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INOVAÇÃO NAS TÉCNICAS DE MULTIPLICAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR INNOVATION IN MULTIPLICATION TECHNIQUES OF SUGAR CANE André Luiz Belan - [email protected] Fernando da Silva Mello – [email protected] Itamar de Souza Revorêdo – [email protected] Otávio Bonjolo Cavalli - [email protected] Graduandos do UNISALESIANO Prof. Harumi Hamamura – UNISALESIANO - [email protected] Prof.ª Dra.Clélia Maria Mardegan – UNISALESIANO – [email protected] RESUMO O presente trabalho tem por objetivo avaliar um novo sistema de multiplicação de cana-de açúcar, utilizando-se 2,5 gemas viáveis e previamente tratadas por metro linear. Comparou-se o novo sistema com os utilizados pelos produtores da região, a fim de viabilizar um plantio com custos reduzidos sem perdas de produtividade com melhoria significativa da taxa de multiplicação nos viveiros de cana- de - açúcar. O experimento foi instalado na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão do Unisalesiano, situada no município de Lins SP, caracterizada por Latossolo Vermelho Distrófico de textura media. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, sendo formado por três tratamentos e seis repetições, totalizando dezoito unidades experimentais, utilizando-se a variedade de cana CTC04. As variáveis analisadas foram: stand de plantas, produtividade e taxa de multiplicação. O tratamento 2,5 gemas por metro linear mostrou bom resultado com relação à taxa de multiplicação e com boa resposta de produtividade entre as médias da região. Palavras-chave: Saccharum officinarum; cana-planta; stand; produtividade; taxa de multiplicação. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul- dez de 2016

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INOVAÇÃO NAS TÉCNICAS DE MULTIPLICAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCARINNOVATION IN MULTIPLICATION TECHNIQUES OF SUGAR CANE

André Luiz Belan - [email protected] da Silva Mello – [email protected]

Itamar de Souza Revorêdo – [email protected]ávio Bonjolo Cavalli - [email protected]

Graduandos do UNISALESIANOProf. Harumi Hamamura – UNISALESIANO - [email protected]

Prof.ª Dra.Clélia Maria Mardegan – UNISALESIANO – [email protected]

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo avaliar um novo sistema de multiplicação de cana-de açúcar, utilizando-se 2,5 gemas viáveis e previamente tratadas por metro linear. Comparou-se o novo sistema com os utilizados pelos produtores da região, a fim de viabilizar um plantio com custos reduzidos sem perdas de produtividade com melhoria significativa da taxa de multiplicação nos viveiros de cana- de - açúcar. O experimento foi instalado na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão do Unisalesiano, situada no município de Lins SP, caracterizada por Latossolo Vermelho Distrófico de textura media. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, sendo formado por três tratamentos e seis repetições, totalizando dezoito unidades experimentais, utilizando-se a variedade de cana CTC04. As variáveis analisadas foram: stand de plantas, produtividade e taxa de multiplicação. O tratamento 2,5 gemas por metro linear mostrou bom resultado com relação à taxa de multiplicação e com boa resposta de produtividade entre as médias da região.

Palavras-chave: Saccharum officinarum; cana-planta; stand; produtividade; taxa de

multiplicação.

ABSTRACT

The present work aims to evaluate a new system of sugarcane multiplication using 2.5 gems viable and previously treated per linear meter. The objective was to compare the new system with those used by the region's producers in order to enable a low-cost planting without loss of productivity with a significant improvement in the rate of multiplication in sugarcane crops. The experiment was installed in the Teaching Farm, Unisalesiano´s Research and Extension, situated in the County of Lins SP, characterized by medium textured Dystrophic Red Latosol. The experimental design was completely randomized, consisting of three treatments and six replicates totaling eighteen experimental units using the sugarcane variety CTC04. The variables analyzed were: plant stand, productivity and multiplication

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rate. The treatment 2.5 gems per linear meter showed a good result in relation to the multiplication rate and with good productivity response among the region's averages.

Keywords: Saccharum officinarum; cane-plant; stand; productivity; multiplication rate.

INTRODUÇÃO

Ao longo dos anos, ainda nos deparamos com pouquíssimos produtores que

executam um bom preparo de solo e têm “viveiros” de muda, bem conduzidos e com

qualidade. Quando se produz muda de baixa qualidade é preciso utilizar maior

quantidade de toneladas por hectare, para a obtenção de um stand ideal. Além disto,

o advento da mecanização na cultura trouxe outro problema: a própria mecanização.

Por muitos anos a cana-de-açúcar foi plantada de forma manual, favorecendo a

preservação da integridade dos órgãos vegetativos dos toletes. Entretanto, com a

mecanização, houve necessidade de aumento na quantidade de toneladas de muda

por hectare, por conta dos danos mecânicos causados às gemas, ocasionados pela

utilização de colheita e plantio mecanizados.

1. VIVEIROS DE MUDA

Antes de plantar uma nova área de cana-de-açúcar, é necessária a formação

de um viveiro de mudas, que tem grande importância na implantação de um canavial

saudável e produtivo. Um viveiro bem cuidado, produzindo mudas saudáveis é o

primeiro passo para um canavial de boa qualidade e lucratividade.

2. IMPLANTAÇÃO DA CULTURA

A principal forma de propagação da cultura é através de mudas, que são

subdivididas e transformadas em toletes, medindo em média 30 a 50 cm de

comprimento e contendo 2 a 5 gemas germinativas. (RIPOLI e RIPOLI, 2004). No

plantio realizado de forma convencional, utilizado por pequenos produtores que

plantam de forma manual, usa-se de doze a quinze gemas por metro linear de sulco

(COLETI, 1987), o que reflete em oito a doze toneladas por hectare de muda. Na

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prática esse número pode ser bem maior, de quinze a vinte e uma gemas por metro

linear com onze a quatorze toneladas por hectare (LANDELL et al., 2012).

No plantio, realizado de forma mecanizada, a quantidade utilizada de muda

tem um significativo aumento, podendo ultrapassar vinte toneladas por hectare, com

utilização de vinte quatro a sessenta gemas por metro, fato que potencializa a

probabilidade de difusão de doenças e pragas.

Em dados coletados, referentes ao número de gemas utilizadas por

produtores e usinas da região de Lins-SP, na sua maioria, no plantio, utiliza-se

dezoito a vinte quatro gemas viáveis por metro linear, no sistema mecanizado,

enquanto no sistema convencional, em média, doze a quinze gemas totais no

mesmo espaço. No sistema convencional para plantar um hectare utiliza-se oito a

doze toneladas de muda, enquanto no sistema mecanizado, em torno de quinze a

vinte duas toneladas para o plantio da mesma área.

3. OBJETIVOS

O presente trabalho tem por objetivo testar uma nova modalidade de

propagação de cana-de-açúcar, e programar um manejo diferenciado para o cultivo,

com intuito de alertar aos produtores para o uso excessivo de mudas de má

qualidade e em quantidade exagerada. Este método pode tornar mais eficaz a

aplicação de tratamentos químicos protetores, como fungicidas, inseticidas e outros

e ainda, garantir um bom stand de plantas, boa produtividade e diminuir o uso de

mudas por hectare, diminuindo os custo de implantação.

4. MATERIAL E MÉTODOS

O estudo foi conduzido na região de Lins – SP (21º42’16’’S e 49º45’24’’W),

entre maio de 2016 e abril de 2017. O solo do local do experimento foi classificado

como Latossolo Vermelho distrófico de textura média (EMBRAPA, 2006). O clima

predominante na região é o Aw, segundo o sistema de classificação Köppen. As

médias de temperatura e pluviosidade obtidos durante o período do experimento

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correspondem a: temperatura máxima de 24,5ºC, mínima de 23ºC e média pluvial de

1.045mm. Dados demonstrados na Figura 1.

Figura 1: Gráfico climatológico de Lins-SP durante o período do experimento.

junho-16

julho-16

agosto-16

setembro-16

outubro-16

novembro-16

dezembro-16

janeiro-17

fevereiro

-17

março-17

abril-17

0306090

120150180210240270300

16

18

20

22

24

26

28

30Gráfico climatológico de Lins-SP

Chuva mm Temperatura (ºC) MáximaTemperatura (ºC) Mínima

Pluv

iosi

dade

em

mm

Tem

pera

tura

em

ºC

Fonte: INMET, 2017.

O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, sendo

formado por três tratamentos e seis repetições, totalizando dezoito unidades

experimentais, sendo utilizada a variedade de cana CTC04. A área experimental

total possui 1.500m² (100,0m x 15,0m), onde cada parcela possui 42m2, constituída

por quatro linhas de 7,0m de comprimento espaçadas por 1,50m. As variáveis

testadas no experimento foram: stand final de plantas, produtividade em toneladas

de colmos por hectare (ton.ha-1) e taxa de propagação.

Analises físicas e químicas do solo, realizadas antes da instalação do

experimento, relevam os seguintes resultados, na camada de 0,0-0,2m de

profundidade: 92 g kg-1 de argila; 59 g kg-1 de silte; 849 g kg-1 de areia; 10 g dm-3 de

MO; CTC = 40,2 mmolc dm-3; V% = 40; pH (CaCl2) = 4,5; P = 5 mg dm-3; K+ = 2,2

mmolc dm-3 ; Ca+2 = 8,0 mmolc dm-3; Mg+2 = 6,0 mmolc dm-3 ; H+ + Al+3 = 24,0 mmolc

dm-3, respectivamente.

A área experimental encontrava-se ocupada por Brachiaria decumbens,

havendo, assim, a necessidade de dessecação, após o manejo foram incorporados

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0,950 ton.ha-1 de calcário dolomítico (PRNT 90%, CaO 24% e MgO 17%) para

correção da acidez na camada de 0,0-0,20 m, objetivando-se elevar a saturação de

bases (V%) para 60% (RAJI et al, 1996). Após a distribuição do calcário sobre o

solo, foram realizadas duas gradagens com grade aradora intermediária, para

melhor incorporação. Os sulcos para plantio foram feitos mecanicamente com

espaçamento de 1,5m entre linhas e com profundidade em torno de 0,20cm. Foram

aplicados em todas as linhas de plantio 826 kg.ha -1 (33 Kg de N; 247 Kg de P2O5;

121 Kg de K2O), previamente à acomodação das partes vegetativas de propagação.

O plantio foi realizado no dia 15/05/2016, conforme a configuração de cada

tratamento. O tratamento T1 foi representado pelo plantio mecanizado, utilizando-se

em média vinte quatro gemas por metro, totalizando 18,5 ton. ha -1 de mudas. No

tratamento T2 foi implantado o plantio convencional, utilizando-se duas “canas”

inteiras cruzadas em 20 cm nas pontas representando a média de doze gemas por

metro, totalizando 10 ton. ha-1 de mudas. No tratamento T3, foi utilizada uma gema

viável tratada a cada 40 cm, representando em média 2,5 gemas viáveis por metro,

totalizando 1,2 ton. ha-1 de mudas. A tabela 1 representa a configuração dos

tratamentos e a Figura 2 mostra o croqui da área experimental.

Tabela 1: Representação de cada tratamento;

Tratamentos Gemas/metro Ton.ha-1

T1 24,0 18,5

T2 12,0 10,0

T3 2,5 1,2

Fonte: elaborada pelos autores, 2017

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Figura 2: Croqui da área experimental.

Fonte: elaborado pelos autores, 2017

Os tratamentos T1 e T2 receberam pulverização de inseticida de principio ativo

Tiametoxam141 g/l (14,1% m/v) e Lambda-Cialotrina106 g/l (10,6 % m/v) e o

fungicida de principio ativo Piraclostrobina 250 g/l (25,0% m/v), nas doses de 2 litros

e 0,4 litros respectivamente por hectare, pulverizados no sulco sobre os colmos. O

tratamento T3 (experimental) as gemas foram separas por cortes manuais, medindo

aproximadamente 15 cm de comprimento, e assim passaram por processo de

seleção, onde foram descartadas as gemas que apresentavam deformidade

estrutural e infecção de algum patógeno ou inseto.

Após este processo, as gemas selecionadas como viáveis para o plantio,

foram submetidas a tratamento por imersão em recipiente cilíndrico, com capacidade

de 100 litros. Os produtos utilizados foram os mencionados acima, que foram

diluídos em aproximadamente 50 litros de água nas doses recomendadas pelos

fabricantes. Os sulcos de plantio foram recobertos manualmente e irrigados por

sistema de gotejo em todas as linhas de plantio conforme a necessidade. Realizou-

se aos 180 dias após o plantio adubação de cobertura na dosagem de 438 kg ha -1,

que equivalem a 88 Kg de N; 0 Kg de P2O5; 88 Kg de K2O.

Os dados foram submetidos à análise de variância sendo realizadas com

auxílio do software estatístico SISVAR, sendo comparadas pelo teste de TUKEY a

5% de probabilidade.

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5 RESULTADOS

A área foi colhida quando apresentava um ciclo de 329 dias pós-plantio. A

área apresentava desenvolvimento homogêneo, mas não demonstrava nível de

maturação total.

A produtividade média para o tratamento de T1 foi de 163,433 ton. ha-

1,enquanto a do tratamento de T2 foi de 168,433 ton. ha-1e a do tratamento T3 foi de

102,033 ton.ha-1. Aplicou-se teste Tukey ao nível de significância de 5% para

encontrar entre os tratamentos qual apresentou melhor resultado, levando-se em

consideração a variável produtividade, dada em toneladas de colmos por hectare. O

teste mostrou o seguinte resultado, exposto na tabela 2:

Tabela 2: Representação da produtividade média dos tratamentos.

Tratamento MédiaT2 168,433 aT1 163,433 aT3 102,033 b

Fonte: elaborada pelos autores, 2017

A tabela 3 mostra o peso médio dos colmos de uma planta para cada

tratamento:

Tabela 3: Peso médio dos colmos por planta.

Tratamento Peso médio de colmos das plantas em Kg

T2 1,453T3 1,431T1 1,354

Fonte: elaborada pelos autores, 2017

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As tabelas 4 e 5 demonstram o stand de plantas e a taxa de propagação

dos tratamentos após a coleta de resultados:

Tabela 04. Stand de plantas por hectare.Tratamento Plantas/metro Plantas/hectare

T1 18,1 120.667T2 17,4 116.000T3 10,7 71.333

Fonte: elaborada pelos autores, 2017

Tabela 05. Taxa de propagação.Tratamento Ton. p/ plantio de

1,0 ha-1Produtividade Taxa

T3 1,2 102,033 1 : 85,0T2 10,0 163,433 1 : 16,3T1 18,5 168,433 1 : 9,1

Fonte: elaborada pelos autores, 2017

A taxa de propagação representa quantos hectares de cana-de-açúcar

podem der plantados utilizando um hectare de muda. Portanto, vê-se uma

interessante taxa para o tratamento T3, que apresentou resultado de 1 para 85

o que é 521% maior que a o taxa do tratamento T2 e 934% maior que o T1.

CONCLUSÃO

Com posse dos resultados observa-se que o tratamento T2 teve o melhor

desempenho, sendo, portanto, a melhor opção para plantios comerciais em

grandes áreas. O tratamento T3 obteve uma grande redução nos custos e

apesar de não ter apresentado a melhor produtividade, ficou muito pouco

abaixo da média de produção brasileira.

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Para tanto, sob os resultados pode-se dizer que o plantio utilizando 2,5

gemas por metro (T3), pode ser utilizado para implantação de viveiros,

multiplicação de novas variedades e plantios comerciais em pequena escala.

Apenas por limitação de mão-de-obra, não se recomenda para plantio de

grandes áreas.

O tratamento T2 apesar de ter alcançado boa produtividade tem nos

custos altos o seu principal empecilho. Para tanto se recomenda uma melhoria

nos seus processos para que possa ser mais rentável, e obtenha melhores

resultados financeiros para os produtores.

REFERÊNCIAS

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA (Embrapa). Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solo. Brasilia, DF: Embrapa-CNPS, 2006.

INMET – Instituto Nacional de Meteorologia; Disponível em: <http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/graficosClimaticos- > ; acesso em 10-05-2017.

LANDELL, M. G. A.; CAMPANA, M. P.; FIGUEIREDO, P.; XAVIER, M. A.; ANJOS, I. A.; DINARDO-MORANDA, L.L.; SCARPARI, M. L.; GARCIA, J. C.; BIDÓIA, M. A. P.; SILVA, D. N.; MENDONÇA, J. R.; KANTHACK, R. A. D.; CAMPOS, M. F.; BRANCALIÃO, S. R.; PETRI, R. H.; MIGUEL, P. E. M. Sistema de multiplicação de cana-de-açúcar com uso de mudas pré-brotadas (MPB), oriundas de gemas individualizadas. Documento, IAC, Campinas, 2012.

RIPOLI, T. C. C.; RIPOLI, M. L. C. Biomassa de cana-de-açúcar: colheita, energia e ambiente. Piracicaba: Edição autores, 2004. 302p.

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