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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA ÊNFASE ELETROTÉCNICA DOUGLAS LORENZI VIZONI ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA PARA MIGRAÇÃO DO SHOPPING MUELLER DE CURITIBA-PR AO MERCADO LIVRE DE ENERGIA. CURITIBA 2007

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA ÊNFASE ELETROTÉCNICA

DOUGLAS LORENZI VIZONI

ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA PARA MIGRAÇ ÃO DO

SHOPPING MUELLER DE CURITIBA-PR AO MERCADO LIVRE DE ENERGIA.

CURITIBA 2007

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DOUGLAS LORENZI VIZONI

ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA PARA MIGRAÇ ÃO DO

SHOPPING MUELLER DE CURITIBA-PR AO MERCADO LIVRE DE ENERGIA.

Trabalho apresentado na disciplina de Projeto

Final de Curso II como requisito parcial para a

conclusão do Curso de Engenharia Industrial

Elétrica - Ênfase em Eletrotécnica - do

Departamento Acadêmico de Eletrotécnica,

Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Orientador: Prof. Antonio Ivan Bastos Sobrinho,

Especialista.

CURITIBA 2007

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AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Antonio Ivan Bastos Sobrinho, pela orientação e sugestões

apresentadas para o aprimoramento deste trabalho.

Agradecemos especialmente à Regina Maria Pimentel, pelas inestimáveis

contribuições dadas ao longo do desenvolvimento deste trabalho. Sua constante

ajuda, incentivo, críticas e sugestões foram de extrema importância para que este

projeto fosse realizado com êxito.

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RESUMO

O atual modelo setorial permite que consumidores acima dos limites legais de

demanda e tensão de atendimento possam escolher livremente seu fornecedor de

energia elétrica, fazendo uso da rede de distribuição da concessionária que detém a

concessão local. Essa liberdade de escolha pode propiciar, em determinadas

situações, algumas vantagens para o consumidor, como flexibilidade no consumo e

preços inferiores ao da concessionária. Nesse enfoque, este trabalho apresenta um

estudo da viabilidade técnica e econômica da migração do Shopping Mueller, de

Curitiba, Paraná, ao mercado livre de energia, com o objetivo de reduzir o custo de

aquisição de energia elétrica. Apresentam-se também os procedimentos necessários

para tanto, levando em consideração duas alternativas de configuração para a

medição de entrada no shopping, conforme padrões exigidos pela regulamentação

setorial. As alternativas analisadas são: 1) migração para o mercado livre apenas da

carga do condomínio do shopping, o qual, pelo seu porte, se enquadra na definição

de consumidor especial (aquele que pode adquirir energia livremente desde que de

fonte qualificada para isso) e 2) migração da carga total do shopping, cujo porte

permite a qualificação como consumidor livre com plenos direitos a escolher seu

fornecedor de energia. O trabalho conclui que a viabilidade econômico-financeira

para a migração dependerá de haver, no mercado, oferta de energia de produtor

independente com preço inferior aos patamares identificados, que são bastante

baixos dado o nível reduzido de tarifas que a COPEL pratica atualmente.

PALAVRAS CHAVE: Consumidor Livre, Ambiente de Contratação Livre, Ambiente de Contratação Regulado, migração, contratação de energia.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 – Capacidade instalada e expansão de geração.....................................27

Tabela 2.2 – Concessionárias de distribuição...........................................................28

Tabela 2.3 – Comercializadores de energia na CCEE..............................................30

Tabela 2.4 - Condições necessárias para contratação de energia por consumidores

livres......................................................................................................32

Tabela 2.5 - Desconto da tarifa social por faixa de consumo....................................44

Tabela 2.6 – Tarifa de demanda e consumo de energia p/ clientes convencionais. .45

Tabela 2.7 – Tarifa de demanda de energia para clientes horo-sazonais azuis........45

Tabela 2.8 – Tarifa de consumo de energia para clientes horo-sazonais azuis. .......46

Tabela 2.9 – Tarifa de demanda de energia para clientes horo-Sazonais verdes.....46

Tabela 2.10 – Tarifa de consumo de energia para clientes horo-sazonais verdes....46

Tabela 2.11 – Demandas e consumos do exemplo “A”.............................................50

Tabela 2.12 – Tarifa de demanda de energia para o subgrupo “A4”.........................50

Tabela 2.13 – Tarifa de consumo de energia para o subgrupo “A4” .........................50

Tabela 2.14 – Tarifas de demandas e consumos para consumidores livres.............51

Tabela 2.15 – Tabela comparativa de custos de energia, cativo x livre ....................51

Tabela 3.1 – Comparativo entre características de medição exigidas pela

CCEE/ONS e a norma da COPEL. .......................................................61

Tabela 3.2 – Curva de carga do condomínio do shopping ........................................64

Tabela 3.3 – Curva de carga típica estimada do condomínio do shopping, com

demandas na ponta e fora de ponta .....................................................66

Tabela 3.4 – Curva de carga típica estimada do condomínio do shopping, com

apenas uma demanda ..........................................................................66

Tabela 3.5 – Curvas de carga típicas estimada do shopping, com demandas na

ponta e fora de ponta ............................................................................67

Tabela 3.6 – Curvas de carga típicas estimada do shopping, com apenas uma

demanda ...............................................................................................68

Tabela 4.1 – Tarifas médias anuais para curvas típicas do shopping, em várias

concessionárias ....................................................................................75

Tabela 8.1 – Fórmulas da folha ENTRADA.............................................................108

Tabela 8.2 – Fórmulas da folha Aux........................................................................111

Tabela 8.3 – Fórmulas da folha BD Cativo..............................................................111

Tabela 8.4 – Fórmulas da folha BD Livre ................................................................121

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LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 – Instituições do setor elétrico..................................................................20

Figura 2.2 – Mapa brasileiro com subsistemas .........................................................36

Figura 2.3 - Gráfico da carga do submercado SIN....................................................37

Figura 2.4 - Gráfico da evolução do número de consumidores no mercado livre......38

Figura 2.5 - Gráfico da carga do submercado Sudeste/Centro-Oeste ......................38

Figura 2.6 - Gráfico da carga do submercado Sul.....................................................39

Figura 2.7 - Gráfico da carga do submercado Nordeste ...........................................39

Figura 2.8 - Gráfico da carga do submercado Norte .................................................40

Figura 3.1 - Diagrama unifilar simplificado do Shopping Mueller...............................53

Figura 3.2 – Figura ilustrativa de modelo de conexão UCM.....................................62

Figura 3.3 – Figura ilustrativa de modelo de conexão Frame Relay ........................62

Figura 3.4 – Gráfico dos fatores de carga na ponta verificados e estimado.............65

Figura 3.5 – Gráfico dos fatores de carga fora de ponta verificados e estimado......65

Figura 3.6 – Gráfico do histórico de preços médios de mercado .............................70

Figura 4.1 – Interface da planilha de cálculo, simulação para o condomínio ...........72

Figura 4.2 – Gráfico que demonstra o desconto do ACL em relação ao ACR para o

condomínio do shopping .......................................................................73

Figura 4.3 – Gráfico que demonstra o desconto do ACL em relação ao ACR para o

shopping ...............................................................................................74

Figura 8.1 – Interface da planilha de cálculo, simulação para o Shopping Mueller 106

Figura 8.2 – Interface da folha Aux ........................................................................107

Figura 8.3 – Figura ilustrativa da caixa de combinações........................................107

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LISTA DE SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABRACE Associação Brasileira de Grandes Consumidores

ACL Ambiente de Contratação Livre

ACR Ambiente de Contratação Regulado

ANEEL Agencia Nacional de Energia Elétrica

APE Auto Produtor de Energia Elétrica

ASMAE Administradora de Serviços do Mercado Atacadista de Energia Elétrica

C Consumo

CCC Cota de Consumo de Combustível

CCD Contrato de Conexão ao Sistema de Distribuição de Energia Elétrica

CCEAR Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado

CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

CCT Contrato de Conexão ao Sistema de Transmissão de Energia Elétrica

CDE Conta de Desenvolvimento Energético

CFP Consumo Fora de Ponta

CGH Central Geradora Hidrelétrica

CM Custo Médio

COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

COPEL Companhia Paranaense de Energia

CP Consumo na Ponta

CUSD Contrato de Uso de Sistema de Distribuição de Energia Elétrica

CUST Contrato de Uso do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica

D Demanda

Dfp Demanda Fora de Ponta

Dp Demanda na Ponta

EOL Central Geradora Eolielétrica

EPE Empresa de Pesquisa Energética

ESS Encargo de Serviços de Sistema

FC Fator de Carga

FP Fora de Ponta

FPS Fora de Ponta Seco

FPU Fora de Ponta Úmido

ICMS Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços

IRT Índice de Reajuste Tarifário

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MAE Mercado Atacadista de Energia Elétrica

MME Ministério de Minas e Energia

NTC Norma Técnica COPEL

ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico

P Ponta

P&D Pesquisa e Desenvolvimento

PASEP Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público

PCH Pequena Central Hidrelétrica

PDE Plano de Decenal de Expansão de Energia Elétrica

PIE Produtor Independente de Energia Elétrica

PIS Programa de Integração Social

PLD Preço de Liquidação das Diferenças

PROINFA Programa de Incentivo a Fonte Alternativa de Energia Elétrica

PU Ponta Úmido

RGR Reserva Global de Reversão

RTE Recomposição Tarifária Extraordinária

SEP Sistema Elétrico de Potência

SIN Sistema Interligado Nacional

SIFA Simulador de Faturas

SOL Central Geradora Solar Fotovoltaica

SP Serviço Público

TC Tarifa de Consumo

TCfps Tarifa de Consumo Fora de Ponta Seco

TCfpu Tarifa de Consumo na Fora de Ponta Úmido

TCpu Tarifa de Consumo na Ponta Úmido

TD Tarifa de Demanda

TDfp Tarifa de Demanda Fora de Ponta

TDP Tarifa de Demanda na Ponta

TFSEE Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica

TIR Taxa Interna de Retorno

TM Tarifa Média

TMA Taxa Mínima de Atratividade

UCM Unidade Central de Medição

UHE Usina Hidrelétrica de Energia

UTE Usina Termelétrica de Energia

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UTN Usina Termonuclear

VPL Valor Presente Líquido

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................. 13

1.1 PROBLEMA ..................................................................................................... 14

1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 15

1.3 OBJETIVOS ..................................................................................................... 15

1.3.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 15

1.3.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 15

1.4 MÉTODO DE PESQUISA ................................................................................. 16

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO.......................................................................... 16

2 O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO ........................ ................................................... 17

2.1 UM BREVE HISTÓRICO .................................................................................. 17

2.2 O NOVO MODELO........................................................................................... 19

2.2.1 Instituições Setoriais......................................................................................... 20

2.2.1.1 O Ministério de Minas e Energia - MME............................................................ 20

2.2.1.2 A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL............................................. 21

2.2.1.3 Conselho Nacional de Política Energética – CNPE .......................................... 21

2.2.1.4 O Operador Nacional do Sistema - ONS .......................................................... 21

2.2.1.5 O Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE e sua sucessora: a Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica – CCEE ................................................. 22

2.2.1.6 Empresa de Pesquisa Energética – EPE.......................................................... 24

2.2.1.7 Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE ....................................... 24

2.2.2 Os Agentes Setoriais........................................................................................ 25

2.2.2.1 Os Produtores Independentes de Energia Elétrica - PIE .................................. 25

2.2.2.2 Os Transmissores e Distribuidores de Energia Elétrica .................................... 27

2.2.2.3 Os Comercializadores de Energia Elétrica........................................................ 29

2.2.2.4 Os Consumidores de Energia Elétrica .............................................................. 31

2.3 OS AMBIENTES DE CONTRATAÇÃO ............................................................. 33

2.3.1 O Ambiente de Contratação Regulada - ACR................................................... 33

2.3.2 O Ambiente de Contratação Livre - ACL........................................................... 34

2.4 DADOS DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO.............................................. 36

2.4.1 Estrutura Física ................................................................................................ 36

2.4.2 Estrutura de Preços e Tarifas ........................................................................... 40

2.4.2.1 Tarifas no Mercado Cativo................................................................................ 40

2.4.2.2 Preços de Energia no Livre Mercado................................................................ 46

2.5 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS....................................................................... 48

2.5.1 Ferramentas para Análise de Investimentos..................................................... 49

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2.5.2 Exemplos de Consumidores no Mercado Livre................................................. 49

3 ANALISE DE CASO, ALTERNATIVAS DE COMPRA DE ENERGIA PARA O

SHOPPING MUELLER ................................................................................................ 52

3.1 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES E NÍVEL DE CONSUMO DO SHOPPING

MUELLER ....................................................................................................... 52

3.2 A OPÇÃO PELO MERCADO LIVRE ................................................................. 54

3.3 REQUISITOS PARA SE TORNAR UM CONSUMIDOR LIVRE ......................... 55

3.3.1 Contrato de Fornecimento de Energia .............................................................. 55

3.3.2 Assinatura do Contrato de Uso do Sistema de Distribuição de Energia............ 56

3.3.3 A Adesão à CCEE............................................................................................ 57

3.3.3.1 Primeira Etapa da Adesão: Tornando-se Agente.............................................. 57

3.3.3.2 Segunda Etapa da Adesão: Modelagem de Ativos de Medição........................ 59

3.3.4 Instalação do Sistema de Medição ................................................................... 60

3.4 ANÁLISE ECONÔMICA DAS ALTERNATIVAS ................................................ 63

3.5 PREÇOS DA ENERGIA ELÉTRICA NO MERCADO LIVRE............................. 68

4 ANÁLISE DE VIABILIDADE............................. ........................................................... 71

4.1 ANÁLISE PARA O CONDOMÍNIO DO SHOPPING........................................... 71

4.2 ANÁLISE PARA O SHOPPING......................................................................... 73

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS.................. ........................................ 77

6 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 79

7 ANEXOS...................................................................................................................... 88

8 APÊNDICES.............................................................................................................. 103

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1 INTRODUÇÃO

A partir do início da década de 90, deu-se início aos programas de reforma

institucional do Estado Brasileiro, com o objetivo de reduzir a participação do Estado

no modelo econômico, ao mesmo tempo em que se capacitava a Administração

Pública para fazer frente às tarefas de regulação e controle. Na prática, isso

significou o início das privatizações. Estas medidas repercutiram no setor elétrico,

onde um novo modelo setorial foi desenvolvido, tendo como objetivo a inclusão do

capital privado nas atividades de distribuição, geração e transmissão de energia

elétrica. De fato, o programa de privatização das empresas do setor foi iniciado pelas

empresas distribuidoras, estando ainda os setores de geração e transmissão em sua

maior parte sob responsabilidade de empresas estatais, pois estes despertaram

pouco interesse do capital internacional privado1.

A criação de um setor que promova a competição entre os agentes pode

produzir: melhoria na qualidade dos serviços, estímulo aos investimentos privados e

redução de preços ao consumidor.

Segundo a Associação Brasileira de Grandes Consumidores – ABRACE, a

competição entre os agentes setoriais é o pilar básico de sustentação dos novos

modelos da sociedade brasileira e necessidade imperiosa para assegurar nossa

participação em um contexto globalizado.

Assim, com o objetivo de propiciar a competição, houve a desverticalização e

a privatização da maioria das empresas estatais do setor elétrico, com a

desverticalização e o progressivo processo de estruturação do novo modelo, fez-se

necessária a criação de novas estruturas e figuras.

O mercado livre, nos últimos anos, tem mostrado que é capaz de obter

energia por preços inferiores em comparação à tarifa de fornecimento regulada. Em

muitos casos, para que se possa comprar energia no mercado livre, são necessários

investimentos que configurem a planta comercial ou industrial como consumidor

único, ou associação de consumidores com interesses comuns. Esses investimentos

1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GRANDES CONSUMIDORES INDUSTRIAIS DE ENERGIA. O Setor Elétrico e o Livre Mercado. São Paulo: ABRACE. ago. 1999.

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são então confrontados com a redução nos gastos totais com energia elétrica,

possibilitando ao consumidor a decisão quanto à migração para o mercado livre.

O Shopping Mueller está operando em Curitiba já há 25 anos; é um

consumidor ligado à rede da Companhia Paranaense de Energia – COPEL, que o

atende na forma de consumidor cativo. Dadas as possibilidades legais que hoje a

regulamentação setorial oferece para consumidores de porte, o shopping pode vir a

optar pela condição de consumidor livre, podendo escolher seu fornecedor de

energia, mas permanecendo conectado à rede da COPEL, e pagando a esta, as

Tarifas de Uso da rede de Distribuição – TUSD cobradas, neste caso, pela COPEL.

O shopping, atualmente, apresenta medição distinta para cada loja existente

em seu interior, compondo diferentes sistemas de medição e diferentes modalidades

tarifárias, abrangendo sistemas de alta e baixa tensão. Os medidores estão

posicionados em diversos lugares no interior do shopping; esses medidores foram

instalados conforme as necessidades de atendimento foram surgindo no local,

configurando assim medição descentralizada. Portanto, adequações devem ser

feitas na rede de distribuição interna do shopping, de maneira a possibilitar medição

única em alta tensão, hoje inexistente, de forma que o shopping possa exercer a

opção pela escolha do fornecedor. A instalação de medição centralizada em alta

tensão, única para toda a instalação do shopping, configura um consumidor

individual de energia2, para o qual surgem duas possibilidades de compra de

energia: diretamente da concessionária local, a COPEL, como atualmente, ou,

alternativamente, no mercado livre de energia.

1.1 PROBLEMA

Existe viabilidade técnica e econômica para a migração de um

empreendimento comercial, neste caso o Shopping Mueller, do mercado cativo para

o mercado livre de energia elétrica, levando em consideração alguns cenários típicos

adotados pelo setor elétrico para a prospecção de preços futuros de energia

elétrica?

2 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Estabelece, de forma atualizada e consolidada, Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétric a, Resolução Nº 456, Art. 14. Brasília: ANEEL. 29 nov. 2000.

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1.2 JUSTIFICATIVA

Pretende-se analisar a conveniência financeira do exercício da opção, pelo

consumidor, da liberdade de escolha de seu fornecedor de energia. Essa análise

envolve aspectos técnicos de instalação elétrica e medição, bem como aspectos

regulamentares e econômicos, fazendo uma analise econômica para os vários

cenários que podem acontecer na situação do Shopping Mueller.

Pretende-se ainda a ampliação de conhecimentos na área de medidas

elétricas, sistemas tarifários e comércio livre de energia de modo a: assessorar as

necessidades energéticas de plantas industriais e comerciais; tratar variáveis de

mercado num ambiente livre; conhecer a intermediação e a relação técnica e

comercial entre o consumidor livre e as redes de transmissão e distribuição.

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo Geral

Analisar a viabilidade técnico-econômica da migração do Shopping Mueller de

Curitiba-PR do mercado cativo para o mercado livre de energia elétrica.

1.3.2 Objetivos Específicos

- pesquisar sobre a estrutura do mercado cativo e do mercado livre de

energia elétrica;

- verificar a adequação necessária para a migração ao Ambiente de

Contratação Livre - ACL;

- verificar a adequação necessária para medição única em alta tensão

que satisfaçam as normas da ABNT, NBR, NTC, ANEEL e CCEE, e que

possibilite uma possível migração do shopping para o mercado livre de

energia;

- obter o gastos do shopping com energia elétrica atualmente, levantar a

curva de carga, e obter o custo para as adequações necessárias para

medição única em alta tensão em ambos os mercados;

- fazer uma análise de viabilidade de execução das adequações

necessárias para medição única em alta tensão, mantendo o shopping

no mercado cativo;

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- fazer uma avaliação econômica considerando 3 cenários de carga para

o caso de migração ao mercado livre de energia;

- fazer uma análise comparativa entre mercados, considerando os

benefícios e riscos de cada um, considerando o cenário mais adequado

para o caso do Shopping Mueller.

1.4 MÉTODO DE PESQUISA

O trabalho será iniciado com a análise do projeto das instalações elétricas e

medição existente no Shopping Mueller, com levantamento dos dados de consumo e

demanda e dos custos atuais do mesmo através de contatos com a COPEL, diretoria

e a associação dos lojistas do shopping, com posterior análise técnico-econômica

(tendo em vista a legislação atual do mercado de energia elétrica), que serão

pesquisados em páginas de internet da COPEL, ANEEL e CCEE. Serão

pesquisados também livros e anais sobre normas de medição em alta tensão. Para a

análise, será necessário pesquisar quais os cenários possíveis que devem ser

considerados para o Shopping Mueller.

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO

A estrutura do trabalho é a que se segue.

No capítulo 1 é apresentada a proposta do trabalho envolvendo histórico,

apresentação do problema, e objetivo do trabalho.

O capítulo 2 contém o referencial teórico do trabalho.

O capítulo 3 mostra o estudo para a migração do Shopping Mueller obtendo a

descrição do shopping relevante ao trabalho, dados de consumo e demanda,

situação atual de curva de carga, obtenção de gastos para a implantação do projeto.

O capítulo 5 apresenta a análise da viabilidade de execução das adequações

para medição única em alta tensão, para o caso de manter o shopping em mercado

cativo e análise de viabilidade econômica para o caso de migrar o shopping ao

mercado livre de energia considerando, 3 cenários de carga.

Por fim, o capítulo 6 apresenta as conclusões e recomendações finais.

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2 O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

2.1 UM BREVE HISTÓRICO

A reforma setorial do serviço de energia elétrica no Brasil, teve início,

efetivamente, com a edição da Lei n° 8.987, de 13 d e fevereiro de 1995 e da Lei n°

9.074, de 7 de julho de 1995, que, em conjunto: (a) determinaram que todas as

concessões para prestação de serviços relacionados à energia elétrica fossem

outorgadas por meio de processos licitatórios; (b) permitiram que certos

consumidores de energia elétrica que apresentassem demanda significativa,

designados como consumidores livres, adquirissem energia elétrica diretamente de

fornecedores concessionários, permissionários ou autorizados, com limites de

tensão e demanda gradativamente mais amplos; (c) trataram da criação dos

Produtores Independentes de Energia Elétrica que, por meio de concessão,

permissão ou autorização, gerariam e venderiam, por sua conta e risco, a totalidade

ou parte de sua energia elétrica a consumidores livres, distribuidoras e

comercializadoras; (d) concederam aos consumidores livres e fornecedores de

energia elétrica livre acesso aos sistemas de distribuição e transmissão, (e) trataram

da questão da renovação de prazo das concessões existentes; e (f) eliminaram a

necessidade, por parte das concessionárias, de obter concessão, por meio de

licitações, para construção e operação de usinas hidroelétricas com capacidade de

1 MW a 30 MW, as chamadas Pequenas Centrais Hidroelétricas – PCHs.

Em 1996, foi publicada a Lei nº 9.427, que, em seu Artigo 26, estabelece que

o Poder Concedente poderá autorizar a compra e venda de energia por agente

comercializador, tendo sido essa disposição regulamentada pela Resolução ANEEL

nº 265, de 13 de agosto de 1998.

Em 1996, além do Decreto 2003, que regulou a atuação dos Produtores

Independentes e Autoprodutores, foi criada, pela Lei 9.427, a Agência Nacional de

Energia Elétrica – ANEEL, com o objetivo de regulamentar e fiscalizar a produção, a

transmissão, a distribuição e a comercialização de energia elétrica.

Em 1997 e 1998, novas regulamentações foram feitas, destacando-se a Lei

9.648/98, que instituiu o Mercado Atacadista de Energia Elétrica – MAE (atual

CCEE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, autorizou o Poder

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Executivo a promover a reestruturação da Eletrobrás e de suas subsidiárias, e

estabeleceu a transição de modelos, com a assinatura dos contratos iniciais. Nesta

lei foi prevista a segmentação setorial e definida a progressiva abertura à

competição dos mercados, a partir de 2003.

A desverticalização da indústria de energia elétrica objetiva dotar de eficiência

econômica todos os seus segmentos através da competição, em um mercado que

antes era um monopólio regulado e predominantemente estatal. Isto exige um

período de transição para acomodação de todos os agentes ao novo ambiente.

Ainda, neste ambiente, nem todos os segmentos estão plenamente adequados à

nova realidade restringindo, portanto, o mercado potencial para a comercialização

de energia.

Ainda como parte da tentativa do governo federal de promover investimentos

privados, incentivar a eficiência, reduzir seu papel no setor elétrico brasileiro e

aumentar o nível de concorrência no setor elétrico brasileiro, um novo sistema

regulatório, introduzido pela Lei n° 9.648, de 27 d e maio de 1998, começou a ser

desenvolvido. Os objetivos do novo sistema regulatório incluíam: (a) separação das

atividades de geração, transmissão, distribuição e comercialização

(desverticalização); (b) criação do Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE,

instituído pelo governo federal em maio de 1998 por meio do Acordo de Mercado

(contrato padrão que foi aprovado em janeiro de 1999 pela ANEEL e implementado

em agosto de 2000 pela Resolução n° 290, que estabe leceu normas de negociação,

alocou custos e previu mecanismos de solução de litígios entre os agentes de

mercado); (c) instituição do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS; (d)

estabelecimento de restrições de concentração a titularidade nas áreas de geração e

distribuição; (e) a nomeação do BNDES, como "agente financeiro" do setor,

especialmente para dar suporte a novos projetos de geração; e (f) a instituição da

Administradora de Serviços do Mercado Atacadista de Energia Elétrica - ASMAE.

A Lei n° 10.438, de 26 de abril de 2002, trouxe pa ra o setor elétrico brasileiro

algumas novidades, tais como: (a) o estabelecimento de diretrizes para o

enquadramento de consumidores na subclasse Residencial Baixa Renda; (b) a

criação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica -

PROINFA; (c) a previsão da Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE, com

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vistas a ressarcir as distribuidoras com as perdas provenientes do racionamento; (d)

a criação da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, e (e) as metas para

universalização dos serviços públicos de energia elétrica, a serem cumpridas pelas

concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia

elétrica.

Em 15 de março de 2004, o governo federal promulgou a Lei do Novo Modelo

do Setor Elétrico (Lei 10.848, de 15 de março de 2004), causando profundas

mudanças institucionais e regulatórias, em um esforço para corrigir as deficiências

do modelo anterior, tendo como principais objetivos a criação de um marco

regulatório estável, a garantia da segurança do suprimento de energia elétrica aos

consumidores e a promoção da modicidade tarifária.

2.2 O NOVO MODELO

O Governo Federal, através das Leis 10.847 e 10.848, publicadas em 15 de

março de 2004, implementou as alterações legislativas necessárias à

implementação do novo modelo do setor elétrico brasileiro. A regulamentação

necessária para isso foi dada em 30 de julho de 2004, quando o Presidente da

República expediu o Decreto n° 5.163, que detalha o s procedimentos determinados

pela Lei 10.848/2004.

Nos termos da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, as operações de

compra e venda de energia elétrica serão realizadas em dois diferentes segmentos

de mercado: (a) o Ambiente de Contratação Regulada - ACR, que prevê a compra

pelas distribuidoras, por meio de licitações, de toda a energia elétrica que for

necessária para fornecimento aos seus consumidores cativos; e (b) o Ambiente de

Contratação Livre - ACL, que compreende a compra de energia elétrica por agentes

não-regulados (produtores independentes, autoprodutores, consumidores livres e

comercializadores de energia elétrica).

A energia elétrica proveniente (a) de projetos de geração de baixa capacidade

localizados próximo a centrais de consumo (tais como usinas de co-geração e as

Pequenas Centrais Hidroelétricas), (b) de usinas qualificadas nos termos do

PROINFA, e (c) de Itaipu, não ficará sujeita ao processo licitatório para fornecimento

de energia elétrica ao ACR. A energia elétrica gerada por Itaipu, empreendimento

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binacional situada na fronteira entre Brasil e Paraguai, é comercializada pela

Eletrobrás, e a quantidade a ser adquirida por distribuidora é determinada pelo

governo federal através da ANEEL. O preço pelo qual a energia elétrica gerada em

Itaipu é comercializada é expressa em dólar e estabelecido de acordo com tratado

celebrado entre o Brasil e Paraguai. Em conseqüência, o preço da energia elétrica

de Itaipu aumenta ou diminui de acordo com a variação da taxa de câmbio entre o

real e o dólar.

2.2.1 Instituições Setoriais

Figura 2.1 – Instituições do setor elétrico Fonte: (CCEE,2007)

2.2.1.1 O Ministério de Minas e Energia - MME

O Ministério de Minas e Energia é o principal órgão regulador do setor elétrico

brasileiro, atuando como poder concedente em nome do governo federal. Sua

principal função é estabelecimento das políticas, diretrizes e regulamentação do

setor energético brasileiro.

A reformulação setorial estabeleceu a retomada, pelo governo federal,

atuando não apenas, mas principalmente através do MME, de atribuições

anteriormente delegadas à ANEEL (historicamente, provenientes do antigo

Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica – DNAEE): o que a elaboração

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de diretrizes que regem a outorga de concessões e a expedição de normas que

regem o processo licitatório para concessão da prestação de serviços públicos de

energia elétrica.

2.2.1.2 A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL

A agência reguladora que responde pelo setor elétrico brasileiro é a ANEEL,

autarquia federal autônoma. Sua principal responsabilidade é a regulação e

fiscalização do setor elétrico, conforme políticas e diretrizes elaboradas pelo MME.

Atualmente, as principais responsabilidades da ANEEL incluem:

− a fiscalização de concessões para atividades de geração, transmissão e

distribuição de energia elétrica, inclusive aprovação de tarifas de energia

elétrica;

− a promulgação de regulamentos para o setor elétrico;

− a implementação e regulamentação da exploração das fontes de energia;

incluindo a utilização de energia hidroelétrica;

− a promoção do processo licitatório para novas concessões;

− solução de litígios administrativos entre os agentes do setor; e

− definição dos critérios e metodologia para determinação das tarifas de

transmissão de energia.

2.2.1.3 Conselho Nacional de Política Energética – CNPE

O CNPE foi criado em agosto de 1997, com o objetivo de assessorar a

presidência da República quanto à política nacional de energia, otimizando a

utilização dos recursos energéticos no Brasil, garantindo, assim, a confiabilidade e

qualidade do fornecimento de energia elétrica ao País. O CNPE é presidido pelo

Ministro de Minas e Energia, sendo a maioria de seus membros Ministros do

Governo Federal.

2.2.1.4 O Operador Nacional do Sistema - ONS

O ONS foi criado com a função de coordenar e controlar as operações de

geração e transmissão no SIN, de acordo com a regulamentação e supervisão da

ANEEL. É pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, formada pelos

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consumidores livres e empresas que se dedicam à geração, transmissão e

distribuição de energia elétrica, além de outros agentes privados, tais como

importadores e exportadores de energia. As principais atribuições do ONS são3:

− o planejamento da operação do sistema interligado brasileiro;

− planejamento e controle da rede de transmissão no SIN e das interconexões

internacionais;

− garantia de acesso não discriminado de todos os agentes do setor à malha de

transmissão do SIN;

− planejamento da expansão da rede básica nacional;

− formulação de procedimentos e normas para operação do sistema de geração

e transmissão para aprovação pela ANEEL.

2.2.1.5 O Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE e sua sucessora: a Câmara

de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE

A CCEE, empresa de direito privado, submetida à regulamentação pela

ANEEL, foi criada em 2002, em substituição ao antigo Mercado Atacadista de

Energia Elétrica - MAE. Entre outras atribuições a CCEE é responsável pelo registro

dos contratos de compra e venda de energia celebrado entre os agentes do setor

para fins de liquidação financeira das diferenças entre valores medidos e

contratados.

Para contabilização e liquidação das diferenças no âmbito da CCEE, deverá

ser aplicado o de Liquidação de Diferenças - PLD, que é calculado pela CCEE

levando em conta: (a) a otimização do uso dos recursos eletro-energéticos para

atendimento das cargas do sistema; (b) as necessidades de energia elétrica dos

agentes; e (c) o custo variável de geração de cada gerador térmico sob controle do

ONS e o custo do déficit de energia elétrica.

A CCEE é pessoa jurídica de direito privado, sob regulamentação e

fiscalização da ANEEL. São agentes com participação obrigatória na CCEE:

3 PRESIDENCIA DA REPÚBLICA. Regulamenta os arts. 13 e 14 da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, e o art. 23 da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, que tratam do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS. Decreto nº 5.081, de 14 de maio de 2004. Brasília: BRASIL: 17 Jun. 2004.

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− os concessionários, permissionários ou autorizados de geração que possuam

central geradora com capacidade instalada igual ou superior a 50 MW;

− os autorizados para importação ou exportação de energia elétrica com

intercâmbio igual ou superior a 50 MW;

− os concessionários, permissionários ou autorizados de serviços e instalações

de distribuição de energia elétrica cujo volume comercializado seja igual ou

superior a 500 GWh/ano, referido ao ano anterior;

− os concessionários, permissionários ou autorizados de serviços e instalações

de distribuição de energia elétrica, cujo volume comercializado seja inferior a

500 GWh/ano, referido ao ano anterior, quando não adquirirem a totalidade

da energia de supridor com tarifa regulada;

− os autorizados de comercialização de energia elétrica, cujo volume

comercializado seja igual ou superior a 500 GWh/ano, referido ao ano

anterior; e

− os consumidores livres e os consumidores que adquirirem energia através de

fonte solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.

A CCEE é responsável, dentre outras atribuições:

− pelo registro de todos os contratos de comercialização de energia no

Ambiente de Contratação Regulada e os contratos resultantes dos leilões de

ajustes, bem como dos montantes de potência e energia dos contratos

celebrados no Ambiente de Contratação Livre; e

− pela contabilização e liquidação da diferença entre os montantes efetivamente

gerados ou consumidos e aqueles registrados por meio de contratos

bilaterais, e dos montantes de energia elétrica comercializados no mercado

de curto prazo.

Todos os Agentes, após sua adesão à CCEE, tem direitos e obrigações

estabelecidos pela Convenção de Comercialização de Energia Elétrica; uma

obrigação é o recolhimento de uma taxa para a manutenção da CCEE; esta taxa é

calculada com base na média da energia contratada dos últimos 12 meses.

A CCEE também é responsável por gerenciar o Encargo de Serviço do

Sistema – ESS, que é pago pelos agentes consumidores aos agentes geradores. O

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ESS é destinado à cobertura dos custos dos serviços do sistema, inclusive os

serviços ancilares4, prestados aos usuários do SIN, que compreendem os custos

decorrentes da geração despachada, independentemente da ordem de mérito, por

restrições de transmissão dentro de cada submercado, a reserva de potência

operativa, em megawatt [MW].

Os contratos de energia entre fornecedores e consumidores são considerados

em um ponto virtual na área da concessionária, chamado de “Centro de Gravidade”;

no atendimento do consumo pela geração; ocorrem perdas elétricas no sistema de

transmissão; essas perdas são rateadas igualmente entre ponto de consumo e

geração, sendo metade para o total de geração e metade para o total de consumo.

2.2.1.6 Empresa de Pesquisa Energética – EPE

A EPE é uma empresa pública federal, responsável pela elaboração de

estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético

brasileiro, incluindo:

− a produção e transmissão de energia elétrica;

− a produção e distribuição de petróleo, gás natural e seus derivados;

− a exploração do carvão mineral; e

− as fontes energéticas renováveis; os estudos e pesquisas desenvolvidos pela

EPE servem de subsídio à formulação, planejamento e implementação de

ações do MME no âmbito da política energética nacional.

2.2.1.7 Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE

O CMSE, que será presidido e coordenado pelo MME e composto por

representantes da ANEEL, da Agência Nacional do Petróleo - ANP, da CCEE, da

EPE e do ONS, tem como principais atribuições:

4 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Estabelece os procedimentos para prestação de serviços ancilares de geração e transmissão. Resolução Nº 265, de 10 de junho de 2003. Brasília: ANEEL. 11 jun. 2003.

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− acompanhar o desenvolvimento das atividades de geração, transmissão,

distribuição, comercialização, importação e exportação de energia elétrica,

gás natural e petróleo e seus derivados;

− avaliar as condições de abastecimento e de atendimento;

− realizar periodicamente análise integrada de segurança de abastecimento e

atendimento ao mercado de energia elétrica, de gás natural e petróleo e seus

derivados;

− identificar dificuldades e obstáculos de caráter técnico, ambiental, comercial,

institucional e outros que afetem, ou possam afetar, a regularidade e a

segurança de abastecimento e atendimento à expansão dos setores de

energia elétrica, gás natural e petróleo e seus derivados; e

− elaborar propostas de ajustes, soluções e recomendações de ações

preventivas ou saneadoras de situações observadas em decorrência da

atividade indicada no item anterior.

2.2.2 Os Agentes Setoriais

2.2.2.1 Os Produtores Independentes de Energia Elétrica - PIE

Pela Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, chamada Lei das Concessões, foi

criada a figura do PIE que, através de contrato de concessão de uso de bem público,

pode comercializar parte ou toda energia com outros agentes do setor.

A ANEEL é responsável por outorgar ou não a exploração de Pequenas

Centrais Hidrelétricas e aproveitamentos de fontes eólicas, solar, biomassa e

cogeração qualificada5. Estes geradores podem comercializar livremente sua

produção com todos os agentes.

Fica também a ANEEL responsável por autorizar a comercialização de

energia pelo Autoprodutor de Energia Elétrica - APE6. APE’s são consumidores de

energia elétrica que possuem geração própria superior ao seu requisito, ainda que

em caráter eventual e temporário. Exemplos de APE’s são os produtores 5 BRASIL. Presidência da República. Altera dispositivos das Leis no 3.890-A, de 25 de abril de 1961, no 8.666, de 21 de junho de 1993, no 8.987, d e 13 de fevereiro de 1995, no 9.074, de 7 de julho de 1995, no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e autoriza o Poder Executivo a promover a reestruturação da Centrais Elétricas Brasileiras - ELETROBRÁS e de suas subsidiárias e dá outras providências. LEI Nº 9.648, de 27 de maio de 1998. 6 Id.

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Sucroalcooleiros, grandes indústrias proprietárias de centrais geradoras e

cogeradores, que utilizam turbogeradores que produzem, junto com vapor ou calor

requeridos por processos industriais específicos, também energia elétrica excedente

às suas necessidades, que pode ser então comercializada livremente.

As chamadas fontes alternativas ou incentivadas tem direito assegurado a

desconto de 50 % na tarifa de transporte; são elas PCH’s e aqueles com base em

fontes solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, e ainda desconto de 100%

as que se enquadram nas seguintes condições7:

− aqueles com o referido percentual de redução, para a produção, já

estabelecido em ato autorizativo e que iniciaram a operação comercial até 31

de dezembro de 2003, conforme Resolução nº 281, de 1999;

− os caracterizados como PCH, que iniciaram a operação comercial no período

entre 1º de outubro de 1999 e 31 de dezembro de 2003, conforme Resolução

nº 281, de 1999; e

− aqueles que a partir de fonte eólica, biomassa, assim como os de co-geração

qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, iniciaram a operação

comercial no período entre 23 de abril de 2003 e 31 de dezembro de 2003, de

acordo com a Resolução nº 219, de 2003.

Segue Tabela 2.1 com a capacidade instalada e capacidade em expansão do

Brasil segundo a ANEEL.

7 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. “Estabelece os procedimentos vinculados à redução das tarifas de uso dos sistemas elétricos d e transmissão e de distribuição, para empreendimentos hidroelétricos e aqueles com base e m fonte solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, cuja potência injetada nos s istemas de transmissão e distribuição seja menor ou igual a 30.000 kW”, Resolução Nº 077, de 18 de agosto de 2004. Brasília: ANEEL. 19 ago. 2004.

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Tabela 2.1 – Capacidade instalada e expansão de geração

Empreendimentos em Operação Empreendimentos em Cons trução

Tipo Quantidade Potência

Fiscalizada [kW] [%] Quantidade Potência

Outorgada [kW] [%] CGH 204 107.882 0,11 1 848 0,02 EOL 15 236.850 0,24 indisponível PCH 281 1.666.845 1,69 52 948.370 25,69 SOL 1 20 0,00 UHE 158 74.100.411 75,29 9 1.984.100 53,75 UTE 952 20.304.199 20,63 16 757.818 20,53 UTN 2 2.007.000 2,04 não há

TOTAL 1.613 98.423.207 100,00 78 3.691.136 100,00 Fonte: (ANEEL, 2007).

2.2.2.2 Os Transmissores e Distribuidores de Energia Elétrica

Obviamente que ao trocar o fornecimento de energia elétrica da

concessionária local para um novo fornecedor, o consumidor potencialmente livre

não se desvincula totalmente da concessionária local, uma vez que esta é a

proprietária das redes elétricas que atendem a este consumidor. Sendo assim, a

ANEEL regulamentou o uso, por parte destes consumidores livres, dos sistemas de

distribuição de energia elétrica da concessionária local, visando garantir a isonomia

de tratamento por parte da concessionária local a todos os tipos de consumidores,

livres e cativos8.

No momento em que o consumidor potencialmente livre decide por deixar de

ser um consumidor cativo da concessionária local, para comprar energia livremente,

o mesmo deverá celebrar com a concessionária, os seguintes contratos:

− CUSD - Contrato de Uso do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica; e

− CCD - Contrato de Conexão ao Sistema de Distribuição de Energia Elétrica.

Caso o consumidor esteja conectado diretamente à rede elétrica de uma

empresa geradora ou transmissora de energia elétrica, os contratos a serem

celebrados são:

− CUST - Contrato de Uso do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica; e

8 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Estabelece as condições gerais de contratação do acesso, compreendendo o uso e a conexão, aos sis temas de transmissão e distribuição de energia elétrica, Resolução Nº 281, de 1 de outubro de 1999. Brasília: ANEEL. 4 out. 1999.

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− CCT - Contrato de Conexão ao Sistema de Transmissão de Energia Elétrica.

A utilização do sistema de distribuição ou transmissão, onde o consumidor

livre está conectado, é pago à concessionária local, seja de distribuição ou de

transmissão, através de tarifas de transporte (tarifa de uso ou tarifa “fio”), que são

publicadas pela ANEEL, e fazem parte das tarifas de fornecimento da

concessionária.

Os contratos de conexão ao sistema de transmissão ou de distribuição são

firmados uma única vez, quando um novo consumidor de energia for conectado à

malha de Sistema Elétrico Brasileiro - SEB.

Hoje o SEB é composto por 65 concessionárias de distribuição de energia;

são elas:

Tabela 2.2 – Concessionárias de distribuição

Sigla Concessionária AES-SUL AES SUL Distribuidora Gaúcha de Energia S/A. AMPLA Ampla Energia e Serviços S/A BANDEIRANTE Bandeirante Energia S/A. Boa Vista Boa Vista Energia S/A CAIUÁ Caiuá Distribuição de Energia S/A CEA Companhia de Eletricidade do Amapá CEAL Companhia Energética de Alagoas CEAM Companhia Energética do Amazonas CEB-DIS CEB Distribuição S/A CEEE Companhia Estadual de Energia Elétrica CELB Companhia Energética da Borborema CELESC Centrais Elétricas Santa Catarina S/A CELG Companhia Energética de Goiás CELPA Centrais Elétricas do Pará S/A. (Interligado) CELPE Companhia Energética de Pernambuco CELTINS Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins CEMAR Companhia Energética do Maranhão (Interligado) CEMAT Centrais Elétricas Matogrossenses S/A. (Interligado) CEMIG-D CEMIG Distribuição S/A CENF Companhia de Eletricidade Nova Friburgo CEPISA Companhia Energética do Piauí CER Companhia Energética de Roraima CERON Centrais Elétricas de Rondônia S/A. CFLCL Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina CFLO Companhia Força e Luz do Oeste CHESP Companhia Hidroelétrica São Patrício CJE Companhia Jaguari de Energia CLFM Companhia Luz e Força Mococa

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Tabela 2.2 - Concessionárias de distribuição - continuação CLFSC Companhia Luz e Força Santa Cruz CNEE Companhia Nacional de Energia Elétrica COCEL Companhia Campolarguense de Energia COELBA Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia COELCE Companhia Energética do Ceará COOPERALIANÇA Cooperativa Aliança COPEL-DIS COPEL Distribuição S/A COSERN Companhia Energética do Rio Grande do Norte CPEE Companhia Paulista de Energia Elétrica CPFL- Piratininga Companhia Piratininga de Força e Luz CPFL-Paulista Companhia Paulista de Força e Luz CSPE Companhia Sul Paulista de Energia DEMEI Departamento Municipal de Energia de Ijuí DMEPC Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas EEB Empresa Elétrica Bragantina S/A. EEVP Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S/A EFLJC Empresa Força e Luz João Cesa Ltda EFLUL Empresa Força e Luz Urussanga Ltda ELEKTRO Elektro Eletricidade e Serviços S/A. ELETROACRE Companhia de Eletricidade do Acre ELETROCAR Centrais Elétricas de Carazinho S/A. ELETROPAULO Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A ELFSM Empresa Luz e Força Santa Maria S/A. ENERGIPE Empresa Energética de Sergipe S/A. ENERSUL Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S/A. (Interligado) ESCELSA Espírito Santo Centrais Elétricas S/A. FORCEL Força e Luz Coronel Vivida Ltda HIDROPAN Hidroelétrica Panambi S/A. IENERGIA Iguaçu Distribuidora de Energia Elétrica Ltda JARI Jari Celulose S/A LIGHT Light Serviços de Eletricidade S/A. MANAUS-ENERGIA Manaus Energia S/A. MUX-Energia Muxfeldt Marin & Cia. Ltda RGE Rio Grande de Energia S/A. SAELPA Saelpa S/A de Eletrificação da Paraíba SULGIPE Companhia Sul Sergipana de Eletricidade UHENPAL Usina Hidro Elétrica Nova Palma Ltda.

Fonte: (ANEEL,2006).

2.2.2.3 Os Comercializadores de Energia Elétrica

Mesmo com a publicação da lei 9074/1995, que permite consumidores livres

desde julho de 1995, o primeiro contrato de venda de energia a um consumidor livre

foi consolidado em agosto de 1999 com o intermédio de uma comercializadora de

energia.

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A ANEEL regulou o agente de comercialização9, definido como pessoa

jurídica constituída exclusivamente para este fim. O comercializador, sob autorização

explícita da ANEEL, pode comprar e vender energia elétrica, bem como representar

agentes compradores e vendedores em suas operações de compra e venda, segue

a Tabela 2.3 que lista os comercializadores cadastrados na CCEE.

Tabela 2.3 – Comercializadores de energia na CCEE

Sigla Concessionária AES INFOENERGY AES Infoenergy Ltda. ARS ARS Energia Ltda. BRASCAN TRADER Brascan Energy Trader CAT LEO CAT LEO Leo Comercializadora De Energia Ltda CEBRAL Comercializadora de Energia do Brasil Ltda CEMIG TRADING Cemig Trading S.A. CLION CLION Assessoria e Comercialização de Energia Elétrica CMS C CMS Comercializadora de Energia Ltda. CMU CMU Energia Ltda COENERGY Coenergy Comercializadora de Energia Ltda COGERACAO Cogeracao Sistema de Energia Ltda COMERC Comerc Comercializadora de Energia Elétrica Ltda. COOMEX Coomex Empresa Operadora do Mercado Energetico Ltda COPEN Copen - Companhia Paulista de Energia Ltda. CPFL BRASIL CPFL Comercialização Brasil S.A. CPFL CONE SUL CPFL Comercialização Cone Sul S.A. CSN ENERGIA CSN Energia S.A. DELTA ENERGIA Delta Comercializadora de Energia Ltda. DIFERENCIAL Diferencial Comercializadora de Energia Ltda DUKE TRADING Duke Trading do Brasil Ltda. ECOM Ecom Energia Ltda. EKCE Elektro Comercializadora de Energia Ltda. ELECTRA ENERGY Electra Comercializadora de Energia Ltda. ELETROBRAS Centrais Eletricas Brasileiras S.A. ENECEL Enecel - Energia Comercialização e Consultoria Energética Ltda ENERTRADE Enertrade Comercializadora de Energia S.A. ENRON Enron Comercializadora de Energia Ltda. FOX Fox Energy Comercializadora de Energia Ltda. GLOBAL ENERGY Global Energy Comercializadora de Energia Ltda. IBS IBS Comercializadora Ltda. ICEE Iguaçu Comercializadora de Energia Ltda. ITAMBE Itambé Energética S.A. LIGHT ESCO Light Esco - Prestacao de Servicos Ltda NC ENERGIA NC Energia S/A PBEN Petrobras Comercializadora de Energia Ltda. REDE COM REDE Comercializadora de Energia S. A. RIMA RIMA Energética Ltda.

9 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Estabelece as condições para o exercício da atividade de comercialização de energia elétrica, Resolução Nº 265, de 13 de agosto de 1998. Brasília: ANEEL. 14 ago. 1998.

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Tabela 2.3 - Comercializadores de energia na CCEE - continuação SERVICE ENERGY Service Energy Gestão de Energia S/A TEC Tractebel Energia Comercializadora Ltda. TERMOMACAE COM Termomacaé Comercializadora de Energia Ltda TESTE MPT TESTE - Multiport Telecomunicações Inf. Ind. Ltda TRADENER Tradener Ltda. TRADENERGY Tradenergy - Empresa de Comercialização De Energia Elétrica Ltda. UCE 2001 União Comercializadora de Energia Elétrica Ltda. VALE ENERGIA Vale do Rio Doce Energia S. A. VOTENER Votener - Votorantim Comercializadora De Energia Ltda.

Fonte: (CCEE, 2007).

2.2.2.4 Os Consumidores de Energia Elétrica

O mercado consumidor de energia elétrica brasileiro se divide entre

consumidores livres, com direito a escolher seu fornecedor, e consumidores cativos,

vinculados à concessionária que atende seu endereço.

O consumidor livre, tal como é definido em lei10, é aquele que com carga igual

ou superior a 3.000 kW, poderá optar por continuar sendo atendido pelo distribuidor

local ou comprar energia elétrica diretamente de um produtor independente,

autoprodutores com excedentes, ou por meio de um comercializador.

Podem ainda ser consumidores livres especiais, quem tiver demanda entre

500 kW e 3.000 kW desde que adquiram energia de fontes incentivadas11. Segue

Tabela 2.4 com condições para contratação de energia por consumidores livres.

10 PRESIDENCIA DA REPÚBLICA. Estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos e dá o utras providências. Lei Nº 9.074 de 7 de julho de 1995. Brasília: BRASIL. 7 Jun. 1995. 11 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Estabelece as condições relativas à contratação de energia elétrica pelos consumidores livres, Resolução Nº 264, de 13 de agosto de 1998. Brasília: ANEEL. 14 ago. 1998.

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Tabela 2.4 - Condições necessárias para contratação de energia por consumidores livres

DATA DA LIGAÇÃO

DEMANDA MÍNIMA

TENSÃO DE ATENDIMENTO

SUPRIDOR

Antes de 08 de Julho de 1995

3.000 kW >=69 kV Qualquer

Após 08 de Julho de 1995

3.000 kW Qualquer Qualquer

Qualquer 500 kW Qualquer Fonte Incentivada (Sistema Interligado).

Qualquer 50 kW Qualquer Fonte Incentivada (Sistema Isolado).

As concessionárias não podem vender energia a consumidores livres. Estes

se quiserem comprar energia das concessionárias devem voltar à condição cativo.

A lei estabelece ainda que, ao optar por tornar-se consumidor livre, os

contratos vigentes devem ser respeitados; no caso de contratos de prazo indefinido,

a antecedência de aviso ainda não foi definida, mas não poderá exceder 3 anos, e

caso o consumidor livre queira regressar a condição cativo, deverá ser feita com

antecedência mínima de 5 anos. Esse prazo foi estipulado levando-se em

consideração a nova determinação de que os distribuidores devem contratar o

montante de energia elétrica de acordo com as suas próprias previsões, feitas com 5

anos de antecedência.

Cabe ressaltar que o novo modelo permite, mas não obriga, ao distribuidor

flexibilizar os prazos anteriores.

Com estas medidas, busca-se proteger tanto o cliente cativo como a

distribuidora, evitando que a saída do consumidor livre possa onerar a tarifa dos

consumidores cativos, evitando o comportamento oportunista, que consiste em

aproveitar-se da conjuntura de sobras para deixar o mercado regulado, para comprar

barato, e retomar ao mercado regulado tão logo uma conjuntura de escassez elevar

o preço da energia no mercado.

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2.3 OS AMBIENTES DE CONTRATAÇÃO

2.3.1 O Ambiente de Contratação Regulada - ACR

No ambiente regulado, os concessionários de distribuição deverão adquirir

seus requisitos projetados de energia elétrica para fornecimento a seus

consumidores cativos, nos leilões regulados descritos anteriormente. A demanda

prevista dos mercados de cada área de concessão é o principal fator que determina

a quantidade de energia elétrica a ser licitada de forma regulada, ressalvadas

possíveis inclusões, nesse ambiente, de consumidores livres. Atualmente, a

legislação obriga, como no passado, que as distribuidoras contratem 100% de suas

necessidades projetadas de energia elétrica.

As concessionárias de distribuição de energia elétrica, os consumidores livres

e os comercializadores deverão informar anualmente ao Ministério de Minas e

Energia a previsão de suas respectivas demandas de energia elétrica para os 5

anos subseqüentes, sendo obrigadas a garantir o atendimento à totalidade dessas

demandas, mediante a contratação da totalidade da energia elétrica necessária de

acordo com contratos de compra e venda de energia elétrica registrados perante a

CCEE.

Os contratos celebrados pelas companhias distribuidoras de energia elétrica

deverão, obrigatoriamente, ser realizados no ambiente regulado de contratação,

através de leilões de energia nova ou existente, sendo-lhes vedada a contratação

direta com agentes de geração, notadamente aqueles pertencentes ao mesmo

grupo econômico (self dealing), prática essa existente anteriormente. O ambiente

regulado de contratação é aquele no qual as contratações são obrigatoriamente

precedidas de licitação na modalidade de leilão promovida pela ANEEL.

Nos leilões regulados, serão ofertadas energias provenientes de

empreendimentos existentes ou novos; para os fins da regulamentação do novo

setor de energia elétrica brasileiro, são considerados:

− empreendimentos novos: aqueles que até a data de publicação do edital não

detenham concessão, autorização ou permissão, ou que seja parte de

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empreendimento existente que venha a ser objeto de ampliação, restrito ao

acréscimo da sua capacidade instalada;

− empreendimentos existentes: aqueles habilitados pela ANEEL a participar do

leilão, que tenham concessão ou autorização outorgada até a data da

publicação do edital do respectivo leilão.

Os editais de leilão para a comercialização de energia proveniente de

empreendimentos novos deverão conter, entre outras informações:

− indicação de um percentual mínimo da energia gerada a ser destinada ao

ambiente regulado de contratação;

− a relação dos empreendimentos a serem licitados; e

− licenças ambientais prévias e estudos de impacto ambiental, relacionados a

cada um dos empreendimentos licitados.

A relação dos empreendimentos a serem licitados nos leilões, bem como o

percentual mínimo a ser destinado ao ambiente regulado de contratação, será

definida pela EPE.

Concessionários ou permissionários de distribuição poderão ainda adquirir

energia de empreendimentos conectados diretamente à sua rede de distribuição, no

que se denomina geração distribuída, exceto de empreendimentos de geração

hidrelétrica com capacidade superior a 30 MW ou termelétrica com eficiência

energética inferior a 75%, sendo o total contratado a esse título igual ou inferior a

10% do mercado do concessionário ou permissionário contratante.

2.3.2 O Ambiente de Contratação Livre - ACL

O novo modelo institucional tem como meta principal introduzir a competição,

onde possível, como mecanismo indutor de eficiência econômica. A estrutura da

indústria, antes um monopólio regulado e verticalizado, seguindo a tendência

mundial, foi segmentada em atividades de geração, transporte e comercialização.

Adicionalmente, foi criada a figura do consumidor livre para incrementar o grau de

competição entre os agentes.

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O transporte, por sua natureza monopolista, continuaria sendo uma atividade

regulada. Porém, para assegurar a livre concorrência entre os agentes, foi

estabelecido o princípio da neutralidade e de livre acesso ao sistema de transmissão

e distribuição.

A atividade de comercialização passa a exercer um papel fundamental para

dar maior transparência e liquidez ao novo mercado de energia elétrica. Essa

atividade, garantindo direitos e obrigações de cada agente, passou a ser realizada

no ambiente da CCEE, seguindo um conjunto de regras e procedimentos

estabelecidos pelo poder concedente.

O ACL envolverá vendas de energia elétrica livremente negociadas entre

agentes de geração, comercialização e consumidores livres.

Os contratos realizados no ACL devem obrigatoriamente ser registradas junto

à CCEE, que procederá a medição, contabilização e liquidação das diferenças de

consumo e geração com relação aos valores contratados. As medições e

contabilizações são realizadas em 3 patamares de carga diárias a cada semana, e o

processo de liquidação é mensal, e as diferenças apuradas são liquidadas pela

aplicação do PLD.

Apesar de estarem fora do ambiente regulado de contratação, os

consumidores livres estão igualmente obrigados a informar anualmente ao Ministério

de Minas e Energia suas previsões de consumo para os 5 anos subseqüentes.

Ademais, é importante mencionar que os consumidores livres que não tenham

cláusula de tempo determinado em seus contratos de fornecimento somente

poderão exercer a opção de tornarem-se consumidores livres dentro de um prazo

máximo de 36 meses contados da notificação à companhia de distribuição que os

atenda. Caso um consumidor livre opte por voltar a ser consumidor cativo, tal opção

somente poderá exercida mediante notificação à companhia de distribuição local

com antecedência mínima de 5 anos.

Os agentes de comercialização e os consumidores livres, são obrigados a

comprovar contratação de 100% de seus requisitos de consumo final; podem

registrar contratos com prazos distintos e fazer composição de qualquer vendedor;

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no entanto, os consumidores livres não podem vender seus eventuais excedentes

de energia, mas receberão o faturamento desta sobras, liquidados ao PLD, em uma

conta específica.

2.4 DADOS DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

2.4.1 Estrutura Física12

O Sistema Elétrico Interligado Nacional é composto por 4 subsistemas; são

eles Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste, Norte; apenas 3,4% da produção

nacional de energia não está interligada. A Figura 2.2 mostra a localização destas

regiões.

Figura 2.2 – Mapa brasileiro com subsistemas

Fonte: (o autor)

O consumo, ou a carga que estes subsistemas representam, pode ser

chamado de submercado de energia. A seguir, apresenta-se um breve histórico de

consumo e as projeções de carga para cada submercado, de acordo com o ONS.

12 OPERADOR NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Análise de carga de energia e Demanda, Disponível em: < http://www.ons.org.br/analise_carga_demanda/index.aspx> Acesso em: 10 maio 2008.

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O ONS e a EPE concluíram as projeções de carga para o período 2007-2011;

as projeções indicam para o ano de 2007, crescimentos de 5,2% no SIN, sendo

5,4% no Subsistema SE/CO, 5,0% no Sul, 5,7% no Nordeste e 2,7% no Norte. A

taxa de crescimento do PIB para o período considerada nos estudos que

subsidiaram as projeções do ONS/EPE, foi de 4,0% ao ano.

O SIN teve uma carga de 45.738 MW médios em 2005, e 47.495 MW médios

em 2006 e estima-se uma carga de 50.548 MW médios em 2007, que resulta em

crescimento em 2006 de 3,8% com base em 2005, e um crescimento esperado em

2007 de 6,4% em relação a 2006. Na Figura 2.3 mostra-se a carga do SIN.

CARGA PRÓPRIA SIN

40000

42000

44000

46000

48000

50000

52000

54000

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

MW

me

d

Previsão Plano Anual 2007 VERIFICADO 2007 VERIFICADO 2006 VERIFICADO 2005

Figura 2.3 - Gráfico da carga do submercado SIN Fonte: (ONS, 2007)

Os consumidores livres, em janeiro de 2005, representavam 7% do mercado

total; foram 3.270 MW médios comercializados naquele mês; já em março deste ano,

os consumidores livres representaram cerca de 19% em um total de 9.455 MW

médios, assumindo assim um crescimento de 35% neste período, de acordo com a

CCEE. Na Figura 2.4 a seguir pode-se ver a evolução do numero de consumidores.

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Fonte: (CCEE,2007)

2 5

49

120

291

501

608

jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07

Figura 2.4 - Gráfico da evolução do número de consumidores no mercado livre

A Figura 2.5 mostra que o submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou

uma carga média em 2005 de 28.357 MW médios, e em 2006 de 29.366 MW médios

e estima-se que a carga em 2007 fique em torno de 31.421MW médios, o que

resulta em um crescimento de 3,6% em 2006 com base em 2005, e espera-se um

crescimento de 7,0% para 2007 em relação a 2006.

CARGA PRÓPRIA SE

26000

27000

28000

29000

30000

31000

32000

33000

34000

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

MW

med

Previsão Plano Anual 2007 VERIFICADO 2007 VERIFICADO 2006 VERIFICADO 2005

Figura 2.5 - Gráfico da carga do submercado Sudeste/Centro-Oeste Fonte: (ONS, 2007)

A Figura 2.6 a seguir mostra que o submercado Sul apresentou uma carga

média em 2005 de 7.560 MW médios e em 2006 de 7.875 MW médios, estima-se

que a carga em 2007 fique em torno de 8.302 MW médios, o que resulta em um

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crescimento de 4,2% em 2006 com base em 2005, e espera-se um crescimento de

5,4% para 2007 em relação a 2006.

CARGA PRÓPRIA S

6800

7000

7200

7400

7600

7800

8000

8200

8400

8600

8800

9000

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

MW

med

Previsão Plano Anual 2007 VERIFICADO 2007 VERIFICADO 2006 VERIFICADO 2005

Figura 2.6 - Gráfico da carga do submercado Sul

Fonte: (ONS, 2007)

A Figura 2.7 mostra que o submercado Nordeste apresentou uma carga

média em 2005 de 6.695 MW médios e em 2006 de 6.616 MW médios, estima-se

que a carga em 2007 fique em torno de 7.324 MW médios, o que resulta em um

crescimento de 3,3% em 2006 com base em 2005 e espera-se um crescimento de

5,9% para 2007 em relação a 2006.

CARGA PRÓPRIA NE

5600

5800

6000

6200

6400

6600

6800

7000

7200

7400

7600

7800

8000

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

MW

med

Previsão Plano Anual 2007 VERIFICADO 2007 VERIFICADO 2006 VERIFICADO 2005

Figura 2.7 - Gráfico da carga do submercado Nordeste

Fonte: (ONS, 2007)

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A Figura 2.8 abaixo mostra que o submercado Norte apresentou uma carga

média em 2005 de 3.101 MW médios e em 2006 de 3.354 MW médios, estima-se

que a carga em 2007 fique em torno de 3.502 MW médios, o que resulta em um

crescimento de 3,3% em 2006 com base em 2005, e espera-se um crescimento de

5,9% para 2007 em relação a 2006.

CARGA PRÓPRIA N

2700

2800

2900

3000

3100

3200

3300

3400

3500

3600

3700

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

MW

med

Previsão Plano Anual 2007 VERIFICADO 2006 VERIFICADO 2007 VERIFICADO 2005

Figura 2.8 - Gráfico da carga do submercado Norte

Fonte: (ONS, 2007)

2.4.2 Estrutura de Preços e Tarifas

2.4.2.1 Tarifas no Mercado Cativo13

Os consumidores no mercado cativo podem ser classificados em

consumidores:

− residencial: se enquadram nesta categoria consumidores residenciais e

consumidores residenciais de baixa renda cuja tarifa é diferenciada;

13 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Estabelece, de forma atualizada e consolidada, Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétric a, Resolução Nº 456. Brasília: ANEEL. 29 nov. 2000.

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− industrial: faz parte dessa classe consumidores que desenvolvem atividades

industriais, inclusive transporte de matéria prima, insumos ou produtos

resultante do seu processo;

− rural: são consumidores de atividades agropecuárias, cooperativas de

eletrificação rural, indústria rural, coletividade rural e serviço público de

irrigação rural;

− poder público: se enquadram nessa classe consumidores de atividades dos

Poderes Públicos Federal, Estadual, Distrital e Municipal;

− iluminação: pública classe destinada a iluminação de ruas, praças, estradas e

outros logradouros de domínio público de uso comum e livre acesso;

− serviço público, na qual se enquadram os serviços de água, esgoto e

saneamento e;

− comercial, serviços e outras atividades: esta classe está destinada a

comunicação e telecomunicações, serviços de transporte e outros afins.

Os consumidores de energia elétrica pagam um valor correspondente à

quantidade de energia elétrica consumida mensalmente, medida em quilowatt-hora

[kWh], que corresponde ao valor de 1 quilowatt [kW] consumido em uma hora, e

multiplicada por uma tarifa estabelecida em reais por quilowatt-hora [R$/kWh],

correspondente ao devido enquadramento de classe de consumo e grupo tarifário.

Além das tarifas de consumo de energia, são aplicadas aos consumidores

atendidos em alta tensão, a tarifa de demanda de potência, que é a média de

consumo durante um intervalo de 15 minutos, medida em quilowatt [kW].

As tarifas de energia elétrica estão estruturadas em dois grandes grupos de

consumidores: grupo A e grupo B, as tarifas do grupo A são para consumidores

atendidos pela rede de alta tensão, de 2,3 a 230 quilovolts [kV] ou mais, assim

identificados:

− A1: para o nível de tensão de 230 kV ou mais;

− A2: para o nível de tensão de 88 a 138 kV;

− A3: para o nível de tensão de 69 kV;

− A3a: para o nível de tensão de 30 a 44 kV;

− A4: para o nível de tensão de 2,3 a 25 kV;

− AS: para sistema subterrâneo.

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As tarifas do grupo A são construídas em três modalidades de tarifação:

convencional, horo-sazonal azul e horo-sazonal verde. A estrutura tarifária

convencional é caracterizada pela aplicação de tarifas distintas para o consumo de

energia e para demanda de potência, sendo cobrado para a demanda de potência o

maior valor entre o medido e o valor de contratado. A demanda deve ser contratada

antecipadamente pelo consumidor, com prazo de contratação de no mínimo um ano,

podendo se enquadrar como consumidores cativos convencionais os consumidores

que são atendidos em tensão abaixo de 69 kV, e sempre que tiverem demanda

contratada entre 30 kW e 300 kW.

Os consumidores cativos que tiverem a demanda contratada igual ou superior

a 300 kW devem ser necessariamente horo-sazonal azul ou horo-sazonal verde,

sendo obrigatoriamente horo-sazonal azul os consumidores atendidos com tensão

igual ou superior a 69 kV.

A estrutura tarifária horo-sazonal é caracterizada pela aplicação de tarifas

diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência, de acordo

com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano.

Para as horas do dia, são estabelecidos dois períodos, denominados postos

tarifários. O posto tarifário “ponta” corresponde ao período de 3 (três) horas

consecutivas, definido pela concessionária, de maior consumo de energia elétrica,

que ocorre normalmente entre 17 e 22 horas do dia. O posto tarifário “fora da ponta”

compreende as demais horas dos dias úteis e 24 horas dos sábados, domingos e

feriados. As tarifas no horário de ponta são mais elevadas do que no horário fora de

ponta com o objetivo de atrair os consumidores horo-sazonais a transferir seu

consumo para o posto tarifário fora de ponta. Já para o ano, são estabelecidos dois

períodos: “período seco”, quando a incidência de chuvas é menor, e “período úmido”

quando a incidência de chuvas é maior no sudeste/centro-oeste.

As tarifas do período seco são mais altas devido à menor quantidade de água

nos reservatórios das usinas hidrelétricas, o que pode provocar a eventual

necessidade de complementação da carga por geração térmica, que tem um maior

custo operacional, refletindo num maior custo global de produção de energia elétrica.

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O período seco compreende os meses de maio a novembro, e o período úmido, os

meses de dezembro a abril.

A tarifa horo-sazonal azul tem valores distintos para a demanda no horário de

ponta - P e fora de ponta - FP e é cobrado em reais por quilowatt [R$/kW]. Para o

faturamento do consumo de energia os valores entre horário de ponta em período

úmido - PU, horário fora de ponta em período úmido - FPU, horário de ponta em

período seco - PS e horário fora de ponta em período seco - FPS, são diferenciados

entre si e cobrados em reais por megawatt hora [R$/MWh].

A tarifa horo-sazonal verde é a modalidade de fornecimento para aplicação de

tarifas diferencias nos dois postos tarifários, ponta e fora de ponta, cobrada em reais

por quilowatt hora [R$/kWh], e uma única tarifa de demanda de potência cobrada em

reais por quilowatt [R$/kW].

Os consumidores atendidos em tensão inferior a 2,3 kV são enquadrados no

grupo B que podem ser divididos em:

− B1: classe residencial e subclasse residencial baixa renda;

− B2: classe rural, abrangendo diversas subclasses, como agropecuária,

cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação

rural;

− B3: outras classes: industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder

público, serviço público e consumo próprio;

− B4: classe iluminação pública.

As tarifas do grupo B têm somente a componente de consumo de energia, já

que considera o custo da demanda de potência ao custo do fornecimento de energia

em quilowatt-hora [kWh].

Com base na legislação em vigor14, todos os consumidores residenciais com

consumo mensal inferior a 80 kWh, ou aqueles cujo consumo esteja situado entre 80

e 220 kWh/mês e que comprovem inscrição no Cadastro Único de Programas

14 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Estabelece Diretrizes para Classificação na Subclasse Residencial Baixa Renda. Resolução Nº 485. Brasília: ANEEL. 29 ago. 2002.

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Sociais do Governo Federal, fazem jus ao benefício da subvenção econômica da

Subclasse Residencial Baixa Renda.

A tarifa social de baixa renda sofre descontos escalonados do acordo com o

consumo em relação à tarifa da classe residencial B1, conforme ilustra a Tabela 2.5

a seguir:

Tabela 2.5 - Desconto da tarifa social por faixa de consumo.

Faixa de Consumo Desconto Tarifário (%)

0 - 30 kWh 65%

31 - 100 kWh 40%

101 - Limite Regional kWh 10%

O Limite Regional é estabelecido por concessionária, e os valores que

excederem serão faturados pela tarifa plena B1 aplicada às unidades residenciais.

A separação das tarifas permite que o consumidor conheça o valor de cada

parcela que compõe a sua conta de energia, explicitando o valor pago pela energia

elétrica consumida, o valor pago pelo uso do sistema de distribuição e transmissão,

bem como todos os elementos de custo que compõem estas tarifas.

O mecanismo de separação das tarifas permite também que consumidores

atualmente atendidos por uma concessionária de serviço público de distribuição

(consumidores cativos) que, com base em regras estabelecidas na legislação em

vigor, possam avaliar a oportunidade de se tornarem consumidores livres,

comparando os valores das tarifas cobradas pela sua atual concessionária de

distribuição e optar pela compra da energia elétrica de outro agente vendedor,

pagando a tarifa “fio” ou seja, a tarifa correspondente ao uso do seu sistema de

distribuição, e ao novo agente vendedor o valor da energia elétrica comprada.

A tarifa de energia elétrica que as concessionárias aplicam aos clientes

cativos é autorizada pela ANEEL, e os reajustes são anuais, podendo ter revisões

quando se faz necessário. As Tabelas 2.6, 2.7, 2.8, 2.9 e 2.10 mostram as tarifas15

15 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elétrica, estabelece a receita anual das in stalações de conexão, fixa o valor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétric a - TFSEE e as Tarifas de Uso dos Sistemas

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praticadas pela COPEL, e contemplam o período de 24 de junho de 2006 a 23 de

junho de 2007.

Tabela 2.6 – Tarifa de demanda e consumo de energia p/ clientes convencionais.

LEGENDA:

DEMANDA ENERGIA DEMANDA ENERGIA DEMANDA ENERGIASUBGRUPO (R$/kW) (R$/MWh) (R$/kW) (R$/MWh) (R$/kW) (R$/MWh)

A1 (230 kV ou mais)A2 (88 a 138 kV)A3 (69 kV)A3a (30 kV a 44 kV) 26,82 125,26 29,97 24,07 -3,15 101,19A4 (2,3 kV a 25 kV) 32,09 125,94 35,75 24,07 -3,66 101,87AS (Subterrâneo) 47,44 131,79 43,80 9,90 3,64 121,89B1-RESIDENCIAL: 260,84 157,23 103,61B1-RESIDENCIAL BAIXA RENDA:Consumo mensal até 30 kWh 90,88 54,61 36,27Consumo mensal superior a de 30 até 80 kWh 155,76 93,60 62,16Consumo mensal superior a 80 até 100 kWh 156,49 94,33 62,16Consumo mensal superior a 100 até 160 kWh 234,75 141,51 93,24Consumo mensal superior ao limite regional de 160 kWh 260,84 157,23 103,61B2-RURAL 152,90 92,17 60,73B2-COOPERATIVA DEELETRIFICAÇÃO RURAL 117,02 70,54 46,48B2-SERVIÇO DE IRRIGAÇÃO 140,59 84,75 55,84B3-DEMAIS CLASSES 243,93 147,04 96,89B4-ILUMINAÇÃO PÚBLICA:B4a - Rede de Distribuição 125,66 75,75 49,91B4b - Bulbo da Lâmpada 137,94 83,15 54,79

TUSD + TUSTTUSD + TUST + TE

TUSD + TUST + TE < => (TARIFAS DE FORNECIMENTO )QUADRO A

TARIFA CONVENCIONAL TE

Tabela 2.7 – Tarifa de demanda de energia para clientes horo-sazonais azuis.

SUBGRUPO PONTA F. PONTA PONTA F. PONTA PONTA F. PONTAA1 (230 kV ou mais) 6,01 0,35 4,80 0,00 1,21 0,35A2 (88 a 138 kV) 16,25 4,23 16,50 4,68 -0,25 -0,45A3 (69 kV) 18,89 5,37 18,74 5,66 0,15 -0,29A3a (30 a 44 kV) 24,72 8,04 24,51 8,23 0,21 -0,19A4 (2,3 a 25 kV) 28,79 9,37 28,69 9,60 0,10 -0,23AS (Subterrâneo) 30,12 14,38 43,80 9,90 -13,68 4,48

TARIFA HORO-SAZONAL AZULQUADRO B

TUSD + TUST + TE TUSD + TUST TEDEMANDA (R$/kW) DEMANDA (R$/kW) DEMANDA (R$/kW)

de Distribuição – TUSD, referentes à COPEL Distribu ição S.A., Resolução Homologatória 345. Brasília: ANEEL. 20 jun. 2006.

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Tabela 2.8 – Tarifa de consumo de energia para clientes horo-sazonais azuis.

SUBGRUPO SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDAA1 (230 kV ou mais) 184,58 166,64 115,49 104,85 24,07 24,07 24,07 24,07 160,51 142,57 91,42 80,78A2 (88 a 138 kV) 184,64 167,15 115,92 105,63 24,07 24,07 24,07 24,07 160,57 143,08 91,85 81,56A3 (69 kV) 185,78 167,84 116,40 105,74 24,07 24,07 24,07 24,07 161,71 143,77 92,33 81,67A3a (30 a 44 kV) 191,57 173,58 117,15 106,53 24,07 24,07 24,07 24,07 167,50 149,51 93,08 82,46A4 (2,3 a 25 kV) 192,05 174,06 117,40 106,76 24,07 24,07 24,07 24,07 167,98 149,99 93,33 82,69AS (Subterrâneo) 200,96 182,15 122,87 111,71 24,07 24,07 24,07 24,07 176,89 158,08 98,80 87,64

PONTA F. PONTA PONTA F. PONTA

TARIFA HORO-SAZONAL AZUL

QUADRO CTUSD + TUST

ENERGIA (R$/MW) ENERGIA (R$/MW)PONTA F. PONTA

TUSD + TUST + TE TEENERGIA (R$/MW)

Tabela 2.9 – Tarifa de demanda de energia para clientes horo-Sazonais verdes.

TUSD + TUST + TE TUSD + TUST TESUBGRUPO (R$/kW) (R$/kW) (R$/kW)

A3a (30 a 44 kV) 605,83 8,23 -0,19A4 (2,3 a 25 kV) 679,13 9,60 -0,23AS (Subterrâneo) 710,71 9,90 4,48

QUADRO ETARIFA HORO-SAZONALVERDE

Tabela 2.10 – Tarifa de consumo de energia para clientes horo-sazonais verdes.

SUBGRUPO SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDAA3a (30 a 44 kV) 605,83 587,68 117,14 106,52 418,87 418,87 24,07 24,07 186,96 168,81 93,07 82,45A4 (2,3 a 25 kV) 679,13 661,11 117,40 106,75 494,27 494,27 24,07 24,07 184,86 166,84 93,33 82,68AS (Subterrâneo) 710,71 691,82 122,86 111,69 494,27 494,27 24,07 24,07 216,44 197,55 98,79 87,62

ENERGIA (R$/MW) ENERGIA (R$/MW)PONTA F. PONTA PONTA F. PONTA PONTA F. PONTA

ENERGIA (R$/MW)TARIFA HORO-SAZONAL VERDE

QUADRO CTUSD + TUST + TE TUSD + TUST TE

2.4.2.2 Preços de Energia no Livre Mercado

No mercado livre, a energia é valorizada pelo mercado, não se tratando mais

de tarifas determinadas pelo regulador.

Por ser conceito muito importante para a valorização da energia no mercado

livre, antes da discussão de preços, procede-se, a seguir, uma descrição da

natureza do Preço de Liquidação de Diferenças - PLD, preço empregado pela CCEE

para liquidação financeira das diferenças entre valores contratados (compra ou

venda) e medidos (geração ou consumo).

O Sistema Interligado Nacional consiste num conjunto complexo de usinas

hidrelétricas, termelétricas com diferentes tipos de combustível, algumas poucas

conexões internacionais, demanda com alto grau de dispersão geográfica e, por fim,

uma malha extensa e intrincada de linhas de transmissão em extra-alta e alta

tensão, que interligam as fontes geradoras com os centros de consumo.

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Tal sistema é operado para atender à variação instantânea da demanda por

energia elétrica global, com o mínimo gasto de combustíveis, e com o menor número

possível de interrupções no atendimento.

Não existem soluções computacionais viáveis para um problema tão

complexo como a operação eletroenergética de um sistema como o brasileiro, e, por

esta razão, modela-se, na fase de planejamento de médio prazo da operação,

apenas as demandas e afluências médias semanais ou mensais, considerando-se

apenas as grandes barreiras de transferência de energia, que delimitam o que

denominamos subsistemas. O conjunto de usinas hidráulicas e respectivos

reservatórios, por sua vez, é considerado colapsado numa única usina com um

único reservatório, no que se chama modelo equivalente16.

É utilizada, para previsão de afluências energéticas aos reservatórios, a

premissa de que essas afluências repetirão o comportamento passado: são os

chamados modelos históricos. Evoluções metodológicas podem vir no futuro a

incorporar às previsões, as variáveis climáticas.

O modelo matemático atualmente empregado (Newave) utiliza a

Programação Dinâmica Dual Estocástica (conjunto de ferramentas matemáticas

especificamente desenvolvido) para determinar a Função de Custo Futuro, a qual é

uma função numérica que relaciona o estado do sistema (designado pelo nível de

armazenamento no reservatório equivalente, e pela afluência esperada a cada

estágio) a um custo total de operação. A derivada da curva teórica do custo total de

operação, em determinado estado do sistema, é o custo marginal de operação.

A legislação define que, o preço de liquidação de diferenças, deve ser tomado

como sendo o custo marginal de operação, apenas alterando-se, nos modelos tanto

Newave quanto o Decomp (que estabelece o estado esperado ao final do estágio),

as restrições de transmissão que não fazem parte dos troncos de interconexão entre

subsistemas. Além disso há um “piso” e um “teto” para o PLD.

A regulamentação, por seu lado, obriga a que todos os vendedores de

energia (que podem ser geradores ou comercializadores) tenham o que se chama 16 SILVA, Edson Luiz da. Formação de Preços em Mercados de Energia Elétrica . Porto Alegre: Sagra, 2001.

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“lastro físico” de energia, que deve corresponder sempre a um ativo de geração (ao

qual as regras associam um montante de energia assegurada, no caso de

hidrelétricas, ou de garantia física, no caso de usinas térmicas). Esse ativo de

geração pode ser de propriedade do agente, ou pode servir de lastro de compra de

energia por parte do agente vendedor, que o repassará a um consumidor final.

No mercado livre, os prazos para os contratos bilaterais são livremente

pactuados. Podem ser de longo, médio ou de curto prazo. Para cada um desses

horizontes, considerações diferentes podem ser feitas:

− o preço de longo prazo, aí considerados contratos com duração superior a

dois anos, deve prover, evidentemente, a sustentabilidade do

empreendimento de geração que o lastreia, conforme exigência legal

explanada acima; desta forma, corresponde obrigatoriamente ao preço de

custo da geração de energia mais ganhos de oportunidade do vendedor.

− o preço de curto prazo, no outro extremo, é o aplicado para contratos com

prazos entre 1 e seis meses. Está fortemente atrelado ao nível do PLD,

porque este é o custo de última instância para o agente vendedor detentor do

lastro. Por esta razão, é bastante volátil, característica que possibilita

comportamento especulativo, quer do agente vendedor, quer do comprador.

− no intermédio dos horizontes acima, situa-se o preço aplicado a contratos

entre, digamos, seis meses e dois anos (a denominação dada as prazos

contratuais não é absolutamente rígida). Esse preço de “médio prazo”

constitui, desta forma, um compromisso entre o preço “estrutural” da energia e

seu preço “conjuntural”.

2.5 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

A análise de viabilidade consiste em um estudo de caráter técnico ou

financeiro que possibilite determinar se um determinado projeto é possível; são

necessários para apoiar na tomada de decisões de investidores; as suas conclusões

podem determinar a realização ou não de um investimento.

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2.5.1 Ferramentas para Análise de Investimentos17

A Taxa Mínima de Atratividade – TMA é uma taxa de juros que representa o

mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento. A TMA

pode ser considerada pessoal e intransferível, pois a propensão ao risco varia de

pessoa para pessoa.

A Taxa Interna de Retorno – TIR é a taxa que iguala o valor de um

investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de

caixa. Para que o projeto seja financeiramente atrativo a TIR deve ser maior que

TMA.

O Valor Presente Líquido – VPL é o valor presente de pagamentos futuros

descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o custo do investimento inicial.

Basicamente, é o calculo de quanto os futuros pagamentos somados a um custo

inicial estaria valendo atualmente. Temos que considerar o conceito de valor do

dinheiro no tempo. É um método padrão nas finanças para a análise do orçamento

de capitais, para planejamento de investimentos em longo prazo.

Tempo de Recuperação do Capital é o tempo que o projeto leva para retornar

todo o dinheiro aplicado no investimento.

Índice Beneficio / Custo: indica o ganho por unidade de capital investido e é

calculado dividindo a VPL pelo investimento.

2.5.2 Exemplos de Consumidores no Mercado Livre

Este consumidor livre, que por conveniência, não será divulgado a razão

social e será identificado apenas como exemplo “A”, é representado pela Tradener

comercializadora na CCEE e está localizada na Companhia Piratininga de Força e

Luz – CPFL. Sabe-se que este consumidor teve a oportunidade de comprar energia

em julho de 2005 de uma fonte alternativa; o contrato firmava um preço de

R$145,00/MWh corrigido mensalmente com o Índice Geral de Preço do Mercado –

IGP-M.

17 Souza, A. Clemente, A. Decisões Financeiras E Análise De Investimentos: Fundamentos, técnicas e Aplicações. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 1997

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Segue-se na Tabela 2.11, as demandas contratadas e os consumos medidos

na ponta e fora de ponta, e o Fator de Carga – FC resultante.

Tabela 2.11 – Demandas e consumos do exemplo “A”

Data Demanda

Contratada na Ponta

Demanda Contratada

Fora de Ponta

Consumo Total na Ponta

Consumo Total Fora de Ponta

FC ponta FC fora de ponta

[kW] [kW] [kWh] [kWh] nov/05 1.800 1.800 84.531 857.664 72% 72% dez/05 1.800 1.800 100.528 1083.672 86% 91% jan/06 1.800 1.800 69.468 683.856 59% 57% fev/06 1.800 1.800 103.856 1024.776 89% 86% mar/06 1.800 1.800 103.640 1054.440 89% 88% abr/06 1.700 1.700 90.447 887.511 82% 79% mai/06 1.700 1.700 101.908 1.101.916 92% 97% jun/06 1.700 1.700 93.965 953.228 85% 84% jul/06 1.700 1.700 81.531 858.554 74% 76%

ago/06 1.700 1.700 90.435 886.536 82% 78% set/06 1.700 1.700 100.148 1103.976 91% 98% out/06 1.700 1.700 94.565 958.248 86% 85%

Fonte: (Tradener,2007)

A CPFL o atendia como consumidor horo-sazonal azul, subgrupo “A4”. Neste

período, as tarifas da CPFL válidas eram:

Tabela 2.12 – Tarifa de demanda de energia para o subgrupo “A4”

DEMANDA (R$/kW) TUSD + TUST TE

PONTA F. PONTA PONTA F. PONTA 31,21 7,67 0,44 0,50

Fonte: (ANEEL, 2007).

Tabela 2.13 – Tarifa de consumo de energia para o subgrupo “A4”

TUSD + TUST TE ENERGIA (R$/MWh) ENERGIA (R$/MWh)

PONTA F. PONTA PONTA F. PONTA SECA UMIDA SECA UMIDA SECA UMIDA SECA UMIDA 28,16 28,16 28,16 28,16 257,82 230,25 144,35 128,1

Fonte: (ANEEL, 2007).

Segue-se Tabela 2.14 que demonstra as tarifas de transporte e o desconto de

50% que a fonte alternativa tem direito para a concessionária CPFL.

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Tabela 2.14 – Tarifas de demandas e consumos para consumidores livres

TUSD TUSD – COM DESCONTO DE 50% DEMANDA (R$/kW) ENCARGO (R$/MWh) DEMANDA (R$/kW)

PONTA F. PONTA PONTA F. PONTA PONTA F. PONTA 29,03 7,13 26,19 26,19 15,98 3,92

Fonte: (ANEEL, 2007).

Segue-se na Tabela 2.15 a seguir, comparativo dos gastos com energia que o

consumidor teve ao ficar como consumidor cativo, com os gastos com energia que

teria caso este consumidor aceitasse a proposta ofertada e migrasse ao mercado

livre. As alíquotas utilizadas para o ICMS e PIS/COFINS são respectivamente 18% e

5,46%.

Tabela 2.15 – Tabela comparativa de custos de energia, cativo x livre

Cativo Livre

Data Custo

Energia Custo TUSD Impostos

Custo Energia

Custo TUSD Impostos

Econo-mia

Econo-mia

[R$] [R$] [R$] [R$] [R$] [R$] [R$] [%] nov/05 147.290 96.516 74.728 130.637 60.496 58.584 68.817 22% dez/05 163.657 103.331 81.834 164.175 66.834 70.806 47.007 13% jan/06 105.289 91.198 60.224 105.390 55.550 49.329 46.443 18% fev/06 156.879 101.766 79.276 157.916 65.379 68.441 46.185 14% mar/06 160.629 102.596 80.680 161.658 66.150 69.825 46.272 13% abr/06 136.114 93.635 70.420 135.938 59.443 59.885 44.902 15% mai/06 186.933 99.996 87.946 167.961 65.358 71.514 70.042 19% jun/06 163.423 95.585 79.387 147.194 61.256 63.891 66.053 20% jul/06 146.551 92.569 73.292 132.372 58.451 58.488 63.100 20%

ago/06 152.885 93.608 75.552 138.074 59.417 60.532 64.021 20% set/06 186.777 100.004 87.900 170.668 65.366 72.346 66.302 18% out/06 164.302 95.743 79.705 149.913 61.403 64.770 63.665 19% Soma 1.870.728 1.166.546 930.944 1.761.896 745.103 768.411 692.808 17%

O custo de migração está concentrado na instalação do sistema de medição,

que neste caso ficou em torno de R$ 45.000,00. Para analisar o investimento,

suponhamos que estas economias também irão acontecer nos anos de 2007 e

2008, compreendendo assim um período de 3 anos, pois o período de um ano é

muito curto para analise de viabilidade neste caso.

Com estas considerações, este investimento resulta em um TIR de 116% e

uma VPL de aproximadamente R$ 320.600,00 com uma TMA e 12% ao ano. Pode-

se notar que o sistema de medição tem um custo pouco significativo em relação a

economia que este consumidor teria; muitas vezes, o sistema de medição nem

chega a ser considerado nas análises feitas por especialistas no setor.

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3 ANALISE DE CASO, ALTERNATIVAS DE COMPRA DE ENERGI A PARA O SHOPPING MUELLER

Este trabalho se propõe a identificar, descrever, avaliar e quantificar as

alternativas do shopping para aquisição de energia, com opção pela compra de

energia no mercado livre, com duas formatações: migração apenas do condomínio

ou opção de todo o conjunto shopping, lojista e condomínio.

3.1 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES E NÍVEL DE CONSUMO DO SHOPPING MUELLER

O Shopping Mueller, tradicional shopping de Curitiba, é atendido, atualmente,

pelo mercado regulado de energia. A COPEL, distribuidora local, atende o shopping,

sendo que para cada loja pertencente ao condomínio, está instalado um medidor

individual. As lojas apresentam modalidades diferenciadas de tarifação, que pode

ser monômia (faturando apenas a energia medida), binômia (faturando energia e

demanda máxima) ou horo-sazonal (onde se distingue, para faturamento do

consumo e da demanda máxima, o patamar de carga dentro do dia e o mês do ano).

O condomínio atinge a demanda mínima para que se torne consumidor livre, já que

possui demanda contratada entre 1.200 e 1.800 kW, dependendo do período do

ano.

O shopping possui duas entradas de energia, com 2 transformadores de

1.000 kVA, 2 de 750 kVA, 7 de 500 kVA, 3 de 225 kVA e 1 de 150 kVA, totalizando

7.825 kVA de potência instalada, sendo que 1 transformador de 500 kVA está como

reserva a vazio. A somatória da demanda do condomínio com o restante das lojas

do shopping compõe uma demanda na ordem de 6.500 kW.

O diagrama unifilar simplificado na Figura 3.1 a seguir, mostra as entradas de

energia do Shopping Mueller e do estacionamento que se encontra no mesmo

prédio; não está sendo considerado na soma, o estacionamento anexo, que possui

outra entrada de energia e outra medição, e não pode ser somado à carga por se

encontrar em outro endereço, e isoladamente não possui a demanda mínima exigida

para a migração.

O fato de o shopping ter duas entradas de energia pode tornar o processo de

migração mais oneroso, já que será necessária a instalação de dois conjuntos de

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medição. Entretanto, a regulamentação determina que ambos os valores medidos

sejam somados tanto para registro de contratos na CCEE quanto para o faturamento

da TUSD pela COPEL, de forma que a dupla medição não impede migração ao ACL.

Figura 3.1 - Diagrama unifilar simplificado do Shopping Mueller.

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3.2 A OPÇÃO PELO MERCADO LIVRE

O condomínio, isoladamente, caracteriza-se como um consumidor especial

em potencial, com uma demanda contratada de 1.800 kW. Consumidores desse tipo

são aqueles que, com demanda inferior a 3000 kW, podem optar pelo seu

fornecedor de energia apenas se este for uma fonte incentivada, definida em lei

como sendo pequenas centrais hidrelétricas, geradores a biomassa, além de fontes

eólicas e solares, estas últimas não competitivas pelos seus altíssimos preços. Já a

demanda do shopping, considerada toda a instalação, pode chegar a 6.500 kW, o

que o caracteriza como consumidor livre que pode adquirir energia de qualquer

fonte.

Uma terceira alternativa é, permanecendo cativo, o shopping adequar sua

medição de tal forma que todo o shopping fique caracterizado como um único

consumidor. Isso representa uma redução substantiva nos gastos com energia

elétrica para os lojistas, visto que as tarifas em baixa tensão, monômias ou binômias,

são muito mais altas que as tarifas de alta tensão, já que embutem os custos de

transformação entre a alta e a baixa tensão.

Em ambos os casos, com ou sem migração, o shopping seria obrigado a

centralizar a medição em alta tensão, com a compra de energia pelo condomínio, a

despesa do shopping deverá ser repassada aos lojistas. Esse repasse pode ser feito

de diversas maneiras: mantendo-se proporcionalidade com os valores medidos

individualmente. No caso de se optar por rateio proporcional ao consumo individual,

haverá a despesa de compra de medidores, uma vez que os atualmente instalados

são de propriedade da COPEL.

Uma desvantagem do rateio proporcional da despesa com a energia elétrica é

a inadimplência, uma vez que somente a concessionária local tem o direito de corte

de fornecimento; um ou mais lojistas podem vir a ficar inadimplentes, e o shopping

não poderia efetuar o desligamento do fornecimento de energia, arcando com o

prejuízo temporariamente, pois mesmo não tendo o poder de privá-lo da energia

elétrica, o shopping pode efetuar a cobrança da dívida judicialmente, podendo até o

lojista inadimplente, dependendo da magnitude da dívida perder seu

estabelecimento. Uma forma de contornar este problema seria, deixar o shopping

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responsável pelo pagamento e administração da conta de energia, e ainda

dispensando o shopping de efetuar medições para o rateio proporcional. Os lojistas,

assim, não mais teriam uma conta de energia elétrica, que ficaria a cargo do

shopping, uma vez que este teria os recursos para o pagamento da conta de

energia, proveniente do aluguel pago ao pelos lojistas, assim como acontece com a

conta de água.

No caso de instalação de sistema de medição para o shopping,

caracterizando-o como consumidor único de aproximadamente 6.500 kW de

demanda contratada pode fazer com que a COPEL queira atendê-lo em tensão igual

ou superior a 69 kV18, e isso implicaria em altos custos de implantação; esta

possibilidade será abordada na análise.

3.3 REQUISITOS PARA SE TORNAR UM CONSUMIDOR LIVRE

Para se poder comprar energia no ambiente de livre contratação de energia, o

Shopping Mueller, ou apenas o condomínio do shopping deve:

− contratar o fornecedor de energia;

− firmar contrato de uso do sistema de distribuição de energia;

− fazer a adesão à CCEE;

− implantar um novo sistema de medição de faturamento;

As etapas acima são detalhadas a seguir:

3.3.1 Contrato de Fornecimento de Energia

Inicialmente, o consumidor livre deve procurar no mercado de energia um ou

mais fornecedores de energia, o que pode ser feito por ele mesmo ou com auxílio de

agentes de comercialização, empresas especializadas tanto na compra e venda de

energia no mercado livre quanto na representação do cliente livre junto à CCEE,

para todas as obrigações do consumidor, como modelagem do ponto de medição,

registros mensais de contratos, e assessoria nos dois processos de depósito de

garantias financeiras e liquidação financeira.

18 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Estabelece, de forma atualizada e consolidada, Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétric a, Resolução Nº 456, Art. 6. Brasília: ANEEL. 29 nov. 2000.

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No caso de se considerar apenas o condomínio dos lojistas do shopping, por

se tratar de demanda inferior a 3.000 kW, a contratação de fornecedor, que não a

COPEL, deverá ser feita com uma ou mais fontes alternativas (as quais podem ser

adquiridas tanto diretamente do produtor quanto de comercializadoras que tenham

adquirido a energia alternativa).

É recomendável que o contrato preveja uma flexibilidade de variação entre

consumo verificado e contratado de no mínimo 10% para maior ou menor,

contemplando as inevitáveis oscilações no consumo (maior ou menor movimento,

variações na carga de refrigeração comercial, principalmente). Com isso, exime-se

tanto de pagar por um consumo não efetuado, quanto de se expor a excedentes de

consumo faturados a preços mais altos. No caso do consumidor especial, que só

pode adquirir energia proveniente de fontes alternativas, excedentes de consumo

não tratados no contrato bilateral original devem ser contratados adicionalmente

também de fonte alternativa. O contrário expõe o consumidor a severas penalidades.

Esse contrato bilateral adicional deve ser firmado no mês posterior ao mês do

consumo não coberto pelo contrato original.

3.3.2 Assinatura do Contrato de Uso do Sistema de D istribuição de Energia

No processo de migração, o shopping tem o direito assegurado de acesso ao

sistema de distribuição. Para tanto, é celebrado o Contrato de Uso do Sistema de

Distribuição de Energia Elétrica - CUSD entre o shopping e a COPEL, estabelecendo

as condições, direitos, obrigações e exigências para o uso do sistema.

As obrigações e padrões mínimos de atendimento exigidos, da COPEL no

que se refere ao contrato de acesso e uso da distribuição, são exatamente as

mesmas para consumidores cativos ou livres. Entretanto, mesmo no mercado livre, é

direito da COPEL, e apenas dela, a suspensão de fornecimento de energia por falta

de pagamento, significando que se o shopping vir a ficar inadimplente com seu

fornecedor (produtor) de energia, a COPEL não pode e não deve suspender o

fornecimento (desde que o contrato de uso da rede esteja sendo honrado), cabendo

ao fornecedor a cobrança judicial de sua dívida.

Um dos direitos da COPEL é não realizar o contrato com os clientes que

estão inadimplentes, impedindo-os de migrarem ao ACL. Neste caso, havendo pelo

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menos um lojista inadimplente com a COPEL, o CUSD, como consumidor livre, pode

não ser assinado, até que a dívida seja paga.

A cobrança da energia reativa excedente é feita pela COPEL usando a

mesma metodologia aplicada para consumidores cativos.

3.3.3 A Adesão à CCEE

A Adesão à CCEE é feita em duas etapas, descrita a seguir.

3.3.3.1 Primeira Etapa da Adesão: Tornando-se Agente19

Deve ser encaminhado à CCEE, no endereço a seguir, e em papel timbrado

da empresa, assinado pelo representante legal com firma reconhecida.

Endereço:

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE

Gerência de Acompanhamento de Mercado – GAM

Alameda Santos, 745 - 9º andar Cerqueira César

São Paulo – SP

CEP: 01419-001

Original dos seguintes documentos:

I. Requerimento de Adesão à CCEE (modelo no anexo “A”);

II. Termo de Adesão (modelo no Anexo “B”);

III. Termo de Compromisso – Sucessão e/ou Cessão de Direitos e

Obrigações (modelo no anexo “C”);

IV. Declaração para Consumidor Livre ou Consumidor Especial

(desenvolvida pelo Shopping Mueller);

V. Termo de Adesão à Convenção Arbitral (modelo no anexo “D”);

VI. Formulário de dados cadastrais (modelo no anexo “E”);

VII. Termo de Compromisso de Adequação ao Sistema de Medição e

Faturamento (desenvolvida pelo Shopping Mueller);

19 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Procedimento de Comercialização, PdC AG. 01 ADESÃO À CCEE. São Paulo: CCEE. 26 abr. 2007.

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VIII. Termo de Representação para Assembléia Geral, caso o Shopping

Mueller queira ser representado por terceiros nas Assembléias da CCEE

(modelo no anexo “F”).

Cópia autenticada dos documentos listados abaixo:

I. Ato Constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor e as alterações

supervenientes ou o documento societário consolidado;

II. Ata de Eleição dos Administradores;

III. Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica/MF – CNPJ/MF;

IV. Certidões Negativas de falências e concordatas.

Observação: as certidões referidas nesse item deverão ser adequadas às

disposições da Lei nº 11.101, de 09/02/2005, que regula a recuperação judicial, a

extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária.

Cópia simples:

I. Quadro indicativo da composição societária (acionistas ou sócios);

II. Despacho ou Ofício da ANEEL autorizando compra de energia de fonte

alternativa (se apenas o condomínio do Mueller migrar ao ACL).

Esses documentos deverão ser encaminhados à Superintendência da CCEE

e serão analisados em até 12 dias úteis, caso seja detectada a falta de algum

documento ou a incorreção do mesmo; a CCEE solicitará a sua complementação por

parte da solicitante. Depois de analisado e feitas as devidas correções, a solicitação

será encaminhada ao Conselho de Administração da CCEE para a sua deliberação

em até 31 dias úteis.

Obtida a aprovação, o shopping pode começar a implantar o sistema de

medição, e a Superintendência da CCEE irá solicitar alguns documentos para a

conclusão do processo de adesão; porém, neste momento, o shopping já está sendo

considerado como um agente da CCEE, tendo direito a participar de uma

apresentação explicativa sobre a CCEE e a participar dos treinamentos sobre o

Mercado, ambas ministradas pela CCEE, além disso, já estará sendo exigidos o

pagamento das contribuições associativas e a abertura de Conta Corrente no

Bradesco em agência indicada pela CCEE.

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Essa documentação complementar somente é necessária para definir

detalhes para a operação do agente na CCEE. Os documentos complementares

serão encaminhados pela CCEE junto com a aprovação, sendo estes os seguintes:

I. Contrato de Direito de Acesso e Uso do Compartilhado SINERCOM;

II. Outros documentos eventualmente solicitados pela CCEE;

3.3.3.2 Segunda Etapa da Adesão: Modelagem de Ativos de Medição.

Após a implantação da medição o segundo passo para o Shopping Mueller

concluir é a Modelagem dos Ativos de Medição. Os documentos necessários para

esta etapa podem ser encontrado nos seguintes Procedimentos, PdC AG.0220 e no

PdC ME.0221.

A documentação necessária é a descrita abaixo:

I. Requerimento Manutenção de Cadastro de Ativo (Sistema On-line

disponibilizado no Conteúdo Exclusivo do Agente, utilizado para

solicitação, controle e acompanhamento da Manutenção do Cadastro do

Sistema Elétrico no SCL. No site da CCEE encontra-se disponível o

Manual de Utilização da Ferramenta);

II. Diagrama Unifilar – Carga (modelo no anexo “G”);

III. Laudo de Vistoria do Sistema de Medição e Faturamento. (documento de

forma livre atestando a realização de inspeção inicial em determinado

Sistema de Medição emitido por seu proprietário ou terceiro por ele

autorizado).

Os documentos deverão ser encaminhados a Superintendência da CCEE no

prazo máximo de 15 dias úteis anteriores ao fim do mês, e o resultado será

informado pela CCEE até o 5° dia útil do mês seguin te à solicitação.

20 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Procedimento de Comercialização, PdC AG. 02 MANUTENÇÃO DE CADASTRO DE AGENTESDA CCEEE USUÁRIOSDO SCL. São Paulo: CCEE. 26 abr. 2007. 21 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Procedimento de Comercialização, PdC ME. 02 MANUTENÇÃO DE CADASTRO DO SISTEMAELÉTRICO NO SCL. São Paulo: CCEE. 26 abr. 2007.

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3.3.4 Instalação do Sistema de Medição A instalação de um sistema de medição de acordo com as normas da

CCEE/ONS e COPEL é imprescindível para a migração, e o sistema serve tanto

para monitoramento pela CCEE como para faturamento da TUSD pela COPEL.

Para o caso de migração somente do condomínio, um conjunto de medição

pode ser instalado no lugar onde se encontra o atual sistema de medição e

faturamento; o conjunto de medição é composto por 2 medidores, sendo 1 medidor

principal e 1 medidor de retaguarda.

Para o caso de todo o shopping optar pela migração, 2 conjuntos de

medições deverão ser instalados em alta tensão.

A COPEL possui uma norma específica para a implantação de sistema de

medição para consumidores livres: é a ETC 4.10. Esta norma atende as

características mínimas exigida pela especificação técnica de medições de

faturamento da CCEE/ONS. As principais características nas normas da COPEL e

ONS são listadas na Tabela 3.1 a seguir.

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Tabela 3.1 – Comparativo entre características de medição exigidas pela CCEE/ONS e a norma da COPEL.

CCEE/ONS COPEL

Características Elétricas

Polifásicos 2 elementos 3 fios ou 3 elementos 4 fios.

Polifásicos 2 elementos 3 fios ou 3 elementos 4 fios; tensão nominal de 120 V; Corrente Nominal 2,5 A; Corrente Máxima 10 A; Freqüência nominal de 60 Hz.

Classe de exatidão 0,5 ou melhor, conforme NBR 14519. 0,2 ou melhor, conforme NBR 14519.

Transformadores de Instrumentos 0,6 ou melhor. Faz referência a norma do ONS.

Certificado INMETRO. INMETRO.

Grandezas a Medir Medição de demanda, energia ativa e reativa de forma bidirecionais, fazendo distinção entre as fases.

Medição de demanda, energia ativa e reativa de forma bidirecionais fazendo distinção entre as fases.

Memória de Massa Capaz de armazenar a medição em intervalos programáveis entre 5 e 60 minutos, por 32 dias.

Capaz de armazenar a medição em intervalos 5 minutos, por 35 dias.

Relógio/Calendário Interno Sincronismo externo via comando remoto. Tempo real.

Preservação dos Registros

Armazenando os dados em memória não volátil por pelo menos 100 horas.

Armazenando os dados em memória e manter o relógio interno por 120 horas.

Leitura dos Registros

Deve possuir mostrador digital, com pelo menos 6 dígitos. Devem possuir uma porta de acesso exclusivo da CCEE em tempo integral.

Deve possuir mostrador digital com no mínimo uma casa decimal. Deve permitir a programação de intervalos de integração de 15 minutos e 60 minutos. Sistema de comunicação via WEB da COPEL.

Autodiagnose

Rotina de autodiagnose que registre qualquer anomalia funcional com acesso local e remoto.

Não faz exigência.

Código de Identificação Código de identificação alfanumérico com pelo menos 14 digitos.

Não faz exigência.

O sistema de leitura remota da CCEE pode ser feito de duas formas: através

de uma Unidade Central de Medição – UCM ou através de uma linha dedicada

chamada de Frame Relay ou VPN. A UCM nada mais é que um computador ligado a

um ou mais medidores que enviam os dados de medição pela Internet para a CCEE.

No caso de instalação deste sistema, o shopping ficará responsável por obter os

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dados de medição e torná-los disponíveis para a CCEE. O aplicativo necessário para

a comunicação será fornecido pela CCEE após o devido cadastramento dos

medidores e da unidade UCM na CCEE. (veja Figura 3.2 ilustrativa abaixo).

Figura 3.2 – Figura ilustrativa de modelo de conexão UCM

Fonte: (ONS,2007).

Para utilização de canal Frame Relay, é necessário que a operadora de

telecomunicações contratada pelo Shopping Mueller possua conexão com a CCEE:

o processo de medição é similar.

Figura 3.3 – Figura ilustrativa de modelo de conexão Frame Relay

Fonte: (ONS,2007).

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3.4 ANÁLISE ECONÔMICA DAS ALTERNATIVAS

Dado que o objetivo do presente trabalho é investigar possíveis ganhos com a

migração do Shopping Mueller para o mercado livre de energia elétrica, a análise

será feita tomando como base apenas consumidores que possam efetivamente

migrar ao ACL. Dessa forma, para efeitos de comparação, considera-se apenas o

caso de haver medição centralizada, adquirindo, se cativo, energia em alta tensão

da COPEL.

Como a medição monômia não registra demanda, a única maneira de obter a

curva de carga do shopping seria a implantação, mesmo que provisória, de uma

medição em alta tensão que registrasse as demandas e o consumo, de modo que se

obtenha um histórico de demanda e consumo a ser analisado. Na inexistência dessa

medição, a análise comparativa será feita utilizando-se três variantes de curva de

carga padrão, obtidas a partir do comportamento típico de estabelecimentos

similares com a mesma função e porte. Entretanto, no caso do condomínio, existe

medição centralizada. Desta forma, obteve-se junto à administração do shopping os

registros desses valores, que são mostrados na Tabela 3.2 a seguir:

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Tabela 3.2 – Curva de carga do condomínio do shopping

Data Cp Cfp Dp

medido Dfp

medido Dp

contratado Dfp

Contratado [MWh] [MWh] [kW] [kW] [kW] [kW]

dez/02 48.048 596.448 873 1.869 1.200 1.800 jan/03 42.348 617.112 881 1.843 1.200 1.800 fev/03 43.970 584.400 714 1.693 1.200 1.800 mar/03 39.588 566.712 708 1.688 1.200 1.800 abr/03 42.276 558.432 711 1.711 1.200 1.800 mai/03 39.013 545.616 723 1.524 1.000 1.600 jun/03 45.989 486.576 740 1.437 1.000 1.600 Jul./03 39.433 498.888 703 1.460 1.000 1.600 ago/03 41.294 440.928 680 1.308 1.000 1.600 set/03 39.413 404.928 668 1.293 1.000 1.600 out/03 41.167 490.320 685 1.391 1.000 1.600 nov/03 44.175 502.416 720 1.411 1.000 1.600 dez./03 44.091 546.408 878 1.791 1.200 1.800 jan/04 46.524 657.792 878 1.797 1.200 1.800 fev/04 43.451 584.136 734 1.728 1.200 1.800 mar/04 36.783 525.384 720 1.760 1.200 1.800 abr/04 44.670 598.176 726 1.780 1.200 1.800 mai/04 41.117 552.240 734 1.564 1.000 1.600 jun/04 44.459 489.240 780 1.475 1.000 1.600 jul./04 46.656 579.816 783 1.535 1.000 1.600 ago/04 47.832 485.208 789 1.440 1.000 1.600 set./04 47.838 510.048 778 1.477 1.000 1.600 out./04 45.238 580.392 801 1.596 1.000 1.600 nov./04 42.517 519.192 775 1.765 1.000 1.600 dez./04 43.236 537.912 835 1.682 1.200 1.800 jan/05 50.939 671.184 890 1.783 1.200 1.800 fev/05 44.174 589.176 746 1.722 1.200 1.800 mar/05 47.507 632.528 772 1.728 1.200 1.800 abr/05 42.380 591.912 755 1.751 1.200 1.800 mai/05 42.057 514.728 752 1.469 1.000 1.600 jun/05 47.643 523.728 769 1.411 1.000 1.600 jul./05 48.366 543.096 769 1.446 1.000 1.600 ago/05 50.473 549.216 1.002 1.469 1.000 1.600 set./05 51.562 538.128 1.025 1.492 1.000 1.600 out./05 47.541 560.952 1.043 1.532 1.000 1.600 nov./05 47.320 589.032 1.051 1.587 1.000 1.600 dez/05 49.442 648.216 907 1.878 1.200 1.800 jan/06 46.604 648.696 890 1.783 1.200 1.800 fev/06 43.865 585.904 746 1.722 1.200 1.800 mar/06 41.293 574.875 772 1.592 1.200 1.800 abr/06 43.109 582.840 755 1.751 1.200 1.800 mai/06 40.729 537.528 752 1.631 1.000 1.600 jun/06 46.030 499.848 769 1.411 1.000 1.600 jul/06 44.818 540.600 769 1.446 1.000 1.600

ago/06 46.533 491.784 1.002 1.621 1.000 1.600 set/06 46.271 484.368 979 1.492 1.000 1.600 out/06 44.649 543.888 1.043 1.532 1.000 1.600

Fonte: (Mueller, 2006).

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Analisando os fatores de carga adquiridos conforme o histórico, pode-se

estimar fatores de cargas típicos, para assim configurar uma curva de carga típica

para o estudo de viabilidade; na Figuras 3.4 e 3.5, abaixo seguem os gráficos

demonstrando os fatores de cargas verificados no período de 2003 a 2006, e os

fatores de carga estimados.

Fator de carga na ponta

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Fc estimada Fc de 2003 Fc de 2004 Fc de 2005 Fc de 2006

Figura 3.4 – Gráfico dos fatores de carga na ponta verificados e estimado

Fator de carga na fora da ponta

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Fc estimada Fc de 2003 Fc de 2004 Fc de 2005 Fc de 2006

Figura 3.5 – Gráfico dos fatores de carga fora de ponta verificados e estimado

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Na Tabela 3.3 é listada a curva de carga típica anual estima em função do

fator de carga para o condomínio do shopping, para o caso de tarifação no subgrupo

Azul.

Tabela 3.3 – Curva de carga típica estimada do condomínio do shopping, com demandas na ponta e fora de ponta

Dfp Dp FC

fora de ponta FC

ponta

[kW] [kW] jan 1.200 1.800 55% 50% fev 1.200 1.800 55% 50% mar 1.200 1.800 55% 50% abr 1.200 1.800 55% 50% mai 1.000 1.600 70% 50% jun 1.000 1.600 70% 50% jul 1.000 1.600 70% 50%

ago 1.000 1.600 70% 50% set 1.000 1.600 70% 50% out 1.000 1.600 70% 50% nov 1.000 1.600 70% 50% dez 1.200 1.800 55% 50%

Para o caso de tarifação no subgrupo verde e de acordo com o histórico de

medição, tem-se uma redução nos fatores de carga na ponta, devido ao fato de que

a demanda contratada fora de ponta (menor), passa agora a ser igual a demanda

contratada na ponta (maior), e o consumo se mantém.

Tabela 3.4 – Curva de carga típica estimada do condomínio do shopping, com apenas uma demanda

D

FC fora de ponta

FC ponta

[kW] jan 1.800 40% 50% fev 1.800 40% 50% mar 1.800 40% 50% abr 1.800 40% 50% mai 1.600 45% 50% jun 1.600 45% 50% jul 1.600 45% 50%

ago 1.600 45% 50% set 1.600 45% 50% out 1.600 45% 50% nov 1.600 45% 50% dez 1.800 40% 50%

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A Tabela 3.5 lista as curvas de carga típicas anuais estima em função do fator

de carga para o shopping. O Caso 1 possui fatores de cargas médios de 70% na

ponta e fora de ponta para todo o ano. O Caso 2 possui fatores de cargas médios de

60% na ponta e fora de ponta para todo o ano. O Caso 3 possui fatores de carga

médios 50% na ponta e fora de ponta para todo o ano.

Tabela 3.5 – Curvas de carga típicas estimada do shopping, com demandas na ponta e fora de ponta

Caso 1 Caso 2 Caso 3

data Dfp Dp FC

fora de ponta

FC ponta

FC fora de ponta

FC ponta

FC fora de ponta

FC ponta

[kW] [kW] jan 5900 6500 70% 70% 60% 60% 50% 50% fev 5900 6500 70% 70% 60% 60% 50% 50% mar 5900 6500 70% 70% 60% 60% 50% 50% abr 5900 6500 70% 70% 60% 60% 50% 50% mai 5900 6500 70% 70% 60% 60% 50% 50% jun 5700 6300 70% 70% 60% 60% 50% 50% jul 5700 6300 70% 70% 60% 60% 50% 50%

ago 5700 6300 70% 70% 60% 60% 50% 50% set 5700 6300 70% 70% 60% 60% 50% 50% out 5700 6300 70% 70% 60% 60% 50% 50% nov 5700 6300 70% 70% 60% 60% 50% 50% dez 5900 6500 70% 70% 60% 60% 50% 50%

Mantendo os consumos estimados da Tabela 3.5, e fazendo a demanda fora

de ponta igual a demanda na ponta, tem-se uma diminuição do fatores de carga fora

de ponta; isso é feito para faturamento no subgrupo tarifário verde, pois o subgrupo

verde possui apenas uma demanda para contratação. Os consumos de energia dos

casos 1, 2 e 3 são iguais respectivamente aos consumos de energia dos casos 4, 5

e 6.

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Tabela 3.6 – Curvas de carga típicas estimada do shopping, com apenas uma demanda

Caso 4 Caso 5 Caso 6

data D FC

fora de ponta

FC ponta

FC fora de ponta

FC ponta

FC fora de ponta

FC ponta

[kW] jan 6500 64% 70% 54% 60% 45% 50% fev 6500 64% 70% 54% 60% 45% 50% mar 6500 64% 70% 54% 60% 45% 50% abr 6500 64% 70% 54% 60% 45% 50% mai 6500 64% 70% 54% 60% 45% 50% jun 6300 63% 70% 54% 60% 45% 50% jul 6300 63% 70% 54% 60% 45% 50%

ago 6300 63% 70% 54% 60% 45% 50% set 6300 63% 70% 54% 60% 45% 50% out 6300 63% 70% 54% 60% 45% 50% nov 6300 63% 70% 54% 60% 45% 50% dez 6500 64% 70% 54% 60% 45% 50%

3.5 PREÇOS DA ENERGIA ELÉTRICA NO MERCADO LIVRE

Como já afirmado, quando um consumidor atua no mercado livre, deve-se

buscar um ou mais contratos de energia que supram seu consumo. Os contratos de

compra de energia podem ter períodos de duração quaisquer, pactuados da forma

que for conveniente para ambas as partes. Atualmente, o mercado denomina

contratos de longo prazo àqueles que tem duração superior a dois anos, e contratos

de curto prazo àqueles feitos mensalmente.

Os contratos de fornecimento de energia também podem ser diferenciados

quanto a forma de valorização da energia. Dois tipos de contrato de longo prazo

bem conhecidos pelos agentes do mercado são:

• os contratos com um preço fixo para um determinado tempo de fornecimento,

por exemplo R$ 90,00 /MWh com duração de 3 anos; e

• os contratos com o preço variando com o PLD dentro de uma determinada

faixa de preço; por exemplo, pode-se fazer um contrato com o preço da

energia atribuído PLD mais 5% de ágio, com um preço mínimo de R$ 40,00

/MWh e um preço máximo de R$ 100,00 /MWh.

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69

Nesta modalidade, quem compra energia com contratos de longa duração,

tem baixo risco, ou nenhum, de estar pagando um fatura cujo custo seja superior

comparativamente a um faturar no mercado cativo, no período que perdurar o

contrato.

Os contratos de curto prazo, entre geradores e consumidores, geralmente são

feitos usando como base o PLD, sobre o qual incide um ágio. Exemplificando: se um

consumidor quer aproveitar a oportunidade de comprar energia com preços

inferiores aqueles que encontraria em contratos de longo prazo, busca vendedores

(PIE’s ou comercializadores) que forneçam contratos de curto prazo. Estes, por sua

vez, podem ofertar energia ao PLD mais 5%, caso em que o consumidor pode obter

grandes descontos, mas também grandes acréscimos em relação ao preço da

energia deste mesmo consumidor no mercado cativo.

A compra de energia no mercado livre pode ser comparado à compra de um

outro produto, bens e serviços quaisquer, onde a expectativa de falta ou de

aumentos futuros pode afetar os preços hoje. Além disso, preços, tipos e qualidade

dos produtos podem variar bastante de fornecedor para fornecedor. Pode-se ver na

Figura 3.6 seguir um histórico de preços médios de contratos de longo prazo,

chamados nesta apresentação de Preço Médios de Mercado, os quais são uma

estimativa baseada nos contratos da comercializadora tomada como exemplo. Nesta

figura, também fica evidenciado que os preços médios de mercado começam a subir

pouco antes das altas de PLD.

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70

0,00

25,00

50,00

75,00

100,00

125,00

150,00

jun/03

ago/03

out/03

dez/03

fev/04

abr/04

jun/04

ago/04

out/04

dez/04

fev/05

abr/05

jun/05

ago/05

out/05

dez/05

fev/06

abr/06

jun/06

ago/06

out/06

dez/06

fev/07

abr/07

jun/07

ago/07

R$/MWh

SU

LP

reço

Médio de

Merca

do

Figura 3.6 – G

ráfico do histórico de preços médios de m

ercado

Fonte: (T

RA

DE

NE

R, 2007).

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71

4 ANÁLISE DE VIABILIDADE

Este capítulo contém as análises técnicas e econômicas das possibilidades

do shopping e do condomínio do shopping. Para isso, foi desenvolvida uma planilha

de cálculo no Microsoft Excel XP, que servirá não apenas para análises do shopping

como também para outras empresas que tenham interesse em atuar no ACL.

A planilha possibilita ao usuário analisar diferentes curvas de cargas anuais e

em diferentes distribuidoras de energia, fazendo comparações entre o mercado livre

e as estruturas tarifárias horo-sazonais azul e verde do mercado cativo. Possibilita

também a análise da hipótese de compra de energia de fontes incentivadas,

calculando o desconto de 50% ou 100% na tarifa de transporte, apresentando uma

interface de fácil entendimento e manipulação.

As células para dados de entrada estão identificadas com a cor de fundo

amarelo. O usuário entra com a curva de carga desejada, especifica a distribuidora,

subgrupo tarifário, classe, desconto no transporte no ACL e o preço de energia no

ACL. O manual detalhado pode ser encontrado no apêndice “A” deste trabalho. A

interface da planilha pode ser vista na Figura 4.1.

Os valores adotados para a taxa da CCEE, ESS e perdas foram

respectivamente R$ 0,11/MWh, R$ 1,50/MWh e 2,50%. Estes são valores médios

utilizados pela Comercializadora Tradener para análise de migração.

4.1 ANÁLISE PARA O CONDOMÍNIO DO SHOPPING

O condomínio já possui um sistema de medição em alta tensão e individual do

restante do shopping, e não há nenhuma restrição técnica que não possibilite a

migração do condomínio do shopping ao ACL. A Figura 4.1 a seguir mostra uma

simulação usando a curva de carga típica do condomínio, o preço médio de energia

do 1º leilão de energia incentiva da CCEE, e comparando os custos do ACL com a

estrutura subgrupo tarifário verde; usa-se a estrutura verde por ser mais econômica

para esta curva carga. Neste caso, o preço da energia incentivada vendida no leilão

“A-1” da CCEE não apresenta viabilidade econômica ficando mais caro adquirir

energia no ACL.

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Figura 4.1 – Interface da planilha de cálculo, simulação para o condomínio

Com a planilha de cálculo foi possível montar as curvas nas quais se pode

verificar a que preços o condomínio do shopping teria que comprar energia para um

determinado desconto desejado em relação ao mercado cativo. Foi utilizado para

esta simulação as curvas típicas da Tabela 3.4 no grupo tarifário verde, e também foi

considerado duas possibilidades no mercado livre a “Curva 1 – 50% de transporte”,

tem 50% de desconto na TUSD; e a “Curva 2 – 100% transporte”, tem 100% de

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desconto na TUSD. Na Figura 4.2 abaixo se pode ver que o condomínio teria que

adquirir energia com preços menores a R$ 130,00 /MWh de fonte com direito a 50%

de desconto no transporte, para que se possa ter alguma vantagem em relação ao

mercado cativo, isso sem considerar os gastos com a migração.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00 110,00 120,00 130,00 140,00 150,00 160,00 170,00

[R$/MWh]

Des

cont

o [%

]

Curva 2 - 50% no Transporte Curva 1 - 100% no Transporte

Figura 4.2 – Gráfico que demonstra o desconto do ACL em relação ao ACR para o

condomínio do shopping

A fatura do condomínio do shopping para esta curva de carga e da ordem de

R$ 160.000,00; então, uma economia de 10% faria com que o investimento com a

implantação de um sistema de medição fosse amortizado em aproximadamente 3

meses.

4.2 ANÁLISE PARA O SHOPPING

O shopping possui um total de 7.825 kVA de potência instalada e uma

demanda estimada em 6.500 kW; a COPEL pode atender consumidores acima de

2.500 kW de demanda com tensão igual ou superior a 69 kV, o que obrigaria o

shopping fazer uma subestação de 69 kV no local. A construção de uma subestação

é inviável, devido aos altos custos de implantação de uma subestação em cubículo

blindado SF6 e implantação de uma linha de transmissão urbana de 69 kV; as

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análises feitas abaixo levam em consideração que a COPEL continuará atendendo o

Shopping Mueller em tensão nominal de 13,8 kV.

As curvas de cargas anuais estimadas para o shopping apresentaram maior

economia no subgrupo verde; por este motivo, esta estrutura agora servirá como

base comparativa entre os ambientes ACR e ACL. Com o auxílio da planilha de

cálculo foi possível construir curvas de descontos relacionados ao preço da energia

contratado no ACL. Para cada preço de energia que o Mueller teria, hipoteticamente

a oportunidade de compra no mercado livre, existe um desconto em relação à

estrutura considerada. As curvas 4, 5 e 6 do gráfico abaixo estão relacionados as

curvas de cargas da Tabela 3.6, caso 4, 5 e 6 respectivamente.

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00

[R$/MWh]

Des

cont

o [%

]

Curva 4 Curva 5 Curva 6

Figura 4.3 – Gráfico que demonstra o desconto do ACL em relação ao ACR para o

shopping

O gráfico acima mostra que, para o hipótese de uma curva de carga típica

igual a do caso 4 apresentada na Tabela 3.6, o shopping teria que comprar energia

com preço inferiores a R$ 95,00 /MWh, para que a migração comece a se tornar

viável; para o caso da curva de carga 5, R$ 80,00 /MWh, e para o caso da curva 6 o

preço limite é de R$ 65,00 /MWh.

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A Tabela 4.1 abaixo mostra as tarifas médias anuais, das curvas de carga

considerada na avaliação do shopping, para várias concessionárias; as tarifas

médias apresentada são tarifas médias finais, ou seja, tarifa de energia mais tarifa

de transporte mais encargos e impostos.

Tabela 4.1 – Tarifas médias anuais para curvas típicas do shopping, em várias concessionárias

Concessionária UF Caso 4 Caso 5 Caso 6 [R$/MWh] [R$/MWh] [R$/MWh] CEMAT MT 482,74 492,30 505,68 COELBA BA 396,25 405,77 419,08 LIGHT RJ 394,56 400,91 409,79 CELTINS TO 384,18 392,65 404,52 ELFSM SP 382,43 390,92 402,81 ESCELSA ES 379,95 386,35 395,32 CERJ RJ 375,52 382,62 392,56 EFLJC SC 372,38 378,07 386,04 CLFSC SP 370,05 376,55 385,64 CEMIG MG 364,08 370,35 379,13 CELPE PE 363,71 371,17 381,61 CFLCL MG 363,49 370,85 381,16 ENERSUL MS 353,51 360,78 370,96 COOPERALIANCA SC 353,29 357,65 363,77 UHENPAL RS 351,52 355,62 361,36 RGE RS 351,13 356,44 363,89 FORCEL PR 346,21 355,18 367,72 MANAUS AM 343,62 347,66 353,31 CERON RO 342,77 349,85 359,76 CHESP GO 339,35 346,81 357,25 ENERGIPE SE 336,23 344,05 354,99 SULGIPE SE 331,86 339,72 350,72 COELCE CE 330,20 335,40 342,68 CPFL SP 330,16 333,76 338,81 CEMAR MA 328,08 337,17 349,89 SAELPA PB 325,14 332,57 342,98 PIRATININGA SP 322,91 326,74 332,11 CENF RJ 319,09 322,60 327,51 COSERN RN 317,07 324,12 334,00 DMEPC MG 315,77 319,38 324,43 CELPA PA 315,23 321,94 331,33 CELESC SC 314,33 318,24 323,70 XANXERE SC 310,81 317,24 326,23 ELEKTRO SP 307,79 312,48 319,04 CEAL AL 307,05 314,91 325,93 EFLUL SC 305,40 309,27 314,70 CSPE SP 305,27 310,74 318,40 CPEE SP 302,67 307,89 315,20 DEMEI RS 297,96 300,31 303,59 ELETROPAULO RS 287,95 291,42 296,29

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Tabela 4.1 - Tarifas médias anuais para curvas típicas do shopping, em várias concessionárias - continuação

HIDROPAN RS 287,79 289,59 292,10 COCEL PR 284,59 289,08 295,35 COPEL PR 283,45 288,44 295,42 CELG GO 276,54 281,18 287,66 CELB PB 273,37 277,87 284,16 CNEE SP 266,34 270,55 276,44 EEB SP 264,39 268,16 273,44 CEB DF 261,38 264,73 269,43 EEVP SP 259,41 262,52 266,87 CEEE RS 256,09 261,32 268,66 AES RS 242,89 245,51 249,18 CFLO SP 233,63 236,70 241,01 MUXFELDT RS 226,57 228,00 229,99 CAIUA SP 221,61 224,42 228,35

A Tabela 4.1 mostra que a COPEL tem uma das menores tarifas do Brasil,

para as curvas de cargas apresentada, tornando o mercado cativo bem atraente em

relação ao mercado livre; neste caso, os clientes da COPEL têm que procurar preço

de energia no mercado livre menor do que clientes que estão na concessionária

Celesc, por exemplo.

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5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS

A análise apresentada neste trabalho permite concluir o que se segue:

a) O condomínio do shopping, potencialmente um consumidor livre especial,

pode vir a migrar ao mercado livre com resultados econômicos positivos,

caso consiga comprar energia a preço menores de R$ 130,00 /MWh de fonte

incentivadas com 50% de desconto no transporte. Esses preços poderão ser

maiores, caso encontre produtor de fonte alternativa que tenha direito a 100%

de desconto no transporte, mas a quantidade de energia produzida com essa

característica é muito reduzida.

Entretanto, consulta a comercializadores de energia sobre os preços de

energia incentivada permitiu constatar que, atualmente, os preços praticados

para a energia de fonte incentivada, com 50% de desconto no transporte, são

de no mínimo R$ 145,00/MWh, o que faz com que a migração do condomínio

do Shopping Mueller ao mercado livre de energia não mostre viabilidade.

b) Caso existisse disponibilidade de energia ao preço máximo de

R$ 130,00 /MWh, o sistema de medição seria fator de pouca influência na

análise de viabilidade da migração, já que o benefício econômico desta seria

muito maior que o custo da medição alternativa.

c) Num outro enfoque, o Shopping Mueller, considerado no conjunto das

instalações, possui demanda suficiente para comprar energia no mercado

livre de fontes convencionais historicamente mais baratas se comparada as

fontes incentivadas. A análise feita permite afirmar que, sem considerar o

incentivo do desconto no uso das redes, dadas a fontes alternativas, poderá

haver viabilidade para migração com preço de energia (de fontes

convencionais) abaixo de R$ 95,00 /MWh. Com o esgotamento das sobras

de energia observadas após o racionamento de 2001, os preços de energia

disponíveis para o mercado livre estão se aproximando do preço da energia

nova (no último leilão no ambiente regulado, esses preços chegaram a

R$ 130,00 /MWh).

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Portanto, preços da ordem de R$ 95,00 /MWh não são encontrados no

mercado atualmente, para contratos de qualquer horizonte.

• Outro aspecto importante a ser considerado é o fato de que, tendo o

shopping demanda superior a 2.500 kW, existe a possibilidade de que,

havendo solicitação de aquisição de energia em alta tensão, a COPEL

imponha a condição de atendimento em 69 kV. Isso requereria

implantação de subestação e linha para atender o shopping nesta

tensão, o que exige estudos técnicos e econômicos adicionais a fim de

verificar se há possibilidade de implantação desta alternativa.

Tendo em vista o exposto, recomenda-se que:

• a hipótese de migração para o mercado livre só não seja descartada se

for possível assinar contrato de compra de energia proveniente de

fonte alternativa com preços até o limite avaliado (R$ 130,00/MWh), o

que, embora pouco provável, pode ocorrer;

• a alternativa de solicitar atendimento como consumidor único leve em

conta o risco de que a COPEL exija elevação do nível de tensão da

conexão de 13,8 kV para 69 kV.

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6 REFERÊNCIAS

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Estabelece normas gerais para celebração, substituição e aditamento dos contratos de fornecimento de energia elétrica; para tarifação e preço de energia elétrica; dispõe sobre compra de energia elétrica das concessionárias de s erviço público de distribuição; valores normativos; estabelece a redu ção do número de submercados; diretrizes para revisão da metodologia de cálculo das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão - TUST e dá outras pr ovidências . Decreto nº 4.562, de 31 de dezembro de 2002. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/ dec20024562.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2006.

____. A Agencia. Disponível em: < http://www.aneel.gov.br/2.htm>. Acesso em: 15 jun. 2006.

____. Caderno Temático 4: Tarifas de Fornecimento de Ener gia Elétrica. Disponível em: < http://www.aneel.gov.br/arquivos/pdf/caderno4capa.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2005.

____.Capacidade de Geração do Brasil . Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/ aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.asp> Acesso em 18 dez. 2006.

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____. Estabelece, de forma atualizada e consolidada, as C ondições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica. Resolução 456, de 29 de novembro de 2000. Brasília: ANEEL. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/res2000456.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2006.

____. Estabelece os procedimentos para prestação de servi ços ancilares de geração e transmissão . Resolução Nº 265, de 10 de junho de 2003. Brasília: ANEEL. 11 jun. 2003. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/bres 2003265.pdf> Acesso em: 01 dez. 2007.

____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição - TUSD, estabelece a receita anual das instalações de conexão e fixa os valores da Taxa de Fiscalização de Serviços

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de Energia Elétrica – TFSEE, referentes à AES SUL D istribuidora Gaúcha de Energia S/A . Resolução Homologatória 452, de 18 de abril de 2007. Brasília: ANEEL. 19 abr. 2007. Disponível em: http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007452 .pdf. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelece a receita anual das instalações de conexão e fixa o valor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE, referentes à Bandeirante Energia S.A. - BANDEIRANTE. Resolução Homologatória 384, de 19 de outubro de 2006. Brasília: ANEEL. 23 out. 2006. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/ reh2006384.pdf>.Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição - TUSD, estabelece a receita anual das instalações de conexão e fixa os valores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE, referentes à Companhia Energética de Alagoas – CEAL. Resolução Homologatória 539, de 21 de agosto de 2007. Brasília: ANEEL. 28 ago. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/ reh2007539.pdf>.Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e fixa a re ceita anual das instalações de conexão e dos valores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE, referentes à CEB Distribuição S.A . Resolução Homologatória 541, de 21 de agosto de 2007. Brasília: ANEEL. 24 ago. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007541.pdf>.Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica, estabelece a receita anual das instalações de conexão, fixa o va lor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica - TFSE E e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição - TUSD, referentes à Compa nhia Estadual de Energia Elétrica – CEEE. Resolução Homologatória 380, de 17 de outubro de 2006. Brasília: ANEEL. 23 out. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/ cedoc/reh2006380.pdf>.Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica, estabelece a receita anual das instalações de conexão, fixa o va lor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica - TFSE E e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição - TUSD, referentes à Compa nhia Energética da Borborema – CELB. Resolução Homologatória 422, de 30 de janeiro de 2007. Brasília: ANEEL. 02 fev. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/ reh2007422.pdf>.Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelece a receita anual das instalações de conexão e fixa o valor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE, referentes à “Celesc Distribuição S.A”. Resolução Homologatória 529, de 06 de agosto de 2007. Brasília: ANEEL. 07 ago.

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2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/ reh2007529.pdf>.Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento e de suprimento de energia elétrica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelece a receita anual das instalações de conexão e fixa o valor anu al da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE, referentes à Celg Distribuição S.A. – CELG-D. Resolução Homologatória 545, de 11 de setembro de 2007. Brasília: ANEEL. 12 set. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/ cedoc/reh2007545.pdf>.Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa o resultado provisório da segunda revisão tarifária periódica e fixa as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e o valor da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – T FSEE, referentes às Centrais Elétricas do Pará S/A – CELPA. Resolução Homologatória 527, de 06 agosto 2007. Brasília: ANEEL. 07 ago. 2007. Disponível em: <http://www.aneel. gov.br/cedoc/reh2007527.pdf>.Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelece a receita anual das instalações de conexão e fixa o valor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE, referentes à Companhia Energética de Pernambuco – CELPE. Resolução Homologatória 459, de 24 de abril de 2007. Brasília: ANEEL. 24 abr. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/ reh2007459.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelece a receita anual das instalações de conexão, fixa o valor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE e atualiza a tarifa de energia relativa à Geração Distribuída referentes à Companhia de Energia Elétr ica do Estado de Tocantins – CELTINS. Resolução Homologatória 499, de 03 de julho de 2007. Brasília: ANEEL. 04 jul. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/ reh2007499.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, fixação da receita anual das instalações de conexão e dos valores da Taxa de Fis calização de Serviços de Energia Elétrica –TFSEE, e atualização da tarifa de energia relativa à Geração Distribuída referentes às Centrais Elétricas Matogr ossenses S/A – CEMAT. Resolução Homologatória 444, de 03 de abril de 2007. Brasília: ANEEL. 05 abr. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007444.pdf >.Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e fixa a re ceita anual das instalações de conexão e dos valores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE, referentes ao Departamento Munici pal de Eletricidade de Poços de Caldas – DMEPC, e dá outras providências. Resolução Homologatória

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480, de 26 de junho de 2007. Brasília: ANEEL. 28 jun. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007480.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD; fixa o val or anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSE E, referentes à Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo - CENF; e dá outra s providências. Resolução Homologatória 475, de 12 de junho de 2007. Brasília: ANEEL. 15 jun. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/ reh2007475.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e fixa os v alores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSE E referentes à Companhia Energética do Piauí – CEPISA. Resolução Homologatória 538, 21 ago. 2007. Brasília: ANEEL. 28 de agosto de 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007538.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e fixa o va lor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSE E, referentes à Centrais Elétricas de Rondônia – CERON. Resolução Homologatória 395, 28 nov. 2006. Brasília: ANEEL. 30 de novembro de 2006. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2006395.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica da Companhia Força e Luz Cataguazes Leopoldina - CFLCL, fixa os valores da Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica – TFS EE e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, e homologa a tarif a da supridora ZONA DA MATA para esta concessionária. Resolução Homologatória 476, 12 de junho de 2007. Brasília: ANEEL. 15 jun. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007476.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica, fixa o valor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energi a Elétrica - TFSEE e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição - TUSD, referentes à Companhia Força e Luz do Oeste - CFLO. Resolução Homologatória 427, de 01 de fevereiro de 2007. Brasília: ANEEL. 02 fev. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/ cedoc/reh2007427.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica, fixa os valores da Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elé trica – TFSEE e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, referen tes à Companhia Hidroelétrica São Patrício – CHESP. Resolução Homologatória 546, de 11 de setembro de 2007. Brasília: ANEEL. 12 set. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007546.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelece a receita anual das instalações de conexão, fixa o valor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços

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de Energia Elétrica – TFSEE, referentes à Companhia Luz e Força Santa Cruz – CLFSC, e atualiza a tarifa de energia relativa à Ge ração Distribuída da Santa Cruz Geração de Energia S/A – CLFSC-GER. Resolução Homologatória 424, de 30 de janeiro de 2007. Brasília: ANEEL. 02 fev. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007424.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e fixa a re ceita anual das instalações de conexão e dos valores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE referentes à Companhia Nacional de Energia Elétrica – CNEE. Resolução Homologatória 463, de 08 de maio de 2007. Brasília: ANEEL. 10 maio 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/ reh2007463.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica, fixa o valor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energi a Elétrica - TFSEE e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição - TUSD, referentes à Companhia Campolarguense de Energia - COCEL. Resolução Homologatória 441, de 12 de junho de 2007. Brasília: ANEEL. 15 jun. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007441.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - COELBA, fixa o s valores da Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica – TFS EE e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelece a recei ta anual de instalações de conexão e homologa a tarifa da supridora AFLUENTE p ara esta concessionária. Resolução Homologatória 456, de 18 de abril de 2007. Brasília: ANEEL. 20 de abril de 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/ cedoc/reh2007456.pdf>.Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa o resultado provisório da segunda revisão tarifária periódica e fixa as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e o valor da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – T FSEE, referentes à Companhia Energética do Ceará – COELCE . Resolução Homologatória 457, de 18 de abril de 2007. Brasília: ANEEL. 20 abr. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007457.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica, as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e o valor a nual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSE E referentes à Cooperativa Aliança - COOPERALIANÇA. Resolução Homologatória 429, de 06 de fevereiro de 2007. Brasília: ANEEL. 07 mar. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007429.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelece a receita anual das instalações de conexão e fixa o valor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE, referentes à COPEL Distribuição S.A. - COPEL-DIS. Resolução Homologatória 479, de 19 de junho de 2007. Brasília:

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ANEEL. 22 jun. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/ reh2007479.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelece a receita anual das instalações de conexão e fixa os valores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE, referentes à Companhia Energética do Rio Grande do Norte – COSERN. Resolução Homologatória 454, de 18 de abril de 2007. Brasília: ANEEL. 20 abr. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/ cedoc/reh2007454.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelece a receita anual das instalações de conexão, fixa o valor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE, referentes à Companhia Paulista de Energia Elétrica – CPEE e atualiza a tarifa de energia rela tiva ao Contrato de Compra de Energia entre a Companhia Energética de São Paulo - CESP e a CPEE. Resolução Homologatória 419, de 30 de janeiro de 2007. Brasília: ANEEL. 02 fev. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007419.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelece a receita anual das instalações de conexão e fixa o valor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE, referentes à Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL PAULISTA. Resolução Homologatória 445, de 30 de abril de 2007. Brasília: ANEEL. 05 abr. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/ cedoc/reh2007445.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelece a receita anual das instalações de conexão, fixa o valor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE, referentes à Companhia Sul Paulista de Energia – CSPE, e atualiza a tarifa de energia relativa ao Co ntrato de Compra de Energia entre a Companhia Energética de São Paulo - CESP e a CSPE. Resolução Homologatória 423, de 30 de janeiro de 2007. Brasília: ANEEL. 02 fev. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007423.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e fixa os v alores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSE E referentes ao Departamento Municipal de Energia de Ijuí - DEMEI. Resolução Homologatória 485, de 26 de junho de 2007. Brasília: ANEEL. 28 jun. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007485.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e fixa a re ceita anual das instalações de conexão e dos valores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE referentes à Empresa Elétrica Brag antina S/A – EEB.

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Resolução Homologatória 461, de 08 de maio de 2007. Brasília: ANEEL. 10 maio 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007461.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e fixa a re ceita anual das instalações de conexão e dos valores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE referentes à Empresa de Distribuiç ão de Energia Vale Paranapanema - EDEVP. Resolução Homologatória 462, de 08 de maio de 2007. Brasília: ANEEL. 10 maio 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/ cedoc/reh2007462.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica, as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e o valor a nual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSE E, referentes à Empresa Força e Luz João Cesa Ltda. - EFLJC. Resolução Homologatória 440, de 27 de março de 2007. Brasília: ANEEL. 29 mar. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007440.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica, as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e o valor a nual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSE E, referentes à Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda. - EFLUL. Resolução Homologatória 439, de 27 de março de 2007. Brasília: ANEEL. 29 mar. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007439.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa o resultado provisório da segunda revisão tarifária periódica e fixa as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e o valor da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – T FSEE, referentes à Elektro Eletricidade e Serviços S.A. – ELEKTRO. Resolução Homologatória 535, de 21 de agosto de 2007. Brasília: ANEEL. 27 ago. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007535.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica das Centrais Elétricas de Carazinho - ELETROCAR, fixa os valores da Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica – TFSEE e as Tarif as de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD. Resolução Homologatória 484, de 26 de junho de 2007. Brasília: ANEEL. 28 jun. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007484.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa o resultado provisório da segunda revisão tarifária periódica e fixa as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e o valor da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – T FSEE, referentes à ELETROPAULO Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. Resolução Homologatória 500, de 03 de julho de 2007. Brasília: ANEEL. 04 jul. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007500.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica, fixa as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e o valo r anual da Taxa de

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Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSE E, referentes à Empresa Luz e Força Santa Maria – ELFSM, e dá outras provid ências. Resolução Homologatória 431, de 06 de fevereiro de 2007. Brasília: ANEEL. 07 fev. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007431.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelece a receita anual das instalações de conexão e fixa o valor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE, referentes à Empresa Energética de Sergipe S.A. - ENERGIPE. Resolução Homologatória 455, de 18 de abril de 2007. Brasília: ANEEL. 20 abr. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/ reh2007455.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica, estabelece a receita anual das instalações de conexão, fixa o va lor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica - TFSE E e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição - TUSD, referentes à Empre sa Energética de Mato Grosso do Sul S/A - ENERSUL. Resolução Homologatória 447, de 03 de abril de 2007. Brasília: ANEEL. 05 abr. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/ cedoc/reh2007447.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa o resultado provisório da quarta revisão t arifária periódica e fixa as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e o valor da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – T FSEE, referentes à Espírito Santo Centrais Elétricas S.A – ESCELSA. Resolução Homologatória 428, de 06 de agosto de 2007. Brasília: ANEEL. 07 ago. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007428.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007. ____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD; fixa os va lores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSE E referentes à Força e Luz Coronel Vivida – FORCEL e dá outras providências. Resolução Homologatória 540, de 21 de agosto 2007. Brasília: ANEEL. 22 ago. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh2007540.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007.

____. Homologa as tarifas de fornecimento de energia elét rica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, e fixa o v alor anual da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica - TFSE E, referentes à Hidroelétrica Panambi S.A. – HIDROPAN. Resolução Homologatória 483, de 26 de junho de 2007. Brasília: ANEEL. 28 jun. 2007. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/ reh2007483.pdf>. Acesso em: 15 set. 2007.

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____. Estabelece normas para outorga e prorrogações das c oncessões e permissões de serviços públicos e dá outras providê ncias . Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995. Disponível em: <http://www.presidenciadarepublica.gov.br/CCIVIL/ LEIS/L9074cons.htm>. Acesso em: 29 nov. 2006.

____. Institui a Agência Nacional de Energia Elétrica - A NEEL, disciplina o regime das concessões de serviços públicos de energ ia elétrica e dá outras providências . Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.presidencia.gov.br/ccivil/Leis/L9427cons.htm>. Acesso em: 29 nov. 2006.

____. Altera dispositivos das Leis no 3.890-A, de 25 de abril de 1961, no 8.666, de 21 de junho de 1993, no 8.987, de 13 de fevereir o de 1995, no 9.074, de 7 de julho de 1995, no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e autoriza o Poder Executivo a promover a reestruturação da Centrais E létricas Brasileiras - ELETROBRÁS e de suas subsidiárias e dá outras provi dências .Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998. Disponível em: <http://www.presidencia.gov.br/CCIVIL/Leis/ L9648cons.htm>. Acesso em: 29 nov. 2005.

____. Dispõe sobre a expansão da oferta de energia elétri ca emergencial, recomposição tarifária extraordinária, cria o Progr ama de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), dispõe sobre a universalização do serviço público de energia elétrica, dá nova redação às Leis n o 9.427 , de 26 de dezembro de 1996, n o 9.648, de 27 de maio de 1998, n o 3.890-A, de 2 5 de abril de 1961, n o 5.655, de 20 de maio de 1971, n o 5.899, de 5 de julho de 1973, n o 9.991, de 24 de julho de 2000, e dá outras providências. Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. Disponível em: <http://www.presidencia.gov.br/ccivil/LEIS/2002/L10438.htm>. Acesso em: 30 nov. 2005.

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Procedimento de Comercialização, PdC AG. 01 ADESÃO À CCEE. São Paulo: CCEE. 26 abr. 2007.

____. Procedimento de Comercialização , PdC AG. 02 MANUTENÇÃO DE CADASTRO DE AGENTESDA CCEEE USUÁRIOSDO SCL. São Paulo: CCEE. 26 abr. 2007.

____. Procedimento de Comercialização , PdC ME. 02 MANUTENÇÃO DE CADASTRO DO SISTEMAELÉTRICO NO SCL. São Paulo: CCEE. 26 abr. 2007.

SILVA, Edson Luiz da. Formação de Preços em Mercados de Energia Elétrica . Porto Alegre: Sagra, 2001.

IGUAÇU COMERCIALIZADORA , Mercado Livre. Disponível em: <http://www.icomercializadora.com.br>. Acesso em: 20 jan. 2006.

TRADENER COMERCIALIZADORA DE ENERGIA, Informações do Setor Elétrico Brasileiro – SEB . Disponível em: <http://www.tradener.com.br>. Acesso em: 20 jan. 2007.

Souza, A. Clemente, A. Decisões Financeiras E Análise De Investimentos: Fundamentos, técnicas e Aplicações. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 1997.

Organizador Nacional do Sistema Elétrico. Legislação. Disponível em: <http://www.ons.org.br/institucional/legislacao.aspx> Acesso em: 18 dez. 2006.

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88

Duke Energy. Encargos e Tributos. Disponível em: http://www.duke-energy.com.br/PT/negocios/guiadoclientelivre/negocios_encargo_tributos_09_10.asp?id=1_5_9. Acesso em: 18 dez. 2006.

Ávila, Walfrido. Oportunidades de Negócios na Comercialização de Ene rgia Elétrica Apresentação de Slides, Tradener, 2007.

7 ANEXOS

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ANEXO A

REQUERIMENTO DE ADESÃO

< Loca l>, < Dia > de < Mês > de < Ano >

À Superintendência da CCEE, Al. Santos nº 745, CEP: 01419-001, 9º andar, Cerqueira César, São Paulo-SP A/C Gerência de Acompanhamento do Mercado Ref.: Solicitação de Adesão

Prezados Senhores,

A < SIGLA (máx 14 caracteres )> , < Razão Social do Canditato a Agente> , < Endereço>, < CNPJ > < Site do Candidato a Agente > na qualidade de < Classe do Candidato a Agente > conforme documentação anexa (instrumento de outorga de Concessão, Permissão ou Autorização/Declaração de Consumidor Livre ou que adquirem energia elétrica na forma do §5º do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996), neste ato representada por <Nome do Representante Legal > , vem pela presente requerer sua adesão à CCEE, com início de operação para < Mês > de < Ano >.

Conforme definido no Procedimento de Comercialização AG.01 – Adesão à CCEE, está ciente que para que o início de operação comercial ocorra em < Mês > de < Ano >, deverá solucionar todas as eventuais pendências da Documentação de Adesão conforme disposto no Calendário de Adesão disponível no site da CCEE. Indica também, o(s) Representante(s) Legal(is), Representante(s) CCEE e a lista da Documentação de Adesão:

Documentação de Adesão anexa: <Lista de Arquivos>

Representante(s) Legal(is): <Nome completo> ,<CPF>,<Endereço Comercial> ,<Telefone> ,<Fax>,<Email>

Representante(s) CCEE: <Nome completo> ,<CPF>,<Endereço Comercial> ,<Telefone> ,<Fax>,<Email>

Atenciosamente,

_______________________________

<Nome do Representante Legal>

< Cargo >

Este documento deverá estar em papel timbrado da própria empresa, assinado com firma reconhecida pelo Representante(s) Legal(is)].

_______________________________ <Nome do Representante Legal> < Cargo >

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ANEXO B TERMO DE ADESÃO

Pelo presente instrumento particular de adesão, <Razão Social do Candidato a Agente> , <Endereço>, <CNPJ> neste ato representada por <Nome do Representante Legal> , nos termos de seu <Estatuto / Contrato Social / Procuração > conforme o caso, em consonância com o disposto na Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, no Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004 e no Decreto nº 5.177, de 12 de agosto de 2004, compromete-se a cumprir as condições estabelecidas na Convenção de Comercialização de Energia Elétrica, instituída pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL por meio da Resolução Normativa da ANEEL nº 109, de 26 de outubro de 2004, bem como nas Regras de Comercialização, Procedimentos de Comercialização ou em qualquer outro documento ou norma que venha ser aplicável. Declara, para os fins de sua adesão, fundamentada nos arts. 11, 12, 13, 14 e 15 da Convenção de Comercialização de Energia Elétrica, ter pleno conhecimento e concordância de seu inteiro teor. Declara, ainda, que sua adesão implicará na concordância do ingresso desta empresa como associada da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, comprometendo-se a honrar todas as obrigações, contribuições e/ ou pagamentos decorrentes de tal, nos termos do Art. 17 da Convenção de Comercialização de Energia Elétrica, e em consonância com o Estatuto Social da CCEE. Declara, também ter conhecimento da (i) Convenção de Comercialização de Energia Elétrica; e (ii) Estatuto Social da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, disponível no site da CCEE (www.ccee.org.br). < Local > , < Data > de < Mês > de < Ano > Atenciosamente, _______________________________ <Nome do Representante Legal> < Cargo > [Este documento deverá estar em papel timbrado da própria empresa, assinado com firma reconhecida pelo Representante(s) Legal(is)].

_______________________________ <Nome do Representante Legal> < Cargo >

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91

ANEXO C

TERMO DE COMPROMISSO - SUCESSÃO E/OU CESSÃO DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES

Pelo presente Termo de Compromisso, a empresa < Razão Social do Candidato a Agente > , < Endereço > , <CNPJ>, neste ato representada por seu Representante Legal abaixo assinado, compromete-se a informar à CCEE, a realização de quaisquer operações de reestruturação societária, ou quaisquer outras que venham a ocasionar sucessão e/ou eventual cessão de direitos e obrigações a outro Agente da CCEE ou a qualquer outra pessoa, bem como apresentar todos os documentos necessários à comprovação de tais atos, informando, ainda, qual a distribuição dos direitos e obrigações e conseqüente assunção de responsabilidades, perante a CCEE, das Empresas envolvidas nas operações acima mencionadas. < Local > , < Dia > de < Mês > de < Ano >. Atenciosamente, ______________________________ <Nome do Representante Legal> < Cargo > [Este documento deverá estar em papel timbrado da própria empresa, assinado com firma reconhecida pelo Representante(s) Legal(is)].

_______________________________ <Nome do Representante Legal> < Cargo >

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92

ANEXO D

TERMO DE ADESÃO À CONVENÇÃO ARBITRAL Pelo presente instrumento, <Razão Social do Candidato> <Endereço > < Sigla> <CNPJ > neste ato representada por < Nome do(s) Representante(s) Legal(is) signatário(s) > , nos termos de seu < Estatuto / Contrato Social / Procuração > conforme o caso, em consonância com o disposto na Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, no inciso VII do art. 17, e parágrafo único do art. 58 da Convenção de Comercialização de Energia Elétrica, instituída pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL por meio da Resolução Normativa da ANEEL nº 109, de 26 de outubro de 2004, bem como no inciso IX do art. 8º, e §3º do art. 40 do Estatuto Social da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, adere integralmente à Convenção Arbitral, aprovada pela Assembléia Geral da CCEE e homologada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Declara, ainda, que tem conhecimento e concorda com todas as cláusulas e condições previstas na referida Convenção Arbitral, para todos os fins e efeitos de direito. <Local> , <Data> de <Mês> de <Ano> ______________________________ <Nome do Representante Legal> < Cargo > [Este documento deverá estar em papel timbrado da própria empresa, assinado com firma reconhecida pelo Representante(s) Legal(is)].

_______________________________ <Nome do Representante Legal> < Cargo >

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93

ANEXO E

DADOS CADASTRAIS - AGENTE

Dados do Agente da CCEE

Razão Social

Sigla (*) CNPJ

End. Comp.

Cidade Bairro

Estado CEP

Representante Legal 1

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Representante Legal 2

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

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94

E-mail Estado

Representante Legal 3

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Representante CCEE 1

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Representante CCEE 2

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

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95

Representante SCDE (Sistema de Coleta de Dados de E nergia)

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Representante Contratos - ACR (Ambiente de Contrata ção Regulada)

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Representante SINERCOM

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Geral Estado

Representante SINERCOM Medição

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96

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Representante SINERCOM Contratos

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Representante de Liquidação Financeira

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Representante Financeiro de Contribuição Associativ a

Solicitação de: CPF

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97

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Destinatários dos Comunicados CAD/SUP (além dos Representantes CCEE e Legal , os seguinte s contatos receberão os comunicados)

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

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98

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Destinatários dos Comunicados CAM (além do Representante CCEE, os seguintes contatos receberão os comunicados)

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

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99

E-mail Estado

Destinatários dos Comunicados SCDE (além do Representante SCDE, os seguintes contatos receberão os comunicados)

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Solicitação de: CPF

Título Fax

Nome End.

Sobrenome Compl.

Cargo Bairro

nº de telefone Cidade

Ramal CEP

E-mail Estado

Dados Bancários para Liquidação Financeira

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100

Nome do Banco

BRADESCO

Número 237

Agência 0895

Conta Corrente

Obs.:

1) (*) Sigla de identificação do Agente no SINERCOM (Máximo de 14 Caracteres).

2) O preenchimento de todos os campos é obrigatório para que o Agente não tenha problemas de comunicação junto a CCEE. 3) O preenchimento dos campos "Destinatários dos Comunicados" (CAD/SUP, CAM e SCDE) é opcional .

De acordo com os dados e informações acima: (*)

Nome (Representante CCEE):

Senha do Representante CCEE:

Agente:

Senha da Empresa:

Data (dd/mm/aaaa):

Obs.:

1) (*) Para envio durante o processo de Adesão, anexo à Documentação de Adesão, esses campos não necessitam de preenchimento.

< -------------------- Local -------------------- >, < Data > de < Mês > de < Ano > ___________________________________ ____________________________________ < Representante Legal > < Representante Legal >

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101

ANEXO F

Termo de Representação para Assembléia Geral Pelo presente instrumento particular de mandato, a < Razão Social da Outorgante

> (“Agente Representado”), Agente da Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica – CCEE, com sede < Endereço da Outorgante > , inscrita no CNPJ/MF sob

nº < CNPJ >, por seu(s) representante(s) legal(is) abaixo assinado(s), nomeia e

constitui como Agente Representante a empresa < Razão Social da Outorgada>

(“Agente Representante”), Agente da Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica – CCEE, outorgando-lhe poderes para representá-la nas Assembléias

Gerais da CCEE, podendo, para tanto, em nome dos interesses do Agente

Representado, manifestar-se e votar sobre as matérias a serem deliberadas. O

presente mandato tem vigência até < Data de Encerramento do Mandato> .

Para o bom e fiel cumprimento do presente mandato, a(s) pessoa(s) física(s)

indicada(s) pelo Agente Representante para comparecer à(s) Assembléia(s)

Geral(is) da CCEE poderá(ão) representar também o Agente Representado.

< Local > , < Data > de < Mês > de < Ano >

______________________________ ______________________________

<Nome do Representante Legal> <Nome do Representante Legal> < Cargo > < Cargo > [Este documento deverá estar em papel timbrado da própria empresa, assinado com firma reconhecida pelo Representante(s) Legal(is)].

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102

ANEXO G

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103

8 APÊNDICES

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APÊNDICE A

Manual de Utilização do SIFA

O Simulador de Faturas - SIFA é uma planilha de cálculo desenvolvido em

Microsoft Excel XP, e executa simulações de faturas que uma determinada curva de

carga apresentaria no mercado cativo, e comparativamente apresenta os gastos no

mercado livre que esta curva teria. O SIFA tem uma interface intuitiva e de fácil

manuseio, não requer do usuário conhecimento aprofundado em sistemas de

tarifação.

O SIFA está dividido em 4 folhas (Sheets); lista-se as funções destas abaixo:

− ENTRADA: nesta folha o usuário entra com a curva de carga, o preço de

energia que se pretende analisar e configuram-se as condições e estrutura

tarifária desejada, esta é a folha principal onde se apresentam os resultados

da comparação entre os ambientes de contratação de energia.

− Aux: esta folha auxilia as contas feitas pelas demais folhas, mas também

possui dados de entradas; são os encargos ESS e CCEE, os Impostos ICMS

e PIS/COFINS e as Perdas do sistema.

− DB Cativo: nesta folha estão armazenados as tarifas para consumidores

cativos de todas concessionárias e realiza os cálculos para o faturamento da

curva no mercado cativo.

− DB Livre: nesta folha estão armazenadas as tarifas de transporte de todas as

concessionárias e realiza os cálculos para os faturamento do transporte –

TUSD a consumidores livres.

A folha ENTRADA permite que o usuário modele uma curva de carga mensal

em função do fator de carga para o período de um ano, e o preço de energia que o

consumidor pretende analisar para o mercado livre. As células que podem ser

modificadas estão identificadas com a cor de fundo amarela, as células da planilha

que não estiver com o fundo amarelo não devem ser alteradas, pois isso pode

alterar alguma fórmula ocasionando em erro na planilha.

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Após modelar as curvas de cargas e especificar o preço da energia, é

necessário que o usuário escolha a concessionária, subgrupo tarifário, classe e o

desconto ao qual o consumidor e fornecedor têm direito, (somente energia

incentivada tem direita a desconto).

Os resultados são discretizados mensalmente para o período de um ano, e a

média anual nos ambientes cativo e livre; nestes resultados pode-se observar:

− as tarifas pagas a cada segmento de mercado: tarifa do fornecedor (Tarifa de

Energia) em reais por megawatt hora [R$/MWh]; tarifa de uso da rede de

transmissão e distribuição (Tarifa de Transporte) em reais por megawatt hora

[R$/MWh]; e os impostos e encargos pagos ( Impostos + Encargos) em reais

por megawatt hora [R$/MWh]; a Tarifa Média Total é a soma das tarifas de

Energia, Transporte e Impostos + Encargos;

− as faturas do mercado cativo e os gastos do mercado livre em reais por

megawatt hora [R$/MWh];

− as economias em reais [R$] e em porcentagem [%], do mercado livre em

relação ao mercado cativo.

A folha Aux permite ao usuário entrar com os impostos e encargos cobrados

pelo setor; os impostos estão separados por concessionária, e o valor do

PIS/COFINS; na Figura 8.2 pode-se observar os impostos e encargos considerados.

As Figuras 8.1 e 8.2 a seguir mostram a interface da planilha, das folhas

ENTRADA e Aux; as folhas “BD Cativo” e “BD Livre” não serão mostradas por serem

muito extensas.

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Figura 8.1 – Interface da planilha de cálculo, simulação para o Shopping Mueller

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107

Figura 8.2 – Interface da folha Aux

Configurações e fórmulas considerada na folha ENTRADA.

A “caixa de combinação” é uma ferramenta utilizada para selecionar as

concessionárias, subgrupo tarifário, classe e desconto transporte. Segue exemplo de

caixa de combinação na Figura 8.3 a seguir:

Figura 8.3 – Figura ilustrativa da caixa de combinações

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108

A caixa de combinação que seleciona a concessionária tem a seguinte

configuração: Intervalo de entrada: Aux!$B$1:$B$59; Vínculo da célula: Aux!$K$1;

Linhas suspensas: 40.

A caixa de combinação que seleciona o subgrupo tarifário tem a seguinte

configuração: Intervalo de entrada: Aux!$M$1:$M$2; Vínculo da célula: Aux!$N$1;

Linhas suspensas: 2.

A caixa de combinação que seleciona a classe tem a seguinte configuração:

Intervalo de entrada: Aux!$P$1:$P$5; Vínculo da célula: Aux!$Q$1; Linhas

suspensas: 5.

A caixa de combinação que seleciona o desconto transporte tem a seguinte

configuração: Intervalo de entrada: Aux!$S$1:$S$3; Vínculo da célula: Aux!$T$1;

Linhas suspensas: 3.

Seguem listadas na Tabela 8.1 as células e as respectivas fórmulas utilizadas

na folha ENTRADA:

Tabela 8.1 – Fórmulas da folha ENTRADA

Células Fórmulas C20 ='BD Cativo'!G8 D20 ='BD Cativo'!G5 E20 ='BD Cativo'!G9 F20 =SOMA(C20:E20) G20 =F20*(C5*E5*65+B5*665*D5)/1000 H20:H21 =G20-G21 I20:I21 =1-F21/F20 C21 =$F$15 D21 ='BD trans'!G8 E21 ='BD trans'!G9 F21 ='BD trans'!G10 G21 =F21*(C5*E5*65+B5*665*D5)/1000 C22 ='BD Cativo'!G14 D22 ='BD Cativo'!G13 E22 ='BD Cativo'!G15 F22 ='BD Cativo'!G16 G22 =F22*(C6*E6*65+B6*665*D6)/1000 H22:H23 =G22-G23 I22:I23 =1-F23/F22 C23 =$F$15 D23 ='BD trans'!G14 E23 ='BD trans'!G15 F23 ='BD trans'!G16 G23 =F23*(C6*E6*65+B6*665*D6)/1000 C24 ='BD Cativo'!G20

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D24 ='BD Cativo'!G19 E24 ='BD Cativo'!G21 F24 ='BD Cativo'!G22 G24 =F24*(C7*E7*65+B7*665*D7)/1000 H24:H25 =G24-G25 C25 =$F$15 D25 ='BD trans'!G20 E25 ='BD trans'!G21 F25 ='BD trans'!G22 G25 =F25*(C7*E7*65+B7*665*D7)/1000 C26 ='BD Cativo'!G26 D26 ='BD Cativo'!G25 E26 ='BD Cativo'!G27 F26 ='BD Cativo'!G28 G26 =F26*(C8*E8*65+B8*665*D8)/1000 H26:H27 =G26-G27 I26:I27 =1-F27/F26 C27 =$F$15 D27 ='BD trans'!G26 E27 ='BD trans'!G27 F27 ='BD trans'!G28 G27 =F27*(C8*E8*65+B8*665*D8)/1000 C28 ='BD Cativo'!G42 D28 ='BD Cativo'!G39 E28 ='BD Cativo'!G43 F28 ='BD Cativo'!G44 G28 =F28*(C9*E9*65+B9*665*D9)/1000 H28:H29 =G28-G29

I28:I29 =1-F29/F28 C29 =$F$15 D29 ='BD trans'!G32 E29 ='BD trans'!G33 F29 ='BD trans'!G34 G29 =F29*(C9*E9*65+B9*665*D9)/1000 C30 ='BD Cativo'!G48 D30 ='BD Cativo'!G47 E30 ='BD Cativo'!G49 F30 ='BD Cativo'!G50 G30 =F30*(C10*E10*65+B10*665*D10)/1000 H30:H31 =G30-G31 I30:I31 =1-F31/F30 C31 =$F$15 D31 ='BD trans'!G38 E31 ='BD trans'!G39 F31 ='BD trans'!G40 G31 =F31*(C10*E10*65+B10*665*D10)/1000 C32 ='BD Cativo'!G54 D32 ='BD Cativo'!G53 E32 ='BD Cativo'!G55 F32 ='BD Cativo'!G56 G32 =F32*(C11*E11*65+B11*665*D11)/1000 H32:H33 =G32-G33 I32:I33 =1-F33/F32 C33 =$F$15 D33 ='BD trans'!G44 E33 ='BD trans'!G45 F33 ='BD trans'!G46

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G33 =F33*(C11*E11*65+B11*665*D11)/1000 C34 ='BD Cativo'!G60 D34 ='BD Cativo'!G59 E34 ='BD Cativo'!G61 F34 ='BD Cativo'!G62 G34 =F34*(C12*E12*65+B12*665*D12)/1000 H34:H35 =G34-G35 I34:I35 =1-F35/F34 C35 =$F$15 D35 ='BD trans'!G50 E35 ='BD trans'!G51 F35 ='BD trans'!G52 G35 =F35*(C12*E12*65+B12*665*D12)/1000 C36 ='BD Cativo'!G66 D36 ='BD Cativo'!G65 E36 ='BD Cativo'!G67 F36 ='BD Cativo'!G68 G36 =F36*(C13*E13*65+B13*665*D13)/1000 H36:H37 =G36-G37 I36:I37 =1-F37/F36 C37 =$F$15 D37 ='BD trans'!G56 E37 ='BD trans'!G57 F37 ='BD trans'!G58 G37 =F37*(C13*E13*65+B13*665*D13)/1000 C38 ='BD Cativo'!G72 D38 ='BD Cativo'!G71 E38 ='BD Cativo'!G73 F38 ='BD Cativo'!G74 G38 =F38*(C14*E14*65+B14*665*D14)/1000 H38:H39 =G38-G39 I38:I39 =1-F39/F38 C39 =$F$15 D39 ='BD trans'!G62 E39 ='BD trans'!G63 F39 ='BD trans'!G64 G39 =F39*(C14*E14*65+B14*665*D14)/1000 C40 ='BD Cativo'!G78 D40 ='BD Cativo'!G77 E40 ='BD Cativo'!G79 F40 ='BD Cativo'!G80 G40 =F40*(C15*E15*65+B15*665*D15)/1000 H40:H41 =G40-G41 I40:I41 =1-F41/F40 C41 ='BD Cativo'!G32 D41 ='BD Cativo'!G31 E41 ='BD Cativo'!G33 F41 ='BD Cativo'!G34 G41 =F42*(C16*E16*65+B16*665*D16)/1000 C42 ='BD Cativo'!G32 D42 ='BD Cativo'!G31 E42 ='BD Cativo'!G33 F42 ='BD Cativo'!G34 G42 =F42*(C16*E16*65+B16*665*D16)/1000 H42:H43 =G42-G43 I42:I43 =1-F43/F42 C45 ='BD Cativo'!G89 D45 ='BD Cativo'!G86

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E45 ='BD Cativo'!G90 F45 ='BD Cativo'!G91 G45 =12*F45*('BD Cativo'!B84*65*'BD Cativo'!B86+'BD Cativo'!B85*665*'BD

Cativo'!B87)/1000 C46 =F15 D46 ='BD trans'!G80 E46 ='BD trans'!G81 F46 ='BD trans'!G82 G46 =12*F46*('BD Cativo'!B84*65*'BD Cativo'!B86+'BD Cativo'!B85*665*'BD

Cativo'!B87)/1000 H45:H46 =G45-G46 I45:I46 =1-F46/F45

Seguem na Tabela 8.2 abaixo as fórmulas consideradas na folha Aux.

Tabela 8.2 – Fórmulas da folha Aux Células Fórmulas

K8 =PROC(K1;A1:A59;B1:B59) L8 =PROC(K1;A1:A59;C1:C59) L9 =PROC(K1;A1:A59;D1:D59) M8 =PROC(N1;L1:L2;M1:M2) P9 =PROC(Q1;O1:O5;P1:P5) S8 =PROC(T1;R1:R3;S1:S3)

Seguem na Tabela 8.3 abaixo as fórmulas consideradas na folha BD Cativo.

Tabela 8.3 – Fórmulas da folha BD Cativo Células Fórmulas

B3 =ENTRADA!C5 B4 =ENTRADA!B5 B5 =ENTRADA!E5 B6 =ENTRADA!D5 B13 =ENTRADA!C6 B14 =ENTRADA!B6 B15 =ENTRADA!E6 B16 =ENTRADA!D6 B19 =ENTRADA!C7 B20 =ENTRADA!B7 B21 =ENTRADA!E7 B22 =ENTRADA!D7 B25 =ENTRADA!C8 B26 =ENTRADA!B8 B27 =ENTRADA!E8 B28 =ENTRADA!D8 B31 =ENTRADA!C16 B32 =ENTRADA!B16 B33 =ENTRADA!E16 B34 =ENTRADA!D16 B37 =ENTRADA!C9 B38 =ENTRADA!B9 B39 =ENTRADA!E9 B40 =ENTRADA!D9 B47 =ENTRADA!C10 B48 =ENTRADA!B10 B49 =ENTRADA!E10

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B50 =ENTRADA!D10 B53 =ENTRADA!C11 B54 =ENTRADA!B11 B55 =ENTRADA!E11 B56 =ENTRADA!D11 B59 =ENTRADA!C12 B60 =ENTRADA!B12 B61 =ENTRADA!E12 B62 =ENTRADA!D12 B65 =ENTRADA!C13 B66 =ENTRADA!B13 B67 =ENTRADA!E13 B68 =ENTRADA!D13 B71 =ENTRADA!C14 B72 =ENTRADA!B14 B73 =ENTRADA!E14 B74 =ENTRADA!D14 B77 =ENTRADA!C15 B78 =ENTRADA!B15 B79 =ENTRADA!E15 B80 =ENTRADA!D15 E3 =PROCV(CONCATENAR(Aux!K8;"/";Aux!P8;"/";Aux!M8);'BD

Cativo'!N3:AI369;8;FALSO) E4 =PROCV(CONCATENAR(Aux!K8;"/";Aux!P8;"/";Aux!M8);'BD

Cativo'!N3:AI369;9;FALSO) E6 =PROCV(CONCATENAR(Aux!K8;"/";Aux!P8;"/";Aux!M8);'BD

Cativo'!N3:AI369;14;FALSO) E7 =PROCV(CONCATENAR(Aux!K8;"/";Aux!P8;"/";Aux!M8);'BD

Cativo'!N3:AI369;15;FALSO) F3 =PROCV(CONCATENAR(Aux!K8;"/";Aux!P8;"/";Aux!M8);'BD

Cativo'!N3:AI369;11;FALSO) F4 =PROCV(CONCATENAR(Aux!K8;"/";Aux!P8;"/";Aux!M8);'BD

Cativo'!N2:AI368;13;FALSO) F6 =PROCV(CONCATENAR(Aux!K8;"/";Aux!P8;"/";Aux!M8);'BD

Cativo'!N3:AI369;17;FALSO) F7 =PROCV(CONCATENAR(Aux!K8;"/";Aux!P8;"/";Aux!M8);'BD

Cativo'!N3:AI369;19;FALSO) G5 =($E$3*B3+B4*$E$4+(B3*65*B5/1000)*$F$3+(B4*665*B6/1000)*$F$4)/((B3*6

5*B5/1000)+(B4*665*B6/1000)) G8 =($E$6*B3+B4*$E$7+(B3*65*B5/1000)*$F$6+(B4*665*B6/1000)*$F$7)/((B3*6

5*B5/1000)+(B4*665*B6/1000)) G9 =(G8+G5)/(1-Aux!L8)-G8-G5 G10 =(G8+G5)/(1-Aux!L8) G13 =($E$3*B13+B14*$E$4+(B13*65*B15/1000)*$F$3+(B14*665*B16/1000)*$F$4)

/((B13*65*B15/1000)+(B14*665*B16/1000)) G14 =($E$6*B13+B14*$E$7+(B13*65*B15/1000)*$F$6+(B14*665*B16/1000)*$F$7)

/((B13*65*B15/1000)+(B14*665*B16/1000)) G15 =(G14+G13)/(1-Aux!$L$8)-G14-G13 G16 =(G14+G13)/(1-Aux!$L$8) G19 =($E$3*B19+B20*$E$4+(B19*65*B21/1000)*$F$3+(B20*665*B22/1000)*$F$4)

/((B19*65*B21/1000)+(B20*665*B22/1000)) G20 =($E$6*B19+B20*$E$7+(B19*65*B21/1000)*$F$6+(B20*665*B22/1000)*$F$7)

/((B19*65*B21/1000)+(B20*665*B22/1000)) G21 =(G20+G19)/(1-Aux!$L$8)-G20-G19 G22 =(G20+G19)/(1-Aux!$L$8) G25 =($E$3*B25+B26*$E$4+(B25*65*B27/1000)*$F$3+(B26*665*B28/1000)*$F$4)

/((B25*65*B27/1000)+(B26*665*B28/1000)) G26 =($E$6*B25+B26*$E$7+(B25*65*B27/1000)*$F$6+(B26*665*B28/1000)*$F$7)

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/((B25*65*B27/1000)+(B26*665*B28/1000)) G27 =(G26+G25)/(1-Aux!$L$8)-G26-G25 G28 =(G26+G25)/(1-Aux!$L$8) G31 =($E$3*B31+B32*$E$4+(B31*65*B33/1000)*$F$3+(B32*665*B34/1000)*$F$4)

/((B31*65*B33/1000)+(B32*665*B34/1000)) G32 =($E$6*B31+B32*$E$7+(B31*65*B33/1000)*$F$6+(B32*665*B34/1000)*$F$7)

/((B31*65*B33/1000)+(B32*665*B34/1000)) G33 =(G32+G31)/(1-Aux!$L$8)-G32-G31 G34 =(G32+G31)/(1-Aux!$L$8) G39 =($E$37*B37+B38*$E$38+(B37*65*B39/1000)*$F$37+(B38*665*B40/1000)*$

F$38)/((B37*65*B39/1000)+(B38*665*B40/1000)) G42 =($E$40*B37+B38*$E$41+(B37*65*B39/1000)*$F$40+(B38*665*B40/1000)*$

F$41)/((B37*65*B39/1000)+(B38*665*B40/1000)) G43 =(G42+G39)/(1-Aux!$L$8)-G42-G39 G44 =(G42+G39)/(1-Aux!$L$8) G47 =($E$37*B47+B48*$E$38+(B47*65*B49/1000)*$F$37+(B48*665*B50/1000)*$

F$38)/((B47*65*B49/1000)+(B48*665*B50/1000)) G48 =($E$40*B47+B48*$E$41+(B47*65*B49/1000)*$F$40+(B48*665*B50/1000)*$

F$41)/((B47*65*B49/1000)+(B48*665*B50/1000)) G49 =(G48+G47)/(1-Aux!$L$8)-G48-G47 G50 =(G48+G47)/(1-Aux!$L$8) G53 =($E$37*B53+B54*$E$38+(B53*65*B55/1000)*$F$37+(B54*665*B56/1000)*$

F$38)/((B53*65*B55/1000)+(B54*665*B56/1000)) G54 =($E$40*B53+B54*$E$41+(B53*65*B55/1000)*$F$40+(B54*665*B56/1000)*$

F$41)/((B53*65*B55/1000)+(B54*665*B56/1000)) G55 =(G54+G53)/(1-Aux!$L$8)-G54-G53 G56 =(G54+G53)/(1-Aux!$L$8) G59 =($E$37*B59+B60*$E$38+(B59*65*B61/1000)*$F$37+(B60*665*B62/1000)*$

F$38)/((B59*65*B61/1000)+(B60*665*B62/1000)) G60 =($E$40*B59+B60*$E$41+(B59*65*B61/1000)*$F$40+(B60*665*B62/1000)*$

F$41)/((B59*65*B61/1000)+(B60*665*B62/1000)) G61 =(G60+G59)/(1-Aux!$L$8)-G60-G59 G62 =(G60+G59)/(1-Aux!$L$8) G65 =($E$37*B65+B66*$E$38+(B65*65*B67/1000)*$F$37+(B66*665*B68/1000)*$

F$38)/((B65*65*B67/1000)+(B66*665*B68/1000)) G66 =($E$40*B65+B66*$E$41+(B65*65*B67/1000)*$F$40+(B66*665*B68/1000)*$

F$41)/((B65*65*B67/1000)+(B66*665*B68/1000)) G67 =(G66+G65)/(1-Aux!$L$8)-G66-G65 G68 =(G66+G65)/(1-Aux!$L$8) G71 =($E$37*B71+B72*$E$38+(B71*65*B73/1000)*$F$37+(B72*665*B74/1000)*$

F$38)/((B71*65*B73/1000)+(B72*665*B74/1000)) G72 =($E$40*B71+B72*$E$41+(B71*65*B73/1000)*$F$40+(B72*665*B74/1000)*$

F$41)/((B71*65*B73/1000)+(B72*665*B74/1000)) G73 =(G72+G71)/(1-Aux!$L$8)-G72-G71 G74 =(G72+G71)/(1-Aux!$L$8) G77 =($E$37*B77+B78*$E$38+(B77*65*B79/1000)*$F$37+(B78*665*B80/1000)*$

F$38)/((B77*65*B79/1000)+(B78*665*B80/1000)) G78 =($E$40*B77+B78*$E$41+(B77*65*B79/1000)*$F$40+(B78*665*B80/1000)*$

F$41)/((B77*65*B79/1000)+(B78*665*B80/1000)) G79 =(G78+G77)/(1-Aux!$L$8)-G78-G77 G80 =(G78+G77)/(1-Aux!$L$8) G86 =(G5*(B3*B5*65+B4*B6*665)+G13*(B13*B15*65+B14*B16*665)+G19*(B19*B

21*65+B20*B22*665)+G25*(B25*B27*65+B26*B28*665)+G31*(B31*B33*65+B32*B34*665)+G39*(B37*B39*65+B38*B40*665)+G47*(B47*B49*65+B48*B50*665)+G53*(B53*B55*65+B54*B56*665)+G59*(B59*B61*65+B60*B62*665)+G65*(B65*B67*65+B66*B68*665)+G71*(B71*B73*65+B72*B74*665)+G77*(B77*B79*65+B78*B80*665))/((B3*B5*65+B4*B6*665)+(B13*B15*65+B14*B16*665)+(B19*B21*65+B20*B22*665)+(B25*B27*65+B26*B28*665)+(B31*B33*65+B32*B34*665)+(B37*B39*65+B38*B40*665)+(B47*B49*65+B48*B50*665)+(B53*

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B55*65+B54*B56*665)+(B59*B61*65+B60*B62*665)+(B65*B67*65+B66*B68*665)+(B71*B73*65+B72*B74*665)+(B77*B79*65+B78*B80*665))

G89 =(G8*(B3*B5*65+B4*B6*665)+G14*(B13*B15*65+B14*B16*665)+G20*(B19*B21*65+B20*B22*665)+G26*(B25*B27*65+B26*B28*665)+G32*(B31*B33*65+B32*B34*665)+G42*(B37*B39*65+B38*B40*665)+G48*(B47*B49*65+B48*B50*665)+G54*(B53*B55*65+B54*B56*665)+G60*(B59*B61*65+B60*B62*665)+G66*(B65*B67*65+B66*B68*665)+G72*(B71*B73*65+B72*B74*665)+G78*(B77*B79*65+B78*B80*665))/((B3*B5*65+B4*B6*665)+(B13*B15*65+B14*B16*665)+(B19*B21*65+B20*B22*665)+(B25*B27*65+B26*B28*665)+(B31*B33*65+B32*B34*665)+(B37*B39*65+B38*B40*665)+(B47*B49*65+B48*B50*665)+(B53*B55*65+B54*B56*665)+(B59*B61*65+B60*B62*665)+(B65*B67*65+B66*B68*665)+(B71*B73*65+B72*B74*665)+(B77*B79*65+B78*B80*665))

G90 =(G89+G86)/(1-Aux!$L$8)-G86-G89 G91 =(G89+G86)/(1-Aux!$L$8) N3 =CONCATENAR(K3;”/”;L3;”/”;M3) N4 =CONCATENAR(K4;”/”;L4;”/”;M4) N5 =CONCATENAR(K5;”/”;L5;”/”;M5) N6 =CONCATENAR(K6;”/”;L6;”/”;M6) N7 =CONCATENAR(K7;”/”;L7;”/”;M7) N8 =CONCATENAR(K8;”/”;L8;”/”;M8) N9 =CONCATENAR(K9;”/”;L9;”/”;M9) N10 =CONCATENAR(K10;”/”;L10;”/”;M10) N11 =CONCATENAR(K11;”/”;L11;”/”;M11) N12 =CONCATENAR(K12;”/”;L12;”/”;M12) N13 =CONCATENAR(K13;”/”;L13;”/”;M13) N14 =CONCATENAR(K14;”/”;L14;”/”;M14) N15 =CONCATENAR(K15;”/”;L15;”/”;M15) N16 =CONCATENAR(K16;”/”;L16;”/”;M16) N17 =CONCATENAR(K17;”/”;L17;”/”;M17) N18 =CONCATENAR(K18;”/”;L18;”/”;M18) N19 =CONCATENAR(K19;”/”;L19;”/”;M19) N20 =CONCATENAR(K20;”/”;L20;”/”;M20) N21 =CONCATENAR(K21;”/”;L21;”/”;M21) N22 =CONCATENAR(K22;”/”;L22;”/”;M22) N23 =CONCATENAR(K23;”/”;L23;”/”;M23) N24 =CONCATENAR(K24;”/”;L24;”/”;M24) N25 =CONCATENAR(K25;”/”;L25;”/”;M25) N26 =CONCATENAR(K26;”/”;L26;”/”;M26) N27 =CONCATENAR(K27;”/”;L27;”/”;M27) N28 =CONCATENAR(K28;”/”;L28;”/”;M28) N29 =CONCATENAR(K29;”/”;L29;”/”;M29) N30 =CONCATENAR(K30;”/”;L30;”/”;M30) N31 =CONCATENAR(K31;”/”;L31;”/”;M31) N32 =CONCATENAR(K32;”/”;L32;”/”;M32) N33 =CONCATENAR(K33;”/”;L33;”/”;M33) N34 =CONCATENAR(K34;”/”;L34;”/”;M34) N35 =CONCATENAR(K35;”/”;L35;”/”;M35) N36 =CONCATENAR(K36;”/”;L36;”/”;M36) N37 =CONCATENAR(K37;”/”;L37;”/”;M37) N38 =CONCATENAR(K38;”/”;L38;”/”;M38) N39 =CONCATENAR(K39;”/”;L39;”/”;M39) N40 =CONCATENAR(K40;”/”;L40;”/”;M40) N41 =CONCATENAR(K41;”/”;L41;”/”;M41) N42 =CONCATENAR(K42;”/”;L42;”/”;M42)

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N43 =CONCATENAR(K43;”/”;L43;”/”;M43) N44 =CONCATENAR(K44;”/”;L44;”/”;M44) N45 =CONCATENAR(K45;”/”;L45;”/”;M45) N46 =CONCATENAR(K46;”/”;L46;”/”;M46) N47 =CONCATENAR(K47;”/”;L47;”/”;M47) N48 =CONCATENAR(K48;”/”;L48;”/”;M48) N49 =CONCATENAR(K49;”/”;L49;”/”;M49) N50 =CONCATENAR(K50;”/”;L50;”/”;M50) N51 =CONCATENAR(K51;”/”;L51;”/”;M51) N52 =CONCATENAR(K52;”/”;L52;”/”;M52) N53 =CONCATENAR(K53;”/”;L53;”/”;M53) N54 =CONCATENAR(K54;”/”;L54;”/”;M54) N55 =CONCATENAR(K55;”/”;L55;”/”;M55) N56 =CONCATENAR(K56;”/”;L56;”/”;M56) N57 =CONCATENAR(K57;”/”;L57;”/”;M57) N58 =CONCATENAR(K58;”/”;L58;”/”;M58) N59 =CONCATENAR(K59;”/”;L59;”/”;M59) N60 =CONCATENAR(K60;”/”;L60;”/”;M60) N61 =CONCATENAR(K61;”/”;L61;”/”;M61) N62 =CONCATENAR(K62;”/”;L62;”/”;M62) N63 =CONCATENAR(K63;”/”;L63;”/”;M63) N64 =CONCATENAR(K64;”/”;L64;”/”;M64) N65 =CONCATENAR(K65;”/”;L65;”/”;M65) N66 =CONCATENAR(K66;”/”;L66;”/”;M66) N67 =CONCATENAR(K67;”/”;L67;”/”;M67) N68 =CONCATENAR(K68;”/”;L68;”/”;M68) N69 =CONCATENAR(K69;”/”;L69;”/”;M69) N70 =CONCATENAR(K70;”/”;L70;”/”;M70) N71 =CONCATENAR(K71;”/”;L71;”/”;M71) N72 =CONCATENAR(K72;”/”;L72;”/”;M72) N73 =CONCATENAR(K73;”/”;L73;”/”;M73) N74 =CONCATENAR(K74;”/”;L74;”/”;M74) N75 =CONCATENAR(K75;”/”;L75;”/”;M75) N76 =CONCATENAR(K76;”/”;L76;”/”;M76) N77 =CONCATENAR(K77;”/”;L77;”/”;M77) N78 =CONCATENAR(K78;”/”;L78;”/”;M78) N79 =CONCATENAR(K79;”/”;L79;”/”;M79) N80 =CONCATENAR(K80;”/”;L80;”/”;M80) N81 =CONCATENAR(K81;”/”;L81;”/”;M81) N82 =CONCATENAR(K82;”/”;L82;”/”;M82) N83 =CONCATENAR(K83;”/”;L83;”/”;M83) N84 =CONCATENAR(K84;”/”;L84;”/”;M84) N85 =CONCATENAR(K85;”/”;L85;”/”;M85) N86 =CONCATENAR(K86;”/”;L86;”/”;M86) N87 =CONCATENAR(K87;”/”;L87;”/”;M87) N88 =CONCATENAR(K88;”/”;L88;”/”;M88) N89 =CONCATENAR(K89;”/”;L89;”/”;M89) N90 =CONCATENAR(K90;”/”;L90;”/”;M90) N91 =CONCATENAR(K91;”/”;L91;”/”;M91) N92 =CONCATENAR(K92;”/”;L92;”/”;M92) N93 =CONCATENAR(K93;”/”;L93;”/”;M93) N94 =CONCATENAR(K94;”/”;L94;”/”;M94)

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N95 =CONCATENAR(K95;”/”;L95;”/”;M95) N96 =CONCATENAR(K96;”/”;L96;”/”;M96) N97 =CONCATENAR(K97;”/”;L97;”/”;M97) N98 =CONCATENAR(K98;”/”;L98;”/”;M98) N99 =CONCATENAR(K99;”/”;L99;”/”;M99) N100 =CONCATENAR(K100;”/”;L100;”/”;M100) N101 =CONCATENAR(K101;”/”;L101;”/”;M101) N102 =CONCATENAR(K102;”/”;L102;”/”;M102) N103 =CONCATENAR(K103;”/”;L103;”/”;M103) N104 =CONCATENAR(K104;”/”;L104;”/”;M104) N105 =CONCATENAR(K105;”/”;L105;”/”;M105) N106 =CONCATENAR(K106;”/”;L106;”/”;M106) N107 =CONCATENAR(K107;”/”;L107;”/”;M107) N108 =CONCATENAR(K108;”/”;L108;”/”;M108) N109 =CONCATENAR(K109;”/”;L109;”/”;M109) N110 =CONCATENAR(K110;”/”;L110;”/”;M110) N111 =CONCATENAR(K111;”/”;L111;”/”;M111) N112 =CONCATENAR(K112;”/”;L112;”/”;M112) N113 =CONCATENAR(K113;”/”;L113;”/”;M113) N114 =CONCATENAR(K114;”/”;L114;”/”;M114) N115 =CONCATENAR(K115;”/”;L115;”/”;M115) N116 =CONCATENAR(K116;”/”;L116;”/”;M116) N117 =CONCATENAR(K117;”/”;L117;”/”;M117) N118 =CONCATENAR(K118;”/”;L118;”/”;M118) N119 =CONCATENAR(K119;”/”;L119;”/”;M119) N120 =CONCATENAR(K120;”/”;L120;”/”;M120) N121 =CONCATENAR(K121;”/”;L121;”/”;M121) N122 =CONCATENAR(K122;”/”;L122;”/”;M122) N123 =CONCATENAR(K123;”/”;L123;”/”;M123) N124 =CONCATENAR(K124;”/”;L124;”/”;M124) N125 =CONCATENAR(K125;”/”;L125;”/”;M125) N126 =CONCATENAR(K126;”/”;L126;”/”;M126) N127 =CONCATENAR(K127;”/”;L127;”/”;M127) N128 =CONCATENAR(K128;”/”;L128;”/”;M128) N129 =CONCATENAR(K129;”/”;L129;”/”;M129) N130 =CONCATENAR(K130;”/”;L130;”/”;M130) N131 =CONCATENAR(K131;”/”;L131;”/”;M131) N132 =CONCATENAR(K132;”/”;L132;”/”;M132) N133 =CONCATENAR(K133;”/”;L133;”/”;M133) N134 =CONCATENAR(K134;”/”;L134;”/”;M134) N135 =CONCATENAR(K135;”/”;L135;”/”;M135) N136 =CONCATENAR(K136;”/”;L136;”/”;M136) N137 =CONCATENAR(K137;”/”;L137;”/”;M137) N138 =CONCATENAR(K138;”/”;L138;”/”;M138) N139 =CONCATENAR(K139;”/”;L139;”/”;M139) N140 =CONCATENAR(K140;”/”;L140;”/”;M140) N141 =CONCATENAR(K141;”/”;L141;”/”;M141) N142 =CONCATENAR(K142;”/”;L142;”/”;M142) N143 =CONCATENAR(K143;”/”;L143;”/”;M143) N144 =CONCATENAR(K144;”/”;L144;”/”;M144) N145 =CONCATENAR(K145;”/”;L145;”/”;M145) N146 =CONCATENAR(K146;”/”;L146;”/”;M146)

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N147 =CONCATENAR(K147;”/”;L147;”/”;M147) N148 =CONCATENAR(K148;”/”;L148;”/”;M148) N149 =CONCATENAR(K149;”/”;L149;”/”;M149) N150 =CONCATENAR(K150;”/”;L150;”/”;M150) N151 =CONCATENAR(K151;”/”;L151;”/”;M151) N152 =CONCATENAR(K152;”/”;L152;”/”;M152) N153 =CONCATENAR(K153;”/”;L153;”/”;M153) N154 =CONCATENAR(K154;”/”;L154;”/”;M154) N155 =CONCATENAR(K155;”/”;L155;”/”;M155) N156 =CONCATENAR(K156;”/”;L156;”/”;M156) N157 =CONCATENAR(K157;”/”;L157;”/”;M157) N158 =CONCATENAR(K158;”/”;L158;”/”;M158) N159 =CONCATENAR(K159;”/”;L159;”/”;M159) N160 =CONCATENAR(K160;”/”;L160;”/”;M160) N161 =CONCATENAR(K161;”/”;L161;”/”;M161) N162 =CONCATENAR(K162;”/”;L162;”/”;M162) N163 =CONCATENAR(K163;”/”;L163;”/”;M163) N164 =CONCATENAR(K164;”/”;L164;”/”;M164) N165 =CONCATENAR(K165;”/”;L165;”/”;M165) N166 =CONCATENAR(K166;”/”;L166;”/”;M166) N167 =CONCATENAR(K167;”/”;L167;”/”;M167) N168 =CONCATENAR(K168;”/”;L168;”/”;M168) N169 =CONCATENAR(K169;”/”;L169;”/”;M169) N170 =CONCATENAR(K170;”/”;L170;”/”;M170) N171 =CONCATENAR(K171;”/”;L171;”/”;M171) N172 =CONCATENAR(K172;”/”;L172;”/”;M172) N173 =CONCATENAR(K173;”/”;L173;”/”;M173) N174 =CONCATENAR(K174;”/”;L174;”/”;M174) N175 =CONCATENAR(K175;”/”;L175;”/”;M175) N176 =CONCATENAR(K176;”/”;L176;”/”;M176) N177 =CONCATENAR(K177;”/”;L177;”/”;M177) N178 =CONCATENAR(K178;”/”;L178;”/”;M178) N179 =CONCATENAR(K179;”/”;L179;”/”;M179) N180 =CONCATENAR(K180;”/”;L180;”/”;M180) N181 =CONCATENAR(K181;”/”;L181;”/”;M181) N182 =CONCATENAR(K182;”/”;L182;”/”;M182) N183 =CONCATENAR(K183;”/”;L183;”/”;M183) N184 =CONCATENAR(K184;”/”;L184;”/”;M184) N185 =CONCATENAR(K185;”/”;L185;”/”;M185) N186 =CONCATENAR(K186;”/”;L186;”/”;M186) N187 =CONCATENAR(K187;”/”;L187;”/”;M187) N188 =CONCATENAR(K188;”/”;L188;”/”;M188) N189 =CONCATENAR(K189;”/”;L189;”/”;M189) N190 =CONCATENAR(K190;”/”;L190;”/”;M190) N191 =CONCATENAR(K191;”/”;L191;”/”;M191) N192 =CONCATENAR(K192;”/”;L192;”/”;M192) N193 =CONCATENAR(K193;”/”;L193;”/”;M193) N194 =CONCATENAR(K194;”/”;L194;”/”;M194) N195 =CONCATENAR(K195;”/”;L195;”/”;M195) N196 =CONCATENAR(K196;”/”;L196;”/”;M196) N197 =CONCATENAR(K197;”/”;L197;”/”;M197) N198 =CONCATENAR(K198;”/”;L198;”/”;M198)

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N199 =CONCATENAR(K199;”/”;L199;”/”;M199) N200 =CONCATENAR(K200;”/”;L200;”/”;M200) N201 =CONCATENAR(K201;”/”;L201;”/”;M201) N202 =CONCATENAR(K202;”/”;L202;”/”;M202) N203 =CONCATENAR(K203;”/”;L203;”/”;M203) N204 =CONCATENAR(K204;”/”;L204;”/”;M204) N205 =CONCATENAR(K205;”/”;L205;”/”;M205) N206 =CONCATENAR(K206;”/”;L206;”/”;M206) N207 =CONCATENAR(K207;”/”;L207;”/”;M207) N208 =CONCATENAR(K208;”/”;L208;”/”;M208) N209 =CONCATENAR(K209;”/”;L209;”/”;M209) N210 =CONCATENAR(K210;”/”;L210;”/”;M210) N211 =CONCATENAR(K211;”/”;L211;”/”;M211) N212 =CONCATENAR(K212;”/”;L212;”/”;M212) N213 =CONCATENAR(K213;”/”;L213;”/”;M213) N214 =CONCATENAR(K214;”/”;L214;”/”;M214) N215 =CONCATENAR(K215;”/”;L215;”/”;M215) N216 =CONCATENAR(K216;”/”;L216;”/”;M216) N217 =CONCATENAR(K217;”/”;L217;”/”;M217) N218 =CONCATENAR(K218;”/”;L218;”/”;M218) N219 =CONCATENAR(K219;”/”;L219;”/”;M219) N220 =CONCATENAR(K220;”/”;L220;”/”;M220) N221 =CONCATENAR(K221;”/”;L221;”/”;M221) N222 =CONCATENAR(K222;”/”;L222;”/”;M222) N223 =CONCATENAR(K223;”/”;L223;”/”;M223) N224 =CONCATENAR(K224;”/”;L224;”/”;M224) N225 =CONCATENAR(K225;”/”;L225;”/”;M225) N226 =CONCATENAR(K226;”/”;L226;”/”;M226) N227 =CONCATENAR(K227;”/”;L227;”/”;M227) N228 =CONCATENAR(K228;”/”;L228;”/”;M228) N229 =CONCATENAR(K229;”/”;L229;”/”;M229) N230 =CONCATENAR(K230;”/”;L230;”/”;M230) N231 =CONCATENAR(K231;”/”;L231;”/”;M231) N232 =CONCATENAR(K232;”/”;L232;”/”;M232) N233 =CONCATENAR(K233;”/”;L233;”/”;M233) N234 =CONCATENAR(K234;”/”;L234;”/”;M234) N235 =CONCATENAR(K235;”/”;L235;”/”;M235) N236 =CONCATENAR(K236;”/”;L236;”/”;M236) N237 =CONCATENAR(K237;”/”;L237;”/”;M237) N238 =CONCATENAR(K238;”/”;L238;”/”;M238) N239 =CONCATENAR(K239;”/”;L239;”/”;M239) N240 =CONCATENAR(K240;”/”;L240;”/”;M240) N241 =CONCATENAR(K241;”/”;L241;”/”;M241) N242 =CONCATENAR(K242;”/”;L242;”/”;M242) N243 =CONCATENAR(K243;”/”;L243;”/”;M243) N244 =CONCATENAR(K244;”/”;L244;”/”;M244) N245 =CONCATENAR(K245;”/”;L245;”/”;M245) N246 =CONCATENAR(K246;”/”;L246;”/”;M246) N247 =CONCATENAR(K247;”/”;L247;”/”;M247) N248 =CONCATENAR(K248;”/”;L248;”/”;M248) N249 =CONCATENAR(K249;”/”;L249;”/”;M249) N250 =CONCATENAR(K250;”/”;L250;”/”;M250)

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N251 =CONCATENAR(K251;”/”;L251;”/”;M251) N252 =CONCATENAR(K252;”/”;L252;”/”;M252) N253 =CONCATENAR(K253;”/”;L253;”/”;M253) N254 =CONCATENAR(K254;”/”;L254;”/”;M254) N255 =CONCATENAR(K255;”/”;L255;”/”;M255) N256 =CONCATENAR(K256;”/”;L256;”/”;M256) N257 =CONCATENAR(K257;”/”;L257;”/”;M257) N258 =CONCATENAR(K258;”/”;L258;”/”;M258) N259 =CONCATENAR(K259;”/”;L259;”/”;M259) N260 =CONCATENAR(K260;”/”;L260;”/”;M260) N261 =CONCATENAR(K261;”/”;L261;”/”;M261) N262 =CONCATENAR(K262;”/”;L262;”/”;M262) N263 =CONCATENAR(K263;”/”;L263;”/”;M263) N264 =CONCATENAR(K264;”/”;L264;”/”;M264) N265 =CONCATENAR(K265;”/”;L265;”/”;M265) N266 =CONCATENAR(K266;”/”;L266;”/”;M266) N267 =CONCATENAR(K267;”/”;L267;”/”;M267) N268 =CONCATENAR(K268;”/”;L268;”/”;M268) N269 =CONCATENAR(K269;”/”;L269;”/”;M269) N270 =CONCATENAR(K270;”/”;L270;”/”;M270) N271 =CONCATENAR(K271;”/”;L271;”/”;M271) N272 =CONCATENAR(K272;”/”;L272;”/”;M272) N273 =CONCATENAR(K273;”/”;L273;”/”;M273) N274 =CONCATENAR(K274;”/”;L274;”/”;M274) N275 =CONCATENAR(K275;”/”;L275;”/”;M275) N276 =CONCATENAR(K276;”/”;L276;”/”;M276) N277 =CONCATENAR(K277;”/”;L277;”/”;M277) N278 =CONCATENAR(K278;”/”;L278;”/”;M278) N279 =CONCATENAR(K279;”/”;L279;”/”;M279) N280 =CONCATENAR(K280;”/”;L280;”/”;M280) N281 =CONCATENAR(K281;”/”;L281;”/”;M281) N282 =CONCATENAR(K282;”/”;L282;”/”;M282) N283 =CONCATENAR(K283;”/”;L283;”/”;M283) N284 =CONCATENAR(K284;”/”;L284;”/”;M284) N285 =CONCATENAR(K285;”/”;L285;”/”;M285) N286 =CONCATENAR(K286;”/”;L286;”/”;M286) N287 =CONCATENAR(K287;”/”;L287;”/”;M287) N288 =CONCATENAR(K288;”/”;L288;”/”;M288) N289 =CONCATENAR(K289;”/”;L289;”/”;M289) N290 =CONCATENAR(K290;”/”;L290;”/”;M290) N291 =CONCATENAR(K291;”/”;L291;”/”;M291) N292 =CONCATENAR(K292;”/”;L292;”/”;M292) N293 =CONCATENAR(K293;”/”;L293;”/”;M293) N294 =CONCATENAR(K294;”/”;L294;”/”;M294) N295 =CONCATENAR(K295;”/”;L295;”/”;M295) N296 =CONCATENAR(K296;”/”;L296;”/”;M296) N297 =CONCATENAR(K297;”/”;L297;”/”;M297) N298 =CONCATENAR(K298;”/”;L298;”/”;M298) N299 =CONCATENAR(K299;”/”;L299;”/”;M299) N300 =CONCATENAR(K300;”/”;L300;”/”;M300) N301 =CONCATENAR(K301;”/”;L301;”/”;M301) N302 =CONCATENAR(K302;”/”;L302;”/”;M302)

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N303 =CONCATENAR(K303;”/”;L303;”/”;M303) N304 =CONCATENAR(K304;”/”;L304;”/”;M304) N305 =CONCATENAR(K305;”/”;L305;”/”;M305) N306 =CONCATENAR(K306;”/”;L306;”/”;M306) N307 =CONCATENAR(K307;”/”;L307;”/”;M307) N308 =CONCATENAR(K308;”/”;L308;”/”;M308) N309 =CONCATENAR(K309;”/”;L309;”/”;M309) N310 =CONCATENAR(K310;”/”;L310;”/”;M310) N311 =CONCATENAR(K311;”/”;L311;”/”;M311) N312 =CONCATENAR(K312;”/”;L312;”/”;M312) N313 =CONCATENAR(K313;”/”;L313;”/”;M313) N314 =CONCATENAR(K314;”/”;L314;”/”;M314) N315 =CONCATENAR(K315;”/”;L315;”/”;M315) N316 =CONCATENAR(K316;”/”;L316;”/”;M316) N317 =CONCATENAR(K317;”/”;L317;”/”;M317) N318 =CONCATENAR(K318;”/”;L318;”/”;M318) N319 =CONCATENAR(K319;”/”;L319;”/”;M319) N320 =CONCATENAR(K320;”/”;L320;”/”;M320) N321 =CONCATENAR(K321;”/”;L321;”/”;M321) N322 =CONCATENAR(K322;”/”;L322;”/”;M322) N323 =CONCATENAR(K323;”/”;L323;”/”;M323) N324 =CONCATENAR(K324;”/”;L324;”/”;M324) N325 =CONCATENAR(K325;”/”;L325;”/”;M325) N326 =CONCATENAR(K326;”/”;L326;”/”;M326) N327 =CONCATENAR(K327;”/”;L327;”/”;M327) N328 =CONCATENAR(K328;”/”;L328;”/”;M328) N329 =CONCATENAR(K329;”/”;L329;”/”;M329) N330 =CONCATENAR(K330;”/”;L330;”/”;M330) N331 =CONCATENAR(K331;”/”;L331;”/”;M331) N332 =CONCATENAR(K332;”/”;L332;”/”;M332) N333 =CONCATENAR(K333;”/”;L333;”/”;M333) N334 =CONCATENAR(K334;”/”;L334;”/”;M334) N335 =CONCATENAR(K335;”/”;L335;”/”;M335) N336 =CONCATENAR(K336;”/”;L336;”/”;M336) N337 =CONCATENAR(K337;”/”;L337;”/”;M337) N338 =CONCATENAR(K338;”/”;L338;”/”;M338) N339 =CONCATENAR(K339;”/”;L339;”/”;M339) N340 =CONCATENAR(K340;”/”;L340;”/”;M340) N341 =CONCATENAR(K341;”/”;L341;”/”;M341) N342 =CONCATENAR(K342;”/”;L342;”/”;M342) N343 =CONCATENAR(K343;”/”;L343;”/”;M343) N344 =CONCATENAR(K344;”/”;L344;”/”;M344) N345 =CONCATENAR(K345;”/”;L345;”/”;M345) N346 =CONCATENAR(K346;”/”;L346;”/”;M346) N347 =CONCATENAR(K347;”/”;L347;”/”;M347) N348 =CONCATENAR(K348;”/”;L348;”/”;M348) N349 =CONCATENAR(K349;”/”;L349;”/”;M349) N350 =CONCATENAR(K350;”/”;L350;”/”;M350) N351 =CONCATENAR(K351;”/”;L351;”/”;M351) N352 =CONCATENAR(K352;”/”;L352;”/”;M352) N353 =CONCATENAR(K353;”/”;L353;”/”;M353) N354 =CONCATENAR(K354;”/”;L354;”/”;M354)

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N355 =CONCATENAR(K355;”/”;L355;”/”;M355) N356 =CONCATENAR(K356;”/”;L356;”/”;M356) N357 =CONCATENAR(K357;”/”;L357;”/”;M357) N358 =CONCATENAR(K358;”/”;L358;”/”;M358) N359 =CONCATENAR(K359;”/”;L359;”/”;M359) N360 =CONCATENAR(K360;”/”;L360;”/”;M360) N361 =CONCATENAR(K361;”/”;L361;”/”;M361) N362 =CONCATENAR(K362;”/”;L362;”/”;M362) N363 =CONCATENAR(K363;”/”;L363;”/”;M363) N364 =CONCATENAR(K364;”/”;L364;”/”;M364) N365 =CONCATENAR(K365;”/”;L365;”/”;M365) N366 =CONCATENAR(K366;”/”;L366;”/”;M366) N367 =CONCATENAR(K367;”/”;L367;”/”;M367) N368 =CONCATENAR(K368;”/”;L368;”/”;M368) N369 =CONCATENAR(K369;”/”;L369;”/”;M369)

Seguem na Tabela 8.4 abaixo as fórmulas consideradas na folha BD Livre:

Tabela 8.4 – Fórmulas da folha BD Livre Células Fórmulas

B8 =ENTRADA!C5 B9 =ENTRADA!B5 B10 =ENTRADA!E5 B11 =ENTRADA!D5 B14 =ENTRADA!C6 B15 =ENTRADA!B6 B16 =ENTRADA!E6 B17 =ENTRADA!D6 B20 =ENTRADA!C7 B21 =ENTRADA!B7 B22 =ENTRADA!E7 B23 =ENTRADA!D7 B26 =ENTRADA!C8 B27 =ENTRADA!B8 B28 =ENTRADA!E8 B29 =ENTRADA!D8 B32 =ENTRADA!C9 B33 =ENTRADA!B9 B34 =ENTRADA!E9 B35 =ENTRADA!D9 B38 =ENTRADA!C10 B39 =ENTRADA!B10 B40 =ENTRADA!E10 B41 =ENTRADA!D10 B44 =ENTRADA!C11 B45 =ENTRADA!B11 B46 =ENTRADA!E11 B47 =ENTRADA!D11 B50 =ENTRADA!C12 B51 =ENTRADA!B12 B52 =ENTRADA!E12 B53 =ENTRADA!D12

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B56 =ENTRADA!C13 B57 =ENTRADA!B13 B58 =ENTRADA!E13 B59 =ENTRADA!D13 B62 =ENTRADA!C14 B63 =ENTRADA!B14 B64 =ENTRADA!E14 B65 =ENTRADA!D14 B68 =ENTRADA!C15 B69 =ENTRADA!B15 B70 =ENTRADA!E15 B71 =ENTRADA!D15 B74 =ENTRADA!C16 B75 =ENTRADA!B16 B76 =ENTRADA!E16 B77 =ENTRADA!D16 B80 =MÉDIA(ENTRADA!C5:C16) B81 =MÉDIA(ENTRADA!B5:B16) B82 =SOMARPRODUTO(ENTRADA!C5:C16;ENTRADA!E5:E16)/(SOMA(ENTRAD

A!C5:C16)) B83 =SOMARPRODUTO(ENTRADA!B5:B16;ENTRADA!D5:D16)/(SOMA(ENTRAD

A!B5:B16)) E4 =PROCV(CONCATENAR(Aux!K8;"/";Aux!P8);'BD

trans'!M3:U162;SE(Aux!T1=1;2;SE(Aux!T1=2;6;8));FALSO) E5 =PROCV(CONCATENAR(Aux!K8;"/";Aux!P8);'BD

trans'!M3:U162;SE(Aux!T1=1;3;SE(Aux!T1=2;7;9));FALSO) F4 =PROCV(CONCATENAR(Aux!K8;"/";Aux!P8);'BD trans'!M3:U162;4;FALSO) F5 =PROCV(CONCATENAR(Aux!K8;"/";Aux!P8);'BD trans'!M3:U162;5;FALSO) G7 =ENTRADA!F15 G8 =(B8*$E$4+B9*$E$5+(B8*65*B10/1000)*$F$4+(B9*665*B11/1000)*$F$5)/((B8

*65*B10/1000)+(B9*665*B11/1000)) G9 =((G8+G7)/(1-Aux!$L$8)-G8-G7)+Aux!$I$2+Aux!$I$3+Aux!$I$4*G7 G10 =SOMA(G7:G9) G13 =ENTRADA!$F$15 G14 =(B14*$E$4+B15*$E$5+(B14*65*B16/1000)*$F$4+(B15*665*B17/1000)*$F$5)

/((B14*65*B16/1000)+(B15*665*B17/1000)) G15 =((G14+G13)/(1-Aux!$L$8)-G14-G13)+Aux!$I$2+Aux!$I$3+Aux!$I$4*G13 G16 =SOMA(G13:G15) G19 =ENTRADA!$F$15 G20 =(B20*$E$4+B21*$E$5+(B20*65*B22/1000)*$F$4+(B21*665*B23/1000)*$F$5)

/((B20*65*B22/1000)+(B21*665*B23/1000)) G21 =((G20+G19)/(1-Aux!$L$8)-G20-G19)+Aux!$I$2+Aux!$I$3+Aux!$I$4*G19 G22 =SOMA(G19:G21) G25 =ENTRADA!$F$15 G26 =(B26*$E$4+B27*$E$5+(B26*65*B28/1000)*$F$4+(B27*665*B29/1000)*$F$5)

/((B26*65*B28/1000)+(B27*665*B29/1000)) G27 =((G26+G25)/(1-Aux!$L$8)-G26-G25)+Aux!$I$2+Aux!$I$3+Aux!$I$4*G25 G28 =SOMA(G25:G27) G31 =ENTRADA!$F$15 G32 =(B32*$E$4+B33*$E$5+(B32*65*B34/1000)*$F$4+(B33*665*B35/1000)*$F$5)

/((B32*65*B34/1000)+(B33*665*B35/1000)) G33 =((G32+G31)/(1-Aux!$L$8)-G32-G31)+Aux!$I$2+Aux!$I$3+Aux!$I$4*G31 G34 =SOMA(G31:G33) G37 =ENTRADA!$F$15

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G38 =(B38*$E$4+B39*$E$5+(B38*65*B40/1000)*$F$4+(B39*665*B41/1000)*$F$5)/((B38*65*B40/1000)+(B39*665*B41/1000))

G39 =((G38+G37)/(1-Aux!$L$8)-G38-G37)+Aux!$I$2+Aux!$I$3+Aux!$I$4*G37 G40 =SOMA(G37:G39) G43 =ENTRADA!$F$15 G44 =(B44*$E$4+B45*$E$5+(B44*65*B46/1000)*$F$4+(B45*665*B47/1000)*$F$5)

/((B44*65*B46/1000)+(B45*665*B47/1000)) G45 =((G44+G43)/(1-Aux!$L$8)-G44-G43)+Aux!$I$2+Aux!$I$3+Aux!$I$4*G43 G46 =SOMA(G43:G45) G49 =ENTRADA!$F$15 G50 =(B50*$E$4+B51*$E$5+(B50*65*B52/1000)*$F$4+(B51*665*B53/1000)*$F$5)

/((B50*65*B52/1000)+(B51*665*B53/1000)) G51 =((G50+G49)/(1-Aux!$L$8)-G50-G49)+Aux!$I$2+Aux!$I$3+Aux!$I$4*G49 G52 =SOMA(G49:G51) G55 =ENTRADA!$F$15 G56 =(B56*$E$4+B57*$E$5+(B56*65*B58/1000)*$F$4+(B57*665*B59/1000)*$F$5)

/((B56*65*B58/1000)+(B57*665*B59/1000)) G57 =((G56+G55)/(1-Aux!$L$8)-G56-G55)+Aux!$I$2+Aux!$I$3+Aux!$I$4*G55 G58 =SOMA(G55:G57) G61 =ENTRADA!$F$15 G62 =(B62*$E$4+B63*$E$5+(B62*65*B64/1000)*$F$4+(B63*665*B65/1000)*$F$5)

/((B62*65*B64/1000)+(B63*665*B65/1000)) G63 =((G62+G61)/(1-Aux!$L$8)-G62-G61)+Aux!$I$2+Aux!$I$3+Aux!$I$4*G61 G64 =SOMA(G61:G63) G67 =ENTRADA!$F$15 G68 =(B68*$E$4+B69*$E$5+(B68*65*B70/1000)*$F$4+(B69*665*B71/1000)*$F$5)

/((B68*65*B70/1000)+(B69*665*B71/1000)) G69 =((G68+G67)/(1-Aux!$L$8)-G68-G67)+Aux!$I$2+Aux!$I$3+Aux!$I$4*G67 G70 =SOMA(G67:G69) G73 =ENTRADA!$F$15 G74 =(B74*$E$4+B75*$E$5+(B74*65*B76/1000)*$F$4+(B75*665*B77/1000)*$F$5)

/((B74*65*B76/1000)+(B75*665*B77/1000)) G75 =((G74+G73)/(1-Aux!$L$8)-G74-G73)+Aux!$I$2+Aux!$I$3+Aux!$I$4*G73 G76 =SOMA(G73:G75) G79 =ENTRADA!$F$15 G80 =(G8*(B8*B10*65+B9*B11*665)+G14*(B14*B16*65+B15*B17*665)+G20*(B20

*B22*65+B21*B23*655)+G26*(B26*B28*65+B27*B29*665)+G32*(B32*B34*65+B33*B35*665)+G38*(B38*B40*65+B39*B41*665)+G44*(B44*B46*65+B45*B47*665)+G50*(B50*B52*65+B51*B53*665)+G56*(B56*B58*65+B57*B59*665)+G62*(B62*B64*65+B63*B65*665)+G68*(B68*B70*65+B69*B71*665)+G74*(B74*B76*65+B75*B77*665))/((B8*B10*65+B9*B11*665)+(B14*B16*65+B15*B17*665)+(B20*B22*65+B21*B23*655)+(B26*B28*65+B27*B29*665)+(B32*B34*65+B33*B35*665)+(B38*B40*65+B39*B41*665)+(B44*B46*65+B45*B47*665)+(B50*B52*65+B51*B53*665)+(B56*B58*65+B57*B59*665)+(B62*B64*65+B63*B65*665)+(B68*B70*65+B69*B71*665)+(B74*B76*65+B75*B77*665))

G81 =((G80+G79)/(1-Aux!$L$8)-G80-G79)+Aux!$I$2+Aux!$I$3+Aux!$I$4*G79 G82 =G79+G80+G81

M3 =CONCATENAR(K3”/”L3 M4 =CONCATENAR(K4”/”L4 M5 =CONCATENAR(K5”/”L5 M6 =CONCATENAR(K6”/”L6 M7 =CONCATENAR(K7”/”L7 M8 =CONCATENAR(K8”/”L8 M9 =CONCATENAR(K9”/”L9 M10 =CONCATENAR(K10”/”L10

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M11 =CONCATENAR(K11”/”L11 M12 =CONCATENAR(K12”/”L12 M13 =CONCATENAR(K13”/”L13 M14 =CONCATENAR(K14”/”L14 M15 =CONCATENAR(K15”/”L15 M16 =CONCATENAR(K16”/”L16 M17 =CONCATENAR(K17”/”L17 M18 =CONCATENAR(K18”/”L18 M19 =CONCATENAR(K19”/”L19 M20 =CONCATENAR(K20”/”L20 M21 =CONCATENAR(K21”/”L21 M22 =CONCATENAR(K22”/”L22 M23 =CONCATENAR(K23”/”L23 M24 =CONCATENAR(K24”/”L24 M25 =CONCATENAR(K25”/”L25 M26 =CONCATENAR(K26”/”L26 M27 =CONCATENAR(K27”/”L27 M28 =CONCATENAR(K28”/”L28 M29 =CONCATENAR(K29”/”L29 M30 =CONCATENAR(K30”/”L30 M31 =CONCATENAR(K31”/”L31 M32 =CONCATENAR(K32”/”L32 M33 =CONCATENAR(K33”/”L33 M34 =CONCATENAR(K34”/”L34 M35 =CONCATENAR(K35”/”L35 M36 =CONCATENAR(K36”/”L36 M37 =CONCATENAR(K37”/”L37 M38 =CONCATENAR(K38”/”L38 M39 =CONCATENAR(K39”/”L39 M40 =CONCATENAR(K40”/”L40 M41 =CONCATENAR(K41”/”L41 M42 =CONCATENAR(K42”/”L42 M43 =CONCATENAR(K43”/”L43 M44 =CONCATENAR(K44”/”L44 M45 =CONCATENAR(K45”/”L45 M46 =CONCATENAR(K46”/”L46 M47 =CONCATENAR(K47”/”L47 M48 =CONCATENAR(K48”/”L48 M49 =CONCATENAR(K49”/”L49 M50 =CONCATENAR(K50”/”L50 M51 =CONCATENAR(K51”/”L51 M52 =CONCATENAR(K52”/”L52 M53 =CONCATENAR(K53”/”L53 M54 =CONCATENAR(K54”/”L54 M55 =CONCATENAR(K55”/”L55 M56 =CONCATENAR(K56”/”L56 M57 =CONCATENAR(K57”/”L57 M58 =CONCATENAR(K58”/”L58 M59 =CONCATENAR(K59”/”L59 M60 =CONCATENAR(K60”/”L60 M61 =CONCATENAR(K61”/”L61 M62 =CONCATENAR(K62”/”L62

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M63 =CONCATENAR(K63”/”L63 M64 =CONCATENAR(K64”/”L64 M65 =CONCATENAR(K65”/”L65 M66 =CONCATENAR(K66”/”L66 M67 =CONCATENAR(K67”/”L67 M68 =CONCATENAR(K68”/”L68 M69 =CONCATENAR(K69”/”L69 M70 =CONCATENAR(K70”/”L70 M71 =CONCATENAR(K71”/”L71 M72 =CONCATENAR(K72”/”L72 M73 =CONCATENAR(K73”/”L73 M74 =CONCATENAR(K74”/”L74 M75 =CONCATENAR(K75”/”L75 M76 =CONCATENAR(K76”/”L76 M77 =CONCATENAR(K77”/”L77 M78 =CONCATENAR(K78”/”L78 M79 =CONCATENAR(K79”/”L79 M80 =CONCATENAR(K80”/”L80 M81 =CONCATENAR(K81”/”L81 M82 =CONCATENAR(K82”/”L82 M83 =CONCATENAR(K83”/”L83 M84 =CONCATENAR(K84”/”L84 M85 =CONCATENAR(K85”/”L85 M86 =CONCATENAR(K86”/”L86 M87 =CONCATENAR(K87”/”L87 M88 =CONCATENAR(K88”/”L88 M89 =CONCATENAR(K89”/”L89 M90 =CONCATENAR(K90”/”L90 M91 =CONCATENAR(K91”/”L91 M92 =CONCATENAR(K92”/”L92 M93 =CONCATENAR(K93”/”L93 M94 =CONCATENAR(K94”/”L94 M95 =CONCATENAR(K95”/”L95 M96 =CONCATENAR(K96”/”L96 M97 =CONCATENAR(K97”/”L97 M98 =CONCATENAR(K98”/”L98 M99 =CONCATENAR(K99”/”L99 M100 =CONCATENAR(K100”/”L100 M101 =CONCATENAR(K101”/”L101 M102 =CONCATENAR(K102”/”L102 M103 =CONCATENAR(K103”/”L103 M104 =CONCATENAR(K104”/”L104 M105 =CONCATENAR(K105”/”L105 M106 =CONCATENAR(K106”/”L106 M107 =CONCATENAR(K107”/”L107 M108 =CONCATENAR(K108”/”L108 M109 =CONCATENAR(K109”/”L109 M110 =CONCATENAR(K110”/”L110 M111 =CONCATENAR(K111”/”L111 M112 =CONCATENAR(K112”/”L112 M113 =CONCATENAR(K113”/”L113 M114 =CONCATENAR(K114”/”L114

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M115 =CONCATENAR(K115”/”L115 M116 =CONCATENAR(K116”/”L116 M117 =CONCATENAR(K117”/”L117 M118 =CONCATENAR(K118”/”L118 M119 =CONCATENAR(K119”/”L119 M120 =CONCATENAR(K120”/”L120 M121 =CONCATENAR(K121”/”L121 M122 =CONCATENAR(K122”/”L122 M123 =CONCATENAR(K123”/”L123 M124 =CONCATENAR(K124”/”L124 M125 =CONCATENAR(K125”/”L125 M126 =CONCATENAR(K126”/”L126 M127 =CONCATENAR(K127”/”L127 M128 =CONCATENAR(K128”/”L128 M129 =CONCATENAR(K129”/”L129 M130 =CONCATENAR(K130”/”L130 M131 =CONCATENAR(K131”/”L131 M132 =CONCATENAR(K132”/”L132 M133 =CONCATENAR(K133”/”L133 M134 =CONCATENAR(K134”/”L134 M135 =CONCATENAR(K135”/”L135 M136 =CONCATENAR(K136”/”L136 M137 =CONCATENAR(K137”/”L137 M138 =CONCATENAR(K138”/”L138 M139 =CONCATENAR(K139”/”L139 M140 =CONCATENAR(K140”/”L140 M141 =CONCATENAR(K141”/”L141 M142 =CONCATENAR(K142”/”L142 M143 =CONCATENAR(K143”/”L143 M144 =CONCATENAR(K144”/”L144 M145 =CONCATENAR(K145”/”L145 M146 =CONCATENAR(K146”/”L146 M147 =CONCATENAR(K147”/”L147 M148 =CONCATENAR(K148”/”L148 M149 =CONCATENAR(K149”/”L149 M150 =CONCATENAR(K150”/”L150 M151 =CONCATENAR(K151”/”L151 M152 =CONCATENAR(K152”/”L152 M153 =CONCATENAR(K153”/”L153 M154 =CONCATENAR(K154”/”L154 M155 =CONCATENAR(K155”/”L155 M156 =CONCATENAR(K156”/”L156 M157 =CONCATENAR(K157”/”L157 M158 =CONCATENAR(K158”/”L158 M159 =CONCATENAR(K159”/”L159 M160 =CONCATENAR(K160”/”L160 M161 =CONCATENAR(K161”/”L161 M162 =CONCATENAR(K162”/”L162