universidade federal rural do semi-Árido bacharelado em ciências e tecnologia – c&t prof.dr....
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
Bacharelado em Ciências e Tecnologia – C&T
Prof.Dr. Joaquim Odilon
Título: Bacharel em Ciências e Tecnologia
Duração média 06 semestres
Perfil do Formando
a ) curso terminal
O formando deverá ter formação superior generalista, fundamentada em conteúdos básicos da área de Ciência e Tecnologia (C&T).
Ao concluir o curso o bacharel em C&T estará apto para atuar no mercado em áreas que se exija o nível superior, especialmente em funções que solicitem conhecimento em C&T.
b ) continuidade dos estudos
Ingresso nos cursos de engenharia: Civil, Agrícola e Ambiental, Mecânica, Energia, Petróleo, Florestal, Química, Produção...
Bacharelado em Ciências e Tecnologia – C&T
Objetivo:• Antecipar o ingresso do jovens no mercado de trabalho;
• Preparar Profissional apto a conduzir sua Formação Continuada;
• Privilegiar conjunto de conhecimentos básicos;
• Desenvolver atitudes de questionamento científico e trabalho em equipe;
• Desenvolver senso de responsabilidade social – formação humanística. (Racionalidade/Irracionalidade Econômica – Ética Profissional);
• Criar plataforma de educação e reeducação profissional ao longo da carreira
Bacharelado em Ciências e Tecnologia – C&T
Vantagens:• Duração de três anos (+ dois p/engenharia );
• Aluno não precisa se decidir pela escolha da carreira aos 17/18 anos;
• Diminuição da evasão nos dois primeiros semestres (49%, atualmente);
• Facilita a mobilidade interna e externa;
• Facilita a mobilidade profissional nos diversos continentes do mundo.
Bacharelado em Ciências e Tecnologia – C&T
Campo de atuação do Bacharelado em C&T
Em empresas privadas, instituições do setor público ou do terceiro setor que exijam nível superior e demandem conhecimentos de ciências e tecnologia.
Poderá desenvolver pesquisas e estudos aplicados à área.
>
Gerenciamento intermediário da produção, exercício de cargos no setor público com acesso por concurso público, atendimento especializado em bancos e outras instituições financeiras.
Comércio (vendas e gerenciamento de produtos e serviços), cargos intermediários de gestão em organização do terceiro setor, entre outros.
Campo de atuação do Bacharelado em C&T
...FORMAÇÃO CONTINUADA
UFERSA1 - Engenharia Civil,2 - Engenharia Agrícola e Ambiental,3 - Engenharia Mecânica, 4 - Engenharia de Energia,5 - Engenharia de Petróleo, 6 - Engenharia Florestal, 7 - Engenharia Química,8 – Engenharia de Produção
UFRN....
OUTRAS UNIVERSIDADES....>
Coordenação: Joaquim Odilon Pereira e Suedêmio de Souza Lima
Curso reconhecido pelo MEC em 12/05/2008 segundo Avaliação Cód. 36626, Processo nº 20060015666
ENSINO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA NO BRASIL
INICIO: Estados Unidos, Inglaterra, França, Peru - 80 ANOS
1960 - Pesquisas
HISTÓRICO DA ENGENHARIA AGRÍCOLA
1966 – Workshops on Science and Technology in Development
1971 – Washington – aprovaram recomendações que fosse realizado estudo para implantação do curso.
1972 – “Study for Agricultural Engineering Development in Brasil” – profissão de Engenheiro Agrícola
ENSINO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA NO BRASIL
JUSTIFICATIVA PARA CRIAÇÃO NO BRASIL:
• DEBILIDADE DOS CURSOS DE AGRONOMIA NAS CIÊNCIAS DE ENGENHARIA APLICADA A AGRICULTURA
• POUCA PESQUISA DESENVOLVIDA EM ENGENHARIA AGRÍCOLA NO BRASIL
• NÃO EXISTÊNCIA DE CURRÍCULO OU CURSO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA NO BRASIL.
ENSINO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA NO BRASIL
• POUCO ENGENHEIRO COM QUALIFICAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA NO BRASIL;
• DISCIPLINAS DE ENGENHARIA AGRÍCOLA NAS ESCOLAS DE AGRICULTURA COM ORIENTAÇÃO PARA ÁREA BIOLÓGICA E NÃO PARA CIÊNCIAS FÍSICAS;
• INEXISTÊNCIA DE PESSOAL TREINADO EM ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA;
• FALTA DE EMBASAMENTO DOS CANDIDATOS BRASILEIROS NA PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA NOS EUA;
ENSINO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA NO BRASIL
1972– Universidade Federal de Pelotoas-RS
HISTÓRICO DA ENGENHARIA AGRÍCOLA
1974 – Universidade Federal de Viçosa-MG
1975 – Unicamp-SP
1976 – Universidade Federal da Paraíba
Lavra (MG), Alfenas (MG), Cascavel (PR), Canoas (RS), Botucatu (SP).
Resolução 256 do Confea/CREA de 27 de maio 1978, regulamenta a profissão de Engenheiro Agrícola.
ENSINO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA NO BRASIL
1875/1877 - Imperial Escola Agrícola da Bahia - São Bento das Lages, BA - (INAPG)
1880 primeiros 10 agrônomos formados no Brasil
Século XX 1901- Piracicaba (Grignon)1908 – Lavras (EUA Land Grant
College)1910 – Rural do Rio (Grignon)
ENSINO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA NO BRASIL
1855 primeira escola superior de agricultura nos EUA, em Michigan
Primeiros Cursos Na Europa:
1799 - na cidade de Celle, na Alemanha
1811 na Suécia
1822 Roville na França (fechada em 1842)
1829 Escola de Agricultura de Grignon
1848 primeira lei organização do ensino agrícola na França
1845 Inglaterra - Cirencester
Brasil- Cursos de Ciências Agrárias
Até 1970 1980 1990 2000 2005 2006
1960 Cursos Vagas Cursos Vagas Cursos Vagas
Agronomia 12 22 38 56 73 6.272 135 11.230 163 12.812
Eng. Florestal
- 5 13 16 18 950 35 1.830 39 2.217
Eng. Agrícola
- - 7 10 13 440 22 480 23 1.376
Eng. Pesca - - 3 3 4 320 10 320 14 702
Total 12 27 61 85 108 7.982 202 13.860 239 17.107
Fontes: 1960/2000 – o autor 200/2006 - INEP/MEC maio 2008
ENSINO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA NO BRASIL
Região Localização Município/Estado
Vinculação Ano de Inicio
Número de
vagas/ano
Nordeste Campina Grande/PB Federal 1976 30
Mossoró/RN Federal 2004 50
Juazeiro/BA Federal 2004 50
Sudeste Campinas/SP Estadual 1976 40
Alfenas/MG Particular 1979 80
Lavras/MG Federal 1975 50
Viçosa/MG Federal 1974 40
Sul Cascavel/PR Estadual 1979 50
Pelotas/RS Federal 1973 40
Canoas/RS Particular 1988 50
CURSO DE ENGENHARIA AGRICOLA E AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO:
HISTÓRICO DA ENGENHARIA AGRÍCOLA DA UFERSA
O Curso de Graduação em Engenharia Agrícola da UFERSA foi autorizado mediante a Portaria MEC No 3.789 de 12 de dezembro de 2003 e o primeiro vestibular foi realizado em maio de 2004, começando a funcionar no segundo semestre de 2004.
Em 2005 foi transformado em Curso de Engenharia Agrícola e Ambiental através da ementa de Resolução CTA/UFERSA 002/2005 de 15 de setembro de 2005.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL: Formar Engenheiros com sólida formação científica e profissional, instrumentalizando-os para absorver e desenvolver novas tecnologias e atuar de forma crítica e criativa na identificação e resolução de problemas de Engenharia no meio rural, considerando seus aspectos ambientais, sociais, políticos, econômicos e culturais.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Formar Engenheiros com visão humanitária, ética e comprometidos com a preservação do meio ambiente e o seu desenvolvimento sustentável, priorizando a melhoria da qualidade de vida do homem do campo, da fauna e da flora.
PERFIL DO PROFISSIONAL
O Engenheiro Agrícola é um profissional que possui uma visão integrada do desenvolvimento da cadeia sistêmica agrícola e que aplica as Ciências Exatas e a Tecnologia à Agricultura, levando em consideração os fatores ambientais, econômicos e sociais.
Dos profissionais universitários voltados para as atividades agrícola e
agroindustriais, o Engenheiro Agrícola é o mais apto a executar tarefas especializadas, como adaptar fontes de energia (eólica, hídrica, solar e de biomassa) à produção agropecuária, otimizar o uso do solo e da água, manusear recursos naturais, elaborar projetos de equipamentos e máquinas agrícolas, elaborar projetos de sistemas de irrigação e drenagem, projetar construções rurais ambientadas, executar o pré-processamento de produtos agropecuários e maximizar a eficiência dos planejamentos de produção.
CURSO DE ENGENHARIA AGRICOLA E AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO:
ÁREAS DE ATUAÇÃO
1. Engenharia de Água e Solo;2. Energia na Agricultura; 3. Mecanização e Máquinas Agrícolas; 4. Tecnologia da Pós-colheita;5. Construções Rurais e Ambiência;6. Gestão Ambiental; 7. Planejamento e Desenvolvimento Rural Sustentável.
CURSO DE ENGENHARIA AGRICOLA E AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO:
INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
A Diretriz Curricular do Curso de Engenharia Agrícola e Ambiental é
Baseada na Resolução nº2, de 02 de fevereiro de 2006, >
Conteúdos:
Núcleo de Conteúdos Básicos;
Núcleo de Conteúdos Profissionais Essenciais;
Núcleo de Conteúdos Profissionais Específicos.
TÍTULO DO CURSO:
ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL
DURAÇÃO: 5 ANOS
CARGA HORÁRIA MÍNIMA: 3810 h (teórica e prática)
PRIMEIRO PERÍODO (2 ANOS): 1 515 h
• Matemática e Física 480 h
• Desenho 120 h
• Conhecimento Gerais 930 h
SEGUNDO PERÍODO (3 ANOS) 2 295 h
• Engenharia de Água e Solo 615 h
• Mecanização 210 h
• Eletrificação 195 h
• Ambiental 540 h
• Planejamento e Desenv. Rural Sustentável 300 h
• Construções Agrícola 285 h
• Tecnologia Pós-Colheita 90 h
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 180 / 360 h
DISTRIBUIÇÃO DAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DE ENGENHARIA
AGRÍCOLA E AMBIENTAL
ÁREA DE ATUAÇÃO – ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO
Geologia Aplicada a Engenharia EA3 60 h
Climatologia EA4 60 h
Física do Solo EA4 60 h
Mecânica dos Solos EA4 60 h
Relação Água-Solo-Planta-Atmosféra EA5 60 h
Gênese Morfologia e Classificação de Solo EA5 60 h
Sistemas de Irrigação EA6 60 h
Programação e Manejo da Irrigação EA7 60 h
Drenagem EA7 45 h
Salinização de Áreas Irrigadas EA8 45 h
Engenharia de Sistemas Agrícola e Ambiental EA9 45 h
TOTAL 615 h
ÁREA DE ATUAÇÃO – ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO
Fertirrigação OPT. 45 h
Engenharia de Irrigação e Drenagem OPT. 60 h
TOTAL 105 h
ÁREA DE ATUAÇÃO - ENERGIA NA AGRICULTURA
Eletricidade e Magnetismo EA5 60 h
Instalações Elétrica I EA6 45 h
Fontes Alternativa de Energia EA6 45 h
Instalações Elétrica II EA7 45 h
TOTAL 195 h
Eletrificação Rural OPT. 45 h
ÁREA DE ATUAÇÃO: MECANIZAÇÃO E MÁQUINAS AGRÍCOLA
Mecanismo e Elementos de Máquinas EA5 60 h
Motores e Tratores Agrícolas EA6 45 h
Máquinas e Implementos Agrícola EA7 60 h
Mecanização Agrícola EA8 45 h
TOTA L 210 h
Projeto de Máquinas Agrícolas OPT. 60 h
ÁREA DE ATUAÇÃO - TECNOLOGIA DA PÓS-COLHEITA
Operações Agroindustriais I EA8 45 h
Operações Agroindustriais II EA9 45 h
TOTAL 90 h
Projeto Agroindustrial OPT. 60 h
Tecnologia Agroindustrial OPT. 60 h
ÁREA DE ATUAÇÃO - CONSTRUÇÕES RURAIS E AMBIÊNCIA
Obras em Terra EA5 60 h
Materiais e Técnicas de Construções EA6 60 h
Estrutura para Edificação Rural EA7 60 h
Conforto Ambiental p/Edificação Agrícola EA8 45 h
Ambiência em Instalações Agrícolas EA9 60 h
TOTAL 285 h
Estrutura de Concreto Armado OPT. 60 h
Projeto de Edificações Agrícolas OPT. 60 h
TOTAL 120 h
ÁREA DE ATUAÇÃO - GESTÃO AMBIENTAL
Manejo e Gestão Ambiental EA4 60 h
Geoquímica Ambiental EA5 60 h
Geoprocessamento EA6 45 h
Poluição e Impacto Ambiental EA6 60 h
Manejo de Bacias Hidrográficas EA6 45 h
Recuperação de Áreas Degradadas EA7 60 h
Direito Ambiental EA7 60 h
Indicadores de Sustentabilidade Ambiental EA8 45 h
Planejamento e Gestão de Rec. Hídricos EA8 45 h
Tratamento de Res. Sólido, Líq. e Gasoso EA9 60 h
Economia dos Recursos Naturais EA9 60 h
TOTAL 600 h
ÁREA DE ATUAÇÃO - GESTÃO AMBIENTAL
Manejo Ecológico do Solo OPT. 60 h
Ecologia OPT. 45 h
Agroecologia OPT. 45 h
TOTAL 150 h
ÁREA DE ATUAÇÃO: PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Economia dos Recursos Naturais EA8 60h
Administração Rural EA9 60h
Agronegócio Internacional EA9 45h
Eng. de Sistemas Agrícola e Ambiental EA9 45h
Ética e Legislação EA9 30h
Avaliação e Perícias EA9 45h
TOTAL 285h
ÁREA DE ATUAÇÃO: PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Mark. e Est. Empresariais OPT. 60 h
Fundamento do Agronegócio OPT. 60 h
Comunicação e Extensão Rural OPT. 60 h
Mercado e Logística Agroindustrial OPT. 60 h
Desenvolvimento Econômico e Política Agrícola OPT. 60 h
TOTAL 300 h
ÁREAS DE ATUAÇÃO: ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL - UFERSA
Engenharia de Água e Solo;
615; 28%
Mecanização e Máquinas
Agrícola; 210; 9%
Energia na Agricultura;
195; 9%Gestão
Ambiental; 600; 24%
Construções Rurais e
Ambiência; 285; 13%
Tecnologia da Pós-Colheita;
90; 4%
Planej. e Desev. Rural Sustentável; 285; 13%
F L U X O G R A M A
Perfil do Engenheiro Agrícola e Ambiental e Agrônomo
Resolução CONFEA/CREA Nº 1010setembro/2006
OBSERVAÇÃO IMPORTANTEO artigo 2º da Resolução nº 1.010/05 adota definições para os seguintes termos, além de outros, relacionados com a concessão de atribuições:
• Atribuição profissional• Atividade profissional• Competência profissional• Campo de atuação profissional• Título profissional
Perfil do Engenheiro Agrícola e Ambiental e Agrônomo
Exigências do Mercado (Pesquisa CONFEA 2008) :
profissional criativo e inovador
conhecimentos técnicos e forte embasamento científico, liderar equipes,
conhecimentos de gestão do agro-negócio,
visão ampla, dinâmicos/relacionar com outras empresas
Conhecimentos em segurança do trabalho,
certificação de qualidade (ISO), planejamento, orçamento, finanças,
domínio de um segundo idioma.
Critérios de contratação incluem:
1º lugar – requisitos de conhecimentos e experiência;
2º lugar – espírito de equipe e trabalho em grupo, habilidade no relacionamento humano, liderança, iniciativa/tarefas novas, facilidade de comunicação, adaptação a situações novas, dinamismo e vontade de crescer dentro da empresa.
ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL
• As atribuições são decorrente dos currículos efetivamente cursados, dentro de um esquema matricial e interdisciplinar.
• As atribuições profissionais são definidas em função do currículo escolar e não pela modalidade ou grupo de profissionais, tanto pelo Decreto de 1933, quanto pela Lei de 1966 e Resoluções 218/73 e 1010/1005
Resolução CONFEA/CREA Nº 1010setembro/2006
Agradecimentos ao professor
Roberto Vieira Pordeus
Universidade Federal Rural do Semi-Árido