va political seguridade social aula 07 revisao impressao
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28/03/2014
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Poltica de Seguridade Social
(Previdncia, Sade e Assistncia)
Professora Laura Santos
Tema: Reviso
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Tem por escopo o estudo das contribuiesdestinadas ao financiamento da seguridadesocial.
Traa a Semitica a distino entre o objetoimediato e o objeto dinmico: o primeiro oobjeto tal como est representado no signo; osegundo, o objeto que est fora do signo,determinando-o .
Consideraes preliminares
Delimitao do tema e metodologia adotada
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Tem como objeto o conjunto das normas
jurdicas postas (direito positivo), mais
especificamente aquelas normas jurdico-
constitucionais que, de alguma forma, refiram-
se s contribuies para a seguridade social.
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Essa linguagem, segundo Tom (2002 apudFRANCO, 2011, p. 24), surge como forma detransformar a realidade efetiva em realidadeconceptual, sendo que apenas esta objetodo conhecimento.
O fato jurdico surge apenas se forconstitudo pela linguagem imposta pelodireito, no havendo dependncia algumacom relao a concreta ocorrncia do evento.
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A linguagem do direito positivo e a linguagem da cincia do direito
O direito positivo, sendo criado pelo legislador,apresenta-se em linguagem tcnica, isto ,assenta-se no discurso natural, porm utilizapalavras e expresses cientficas.A cincia do direito, por sua vez, representa umdiscurso descritivo, apto a transmitirconhecimentos acerca do seu objeto normasjurdicas.
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A linguagem constituindo a realidade objetiva
Neste processo, o conhecimento ocorre por meio
da linguagem, e, portanto, no pode haver limites
nesta comunicao. Para Tom (2002, p. 24), a
linguagem no cria efetivamente o mundo, mas
sim, a sua compreenso.
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Norma jurdica
Processo de construo normativa
Norma Jurdica o que precede o Direito Positivo,
sendo este ltimo a interpretao da anterior, ou
seja, Direito Positivo a lei escrita, formulada, j
a Norma o ponto de partida que provocou a
construo da lei.
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A estrutura lgica da norma jurdica
Apresenta uma estrutura lgica especfica
composta por uma hiptese, tambm denominada
antecedente, suposto, prtase ou descritor e por
uma consequncia, que pode igualmente receber
o nome de consequente, mandamento,
estatuiro, apdose ou prescritor.
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Functor-de-functor o indicador da
operao lgica da modalidade do
direito que faz a anlise da possvel
causa. Conforme Tom (2002, p.
41), [...] ele que constitui o nexo
jurdico das posies normativas
(hiptese e consequncia).
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Hiptese normativa a parte da norma que
tem a funo de descrever uma situao
objetiva de possvel ocorrncia, descrio esta
feita mediante a indicao de notas [...]
coincidentes com os caracteres apresentados
em determinados fatos.
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Functor implicacional - simboliza o nexo de
implicao existente entre a hiptese e a
consequncia, ou seja, entre a proposio
implicante e a implicada (TOM, 2002, p. 43).
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Consequncia normativa - a parte da norma
que tem por funo prescrever condutas
intersubjetivas, apresentando-se como uma
proposio relacional que enlaa dois ou mais
sujeito de direito em torno de uma conduta
regulada como proibida, permitida ou
obrigatria (TOM, 2002, p. 44).
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Norma jurdica tributria
Tom (2002, p. 52) considera o estudo da
norma tributria como sinnimo de norma
jurdica tributria, pois esta a significao
utilizada pelo texto constitucional para outorgar
competncia impositiva tributria s pessoas
polticas de direito pblico interno.
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Norma constitucional de produo
normativa tributria
Tem como objeto imediato a regulao do
modo por que uma norma jurdica deve ser
criada, modificada ou extinta.
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Normas constitucionais de produo
normativa tributaria mostra-se extremamente
til, pois permite vislumbrar os detalhes que
envolvem a criao dos tributos,
possibilitando identificar com preciso os
requisitos necessrios para tanto.
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As classificaes jurdicas
- No mbito do Direito Tributrio, a relevncia
das classificaes torna-se ntida quando o
assunto so as espcies de tributos, posto que
da classificao destas depende a aplicao de
um ou outro regime jurdico tributrio.
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Classificao do tributo em duas espcies
Conhecida como concepo bipartite, os tributos
so classificados em impostos e taxas.
Classificao dos tributos em trs espcies
Atividade do Estado direta ou indiretamente
relacionada ao contribuinte, classificando os
tributos em trs espcies: impostos, taxas e
contribuies.
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Classificao do tributo em quatro espcies
Comportariam subdivises: impostos, taxas (de
servio, de polcia, de utilizao de via pblica e
de melhoria), contribuies (sociais, econmicas
e corporativas) e emprstimos compulsrios.
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O emprstimos compulsrios - serve paraatender a situaes excepcionais, e s podeser institudo pela Unio.
Para atender s despesas extraordinriasdecorrentes de calamidade pblica, guerraexterna ou sua iminncia (art. 148, I, da CF).
Classificao dos tributos em cinco espcies
Impostos, taxas, contribuies de melhoria,contribuies e emprstimos compulsrios.
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Natureza jurdica das contribuies
No h, portanto, como analisar de forma
separada a natureza e o regime jurdico, sendo
descabido o argumento no sentido de que, apesar
de haver a aplicao do regime jurdico tributrio
as contribuies, estas no apresentariam
natureza tributria.
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Acepes do vocbulo contribuio
Em termos jurdicos, originariamente
contribuio era o desgnio atribudo a todos os
encargos impostos pelo Estado para o
atendimento de suas despesas, apresentando um
sentido bastante abrangente.
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Espcies de contribuies
A Constituio Federal de 1988 faz referencia a
trs espcies de contribuies: as sociais, as de
interveno, no domnio econmico, e as de
interesse das categorias profissionais ou
econmicas (art. 149).
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Contribuies de interveno no domnioeconmico
Tem por finalidade servir como instrumento de
atuao do Estado nessa rea, para que se
respeitem os princpios exigidos na Constituio
Federal.
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Contribuies de interesse das categoriasprofissionais ou econmicas
Tambm chamadas contribuies corporativas,
tem por destinao o custeio de entidades que
fiscalizem e regulem o exerccio de determinadas
atividades profissionais ou econmicas, bem como
representem e defendam os interesses dessas
categorias profissionais.
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O conceito de seguridade social varia conforme o
direito positivo, abrangendo, nos termos da atual
Constituio, o conjunto de aes destinadas a
assegurar os direitos relativos a sade, a
previdncia e a assistncia social (art. 194).
Art. 195 A seguridade social ser financiada
por toda a sociedade, de forma direta e indireta,
nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municpios.
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Fontes de custeio a cargo do empregador,
empresa ou entidade a ela equiparada
A Unio poderia instituir contribuies para a
seguridade social a ser paga pelos empregadores,
incidente sobre a folha de salrios, o faturamento
e o lucro.
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Faturamento ou receita
A Emenda Constitucional 20/98 previu a
possibilidade de incidncia de contribuies para a
seguridade social no apenas sobre o
faturamento mas tambm sobre a receita.
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Fontes de custeio a cargo dos trabalhadores
e demais segurados da previdncia social.
Para efeitos tributrios e constitucionais,
trabalhador todo aquele que presta servios,
seja a empregador, seja pessoa com a qual no
mantm vnculo empregatcio.
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Regime de economia familiar
Segundo a atual redao do 8 do art. 195 da
Constituio Federal, o produtor, o parceiro, o
meeiro e o arrendatrio rurais e o pescador
artesanal, bem como os respectivos cnjuges,
que exeram suas atividades em regime de
economia familiar, sem empregados
permanentes.
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So denominadas contribuies residuais e
sujeitam-se ao mesmo regime jurdico dos
impostos residuais, motivo pelo qual impe-se a
observncia dos requisitos prescritos no art.
154, I, da Constituio.
Novas fontes de financiamento direto da seguridade social
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As hipteses de incidncia dessas novas fontes de
custeio da seguridade social descrevem critrios
identificadores de circunstncias alheias a qualquer
atividade estatal, no se mostrando caracterizados
como impostos.
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Necessidade de lei complementar como veculo introdutor
Apenas por meio de veculos introdutores que
novas regras passam a integrar o universo
jurdico, regulando as condutas intersubjetivas ou
simplesmente realizando os comandos
autorizados em lei.
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No cumulatividade
Um principio constitucional (limite-objetivo) erigido
com a finalidade de evitar a superposio de
cargas tributarias, impedindo a incidncia de um
mesmo tributo mais de uma vez.
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Assumem especial relevncia, configurando
preceitos a serem observados pelo legislador
infraconstitucional, no momento da criao das
normas jurdicas tributarias.
Princpios constitucionais
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O princpio da legalidade, em matria tributria,
revela-se como uma reserva absoluta de lei formal.
Princpio da isonomia tributria
Veda a discriminao entre contribuintes. Isso no
significa, porm, que todos devem ser tratados de
forma igual, mas que devem s-lo aqueles se
encontrem em situao equivalente.
Princpios da estrita legalidade tributria
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Princpio da anterioridade
Consiste no princpio da anterioridade na vedao
constitucional de que as pessoas polticas cobrem
tributos no mesmo exerccio financeiro em que
tenha sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou.
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Princpio da capacidade contributiva
Sempre que possvel, os impostos tero carter
pessoal e sero graduados segundo a capacidade
econmica do contribuinte.
Art. 145 da CF
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O Poder Reformador seria competncia.
Poder Constituinte precederia ao ordenamento
jurdico, trazendo em si uma natureza de poder
de fato.
Natureza e limites do poder reformador
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O Poder Constituinte Originrio organizou eoutorgou ao Poder de Reforma competnciapara efetuar modificaes na Constituio.
Poder Constituinte Derivado o primeiro aquele que atua no momento fundacional deelaborao constitucional.
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Emenda Constitucional 20/98
Essa emenda aumentou as possibilidades defontes de financiamento para a seguridadesocial. Alm de aumentar o rol de possibilidadesde fontes de financiamento, ela tambm excluiualgumas fontes existentes, por exemplo, dosgarimpeiros.
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Irretroatividade da EC 20/98
Resulta na ausncia de fundamento de validade
para qualquer lei que, antes da sua entrada em
vigor, tenha institudo tributao sobre as novas
hipteses por ela arroladas.
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Emenda Constitucional 27/00
Transformou parte da contribuio social em
imposto.
Violao dos direitos e garantias individuais
constitucionalmente assegurados aos
contribuintes.
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As contribuies para a seguridade social tm
destinao especfica, e, portanto, neste caso,
a Unio delega a competncia na cobrana do
tributo ao ente institucional que tenha a base
tripartite da seguridade social: assistncia
social, previdncia social e sade.
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Noo de imunidade tributria
uma das mltiplas formas de demarcao de
competncia, a qual se congrega as demais para
produzir o campo dentro do qual as pessoas
polticas podero operar, legislar sobre matria
tributria.
Imunidade tributria relativas as contribuies para a seguridade social
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Aplicabilidade das imunidades tributrias ascontribuies para a seguridade social
Ex: Ainda quando alugado a terceiros, permaneceimune ao IPTU o imvel pertencente a taisinstituies, desde que o valor dos aluguis sejaaplicado nas atividades essenciais de taisentidades.
Inexiste restrio acerca da sua aplicabilidaderelativamente a qualquer das espcies de tributo.