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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DENTRO DA ORGANIZAÇÃO Por: CRISTIANE MELO DE JESUS BERNARDO Orientador Prof. Carlos Cereja Rio de Janeiro 2016 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DENTRO DA ORGANIZAÇÃO

Por: CRISTIANE MELO DE JESUS BERNARDO

Orientador

Prof. Carlos Cereja

Rio de Janeiro

2016

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DENTRO DA ORGANIZAÇÃO

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em MBA EM RECURSOS

HUMANOS

Por: . Cristiane Melo de Jesus

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela minha vida e pelas oportunidades.

Aos meus familiares, e marido que sempre estiveram ao meu lado me

incentivando e apoiando.

Aos colegas de turma e companheiros de grupo, pelo apoio e companheirismo.

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DEDICATÓRIA

.....dedica-se ao pai, mãe, cônjuge,

familiares,.......

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RESUMO

Treinamento e Desenvolvimento são uma das mais poderosas

ferramentas de transformação no mundo organizacional, tendo como objetivo

identificar falhas e criar alternativas que proporcione melhoria de processos.

Tal projeto tem sua importância entre conhecimento, valorização e desempenho

das pessoas, além das demais práticas de Recursos Humanos. O treinamento

é uma ferramenta efetiva e eficaz que contribuirá significativamente na melhoria

e qualidade dos serviços prestados satisfazendo assim as expectativas internas

e externas dos atuais e futuros clientes. T&D é uma forma de ação intencional

com o objetivo de fornecer meios para possibilitar a aprendizagem. Onde

aprendizagem pode ser definida como o processo pelo qual adquirimos

experiência que nos levam a aumentar a capacidade, que nos levam a alterar

disposições de ações em relação ao ambiente que nos levam a mudança de

comportamento. Tal investimento é uma forma que as instituições encontram

para trabalhar suas equipes de maneira a capacita-las e consequentemente

garantir o seu sucesso nos ramos de atividade. Essa capacitação favorece na

qualidade dos serviços prestados, além de padronizar e melhorar as tomadas

de decisões.

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METODOLOGIA

As fontes de pesquisas serão feitas através de consultas a livros que

serão pesquisados na Biblioteca da Universidade Candido Mendes e também

em sites na internet que falam sobre o assunto.

A pesquisa é do tipo qualitativo, descritivo e bibliográfico. Bibliográfica,

pois será coletada de livros, artigos e sites na internet, qualitativa, pois busca

entender basicamente a importância do treinamento e desenvolvimento dentro

das organizações, não através de estatísticas mas com descrições,

comparações e interpretações e métodos de treinamento e desenvolvimento.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO

E DESENVOLVIMENTO DENTRO DA ORGANIZAÇÃO 10

CAPÍTULO II - IDENTIFICAR COMPETÊNCIAS 21

CAPÍTULO III – FORÇAS MOTIVACIONAIS 32

CAPÍTULO IV – VANTAGENS E DESVANTAGENS

DO TREINAMENTO E DEENVOLVIMENTO 37

CONCLUSÃO 44

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 46

BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional) 47

ÍNDICE 48

FOLHA DE AVALIAÇÃO 49

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INTRODUÇÃO

No mundo globalizado de hoje a concorrência vem aumentando a cada

dia, exigindo das organizações produtos e serviços melhores, e profissionais

mais capacitados, e como não é fácil encontrar profissionais capacitados

empresas estão optando em treinar e desenvolver seus colaboradores. Com

isso treinamento e desenvolvimento dentro das organizações serve para

capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal das pessoas.

Atualmente, muitas empresas não tem conhecimento dos benefícios do

treinamento e desenvolvimento dentro das organizações. Por isso, iremos

verificar de fato, qual a importância do treinamento e desenvolvimento dentro

da organização?

O Treinamento e Desenvolvimento são de extrema importância dentro da

organização, pois tem função de apoio aos setores. Fato que colaboradores e

organização saem ganhando, os primeiros com crescimento pessoal e

profissional, o segundo com uma força de trabalho qualificada e preparada para

enfrentar o mercado, cada vez mais competitivo e segmentado. Onde realizam

um trabalho eficaz e com qualidade.

O objetivo desta pesquisa é investigar a importância do treinamento e

desenvolvimento dentro da organização, mostrar e identificar competências.

O treinamento e desenvolvimento dentro da organização servem para

desenvolver e acompanhar o colaborador no ambiente organizacional. Passar

para o colaborador a missão e os valores da empresa, e o objetivo principal a

ser trabalhado. Levar conhecimento institucional e operacional, e acompanhar

este desenvolvimento, com métodos de avaliação de desempenho, dando

oportunidade para o crescimento, e um plano de carreira para o colaborador.

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Com isso demonstraremos no capítulo I a importância do treinamento e

desenvolvimento dentro da organização, e sua missão na consultoria interna de

RH, traremos a diferença entre o profissional de recursos humanos e o

profissional de treinamento e desenvolvimento, e como o profissional de T&D

pode contribuir para implantação da consultoria de RH, o papel do profissional

de T&D, o uso de consultores em T&D.

No capítulo II descreveremos como identificar competências nas pessoas

com finalidade do crescimento organizacional, através dos processos de

recrutamento e seleção. Trataremos também sobre o processo de integração,

treinamentos formais, treinamentos on the job, e por fim avaliação e feedback

contínuo, monitoramento e acompanhamento dos programas.

No capítulo III iremos abordar forças motivacionais, motivação e o

comportamento humano nas organizações, motivação e seus teóricos da

administração, e motivação na organização.

Para finalizar no capitulo IV iremos abordar as vantagens e

desvantagens de implantarmos o treinamento e desenvolvimentos nas

organizações.

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CAPÍTULO I

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO E

DESENVOLVIMENTO DENTRO DA ORGANIZAÇÃO

Segundo BOOG (1999), treinar vem do latim trahere, significa

trazer/levar a fazer algo. No caso específico de nossas empresas ocidentais, o

termo passou a designar o processo de preparar pessoas para executar as

tarefas exigidas por um posto de trabalho, definido por quem projetou/

organizou a fabrica, a fazenda, o órgão público, o banco, etc. A ideia casou

muito bem com o princípio da divisão do trabalho em pequenos conjuntos de

tarefas proposto por Adam Smith (e canonizado por Taylor e Ford), na medida

em que o homem é visto como mais uma peça a ser preparada para completar

o processo de produção (ou melhor para substituir o que ainda não se

conseguiu fazer por meio de uma máquina).

Como essa peça é moldável, o processo de treinamento ganha

importância, no inicio exercido por engenheiros conceptores, mais tarde por

operários ou supervisores mais experientes, rapidamente chegamos aos

especialistas em treinamento.

Treinamento como a aprendizagem relacionada ao trabalho do indivíduo, educação como qualificação do empregado para ocupar diferentes posto de trabalho na organização e desenvolvimento como a aprendizagem destinada ao crescimento do indivíduo, não relacionada especificamente ao trabalho atual ao futuro (NADLER, 1984, P.16 apud TAMOYO e ABBAD, 2006, p.10).

O conceito de desenvolvimento também sempre existiu na humanidade e

modernamente é impossível dissociá-lo do conceito de treinamento. Vindo

também do latim (dês - para ênfase + en - para dentro, interno + volvere –

mudar de posição, lugar), tomou entre nós o significado de fazer crescer, fazer

progredir alguém em direções diferentes das que se esta habituado. O que se

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pretende basicamente num processo de desenvolvimento é a preparação da

pessoa para posições mais complexas em termos de abrangência ou para

carreiras diversas da que ela está engajada ou desempenhando.

Formar é muito mais do que simplesmente informar, pois representa um enriquecimento da personalidade humana e as organizações estão dando conta disso (CHIIAVENATO, 2004, p.334).

Entretanto, se o processo parece-se bastante com o conceito de

treinamento, o desenvolvimento pressupõe uma visão mais acurada de futuro

(da organização e do indivíduo), sua base de trabalho ultrapassa o posto atual

para se fixar numa sequencia histórica de postos ou experiências profissionais,

pressupõe uma percepção acurada do potencial do colaborador para progredir

numa direção ou noutra, segundo distintos processos de aprendizagem.

Considerando que tanto um como outro processo se propõem a suprir a

empresa com as competências de que ela necessita para seu funcionamento

(atual num caso, futuro no outro), a partir daqui nomearemos os dois

indistintamente sob a sigla T&D.

1.1 A Missão do T&D na Consultoria Interna de RH

Segundo BOOG (1999), os funcionários representam o principal ativo da

empresa a ser mobilizado para utilizar eficientemente os demais recursos

organizacionais e para atuar de forma eficaz na obtenção de resultados

empresariais positivos.

Enquanto os funcionários buscam suas satisfações pessoais, as

organizações também têm suas necessidades, dentre as quais a própria

necessidade do elemento humano presente no dia-a-dia da organização é

imensa, pois tanto a vida como os objetivos de ambos estão entrelaçados.

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Cabe ressaltar que as pessoas ingressam nas organizações esperando

que suas satisfações pessoas sejam maiores que seus esforços pessoais. Ao

mesmo tempo, a organização espera que a contribuição de cada indivíduo

ultrapasse os custos de sua presença na organização.

Dentro do modelo de Consultoria Interno de Recursos Humanos, caberá

ao T&D a missão de reconhecer as necessidades de seus clientes internos e

obter formas diferenciadas de desenvolvimento de seus funcionários, para que

eles possam efetivamente conduzir o leme organizacional.

1.2 O Consultor Interno de Recursos Humanos e o Profissional de T&D Segundo BOOG (1999), a consultoria Interna de Recursos Humanos é

um modelo de gestão que exige que cada profissional de RH, dentro de uma

estrutura organizacional, seja ela indústria, comércio ou serviços, atue de forma

multidisciplinar. Esse profissional atua como um link entre o cliente interno e a

área de Recursos Humanos Corporativo.

Dentro desse modelo, o Consultor é um facilitador que, em parceria com

T&D e com o cliente interno, efetua levantamento e diagnósticos, propõe

soluções, oferece sugestões, opiniões e criticas.

Muitas empresas que se utilizam desse modelo, tais como Credicard,

Basf, Visa Internacional, McDonald’s, Xerox e Translor, entre outras, sentiram a

necessidade de manter um especialista em T&D, em virtude da grande

demanda por esse serviço.

Estrategicamente, o especialista em T&D (e tem o seu cargo de

Consultor em T&D) tem sua presença fortemente marcada em dois momentos:

durante a implantação, porque ele contribui sobremaneira para os programas de

sensibilização e capacitação, e após porque as organizações concluem que o

investimento e o desenvolvimento das pessoas é tão importante que

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necessitam desse profissional especialista em T&D no dia-a-dia da

organização, atuante em Consultoria Interna de Recursos Humanos.

A esse T&D estratégico, cabe oferecer ao seu cliente interno ferramentas

e tecnologias inovadoras.

Todos os treinamentos voltados para serviço total ao cliente mencionam

a importância de oferecer excelência e de encantar o cliente externo.

Por que então não encantar também seu cliente interno? Por que não oferecer

ao cliente interno o mesmo padrão de atendimento oferecido ao cliente

externo?

Por que então não tornar seus funcionários satisfeitos, motivados e

inteirados com business? Por que não aumentar o valor intelectual de seus

colaboradores? Quando falo valor, refiro-me a capacidade intelectual.

Em todas as empresas em que foi implantado esse processo, só ouvi

menções de vantagens, e as mais citadas foram a proximidade e a

possibilidade de melhor atender as necessidades do cliente interno. Algumas

empresas enfrentaram resistências á implantação do modelo, por parte dos

gerentes de linha, que não aceitavam a missão de gerir seus colaboradores.

Neste momento, T&D ocupa um papel fundamental: é o responsável pelo

treinamento desses lideres em gestão de pessoas, ainda grandes dificultadores

nas empresas.

Ao optar pela contratação de treinamentos para líderes, o responsável

por uma empresa não investe apenas no desenvolvimento do colaborador que

será treinado, mais sim no aprimoramento de toda organização, garantindo

melhorias em relação á satisfação e ao comprometimento dos funcionários. Por

consequência, nota-se um aumento na produtividade e a empresa ganha

vantagens competitivas.

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Entretanto, para alcançar tais resultados, é preciso investir em

treinamentos adequados e comprovadamente eficientes, como treinamento

baseado em coaching de liderança, técnica que tem como foco o

desenvolvimento de habilidades para motivar e liderar pessoas, a fim de formar

profissionais capazes de transformar seu grupo em uma equipe de alta

performance.

Toda estrutura destinada a capacitação e desenvolvimento das pessoas deve abordar questões complexas como lideranças e coaches, educação corporativa continuada, gestão da aprendizagem, de novos talentos e da aprendizagem, de novos talentos e do aprendizado organizacional (CHIAVENATO, 2004, P.360).

Um treinamento eficaz trabalha os diferentes perfis de liderança,

autêntico, carismático, persuasivo, autoritário, entre outro, e não desenvolve

somente as habilidades ligadas á comunicação e as relações interpessoais,

mas também aptidões que promovem o autoconhecimento e a capacidade de

definir objetivos com mais clareza para facilitar o alcance das metas, além

disso, é importante que o curso possa ser aplicado na empresa de maneira

imediata.

Investir em uma boa liderança é imprescindível para melhorar o ambiente

organizacional, reduzir a probabilidade de conflitos internos, ampliar a

percepção e a criatividade dos colaboradores, aprimorar o foco das equipes e

aperfeiçoar a gestão dos recursos e o planejamento do negócio como um todo.

Na hora de escolher um treinamento para lideres, é preciso observar

algumas características essenciais. Todo curso de liderança deve apresentar

um conteúdo que aborde técnicas relacionadas á administração do tempo,

pensamento crítico, autodesenvolvimento, motivação, como lidar com

mudanças, gerenciamento de conflitos, definição de metas, tomada de decisão,

negociação de interesses e inteligência emocional.

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Todas essas capacidades podem ser trabalhadas com o coaching.

Afinal, o processo tem por objetivo desenvolver ao máximo as potencialidades

do indivíduo, de maneira que ele possa compreender seu perfil de

comportamento, expandir sai visão de mundo, encontrar soluções diferentes

para seus problemas, manter-se íntegro em relação ás suas convicções, ser

capaz de influenciar as pessoas em prol dos interesses do grupo, ter habilidade

para alterar estilos de liderança e promover feedbacks que tragam resultados

positivos para toda a empresa.

De acordo com a Câmara Americana do Comercio, 76 das empresas

costumam investir em treinamento para aprimorar a capacitação de seus

colaboradores. Outro estudo, realizado pela Associação Brasileira de

Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), apontou que 84 dos funcionários das

organizações avaliadas já participaram de algum treinamento.

A pesquisa da ABTD indica ainda que um crescimento de 15,3 nos

investimentos em educação corporativa para 2013. Em uma ordem de

prioridade, os cursos de liderança ocupam o primeiro lugar do ranking, com 80

da preferência.

Com o coaching, é possível formar bons lideres, capazes de ampliar o

desempenho de equipes e assim aumentar a produtividade da empresa.

1.3 Como T&D pode Contribuir para Implantação da

Consultoria Interna de RH

Segundo BOOG (1999), implantar um processo de consultoria Interna de

Recursos Humanos significa ter um profissional qualificado adequadamente

para fazer o melhor trabalho, visando atender o cliente interno da melhor forma

possível com clareza de intenções e no tempo desejado.

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O inicio desse trabalho deve ser pela conscientização do modelo e

poderá ser feito mediante workshops ou seminários, e será T&D o primeiro a

ser chamado para essa missão.

Verifica-se que a maioria das empresas realizou essas etapas

inteiramente, com trocas de experiências entre os colegas, esbarrando em

problemas com profissionais que, sem habilidade numérica, tiveram dificuldades

em assimilar projetos de remuneração.

Esse é um ponto muito delicado. Sabemos que profissionais da área de

humanas, em geral, optaram por seleção, treinamento e benefícios justamente

por não apresentarem habilidade com números, e agora são desafiados a

desenvolver essa capacidade. Nesse momento, faz-se necessária a opção: ou

se permitir ou se opta por outro. Infelizmente para uns, felizmente para outros.

Algumas empresas fizeram a segunda opção, buscando no mercado

novos profissionais com perfil generalista.

Nas empresas pesquisadas, constataram-se alguns modelos

diferenciados de atuação do Consultor Interno de Recursos Humanos.

O que todos têm em comum é que são colaboradores da empresa que

até então ocupavam cargos como analistas de recursos humanos, supervisores

de seleção/treinamento ou até mesmo gerente de recursos humanos. Porém,

esses profissionais apresentavam uma atuação especializada, o que dificultava

seu trabalho.

O profissional de T&D que, até então, efetuava levantamentos e

diagnósticos de treinamento, ministrava cursos etc., adquirindo a

multifuncionalidade, tem sua atuação extremamente fortalecida e ampliada. E,

caso haja necessidade, ele deve saber onde buscar a ajuda de um especialista

no assunto, seja ele interno ou externo á empresa.

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Dependendo do seu grau de experiência e senioridade, o consultor

interno pode também oferecer indicadores, controlar aspectos de produtividade,

propor mudanças e fornecer informações estratégicas á alta administração.

1.4 O Papel dos Profissionais de T&D

Segundo BOOG (1999), esse contexto cultural de delegação de

responsabilidades sobre as próprias carreiras e desenvolvimento, aliado a uma

necessidade de mudanças em progressão geométrica, traz aos profissionais de

T&D uma tarefa mais gigantesca e desafiadora do que nunca.

Da história recente de um T&D reprodutor de estruturas rígidas,

preparando pessoas para contextos concretos, ao papel corajoso de

autonomizar os clientes até, se necessário, a ponto de extinguir o próprio T&D,

existe um tempo curto no qual fomos obrigados a desaprender, provocar

desconforto, provocar incêndios, conviver com a incerteza como regra e

propiciar condições para que os clientes vivessem o mesmo processo.

Assim mesmo, ainda cabe uma reflexão aos profissionais educadores:

estaremos prontos para incentivar o autodesenvolvimento de nossos clientes e

abrir mão do poder de definir conteúdos de aprendizagem para eles?

As empresas não conseguirão sozinhas, provocar e direcionar os

processos de aprendizagem e desaprendizagem necessários ao crescimento

das organizações na direção da competitividade.

O processo de crescimento dos times de trabalho, da aprendizagem

grupal, não elimina (muito pelo contrário, enfatiza) a necessidade de mudanças

individuais como habilitação fundamental para o exercício grupal de criação e

decisões.

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É preciso que a agenda de T&D inclua o incentivo á cidadania, as ações

individuais de desenvolvimento, ao trajeto pessoal de crescimento, a direção da

própria carreira e escolhas.

O processo da aprendizagem gradual do exercício democrático tem

dentro das organizações um micropalco que pode e deve ser incentivado, para

que as empresas desempenhem o seu papel de Organizações-cidadãs.

1.5 O Uso de Consultores em T&D

Boog (1999) parte do principio básico e universal de que problemas

diferentes exigem estratégias diferentes para sua solução, e que a decisão

entre fazer e contratar deve ser resultado de um processo de analise sobre que

venha a obter para, pelo menos, três perguntas básicas:

Existe uma solução disponível na organização?

Existe, na organização, uma pessoa que possua conhecimento e

credibilidade (poder de influenciar outros) para o desenvolvimento

do projeto?

Há tempo disponível para o desenvolvimento de metodologia

própria?

Caberia também uma pergunta relacionada com a disponibilidade de

recursos humanos capazes de conduzir o trabalho de acordo com os requisitos

de qualidade exigidos pelo cliente interno, pois além dos aspetos anteriormente

mencionados, é preciso considerar que tem havido ao longo dos últimos anos

um forte propósito por parte das empresas de reduzir custos resultantes de

estruturas com elevada abrangência de conhecimento especializado.

Tais empresas, ao avaliar a produtividade do conhecimento existente,

estão optando pela terceirização como uma forma inteligente e econômica de

obter resultados de qualidade em áreas que não são o seu negócio e nas quais

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não possuem a capacitação necessária para resultados de qualidade. Assim,

concluíram que manter um quadro de profissionais de diferentes especialidades

em T&D é excessivamente oneroso em muitas circunstancias. A questão que

fica no ar é como lidar com essas circunstancias quando ainda não possuímos

experiências suficientes para assegurar sucesso nesse tipo de situação que

exige o uso de consultoria?

Nesse momento, a opinião de profissionais em cujo julgamento você

confia pode ser um importante ponto de partida. Verifica-se quais as

consultorias eles já utilizaram, analisando sempre:

Quais os serviços prestados por tais consultorias?

Que resultados foram obtidos e com que grau de sucesso?

Como foram avaliados esses resultados pelos clientes

internos?

Os prazos foram cumpridos conforme o planejado?

Quais os pontos fortes e fracos dessas consultorias?

Além disso, saber exatamente qual o problema e o que se quer realizar é

outro aspecto importante para uma escolha certa de consultoria. A partir dessa

condição, será possível ao profissional de T&D definir alguns requisitos que lhe

permitirão encontrar opções compatíveis com suas necessidades, expectativas

e recursos existentes.

O ponto inicial para buscar os serviços de uma consultoria é um macro-

planejamento daquilo que precisa ser alcançado. Determine com a maior

clareza possível os resultados que pretende alcançar. Estabeleça prazos

referenciais que possibilitem á consultoria vislumbrar o tempo disponível para o

projeto. Isso facilitará sua negociação e lhe permitirá avaliar o grau de

envolvimento e disponibilidade que a consultoria colocará á sua disposição.

Saber o que se quer, a priori, estabelece condições facilitadoras para ambas as

partes e permite negociações de expectativas mútuas em relação ao que

deverá ser feito.

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1.6 Estruturação e Planejamento de um Programa

de Treinamento

Após o diagnóstico de necessidades, passa-se ao planejamento das

atividades de treinamento e envolve os seguintes itens:

1. Definição clara do objetivo;

2. Determinação do conteúdo;

3. Escolha dos métodos;

4. Definição dos recursos necessários;

5. Definição do público-alvo;

6. Local; e

7. Cálculo do custo benefício.

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CAPÍTILO II

IDENTIFICAR COMPETÊNCIAS

Segundo BOOG (1999), para identificar talentos é preciso deixar de lado

padrões preconcebidos de comportamentos desejáveis e tentar identificar mais

profundamente traços de personalidade e aptidões inatas que poderão ser

desenvolvidos ao longo do tempo e que sejam necessários ao bom

desempenho da empresa.

Assim que empresas bem-sucedidas procuram reconhecer e identificar

os talentos que querem contratar e desenvolver. Estabelecem uma lista de

indicadores de potencial e procuram, observando o comportamento de cada

um, sinais ou anti-sinais daquele aspecto do potencial. Aliando-se os

indicadores e potencial á formação básica e a alguns requisitos específicos,

compõe-se o perfil predominante em um determinado tipo de atividade ou em

um determinado mercado.

2.1 Processo de Recrutamento

O recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visam a

atrair candidatos potencialmente qualificados, capazes de assumirem cargos

dentro da organização. É como um sistema de informação, através do qual a

organização divulga e oferece ao mercado de recursos humanos as

oportunidades de emprego que pretende preencher. Para ser eficaz, o

recrutamento deve atrair um número contingente de candidatos suficiente para

abastecer adequadamente o processo de seleção.

O recrutamento é uma atividade que tem por objetivo imediato atrair

candidatos, de entre os quais serão selecionados os futuros participantes da

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organização. Assim, poderemos afirmar que o recrutamento é uma atividade de

comunicação com o ambiente externo, é uma atividade de relações públicas e

de envolvimento da organização com a comunidade que a rodeia.

Verificou-se que as fontes de recrutamento são áreas do mercado de

recursos humanos exploradas pelos mecanismos de recrutamento. O mercado

de recursos humanos apresenta fontes de recursos humanos diversificadas que

podem ser diagnosticadas e localizadas pela empresa. Deste modo, ela passa a

influenciá-la através de uma multiplicidade e técnicas de recrutamento, visando

a atrair candidatos para atender ás suas necessidades.

Verificamos também que o mercado de recursos humanos é constituído

por um conjunto de candidatos que podem ser empregados (a exercer

atividades noutra empresa) ou disponíveis (desempregados). Os candidatos

empregados ou disponíveis podem ser reais (que estão á procura ou querem

mudar de emprego) ou potenciais (que não estão interessados em procurar

emprego). Daí, existem dois meios de recrutamento: interno e externo.

Segundo BOOG (1999), conhecidos os perfis, vamos identificar onde

podem ser encontrados: eles podem estar dentro da própria organização – e ela

não pode ignorar-lhes a existência – ou fora dela, principalmente se os objetivos

implicam o aporte de existência de novos conhecimentos ou habilidades não

disponíveis internamente.

Uma variedade de táticas e procedimentos é utilizada para atrair esses

jovens: algumas mais individualizadas, como anúncios em jornais, palestras nas

escolas e universidades, cartazes ou mesmo mala direta, outras de

disponibilidade ou de aplicação comum, como a realização de feiras de

recrutamento de universitários ou o recurso a instituições especializadas

(agentes de integração).

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Cada organização selecionará o meio (ou meios) de atração mais

adequados, conforme suas necessidades especificas e sua própria criatividade,

de forma a estabelecer aí também uma base de diferenciação.

Planejar recursos humanos é antecipar sobre o tipo de força de trabalho

e os talentos necessários para garantir os objetivos organizacionais num

determinado tempo ou período. O planeamento tem, basicamente modelos a

serem utilizados, que são:

Procurar a mão de obra equivalente ao produto a ser

trabalhado;

Requisitar mão de obra de acordo com os cargos ou funções

necessárias;

Substituição de postos;

Vegetativo sem plano de expansão, ou ainda,

Modelo integrado que junta todas as alternativas anteriores.

O recrutamento e seleção embora constituam um processo contínuo são

conceitos com fronteiras entre si. De um modo geral, o recrutamento consiste

na procura e atração de candidatos para uma determinada função, enquanto

seleção consiste na escolha e tomada de decisão do candidato que ocupará o

cargo disponível.

Chiavenato (1995) define e relaciona mercados de trabalho e mercado

de recursos humanos. Aborda a rotatividade de pessoal como uma despesa

que pode ser evitada se houver mais critério e atenção na seleção de mão de

obra. A rotatividade alta reflete na produção, no clima organizacional,

relacionamento interpessoal. O autor alerta que para combater a rotatividade é

preciso detectar as causas e determinantes. A rotatividade de recursos

humanos ou turnover é um dos aspectos mais importantes da dinâmica

organizacional.

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A causa da rotatividade de pessoal pode ser diagnosticada pelos

fenômenos internos e externos á organização cujos dados são obtidos em

entrevistas no ato dos desligamentos, espontâneas ou programadas registradas

de modo confidencial, ou por dados coletados pela própria empresa, avaliados

pela política de recursos humanos.

O custo da rotatividade de pessoal agrupa custos primários (todas as

despesas com desligamento e substituições), secundários (custos intangíveis:

perda na produção, clima ambiental) e terciários (perdas de negócios e

investimentos extras).

O absenteísmo ou ausentismo também é um fator que faz parte do

planejamento da gestão de recursos humanos. Suas causas nem sempre são

atribuídas ao empregado (doenças, faltas, problemas com locomoção, razões

familiares, desmotivação, políticas inadequadas na empresa, supervisão

precária da chefia ou gerência, acidente de trabalho). O absenteísmo repercute

na produtividade. As causas do absenteísmo precisam ser diagnosticadas para

controle político da organização.

O índice de absenteísmo puro deve abordar todo o tipo de ausência,

inclusive as justificativas, enquanto o índice de absenteísmo de afastados

envolve férias, licenças e afastamentos por doenças, maternidade ou acidente

de trabalho.

2.2 Processo de Seleção

Segundo BOOG (1999), psicólogos e pedagogos desenvolveram, ao

longo do tempo, diversos instrumentos que permitem mensurar aspectos

diversos do potencial intelectual. Inteligência geral, raciocínio verbal, raciocínio

mecânico, espacial, matemático, são alguns dos aspectos abordados por essas

técnicas de uso largamente difundido.

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As informações oriundas de suas aplicações podem constituir-se em

subsídios valiosos para uma completa avaliação de potencial de

desenvolvimento de um colaborador. Entretanto, por se tratar de retratos

estáticos do colaborador, não são suficientes e não substituem os processos

interativos, pois por meio destes é que se capta a dinâmica de funcionamento

das várias aptidões e capacidades.

Por isso são amplamente utilizadas as dinâmicas de grupo, entrevistas

individuais e coletivas, testes funcionais, além de atividades sociais e de lazer.

Um processo de observação conduzido por um grupo diversificado e bem

treinado para essa tarefa durante aquelas atividades pode, com boa margem de

acertos, identificar dentre os candidatos àqueles que mais se aproximam do

perfil predominante ou desejável.

2.3 Processo de Integração

Segundo BOOG (1999), o processo de integração á cultura da empresa

deve ser intenso e bem orientado. Palestras sobre a estratégia e a organização,

em muitos casos, já ocorrem durante o processo seletivo, permitindo que o

jovem avalie seu interesse ou grau de identificação com sua filosofia e forma de

atuação. Após a contratação, essas palestras se repetem desta vez com

detalhamento e discussão maiores.

O processo de integração dos trainees objetiva familiarizá-lo com a

cultura da empresa, sua missão e seus valores, informá-lo sobre dados

relevantes de sua atuação no setor da economia que lhe é próprio e,

principalmente, esclarecer sobre o programa do qual participam, suas

responsabilidades e o processo de avaliação a que serão submetidos.

É recomendável que esses aspectos sejam apresentados aos trainees

por componentes da alta gerencia, pois esta será uma oportunidade de

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estabelecer uma relação positiva entre eles e os jovens, além de confirmar o

seu compromisso com o programa.

Um aspecto a ser administrado com muita seriedade pela empresa é o

nível de expectativa. A criação de um nível de expectativa em relação a

crescimento de carreira, ritmo de progresso, oportunidades futuras que não

sejam realistas mais cedo ou, mais tarde podem constituir-se em elemento de

frustração dificilmente reversível.

É preciso refletir sobre a responsabilidade das gerações mais

experientes em relação aos jovens, mais é necessário ao mesmo tempo deixar

claras as incertezas num ambiente de fortes mudanças como as que nossa

sociedade vem enfrentando.

2.4 Treinamentos Formais

Segundo BOOG (1999), os treinamentos formais, quase sempre

modulares, incluem atividades voltadas para: prover informações sobre a

empresa, oferecer conhecimento fundamentais e trabalhar aspectos

comportamentais.

Em algumas empresas, cada módulo é precedido por material de

autoinstrução que estabelece um patamar mínimo de conhecimento

sobre o assunto e que avalia (pré-teste) os conhecimentos que são pré-

requisitos para aquele módulo. Assim, no módulo de Matemática

Financeira, os formados em Engenharia ou Agronomia nivelam seu

conhecimento inicial, facilitando a condução do curso em sala de aula e

evitando perda de tempo.

A prática tem demonstrado que, quando o trainee inicia

treinamento formal logo após a conclusão do curso universitário, não há

uma nítida ruptura de seu comportamento de aluno e a passagem para

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um posicionamento profissional. Por isso a recomendação de que o

treinamento formal só se inicie após alguns meses de vivência na

empresa.

Assim, em relação às empresas, os objetivos do treinamento

incluem:

Obter uma introdução ampla as áreas de negócios e as disciplinas

essenciais correlatas.

Conhecer o plano estratégico da empresa, com ênfase nos seus

produtos e perfil de seus clientes.

Adquirir uma noção inicial sobre os valores, cultura, política e

procedimentos corporativos.

Quanto a conhecimentos básicos, um programa de treinamento inclui:

Macroeconomia

Análise setorial

Matemática financeira

Contabilidade

Técnica de vendas

Analise de balanços

Relatórios gerenciais

Quanto aos aspectos comportamentais, considerar:

Tomada de decisão em grupo

Solução de conflito

Gerenciamento de mudanças

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2.4.1 Treinamento On The Job

Segundo BOOG (1999), O treinamento on the job, ou treinamento

vivencial na área, é etapa importante para permitir que o trainee aplique seus

conhecimentos á prática e demonstre sua capacidade de realização, ao mesmo

tempo em que lhe dá a oportunidade de aperfeiçoar sua interação, e seu

relacionamento com os componentes da equipe.

Deve-se programar em que áreas o trainee vai ser treinado, durante

quanto tempo e com que incumbências, como também quem supervisionará e

avaliará suas atividades. Ele pode perceber incumbências específicas, como

analisar balanços, ou genéricas, como acompanhar e aperfeiçoar o fluxo de

análises de crédito, por exemplo.

2.5 Avaliação e Feedback Contínuos

Segundo BOOG (1999), é importante que, ao longo de todo o programa,

o jovem receba indicações claras de seu desempenho, tanto nos aspectos que

dizem respeito á sua contribuição ao grupo de trabalho quanto á sua

compreensão da realidade da empresa.

Esse feedback deve ser formalmente discutido em todas as fases do

programa: no on the job ou nos treinamentos formais,pelo supervisor direto da

atividade, por seu tutor ou orientador, quando houver, e pela coordenação do

programa. A periodicidade dessas avaliações varia de mensal a semestral. Para

atribuir maior seriedade ao processo, pode-se vincular a revisão semestral a

alterações de salários, graus de steps no programa.

A avaliação de desempenho é uma apreciação sistemática do

desempenho de cada pessoa em função das atividades que ela

desempenha, das metas e resultados a serem alcançados e do

seu potencial de desenvolvimento (Chiavenato, 1999).

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A avaliação de desempenho é uma ferramenta em potencial utilizada

pelo RH, objetivando identificar funcionários com necessidades de treinamento

para ganhar mais habilidades e domínio sobre suas atividades e atingir metas e

objetivos. Outra finalidade da avaliação é identificar funcionários com potencial

para ocupar outras funções que exijam maior qualificação e habilidades.

Existem seis questões fundamentais na avaliação do desempenho:

1. Por que avaliar o desempenho?

2. Qual o desempenho que deve ser avaliado?

3. Como avaliar o desempenho?

4. Quem deve fazer a avaliação do desempenho?

5. Quando avaliar o desempenho?

6. Como comunicar a avaliação do desempenho?

A avaliação de desempenho é vista como apreciação do desempenho

do indivíduo no cargo. É um conceito dinâmico, haja vista a crença na

existência de permanente avaliação (formal ou informalmente) dentro das

organizações. Chiavenato (1994) salienta, ainda, que a ARH:

Constitui uma técnica de direção imprescindível na atividade administrativa. É uma forma por meio da qual podem localizar problemas de supervisão de pessoal, de integração do empregado á organização ou no cargo que presentemente ocupa de dissonâncias, de desaproveitamento de empregados com potencial mais elevado do que é exigido pelo cargo, de motivação etc. (Chiavenato, 1994, p.263).

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2.6 Monitoramento e acompanhamento dos programas

Segundo BOOG (1999), ao longo do tempo, as empresas precisam

adaptar e aperfeiçoar seus programas ás suas peculiaridades. Por essa razão,

elas devem monitorar e acompanhar sistematicamente seus resultados.

É importante registrar o número de contratações/efetivações por ano e

por área, bem como o número de anos de permanência na empresa, para

avaliar se o retorno adéqua-se ao investimento realizado. Uma análise dos

motivos que provocam a saída de trainees pode sugerir medidas que previnam

novas evasões.

É comum utilizar alguns indicadores de sucesso do programa,

estabelecer algumas metas e compará-las ano a ano:

Número de ocupantes de cargos gerenciais oriundos do programa,

ou então

Número de trainees no programa como uma proporção do número

de ocupantes de posições gerenciais, ou ainda

Percentual de trainees que permanecem na empresa após três,

após cinco, após dez anos.

Á medida que os dados do programa são registrados e um histórico é

traçado, vai consolidando-se também a aceitação e o comprometimento dos

decisores com o programa. Além disso, é preciso acompanhar aspectos como a

atuação dos tutores, qualidade e aceitação do treinamento on the job etc.

Acompanhar a carreira dos egressos dos programas de estagiários e

trainees também é uma responsabilidade significativa, pois estes são

fortemente assediados pela concorrência e precisam ser continuamente

estimulados por meio de desafios de carreira. Frequentemente, uma função

sem atrativos ou um ambiente de trabalho desestimulante são causas de saída

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de trainees após o programa, e não somente o fator salário, que, embora

importante, não é a única motivação de pessoas talentosas.

Em seu livro Managing for Excellence, Brandford e Cohen citam

ankelovich: Hoje em dia, há muito mais subordinados que querem ser

desafiados pelo trabalho; eles colocam funções desafiantes e uma oportunidade

para crescer e se desenvolver acima de recompensas como salário, status e

segurança no emprego e demonstram que há necessidade de um novo modelo

de liderança capaz de trazer a tona essas oportunidades implícitas em quase

toda situação profissional.

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CAPÍTILO III

FORÇAS MOTIVACIONAIS

Em se tratando de treinamento e desenvolvimento, sabemos bem que o

individuo necessita de motivação para se desenvolver, e isso influencia muito

na organização, pois um colaborador satisfeito rende muito mais em seu

ambiente de trabalho, procurando inovar, incentivando a todos a sua volta a

trabalhar melhor e com mais satisfação. A motivação é o fator chave que faz

com que as pessoas se sintam reconhecidas, tornando-se ótimos profissionais.

Entretanto, para que haja realmente mudança de comportamento dos

colaboradores, devem haver ações motivacionais, ou seja, elogios,

reconhecimentos, incentivo, remuneração, entre outras, assim se tem um

aumento de produtividade, gerando mais lucros para a organização.

Segundo Chiavenato (1999) a palavra motivação é atualmente

utilizada em diferentes sentidos, mas amplamente falando, motivação é o que

dá impulso a determinada pessoa para que ela passo agir, esse impulso

chamado motivação tanto pode ser gerado de um processo externo, vindo do

ambiente ou através da própria mente do individuo, como um estimulo interno.

... o desenvolvimento de pessoas está mais relacionado com a educação e com a orientação para o futuro do que para o treinamento. Por educação queremos significar as atividades de desenvolvimento pessoal, que estão relacionadas com os processos mais profundos de formação de personalidades e da melhoria da capacidade de compreender e interpretar o conhecimento, a respeito de habilidades motoras ou executoras. (CHIAVENATO, 2004, p.370).

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3.1 A Motivação e o Comportamento Humano nas

organizações

Toda empresa tem suas próprias normais, propósitos e cultura

organizacional, e é esta última que baliza os comportamentos que os

profissionais devem ter neste ambiente. Entretanto, existem ainda outros

fatores importantes para a formação dos resultados e a satisfação do capital

humano.

Os colaboradores representam o sistema social que compõe uma

empresa, e tanto o ambiente interno (organização) como o externo (sociedade)

influenciam em seus comportamentos. Deste modo, para entender como estes

se dão, é preciso compreender todos os fatores que envolvem tais ações. E

pelas empresas serem compostas por pessoas com vivencias, ambições e

motivações tão distintas, é necessário estudar o comportamento humano no

trabalho para saber lidar com todas as questões que envolvam os

colaboradores da organização.

3.2 Motivação

Motivação pode ser caracterizada por um impulso interno que nos

leva a ação, e parte de uma interação entre as pessoas e o ambiente. Todos os

seres humanos têm suas próprias motivações, advindas de seus valores e

crenças, e como profissionais não é diferente. Assim, ao investir em motivação,

é que os gestores podem buscar aumentar a produtividade dos colaboradores,

o interesse pelo trabalho desenvolvido, e também pela empresa.

As pessoas reagem de diferentes maneiras em determinadas

situações, o que diferencia é o motivo pelo qual a pessoa tem para concretizá-

la. Os três fatores que determinam o comportamento do individuo conforme

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Chiavenado (1999) são objetivos individuais e a capacidade de o individuo

influenciar seu próprio nível de produtividade, á medida que acredita pode

influencia-lo, e complementa: ´´... as pessoas são motivadas apenas pelos

fatores intrínsecos, ou seja, apenas o trabalho em si e os fatores que lhe são

diretamente relacionados podem motivar as pessoas.´´

A teoria de Maslow é uma das mais importantes teorias da

motivação, isso porque ele classificou as necessidades humanas de forma

hierarquizada. A relação que ocorre é a seguinte: quando um individuo satisfaz

uma necessidade, logo surge outra, isso é o que resulta em uma eterna busca

de realizações. As necessidades são de auto realização, de status e estima,

sociais de segurança e fisiológicas. Essas últimas são as primeiras, pois

constituem a sobrevivência do individuo e a preservação da espécie, como

sono, o obrigo, a alimentação, o repouso, etc. (Chiavenato 1999).

Para confrontar a afirmativa acima, faz-se necessário abordar a

teoria de Frederick Herzberg, outro teórico motivacional, que elaborou a teoria

dos dois fatores e concluiu que a satisfação do individuo estava relacionada ao

trabalho e ao ambiente, aos fatores intrínsecos e extrínsecos. Explicando os

dois fatores, quando os relacionados ao trabalho e ao ambiente não estão de

acordo com as exigências dos empregados causam um aumento da

insatisfação. E, se existirem, mesmo em grande quantidade, não aumenta, mas

impede a insatisfação. Já os fatores motivacionais estão diretamente

relacionada com a auto-realização.

De qualquer forma, os teóricos acima, concordam que a motivação

depende primeiramente dos desejos e vontades do indivíduo e que esta pode

ser influenciada por fatores externos. Em suma, pode-se afirmar que a

motivação é a base de estudos nas organizações há muito tempo e teve maior

ênfase com o desenvolvimento as Relações Humanas, em que o homem é

reconhecido como ser social. Parafraseando Chiavenato (1999): ’’... a

abordagem humanística, deu ênfase aos aspectos psicológicos e sociológicos

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do homem. ... apresentou evidencias da existência de outros aspectos

envolvendo a produtividade humana nas organizações, de natureza não

mecanicista ou operacional. ...

A partir das Relações humanas, todo o acervo de teorias

psicológicas acerca da motivação humana passou a ser aplicado dentro das

empresas. Verificou-se que a motivação, no sentido psicológico, é a tensão

persistente que leva o individuo a alguma forma de comportamento visando á

satisfação de uma determinada necessidade. (Chiavenato, 1999).

Após os posicionamentos dos autores acima, é possível afirmar que

existem duas maneiras de conceituar a motivação. Logo, as organizações

precisam estar atentas a esse fato, até porque aos fatores externos, como

ambiente, instrumento, salários e recompensas, entre outros, são primordial

para satisfação do trabalhador, o qual sente-se beneficiado pela organização,

como também gera um bom relacionamento entre os funcionários.

3.3 Motivação na Organização

Nas organizações a motivação precisa ser encarada como forma de

valorizar seu colaborador. O colaborador deve se sentir parte integrante da

empresa e não simplesmente um seguidor de regras ou até mesmo um número.

Para Alan G. Robinson (2005): os lideres devem envolver-se pessoalmente no

sistema de ideias por duas razões: para aprimora-lo, e supervisionar seu

desempenho e para aperfeiçoar a própria competência. O contato regular com

os empregados os faz lembrar que a força de trabalho é uma tremenda fonte de

recurso, composta de pessoas cuidadosas e observadoras que veem, com

frequência, coisas que os gerentes não enxergam.

As organizações precisam aderir ao projeto de mover, agir e conduzir

as pessoas para satisfação. O estilo de sua operação, normas e regras, devem

estar alinhados ao estilo de seus colaboradores, e é possível seguir

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parametrização no ato da contratação, na avaliação diária, e na troca frequente

de ideias.

E para motivar pessoas e a recíproca ser verdadeira, empregado e

empregador, dinheiro nem sempre é o fator crucial, apesar de ser sempre a

primeira ideia para motivar, melhores salários também são importantes, mas,

reconhecimento e recompensa devem andar lado a lado. Existe um conjunto de

motivações que são importantes, poderem confiar e contar com os gestores,

colegas de trabalho, e a entidade, trabalhar em um lugar limpo, seguro e

confortável, ter perspectivas de crescimento na empresa, bons benefícios e

posicionamento quanto a qualquer mudança. Conforme Augusto Cury (2008)

´´Ser feliz não é ter uma vida perfeita, mais humildade para reconhecer os

erros, sabedoria para receber uma crítica injusta, coragem para ouvir um não,

sensibilidade para dizer eu te amo, desprendimento para falar eu preciso de

você.

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CAPÍTULO IV

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO 4.1 Vantagens

Segundo Chiavenato (1991), os ativos humanos continuam sendo o

motor que empurra as organizações, e que fazem a diferença onde determina o

sucesso ou fracasso das organizações. A busca intensa pela otimização em

todos os setores da organização, as leva a busca de todas as possibilidades

para não perde seus melhores funcionários, por conta disso desenvolvem

programas de treinamento para aumentar o potencial de seus funcionários,

assim como atrair novos talentos do mercado.

As empresas investem tempo, dinheiro e cérebros em estratégias para a atração e retenção de talentos e, paralelamente, no desenvolvimento desses empregados, que cientes do valor que possuem, não abrem mão de ampliar seus conhecimentos e, consequentemente, de sua empregabilidade. (Boog, 2006, p17)

Neste sentido uma das vantagens dos programas de T&D é o fato de

estimular, reter e atrair grandes talentos para a organização, dessa forma cria-

se grande profissionais com persistência visão e acima de tudo liderança. Fica

claro que uma equipe vencedora não se faz apenas com bons salários, mas

com bom treinamento, plano de carreira, liberdade de atuação e condições para

que ocorra a contribuição com novas alternativas e estratégias, através da

liberdade de expressão, para que o funcionário opine nos diversos assuntos

envolvendo a empresa, são vantagens que fazem a diferença para atrair e

manter seus talentos na empresa.

O aumento do lucro é uma grande vantagem para as empresas que

utilizam os programas de T&D, visto que aumenta a satisfação, credibilidade e

a confiança do grupo organizacional, onde a motivação gerará um aumento na

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produção, melhorando a qualidade e a redução de desperdício, e aumentando a

produção.

O treinamento e o desenvolvimento têm também o papel de promover o

interesse dos membros da organização por todo o processo de produção/

serviços, visando aumentar a interação de todos os profissionais e facilitar o

processo de informação, melhorando o ambiente de trabalho, integrando os

objetivos da empresa e aos demais departamentos.

A aquisição de novas habilidades, atitudes e conhecimento nas

organizações conduzem á ação no desenvolvimento de novas estratégias,

novas tomadas de decisões e melhorando a ação frente aos concorrentes, por

tanto os CHA’S são considerados importantes nas empresas bem sucedidas

onde é necessário gerir e dedicar valor nesses ativos intangíveis, visto que

muitas empresas dedicam atenção maior aos ativos tangíveis.

Como bem afirma Borges-Andrade, Abbad e Mourão (2006) os CHA’S

que são adquiridos e desenvolvidos visam á melhoria de desempenho em

funções atuais ou pretendidas, sendo que as ações devem ser planejadas para

que o participante utilize o que foi aprendido.

Os grandes gestores reservam boa parte de seus lucros para investir no

seu capital intelectual, e isso resulta na identificação e desenvolvimento de

novas habilidades e aptidões, formulando ideias que possam ser aproveitadas

em benefício da organização. Portanto é importante que as organizações

trabalhem incansavelmente na busca da satisfação profissional para os

mesmos.

As vantagens do T&D são relevantes no propósito de proporcionar uma

melhor adequação ao cargo e justiça nas promoções dos funcionários,

encorajando os colaboradores na execução de suas capacidades, proporcionar

maior integração do colaborador na empresa e cria perspectiva de crescimento

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profissional provocando maior produtividade e diminuição da rotatividade,

vincular os objetivos dos colaboradores com as da empresa, e cria uma

trajetória de carreira fazendo com que os colaboradores tenham perspectiva de

desenvolvimento e ascensão profissional.

O treinamento e o desenvolvimento confrontam o desempenho atual com

o passado e a busca da excelência e da perfeição deve ser uma jornada em

longo prazo tanto para empresa quanto para o funcionário, e o despreparo

deverá ser solucionado através das novas práticas.

Dai a constatação de que a vantagem de treinar os trabalhadores é um

requisito necessário para a sua permanência no mercado que é altamente

competitivo, desenvolver novas competências, agregar a cultura da empresa,

os valores, á missão e entre outros. O T&D envolve ação e não somente o

conhecimento, visto que significa que a pessoa vai por em prática o que

aprendeu, sem ter a necessidade de tirá-la do ambiente de trabalho para

aprender.

As práticas de T&D precisaram ser mais bem integradas no contexto

mais amplo das organizações, para que não seja necessário contratar e

desenvolver novas pessoas, mais sim criar e reforçar os tipos de

comportamento, atitudes e conhecimento nas pessoas que já integram a

empresa.

Os programas devem ser tratados de forma estratégica, visto que a cada

dia tem-se a necessidade de pessoas cada vez mais capacitadas nos cargos

devido ás mudanças, que ocorrem rapidamente, e que a empresa necessita

acompanhar.

Para Carvalho (1995) apud Araujo (2006, p. 106, 107, 108) existem

várias vantagens para organização que utiliza o T&D dentre elas se destacam:

Ganho em competitividade e em qualidade;

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Identifica os pontos fortes e fracos das pessoas e da

organização como um todo;

Capacitam as pessoas da organização;

Aumenta a lucratividade;

Propicia um clima organizacional saudável;

Reduz desperdício e retrabalhos.

Neste sentido o T&D é o responsável pelo processo de

preparação de pessoal para desempenhar de maneira eficaz

todas as tarefas especificas do cargo que deveria ocupar.

4.2 Desvantagem

Segundo Chiavenato (1991), apesar do que fora exposto até aqui é

importante ressaltar que os programas de T&D, possuem algumas barreiras e

dificuldades que ocorrem com pouca frequência, onde na maioria dos casos

são fortes obstáculos para aplicação das ações de T&D.

Com o T&D espera-se que a pessoa consiga dar um salto, movendo-se

para outro patamar de competência deixando as dificuldades de lado e

aprendendo um novo modo de executar suas tarefas, ou outra forma de utilizar

eu novo conhecimento, sendo que nessa hora logo após o treinamento é que

surgi as dificuldades de concretizar o que é esperado, devido ao medo ou falta

de estrutura da organização.

Para Lacombe e Heilorn (2003, p274) uma das razões pelas quais as

empresas investem menos do que deveriam em treinamento é o receio da

perda do investimento, uma vez que o benefício direto do investimento, o

empregado, poderá deixar a empresa a qualquer momento, através dessa visão

que algumas empresas possuem o T&D passa longe da realidade dos

funcionários, visto que as empresas não querem correr o risco de investir em

pessoas que podem deixar a empresa logo após o treinamento e sendo

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desperdiçando tempo e dinheiro, pois o custo do treinamento muitas vezes é

altíssimo.

Uma das formas de a empresa não sair perdendo com o treinamento é

procurar não concentrar o treinamento em poucas pessoas, deve-se treinar um

número razoável de pessoas, de modo que o benefício do treinamento se

expandirá para outros setores e diminuir os riscos da sua perda.

Mesmo que algumas pessoas saiam é provável que os que ficarem

possam proporcionar um retorno compensador, através do aumento da

qualidade da sua contribuição. Mas quando tiver a necessidade de treinar

somente uma pessoa, procurando escolher corretamente, levando em conta o

tempo de empresa, a identificação com os objetivos da empresa, suas atitudes

e comportamento, para que essa pessoa não tenha o interesse de sair após o

treinamento.

Muitas vezes os participantes criam expectativa com relação ao

treinamento e promessa da empresa de promoção dos participantes, quando na

realidade não é o que ocorre.

A pessoa passa por treinamentos longos e cansativos e o trabalho a ser

realizado foi pouco aprendido, dessa forma cria-se uma frustração que leva a

desmotivação e á saída do empregado.

Outra questão é que as pessoas são treinadas e a empresa não oferece

estrutura para que o que a pessoa aprendeu seja posto em prática, visto que o

treinamento só foi perda de tempo e gasto para empresa, e muitas vezes o

treinamento, é voltado para áreas específicas, mais para reduzir custos, porém

os gestores selecionam pessoas que ocupam cargos onde o treinamento não

vai agregar nada de valor.

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O ideal é que se faça um planejamento dos treinamentos a serem

realizados a fim de minimizar desperdício e selecionar as pessoas adequadas

de acordo com o cargo e o treinamento a ser realizado, além disso, cria um

plano de aproveitamento, de modo que os funcionários tenham um trabalho á

altura do desenvolvimento que receberam.

Muitos participantes conseguem por seus próprios recursos colocar em prática o que aprenderam no treinamento, mas outros tantos simplesmente não atingem esse resultado e permanecem estagnados em seus comportamentos usuais, impedindo, assim, o retorno do investimento. (BOOG, 2006, p284)

Muitas vezes o sucesso do treinamento depende da própria pessoa

querer por em prática o que aprendeu, portanto o facilitador do treinamento

deve esta atento a essas pessoas, pois possuem característica como timidez,

ansiedade e medo, para que participem mais e aproveitem o treinamento

corretamente.

A responsabilidade do TED é de envolver a todos independente do

cargo, os treinamentos devem envolver todas as hierarquia da empresa, apesar

de que muita pessoas resistem ao treinamento, pois acreditam que sabem

muito, ou seja, possuem um nível de conhecimento suficiente para exercer a

atitude para qual foram chamados a treinar, é normal que os funcionários

tenham essa aversão ao treinamento, visto que altera sua rotina de trabalho,

pois a maioria dos treinamentos são realizados no final do expediente, e o medo

de serem cobrados posteriormente do treinamento que participam e que não

deram tanta importância como deveriam.

Quando ocorre a necessidade de mudar a pessoa para uma nova área

ou cargo a necessidade de treinamento, sendo que a pessoa já estava

adaptada ao cargo ou função e acostumada a exercer tal atividade, ir para outra

área vai significar um novo processo onde tudo pode acontecer e o resultado

final pode ser um sucesso ou um fracasso, e para que ocorra tal mudança

dependerá muito da habilidade do gestor e dos envolvidos no processo.

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Muitas vezes o T&D falha por considerar que treinar e desenvolver é

sempre importante, tendo em vista que deve-se tomar cuidados para que o

treinamento seja adequado e o retorno garantido tanto para a empresa quanto

para o funcionário.

Todo treinamento deve ser avaliado e verificar se os objetivos foram

atingidos, se os treinados conseguiram assimilar o que foi transmitido e se o

que foi aprendido será útil para o funcionário e a empresa, se o facilitador

correspondeu ao que se esperava e se será repetido no futuro. Mais o que se

deve levar em consideração é melhoria nas atitudes e nos resultados obtidos

pelas pessoas que recebem o treinamento.

Araujo (2006, p. 108) registra alguns pontos fracos que são vistos como

desvantagens no treinamento e desenvolvimento:

Mobilização de recurso;

Dificuldades de gerir modismos;

Resistência originada por aqueles que sabem tudo, sabem muito;

Pessoa tem dificuldades em perceber seu próprio crescimento;

Incertezas quanto á continuidade do programa;

Dificuldades de remanejamento de pessoas;

Dificuldades de outplacement (recolocação no mercado)

É importante ressaltar que as desvantagens afetam diretamente todo o

processo de T&D, e por conta disso não é difícil entender a necessidade da

competência na implementação do programa, seguindo todas as regras e suas

etapas para que o programa seja um sucesso na organização.

A responsabilidade pelo desenvolvimento e da própria pessoa, as

empresas agem como facilitadoras e apoiam o desenvolvimento de cada um,

mais isso não significa que as empresas possam ser responsabilizadas por não

desenvolverem seu pessoal, uma vez que a pessoa deve ter interesse, meta

para que venham se desenvolver profissionalmente.

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CONCLUSÃO

Treinamento e desenvolvimento é uma poderosa ferramenta de

transformação nas organizações, seu objetivo principal é identificar falhas e

criar alternativas de melhoria. Além dessa reengenharia, de melhoria continua,

o papel do treinamento e desenvolvimento é de valorizar o desempenho dos

colaboradores da organização. As empresas, investindo em seus clientes

internos, passaram a observar que a qualidade dos serviços e desempenho dos

profissionais satisfaziam as expectativas da organização, e com isso passaram

a adotar esse método de T&D.

Atualmente vivemos em um mundo organizacional de alta concorrência,

onde as empresas, produtos e serviços devem estar se atualizando. Essa vasta

concorrência faz com que as empresas necessitem de profissionais altamente

qualificados, para suprir as necessidades e corresponder as expectativas da

empresa. Entretanto, não é nada fácil encontrar esse profissional amplamente

qualificado, com isso houve a necessidade de treinar e desenvolver pessoas

nas organizações. O profissional de T&D nas empresas possui o papel de

implantar, os projetos de capacitação dia-a-dia com o colaborador, oferecendo

ferramentas e tecnologia inovadora. É importante salientar que além do

profissional de T&D, o profissional de RH é imprescindível para atender as

necessidades dos colaboradores na organização, pois são responsáveis pela

entrevista, seleção, treinamento, benefícios, e remuneração.

Enquanto o profissional de T&D, efetua levantamentos, diagnósticos de

treinamento, ministra cursos, etc., sendo um profissional multifuncional. O

profissional de T&D oferece indicadores, controla aspectos de produtividade,

propõem mudanças e fornece estratégias a alta administração. Após a

contratação, o colaborador passa pelo processo de integração, para ter

conhecimento sobre a cultura da empresa, estratégias que a empresa utiliza,

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missão e valores da empresa, informações sobre dados relevantes de sua

atuação na economia, e o processo de avaliação a que serão submetidos.

É de extrema importância que o colaborador receba indicações claras de

seu desempenho, tanto referente a sua produtividade e desempenho, quanto a

compreensão da realidade da empresa. Este feedback deve ser formalmente

discutido em todas as fases do programa, pelo seu supervisor direto ou

orientador, e pela coordenação do mesmo. Todo programa implantado precisa

ser aperfeiçoado, e por essa razão, devem ser monitorados e acompanhados

sistematicamente os resultados.

Acompanhar o desenvolvimento dos colaboradores é uma

responsabilidade significativa, pois eles precisam ser continuamente

estimulados. No entanto, uma função sem atrativo ou um ambiente

desestimulante são causas de saídas após o programa, e não somente o fator

salário, que embora seja importante, não é uma motivação para pessoas

talentosas. Para o colaborador reconhecimento e recompensa devem andar

lado a lado. Existe um conjunto de motivação que são importantes, como: os

colaboradores confiar e contar com seus gestores, colegas de trabalho, e a

entidade, trabalhar em um lugar limpo, seguro e confiável, ter perspectiva de

crescimento na empresa, bons benefícios e posicionamento quanto a qualquer

mudança. E com isso analisamos as vantagens e desvantagens de adotarmos

o treinamento e desenvolvimento dentro das organizações, com papel de trazer

de melhoria continua, e eficácia no desempenho das atividades, colaborando

para a melhoria do clima organizacional, para um desenvolvimento de um todo

na organização.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BOOG, Gustavo G. (Coord.). Manual de Treinamento e Desenvolvimento: 3ª edição atualizada – manual oficial da ABTD. São Paulo: Makron Books, 1999.

BOOG, Gustavo G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento: Um guia de operações. 2. Ed. São Paulo: Makron Books, 2001. BERGAMINI, Cecília Whitaker, Motivação nas Organizações. 4º ed. São Paulo: Atlas, 1997 CLARET, Martins. A Essência da Motivação. Ed. Martin Claret, 1998; CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. Como Agregar talentos á Empresa. São Paulo: Atlas, 1999. ------------------------------------. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como incrementar talentos na empresa. 66. Ed. São Paulo: Atlas, 2003. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. O capital Humano nas Organizações. Ed. São Paulo: Atlas, 2004. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 2. Ed. Rio de janeiro: Elsvier, 2004 NEWSTROM, John W. Comportamento organizacional: o comportamento humano no trabalho. São Paulo: McGraw-Hill, c2008. 508 p. ISBN 9788577260287 ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. TAMOYO, Natasha; ABBAD, Gardênia da Silva. Autoconceito profissional e suporte á transferência e impacto do treinamento no trabalho. RAC, v.10, n. 2, abr/jun. 2003: 73-92

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BIBLIOGRAFIA CITADA

BOOG, Gustavo G. (Coord.). Manual de Treinamento e Desenvolvimento: 3ª edição atualizada – manual oficial da ABTD. São Paulo: Makron Books, 1999.

BOOG, Gustavo G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento: Um guia de operações. 2. Ed. São Paulo: Makron Books, 2001.

BERGAMINI, Cecília Whitaker, Motivação nas Organizações. 4º ed. São Paulo: Atlas, 1997

CLARET, Martins. A Essência da Motivação. Ed. Martin Claret, 1998;

CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. Como Agregar talentos á Empresa. São Paulo: Atlas, 1999.

------------------------------------ Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como incrementar talentos na empresa. 66. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. O capital Humano nas Organizações. Ed. São Paulo: Atlas, 2004.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 2. Ed. Rio de janeiro: Elsvier, 2004 DEMO, Pedro. Educar Pela Pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996.

NEWSTROM, John W. Comportamento organizacional: o comportamento humano no trabalho. São Paulo: McGraw-Hill, c2008. 508 p. ISBN 9788577260287

ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

TAMOYO, Natasha; ABBAD, Gardênia da Silva. Autoconceito profissional e suporte á transferência e impacto do treinamento no trabalho. RAC, v.10, n. 2, abr/jun. 2003: 73-92

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

A importância do Treinamento e Desenvolvimento

dentro das Organizações 10

1.1 – A missão do T&D na Consultoria Interna de RH 11

1.2 – O Consultor Interno de Recursos Humanos

e o Profissional de T&D 12

1.3 – Como T&D pode contribuir para implantação

da consultoria interna de RH 15

1.4 – O Papel dos Profissionais de T&D 17

1.5 – O Uso de Consultores em T&D 18

1.6 – Estruturação e Planejamento de um

programa de treinamento 20

CAPÍTULO II

Identificar Competências

2.1 – Processo de Recrutamento 21

2.2 – Processo de Seleção 24

2.3 – Processo de Integração 25

2.4 – Treinamentos Formais 26

2.4.1 Treinamento On The Job 28

2.5 – Avaliação e Feedback contínuos 28

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2.6 – Monitoramento e acompanhamento

dos programas 30

CAPÍTULO III 32

Forças Motivacionais

3.1 – A Motivação e o Comportamento Humano

nas organizações 33

3.2 – Motivação 33

3.3 – Motivação nas Organizações 35

CAPÍTULO IV 37

Vantagens e Desvantagens do Treinamento e

Desenvolvimento

4.1 – Vantagens 37

4.2 – Desvantagens 40

CONCLUSÃO 44

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 46

BIBLIOGRAFIA CITADA 47

ÍNDICE 48

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

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Avaliado por: Conceito: