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Creative, Culture, Art, Design, Music, Party, Outrageous, Sexual, Rebel, Fashion.

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URBAN MAG/JULY 2009CAPA: JOSH BECH para ONASTYLIST: MARTIN KULLIKHAIR & MAKE-UP: STEVE WRIGHT

URBAN MAG/AUGUST 2009CAPA: SASHA PIVAROVA para D&GSTYLIST: KIRINA STEPHENSHAIR & MAKE-UP: FACTO

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Escolhe o tema. Marca a data. Faz a lista de amigos.

Compra uma roupa de festa e mais importante:

Diverte-te! Um copo, dois copos, três copos, vai

dançar. FAZ A FESTA!

Com música de Crystal Castles a rebentar os tím-

panos. Bolas de espelhos, lustres de diamante, car-

petes de pêlo e guerra de almofadas de penas.

Sê original, sê ousado, sê sexy ou assexuado, voyeur

ou completamente louco. Surpreende...

E sê acima de tudo tu mesmo, mais ou menos sóbrio.

No dia seguinte para curar a ressaca, sai para

passear e apanhar sol, o Verão está a chegar. Faz

uma visita ao POP-UP para te inspirares e aprecia.

Vê o suplemento de moda e faz a lista de compras.

E entretanto começa a pensar na próxima festa.

EDITORIALDirecçãoSamuel Coelho

OrientaçãoPaulo Silva

Design GráficoSamuel Coelho

FotografiaSamuel CoelhoHedi Slimane

ColaboradoresHugo IsraelNuno FerreiraCarla de Sousa

EdiçãoUrban Mag, [email protected]

Este mêsPop Up Lisboa 2009Crystal CastlesRock Off por Hedi Slimanet

ficha técnica

RedacçãoRua Nova do Almada

105, 2ºesq. 1250 - 210 LisboaTel: 21 35 25 279Fax: 21 35 25 278

CopyrightPublicards, Urban Mag Lda.

PropriedadePublicards, Publicidade Lda.

RegistoERC 12523345

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POP UPARTE URBANA

EM LISBOA

CRYSTAL

CASTLESENTREVISTA

ROCK OFFMODA

HEDI SLIMANE

DESTAQUESFLY LONDON

DIORCOCO AVANT CHANEL

KRINKESCORRE TINTA,

ESCORRE...

0411

14222O

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JOANA

VASCONCELOSARTE E CROCHET

MUDEMUSEU DA MODA EDO DESIGN

GUERILLA

GARDENING

FLOWER ATTACK

E.BOYO MUNDO PIXELADO

AGENDAONDE, QUANDO,COMO E O QUÊ?

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O PopUp Lisboa 09 consiste numa iniciativa de arte urbana a nível nacional.Parte do artista Hugo Israel a ideia de aproveitar espaços urbanos devolutosou inutilizados para serem ocupados pelas obras de artistas emergentes. Semfins lucrativos, pretende apenas interferir na autoconsciência do cidadão ur-bano dentro de um espírito existencialista: o indivíduo e a sociedade, a formacomo este o assimila e exterioriza. As fronteiras eu/corpo, eu/outro, Eu/So-ciedade, Eu/Universo estão patentes nas obras de mais de uma dezena deartistas nacionais.

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O público à entrada da antiga Cavalar-iça do palácio daTrindade, no nº18 daRua da Trindade ao Largo do Carmo an-siava a inauguração da exposição Foinesse dia que actuaram os Macacos doChinês, Bárbara Lagido, e o Dj Rui Pregalda Cunha. Também neste dia alunos daEscola Superior de Dança preencherama Rua da Trindade ao Carmo.“A ideia éque as pessoas se sintam surpreendidase com uma visão mais abrangente sobrearte contemporânea e urbana. Que sin-tam paixão, emoção, medo, vergonha,respeito,,,E que não se esqueçam destainiciativa”, partilha Hugo Israel, o respon-sável criativo da exposição POP UP Lis-boa 09.A importância destes espaços decontra-cultura e arte contemporânea éfulcral para o desenvolvimento artísticoda alma de uma cidade e este tipo deiniciativas já não são novidade emcidades como Londres ou Berlim.Na cap-ital portuguesa este tipo de iniciativas

venção de vários artistas como Hugo Is-rael, Gonçalo Mar, Tiago Marques, AndréUerba, Bruno Canas, Nuno Neto, MiguelJanuário,Raquel Nicoletti, Inês MadeiraCoito, Ricardo Valentim entre muitos out-ros, será a diferentes níveis: multimédia,escultura,fotografia, pintura, recorte, per-formance...que fazem do PopUp Lisboa2009 um evento cultural a não perder. Numa intervenção sem fim lucrativo nemcomerciail, o objectivo pricipal é causaruma reacção e fazer o público a pensar.Fora da antiga cavalariça, está incluídana programação do PopUpLisboa 2009,um ciclo de conversas de arte sobretemas de indiscutível actualidade nomeio artístico. O ciclo de conversas é daresponsabilidade da directora da revistaNcontrast Catarina da Ponte. O primeiropainel será sobre“Criadores, Criação,Agentes”; seguindo-se “Publicações emLinguagens Urbanas” e “Projecto DuplasCriativas”.

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são um pouco mais complicadas, masnão impossíveis, como explica Hugo Is-rael, “Existem muitas iniciativas artisticasna cidade de Lisboa e com muita quali-dade, esforço e empenho. O que faltasão meios de comunicação que pro-movam estas iniciativas e que o públicose sinta com vontade e interesse por estetipo de iniciativas, que se deixe levarpelas emoções sem grande resistência.”A ocupação de espaços devolutos ouinutilizados com arte será a pedra detoque deste projecto nas diferentescidades que visitar. O exemplo da Baixalisboeta, a cavalariça, já serviu de es-critório de arquitectura e até como produtora de cinema. Para arrendar, ali estáum espaço repleto de luz natural dadoao abandono e ao vazio. Assim comodentro do indivíduo há um vazio ávidode ser preenchido...A fachada do edifí-cio e o seu interior foram submetidos auma transformação plástica. A inter-

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1 - Carla Pinheiro, “Wake Up”2 - Tiago Marques, “Antropometrias Fotográficas”

3 - Gonçalo Mar, “Sem Título”4 - Nuno Neto, “Bodyourself”

5 - Ricardo Valentim, “O melhor lugar para se sentar”

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1 - Carla Pinheiro, “Wake Up”

2 - Tiago Marques, “Antropometrias Fotográficas”

3 - Gonçalo Mar, “Sem Título”

4 - Nuno Neto, “Bodyourself”

5 - Ricardo Valentim, “O melhor lugar para se sentar”

O Ciclo de Conversas terá lugar na Fundação Portuguesa das Comunicações poronde irão passar intervenientes activos e determinantes nos temas em questão, a re-alçar: Ema Cerveirada Agência Who, Pedro Palrão da Ncontrast, Silvia Câmara, téc-nica do departamento de património cultural da Câmara de Lisboa e Ram ArtistaUrbano. Na Fundação Portuguesa das Comunicações irá estar, ainda, patente a ex-posição “De dentro”de José Mendes de Almeida, 14 fotografias em formato90X130cm que mostram espaços devolutos, lugares desocupados. Um olhar exteriorpara dentro de edifícios que perderam identidade e funcionalidade. O público àentrada da antiga Cavalariça do palácio daTrindade, no nº18 da Rua da Trindadeao Largo do Carmo ansiava a inauguração da exposição Foi nesse dia que actu-aram os Macacos do Chinês, Bárbara Lagido, e o Dj Rui Pregal da Cunha. Tambémneste dia alunos da Escola Superior de Dança preencheram a Rua da Trindade aoCarmo.“A ideia é que as pessoas se sintam surpreendidas e com uma visão maisabrangente sobre arte contemporânea e urbana. Que sintam paixão, emoção,medo, vergonha, respeito,,,E que não se esqueçam desta iniciativa”, partilha HugoIsrael, o responsável criativo da exposição POP UP Lisboa 09.A importância destesespaços de contra-cultura e arte contemporânea é fulcral para o desenvolvimentoartístico da alma de uma cidade e este tipo de iniciativas já não são novidade emcidades como Londres ou Berlim.

Na capital portuguesa este tipo de iniciativas são um pouco mais complicadas,mas não impossíveis, como explica Hugo, “Existem muitas iniciativas artistivas nacidade de Lisboa, e com muita qualidade, esforço e empenho. O que falta sãomeios de comunicação que promovam estas iniciativas e que o público se sinta comvontade e interesse por este tipo de iniciativas, que se deixe levar pelas emoçõessem grande resistência.”A ocupação de espaços devolutos ou inutilizados com arteserá a pedra de toque deste projecto nas diferentes cidades que visitar. O exemploda Baixa lisboeta, a cavalariça, já serviu de escritório de arquitectura e até comopro dutora de cinema. Para arrendar, ali está um espaço repleto de luz natural dadoao abandono e ao vazio. Assim como dentro do indivíduo há um vazio ávido de serpreenchido...A fachada do edifício e o seu interior foram submetidos a uma trans-formação plástica. A intervenção de artistas como Hugo Israel, Gonçalo Mar, TiagoMarques, André Uerba, Bruno Canas, Nuno Neto, Miguel Januário,Raquel Nicoletti,Inês Madeira Coito, Ricardo Valentim entre muitos outros, será a diferentes níveis: mul-timédia, escultura,fotografia, pintura, recorte, performance...e fazem do PopUp Lis-boa 2009 um evento cultural a não perder. Numa intervenção sem fim lucrativonem comerciail, o objectivo pricipal é causar uma reacção e fazer o público a pen-

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que não se esqueçam desta iniciativa”,partilha Hugo Israel, o responsável cria-tivo pela exposição POP UP Lisboa 2009. A importância destes espaços de contra-cultura e arte contemporânea é semprefulcral para o desenvolvimento artísticoda alma de uma cidade e este tipo deiniciativas já não são novidade emcidades como Londres ou Berlim. Nacapital portuguesa este tipo de iniciati-vas são um pouco mais complicadas,mas não impossíveis, como explicaHugo, “Existem muitas iniciativas artisticasna cidade de Lisboa, e com muita qual-idade, esforço e empenho. O que faltasão meios de comunicação que pro-movam estas iniciativas e que o públicose sinta com vontade e interesse por estetipo de iniciativas, que se deixe levarpelas emoções sem grande resistência.”A ocupação de espaços devolutos ouinutilizados com arte será a pedra detoque deste projecto nas diferentes cida-des que visitar. O exemplo da Baixa lis-boeta, a cavalariça, já serviu de es-critório de arquitectura e até como produtora de cinema. Para arrendar, ali estáum espaço repleto de luz natural dadoao abandono e ao vazio. Assim comodentro do indivíduo há um vazio ávidode ser preenchido...A fachada do edifí-cio e o seu interior foram submetidos auma transformação plástica. A inter-venção de artistas como Hugo Israel,Gonçalo Mar, Tiago Marques, AndréUerba, Bruno Canas, Nuno Neto, MiguelJanuário,Raquel Nicoletti, Inês MadeiraCoito, Ricardo Valentim entre muitos out-ros, será a diferentes níveis: multimédia,escultura,fotografia, pintura, recorte, per-formance...e fazem do PopUp Lisboa2009 um evento cultural a não perder.Numa intervenção sem fim lucrativo nemcomerciail, o objectivo pricipal é causaruma reacção e fazer o público a pensar.Fora da antiga cavalariça, está incluída

na programação do PopUpLisboa 2009,um ciclo de conversas de arte sobretemas de indiscutível actualidade nomeio artístico. O ciclo de conversas é daresponsabilidade da directora da revistaNcontrast Catarina da Ponte. O primeiropainel será sobre“Criadores, Criação,Agentes”; seguindo-se “Publicações emLinguagens Urbanas”, “O lugar não--comum da Arte Urbana” e “Projectos:duplas criativas”. O Ciclo de Conversasterá lugar na Fundação Portuguesa dasComunicações por onde irão passar in-tervenientes activos e determinantes nostemas em questão, a realçar: EmaCerveirada Agência Who, Pedro Palrãoda Ncontrast, Silvia Câmara, técnica dodepartamento de património cultural daCâmara de Lisboa e Ram Artista Urbano.Na Fundação Portuguesa das Comuni-cações irá estar, ainda, patente a ex-posição “De dentro”de José Mendes deAlmeida, 14 fotografias em formato90X130cm que mostram espaços devo-lutos, lugares desocupados. Um olhar ex-terior para dentro de edifícios queperderam identidade e funcionalidade.O público à entrada da antiga Cavalar-iça do palácio daTrindade, no nº18 daRua da Trindade ao Largo do Carmo an-siava a inauguração da exposição Foinesse dia que actuaram os Macacos doChinês, Bárbara Lagido, e o Dj Rui Pregalda Cunha. Também neste dia alunos daEscola Superior de Dança preencheram

a Rua da Trindade ao Carmo.“A ideia éque as pessoas se sintam surpreendidase com uma visão mais abrangente sobrearte contemporânea e urbana. Que sin-tam paixão, emoção, medo, vergonha,respeito,,,E que não se esqueçam destainiciativa”, partilha Hugo Israel, o respon-sável criativo da exposição POP UP Lis-boa 09.A importância destes espaços decontra-cultura e arte contemporânea éfulcral para o desenvolvimento artísticoda alma de uma cidade e este tipo deiniciativas já não são novidade emcidades como Londres ou Berlim.Na cap-ital portuguesa este tipo de iniciativassão um pouco mais complicadas, masnão impossíveis, como explica Hugo, “Ex-istem muitas iniciativas artistivas nacidade de Lisboa, e com muita quali-dade, esforço e empenho. O que faltasão meios de comunicação que pro-movam estas iniciativas e que o públicose sinta com vontade e interesse por estetipo de iniciativas, que se deixe levar

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6 - Luís Teixeira, “Luz”7 - Hugo Israel, Mirror Against Me

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SEASON 2 - BREVEMENTE

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crystal

castlesElectro-punk terrors CRYSTAL CASTLES tackle theworld on their own terms, trading distorted guitarsfor a decrepit old laptop and riding a wave of buzzthat defies even their own expectations.

HOW COULD YOU DEFINE YOUR SOUND?Ethan Kath: We first decided to work to-gether because we loved all the samebands: AIDS Wolf, Sick Lipstick, FemmeFatale.We wanted to do something likethat without copying it, so instead of dis-torted guitars we’d use fucked-up key-board sounds. But at the same time, Ilove New Order and Joy Division, andwanted to use those kinds of dancebeats. That’s what we set out to do: AIDSWolf get into a fight with New Order.

SOME CRITICS SAY YOU HAVE INSPIRED INVIDEO GAME SOUNDS...IS THAT TRUE?Alice Glass: We both hate video games.We were just breaking apart electronicsand toys to get annoying sounds. AIDSWolf is going to annoy you with guitars;we’re going to annoy you with the insidesof old electronics. It’s circuit-bending, ba-sically. You can get sounds out of anyelectronic device by opening it up andpoking around. You can open up yourwatch, if it makes a blip, you can sampleit and then use it as a synth. A long timeago I collected a bunch of sounds. I justopened up everything I could find andrecorded it all. My favourite ‘instrument’was a circuit board from the early 70sthat was made to teach budding electri-cians. Every time you fucked up a circuit,it’d make a blip, and that was myfavourite. We don’t like any computer

games. We’re not named after a com-puter game. It’s a coincidence. Everyonealways asks about it but I’ve never seenthe game, I’d never heard of it.

SO, DO YOU CONSIDER YOURSELF A 8-BITBAND? Kath: The 8-bit scene is great. So manygreat artists in that scene...but I wouldn'tcall Crystal Castles an 8-bit band. Somesongs do have 8-bit, but then some songsare based on circuit bending experi-ments, and then "Magic Spells" has no 8-bit or circuit bent sounds. It does have theGrand Master Flash sample 30 or 40 sec-onds in. Some songs have no electronics,there's an unreleased song called "TellMe What To Swallow" which is just anacoustic guitar and 40 layers of Alice'svoice.

IIS IT TRUE YOU PUT A SOUNDCHIP FROMATARI 5200 INTO A KEYBOARD? Kath: That's a misquote. I was askedabout my current experiments and I saidIwas trying to "fit" an Atari chip into a key-board. It was impossible. Those ancientAtari systems used a special chip. A Pokiechip. There's pins on the chips that fit intothe Atari system and naturally don't fitinto the slots of a synth. At the time of theinterview, I was trying to build a bridgebetween the Pokie chip and the slots inmy synth. They must have assumed I did.

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SO WHAT DO YOU USE?Kath: It changes constantly. Sidstation.Monomachine. circuit bending. KorgMS2000B. Software emulations of 8 bitsounds. Samples. Micorkorg.

I KNOW YOU ALSO REMIX SONGS FOROTHER BANDS...Kath: We started doing remixes becausebands were contacting me when wewere in desperate need of money. It wasjust good timing. Bloc Party wanted topay us to remix their song, so I justchopped their vocals up over a CrystalCastles song we weren’t using. The thingI like about doing remixes is that I can getour fans some more Crystal Castles songs,sneak them another taste, because Iused all unreleased songs that were justsitting on my laptop. It is also nice whenyou step out of your own band and kindof have to create something under an-other identity, but always with a little tasteof your own sound, and we enjoy that.

PEOPLE SAY YOU ARE AGAINST YOUROWN BAND PROMOTION, HOW TRUE ISTHAT?Kath: The bidding wars in some countrieswere pretty intense. They just kept throw-ing bigger numbers at us. I think it’s be-cause they work so hard promotingbands and then no one cares. No onepromoted us and everyone cares, sothey all want a piece of that. The label inJapan wanted to bring us out to do threedays of press to introduce ourselves tothe country. We wanted to play a showwhile we were there, but they felt weweren’t ready. They reluctantly let us doone show, and it immediately sold out.They were shocked. The label was like, ‘Iguess we didn’t need to introduce youafter all, because everyone alreadyseems to know you. Our job will be easierthan we thought’. That´s what we workfor afterall, for our public, and that makesus very pround, of course.

DO YOU SHUN THE PRESS? OR PUBLICITY?Kath: I don't shun the press or publicity. Idid try to avoid interviews for awhile. Mylips were sealed after I was misquoted afew times. I was completely turned offand didn't want to talk to the press again.It's amazing how some sentences arecompletely fabricated by the writer andthen I'm quoted for saying them, proba-bly to get a good headline. Then I'veopened up again, maybe I was a bit in-nocent, now I expect the misquotes so it'snot disappointing at all.Glass: I share the same opinion, you cannever be sure how much truth you will getthrough press, that is sad.

SOME FANS ACTUALLY GO PRETTY WILDON YOUR SHOWS, LIKE THE ONE AT THEL.A. AFTER-PARTY...Glass: I’m not sure why, but for that showthe fans felt the need to get onstage tohold onto Alice as if she were Morrissey.One security guard kept ripping them offand throwing them back, but they justkept coming. Finally he called forbackup, and there were six securityguards onstage with their arms linked,and kids were still trying to get over them.One kid tried to jump over them, got hishead cracked open, and as they’redragging him off the stage to throw himout he started grabbing toward me. Ethan: That´s us, i don´t know...The liveshow is where Alice comes in. She’s theface of the band and fills up that spacequite nicely. As soon as I saw her perform[with her old band, Foetus Fatale], I knewI could trust her and that I wouldn’t haveto look over anything she does. Whatevershe’d put on my tracks would be fine,and she’ll never write a clichéd lyric.

DO YOU CONSIDER YOURSELF AN EXPER-IMENTAL BAND?Glass: We liked bands that experimentedin abrasiveness. we tried at the beginningto make everything as abrasive andharsh on your ears as possible and now...Ethan: That’s the only reason why I wassampling from a circuit-bent Atari, be-cause the sounds were annoying.Glass: Annoying people still evokes anemotion in them, when you hear a bunchof crazy sounds you’re gonna feel some-thing.

HOW DO YOU FEEL ABOUT THE FACT THATYOUR ALBUM IS GOING TO DRAW ACLEAR LINE IN THE SAND. IT WILL BE BIBLI-CAL TO HALF THE PEOPLE WHO HEAR ITAND OTHERS WON'T UNDERSTAND IT ANDCALL IT GARBAGE?Kath: Will it be biblical or draw a line inthe sand? I do not know...I would like tovomit now, Thank you for the interview. Ihope you misquote me.

Página Oposta: Alice Glass e Ethan Kath

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Fotografia | Hedi SlimaneAssistido por | Jake Miks

Stylist | Jem GoldwinMaquilhagem | MACModelo | Josh Beech

@Models 1

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Colete DiorCapa Alexander McQueenPulseira e Máscara Alexander McQueen

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Fato e Camisa GucciMáscara Alexander McQueen

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Colete de cabedal John Galliano

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Colete de cabedal John Galliano

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DIORPara o Veraõ de 2009, a colecção paraHomem da Dior garante as idas à praiasem perder o charme de sempre. Alémdos calções de banho, propõe calçõesde algodão e linho de várias cores, fatosde verão de linho e algodão, com ocorte e design que fazem lembrar oglamour dos anos 50. Chapéus de dandycom um toque de mediterrânico nasroupas, como que a reviver os verões emCôte d’Azur ou nas Ilhas Gregas. No querespeita às calças, querem-se largar e decorte pararelo, vestidas com blazer.

FLY LONDONA Fly London abre a sua primeira loja aopúblico português no coração da capi-tal, no Chiado. Sempre inovadora enunca convencional, a colecção Pri-mavera Verão da FLY London oferece,uma vez mais, uma ecléctica variedadede produtos, que vão desde fantásticaslinhas desportivas uni sexo até linhas desalto alto repletas de glamour. A imagemúnica da FLY London mantém-se, intactadevido às originais combinações de ma-teriais e cores, detalhes únicos e eternapaixão por criar sapatos que se desta-cam entre os demais.

MÚSICA IMPROVISADAQual é a função da arquitectura ur-bana? De que forma afecta o nosso dia-a-dia?O projecto f/f é uma sessãoimprovisada de música e dança quepretende estimular o nosso olhar sobre acidade e criar uma observação reno-vada dos espaços a que estamos habit-uados e que perderam por isso a capacidade de captar toda a nossa atenção.coreógrafo e bailarino japonês HajimeFujita, actualmente a residir em Portugal,encontrou no Centro Cultural de Belémo espaço ideal para apresentar o pro-jecto

destaques

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AMERICAN APPARELAmerican Apparel tem muito emcomum com Portugal. Muitos dos seuscolaboradores são portugueses, e natu-ralmente entre Califórnia e Portugal ex-iste um amor partilhado, entre o sol eroupas sensuais de Verão. A empresa, fi-nalmente, encontrou o primeiro pontono Estoril.. É um espaço único no princi-pal centro de compras na cidade. Dasroupas já sabe o que se espera, ou podevisitar em americanapparel. com e ficara saber tudo sobre o conceito destamarca. De resto...use a imaginação e tireforografias! Muitas fotografias!

ANDY WARHOL DIARIESA partir do Outono de 1976, de segundaa sexta, Warhol e Hackett falavam aotelefone todas as manhas, pelas 9h00 damanhã, e conversavam sobre os acon-tecimentos do dia anterior. Nasceramassim os diários de Andy Warhol, publi-cado primeiramente em 1989 foi reedi-tado este Verão. Os diários do artistanorte-americano , para todos os admi-radores e curiosos em geral, são relatosautobiográficos da vida de Warhol,citações, pensamentos, etc. Ideal parase fazer acompanhar na estaçãoquente e ler num jardim.

COCO AVANT CHANELAudrey Tautou é Gabrielle "Coco"Chanel, uma jovem mulher com um tra-jecto singular, marcado pela necessi-dade e pobreza. Inventou um estilo quenão só ofuscou todos os outros, comopermanece na moda um século depois.Ela criou roupa que se tornou num sím-bolo de independência e de elegância.Ela amou e foi amada mas manteve umespírito livre, no coração de uma era queconsiderava o amor e a liberdade comocondições contraditórias. Foi ela a criaro conceito e a imagem da mulher mod-erna.

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