhar durante os encontros para a equipe diretiva da escola.

A partir do exposto, por meio do Estágio de Espaço Social foi possível

constatar aspectos relevantes para a reflexão sobre a importância desses ambientes

(figuras 1 e 2) e de quanto é complexo, visto que o trabalho com diversas realidades

é um desafio diário. Tendo por tema valores e por subtemas respeito, amizade,

direito e deveres das crianças e adolescentes começamos a desenvolver as

atividades do estágio.

6

Figuras 1 e 2: Estágio de Espaços Sociais II.

1) 2)

O segundo encontro iniciou com “dinâmica de apresentação” onde numa roda

todos estavam em pé formando um círculo, cada aluno falou seu nome e fez um

gesto para representá-lo de maneira criativa e individual. Após, foi confeccionado

pelos alunos crachás (figura 3) com seus respectivos nomes.

Posteriormente, foi realizada a hora do conto “Se Liga em Você” (figura 4),

bem como uma reflexão sobre a história. Sendo que é um texto que dá ênfase para

a “luz” que cada ser possui e a importância de que ela permaneça acesa. Houve

também apresentação e explicação do que é o Estatuto da Criança e Adolescente,

pois a escola está trabalhando com este tema e nos sugeriu que este fosse um dos

temas abrangente do estágio. Todos os alunos participaram das atividades e

acredita-se que está contribuiu para a conscientização sobre seus direitos e seus

deveres.

7

Figura 3 e 4: crachás confeccionados pelos alunos e história “Se Liga” sobre o Estatuto da Criança e Adolescente.

3) 4)

No terceiro encontro, além de identificar situações que podem interferir ou

contribuir no cotidiano dos alunos, procurou-se compreender que atitudes podem ser

determinantes em vivências diárias e ao refletir sobre isso, apresentou-se este

enfoque em uma roda de conversa onde os alunos expressaram suas opiniões.

Neste momento, foi visualizado por todos os vídeos educativos “Mudar o mundo” e

“Palavrinhas mágicas” tendo grande envolvimento dos alunos.

Após construiu-se um cartão (figura 5) alusivo ao dia das mães, sendo que

cada aluno deveria direcionar o cartão para o familiar que o cuida e foi construído o

cartaz “Se Liga em você”.

Figura 5: Construção de cartão alusivo ao dia das mães.

8

No quarto encontro, procurou-se identificar direitos e deveres referentes às

crianças e aos adolescentes sendo que o objetivo era a compreensão do Estatuto da

Criança e do Adolescente. No início do encontro, foi realizada a dinâmica “Está

quente, está frio” para que houvesse um momento de descontração. Após foi

trabalhado o Estatuto da Criança e Adolescente, com Microsoft PowerPoint 2010 e

foi visualizado o vídeo educativo “Menina do Laço de Fita”.

No quinto encontro, após o acolhimento dos alunos com a hora do conto

utilizando a história da “Turma da Mônica - O estatuto da criança e adolescente”, foi

entregue a cada aluno um mini Estatuto da Criança e do Adolescente para colorir

(figura 6). Após, cada aluno fez desenhos referentes a direitos e deveres para a

construção de um mural (figura 7) referente aos temas trabalhados.

Figuras 6 e 7: “Turma da Mônica - O estatuto da criança e adolescente” e mural referente aos temas trabalhados.

6) 7)

No sexto encontro, realizou-se a apresentação do teatro com palitoches “O

planeta lilás” de Ziraldo (figura 8). Posteriormente, a hora do conto “Sitio da Alegria”

através da “Saia Contadora de História” (Batista, 2013), onde trabalhou-se o respeito

pela natureza, pelos animais, a importância da alimentação saudável e a origem dos

alimentos (figura 9). Posteriormente, foram construídos desenhos sobre os temas

abordados ao som da música “Aquarela”, de Toquinho. Por fim, realizou-se uma

roda de conversa sobre as atividades realizadas.

9

Figura 8 e 9: Teatro “O Planeta Lilá” uma adaptação da história de Ziraldo e mini-estatuto da “Turma da Mõnica”. Estágio de Espaços Sociais II, Saia contadora de Histórias.

8) 9)

O sétimo encontro, houve uma revisão dos temas trabalhados, retomou-se os

temas: direitos e deveres da criança e adolescente, amizade e respeito.

Posteriormente, confecção pelos alunos do “Meu primeiro livro” (figuras 10 e 11).

Figuras 11 e 12: “Meu Primeiro Livro”.

10) 11)

Para o oitavo encontro, no qual se finalizou esse Estágio, realizou-se um

circuito com brinquedos pedagógicos, trabalhando a motricidade ampla e fina dos

alunos e com a socialização.

Inicialmente realizou-se a dinâmica “A caixa com Espelho”, onde cada

criança deveria olhar dentro da caixa para visualizar uma pessoa muito importante e

que poderia mudar o mundo. Em seguida as crianças participaram ativamente do

circuito de brinquedos (figuras 13, 14, 15 e 16).

12

10

Figuras 13, 14, 15 e 16: Circuito de brinquedos.

13) 14)

15) 16)

Por fim, realizou-se uma roda de conversa com a reflexão sobre temas

abordados nos encontros anteriores e distribuem-se alguns doces aos alunos.

Acredita-se que as atividades mencionadas proporcionaram a aprendizagem dos

alunos e os fez refletir sobre a temática valores, bem como nos permitiu perceber o

quão interessante pode ser a inserção do Pedagogo (a) nos ambientes não-formais

de ensino.

5. CONCLUSÃO

O trabalho pedagógico com este tema contribui com a formação educativa de

crianças inseridas em espaços sociais, refletindo sobre a contribuição do trabalho do

Pedagogo (a) com crianças em contexto não formais de ensino. Acredita-se que

este trabalho contribuiu para a reflexão sobre valores/princípio e para a construção

11

da cidadania dos alunos. O estudo sobre os valores para boa convivência, respeito,

amizade e autoestima, contruibuiu para que os educandos refletissem sobre o

mundo atual, bem como sobre questões relacionadas a conflitos e desafios diários.

O estágio em espaços sociais contribui para a formação dos Pedagogos (as),

pois permite vivenciar um ambiente diferenciado de ensino e de aprendizagem,

mostrando os diferentes lugares para a atuação deste profissional. Com relação ao

Projeto realizado, ele oportunizou a reflexão e a construção de conhecimentos dos

alunos, com relação a valores e a boa convivência, estimulando práticas respeitosas

com os colegas. Assim, esse estágio foi de grande relevância visto que contribuiu

para o aprendizado dos alunos e das acadêmicas envolvidas, oportunizando

vivências muito significativas.

6. REFERÊNCIAS

BATISTA, M. L. L.; NUNES, J. Estratégia de ensino e de aprendizagem por meio do lúdico: saia contadora de histórias. In: IV Seminário de Pedagogia e III Encontro de Iniciação à Docência - PIBID. Tecendo conhecimentos: contribuições multiprofissionais à formação docente, 2013, Santa Maria, RS. Anais [do] IV Seminário de Pedagogia e III Encontro de Iniciação à Docência - PIBID, 2013. GOHN, M. da G. Educação não formal na pedagogia social. An.1 Congresso Internacional Pedagogia social. Março, 2006. FERNANDES, C. C. M. Pedagogia de projetos: um repensar na prática pedagógica docente por meio dos projetos de trabalho na escola. In Diálogos Educ. R, Campo Grande, MS, v.2, n. 1, 2011. FREIRE, P. Pedagogia de autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

12

Sites consultados: Aquarela. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=UjRwuGsugdE> Acesso em: maio de 2014. Menina do Laço de Fita. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=vaZX1SCxAiU> Acesso em: maio de 2014. Mudar o mundo. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=pJ5LjmO9FZ8> Acesso em: maio de 2014. O planeta lilás. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=XnRlFSGnBk0> Acesso em: maio de 2014. Palavrinhas mágicas. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=47dsx3L9n_s> Acesso em: maio de 2014. Turma da Mônica - O estatuto da criança e adolescente. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=MJfYF9giTmM> Acesso em: maio de 2014.