universo fantástico de tolkien - 08

52

Upload: joel-santos

Post on 07-Jul-2015

386 views

Category:

Documents


38 download

TRANSCRIPT

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 1/52

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 2/52

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 3/52

 

Camargo & MO. r a e s Edi~ora

I SSN : 1676-2B6X

A Revista 0 UiniversQ Fan11 isUoo de 17ol ld en,Ana II , n'r!8, e umsl'lublicai;:a.o mensa.!

Camargo & _ Mora~sEditcl'a

Av. Bag. Manoel flJomal)} 1638146

Jd. Tlipa - CEP.·06433-0'10- Ba . 'f U e ti - 5P

PABX (11) 4201~$OOO

[email protected]

Direlor~a

Ma rc ia Cama rg o

SiJeli Moraes

G,erellcia EditoriaiE.dstm ,Moraes

Assis,1ente Editorial

A d ri an a C a tr i.e ir o£verfqpleme

Jostidet..emos·Man:oeI P. Sobtal

Edito'l"Marcus Morass

Assessoria llndYstrial

Eml7iO NBt;iptisla

INumerus Arri'teriores

As 'Pub/icayaes camargo &Moraes

Erhlara es~() disponfveisafraves do

O IS KB ANCA . P ep s eo sell jomale iro '

O:istribuhfiQ Ex'clusiva

para (odo 08rasil:

Fernando e.1l/naglia DistiiblJidora SlA

RlJiJ Teodaro da Silva" 907- GrajatJCEP :2 0S 1J 3- YO D - R io de J an e/ro - RJ

.Fone." (21) ,3879-7766

Diagl 'a 'Mar; .aO!

Rosy MacQueen

Stanner .Marc iQ '~ ,e ' ru :Ce; ' J .B;

Revisio, de Texto: Adriana Bernardino

Co'laiJoradores;:

Aliexandre F. Quinte i r iO, America G.,Santos" Artur

Leonardc A:p6stoio, Carnlla FSI1"8Z,D anie l Care ln ,l E. qu ip eV al 'i no r, F a bio B e tt ega ., GuU ll erme , S ch io k , I go rPe ret i, N i cole Mezzasal lma j Reihal:do J..L op es , R o dr ig o

P aiv a, A og ar io M e nd es e R os an a FUns.

Tocias as il'ustl'agoes, to"iO,$ e personageii\5usados aqu; clom 0 pro"osUo de resenha sa otrademarks de se'us respecfivos eutore« e rem

SISUS di'reiitos asseguradt!Js.

o Titulo: 0 Un'ilterso Fantastioo tie Tolkien' esta

devidamel1'fe r,egistl:adono 'NPf'sob 0 numero824:4419.58~ e a ,repro(/flpaO' por quaisque.f melos

s,ejam:manmiis, meciinicos. e le ,r ;; co s o ,u

eletronicos de qua.lquer pane d e ' s i t a ' ptiblfCBfBO s6

pode'ra sel feifO spas aprovaf8o .pOf escri!o daCa.ma,rgo, & Moraes .Ed~to'r8.

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 4/52

 

Essas e outra notic' ias voce eneontra em ...nI,....

A mone de Saruman em

'~s D 'uas Torre s "?Uma simple s foto da replica de O rthant; que se ra pos ta avenda p e la S id e sh ow " ' F o y , reacendeu as especula~6es sobre

o des tine de Sa ruman, a Branco em A s Duas To rr es .

Se voce a cor np anh e a s n otfcia s sobre 0 Iilm e d es de 0 come-

C ; ; O I ja deve te r lido sobre 0 ca so. Se nao, vam os aos fa te s :

1- H a, aproxim a darnen te, u rn ano, u rna foro, supostarnente

tirade d os sets d e film a gem da Trilogia, "vazou" e foi

publica da e m dive rs os sites. A foto e m questao rnos trava ur n

mago rnorto sabre uma roda de espinhcs.

2 - A lg un s suqerirarn que se tra tava de Gandalf , outros afir-

m avam que e ra Sa rum an. qu e nos film es de P e te r J ac ks on

morre ria ao fina l de A s D uos T o r r e s , 0que de ix ar ia Sa uron

c omo . 0 un lco Bad G u y a ser desafiado em 0 Retorno do Rei.

3 - E ssa a firm a cao era sus te nta da pe le e xclus ao do Expurgo

do Condado da versao para 0 cinem a. M a s logo a New Line

tra tou de dize r que tudo naa pas sava de rnais urn boa to da

internet. A.:tr~nesmo Christo?her Le:, 0. ator que interpreta

;\' Saru rnan, afirrneu qu e estara n os tr es fllmes

~ AgoY ii\ vsl ramos ao s dias a tu ais , E stq s er na na 'a S l d e s l 1 0 w

4 : T ®ys 'm os tm u a re plica da torre de Ortharrcque estara dispo-

nfve l em bre ve . 0 de t~_he mats Impr55'o - ~ de replica

pode se r vis to a se quir :

o q ue a ch ar n? Pare ce a mesma roda de e spinhos da outra

foto, na o e?

Pa re ce que ve re rnos m esm oa motte de Sa ruman em AsDuas Torres". . .pur is tas, te n-ha m m edo, te nha rn rnu i tomedo l

Novos deta lhes sobre

'. Duas Torre s "M e io que no e squema corna-qetas, novas d ad os s ab re 0

s egundo film € de Trilogia do AnefviiQ aparecencio. 0 site

T he O ne Ring.ne t p ubllce u que "ne ste m orn ento " (i.e ., e n -que nto os corte s pode m serfeitosainda), As Duas T orres tern

3h 14 de duracao.

Des s e impr e s s io n ant e total, nada menos que 50 minutes

s ao d a b ate lh a do Ab ismo de H elm . D eta lhe: fo ram filrna -

d as c en as da m onum enta l m archa dos E nts e m direc;ao als e nqa rd, e d o c or nb ate de le s com O o S orcs .

-,

J a 0 s i t e Ain't-it-Cool-News acrescenta outra inforrnacso: asc en as in ic ia is d o segundo f i lme mostre r iam G oHum nos

Pantano!'. Mor tos . Claro, h a urna contradi~ao a i: teor icamen-

te n osso s herois encontrariam a pfie'Cio.sssacriatu.ra n as IEm yn

Muil, e n'ao no s p~antanos.Ma i s mudancas? $60 tempodi ,ra...

DVD e VHS da '~SdA"batemrecorde de vendaso Senhor dosAmHs: A Sodedade do A n e f ve nde u 1 ,27 r rr ilha ode unidades apenas no dia do la nq ar ne nto n a G ra -B re ta nh a.

C om e ss e dfr a. 0 fllm e de P ete r Ja cks on ba te u 0 r~cordeque perteneia a H arty Pbttere a P edra FiJosofaI. que no lanca-

r ne n to v endeu 1,25 m ilhao de copias Q nurnero de unida-de s , vendida s l rnpressionaelnda mais , pols iii S od ed ad e fo i

la nca da e m ple na te rca -fe ira , enqua nto H arry Rotte r c~e90ua s ioja s e m um sa ba do.

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 5/52

 

LINOR

e VHS id a iISociedade":5 recordes '

- = _ : p-- ~tGrde betide pelo DVD e V HS de A Sodedade-do Alle/.

~=.. : ; ez 0film e de Peter Ja ckson de sbencou Titanic e f icou em_~~~u i...u;Jar em rnirnero de unidades vendidas na primeira

""'J::""-~ .; nB Gr apBre ta nha . . Fo r ar n 2A milho'e5 de capias contra 1 ,8

- - - : : : : S S O , a Warne r H om e V ideo id a A~ em an ha d iiv ulg ou que a

=......~ ....l lam ;am ento, foi de urn mllhao de u nid ades , n a A le rn a-

_ :,. . . r ;a e A U $ . th a . ..

Oficial de 1 1 0 S,enh'o'rdosr· 5 " (finalm,enfe) 'an~ado

- =~;:;do ofid~lmetlife na Gen'Con 2002 em MiliwaiJkee, final-

- ::.-~ : ro b4Sk;g, do The Lord of t he R ings Ro lep }ay .i ng Game

: 2;:::1 pela Decipher , detentora dos direitos eutoraisdo RPG.

= ::c=: -'.8 de D eG tp her p od ern ser en co ntred os alg un s trec hos d o

- ::"c ce s sna ] [I' seacosternandoe conhecendo, T em os lim a

~ = = . .'TI EI10 S ind -a , a iicha de p er so na qe ns e -a lq ur ne s imagells_ ~ : = - - - " " ' o s - c n a v e do fivtD .. '.

- ' : _ . .= - - 5 7 - a U f nqio Ei·D20, mas e bastante proximo disso. e urna= - _ _ : - : = ~ de D 20" a l terad 0 p ara D 12 -, c orn os-nomes d e a tr ib u to s ,e

_'= -: = = ~ -:-erados. Q 'u e.m te rn a lg uma e xper le nc la (om D2.0 nao

: : . = - ; ; ; : ¥d !'Id€ $ difkuldades (Om 0 sistema do -SdA da D ecipher {a

-_ :~ :~ a Irngua1t la to . .. ..nada de tr a du co e s ) . .

: - ~ - e..!1o:rar t V d . Q , ele j " J es t~ sendo . trad I:lz.ido pele Dev ir e se ra~ ~ .: : . . . . . . .- r o com 0segundo fi lrne da tril logia c!!

FAlANDO

M a i $ t ' Qm 'a vez

atend 'endo 80

pettiCio dos

, ', it O T e s . , pedimospara FabioBettega expl;car·como funcionasistema denumern~iio emQuenya

p~

1 Mine'C '

I2 Alta

I

tt'

3 , Nel!dettr

,

4ICanta

LI

5' Lempe

W6 Enque

b t -7 otso

. . . . .8 Tottlo

~

:9 Ner t e

. . .JJ

Sis t ema de nUlJlera<;Cioem Quenya e simples, mas

. es conde a lguma s JG0;lmpl. e~idades . Na tahela a o lade

sequem os 10 tengwar r ep re sen t ando os nu rne ro s

de O a 9 ( 0 1 zero na o possui nome em Qu~nya ) .I

I

Atien~o!j Osruirneros s a o e s rr ito s ciadirei ta para I

eesquerda, ou se ja , ao contra r io do que e s tamos '

ac ostu m ed cs, O nu rn ero . 259 .escn~\"emos 952 I

c om " T en gwa r. Fora este pequeno de ta i l he , neo

ha maiores diferencss ,

E xe mplo : 1973 e screve r tam os e m Q:uenya da

s equ in te fo r~ a :J . .. I n . . ' . . _ .= ---~(3191)• I •

Uma coisa lnteressentease notar e que temosindicios de que oriqinalrnente . o s E l fo s u ti li za v am

urn s is tem a de num era cso duodecim al. ou se ja ,ba s e 12, em vez do nos so sistema dec imal (base

1'0 ). P od erno s perc eber isso n a dura~ao doi'ann"

e lfico, que durava 144 dos nO$50S anos (12 x

1 .21·e ass lm par dlente, Como 0 e spa to da cole-1 d ~nae peque no pa ra . !e s .cre ve r a . numeracac

duodedmal, fica pra um a proxima coluna, DU·

para 0 M TP rne srno (a nova ve rsao , contendo 0

sistema de numera<ao. sa i no f inal de setern ..bro), .

( m e us s in c er os aqradedrnentos eo C arlo s. "B oc a

d eS eu ro n", d o L am b en dB i, p oles v alio sa s con"

tribui~o~s·ed is cu ss co s s ob re modes d e n ume:r :a ..

§ a Q em ()uienya. A se~,aosobre fiU rneracao nQ

M TP e de autoria de le )

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 6/52

 

p a r Fablo" 'Der ie/" ~,et tega

'Ien ho m e e nvo lvid o c om lin 9u fstk ~a

_tolklcn'ana ja ha alqurn t empo , baska-

men te como curioso e fa (af.i:nal" R~O

tenho as qual idades necessa rias a Q r nf ilo lo qo , n em 0"Conne~imento, pra i C 5 ~ O )

e urna da s cois as q ue rn ais fic a c la ra pr a

m im e que a s lfnqua s totk re nia .na s, m als

especifkamente 0Quenya. , possuem urn.

a r d e "le nd a" M u ho cor ne nta da s (geral-

mente m al c or ne nta da s) e p nu co co nh e-

ddns (norm al m ente ern gnlllpos rec luses

e POUCQ, cortheddos povoados de s e r e s

estranhos).

Admito que, nos ultirnos tempos ; 0

num ero de fonte s lingufsticas disponi-

vIe-isaos in teressados aumentou e se t or -

nou m ais co nhe cido . A te 0 ve lho de

g ue rra A rd ala rn bio n e s ua UR L b iza rra

ganharam urn dornfnio proprio [1] -

quem dirial - e pelo menos urn curso

"com plete" de Quenya e s ta dlsponfvel

(ern ingles na A rdalam bion e ern portu -

gues na propria Valinor [2]). 0 preb l e -rna , a u rne lhor , ca ra cte r fs tlca . pols na o

e a lga que posse a u s e r resolvido. e qu etudo tern urn tom e cera de estudo aca-

demico , 0 que e span t a a ma i e r parte

dos i n t e r e s s ados na llnqua, t ransforrna-

do-os em mews "tradutores de f r a s e s" ,

pessoas que volta' e rneia pedern para

que uma au outra frase seja traduzida

p ara O u en va (n en hu rn problema nisso,

p es so all) e p ou ca r ois a etlita dire tarnen-

te sabre a IIfngua. 0 que eu '\lOU tentar

fazer neste artigo e justamente

desmist i f icar alquns conceitos do

O uenve , em uma linguagem complete-

m e nte in form a l (nao saberia faze-1o de

outra forma). Meu objetivo e que o lei-tor de ste e ns aiote rrha um a boa n o c . ; a o

prat ica do que 0 Quenya e l como ele

"func ionat e 0 queexiste dele e sabre

e . l e . E tambem sabre 0 que Quenya n a o

e e 0 q ue n a ,o po demos fa~er.Ma o s aobra !

80m, fodos (ou quase tados) s a b emo s

aquele b l a b l t l b l a inidal de que Ouenyafoi uma I fngua inventad,a por Talkien

c om o 'S end o a I fngua 'falada prinLipal-

mente pelos E lfos de Am an. e mantida

na Te rra -media apena s- com o uma Irn-

gua de s abedo r io ; urn "Iatim e l ! fr co " . A . I-

guns fa lam da prox imidade d O ' Quenya

(f@[ft Q fin la nde s (e sque cem de dta r n

grego e 0 l 'atim )l. Ou tr o s t am 'b em comen-

tam-va 'gamente que u rn am ilgo {au pri~

m o, ou conheddo. au p are nte) fa lo u qu eo p es so al do lolkien S oc ie ty ( ou algum

outro nom e im pa cta nte ) converse em

Effko C'vl nurn documentariol") ou queq familia de Tolkief;1 ccnversava em'Q~~nya dentro de ca$a~. Infelizrncnte,

'l1 en hum de ss es d ais fa te s e ve rldico . E u

s ern pre fic o d e aJlguma forrne.constren-

gido quando m e perquntarn s e e u "f,ala

Quenyal ' \ annal r como falar algo que nao

e possfvelde ser falado? (Ca lma! Irate-

re i, d o a ssun to com detalhes no deco r -

. re r d o texto),

o p ra ne ir o f ato d e ir np or ta nc ia e qu ena o te rnos urn Q ue nya . te rnos pra tica -

men te t re s , (a da u rn (o m s ua 'S pe culia -

rjdg€les. . sendo os t res Incornpletos. Te-

rn os o ,r~ arly Q u en ya " au apenas "Qenvall

[ s e rn "u' mesrno) , 0 "matu re Quenya "

( "Quenya rnaduro'vequele -do SdA e

Silm aril l ion) eo "late Quenya" C'Quenya

ta rdio" , posterior ao SdA ). 0 Ouenya do

qual terries rnais inforrnacoes 'e 0

"m a tu re Q u en ya "j 21 0 q ua l m e . r efe rire i

a partir de agora apenas como. Ouenya(s e p re cis e r c ha r Urn d os d er na is , u tiliz e-

re i 0 "nome" complete). EsseQU~f1ya 1bi

trabalhado de meedos/f i rn da d e - G a d a de

1930 at :e~0 lencarnento do SdA . m as,

c om o p rc it,i'( 9m e nte tu do q ue ' Io lkienfez,

elenao trabalhou nela Q Qm «m standa

nem u tiliz and o n en hu rna 5 i s t e m a t i z a C ; ; a a

a~emda pr opr ia v onta de (" 'va ll f a ze r is so

Itojen) e este e um dos mot ives da s tJifi~

c uld ad es .d o O u en va ; terries que literal-

m ente ca ca r inforr na co es , pa le vra s, r e~

g r. a s d e gramati ica eexe rnp lo s par um a

gam a rnuito a mpla .de .rna te ria l deso r -

g:an~zado'produzido por T 6 1 1 d e n e va. ga -

mente ordenado p ar Chr is to ph er I olk ie n

na ser ie HoMIE e por Humphrey

C arpe nte r no Letters of J.R ,R . T olk ie n.

De fato, fo i urn tra ba lho de tila 0 rea l i-

zado por Christopher e nao muho m e-

nor 0 d e Hel'ge Fauskanger da

Ardalambion em produiir 0 0 (lJrso de

Quenya .

A te a90 ra s6 fa le i (Je dificuldade:s ,

d es or ga n iz a ~a o e tr a ba lh os " tita nic os ",.:s inceramente s em 0 o pje tiv o d e assus-

tar, mas de tentar most ra r Q estado das

informa~6es sob re Quenya e a porque

naocexistem gram<lticas bonilt inhas, glos-

sarios Icompletos, d ic io na r io s d e Quenya-

Ingnes~Quenya e assim par djante. v o r -t q ; r e i a esse a s s .u n to ma l s adiante (pro-

me, tO da r muitas font(2s de informa~,ao).

:mas a .go r:O i vamos me te r a m ao na mas-

INAL,s a e 'lief urn pouqu inho de Quenya napratke,

o Qu~nyg i2 uma 'HogUij bastante

voccUica ( p T i n ~ c i p a 1 motive de sua 'be lezq

fono-esteti:ca) e de ' r eg ra s in te rn es bern

d efin id as , P or r eqr as in te rn es be rn d efin i~

da s entenda-se q ue s abe rnos ba stante bern

q ua is so ns sao perrnitidos no Quenya equa i s. n ao, 0 que nos pe rm ite saber com

r azoave I ce rte ze s e u ma de te rm ina da pa ~

:~avr;a: Quenya ou nan, por e xemplo . E s -

s a s r 'e .g ra :s fo ram c ri ia da s p ar Tolkien justa"

mente para a rnanutencao da fluencia eda be le za da ' Iinguq. Como as voqe ls e

corsoantes soarn·razQavelmente como n oP o r : t l i l g u e s . e sta na o e um a dif iculdade

. pa r a nOS ,q qu l no B ra sil.

Aered i to ' G l u e a melhor m ane ira de te r

um a ideia qe ra l do Quenya I e rnostrarem que ele dlfere do POflugues. le l1do

id eia d a Ifng uaa to rna b ern rn en os as-

su sta do ra e pedemos te r u rn e visao mais

realists da m e srrta , s ern s orn bra s o u fal-

sa s d ific uld ed es, E xiste m c in co d ifere n-~ a ~'m a is d es ta ca da s e ntr e 0 Portugues e

o Quenya - a contaqem e m inh a. s eg un -

d o c rit ~f io s e s p e df ic os para e s te a r tt qo ,

afi:naJ existemrnuito m ais do que c inco

diferencas , m as e s t a s sao as pr inc ipals

p ar a u rn in kia nt e,

-D iferem ;a 1 - A r tig o: Q ue n ya naol l d ; s ' S u i Igenetro n o a r tiq o ( f~m in in :o /m a s -

qjl ino) nem plurel de artiqos, N ada de

"o/a!o-s/as" em Q u:en ya. apenas "ill, qu e

e quiva le a o "the " do ing les. E 0 ar t lqo

in def in ido ( nos so " um / u r na 'u nsr umas" )

s eque r e escrito em O uenva , s e existe '

artiqo, e d efinid o, s e na o existe, e inde-

finido

Di ,f e rem ;a 2 · Plural: Enquanto 0 Par-

tu qu es a pr e S',e nta d u:a s fo rm a s de varia-

~ao de numero - singular/plural -,0

Q u e nY G l a p re s e n ta t res : s ing u la r; p lu r a. l

e dual. Este ultimo e u rn plura l especial

e q lJ es e r e f e r e a duas . (oi sa s au urn pa r

d e (o is as , m a s na o me no s q ue duas n'etn

m a .is do que duas;

D 'f . 3 p . " , , II' Q.r e re nt;a .. - ronome ' n os : .. ,u en ya l

difere 0pronome f lnos" i nc l us ivo do ,ex ,.

dusivo, par e - x e m p ' l o , : I in o s s o po r ta o :'

pod@ s ig 'J iific ar q ue 0 portao e ta nto de

quem fala qUlllnto de com quem e s ta s e

fa lando t(inclusivo), com o pode se r a pe -

nas de qu em . e s t a f a l 1 a n d e , m as nao de

com qu_em e5ta se falantio (exduslvo).

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 7/52

 

~.

~UE E~-:-:J0. f lI:guem fa lando pa ra a

- s:nDS an-.onema" pode sF§~

q u,e e s s e alguem e a lg un s

~ ao cinem a , m a s : ·t;iao a ;mae'"0 quanto s ign rfic ,a r q ue 0

a e (e ta lve z m ais pe ss oa s)

~e-ma(n-Osinc lus ivo) . Em Por-

_ __ -: _ rn -esm Q pro no m e .. mas em

~ 4 - Verba : Em Port~gues 0

_!-e ....' 1 o o o tanto n o tem p o (pes-

- ~_- Ie. futur o e ts :) ~QmQd e p 'CCJr ----:-3 ~~a (eu, tU,te le e tc). Em

-_ - "'. ,,\ a penas deGlina~se 0 verba

~._~.n sejaf.todas as pessoos utili-

C l "o rm a d e verb a para ~m- ::~ ~ fX > (faclllta. n@?) . A'S decline-

- - = - -5-5 sao obticlras p elaa-d i< ;ao d e-

= - z:-=: f 1 1 € f l l e $UfiXo$r-0U s e j a , u m a

- - ~ -'c io nta da -a o fim da palavra),

1"""'r-'C rI::IorU''=l 5 - (i}SP-S s u bs ta n tiv e s: a q ui

: : : ; : s a - p eg a! E rm P ertu qu es , o s

--~ cs s:ao dedinados, apenas~- -"jmero _(singular/plural); 1 T 1 9 i S

- ~ - = a ~ e {!d i2 din ad o d e a co rd o

- ~ -~ ~o que -e le pre enche nit fra -

- = - . = = - ~ . : : : . . ~ fJ do.substantive e · CO]TI-- -~ ~h~ ao Portuques e tal-

- ::. .. - ,:. :;- c iI fic uls a de d o Que nya . IM a s

_ ern paM ~ o. s , e se'li pai, ma'e.

; : - -= :;§'"" '" r om s - d e 5 :0 a no sr 'e le s de-- - -:':1itaoo t:afi'm no c:oh~,gio;

~ a eles pra te explkar,

_ - ::;_r n . .o s s u bs ta n tiv os ta'rrittem

--=-' ~ ;:~ os ~ qua :s e d a m e sm a fo rm a~ - : ~ ~ Y f J _ (A h! E · a semelhenca

- -""-:::-minddencia).

= - - - = = - - , . " , ~ s. dife Jfem ;,a s , b as ka s e ntr e

= _ :. . ~ ~enya. Tendo cons c ie n e ia

~~s e rnais f~~:kilncarar 0 1

- - - ~ .::;'" do: linguagem de uma

=: - ~istaes(stertt.atka. E ' c omo

ore5l t ra t a ,r e :i ago ra dos

ERNET

orglgwaith

dois rnaiores ernpecilhos de todos ai?q ue s e r e fe re ao Quenya :

Emped lho 1 -1 l1 lcomp le tude ~ TQj~~I~FI

nao a te r rninoue se que r s a b " e m o s s e - 'i -nha a inte nca o .de realmente-cornpleta-

l a . . Na p ra tic a [5S0 qu e qulser que natlsabernose g ra ;m a tica do Q ueriy a e 56

p od em o s ln tu f-la , n u rn prooesso basten-

te sernelhante a dedfra~ao de um ( o a i -go , de um a rnane ira rasa e c n e i , q c , d e djj-

v id as e a ch ls rn os , u rn e ve z que o s . e x e r n -

plos e - a s expl ica~Oes . d ebados par To Ikiensa o poucos ..Atua l lmef l te te me s ur .n ra '~ e-

avel c onhe cim e n to d a s- co ns tr uq '5 e s r na is

com uns do Q ue ny a (Iog,k am ente a s que-

possuem ma i se -x emp l os ) 0 q !J e n os p er --

mite aJguma libe rdade de cria~.a.or::EQ

memento artesanal de const rui rmos sen-

te nca s e p ala vr as , m as n ao te rne s, rlem

te rnos como vir a te r, com 0m ate ria l de -

q ue d is pcmo s, de - urna "GramalicB do

Ouenva" [3 ]

Em pecilho 2 - ·Es(:ass~zde V ! C t C a b u i a l =rio - as --palavl"ils que~emo.s s ao p ou ca .s ".

restritzs a pouco m ais< de LIm ou dois

rnilhares, no maximo, enao estao dis-

postas de rnaneira orqanizada, num di-

cionario, es ta t i d is tr ib uldo s 'e m fr as es

aqu i e a I i - POf toda fa obra , Sef!\:pre nos ,

ta ltam p ala vr as , alqumas b as ta nte s im -

ples I~ bciska , s ., na hora de tentar tormy_:

lar u rna frase ou ideia. Nesse caso utili ..

zam -se de todos o s r ecur so s po ss fve is

para a cr ia~ao de novas paiavras [4] de -

varias fo r rnas, Mas m esm o a ssirn. a lqu-mas ve ze s s imple sm em e nao dii e te -

m o ss qu e b us ca r s incnim os, Urn c la s s ko

e usa r "ponta a fiada" com o s inonim o de

"fe r roada " e a s s im por dlam e . E e claro

que em Quenya- nao encorr trarr ros nem

n un ca e n co ntr a re r no s nenhurn terrno

modema. poi:; se0Quenya ja e ra uma

I l fngua at:caica a o fin a~ d a Primeira Era.

e nt.a o, im agin~ a gor a.

{)evido aos dais prt:tJ~ema'S aptesen-tados acnna, nap ~ Po-ss'lvef ~alarl21uenya de f o rma fil;!eh!.e, convef~ar em

Quenya (espero nao ·ter acabado com

05 sonhos de ntng:'uern) . . A 3RreSell1ta-

~ a ode s kh~ials l e s J ; : . a r r a na fa lta d e VOC3:-

bulario e na i 'nCQ:rnpl e tuoe da gramati-c a. P ,o re m , po derno s (e m u ito s 0 fazem

fS]) g :e :r ar te xto s e scr ito s -e m Q u~ ny ~,

urna ve: que os rne srnos podern s e t

r n e is t ra b a lh edos (na.o e alqo i .mediate,

tome Ultra frase fa la da ) lie s quaj::s po-

demos tr,anaJhar de tal forma que e s '"ca pa m os do: a bis rno da qrarnat ieae

pode mos pe nsa r e m si nonlmos . a d equzs

des para as expressoes que querernos

e nao encontramos,

Enflm. 0 e s tu do c o- a pr e nd is a oo (10

O u en ya , a pe sar d e tre balh os o e"a lgu-

mas veze s frustrente, se m duvida g e : -

ram mementos de grande beleza e

eufonia (e r e a lr ne n te um a lingua mu i -

to bela) e leva a cornpreensoes mats

profundas sobre toda a obra de Iolkie n.um a vez que a mesma e forte mente

cakadanos a sp ec to s lin g lU fs tic o s. A le rn • .

claro , da oportunidade de se

aproiundarern aspectos de- Iing'i.Hstka

e his tbr : i,a . Enfirn, u rn qrande e delido- .

so hobble!

[1] http://www ..ardalambion ...om

[2J http://www ..valinor.corn.br/

l i l i lguisticq/l jnguis.tka_cursoquenya.asp

[3] existern dl_gumastentativas nesse

senti do. de es tudiosos , m a s to da s e sb ar-ram nos rne srnos problemas da fa Ita de

certezas ·e"achis rnos"!~U rn d os rn ais co -

nh ecldo s. e mb or a j , a ~datado. e 0 f 'An

Introduction to Elvish", de Ji-m Allan

(http://www. ama zo n. Gom Je xe c! o bides/

ASIN /0905220 102/eJv ishHngu is ti c )

[4 ] ihH p:lIw ww ..elvish.orq/qwaith/

ppq.htm

rS ] h ttp ://www. elv is h . .org/gwaith

Th~ E J v i 3 n LingUlstic felk)W5hip (E.LE)ht tp:! twww.ektr h"brgi

Elflmg (lls ta fie diS(Ubg~O)

tp·//gro p . a OOiic-om / O U·/ Hlins!

L am b endlli ( gr up o d@ Iingufstica dO ' ( on s eiho Brann,)

.t1:p:/lbr ",yah 0 I ou I _In i tI

F(i{um V~dinor,et;ao (l~'Lil1'Quas TQlki~niahaS

It J - i " ' I : I D I I V ' . ~ .

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 8/52

 

Por Rdna ido J. tOpe5

T udo be rn que 0ce ra deve e s ta r s e e sba ldando e m m ilhoe s de

d olere s n o presents momenta; m as cu sincerernerne nao invejo

P ete r J ac ks on , C la ro q ue ,ASodedade do Aflel i i C i i sucesso de publi-co e crftica no rnundo todo, a r r ec adendo mais de US$ 850 mi-

lhoe s, m as 0 peso da ca misa va i s e r gra nde agora llue A s. Dua sIo r r e s , 0 s e gundo film e da T riloqla do A ne l. s e pre pa re pa ra che -

ga r a s te la s . . 0 dire tor da s ene to lkienlana {e r a de enfrenrar urn

desefio triple: sa t l s fezer urn publico tao ernplo quanto 0que viu a

prirneiro mm e , rra nsfo rm a r u rn filrn e q ue °nao te rn c orn ec o n ern

f im " (aocontrario deA50dedad~doAne1. que ~s6" na a tinha firn)

em a lgo a tra en te pa ra os nao--ffis e~ c om o c ar otar io , consequirunir de form a coe re nte a s rnriltiplos Ie complexe s flos nar ra t ives

que compoem a segunda parte da saga,

Nunca e demais repetir: 0nome do liv,o

n a o tem abso lufam en fe n a da a v e ,. c om a s

Torres Geme a s do World Trade Centelj

c om o acreditavam o s a uto re s de om

ababc .o . . . s s ;nado acelalo que a n do u

:8 circulando' pe'a Internet

_ S UASA AVENTURA

E q ue A s D u as Io rr es c on te rn . n o rninimo. dues h is to r ies

pa ra le la s e ntre la ra da s: de urn la do, a jom ada de A ra go rn,

LegoJas e Gimli par Rohan e, de outre, Frodo e Sam

ernbrenhados nas treves de Mordor. A quamidade de per-

soriaqens, rnuitos deles importantes, cresce

e xponene ie lm ente , e nan sao poucos os le ito r e s que fi~cam totalmente perdidos nessa doideira toda, Portanto,

e s ta na he ra da minha , da sua , da nos sa Universo Fantasti-

(0 ent ra r em O\ao:: n as p ro xim a s paginas~ re fr es ca mos a

s ua m emo ria . explicarnos quem e quem n a s eq un da pa r -

te do epico tolkieniano e qual a importanda de cadas ubtra rn a n o destine do AlI1el. Quem sabe a gente nao

mostra 0 caminho des pedras pro PJ?

AV lSO - Esta mater ia esta replete de :spoil'ers,. ou seja,

deinformexoes detelhedes sabre 0que acontece na his-

t6:ria d o livre. S e voce ainda na o le u As Du as Torres e a ch a

que s -a be r de s s e s de ta lhe s va i e stra qa r a s urpre sa . 'N AOPROSStGA!

o titulo - Nunca e d emo is repetir: 0 nome do livre

n.a ·ote rn absolutam ente nada a ve r com as T or re s G em e as

do World Trade Center, como acreditevorn os autores de

u rn a ba ix o-e ss in ad o a ce fa llo que andou drculando pela.

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 9/52

 

sTINUA

a o que Peter jackson tenha acerrado, diqa-se

~~m: 0 d ir eto r. n os trailers e no DVD de A Sooe -=:- .... 'U1e'J,diz qu e 0 titulo se re fe re at) tones d e O r th an c,

_ :~ eza do rnaqo Saruman, e Bared-dar. 0 lar de

- - as a verdade e que a s d ua s torres que dao nome

c s a o Orthanc e Minas Morgul. par onde Frcdo e

-~ e re "s am pas se r 'e m s eu c am in ho para a M o nta nh a

- anagens - Vamo s conhecer. urn a urn" os no-

- =~""~agens ( e eles sao rnuitosl) que d a , o a s ca re s na

~ ~ ::: ~ s r te (fa ob ra -p rir na to lk ie nia na .- - Ainda bern que a prirneira irnpressao ! la O e a. rque, do contrario, nossos herois teriarn per-

_ _ _ _ g "'ande eliado. Eome r e ' 0 Terceiro Marecha l de

~ te r ra dos bra vos cava le iros hurnanos que e s ta

-~~ _ pe los a ta que s de Sa ruman. Em sua busca de -

-~ _a oor M e rry e P ippin , raptados pe r urn bando

_ ::~ .Jruk-ha l, o r c s d e Mor- ia € ' O r c s . d e : Mordor,

_,ego las e G im li dao de cera (om IEom er, Iide-

s de uma eentena d e c av a le ir os fortemente ar-

- ;meiro encontro e tense: Eamer se epresentaho do filho do rei Thecden de Rohan e exige

a identidade dos companheiros, isso depois de (hamar Galadrielde feitkeira, 0 que quase leva Gi,ml i a lhe cortar a cabeca,

Q uem salve 0 dia e Aragorn. , Ele revela: SU9 rn eje sta de c om o

.herdeiro de Isildur e ganha a canfian~ade EomN, que conta aos

T re s C a ca do re s s ob re ,0 d e s tr u ic ;a o do s o r cs . embo r a n a o s e ja c ap az

de da r_ a e le s notfcias de Merry e ' P ippin. E m duv~da sobre 0 quefa ze r, E or ne r e m p re sta d ois v elo ze s cavol05 de Rohan aos compa-n he iro s, pe din do e pen as qu e eles retornern a Edoras, a cap ital dor emo , para devolver 0'5 a nim als e pre s ta r com as a o re i. C orne ca a liuma amizadeduradoura entre Araqom e Eorner, que ejuderaten-

to Rohan quento Gondor a combeter a arneaca de Sauron, Eamere filho de Eo m undl irm a o d a d on zeia g ue rre ira Eowyn, . e se 19r-

nou rei de Rohan apes a rnorte de Iheodcn.Eowyn - Enquanto Eomer ' a indq tinha a oportunidade de sair

pe r R oha n com anda ndo se us calva.'leiros~,a s or te d e su a irma E O W ' ' 1 1 1

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 10/52

 

( no m e q ue sig l1 ifka !"q a m iqa d os c avalo s" n o ioioma de seu

pavo) era bern pier,

D.ebeleze sem-per, ela herdou os cabelos dourados e os

.olhos a zuis do s Rohir rir n. a lia do s a u rn aq ra ce esglJ i~ que'itinna, em ti[tmainstalncia. de Po rie n te , ja que 'S ua avo fora

kIIQrwen de L9's~Elrnach e m G pn do r, A beleza de Eowyn enco-

bria u rns coraqern de a < ; O r que nao f iceva a d ever nada aop r6 11 rib fo .r ne r', m a s e la te ve de suportar a lo ii ga enfer rnldade

d e 'f he ode n . to r na do inv ali~Qpe lo s con s e lh e s to r pe s deJGrima

Ungoa de Cobra . E , Q w y n ansfava pels su a ribe r tar ;a °, e e lapared~ ter vindo com a cheqada de Aragorn a Rohan, A

donzela se e pa lxonou pe lo he rde lro de IsiJdnr" mas emrouem desespero ao ver que s eu a mor flao e'r:GIcorrespondie:io. 0f at e s 1 :! rac ruci el p a re 0 futuro. d a T er ra ..me(Jia em 0 R eto rn o do

Rei.

The ode n - 0 p er so na qem p re dile to desteescriba que va s

fale e'tarnbem Q q ue s ofr e a m a io r r ev ii ra iv olt cln a tr ar na de As

Dua :sTor te s . 'Ir a ta -s e d e Theoderi, f Iho de Thengel r re i da M arca

des ( av a ll ei fo s ( al ia s , jurnar ,as palavras 'Theoden" e "rei" ep leonasmo: 0n om e quer d izer exe te rnente "r:eiJ'.qovernarr te"

no idiom a de R oha n, que : e represen fadQ pe le d ii lf le to merdano

do an qlo-saxao ern 0 Senhor dos A n e i s ) .Depots de decades de reinado padfico, Theoden se depara

co rn u rn . d es aflo que parece al.em de sue s fon;;a:s:0 rnaanSaruman, 0 Branca, por 19n9o tempoarniqo do povo de

R oha n, d ec id e reivin dic er p ara si a posse 'do re ino . E , com o

aliado, 0mago traidor tern 0 proprio eonselheiro pessoa l dorei, (;rima. POljeoq pouco, este lev~ The.od~R a pensar qu'e

esta velho e enfraqueddo e que 0 m1e JhQ r cu rse de a~ab e

aceitar as exigencias de Sarurnan, As

artes mah~vo~asde Grima sao l a o O pode-

rosas que a propria aparencie do sobe-

rano de Rohan muda: ele se torna

encurvado como urn anao, seu cabeloembranquece e e,leja nao sa i de Edoras.

A morte de seu u nic o filho Theodred .

que tornba enfrentando as forces de

Sarurna n nos , V aus do lsen, s6 pio ra as

coisas. Theoden cheqa ao ext rema demandar prender Eorner 'ao saber que

este cedeu doh cavalos a Aragorn.L eg ola s e Girnli.

A s i tua~,ao s o muds com a chegada

de Gandalf e seus cornpanheiros a

Edora s . a m age cons egue ·~ ala r a m ale -

I did~nda de Grima por alguns instantes

I e, rctira Theoden de s e u torpor. 6 rei

volta a a tiva e pa rte para enfrer r tar pes ..,s oa lm e nte a a rn ea ca de Sa rurnan. e n-

ID q1l.a'ht6 Ungua de Cobra : pe rde seu pos-

A beleza de Eowyn , encobr ia

uma coragem de a9Q,

que nao f;cara a dever nada

so proprio tome.r

to na cor te de Rohan.Gri'm:a ILingua de Cobra - Tolkien

costuma escolher a dedo os nomes des e us pe rsonaqens , e com e s se a bje to vi-lao a co is a nab e diferente, "Grf rna ' quer

d izer "m a sc ara ", e a fa l s ldade insinuada

nesse termo e a marca reqistrada do

conselheiro de Theoden que tarnbem e ,s ec r e t amen t e , 0 1 e spia o d e Sarurnan, P i -

lh c de G61m6d ( pr ov av elm e n te u rn no-bre de Roha n), e l. ed ev e te r s id o u rn c o n-

s elh eir o fie l, m a s ambidoso , a le s e r en -feit ic;ado ou convencido pe la . te r rf ve l voz

de Saruman . Corrornpido pelo magG

re ne qa do, e le ga nhou de s eus de sa fe tos

em Rohan 0 titulo d e "Lin gu a de Co-

bra", enquanto leveva Theoden a uma

a titu d e ( ad a vez m a is c ovard e e in dig -

na .Haquem diga que, durante todo esse

t empo, a men t e depra vada do 5ujeito

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 11/52

 

: ._ " ': flha um a :absessaQ:, Eowyn . E - d m e r.x;:....-a daaesejo de lingua de:eobr~ por__l irmae ( h~ g QU q p ,e ns alf:em mat~

: sO abaridQnando sua inten~a6pot~oeito a Tneoden e a l~elde M~duseld,::-_,e proibi,a 0 us o de a rrna s no s a l a : Q do

- - - = - . . - ~ e sm ,a 'S 'a n a do po r Gandal f. ; l fngua

= = C obra correu para lselflgatd em bus-

: : c . cia prote~ao de seu verdadeiro rnes-, Sa rum an, masrecebeuum t r a t amen-

-: .1€ m m enos re-spei~ 9so db qu e pode-

~ ~e r e spJ(trad~. ,Barmarvo re r= Dut ro fa vo 'tRo des fas,

2rbarvoT Ie I{CUlO 'neme elfko e , Fangorn )~ ... !na da s pe <;fjs funda me nta ls que s e

-exem no tebuleire do Bern contra as

:-'-~as de, Sarurnen e Sauron, fa Ian--_....GSSim a 1 t e parece que 0 ta ra c::om:Clnm

:'~if:I exerdto, mas n a n e nadia disso:

: . - a " o a r v o r e e urn Enr . a ra r ;a de e s tra -- ~ humanoides gigantes qiue se pa~

" ' : - = . . . . - . com imenses arv:ores e sao os::Ardioes:Gias florestas d a T erra~m ed ia . .

= e surge na h i, 5t 6t ia quando Merry e: ;. .: ;: tin sepm d.em na florestal da Fangorrl l

~ ::'~D de cera corn eler tonta:riitlo eo

~ " 'r ss im 'o E li t ( ha . quem d~ga inch,. lsive-_"e e le e a (ri:a tu ra v iv a m a i l s , velha da

-~~media) sabre a s desuenturas da

S o : - : 'edade do A rie 'I. .

~s d@'~5 hobb'~ts descobrerrique: ; - :narvotfe e _ te n p ov o e sta va rn s o,ffe n~

-- sob iii t ir @ j h i a de I~sengardilcom orcs

,]:7:I!'1dll fltFVOreS:indlis.crjminadamente

Barbarvoreunir .seus

compallheiros d e ra~a

para om alaQDe IdecisiVo

contra OJ1hanc

ee ropur rendo os El i1 ts :cad~vezma i s pa lq

oc{urtidol des~us reIhmo's bosqlues . Acne-_gada de , ~,erry e Pippin e a gom d~,~gu~p ar a _ av elh a q(atura:Baroarvore f~naT~

mente se da < c o n ' t a do tamanho da erne-

a< ;a q ue S afU lm a n re pres en ts e r e so lve

anlr-seus ,ompanheiros,dera~a para, um

Grima, rh~oden e EQWYI'l

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 12/52

 

ataque decisivo contra Orthanc,

padflcos por naturezai··05 ems sao donas

de \ -1m poder im erso.. g ue e liberado em .

t G i d a a sua ful'lacontra o traidor Sarurnen,

F~raniir .o-puL~rli item irrnaos s a n e como

e'l~~p~r:Jemer ,dif~reTJte~ p,a reddos (omnos · ·t nru ;m6s • . deumaforma qu:e .mu i tas ·

ve~!fshO's espanta. Poisl}ssee' 0 case deEarg.mi:r , filho ee Den'etbt0f. eapitao. de·

G O f l d E € R qu e e o i rmao' ma,j:·sr'f0VO do orqu-

Ih os o Bbf ofn 1iL

Em meio a suarearrha pa ra . .M-or,aQf;

IFrogoe Samche . gam~a bela terra de Ithille'l'l.

u rn 1 1 t g a r f l ! a s iro-ntleiraS'= dos dorhfniQs ae .

Sauron q!J~ .a r rH~an~pdoit9ta:lmente ~o;r~"d I d I" •rompl 0 pe~9Sartes negras .0 lnimiqo e.

ainda C o . n t e i i l vida! f lor~&1fas: eniraais, aque os doh;compcrnheir.os na6'saheinj po-f ,em. e qu e l 1 'l e Sf ll oe s s a regi:ao j i 5 . se . tomou

U m fi zona de guerJa":: ,0:5 Guardh5,es. deltH ii fe ;F l,u rn a tr opa de e l i t e > do exerc ito de

G~mdor,';fazem incur~5es.regulares para ten-tar de t e r axheqada des f e rozes homens de

Herad, oextremo sui da Terra-media, que (ada ve z rnais.se unern ao exercito deSauron em M ordor. Com anda ndo e ss e s

querreiros trajados de verde est~a'

Fararnir.

A principio, .quando. encontra Sam ~

F ro do . F aram ir pa :rec e deseonfiado e ar-

rogante,qUGlse urna e opia de ' Boromir,mas os hobbits logo percebern que se

tr a ta de a Jgtl~m rnuito diferente: ime-

r es sa do p eJ as . an ti,g :a s tradi~6e5 de. seupovo, 0 fi lho rna is novo de Denethorsa be que as . vlror ia s coris ,e guida s .oe la

v io le n ci a sao t r a ns l tor ia s . Ele resis te ate:nta~:aQc:lo Urn' Ariel e acebaoferecerr-

do a F ro do aju da va lios a pa ra que o

hobbit continue sua terrlvel jomada,

Ugluk e ( ;r ;. s :hnl lkh - Re spe r ti vamen-

te, e sse s d ois slrnpatkos suJeitos sao os

Iideres d:os contingentE; 'S de lsenqard e

Merdor que capturararr os pobres

Me rry e P ip pin . L lg hlk e 0 l id e rd t/ s I lr u k-

hai de lsenqerd, urn novo tipo de or e

criado pe la s ane s 'n~gra s de Sa rurnan -

usando, e spe cula -se . um a horre nda m is-tu ra de orcs e hom ens pa ra cons e quir

isso, Asshn c omo os outros rnernbros de

s ua ra ca , Ug luk e e xtre ma rne nte a lto efo rte s e co rn pa ra do com a , media dos

orcs.J a Gtisnm1kh fo i provevelmente envi-

ado por Sauron para tentar evitar que

os hobbits fossem parar nas qarras deSarurnan em vez. de (om 0 Senhor do

Esc uro . . M ais in teH gen te ( e t am b ern m a is

m alig no e sadko) qu e U ghJk., e le qu ase

ronseque seu intento ao tenter reptar

Merrye Pippin 1 1 1 0 melo da luta entre os

U r u k . - h a i e o s R ohin im .

Laracna - Hem que eu gQ$taria de

dize r que par u l t im o ficou a m el hotp erso naq ern , m a s na verd ade esta aqui

e a pior - nao no sentido de ser urna

m a personaqern, mas uma personaqem

rna . se e que 'voce s me entendern. Be rn .

nao era pre menos rnesmo: a cria tura

conhec ida como l.arac na {em in gles" Sh elo b" a u " Ela -A ra nh a" , u r n a das boas

sacadas da traducao brasileira de 0 Se-

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 13/52

 

---I'" do$' Aneis) ' e a

-~o1iant, a eri;carna~ao d9 Noite An-

~2~:TaJ que atcrror izou e proprio

-:;-gOth n a ' S lendas de a S N m a r l lJ i o tl ' . .

.: i i.:Dcna. e u rn e sp fr it o neqro que usa

.:~rm ,a Ils iG a. de urna gigantesc8 ara-

- - 3 . es sembra r idc as revinas d e C ir ith

-gal, lima passaqern tortuosa nas

J-tannas da Sornbra. PO T anos~ ::Q l" ita v'e isel e t rancou l a suss leias de

5C....idao. devorando homers, elfos e

.:::3e impond'o res .peito ao proprio

:~"",~on. E e :s se 'peSaae lo viv o q ue F rodo

~ S a .r '1 pre(is,qra.6 e nfr er r ra ra nte s de e n-

3%f a ult ima .fase de s u a m 'i S S Z l_ Q e ir~ ii;S Sam m ath N aur, onde 0Anel fo i

~iido e - pre dsa se r de stru fdo.0 , p 1,a no da ac;a o ~ H i3 Jq uem dig a

: : - ~ . l \ s Dua s T on es ; e ur n [ivrinho com-

-: 3do. e talvez eles a te estejarn corn'aH~). De urn lade, e precise considerar

:: -~ :'sso decorre da propria h is to ria d e:::-""'C 0 Senhor dos : Ane is folescrito:-: . '~n acabou adiando seu relata da

:'"""'Iacj[ade Frod.o e Sam para M ord or,

':-:"''G:entr:ahdo;se durante m u ito tempo

- = q _. Je e sta va . a co nte ce nd o em Rohan,

e 56 em 1944- (om a ida de seu fiJho Christopher

pa ra luta r contra os nazis ta s na Afr ica do Sui - e que

ele retornou a parte rnals penosa da hls,toria.

A coisa toda e ba s tante cornplicada e s tr a teqica e

I qeoqraficamente, mas a .' forma como a trama S i t : " de -

senrela segue ·a lguns padroes . 0 prirneirofatorqucaparece . e Rohan. A MarcaJ des Cavale i ros est,],

amea~ ada pOf Sarurnan e seu s s er vc s/a lia do s, o s h u-

mane s de T erra Pa rde , a pa rtir do oeste. Quem. tomaeiniciativa da a < ; a o ' e 0 proprio mage r:e:neg'ado.que.

! e taca 'O S V a us d b ISerle causa a m otte do propriofi lhcdo . r ei, T heoden , A partir dal, .a lut(j des' Ftmhin::im epa ra proteqe r sua populacaocivil (que Sa mm an; da -

ro, na9 es;t~,nem urn pouco interessadoern respeitar)

e :mante r .0 corrt role sobre a pa rte ocidental d o re ino . ce rr tr an do

s e us e s to rc os ria for ta le za do A bismo de H elm e ' na s cave rna s

adjacentes .o fa tor -chave nis so tudo e a cheoeda dos Ents com andadcs

por 8arbal"vore. 0 pcder delese a uh.ica chance real de sobrevi-venria para Rohan, porqu esem auxflio os Rohirrhn nao sao pa~re o pa ra a s force s de Sa rurra n. rna is nurne rosa s e com equips-

m e m o multo efidente (0que i r ic lu i ate 0 que p arec e ser u rn a

forma de canhaD.! a "fog.o de Orthanc") ,

D o Dutro la d e de ssa te ia de incerteza eSla G on do r, 0 pars . e S l adiretamente no raio de a<;ao de Sauron, e ja corneca a serulr os

piore s e fe itos da tempestade que se aprox im a, 05 e sfo rco s d e

F ara rnir e seus hom ens contra os Haradr i rn sao co ra lo so s, m a s

inefel~VO$a longo plaza: Conder s implesmente nan tern poder

de fcqo pa ra . tornar a : lniciativa. Pol' isso, enquanto a lq un s q ru po s

d e -s old ad os e sc olh id os mante-h1 uma ta tka de guerrill:ha contra 0

Inirnigo. 0qrosso das f or cas gondQriBl1as se p repare pa m aguen~ta r 0primeiro goJpe de Sauron e ntrinche ira doe m M ina s Tiritil" Ae s pe ra n ce . d e le s e que se us a liados de lonqa data, o s Rohir rir n .

venham 'em'S6U auxflio - ma s isso so' va l acontecer, claro, 'S€

T he od en c on se qu ir d e rro ta ra a m e a~ a de Sarurnan, Por enquan-

to, M a rdor pa re ce conta r com r ecu rs os in fin ito s - to da s a s n aco esh um an as d e Rhun (0 leste) e Harad (0 s.ul}ta1e.m, de incontavels

orcs.D e s ne re s sa rlo .o iz e r q ue tudo i sso esta na s maos da cornqe rn (e •

de s or te ) d os · r ne rn b sos da So(iedad~. A luta d e el se pa ra . na~os6 l ~ -e nfren ta r as .a m , e ~ c ; : a - s i 'm:ediata&J'mas pensar adlante e m'ante r a <0_

aten~a,o de;5au.ron le nqe de seus proprios dartl:fll ios. S6 , ~s :~ t1 1 f!1 - .

i=rGdb e Sam tera'Q al~ltlmachance .

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 14/52

 

,ROf Arner rc iQ C Santos

Um dos maiores m o tiv es p elo s quais

a s obra s de T olk ie n nos e nca nta m e ~ ,sem duvida, a s en sa ca o d e "r ea lid ad e"que n os in s pir am , ,E diffril le r O S e nh ord o s Am~· i5 .te 0fim e ern nenhu rn rno-

mente ter certeze absolute de que a

le itu ra s e mistura a r e alid a de . .com urnpassado mitoll!6gicoverdadeiro. POliCOS

le ito re s n ao sao comple te rne r rte suqa-

dos pela Ie r ra-media , convidados a

e x pe rir ne nta r m uita s e ve ntu ra s que, de

t,ao v lvi .c las e colortdas, d~ixam saude-de. TermJ l" liJ r a u1lima pagina deO Re-

gres50 do , R e i . fechar 0 livrn e cont inu-

a l' v iv en do n orm a lm e n te, s em sentn

aquele ..90sto triste de fim de f e s t a , , - , e

p r a ti camen te i rnpos s fv e l.

V , i i r i O $ fa to re s c on tr ib uem p ar a que a s -

s ir n s e ja , A l'g un s u tiltz ar ia rn 0 t e r rno

" dam "; o utr os , " te cn ic as n er re tiv as ",

para explicar e s se e fe ito de aproxime-

,~aoentre realidade e fantas ia , oonferi-

do por Iolk ie n aos se us esoltos. Atra-

ves de oe que na s e consta nte s re fe re n-cias a urn contexte mais qrandioso,

en co ntra da s em d ialo qo s e d esc ric oes,

o e uto r co ns egu e fazer corn qu e acre -

ditemos num passado historko

subjacente a tr am a p ri nc ip al. A lu a

chela brilhe s .obre a s cabe ca s de F rodo

e Sam. em deterrnlnadas noites, per-que obedece ao rne s rno ddo de sde ac r'j ac ;a odo m undo , OL ! .seja, porque

e sta d e a co rdo com a: lu a m ingu an teque ilu m i na va a queda de Gondo lin . •

rn ilha re s de a rm s a nte s, Apes a r de nao

termos consdenoa .de ma io ria d es sa sr nln uc las a o ler o sliv ro s, e la s treba-

Jham e rn nos sa m ente com p m ef);s il~

' g e n s , suol' iminares. Atrav .es detas , 0 au-. t \Q T e s t a diz endo: :" :J" iS 's ·oue eu ' e sc r evi e

'd · .J II'v,e[ a1tle.

Dutro tlpo de coerencia utm2ada, para

que t!fOSSO s ub e or sc ie n te n ao detectefa lhas na ! ';e d e n a rr a tiv e . e a s re d ite

nela, 'e ' a g e og r af ka ., IH a um norte de -

finid o, e ~ a p ar tir d ele . sa o tr a x;a d os o so utr os p on to s c :a rd ea is . A s c ar acte rfs ti-

cas Hsii( as e bicloqicas de um a reqiao

s ao construldas de ecordo com suas

coorde nada s ge ogra fica s, que por sua' iJ'ez.c lefi,nem parte do comporte rnentos oc ia l d e seus ,haqitantes, segliindo os

r ef er en dels q u e funcionam em nossomundo: Em outr a s'p a la v ra s i cerninhar

na T err a ..m edia p eltJ e ix o n or te -s ui. e m

dire\,ao a polo mais proximo, se rnpre

nos ie 'la ra a luqares (ada v e z r na is fri-

Q5. c\ljas civiliza\6~es p os s ue r n c a re cte -risti<::assemelhantes a s , que vive rn nes

zonas g'eladas do no:SSQ mundo.

A . verdade

eque . a v id a pos-moderna,

da q ua l a rn ed id a r n e is i rn por ta n te e '0tem po" nos priva de sa be r 0 qu e e u r nm undo onde os ponte s ca rde a is re a l-

mente s er ve rn como r efe r'e nc ia , a s sir n

como pa rt ic u la ridades geograi icas .Hoje~ nas grandes c idades, s .Qvernos 0

so l a tra ve s de s bre cha s e ntre os .pre di-os , 0 que toma lntltil a tentatlva de

orientscso atraves dele. Quando dese -[amos ir a te a lgum luqar que na o €!o-

n he ce mo s, co ne cta rn os nu rn d es se s

sites que tra ca rn a rota pre cis e e ntre

dols pontes.. num mapa det alh i; Hj}Q qlJ~discrirnlna 0m elhor carn inho a pe do

m elhor de ce rro, a s s ine lando es e ntra -da 's do m etrQ ·e os McDlDnal.ds.

N o entente • o sol fo i um dia response-

ve l pa r da r as hora s e o sentido d e o ri-

enta~ao" As e s tr e la s fornedam a s coe r-

d en ed es p re cis as do o bs er va do r, s em 0

Q~Q de sate lit es I O s lu ga re s d es co nh ec i-

dO 's ne m s em pre podia m ser a l. can<;a-

..d os , c om 0 U~@de mapas, pois , e ram re -

GUIA-

•a lr ne nte d es eo nh eod cs , A o e xp lica r a.

cemlnho para urn via jante , urn cidadao

local tin ha q ue usa r ponte s de r e fe ren-

d a g eo gr aficam en te e sp ed ftk os ,. com e:

"p er to da .f a l e s i a i " , Coso contrario 0, po-

bre iria p arer n urn udesfil,adeiro'~ E ,

acreditem Ipara aqllela g~hte haviauma grande dife re rxa e ntre fa le sia e

desfiladefro.Jsso sem con ta r q ue a s re -f er $mda s . . na maj·iorla d as ve ze s, tinham

o br ig ato dam en te ,. qu e s er geografica:s"

pols -a natu reza per rn eeva todes a s d is

ta ncia s e ntr e a s co is as ,

Osesqu ir no s s aber n iden tifk ar dezenasde tons de ' b ranco a rna is do que nos ,p O ls ·a n ev e" e- u rn e lem en to d ee is lv on a

vid~ deles . .~.5ingleses d~onorrres dip

fe re nte s p -a ra in ur ne re s tip os d.e chuva,

enquanto nos usa mos a ps na s tre 's :chuva , te mpe sta de 'e ,garoa. O s in dio ssul -emert ranos haO consequiam en t en-der a s pin tur as do s coio nlz ad ore s. po ls

a p ersp ec tiva d e quem vive sernp re a

me io m etro de dis ta nda de a lqurna

arvore e d ife re nte d aq ue le s q ue vivemem cidades a u p ra da ria s , Nao temos a

menor no<;ao de posicao e tempo, em

rela\ao a o sol, porque use rnos Inte rne t

e re l6gios de pulse.

'lo lk le n , a 'o r ep roduz ir na' l inguage:ffi

escrita 0mundo quecriou em sua ca -

be ca , foi obr iqado a use r urna gamade te rmo s qeoqr aflc os mu r t o variada,

poueo u su al no s dias de hoje . Sua in -

te nceo e ra da r conte de s epa ra r a s su-t ilezas natura is , que, sab le ser er n neces -

s aria s pa ra 'torna r s ua na rra tive rica e

(0vincente 0que segue a ba lxo e urn

p eq ue no gU ia . destinado a orlentar os

leitores que se confrcnte re m ca m d u -v idas d iante des s e s tenffios. conforme

io ram tr a du zid os para a lingua portu-gl lesa .

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 15/52

 

TERMOS GEOGRAFICOS---'~_o!I' e.,. nne de· agua crlado pelo~resamento artificial de urn rio. ria--~ au ribeirao.

ente~ importante de a·gua que conecta

- . . . m eiores ,e m e n( lr 'eSI lagos. etc.

"'9J'1JenoIgolfo. d e b oc a e streita , que se::I a p ara 0 interior.

~su·ue

-c .a~ao arborea nao m u ito d en sa.- : .. . . . . I e f(lei l s e locomover . c

~- T ' n f f i c a c ; a d de montanha ou rio.

, de terra que entra pelo mar.

in a

-~no coherto em 'S,t,jiJ maioria por~-;eta~aorasteira, g r ; ama , eN ,a s • ..OX l~O. '

CampoPeda eo de te r ra s e rn m e ta , que pode auna n canter arvores e sp ar sa s, S ig nific a

ta m be rn te rr en os tratados p elo h om e rn ,para ag.ricultura au . crla\ao de a nima i s,

CallalE sc av a \a o , f e 'i ta pelo homem . porondec orre ou c irc u la agua ..

CorregoP eq ueno c urse d 'agua.

Correde i raIrecho do rio onde, dev ido a u rna indi-na~ao acentuada , as aquas corre rn (om

grari i je fo rc a e velo dd ade. G era lm e nte

na etapa final de uma cschoelra,

Casca faP e qu en a q ue da d·agua.

CafarataD o gre go k ata ra kte s, "que Sf! l anca parabaixo". Termo usado em qeral para de-

siqnar grandes quedas d'aqua,

Caudal

'Iorrente irnpetuosa, cachoeira, rio com

a bunda nda de a gua corre nte .

C.averliaGrande cavidade de uma m onta nh a ou

no int~riorda terra.

ChamecaIerreno iimido ..tornado PO T dersa ve-

geta~aorastei ra . difkil de s e r u ltr a pa s -sado,

CharcoAqua r a sa ~ .parade,

tidade/sAre,a defensiva de uma . ddade, ou en-

tao urna cidade on-de podeserestebelecida uma defesa ..

ClareiraE s pa c;o s em a rv or es ., n o in te r io r de um a

f loresta, rnata o u b os qu e.

ColinaPequeno monte ou encosta q ue br ad a . .

CordilheiraE xte ns o ca de ia de a lta s rnonte nha s, qe -r alme n te p ro xima a o l it or a l. da q ua l d es -

cern sistemas de montanhas menores.

Cos t aParte do mar que fica proxima a terra.

DeltaF oz.de um rio ca ra cte rize da pe lo form a-

t o t ri a ngu la r .

D·esii l 'ade.i roP a ss a qem e s tr eita entre rnontanhas,

DURaM ontanha de areia rnovedica sece , for-ma da p ela a c ; a o do'S.ventos no l itera l.

£ncostaVe r vertente,

£ S ' u e , . ; "Tipo de ' foz criada por urn rio que..per -to de enrontrar 0 mar, se abre la rqa-

mente .

Fales.a' l e r ras au roche s a lta s e l ng remes a bei -

ra-mer , e s cu lp id a s p e la 'erosao mar1nh~.

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 16/52

 

Rore s t a

Formacao e rbore a dense , onde as co-pa s das a rvo re s s e toca rn ,

FDZE a de se rnbocedura do rio quando eiechega no mar.

Fon teN ascente de aqua , au bica por ondecone a qua pota ve l

FronleiraLimite entre dois terntor ios .

.FossoA be rtura fe ita a o re dor de fortif icacoese c as te lo s, p ar a s e rv ir c om o defesa, Pode

se r ta rnbe rn uma va le ra ao lango da s

es t r edas .

GarganfaP as sa qe rn e stre ita e ntre m on ta nha s.

GeleiraM ontanha de ge lo que p od e S eed es lo -

car, comum nas reqices em que a qUE:-

da de neve u lr rapassa 0 dege lo.

GolloPedaco de m ar queadentra na te rra deform a extensa , com grande a be rtura ..

GrataT erm o e m ge ra l utilize do para de signar

pequenas cavernes. cujo lunda se en-

contra proximo da superffcie.

Ja'rdim

Terreno ondese cultivarn plantas oma-mentais, uteis, ou para estudo,

JUDCO

Pla nta s lisa s , de lqa da s .e fle xlve is . queha bi ta r n - Iugar e s urnidos,

JusanteD irec ;ao em q ue c orrem a s la g u a s . de um a

corrente fluvial,

Lago l

V o lum e de a g l l : a dore ce rcado de te r r a

e de lim ita do por e la .

LagoaLago pequeno.

Les tePontocardeal situado adireita dequem

esta vcltado para 0 norte .

Lifo.raneoRelativoa beira do mar .

MalaF lo r es ta f echa da ,

Meridional/AustralRela tiv e a .o s u i.

MargemTerreno que ladeia um curse de agua ;au que circunda urn leqo.

MunfanhaEleva~aoacen tuada deterreno. que ter-

mina num curne , e que se levanta aci -

rna de 1.000m em rela~aO" ac que a

cerca . .

Mon t e

Hev.a~ao ccns ide r eve l de te rre n o , .admado solo que a ce rca .

MorroP eq ue no m on te ,

MurafhaG ra nde m um O IJ paredae - que contomeuma fortaleza DU um a praca de a rmas ;

Quando aplicada ao terrene, a palavrer epresenta 0d ors o v ertica l d e um a man-tanha ou se rra , fruto de-crosao violen-

t a o

NortePonto ca rde a lque se opoe diretamenteao sul, e que es ta a e squerda de a lquemvoltado para 0 leste,

Ocidente jDcjdenta 'L ado on d e o' s ol se ·poe. Tendo (time

referencia - a co nv en ca o ·d e q ue 0 norte

fica "para dma" (edotando urna vlsaoplanificada), e ' 0la de da e squ erd a. Equi-

va le a o oe ste .

,OestePonto ca rde al situa do a esquerda de

quem esta v olta do p ar a 0 norte .

Orien te /Or ien ta lLado onde nasce 0 sot Tendo como re -

fe re nd a a c on ve nc ao de que 0norte f ica

" pa ra c im a " (a d ota n do uma v is a o p la n i-

f ic.ada) •.e 0 lade da direita E qu ivale eoleste,

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 17/52

 

-~_"°no que ladeia urn curse de agua j

- . . : qu e d rc urda u rn laqo .

Pasfagem- .... de terrene tratado pelo homem a

...,..,e que sirva como al imento para

- = ' = . " " ; o sa nim als , com o. v a c a s e c e v a lo s •

...lano

-;= c-r en o in un da do p or aguas estaqnadas ..

alto~""ilnde extensao de terrene plano ele-adn, delirnitado per vales.

. ., . _ . " l ~ · - - , c , e

'":.""':andeexlensao de terrene plano.

aoQT p 1 a n a h : o . .

= - . . . . ..chedo escarpado que s epa ra um ter-

-~'" 'o. a lto de outre rna is baixo.

~ctJlCume/Topo~2giao m a t s a lta de uma rnontanha .

-=":CflO coberto € m sua .m aioria par ve-;~¢o rasteira, grama, ervas.r ou paste.

. ,_.,. . ,,"n iciD/Despenhade;ro/Abismo

~='''''''-enoescarpado, Inqre rne , em geta l

_ = . s w n t e perigoso .

SopeBase de urn morro a lto OLI montanha.

Sui

Ponto cardealque se opoe diretarnenteao norte, e que fica a dire-ita de alguem

voltado para 0 leste,

ToeaBuracos feitos po r animals na te rra , na

pedra ou na s a rv or es . .

Vala

Fosse Ionqo e e str eito , n or rn aim e n reu til iz a do p a ra e s co rr e r a g ua de urna r e -g iao pare o _ u t ra . . A natu re za ta 'illb em

c on str oi s ua s valas , em qeral resul tadod o p ro re s s o de e ro sa o p or ca us a da chu-

va l e m te rr en os cu ltiv ad os ,

ValeDepressao situada entre montes ou ou -

t ras super fic ies elevadas,

Varz;eaPlanicie a s margens de urn rio,

VauPeozH;o ra sa de urn, rio oudo mar. qu epe rm its a pa s sa qem a pe ou a cava lo ..

Vertente" Dec li ve da mont an ha . P os s ib ilit a 0 nas -

drriento de cadioeiras e cascatas .

Fonte: Didomlrlo Aurelio 2002fmo5: .Divulga~ai)/hltemet

- forr r ra do pa r :rocha s . e le va da s,

=:linco au escavaceo provocados par2 enxurrada

- ~ - deaqua rnenor que u rn no e- - r qUie 'Um ' r iacho,

-=r .~~o de roche dura, p ed re s olta ,

- = = - = ~ ' a de rnonranhas quebradas, (om- _ .~ _KOS.

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 18/52

 

. . . , . .

ABRICAabrica

deAventuras

Por Rogerio Mendes; ,

.L iveAct i onlmaqine urna

peca de teatro.

lim a'g ine que '

os etores dessa

peca va o in:-ventande 0roteiro a rnedida em .

que VaG atuando, E imagine

que essa pec;a nao tern apenas

urn, mas varies diretores, (ada

urn preocupado com urn aspeo-

to da historta que esta sendo

contada.

'Im ag ine qu e voce [isso mesmo:

vocel) e urn dos atores dessa

peca, e que voce tern 0 poder

de influendar -0 andamerrto da

histone da m ane ira qu-e quis er ,

Irnaqine que voce' pode modifi-

car corneletamente 0 andamen-"'.

to ' da peca de acordo com as~ - . ~ - . - rs ua s .a ~oe sJ au s ua s o rn rs so es :

Live Action Ro lep lay ing , ou sim-

ple smeme L i ve Ac tion , e urna

forma de entretenimento que se

aproxima da peca rnaluca des-

(r ita a cir na , O s p ar tk ip ante s

desse tipo de jogo representam

personagens de. mundes falltils-

ticos, porem, esses personaqens

na n fe rn falas ou a~6es pre-estaheleodas, s a o as partiripan-

tes que devern decidir, a todo

memento, 0'que ospersona-qens devem fal\ar ou fazer. e a

unka restrkao e que eles devem

ser coerentes corn 01 cenar io

onde etuam.

A gora, voce que e f a da obra de

Iolkien imagine que pode repre-

s.entar urn elfa au: anao~ guerrei-

fO au rnaqo, arqueiro ou

rastreador. Jmagine que, quan-

do enfrentar urn lnimiqo, voce

tenha que combate-lo usando

replkas de espuma de armas

rnedievais, ou lancar contra cle

peque nos sa oos de teodo que

representam a conjuracao de

maqras,

(om 1 0 grupo Fabrica de Aventu-

ras, a irnaqlnacao pede se tornar

rea l idade, Em A qashka a r - Tetra

dos Draqoes, urn cenario de Live

Action inspirado. entre outras

fontes. na obra de Iolkien os

partidpentes podem viver as

aventuras de herois fantastkos,

" f muito d iv e rtid o. Du ra nte a lg umas

ho~as"vocepode f a z e r COlSiJs qUf!! s6

a s he r6 -is d os f i lmes e dos Iwrosfazemr como Jur ar contr a or cs r por

exemptoR

r diz Derlidio Slqueira,

c on su lto r d e informatica de 32

enos, que e jogador assfduo do

ce na rio de A ga shk a,a r.

tjogo? Q uem g,anha¥Apes a r de ser urna especie de

jogo, ninquern qanha premios

eo fin al d e - u rn l iv e ac t ion . 0objetivo do jogo nao e escolher

o melhor querreiro, ou 0melhor

mag-a ; m as s rrn. promover uma

g:rande interacao, de forma que

todos s e divir tam ..

Alias, 0 umcQ e exdusivo 'objeti-

vo dos l iv e ac ti ons de Aqashkaar

e a diversao de seus joqadores,

N a ve rda de , 0 que os partid-

pantes de l iv e ac ti ons ganham ' ea arnizade uns dos outros e a

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 19/52

 

__NTU

:a: j5, fa~ao de re alize r um a atividade em gr .upo, r epres en t ando

- : " 5 . het6is au viloes da imagina<;BlD de (ada urn.

- e :m de orga niza r J i v e a c tio n s d e fantasia m edie va l. a Fabrka

::~ A ventu ras tarnbem a tu a no RP 'Gde m e s a , . Desde '1 995 ,0

;~jpOvern trabalhan do n o desenvolv l rnento do S iR IUSJS is te -

-3d e R eg ras de Interpretacao de USb Slrnpl if lcado .wm siste-

"""3 geh,~rico de regras para role playing games qU~E2acornpa-

- ~ra q revlst~::-aventura0 Hobb i t , u rn nrimero especial da

~ - erS(i). fantas t ico de Tolkien.,

- s lEmos da Fabrica de A ventura s para urn futuro

: ~ximo induern 0 lancamento do cenerio de

- yshk9a r ta rnbe rn pa ra RPG de mesa , usando 0

S c om o sistem a de re qra s,

s

INTERNETwww ..agasbkaar .ne

www.fabricadeaventura n t

www.s i r ius - rpgl lne t

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 20/52

 

P e f6 f ,m e ' i= l@ S ur n-e m (a da ( f e z - [~ -s . de To lk le n J~ o u v i u fa lar dabanda ~ r e r i ' t a BJinpGuardian. Isso,sevo~~.nqopegollJ e ss es d ez

fas de u m g ru po se le to . o nd e te d os s le s c u nfie te m rrn rite b er n

tanto a "oD ra do-me~s tr fi quanta a bande.

GSl,apequ.eJl'(j m,atesriij vern ateOGerilln6m~r6S pedjdO"s .~e f~s,

q ue q ue re m )le r S /;n d C 1 u a r E i f a n t r a s paginas aa'Hnivers() F . q n t a s -

nco. IMa'~,p ar a' c ome ca r, falar~mo5 ur n pouco da historie da

b an da e e xp lk ar er no s :aqtl~I'ef~(om u rn p onte d e- inte rro qa -~ a Q no r05t9. porque a banda e tao a{~lamin'fl·ap eto s a dm ir a-

d ~T e s d e T o i l k i r e n e d ie u rn b orn . he a vy me ta l melodico.

05Bardos

Como j~dissemos, a ba nda . e de or !9 'e -m a l ema , pr ec i s amenteo a ddade de K r ef eld , Em 1985, Hansi KO rs cb~vo (aj se baixo).

Andn~ q rh rk h (guitarra e backing lJo("als); Mar cus S iepen ( g . u i ! -

terra e backing) e Thomas, Stauch (bateria) formam C l . l u ( d e r ' saer i tage. S u a'p rim e ira d em o nao t eve g r an -€ i! e epercussao no

c e na rio a lem ao.

P_orem. e rn , 9;86. s ua n ov a. d em o ( gra va da {ill:maeis inteqran-

te s d ife re nte s) te ve 11m qr ande suce s so : mas , apeser disso, essa

fa rm:a \30 n a o durou m uito . L ogo Sf' restabeleeeu a formecaoo tig in all e o n om e ' fo i mudado para Blind Gua rd ia nr E a ss im s e

Jnicia urna longa ca rre ira , rep Ie ta de albuns,

A te que em 1998 e lan\q.do 0 single '''Mjrror Mirror"; que

debra todos rraexpectativa pelo nOV0 a l i " § u m . logo se soube

qu e s er ia u r n- alb um c onc e it ua l, 0pr imeiro da hisloria da ban-da . E qua ndo todos J a n Ii,o ag{ ie nta va m d e cur ios idade,

J'Nightfsflln Middle-,earthR'e, lancado, Totalmentcbaseado em

lJ Silmar i l l ion [c on tr ar ia nd co s b oa to s de que o drscc seria fei-

to com base em o S e n n o r O ' @ 5 Ah€/s) t e s te . a lb um e prornamen-

te re~orihe,ddo como urna pbra-pr lma 'd a banda e d~f,tnit i :va-

mente ~plr 'e ssa de maneira (mica- a gr ande admlra~ao dos

be rdos a l e m a e s pelo Mes t r e . 0 personaqern r ia -c.apa do single

"M i { ro - r M i r ro r " e r ec on he cid o c om o Fingo]'-fin ( ar te d e And re as

Ma rs ha ll), p ers on aq ern de . 0 Silmar;ilfion.

A . b an da co ntin ua s ua tr :a -j.e t6 ria d e s uce ss o, ate que na epoce

da producao da triloqia Cline1matogtaJica rnuitos fas aposta-

ram que a trilha sonoraseria essina'9a pelo B . l i n d Guardian.

Porem, 0 1 proprio Pete r jackson justifica a s ra zo es d e a s gui ta r -

ra s na o r etu rn ba re rn p ela T er ra -m ed ia :

Capado single "Mirror' Mirror"

LIN

" E u e st ou imag1nando um a t~ifha or que stra da pa ra os f i i T ) 1 E ! . s , e ~u

tam.bem usar.ia ins.trumentQs in te re ssa nte s. in str um en to s amig as,

p ar a r ea /m en te evocs r a s cuJturas e a h ist6 ria d a' Terra-media. EIJ

p enso s e r in aprop ri ado 0us a de musicaja existente, q ue r d iz er , ell

se i q ue b an dits com o Led Zeppelin e s ( r e V E " r ; a m mr1sicas inspiradas

e.m T olkien , mas penso que a hatureza da musica e a tecn%gi '9

nela ex i s tente' s e dam inap fopr ia da s para 0v isu al do film e . .EuqlJe-

ro dizer qu e no s te mos que fazer. n o s tomamos muiw cu idado e

te mpo pa ra con fe rir aos :fifroes um a quai idade e uma atmosfera

mUl to org:anica, e eu penso que a musica tern que apoiar isso em

vez de a gi r c on tr a E . ' 5 5 a a tmosfe ra . Entao p e n s o cu e nao ha ne-

nhum espa(o para m u s i c a e /e tr6 nic a a u q u afq u er m u s i c a qu e so e

m ooerna . e la de ve te r uma antiguidade, ! :Jmaesped~ de atmosfe-ra antiga ': .

( trecho de e n t r e - v i s t a orig.inalmente p I l b J i c a d a em www:gu.ardiaocego.hpg.ig.rom.br)

F in alm e nte em 20 02 , e lancado a C D A N ig ht At The OpeJ:Q 1 e

a banda a te rr issa pela . sequnda vez no Bra sil (a prnne ira vezfoi em 199B, na tume do album "Nightfall In Middle-eanh") ,

A sequir, voce confere a resenha do novo alburr e da obra -

prima "Niohtfal!"

A Night At The OperaPo r R. Perd f (h i zzi

O riundos da Alemanha, nos sos ba rdos contem porane os nos .

brindarn (om urn novo trabalho. entitulado "A Night At The

Opera':

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 21/52

 

UA

2:;:; oel', 's simos a rr an jo s, CQ ' fa is ,o rq ues tr as e harmon ia s: tudo

-: .~ t~ rl'fcl,(0 sorn cheio e poderoso, ctiandb e m lorna de si

_ -a a tm os fe ra de pe rfe ita ha rm on ia , elevando-os a urn novo

- ~ musica l.

= -"",bem urn a lbum m ais com plexo, che io de va ria ~6es , r iffs .. -

- : :: e r-OSG8,mesdando peso e momento . s rnais me,16dicos, sern

:-:-~"'~ra harmon ia (om a veioc idade . V a l e , a pens conferir.

II In Middle-earthP~r:dichizz;

= . - = a lbum e ba s e a do na qra ndios a obra de J.R .R . 'Io lk ie n. 0~ ~;rlJion.

lex idadedas rruisicas, dos arranjos che ios de lnterludios,

---5 erradas .e vin he tas e ntre as rn usic as c on fere m um a nova '

~~o ae cer:lari,o da historia. E um a pa ss aqe rn pa ra < 0 fantas-

- - = : . .. .. , 0 00 to lk ie nia no , q ue n os sintoniza com a - rn a q ia . no tu r na':' e stes '5 , 'Ililarias. T e r a s boas raz5es para earner ao i ' u a r ,

~ aqueLe s que na o le ram 0 livre pode ra o s e situar e

_ treendera dirnenseo das insalubres bata lhas no reino de

:. e da Terra-media" qu e rna is ta rde ' s er ia pa in ) da s his tor i-_::e Hobb i t e 0 Senhor dos Aneis .

~~ as que iraQ lnteraqir E ' s e cruzar, descrevendo urna

-:: oafavel r nlto loqia . . Como a , ince s sante guer ra entre as: ~ e e lke r , que ape s de s truir a s a rvore s .de \la l~inor ,Feanor

----eou "Morgo.th".Trata tembern des etitudes de Feanor e

~ que @ t e e ns seus fize ram a seus i r r n e o s , trazendo a

- ::~ a maldi~ao p .ara sua casa ../-

V is te s o s le m pe jo s da l ut e, to rn a rt do aterradoraa r r o i : r - e ? E -

nos, tlteres de 'nature-za. es t r~rne€kt~,? "em nossa e s , s , e r i ) d a . alutar contra 0Mc 'H e r n to da s a s : suas f or rnes, Ma s , 0Serae,gmes tavaentre nos. ,S ~ fnostraria 0 rna ls cintilanredos deva tle iosdo s queO(Qnhetero a y ,e rdade ira tre ns ce nd en cia , E entao po -rernosfirn ao s e[v re in ad o d e' tr ev as e 'escuri.dao.

h\tentaj'e contempJgi. T6JkiEm. I)os VO;; a .gradecemo: 'Spol" t e rde s

concedido a d~iwa e a m , a g i , a : d @ t u a _ S Q ] D r a ' S . -

"Nightfall'in MidcH(H~a ' [ thOf

INTERNETS it e o fm~la l

ww w . .b l ind-guardian .com

The W~r lng B 6 ' l 1 Q ] ; Em-pire

www.b l i ndguard i an .hpga i~com .br

~hl€frdi~o(ego

WWW ..g lard.aoee .hpg! i i I!c om . . r

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 22/52

 

Sai'b,a m ais, sobre os num eros an te rle res em

www~!UDiversoFant'asticol lco'm

~~~~_____"'__~____"_'_"'__-~~.,.......,.....-""'__-~~---~~ A E~l9iD ESpecial

Enca'de:rnadacontendo as ediqies

1 a 5 even ida

, exc lu s ivam en ie

pelo telefone

(11"4201 ..3.00ou alrav';! do site

~~~~ --.;_ _ ___;"o",_;,_.,............;-----:......-----,;,;,';""_"';';'~"""";",,,,~~ univer.5GfentasiicD.COIU

G M Editora 111) 4201 ..3000

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 23/52

 

O B B r T S ,

_ _ . _ _ . L F O SExr' LO RAN DO AS

MARAV ILHAS E 0 MUNDO

DE 0SENHO R DO S'

ANHs DETOLKlEN

: Rosana S h e / o b R io s

~·()Sestudiosos, em todo 0 mundo, tern se dedica-::; a analisar a obra de Tolkien. E sta n ov a a na lis e- -- - -

-bb i ts ,. E lfas e M agos , que acaba de ganha r traducso

~ portuques, de sta ca -s e pe la modestia do autor, e

cdernuito bern ester entre .as r rr elh or es ja eseri tes .

.c hael N . S tan to n e p ro fesso r d e Literatu re lin g~ esa.

-~ U nivers idad e d e V erm o nt (U SA ), on de in au gu ro u~.....1971 um cursa de Fic~ao Cientffi.ca e Literature

- = ~ tastica. 0 autor nos diz, no prefecio, que 0 livre

a sceu apos e le te r min is t rado, durante 25 an os,

-,.. a s e spe cfficas sa bre 0 Se nhor dos Aneis. Deixando

::e lado a espanto, natural para nos brasileiros, por

ever universidades que mantenham tais curses U a" ""'a g\n ar am te r como l i~ao de casa le r "O Hobbit" , as::;onicas de Narnia", "2001" au "Duna'"), ,a obra de

:-.anton encante pela simplicidade e . ao mesmo te rn-

. .. . profundidade com que (omenta as tecnicas queien usou pa ra criar a que se r ia conside ra do 0

- rre do S,eculo xx.......utor in ida sua "aula" cando-nos ih fo rr na coe s ge -

is sabre Tolkien e su a obra. Em sequ ida .analisa

e rsonage ns e a contccim entos dos s e is liv ros que

-o'TTp6em 0 Se nh or dos Am §is: no l ivr() I tern Inkio a

eqe rn de Frodo; no livro I I . ' E § formada a Sooedade

co Anel e pessarnos per Rivendell (Valfenda), M oria e

=clhI6r~en, No Livre Ill, que inida liAs Duas Torres",

s = o ntr am os '05 H om ens de Rohan e a s Ents , te s te -

nhamos 0 retorno de Gandalf ea queda de

senqard. No Livro . V . - parti . lhamos d o . jornada de

="''Xiot

Sam e Collum, atraves de Mardor; conhece-~ 5 Far ar nlr e c he qa rn os a cova de She!ob (Leracne).

lv ro V ,in ic ia ndo 1 1 0 Retorno do Re i" , r no str a tr a-

as. paralelas : de u rn lado, Frodo c ontinu a a . diflcil:0 .essia de M ardor ; de outro, Ganda lf e seus compa-

~e l ros aco rnpanha rn The ode n .. de Rohan, e

'"" ne the r . de Gondor. 0 clim ax e a ba ta lha nos cam-

-::s de Pellenor. Enf im . no Livro V I, ve rnos a de strui-

-3~ do Urn. Ane ' e ' t oda s G l I 5 con se qu encia s de ss e fate.

_ rada etapa" Stanton explica detalhadarnente com o

-_ ien obte rn os e fe itos literarios q ue d es eja , utili-3doa dm ira ve is re cur sos de e str utu ra ca o. p oe sia ,

:~ , ,: ,o log iae arnb ientacao e sp aco -te rn po ra l. p re nd en -

~ (om g enia lidade a a tenc so do leiter.::~ s eq uid a, ternos caphulos dedicedos a analise de s

_="50nagens/ da s fa ce ta s do M a~ na Ter r a -media ,

::. e cescricao da s Ifnguas em torno des quais fO I

ada a f ic~ao e r nu ito s outros cornentarios. ta o ines-_ -" 'a dos q ue no s s urpre ende m. Afinal, todos sabernos

_.... admiramos 0 Senhor dos A n e i s ; po rem , Stanton. . ._ a ju daa p erc eb er porque 0 admirarnos, porque

E, .

_ G O S, c ertos t rechos.da h ls tg r ia nos tccam ta6 pro funda-

mente, fazendo-nos "querer m ais" Com a ajuda deste

,excelle.nt~ professor. aprendemosa perceber melhor a

c om p iexid ad ee a : r iqueza da obra que Tolk ie n deixo u

pa ra s eus le itore s,

Finalizarn 0 livre, as notes, um a b ib lioq ra fia e u rnqlos sa r lo que . campa ra nam e s em ingles com as tra -

ducoes err p ortu qu f's: d a E d. E uro pa -A m e ric a e da

Ed. Mart~ns Fontes . .

Michael Stanton encerra seu livre com umafrase que

. p od e ria definir sua propr ia obra: 1 1 ( . . . ) 0 livro e demasi-

. ado cu rto. E m ' 0 Senhor des Aneis , a iite ra tura do se ru-

1 0 XX rem um grand~ tesoero, E sern davida uma fa lh a

fundamental q C i na tu re za h um ana s empre querer mais.M§'5 n Q ~ s ·q u e r e m o s ' :Realmerrte, somes hu m anos: qu ando Hobbits, f/fos e

Ma g os ch eqa ao final, ba te urns ir nensa von tade de

lermais.

Hobbits, Elfos e Magos - Ex plorando as maravil.has e 0m u n d o de 0 Senhor d o s Aneis d e T o J k i e n - de

Michael N. Stanton - 'Iraducao de Fernanda

Sampaio ....Frente Editora .. Rl: 2002

Hobb it s, E lia s e Mago , de

Michael Stanton

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 24/52

 

P o r America C . Santos

" ' I r l , a · l : l J n C l . vibra<;ap f f; roz: l~mGiml ! i

qUI€: 'e ·ahsolutamente necessariapa r a 0 filrne, M u ita s ve ze s sao

e ss es p er sp na .ge ns ; r ne ncs r rn po r-

tantes qu e devem passe r a : id~Had~ d in ar nis rn o e ene _r gia , pa r a

que .os herols poss am se r ca lmos

in te le n lta liz a do s e r e fle x lv os "

jo hn R hy s~D a\l'le s. d ono d es te s

paJ~lVras .as prefers c om a pro-prl'edade de quernquese sem-

pr e tr ab elh a como s idekkk. Estete rrno em ingles. s er n n en hu rnpara le lo precise n a n os se l inglua,

de-si.gna aquel es personaqensque sernpre acom panhern oshe ro is p r inc ipe ls , 0 r na ls p opu -

la rde nos sos te mpos ta lve z s e ja

9 Rob in , q ue da urna fcrca pa ra

o hornern-rncrceqo em SUt:iS

aventures .

05 s i d e k i c k s a pa re ce m onde que r

que .apa re ca rn as her ois, ta nto n o

legad(} p op ula r ( Ca ta ta u, d o Z eGo!meig ; B aba lu, do Pepe Legal ;

Woodstock, do Snoopy; Cruel~do G arg am e l; Lam p ed inhe, do

Profe s sor Pa rde l: O be lia , do

Asterixetr) co-rna nos grande)

classlcos {W2Itson. d o S he rlock

Holmes : T on to . d o Z or ro: 'S anch oPenca, do nom Quixote; Sininho,do Pe te r Pan; (hita . do Tarzan

' e - t : < ) .

LIA n ~ 1 1nunca c a i s s e m e m ten-

ta~ao, sernpre es rolhessern 0

ceminh o c er to, na rn or as se rn ar no ce r na is bon ita . . e xp resses -

se rn SI J a s i d e i i a s com LI r na or a-t6ria perfeita, fossern sempre

eticose belos, e ven cesser n

to da s a s lu ta s, in de pe nde nr e

do numero de inimlqoacer-ta rn en te te ria rn to do s chega~do vivos em M.mdo r em me -

1 '1 os de urna semana. 0 livre

te ria vinte paglnas e nuncsteria fe ito sucesso . U rn des

s eqre dos de T olk ie n fol s abe rcoloca r de fe itos de pe so a teem G'andalf, 03 h ob bits .,~ n o

tim . os ve rdade iros he rols ~ .

sao ascri aturas maishuma :n iz ao a s p os s lv e ls , m , C J , i s

d is ta nte s d o h er 6ico cla ss ko .

D o trio .Aragorn. Leqolas eGirnli, 'S o 0 anao o tio e perfei-

to . P o rta n to , e re tern qu e lex~

tra ve se r a r alve qlJenao exls-

te nos , o u tr os dais . 0 orgulho.

< 0 e r ro , 0 rnedo, 0 sotaque

gros s e iro , a ba rba suja , a for-

c a b ru ta , a p ercepc so fa lha .

"(reio que voct?s m e acha'rao

pequeno 0 5ufidente"J disse

J o h n R h y s- D a _ v ie s ~ 0 a t o r que

interpreta Giml i na ve rs ao ci -

ne rna toqra fica de > 0 Senhor

dQ S Aneis, diriqida par PeterJactkson.

Os sidekicks ~xis tem !laO s.oparaacompanha r os rnodnhos (ou,e m alguns c a S Q S , bandidos) , q u e

de outre form a seriam desuma-

n am e n te s ol i t~ r ios, Eies encarnam todas

a s, ca ra cte rfs tk as q ue s ob rem quando

po lirnos u rn ser hum ane ccrnum a fim

de tom e-to ide al, herel. A forca e a _ s t u ~

c ia do Asterix p er ec er na ln da m a io re s

quando Obellxesta ao lado dele. polse ste le rnbre que s om as le rdos e de se je i-

tad os, A. m e diorrldade de Sancho Pan-

~a e ternenha que dignifka 0maier do'S

ant i-herois: Dam Q u ixo te. A ra qo rn n un -

ca poderie agir im puls ivarnente com oGi.mli. ve le ndo-s e de gri10S.~ de ra iva . ede fun;a bruta, Nem poderia ser felocomo ele. Mas sua frieza, elegandalb ele ze e (o mp ete ncia fu nd on ar n m e lh or

quando 0 a na o e sta d o la do .

Io lkie n a ln da va i a lern , quan-

do se preocupa em criar urneoposil~ao s i g n i f i c a ! t i v a entre a

raca dos Elfos, que sao se resd e p e rf e i< ; a _ o utopica, e ados

an6es. que representam a .

m e terialida de b ru te . .A beleza dos E lfo s

e re force da pe la rudeza dos an6es, : evice-ve r se . " F a M m d o a respeito d o S e

a no es.H a a que 7es q ue ve em c om o ho -

nesto 0 n o s s o j e i t o d e f e v e r a vida t r a b Q r - <

Ihando a te rr a. tr ansmuta ndo"o em col-sasbees , E h a aqueJes q u e ' r n v e J a m nos-s a c uJ tu ra e in du bita ve lm e nte d ir iam que

sse s igni fi ed ; que somes materia-lislas egananciosos. Bern. ental) somas materi, .

a 1 i s t a s l E ur n j e i t o de ' , S E ' f adequado •.para

urn anao r , a rqurnente John Rhvs -

D avies, seg uram e nte jog ando no timedos anoe s , .

sentem tude aquila que g'ostarfamo5. de

se r , e nqua nto os sidekicks s oma s nos. Emulto mais f a c i . 1 identiflcermos-nos com

o s Rob in s do que com os B atrnans, a indaqu e n os so s egos a · s ve ze s torne m is so difl-dl de e ce ita r. A . ve rdade e que os he roissao m u lto mais c ha ta s do que seus par-c elros m enos nobres, polssao m a is previ-

siveis, A . gra<:;a da perfeic;ao Aragornial1a

56 e x is te n a teoria, ·e sofundona no e go.Gostamos dele porque somas fe io s e fra-

cos . . Na pnltica , o que encante e 0 "nin-quem joga u rn ana:o!'!, ou "m inha barba

na aa ao!", pols e ss e e o je ito de urn anao

o rq ulh os o, d e lin haqem de Durinl expres-

s e ro s eu rnedo. E medo e ee r t amerne 0

q ue s en tir le rn os s e e stiv es se rn os n o lugar JOHN RHY5" ,DAV 'ESlsso tude fax com que tenhamos urn dele , no memento em que rosnou e ssa s E quem s er ie e ss e a la r que interprete

c er ro d es ca so p elo s sidekicks. queseri- pelevres. taoim pecavelm ente 0 p ape l d e G im ~ L

- am apenas uma sombre patetlca dos sern duvida bestante familiar com 0,

24 he f O ' is , cet ta? E rrado. O s he rois repre - Se ..todos- osinteqramos de Sociedade do u niv er se d os anoes? Como j j j - d is se a n-~ -- -- - -- . ~~. - ----- ---- - - - -- --

JA~MilI~~b '..( M M{lftMWtlM1i~~A~~~'mK1'th.r~A·~"ttr)Hfft~

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 25/52

 

AVIESSAIBA tv1AISSOBRE 0

FItHO DE GLCH E

J OHN RHYS~DK' ES

te s , J oh n Rhys-Daviese ur n sidekick pa r

e xcel@n c ia . . U r n d es se s a rtis te s q ue s er n-

p re fo ra m, s a o - e s e rnpre s e re o coa dju-v an te s , n un ca herois, No pa pe l de Saliah,

no ententeI

parceiro de Harrison Fordem Indiana Jone s e os Ca~adores da Area

Perdida, Q truculento britanko ja anun-

dava seu lugar 'e 'o tr e os rnelho re s, da-

q ueles q ue fazern u r n per sonagem se ~

cundario charnar tanta atent;ao quan-

to 0 protagonista.

Rhvs -D avie s , cria do na lnqla te r ra .

Afrk,iJ e'Gales" acredita que sua expo-

5i~ao preroce a literature classice 0tenha !evado a a tua r e e scre ve r ..Quan-

do mats ve lho, tra tou de re fine r s eus

dons na Roya l Academy of Dramat icArts . Seu incrfvell dinarnismo perrnl-

tlu a com pos icao de urn vasto currl-

culo, que e ngloba pa rtlclpa cce s no

cinema ( N a ' s Minas do Rei S a i o m a o "

Jndiana Jone-s e ,a U l t i m a Cr(Jzada, 0

Mundo Perdido etc), na te le vis e o (S ta r < \.

T r ec k. S ho gu n, O s intocaveis e tc), no J -teatro (praticarneme todas as p eca s d e j,~Shake spe a re ) nos games (Wing C

Commander 3), em anima~.5es ifvezern Gar9'ov1es), 25

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 26/52

 

Aparer r te rnerue, Rhys-Davles neo teve

nenhum problema em encarnarGiml.i.

q ue s er n d u vid a e u rn p er so na qe rn d lff-

c il, P ar a nos . v id ad os e m 'Io lk ie n. e · qua -s e n a tu r al saber im ita r u rn anao (a inda

que toscamente): mas imaginem a cor-

r er ia q ue nao foi a educecao de urn fei-

go, coledonador de carros antiqos, no

meio dos sets de filrnaqem, a respeito

de todos os habitos . e caracterlsticas dos

antiqos habitemes de Ered Luin!Os nos-

sos a tore s de nove la sa o urn 6tim o e xe rn-

pia pa ra rnos tra r com o j a e cornplicadoa ss um ir u rn s ota qu e d ife re nte , a in da que

seja de Dutra reqiao do mesmo p a r s . .

~ Para cornplkar ainda rnais a situa<;ao,fora m ne ce ssa rie s cinco hora s dia rie s s6

pa ra coloca r a m aqulagem , a qua l 0' ator

log o d esc obriu qu e era a le rq ic o. D epo is

de te r a pele sub os olhos que imada na

prirneira sernana, John Rnys-Davies foi

dbrigado a gr, iwar com intervalos de tres~ dia s , -

Anao da linhaqern de D urin" G im li e · f i -

Iho do - rnesrn o G I6in que fa z parte da

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 27/52

 

::::;npanhiade Thorin Escudo de Ca rva -

"0.€ff1 s ue s e vemuro s por E re bo r. Na~i-:.""'jo E r n 2879 da Ierc eira E ra. em , E red

~~ -n. tinha se ss enta e dois anos qua ndo:.c rnUQGiU para Erebor , em , 2941. (om

~mo ', e trinta e nove aninhosern 3018"

~=Tesentou-se,(om se u p el 1 3 : 0 ( on se] h o

:-= ~~f{jnd,em Valfenda, onde fo i esco-

- do }? !afarepresehtar as ances dentro

=a Sadedade do Anel,

::2-00(5 de te r escapade de s rulne s de

- .a z a'd~DOm, 'Giml i foi 0 prim eir o a na o

~ c on he ce r L6r~en de sde ,a queda de: : o a r r re is de m il anos ante s . A ir s e

: ': :i 03 : im r iC iu pe la bs le za de Caladr ie l se -- -""'0do floresta e quando dela pede

e sc o h er q ua lq ue r p re se rte . p ed iu ape -=: iJmiGacho 'de, seus cabelos.xom 0

_~ pretend ie confecdonar u m a j6 ia .

: _Qnt'ffa,'Guerra do Ariel, Girnli tornou-

= : : : ! -a ndie am iqodo e lfo L eqola s . D e-

: : de quebra da Sociedede , os dois,_- -- :ame i lt e com, Arago rn , partiram pa r a

-::-a"l ~rn qus{)ade Merry e P'fp~n, e

- : aam ~a batalha d o F or te da Irornbe-_ ::cM iao na qua l 0 anao con heceu as

C a ve rn es C in tila nte s d e A g ~a ro nd . A p ar -

ti r dar, passando pelo C arninho dosMortos, sequiu 0herdeiro de lsildur ate

Gondor. onde mais uma ve z 0 trio lutou

lado alado, na Batalha des Campos dePelennor, e diante dos Portae's de

Mor:annon,

D epois da gue r ra , Eomer presenteou

G im li com A gJarond, para onde 0 aneo

le vou lim grupo de parentes, tomar tdo-s e S en ho r da s C ave rn es C ln tU an te s, Ell".

I

I

tr e a s r nu ita s m a r ev iih a s la fo r j adas , ('00-ta-se a j6ia feita (om as madeixas de

Galadriel; bern como os novos portoes

de Minas Tlrith.Tabricedos (om a\o e

mithrit .

Ap6s , I ' mer te do RE; iElessar (Aragorn)~ .e :

no ana 120 da Qua rta E:ra, Gi.mii aban- i,donou a 'terra-rnedla e . tendo L~gplas t,com o cornpe nhia , foi 0 prim eiro anli.o a ,'_-

ve:Iejar para. Aman , T in ha c lu ze n! €l,S e ,

sessentae urn anos, na oca 's lad. 2T

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 28/52

 

Por Dani el C a r e W , cu.rio~9m e d i e v a ' i '

A . h is t6 ria d o rnachado e r nu ito r na is antiga do que a do a~(:). E irnpessfvel

taler sohre e s ta a rm a se m taler de h 1 s t 6 r l a do h o m - e m , d ~s dle a s t e .m p o s . da .pe dre -ia sca da , de fo r ja s e da his to r ia do a co.

Ha, r eq is tr os de- qLlr;" ha t res rni lhoes de anos urn grupo-de Aust ra lopl therus ,

e m busca de e ltm ento R:ara sob r ev ivenda . muniu-se de paus e pedra s pa rao bte r c a~ a. A I'Q ! Jn s,pesqilisedcres a cr ed lta rn q ue esta organ1zar;ao fo i 0 prlrnel-

ro pa ss e pa r a a fo rma~ao de s exe rdtos m ode rnos , A partir deste memento a se rr aa s corne ca ra m a s ua e volw ;a o, pos sibilita ndo inclus ive 0 a ta qu e ln tr e-e s pe -

d fic o ( ho rn ern c on tr a h or ne m );:A pr i rnei ra e spa da da ta da idade do bronze, (om a de scobe r ta dos metals , i_

hu m anidade deu u rn salto na evc luc ao. Vada s f er ra rn en tas fo ram desenvo lv i-

da s , rne lhorando as condkoe s do hornem , mduslve a s a rmes loe c a< ;a e depois

as . a rmas d e - guerra.

Fo go e 890!Nao ha d a rlo s p re cis os , mas seasredits qu e ha 3000 anos a.C, ja se linna

u r na id e:ia s ab r e c om o end ur ec er 1 0 a~ o e como forJa ..lo, Semente co m a expan-s8teae>i lmperio r omano e que a metalurqia foi populer izada , explka 0cuteleiroRiGi;lrdo V ila r . C om ,a te cno lo qi a d if un did a , a historia da hurnanidade escreve

s eu ca pitu lo de gfandesguerf 'Cls .

"D o m a ch ado V ik ing , livm i ...nos SeBhor"!As sim r e za vam os s ax oe s qu an do e ra rn s urpre end id@ s e m s eus tnesteiros

c ri sta o s p e lo s , nordlcos. Em 7 80 , a pr ox ir na da rn en te , o s -vikings s a l r am '00 qu e

hoje c orihec ernos com o; N oru eg a, D inam arc a e Su ecia em um a campanha sa -

que ando a Europa crista. deva s t ando ddade s e campos, levando qado, ce rea is ,ca va los e que lque r cois a que , 'em seu ju lqamento, tivesse valor .

Os v . i k i n g s tin ha rn s eus exercitos a lta r ne nte tr e in a do s equipados com a rm a-

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 29/52

 

E- r a s em como eocota de rnelha com

~ cos , e speda s , e scudos e 0 te rro r de sermas: 0 M ACH ADO .

A ra~ado nos so he ro i G im li, o s a no es ,

- ef le te be rn 0 q pe ~ ram 05 v i ~ i n g s , U rn-va barbaro cern grandehabilidadere lutar com urna a nna pe sa da como

. . . ec hedo .

Cheg:amos ao porno s ab r e a a rma de~ r nlt. As r ef er en c ia s q u e e xis te rn s ob re

m achada como a rm a de exe rcito s na

istoria da humanidade e quase

€._~istente perto d o - qu e s a b e m o s SO~

~ outra s anne s , com o, por exe rnpio,s e spada . .-

o unico povo qusse tem noticle de

azer usa do rnaehado como arma de

_ S e xe rc lto s fo ram o s v i k in g s . . Nao ses eb.e ao ce r ro a ( iio tqU I~ , m as uma evi-

::::~ndaquese o b v i a l e o fa to ,d a pres~nt;amachado em urn tom bate . Apeser

e se r um a a rm a le rna . . le vando a (om -

s ete nte a urr ra 'de sva nta ge m pe ra ntea la nce , po r e xe rnplo , '0 rnachadc

-em a vam aqe rn de e s sus ta r quem se

e pen:l com urn oponeme proferindo

::l lpe s em sua d i r e . < ; a . o . P o r ,e m . umque r -" " C : i r o q u e sa tbe d a s i r r ip lka~·(}esdo r n a -

,- ado pa ra a lute , pode , ce rn habillda -

ce, de se rma r 0 edversar io. C om u tna

~a pode-se traver 0 machado pela" 'as te qi rando a la nc a por d sntr o, tir an -: . a arrna d l : l : S maos do '9 u er re ir o . .

A cons truce o de todos os rnachados

segulu uma llnha prlndpal: obtlnhe-seum a tira d e a~ .Q~ dobrava-se em vohade u rn ta ru qo 'p a ra fo tm a r 0 odf lGie

ond~ s er ie colocadp :0 cebo, SeguLl ioo

e ste p rin cip ie , ~ az J';;r -s ]~ ·edo tf~f) d~'r na ch a do •A produ~ao des te machado s e a p. r-i~

morou devido ao custoe a dif}GuJdade

'de fo r jar em u rn a~omu i to duro. A 50-

~u~aoe nco ntr ed a p elo s vikings fd i a deu 'tlliz ar ',~m a co ma leave I.n a tira e s eld ar

por forja urn a~o rna is duro, entre a sd ua s e xtr em id ed es d a tir e, n a reg!aD .'(j(f

lam ina.Existiram a lg un s . .trpos de machados,

d e ntr e -e le s d e st ac a rn -s e 0 I 'F r andsca " e

o "B roa da xe ", e ste ultlm o ta mbe rn cha -

.made de maEh'a'do-d inamarql l~s aum a < ! n a d f ) , ; v l k i n r g . .

o ErancisG~ e urn machado p'equeno

c o m u rn f 0 rm a t a r n a i s t r i , a n g ,, , . t l a : re pe~a,:,

do. 0q uee'tern eva u m a exc elen te erm a

de errernesso, 0 querrelrc utllizava estema eh ad o p ar a co nfu nd lr , arrernessando-o c on tr a 0 adver sa r lo, .enquanto sa c ava e

qolpeava (om a e s pada ..

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 30/52

 

o M a chado-viking e ra be rn m aie r, com lamina

fln a, to rn an do -o m a is le ve para s e r u s a do com rnai-

or fac il idade. Nao erarn todos qu e tin harn ac esso a

e ste tip o de machado. e ra rn usados som ente por

g :u e rr e ir o s r ir o~ qu p ro fis sio na is .

. O s r:l6rdico~,nnham um talento notavel; para a,proaL i~ao de u te ns flio s d e u so d la rio , a rr na s, jo ia s e

o rn sr ne r rio s, ! :S tu d i0505. encentraram p Iguns rr i a ch a -

do s (tim 9 r, av a q6 e s em prata au ouro em SUdS lami-

na s , O _proce s s .a de gra va~ao e ra fe ito a tra ve s de

SUlc05 (om uma espec ie de formao. Como a prata e

o ou roderretern m as fadlm ente doqu e 0a~o,eram

aquecidos.ate se tornarern l lquido preenchendo a s

s u ko s p re v iam~nte feitos, Depo i s eram lixados e as .

o rn am e nto s e sta vam p ro nto s.

A rt d ..... . - ".,a e .'e .o r}a r n a o m o rre u ......A tr as e : " is so foi feito em lunda de quintal", t ra-

ta ndo-s e de cute la ria , pod c te r '0 significado enten-

dido como obra de a rte da ma is aha qua lidade .

A pesar da m ode stia do c utele iro R ic ard o V ila r,

no Brasil existern varios artesoes que flaO ficarn demodo algum a de se ja r pa ra os cute le iros inte rnaci-onais,

A cute la r ia R. Y ila r, lccahzada da Serra da

Cantareira (no fundo do quintal), fabrica desde fa-

ca s ate rnachados . IIAdoro um desaf io novo" diz ViraL

Avis ita q ue a revista 'fez a forja fo i u rn a expe r i en-c i a :med i eva l a pa r te . 0 pequeno qa lpao onde fun-

dona a l forja 'e muito pa recida com a.s for jasrnedie-v ais , c he ia s d e u an qu cir as , pecas de m ade ira , a re as

v elh os , c hifr es , fa ca s q ue servirarr de te s te , a fame-

s a bigorna (pa ra Viler, alern de ins trurne nto de tra -

balho, e urn objeto que ta z parte da decoracao do

lu ga r). e m uito s r na rte lo s, e ntr e o utr as fe rr am e nta s,P ar a. q ue m g os ta de criar coises , como eu, chama-

r ia de ce sa ,

Ricardo corne cou a fa ze r a s propr ia s fa ca s qua n-

do 10i a Argent' ina c or np etir tir o c om arco ( sim , e letarnbem fq i a rqu e:jro e defendeu a 'Brasilia fora) e

co nh ere u ur n senhor que f a z l a fa re s a rte se na is . H e ,

fatos 1 e 2: processo de aquedmeate para tempeear 0aco. A lamina tem que: ficartoda verrnelhacome mostra a fum 2. .

Foto 3: resfriementc repentino em oleo para conserver 0estado de dureza do a~o-Psrceba que esta etapa e o feita semente onde 0 rnachado e afiado,

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 31/52

 

C. da garoto, insistiu tanto (om 0-artesao que acabou ensinande os

:laSSOS de com o faz:er as feces , Cheqcu .ao 'Bras j~e passou seis mes e s:B ta ndo cons truir sua prim eira faca . 0 re sulta do foi a e nc ome nd a:::e SUpjS faces! •

Abrincade ira do jovem escoteiro naG pa rou, e lepesquisou a te '

::onseg:Ulir re su ltad os r ne lh ore s. H oje esta pes qu is an do s ab re MA-

. . . .HAD"OS! Seu interesse em espedalc pelos f bmahawks , utilizados

~ jo s Ind ios no rte-am e ric an os, x ;)sMoicanos ,

Recentemente r ecebeu a visita em sua casa de um des rne iores. _e l:e iros .do rnundo. M r. F isk, O lhando eom o Vi la r t rab a lh eva , ele

[OU imp ress icnado pela qu alid ed e da c ute la ria n o Brasil, Vi lar

zxplka que , pu r se r urnrtupiniquim", ninque rn re conhe ce r le -se u

""'nbaillo no rmmdo. A ind a rnais u m artesao como Fisk. C a G i a fata:.tiJe.custa em media U$ 6."000,00 e dernora cerca de E in f: o anos

~ ra f icar pronta,

C ornecam os a. m on tar u rn rnachado ..Quando. theguei. a Isrril-....0 ja i estava pronta. Foi forjada como explicadoacirna. Para CO~

car a tempera na ' l a m i n a era precise ester em ambiente escuro,

::a ra v er rn elh cr 0 ponte exa to de rnerqulha-la Il<l\OliIZ0. A lamin,a.cassa de azul, para amarelo e depois verrnelho-cereja: quando

3:ing'e este ponte ela e - metgulhada no oleo. "0 endurecimeatCJ

:; d\"O I e um p ro cesso a 'e ' a ;GoiT Io da~ao d e p a r t Y - c u / c l $ de c a r ' b o n : c ; t "

explice Ricardo.

D :e po is fo i feito u rn G ib ol' sim p le s, 'd e m adeira flna e um p@'IJ~d

"'"10[$ q ro ss a n a$ p ro xir nid ad es da lam ina , sobrando urn pequenodac .;o pa ra fore , ~ -

Ies tando 0 r ne ch ad o, v ir no s que ficou com urna excelente lam i~

-0" t ft go ra p re c }s a v amo s arremessa-Jo pa~a verifica'r a funcional idade

. . , . i J u H t lsso I e u m a t e ra p ia ': .

Ricardo exp tica a difkuldade que 0 B ras il tern em m a teria l de

2- udos pa ra a cute la ria : e nqua nto no s E.U.A. e xis tem m il ha re s de

: :' € Ie ir os " aqul ainda na o com ple ta rnos nossa primeira centena ,

Entendendo iiSSO, V ila r e m e is alq u ns cuteleirosfunderam a S.8.e.Sociedade B ra sile ira d e C ute le iro s). A sodedade tem.pcrobjetivo" 'e u nir os c u te le lr os do B ra sil p ar a nocarern infbrma~5e~ de forja,

~Reriencias" tira r os a rte so es qy . ' : ? es tao eS ,conc Jj90 s no f undo dos: :: i rr ta is do . anonirnato e, pr'incipalmente,.,ganitar r;~(onhe(jmento

e rnaciona l , Pa ra quem quis e r e n co rn e nd a r - a - I g u n l t r a b a l h o . sa -

~!:> mais .sobre a S.,B,(_ OU a pre nde rsobre for ja s e 56 esoeve r para&cardovl l la t '@19·com.br

Promo~aopara os leifores

da Un;Ver6Q Fan ta s t ; c o :

CURSa BAs lCO a -C l] u no a - p r e n d e r a l a f , a z e r um a faca

p eq ue na ,a pe na s.,d es ha s,ta nd o um a la m $n a d e ai;0.

sequiria este roteiro:

~corte

- d e sba - st e

~norrnal izacao

- pre - polirnento

- desbaste do vasado

- polirnento

- tempera

- reven i rnen to

- 9 ua rd a- cabo de madeira

- a f iac ;. ao- n O '- Q e s de bainha

Dura'<,;abde 5 ( dn co ] dias podendo ser de f in als de

sernana, cJ alrn oro em ater ia ls indus os no va lor de R$ 560 r.00 .

S end o q ue o s c in co prirnelros alunos que . .e rr tra re rn em

conta}:oatraves da revista paqarao R$500,OO,

CURsa" FORJA 0a luno aprendera a construir sua

.propria fo r ja a carvao ou a g ' ; 3 " 8 . , e se qu i r a es re ro te lr o :

- montagem da forja

- monta g em de f e r r ame rua s pi usa Ida forja

- n oc oe s 'b as ic as :, lamina for jada m ach ado fo rja do

- r e cozi rnen to

- u5mOi 'gem

- te mp era : s ele tlv a, integral barre

- c a b o d e ' "madeira

- rnon taqem- , · a f i a c ; a o ·

~no~5es de bainha pI faca

D ura c;a n de 6 (se is ) dia s podendo se r de f inals de

s e rnana . d a lm oco e m ate ria ls indus os no valor de R$600,00,

Sendo que os dnco prlmelros alunos que errtrarem emcontato ·atraves da revista paqarao R$ 5'50.00.

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 32/52

 

I

I "

II

I

Ganhe u'm A rco e u r n Machadoforjado artesanalmente

Olha 01 que a Unhrerso Fantasti(o preparou para voce:Em parceria com :0 Arco e FleciiaBa~de:irantes, sorteeremos um KIT com UM ARCC)

e SEJS FlE(HAS de madei r a ,

( fa } J J i c : a n f e A r c o s V e / b x www~a.rto3velorx.com.br)

E0 cuteleh~oRjc<lJdo VUar v~i forjar urn MACHADO exc:]usivo qUle po de 'set seul

PRE£tlCHA 0 C,UPOM ABAIXO"MARQUE Q , I J A L VO let IQ ,UER,GANHAR

EENVIE PARA:

Promo~ao egolas e Gicx~Postal 3548-3CSP:08850-071

Dia 'dJema .. !iP

S£MPRE "SCRSVA (} NO. A p~O ' O G A o PR FORADO _NYElO' ~!

AnN,~o;1) Somente seraoa;celtas, as cartas pci5tadij:s~

m .e '~5tJ'2129P2.2) ~.d$'{S'e:ei'1\1iaNlpel'l!?lS 1 (um<1J)«>pia X~IfOX "

de c;adacupom (Uni:verso 'fallt~pico a eR.ev is ta " ,Avent: IJ I 'a ' ·0 Hobbir") . Nao ' S 'er-ao

oorrei~.

6) 'PMm:o~al)'v<i'ijija p'afa todD 0Telirit6riaNa:(io"~t ~

r.--' - ,-- - - . .;0;;. , .. . .. .. - - - - - _, ._. - -- _ , - - - .- .- -, . .. .. . . ~ - - - ._ - _. - - .. . .. . , - - --. ,,_ - - - - --- --~ - ~. - . ,

.

Promo~aoLegolas, t

G i I( )O U 'ERO 0 K IT ARCO E .flE (,H A

I( ) QUERO o MACHADO '

N:om ,e: ~-_-------------

Endere~§ o::, _". . .. .. .. . .. .. . .. .. .. . .. .. .. . .. .. . .. .. .. . .. .. ..----:"------------

___ ._ ' ~ _ _ _ _ ... _ ~ __ <r..-._ ~ ,_ r _ _ _, _. .._ ,__ ... : __ I I I I I I ! I ~ ' _...,...i-

Aumeote suas c ltaDe le ,. de. tonrco,rer envi .ndQ, 4) e upOm . preSente, naRevistaj;;Aventura "0 Hobbit" ($iibil rm J is . .apjg. ~~)

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 33/52

 

sso e c.laro0suticieme", disse

Gimli. ,liSe vo ce ' fo r um am~go,sser a senha, as portas iraQ

abrir, e voce podera enirar".

o r A rt u r Leonardo Apo.s tolo· ( Tom Bombad il)

LI

A.RDALAMBI0N!lIwww.ardalambion.com

~e e p ara r ele m b ra r, a fln al j~ f,gle'[ des s e site n uma edi~a:o~ 'i te r io r , · e.C:0ll10 ja d is so , tr ata d as lin qu aqe ns q ue 'Io lk ie n

. _ lOU . Noca so ; fa la re rn os e spe cie lm en re d e KhuzdQI . 0

d io rna ' sec rc to .dos Anoes. No site Ardalembione expl icado

~m p:oU(O dahist6ria da lingu,agem internal A : r : t : l a ~e

externa , T Q l J u e n , alern de explicer'a e str utu ra , a analise de: : o T p e . , e urna lis tqrde pa la vra s e se us siqnificados, No s ite

WYJW.valinor~:co.m.bJi tern uma parte do texto treduzidoea r a '0 por tuques na s e s s ao l ing[Hstica/KhuzdUI. L a voce

z ar rtb er n p ed e d es co br ir 0 0 sell nome em Khuzd01 . B a ru kIF 'a zad , Khazad a i- rnenu l

OM . pessoa ll Ne s se c ap itu lo . he rnos f al ar sobre varies sites em re la~a .o a John fUiys~Dtp.d ·e $~~ s eu per so ra qe rn G im l i, In c lu in -

" , , 0 urn s i t e multo bern feito por f a S t urna cule!ijria pa ra que m gost.q de brinquedes de verdade , fa la remos ate do f l lrne lndia-

-aJones eo se r i ado Sliders... Ah, nao e sque ca rn de entrar no site of ida I d o a tor , a ss im que estiver n r o at:h t tp · :l lwww . john rhy s , . .davies.com

~ . . i li l ,; t L1 1

.Cfi!!i!l!l

tI~!'<fi,>=o::w_IIi>=It.--""'"

=-AN.$ IT E O F DocOM: l!melDlbers.shaw.ca/ johnrhySdavies!

= S S € (om certezae urn otirno sire feito por f a s : de John R h v s -

Javiesj e · s o posse descreve-lo informando que. e replete de

- , agens tenas po r 1 ' 2 1 5 , irnaqens de ca rds do se r i ado Siiders,e

...la certa "cateqoria" que eu .aindan~o havia visto em sttes ,

~IDS .autoqrafadas, ee d ar o, r nu ita s lmaqens de seriados,

~ r ne s, p es so als e : , com o nao podia fa lta r; unta simples

'; ::m o g r afia , c o nte nd o a pe na s 0 nome d05- fllm e s, 0 site: :ambem c ontern LIm a b re v e b io gr a fia e um a ses~aG bern:-v er tl do , a r qui vo s em .w av de a lgum as fa la s de fl'm es que~ator tr ab alh ou , ta is como Indiana Jones e Sel1hor dos Aneis.

, dO pe rca ta rnbe rna s e ntre v ls ta s. Pa ra que m gos ta de e ntra r

e li c on ta to com s e us idolos , tem os en de recos no site.

~MALHO- CUTE IAR JAMEDIEVAL

- P: llwww~c.ute le i ro: .com.brlCutelarla Ramalho, d e F lo ria no po lis . fa br ic a e sp ad as ,

~ca s, rnachados e punha is usa ndo . lecnicas r ne cie va is , A

~"'"ela ria ternbern €xec:uta curses de cutelaria b e i s i c a , onde Q

cliente forja~ua propria espada, punhal ou faca de acordo

com a . mesma tecnica usada [Delos cuteleiros. Alem disso, 0

site disponibiliza im a ge ns , d as a rm as , notk ia s e ta rnbe mvende 0 l iv re Conv er se a f fada , em a rq uiv o .pdf.

SWORDS QNtINEhttp://ww w..sw ords on line.comSite que vende nao 5 d : e spa da s, m as m uitos outros a rtlqos

in te re s se nte s. N a s e ' < ; a o dedicada a o "Se nhor dos A n e i s " hit

urna replica do rnachado que Gimli usa no filrne . M a s sevoc e d iq it ar "axel! na busca , va rie s outros rna cha dos apare-cerao.

INDlANAJONES

www. indiana jone s . comV amos fa la r u m pouco de India na Jone s; todos deve rn CO~

nhe ce r , ma s - n em todos podem se lem bra r que 0' ator John

Rhys-Davi'es atuou no s f il rn e s, in te rpre tando '0 pepe l deSa ila h, u rn Arabe. N o site ofidal pecernos encon tr ar v ar ia s

in fo nn ac oe s d os film e s, induindo ir na qe ns d os b as tid or es ,

lnform acoe sdos a tore s, re sum e dos e pls odios do jove rnlndianajones, alem de vendas de tftulos e multo mais, Vale

a pena coriferir, 0 s i t e e bern feito.

SLIDERS

hHp:l lwww~novadim.ensa•• cjb.nellS lid ers ~ Nov a ,dimf:nsao e 0tftu 1 0 de u m seriado para TV

que 0 ator John Rhys-Davies dtLIGI..I no papel de Maximillian

Arturo r urn profe ss orde ontoloqia e :Eosmologia da universl-

dade da California. 0 site tras rnuttasnotlc les, inforrnaoiesdo e l en c o. zm iqo s, F9nficl l ima ga :le ria de f ot os , v a ri es a r -

q uiv os p ar a d Q W f o J j o a d ~ -Q uia d e e pis od ios e m uito mas.

Visite lambern e site cl fi .c ia l em ing les.: .

'f " I ·"dWWW~SCI t,com SII'· e rs33

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 34/52

 

~OMO SERilS Mi l Cevemas . pere o s e lfos -c ir ze nto s do

R e i T h i n g . o l . . Esse f k o u conhecido c o m o 0

m a is be la p ala do de Tel"ta~mediia"

as anoes s ao ta rn ber n c ap aze s de apre-dare (9bi~ar a beleza do ouro e das

joias: e, portanto, outra de suas rnotiva-

c;6e s e a cum ula r r ique za s a u objetos de

g ra nd e b ele za , Po r ve ze s sua p€rdi~.ao

'esta ligada a esse fato. pols e dito que

na Prime ira E ra do Solos anoes de

N og ro d c obic afarn a S llrn arll. mata r a rnQ ReiiThinqol e saq uea ra rn Meneg r oth .

E rttr eta mo, a S ilm er il fo i tom ada deles

n um :a em b os ca da dos la iqu endi. e, emsequlda, os anoes remanescentes desse

g ru .p o f or a rn d iz tm a dtis por ents,

Na Ierceira E ra 'do 'S ol, no s e ve ntos des-

crites por B ilb o Belseir o, 0 hobbit, ern

s eu " Liv re Vermelho db M arc o O c id en -

tal", Thor in E s cudo de C a rv alh o, u rn a v ez

'q ue F la via f inal mente . t omado posse d€ >

tesouro deseus atH~eiSHohe se tornado

a rei sob .a Montanha, teve a oportuni-

dade de evitar uma : quer ra-contra el-fos

e 'humanos, mas" par amor a Pedra

A rk e n. . e .le decidiucoet inuar lutando. E n -tretanto, um ' in immgo comum . se apre-sento u , e a Iuta transfo rm otl-se n a ' Beta-

In a d os Cinco Exercitos na qual orcs;

lo bb -s '€ ' r ri or re qo slu ta ra rn c on tr a a n oe s ,

e lfo s, h om e ns e aguias . Ferido na ba ta -

lha, Thorin arrependeu-se de sua ganan-

c ia" e em seguida moneu. .

Por veze s , a beleza que a tra i os anoes

n a n , , e vinda das joias ou da riqueza

'Gidili. 0 ana0 que fazia parte da Corniti-

ta sia da o a op~.a o"pa ra que '05 joqado-res in te rp re te rn a n oc s, porern. e ss es n er osempre sao par sc id es c om as anoes de

Tolkien.

' [ ; . ; t amaior ia d e s RPGs, e s - a n o e s tern c a-

f~cte{tstka.s;que G; $ tornam diferentes

' Q : o s humanos, m a s quase sempfe e S S G l S

cerac te r t s t ices sao o bv la s: o s alloe s sao.. . - _. - - - .

'm~ajsbaixos que Q~ hurnanos , mais ro -

bU5tOS e mais resistentes: ·s~p s empreba rbados e qua se se rnpre lutam usan-

do ntachados ou rnertelos de batalha,

~5sas caracterfsticas sao sufldentes se

quisermos interpreter urn anao .qual-f l u 'e r . r m a s s e . quisermos interpretar 05

anDeS dil maneira com o e Je s f or a rn de s ,critos par Iolklen, a dlferem;a entre.eles

e as ou tras ra< jdSnao pede se r apenas

ffs i(a . . Para in terpretar urn anao' deTo11;1ene ' precise antes e rr te nde r a s. s ua s

m o tivaq5es e agir segqndo e ta s .

Comp.arQido~, a ~ soutras r a . .~as ,os anoes

sao desejeitados e feios, p @ T e m , cape-

zes de produzir g rande beleza, Urna das

r no tlv ac oe s d os a :r i~ es e produzir colsas .

Eles fazern 1 '&"50om ctrebalho duro na

explora~ ao das m inas. nas fom a lhas dasforjss, e n~ lapidac;ao de pedras.

No avgeda ra ca do s 'a n ne s , n a s Era s .dasE s tl 'e I a s , o s A n o e s das Montanha s A z U l ' S

forjaram 0me lho r a co e a rne lhor rnithr ll

qu e ja existiram .Em Beleqost . os aneis

metalicos.das farnosas cotasde malha dos

a noe s fo ra m u nido s pe la p r ir ne ira vez, a s

a rma s dos e lfa s Sinda r foram forjada s , e

e le s constr utr am a cidade la de Meneqro th ,

po r R og er io M e : n d e s

Os Rlh05 de AllIeOs anoe sf or a r n cr ia do s po r Aule, 0. fer-

r eirod os v ala r, du ra nte a s E r a s dcr6-s(tlri~

dao, Au le os fez r ob us to s e ' f or te s, r es is -, - • <" - -

tentes 30 ,fogo e. ao gelo, e . pa ra ,qu~pudessem enfrentar 0 mal de Me,lkor; 0$

f ez te ir no so s, indornaveis, perslstentes,

o rq ulh os os , v al en te s em be ta lha e I~a is ,

ta nto na a rnjza de qua nto na inim i zade,

05 anoes erarn baixos, (om ceres de

, ,20m e 1.60mr e com -o ~t!U t r a b € l i l h o

era lonqo e duro, Aule lhes concedeuu rna Iio n ge vidade de aproximadamente

duzerrtos e cinquenta anos, Eles erarn

rnlneradores escultores e ferreiros, e

com sua a rte e a seu modo, produzira rn

marav' i Ihas.

Quando, A u l , e · f , e z os anne s , e le os e scon-

deu de todes os outrcs valar, inclusive

de tluv ata r: m as este soube da s a < ; 5 e - s de

A U . l e , e nao v en da .m a .H c ia n e la s, a be n-

coou os anoe s, dende -lhes vida . Pore rn,

ilu v ata r nao permitiu q ueessa r ac a v ie s-

se ante s que a ra ca e sco lh id a p or e l e , os

elfos, que deveriam ser os prirneiros adespertar, Assirnosanoes fe ra rn e sc on -

didos sob a terra por rnuitas 'eras. a te a.

vinda do s e lf os ; L e n ta o os sete pais. dos

~noes se levantaram e povoaram a Terra-

rnedra (om s eus s ete po vos ,

Inferpreta 'ndoos anoes de' TolkienPratkamente todos os cenarios de 'fan-

i ~ ' . :.L .. .

~'

34

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 35/52

 

AO DE OLKIENE uD rCAS DE ETIO!JETA" NA PRiSENc;: :A DE ElIDS

~ do An~l ,- ikou cOJl1pletamente·encal11-::=jo mrn a -b elez a de Galadriel; e dito,-u s lve ! -que '~ l e acompanhou LegoJas

- - jo rn a-! fr ~a 9s _ _ortos Clnzentos na ,~s-

: ,,=-(m~ad e reve-ia.

e elfos::.=.7irnelite houve a rniza de entre a noe s

~ " = if Q s . O s - a n o e s s ao r ud es , e nq ua nto~ e lfos s - a - o re fin ad os ; o s anoes , s a o fei-

: : s : = des~-ei tados . enquanto cs.elfos sa o- - ~ - .

-~ o s € t-a ge ls .

-.: .J.ifene'nc;as e ntre a s du as races sao em

- -le rq sufkie nte pa ra gve e l a s s e m an-:,- am afastadase p a ra -q u e: c ad a urna

:.~onfie da outre , 1550 ficou bern Claro

-~ che'9i~da da Cornitlva do Anela

........___.ori-en. quando 0elfo Haldir tentou

-..;_-af a entrada do , a , n a o Gimli, mas-~au(edelJldo per insislencia de

~;0Ias; e :1 ra es rn o a ssim , Glml l i s6 en-- - - - c : < - : a em Lainlorien s e e stiv es se d e olhos

~-jadcOS~ (]) anao. como era de se es~

_ ' 5 - - - a ' " . prote stou, e a 5itua~ao ficou ' ten-

- :t ponte da s a .r roa s se re m puxe de s ..~ zrnente 0 case- f O ' 1 re solvldo pe r- ~om" que fez (om qlJe todos os in-= - = ::In"tes-daComitiva fos s e rn vendedos .

.. de efiquefa

- -'£ In eiF '9 c om o u rn . a nao ag ira n a pre-

senca de urn elfo ~:epende muito da- p O S I ~ , a Q ocupade 'P Q ( a m bo s. Urn a n ; a ogue:rreiro que e ric om ra r casualm·e'l1fe Ull'f

elfo 1 t Q : m b e ' ff i gue rre iro s era 'e xtr em e-mentearroqante e rude . Ele engrande-

ce ra sua s propria s qua lidade s e depre -

dara 0 e lfo. Se for discr im ine do ou pro-

vcca do, ten ta ra lnk ia r u rna luta, Se ,dura nte um a a ve ntur a, s eu pe rs ona qe m

;;m&p se encomra r com urn elfo de s e e -

n he cid o e e le s p er ece re rn e qu iv ele nte s,desafie-o, Arneaces e bravetas caem bern

em s it tl ii 3it _; 6; escomo essa,

POroutro lado, urn anao que esteja na

presenca de urn elfo v e n e r . a v e ' - I . a g i r . . a

com de -fe re nda e cons ide r e c ao . .Anoesre spe ita rn a sa bsdoria , e a pe sa r de se -rem te im osos , a ce itam cons e lhos de

born grado .. Entretanto. isso depended-a m ane 'irq com o e sse s consel hos fo-

r em dados , e de quem os eM . Nas aven-turas a ;e s e u p e rs on aq em a n a E l . respei~

te os andaos, sejam eles de qua l r a r . ; a ,

for.

E por f im {osanOeS5era"Q perticulermen-

te re sp eito so s q ua nd o e s tlve r e rn na pre-sen~a- de elfas, ja . que todas elas sao

b ela s, Ia lv ez is so s e .e xp llq ue pelo faiJ9

de que as a n - a s . Se pa re ce rn r nuuo < o m 'as anoes, tanto no timbre da V G : 2 qi~ai1-

to na comple i~~a-orobusta, e se u num~

ra e ' b?lstaf]te reduzido. PGrt~nf()lse 0

s eu pe rs one qe rn a na o -e 5t-iv€ ''fa pre se n-

ca de uma donzela elflca, ele d e v - e r , a f i -

car embevecido, ~ dura'l)le todaa sua

vrda J .gucrda ra '00 lembran~aaqt lele rno-menlo de be l eza .

'To'QueslinaisAoint~rpl"etar urn anao de Tclkien,talvez a 'coisa rnais importarrte sejaoape-go que eles le-m un s aos 0Uti ' "OS.

Secwm anad dedde- lutar . seus pare n-tes sernpre lutaraoa seu lade, estejaele oerto ou errado. E urne vez que

urn a nao tenha s ide fe r ido, seus pe-rentes 0 proteqereo, ate· com a vida,

se for precise.

U m exemplo disso pode ser visto ne

Batal ha de s C inco ExerciltQs, quandoDa' in P e ' de F e rro ve io em sose rro deTho rin E scu do de C a rv alh o, q ue haviase tornado 0ei sob a Montanha . 6 . ,durante a luta qjUesesequiu, quandoThorin foiferido '&etJS- sobrinhos F iB e

K in rnor reram I J B F a protege-to.

Portan to , i lf lt €¥r 'P~etar ' !J im anao e mais do .

que s impLes :me - lIlitf \ te r baix a estetura e i·lutar Gam umma( ;hado.E p reC1 :s ote p a s: i -. .anses c e r ta s ~ - d e - - Q O f 9 tg ~ ' m , -te im ( l'~ ia ., g 'a - _ ".

f iJanda t respei to, adm~ira~afi~,ri ' jsseriQ'r.e

e acima de:tudo~ lealdad~.· ._~ ,S

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 36/52

 

arnbientacao de suas bata lhas , 0 pro-d uro tra z a irrd a quatro dados de se is fa -

ces e, u rn m anu al r ic a rn e nte ilu s tr a do ,!

do qua l a inda fa la re rnos em deta lhes ,

;

ENARIO S P

H lo je e m I d r a , o s wa rg ame s e xi st er n sob af orm a d e jc qo s decomputadcr, mas tam-

bern como jogos de m esa . onde minia-

turas cuidadosamente elaho rad as e a r-

tis tic ar re nte p ln te da s sao usa da s pa ra

r ep re s en ta r tr op a s e v ei cc lo s d e todas a s

e p o r : a s e re alld ad es , E ste s s o ld ad in ho s d e

r hu rn bo o u p la s tic o t rava rn suasbeta lhas

n os m a is d iverso s e eleb orad os cenarios,

g er an do d ive rsa o e in cen tiva nd o a im a -

9ina~'ao dos joqadores ,

o Senhor dos Aneis - Cenar ios paraB atalhas d e M .in iatu ras ( Sd A CBM ) tern

como modulo bas ico a ca ixa A SoC ie da -

de do Anel, que apesar do nome nao

tra z o~ pe rsona .ge ns da lrrnandade doAnel, s ir n a lg um as miniatures plastl-

c as , d e g ue rr ei ro s humanos, orcs e elfos,

a le rn ie e lementos , pa ra cornpor a

Exemplos

de' , m i l1 iatul 'C ls

pmntadas

o SdA CBM coloca da is jogadores lu -

tando ent re s l, urn de fendendo a s Po-

va s L ivre s da Ierra-rnedia e 0 outre re -p; resentando os Se rvos de Sauron. 0

nl'6dulo inidal i indui 48 miniatures dep . ' 1 a 5 > t k o , to da s e x tr e rn am e nte bern fei-

tas: oito espadachins e seis arqueiros

elf icos , dez soldados hurnanos, oitogoblins por ta ndo a re as e de ze ss e is orcs

empunhando la nce s e espadas.

M e sm o que m nunca jogou lim w a r g a _ t n e

consequira essirnilar (om fadlida,qe a s

regra .s do _SdA C BM , em gram:!~ par te

J g ra~a s a o o ti rno manua l contido na cai-

Por N ico le MezlasaJma

Se v o c e e sta va a cha ndo pouro um RP G.

urn card game e a lguns tftulos pa ra di-

ferentes consoles, vai qoster desaber

que a-~m~ade jogos baseados na sagao Senhor de s A ne is nao para par ai ,

H obbits . e lfos , orcs e todas a s c ri at ur a s

que fiquram na trlloqle tamberr foram

tra ns forrnados em m inia ture s pe la

G am e s Wo rk $i1 op . c or np an hia inglesa

espec ia ll zada em wargames.

Os wargames tern origem na Antig(ii!aa:..

de , on de ge ne ra is u t i l i z a v e m leone s e m

madeir ae b ar re p ar a s im b o liz er 0mov i -

m ento de trope s (aHadas e inlrniqas) 5.0-

bre urn mapa da reqiao, 0 eux il io v isua l'

f ac ilita v a a s d e cls o es ta tic a se estreteqi-

ca s do s lfd ere s rn ilita re s d aq ue la e po ca ,

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 37/52

 

_ . . _ " " "T A L H A S

DE INIATURASI" ba sica . S ao 1 "30 p a gina s de scr eve ndc to-

- s o s materials n ' e c e s s a . r i o s para j . o g a r . a s ca -

~cterfsticas de c _ ~ d a tipo de tr9'Pa e req ras

: :. E ln r; adas par a j 'O I gad6 r-es vete rano s,

= iv ro tr az a in da oito cenanos prontos Iinspi'-

--saos e m encontros d es fo rca s do Bem e do

'31, cornc a defesa do tumulo de B alin , em

. a r ia , e 0 etaque dos E spe ctros do A ne l 00

=-~me do Tempo. Como se is so naG oas t e s se ,

e e tsmbern da d ic es p ar a a p in tu ra da s .m ir u-=~ re s e pa ra a cohs tru~~ o de m a que te s, s em -

_ e com fotos ' j l luslrativ~s"

:a a tip o de tropaou per so naqer n pes stiil s e i s

~" a ct e rf s ti ca s : Co r n be t e ( co r np e te n c ia d o guer-

- = "0), 'Forc;a (a pot:enda de seus golpe~),'Defe-

-:;0 (0 quae dificil e a c e r te - lo ), A t a qu e s (0 nu -

""".ero d$ vezes,qu e ele p od e a taca r] , Pontes de

d a ( q,l,m n to d e ' dana e le supor ta a n te s de

~orrer) 'e Bravura (sua dete r rn inacao e c ora-

~~m). Grelrides. herois e . v it 6, e s pos suem tres

= _ ra s qualidades: Poder ( Llt iliz ad o par a reali-

~a ~o~ s he roice s), V onta de (ca pa dda de des a t DU re sls tir a m agia ) e D es tino (que lhe-

_~ m i te continuer luta ndo m es mo: a pos ~er

~avem relTt ;e ferido] .

. ; g um a s rar ;p 's possuem habil idades, e sp eda l s :

2S g obHn s d e M o ria" po r exemplo. tern fadli-

:.a de ?p ar a e sca la r ate mesmo a s superftcies

-:a is lis as .,e nqua nto os hobbits pos sue m um a

-=s:isl.entia inata a m a gia . Cer to s pefsonagen$j

::' "llO ( ;' a_ndal f e Ga lad r ie l, re m a t S . U , q disposi-

- - a - p0uerosos f~ei,tl~os.nquanto cutros pes-

- . .::ffi a rm as e a rm adur as e nca nta de s.

~"lli) partida q l o S dA ('8M e bastante fluida;

A ajo gad or 'Ian c;a u rn da do pa ra decidir quem

:--'"'!1ec;a.0 vencedor age prirneiro nas tre s fa -

s-s sub s eq een t e s : movimento, tiro e cornbare ,

= rocesso se repete no infcio de todo turno,

- : - e que 0jo go te r rn in e ,

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 38/52

 

N a fus e de m Qy .~ me nto, tona s a s m inia ture s PQdem

s~ r dE$loGadas~ ea diSlind:a que ( £ Ida um<:l -pode ,andar

I e : : d 'e te rm ina da por sua r a~a . . Apen3-S cr ia turas por-ttilld o ;a rc o$ p od em a .g ir ~n9a se de f i fO . e se us a lvQli

ttJevem es t a t dentro do ca mpo de visa o da miniatura-PO t firn, na fuse de com ba te rorpo-a -ce rpo; a pe na s

-m in ia tur a s ;C lI lj a~ba se s . e:stiveremem cantam podem

~Iutarentire stL!: • .•

Q vencedor 1 ' 1 0 - SdA (BM t e 0 jog_ador queeumpri r

p ,r ime i ro s e u s o b j e t i : v o 5 : _ de nno do cena rio es:co[hidQ

paraa panidat_ que vao desde meter todos os lriiml-

g:os ate chega r a o OillfQ [ado da m esa a u m aque te ,

\t

~\

~I

I S S O tda t a o j o g o UfO g ra n de d ih am ismo . p o i s a s varia~oes

~o infinitas: b a sta u i, ar um cenar io novo p a ra viver umaa v e ntu ra r omp lte tam e n te . d ir e re n te .

A G am e s Worksho p l l i i lanQlu cerca de dez -expans{j~1 ' i

pa r a . 0 ~ dA CBM . e: d iv er sa s m in ia tu ra s d e m e ta l dos mai -

o re s h er 6is e vi:lije sda Tftf~-tnediij ..ve ndide s e m pacotes

i nd iwidua is . No 'B ra s ii l"0jQgo e fcbr ica do pe la C om -c S to re .

quelan~u emagoslo(tcaixa bisicae 0kit de pintura de

' 4 E i l i l n t a t \ . l ] t a 5 . e j a . esta tm h alh an do ~em n ov as e ~ pa ns fie s ..

INTERNETCom ic Stote " pe ,r Ci sa D1 21mai s s o 1 5 f e a vemaoMasil~Ta i i Q

jo g:o e a d~ ~r ir Q ' prQduJus ja f i lPr ic:agos t no pal~.http~llwww:..comicstoreonline ..c(lIn/loir/index~htm

Games Workshop: uiaclofd: ijv jQgo. $ell slt~tf'~Z jm~gen~

dD s mlniaturss, gu ia de p1T 'l1 iu ra. € Ilcas par a (unstrtl~ao de

ce na rios . e os ourrosjogos da€mpr~sa t€'m ingJes).

http:// ~.games--workshop._com/lolr-/fotr~ US

Wh~e Dwa¢

~da.

dedicada

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 39/52

 

A ca.. 'B4Sica clintehi":- 48 miniaturetS'(24 E lfas e Hemens de GQri 'dDN24 Ora de Moria}t- 04 dados;- Ruinas.

LlVRO "0 SENHQR DOS ANEIS

- A SO CIEDADE DO ANEL

Cenarios de Batalha paraM inia tu r a s"Neste l ivr.~ V o c e vai ap rende r-sobrer:. . ,0 ' hQbby de miniaturas;. . C Omo m(m la 'r e pintjlf su es

• • • •

mlnlih..uJa~j

- tam m J 1 \ O · n . t a r &eu'S cenadosi...'Rflgra;s f ) 9 J c & Q jQ ; gQ de·

mini~tJimaSt

.t.Mmf£lfll !&tIftIM QOUPOM , A . • • ,XO PAlM,

I

1 u ~

ox. Postal 3·548-3'CEPI 09!1S0-071Diadem • .,S,P

AtEN¢Ao:

1) SJ)~~nte ~raQ i!tceLtil"Sas ~arlaspostadas~ ~ 1 51 1. z 12 00 .2

21,POGlI !~! l ;e .envi~rIiIllliS r;;( pW ~ f9 ~ d O

tUj: lom. ~rem nOM~~em dupl it id a dE ! setaodesc 'lassificadoS'. 1 1 1 ' 0 5~rio atei ta& ~opia~

Ma \ :\ usm 'it as d o Q !J pom .

:t}~!l)8tIGI\T6R.IO eSCfewr 0ncm~ d'a

Pt9m.~~" p o ,. f Q m .d o e n W I 0 F ! t- '.4) o§: :sorteadOs '~ebeFio Q pr~rn iQ ,<*aalrreio.

! , > Pr\iJm~if8o~4I iq_ap",! lodo tI Tep-lt6fio

NadQnlil.

seMPRE ESCREVA0NOME DAJlRQM.O~Ao POR FORA , DO · ENVELOPE!

,Endereqe: __ .... .. .. .. .. .. ... .. .. . .. .. .. .. ... .. .. .. .. .. .. ... .. .. .. . . .. ... .. .. . . .. .. .. ... ._ ... .. .. .. .. _

IC idade~ ~ . . .. .. .. .. . _ C E P ' :----- ------

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 40/52

 

leOMO ENVIAR 0SEU CO NTO PARA A UF TO LK IEN

1. Po, e . .m 'a i l· ou por carta (dis'Quefe)em '8'rquivo do Word~2. D,evido ao ,espa~lodisponiv:el, () .eno deve fer no m,ax;m,o 25.000 ca~acteres.3' . No Caso d e lI av :e r ilu s fr a 9- 8,f$ para Be.oto, oorigina,' de.e ,set e n'V i a do p a r 'C3,Ra.

~. IM P fJR TANT£: 0 ([onlo deve s e ' i'3seado na fantasia TulJijen'iaDa O'U nas tnito'o~iase len 'da 's Qlle ;lIspiraram as aIJras do Professor. Sera dada prlQridade aD s cantosTolloen;anos.

£Screva por fora do ,envelope:ONTE CONTO"

e x . Posta 3548· , C£P: 09950·071, Diatlema • SPe-mail: e nfos@u iv .ersolantastie com

. ,iB,ij6 mesriiodta revtst'i11 0:Uil:iv;elJ.Soiant.aS'fiGQtdE;

;~:eJDun!t~d-a.sp-Ado sy je 'it a a 'S~~aQ aOl~ r iff;:~el$:~.

CO NSELH O BRANC ;;O LAN< :=ACONC~URSOS LITERARlOS 2002

o Conselho Bra;nco e sta la nc an do d ois 'C on cu rs os lite re ri-

a s . A nova edi~ao d~,1j'Runas de ' Daeron" a ce ita in sc ri-

< ; 6 e sd e { a n n e s (contos 01.1 poe rne s) em que a a < ; a o t rans-

corra no unive rs e de T olkie ri, seja na Pr irnei ra , Sequnda,

T e rc e ir a o u Ouar ta Eras . J i a ,0 Concurso "Liv-ro Vermelho-

Carne Parma" va i p re m ie r te xto s de nao-f i' c\ ,i io : ensaios.

a na lis e'S ou tcx tos a rqur ne rrta tivos que e studem aspectos

da s obr as de T ol.k ie n. Va le tudo de sde prove r que Balroqs

tern a sa s (ou nao) a te de rnons tre r que Saurnn foi

'i 1 1c om p re e nd ido .

A novidade nos concursos desteano e que cada texto

ins crito r ece be ra urn ponte 'e quem subrneter va'rios tex-

tos podera acumula r 'Sua pontaecao e res,gatii-la no pro-

ximo ano, t rocando pontes por li,vrd's_'Sera atribnfdo urn

Premr ' io Anuall p ara u rn conto/poema e para u rn ensaio.

escolhidos pela comissao ju lgadora do C B, 'e QS autores

re ce be ra o um Supe rkit que ' induira 0 DV D corrtendo 0

film e 0 S enhor do s Aneis: A Sodedade do Ane / .

No site www.conselhobranco.corn.br estao disporu-

ve is o s r eq ula rn en to s dos concursos. 0. prazo pa ra as

ifl~,cri\6e'$val de ate 15 de novembro deste ano. e

pede-se apenas que us autores dos t~~tQS5eJam mem-

I ! t r ( J . g (j,fD C e n s e l h o Branco: 0 que n . ~ i o e problerna, j a

que pa ra se tornar membro ba s ta , pre enche r urn ca -

dastro no si te.

O s nam es dos concursos homenage iam Daeron e Bilbo.

Daeron foi~menestrel e m estre ella tradi<;ao de Thlnqo],

re i de Doriath: 0 desenvolvimerrto de 'Suas. runas fo ; fun-

damenta l pa ra a d lfu sao d a e sc rlta n a Terra-me,did. J~ 0

livro Vermelho do ·iMarcoOcidental Ioi, oriqinalrnente,

escrito per Bilbo, 0 Ho bb it ..Ele conte rn sua s eventura s e a

descrh;aodeaspectos de toda a Terra-media: pOVQiS , cida-

d e s , v e ge ta ~ a iJ etc. Outros e n ex os fo ram ecres renrados

m a is tarde por Frodo, S am , M erry e Pippin .

A revista "Ilniverso Fant.astko de Tollkien"· estara

prestiqiando 05 dais (o n ClJIfS,QS. Alem de publicar nes ta

e d i c ; a o 0 vencedor do "Runas' do ana passado, Sandra

Marcelo S il va d e Farias de [a boa ta o dos Guar 8lr ap es , PE ,

os vencedores dos concursos terao seus textos puhl iaades

e re ce be ra o um r kit de re vis ta s (a da .

- 0 objetivo maier do Conselho Branco ao lancer estes con-

curses e estimular, cada vez rnals, aleitura das obras de

'lolkien e a ref lexao'sobre elas, alern de "provocar' seus

s oda s pa ra a diffcil arte da redacao de fi(~a.o e de nao-

_fic\,ao, espelhendo-nos no exernplo de Daerorr, Billbo e

do qrandeescrltor que foi Tolkien.

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 41/52

 

- i MA PEQ !JENA AVENTURA .

NA TERRA-MEDIA~ SANDRO lvlARCElO SILVA D E ]fA RlA S -

Texto i n s e T / t O ' no (oflcurso"Uter ,ar;o Runas de D ae ron" - ZOOl' do ConselhQ Branco- - - - ,. , .

Vehcedor d i ; i Categoria (ontO's

. ilo Mateiro era urn Hobbit Como todo Hobbit, na o era de;""a nde e sta tu ra . Ia rnbe m na o e tc! conhe cldo por qua se n'ingue m;

~"7. realidade, iMi.lo fazia questao de naQi ter multo cantata com

- pessoa s , Ape sa r de se r praticamenteanonirno em to,do 0Con-

:= g da e at'e em BrL onde 56 fo ra u m ave z em to da asu a vid:a, sua

-:xa !'laO e ra d as p io re s, P a r a : aiqu ern 'qu e vivia basicarn en te d as~ he itas. a te que tinha a lq um co n fo rto . S im , Milo Mate i ro era

tavrador.al'O er a fiki! aj2har. a toea de u rn M ateiro Era prec ise rea l -

""" 'e.nt~conhecer 0, carrunho para ptfde r e nconna r ur na , Muita 's

_ tavam perdides dentro doS "filore: stas , porque seus donos pro-

evelrnerue haviarh rnorrido l a dentro au tin ha m id e embora e_- rna is vo ltad o. A toea de Milotica.va na Terra d os B uq ue s,-.ais precisameote no Firn-da-Scbc, pelo lade de dentro, a s~argens do Rio Vo lt av ir ne, dentro da Horesta Velha.

A fam il ia Mateiro nunca fora multo conhecida em qualquer

~ e' do m undo. O s pou cos Ma te ir b s qu e existia m era m H ob bits

-.ada sochlveis. e, par lSS() , prefer iam vlver lonqede vizinhos,

truindo sues tocas dentro das florestas, a certa distanda de= qurna cornunldede Hobbit Contudo, e ra m e xtr em am e nte

=::a ave is e pol id o s «om a s pe ss oa s q"ue encom ra va rn e rn 'seus

.:a inhos : s e a lguem fosse hdspe'ae de ur n Mateim te r ia do

~eihor que Ihe pudesse se r ofeFe~idQ! ,_deacordo (om a s , posses.

=hospedeiro.Milo era 0 ultimo dos M a te iro~. E , como todo MQtei.ro._pare-

""5 e sta r de suna do a nao terseunorne inscrito na hist6r ia do

- .m do. Ate a qu ele d ia . ...

E ra lima q'grad4vel manhe de so], e M ilo satra de s ua toe a.

-. a busce r leAhq. Ali. 110 in fcio d a F~or~star V e lh a, a 'S a rv or es

-00 ,gostavam d e - pessoas: mas nao lhesfaziam nada desde que_- 'fo$ sem rnole s ta das , Por e ssa razao~ 0 Hobbit at ravessava a

:~ Co e iaprocurar le nh a fo ra a a F lo re sta V eilh a, u sa nd o s eu

:Gff i ' inn.o sec re te . Foi nesse dia qu e sua v ida f u ii t ot al rnen te trans-

a da ..Be ja vir ? a lgum as pe ss oe s a t ravessa rem .0 Carninho da H o-

-3""ta V elha . D e lonqeavlstara A n o e s . e H orn en s penetrarem ,0

-. resta, por trilhas qu e eo stu rriavam levar a destinQ£dtlvidosO's.

- g uns , Brandebuques se aventurevern pa r all; e le ja l vira muitos,

- bblts fa ze rem is s oi e qua se s e rnpre s e darem ma I.

M as era a prim eira vez que Milo M a te ir o v ia _ urn E lfo .

o pai de Milo, ° vellho Bungo Mateiro,. ( on he ce r ,a a lg un s=~os naque le mesmo caminho~ anos .ante s . . Descrevera-os para

: Iho , que. HQquele m om e nto , c on fe rta O J descri)ao dO l pai~As_-elhas pontud~$. a e s ta tu r .a , as G~qelos~ t u a o confel"ia: aquel'e

:= .~ m Effo; sim senho(" U rn E ilfo 'qu e sa fra de dentro da Floresta:

-ilia e caminhava-em dir e< ;ao a B uque burgo. torh a lgum a (oi-

o s b ra ~0 '5 .

eddido Q na{~ da r maior 'im p ortal1da ao fa to . M ilo ja · ia·nu.ar"na direc;ao oposta, quando vilu 0 Elfo cambalear e calf

- - a tras. Aturdido.,,~em saber 0qLle fazer a princlpio. M ilo 1 3r-

';:' (},ma,chado ecorn~u nO Jdire~ao de~epara ve r 0que poderia

~-,:r.Ao cheg ar ju nto do Elfo, su rpreendeu -se com a visao:ele

.:.-da uma roupa de tecido muito bonito,. de urn azur escuro

: 'fhante, que reluzia ao 5.01. Tinha os cabelos compridos e ne-

~ 5 pre sos em duas tr a n~~~ . .Em s .e us bra~.os havla uma ( ria n t; 9~- . .. .. .ilh o d os h omens .

crian<;a aparenta.va le r Un'S, dez anos, su a pe[e era bran-

'3. e os olhos amendoados. No peito do Elfa estava navada

uma flecha preta, Urna enorme mancha de sanque estern-

pava sua s roupas ,

o qaroto, ainda 'PJeso'30S bral;os do Elfo, olhou assustsdo

par a a r e: cem - ch e; ga 'd o . parecendo nunca te r vista u rn Hobbi t

an tes . .0 Elfo a b r f u u ~ s u b l t a r n e r u e o s olhos e. f i : x . o 1 ) - C f Sem M ilo,

- Urn Hobbit! - exclarnou ele, ~ Voces semp r .e a caba rn S~'snvolvendc n es sa s c ols es ...

M i ilo n ad a c on se qu la dizer.atordoado ..- Escu te. rneu porn Hobbit!- disse 0Elfo, - Eu sou Cernbor,

da casa d e A elo r, e tenho pouco tempo. PeiQ u e e ste g am to etire-o dequi, agt>$! Se i qu e VQCe podera leva-lo em sequranca

a t e s eu des tin e fi1 'l'a l.

~ E spere !~ ·~re~~ondeu M Ho, assu stado . - 0 qu e e s t a l dizsn-

dol Na.o pos se f:a ze r is~m!

- Se nao'fizer is so.ie le m orre ra - murmurou 0E l fo , o lhando

dolorosamente para 0qaroto.

N esse m o m :en to , u m rufdo seco vema d a Floresta Ve:~ha.Outro

veio em 'sequ ida . . Depois , varies sonscomeca ra rn a,ser ouv idos,

vindos daquele dire~ab.M ilo o lh ou ,~ssus,taldo para a mala.

- Y rchl - exrlarnou a criai1~a.- 'O rcs ! ·~esdar'ecell C ern bo r .

M i lo e str em e c eu , Seu p ai h av ia Ih e falado sabre orcs e a mal-

da de .que -e le s podla m fa ze r.- S~ peqarem este garoto, tu do e s ta ra perdido ..Leve-e da-

q u~ ! - ordenou Cembor a M 'ilo.

o H o bb it e ste nd eu ti rnidarnente as . rnaos € , a judo,u a qa roto a

se Ie va nta r"- E voce?-< 'perguntou Miloa Cembor- E u vou segyra ·l,os ,_ respondeu C ernbo r -. A gora va ! V a

de pre ss a, rne u born Hobbit!Mi lo to r nou 0 brace do ga roto e (Ome~Oll a co rr er d es es pe ra -

darnent e , puxando-o, N e ss e e xa to m em en to . s eis o rcs s aia m dafloresta Suas cimltarres b rilh ar ar n a o so l e C em bor cor ne cou a

se levantar com u rna rapldez irnpressionantepara alquem fert-

go no pe ita por urne flecha orc

A . certa distanda:, MHo Miateiro paroue'se voltou para 0 Elfo.

U rn e no rm e orc~erguetlseu arc o. ro sn an do cem raiva para.Milo.

O s oU Jt ro s "a o v e t - e m 0 Hobbit com 0garoto, ignoraram Cembor

~ pa rtlram fla dire~ao deles.fo! 0' sen eno. Cembor ergueu as maos e pronun[iou algu~

m~aspalavras em Ungua e lf ica . . 0 arqLleim o re e u rn e sp 'a da ch im

exp~odiram em duas bola s I d e fogo a zul.

Os quatm orcs restantes pararam de chofre e r os ha ra m, r aiv o-

sos, e confusos . . Apes urn . i n s . t a n t e de v a c i l Q , a rr 'e me te ra m co ntr a

Cembor . No,ex9.to momentoem que 0$ qua tr o ca .la m sob r e 0

E lf o, u rn . darao de fog o a zu l explodiu no a r; com m uita fum ac;a ,

escondel ldo C lJ todos.

MHo e 0 ,g aroto c ontem p lavam a cena, a ru r d idos. 0 garoto

abraC;Oiva-se ao Hobbh, trem endo de medo, . .Quando a fuma\a

com et;m ..l a s e dis sip ar ; no local on de a nte s estavam C em bor e os

orcs via-se ap-enas malO queimado .

A to nito •. lM i] o o lho u p.ara 0garoto:e 'p(: Ir"guntou, mais para, si

rhesmo:

- 0 que f a < j : o com vo('e agQrq?

- l r a g a G e m e . o " E e r e \fo lta ! ~ choriimingou 0 garoto, assom-brado ..

- Nao POSS !) f az ~'f is so ~ e xa 5p er ou -~ e, Mil .o, afastando G

to"J

~

o a-c~.~Cl

.~

.=4~[)O!)

0 a~B L ' Ib)

~-e

~

0~C l2<!'fiJ

<Q,~

~\

~~

~

~

~

~

~r - - -

Z~>.~

-<-2~

§~

.~

i:J

41

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 42/52

 

.en garoto e aqitendo osbracos < u ne rn m es rn o de v'e ria te r vtnoo,$ buscar lenha hojel Nao posso trazer urn Elf9 de v _ q H a a v~da.

~ - Naogosto de voce., hornem pequenol - 'gritou 9 :garoro.~e 'Clt ILe lagrim~s . .

J J 1 J lo f ta m : i : u a s sebrancelhas e desabafou:

- J a que naG gost? J i de m im , pode ficar ai a te m orrer de

~ ffim 't, g .a rp1p m al-ed 'Uc~do! O u pede e spe ra r m ais orcs ape rece -

V; rem ! ~ dito [SSO, (Ome<;0U a carnlnhar em dlre-c;ao a Horeste

:o~ Ve lh a. r umo a s ua to ea . pobre, mas ~of1fortavel. onde nao ouvi-r : i J .

.-ftafalar em Elff)s. orcs ou (fiantas c ho ro na s ..~ .- Se que r sa l1er , na o e stou lnte re ssa do e m seus problemas.

S 0 garotO t a tn rd id o , o lh ou para Miloe aepoi s pa ra 0 lugar

~ onde vira pela u l ti m c a vez seu am ig o Cempor.Enxug:ou as l . a g r i -

Q mes e comecou a 'Camlnhar,lentamente;atr;as d9 Hobbit.~o~ .n

42

Chegarantem silencio atocede M ilo M ateiro . E ste obse rva raa ga rot:o a s~gui-Io de lon·ge,ma.5 nao d is se ra n ada . D eix.Q uap or ta a be rta : Cinco minutes depois 0 :g a ro to e n tr ou por ela,S ern u m a paJavra s eo u er , M ilo preparQuAl'le u rn banho e , e n-qu anto s eu ine sp era do con vidado ·se banhava , aprontou um ar e f e i~ao . Thrnbem na o cornerern juntos; enquanto 0qa roto co-

m i i9 l~M ilo to rn av a o se u banho, : S o != luanda ele se·deilou e d or-

m lu , em um a carne que M ilo aj.eilara tam bern em snendo~ eque 0Hobb it fez a sua n~fei~ao.

M i lo e sta va m a is .q ue contrariado. A fi na l, q ue tin ham vinde

aqueles orcs e e qu ele E lfo fa ze r e rn sua s r edondezes? E aque lega roto. que cornia qua se como urn H obbit? .No f inal da tarde 0 menino despenou. S e n l O u - s , e llo ~ma e

.olhou a o re dor , decepdonado por notal' qu e naG' fora urn SD-

nhe. O lhou 'para M ilo , que esttvera ve lando seu sono toda a

ta rd ee b aix eu a c ab er ;a , · en ve rg o nh ad o.

- D e sculpe minhas pe la vra s, g ene ro so s enh orl - disse tlmi-damente 0 .gam to - Be ldir de Gonder, ao seu dispor.

- D eixe e sde sculpe s d e la do, m enino! Nu nca fu i m u ito born

com eJa s - retrucou Milo r i sp idamente ; E perquntou, irrltedo.>

o que ma is me incornode agora e : 01que vou fazer Earn v o ' C e r · E

de onde ra los voce veio?- Venho de Gonder, Uma betelha I : a s,edesenrola contreas

for ce s do Mal. Meu pai . •AIand o r, u rn nobre gueneiro D(madah ..

rn e m e nd ou e os P orto sC ln ze ru ox de onde eu deveria sequ ir

via qe rn pelo Grande Mar . (abia a rn irn le va r um a semente c;Jo:s

Dun ed a· in p ar a longe da T erra -m edia . Uma e scolta d e q ue rr ei-

ro s de tres ta~as l ivres f o m d es ig na da p ara mim.. .

- M uitO $ Elfos - pro6segu liu 0 g aro to - ·estava m retomando

p or e ste caminho; e com o m eu pa i na o qu:eria qu e eu crescesseentre os hom ens , ma s que re cebesse edul ! a~ao e H i . c a , fe z um

acordo com Aelor. Eu seria considerado seu f i lho j e um dia po-

d er ia v olt ar a Terra-meaia para funda.r u rn novo reino l Mlnha

guarda fa i con fi ad a .a Cembor . qu e era u rn m a .g o E lfo de altissimo

poder ; a S urio n, fU ho d e Farandor . kmao de m el! pa i; a Duli eTaran, guene ira s do povo dos An5es; . e a H olda r , urn grandee spadachim fifo que morava na Floresta da s Trevas.

- A tra ve ssa :m os 0 Destiladeiro de Rohan e se .g 'uimos pe la

Velha Estrada do SuI. Cnegamos ao Cami l1no V e rd e e e nv er ed a~mos par ele emdiret:;ao a Br L Foi @ntao q !J e Holdar suger iu que

a t r ave s s . a s s emQs , ~ ( e rto ponto da FJoresta Velha e p . a ' S S t 'i s : s e m o s

par dentro da Te rra chamada Condado. Ta ran e H olda r fa ram

na fre nte , pa ra obs erva r 0cam in ho . M a s . lo go . o uv im os as gritosdo doi). (onemos a te 0< lo ca l e v imo s Taron marta e a capO !deHoldar manchada de s a n g i l U e j m as nem s in al d ele . E nta o a s o rc s

s ,u rg ir am d a Floresta enos atacaram.

- Surian e Du l i consegu i ram m a lar u m bom nu m ero deles.

ma s l iv emos de r ec ua f p ar a de ntro da F I'ore sta Velha, onde D u t i ifo i morto par um a flecha e (embor 1 0i a tin gid o p ar outra . Surionfic ou p ar a tn ls p ar a protege r a nos s a re tag1uarda . e nunca maiso vimos. , Cemb o r connecia a Floresta V e lh a . •m a s repetia ·quenao da ria tempo de cheg arm os a1ie BQmbadil ! Nao se t 0 quequis dize r com is so . .. Entao m e ca rre gou nos . b ra ~os ate· chegar~

mas aqill i.

Be ld ir t erm i no .u 0 relata com la,grimas a esc orrerem pe lo s

cantos, d os o lho s. D ava p ara pere,eber que havia s e afei<;oado

a I D S Eompan he i r o s de viagem, e f Je rde ta · todo s p ra tic am e nte d e

um a ve .z. MHo condoeu-se dele e abranaou..-se.

- E n t a _ o voce va i par.a o s Po rto s C in ze nto s? ~ p er gu n to u de.

- S im - respondeu B 'e ld ir - Eu p re cis e c he ga r l a . E e-desejo

de rneu pai,

Milo sorriu. Lernbreva-se de seu proprio pai e ser r tia um asa ud ad e fn uito g ran d~ ~ d esd e qu e 0 v elM o Bu nq o, a p o s arnonede Pera la . mae-de M il!o, e m oren he re -se na Horeste Velh~ embus ca d e,$ ·~ u destine e naG rnais retomera. Se ntiu :s e soli :ario

com '0 garoto.

- Iudo be rn. garotol - deddiu e le - Vou le va -to a os P or to sCinzentos .

M ilo e B eldir ce rninhe ve m agora por dsntro da Terre do s

Buque s , A tr av es sa ram a r ua princ ipal de Bu qu ebu rqo sob 0olharcur iosa de rnu i tos Hobbits. lBeldir e s ta v a i a? dn ?l do . po i'S n ,linca

nern mesrno ouvira fa le r em Hobbits ern t ot ii iJ . a "Sua p equena

vida, e a go ra e sta va em urna comunidede c he la d ele s ,J a haviem 5@ p as sa do q ua tr o dias desde 0 e ncontro dos dois ,

A U in ic a indk:a\iio qu e possulam sabre com o cheqar aos Portos

Cinzentos fo ra fo rn ec id a p elo proprio B eld ir . qu e o uv ira S urio n

dize r a lqo sabre a Estrada d o te ste .A Es trada do Le ste e B ri e ram os uhicos locals qu e M ilo co-

n he cia fo ra cia Ter r a de s BuqlJ€:'s e . rn es rn o e ss lm , epenas a par te

da es trada que ma rgeava e Rio Brandevil l i . Alem disso. tu de era

r rr is te rio p ar a 0 Hobbit . PO T isso rnesm o ele volta e m eia per -guntava a si rnesm o por qu e havia dec id id o aju dar aqu ele garo-

to,e na o entreqa-lo a outra pe ssoa que conhece ss e rne lhor aregiap.

Sem lig:ar pa ra os ros tos que o s , o lh ev e rn com es t r anheza , ja

quepeucos ccnhedarn Miloe ninguem conltedao qaroto, avan-c ; ar am r u rno a Estrada do t es te . Ouv ir ar n rumores em algumas.

dlSruSSO'~:Stlpkas de Hobbits . mendonande inimi:gos e hornense str ar th os n as redondezas, Alguns Hobbits 08 olhavam com desprezo, cutros os epomeva rn como a c au sa .dQ s r umo r es , A o s el-

rem de B uqu ebu rqo , pararam para a lrn oc ar a s p ro vis oe s q ueMi lo trouxera,

Sequiram vragem porentre es vi las , .e ao' final da tarde ;es:t:wvarn em Vi]3DOVi:lI, onde M ilo fe z algumas c omp r as , Resolv er sr n

pa s se r a noite fora da comurudade .p rox lmos a S eb e, a pe ss r dea lqurna s ca re s fe ia s que os olha Vilm rom re 'pro\la ~a o,. N o dias equinte se guira m via ge m e -a pos 0 elrnoco estavarn n a E s tr adado Leste,

Milo ja estlvera a li a lg um a s ve ze s, r na sa qu ele ~ ra 0seu I imi t~

de conhecimento da Terra-media. e agora e le o lhava com cene

n :~ ce io pa ra a P : o n t e do Brandev in . A p6 s os . mmo r e sq ue escuta -r a, ta m b em naosabia s .e e ra s eg u ra segl.lk por aiL Ehtretanto,

nao tinha alternativa.- D escuJpe .:m .e pa r ei'lvoh!er () s e nln or n is to . • s e u M ate i.ro -

d i s s . e Beldir .

- Nao adic;:lnta fa!lar a ss im . . . r ap -a zin ho ! - r e sp-ondeuMUo,conformado. ~ Ternos d € s eg uir em frente~ agora .

A nda ram re so!utam ente e m dire~aoa p on te e a tr av es sa Rim -na. Nao havja n inguem n.a ponte nem na e s t T , a d a . e iSSQ taiTt-

bern era' estranho.pensou M ilo ; ja que os Condes tave· . i~de \ J 'e r i~

am -e sta r por a~i . Andaram em s] lencio po r varios metros e logo

o Brandevi ·f1 sumlu da s v is ta s d os . d o i l s .- Esta quieto1:~ obs er vo u Be ld ir .- T a m o e m . ac ho - c :o 'n co rd ou 0Hobbit.

Hem ID:esmo os·pas-saros ousavam cantar, e 0 c alo r d o 'in (c i"o

da ta rde c om e c ;a va a s ufo c ar . Continuavam c am inhand o 'e bb -

s erva ndo a s a rvores ao la do da es t r ada . notanda a fa ilta de ven-

to. A qu ilo tudOr eSlranhamente; , lembra va a M ilo seu par. Sem.

sab e r p or qu e r az ao . selflti.aestar seguindo 0. mes ,mo destino qu e

o velho Bun@n.

. Ao final dO l ta rd e . .no inkio do por-do-sol , M ilo re so lv eu pro-c urar u rn abri'9 0 para passarem a noite.

- Nao ~ seguro ficar na e stra da ! - e xplicou ·e le. .

Sa (ram da es trada e anda r am un s c e r n me tr o s; e ncon tr a ramum a afvore m :a c ob@ rta por fol~has. que s e rv 'i ri a p er fe itam e nt e.

de ab rig o . A lg lL lem h av ia l eila . aquila re ce ntemente . ao que pa~

rec ia. P ore-m , qu em qu er qu e fo ss e . h av ia a rb an dona do 0 refu-

g io he ),d ia s . . p ! li s nao h a v i a . $ina~s.( ' i e c e n t e s no local.

- A c n o qu e p.odemos u s . a - I a - a ss egurou M i lo.

Acom odaram as b ag ag en s de ntro do. arvore e a fo rr ar am

(om folhas de bana ne ira .s q!J 'e M ilo e nc on tr ou p er ro da n e qu e

servir ia rn de c ama . No e n ta n to . enquanto estavam comec ; ando

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 43/52

 

a p re pa ra r 0ja nta r, corne ca ra rn a ouv ir ruldo s p erto da arvore

O~9' j. a esteva escuro: M i l O ' e B,~ldirsalram c l 8 J ~rvore e olherempO . redor, .

@ ba rulho corne ca va a fice rrn ais alto. fO i en t ao que M i lo

reotlnneteu a s r ufd os , E t r emeu des pe s a cabe<;a.- Y rch l- e xda mou B eldir , a ss us ta do, a bia ~a nq o-$ 'E !a ti H obbit.

M ilo pode e ntao ve -Ios sa lndo.de tra s d as afvores a s eu r ed or .

O rcs .E ra rn rnuitos , pe lo rne nos pa ra urn H obbit, a inda pa r cirna

d esarm a do , O ito QU n ov e, o rc s o s estavam r od ea nd o ra pid am e n-I . e . , [ '0g6 e sta va rn c er ca do s, s er n pos sib i,lid ade. . de es ca pa r. U r n

gra'nde ore adiamou-se e e rg u eu sua c im ita rr a em dire~ao a tes-ta de Seldir. .

- Voce, filho ~oshomen$. esrn u m a rn issao l Galrato.1<e'ago-Ta S e u senhorl

Um a coraqern que M ilo na o sab ia possu ir apodetoll,;,se dele.

P eg o~ uu rn p eda co d e m a de ira que vi u no chap. co locou-se ar r e m € ' do g aro to e qritcu :

- Naol Voces na o vao te -l( l. ! - e l ev a nto u S U < ; l . a rma; .

Ga! ra t'O k r iu . Uma r is ad a r na ld os a ..crua, fria, c he ia de d es pr e-

20 e prepot 'enda;a rlsadaaspera de urn ore. l.evantou sua

dm ita rra e pre pa rou -s e pa ra fe nd er a .@ 9b~ dnllC Jide M i lo com

urn uni'co qolpe,Os outrosercs e r: it ao < ;: om~~9 r am ,Q j grunhir. su rpre sos e a pre -

ensivos,

- O nde e~ ta Erg 'ak7 - percuntou u rn deles~

- Estava aqu i a g c b r a he i pO!IJ~o!- gnJnh~u, o utr e e rn r esp os ta ,

EJjesseroomel1t~. ' u r n obj:eto semelhant~ esferic o ro lo u n o rn eio

do :circullo de o rcs . p ar an do a os pe s de 'Galratok.o liderdeteve seu rnovimento e aqachou-sejunto do objeto,

Ij'e subito. pulou para trase be r rou:

- Ergakl. ·E .r ga k! Q u em o us ou d eca pita r Ergak?

O s ou tros parararn deorunhir e olherern s u rp re so s p ar a 0

ohjeto: er a a cabe\a do orc chamado Ergak.

- Eu ous ei, c rla tu ra a sque ros al - bra dou u rna v e s : d e hom em .

Em seg'IJida, 0 luar revelou tim hom ern alto. que nao se po-dia ve r d ire ito devido a eseurideoda noite , Sua s il hueta e ra be rn_. . . . ~ . .

,dl~flnide: ventava, e sells cebelos e : s :vo~savam ao.vento, PQ~t:ara-

' :s~eurts s e te m e tr os dos a r t s ; sua.long:a:e ,spadq; b r H h a l v a a lu z da.lua.

O s orcs voltaram-se, ' e quatro o e l e s arreme.teram contra 0, e s -t ranho que as desafiava ..

o hom em e rgu eu a espada e de sf er iu do is rapidos e ce ft~i ros.golpes. 0 prrmeim Qr c caiu ~QJn 0 wsw rq( ;QgGo a D m e ro . 0s e . Q ' 9 1 1 d o caiu de pe, mas r e:-c eb eu u r n vi.QOXQ50}gQJpe na nu,(a ,

'qUe I he sepa .r ou cabe~a do :corpo. () H.~Dil ido$o guerrerto rno-

vetl-se· coinb u rn fel·iho e dest,eriu u rri leroHl"o golpe que tres-

Hassou 0 es t6mago de outro ore.. Sua e sp 90 a e sta va n eg ra com

I)o dfos o?a ng ue d os, monstW5.Ga.lratok, venda aquela. c en a u rr ou enfurecido e ta,mbem

,avan~ousobre 0homern que massacravaseuscomandados . Mi lo:d. fastou~seem sile'he lo . carregando Be 'ldi r 00nsigo. Apanhou lima

pedra e fe z m ira c e rt ei ra . G a lm t ok c i;l lU a o recebe r a p an ca da na

nucp" deso r ien tado.

Enquanto isso. 0 estranho g uerreiro c eifay a m a is u rn OfC, ras-

ga l ll 'Uo seu vent re . A pe na .s m a is tiles e s t avam de .p~; . Galratok

t en ta va s e le va nta r, t ot a!men te ' t on to . Bel dir a lh av a tucio aquila

asstlstach_

as tres o rcs r e s tan te s deddir ,am investi.r de uma. V€;? tSontra b

e5 .tr a i'l no , e brandliram suas c imharras. U r n deles recebeu urn

g1® ii pe em plene wsW : 0 estra.nho ane r r i e s sa r a urn punhal

anadfss1mo qu e seen lerrou em SU~ face monst rU ( ls a . . 0 5egun~do fo i r as ga do ao meio peJa vigorosa espada @ 0 ter(!?i,rofoi

i mp ie do sam .e nte d e .g ola .d o.

GaJratQk l 'e v an tou -s ; e a $ su s tadoe , ve nda seus co.ffipanheirosm o rto s;, ssn ti. u a coragem fugir-Ihe totalment:e . DeLl u rn saito, e

CGt'reu a,lucinado em dire~ao a s arvores mais pr6x i ·mas . Pon~m,

p~rbu de cho fre e caiu estendido, morto.. Indubitavelm ente

morto.O e stra nhoe M i lo ', piuxando· Be,ldir, instintiva.mente se aproxl-

1 'f l· a tam um do Dutro, o!lhando p a ra . o s ia dosl poi~ deddidamen-

e na o estavam ~oz inhos . . Das sombras (om e~aram a surgir pe-

quenas figumscom a rea s em r1ste, prontos pa ra dispa ra r m aisUecha s como as q ue h aviam m;;ttad0Galratok.

AQS poo.r.;.,@S,ob a luz da lua , puderarn servrsto§:.~(am Hobbits.

Mai& pre.G:isernenteI (?zi.am parte cia "policia" do Condado: QS

Concles,_t~y:eis~"ue petmlhavam a5 , fronteir.~;e que deveriem es-tarClla Ponte do Brandevin . Eram uns d ea .. e bern a rr na dos , Qois a·

ra ra entre H obbits .. A o vere rn apena s M ilO '" B:elcl'ir e 0 estranho,

em pe , ~a i~am$ .eus a rcos , .~0que,.w.are:(iab [ fi fe r s e .adidn1:0Q

e p~rguntou':

- O.uem s a o voces eo f\lue fil~J~mq~l!j?

MHo e o hor ne rn QUlilr :a m1 Se :~m s il& ft !: :i o e 0 estranhorsssl-

ve u a d la n ta r -s e :- Sou urn Gua:rdiao e v ,ago pa r e ' S t a s te rra&:. Chamam - rne de

Lonqosolhos.

- ~onh ece !iliQ s voce , lQi l'g qs o lho s, e a sua Ia rna de a tra ir

problemas p 0 r €1,niile J e . a . s s a l Nao e bem-v indo "em tetras qeHobbit$.

- Seus antepi!S$ad6S.j!:HOrarn 'Iliais g'elt~1)osb$OOti1 antlarilhos:!,

~ r cs pondcu LongosoltJos., parecendo ofendido.

- Come disse=tornou 0 W;j:i2:fQtlfjLt - isso fol no passado,

Entretanto nao e s t amos texpul sando-e daqui, Agor a , quantoavoce - e volteu-se pa ra Milo-. n a o se paeece com n.e nhumH obbit que eu c·olllhe\.a]

~ Eu sou 'Mj~oMaitieiro e e os tum_Q } , liv er r ed u so , Venha a aTerra d es Buq ._ ue s., e. mora na Hores t a Velh a . .

U r n s e@gnd o HQ,bbit a;cliantows.e .

-E 'ufn daque le s .que v ivem em toca s dentro da s floreSlas!-falou ele ao U der. -Cbn.heci 0 pai d ele .

o lider Hobbit parou par ur n memento e examinou os tresviajentes.

~ H il d e 'se r :e~()nhe,Gerql)e voces lutam bern ! - d isseete, -

Ja esta eseure eil~b recomendo que passe rn a noite sozinhes,

p ois p od em a pa re ce r m a is orcs. Suqiro que se jam nO SSGShospe-des testa none e que a < rtia nh a s ig am s eu d es tin e.

M.i lo ia d lz er alqurrta co is a, m as 0 l lder 0 impediu .

- E scute .sr . Mateiro, eu naQ quem saber 0 que e sta haven-

do. Est:aoecontecende muitas cqisas estranhes em Bossa terra ..

amea<;.as v~m de todas as pa r t e s 'e e pr ova ve l que voces e s t e j ame nvolvi90s em·a lguma coisa que eu , de fln rt ivemente, n .C l O q:ue-

m sa .pe r 0 que e! ~ !Fez IJffi:q P ' E l J U S a . e come~ou a ca rninha r. -

. Sjg am~me e a pr ov eitem , a:n os s a h o. s;p ita 1 id ad e_

Longci :solhos sor r iu di:sOretam ente~ mas Milo pe rcebeu. Carni-

nharam em~d]re~aocontrar r(f :a~que tlhham vindo 'if! c ru za ra rn a

es~raBa.v61t l indbpelo ca ID1 r iho que Mi' lo e Beldir hQv.t~m ·f~ito..Awm;a ram pa ra dentro da v'egeta~ao a~:tta. e 1099 q e : p 0 ! S e s t a~

vam' em u.rn acamp#Jmento bas tan te . ac:onclhegante . com fartura

de c om id a.. U rn delJdoso cheim de g uis ad iJ c he ga va a Sllla rin as

dos vis i tan te s .o ! ider seech,amava Gerard Tu k e seu a uxilia r e ra 'Delgo Boff in ., .

Delgo . urn H.obbi t ja idoso. t inna seus.:rroventa e sete anos. mas

e ~ a inda vigom so e s abia muita ((;lIs a do C ondado que a s OU~. t r os , i gno r avam . Gerardi liqe:Fava a p ar ru lh a havia a lguns anos , e

tcomo todosgostavarn muito de le ,. a ce ita ra m :5 em p,estanejqr a

prresen~ad a o : ; .estranhos;:a sua"mesGI .

- Co1sas es t r anhas o cor F'em em no ss as ' f rontei ras! - disse e le

a to rngoso lhos . enquailflto cOmiam . Na verd iar le " .apesar da nosti-,

Hdad e~ o as :tu to TOk demonstrav?l;xespeito p elo gu erreim .. - t \que-

le s naosaQ os primeiros-. orcs que ve mos . ne sta regiiio. Temos

tido muiio trabi!flho,. O ntem peg amos a lguns wa rgs que va9aH

vam PQr . aqui; todas p ar ece m e sta r pm cur and o ·a.l_guma 00isa .

Terho.s v is ta l ambem Magus e Gua:rdi6es indo e v~ndo . .

_, T em ra za o! - f a l o u LOl1lgoso1hos..Havia recebido e ss e n om epor qu e e nx er ga va muito hem e a o lon ge . (o ns eg uia . v er (oi:sas

em distanda s Qua se im poss]veis. - R um o res. vao e vern. Falamde Mordor ..Mor i a e,daEscuridao.

- N a G '! 5 1 : : fepetem estes nomes ill noite. L on .g os olh os - f9 .lo u

G erard _. C om a lfl.ais lI. m p ou co e d:e~an$.e.,S~nr o q ue ' v o 9 . e , ,en-

f lr e nta r a p e ri go s a~ inda maiores.

Beldir , comia a nim ad am en 'l!e . ,com g ra nd e apefi1e. Milo, dis-

cnito. 0obse rva va a certa disfam:ia. AlguU!sH obbit s . s intpa t iza .h~

do com 0g :a ro to , b dn ca vam (om ~ Je ~que se divertia . Um dele:s.

pro v3ve lm en te ur n B olge r, fa zia . t .ru que s co m wbos de made i raqUl;! m udavam de '(or conforme a"incicl~hda,de [uz. Mi lo , qu e

apesar de viver recly;[email protected] que ao)lltecia nilS f 'e9onde-

z~s . e s t r a llhava 'ague la ' teunia@ de Hohoits de va ri ad a s f amfl ia s .Hqvia TCd~g, goifins,. Eotgers, Sacnia-Boiseiros, Pe$~S@fu~rbo~~

43

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 44/52

 

Mon te iros, Iusta-Correias e o utr os v ar io s. aiquns que Milo ja

vira urna ves. ou outre,

D elqo Bo ffin se aproxim ou sern que M ilo percebesse , ' Iorou

e m se ll ornbro, e Milo vol to u- se a s su s .ta d o.

w .£ I _ : . . Conhed seu pai, s r, Mateiro -vdisse 0velha -. Urn grande

Q Hobbi t" ainda que naa t :e n h~ r e ce b id c reconhedmento de ne-

~ rfhtJ :m (Ha~apor seus feitos. A:mhfass~m e com todos as Mateiros!- O ua se me ma ta de sus to, Sf. Boff in r - re clamou M ilo -

o Enta iO ,conheceu meu pai?

~ - S im , jovern M a t e m ro , ! - sorriu D elg o em resposta. - V i qu an-~ do seu pal deixou a toea pe la ultima vez . apos a rnorte de sua

.j, mae. Sequin em busca de seu destine, E 01 encontrou, sabe? Fez

~ coisas qrandlosas, que fkaram ocuhas

- Sabese ele esta v,iva? - perg~ntou Milo.

- Iisso e u nao sei, ra paz - re sp on de u D e'lgo - _ 0 que sei eque , a ss im com o e le , ·vocetamb!m tern urna missao e urn pepel

importante na es t r ada que es ta trilhando, C u m pra aq uila que

Ih e foi deslqnado pelo M<ll9o Elfo: proteja esse filho dos ho-

mens c om s ua v id a . . se p os stv ellA ntes qu e M ilo pudesse dizer a lg um a c oisa, a velho H obbit

na o es teve rna is ao se u la do , C am inh av a ag:ora em dirre \a o a

l .onqcsclhos. Voltou e nta o n ov a. m e nte 'a s ua atem;ao para 0pe-

queno Beldir, que aqora ja cambal.eava de sono,D elq o B offin se apro xim o u de L on go so lh os e sem o u -se ao

s eu la do .

- 0 que Iaz aqui, filho d es D tin ed ain ? - perqu nto u e le. sem

o lh ar pa ra 0homem.

to nqc so lh os su rpre en de u-se, N § o im agina va que 0 velho

Hobbit fosse capaz de identificar a. sua natureza Comeu mais

u rn POLICO do gluisado de cam eiro e respondeu com um a per-

gLl.nta':

- Como 0 s ab io H ob bit r er en he ce u minhes origens?- Conheci mu l tos de su a ra~a ~ respondeu O elg o. - Alguns

de voce s s ao 0 que ha de melhor entre os nom ens. E s,into que:

voce 'te rn urn de stine a curnprtr, S eu ca rnlnho e pa ra com a que -

le s d e s u a fa rn flia .

- M inha fam ilia e s ta morta - replkou l.onqcsolhos r ispida -

mente.

_ - E s tou fe land o daqu eles c ujo sanqu e c orre em su as veias

t ambem: 0 sanque dos D un ed ainf ~ e . dito iss-orapontou di s ere-

ta me nte pa ra Beldi r .

- E sta dizendo que a que le ga roto e ur n D unadan? - pergun-

to u L on qo so lh os , a ss or nb ra do ..

De l lgo olhou para 0Guard lao (om fir rn ez a e r es po n de u :

- 0 vente traz muitos sussurros, e ouvimos lnurneras vozes

1 1 1 0 carrer do dis. Aquele garolo estii predestinadoa trazer urn

novo futuro para a n ossa terra. [)eve cheqar a seu destino, cu ste

o que custa r. E le trara a novo brilho. a lu z qu e vencera a e s (u ri -

dao, e urn n ov o T eino s er a fo rm a do .

Longosolhns, incredulo. olhou para 0. velho Hobbit- M inha m ae havia m e dito qu e eu seri:a0c :am in ho pa ra u rn

futuro deesp lendor dos Dunedain . E agora voce vern m e d i _ z e r

que e aque~e g aro to ? - pe rg un to u e le .

[)Ielgo. ainda olhando para e l e . pmsseguiUl, .

- S.ua mae e s ta va (l er ta : Voce e ' ur n do s cam in ho'S ., m a s naose r a 0. exec~, tor d e s se esplendor. Se ra apena s urn cam inho! Evoce dey€: tri lha-Io,. Nome de Rei!

- Voce sabe de muitas cois(ls, Velho Sabio - disse

lL on g os ol h as . s or rin d o - PeTlsare i em suas palavras.

A no ite transcarreu sem maiores inc identes. a flao ser pela

chegada e troca de a l '9umas p atm lh a:s '(om relatos de urn ou

oulro or c au wa rg v a,g :a nd a p ela s terras pr6x iimas . .

N o dia seguinl~ a patrulha Ho bb it d es pe diu -s e d os via ja nt es

e lP os ~s e em marcha . volta ndo a se u servi\o de ronda e protec;ao

do Condado. Antes de par t i r em~ porem.J)e~go presenteou Milo

com u rn. a rea e um a aljava contendo varias f lechas. alem de

um a e spa da H obbit (na verdade u rn punhal para hom ens co-

muns ser vir ia ( omo espada para u rn de le s. ) tosca, porem efiden-

te o Doaram t ambem varias provis(J,ese despedham-~e , afinal.

M ' il o a inda n it o l inha conseguido est ar a 50S, (om Longosolho5.

A gora qu e os Condestaiveis t inham partido, Ihavia surgido a OPQr -

tunrda,de.

~ M ao pude ainda agradece-Io - disse - Obrigado por tel', .

s alva do a s,nos sa s vida sl

- INaopredsa aqradecer, sr. M ate iro - retrucou longosolhos

-. E u e stive c ac ;a :n do a qu ele banda de orcs por do is d ias! Foi

9rac;as 8 !Joces Q ue pu de f in a lr nen te encon tr a- lo s e dar u rn fim

ne le s, M a s a cho que voces n ao d ev er ia m continoar sozinhos par

aL

- H cartam o s rn uito honrados (om su a c om p an hia, N om e de

Reil - fa lou Beldir .

Espantado, l.onqosolhos olhou para 0garoto. Milo tambem.

- 0 q ue seb e so bre Is so ? - pe rq un to u 0Gua rd iao~ descon fi -ado .- Ouvi Detgo Boffinchama-lo par esse nome! POi que, 0:

c harn am a ssim ?

tonccsolhos parou e pensou u rn p ou co . De po is d is se :

~ V amos eam lnhando. Se naJo me e nq an o. vo ce s seguem

para a. Vi. lados Hobbi ts. Eu vou a c or np anh a -l os !

O s lres s e puse ra rn em marcha ; m as na o iam pela pista prin-

c ipa l, e sim pela lateral esqu erd a, 0 m a is perto possfve l das

a rvo res . .

Lonqosolhos cornecou, entao, a center sua historia, . S e u nome

era-n a verd ad e-A nario n. no m e d e u rn g rand e rei, W ho de Llen dil

e um dos fundadores dos rei nos de Arnor e Gondor. 0 re i Amhton

hav~a morrido em um a guerra no fina l da Segunda E ra do mun-do e a historia dizia que sua linha familiar terrninara com seu

d es ce nd en te M e n e'ld iL E ste r no rr er a n as mans do Rei-Bruxo deAngmar, na o delx ando filh os , No entanto, a mae de Lonqosolhosafirmava qu e ele era descendents desse rei Anarion, mas na oexplicava com o isso poderia se r poss ive l, H a se rnpre se negara a

faze-Io.

E este nova .Anarion aprendera desde cede as durezas do

mundo, mas leveva no cor:a<;ao as ensmarnemos da mae. Rece-

be ra toda a edue a '< ; .a o de um DLmadan a te os treze anos de ida -

de, quando sua. mae fora vitIma de urn ataque de orcs, na aldeia

onde rnoravam, Desde entao guardara consiqo uma espeda que

ela lhe d era e u rn belfssirno pu nha l e lftc o, A prend era a usa-los,

e a lu ter como u rn v er da de ir o n ur ne no re an o. grar ;as ao esplrito

que rre iro que ha bita va dentro dele, . ludo i sso ele contou. mas

nada disse des pelavras de sua, mae sabre a cam inho para 0

e sp le nd or d os Dunedain,Be ld ir e s ta va h ip no ti za do pela historia E le c on he ria b ern a

historia do Rei Anerion e parec ia Iascinado com aqui la tudo.

Parou par ur n insrante e estendeu a mao, pedinda que Anarion

se a joe lhasse.

- Em nom e de A tandor , rneu pai, e u d ecla ro Anarion urn a u-

tentico e ]egJtimo nOrnenoreanlo r r nemb ro da corte de Beldir,

m ho de Alandor !

Anarion o lh ou -o s en tiu um a estranha emo~ao . lRecordou as

pa [a vra s d e Delgd Boffin.

- Meu rei! - disse. sem poder s,ecanter - Minha e :spada e:sta

a o s eu s erv i< ;o !- De agora em diante, vod~ na o maiis s.e chama. r a ,

Longosolhosi mas se ra Anar ion. 0 E scude iro do R ei!

Milo observava a c en a. , t ambem fasci!nado. Bf'ldir" em toda a

sua . ~ n o c e n c i a e imatur ldadej poss ufa um a m aje sta de qua se e H i c a _

Parec ia realmeote urn re i au a lguem que e sta va de stina do a s et"

reI.

~. V amos em frente ! - declarou 0 garota, resoluto.

R ein id aram a c am in ha da J e entao Anarion Ihes pediu que

eontassem sua::;hist6r ias.

M ilo o arro u tu do o que sa bia ; pe lo qu e B eld ir ha via Ihe d ito .

Anari,oTl quis entao que Beldi rcontqsse a hist.6ria i n tegra lmente .

Ouv ia a ten tamente" prestando a ten \ao em c ad a d et alh e. Em dado

momento" pediu que omenino repe tiss e a pa r te e'm que se usa migo s h av ia :m . en tra do n a flo re sta v elh a.

- E s tranha . a a titude desse H oid arl ~ e le c om e lllto u.

Nao disse' mais nada na hora, mas meia hara depois (ome-

< ;o u a fa ze r perguntas sobre a ,guarda de Beldir.

~ Sudon f icQU para tnh? E voce, s nao 0 viram ma i s depois

d is so ? - p er gu nto u Anar ion.

~ Nao. nan 0vimos mats . Em qu e esta p en sa nd o? _, P er gu n-

to u Be ld ir .

- A lgumas coisa s nao se enca ixam! - a'tirmou Anarion. -Par

que , em ve z de $ .eguk 0Cam inho Verd e ate B ri. q ue ser ia m u: ito

mais s.egum, voces enveredaram pel a perigosa Floresta Velha?

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 45/52

 

- H olde r ha via suge rido - re sponde u B eld ir , - C em bor ficou

o reo cu pad o, m a s c on fio u n ele, E S urio n tarn be rn ap oio u H old ar.

-q )ena s I a ron e Duli foram contra, mas acebaram concordando.Am l ri- on n a o d is s e m ais na da . E r n d a do m orne nto olhou pa ra

~ e stra da e pa rou.- 0 qu e fo il - pe rg un to u M ilo. .o G l j a rd i a o n a o . respondeude.irnedieto. O lh ou para 'O s lades

e d ep ots fa lo u, com u ma o bs cu rid ade te rr tv el:

- E s tamos cheqando pe r to da te rra d os H obb its do pantano.

a n ser ia bo rn en tr armos .nela. Nao devemos s e r vis tas p ar r na is

inguem. se vam os a ca rnm ho dos Portos Cinzentos,. po is a l-quem naD que r que chequernos la .- 10 que fa rem os, e nta o? - perquntou Milo. se ntindo a gra -

vida de do que e le d is se ra .

- V amos de ixa r e s te ca rnmho - r e plicou An-arion - Sera

e lhor s equir rnos por de ntro d o 'f en ,a da s C olin as V e rde s. V a -

m os para a Vila do Bosqu e,. m as no m aior si:g ilo possfvell Estam os

sendo espreitados ...

M ilo. que pouco conhecia de propria te rra ' em que rnoreva ,

ao p od ia fa zer outra c oisa a. na o se r eoncordar , A go ra tin ha

edo de vohe r pa ra seu cantioho la n o H rn -d a-Se be , ne T errados B uque s, pois sa bia que lei ri a, de retornar s ozinb o, e j, a naa se

s en tia e m s equ ra nca .S atr am d a e s tr ad a e pe ne tr ar ar n a vegeta~ao a lta q ue r na rq ea va

a esrrada, Logo estavam ceminhando por trilhas que s6 osGUEIrdioes conhe cia m na que le s lug ares. A s v e ze s e n co ntr a vam

p es so es n o c ar nin ho •. em sua rnaioria Hobb it s . •ma s conseqularn

e sconde r - s e a t empo. Alguns An oe s r uma v am em direc;ao a e s -trade, uns poucosHobblts sequiam para a Terra dos Buques e

alg un s H fo s to m avam naQ s e s ab ia qua l dire~ao.

No final do dia. alcanc;ara.maVila do Bosque . Milo queria

ernrar , descansar em uma ca rna be rn c on fo rta ve l. m a s .Amlrionaq d eixo u, L m bre nh ara rn -se p ela flo re s ta e , p O T urn moment a ,B e ld ir q uis c ho ra r.

Milo carninhave contreriado. Seuspe s cornecavarn a reda-

m a r, h av ia m uito s car rapkhos enroscados nos pe lo5 dos pe s . PorTIm. chega ram a um .a mgia.o que pa re cia teT s id o p re pa ra da

para urn abrlqo de viajantes, com hastes de madeira crevadas

o " S o l o e outra s coloca da s s abre e la s, rober tas defolhas lonqas ,n ar io n s or riu ..

- Construida pelos Guan:li'o es ! ~ assequrou, com orgulho.

Passaram 0 restame da no ire ali e corneram do que as

Condes tave is haviam ' Ihesdado, 0 q lJe n aa e ra pOUCa cois a . Be ld ii 'cornia ri~almentecomo urn Hobbit,. e a te Imar ion fiicou impres -

s ·o n -a do . M i lo cornia c 'Om muila vontade. cpm o se . al imentan-

d o-s e~ s .u as p re oc up a\o es , p as sa ss em ;

Combiinara:m que Milo e Anarion revezar-s~lla .m na vi.gilan-

ia. cabendo a Mi lo 0pr ime- i r a turno de quatm horas. Be apro-

ve itoll 0 tem po pa ra tira r a s _ca r ra pichos dos pe~os dos lPe s , e anoite transcQrreu sem incidentes. Mi,lo de sp er tolJ na manha se -gU1rtle(om n ch ei fa de pa e s e ca rne a s s ando . , An ar io n h a via id o

a te ' a V ila d o Bosqu e e (ompra r -a a lgumas provisoes . M i lo f icou. n os ~. m a s Anar ion (onseguiUi acalm a-, Io quando disse Ique ele .solinho. na .o chamar i~ a t en~ao ; mas , (jom lC€rteia . ' O s . orcs os

descobr i r iam s 'e os tre s a pa re 1ce sse m juntos na V ila .

o vinho e a com 'ida reconfor ta ram 0 pobre Hobbit" que vol~

lDU a se most ra r am ' is toso. Be ld ir te n ta v a f az er -s e de ~one e e vi·

tava d emon s tr ,a r f ra q ue z a . ~evanta ram a cam pam ento e cam i-

' 1 i1 a r am. pene tr ando (ada ve z m a is na Te r ra d C 1 . 1 ' S Co lin a s V e r de s .

Anarion conheda v a ria s tr ilh a s ca lmas que n ao im pe dia m se uprogresso . . Em dado momen to , . ,a po s m e ta de da manha ja ' ter

wssado, An(lr ion perguntou mais uma vez ,a Be,ldk:

- T em l I C e n e z a de que nCio v i r a m ma is Surion em luga r a l-

gum , antes de encontrar a Sf. M ateiro? N em ,o uviram seu s 'g ri~

lQS pe la f lo resJ i :a?

- T enho ce r te za J ~ exdam ou B eld ir . _ Sunol i ! e ra me l ,! p r imo

f- ,e a c o nfla va n el'e . Meu p ai t ambem ! Q que esta pensando?- Que a lguem cia s ua guarda traiu a equipe ~ revelou

Anckion.

- E voc e ac ha que foi Sur i'O lfl? - perguntou 0 garoto. a s -

sus tado.Anarion nao respondeu. ,Apenas'o llhou para I B e l d r r e fa lo u:- Eu con he d S ur io n ... ,

N ao dis se rna i5 nada p elo r es lo d a m a nh it Quando s e p re pa -

r .a vam :pa ra pa ra r e com er . M ilo , a inda em pe .contlououe olha r

em ffente.- A I~ rum problema, SL Mateiro? - q uis s ab er 0 menino .

- IEstQu ouvindo ba ru lho de lu ta ~ fa lo u 0Hobbit . apurandq

o s ouv idos .A n a r : i G T l -efguell~Sie. J a t razia a espf(sa desem-~a l i [ lhQda .

- M os tre G.ca~i.t ' l l 'ro. s r . M a t e 1 ro .E prepare Se D arto!Milo seqaiu aEiliante . na aire~ao db som ., e logo AnaJib:F1 C O - y

rne cou ~ ouvir ta mbem. O rcs e w a r g ' 5 e ~va m a ta ca ndo algll~m.

Quando s e apfioximaram m~is.av,iS' taram ' u r n - a pequena cla-

reira: la . qua no w aF gs , 'e tr;es ores cercsvam um A na o. que bran-

di a 0 rnachado va len te rnent e , '0 Anao usava armadura d e m eta le tr azia ur na p equena mo <rhH6 ne s cos ta s. Se H rna cna do, qua sed e s eu ta me nh o, d av a v olta s completas-no a r, H e via qiUatro orcs

e dois A noe s ja~afdos no chao.- P re cise rnos a juda -lol - e xda rnou AnarTon.

D ize ndois so , pu lou pa ra a cIa re i ra . Milo prepa rou seu arc o e,

antes qu e A nariorJ akanc asse os orcs" d lsparou a prirneira fle-

chao Urn do s e ta c e nt e s levou a s m,aos ao rosto e ce iu p ar a tr as ,O s tr e s wa rgs s e volta r am pa ra A na r ion e pula ram an r n e smo

t empo, 0 Dun ad en g ir ou s ua e sp ad a. ,atingind6 0 wa rg d ad l-r eita e jo qa nd o-c s ab re os outros dais, qu e catrem para 0, l ado,

C A nilo , aproveitando a distlC\ao. d es fe riu u rn g olp e c erteir ono ore rn a:ls p ro xim o. p ar tm do -o a o m eio, M~lo l sp ar ou outr eflecha e mais urn a rc tombou. Anarion akancou 0 Anao nomom enta em que a s da is wat;gs s a lta va rn s ob re e le s : v clto u- se ,

d es fe rin do u rn golpe de su a e spa da a o rne sm o te mpo em qu e 0-

a na o g ir av a 0 m acha do. O s dols wa r .g s ca :i ram a o chao; o deA na r lon corta do ao m eio , e 0 do anao com a cabeca de e e pa da .

E , nes se m em ento. Be ldir qritou.- M eus companheiros! ,- exdarnou Anarion, cor re ndo na

d ir ec :;; aod e c nd e tin ba rn v in do .

o Anao 0' sequiu de i rned ia to , Ao che ga re m a n loca l. vlrsrn

Beldir chorando e urn warg morto no 'chao.

- A]guem poder ia tirar e s s e r na ld it o ca o de cima de mi,m?-

qritou Milo Mateiro, furloso, debaixo do.w a r g oAnarion deu um a g os to s a q a rq e lh a da . Beld ir parou de cho-

ra r lrnedietarnerne, Ajudado pelo An ao . A n ar io n t i rou 0wargide cima do pabre Hobbit que , antes de qualquer coisa, desen-

terrou sua espada do peho~o grande lobo..Este h av ia p ula do

s ob re R e ld ir ; Milo corre ra e sa ca ra sua espada,pulando n a fr en -te do qaroto.

- E ss e -wa rg pressentlu sua (hegada e a fa s tou-se do grupo

pa ra su rp r eende - lo s , Estou em d eb ito p ar a (O m voce s - d is se 0

Anao, fa zendo um a reve rencia ~ . SOl] Timfi. filho d e G u'lH , c.api-

tao de Dain" qu e e Rei sob a Montanha Solitaria. EstOUia seu. s e rvi< ;o e de toda a s ua fa m i1 ia !

- Estci I ,onge de casal , _ obser vD ! u Anar ion.

- T inhamos neg6dQs por e s ta s bandas e eSUlvamos (~evol taao nosso lar, quando fom os a tacados pelos m a ld ito s s er vo s do .

S enhor do Escuro! , Meu s primos Fa.l ie Tnegor i nf e li zment e nao

(:Oll1seguiram sobreviver ao a ta que . .. .M as foram vingados! - e x~

p l ic o " U T i m f i. .

- Acha seg ura pross.eg ulir sozinho?- pergumou Mi:lo.

- M ao. ' estas terras nao sao mais seguras. M a s p re ds ,O chegarp elo m e no s a te V alfen da . N a c asa d e E lr on d S em i ~E lfo enQont ra -

re i g en te d e m i nh a fra m ilia m e esp er an do -.r esp on de u Timn.~ V amos para o s Por to s C in z:e n to s, onde t emos um a missao a

(um prir . S eev ie r co nos co, a o e nce rr ar mos . n os sa ta re fa ( lCompa -

nharemos voce a V alfe nd a! _ p ro po s A na rio n,

M ilo ia p r O l e s t a r , m as achou que na o te ria m u i~ o exito, par-

!l:anto preferiu c ala r-s e p or ora . T im fi p ens olJ u m pouco e depoisdedarou:

- Adm que na o tenllo murtaescolha. De q u c ; d q U E : " T fo rm a . se

e lJ morre sse na o che g ;a r ia la . .na o e mesmo? Ah~m d~ss ,o .devo-

Ih e s m in ha vidaJlre,i co m v oce s.

An te ~ de p r os s e gu ir em . porem, e nte rr ar a,m F a'li 'e T he go r. T im fi

cantol.l um a m.uska comoventl? ' que ar ranco'1Uagrmmas de Beldir.Ap6s 0 s epuhamen to . fi:z er am uma f , e f e h ; a . o e descansaram par

urn tempo.

Puse ram-se entao ·e m marcha. e ao fina Jda ta rde e n O J l l n : a -vam- se pr6xiMQS,a Be i f agua .

-. Se lo;rmqs em fren te - falou Anarion-r chegar -em es I{)go

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 46/52

 

e m Iuoue burq e. M i ls v oce se onh ece rn nos sa s i t u a ~ . a 0 ' ; - d e M E m n i ( J ' s

ester sendo vi~iadosa _cada passu. Aincla p:refhe: ~ue at~rnFe~r ue s n as c olin es .

- V alllo s:p e] o menosprocura r u rn L u g a r decente p a . r : B _ : a e a m -

~ Ra 'rf - prQ&e~'t(1U M i l l o .r di r ig indo-se Q Anarion, - !:Jan ha outra

(l~;t!Ja-Si"(.aballastpor a q u -L .

~ . E lla':tn e_ rl([l'fe~ po sta n e g a t i : V a do G~ardi~d;.e~;se puse ram em

~ m arrcha. !5stava escuret:;erhrl,w~.Logo a f r~nte ' t j \Hstaram Dutra. eta-a r e i : ra . M ~as-hav la"a[g !Jm:~l"co iSaI:cf,*~A~~r i~ osfez para r .

--l ~. Que fui? - "'erg' unWrl;l: Timfi.: . .L i I . . . . . . .~ .

U. . R1av,ia;corpos Eleitados Aa dareina.Amirk.l1l ordenou qu e fl-~.!$ cassern onde eslavam e fo i ve r i fka r -quem €tam. L dg ,o fe z sinal

~ para q:U t:~os ciutr6s-:se a proxi m ass-e rn.

@; - tUos da F lo re s1 ta _ d a s T re v- a ~ l_ l - ~xclamQv Tim f .. ----: a r e c e '= que f~lam ~qrtos gnquimto dermiam. ~

;z - Nao dQ rr tlia m ,r -td o _ ; a n r m ( l ,\ .~ :Al1~.tiQrr~,l 1 . l r a m p ~ _ o s de

~ su rpresa l Por alguem em quem con fi:av'! rn .. . -

~' E sta mos cercados 'dJ: illirr(ig:0~! jo r todos .os l ad~s l· ~ d is se 0Al1ao~. E a e s p - a d a : ql,.H~.QSmatou lO O o " T o i u rn - a c :i m i t a r r a de o r e .

- E u j a : havia pe rcebiC I o . - fa lo u A niir io t'l - E urna espada

u s:a da p elo s EUos, au R J~ lo shom'@m;de Gonder! D corte de la eutaico.

- Vamos sair da_qu t - di$e"Milo~. j~ e-&taescuro e~nao esteuqostando disso!

_ - Se hit wargs por peno, ja deviam teldevOfadrQ,e5 t:~s f :J fos_

- comentou Tirnfi.

Com o que em resposta a s sues pa lav ras , ur n ru qidoseiu de

denim da ma r a . . M a s neo era tim warg nem urn err;

Urn rgigantesGQ troll sm giu em ftente_ a @les . br:andindo ur n

g . lI ande m eshado d e . _gue r ra .

- C orniida! ~gdt()u D troll com sua VOl g u tU f " ij 1 . - Cam ida

para Gill!

MHo puxou lBeldir pelo braco. arrastendo-o da'~i. Anarion

golpeou 0' tro ll com a espada.fnas e le desviou oqo lpe (om sua

anna. Tirnf aV/i!m;ou com Q rnachado e (£ I troll deu-lheusn vic-

lento chute . jogando-oa uma boa distanda.

o rnons tro viu M iloe B eldir ,c#astando-se. edetidiu segll.i-Ios.

.Anarion atacou-o novarnerue , mas a troll gi rou -0 rna rhado, qu e

novem e rne se cho co u c om ~ iii espeda, laru;ando fa_f:sci js.A . fo r~9:

do im pa cto la noe u A n~r ton pa ra tras, 0 troll; €Ilt§o·, continuou

avancando para M ilo e B t:'I:d ir .- E m poucos passes estava junto

deles,

0- H iobt1 jt e oqa roto pa ra ra rn e vira re rn-se pa ra e le , Beldir

chorave . ,Cils:sLlstadoe a rnedrontado .. Milo empunhol .J .sLla espa,-

da val'entementee desaf iol , l 0monstro, . Ne-,s,SE;. omen to , 0troll

so ltou u :m u rro d es e~ p~ rq do . T im f L ql. i fe 5e recuperara, havia-

acendido uma das tothaS que tra:zia dentto de'sua m othila e

jo ga ra n o tro ll a lg um tfpo d e Ifq uid oin flam a vel. Ao perceher 0

p er ig o . . es te s .e voltara para 0Anao, ma s e ra ta rd e.

T im f i a ce nd er a ill to ch a e a tir ara -a s ab re 0 troll .• que num ins-

tante viro!l um a ch ama v iv a q ue undVd. D es apa re ce u m ata aden-

tro, at~ando fogo a v.egeta\ .ao~. An-arion CQrreu a tr as d ele . masfo i imitil. Logo 0 t roTI es tavCl reduzi :do a u rn 'm on te re to rddo e

enegreddo, aillda atdendo em cha fn as .N.ess ,emelD t empo. Be ld ir a g ta a e ci a a . Trm f i por sua ousad ia

ecorage:m.

- l-ssopaga m eu debito p ar a c om voces ! ~ teplicou 0 Anao.

- M as. meslTilo a s sim. con ti, f1 Iua re i a acompanh(Fos .

- E e sta ra e m debi to n ovame nte , pe la eSGolta ~ d~sseAnailon.

retornandD da mata - .. 0 trol.l n.ao 'e m ais p ro ble ma ...Parabens .l imfi. Fi]ho. - d i e · G··BI'II:]Dem - , s c · t· 'o · - - u - · · ' m · - " . o r : , - . - '. - - . . r a .t 1.. __ • . _ .u •. anT U .. a cO IIa .gem rna c n e.

Pus .e ram -S e em ma rcha novamente e enc:ontraram. a fill al. uma

pequena. ca ve ma, que provave lmente pel'lencera ao troll. A Ii-passaram a noite e m s eg ur an ~a e revezando-seem turnos de

guarda. a90ra dividiGl.os p or tres. " Anar ion (eservav1:l_-sea u l t im o

turno, eo primeiro era:de Milo.

No,dia segu~nte.levantaram a cam p am e nto 'e segu ir am ' ft) m o

a - s Corinas Brancas .

E sta va m a go ra a q p e-de ufnacolino; J ii ia e s cu re c er ; e haviamdecidido que Timfi iria a te a·Vila enquanto os outIas esperariam

a 'U . P £ l r em , antes q u e Timf i s .e ,afasta~se~ql§uem su rg iu de den~

tro da floresta .

·~ i lmtnhava maJestosamente, orgulhosamentE/ ! te 'm I dma pre~

sen~a iht9liium. Pela altura, e ra urn Elfo·. I e n · a - o i c r e c ; a o deles.

-r es olu ta me nte , com ur na firmeza- incom um nos passe s,

- Holdar!'- e ;xcla ri lOu Beldir ~ Nao E o , possfvell Holder!

o caroto tezm encao de co(terate 0 recer:g-chegacio.rnas

An~r iQn 0sequrou .- O M ) pequeng Dunadanl - saudou 0Eljo, parando d t q ; n t e

de · le - s . - \ C e j o que e ncontrou novos e miqos,

Tirnf fe z UffiCi csreta, Beldirsedebateunos bra~osdeAn'd' t ion.

- Me solta, Longosolhos! -@xt!.amou lBeld ir . -

- Ele nao e terlo, pequeno [J(jnadan!- riu-se Holdar, - Ele ja

p erc eb eu a v erd ad e.- Que ve rd'a de r? ~ petguntdll Miro.- Vocena:o e ami§o dQ .

garoto?

~. Nao! - rosnou Anarlon ~~~e'-eurn traldor!Os qua tr o v ia ja n1 :ie s enca ra ram Holder, 0E lf ~J com diferentes

eroQq9~~S.Anarion s abia que a ce rtca fa em sua suposi <;t 'lo .Help_ir

eSlq:¥a desesp:e raQoe c.onfuso. Milo n , a o ~nten€fla nada,·e Timf

s6 p.et lsaV9;"Eu detesto Elfos!"

H old er e sta va die nte d ele s: sua ca pa 'esvoa~ava a o v en te , as -

s irn como seus kmgos cabe los loiros ,

- V o :c .e ·er a meuarr r iqo l ,0 qu e h - a _ co m v o c e ? - c ho re va B eld i r .

.......,.eLl am igo fc- ironizcu Ho lde r, e xa it ado ., a b rin do os bra-

~OS-~' levantande-os para;.o alto - C om o poss os er a migo de u rn

rnaldito homem? Cq_moposse ser amigo daqueles que. tantasM ~ zes trafrern a c orriian ca do s Eltos? E ag .Qra voces, hornens,

que r em a ed. uc a~ a o-d os E lf os , s e u co. llh ec j:m~entb . suasebedoria,ap6soanos Eietrai~ao! O ;U d -igo n il ·o ! A t e r r a - . a - i t h n d o mar n a o s e r a

m ar l€haaape io l) homt:nfs'desta terra. Voces haD contarnlnarao

nosso POVQ !

-Achei quevOf:e d~sconfLava.d e -S u rL o l l . " - sussur rouMllo.eAna-r ioo.

- lEu < ; o n h e x ; : l a Surion~ sr . M a le -ir a - qfirm:Q:\J A n~ rjon -. E

S'ab:ifl que na() sedci urn bando de ows que . {]:arra cabo de tao,

valoroso' Duna d :a n !. A p e na s atguem 'em q ue m e le p €n sa :v a;~u e

podia confiar poderia mata-Ia. Per is:s:o'eslranhen nloguem 'ter

visto 0 corpo de H old ar, E le sabia que; ; co m S(h; ion n o g ru po ,

naa seria passlvel irn pe dir a missao._. Epor issoeu matei equele idiota[~ tomou Holdar. - Quan -

do rne viu ferido, veio logo rnesocorrer e morreu como urn

e stu pid o n as m in ha s m _ a o s . En te r re i- lh e b e r n f undo .m i nh a a da -

gal Achoque d evo ag rad ec er a Taron po r nap te l rn or rid o lo go

e ter cpn5eguido me fertr antes queeuo metasse .. ;

-,S6 q ue , a gora -- inte rve io Timfi '~i sabe rnos quernvocee e

somes {res! Como po de ra s e livra r de i1 6s ?Holdar sorriu cruelrnente ..Estalou os dedos e, nesse insltante.

. • " < • - \

var ies orcs e-wa:rgssurg:ira.m d as 's qm br !]s .[r am -m uitos . M a .is do '

que Anarion, limfi' e-Mikrpoderiam:derrotat)S'em 'co;ntgr 0 pro-

p rio IH o ld ar .

Os orcs e w a - r g s . ceftarain rapidamenfe'os quatro viaj;atrl:es~,

A nc k'io n e Milo puxaram :as e spada s e T irn fil e :m < pu nh ou s eu

m a chad o d e g uerra. B eld ir se en co lheti so b 0 b ra qo d e A nar io n .

Os ~n9rmes lobos c()me~~aram a s ;;t lt ar . Um de le s - (o i apanha-do p~!o macb lado;deTimf i . Dutro caiu pela espada de .Anarion.

Milo cOflseguiu e sq uiva r-s e e cr av ar sua espada no pesco~o dbanima l .

Anarion girou.a espad? ryovarnente, at ingindo cutro warg ao

m esm o te mpo e m E lu e T im f i p ar tia ou tr o ·a o m eio. M Ho deixo u

a espada @ empunhou {la reO , dispa rando uma fle(ha sabre 0

p rox imQ que- sa h av a .

MesmQ as~im, nao havia a menor possibiIidade de os quatro

sob12evi -' j1"e :r emque!ea laque ' fur ioso; : cedo ou ta rde alguem se -

r ia a1 ti ng ido po r presas wings ou por um a cim itarra ore

Subit ame r tlt e. ( ) inesperado aconteceu. Bolas.defogo azul tb~

me~ar .mn a e xp lo dir p ar to do ::. o sla do s. Atin~Jidos p a r e la s ,, ,o rc s: I ? w ar g:$ co nto rc ia m-s e e mlavam no chao, furio~PEe do lo r id o5 ,

Aprov~itando-seda surpresa, Timf i e Anar ion foram ~:-(arga e

co :me<;a ram a massacra r a s a ta . ca n te s a to ni J't os . No m eto qetudo

aq uilo , H old ar, fu rio so , viu B eld ir so ltar"se d e Ana rion . t en ta J J"d o e sc a pa r. F u rtiv am ente ~ D EHo segu i! . l 0- g aro to e ( ;onsegui:u

bar·rar-·lhe ocaminho.

- Nao. Ho ldar! - balbu cio u 'B eld ir. ~ Voce E;ram e u am ig o!

- Nunca, h er de i:r o d e Nlimenorl- exdamoUi Holdar. ergl1en-

do a espada. ~ Nunca fu i seu am i-g :o! P ar ' S l U a culpa m e aliei ao

inimign: p ar a p re s:e rV a r a pureza de meu pOVO, q fie n ab se con-

ta mina ra com a sua - p re se n< ;a !

E rg u€ u m ais alto a espada e Be ld ir f ech ou 0$ olhas. , Ouv iu-se

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 47/52

 

=--:raourn qrito agudo" a lto . indef in fve l,

A na rion e Tirnfi voltarem-se, surpre sos , e os orcs e wa rgs qu e

-00 ,que im .a va m ta rnbe rn pa ra ra m. H olda r tinha os olhos a rre -- (a dos ., Er n se u pescoco estava cravada a espada d e tvlil0

ateiro. Ad've-.lo p re ste s a me te r 0garoto, ele e rn ltlra u rn grito

:~do for tls s im o. com o s o urn Hobbit consequlne . e sa l t e re na

~ rgantp qo Elf0, espada em punho.

A lam ina ernerrara-se gargan~aadentro. Ao verem aquilo,

_"-($ e warg is , f kerarn aturdidos, mas loqo quiserarn recornecer 0

_ que. Foi quando se ouv~ 'U u rn tropel de cevalos,

U r n e x er dt o e lf ico su rq iu como qu e do nada e se aba teu so-

=-e o s o rc s e wargs restantes, E rem v in te E Ho s, m o ntad os a ( ,aV3'-

; ce rca ra rn os in ' imigos na borda da f loresta, fazer-do-os recuar

cara onde e sta vam Anarion e Tirnfi,

O s do is quer re ir o s volte ram a qolpear com uma vilqJidacle"-:J tasti.ca. Logo os atacantes estavam cercados p ar d ois lades, e

= r umbi arn lmpiedos ame rne a s . mans d e s eu s iil! lg pz es ..Fin:ahnente 0campo de ba ta lha estava se reno ..Apenas os cor-

_ s de alg.uns orcs e wargs erdlam em. urn Jog-o a zul. B eidir

:'lOrava abracado a Milo, que agora sentia as forcassurnirem

:.a s s ua s p er na s,

A na r ion e T irnf aprox irne ra rn-s e dos dois qua se ao me smo

- po em que a capirtao dps Elfos,~ Lu taram bern, qu erreires] - saudou ele. - S,Q~uCe nwe ,

. s P or tos C inze ra os , E sta mos a qui para leva-los em seguran~ae hl~

- M as' quem OS avis-ou? - p-erguntooUl A narion .. - E quem

a'~(lU a qu ela s b ola s d e fogo?_ , Fu l eUl- soou lim a vo z imperiosa, qu e f ez MHo a rr ep ia r- se

= - : . e os pelos dos pes, reconhecendo-a.

- Cem bor!i - g_titou Beldir, I,fjlrg,ando Milo €correndo par .a 0

= . fo , 0: garoto, imensament~-fe~iz. pulou no pescoco de Cer bor,: te agora usava roupas de tom castanho.

- (a lm a ,. pequeno D unadan! - protestou Cembor . - 0 Sf.

'a teiro cu idou bern de voce?

_ S im i sim ! - exc lam ou Beld ir. - M as v o e , @ tnorreut Como-:-ode es te r aqu'i?

- Nao ere 0 que voce que r ia ? - pe rguntou C em bor. sor r in-

_ Responda aD garoto!- resmungou Milo, irritado. - A cho

_ ~ ternoso dire ito de saber onde voce estavas pa r qU€ nos fe z~sar que tlnhe rnorrldol

- O ra" eu m orri! - exc lamou C ern bo r, - M as isso pede espe-

er'. Naoe-l1ora de corwersarrnos, sqora. fe rnos urn destino a

:mprit-!

M@ri ta ram en tao em ca va los que a s t l f o 5 o haviam t ra . zi do ; M i lo

-::Beldir se-guirarh em dois pOl1eis. .Anarion a d ia n to u~ se ( om T'lmfi j

'::eohxaram-s€ ilO lado de Ce rnbor e (en-we.

- $ -ua chegadoa foi pr ovi!de ncia 1. C em bor . M a s comosoube-

"" onde e s tavamos? - A na r'to n p erg um o u . Porem to i (en we

_1e respondeu:- Cembor 'Chegou aos Portos ( inze"r~ltos ha tre s dia s , enos .

= : ertou sobre os orcs.Tam betn nos contou 'sobre 0 acordo de-~lcf. E n t a ! O e le voltou. 'indo a rre nte , e n6 :s 0 seguimos. Fa i fadl

r ur a rm o s g ra .n de s c on ce n tr a c; oe s de o rcs e w ar gs , ja que nao

~ vam os fug indo deles" e .s:im os b u s c - a T l l d o ,

Ao ar io n o lh ou para ( -embo r d e s con fi a do . massabi"a qu e nao

~ via n "a d a d e e rra do c om d,atitude do mister io'So E lla . C embo r

- ou para e1e e sorriu.

- Longosolhos" nom e de Rei. Anarion .. .. - falou C _ e m b o r -

e tem m u itos nom es, herdeiro dos Dunedariri,

- C omo sabe , meu nome? ~ perguntou . Ana r' io n . ~ Palfece

e todm i sabem quem eu sou l._, Todos naa, m eu jove-m ,- aisse Cem bor -. Apenas elJ 'e urn

e £ 10 HolDbit c ha m ad o D eJ .g o B offin . ..

Anarion alhou para (embor" 'in tT igado, ' ena_o disse mai5 nada

_-0resto ,d a viagem. Cavaigaram pa r alg um tem p o a te acam~

-- em em uma dareira. onde passa ram a noite ; NaG vir.am mai 'S

~uer a sombra de orcs nu war9s. Alguns Elios sepultaram 0

,.....,,·p:o e H olda r; e chora ram sua morte -e 51!1~ trai~ao ao s prind-

: -as da rac;a..

p raiar do dia .prossegulram; ao la ng o d em ais u rn dia che-; ': :;Fam aos , Partos Cinzentos.

Do alto da embcm::,aJ~aapodi,aBse ver (om nitidez 0 p equ en o

Beldlr, HalJia mudado m uito nos t i U : J t im o s drasr fYaO e ra rne ls 0

m e s m . o que in icia ra aquela aventura. N isso pe nsava C em bor,

ehq!Uanto a te~navapara 0 qaroto .

Anar .i,o n,. T ir nf e M ilo ta rnbemacenesam em r es po sta a o fu -

tu m d os hom ers, qu e ia , arnparado p or G ald i:m " filh o~ d e A elo r~

. ern d ir e~ ao a o a le rn -m a r , ao encontredos Elf9~.M ilo s en tia -s e tdste, pa is hav ia ! i, e· ·a fe i< ;oad~ aogarmq:;-. 'ele,,,

q ue nu nc a fora multo socia-vet a te defl"a' avC!dis(fet.as~grlmas

por suapartida,

'Sentiaum e

m u d a m ; a dent ro desi ,

R e ' c o r t d ' a ' Q an es s e r no rn en to 3S;. pa la vr .a s'd e B e L € l i r antes de subir a . bordo:- Sr. Mateiro. t~~, I l5?urn debito eterno (Om 0 s e l 1 h ' 0 r e,acho

q!Je~nun( i : i ; !" :podere ip'~ar'!

- ESQut,E '.gan~t~ - disse ra M i lo " e n9 <fs ,g ad o -I saba logo. lJ~ s se ba r co, v o € e n a . o me c le ve n ad al

-SaJvou m i n h a ~ida" Sf. -Mateiro" @ l s s o nuncs esquece re i.U rn dia volta re i _ a . esia ' terra e , onde 0 se"ii:hor estiver;. fecebefa.

tninha gratiGJao de toda s a s fcrrnasl - havia d ed arad o B eld ir.

e r it re r is os e e l a. gr im ,a s .

0- Hobbitabracara I,) garot0 demor.adamente . As lagrimas lU 6

t avam em s eu s o lh os , querenda desce r , m as e le na o de ixeva ,

Essaseram as lembrqn~asdeM il 0'" que.kmam in t~rrQmpidaspor

uma voz:

- N ao que rem me srno H ea r m a ls t empo c on os co ?- p er qu n-t av a C~ ~ nw~ .~ P r ec ls ar n partir ja ?

- Eu pretiso!, -afirmou T ir nfl, - Ie nh o pafiE~ntesr i le esperan-do em VaMendal l1~abp osse d em o rar m a is,

_ E - eu p rome ti a(omp:aflh~-Io-expliccu Amlrion-. Portan-to : e h o ra ,m e nos d e sp edi rmos ,!

~ ~" Eiu-?- pefgtJrltou. M ilo Mateiro.

Osquatro vo lta ram-s e pa ra ele~ e Anaricn resporrdeu;

- C llm ~riu seu pa .p ~1 1ne sta his t6 ria " s r, M a te ir o. E u ,eTirnf 01

esce l ta re rnos a te a Ponte do B ra nde vin , e de la p od er a r eto rn ar

, a s ua to ea .Milo parou por urn memento e perrsou em tude 0 0 que Ihe

a co nte ce ra , de sd eq ue s alr a p ar a cortar le nh a a te 0 in sr an te em

~~tlesede~pedira de Beldir..Pensou no memen to em que Cernborsu rg li l'B . e 'sua~ terras, no primelro ~n(ontro com as orcs, no

resqete de T ir nfie na ba ta lha (Ollcta H olde r, orcs e wares , E tam-

bern perrsava em seu pai, 0velho B un go M a t eir o,

- J a n ao s ei s e qu ero voltara m i nh a-to ca - disse=. Sinto que

m eu pa l esta em -a lgum lug~ r Ia -for a., ..

- N a,Q 'sebe enc ontrara seu pal, Milo ~a te :iT o - f aJou Ce rnbo r

-. lM asse i que a inda ha - coisas lr np or ta nte s, q ue s o voc e podera

reaJizar!

_ Ent,ao; v en ha c on os co !- pediu Tim fi. ~ Voce e um born

lutador e um b om c om p an he iro tambem! Sentir iamos muitai

nonr ,a em t e - ~ o conoseo.- E hora de p anir mo s! ~ aflrmoll (embor; O o S q ua tro o lh a-

ra m pa ra e le , surpreso; . .

- V o c e va i p a rt i r - ? ~ perguntolJ C - e n w e , . in'(redul;o; - Pensei

qlJLeficaria conos-co. Vamos p r e c i s a r de a j l 1 E i 1 a " .aqui!

- M eu ,(am C enwe ~ di'Sse (embor -" voce sahe m uito be m

que eu nan pe r te n90 a est 'e ~ugar . N,~o per ;a a lg a que m e eimposslve!. Existem outros q u e p r e c i s _ a f( n d e o m im , e e para 1 6

q ue c le vo it!

Cenwe ,assenti'ul e uma , hora mah tarq:e Anarion, (embor,

Tiimfi e M ilQ M ateiro ca va lga va m r um o a s Col inas, Brancas , com

'O s-a lfurje s dos (ava los e d o p on e ia b as te d do s de provisoes 'e

gre se nte s dos Portos Onzentos"

O s qua tr o a ve ntute ir os seguiam sem pre ssa , (ada urn com

s @ u s s eg r edos e' misterios. (a_da u r n c om ~ eu s an seios e p revi-

s ,oe s . (ada um co m su a b oa \ /o nta d e e seu nobre (ora~ao.dan-

do a melhor de 5 i. Quatro her6is em busca de seu destina, emnovasaVerlt,u ra's.

FIM

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 48/52

 

mail: eorre i o .@un ivar so l an t a s f i c o . c om ~

humanos e vierarn do leste fugindo

dos pe r igos da flore s ta da s T r e V B S . E

a nte s? C om o e l e s fo ra r n c ria d os ?

And~eMenezes(ost~Nepomuceno l - M G

Tolkien nunca resp on deu su a

perqunta, Andre~ S I : lP Q e ~ s , e que, para

todos os efeitos, oshobbits sao s6 um

ram o da hu rnanidade, e" portanto,

apareceram ao mesrno tempo que

nos, em Hilderiert,~

OBS: 'Ao envian;eu tr,abanio. e autoda a.ut9nza a puhlica¢o do rnesmo na rEvista "0 Universo Fantastic:o de Tolkiien'IO e/ou no site

www.ufliversof.antastico.com. A pubJica~o e 'gratililta e nao~remul'lerada, estilildo ru~eita' a seleifao dos editores e disponibil idade- dE}espaeo,

, R e i n a ' i d o j. L o p e s r e sponde :

LONGEVIDADE

Qu,ando Frodo partiu do.(0dado I de

e sta va com 50 anos. 0problema eque em todas as re pre scn ta co es e le

epa re ce b ern jo ve rn . E n ta o 0 t empopa ssa dif.e re nte pa ra os h obbits?

Aline Maller Ribeirio

Rio de Janeiro,- R J

M ais ou menos, Aline . A questao e a

sequinte : 0 ,a ne i 'e ra ca pa z de

interrornper 0. e nve lh ec ir ne nto d e se u

por tador (nao irnp orta nd o se ele 0

usasse ou n e i o ) . F ro do r ec eb eu 0 ariel

no. ana em que fez 33 anos - a idade

em que um h ob bit era cons ide rado

a du ito , au seja, a lgo e quiva le nte a os

nossos 2 .1 a n0 5 . . D es sa fo rrn e, p ara

todos a s e fe itos , F rodo a inda e ra um

jovem adulta em apa rencia fls ica

q ua nd o, p artli, p ar a s ua jo rn ad a ~-e

PQr isso a ktela de rep resenra -l o assirn

n os fllm e s.

PRONUNCIA

Como se pronunda "Lepolas'? Quem

d iz e r, q u a l e a s fla b a to nic a?Fanat icos , por fa vor , m e enviem e -

m ai ls:

.,[email protected],om.br

Ba'sica; LEmgo~'llas.De acordo com as

reg ras. de pronu nc ia do elfico, nao

haveria outre rnaneira de pronunclar a

p~avrQ) . 56 r e co rd a nd o: s equnda

stlaba a pa r tir do firn . se for breve

(sem ecento, d itong o ou seguida ded ua s o u co ns oa nte s) anal a tonica para

a . an te pe nu ltim a s fla ba .

MELKOR

Gostar[a de saber: M elko r, q uan do fo i

de rro ta do p eJa sequnda ve z. ,e teve s eu

corpo destrufdo, 0 seu espfr ito foi

apris ionado de a lquma form a? F as ·de

T o lk ie n q ue quise r e rn me manda r e -

mails e so escrever pararnelkor _the_dark_lord@ha,tmail.1com

Crist'i,ano Dark Lord

o espirlto de Melko r fo i. na ve rdade ,

t r ancado FORA do U nive r se (s e e que

e p os sfv el c on ce be rls so ) a u, segundo

outra s ve rte nte s, fora de Arda.

Earendil zela p ara q ue ele nao retcrne

a o. no ss o r nu n do , an~a U ltim a B atalha

no firn dos te mpos .

HOBBITS

Na universo nO 2, a pe na s mencione-se

que O'S Hobbits s ao p ar en te s do s

,UTRIBUT'O A SOCIEDADE"

A tra ve ssa nd o mon ta nh ascl f lorestas e rios

Enfrentando pe rig os j ama is conhecidosP a r a dentro d a s monr anna s h av emo s d e - ; - r

Corn a luz das gem as a n o s c o nd u zko fardo pesado ire! carregando

C ria tur as smis rr as em nos so encaf~o andando

Ma s re i: e r a . i n h a s i remos encont r-a r

Se n0550 caminho B ss im nos levar

Amonfanha de fogo ja pos se a vis ta rE 0 Ane l do poder para s emp re e s ta ra

. N as entranhas da terra

A te 0 mundo a ca ba r

Fabricio Alves -a Silva

Form lga - MG

GLORFINIDEL,

Voces d is se ram q ue 10 G lo rtin de l d e-

VaHendal farnoso ,llOr a ju da r n os so s

amigos quando do ferrmento de

Frodo, eo G lo rfin de ll. d e Gondolin.

s a o;o r ne s rn o p e rs on a qe r n, af v ai a

ddv ida: quando II 0 S il rna ri ll io n , e u

ache que eu li que a Glorfindel

r no rre u, como pede um a coisa d es ta s?

Esper o q ue , voc es p os s am me exp lir ar .

Roberta Kazutni Kayo

Voce es ta ce rt a. Robe rt a: G lor finde l

real mente morreu na Pr im eira E ra .

A contece , pore rn , que os e lfos

reen carn am . F oi a q ue ac on tec eu c orn

o querreiro de Gondolin, enviado de

volta a T err a-m edia pa ra ajudar n ague rra con tra Sa uron.

Rosy MacQu ee h r e sp on de :

.PER:I 'ODICIDA.DE

M oro em Savador (B A) e gos ta r'ia de

tlra r uma duvida com voces: a revista

UF To lk ien e la nca de de quanta em

quanto tem po? ( ... ) G os ta r la de s a be r

s e e la e lancada prim eiro no R io e Sa oPaulo para d ep ois ch eq ar ao r e sto do

pe fs , porque todo rne s e u rn su to co

pa ra cons equ ir e sta re vis ta , ja es tou

qu as e d e s is ti nd o .

Antonlo Lazaro B,.Mesquita

Salvador - SA

TATOO

Sabre a ta tuaqe rn que O~ principais

p er so na ge ns flz e ram , e r a 0 mirnero

nove na Ifngua dos E lfos , s era que

voce s conse qulria m p ara fn irn? E que

eu ta rnbe rn qos ta r ie de f azer u r na .

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 49/52

 

OBBITnfira S SIlI..!I"lIr!l- -po., ..

wwwllluniverso,fanfasfico.com

Agrade~o desde j e t

Gorina . Fernandes

CORRESPON-DE . C IA

Fa s de todo 0

B ra sil qu e s en te rn

e ss e a tr a< ;a o

ln exp licave l pelo s

-a s de J.RR .f s e correspondarn

~"TIi~J€t,e s to u c a re n te , p r e ds a n doI v er sa r c om f~ s to lk ie nia no s:

[email protected]

~: ore s q ue te nh am ca rd games do

. : - hor dos Aneise quei rarn vender ,x= em em contato comiqo,

... anda de Oliveira-hLeIS . . 7.3 ep , 6

-c' - S~ O Paulo - SP

~ : 03031·000

.... ""[email protected]

:: ~ xo m eu endereco para f a s

- :: :: 1d a r em ca rt as para t rocarrnos

rma<;oes, rnaterias .e fazer novas

=rz ad es , M e e sc re va rn . g en t~ !ata. Wood De~Car lo

Pad re E u sta qu lo , 1 20 8- :a lmon V iena- _: - Sp

~ . 08560~500

. _e =n q uls er troca r nonca s s abre

- ;': Jla s ( 0. B lo em ) , F ro do (E . Wood)

:;;-~3gornV iggo ). r o rr e s pond a -s e

_,°go: [email protected]

A lb e rto Mo rim o to

Sao Paulo .' SP

Grupo Gaucho sobre a obra de

Tolk ie n, m e e sc re va rn :

Ricardo Luz Severo

'R . P ia c ab a, 4 0

V iamao - RS

CEP: 94445-900

Gostar ia de m e c or re sp on de r (o m

outros fa na ticos pe la s obra s de J.R .R . .

Tolkien.

N elson A le xa ndre C ia "nci

R . 26 de M ar~of 4 50

Centro - Poa - SP '

CEP : 0856 2~ 1 40

S e tiv er alguem que gos te de fica r

ta qa re la ndo s ohr e I:') da s , sou todaouvidos, Meu e-mail

carol. undomiel@globoiicom

M aria -Ca rolina ~ Cuiaba - MT

F a~o p a rt e da Toea Bahia, gr4po

filia do a o C on se lh o B ran co qu e

e s tuda a obra de Iolk ie n , e quem

multo m e co rr es po nd er co m fas do

professor, d os e lfo s, do O r la ndo

Bloom etc, que morern na Bahia.

Sara Ribeiro

S b r 3 1 1 @ g lobo . com

M eu nome e S uza n, m as g05tO de se r

c ha rn ad a d e Dondeloth (m eu nom e

em elfic~) e qostarla de m e

ce rre sponde r com pe ssoa s da qui de

MANAUS que se interessem por

Tolkien.

dondefath@ya,hoo.com.br

E s ou "a h obbit Jous e e g05tada de mecorresponder (om fa s do Senhor d05

A n e i s e do E lijah Wood e para ser rnos

gra nde s a miqos .T er el urn i rnensop reze r e rn responder C lJ todos,

jous e M o re ira S an,che sRUq Eduardo Ribeiro, 289 _

Bairro sao F ranc isco

Bo a V is t a - Roraima

Cep: 6'9305~140

G os ta ria que pubrka sse m m eu

endereco e e-m ail para que eu

posse, um futuro proximo, me

AGRAD t :C IMENTOSPorte a&ra~opala Mad a ca rQ lfn _"IaSifvar ISindll~e, ~anda Lambert DeBoni .. Fabio ~antA H$I'el'liJ" Marco

AuridiJ ,t lui~6qlftueJ Mene z e s .Eonsear", Mithtaniel.Evenstarr ilosane

s. Dp Conce i "aol

(aria RenataFerreira. Daniela Mippp. l'el",nq

Braga flasdmento.franz BWlr.

(ri'stiano Dark lord, Be th Sb .e r_h ,.

Gabrieillerct4ano Lopes. Carol inaHino~ F~biD Artina:o Oias Yerldos,

pprrM aJ 'e t e i t~. U if ai th , C a r in aFetnandest AdilSQ"n Dos Anjosfe ix elr {t. (A ro lin :a D ".a Sj ffamldo ValDe Lobo, Nadia Atuz, . :Hel1r1que M.

Cunha, C;Flljtiaflo ferreira, IkJberto

Mo t a. .. L e tic ia T e ix e ir aT Yu r i S im a n ., F ilipe fileming ..Maryam H~grld"An ne C a ro lin e feneita~!96io

tfndquist ._ Denrn$p A n d r e M4!nezes'Costa" LeOR, fowyn Senhor" 6tanca. lCarof in .a Alves timar-l\lIi(haeltf lee..Bea t r iz Salustiam. FabianiJ Ca rVa lhoDe Soum.. Ana Jorjio~ Rafael Da

CoS\Cj iezena, Mel. lucas~Pedro·

LtJi-z. Dr~tac~r aub~Renata Sar~jva

Marcos De 'faftas, Viniti~s RQdr1gQe~

D e U% eda , E 1i5a Kund~ L u e a s . Ftirieri

PifPl8t0l1 Camar" ,o O i !! AzevedG,Diego "Axbaf.[er'" J .- Andre ll:fzjJorge..Dilftil'o, Ma t l o pjn~elli N·etto.Sar a R i:b eir ~ L u cia no K ab e9B . (IaudioAlexandre Da Silva, ~(O GlSed~s.

Aline AveJlart B r : u n . o RodriguesSiqueira,..~idt)r, Thiago John 'Viei(arsergio :Rodrigues .. S im a nlt R :o tim -D e-

Moyra. DortdeJoth Grilietullily, Jo.use

p re ir a S a nc he s . Viei sette. Juliantl iHavashir Marl B1!tti . FaJ) ian~~ PedroLuiz . . F a bIO W41a n2 :lb ~ Matcem'ilyer~ ti~-SQllerJ.af. JuliaQa Luthien.TiJniiJ N ~ . t r e ' s. T Vh tiaD Ma lb elms . Karin

E.zOschke, liermk';f\e L~. Phwer~ros..roni Rafa!!I , Ana 8.eatriz.r J : . , AugustA"Barat ta '" 'j RoHe r ta l( a ,i um i ~yol'Denise. V i C k Y ' s.M~rtinj. Ana T.,Gabriel Vin", F..,ando Meda l b a llAnronio $a N~"o.Ade~n Henrique ..

I Ana A n g . w i E a Mad1adc:) MaximEllO'

Fahricio '~SqUlil J»Jit-e. ¥av .annaLoden'l l\Iex 6~;te vam . T ftcm1ctz

"'~o"oJt°' Brasil, F r e d e O : c Q N u n e s , . ,

Janain.a Belen G.Qtna, JUnaril Aved.l'Ricardo lUI! Severol ''-Eru RUvatjlrQ•

PaUJq Aytes TOJTes" 1!l'fi)ugJasdeC a m p Q 5 - p : , s t a _ _ . fabncie A l v e s d es n y a . i A lb er to MO ~ lm o te _

comunicar com todos que· gostam dcssa

rnaqnffka obra de J .R . R.Tolkien.

liv SilverleafRC ar lo s E va so , 2 58

V . H elen a ~ Sor oca ba - SP

CEP;18071-Z40

6v~~_eILm~mi tkwood@yahop .mm.b r

P ub liqu em rn eu e -m a il para que as fas

de T olkie n pos sa rn m e cs cre ve r,

I J finc ipalmem e 05 de N iter6 i - Rj:

eowyniopes@hotmaitcom

VJiian Malheh-05

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 50/52

 

ETEMBRONA

Po r R o s a n c t Sbe/ob , R i p s

o rn ,e S ·d e s ete rn br o tern um,'si:gnificado' especial para os His e

leit0res de Tolk Ien.

1 :..ogono initio do rne s, lem bJa mos a passa,gem do Professor

pa ra a T erra A be ncoa da ... H c r Z 9 anos . em 2 de setembre de

19 17'3. John R on ald R eu el 'Iolkien f ale c ia , p pr c o rnp lic a coes

fpm u rna uli:era"gastrica. n a d da de p ra ia na € Ie B o ur nem o uth ,

na tnqle te r re. Tlnha 81' a nose .s u a amada espesa , Ed ith. havia

falecido em 1971 . ._

0s corpos f fsicos de John Ronald e de Ed ith r ep ou sam s obum a la pide co m a s in scd~5 es . "lu,thie n"' 'e nB,er~Il~~."pede -

mas irnaqinar 0 casalipasseendo pelos jarqins de \/ai'lnor. a u,

quem sebe , ag lJa rda ndo a r~nova c;a"ode A rda nos sole ne s Sa -

l o e s , de Mandos .

I olk ie n d eix ou p ub lic ad a g ra nd e obra , que indue 0 es t ron-

dose SUCfSSO editorial 0' 5e.nf1ordos Aneis. e rnbora a meioria

de s eus e scrnos .s6 v ie s s e a ser'publkada p os tu rn am en te , g ra ;-

~ as a os e sfo rco s d o filh o C hris to ph er .

OU1T9 data im possfvel de esq u ec er , e sta n o. un iv er s o imag ina -

r io q J JeTo !k i~ n nos leg 'ou, e 0 22 de - setembro. ,2fniversario

d e B ilb o e F ro do Hag gin s ( Bo lsei:ro ). A s festivld ad es do 11 1 0

a nive rsa rio de B ilbo a bre rn a tra ma de 0 Se nh pr d o s Aneis, e a

r nis tu r a de ans iedede , a leq ria e am a rq a de 'spedida j que a Fe s -

ta de B ilbo traz, da 0 tom a todo 0 livm e in tr od uz d iq na rn en -

te a grande aventura de hobbits, elfos, Qnoes e hurnenos,

o 22 de se tem broe ccmemorado atraves de m undo pe le scentenas de Sociedades Tolklen existentes. Iarnbern aqui no

B ra sil o s fa s do r ne str e d e O x fo rd romemorararn a data com

pales tras, piqueniques, a pr es en ta co es d e- eo nta do re s d e histo-

r ia s e se s soe s de R P G . ,

Ex1s tem a te a que le s qu e de sconfis rn da e sco lha de Tolklen

em rnarcar 0aniversario de Bilbo InglO em~seguidaeo 21 de

setembro, 0 Equin6do de OutOIlO ... Tfatava-se de data sij~ra-

da pa ra va r ios povos nao-cristaos e ate hojs ~ €e lebrado por

religio'es como a W icca , sob a designaSao d e "M a b on ". Pode

se r que 0 P ro fe s so r t iv e ss e , QU n . a o . 0 E-qu in6cio de Outono

em m e nteao -esc rever 0Senhor c o s Aneis . M iili ~ Ie c on he da, "

profunda me nte a s a ntiga s culture s ce lta s, a n9:1 o-sa x6nicZ ls e

e sc an din av as , d is so na o hc§diividas,

De qualquer forma. seternbro e cornemorado per rnuitos de

n os" e q ue m e lh or m a ne ha de comemorar que r ele r 0 capitu-

lo "U rn a F e sta rnuito Espe r ada" , loqo no inlcio de ASodedade

do Ane/? Fe l iz an lve rs a r io , Bilbo e F rodo! Fel iz ' Equ lnoc io de

O utono a todos i E que 0 esplrito de J . R . R . T olk ie n r ece ba ,

o nd e. e stlv er , n os so s aqradecirnentos por toda a a le qrle que a

le itura de sua s ebra s nos propordona enos propordona rase rnpre ,

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 51/52

5/9/2018 Universo Fantástico de Tolkien - 08 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/universo-fantastico-de-tolkien-08 52/52

 

'.~

' o t l o , b hoto s~;i~OlltUQs~. . ~