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AÇÕES AFIRMATIVAS E PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL AFFIRMATIVE ACTION AND PROMOTION OF RACIAL EQUALITY Mariana Nagano da Silva – [email protected] Graduanda em Direito – UNISALESIANO/ Lins Juliano Napoleão Barros – [email protected] Mestre e Doutor em Direito pela UFMG. Professor do curso de Direito do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UniSALESIANO/Lins. Professor do Programa de Mestrado em Direito do Centro Universitário Eurípedes de Marília – UNIVEM. RESUMO A presente pesquisa tem como objetivo analisar a reserva de cotas raciais como política pública de ação afirmativa e sua efetividade enquanto instrumento de superação da desigualdade racial que perpassa a vida social contemporânea. No decorrer da investigação, foi objeto de análise o Estatuto da igualdade racial, legislação que regulamenta as políticas públicas direcionadas a promover e garantir a igualdade racial na sociedade, mediante a afirmação dos direitos da população negra e o reconhecimento do racismo enquanto imenso problema social, econômico e psicológico, que demanda intenso combate. Palavras-chave: AÇÕES AFIRMATIVAS. COTAS RACIAIS. ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul- dez de 2016

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AÇÕES AFIRMATIVAS E PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

AFFIRMATIVE ACTION AND PROMOTION OF RACIAL EQUALITY

Mariana Nagano da Silva – [email protected]

Graduanda em Direito – UNISALESIANO/ Lins

Juliano Napoleão Barros – [email protected]

Mestre e Doutor em Direito pela UFMG. Professor do curso de Direito do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UniSALESIANO/Lins. Professor do Programa de

Mestrado em Direito do Centro Universitário Eurípedes de Marília – UNIVEM.

RESUMO

A presente pesquisa tem como objetivo analisar a reserva de cotas raciais como política pública de ação afirmativa e sua efetividade enquanto instrumento de superação da desigualdade racial que perpassa a vida social contemporânea. No decorrer da investigação, foi objeto de análise o Estatuto da igualdade racial, legislação que regulamenta as políticas públicas direcionadas a promover e garantir a igualdade racial na sociedade, mediante a afirmação dos direitos da população negra e o reconhecimento do racismo enquanto imenso problema social, econômico e psicológico, que demanda intenso combate.

Palavras-chave: AÇÕES AFIRMATIVAS. COTAS RACIAIS. ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL.

ABSTRACT

In the present research we analyze the reservation of racial quotas as an affirmative action and its effectiveness in overcoming racial inequality that permeates contemporary social life. In the course of the investigation, we analyzed the Brazilian Statute of Racial Equality, legislation that promotes and guarantees racial equality in society by affirming the rights of the black people and recognizing racism as an immense social, economic and psychological problem that demands intense combat.

Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul-dez de 2016

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Keywords: AFFIRMATIVE ACTION. RACIAL QUOTAS. BRAZILIAN STATUTE OF RACIAL EQUALITY.

INTRODUÇÃO

A presente pesquisa tem como objetivo analisar a reserva de cotas raciais

como política pública de ação afirmativa e sua efetividade enquanto instrumento de

superação da desigualdade racial que perpassa a vida social contemporânea.

Parte-se da premissa de que, para além da desigualdade social e econômica,

o racismo se configura como significativo obstáculo à inclusão e dignidade da

população negra e se espalha enquanto discurso difuso na cultura, nas instituições e

nas relações interpessoais. Como decorrência, a cor da pele, os costumes e

tradições frequentemente motivam a exclusão no mercado de trabalho e a vedação

ao acesso a boas oportunidades de estudos.

No decorrer da investigação, foi objeto de análise o Estatuto da igualdade

racial, legislação que regulamenta as políticas públicas direcionadas a promover e

garantir a igualdade racial na sociedade, mediante a afirmação dos direitos da

população negra e o reconhecimento do racismo enquanto imenso problema social,

econômico e psicológico, que demanda intenso combate.

1 O RACISMO E SUA RELAÇÃO COM A DESIGUALDADE SOCIOECONÔMICA E RACIAL

O Brasil é o país que abrange a maior população negra fora do continente

africano (BARROSO e OSÓRIO, 2016, p.216). Infelizmente, resta evidente em

nosso cotidiano que a convivência entre brancos e negros na sociedade brasileira

evidencia uma hierarquização, na qual a população branca se reconhece detentora

de diversos privilégios, em um cenário que se expande desde a escravidão até a

atual organização do mercado de trabalho.

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Como instrumento de combate ao racismo que incrementa a desigualdade

racial, diferentes países assumiram, como estratégia, a implementação de ações

afirmativas, como as cotas raciais para o acesso a vagas em universidades e

concursos públicos.

Como ponto de partida da análise da legitimidade e efetividade desta

intervenção do Estado, mostra-se pertinente a discussão acerca do que é o racismo

e do modo pelo qual os discursos de preconceito racial se desenvolvem no corpo

social.

Lima e Vala (2016) conceituam o racismo como um sistema que promove a

retirada e a discriminação de um indivíduo ou grupo de indivíduos categorizado

como desigual, com base em suas características físicas externas:

O racismo constitui-se num processo de hierarquização, exclusão e discriminação contra um indivíduo ou toda uma categoria social que é definida como diferente com base em alguma marca física externa (real ou imaginada), a qual é ressignificada em termos de uma marca cultural interna que define padrões de comportamento.

Como decorrência do racismo, a população negra se vê, em regra, afastada

dos estratos mais elevados da sociedade, tais como cargos de prestígio e posições

sociais e econômicas mais elevadas (BARROSO E OSORIO, 2016, p. 217). Com

isso não se quer disser que a desigualdade, o desemprego e a precarização do

trabalho afetem exclusivamente os negros. O que se pretende frisar é que o racismo

é fenômeno que não pode ser desconsiderado em suas repercussões na trajetória

da população negra, o que faz com que tais arbitrariedades não atinjam igualmente

a brancos e negros (MARTINS, 2014, p. 117). Em suma, para além das injustiças

decorrentes da desigualdade socioeconômica os negros são ainda alcançados pela

opressão decorrente da discriminação racial.

No raciocínio proposto por Ciconello (2015) o racismo é intrínseco às

injustiças sociais que abalam a sociedade brasileira, pois metade da população

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brasileira é negra e a maioria dela é pobre. Por conseguinte, entender o racismo é

imprescindível para a compreensão das desigualdades sociais que envergonham o

país.

Desta feita, pode-se dizer que o racismo se contrapõe diretamente ao

propósito constitucionalmente estabelecido de construção de uma sociedade livre,

justa e solidária. De modo coerente, portanto, a Constituição da República dispõe

em seu artigo 5º, inciso XLII, que a prática de racismo é crime inafiançável e

imprescritível, sujeito à pena de reclusão (BRASIL, Constituição, 2015, p. 6).

2 A LEI COMO INSTRUMENTO DE IGUALDADE: Breves considerações sobre o Estatuto da Igualdade Racial e as cotas raciais

O citado e celebrado artigo 5° da Constituição assegura a igualdade entre

todos os cidadãos. Seu texto dispõe que

Art. 5°: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros, residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...] (BRASIL, Constituição, 2015, p.6).

A privação de oportunidades, a opressão, pobreza e violência que caracteriza

o cotidiano de grande parte da população negra brasileira torna explícita a tensão

existente entre o texto e o contexto constitucional. A normatividade do dispositivo

constitucional é confrontada pelo inevitável reconhecimento da discriminação racial

como fenômeno presente na sociedade brasileira. Nesta vertente, Jaccoud (2008, p.

55-56):

[...] a discriminação racial é um fenômeno presente na dinâmica social brasileira. Operando na ordem da distribuição do prestigio e privilégios

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sociais, os mecanismos raciais de discriminação atuam mesmo nos espaços sociais e econômicos mais modernos da sociedade. Esses mecanismos não apenas influenciam na distribuição de lugares e oportunidades. Reforçados pela própria composição racial da pobreza, eles atuam naturalizando a surpreendente desigualdade social deste país.

A edição de um Estatuto da Igualdade Racial, caminha na direção oposta da

naturalização das desigualdades. Significa a expressão legal de um compromisso

público com a promoção da igualdade, exigência de transformação das relações

inter-raciais que se desenvolvem nos espaços públicos e privados.

É importante destacar que a inovação legislativa nesta direção é

inevitavelmente marcada pela tensão política decorrente da contraposição dos

diferentes interesses que perpassam as relações que serão normatizadas pelo novo

instituto. Para viabilizar a percepção das repercussões da edição do referido

documento no desafio de promoção da igualdade racial no país, optou-se nesta

investigação, pela análise do projeto de lei do qual o Estatuto é oriundo, o Projeto de

Lei n° 3.198 de 2000.

Em comparação com o teor da Lei 12.288 de 20 de julho de 2010, que

instituiu o Estatuto da Igualdade Racial, o texto do projeto original chama atenção ao

dispor diretamente sobre a implementação abrangente e incisiva do sistema de

cotas raciais no país. É o que se verifica em seu capítulo VI, exclusivamente

dedicado ao sistema de cotas, na redação dos artigos 20 a 23 do projeto, que são

elencados abaixo:

Art.20 Será estabelecida cota de pelo menos 20% para o acesso dos afrodescendentes a cargos públicos, através de concurso público, a nível federal, estadual e municipal.

Art.21 Acrescente-se à Lei nº 9.504, de 30-9-97, art. 10, um novo inciso com a seguinte redação:

"§ 4 Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação deverá reservar o mínimo de trinta por cento e o máximo de setenta por cento para candidaturas afrodescendentes". Os demais incisos serão renumerados nesta sequência.

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Art. 22 As empresas com mais de pelo menos 20 empregados manterão uma cota de no mínimo 20% para trabalhadores negros.

Art. 23 As universidades reservarão pelo menos 20% de vagas para os descendentes afro-brasileiros. (BRASIL, Câmara dos Deputados, 2016).

Infelizmente, o Estatuto da Igualdade Racial não incorporou tais dispositivos

que se fizeram presentes apenas no projeto de lei que o originou. Ao invés de

apontar de modo preciso para ações direcionadas à garantia de maiores

oportunidades de ingresso da população negra em cargos públicos, na política, na

educação de grau superior e no mercado de trabalho, o legislador optou por uma

redação mais vaga, que se limitou a estabelecer diretrizes para as políticas públicas

de ação afirmativa.

Art. 4º  A participação da população negra, em condição de igualdade de oportunidade, na vida econômica, social, política e cultural do País será promovida, prioritariamente, por meio de:

I - inclusão nas políticas públicas de desenvolvimento econômico e social;

II - adoção de medidas, programas e políticas de ação afirmativa;

III - modificação das estruturas institucionais do Estado para o adequado enfrentamento e a superação das desigualdades étnicas decorrentes do preconceito e da discriminação étnica;

IV - promoção de ajustes normativos para aperfeiçoar o combate à discriminação étnica e às desigualdades étnicas em todas as suas manifestações individuais, institucionais e estruturais;

V - eliminação dos obstáculos históricos, socioculturais e institucionais que impedem a representação da diversidade étnica nas esferas pública e privada;

VI - estímulo, apoio e fortalecimento de iniciativas oriundas da sociedade civil direcionadas à promoção da igualdade de oportunidades e ao combate às desigualdades étnicas, inclusive mediante a implementação de incentivos e critérios de condicionamento e prioridade no acesso aos recursos públicos;

VII - implementação de programas de ação afirmativa destinados ao enfrentamento das desigualdades étnicas no tocante à educação, cultura, esporte e lazer, saúde, segurança, trabalho, moradia, meios de comunicação de massa, financiamentos públicos, acesso à terra, à Justiça, e outros.

Parágrafo único.  Os programas de ação afirmativa constituir-se-ão em políticas públicas destinadas a reparar as distorções e desigualdades

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sociais e demais práticas discriminatórias adotadas, nas esferas pública e privada, durante o processo de formação social do País. (BRASIL, Estatuto da Igualdade Racial, 2015).

Diante desta análise, vale frisar que a edição do Estatuto está longe de se

configurar como ponto de chegada da luta por igualdade racial na sociedade

brasileira. Ao contrário, revela-se como tímido passo na longa caminhada de

enfrentamento ao racismo. Aproximadamente quatro anos depois da edição do

Estatuto, novo passo em direção à igualdade racial foi dado. Com a entrada em

vigor da Lei 12.990 de 09 de junho de 2014 (BRASIL, 2016), passou-se a reservar

aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos públicos para

provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração

pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e

das sociedades de economia mista controladas pela União. É luta que segue.

CONCLUSÃO

O racismo se traduz como fenômeno social que reflete a sistemática opressão

e discriminação tendo, como motivação a diferença entre raças. Os discursos

racistas perpassam a vida familiar, cultural, social, política e econômica. Estão

impregnados na prática das instituições públicas e privadas e refletem e reproduzem

um imaginário social pautado pela hierarquização das relações entre negros e

brancos.

A promoção da igualdade racial não pode conviver com a absurda negação

do racismo, com a estúpida e irresponsável difusão do mito da democracia racial,

em que o racismo velado, negado torna-se ainda mais resistente a seu combate. O

reconhecimento da existência do racismo é fundamental para a mobilização social

em torno da temática. Por sua vez, tal mobilização é condição de possibilidade para

o efetivo engajamento estatal na concepção e implementação de políticas públicas

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de enfrentamento ao racismo e superação das desigualdades que persistem nas

relações inter-raciais no país.

O presente artigo pretendeu fornecer subsídios sobre os desafios de

promoção da desigualdade racial, no anseio de estimular o aprofundamento do

debate público sobre as ações afirmativas, destacadamente sobre o sistema de

cotas raciais. É importante que a razão pública expresse as críticas necessárias ao

aprimoramento do sistema. Concomitantemente, há que se exigir, para além das

ações afirmativas, a universalização do acesso da população negra a serviços

públicos de qualidade, destacadamente no que se refere à educação. Em suma, são

impreteríveis transformações estruturais.

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