ureia ce - cat 27 por revagosto1999 ref260104
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URÉIACECat. 27ANVISA10009010011
FINALIDADE
PRINCÍPIO
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
METODOLOGIA
REAGENTES1. Urease -
2. Tampão - Estoque -
3. Oxidante - Estoque -
4. Padrão 70 mg/dL -
PRECAUÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS
Sistema enzimático-colorimétrico para a determinação dauréia em amostras de sangue e urina, por reação de pontofinal.Somente para uso diagnóstico in vitro.
A uréia é hidrolisada pela urease à íons amônio e CO . Os íonsamônio reagem em pH alcalino com salicilato e hipoclorito desódio, sob a ação catalisadora do nitroprussiato de sódio paraformar azul de indofenol.
A intensidade da cor formada é proporcional à quantidade deuréia na amostra.
O sistema Uréia CE Labtest enzimático-colorimétrico utilizaconcentrações otimizadas de reagentes, principalmente aurease, permitindo operar com cinética de ordem zero até umaconcentração de 300 mg/dL.
Consegue-se obter uma faixa dinâmica bastante extensa,reduzindo-se acentuadamente a repetição de testes emvalores elevados.
O método utiliza a técnica manual e é facilmente aplicável emanalisadores semi-automáticos e automáticos capazes depipetar dois reagentes e medir com exatidão a absorbânciaentre 580 e 620 nm.
Por todas estas razões, a Uréia CE Labtest é o método deescolha quando se deseja utilizar uma metodologiaenzimática-colorimétrica para a determinação da uréia.
Urease-Labtest.
Armazenar entre 2 - 8 oC. Contém tampão fosfato10 mmol/Le urease 268 KU/L.
Armazenar entre 2 - 8 ºC. Contémtampão fosfato 100 mmol/L, pH 6,9; salicilato de sódio312 mmol/Le nitroprussiato de sódio 16,8 mmol/L.
Armazenar entre 2 - 8 ºC. Contémhidróxido de sódio 2,8 mol/Le hipoclorito de sódio 121 mmol/L.
Armazenar entre 2 - 8 ºC. Contém azidasódica 7,7 mmol/L.Armazenar bem vedado para evitar evaporação.
Os reagentes não abertos, quando armazenados nascondições indicadas, são estáveis até a data de expiraçãoimpressa no rótulo. Durante o manuseio, os reagentes estãosujeitos à contaminações de natureza química e microbianaque podem provocar redução da estabilidade.
Não armazenar os reagentes nas proximidades de soluçõesde amônia.
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Como o volume da amostra é pequeno, deve-se pipetardiretamente no fundo do tubo de ensaio realizando umamedição cuidadosa para minimizar problemas de imprecisão.
Contaminação da água, vidraria e ambiente com amônia podeproduzir resultados falsamente elevados. Deve-se evitar fumarpróximo ao local das dosagens.
Os cuidados habituais de segurança devem ser aplicados namanipulação de reagentes.
O padrão de uréia contém azida sódica que é toxica. Deve-setomar cuidado para evitar a ingestão e no caso de contato comos olhos, deve-se lavar imediatamente com grande quantidadede água e procurar auxílio médico. A azida pode formarcompostos altamente explosivos com tubulações de chumbo ecobre. Portanto, utilizar grandes volumes de água paradescartar o reagente.
Os reagentes não abertos, quando armazenados nascondições indicadas, são estáveis até a data de expiraçãoimpressa no rótulo. Durante o manuseio, os reagentes estãosujeitos à contaminações de natureza química e microbianaque podem provocar redução da estabilidade.
Banho-maria mantido à temperatura constante (37 °C).Fotômetro capaz de medir com exatidão a absorbância entre580 e 620 nm.Pipetas para medir amostras e reagentes.Cronômetro.
Os níveis de uréia no soro ou plasma aumentamconsideravelmente após exercícios físicos e com a idade.
Em mulheres grávidas, os níveis de uréia no soro e na urinadiminuem consideravelmente.
A alimentação aumenta os níveis de uréia no soro ou plasma,principalmente em mulheres.
Para controle terapêutico, é aconselhável colher a amostrasempre no mesmo horário devido a variações circadianas dauréia.
Deve ser criado um procedimento Operacional Padrão (POP)que estabeleça procedimentos adequados para colheita,preparação e armazenamento da amostra. Enfatizamos queos erros devidos à amostra podem ser muito maiores que oserros ocorridos durante o procedimento analítico.
Usar soro ou plasma (fluoreto, oxalato, heparina, EDTA) eurina. Não usar anticoagulantes contendo amônia. Aconcentração de fluoreto na amostra não deve ser maior que3 mg/mL pois o fluoreto em altas concentrações é inibidor daurease.
O uso de anticoagulante Glistab da Labtest (Cat.29) permite acolheita de uma só amostra para as dosagens de uréia, glicosee creatinina.
A uréia é estável no soro ou plasma por 12 horas entre15 - 25 ºC e vários dias entre 2 - 8 ºC. Não utilizar amostras comsinais de contaminação microbiana.
A urina de 24 horas deve ser colhida em frasco contendo2,0 mL de HCI 50% e centrifugada antes de usar. Não utilizarformol como preservativo para a urina.
MATERIAL NECESSÁRIO E NÃO FORNECIDO
INFLUÊNCIAS PRÉ-ANALÍTICAS
AMOSTRA
Instruções de UsoDIAGNÓSTICA
Pagina: 1
Como nenhum teste conhecido pode assegurar que amostrasde sangue não transmitem infecções, todas elas devem serconsideradas como potencialmente infectantes. Portanto, aomanuseá-las deve-se seguir as normas estabelecidas parabiossegurança.
Para descartar os reagentes e o material biológico sugerimosaplicar as normas locais, estaduais ou federais de proteçãoambiental.
Valores de Bilirrubina até 32 mg/dL, Hemoglobina até 80 mg/dLe Triglicérides até 900 mg/dL não produzem interferênciassignificativas.
Valores de Hemoglobina maiores que 80 mg/dL e Triglicéridesmaiores que 900 mg/dL produzem interferências positivas quenão podem ser minimizadas com o uso do branco da amostra.
Para avaliar a concentração aproximada da hemoglobina emuma amostra hemolisada pode-se proceder do seguinte modo:Diluir 0,05 mL da amostra em 2,0 mL de NaCl 150 mmol/L(0,85%) e medir a absorbância em 405 ou 415 nm acertando ozero com água deionizada ou destilada.
Hemoglobina(mg/dL) Absorbância x 601Hemoglobina(mg/dL) Absorbância x 467
Ver observações 1 e 2.
Adicionar o conteúdo do frasco nº 2 (100 mL) a 400 mL de águadestilada ou deionizada e misturar. Estável 12 meses emfrasco âmbar entre 2 - 8 ºC.
Adicionar o conteúdo do frasco nº 3 (25 mL) a 475 mL de águadestilada ou deionizada e misturar. Estável 12 meses emfrasco plástico entre 2 - 8 ºC.
A água deve ter uma resistividade 1 megaohm ou umacondutividade 1 microsiemens e concentração de silicatos< 0,1 mg/L.
Adicionar 1,0 mL de Urease (nº 1) a 20 mL do Tampão de Uso.Estável 21 dias em frasco de vidro âmbar entre 2 - 8 ºC.
Não armazenar os reagentes nas proximidades de soluçõesde amônia.
Ver Precauções e Cuidados Especiais.
Para a dosagem de uréia na urina, diluir a amostra 1:50 (0,1 mLde urina + 4,9 mL de água destilada ou deionizada). Multiplicaro resultado obtido por 50.
Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir:
Misturar e incubar a 37 ºC durante 5 minutos.
INTERFERÊNCIAS
PREPARO DE REAGENTES
Tampão de Uso:
Oxidante de Uso:
Urease Tamponada:
PROCEDIMENTO
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405
415
Misturar e incubar a 37 ºC durante 5 minutos. Determinar asabsorbâncias do teste e padrão em 600 nm (580 a 620),acertando o zero com o branco.Acor é estável 2 horas.
O procedimento sugerido para a medição é adequado parafotômetros cujo volume mínimo de solução para leitura é igualou menor que 2,0 mL. Deve ser feita uma verificação danecessidade de ajuste do volume para o fotômetro utilizado.Os volumes de amostra e reagente podem ser modificadosproporcionalmente sem prejuízo para o desempenho do testee o procedimento de cálculo se mantém inalterado. Em caso deredução dos volumes é fundamental que se observe o volumemínimo necessário para a leitura fotométrica.
Ver Linearidade.
Absorbância do testemg/dL= x 70
Absorbância do padrão
Absorbância do teste = 0,269Absorbância do padrão = 0,610
0,269Uréia (mg/dL) = x 70 = 31
0,610
Devido a grande reprodutibilidade que pode ser obtida com ametodologia pode-se utilizar o método do fator.
70Fator de calibração =
Absorbância do padrão
mg/dL=Absorbância do teste x Fator
70Fator = = 114,8
0,610
Uréia (mg/dL) = 0,269 x 114,8 = 31
mg/dLx volume de 24 horas (mL)Urina (mg/24 horas) =
100
O padrão é rastreável ao Standard Reference Material (SRM)912a do National Institute of Standards and Technology (NIST).
Obter semanalmente o fator de calibração.
Branco de reagentes: água ou solução de NaCl 150 mmol/L(0,85%);Padrões: usar calibradores protéicos. As concentrações deUréia no Calibra 1 e Calibra 2 da Labtest são rastreáveis aoSRM 912a do NIST.
Deve-se recalibrar o sistema nas seguintes situações:Calibração de 2 ou 3 pontos ao mudar de lote;Calibração de 2 ou 3 pontos quando o controle interno daqualidade indicar.
CÁLCULOS
Exemplo:
Exemplo:
CALIBRAÇÃO
Calibrações Manuais
SistemasAutomáticos
Intervalo de calibrações
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DIAGNÓSTICA
Pagina: 2
TESTEBRANCO PADRÃO
Amostra 0,01 mL--- ---
0,01 mL------Padrão (nº 4)
1,0 mL1,0 mL1,0 mLUrease Tamponada
TESTEBRANCO PADRÃO
Oxidante de Uso 1,0 mL1,0 mL 1,0 mL
Reprodutibilidade - Imprecisão total
Sensibilidade metodológica
Efeitos da diluição da matriz
SIGNIFICADO CLÍNICO
OBSERVAÇÕES
Uma amostra protéica não contendo uréia foi utilizada paracalcular o limite de detecção do ensaio tendo sido encontradoum valor igual a 2,03 mg/dL, equivalente à média de 20 ensaiosmais dois desvios padrão. Utilizando-se a absorbância dopadrão como parâmetro, verificou-se que o limite de detecçãofotométrica é de 0,11 mg/dL, correspondendo a umaabsorbância igual a 0,001.
Duas amostras com valores iguais a 74 e 264 mg/dL foramutilizadas para avaliar a resposta do sistema nas diluições damatriz com NaCl 150 mmol/L (0,85%). Usando fatores dediluição que variaram de 2 a 16 foram encontradasrecuperações entre 99 e 108%.
Fisiologicamente a uréia se eleva devido à dieta hiperprotéicaou com a idade, particularmente após 40 anos. Sua diminuiçãoocorre na gravidez normal e nos indivíduos em dietas combaixo valor protéico e alto teor glicídico.
Elevações da uréia ocorrem também por catabolismo elevado(febre, septicemia) e hemorragias internas, principalmente dotrato gastrointestinal.
As elevações da uréia por defeito de excreção se devem àcausas pré-renais (insuficiência cardíaca congestiva), causasrenais (nefrites, pielonefrites e insuficiência renal aguda oucrônica). A uréia começa a se elevar no sangue quando avelocidade de filtração glomerular é menor que 10 mL/minuto.As causas pós-renais são obstruções no trato urinário(cálculos, carcinomas ou pólipos).
Diminuições da uréia não têm expressão clínica e sãoencontradas na soroterapia com carboidratos devido aproblemas de diluição, redução do catabolismo protéico eaumento da diurese.
A dosagem sérica de creatinina é considerada mais específicapara a avaliação da função glomerular, mas pode ser menossensível em algumas doenças renais precoces. A disfunçãorenal é melhor avaliada através das dosagens de uréia ecreatinina associadas.
1. A limpeza e secagem adequadas do material utilizado sãofatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes eobtenção de resultados corretos.
2. A água utilizada no laboratório deve ter a qualidadeadequada a cada aplicação. Assim, para preparar reagentes eusar nas medições, deve ter resistividade 1 megaohm oucondutividade 1 microsiemens e concentração de silicatos<0,1 mg/L (água tipo II). Para o enxágüe da vidraria a águapode ser do tipo III, com resistividade 0,1 megaohms oucondutividade 10 microsiemens. No enxágüe final utilizarágua tipo II. Quando a coluna deionizadora está com suacapacidade saturada ocorre a produção de água alcalina comliberação de vários íons, silicatos e substâncias com grandepoder de oxidação ou redução, que deterioram os reagentesem poucos dias ou mesmo horas alterando os resultados demodo imprevisível. Assim, é fundamental estabelecer umprograma de controle da qualidade da água.
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LINEARIDADE
CONTROLE INTERNO DAQUALIDADE
VALORES DE REFERÊNCIA
CARACTERÍSTICAS DO DESEMPENHOExatidão
Especificidade
Repetitividade - Imprecisão intra-ensaio
O resultado da medição é linear até 300 mg/dL. Quando aabsorbância do teste for maior que 1,0, diluir o produto coradoe o branco 1:5 com água destilada ou deionizada, fazer novaleitura e multiplicar o resultado obtido por 5. Se após a diluiçãofor obtido um valor igual ou maior que 300 mg/dL, diluir aamostra com NaCl 150 mmol/L (0,85 %), realizar novamedição e multiplicar o resultado obtido pelo fator de diluição.Diluir a amostra de tal modo que o valor encontrado se situeentre 50 e 100 mg/dL.
O laboratório deve manter um programa de controle interno daqualidade que defina claramente os objetivos, procedimentos,normas, critérios para limites de tolerância, ações corretivas eregistro das atividades. Ao mesmo tempo deve-se manter umsistema definido para monitorar a variabilidade analítica queocorre em todo o sistema de medição. Portanto, o uso decontroles para avaliar a imprecisão e inexatidão dasdeterminações deve ser prática rotineira do laboratório clínico.Sugere-se usar um controle com um valor situado na faixa dereferência ou no nível de decisão e outro controle com um valorem outra faixa de significância clínica. Deve-se criar uma metade estado de controle para que a variação máxima encontradaseja de 5% ou então utilizar o sistema de regras múltiplas deWestgard para avaliação do estado de controle.
Sugere-se utilizar as preparações estabilizadas Qualitrol 1 eQualitrol 2 da Labtest para controle interno da qualidade emensaios de química clínica.
Estes valores devem ser usados apenas como orientação.Recomenda-se que cada laboratório estabeleça sua própriafaixa de valores de referência na população atendida.
Soro ou plasma: 15 a 40 mg/dL.Urina: 26 a 43 g/24 horas.Conversão: Unidades Convencionais (mg/dL) x 0,166 =Unidades SI (mmol/L).
Em duas amostras com concentrações de uréia iguais a 20 e50 mg/dL foram adicionadas quantidades diferentes do analitoobtendo-se recuperações entre 97 e 100%. O erro sistemáticoproporcional médio obtido em um valor de 60 mg/dL foi igual a0,9 mg/dLou 1,5%.
O método proposto foi comparado com um método similarutilizando 40 amostras com valores situados entre17 e 116 mg/dL. A comparação resultou na equação daregressão: y = 1,147 + 0,973x e um coeficiente de correlação(r) igual a 0,998. O erro sistemático total (constante eproporcional) verificado no nível de decisão (60 mg/dL) foi iguala 0,47 mg/dL ou 0,78%. Como as amostras foramselecionadas aleatoriamente em pacientes de ambulatório epacientes hospitalizados, pode-se inferir que o método temuma especificidade metodológica adequada.
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DIAGNÓSTICA
MÉDIAN DP CV%
Amostra 1 20 24 0,30 1,3
Amostra 2 20 60 0,57 0,9
MÉDIAN DP CV%
Amostra 1 20 24 0,12 0,5
Amostra 2 20 60 0,48 0,8
Revisão: Agosto, 1999 Copyright by Labtest Diagnóstica S.A.Ref.: 260104 Reprodução sob prévia autorização
3. Para uma revisão das fontes fisiopatológicas emedicamentosas de interferência nos resultados e nametodologia sugere-se consultar Young DS. Effects of Drugson Clinical Laboratory Tests. 3ª edição, Washington DC: AACCPress, 1990.
1. Bergmeyer HU. Methods of Enzymatic Analisis, Volume 9,pag 449-453, VCH Publishers, Florida, 1985.
2. Bollet WT, Bushman CJ, Tidwell PT. Anal Chem1961;33:592-594.
3. Tonks DB. Quality Control in Clinical Laboratories.Diagnostic Reagents Division, Ontario, 1970.
4. Weatherburn MW.Anal Chem 1967;39:971-974.
5. Westgard JO, Barry PL, Hunt MR Clin Chem 1981;27:493-501.
6. Labtest: Dados deArquivo.
REFERÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
*O número de testes em aplicações automáticas dependedos parâmetros de programação.
INFORMAÇÕESAO CONSUMIDORTermos e Condições de Garantia
Serviço deApoio ao Cliente
Labtest Diagnóstica S.A.
A Labtest Diagnóstica garante o desempenho deste produtodentro das especificações até a data de expiração indicadanos rótulos, desde que os cuidados de utilização earmazenamento indicados nos rótulos e nestas instruçõessejam seguidos corretamente.
Telefone 0800-31-3411 - Ligação Gratuitae-mail: [email protected]ão disponíveis aplicações para sistemas automáticos.
CGC: 16.516.296 / 0001 - 38Av. Paulo Ferreira da Costa, 600 - VistaAlegreLagoa Santa - Minas Gerais - Brasil - 33400-000Telefone (31) 3681-9288Fax (31) 3681-9344www.labtest.com.br
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DIAGNÓSTICA
27-500
2,0 mL
1 x 100 mL
500
1 x 25 mL
1 x 25 mL
1 x 3 mL
Catálogo
Nº de testes*
Volume/teste
Urease
Tampão - Estoque
Oxidante - Estoque
Padrão