utilização e proteção das Águas subterrâneas aguas... · estado de são paulo, realizado em...

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Utilização e Proteção das Águas Subterrâneas 18 de Abril de 2011 Anfiteatro Augusto Ruschi – SMA/CETESB

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  • Utilizao e Proteo das

    guas Subterrneas

    18 de Abril de 2011

    Anfiteatro Augusto Ruschi SMA/CETESB

  • Organizao

    Instituto Geolgico - IG/SMA Secretaria do Meio Ambiente - SMA

    Departamento de guas e Energia Eltrica - DAEE Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - IPT

    Comisso Organizadora Ana Maciel de Carvalho- IPT

    Elaine Ruby - CETESB Elzira Dea Barbour - CETESB

    Gerncio Albuquerque Rocha - SMA Jos Eduardo Campos - DAEE

    Jos Luiz Albuquerque Filho - IPT Luciana Martin Rodrigues Ferreira IG/SMA

    Mara Akie Iritani IG/SMA Rosngela Pacini Modesto

    Sibele Ezaki IG/SMA

    Equipe de Eventos do Instituto Geolgico Catherine Prado - Estagiria

    Cristina Boggi da Silva Raffaelli Daniel Rodrigues de Frana

    Eduardo de Andrade Katiane Suelen Moretto Lilian Carolina Soares

    Lucimara Maria Mendes de Lima Marcia Vieira Silva

    Maria de Lourdes F. Gomes Monica Galdino da Silva

    Rafael Galdino Siqueira Nunes Roberto Ventura

    Sandra Moni de Souza

    Agradecimentos A todos expositores e debatedores por aceitar o convite e participar do evento e, tambm, por ceder gentilmente as apresentaes para divulgao; ao Coordenador da Coordenadoria de Recursos Hdricos da Secretaria de Saneamento e Recursos Hdricos, Sr. Walter Tesch pelo apoio e divulgao do evento; Associao Brasileira de guas Subterrneas, pela divulgao do evento; Assessoria de Comunicao da CETESB/SMA, por ceder o anfiteatro para a realizao do seminrio, pela divulgao e impresso de certificados, alm de apoio logstico, e a todas as demais entidades e pessoas que colaboram direta ou indiretamente para a realizao do seminrio.

  • Seminrio Utilizao e proteo das guas subterrneas

    SUMRIO Introduo........................................................................................................................................4

    1. Regionalizao de diretrizes de utilizao e proteo dos aquferos...................................6 Expositor: Chang Hung Kiang Laboratrio de Estudos de Bacias - LEBAC/UNESP Debatedores: Jos Eduardo Campos Departamento de guas e Energia Eltrica DAEE/SSRH

    Jussara Lima Carvalho - Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Sorocaba

    2. Delimitao de reas de restrio e controle de captao e uso de guas subterrneas...................................................................................................................................40 Expositor: Ricardo Hirata Instituto de Geocincias - USP Debatedores: Everton Oliveira - Hidroplan

    Rodrigo Cesar de Araujo Cunha Companhia Ambiental do Estado de So Paulo CETESB/SMA

    3. Proteo do Sistema Aqufero Guarani.................................................................................100 Expositor: Jos Luiz Albuquerque Filho Instituto de Pesquisas Tecnolgicas IPT/SDECT Debatedores: Paulo Eduardo Alves Camargo-Cruz - Coordenadoria de Planejamento Ambiental -

    CPLA/SMA Marco Antonio Sanchez Artuzo Companhia Ambiental do Estado de So Paulo

    CETESB/SMA 4. Roteiro para delimitao de rea de proteo de poos.....................................................184 Expositor: Mara Akie Iritani Instituto Geolgico - IG/SMA Debatedores: Emlio Carlos Prandi - Departamento de guas e Energia Eltrica - DAEE/SSRH

    Fernando Willi Bastos Franco SABESP/SSRH 5. Monitoramento das guas subterrneas..............................................................................233 Expositor: Rosngela Pacini Modesto Companhia Ambiental do Estado de So Paulo CETESB/SMA Debatedores: Luis Srgio Ozrio Valentim Centro de Vigilncia Sanitria CVS/SES

    Claudia Luciana Varnier Instituto Geolgico/SMA

  • Introduo

    O Instituto Geolgico - IG e a Companhia Ambiental do Estado de So Paulo - CETESB

    (Secretaria do Meio Ambiente), o Departamento de guas e Energia Eltrica - DAEE (Secretaria

    de Saneamento e Recursos Hdricos) e o Instituto de Pesquisas Tecnolgicas - IPT (Secretaria de

    Desenvolvimento Econmico, Cincia e Tecnologia), realizaram no dia 18 de Abril de 2011, no

    Anfiteatro Augusto Ruschi da SMA/CETESB, em So Paulo, o Seminrio Utilizao e proteo das guas subterrneas. No seminrio foram apresentados os principais projetos e aes realizadas no mbito do Projeto

    Ambiental Estratgico Aquferos PAE Aquferos (um dos 21 Projetos Ambientais Estratgicos

    coordenados pela Secretaria do Meio Ambiente), pelas diversas instituies parceiras no perodo

    de 2007 a 2010. O objetivo deste seminrio foi divulgar para um pblico variado os trabalhos

    desenvolvidos, em andamento e os resultados obtidos nesses projetos e aes, assim como

    atividades futuras.

    O evento contou com a presena de aproximadamente 200 pessoas, entre pesquisadores,

    professores universitrios, tcnicos de rgos gestores de recursos hdricos, da vigilncia

    sanitria estadual, de empresas de consultoria ambiental, de municpios (secretarias de meio

    ambiente e defesa civil), do ministrio pblico, de organizaes no governamentais, e alunos de

    nvel superior.

    Foram apresentadas 5 mesas com os temas: Regionalizao de diretrizes de utilizao e proteo

    dos aquferos; Delimitao de reas de restrio e controle de captao e uso de guas

    subterrneas; Proteo do Sistema Aqufero Guarani; Roteiro para delimitao de rea de

    proteo de poos, e Monitoramento das guas subterrneas.

    Alm dos temas abordados, tambm foram lanados no evento 4 nmeros correspondentes aos

    Cadernos do Projeto Ambiental Estratgico Aquferos:

    - Caderno n 2 - Roteiro Orientativo para delimitao de rea de proteo de poo, destinado

    principalmente aos municpios, para auxiliar na delimitao dos permetros de proteo de poos

    (PPP);

    - Caderno n 3 - Sntese das atividades do PAE Aquferos no perodo 2007-2010, contendo as

    atividades realizadas no perodo citado assim como as aes futuras;

    - Caderno n 4 - Projeto So Jos do Rio Preto, apresentando diretrizes de restrio e controle de

    uso da gua subterrnea para este municpio publicao realizada em parceria da SMA (atravs

    do Instituto Geolgico) com a Secretaria de Saneamento e Recursos Hdricos (atravs do DAEE),

    e

    - Caderno n 5 - Sistema Aqufero Guarani, apresentando os Subsdios ao Plano de

    Desenvolvimento e Proteo Ambiental da rea de Afloramento do Sistema Aqufero Guarani no

  • Estado de So Paulo, realizado em parceria da SMA (atravs da CPLA) com a Secretaria de

    Desenvolvimento Econmico, Cincia e Tecnologia (por meio do IPT).

    Como resultado das discusses realizadas com os participantes do Seminrio destacam-se

    alguns pontos, tais como:

    - a importncia de realizar eventos tcnicos com maior frequncia para divulgar os avanos no

    conhecimento dos aquferos e discutir as aes propostas para a melhoria da proteo e gesto

    das guas subterrneas;

    - a continuidade das discusses entre os rgos envolvidos e o pblico por meio de fruns de

    comunicao;

    - proposio de cursos de capacitao aos municpios para a proteo da gua subterrnea,

    incluindo a implantao da rea de proteo de poos; e

    - a necessidade de garantir aporte de recursos financeiros e humanos para ampliao da rede de

    monitoramento integrado de qualidade e quantidade das guas subterrneas.

  • REGIONALIZAO DE DIRETRIZES

    DE UTILIZAO E PROTEO DAS

    GUAS SUBTERRNEAS

    Bacias do Leste

    Chang, H. Kiang

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    SeminrioUTILIZAO E PROTEO DAS

    GUAS SUBTERRNEAS

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    OBJETIVOSD A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    EQUIPE TCNICA

    COORDENAO GERAL

    EXECUO

    COLABORADORES

    Departamento de guas e Energia Eltrica-DAEEGelogo Jos Eduardo CamposEngenheiro Blas Maral SanchezGelogo Gerncio Albuquerque Rocha

    Laboratrio de Estudo de Bacias LEBAC/UNESPGelogo Prof. Dr. Chang Hung KiangGelogo Dr. Flvio de Paula e SilvaGelogo Dr. Didier GastmansGeloga Msc. Mrcia Regina StradiotoGeloga Dra. Andresa OlivaGelogo Felipe Rodrigues FerroniAnalista de Sistemas Msc. Srgio Barbosa

    Instituto Geolgico - IGGeloga Dra. Mara Akie IritaniGeloga Msc. Sibele EzakiGegrafa Dra. Luciana Martin R. Ferreira

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    9 UGRHIS

    87.000 km

    280 municpios

    32 milhes de habitantes

    REA DE ESTUDOD A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    SISTEMA BACIAS DO LESTED A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    TELA DO APLICATIVOD A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    TELA DO APLICATIVOD A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    Mapas Bsicos

    Diviso poltico-administrativa Articulao folhas topogrficas IBGE Curvas de nvel e de pontos cotados Hidrografia UGRHIs e subugrhis Clima Chuva Rodovias Distribuio de poos cadastrados Uso e ocupao do solo Disp.hdricas superficiais (Q7,10 e Q95) Modelo Digital de Terreno MDT Mapa geolgico Demanda pblica municipal de

    recursos hdricos

    Unidades aquferas Potencialidade hdrica subterrnea Vulnerabilidade Reserva ativa subterrnea unitria Disp. hdricas subter. por municpio Demanda subterrnea x total Disponibilidade subterrnea x total reas declaradas contaminadas ndice de potencial poluente Distribuio e anlise de gua de

    poos amostrados (F-, NO3- e Cl-) Regionalizao de diretrizes de

    utilizao e proteo das guassubterrneas

    Mapas TemticosD A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    SUB-UGRHIS

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    171 CARTAS

    CARTAS TOPOGRFICAS 1:50.000

    Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE)

    Numerao DAEE

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    Pontos cotados, digitalizados e georreferenciados, extrados de cartas topogrficas do IBGE na escala

    1:50.000

    CURVAS DE NVELEquidistncia 10m 20m

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    Digitalizados e georreferenciados de cartas topogrficas do IBGE na escala 1:50.000

    ELEMENTOS DE DRENAGEMRios, Crregos, Lagos ...

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    Curvas de nvel e pontos cotados de mapas topogrficos (escala 1:50.000)

    Determinao da potenciometria

    Determinao da profundidade do NAElaborao do mapa de vulnerabilidade

    MODELO DIGITAL DE TERRENO (MDT) D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    Legenda

    Extremo: 0.7 - 1.0

    Alto: 0.5 - 0.7

    Mdio: 0.3 - 0.5

    Baixo: 0.1 - 0.3Valorao dos

    ndices baseada na publicao

    Mapeamento da Vulnerabilidade e Risco de Poluio

    das guas Subterrneas no Estado de So

    Paulo volume I (IG, DAEE,

    CETESB 1997)

    MAPA DE VULNERABILIDADED A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    POOS CADASTRADOS NAS UGRHIS(SIDAS)

    7.800 poos cadastrados

    Aquiclude Passa Dois = 69

    Aqufero Bauru = 180

    Aqufero Guarani = 563

    Aqufero Serra Geral = 439

    Aqufero So Paulo = 519

    AquferoTaubat = 385

    Aqufero Cristalino = 3.857

    Aqufero Tubaro = 1.444

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    Elaborado a partir da

    escanerizao, georreferen-ciamento e

    digitalizao de Cartas

    Geolgicas na Escala 1:250.000

    MAPA GEOLGICO BACIAS DO LESTED A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    LegendaAqufero So Paulo

    Aqufero Taubat

    Aqufero Bauru

    Aqufero Serra Geral

    Aqufero Guarani

    Aquiclude Passa Dois

    Aqufero Tubaro

    Aqufero Cristalino

    MAPA UNIDADES AQUFERASEstado de So Paulo

    UGRHIs Bacias do Leste

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    Aqufero CristalinoVazo Especfica (m/h/m)

    0,2 - 0,5

    0,5 - 1,0

    1,0 - 2,0

    2,0

    Aqufero SedimentarVazo Especfica (m/h/m)

    0,2 - 0,5

    0,5 - 1,0

    1,0 - 2,0

    2,0

    Elaborado com base em dados de

    q/s de poos cadastrados no SIDAS DAEE

    POTENCIALIDADES HDRICAS SUBTERRNEAS

    Distribuio de q/s (m/h/m) (%)

    05

    101520253035404550

    Cristalino Tubaro Guarani SerraGeral

    Bauru Taubat SoPaulo

    Por

    cent

    agem

    - %

    2,0

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    Descrio

    Aeroportos

    Campos midos

    Cerrados

    Corpos D'gua

    Cultura Anual

    Cultura Perene

    Culturas Semi-Perenes

    Industrial

    Mangues

    Mata

    Mata Ciliar

    Minerao

    Reflorestamento

    rea Urbana

    Fornecido pela Diretoria de Planejamento Ambiental

    Estratgico da Coordenadoria de

    Planejamento Ambiental (CPLA) da Secretaria de

    Estado do Meio Ambiente.escala 1:50.000

    Detalhe

    USO E OCUPAO DO SOLO D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    Classificao# Contaminada# Contaminada sob investigao# Em processo de monitoramento para reabilitao# Reabilitada# Remediao com monitoramento da eficincia

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    CETESB, novembro de 2008.

    Nmero Nome reas contaminadas1 Mantiqueira 82 Paraba do Sul 1444 Pardo 195 Piracicaba/Capivari/Jundia 3666 Alto Tiet 12608 Sapuca/Grande 279 Mogi-Guau 34

    10 Tiet/Sorocaba 9312 Baixo Pardo/Grande 30

    1981

    Nmero de reas contaminadas por UGRHI's

    Total

    REAS CONTAMINADASD A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    Potencial PoluidorIndice

    0 - 1,00

    1,01 - 2,00

    2,01 - 3,00

    3,01 - 4,00

    4,01 - 5,00

    5,01 - 6,92 Diadema com 1.700

    So Paulo destaca-se com mais de 14.000 empreendimentos

    licenciados

    Franca com cerca de 2.100

    Elaborado com base em cadastro estadual de

    empreendimentos potencialmente poluentes licenciados pela CETESB

    NDICE DE POTENCIAL POLUENTED A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    AnlisesCloreto (mg/L)

    0,02 - 10,00

    10,01 - 20,00

    20,01 - 30,00

    30,01 - 40,00

    40,01 - 50,00

    AnlisesNitrato (mg/L)

    0,10 - 11,20

    11,21 - 22,30

    22,31 - 33,40

    33,41 - 44,50

    AnlisesFluoreto (mg/L)

    0,02 - 1,50

    1,51 - 8,48Apenas cinco anlises de gua

    apresentaram resultados de Fluoreto maior do que 1,5 mg/L, acima do valor mximo

    permitido pela Portaria MS 518.

    Anlises de Cloreto apresentaram resultados que variaram entre o mnimo de 0,02 mg/L e o mximo de 42,9 mg/L.

    Anlises de Nitrato apresentaram resultados que variaram entre o mnimo de 0,1 mg/L e o mximo de 44,5 mg/L, com todas as amostras dentro do limite

    mximo estabelecido pela Portaria 518.

    ANLISES DE GUA(183 poos)

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    MunicpioReserva Ativa (L/s)

    12 - 500

    501 - 1000

    1001 - 1500

    1501 - 2000

    2001 - 2500

    2501 - 4000

    4001 - 4500

    DISPONIBILIDADES HDRICAS SUBTERRNEAS

    Municpios portadores de reservas ativas maiores

    do que 2.000 L/s :

    So PauloIbina

    ItapetiningaPiracicaba

    CunhaBarretosJuquitiba

    Guara

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    DEMANDA SUBTERRNEA POR MUNICPIO

    Dentre os 280 municpios

    pertencentes parcial ou

    totalmente s UGRHIs do leste, 64% fazem uso de gua subterrnea

    Vazo Subterrnea Abast. Pblico (L/s)

    0

    1 - 100

    101 - 200

    201 - 500

    501 - 3808

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    Relao demanda subterrnea /Demanda total (L/s)

    0% - 20%

    21% - 40%

    41% - 60%

    61% - 80%

    81% - 100%

    DEMANDA SUBTERRNEA X DEMANDA TOTAL

    Concentrao expressiva de municpios na

    poro norte das bacias do leste paulista, cuja

    demanda hdrica subterrnea

    supera 50% da demanda total para

    abastecimento pblico

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    DEMANDA SUBTERRNEA X DISPONIBILIDADE SUBTERRNEA

    A regio de Ribeiro Preto

    apresenta relao entre demanda e

    disponibilidade de recursos hdricos

    subterrneos superior a 50%.

    Em Ribeiro Preto, as

    disponibilidades so sobrepujadas

    pela demanda pblica em cerca

    de 4 vezes

    Demanda subterrnea / Disponibilidade subterrnea

    0%

    1% - 20%

    21% - 40%

    41% - 60%

    61% - 80%

    81% - 369%

    Nmero de municpios por percentual de relao entre demanda de gua subterrnea para abastecimento

    pblico e disponibilidade

    020406080

    100120140160180

    25% 50% 75% 100% 400%

    Rrelao entre demanda e disponibilidade subterrnea

    Nm

    mer

    o de

    mun

    icp

    ios

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    REAS DE RESTRIO - DIRETRIZES

    reas com restrio

    reas sem restrio

    CRITRIOS: Nmero de empreendimentos

    potencialmente poluentes Densidade de poos Qualidade da gua subterrnea

    9 REAS DE RESTRIO

    reas com Restrio Proteger as captaes de gua subterrnea. Adequar o zoneamento municipal e o Plano Diretor visando

    proteo dos poos e dos aqferos importantes ao abastecimento pblico.

    Implantar programa de capacitao tcnica dos rgos municipais e estaduais relacionados produo e distribuio de gua, gesto ambiental e planejamento.

    Promover campanhas de educao ambiental. Cadastrar, controlar e fiscalizar as captaes e outorgas de uso

    da gua subterrnea. Consolidar a participao dos municpios na gesto dos

    recursos hdricos e promover articulaes destes com os rgos gestores estaduais.

    Implantar rede de monitoramento de nvel da gua e de parmetros indicadores de qualidade.

    Elaborar um planejamento do uso da gua subterrnea a curto e longo prazo.

    REAS SEM RESTRIO

    Implantar programa de capacitao tcnica dos rgos municipais e estaduais relacionados produo e distribuio de gua, gesto ambiental e planejamento.

    Promover campanhas de educao ambiental.

    Cadastrar, controlar e fiscalizar as captaes e outorgas de uso da gua subterrnea.

    Consolidar a participao dos municpios na gesto dos recursos hdricos e promover suas articulaes com os rgos gestores estaduais.

    Implantar rede de monitoramento de nvel da gua e de parmetros indicadores de qualidade.

    Elaborar planejamento do uso da gua subterrnea a curto e longo prazo.

    D A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    REGIONALIZAES DE DIRETRIZES ... ETAPASD A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    MAPA GEOLGICO BACIAS DO OESTED A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    RECURSOS HDRICOSD A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    7.400 poos

    POOS CADASTRADOS - SIDASD A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    PROGRAMA DE AMOSTRAGEMD A E E

  • Departamento de guas e Energia Eltrica

    Obrigado!

    D A E E

  • Delineao de reas de restrio & controle de captao de gua

    subterrnea

    Ricardo Hirata

  • USP IGc / CEPAS

    Delineao de reas de restrio & controle de captao de gua subterrnea

    Dr. Ricardo HirataDiretor CEPAS + IGc-USP

    GWMATEGel. Ana Maciel

    IPT LAMO/CEPAS - USPWorld Bank

  • USP IGc / CEPAS

    DIETA DOS AQUFEROS:O aqufero o que ele come ou que o recarrega(tanto em qualidade como em quantidade)

  • USP IGc / CEPAS

    Manejo dos recursos hdricos subterrneos: controle

    qualidade

    Rotina de monitoramento de nveis potenciomtricos e qualidade de gua

    Reconhecimento regional e

    cadastro de poos e usurios

    mapa geolgico

    mapa hidrogeolgico

    Mapa da vulnerabilidade de

    aqufero

    cadastro e classificao de carga contaminante

    potencial

    Permetro de proteo de poo

    Perigo de contaminao de aqufero

    Investigao de atividade contaminante

    Medidas de proteo de aquferos(tratamento efluente, controle de uso de solo)

    vulnerabilidade de aqufero

    altamediabaixa

    B C DA+

  • Vulnerabilidade de aqufero

    Permetro de proteteo de poos

    Classificaodas cargas contaminantes

    Perigo de contaminaoPerigo de contaminao ao

    poo

    Proteo integral de aqufero e das fontes de gua

    Avaliao e controle do perigo da contaminao

  • USP IGc / CEPAS

    +

    poo

    Car

    ga c

    onta

    min

    ante

    elev

    ada

    mod

    erad

    are

    duzi

    da

    Area de proteo de manantial

    ABCD

    Zona de captura de poo versusPermetro de proteo de poo

    noaceitvel

    aceptable

    noaceitvel

    1

    1

    11

    2

    3

    2

    3

    0

    0

    0

    3Portanto, Permetro

    de proteo de poo: uma ferramenta

    administrativa para proteger mananciais

    de abastecimento pblico, atravs de

    controle da terra

  • USP IGc / CEPAS

    Restries na aplicao de permetros de proteo de poos

    o Restries tcnicas (hidrogeolgicas)- Complexidade hidrogeolgica

    (heterogeneidade do aqufero, geometria complexa, falta de informao)

    - Transincia na explotao do poo municipal e dos poos ao redor (inexistncia de controle da explotao outorga)

    - Diferentes modelos geram diferentes ZOCs- Relaes hidrogeolgicas e hidrolgicas

    complexas

  • USP IGc / CEPAS

    Complexidade hidrogeolgica

    o Hidrogeologia complexa de Waterloo (Ca) [Paul Martin]

  • USP IGc / CEPAS

    Restries na aplicao de permetros de proteo de poos

    o Restries tcnicas (hidrogeolgicas)- Complexidade hidrogeolgica

    (heterogeneidade do aqufero, geometria complexa, falta de informao)

    - Transincia na explotao do poo municipal e dos poos ao redor (inexistncia de controle da explotao outorga)

    - Diferentes modelos geram diferentes ZOCs- Relaes hidrogeolgicas e hidrolgicas

    complexas

  • USP IGc / CEPAS

    Efeito de vrios tipos de interferncias hidrulicas no formato e estabilidade das zonas de captura (ZOC):bombeamento forte por irrigao agrcola ou outras atividades sazonais

  • USP IGc / CEPAS

    Restries na aplicao de permetros de proteo de poos

    o Restries tcnicas (hidrogeolgicas)- Complexidade hidrogeolgica

    (heterogeneidade do aqufero, geometria complexa, falta de informao)

    - Transincia na explotao do poo municipal e dos poos ao redor (inexistncia de controle da explotao outorga)

    - Diferentes modelos geram diferentes ZOCs- Relaes hidrogeolgicas e hidrolgicas

    complexas

  • USP IGc / CEPAS

    Comparao entre ZOCs delimitadas por diferentes mtodos para o Sistema Aqufero Guarani para o Tempo de Trnsito de 5 anos.

    RFC

  • USP IGc / CEPAS

    Restries na aplicao de permetros de proteo de poos

    o Restries tcnicas (hidrogeolgicas)- Complexidade hidrogeolgica

    (heterogeneidade do aqufero, geometria complexa, falta de informao)

    - Transincia na explotao do poo municipal e dos poos ao redor (inexistncia de controle da explotao outorga)

    - Diferentes modelos geram diferentes ZOCs- Relaes hidrogeolgicas e hidrolgicas

    complexas

  • USP IGc / CEPAS

    Rio efluente e rio influente

  • USP IGc / CEPAS

    Restries na aplicao de permetros de proteo de poos

    o Restries econmicas- Limitao na instalao de atividades

    produtivas em reas especficas- Necessidade de maior controle da atividade

    potencialmente contaminante (contenes, tratamento de efluentes, etc)

    - Monitoramento de qualidade das guas subterrneas

  • USP IGc / CEPAS

    Quanto de rea teremos que restringir para proteger as captaes em So Paulo?

  • USP IGc / CEPAS

    Restries na aplicao de permetros de proteo de poos

    o Restries polticas & administrativas- Existncia de poos ilegais (dificuldade da

    delimitao das ZOCs)- Abastecimento pblico e planejamento

    territorial sob responsabilidade do poder municipal e da contaminao de aquferos, do poder estadual

    - Falta sensibilidade do poder pblico (gestor da gua) e das cias. concessionrias da necessidade de estabelecer PPP (aquferos no se contaminam: relao de causa efeito uso da terra x contaminao).

  • USP IGc / CEPAS

    reas industriais em So Paulo

  • USP IGc / CEPAS

    Uso do solo

  • USP IGc / CEPAS

    Carga contaminante potencial

    com ndice elevado segundo mtodo POSH

    (Foster & Hirata 1988)&

    reas contaminadas declaradas pela CETESB

  • USP IGc / CEPAS

    reas de restrio do uso de gua subterrnea

  • USP IGc / CEPAS

    Proposta de restrio e controle de uso da gua subterrnea

    MEDIDAS DE RESTRIES E CONTROLE

    RESTRIO

    poos atuaisALTA (ARC - PR e

    CO)MDIA (ARC -

    PO)BAIXA (ARC -

    PO)

    Com organoclorado (acima VOI)

    Tamponar (opo NB e PM3)

    Torna-se Alta Restrio

    Torna-se Alta Restrio

    Com organoclorado (abaixo VOI)

    Tamponar (opo NB e PM3)

    Torna-se Alta Restrio

    Torna-se Alta Restrio

    Sem organoclorado AM3 e a DU (ECH) AM3 AM6

    Sem conhecimento de anlise AM3 e a DU (ECH) AM3 AM6

    ClandestinosOBL e AM3 e a DU

    (ECH) OBL / AM3 OBL / AM6

    Abandonados Tamponar Tamponar Tamponar

    Poos futuros No permitido No permitido Permitido

  • USP IGc / CEPAS

    Manejo dos recursos hdricos subterrneos: quantidade

    Rotina de monitoramento de nveis potenciomtricos e qualidade de gua

    Reconhecimento regional e

    cadastro de poos e usurios

    mapa geolgico

    mapa hidrogeolgico

    Mapa da vulnerabilidade de

    aqufero

    cadastro e classificao de carga contaminante

    potencial

    Permetro de proteo de poo

    Perigo de contaminao de aqufero

    Investigao de atividade contaminante

    Medidas de proteo de aquferos(tratamento efluente, controle de uso de solo)

    Determinao de propriedades do

    aqufero e recarga

    Determinao de regime de fluxo dos aquferos

    Avalia. preliminar de rec. hdricos subterrneos

    Avaliao de aquferos(por monitoramento operacional)

    Poltica de manejo de guas subterrneas(controle de perfurao e vazo)

    cadastro de usurios de gua subterrnea

    reas crticas potenciais - superexplotao

    Superexplotao:- Incompatibilidade entre

    extrao e recarga- Impacto em corpos de

    gua superficial- Quebra da equidade

    social- Aumento excessivo do

    custo da explotao de poos e aquferos

    - Impacto ecolgico (fauna e flora)

  • USP IGc / CEPAS

    Chamada pblicado DAEE

    Delineao de reas de restrio e controle da gua subterrnea em So Jos do Rio Preto (SP)

  • USP IGc / CEPAS

    Todos os poos com permisso

    Sao Jos do Rio Preto

  • USP IGc / CEPAS

    Disponibilidade & demandam3/ano mm/ano

    Vazo mdia de longo perodo1 253.497.600 495

    Vazo mdia de longo perodo2 124.220.304 242

    Vazo mnima (Q7,10)3 26.048.736 51

    Vazes exploradas pelos poos 39.000.000 76

    Recarga induzida (perda pela rede mdia de 2005 a 2008)

    18.949.796 199

    Recarga calculada 128.000.000 250

    Recarga calculada rea Urbana 725.000 50

    rea urbana: 96,8 km2

    rea verde (fundo de vale, praas, etc): 14,5 km2

    rea da Sub-Bacia (Rio Preto): 512,0 km2

    1 dados do posto fluviomtrico 6B-011 (Ipigu rea da Sub-Bacia = 576km2)2 dados calculados no site do SIGRH (Regionalizao hidrolgica)3 regionalizado

  • USP IGc / CEPAS

    Classes de vazo dos poos

    < 1.000

    1.000 5.000

    > 5.000 (Mx. 24.783)

    N

    Vazo (m3/ms)

  • USP IGc / CEPAS

    reas prioritrias de ao

    N

    1 - 22.500

    22.501 45.000

    > 90.000

    Vazo por clula(m3/ms)

    45.001 90.000

    Abastecimento PblicoOutros

  • SITUAO DOS POOS RESTRIO

    ALTA MDIA BAIXA

    Poos futuros No permitido exceto substituio de PAPNo permitido exceto

    PAPPermitido fora do raio de

    600 m de PAP

    Abandonados Tamponar Tamponar Tamponar

    Clandestinos OBL, MC e AM6 OBL, MC e AM6 OBL e AM anual

    Poos pblicos outorgados MC e AM6 MC e AM6 AM anual

    Poos particulares outorgados fora de 600 m

    PAPMC e AM6 MC e AM6 AM anual

    Poos particulares outorgados dentro de 600

    m PAPMC, AM6 e AEI MC, AM6 e AEI AM anual e AEI

    Contaminado Portaria 518 2 x AM3 / tamponar 2 x AM3 / tamponar 2 x AM3 / tamponar

    Poos com vazo ou uso inadequados em relao

    vizinhana de poosRV definidas pelo DAEE RV definidas pelo DAEE RV definidas pelo DAEE

    Obs.:PAP: Poo de abastecimento PblicoOBL: Obedecer a Lei, incluindo prazo estipulado para a solicitao de regularizao com pedido de outorga, multa por fiscalizao caso no

    outorgado no prazo e todas as demais exigncias a poos outorgados similares.MC: Medidas Condicionantes (instalaes e medies)*AM: Amostragem com monitoramento em intervalo semestral ou anualAEI: Avaliao especfica de interfernciasRV: Readequao de vazes conforme quantidade e natureza de uso

    Medidas de restrio e controle para os poos de captao de gua subterrnea

  • USP IGc / CEPAS

    Finalizando (para aquferos paulistas)

    o Identificao de reas prioritrias: zonas de superexplotao e zonas de contaminao (reas de perigo de contaminao, na escala da bacia hidrogrfica)

    o Estabelecimento de ZOC e PPP em poos de abastecimento pblico (exigncia entre poder municipal e estadual)

    o Estudos de detalhe em reas sob suspeita de superexplotao

    o Envolvimento da comunidade e do usurio em programas de gesto da gua subterrnea

  • USP IGc / CEPAS

    Finalizando (para aquferos paulistas)

    o PPP & ZOCn Estabelecer ZOC em vrios cenrios e

    definio da rea mais ampla (maior zona)n Caso existam fundos financeiros (ou seja

    imprescindvel), estabelecer ZOC com modelao numrica transiente, caso contrrio, trabalhar com ZOC definidas por mtodo analtico (iniciar com o mais fcil e ir para o + complexo).

    n Avaliar os custos e a importncia no estabelecimento das ZOCs e PPP (quanto custa perder o poo e perder o aqufero?)

  • USP IGc / CEPAS

    Finalizando (para aquferos paulistas)

    o Academia:n desenvolver mtodos para estabelecer ZOCsn estudar melhor os mtodos de

    vulnerabilidade de aquferosn estudar melhor o conceito de

    superexplotao situao paulista

  • http://www.igc.usp.br/[email protected]

  • Ricardo HirataCEPAS-IGc+USP

    Word Bank - [email protected]

  • Delimitao de reas de restrio e controle de captao e uso de guas

    subterrneas

    Rodrigo Cunha

  • Delimitao de reas de restrio e controle de captao e uso de guas subterrneas

    Comentrios Rodrigo Cunha

  • DELIBERAO CRH N 52, DE 15 DE ABRIL DE 2005

    Artigo 4 - As reas de Restrio e Controle (ARCs) de captao e uso das guas subterrneas sero classificadas conforme segue:

    a. reas Potenciais de Restrio e Controle (ARC-PO), que so aquelas onde a densidade de poos tubularese o volume de gua extrado indicam superexplotao ou aquelas onde esto sendo ou foram desenvolvidas atividades potencialmente contaminadoras de solo e guas subterrneas;

  • DELIBERAO CRH N 52, DE 15 DE ABRIL DE 2005

    Artigo 4 - reas de Restrio e Controle (ARCs) :

    b. reas Provveis de Restrio e Controle (ARC-PR), que so aquelas onde so observados indcios desuperexplotao e interferncia entre poos ou apresentam indcios de contaminao no solo e guassubterrneas.

    c. As reas Confirmadas de Restrio e Controle (ARC-CO), que so aquelas onde foi constatada a superexplotao ou a contaminao das guas subterrneas.

  • Foster et al., 2002

  • Foster et al., 2002

  • Proposta de Regulamento da Lei 13577

    Artigo 70 A compensao ambiental a que se refere o artigo anterior dever ser recolhida pelo empreendedor ao Fundo Estadual para Preveno e Remediao de reas Contaminadas FEPRAC nos casos de licenciamento ambiental de empreendimento cuja atividade seja potencialmente passvel de gerar rea contaminada.

    1 - O Secretrio Estadual de Meio Ambiente definir, por meio de Resoluo, as atividades potencialmente causadoras de poluio.

  • DAEE, 2009

  • DAEE, 2009

  • DAEE, 2009

  • Mapeamento de reas potencialmente crticas para restrio e controle de

    captao e uso de guas subterrneas2010-CORHI-118

    CORHI

  • Mapeamento de reas potencialmente crticas para restrio e controle de captao e uso de

    guas subterrneas

    Objetivos

    delimitao de reas de restrio e controle de uso das guas subterrneas em funo da existncia de reas contaminadas ou com potencial de contaminao

    construir e implantar banco de dados associado a sistema geogrfico de informaes (SIG) destinado gesto de recursos hdricos e de reas contaminadas, possibilitando a comunicao automtica e troca de informaes entre DAEE, CETESB e Centro de Vigilncia Sanitria.

  • Mapeamento de reas potencialmente crticas para restrio e controle de captao e uso de

    guas subterrneas

    Obteno de dados relativos rea de abrangncia do projeto e estabelecimento de reas de restrio e controle do uso das guas subterrneas (ARC)

    1. Identificao de reas com concentrao de atividades com potencial de contaminao

    2. Caracterizao do uso e ocupao do solo (histrico da ocupao)

    3. Identificao das atividades com potencial poluidor e das reas contaminadas

    4. Caracterizao da geologia e da hidrogeologia5. Levantamento de dados dos poos de abastecimento

  • Mapeamento de reas potencialmente crticas para restrio e controle de captao e uso de

    guas subterrneas

    6.Caracterizao e cartografia da vulnerabilidade natural dos aquferos contaminao

    7.Elaborao de modelo geolgico-estrutural8.Elaborao de modelo conceitual de fluxo no aqufero

    para cada rea delimitada9.Cartografia das reas declaradas contaminadas10.Definio de critrio para estabelecimento de rea de

    restrio e controle do uso das guas subterrneas (ARC)

    11.Delimitao das reas de restrio e controle de captao e uso de guas subterrneas.

  • CETESB, DAEE, Centro de Vigilncia Sanitria, Instituto de Geocincias da USP, Instituto Geolgico, Instituto de Geocincias e Cincias Exatas da Unesp.

  • Delimitao de reas de Restrio e Controle de Captao e Uso de guas

    Subterrneas

    Everton de Oliveira

  • Everton de Oliveiradebatedor

    [email protected]

  • rea de Restrio

    uGeometria simples

    uRelao com produo dos poos

    uRelao com modelo de fluxo moderada

    uControle hidrulico moderado

  • rea de Restrio

    uLevantamento limitado pelos poucos poos regularizados!

    uGeometrias baseadas no fluxo?

    uDelimitao com reas de proteo?

  • rea de Restrio

    uPreviso do fluxo aps a restrio

    uCustos associados restrio

    uPrejuzos diretos e indiretos

    uCompensao?

  • Everton de [email protected]

  • Proteo do Aqufero Guarani

    Jos Luiz Albuquerque Filho

  • Seminrio Utilizao e proteo das guas subterrneas18 de abril de 2011

    So Paulo

    MESA REDONDA PROTEO DO SISTEMA AQUIFERO GUARANI

    JOS LUIZ ALBUQUERQUE FILHO

    ([email protected])

    Instituto de Pesquisas Tecnolgicas IPT

    Centro de Tecnologias Ambientais e Energticas - CETAE

    Laboratrio de Recursos Hdricos e Avaliao Geoambiental - Labgeo

  • Seminrio Utilizao e proteo das guas subterrneas18 de abril de 2011

    So Paulo

    PROJETO AMBIENTAL ESTRATGICO AQUFEROS PAE AQUFEROS

    AO DESENVOLVIDA:

    ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE SUBSDIOS PARA O PLANO DE DESENVOLVIMENTO E PROTEO AMBIENTAL DA ZONA DE AFLORAMENTO DO SISTEMA AQUIFERO GUARANI NO ESTADO

    DE SO PAULO PDPA-SAG

  • Financiamento

    Fundo Estadual de Recursos Hdricos FEHIDRO (SP)

    Tomador dos Recursos Financeiros

    Secretaria de Estado Meio Ambiente SMA (SP)

    Coordenadoria de Planejamento Ambiental - CPLA

    Acompanhamento:

    Grupo de Acompanhamento Tcnico GAT

    (SMA/CPLA, CRHi/SMA, IG, CETESB, DAEE)

    Agente Tcnico FEHIDRO - CETESB

    ExecuoInstituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo IPT

    Colaborao Em Atividades na ExecuoCPRM - Servio Geolgico do Brasil

    IG Instituto Geolgico (SMA/SP)

    Seminrio Utilizao e proteo das guas subterrneas18 de abril de 2011

    So Paulo

  • LEI ESTADUAL N 9.866/97: UMA NOVA LEI DE PROTEO AMBIENTALE...

    MUITOS PASSOS A CUMPRIR

    POR QU?1. DESDE FINAL DA DCADA DE 70: TENTATIVAS DE MUDANAS EM LEI DE USO E

    OCUPAO DO SOLO >> BUSCA POR EFETIVIDADE NA PROTEO MANANCIAIS

    2. FALTAVA ARTICULAO ENTRE POLITICAS E AGENTES LOCAIS

    3. TENDENCIAS DE ADENSAMENTO DE OCUPAO DAS CIDADES DE PORTE MDIO

    4. DIMENSES UGRHIs: CRIAO REAS MENORES >> CONJUNTO SUB-BACIAS>>DESCENTRALIZAO >>> APRMs

    5. PROPOSTA DE SUBSTITUIR UMA LEI ESTADUAL DE USO DO SOLO POR ZONEAMENTO QUE CONSIDERE REALIDADES LOCAIS >> REAS DE INTERVENO

    6. ADOO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO E PROTEO AMBIENTAL (PDPA)>>>BUSCA DE EQUILBRIO ENTRE PROTEO E OS USOS E AS ATIVIDADES

    Fonte: SMA, 1997 (Caderno Uma nova Politica de Mananciais Diretrizes e Normas para a Proteo e Recuperao das Bacias Hidrogrficas dos Mananciais de Interesse Regional do Estado de So Paulo)

  • Elaborao do Plano de Desenvolvimento e Proteo Ambiental do SAGPDPA-SAG

    PRESSUPOSTOS

    1) A rea de afloramento do SAG umaregio vulnervel contaminao2) O SAG o maior reservatrio deguas subterrneas do Estado de SoPaulo3) Crescente utilizao da guasubterrnea para o abastecimentopblico

    LEI ESTADUAL N 9.866/97

    Dispe sobre diretrizes e normaspara a proteo e recuperao dasbacias hidrogrficas dosmananciais de interesse regionaldo Estado de So Paulo e d outrasprovidncias.

    Projeto

    Diagnstico ambiental para subsdio aoplano de desenvolvimento e proteoambiental da rea de afloramento dosistema aqufero guarani no estado de SoPaulo PDPA-SAG

    Objetivos

    1. Preservar, conservar e recuperar o SAG2. Compatibilizar as aes de preservao eproteo com o uso e ocupao do solo e odesenvolvimento socioeconmico3. Promover a gesto participativa4. Descentralizar o planejamento e a gesto do SAG5. Integrar os programas e polticas habitacionais preservao do meio ambiente

  • rea de estudo: buffer de 2,0 km no entorno da rea de afloramento do Sistema Aqufero Guarani (SAG ) no Estado de So Paulo

    Breve Ficha Tcnica do SAG (importncia):

    Um dos maiores do mundo(4 pases: 1.087.879 km2);

    No Brasil: oito estados (839.800 km2);

    o maior do Estado de So Paulo (143.000 km2);

    Em SP maior poro confinada e 15.000 km2 livre;

    Crescente utilizao para usos urbanos e agrcolas;

    Mais de 100 municpios usam sua gua (Rib.Preto, S.J.R.Preto, etc).

    rea de Estudo (Proposta de APRM): 26.100 km2

    Inclui rea de 105 municpios (total ou parcial de cada)

    7 UGRHIs (unidades de gesto paulistas - rec. Hdricos)

    rea de Estudo = APRM(rea de Proteo e

    Recuperao de Mananciais)

    Limite da rea de estudo

    rea de afloramentorea de confinamento

    Sede Municipal

  • Mapa Geolgico Escala 1:250.000 Fonte: Modificado de

    DAEE/Unesp (1980) (convenio)

    RIBEIRO PRETO

    FRANCA

    BOTUCATU

    PIRACICABA

    PORTO FERREIRA

    ARARAQUARA

    A REA COM ENTORNO CONSIDERADO

  • rea de estudo: buffer de 2,0 km no entorno da rea de afloramento do Sistema Aqufero Guarani (SAG) no Estado de So Paulo.

    rea de Estudo

    rea de afloramento do SAG no Estado de So Paulo

    Unidades de Gerenciamento de Recursos Hdricos (UGRHI)

  • MEIO FSICO

    MEIO SOCIOECONMICO

    REAS PROTEGIDAS

    CONSULTA CADASTRO EM CAMPO ACCESS / SIG

    QUALIDADE

    AVALIAO E CLASSIFICAO DAS FONTES POTENCIAIS DE CONTAMINAO

    ZONEANENTO DA VULNERABILIDADE NATURAL CONTAMINAO

    REA DE ESTUDO

    PROGRAMAS INTEGRADOSDIRETRIZES GERAIS PARA A PROTEO DA REA

    IDENTIFICAO DE REAS FRGEIS E VULNERVEIS

    AVALIAO DO PERIGO DE CONTAMINAO DO SISTEMA AQUIFERO GUARANI

    AVALIAO DA DISPONIBILIDADE E QUALIDADE

    BANCO DE POOS TUBULARES

    DIAGNSTICO AMBIENTAL DA REA DE ESTUDO

    PDPA

    SAG

    DISPONIBILIDADE

  • 60 0 60 km

    1:6 000 000

    Fonte: Seade (2006)

  • SANEAMENTO: ABASTECIMENTO URBANO GUA 2007

    Fonte: Seade (2008)

  • Fonte: Seade (2008b); Seade (2009h).

  • 0 25 km

    Mapa na escala 1:50.000(CPLA/SMA, 2009).

    Elaborao a partir deimagens de satlite.

    Limite da rea de estudo

  • Siagas -CPRM

    Site DAEEDAEE

    AraraquaraDAEE Rio

    ClaroProjeto Piloto

    SondaguaPerfuradora

    CADASTRAMENTO DE POOS (CAMPO)

    BANCO DADOS DE POOS TUBULARES- Poos cujo perfil estratigrfico indica que o poo foi perfurado na rea de afloramento do SAG- Poos visitados em campo

    COMPILAO DOS DADOS

    LEVANTAMENTO DE DADOS PRELIMINARES

    INFORMAO ADQUIRIDA JUNTO S FONTES DE CONSULTA

    INFORMAO DOS POOS CADASTRADOS EM CAMPO

    Compilao CPRM

    DADOS ARMAZENADOS

    AMBIENTE SIG

  • 610 poos tubulares344 poos visitados

    Regies sem registro de poosPoos antigos, sem informaes completas

    49 poos amostrados (+ 01 branco)Situao geral: atende aos padres de potabilidade

    Alguns parmetros anmalos: coliformes, ferroNova campanha de amostragem de nitrato (50 poos)

    RIBEIRO PRETO

    FRANCA

    BOTUCATU PIRACICABA

    ARARAQUARA

    RIBEIRO PRETO

    FRANCA

    BOTUCATU PIRACICABA

    ARARAQUARA

    PIRASSUNUNGA PIRASSUNUNGA

  • MTODO GOD

    Desenvolvido por FOSTER, 1987; FOSTER e HIRATA, 1988, apudFOSTER et al., 2006)

    MAPAS BASE PARA ZONEAMENTO DA VULNERABILIDADE

    Mapa Geolgico do Estado de So Paulo:elaborado na escala 1: 250.000 (Convnio DAEE/Unesp, 1980) -informao de melhor detalhe disponvel.

    Folhas topogrficas do IBGE 1:250.000 e 1:50.000 (Digitalizadas eparcialmente atualizadas/corrigidas/adequadas no Projeto GISAT-DAEE)

  • MTODO GOD

    GRAU DECONFINAMENTO

    DA GUASUBTERRNEA

    OCORRNCIA DEESTRATOS DECOBERTURA

    DISTNCIA AT O LENOLFRETICO OU O TETO

    DO AQUFEROCONFINADO

    INSIGNIFICANTE BAIXA MDIA ALTA EXTREMA

    argila lacustrina/ estuarina

    solos residuais

    silte, loess, till glacial

    areia elica

    areia aluvial e fluvioglacial

    cascalho de leques aluviais

    NO CONSOLIDADA (sedimentos)

    Lamito siltito arenito caclrio,xisto tufo vulcnico calcarenito

    CONSOLIDADA (sedimentos)

    0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0

    1,00,90,80,70,6

    0,90,80,70,6 1,00,50,4

    1,00-60-20 0-4

    < 5

    m

    5

    20 m

    20

    50 m

    > 50

    Flux

    o as

    cend

    ente

    jo

    rran

    te

    sem

    i con

    finad

    o

    conf

    inad

    o

    nenh

    um

    no

    conf

    inad

    o(c

    ober

    to)

    no

    conf

    inad

    o

    (x)

    (x)

    formaes magmticas/ metamrficas vulcnicas mais antigas

    lava vulcnicarecente

    calcrete +calcrio crstico

    CONSOLIDADA(rochas duras)

    Toda

    s as

    pr

    ofun

    dida

    des

    CLASSES DE VULNERABILIDADE

    DO AQUFERO CONTAMINAO

    Fonte: FOSTER , 1987; FOSTER e HIRATA, 1988, apud FOSTER et al., 2006

  • Mapa Geolgico Escala 1:250.000 Fonte: Modificado de

    DAEE/Unesp (1980) (convnio)

    RIBEIRO PRETO

    FRANCA

    BOTUCATU

    PIRACICABA

    PORTO FERREIRA

    ARARAQUARA

    Mapa base: Geolgico

  • Unidades Classificao rea (km2)

    SAG e depsitos

    aluvionares

    Alto-alto 988Alto-baixo 2.849Mdio-alto 8.927

    Mdio-baixo 3.066TOTAL 15.830

    Outras formaes

    No definido 10.270

    TOTAL 26.100

    MAPEAMENTODA VULNERABILIDADE NATURAL DO SAG

    MTODO GOD

  • AVALIAO DO PERIGO DE CONTAMINAO DO SAG

    Probabilidade de que a gua subterrnea atinja nveis inaceitveis de contaminao

    MAPEAMENTO DA VULNERABILIDADE NATURAL

    +CLASSIFICAO DAS FONTES POTENCIAIS DE CONTAMINAO

    =MAPEAMENTO DO PERIGO DE CONTAMINAO DO SAG

    O termo perigo de contaminao da gua subterrnea tem o mesmo significado querisco de contaminao da gua subterrnea comumente utilizado por vrios outrosautores. Foi proposta por Foster et. al. (2006) a mudana de terminologia para adequar-sequela utilizada por outras reas de avaliao de riscos a ecossistemas e sade humana eanimal, onde risco definido como o produto de perigo vezes escala do impacto.

    OBSERVAO:

    UTILIZAO DO MAPEAMENTO DA VULNERABILIDADE CONTAMINAO

  • Mtodo POSH:

    Desenvolvido por FOSTER, 1987; FOSTER e HIRATA, 1988, apudFOSTER et al., 2006)

    Cada atividade associada a tipos especficos de contaminantes, representando, portanto, uma maior ou menor ameaa s guas subterrneas.

  • CLASSIFICAO DE FONTES PONTUAIS

    Potencial de carga

    contaminante

    Fonte Pontual de Contaminao

    Deposio de resduos slidos*

    Outras (urbanas) reas Industriais **

    Elevado

    Lixes, aterros controlados e

    locais de disposio de

    resduos slidos de

    origem desconhecida

    -

    Processamento de metais; engenharia mecnica; refinarias

    de gs e petrleo; produtos plsticos; produtos qumicos

    orgnicos e inorgnicos; farmacuticos; curtume; pesticidas e eltricos e

    eletrnicos.

    ModeradoAterro Sanitrio

    e aterros em vala

    Postos de gasolina

    Ferro e ao; metais no-ferrosos; artefatos de borracha; papel e celulose; sabo e detergente; txteis; fertilizantes; acar e lcool e usina termoeltrica.

    Reduzido Aterro de resduos inertes -Minerais no metlicos; madeira

    e alimentos e bebidas.

    * Critrios definidos pelo IPT e pelo GAT** Mtodo POSH (Fonte: FOSTER et al., 2006)Mtodo para a classificao das fontes pontuais de contaminao.

  • FONTES PONTUAIS

    RIBEIRO PRETO

    FRANCA

    BOTUCATUPIRACICABA

    ARARAQUARA

    PIRASSUNUNGA

  • Potencial de carga contaminante de subsolo Saneamento in situ

    Fonte de ContaminaoPrticas agrcolas

    Elevado

    Cobertura da rede de esgoto inferior a 25% e densidade populacional superior a 100

    habitantes/ha

    Culturas comerciais intensivas, geralmente monoculturas em solos

    bem drenados, em climas midos ou com baixa eficincia de irrigao,

    pasto intensivo em campos intensamente fertilizados.

    ModeradoCobertura da rede de esgoto

    entre 25% a 75% e densidade entre 100 a 550 habitantes /ha

    Intermedirio entre elevado e reduzido.

    ReduzidoCobertura da rede de esgoto superior a 75% e densidade inferior a 550 habitantes /ha

    Rotao das culturas, terra para pasto extensivo, sistemas de cultivo

    ecolgico, plantaes com alta eficincia de irrigao em regies

    ridas e semi-ridas.

    Fonte: FOSTER et al., 2006

  • Fonte: Gomes (2008).

    ClassificaRisco(A x B)

    A

    B

    CARACTERIZAO DO RISCO DE CONTAMINAO DAS GUAS SUBTERRNEAS - FONTES DIFUSAS - CULTURAS

  • *Mtodo POSH (Fonte: FOSTER et al., 2006)** Classificao dos riscos por Domnio Pedomorfoagroclimtico (Fonte: GOMES, 2008)Mtodo para a classificao das fontes difusas de contaminao

    Fonte Difusa de Contaminao Potencial de carga

    contaminante Saneamento in situ* Prticasagrcolas **

    Cobertura da rede de esgoto inferior a 25% e densidade populacional

    superior a 100 habitantes/ha

    Culturas anuais e Culturas semi-

    perenesElevado

    Cobertura da rede de esgoto entre 25% a 75% e densidade entre 100 a

    550 habitantes /haCulturas perenes Moderado

    Cobertura da rede de esgoto superior a 75% e densidade inferior a 550

    habitantes /ha- Reduzido

  • FONTES DIFUSAS

  • ndice de Vulnerabilidade Natural

    Potencial de Contaminao

    Perig

    o de

    con

    tam

    ina

    o

    Elevado Moderado Reduzido Outras fontes

    Alto-altoAlto Alto Moderado No determinadoAlto-baixo

    Mdio-AltoAlto Moderado Baixo No determinadoMdio-baixo

    No Definido (unidades no mapeadas)

    No determinado

    No determinado

    No determinado

    No determinado

    CLASSIFICAO DO PERIGO DE CONTAMINAO

  • PERIGO DE CONTAMINAO

    REA(km)

    Alto 2.248

    Moderado 281

    No Determinado 23.581Total 26.110

    .

  • FRANCA

    PIRACICABA

    ARARAQUARA

    PORTO FERREIRA

    RIBEIRO PRETO

    BOTUCATU

  • REAS DE INTERVENO DEFINIO SUBREAS

    REA DE RESTRIO

    OCUPAO (ARO)

    So aquelas consideradas como de essencial interesse para a proteo dos recursos hdricos destinados ao

    abastecimento pblico e preservao, conservao, recuperao dos recursos naturais, e valorizao das

    caractersticas cnico-paisagsticas

    No foram definidas

    REA DE OCUPAO

    DIRIGIDA (AOD)

    So aquelas de interesse para a consolidao ou implantao de usos urbanos ou rurais, condicionados

    a critrios que os compatibilizem com a necessria proteo das reas vulnerveis e com a manuteno da recarga natural direta do Sistema Aqufero Guarani

    Subrea de cuestas

    Subrea de proteo especial

    Subrea de ocupao controlada

    REA DE RECUPERAO

    AMBIENTAL(ARA) *

    So aquelas cujos usos e ocupaes sejam incompatveis com a proteo da rea de afloramento do SAG e comprometam a quantidade ou a qualidade hdrica, exigindo intervenes de carter corretivo

    No foram definidas

    * reas no representadas na escala do mapeamento realizado.

    REAS DE INTERVENO

  • DIRETRIZES PARA A PROTEO DO SISTEMA AQUIFERO GUARANI

    Proteo das guas Subterrneas /Garantia da disponibilidade hdrica

    Saneamento ambiental nas reas urbanas e

    rurais

    Orientao para boas prticas

    agrcolas

    Garantia da disponibilida

    de hdrica

    Manuteno e preservao

    dos remanescentes de vegetao

    Preveno dos

    processos de dinmica

    superficial

    Disciplinamento das atividades

    com potencial de contaminao

  • CARACTERSTICAS DAS REAS DE INTERVENO

    REAS DE INTERVENO SUBREAS COMPREENDE

    REA DE RESTRIO

    OCUPAO (ARO)

    No foram definidas

    - reas de preservao permanente e de reserva legal nos termos disciplinados pela legislao pertinente *- Unidades de Conservao conforme categorias de proteo integral definidas pela do Sistema Nacional de Unidades de Conservao SNUC- outras reas declaradas pelo PoderPblico como de especial interesse para apreservao ambiental e dos recursoshdricos

  • REAS DE INTERVENO SUBREAS COMPREENDE

    REA DE OCUPAO

    DIRIGIDA (AOD)

    Subrea de cuestasfaixa de escarpas das cuestasbaslticas

    Subrea de proteo especial

    reas consideradas altamentevulnerveis contaminao edestinadas proteo e conservaoda qualidade e quantidade dosrecursos hdricos superficiais esubterrneos

    Subrea de ocupao controlada

    demais reas da categorias da AOD

    CARACTERSTICAS DAS REAS DE INTERVENO

  • REAS DE INTERVENO SUBREAS COMPREENDE

    REA DE RECUPERAO

    AMBIENTAL(ARA) *

    No foram

    definidas

    - reas-fonte de sedimento;

    - aglomeraes suburbanas (favelas);

    - lixes;

    - reas degradadas por processos do

    meio fsico (eroso, escorregamento,

    assoreamento, inundao), entre

    outras

    * reas no representadas na escala do mapeamento realizado.

    CARACTERSTICAS DAS REAS DE INTERVENO

  • Diretrizes para as reas de Interveno

    ARO

    So admitidos nas AROs somente:- atividades de recreao e lazer, educao ambiental e pesquisa cientfica

    - saneamento ambiental-intervenes de interesse social

    - manejo sustentvel da vegetao

    AOD

    SUBREA DE CUESTAS

    I - impedir a ocupao ou continuidade de prticas que resultem na supresso da vegetao, notadamente nos locais de relevo acentuadoII - Impedir ocupaes que promovam processos de movimentao de

    massa

    SUBREA DE PROTEO ESPECIAL

    I - proibir a implantao de indstrias de alto risco ambiental e quaisquer outras fontes de grande impacto ambiental ou de extrema periculosidadeII - proibir as atividades agrcolas que utilizem produtos txicos de grande mobilidade e que possam colocar em risco as guas subterrneasIII - adotar medidas restritivas para garantir a qualidade das guas do SAG

    SUBREA DE OCUPAO

    CONTROLADA

    - Atender as diretrizes gerais e, quando for o caso, atender as diretrizes mais restritivas

    ARA Deve ser realizada a recuperao urbana e ambiental das reas com uso incompatvel ao estabelecido no PDPA

    DIRETRIZES PARA AS REAS DE INTERVENO

  • 1. O Plano de Desenvolvimento e Proteo Ambiental da rea deafloramento do Sistema Aqufero Guarani (PDPA-SAG) ser o primeiroPDPA desenvolvido no Estado de So Paulo visando proteo de ummanancial subterrneo;

    2. O PDPA buscar contribuir para um novo modelo de gestocoordenada, que se baseia no fortalecimento da articulao entre asaes do Estado, dos Municpios e dos Comits de Bacia Hidrogrficainseridos na rea de afloramento do SAG no Estado de So Paulo, assimcomo com o CRH Conselho Estadual de Recursos Hdricos;

  • 3. O mapeamento da vulnerabilidade contaminao do SAG e doperigo de contaminao do SAG, assim como o mapa das reas deinterveno so importantes ferramentas de gesto;

    4. A experincia do mapeamento da vulnerabilidade na rea deafloramento do SAG no Estado de So Paulo representa apenas parteda rea de afloramento do SAG no Brasil, devendo auxiliar osmapeamentos nas demais reas;

    5. Os referidos mapeamentos devem servir de suporte para a tomadade deciso dos gestores ambientais, dos recursos hdricos e doplanejamento territorial e urbano, visando preveno da contaminaoem reas vulnerveis do SAG e auxiliando o direcionamento daocupao territorial;

  • 6. A caracterizao do perigo de contaminao demanda melhorias eavanos quanto a caracterizao/mapeamento das fontes potenciais decontaminao (pontuais e difusas);

    7. Necessidade de realizao de estudos detalhados (ex: mapeamentogeolgico e hidrogeolgico, estudos das propriedades e caractersticas fsicasdos materiais que compem o SAG, das propriedades hidrodinmicas doaqufero, monitoramento da qualidade da gua subterrnea, etc.);

    8. Necessidade de se aprimorar os mtodos de avaliao dos riscos/perigos decontaminao de fontes agrcolas, considerando-se variveis pedolgicas(classe, fase e textura Horizonte A; CTC; declividades; etc Projeto Embrapa);

    9. Necessidade de se discutir e implementar estratgias que possibilitemampliar a quantidade de informaes diretas de poos existentes na rea deinteresse.

  • JOS LUIZ ALBUQUERQUE FILHOPESQUISADOR III, HIDROGEOLGO, DR.

    CETAE CENTRO DE TECNOLOGIAS AMBIENTAIS E ENERGTICASLABGEO LABORATRIO DE RECURSOS HDRICOS E AVALIAO GEOAMBIENTAL

    Fones: 11. 3767-4362 (direto) e 11.3767-4938 (secretria)[email protected]

    Seminrio Utilizao e proteo das guas subterrneas18 de abril de 2011

    So Paulo

  • PROPOSTA DE CRIAO DA APRM SAG

    Paulo Eduardo Alves Camargo-Cruz

  • SECRETARIA DOMEIO AMBIENTE

    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    PROPOSTA DE CRIAO DA APRM SAG

    Seminrio Utilizao e Proteo das guas Subterrneas

    So Paulo, 18 de abril de 2011.

    Coordenadoria de Planejamento Ambiental

  • Para a concretizao do projeto da lei especfica da APRM (rea

    de Proteo e Recuperao do Manancial) do Sistema Aqufero

    Guarani, dois desafios se apresentaram: 1) o uso da Lei n

    9866/97 (Lei de Proteo aos Mananciais) para um manancial de

    gua subterrnea e; 2) a rea a ser abrangida - que se apresenta

    como extremamente heterognea - com esta lei,

    compreendendo 9 UGRHI, 105 municpios e populao de mais

    de 4 milhes.

  • O projeto da lei especfica foi construdo pelo Grupo de

    Acompanhamento Tcnico, formado por tcnicos do IG, CETESB,

    DAEE e SMA. Sua implantao demandar articulao regional,

    junto aos Comits de Bacia Hidrogrfica, e integrao nas suas

    dinmicas polticas, tcnicas e administrativas.

  • A proteo e recuperao do SAG no estado de So Paulo o que

    norteia o projeto da lei especfica. Os instrumentos de planejamento e

    gesto da APRM-SAG so considerados eficazes para a realizao dos

    objetivos presentes. Entre eles destacamos: O Plano de

    Desenvolvimento e Proteo Ambiental (PDPA), desenvolvido

    conforme os princpios da Lei n 9.866/97; O estabelecimento de reas

    de Interveno com normas, diretrizes e procedimentos para

    planejamento e gesto; e a necessidade de Licenciamento e

    Compensao - urbanstica, sanitria e ambiental para quaisquer

    empreendimentos, obras, usos e atividades na APRM-SAG.

  • Os outros instrumentos previstos no projeto de lei especfica da

    APRM-SAG auxiliaro igualmente na manuteno, planejamento

    e proteo da zona de afloramento do Aqufero Guarani no

    Estado de So Paulo.

  • reas de Interveno: No projeto de lei da APRM-SAG est

    prevista a instituio de reas de Restrio Ocupao (ARO),

    reas de Ocupao Dirigida (AOD) e reas de Recuperao

    Ambiental (ARA).

  • reas de Restrio Ocupao (ARO): Consideradas de especial

    interesse para a proteo dos recursos hdricos destinados ao

    abastecimento pblico e preservao, conservao e

    recuperao dos recursos naturais.

  • reas de Ocupao Dirigida (AOD): aquelas de interesse para

    consolidao ou a implantao de usos urbanos ou rurais,

    condicionados a critrios que compatibilizem a proteo das

    guas em situao de vulnerabilidade e a manuteno da

    recarga natural. Foi dividida em trs categorias:rea de Ocupao Dirigida Descrio rea Total (Km2) % na APRM-SAG

    I Subrea de Cuestas Compreende a faixa de escarpas das cuestas baslticas presentes na rea da APRM-SAG.

    1.296,90 4,86

    II Subrea de Proteo Especial

    Compreende as reas consideradas altamente vulnerveis contaminao e destinadas proteo e conservao da qualidade e quantidade dos recursos hdricos superficiais e subterrneos.

    3.754,93 14,38

    III Subrea de Ocupao Controlada

    Compreende as demais reas da categoria AOD.

    20.901,00 80,08

  • reas de Recuperao Ambiental (ARA): compreende o grupo

    de reas com ocupao em condies incompatveis com a

    proteo da APRM-SAG, comprometendo a quantidade e/ou a

    qualidade hdrica das suas guas, exigindo intervenes de

    carter corretivo.

  • O Plano de Desenvolvimento e Proteo Ambiental (PDPA) da

    APRM-SAG englobar vrios aspectos ambientais e sociais,

    especificados nas suas diretrizes gerais visando o planejamento

    das aes na rea de afloramento. A obrigatoriedade da sua

    reviso a cada quatro anos fundamental e possibilitar uma

    oportunidade nica para tornar concretas as aes de proteo e

    conservao do Aqufero Guarani no Estado de So Paulo.

  • Paulo Eduardo A. Camargo-Cruz

    (11) 3133-4161 [email protected]

  • Marco Antonio Sanchez Artuzo

    Zona de Uso Especial do Aqufero Guarani Ribeiro

    Preto

  • Seminrio Utilizao e proteo das guas subterrneas

  • 1 - Apresentao

  • 1 - Apresentao

  • 1. Apresentao

    Fig. 1 rea de recarga do Aqufero Guarani em Ribeiro Preto (Fonte: Sistema de Informaes para o Gerenciamento Ambiental da rea de Recarga do Aqufero

    Guarani no Estado de So Paulo adaptado de Sinelli, 1973).

  • 2 - Diagnstico

  • 3 - Diviso ou setorizaoda ZUE

    Figura 3 Setores que compem a ZUE Fonte: Departamento de Planejamento e Gesto Pblica da PMRP.

  • 3 - Diviso ou setorizao da ZUE Tabela 2 Descrio dos setores da ZUE

    Setor1

    Corresponde a rea de ZUE interna rodovia Anhanguera. Abrange regies semlimitaes para a urbanizao, uma vez que atendidas por rede de coleta eafastamento de esgotos.

    Setor 2

    Corresponde a uma faixa de 100 metros ao longo das margens, direita e esquerdada Rodovia Anhanguera e, a uma faixa de 100 metros, ao longo da margemesquerda, e de 500 metros ao longo da margem direita da Rodovia Abrao Assed,sentido Ribeiro-Serrana, faixa esta limitada aos divisores de bacia do crregoPalmeiras I e do crrego Palmeiras II.

    Setor 3

    Corresponde ao trecho da microbacia Palmeiras II com urbanizao consolidada,

    limitado pelo traado da linha frrea (Recreio Internacional, Condomnio Chcaras

    Internacional, Portal dos Ips, Recreio Itanhang e Chcaras Hpica).

    Setor 3-A

    rea inundvel da bacia endorreica localizada entre o Recreio Itanhang e o Jardim

    Helena, cortada pela estrada do Piripau. Apresenta limitao para a urbanizao na

    poro inundvel (parte mais baixa que inclui ainda um trecho da estrada Piripau)

    Setor4

    rea externa rodovia Anhanguera e Anel Virio, situada na microbacia do crrego

    Palmeiras I e parte da microbacia que drena diretamente para o rio Pardo no trecho

    situado entre a ultima rua dos loteamentos Div Tarl e Antnio Palloci.

    Setor5

    rea externa rodovia Anhanguera e Anel Virio, situada na parte da microbacia docrrego Tanquinho externa ao Anel Virio.

    Setor6

    rea de ZUE externa Rodovia Anhanguera e Anel Virio, situada na microbacia doRetiro Saudoso.

    Setor 7

    Ihas isoladas de urbanizao, constituda pelos condomnios Mil Pssaros,

    Patrimonial Campestre, condomnio Ouro Verde e outros.

    Setor8

    Zona Rural, situada em rea externa ao limite de expanso urbana, incluindo

    trechos no urbanizados das microbacias Palmeiras I e II at o rio Pardo.

  • 4 - Diretrizes

    Considerando a vulnerabilidade da regio e a deficincia de infra-estrutura urbana, premissas relacionadas no item 2.2, bem como a anlise das sugestes apresentadas pelos tcnicos da Prefeitura Municipal, o GT ZUE estabeleceu as diretrizes abaixo relacionadas como condies necessrias para a implantao de novos parcelamentos ou empreendimentos

    4.1 - Diretrizes - Reviso e Definio do Permetro Urbano

    } O limite da Zona de Expanso Urbana deve ser revisto no trecho localizado entre o rio Pardo e a rodovia Abrao Assed, sendo dela excluda a poro no urbanizada do crrego das Palmeiras II, mantendo-se as ilhas isoladas de urbanizao existentes que compem o Setor 7.

  • Expanso Urbana Atual

    Figura 2 Zona de Expanso Urbana atualFonte: Departamento de Planejamento e Gesto Pblica da PMRP.

    Figura 2 Zona de Expanso Urbana atual

    Fonte: Departamento de Planejamento e Gesto Pblica da PMRP.

  • Expanso Urbana Proposta

    Figura 3 Setores que compem a ZUE Fonte: Departamento de Planejamento e Gesto Pblica da PMRP.

    Figura 3 Setores que compem a ZUE Fonte: Departamento de Planejamento e Gesto

    Pblica da PMRP

  • 4 - Diretrizes

    } 4.2 Diretrizes gerais } Consideradas as premissas relacionadas no item 2.2 e aps anlise e ampla

    discusso das propostas apresentadas pelos tcnicos da Prefeitura Municipal, o GT ZUE estabeleceu as diretrizes abaixo relacionadas como condies necessrias para a implantao de novos loteamentos ou empreendimentos.

    } 4.2.1. Os novos empreendimentos devero estar interligados obrigatoriamente ao sistema pblico de abastecimento de gua, ao sistema pblico de coleta, afastamento e tratamento de esgotos sanitrio e sero servidos pelo sistema pblico de coleta de lixo. A ocupao por atividades urbanas estar restrita s reas das microbacias atendidas pela ETE Caiara (Palmeiras I e parte do Palmeiras II) e ETE Ribeiro Preto (microbacia do Retiro Saudoso e Tanquinho).

    } 4.2.2 A instalao de estaes elevatrias de esgotos so admitidas apenas para solucionar os passivos ambientais de esgotos domsticos existentes nos Setores 3 e 3-a (tabela 1) e para a urbanizao prevista, neste documento, nos Setores 2 e 3 (tabela 2).

  • 4 - Diretrizes

    4.2 Diretrizes gerais

    } 4.2.3 A coordenao da soluo dos passivos ambientais de esgotos domsticos existentes nos Setores 3 e 3-a ser de responsabilidade do Daerp.

    } 4.2.4 Devero ser respeitadas as faixas de drenagem (talvegues naturais) indicadas no mapa anexo, conforme artigo 277 da LC 1.616/2004 (Cdigo Municipal do Meio Ambiente).

    } 4.2.4.1 As faixas de drenagem devero ser dimensionadas conforme o plano de macrodrenagem.

    } 4.2.4.2 As faixas de drenagem devero estar associadas a dispositivos de reteno e infiltrao de gua.

  • 4 - Diretrizes

    } 4.2.5 O municpio dever promover a realizao dos estudos de macrodrenagem da ZUE, cujos resultados devem definir: o dimensionamento das faixas de drenagem, a demanda por reservao e outros parmetros. Nenhum empreendimento poder ser aprovado na regio sem que estes parmetros sejam definidos pelo plano de macrodrenagem.

    } 4.2.6 At a aprovao do plano de macrodrenagem e das novas diretrizes que regularo o uso e a ocupao do solo na Zona Leste, a Prefeitura Municipal exigir de todo e qualquer empreendimento de parcelamento do solo a apresentao de um Estudo de Impacto Ambiental, haja vista o risco significativo de impactos na zona de recarga do aqufero Guarani.

    } 4.2.7 At que sejam finalizados os estudos previstos no item 6 (reas de excluso), no poder ser ocupada a rea correspondente faixa de 30 metros no entorno dos depsitos de lixo.

  • 4 - Diretrizes

    } 4.2.8 As medidas de mitigao de possveis efeitos danosos dos antigos depsitos de lixo urbano ficam sujeitas ao licenciamento ambiental do municpio cujos estudos devero estar em conformidade com os critrios da CETESB.

    } 4.2.9. So de observncia obrigatria os critrios urbansticos estabelecidos pela Lei Complementar 2157/2007 e 2158/2007 para a Zona de Urbanizao Restrita quanto a dimenses mnimas dos lotes.

    } 4.2.10 Ser permitida a implantao de empreendimentos que ultrapassem o gabarito bsico, desde que observada a restrio quanto densidade populacional lquida de 650 hab/ha e os demais parmetros da legislao em vigor, limitando-se o gabarito a 21 metros de piso a piso

  • 4 - Diretrizes } 4.2.11. Para os futuros parcelamentos ou empreendimentos, dever ser priorizada

    pela Prefeitura Municipal a formao de grandes sistemas de lazer

    } contemplativos e/ou recreativos (sistema de reas verdes) visando-se otimizar a infiltrao da gua no solo.

    } 4.2.12. Como requisito mnimo para a implantao dos sistemas de reas verdes devero ser preservadas, em qualquer empreendimento, as reas de vrzeas, APPs e remanescentes de vegetao natural.

    } 4.2.13. Na anlise e aprovao de qualquer novo parcelamento ou empreendimento ser priorizada a implantao de reas verdes que promovam a interligao entre os parques lineares e os fragmentos florestais remanescentes.

    } 4.2.14 Para a implantao de novos parcelamentos ou empreendimentos ser exigida a reserva e proteo de reas verdes conforme especificado no artigo 155 (reserva de 35% da gleba a ser destinado ao Sistema de reas Verdes) e artigo 168 (proteo dos remanescentes de vegetao natural) da LC 1616/2004 e artigo 83, inciso III, da LC 2157/2007

  • 4 - Diretrizes

    Figura 5 Talvegues naturais na ZUEFonte: Departamento de Planejamento e Gesto Pblica da PMRP.

  • 4.3 Diretrizes adicionais para os diferentes setores } 4.3.1 Diretrizes para o Setor 1 } No h diretrizes adicionais para o Setor 1, no qual bastante a aplicao da

    legislao vigente.}

    } 4.3.2 Diretrizes para o Setor 2 }

    } Considerada a vocao exclusivamente comercial e de prestao de servio desse setor:

    } 4.3.2.1 admitir-se- atividades com ndice de Risco Ambiental (IRA) at 1,5 na faixa com 100 metros de largura ao longo das rodovias;

    } 4.3.2.1.1 essa faixa ser estendida para 500 metros na margem direita da rodovia Abrao Assed, sentido Ribeiro Preto-Serrana;

    } 4.3.2.2 as atividades industriais instaladas limitar-se-o quelas que no geram efluentes ou poluentes e quelas que no utilizam e/ou geram grandes volumes de gua;

    } 4.3.2.3 todo e qualquer empreendimento implantado ou a ser implantado deve reservar faixa permevel na confrontao com o Setor 3, com pelo menos 20 metros de largura, a ser totalmente arborizada (artigo 95 da LC 2157/07);

  • 4.3 Diretrizes adicionais para os diferentes setores } 4.3.3 Diretrizes para o Setor 3 }

    } Considerando o passivo ambiental existente nesse Setor (Tabela 1) a urbanizao deve contemplar, no mnimo, os itens abaixo relacionados:

    }

    } 4.3.3.1 Desativao da Estao Elevatria de Esgotos - EEE do Parque dos Servidores com o afastamento dos esgotos at uma EEE, que atenda aos requisitos previstos no item 4.3.3.1.1.

    }

    } 4.3.3.1.1 A EEE prevista no item 4.3.3.1 dever:} atender demanda dos setores 2 e 3, em reas j ocupadas;} atender aos empreendimentos da Bacia do Palmeiras II na rea de ocupao urbana

    definida neste documento;} atender exclusivamente ao estabelecido no item 4.2.2;} ser licenciada por meio das licenas prvia, de instalao e de operao.

  • 4.3 Diretrizes adicionais para os diferentes setores

    } 4.3.3 Diretrizes para o Setor 3 } 4.3.3.2 Implantao das redes coletoras de esgoto nos parcelamentos denominados

    Recreio Internacional, Portal dos Ips, Chcaras Internacional, Recreio Itanhang e Chcaras Hpica, nos limites das respectivas reas, com afastamento at a rede pblica (sistema referido no item 4.3.3.1.)

    } 4.3.3.2.1 Na impossibilidade tcnica de implantao da rede coletora, admitir-se- outra soluo, a ser aprovada pela CETESB e que atenda s premissas estabelecidas neste documento.

    } 4.3.3.3 A responsabilidade do Daerp pela coordenao da soluo dos passivos ambientais de esgotos domsticos existentes nos Setores 3 e 3-a.

    } 4.3.3.4 O Poder Pblico dever delimitar e gerenciar as reas dos antigos depsitos de lixo, bem como adotar as normas de ocupao do seu entorno de acordo com o item reas de Excluso.

    } 4.3.3.5 Implantao, pelo condomnio Portal dos Ips, das medidas estruturais determinadas no plano de macrodrenagem, demolio das edificaes situadas nas reas de preservao permanente e sua recomposio arbrea.

    } 4.3.3.6 Implantao de um macrossistema de reas verdes que dever incluir parte das reas de excluso do lixo do Jardim Juliana, parte das reas de drenagem e reas lindeiras.

  • 4.3 Diretrizes adicionais para os diferentes setores

    } 4.3.4 Diretrizes e exigncias para o Setor 3-A } Na rea da microbacia endorreica, delimitada pelos seus divisores de gua

    (figuras 3, 4 e 5) e cortada pela estrada do Piripau, devem ser observadas as exigncias e diretrizes que seguem:

    } 4.3.4.1 O Poder Pblico Municipal dever atuar, estimular e coordenar aes imediatas para:

    } a soluo dos problemas relacionados drenagem pluvial,} a coleta e afastamento de esgotos,} a adequao do trajeto da estrada do Piripau no trecho inundvel. } 4.3.4.2. No ser permitida a implantao de novos parcelamentos do solo na

    rea da bacia endorrica, conservando-se e preservando-se a sua condio de permeabilidade visando a recarga do aqufero Guarani, admitindo-se a sua destinao para compensaes florestais, tais como parques e sistemas de reas verdes.

    } 4.3.4.3 Os limites da bacia endorrica sero definidos por levantamento topogrfico detalhado a constar do plano de macrodrenagem.

  • 4.3 Diretrizes adicionais para os diferentes setores } 4.3.5 Diretrizes para o Setor 4 } 4.3.5.1 Todo e qualquer projeto de urbanizao ou ocupao deste setor dever prever a

    interligao dos esgotos ou outros efluentes rede pblica de esgotos. } 4.3.5.2 Dever ser projetado e implementado o Parque Linear do crrego das Palmeiras,

    constitudo pela vrzea e rea de preservao permanente (APP) desse curso d'gua. } 4.3.5.3 Dever ser recomposta com espcies nativas regionais a rea de preservao

    permanente da lagoa do Saibro, interligando-a aos remanescentes de vegetao nativa a montante, estendendo-se at o Jardim Juliana.

    } 4.3.5.4 A PMRP dever realizar o levantamento topogrfico, no mbito do estudo de macrodrenagem, para definir com exatido a dimenso da vrzea do crrego das Palmeiras I e do rio Pardo. Para tanto, a Prefeitura Municipal dever incluir essa demanda do Plano de Macrodrenagem.

    } 4.3.5.5 A PMRP dever definir e dimensionar as faixas de drenagem, bem como definir os mecanismos para disciplinar a vazo nessas faixas.

    } 4.3.5.6 Os diferentes bairros j existentes no Setor devem ser interligados com o restante da cidade, mediante a construo de transposies e acessos na rodovia Anhanguera, observadas as diretrizes virias e ambientais.

    } 4.3.5.7 A fazenda da Barra, j efetivamente destinada para assentamentos da reforma agrria, dever ser integralmente includa na zona rural do municpio, garantindo-se a interligao dos ncleos urbanos por ela cortados mediante a implantao de via pblica, com 33 metros de largura, ao longo da faixa de alta tenso que separa o assentamento ndio Galdino da mata que compe a reserva legal daquele imvel rural. Essa via pblica dever ser transferida para a titularidade do municpio.

  • 4.3 Diretrizes adicionais para os diferentes setores

    } 4.3.6 Diretrizes para o Setor 5 }

    } 4.3.6.1 A faixa de drenagem existente nesse setor deve ser conservada e seu escoamento deve ser compatibilizado com o sistema pblico de drenagem na microbacia.

    }

    } 4.3.6.2 O esgoto sanitrio coletado nesse Setor dever ser afastado para a ETE Ribeiro Preto, fazendo-se para tanto necessria a transposio da via Anhanguera com dimensionamento adequado para atender a urbanizao prevista.

    }

    } 4.3.6.3 Tendo em vista que o setor corresponde cabeceira da microbacia do crrego Retiro Saudoso, que j registra ocorrncia de alagamentos e inundaes a jusante, a exigncia de reteno do deflvio pelos empreendimentos deve ser calculada de forma a resultar em vazo inferior quela natural.

    }

    } 4.3.6.4 A grande demanda viria do setor exige a execuo da transposio da via Anhanguera ligando a av. Henry Nestl av. Guadalajara, conforme a tabela de passivos (Tabela I).

  • 4.3 Diretrizes adicionais para os diferentes setores

    } 4.3.7 Diretrizes para o Setor 6

    } 4.3.7.1 A faixa de drenagem existente nesse setor deve ser conservada e seu escoamento deve ser compatibilizado com o sistema pblico de drenagem na microbacia do crrego do Retiro Saudoso, observadas as propostas inclusas no Plano de Macrodrenagem.

    } 4.3.7.2 O esgoto sanitrio coletado nesse Setor dever ser afastado para a ETE Ribeiro Preto, com a necessria transposio da via Anhanguera, observado o dimensionamento adequado para atender a urbanizao prevista.

    } 4.3.7.1 Tendo em vista que o setor corresponde cabeceira da microbacia do crrego do Retiro Saudoso, que j registra ocorrncia de alagamentos e inundaes a jusante, a exigncia de reteno do deflvio pelos empreendimentos deve ser calculada de forma a resultar em vazo inferior quela natural.

  • 4.3 Diretrizes adicionais para os diferentes setores

    } 4.3.8 Diretrizes para o Setor 7 (Ilhas de urbanizao consolidada)

    } 4.3.8.1 A incluso dos parcelamentos irregulares existentes na rea rural (deste setor) no implica reconhecimento da sua regularizao.

    } 4.3.8.2 Esses parcelamentos no podero ser ampliados e devem apresentar sistemas isolados de tratamento de esgotos de acordo com as normas tcnicas vigentes, bem como sistema adequado de coleta e destinao de resduos slidos urbanos e sistema coletivo de abastecimento de gua.

    } 4.3.8.3 Os poos tubulares profundos ou do tipo cacimba ou cisterna devero ser regularizados junto ao rgo ambiental competente (DAEE).

    } 4.3.8.4 As edificaes existentes em reas de preservao permanente devero ser demolidas visando a recomposio da vegetao natural.

  • 4.3 Diretrizes adicionais para os diferentes setores

    } 4.3.9 Diretrizes para o Setor 8

    } O Setor 8 abrange a zona rural do municpio de Ribeiro Preto e, em razo dessa condio, as diretrizes sero estabelecidas em outro frum, a ser convocado oportunamente.

  • 5 - APA Municipal Captao e tratamento de gua

    } 5 Reserva de reas para captao e tratamento de gua

    } Em parte da bacia do crrego Palmeiras II e em parte da vrzea do rio Pardo recomenda-se a realizao de estudos para definio e criao de uma rea de proteo ambiental destinada a prevenir a ocorrncia de contaminao do solo e das guas superficiais e subterrneas, alm de preservar as condies ideais para a implantao de stios de gua e um sistema de captao superficial e tratamento de gua para o abastecimento pblico.

    } No entorno dos fragmentos de vegetao natural deve ser mantida uma faixa permevel destinada implantao de poos tubulares profundos visando o abastecimento pblico (stios dgua).

  • 6. reas de Excluso

    } Para os fins delineados no presente relatrio entende-se por reas de excluso aquelas que apresentam caractersticas ou peculiaridades que impedem ou tornam no recomendvel a sua urbanizao ou exigem a adoo de diretrizes especficas. Dentre essas caractersticas ou peculiaridades foram consideradas a proximidade a fontes de contaminao (ETE, EEEs, antigos lixes, etc) e a proximidade a poos artesianos, dentre outras.

    } As restries que se aplicam para as reas de excluso sobrepem-se s normas de todos os setores onde elas ocorrem

  • 6. reas de Excluso

    } 6.1. So consideradas reas de excluso:

    } 6.1.1. as reas ocupadas pelo lixo de Serrana, lixo do Jardim Juliana e lixo da fazenda Santa Margarida e seus respectivos entornos;

    } 6.1.2. o entorno das estaes elevatrias de esgotos EEEs;

    } 6.1.3. as reas aterradas ou soterradas com resduos slidos (entulho + lixo) nos termos da LF 6.766/79;

  • 6. 2. Diretrizes para reas de Excluso} 6.2.1 Lixes

    } Nas reas de excluso localizadas no entorno dos lixes de Serrana e do Jardim Juliana e projeto Jardim Margaridas, Jardim das Palmeiras I e II e Parque dos Servidores sero observadas as diretrizes abaixo relacionadas:

    } 6.2.1.1. promoo, pelo Municpio, de estudos e aes de gerenciamento objetivando as efetivas mitigaes e delimitaes destas reas em conformidade com a legislao pertinente;

    } 6.2.1.2. licenciamento ambiental de atividades nestas reas, exigindo-se a apresentao da analise de risco de reas contaminadas e de contaminao da gua subterrn