use intermunicipal de ribeirÃo preto · 9 - iniciação ao conhecimento da doutrina espírita...

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USE INTERMUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO Brodowski, Cajuru, Cravinhos, Dumont, Guatapará, Jardinópolis, Luís Antônio, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Santa Cruz da Esperança, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho. Ano XXXV - Nº 419 - Dezembro de 2020 “A manjedoura assinalava o pon- to inicial da lição salvadora do Cris- to, como a dizer que a humildade representa a cha- ve de todas as vir- tudes. Começava a era definitiva da maioridade espiri- tual da Humani- dade terrestre, de vez que Jesus, com a sua exem- plificação divina, entregaria o códi- go da fraternidade e do amor a todos os corações. (Livro Antologia Mediúnica do Natal A Vinda de Jesus. Emmanuel) O tema da palestra da USE RP, em dezembro, será “A Parábola do Bom Samaritano” Assista a palestra no facebook da USE RP, no dia 13, domingo, às 10 horas. Pág. 7 Notícias do Movimento Espírita Págs. 4 e 6

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Page 1: USE INTERMUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO · 9 - Iniciação ao Conhecimento da Doutrina Espírita [livreto] 10 - Palavras para a Alma [Infinda] Como nas feiras presenciais, o destaque

USE INTERMUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETOBrodowski, Cajuru, Cravinhos, Dumont, Guatapará, Jardinópolis, Luís Antônio, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Santa Cruz da Esperança,

Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho.

Ano XXXV - Nº 419 - Dezembro de 2020

“A manjedoura

assinalava o pon-

to inicial da lição

salvadora do Cris-

to, como a dizer

que a humildade

representa a cha-

ve de todas as vir-

tudes.

Começava a

era definitiva da

maioridade espiri-

tual da Humani-

dade terrestre, de

vez que Jesus,

com a sua exem-

plificação divina,

entregaria o códi-

go da fraternidade

e do amor a todos

os corações.

(LivroAntologia

Mediúnica doNatal

A Vinda deJesus.

Emmanuel)

O tema da palestra da USE RP, em dezembro, será

“A Parábola do Bom Samaritano”Assista a palestra no facebook da USE RP, no dia 13, domingo, às 10 horas.

Pág. 7

Notícias doMovimento

EspíritaPágs. 4 e 6

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2 dezembro de 2020

Expediente

Veículo de divulgação do Movimen-to Espírita de Ribeirão Preto e regiãoEditado pela União das SociedadesEspíritas Intermunicipal de RibeirãoPreto CNPJ 54.171.038/0001-56Órgão da União das SociedadesEspíritas do Estado de São PauloRegistro Civil de Pessoa Jurídica doJornal - nº 32.007.

Conselho Editorial e ConsultivoComissão Executiva da USE RPJornalista ResponsávelEdnir da Silva MalvestioRegistro 0017633/SPDiagramação: Ney ToscaCorrespondências:Rua Jorge Velho 59CEP: 14050-280 - Ribeirão Preto SP.e-mail: [email protected]:s (16) 3610-1120(16) 92000 3870 (whatsapp)Artigos recebidos: Serão publica-dos apenas as matérias queestiverem de acordo com o objetivoe a orientação doutrinária do jornal.

Comissão Executiva da USE2018-2021

PresidenteMário Gonçalves Filho1º Vice-presidenteAna Maria de Souza2º Vice-presidentePascoal Antônio BovinoSecretário GeralAdilson dos Santos Araújo1º SecretárioAna Rita Roque Fernandes2º SecretárioPriscila Helena de AndradeTesoureiro GeralAntônio Malvestio1º TesoureiroIvanir Fernandes Passos2º TesoureiroAbraão Guevara Weigert CletoPatrimônioGilmar de Jesus Persona

Mensagem da Comissão Executiva

REUNIÃO MENSALDA USE RP

A reunião do ConselhoDeliberativo da USE RP

será virtual, no dia 19 dedezembro, às 15 horas

Este ano começou comotantos outros...

As alegrias, as triste-zas, os problemas, as esperan-ças, as descrenças. A serenida-de e temperança de uns con-trapondo a ansiedade e incon-sequência de outros, tudo exa-tamente igual aos anos anteri-ores.

Todas essas coisas e todosesses sentimentos continuaramexistindo, mas, de repente, omundo se viu diante de uma si-tuação já vivida em outras épo-cas, porém ainda não experi-mentada pela geração atual.

A história relata diversaspandemias ao longo do tempo,no entanto, essa da qual expe-rimentamos os efeitos encon-trou a humanidade estrutura-da numa conjuntura bem mais

Que ano foi esse?complexa do que quando, porexemplo, enfrentou a gripe es-panhola, a cólera, a peste bu-bônica ou a varíola.

Hoje a circulação de pesso-as é muito maior entre todosos continentes. As redes soci-ais dão voz a muitos. O conhe-cimento e a ciência estão mui-to superiores, comparativa-mente há 100 anos. Embora oegoísmo e o orgulho ainda per-sistam no coração de muitos,vê-se ao mesmo tempo os rai-os de uma nova era, na ação deinúmeras pessoas trabalhandopor um mundo mais justo eigualitário.

Fomos todos compulsoria-mente levados a repensar tudopor outra perspectiva. E comoa nossa tendência é resistir àsmudanças, revisitar e rever cada

detalhe da nossa vida incomo-da muito, a ponto de estarmospedindo para que 2020 termi-ne logo, esquecendo que esteano é, de algum modo, nossocredor. Ele trouxe sim, sofri-mento e incertezas. Mas, tam-bém nos levou a conviver maiscom nossas famílias; nos mos-trou claramente que somoshabitantes de uma mesmacasa, a Terra; que somos res-ponsáveis uns pelos outros;possibilitou que aprendêsse-mos a utilizar tecnologias digi-tais que, com certeza, nos le-varão a viver em um mundodiferente quando a pandemiapassar.

A providência de Deus, quese apresenta por leis sábias,imutáveis e sempre educativas,nos feriu o orgulho e nos fez

sentir a nossa fraque-za. E, como disseramos Espíritos na resposta à per-gunta 737 de O Livro dos Espí-ritos: “(...) essas subversões,porém, são frequentementenecessárias para que maispronto se dê o advento de umamelhor ordem de coisas e paraque se realize em alguns anoso que teria exigido muitos sé-culos.”

Que em 2021, possamos vi-ver melhor e mais plenamenteas lições que aprendemos nosúltimos meses.

Feliz ano novo e obrigado2020!

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dezembro de 2020 3

m dos receios de algunscoordenadores de gru-pos de estudo diante

dos encontros virtuais é justa-mente não estar próximo o su-ficiente dos participantes. Comoacolhê-los numa situação des-ta? Como interagir se parece queestamos todos dentro de má-quinas?

Uma reflexão sobre acolhi-mento e interação pode nos aju-dar a lidar melhor com os recur-sos que temos disponíveis hojepara trabalhar com grupos deestudo.

Numa busca em dicionáriossobre o significado da palavraACOLHIMENTO, nos deparamoscom recepção, atenção, consi-deração, refúgio, abrigo, agasa-lho. É o ato ou efeito de ACO-LHER, que por sua vez, significadar acolhida, agasalho, acesso,receber, hospedar, atender, darcrédito, dar ouvidos, admitir,aceitar, amparar, abrigar, reco-lher, tomar em consideração.

Essas palavras nos trazema ideia de receber o outro, en-volvê-lo numa vibração de acei-tação, amizade e querer bem. Ossignificados de abrigar, hospe-dar, amparar, recolher demons-tram ainda que o processo de

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acolhimento implica em trazero outro para mais perto de nós,como trazê-lo para dentro danossa casa, o que aponta para aaproximação das pessoas.

Acolher é estar mais atentoao que ocorre à nossa volta, éperceber o outro em suas neces-sidades e anseios, e abrir-se paraestar com ele.

Na Doutrina Espírita isso nãoé novidade, em relação às liçõesde Jesus tão bem exploradas porKardec, em O Evangelho Segun-do o Espiritismo, em forma demensagens ou comentários:

“Resumindo: todos estais naTerra para expiar; mas todos,sem exceção, deveis esforçar-vospor abrandar a expiação dosvossos semelhantes, de acordocom a lei de amor e caridade.”(O Evangelho Segundo o Espiri-tismo, cap. V)

“Em verdade vos digo: os quecarregam seus fardos e assistemos seus irmãos são bem-amadosmeus.” (O Evangelho Segundo oEspiritismo, cap. VI)

“Sede bons e caridosos: essaa chave dos céus, chave que ten-des em vossas mãos. Toda a eter-na felicidade se contém nestepreceito: ‘Amai-vos uns aos ou-tros.’ Não pode a alma elevar-se

às altas regiões espirituais, se-não pelo devotamento ao pró-ximo; somente nos arroubos dacaridade encontra ela ventura econsolação. Sede bons, amparaios vossos irmãos.” (O EvangelhoSegundo o Espiritismo, cap. XIII)

O acolhimento implica en-tão, nessa aproximação entrepessoas. Assim, é preciso olharpara quem são as pessoas en-volvidas, em que situação seencontram, o que nos direcionapara aspectos como acessibili-dade, cuidado, solidariedade,respeito, estabelecimento devínculos.

Então acolhimento remete aum encontro, a uma relação quese estabelece numa dada cir-cunstância, para determinadosfins. Chega-se assim à INTERA-ÇÃO do grupo, pois não é possí-vel acolhimento sem interação.Para falar e ser ouvido, tem queouvir também. A interação apon-ta para a reciprocidade, para aconstrução conjunta de ideias econhecimentos. Não se trata deum monte de falas que não searticulam, mas de ideias que sefundem, transformando-se e cri-ando novas possibilidades.

Assim, acolhimento e intera-ção mostram-se como um pro-

cesso, que não se restringe só aespaço físico ou virtual, nem sóàs pessoas que recebem, mastambém à toda a situação dogrupo de estudo, desde a che-gada das pessoas - no grupo pre-sencial ou na plataforma virtual -à participação no estudo comtempo e oportunidades reais deexpressão, à escuta dos monito-res/coordenadores do grupo,bem como dos outros participan-tes, à organização e preparaçãodos recursos, até a despedida nahora de ir embora.

Também outros cuidadospodem ajudar a constituir o aco-lhimento: chamar pelo nome -que nos meios virtuais fica atémais fácil, devido ao nome apa-recer na tela - cumprimentar,dirigir perguntas, escutar as res-postas, propor debates, propici-ar a relação dos temas propos-tos com as vivências, retomar asreferências – obras da codifica-ção – dando sustentação para odirecionamento do estudo, va-lorizar a presença e importânciados participantes.

Tais cuidados vão impulsio-nar e promover o aprendizadodos participantes e dos coorde-nadores dos grupos. Todosaprendem muito nesse espaço

de discussão e encontro, tantosobre os temas propostos, quan-to sobre relacionar-se com ooutro.

Esse também é um ponto dedestaque no Espiritismo: preci-samos uns dos outros para cres-cer: “Meu pai quer que ajudan-do-vos uns aos outros sejais so-corridos.” (O Evangelho Segun-do o Espiritismo, cap. VI); “Ohomem tem que progredir. In-sulado, não lhe é isso possível,por não dispor de todas as fa-culdades. Falta-lhe o contatocom os outros homens. No in-sulamento, ele se embrutece eestiola.” (O Livro dos Espíritos,perg. 768).

Acolhimento e Interação, emcontextos presenciais ou virtu-ais, representam diretrizes im-portantes para o aprendizado evivência do Espiritismo e, con-sequentemente, para o engran-decimento na vida eterna.

Referências Bibliográficas:1. Allan Kardec, O EvangelhoSegundo o Espiritismo. Capí-tulos V, VI e XIII.2. Allan Kardec, O Livro dosEspíritos, perg.768.

Marlene F. C. Gonçalves

Acolhimento e interação em grupos de estudosvirtuais ou presenciais

U

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4 dezembro de 2020

FLERP online – umaexperiência exitosa

Feira do Livro Espírita de Ribeirão Preto deste ano aconteceu inteiramente na internet, amaior praça pública do mundo, no período de 6 a 16 de novembro.

Foram 11 dias levando a mensagem espírita online. Os livros foram ofertados com des-contos de até 60%. A FLERP também teve uma programação intensa de palestras e entrevistas eeventos direcionados ao público infanto-juvenil. Ao todo foram 14 lives, com ótima participação aovivo, e alcançando mais de 11 mil visualizações na semana seguinte.

Os mesmos descontos foram praticados na livraria Verdade e Luz, no período da FLERP. Foramcolocados em circulação mais 776 livros espiritas.

OS 10 TÍTULOS MAIS VENDIDOS1 - Livro dos Espíritos, O [diversas editoras]2 - Evangelho Segundo o Espiritismo, O [diversas editoras]3 - Evangelho no Lar, O [IDE]4 - Céu e o Inferno, O [diversas editoras]5 - A Gênese (diversas editoras)6 - Livro dos Médiuns, O [diversas editoras]7 - Agenda 2021 [EME]8 - Contribuições de Joanna de Ângelis – para a Análise dos Transtornos Mentais [AME BR]9 - Iniciação ao Conhecimento da Doutrina Espírita [livreto]10 - Palavras para a Alma [Infinda]

Como nas feiras presenciais, o destaque foi a obra de Allan Kardec que representou 17% do totalcomercializado.

A realização da FLERP online foi possível pelo empenho e dedicação de vários voluntários e pelaparceria que a USE Intermunicipal de Ribeirão Preto estabeleceu com o Instituto Candeia Distribui-dora de Livros, da cidade de Catanduva – SP. O evento também recebeu o apoio das editoras: BELE– Batuíra Editora e Livraria Espírita, Casa Editora O Clarim, FEB – Federação Espírita Brasileira, IDE –Instituto de Difusão Espírita e InterVidas Editora.

Projeto “LIBRAS” A preocupação de garantir inclusão e acessibilidade a todos,

nas mais diferentes situações e locais, tem sido cada vez maior.E nem poderia ser de outra forma, principalmente para nós,

espíritas, que sabemos que somos todos iguais, Espíritos em evo-lução, que devem ter as mesmas oportunidades de aprendizado.

Em um primeiro momento, as casas espíritas se preocupa-ram em garantir acessibilidade para os que apresentavam dificul-dade de movimentação, temporária ou permanente, com mobili-dade reduzida e/ou déficit de coordenação motora, entre outras.

Mas há muitas outras barreiras a serem vencidas, além do es-paço físico. Precisamos desfazer também as barreiras na comuni-cação interpessoal, falada, escrita e virtual.

Uma das formas de fazer, isto é, através da Língua Brasileirade Sinais, também conhecida como LIBRAS. Temos visto os in-térpretes de LIBRAS, principalmente na TV, mas também em con-gressos, igrejas e cursos, presenciais ou virtuais. A Língua Brasi-leira de Sinais é uma língua autônoma, não é português em ges-tos. Os intérpretes fazem sinais e expressões faciais e corporaisque traduzem as falas das pessoas. Para isso é preciso uma for-mação especial.

A USE Intermunicipal de Ribeirão discutiu e aprovou na reu-nião do Conselho Deliberativo, de 21 de novembro, o “ProjetoLIBRAS” pensando em possibilitar, aos nossos irmãos surdos, aparticipação nas atividades das casas espíritas. Para este pro-jeto, convidaremos pessoas que já tenham conhecimento préviode LIBRAS, paracompor uma equi-pe que irá se pre-parar para, volunta-riamente, atuarcomo intérpreteem casas espíritas,em horários a se-rem definidos con-forme suas dispo-nibilidades. Esteshorários seriamamplamente divul-gados.

Se você tem co-nhecimento em LI-BRAS e pode cola-borar na implanta-ção deste projeto,entre em contatoconosco peloWHATSAPP - (16)920003870.

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dezembro de 2020 5

Departamento de Mocidades

stamos chegando a mais fim deano cronológico, e podemos di-zer: que ano!

No final de 2019 tínhamos planeja-do muitas coisas para o Movimento Jo-vem Espírita da USE Intermunicipal deRibeirão Preto, inclusive a 47ª COME-

ncerramos o ano comuma análise de nossostrabalhos: consegui-

mos realizá-los? Quais foramos resultados? Concluímostudo que estava planejado?

Neste 2020 tudo foi mui-to surpreendentemente, di-ferente, ano intenso e aomesmo tempo requerendonossa calma para pensar, de-cidir como agir ou reagir,mas com a única certeza deque deveríamos seguir.

Ass im todos f izemos,após o impacto...após umapausa para realinharmo-nosaos conhecimentos doutri-nários... recorremos ao Mes-tre Jesus para orientação e odespertar de nossa criativi-dade.

Af inal, o compromisso deevangelizar requer esta rapi-dez no reinventar, na resis-

Evangelização Infantil

NESP (Confraternização das MocidadesEspíritas do Norte do Estado de São Pau-lo) estava a todo vapor. Porém, 2020chegou e alguns planos não consegui-mos realizar.

A equipe do Departamento de Mo-cidades, com seu movimento constan-

te, reuniu-se, on-line, para que os jo-vens não ficassem sem o contato com aDoutrina e ainda que pudessem se unirnesse momento delicado.

Esse ano tivemos muitas atividades,todas de forma on-line devido ao mo-mento, fizemos dois saraus, tivemos o“Ei Jovem!” e o “Ei Feira!”, fizemos o “EiMúsica!” todas as terças-feiras, apresen-tando músicas com temática espíritapara os jovens conhecerem mais.

Chegamos ao f inal de 2020 commuitas atividades on-line e a esperançaque iniciaremos 2021 com boas notíci-as, com a volta das atividades presenci-as de forma segura para que possamos

nos reencontrar, nos abraçar, e continu-armos com nossas atividades.

Desejamos a todos um excelente fi-nal de ano, que nesse Natal possamosnos lembrar do aniversariante, nossoamado Mestre Jesus, que seu maior pre-sente seja nosso amor ao próximo, pro-tegendo e amparando todos os quenecessitam.

Por enquanto ficamos por aqui, mas fi-quem ligados nas nossas redes sociais pelo@dmiribeiraopreto que informaremos asnovidades, projetos e eventos em breve.

Grande abraço do Departamento deMocidades - USE Intermunicipal de Ri-beirão Preto!

E

Renovando a iluminaçãotência diante das dif iculda-des, pois a meta é nunca de-sistir, e manter a tarefa desempre afofar a terra, porqueas sementes apenas aguar-dam o plantio.

No tempo certo, com ocarinho e dedicação de todosos evangelizadores, tarefeirosna horta espírita, sementescontinuaram o ciclo, apenasforam trocadas e atualizadasas ferramentas do arado, as-sim como renovados os adu-bos em dose e qualidade.

E com todo este empe-nho, regando diariamente oscorações das crianças, incen-tivando-as ao bem, detec-tando suas necessidades easpirações , com imensoamor mantivemos acesas asluzes do Evangelho de Jesus,que também nos guiará em2021!

E

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6 dezembro de 2020

Web Rádio

Os programas inéditossão apresentados no do-mingo e repetidos durantea semana. PODCAST dosprogramas que já foram aoar estão disponíveis no siteda Web Rádio e nas plata-formas Anchor, Spotify, De-ezer; agora também na Ap-ple Podcast. Outra maneirade ouvir a Web Rádio Ver-dade e Luz é pelo Radios-Net. # OuvirRadio - http://l.radios.com.br.

Entre em contatocom a Web Rádiopelo WhatsApp16 92000-9835

e no sitewww.verdadeeluz.org.br

Vem aí a

CONRESPI2021

05 a 07 de fevereiro de 2021

Tema central:

Educaçãodo Espírito

A Confraternização Regional da Família Espíri-ta (CONRESPI) acontecerá nos dias 05 a 07 de fe-vereiro.

A CONRESPI, tradicionalmente, reúne os espí-ritas das cidades que compõe a União das Socie-dades Espíritas – Regional de Ribeirão Preto paramomentos de confraternização e reflexões sobreo Espiritismo.

O evento, em 2021, será virtual.Na próxima edição do Jornal, divulgaremos a

programação.

Departamento de Artes - Dicas de Arte Espírita para você

OUÇAM!

DIVULGUEM!Início Programa*

6:00 Programa Recomeçar - Mensagens e Músicas7:00 Programa Para Não Esquecer - Fernanda Ripamonte8:00 Programa Verdade e Luz – Dep. de Comunicação da USE RP9:00 Estudando o Livro Fonte Viva - João Boresso9:45 O Livro Espírita - Departamento do Livro da USE RP10:00 Estudando o Livro “Caminho, Verdade e Vida” - André Reis11:00 Conheça o Espiritismo - Dep. Estudos Sistematizados da USE RP12:00 Música13:00 Programa Visão Espírita -- S E Allan Kardec / Dep. Comunicação USE RP14:00 Programa Mentes do Amanhã – USE Intermunicipal da Alta Mogiana15:00 Estudando “A Gênese” - José Luiz Maio16:00 Estudando “O Céu e o Inferno” - Jorge Jossi Wagner17:00 Estudando “O Livro dos Médiuns” - Paulo Catanoze18:00 O Evangelho e Você - Edegar Tão19:00 Estudando “O Livro dos Espíritos” - Basílio Leme20:00 Música21:00 Programa Verdade e Luz22:00 Programa Visão Espírita23:00 Programa Mentes do Amanhã00:00 Música na Madrugada

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dezembro de 2020 7

Artigo

ANDRÉ BORDINIPSICÓLOGOCRP=/75018

Fone: (16) 99105-0486

Rua Bernardino de Campos 1001Sala 310 - Centro.

Edifício Fortes Guimarã[email protected]

eis que se levantou umcerto doutor da lei, ten-tando-o e dizendo: Mes-tre, que farei para herdar

a vida eterna? E ele lhe disse:Que está escrito na lei? Comolês? E, respondendo ele, disse:Amarás ao Senhor teu Deus detodo o teu coração, e de toda atua alma, e de todas as tuas for-ças, e de todo o teu entendi-mento, e ao teu próximo comoa ti mesmo. E disse-lhe: Respon-deste bem; faze isso, e viverás.Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: Equem é o meu próximo? E, res-pondendo Jesus, disse: Desciaum homem de Jerusalém paraJericó, e caiu nas mãos dos sal-teadores, os quais o despoja-ram, e espancando-o, se retira-ram, deixando-o meio morto. E,ocasionalmente descia pelomesmo caminho certo sacerdo-te; e, vendo-o, passou de largo.E de igual modo também umlevita, chegando àquele lugar, e,vendo-o, passou de largo. Masum samaritano, que ia de via-gem, chegou ao pé dele e, ven-do-o, moveu-se de íntima com-paixão; E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhesazeite e vinho; e, pondo-o so-bre o seu animal, levou-o parauma estalagem, e cuidou dele;E, partindo no outro dia, tiroudois dinheiros, e deu-os ao hos-pedeiro, e disse-lhe: Cuida dele;e tudo o que de mais gastareseu to pagarei quando voltar.Qual, pois, destes três te pareceque foi o próximo daquele quecaiu nas mãos dos salteadores?E ele disse: O que usou de mi-sericórdia para com ele. Disse,

pois, Jesus: Vai, e faze da mes-ma maneira.

Lucas, 10:25-37

Temos aqui uma das mais lin-das parábolas de Jesus; especi-almente porque ela encerra emsua essência a prática da cari-dade desinteressada.

Não ignoramos que as liçõesdo Divino Mestre em torno dacaridade estejam presentes emtodo o Seu Ministério de Amor,demonstrando não somente aimportância do ato caritativo,mas também reafirmando quesomente a caridade será capazde “salvar” a criatura humana.Entendamos salvação, aqui,como a trajetória de auto ilumi-nação do ser.

Allan Kardec assegura compropriedade “A caridade é a almado Espiritismo; ela resume todosos deveres do homem para con-sigo mesmo e para com os seussemelhantes, razão por que sepode dizer que não há verdadei-ro espírita sem caridade.”1

Sem caridade não há verda-deiro espírita, assim como tam-bém não há verdadeiro cristão.Nesse sentido, os ensinamentosde Jesus nessa parábola sãomotivação permanente para oaprimoramento espiritual da cri-atura humana.

Considerando isto, e fazen-do as primeiras consideraçõessobre a parábola, vemos umdoutor da lei que, capciosamen-te, questiona Jesus sobre o queé necessário fazer para herdar avida eterna. A pergunta sinalizaque para alcançar a vida eternaé preciso fazer algo, implica emmovimento voluntário de ação

realizadora, ou seja, ação mate-rializada. É importante termosisso em mente porque muitasvezes, acreditamos saber algu-ma coisa e, mesmo assim, nãoconseguimos realizar essa coisaque sabemos; no fundo, apenasdemonstramos a grande distân-cia entre aquilo que sabemos eaquilo que fazemos.

Naturalmente, o doutor dalei já sabia a resposta, por issomesmo Jesus incentiva que elepróprio a responda, concluindoo Mestre ao final: Respondestebem; faze isso, e viverás. Conclui-se, logo aqui, que para viver avida eterna seria necessário fa-zer o que está escrito na lei. Nãobasta saber a lei e tampouco sa-ber interpretá-la; é preciso fazero que diz a lei.

Quando, enfim, o mesmodoutor da lei pergunta a Jesusquem seria o próximo, o vemoslecionando a caridade em suamais legítima e irrestrita expres-são: a ação desinteressada dobem em favor do outro.

Na pergunta 886, de O Livrodos Espíritos, Allan Kardec per-gunta aos Espíritos da revelação:- Qual o verdadeiro sentido dapalavra caridade, como a enten-dia Jesus?

A resposta dada pelos ben-feitores espirituais aponta todosos caracteres presentes para oexercício da caridade, em seumais sublime sentido; qual seja:“Benevolência para com todos,indulgência para as imperfeiçõesdos outros, perdão das ofensas.”

Para então o Codif icadorcomplementar: O amor e a cari-dade são o complemento da leide justiça, pois amar o próximo é

fazer-lhe todo o bem que nos sejapossível e que desejaríamos nosfosse feito. Tal o sentido destaspalavras de Jesus: Amai-vos unsaos outros como irmãos.

Para que Jesus, mais uma vez,ensinasse o significado profun-do que essas palavras trazem,ele narra a parábola com os per-sonagens e suas participaçõesno drama principal experimen-tado por aquele homem saque-ado e deixado inconsciente àbeira do caminho.

Aquele homem ferido é umdos protagonistas da parábolaao lado do samaritano, mas tam-bém ao lado da própria carida-de que o samaritano coloca emação.

O homem ferido é a oportu-nidade de fazer.

O sacerdote e o levita tam-bém poderiam protagonizar obem, mas escolheram destacar oegoísmo, o orgulho da raça, a in-diferença, a falta da alteridade edo respeito pelo próximo. Faltoua eles um elemento fundamen-tal e que sobrava no samaritano;faltou-lhes a compaixão.

Com propriedade, o EspíritoNeio Lúcio, em sua obra Jesusno Lar, vai afirmar que “sem alâmpada acesa da compaixãofraternal, é impossível atender àVontade Divina.”1

Qual não seria ali a vontadedivina, se não o socorro imedia-to a um dos seus filhos necessi-tados? Como o sacerdote e olevita não tinham compaixão,não puderam atender os propó-sitos da extensão do amor deDeus; foi impossível atender aDeus e socorrer o desconheci-do.

A compaixão, contudo, quejá existia no coração do samari-tano, foi aquele sentimento queo levou ao encontro do homemsaqueado, prestando-lhe toda aassistência que podia e fazendoainda mais.

O benfeitor espiritual Emma-nuel, no livro Ceifa de Luz, asse-vera que a [...] “compaixão é aporta que se nos abre no senti-mento para a luz do verdadeiroamor.”2 Como cooperar sem a luzdo verdadeiro amor em nossoscorações? Como sermos carido-sos sem compaixão e humilda-de?

Ao final da lição, depois queo doutor da lei identifica o sa-maritano como aquele miseri-cordioso que socorreu o neces-sitado, Jesus conclui com amo-rosa advertência: Vai, e faze damesma maneira.

No campo de nossas tarefas,a vida tem nos dado infinitasoportunidades de fazer, que têmsido mais ou menos bem apro-veitadas por nós; entretanto,para se materializar a caridadeem nossas mãos, é preciso ir efazer da mesma maneira.

Da mesma maneira que obom samaritano foi e fez.

Edegar Tão

1 KARDEC, Allan - Revista espí-rita - Ano XI -Dezembro de 18682 XAVIER, Francisco Cândido. Je-sus no Lar. Pelo Espírito NeioLúcio. Rio de Janeiro: FEB, 1949.Cap. 333 XAVIER, Francisco Cândido.Ceifa de Luz. Pelo Espírito Em-manuel. Rio de Janeiro: FEB,1972. Cap. 15

A Parábola do Bom Samaritano

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8 dezembro de 2020

Artigo

m dezembro tendemos apensar mais sobre nossoMestre devido ao Natal.

Nem sempre ele é o foco dafestividade, assim como aindaperde protagonismo em nossocotidiano frente às preocupa-ções materiais. Mas - como nospropomos a ser verdadeiros es-píritas 1 - é oportuno aprovei-tarmos o momento para pen-sar nos exemplos que o Cristonos deixou durante sua encar-nação terrena.

Um símbolo muito utilizadopor Ele é a candeia, uma lam-parina de barro 2. O simples ins-trumento, usado à época parailuminar os ambientes durantea noite, rompia a escuridão fí-sica que dominava os espaços.Na linguagem do Cristo, ela ilu-mina muito mais que os ambi-entes, ilumina os corações, oscaminhos, a humanidade intei-ra rumo à evolução.

Quando usava do discursoem parábolas, Jesus falava dacandeia que não deveria ficardebaixo do alqueire - um reci-piente usado à época para me-dir cereais 3, nos dizendo daimportância de iluminar os ra-ciocínios, esclarecer a todos,adaptar a linguagem para quea Verdade possa chegar a quemquer que seja.

O Espiritismo vem, dezeno-ve séculos depois, trazer estaluz de amor e de caridade amais corações utilizando do ra-ciocínio, da ciência e da filoso-fia para construir a fé operante

Referências1 KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB Editora,2013. Capítulo XVII, item 4.2 SANTOS, James. Dicionário Bíblico: transliterado com comentário econferência bíblica. Edição do Kindle, 2017.3 SANTOS, James. Dicionário Bíblico: transliterado com comentário econferência bíblica. Edição do Kindle, 2017.4 KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB Editora,2013. Capítulo I, item 5.5 DIAS, H. D. Novo Testamento. FEB Editora, 2018. Lucas 15:8-10.6 DIAS, H. D. Novo Testamento. FEB Editora, 2018.Mateus 24:45-51;Marcos 13:35-37; Lucas 12:35-48.7 DIAS, H. D. Novo Testamento. FEB Editora, 2018.Mateus 24:42-44.8 DIAS, H. D. Novo Testamento. FEB Editora, 2018.Mateus 25:1-13.9 EMMANUEL; XAVIER, Chico. FEB Editora, 2018. “O Consolador”,questão 204.10 DIAS, H. D. Novo Testamento. FEB Editora, 2018.Mateus 5:14.11 DIAS, H. D. Novo Testamento. FEB Editora, 2018.Mateus 5:16.

Nossa Luzque o Mestre nos ensinou eexemplificou tantas vezes.

Com a Doutrina Espírita,esta chave que facilita o en-tendimento e nos faz enten-der e melhor interpretar osensinamentos do Cristo4, nóstemos recursos suf icientespara conquistarmos nossaprópria luz.

Em diversas parábolas Elecoloca a candeia como objetoprincipal para alcançar o quebuscamos. Para citar breve-mente algumas, na Parábola daDracma Perdida 5, é varrendo acasa e acendendo a lamparinaque a mulher encontra suamoeda.

Nas Parábolas do Servo Vi-gilante 6 e do Ladrão Noturno7, a candeia representa a ilumi-nação do conhecimento, dosentimento, da intuição, da co-nexão com a espiritualidade, dovoltar-se a Deus. Ela vem ilumi-nar o que ainda segue em som-bras no nosso íntimo mais ínti-mo, falando-nos sobre vigilân-cia e autoconhecimento.

Já na Parábola das Dez Vir-gens 8, Jesus nos mostra umponto importante para mantera luz acesa: o óleo. Nela enten-demos que é necessário estar-mos operantes e dispostos aadquirir e carregar o óleo dasvirtudes.

Sabemos que é possível nosinspirar e ter ajuda de outrospara encontrarmos o caminho,pensando na solidariedade e nafraternidade, mas é necessário

conquistar a própria luz. Não sepode usar o combustível e alamparina de outros. Cada umtem sua candeia e deve abas-tecê-la com seu próprio óleopelo estudo e principalmentepor colocá-lo em prática.

Emmanuel 9 nos fala da ne-cessidade de termos a asa dasabedoria e a asa do sentimen-to para nos elevarmos. Nós po-demos trazer para a simbolo-gia do Mestre, entendendo queé necessário termos a lampari-na da sabedoria, ou do conhe-cimento e o óleo do sentimen-to ou da virtude, para acender-mos nossa luz.

Em outro momento, no Ser-mão do Monte, Jesus nos disseque somos a luz do mundo 10 e

nos instruiu a fazê-la brilhar 11

Que neste Natal possamosrefletir sobre como temos feitoisso, procuremos acender acandeia de nossos corações e

sermos pontos luminosos uni-dos, assim como as luzes quevemos na decoração.

Marina Colli

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